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ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- .' II 'RIO DE JANEIRO, 18 DE ABIUL DE 1935 'lI. , Em é designado o ·Sl'. Leão Sampaio, pala' sllbstlllllr, mtermamente, o Sr. }'ontes, Vieira. Em 30: ja!1eiro, é designado o Sr. Henrique flayma. para suhstllulf', mlcrmumente, o Sr,Alcantnra Maulludo. . ,4 de, abril é designado o SI'. JolIo lleI'uldopara sub- stllllll', wlermamenle, o SI'. Pedro Aleixo. ' :. Em 1" drr- abril o SI'. AdolphoBergamilli é .c!esignaclo para substituir o 81', Antonio Covello. •. ' Em ú de ahri\ sfio ,desigriados os Srs. -Pedro Yel'guraC NIlo Alvarenga para substituirem, in'lel'inarnclllcos senho- Asc.lnio 'l'ubi[)o e Leão Sampaio. '. '. 1 N.89 COl\Ii\lISS.;W DE. DIPLOMACIA. li TIlA'l'ADOS 'PI'esidenle, Raul - Minas GOl'aes. , - Vicc",l'residente, Renato Bal'bosa- Rio Gl'l\l1dr.' .;-lcr Suj';:' \Valter Gosling - R. Profissional. " ' Idalio Sardernherg, -Purunú. Hugo Napoleão ..... Piauhy. ArlolphoI\ondcl'- Santa CutharillU. João Villasbôas - Malta Grosso. l1eOliveira - Cem'á. Arruda Falcão - Pernambuco. Horado Lafel' - n. Profissionril. Olegurio Madanno - Distdcto Federal. Secretario. Amarilio de Albuqucrque . Reunião ús quintas-i'eiras, ás.15 horas. 1J: Presidente, Waldomiro l\IagalhiUls ::...c. Minas o-oru(',::. - Vice-Prc·sidente" Jofio Simplicio, -RioGl'andcdo Sul. Cardoso de Mello l'ietLo - Receita - $ã,o, Paulo. .João Guimarães -.,. Interior e Juslir.u - EsLado rio Ilio. Henr.ique Dodsworth - Exterior ":"Districto ,FellN':Ü. SimúesLopes - Fuzenda - Rio Grande do Sul. Góes Monteiro - Guerra '-.;Alagôas., , .' Duniel de Carvalho - Marinha Minas Geraes\ l\Jed.eiros Nctto - Agricultura - Bahia. ' \Valdemar Falcão -Educaoiio -Ceal'l.Í; Euvaldo Lodi- Viu050 - R. Profissional. '.reixeira Leite -'l'rabalho - R. ,Profissional. Curneiro de Rezende - Minas Gcraes, ' Sam!laio Vidal - São Pllulo. FabioSocll'é - ,Estado do' Hio. Clerne'nte nlal'jani- llulJia. Velloso DOl'ges - .Toséde S{L --- Perllamblleo. Nero de Macedo -,Ooyaz. Mario Hamos n. l)ro1'issionill, VC'l'gueil'(l CosU!' - 8fio l)nulo. RibeiJ'o .Tllnqucira - Minas GCl'ues. Secrl',t!-ll'i"O,. 8eYCI'ino. Barbosa Corl'êu, ,. neunwes as segundas. otmrlas e SI.,xl,us-il'H"IS. H 11.0I'as. 0, ••: !\NNO 11 ,CAIARA" DOS DEPUTADOS . .. :Commissões Permanentes COMi"nss.\O EXEGUTJVA VI'csidenlc, Antonio Cados - l\Iinas Geraes. 1 0 Vice-Pr'esidente, Pacheco ,de Oliv,üÍl'u";,;,, Btlhia, 2 0 Vlcc-Presidente Cbristovão BU1;cel1os - Estado do Ri(l. 1 0 ThomuzLobo - Pernambuco. '. . 2 0 SecretarIO, Fernandes 'l'avora- Ceará. 30 SecreLario, Clementino Lisbôa- I'ará. 4 0 Secretario. Waldemar Mottu- Distl'ictoFC'deral. 1 0 8upplente, Alfl'ccto da Malta - Amazonas. 2 0 SUfJplcnte, Mario Caiado - Goyuz. Supplcnte do::l° Secretal'io, Alberto Diniz - Acre. , ' Supp\.enle do 4 0 Secretario, Mnnoelfleis,- EsLado do i\ic.· Secretario, Oito Pl'Uzcre:;!., . COl\Il\HSS.WDE AGRICULTURA. INDUSTRIA E Cmll\fERCIO ' l)rcsidente, An lonio ,.1O1'ge - )nrun:i. . Vice-Presidente, Pinheiro Lima - H. Profissional. Alde Sampaio - Pel'IlUmbuco. ' Abel Chel'mont - Parti. . Ricardo Machado -'R. Profissional. Eugenio Monteiro' de Bnrl'Os' - H. Profissional. Leoncio 'Galrão - Bahia. Ferl'cira de SO.uZll- ---" lUo Grande do' Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará. !{erginaldo Cavalcanti - Rio Grande do NõrLc'. lõ'ernando. de· Abreu -Espirito Santo. Secretario, Urbano Cnstel10 Branco. Reunião ;ís quinlas-i'ciras,ás 15 horas. 31 de agosto édcsignadooSl·. Gastão de Bl'iLo. para interinamente, o 81'. Ricardo Machado. COl\HUSSÃO DE C:ON8'l'ITUlCÃOE JUSTIÇA Pl'P-sidente, i\lcanlaraMachado ,- São Paulo"'. Vice-l'l'esidenle,.l. J.'-,SealJra - Bahia. Pedro Aleixo - Minas Geraos. Homero Pir'CS - l3ahia. I Ascanio 'l'ubino- Rio Granc\e elo Sul. Soares Filho - Estado do Rio. Solano da Cunha - Pernambuco. Cunhn ,Mello - Amazonas .. Nel'cu Ramos - SantaCatlIarina. Pontes Cearú. Antonio Co"e110 ...;... São Palllo. Secl'et.al'io,l\fario, da }i'onsecll Saralya. HeunHio ás (lU inLus-i'cil'as.

ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

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ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- .'

II 'RIO DE JANEIRO, 18 DE ABIUL DE 1935 'lI., Em 1S,d~ d?zern~)l'O é designado o ·Sl'. Leão Sampaio,

pala' sllbstlllllr, mtermamente, o Sr. }'ontes, Vieira.Em 30: d~ ja!1eiro, é designado o Sr. Henrique flayma.

para suhstllulf', mlcrmumente, o Sr,Alcantnra Maulludo.. ,~m ,4 de, abril é designado o SI'. JolIo lleI'uldopara sub-

stllllll', wlermamenle, o SI'. Pedro Aleixo. ' :.Em 1" drr- abril o SI'. AdolphoBergamilli é .c!esignaclo

para substituir o 81', Antonio Covello.•. ' Em ú de ahri\ sfio ,desigriados os Srs. -Pedro Yel'guraC

NIlo Alvarenga para substituirem, in'lel'inarnclllcos senho-l~es Asc.lnio 'l'ubi[)o e Leão Sampaio. '. '.

1

N.89

COl\Ii\lISS.;W DE. DIPLOMACIA. li TIlA'l'ADOS

'PI'esidenle, Raul Sá - Minas GOl'aes. , -Vicc",l'residente, Renato Bal'bosa- Rio Gl'l\l1dr.' .;-lcr Suj';:'\Valter Gosling - R. Profissional. " 'Idalio Sardernherg, -Purunú.Hugo Napoleão ..... Piauhy.ArlolphoI\ondcl'- Santa CutharillU.João Villasbôas - Malta Grosso.Xa~ieI' l1eOliveira - Cem'á.Arruda Falcão - Pernambuco.Horado Lafel' - n. Profissionril.Olegurio Madanno - Distdcto Federal.Secretario. Amarilio de Albuqucrque .Reunião ús quintas-i'eiras, ás.15 horas.

COl\ll\ltSS,~Ol?E1"INANCAS1J: OllÇAME~'l'O

Presidente, Waldomiro l\IagalhiUls ::...c. Minas o-oru(',::.- Vice-Prc·sidente" Jofio Simplicio, -RioGl'andcdo Sul.

Cardoso de Mello l'ietLo - Receita - $ã,o, Paulo..João Guimarães -.,. Interior e Juslir.u - EsLado rio Ilio.Henr.ique Dodsworth - Exterior ":"Districto ,FellN':Ü.SimúesLopes - Fuzenda - Rio Grande do Sul.Góes Monteiro - Guerra '-.;Alagôas., , .'Duniel de Carvalho - Marinha ~, Minas Geraes\l\Jed.eiros Nctto - Agricultura - Bahia. '\Valdemar Falcão -Educaoiio -Ceal'l.Í;Euvaldo Lodi- Viu050 - R. Profissional.'.reixeira Leite -'l'rabalho - R. ,Profissional.Curneiro de Rezende - Minas Gcraes, 'Sam!laio Vidal - São Pllulo.FabioSocll'é - ,Estado do' Hio.Clerne'nte nlal'jani- llulJia.Velloso DOl'ges - l'aruh~·ba..Toséde S{L --- Perllamblleo.Nero de Macedo -,Ooyaz.Mario Hamos ~ n. l)ro1'issionill,VC'l'gueil'(l CosU!' - 8fio l)nulo.RibeiJ'o .Tllnqucira - Minas GCl'ues.Secrl',t!-ll'i"O,. 8eYCI'ino. Barbosa Corl'êu, , .neunwes as segundas. otmrlas e SI.,xl,us-il'H"IS. :í~ H

11.0I'as.

