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    \'\..~~o/it VOL. III; N 12008W A N C E U L E NEDITORIAL DEPORTIVA

    ISSN: 1886-8576

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    I. ,

    REVIST,\ Dr: 18r:llOAM~:I\lCIINA Dr: PSIO)I.(lCLI DF.I. EIEIICICIO Y ~:1.Df'Y()HTf:Vol. 3, 11 " 1, pr. 75-94 ISSN: 1886-8576

    AVALIA

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    Malcon R. Alburquerque, Varley T Da Costa, Dietmar M. Sarnulski e Franco Noce

    ABSTRACT: The purpose of this study was to describe the motivational profile of the athleteswhich have participated of the selection procedures that defined the Taekwondo PermanentOlympic Team, as well as and to compare their profile, concerning their gender. Forty threeathletes with ages ranging from 15 to 32 years participated of this study (x=22,59 4,1). Amotivational profile questionnaire consisnng of three parts that measure the motivational factorsof the athletes was applied. This study was approved by the Ethical Committee (061/05) and thedata collection was carried out during the selective of the modality. The data analysis was realizedtrough the statistical package SPSS 12. The results that were founded showed that the athleteshad a good health (x,=,,2,84 0,43), a good sociability with their coaches ex= 2,79 0,51) ,willpower (x=2,77 ' 0,53) and motivation (x=2,74 0,54) to practice the Taekwondo. By thecomparison of the genders it was reached the conclusion that the motivational profile is similarfor both, although it was noticed the existence of statistical differences in favor of the femaleone. They receive more support fwm their parents to go on a diet (p=0,04), worried more withthe injuries / illnesses (P"'0,05), enjoy to practice other kinds of sports ( p=O,OO) during her sparetime, and dancing and listening to music (P "'O ,OS ) .

    ...,.KEY WORDS: Motivation; Taekwondo; Gender; Performance.RESUMEN: El objetivo de este estudio fue describir cl perm motivadonal de los dcportistasque participaron de la clasificatoria del Equipo Olimpica Perrnanente de Taekwondo, bien comocompara! su perm en relaci6n al genero. Participaron del estudio 43 deportistas edad entre los15 y los 32 anos( x=22,59 4,1). Se utilizo el Cuestionario de Perfil Motivadonal compuestopor tres partes que evahian los factores motivacionales de los depottistas. Los datos recogidosfueron analizados por el paquete estadistico SPSS 12. Los resultados muestran que los deportistasprcsentaban buena salud ( x=2,84 0,43); buena relaci6n con sus entrenadores ( x= 2,79 0,51); ganas (x"'Z,77 0,53) Ymotivad6n (x"'2,74 0,54) para la practica del Taekwondo. Seconcluye, comparandose los generos, que el perm motivadonal de ambos es similar, sin embargahay diferencias esradisticas en.relaci6n al genera femenino, pues ellas reciben mas apoyo de lospadres en las dietas (p=0,04); presentan mas preocupaciones con las lesiones/ enfermedades(P=O,OS) ; les gusta practicar otros deportes ( p=O,OO) en el tiernpo libre y escuchar musical danza(PooO,OS) .

    PALABRAS CLAVES: Motivaci6n, Taekwondo, Cencro, Rendimiento.

    INTRODU

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    Avaliao;:ao do perfil rnotivacional dos arleras de alto rendimento do taekwondo brasileiro

    White, 2006) 0 que resultou em urnamaier divulgacao na rnidia. Paralela aesta divulgacao observa-se o aumento daproducao cientifica nos ultimos anos nasareas de fisiologia (Bouhlel, jouini,Gmada, Nefzi, Bern Abdallah e Takba,2006; Lin et al., 2006; Markovic et al.,2005; Melhin, 2001), biornecanica(Bercades e Pieter, 2006), aprenclizagemmotora (pieter e Heijmans, 2007) efisioterapia esportiva (Kazemi e Pieter,2004; Kazemi, Shearer e Cheung, 2005),o que demonstra uma preocupacaocientifica com a evolucao e orimizacaodo renclimento esportivo desta novamodalidade. No Brasil os estudos sobrea modalidade esportiva ainda saobastante escassos e estao centralizadosna investigacao historica da modalidade(Marta, 2004; Pimenta e Marta, 2002;Rios, 2005). Ourro fator que chamaatencao e que apesar do tema rnotivacaoser um dos principals assuntospublicados nas revistas especializadasem Psicologia Esportiva, poucos sao ospesquisadores que buscarn elucidar amotivacao dentro dos esportes de luta, eem especial, no Taekwondo (videFonseca, 2001; Garces de los Fayos,Vives e 00si1, 2004)

