Concilier architecture contemporaine, exigences

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sessions de sensibilisationoctobre - décembre 2010

Concil ier architecture contemporaine, exigences environnementales et préservation d e s p a y s a g e s d a n s l e s d o c u m e n t s d’urbanisme

PREMIèRE JOURNéEPREMIèRE JOURNéE

Construct ion écologique et architecture contemporaine : le bât iment dans le temps et le paysage

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Des questions récurrentes1. Des questions récurrentes

L’architecture contemporaine entre-t-e l le nécessairement en conf l i t avec le patr imoine ?

Weil-am-Rhein (D)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

La nécessaire économie des ressources et de l ’énergie doit-e l le se traduire par une surenchère technologique, complexe, chère et en opposit ion avec le patr imoine ?

Des questions récurrentes1.

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Ex iste-t- i l une 3e voie, p lus intégrée, avec plus de bon sens ?

une prise de recul pour d’abord comprendre la situation actuelle, ses causes et ce sur quoi i l faut agir

un zoom plus précis sur l ’échelle du bâtiment

l ’échelle du bâtiment resitué dans un contexte urbain et territorial plus large sera abordée lors de la seconde journée

Des questions récurrentes1.

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Regards sur le patrimoine bâti2. Regards sur le patrimoine bâti

Une implantation qui optimise le terrain

PNRCMO PMF

PNRA PNRSE

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Regards sur le patrimoine bâti2.

Les éléments géographiques pris en compte à toutes les échelles

PNRCMO

PNRSE

PNRA

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Une vision à long terme

Regards sur le patrimoine bâti2.

PNRCMO

PNRA

PNRSE

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Regards sur le patrimoine bâti2.

Une modestie dans les réalisations

PNRCMO

PMF

PNRA

PNRSE

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Des formes architecturales l iées aux usages et aux techniques

Compacité

Regards sur le patrimoine bâti2.

PNRCMO

PNRA

PNRA

PNRSE

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Des formes architecturales l iées aux usages et aux techniques

Toitures

Regards sur le patrimoine bâti2.

PNRCMO

PMF

PNRA

PNRSE

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Des formes architecturales l iées aux usages et aux techniques

Regards sur le patrimoine bâti2.

Isolation et la protection du froid

PNRCMO

PMF

PMF

PNRA PNRA

PNRSE

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Des formes architecturales l iées aux usages et aux techniques

Regards sur le patrimoine bâti2.

Forme des ouvertures

PNRCMOPNRA

PNRSE

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Des formes architecturales l iées aux usages et aux techniques

Matériaux

Regards sur le patrimoine bâti2.

PNRCMO

PNRA

PNRSE

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Regards sur le patrimoine bâti

Un mode de construction vernaculaire

2.

PNRCMO PNRCMO

PNRA

PNRSE

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Regards sur le patrimoine bâti

Un mode de construction vernaculaire

2.

PNRCMO

PNRCMO PNRCMO PMF

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Une (r)évolution dans la construction du logement3. Une (r)évolution dans la construction du logement

Cité ouvrière à Mulhouse (68)

Urbanisation aux USA

Lotissement Borderouge à Toulouse (31)

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La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire 4. La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire

Une consommation de terrain exponentiel le

France

. entre 1993 et 2003, la population a augmenté de 4%, la surface urbanisée de 16%.

. entre 2002 et 2006, l ’équivalent de la surface moyenne d’un département s’est urbanisé.

. depuis 2000, ce sont 50000 à 60000 ha d’espaces naturels et agricoles qui sont urbanisés chaque année.

Quelques chiffres

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La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire 4.

La consommation de terrain est insidieuse

Une consommation de terrain exponentiel le

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Une absence de mixités

La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire 4.

Ces éléments l iés à la mixité seront abordés plus précisément lors de la seconde journée.

(USA)

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Une banalisation des paysages et une uniformisation des modes de vie

Une maison type pour une famil le type

La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire 4.

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Une banalisation des paysages et une uniformisation des modes de vie

Un lien superficiel au patrimoine

La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire 4.

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La situation induite par la prolifération du pavil lonnaire

La fin d’un système

4.

Une absence de vision à moyen terme

Un mode d’habitat TRÈS consommateur d’énergie et de ressources

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Actuellement, la réponse principale porte sur l ’énergieActuellement, la réponse principale porte sur l ’énergie

Une prise de conscience sur la consommation énergétique

5.