0, •• :

!\NNO 11

,CAIARA" DOS DEPUTADOS. ~ ..

:Commissões Permanentes

COMi"nss.\O EXEGUTJVA

VI'csidenlc, Antonio Cados - l\Iinas Geraes.10 Vice-Pr'esidente, Pacheco ,de Oliv,üÍl'u";,;,, Btlhia,20 Vlcc-Presidente Cbristovão BU1;cel1os - Estado do Ri(l.10 Secret:U'~o, ThomuzLobo - Pernambuco. ' . .20 SecretarIO, Fernandes 'l'avora- Ceará.30 SecreLario, Clementino Lisbôa- I'ará.40 Secretario. Waldemar Mottu- Distl'ictoFC'deral.10 8upplente, Alfl'ccto da Malta - Amazonas.20 SUfJplcnte, Mario Caiado - Goyuz.Supplcnte do::l° Secretal'io, Alberto Diniz - Acre. , 'Supp\.enle do 40 Secretario, Mnnoelfleis,- EsLado do i\ic.·Secretario, Oito Pl'Uzcre:;!., .

COl\Il\HSS.WDE AGRICULTURA. INDUSTRIA ECmll\fERCIO '

l)rcsidente, An lonio ,.1O1'ge - )nrun:i.. Vice-Presidente, Pinheiro Lima - H. Profissional.Alde Sampaio - Pel'IlUmbuco. 'Abel Chel'mont - Parti. .Ricardo Machado -'R. Profissional.Eugenio Monteiro' de Bnrl'Os' - H. Profissional.Leoncio 'Galrão - Bahia.Ferl'cira de SO.uZll- ---" lUo Grande do' Norte.Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo Cavalcanti - Rio Grande do NõrLc'.lõ'ernando. de· Abreu -Espirito Santo.Secretario, Urbano Cnstel10 Branco.Reunião ;ís quinlas-i'ciras,ás 15 horas.}~1l1 31 de agosto édcsignadooSl·. Gastão de Bl'iLo. para

f>L1I~liluil', interinamente, o 81'. Ricardo Machado.

COl\HUSSÃO DE C:ON8'l'ITUlCÃOE JUSTIÇA

Pl'P-sidente, i\lcanlaraMachado ,- São Paulo"'.Vice-l'l'esidenle,.l. J.'-,SealJra - Bahia.Pedro Aleixo - Minas Geraos.Homero Pir'CS - l3ahia. I

Ascanio 'l'ubino- Rio Granc\e elo Sul.Soares Filho - Estado do Rio.Solano da Cunha - Pernambuco.Cunhn ,Mello - Amazonas ..Nel'cu Ramos - SantaCatlIarina.Pontes Vieira~ Cearú.Antonio Co"e110 ...;... São Palllo.Secl'et.al'io,l\fario, da }i'onsecll Saralya.HeunHio ás (lU inLus-i'cil'as.

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DIAIUO DO PODER LEGI~LATIVO2788 Quinla-feira 18

, Foram desigDados pe-ll:l' Mesa da Camara melnbro'30 sub-'stltutos: o' Sr. Al'hndo Leoni, do Sr. Medeiros :Netto~ o

,Sr,AdalJierlo Corrêa, ,do Sr. Simões, ,'Lop'es; 0- SI'" ,Pe~'"reira 'Lyra, do Sr. Velloso Borges; o SI'. Liu) LlIwe,

do Sr. SampaioVidal. 'Em9 de abril .são ',deoignadosos 81'S. Polycarpo VioUi,

Anlhcro Botelho e Simõea ~arbosa,pal'a substiluit'em, Inte­r- rrfllUnente"respectlvamente, os 81'S, Ca~'lleh'o iJe Rezende,

Rib~iro Junqucira e José de Sá.

','COl\UIISS.\O pE EDUCAÇÃO E CUL.TURA

Presidente, Godofredo Vianna - Maranhiío.Vice-Presidente, ,Aloysio Filho"":' Dahia.Gabriel Passos -lilinas Gel'Re03. - ,_, ' 'Theotonio Monteiro de Barros' - São Puul:O.Prado Kelly Estado do Rio de Janeiro.Edgard Sanches .:- Bahia,Luiz Sucupira -:- Ceará,

'"Raul, Bittencourt - HioGrande do Sul.Osorio Borba - Pernambuco;Acurcio Torres -Estado do Rio de .Janeiro.FrallciscollIoura .-,. Representação Pro1'jssionnt'Secretario, Qz~a8 Motta. .Reunião ásquiritas~feiras, ás 14 horas.