    o modelo norteador deste estudo e aTeoria da As:ao proposta por Nitsch(1985) baseada em quatro postulados(sistema, intencionalidade, regula

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    nao e diferente, pois os treinamentos emque sao submetidos os arletas olimpicossao extenuantes e muita das vezescansacivos e repecitivos. Alem dis so, 0numero elevado de lesces (Kazemi ePieter, 2004; Kazerni et al., 2005) podeprejudicar 0 rendlmento destes atletas.Sendo assim, niveis motivacioriaiselevados, bern como, 0 estabelecimentode metas reais sao fundamentais paraque 0 arleta consiga se manter motivadopara permanecer na pratica esportiva.

    Em funcao da escassez literariarelacionada aos fatores psico16gicosmotivacionais que interferern riaconduta dos atletas de elite doTaekwondo nacional, este trabalho tevecomo objetivo apresentar a suacontribuicao cientifica, avaliando 0perfilmotivacional dos principals atletas doTaekwondo brasileiro e, tambcrn,verificar se existiarn diferencas comrelacfio ao genero entre os seuspraticantes.

    .Maieon R. Alburquerque, Varley T. Da Costa, Diermsr M. Samulski e Franco Nocedeterminada POt fatores individuals,sociais, ambientais e culturais, Estudatas fatores primaries da motivacao noambito esportivo, no que diz respeitoprincipaImeme acs aspectos intrinsecose aos extrinsecos pode colaborar para aprcvcncao e identificacao dos motivosque errvolvern 0 processo de abandonodos atletas de uma modalidade esportiva(Murcia, Villodre, Galindo, e Gimeno,2005; Pedersen, 2002; Samulski, 2002).

    Neste sentido, a motivacao intrinsecacaracterizada pelo prazer e interesse quederiva de sua satisfacao sem obterrecompensa (Pe l le t ie r , Tuson, Forcier,Valletand, Briere e Blais,1995). Alerndisso, Deci e Ryan (1985) acreditam quea rnotivacao intrinseca pode leva! 0individuo (arleta) a perceber que suascapacidades sao suficientes para arealizacao da atividade proposta. Destaforma, uma rnotivacao intrfnseca e1evadae ponto dererminanre para a rnotivacao,

    Ao contrario da motivacaointrinseca, a rnutivaciio extrinseca ecaracterizada por urna serie de condutase razoes inerentes ao individuo, ou seja,ligadas a concingentes externos, obtendoalgum tipo de recompensa (Pelletier etal.,1995).

    No esporte de alto rendimentoexige-se urna alta produtividade dosatletas sem, entretanto garantir aosmesmos 0 sucesso de conquistas nostitulos esportivos disputados, Todo 0esforco pessoal desptendido pot umatleta nos treinamentos e compericao ecercado de incettezas eimprevisibilidades (Samulski e Noce,2002a). No Taekwondo esta realidade

    METODOSArnostra

    Foram avaliados os 43 atletas queparticiparam da seletiva fechada quedefiniu a EOP (Equipe OlimpicaPerrnanente), em que 21 eram do generafeminine e tinham uma media de idadede 21,35 ( 4,28) anos, e 22 do generamasculine, com urna media de 23,76(3,76) anos.