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Norme HQE®

Label Minergie®

Label effinergie

Quelques labels et définit ions

Label BBC

Label HPE

Bâtiment à énergie positive

Maison passive

5. Actuellement, la réponse principale porte sur l ’énergie

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5. Actuellement, la réponse principale porte sur l ’énergie

Regard crit ique

Des approches centrées sur les performances énergétiques

Maison écoperformante aux Herbiers (85)

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6. Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

Le règlement d’urbanisme, un outi l à adapter au cas par cas

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

1° Les occupations et uti l isations du sol interdites ;

2° Les occupations et uti l isations du sol soumises à des conditions particulières ;

3° Les conditions de desserte des terrains par les voies publiques ou privées et d’accès aux voies ouvertes au public ;

4° Les conditions de desserte des terrains par les réseaux publics d’eau, d’électricité et d’assainissement, ainsi que, dans les zones relevant de l’assainissement non collectif délimitées en application de l’article L. 2224-10 du code général des collectivités territoriales, les conditions de réalisation d’un assainissement individuel ;

5° La superficie minimale des terrains constructibles, lorsque cette règle est justif iée par des contraintes techniques relatives à la réalisation d’un dispositif d’assainissement non collectif ou lorsque cette règle est justif iée pour préserver l ’urbanisation traditionnelle ou l ’ intérêt paysager de la zone considérée ;

6° L’ implantation des constructions par rapport aux voies et emprises publiques ;

7° L’ implantation des constructions par rapport aux l imites séparatives ;

8° L’ implantation des constructions les unes par rapport aux autres sur une même propriété ;

9° L’emprise au sol des constructions ;

10° La hauteur maximale des constructions ;

11° L’aspect extérieur des constructions et l’aménagement de leurs abords ainsi que, éventuellement, les prescriptions de nature à assurer la protection des éléments de paysage, des quartiers, î lots, immeubles, espaces publics, monuments, sites et secteurs à protéger mentionnés au i de l ’article R. 123-11 ;

12° Les obligations imposées aux constructeurs en matière de réalisation d’aires de stationnement ;

13° Les obligations imposées aux constructeurs en matière de réalisation d’espaces l ibres, d’aires de jeux et de loisirs, et de plantations ;

14° Le coefficient d’occupation du sol défini par l ’article R. 123-10 et, le cas échéant, dans les zones d’aménagement concerté, la surface de plancher développée hors oeuvre nette dont la construction est autorisée dans chaque î lot.

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Le règlement d’urbanisme, un outi l à adapter au cas par cas

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Guide « Du projet durable et paysager à sa traduction dans les PLU, PNR Caps et Marais d’Opale, 2008 »

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Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Guide de l ’écoconstruction en Caps et Marais d’Opale, 2010

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Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Reliefs de terrainSchopfheim (D)

Niedermorschwihr (68)

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Rapport de présentationart. 2 & 11 du règlement du PLU

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Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Reliefs de terrain

Orbey (68)

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Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Connaître les éléments cl imatiques locaux selon les différentes saisons (protection du froid / du chaud, le vent…)

Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Marika House (AUS) Façade nord fermée - Osenbach (68) Façade sud ouverte

PADD rapport de présentation

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Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

L’orientation par rapport au solei l

Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Ludesch (A)Rothis (A)

PADD rapport de présentation

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Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Les végétaux existants

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Berrias et Casteljau (07) Cap Ferret (40)

rapport de présentation art. 11 & 13 du règlement du PLU

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Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Les végétaux existants

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Mouvaux (59)

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Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

Les éléments de patrimoine paysager : haies, murets…

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Berrias et Casteljau (07) Saint-Montan (07)

PADD, rapport de présentation art. 11 du règlement du PLU

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Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Le l ien au territoire et la prise en compte des éléments paysagers et géographiques

La prise en compte des vues

Dornbirn (A)

Lustenau (A)Schwartzenberg (A)

PADD, rapport de présentation, art. 6, 7, 8, 10 & 11 du règlement du PLU

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Quelle place pour la voiture ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Garages individuels, en alignement de rue Hédé (35)

PADD art. 6 & 12 du règlement du PLU

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Quelle place pour la voiture ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Weiler (A)

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des volumétries qui dialoguent avec l ’existant sans le copier

Ferme traditionnelle à Combrimont (68) Logements sociaux accolés

PADD art. 11 du règlement du PLU

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Vert-Saint-Denis (77) Hunawihr (68) Veulette-sur-Mer (76)

Des volumétries qui dialoguent avec l ’existant sans le copier

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Ternat (B)

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Batschuns (A) Lompret (59)

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Vil lepôt (44)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Les toitures terrasses ont-elles leur place en mil ieu rural ?

Kuttingen (CH) - logements Anglet (64)

PADD art. 11 du règlement du PLU

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Les toitures terrasses ont-elles leur place en mil ieu rural ?