COl\l~lISS10 DE _SEGURAi'i'ÇA NACIONAL

l'r&3idente, João Alberto -"'-o Pernamb.uco. ,,_-Vice-Pl'csidentc, l\lagalhães de ,\.lmeida -l\-1al'anhfio.Âgenor l\lonte - Piauhy.Silva Leal - Ceará.AmaralPeL-.,;:oto - Districto 'Fede-raLDemetrio Xavier-Rio Grande -do Sul.l\IOllra Carvalho - Pará..Alipio, CO.5tallat - Estado do Rio de Janeiro,Plinio ,'rourinho- Pal'an'\'Domingos' Vellasco - Goyaz;GelJcrOSoPonce - Malto Grosso.Secretario, ,Manoel ·isidoro Vieira.Reunião ás -tercas"::(ei~as, 'ás 15 horas. ',','

, ,Em22 de fevereiro é designado o SI'. Adolpho Bel'gn­__~tnj para substituir, interin~mente; o Sr. Domillgoa :;~lIasco.

~ ,I'

CO",UCISS_:\ODE OBRAS :i>UBLICAS, TRANSPORTESE, COMl\lUNICACllES

Pl'esidente, Barreto Campallo -,. Pernambuco..Vice-Presidente, Alberto 'Roselli Rio Graulie dei

J\;orlc, ., ' .Guilherl11e~ Plaster - Representacuo Profissional,Augusto Corsino - R. Profissional.l\Ioura Carvalho - ,Pará~Freire de Andrade - Piauhy.

'Guedes NogUeira - Alagôas.Victor Rl1ssomano - Rio Grande do' S~IJ,Christiano Machado - Minas Geraes,Lauro Santos -,.Espirito Sanlo.~eJson Xavier --BaMa, 'Secretario, Sylvio -Fioravanti.Reunião ,ás quartas-feiras, ás 14 horas.

CO)JMISSj,O DE LEGI~LAÇ:\.O SOCIAT~

Presidenl.e,AJ'rl1daCamara - Perl1(bmbucÔ.Vice-Presidente, Deodato :;\Iuia - Sergipl;l. 'Joiio Bel'aldo - l\Iinas Geraes.Roberto Simonsen - R. Profissional.Manoel Novaes - Babia.Oliveira Passos - R. Profissional,Ewald Possolo - R. Pl'ofissional.OdonBezerra -Parahyba.Moraes Andrade' - São Paulo.Mozart Lago - Districlo Federal.Va-3co 'do Toledo -R. Profissional. 'Secretario, Cid BUill'que de Gusmão.lleunião ás quintas-feIras,' ás :i-í horas;,

COMMISSJ:'O DE nEDAeç.~O

llresidêllt.~, Barros Penteaào - 85.0 Paulo.Alfredo Pacheco - Mat.to Grosso.

Ahril de 1!l3il...

Cal'los Reis -: Maí':uihão:Fl'aneiscoVilJanova- Matto Grosso,Hel'ecliano -Zenaide - Parahyba..Secretario, Amarilio "de AlbuqueL'que,Reuniões diarias, ús 14 horas. "

-,Em 7de í'evereil'o~ãodeosjgnajo6 os S1'S ' Deputados'Maximo Ferreira e Veiga Cabral em subslitui<;àr. aosse~nhores Francisco VilJanova e HOl'cctiallO:leuaide.-

cmlMIS8ÃO DE SAúDE :PUBLICA

Pl'csidcllLC, Ai'thurNeiva - Bahia.Vice-Pl'esidente, Lino Machado - Maranhão.Mario Manhães - R,,' Profi.ssional.Cardoso de Mello -Estado do R~o.Rodrigues :Doria - Sergipe. ,Anues Dias -'Rio Grande do Sul.Figueiredo, Rodrigues - Ceará,.Joüo,l~enjdo ,-Minas Geraes.A-bclarclo Mal'inho- R. Pl'ofi·ssionaLRod1'isues Alves-São Paulo.Aug'usto Leite- Sérglpf.l.Secretario, Artllur Dutra Barl'oso.Reuni1\o:ls qnal·tas-feiras, ás 15 bOl'as,

COM~lÍSS.:t() DE r.rol\IADA DE CON'l'AS

Presidente, Jones Rocha ~ Distl'icto Fedel'aJ.Vice-Presidente, Carlos Gomes de OJiyeü'a Suol:

Catharina. ', Carlos, Lindcmbcrg -,Espil'ito Santo,

Mames, Pah':). - R. Profissional:Abreu SOdr(j - São/Paulo. 'Bueno Bl'andão Filho. - Mina.s Gcraes.V-ieira Marques ~ Minàs Geracs.Lacerda Werneck - São Paulo.Souto ,Filho ...;... Pernambuco"Minuano de Moura - RIO Grande do Sul.Frederico WoIfenbuttel - Rio Grande do Sul.Secretario, Zeferino, Silva.R~uniiío 4s ql1intas··;feiras, ás 14 horas. .