    Sendo que estes atletas iniciaram apratica esportiva em medias aos 10,19 (3,48) anos e 0 iniciararn nas ccmpeticoesaos 12,84( 3,15).]anoquedizrespeito

    fu vi st a I be ro ame ri ca n ad e Psico!ogia de l Ejercido y a! D po rte . V ol. 3, n ' 1 (2008)

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    Avaliacio do perfil rnotivacional dos atletas de alto rendimenro do taekwondo brasileiro

    ao nurnero de sessoes de treino e itquantidade de horas desce, verificou-seque os atletas treinavarn, em media, 6,51( 2,61) vezcs par semana e, tambernem media, 2,47 ( 1,01) horas, por cadasessao,

    Cabe ressaltar que essa amostragem erepresents a elite do TaekwondoBrasileiro. Os dados foram coletados noprirneiro dia da seletiva, durante apesagem dos atletas, portanto, urn diaantes do inicio das lutas.Procedimentos

    Esta pesquisa contou com 0 apoioformal da CBTKD (CorifederacaoBrasileira de Taekwondo) que, para acoleta dos dados, pos it disposicjio, nolocal da seletiva, uma sala para aavaliacao dos atletas. Estes, queparticiparam voluntariamente do estudo,foram informados sobre os objetivos eos proceclimentos que seriam realizados,tendo, em seguida, assinado urn terrnode consentimento livre e esclarecido, 0projeto foi aprovado pelo Cornite deEtica e Pesquisa do Centro Universitariode Belo Horizonte (UNI-BH)protocolo no 061/05.Instrumento e Analise de Dadoso instrurnento utilizado para aavaliacao da rnotivacao dos atletas de

    Taekwondo foi 0Questionario do PerfilMotivacional, desenvolvido pOtSarnulski e Noce, (2000). Estequestionario foi construido baseado 11aTeoria de A

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    Maicon R. Albcrquerqoe, Varley T.Da Costa, Dietmar M. Samulski e Franco Noce

    parte avalia a motivacao atraves doprisma de rnanutcncao no esporte( a : : : : : O , 7 3 ) e os possiveis fatores deabandono (a=0,91) atraves de questoesfechadas em uma escala em likert de 0 a3 pontes.

    Observa-se neste estudoque aconsistencia interns, mensurada atravesdo coeficiente alpha de Cronbach foisatisfat6tia em tad as as etapas doinstrumento. Segundo cnteriosdentificos instrumentos psicornetricosque apresentam indices deconfiabilidade superiores a .70 podemset considerados confiaveis do planocienrifico (Costa, Maher e Latimer, 2007,Pasquali, 1999; Terwee et al, 2007).

    Para a analise dos dados utilizou-se,inicialmente, uma estatistica descritiva(media e desvio padrao), tendo-se,posteriormente, aplicado 0 teste nso-parsmetrico de Mann-Whitney para acomparacao entre os generos. Porinterrnedio do indice Alpha deCronbach avaliou-se a consistencia doinstrumenro, Os procedimentos foramrealizados no pacote estatistico S P S S forWindows versao 12.RESULTADOS

    Os resultados, em relacao ',lOS fatoresque facilitam a vida dos atlctas (Tabela1), ressaltam a importancia que estesatribuem a "saude", 0 que demonstra arelevancia desse item em seu cotidiano.Entre os 14 irens, tam bern se destacamos que se teferem a presenc;a do"tecnico", a "forca de vontade" e a"motivacao". Quando se compararamos generos njio se norou diferencas,

    estatisticamente significativas.Em relacao aos fatores que,

    atuairnente, dificultam a vida dos atletas(Tabela 2), percebe-se que, para 0generafeminino, os quesitos "falta depatrodnio", "necessidade de trabalhar"e "coh~gio/faculdade", foram os maisirnportantes. J a para 0 masculinodestacaram-se a "falta de patrocinio", 0"colegiu/faculdade" e "as federacoes",No que diz respeito a comparacao entreas generos, foi constatado que os fatores"les6es/ doencas" (p=O,05) e"desmotivacao" (p=O,Ol) foramavaliados de forma mais negativa pelofeminino.