Bruxelles (B) Hédé (35)

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Les toitures végétalisées

Glaumbaer (IS) (GB)

PADDart. 2, 4 & 11 du règlement du PLU

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Les toitures végétalisées

Fougerolles (68)

Tulingen (D)

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des fenêtres qui ouvrent sur le paysage

Eclaibes (59) Weiler (A)

art. 11 du règlement du PLU

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Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des fenêtres qui ouvrent sur le paysage

Alberschwende (A)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des fenêtres qui ouvrent sur le paysage

Queue du Bois (B)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Des volumétries et des ouvertures qui répondent à de nouveaux usages et modes de vie

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des fenêtres qui ouvrent sur le paysage

Versam (CH)

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Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des matériaux adaptés à chaque projet

L’uti l isation de matériaux locaux

Eygalières (13) Rothis (A)

PADDart. 11 du règlement du PLU

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Itinen (FI)

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des matériaux adaptés à chaque projet

L’uti l isation de matériaux locaux

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Tinos (G)

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des matériaux adaptés à chaque projet

L’uti l isation de matériaux locaux

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Introduire de nouveaux matériaux dans le paysage

Plougasnou (29) Vil leneuve d’Ascq (59)

art. 11 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la brique

Montréal (CA)

Lil le (59)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la brique

Genech (59)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la brique

Peronne-en-Mélantois (59)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur le bois

Classes d’emploi

Les classes de risques d’après la norme FN EN 335-2

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur le bois Durabil ité naturelle permettant d’uti l iser le bois sans traitement selon les classes de risques

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur le bois

Ormesson-sur-Marne (94) La Madeleine (59) Riquewihr (68)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Wolfurt (A)

Versam (CH)Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur le bois

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur le bois

Eclaibes (59)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la pierre

Nanjing (C) Cannero (I)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la terre, la pail le

Schlins (A)

Barchem (NL)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Zoom sur la terre, la pail le

Londres (GB)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Quels matériaux pour quelles fonctions ?

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

L’analyse des cycles de vie des matériaux

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’ isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des facteurs à envisager dès l ’amont

PADD

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L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Travail ler à partir de l ’existant

Les Fesseys (70)

Wierre-Effroy (62) Marbaix (59)

PADD art. 11 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Quelques matériaux isolants

Les isolants à f ibres végétales

Les fibres et feutres de bois

Le l iège La ouate ou laine de cellulose

Le chanvre La laine de mouton

La plume

La laine de roche

Po lys ty rène expansé

La laine de verre Polystyrène extrudé

Les isolants organiques

Les isolants minéraux Les isolants synthétiques

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L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Quelques matériaux isolants

Tableau comparatif des isolants

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Quelques matériaux isolants

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des techniques d’isolation par l ’ intérieur

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Des techniques d’isolation par l ’extérieurArques (62)

PADD art. 2 & 11 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

L’énergie solaire

Dafins - école (A) Batschuns (A)

PADD rapport de présentation, art. 2 &11 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

L’isolation et la gestion des énergies

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

L’énergie solaire

Viktorberg (A) Sonntag - école (A)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

La gestion de l ’eau

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Approvisionnement en eau et réuti l isation d’eau de pluie

Cuve enterrée : une réserve d’eau pour l ’arrosage et/ou les usages domestiques

pour arrosage fi ltre supplémentaire pour usage domestique

PADD, rapport de présentation, art. 4 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

La gestion de l ’eau

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Approvisionnement en eau et réuti l isation d’eau de pluie

Creil (60)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

La gestion de l ’eau

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Traitement des eaux usées (grises)

PADD, rapport de présentation, art. 4 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Envisager le bâtiment et son évolutivité dans le temps

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Laval (53) Betton (35)

cf. PADD + art. 6, 7, 8 & 11 du règlement du PLU

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Envisager le bâtiment et son évolutivité dans le temps

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Bruxelles (B)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

Envisager le bâtiment et son évolutivité dans le temps

Quelques sujets à prendre en compte à l ’échelle du bâtiment

6.

Queue du Bois (B)

C o n s t r u c t i o n é c o l o g i q u e e t a r c h i t e c t u r e c o n t e m p o r a i n e : l e b â t i m e n t d a n s l e t e m p s e t l e p a y s a g e

« Au fond, c’est une contradiction. On veut garder les traces de l ’histoire, mais celle-ci nous prouve que les vi l les sont soumises à des changements permanents. Or le changement permanent fait partie de l ’histoire. Figer la vi l le dans un état précis est donc totalement a-historique ».

Extrait de « MetroBasel, un modèle de région métropolitaine européenne »

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