,....., Em 31, de janch'o de 1935 são designados os Sr5, (ias.par Saldallhaa Th,iersPerissé, para ~ubstiLuirem, 'l'e~pe­cth:amente, ,OS 81'S. :PrcdCI'ico Woifellbullel e Soulo FilhQ,

'que SB acham ausentes. ' I

Reunião por eonyocac;iío.

COMM:ISS10 P~-\RLAMENTAR DEE81'tJDO DA ~IA.l1Ii'lHA _, MERCANTE '

Presidente, João Simplicio - Rio Gmnde do/ Sul.Vicc,,:,Presidente, Godofrcdo Vianna :- Maranhão.Ranulpho Pinheiro Lima -:- R. Profissional.Amaral Peixof.o- Distl'ictó Federal.Arnaldo Bastos - Pernambucu.Llliz 'firelli - Amazonas.l'cixeira Leite - R.Profissional.Pedro Rache ......: R. Profissional.Nelson Xavier -Babia.Acurcio Torrcs - Estado do R.io.Daniel de Carvalho - Minas -Gcraes,Secretario, Srlvio de Britto,

COl\l~I[SS10 ESPECIAL DA REFORMA DO, CODIelOELEITORM.

Presidente', Hcm'lclue Bayma - São J~aul0, "Vicc-PI'(Jsid~ntc, Ner')t1 Hamos - Santa CanlUl'ina.·­Homero Pires - Bahia. 'MozartLago - Distl'iCto FederaLGaspal' Saldanbu_ ltio Grande d"SuJ.Soai'cs Filho -l!;stauo do Rio.Pcdl'oAleixo - Minas Geraes,Secrctario, J..uzury Gu,~des.

Rcunião Dorconvocacilo.

COMMISS.W ESPECIAL DO CODlGQ DAS AGUJ\S iI

Presidenf.e. NerCll Rai1lOS - Santa Cathai'ina.Vice-Pl'csidenté; Aldo Sampaio ~ Pei'DanllJuco.Barros llenjriado - São Paulo., ' ,Sampaio COl'1'ôa - Distl'icto' Federal.

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QLlillta":~ :I'Ü "18' DIARrúnO,·pODER LEGISI:ATIVO'

AI'thm' Neiva - Bahiu.Gabriel Passos - Mina,a Ge1'nc!.J:lol'ucio Lafel' - São Palilo.Pedl'o Hache -:- n. Profissional, "Oarlos LindenberS'-Espü'Ho ~anlo.Simõos Lopes - Rio Grande do8ul.Daniel cle Clll'valho ~Minas Gcr'a~~.8ecl'cl.:lI'io, Lazal'y"Gnedes. ,­fleuniúo, i\s, torf.:,lIs-l't'il'as, ás 14!1 hOl'ns,Em 12 do janeiro, é designado 'o '81', ,PCdl'O Vel'gül'<l

r,a1'H slll:tsLilu ir, jnt~l'ina,mente, O SI\ SHllóes Lope:;,

C:OM~IJ88ÃO ESP]~C]AL DO ES'j'A'Ui1,'O DOS ,FUNCCIo.-" NARlOS PUBLlOú"

Presidente, "ieil'a 'l\f:ll'qllCS - l\lill::l~ Gomes.Vice-Prosidemte, Norel1 Ramos - :~anlu C",l.hUl'ina.ACl1l'ciô Torres - Estado do Rio.MOl'aes Paiva - n. ,Pl'ofissiol1lÚ,Nogucil'IlPenido -::..:. n. Pro1'issiol1u1.Demelrio Xavier - llil) ·G1'anck tlc, Sl1t,Augusto Cavalcanti ~ Pernambuco.Hcmil]ue Dodswodh "";'DistricLo Fcdel'f1:LlJachcco ,e Silva - R, Profissional.~ilo de Alvurenga - Estado do Hjo.P1-bco PUl'uiso - Bahia,Se(m:l.u~,j(l, Ozéas, l\Iolla.flcuuifio:í:i <!UClt'tus-fcü'as, ús H lJÚl'D.!if,

Conuuissão_ de Finan~a15 e Orçamento

]!;ill li 'DE ABHIL DE '19::1 ti

1'1'(>""n11\:, o:' ~j';:, \Val;iomiro iV}agalhãn~, ,))l'ésideu[c; Jú:'i"~implicio, " ice-l'N'sidente; (tóesl\lo11I,eil'O, AdalbeL'tQCor-rêatSimões Barbosa, :Mol'ues',Lem,é,Arlindo Leoui, Clemente lih­riani. Daniel de CHl'val'!\o. Euvaldo, 'Lúcti,HÚlH'lqueDoci!i­wortÍl, ])'al)io ~(":!1'6,' Jôãl,; GUiml:u'ii(~s ,e Mlll'io 'Rfl1110S" l'ó':'11l1íu'-seno dia 17 de nl:.!'il de 193':', a c..:ynunissüo de Fir;anc,\'SI> O1'.cmnrmLo, f'oi el1:'lh,nsüda a lei tw'u da acLll a l'~ql1eri-'

mento do ::;r. lfem'ltlUl!- Dúci'sworlll eaPPl'úvuda, '(I Sr, WaldonhL'o Mag'alhfie~; abrIndo os ,twbalhos.llS 1(;

hora;; e 30 minutos, deelal'llll que Linhuacommunicarqt1e ticolldga, Sl·.W,aldernul" j1",d"rw, 1'.elol:OI' do l'ca,il1sllllncnto dos,YCnCuncIlto:,; dos milil.:Ü'es, deixa \'11 de comparecer por ac'l-