    Dos 11 itens que avaliam 0 apoiofamiliar (Tabela 3), notou-se que asatletas do genero feminine perceberamessa variavel por urn prisms diferente doque as do masculino. Observou-se,tambem, que elas dao rnais valor aoapoio familiar nos momentos de perdasesportivas, nas ausencias familiares e nasdificuldades com os estudos, enquantoque, para atletas do sexo masculine, 0apoio dado pela familia e maisimportante para incentivar 0 treinu e acornpeticao, para compreender O'Smomentos de ausencia e para urndialogo sobre os problemas gerais.Quando, no item sobre 0 "acompanha-menta de dietas alirnentares", se fez acomparacao entre as generos, verificou-se uma diferenca significativa a favor dofemiruno par este ter maier apoio emcasa (p=0,04).

    o esporte de alto rendimento fazcom que, muitas vezes, os atletas tenhamuma vida extremamente regrada e

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    Tabela 1. Fatores que facilitam a vida do atleta.Geral Fem inine M asculine

    [ tens ValorP;r Dp :1 : Dp ; '1~ DpFamil ia 2,64 0 ,76 2,57 0,81 2,71 0,72 0,47Amigos 2,58 0 ,63 2,52 0 ,75 2,64 0 ,49 0 ,88Tecnico 2,79 0 ,51 2,76 0,54 2,82 0 ,5 0 0 ,65Co legio 1 ,50 1 ,25 1 ,70 1 ,17 1 ,32 1 ,32 0,36

    Patroclnio 1,44 1,32 1 ,43 1 ,33 1 ,45 1 ,36 0,98Condicoes de treino 2,45 0,77 2,40 0 ,75 2,5 0 0 ,80 0 ,56Forca de vontade 2,77 0 ,53 2,76 0 ,5 4 2,77 0 ,53 0,94

    Motivacao 2,74 0 ,54 2,71 0 ,5 6 2,77 0 ,5 3 0 ,67S a u d e 2,84 0,43 2,81 0 ,51 2,86 0 ,35 0 ,90Clube 1,85 1 ,22 1 ,75 1 ,16 1 ,95 1,28 0,49

    Federacao 1 ,55 1 ,09 .1 ,76 1 ,09 1,33 1 ,06 0,20F ato re s flsico s 2,65 0 ,69 2,5 7 0 ,81 2,73 0 ,5 5 0 ,61

    Caracteristicas pessoais 2,68 0 ,57 2,70 0 ,57 2,67 0 ,58 0 ,81Nao precisar de trabalhar 2,19 1 ,10 2.33 i.n 2,05 1 ,09 0,32

    R~vLrtll I b e r o l 1 ! l J e t i c t l r l a de P .r ic% ,g in d e l H j c r c i r i o y e / Deporte. V o l . 3, n" 1 (2008)

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    Tabela 2. Fatores que dificultam a vida do atletaGera! Feminine Masculine

    [tens X Dp X Dp X Dp Valor PFamilia 0,29 0,67 0,33 0,80 0,24 0,54 0,93Amigos O,!9 0,59 0,33 0,80 0,05 0,22 0,15Tecnico 0,19 0,67 0,33 0,91 0,05 0,22 0,28

    Cole gio ( pro v as, tra balh o, h o ratio ) 1,65 1,19 1,71 1,19 1,58 1,22 0,70Patrocinio 1,76 1,25 1,71 1,23 1,81 1,29 0,75

    Condicoes de treino 0,71 0,92 0,95 1,02 0,48 0,75 0,10Excesso de treino 0,55 0,77 0,71 0,85 0,38 0,67 0,14Desmoti V3y3.0 0,86 1,12 1,33 1,24 0,38 0,74 0,01*L e so e s/ d o en ca s 1,24 1,14 1,60 1,14 0,90 1,04 0,05*Transporte 0,67 0,95 0,81 1,08 0,52 0,81 0,48

    Clube 0,55 0,97 0,57 J,08 0,52 0,87 0,85Federacao 1,10 1,05 1,00 1,00 1,19 I,J2 0,62

    Fatores flsicos 0,43 0,74 0,67 0,91 0,19 0,40 0,06Caracteristicas pessoais 0,40 0,66 0,52 0,75 0,29 0,56 0,28Necessidade de trabalhar 1,43 1,23 1,71 1,27 1,14 1,15 0,14

    'I < Teste Manll-Whitney (p :::;0,05)

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    Tabela 3. Fatores relacionados ao apoio familiarGeral Fem inine M asculiuo

