Concret o Poli Me Rico

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  • 7/30/2019 Concret o Poli Me Rico

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    DEPARTAMENTO DE CINCIAS AMBIENTAIS E TECNOLGICAS

    DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUO IIDOCENTE: Dra. MARILIA PEREIRA DE OLIVEIRA

    TURMA: 01

    RELATRIO DE VISITA TCNICACONCRETEIRA POLIMIX

    MOSSOR

    ABRIL/2013

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    GIULLYANNE LIMA DE ARAUJO2011002286

    Relatrio da visita tcnica a serapresentado disciplina de Materiais deConstruo II, do curso de EngenhariaCivil da Universidade Federal Rural doSemi-ridoUFERSA.Orientadora: Prof. Dra. Marlia Pereira

    de Oliveira.

    MOSSORABRIL/2013

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    INTRODUO

    O presente relatrio trata da visita tcnica realizada Concreteira POLIMIX,localizada na cidade de Mossor RN. Atendeu visita os alunos da disciplina de

    Materiais de Construo II, ministrada pela Profa. Dra. Marlia Pereira de Oliveira, do

    curso de Engenharia Civil da Universidade Federal Rural do Semirido. A visita

    ocorreu no dia 21 de maro do presente ano e iniciou s 15h30min durando

    aproximadamente uma hora.

    O objetivo desta visita tcnica foi aumentar o conhecimento dos alunos acerca

    do processo de produo do concreto em grande quantidade, ou seja, o concreto

    produzido industrialmente pelas concreteiras, transportado por carros-betoneira e

    utilizado para concretagens em larga escala, como lajes, pilares e vigas de grande porte,

    etc.

    DESENVOLVIMENTO

    A concreteira POLIMIX est localizada em uma rea pouco habitada da cidade,

    porm no fora do permetro urbano. Sua localizao isolada se d devido necessidade

    de um grande espao para armazenar os materiais, acomodar os equipamentos

    necessrios para produzir o concreto, abastecer e estacionar os carros-betoneira. Como

    ainda se encontra na regio urbanizada da cidade, tem fcil sada para os destinos de

    seus clientes.

    Inicialmente, ao receber os materiais dos fornecedores, faz-se um trabalho de

    reconhecimento, a fim de se garantir que os mesmos no esto contaminados com

    outros materiais ou substncias que possam afetar a qualidade do concreto a ser

    produzido. Os materiais necessrios, utilizados pela POLIMIX, para a produo do

    concreto so: areia mdia e brita, alm do cimento e dos aditivos.

    Como a demanda do mercado mossoroense pequeno, se comparada das

    grandes cidades, a empresa conta com apenas um silo de armazenamento de cimento,

    com capacidade para armazenar 120 toneladas. Abaixo do silo tem-se o ponto de carga,

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    onde ocorre o despejo dos materiais dentro do carro-betoneira. Acoplado ao mesmo

    encontra-se a esteira que transporta o agregado da caixa-de-agregados at o ponto de

    carga e por fim, ao carro. H um tanque de aditivo poli funcional, que retarda o estado

    de pega do concreto e concede plasticidade ao mesmo. E, ainda, tem-se uma quantidade

    de pequenos tanques que armazenam a gua. Esses tanques funcionam para reutilizar a

    gua, no qual esta passa por um processo de decantao das impurezas e utilizada para

    lavar os carros-betoneira, pois o consumo de gua muito alto.

    A produo do concreto se d da seguinte forma, o carro-betoneira encosta no

    ponto de carga, nele inserido 70% da quantidade de gua necessria, em seguida, aps

    a dosagem dos agregados, a esteira que os transporta da caixa-de-agregados at o carro-

    betoneira, ligada. Ao mesmo tempo em que os agregados so depositados, o cimento

    pesado por uma balana, localizada abaixo do silo onde este se encontra armazenado, e

    acrescentado tambm ao carro. Finalizada a insero dos agregados e do aglomerante,

    tem-se o aditivo, que transportado de seu local de armazenamento por meio de uma

    tubulao at o carro-betoneira. Por fim, acrescenta-se o restante da gua e realiza-se o

    slump testpara verificar se a consistncia do concreto est de acordo com os padres

    exigidos.

    A quantidade de gua controlada desde o incio atravs de um teste de

    umidade, cujo mtodo chamado de Frasco de Chapa. Esse teste necessrio porque

    a gua o fator que mais interfere na resistncia do concreto e realizado todos os dias,

    trs vezes ao dia, s 7hrs, s 10hrs30min e s 14hrs30min.

    Todo o processo ocorre por vlvulas controladas pelo painel de automao que

    manuseado por um funcionrio especfico da usina, chamado de balanceiro. O

    carro-betoneira, que serve no somente para transporte, como tambm para misturar o

    concreto, realiza em torno de catorze a dezesseis voltas por minuto. Durante o

    transporte, esse nmero de voltas diminui para 3 a 4 por minuto.Aps o caminho carregado, tem-se um tempo limite padro de uma hora e meia

    para que o concreto chegue ao seu destino, at a obra. E de duas horas e meia para que o

    concreto seja despejado, pois passado esse tempo o mesmo comea a reagir e entrar no

    estado de pega, ou seja, endurecer.

    obrigao da concreteira fornecer um concreto com a qualidade e resistncia

    exigidas pelo cliente, por isso a POLIMIX realiza sempre testes de compresso em

    corpos de prova (um para sete dias e dois para vinte e oito dias) para atestar essesparmetros. A empresa possui seus prprios equipamentos para realizar este teste

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    CONCLUSO

    Como pode ser observado, a partir dos relatos presentes neste trabalho, a visita

    tcnica empresa concreteira POLIMIX foi de extrema importncia para os

    participantes, pois os conhecimentos quanto produo do concreto usinado foi deveras

    elevado e aprimorado. A visita proporcionou um contato direto com o processo

    produtivo, desde os equipamentos, como os sistemas de vlvulas e automao que

    controlam a liberao dos materiais, at os profissionais e suas funes fundamentais

    para que a produo ocorra. E pde-se, tambm, compreender a necessidade em se

    acompanhar cada passo das atividades, para que nenhum erro interfira na qualidade e

    resistncia do concreto, o que pode comprometer a segurana da obra em que este ser

    destinado.