I! bar' de [lt'l'c1rJt' I)CSSOa de'sUli familüt, POi' isso mesmo, cumoumn honwnasern uollelnt('.1'; ndiava. n, di~el1síio da ma~erüi,.marcando llOva l'cuniii.o ,par'a amanhã,1~, ÚS :13hol'as (1 hot':t­(La tárde), li: 'propunHa tumj}erilsl~ cunslgnasse etri Acta umvolo de peZlIl' por eSSa 1>(\1'(1a qrw SOrrl'el'a o 81' .Waltlemat'F<ilcão, dando-8e~lhe COll tlecimellto do voto da ' Commissüo.E pediu que a Comrnissào,apoiand(t o ,'oto, j'ietlSS~ senla,(b.)I! o deu como tll)t1l'ovado unlll1lmern{~IIr.c.

,O SI'. Adindo l:'eoni falou pela ordem, .c consultou ol'l'esident,e 'SObT'C "0 uãó sel'Ía desig'nado i·clnt.O!.' fl(f,-ltOc, ca~oti relut.or: niio pudesse eomplU'eCf;\l', O Presidenle declnrotl quefi r: riu c:SSlI lH'ovid enc ia 50 fosse necesslll'lu.

o S/' ,nilwil'n .flmquêira Lambêm falorr pC'la orden1,cob~r'rvt'll que- ~(' pnT)\icál';1 o Iil'Ojr.cto, a[ll'C"e~ltu(jC) em com"",missüo, )11'10 SI', :Mal'io !lamo;;, ü.~labele~(!ndúu IdTl1oncl.al'i<l,cem ,urnadeelm'il\:üo' ile voto sua, CJ.ue arl!'esontál'a quando s:~(Íeuatpt'L1 ltlH'ú,ieeloiniciaJ, ainda quando huvia n Coml11iss~rl

rie FintLlU:US (',lide' Ol'earnento, A sua declara~ãode,voto na..,Cjllolle pl'Ojt~el(l cri! inopportuull. tanlol11Qis quanlo o' pro ..,F!clofôra~ tI.~Hig'llado pcloseusúbsUlnto, ill,U Cvmmis:3úo, 'o.1t~~lla tUl:"el;tcia. Em a l'ci:'alvaque quel'iu,fai:ei:.

l~oraJ1) a;;;signudos parecers: do Se. 'eIemclI L~ M:U1'iani>CCollCJU'jur!o líOl' project.o, allLoriiwndo a abl!l'llll'U fJocredilr..\rl('i38: '123$500, pal'a, nuxi1io e d(ispeSUi; de fisealizacilo a em,,,,])).'('1'as de t'in(:üo de seria nacional: do SI', Arlindn Leoni, con­'l.1'nl'ió ús cnli,'lIi1as, ao IH'ojecl.oaut.úI'i'Jltludo a adquirir a bi-!)]joUlCcado esrri]Jtol' Ilell1'ique Coelho Netto; do 81', Aeh!­])<'1'1.0 COI'r't~n,1'avoNlvel ao pI'o,jeclo autorizando o credito (j~

:1~5: ,iOú$ÜOO,pat'u nttendcl' úrcors'unil'acão da Fuculdurlc d(~,:\'lcrUciua cl~ p(lI:~(1 Alegre; do S.:', Moraes Leme, com sub',·

'lil.uUvo ao j)ro,jeelu dispondo sobre li nomeaçüo ,dedeposil.lI-"ios de hen;;; penborudos nas execneões ;iu~liciariussn.iejLasáGarnul'arleHe,a,iustarne'nto;' do. SI' , Hi])eit'o Juntll1eil'u; CUClr.rür.lUltt8 ,aô ]Jl'ú,kcto do se110. '

O S1', Mariollamos devolVl.wl os pl'o,if.'clos que estavam,('\11 'Sl'n podeI', para relolal" lwl(i farto, de D'!:çrtN'lTI(l,.., el11IH/VOS r..lillS o :;pu 1)'t:lL1ql\lO~,