    ItensX Dp : ' i : Dp 1; Dp Valor P

    Financeiro 1.49 1,22 1.52 1.33 1,45 1,14 0,84Transporte para 0treino 1,47 1,26 1,71 1,35 1,23 1,15 0,21

    Transporte para a competicao 1,51 1,24 1,57 1,40 1,45 1,10 0,79Incentive para treinar e para cornpetir 2,48 0,86 2,38 0,97 2,57 0,75 0,53

    Acom panharnento e apo io na co rnpcricao 1,91 1,13 2,00 1,22 1,82 1,05 0,52Ajuda na situacao de:fracasso 2,49 0,86 2,71 0,56 2,27 1,03 0,15Apoio na sltuacao de lesao 2,35 0,92 2,38 1,02 2.32 0,84 0,48

    Apoio nos estudos 2,44 0,80 2,52 0,81 2,36 0,79 0,40Conversa sobre problemas gerais 2.37 0,79 2,38 0,80 2,36 0,79 0,94

    Acornpanhamento das dietas alimentares 1,91 1,13 2,29 0,96 1,55 1,18 0,04*Compreensao pelos mementos de ausencia 2,42 0,91 2,43 .1,08 2,41 0,73 0,42* Teste Mann-Whitney (p~ 0,05)

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    Maicon R. Alburquergue, Varley T. Da Costa, Dietmar M. Samulski e Franco Noce

    disciplinada, fora do ambieme de treino,As atividades fora do ambiente decornpeticao podem auxiliar arecuperaciio psicol6gica e fisio16gica dasrotinas de treino, interferindodiretarnente nos fatores relacionados amotivacao,

    Em funcao dessa necessidade, foiavaliado, por intermedio dos 13 itensrelacionados a s atividades, 0 que osatletas faziam fora do ambiente de treino(Tabela 4). Assim, observou-se que 0item "descanso" (2,86 0 ,36) possui urnpape! de destaque para 0 generofeminine, enquanto q?e, para 0masculino, foi escolhido 0de "namorat"(2 ,55 0 ,74) . Quando se comparam osgeneros, verifica-se que os irens "maisimportantes para 0 feminino sao 0praticar outros esportes" (p=0,00) e 0"escutar musica/riancar" ( P~O , 05 ) .

    Na Tabela 5, que mostra osresultados encontrados no teste deAuto-Percepcso no EsporteCompetitive (T-APEC), pode-seperceber que os atletas atribuiram osvalores mais altos aos pontos sobre 0relacionamento com os companheiros,com os tecnicos e com os familiates, niiohavendo diferenca, estatisticamentesignificativa, quando se compatam osgeneros.

    A rnanutencao da pratica esportiva,por longos anos, em especial acompetltlva, e urn dos principaisdesafios motivacionais que 05 atletasenfrentam, Assim, os resultados emrelacao aos motives gue os man tern nodesporto competitivo (Tabela 6),demonstrarn que os prindpais fatoresatribuidos foram "por gostar decornpetir", "rnelhorar 0 seudesempenho esportivo" e "pelo prazerpela pratica do desporto". Quando secornpararam, pot genera, rodos os irensdesta parte do instrumento, verificou-seque exisua apenas uma diferencasignificativa, a favor do gtupO feminine(p=0,02), no item "aprender novosmovimentos e tecnicas",

    Quanto ao abartdono do esporte(Tabela 7), verificou-se

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    Avaliacao do perfil motlvacional dos atletas de alto rendimento do taekwondo 'brasileir

    'Fabela 4. Fatores relacionados a s atividades realizadas fora do horario de treinoGeral Ferninino Mascul ine

    Itensa; Dp x Dp X Dp Valor P

    Dormi r/descansar/relaxar 2,67 0,64 2,86 0,36 2,50 0,80 0,13Sair e conversar com os amigos 2,63 0,72 2,81 0,51 2,45 0,86 0,10

    Converser com os pais 2,38 0,82 2,48 0,75 2,29 0,90 0,54Escutar musica/dancar 2,33 0,79 2,52 0,81 2,14 0,73 0,05*Divertir-sc/ir a festas 1.,93 1,10 1,95 1,16 1,91 1,06 0,80

    Namorar 2,67 0,6J 2,8! 0,40 2,55 0,74 0,26Viajar/ferias/ir i J praia 2,58 0,73 2,81 0,40 2,36 0,90 0,08

    Praticar outros desportos 2,02 1,10 2,52 0,81 1,55 1,14 0,00*Sair para corner/jantar 2,37 0,85 2,48 0,87 2,27 0,83 0,26Atividades de lazer 2,65 0,57 2,81 0,40 2,50 0,67 0,10

    Assistir a filmes (Tv/Video/Cinema) 2,60 0,66 2,76 0,54 2,45 0,74 0,12E studar/le r I ivro s 2,07 0,83 2,24 0,89 1,91 0,75 0,09

    (atividades intelectuais)Video Game/internet/computacao 2,02 0,99 2,19 0,98 1,86 0,99 0,25

    * Teste Mann-Whitney (p ~ 0,05)

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    Tabela 5. Teste de Auto-Percepcao no Desporto Competitivo (T-APEC)

    eral Feminine MasculineHens: T Dp ~r Dp :t Dp V alo r P

    Seu talento 7,98 1,64 7,95 1,36 8,00 1,90 0,82Seu rendimento atual 7,95 1,51 8,10 1,25 7,82 1,74 0,60Seu esforco geral 9,00 1,53 9,10 1,02 8,91 1,90 0,70

    Seu nivel de motivacao para treinar 9,14 1,47 9,25 1,07 9,05 1,79 0,91Gran de dificuldade no desporto 6,33 2,47 6,25 2,49 6,41 2,50 0,91

    Seu nivel de velocidade 7,48 1,89 7,10 2,13 7,82 1,62 0,29Seu nivel de forca muscular 7,79 1,55 8,00 1,49 7,59 1,62 0,37Seu n(vel de resistenc ia 8,02 1,52 7,80 1,58 8,23 1,48 0,38

    Seu nlvel de flexibilidade 7,24 1,69 7,45 1,67 7,05 1,73 0,54Seu nivel tecnico 7,74 1,48 7,50 1,50 7,95 1,46 0,30Sell nivel tactico 7,88 1,50 7,50 1.,57 8,23 1,38 0,13

    Sell nfvel de concentracao mental 8,43 1,42 8,25 1,55 8,59 1,30 0,54Sell nfvel de controle ernocional 8,43 1,59 8,70 1,59 8,18 1,59 0,25

    Sua capacidade para superar os seuslimites 8,79 1,51 8,65 1,53 8,91 1,51 0,50Seu relacionarnento com 0 tecnico 9,33 1,30 9,65 0,67 9,05 1,65 0,39

    Seu relacionarnento corn os companheiros 9,36 1,10 9,65 0,67 9,09 1,34 0,19Sell relacionamento com os familiares 9,21 1,79 9,75 0,64 8,73 2,31 0,09

    Seu nivel de forca de vontade 8,62 1,15 8,75 1 ,07 8,50 1,22 0,54

    Maicon R . . Albucquecque, Varley T. Da Costa, Dietmar M. Samulski eFranco Noce

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    Avalja~ao do perfil motivacional dos atktas de alto rendimento do taekwondo brasileiro

    Tabela 6. Princlpals motives que mantern 0atleta no esporteGe ral Fem inine M asculine

    Hen s ValorPX Dp X Dp X DpPelo prazer da pratica do desporto 2,74 0 ,54 2,86 O J6 2,62 0,67 0,22

    Para se sentir realizado 2,52 0 ,63 2,48 0 ,60 2,57 0 ,68 0,47Para aprender novos movimentos e novas 2,27 0 ,78 2,57 0 ,51 1,95 0,89 0,02*

    t ec ni ca s d e sp o rti va sPara aumenrar seus conhecimentos no desporto 2,43 0,63 2,57 0 ,51 2,29 0,72 0,20Para melhorar 0 se u desempenho desportivo 2,76 0,48 2,86 0 ,36 2,67 0 ,58 0 ,24