Foi ,Lambom assignudo um prójccLo apresentado pelo:81'. Euvaldo Lodi, autol'Íi:àndo o credito . até ,231 :600$000,para pagamento, no acLual exercicio, dos anxiliares dá ter"ceira cadeiL'a de clinicu cil'l1l'gicl'1 e da qnintade clínica me-dica da Faculdade de l\[etllcintl do Rio, ,-,'

o Sr. Arlindo Leolli consultou sobre se podia iniciar-s;~'o 4eb.ate do projecLp do'J'l'ibunal de Contas, quefôra aprcl"

sentado na Cbmmissfio, pelo f;J', Nero de :Macedo,' Pergu'l"tàva 5,enüo podia ser assignarJoo projecto, sem as e,mendas,para inicio da discussão. O President.e informou tor 1''3-

I cebidQ uma carta do Sr. Card:Jso de Mello Netto, comm:J.nicalldo que encaminhar,a o processo com um 'estudo. Assim,lhe pareceia mais convenÍ<'l1te aguardar esta carta, para int..cio da discussão, O Sr, Al'1indg Leoni esc1 ar'eceu que fize"a, ,,nqllclle requerimento porcjue' ·ptmsnraque o Sr. Cardoso dI)Mello Netto não ,estava 'mais com os papeis, e manifestara acaccôrdo' com a di scussfio immediu ta da questão, E o PreSl.,dente encérrotl os trabalhos, encarecendo a '11ece'ssidade j()

':"comp,arecimcnto de lodos·:í J'cuniG.o de amrlrlhâ

Commissáo de Legislação SoCial

Por falta de nUl11reo, ImO foi' realizada. hontem, fi ta..união extraordi na riu des ta Commissão. .

Commissão· de Agricu!turit, Industria e Commercio

EsLa Commissiío I'eune-se 1lOje, qu illla-fcÍl'a , ,18 do cOC,'"rente, lÍs 15horus. " ',---

Commissâo de Constituição e Justiça

PL'esentes OH Srs, Adolpho Bel'gamini, Solano da,Cun]ta,N'ol'eu Ramos, Cunha Mello, Ascanio Tl1hino, Soares }'itho,Pedro Aleixo" Homero Pires e Nilo Alvarenga, l'euniu-se,extraordinariamente,., esta Commissão, após' prévia convoca..!:êio no Diano lloPoder LeYi.l-lat'ivo. , '

Assumiu apl'esidcncia' o Sr. AdolphoBergamini, c:r.-Vt~do disposto no paragl'ápho unico do art, 7'i do RegimentoInLernu.· '

O Sr. AS:liinio Tl.lbino requereu que constasse da ucLaum volo de louvol'uo, ex-Deputado])r, Hem'igue Bayma,l)e!asua actuacüõ corúo membro d>à ,l:ommissfio de JUstiça,bem como de !lCZtU' pelo seu af-asLamenlo da Camara Fe.. ' ,

.del'uI., ' " ,O S1' • Nercu RaÍ1lOS propoz qnen Commissão telegr:t4

pilasse ao Dl'. Alcantura Machado, p1'l,!siclente da Commissüo,enviandô pezamos pelo,1'alleeimento ne seu 1'ilho, o Dl'. An..tonio Alcantara Machado, Deputado eleito por São Paulo.Ambas 'usproposlas .foram lmanimcmente appl'ovadas.

O SI' ,i llre~idente det'eritl os requerimentos apresenta..dospeloSr, Aseanio 'l'ubino, púra sei'cmpedidas. informa­ções 'uo Go:verno, sobre oprojecLo'n. 75, de 1934, provendoo reajustamento 'do pessoul tituladQ.·da K 'F., '!'herezopolis.

O SI''' ASCllUio 'fubino devolveu 05 papeis de que pedil'ttvista, ,.rclat.ivos ,ao pI'o,iecto 11. S1 ..A, de 1934" sobre ol'gani­

"zação administrativa do territorio rio Acre,assignandoo pa·recer com substitutivo do 81',' 80Iano da l: un!J a, ás emenr~,lS

e !lO projccto.' " .Posto ern vota()i1o, foi o pa.rccer apPl'ovado e assis'nado.Foranllidos, approvados e assis'nados os par'eceres COft,­

tl'ut'iosdo Sr. So]ano da Cunha, aos projcctils D, 73, de 1935,prolribindoc punindo a usura, c 132, de '1931.,Il'egulandoti siLuuCão dos milHares reformac'.o,s.

Hayendo o Sr. Nereu Ramos, devolvido opnrecer do81', 'Pontes Vieira, de que ))ediJ'a vista. ao pl'o,ieclo n. 18i:i,de '193!1, interpretando o a1't, 1.523, do Codigo Civil, foi 'omesmo approvadoe assignado.

O SI', Soar~sFilho apresentou parecer conll'arlo ltemenda em segunda discussão ao pro,jeclou. 197, de 10:J5,que auLoriza a t.ransferir pal'a uma associa()ão civil a .Sec('iíoFeminina do Jnst.jl,uto 7 de Setembro ,P.oslo em '-üiscl1sSÜOe voluCão, foi o meSlno apPl'o\'ado e assignado.