    Por gostar de competi r 2,88 0 ,40 2,90 0 ,30 2,86 0 ,48 0,96Para tel' sucesso no desporto 2,38 0 ,76 2,29 0 ,72 2,48 0,81 0,26Para conhecer os seus Iirnites 2,43 0,75 2,60 0 ,50 2 ,25 0 ,91 0 ,27

    Pelo retorno financeiro 1 ,70 1 ,04 1 ,79 0 ,85 1 ,62 1,20 0,79Par gostar de desafios 2,43 0,77 2,48 0,75 2,38 0,80 0,69Para fazer amizades 2,21 0 ,65 2,29 0 ,72 2,14 0 ,57 0,40Pelo status social 1,45 1 ,06 1 ,57 1,21 1 ,33 0 ,9.\ 0 ,46

    Para ser reconhecido pelas outras pessoas 1,71 0,94 1,67 1 ,02 1 ,76 0,89 0,76Pam aprender a cooperar com as outras pessoas 2,33 0 ,72 2,48 0 ,51 2,19 0 ,87 0,37

    Pelo incentive da familia e dos arnigos 2,48 0,71 2,62 0 ,50 2,33 0 ,86 0,34Para viajar, conhecer outras pessoas 2,02 0 ,92 2,19 0 ,87 1 ,86 0 ,96 0 ,24

    e outros aises."Teste Malin-Whitney (p :::;0,05)

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    Maicon R. Alburquerque, Varley T Da Costa, Dietmar M. Samulski e Franco Noce

    Tabela 7. Principals motivos de abandono do atleta no esporteGe ral Fem inine Mascul ineItens Valo r P

    .1 : Dp X Dp X DpFalta de tale nto 1 ,0 0 1 ,11 1 ,11 1 ,10 0 ,90 1 ,14 0 ,5 0

    P re ssao p ara ve ne e r 1 ,5 5 1 ,0 6 1 ,68 1 ,20 1,43 0 ,93 0 ,41(te cn ico /p ais/o utras p esso as)

    M ono tonia au carga e xce ss iva do s tre ino s 1,38 1 ,00 1 ,53 0 ,96 1 ,24 1 ,0 4 0,45Falta de p raze r, de alegria ou de satisfacao 1 ,92 1 ,22 2,21 1 ,23 1 ,65 1 ,18 0 ,11

    Falta de tem po para o utras ativ idade s 1 ,26 1 ,0 4 1 ,53 1 ,17 1 ,00 0 ,86 0 ,17Falta de suce sso 1 ,08 0,98 1 ,00 1 ,00 1 ,15 0 ,99 0 ,63

    Falta de contato s sociais 1 ,00 1,03 1 , II 1 ,15 0 ,90 0 ,91 0 ,69P rob lem as de saude /le so e s de spo rtivas 1 ,95 1 ,01 2,30 0 ,80 1,60 1 ,10 0 ,05*

    Conflito s com as te cn ico s e/ou 1,33 1 ,18 1 ,5 3 1 ,26 1 ,15 1 ,0 9 0 ,38co m as co rnp an he iro s

    C onflito s co rn a fam ilia l,lO 1 ,19 1 ,32 1 ,29 0 ,90 1 ,07 0 ,41.. T e ste M a nn - W hitn ey (p :::; ,05 )

    DISCUSSAOA proposta do presente estudo foiavaliar a perfil rnotivacional de atletas dealto rendimento do TaekwondoNacional, verificando a diferencas entreos generos,

    Em relacao a avalia

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    rI' Avaliacao do perfil morivacional dos atletas de alto rendimento do taekwondo brasileiro

    se machucar coincide com os dadosestatisticos gue indicam urn rnimeroelevado de lesoes osteornusculares quepodem comprometer a sequencia dacarreira esporciva e modificar 0 perfilmotivacional destes atletas,

    No que dis respeiro ao apoiorecebido pela familia, e impottanteressalrar gue os pais possuem urn papelfundamental para 0 born rendimentodos atletas (Simoes, Bohrne e Lucato,1999), embora a sua interferencia possaset nociva, tanto no que cliz respeito aoapoio excessive, como a falta deste. Osesrudos recentes, que abordaram aquesrao do apoio familiar ao arleta noesporte, mostrarn resultados centro-versos. Gould, Lauer, Jannes e Pennisi(2006) no seu estudo com tenistas,notam que um numero significativo depais interfere no rendimento dos atletas.Ja Moraes, Rabelo e Salmela (2004) noseu estudo com as atletas de futebol dascategorias de base, dos clubesprofissionais brasileiros, aperceberarn-secia falra de apoio dos pais nas ao;:6escsportivas dos seus filhos. Contudo,Wuert, Lee e Alfermann (2004),recomendaram que os pais deverncornpreender as filhos com 0 objetivode Ihes dar um maior suporte emocionale social. Nesta perspecriva a formacomo os atlctas avaliam arraves de suapercepcao subjetiva as condicoesobjetivas impostas pela trfade compostapelas condicoes da pessoa, tarefa e rneioarnbiente (Nitsch, 1985) podemconrribuir de forma positiva ou negativana alteracso do perfil motivacional dosatletas de Taekwondo.

    Outro objetivo do trabalho foiverificar se existem diferencas no perfilrnotivacional quando comparados osgeneros, sendo que os resultadosapresentados vao de encontro aotrabalho de Bara Filho, Ribeiro e Guillen(2005), gue demonstraram quepraticantes de uma mesma modalidadeapresentam mais sernelhancas do guediferencas no perfil motivacional. Poroutro lado, foram enconttados gueatletas do genero feminine (Beaudoin,2006; Murcia, Gimeno e Coll, 2007 ;Reed e Cox , 2007), praticantes deesportes individuais e que treinam maisde tres vezes POt semana (Murcia et al.,2007) apresentaram motivacao intrln-seca mais elevada do que hom ens,praticantes de esportes coletivos e quepraticavarn a modalidade 2 ou 3 vezespor sernana,Analisando 0 perfil rnotivacionaldestes atletas observa-se que os fatoresque facilitam a continuidade eperrnanencia dos atletas de Taekwondopossuern urn forte componenteintrinseco. Resultados sernelhantesforam encontrados por Miranda, BaraFilho e Nery (2006) com atletas denatacao de alto rendimento quedcrnonstraram altos niveis de satisfacaopessoaJ e motivacao para enfrentar osdesafios do esporte. Outre fator quedeve set levado em conta e a presenp darnotivacao intrinseca como urn papeldeterrninante na perrnanencia do atletada rnodalidade e na sua auro-percepcaocomo arleta, cortoborando com osresultados de Samulski e Noce (2002a).Deci e Ryan (2000) verificaram em

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    possuern urna alta identificacao com 0esporte em que estao envolvidos.Segundo os mesmos atletas eles con tamcom urn apoio familiar irrestrito que osauxilia principalmente na superacao dasprincipals dificuldades do esporte queestao ligadas a falta de patrocfnio e apossibilidade de lesoes decorrentes dostreinamentos e competicoes.

    Outro fator que chama a atencao eque a rnotivacao extrinseca destes atletasesta intimamente ligada a fatoreseconornicos que mrmrruzern osproblemas financeiros ligados a falta depattodnio e a possibilidade de sededicarern exclusivamente a suascarreiras esportivas.

    Sugere-se que apesar da evolucao eda profissionalizacso de alguns setoresesportivos no pais, a busca pelaexcelencia esportiva do Taekwondo noBrasil, precisa ser uma tonica constante aset perseguida por dirigentes,treinadores, atletas e pesquisadores.Uma vez que esse esporte, nos ultirnosanos, impulsionado pelas conquistas epelos resultados que as atletas brasileirostern obtido nas cornpeticoesinternacionais, tern crescido de formaexponencial proporcionando urn saltade qualidade na formacao de atletas econquistas de resultados.

    Maicon'R. Alburquerque, Varley T. Da Costa, Dietmar M: Samulski e Franco Noce

    seu arrigo de revisao que recompensasmaterials poderiam prejudicar arnorivacao intrinseca, reduzindo 0envolvirnento na modalidade esportiva,neste sentido, Chantal, Guay, Dobreva-Martinova e Vallerand (1996)verificaram

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    Avaliacao do perfil motivacional dos atletas de alto rendimento do taekwondo brasileiro

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