Do mesmo SI', Deput.ado foi aPPL'oytldo e n~signnrlo (l

parecer, re.ieitanr!ao a r(~soILT!:fio legislativa que ['('gula :t :tcl~

missão e exclusüo de sargent.os das corpol'ac:ües milital'Cs,vetado peloS!'. Presidenln da l1epub1 ica., Foi, lido o parecer do Sr. Leão Saml)uio ao })l'o.iee!.on, 130, que revoga o art, 10Gdo decrelo n. 2L203, de 19a4\

Posto em discu;O:SÜ(I, 081'. Ascunjo 'l'ubino pediu e oh­Inyc visln'L

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c,.' DIARItlD') pobri/tEGISLATrVO Abril de... 1935 "

=,

)

..<·1 Niio .rlli revisto pêlo Q1wjo~~ li"-_ow_

·~.Tosé Clu·isliullO.B:lTroS Penteado.Almeida Camargo.Lacerda Wc1'llec,1$Moraes Leme.

, Joil,o Sampaio.Plinio Tourinho.Adolpho .Kondcl' .Carlos (ôomeB de Oliveira..FredCl'ico \Volfcllbutlel.João SiDl[)1ieio.A~cllnio '1!ubíno.Adalberto Corrêa.Ac~'l' Medeiros.Antonio RodI'iglle.'l.Waldell1ar Reil{(la1.Mal'tins e Silva.Francisco Mouro.Sebastião deOliveirll. 'João Vitaca,Alber10 Surek • ~

Ál'D1ando La~'dnel'Edmm' ClIl'valhp.Costa M~ira .'l'hiel's Pel'issé (54,..

- O Sr i Presidente - A lista de pI'esenen. nCCUsa o 'c·om!l;l..l'/JcinJelllo de 54 Srs. Deputados;

Está aberta li sessão.O Sr. -Alheno Diniz(Supptellte, sCl"l)illdo de 2" SíÚ:I·(:t~l­

rio) procede-á leitura da nct.a da sessão llll tecedcnte, aqualé posta cm discussão.. .

O Sr;. 'Mozan Lago (') (Sobre a .4eta) -S1' .~. Presidente,pedi a palavra llara, -daqui, agradecer ao, Si'. Ministro daGuel'ra'a solicitude com que, respondeu ao, requerimentofie informações que,ha algum tempo, tive a honra de aIJI'e-'sentar. e a CllmaraapprovolJ;' sobr~ a fraude no.,..nlistament.oeJ!-officio das repartições -5ubordinadas ,áqueIle l\linistel'io.,

A resposta dá S. Ex. acha-se publicada 110 Ol;gâo da.Casa; confirma, inteiramente, o que denunciei á Nacão dest.a.tribuna, indo, mesmo, um pouco além, porque descobre il'l'C':'gularido.des quc eU niio havia di~isado.

Estaria, ,no cntanto,se não fôra para agradecer, comodisse; ao titular daquella pasta a solicitude com que atlen­deu, ao meu requcrimento - dispensado·, de me preoecupUl'com oassumpto, porque as eleições do DistrictoFederal-' j~;passaram em . julgado. 1'I'evaleco-me, todavia, da OPP01'tu­nidade para dízerá Camara que aos meus àmigos jál~ecom­mondei lambem hajam como passado em julgado, para todos Ios efíeltos, o pleito nesta Capital, inclusive no tocante _aos ,eleitores íl',audulentos; quc o l)rO\)rio Sr. Ministro da ~el'l'a ;eonfirmll,existü'em aqui em abundancia e continuarão a­gozar dos seus ,direitos .de cidadãos, em vil'lude da decisiique o TribullalSupel'iol'!louve por' bem tomar; nio toma,eonbeclmento dos recursOs por nós i'ormullllios para que a'fl'aude não imllcr38se, (Jhtito bem.)

O Sr. Moraes Le~e (Sobre a Acta)- Sr. Presidente,communico a V. Ex. e a Casa que deixei de comllarecer,ncipresente mez, a diversas sessões por' motivo de molestia.

O Sr. Presidente - A Mesa ficaíot.eirada.O 'Sr. lIarrosPllnteado (Sobre a Acta) - Sr.Pl'es1­

dente, o grande ol'gão da imprensa brasileira, o CQrl'e,io /1.0Manhã, na sua edit;ão de hoje, bordou commentul'ios a pru­posito dl?s trabtLlbos da Commiasâo de Redaccão á reàaccãdo projee1o de rel'orma do Codigo Eleitoral, e, ao finalizaiessa nota diz: _ I' "

"E honLem levou todo o dia a borrar e emendara redacciio t'eiLà pela commissão technica.

Intel'essanLe-é quo, 11 Cômmissão de Redaceào vaaenviara plenaria um pl'ojectode lei muito dil'ferentedo 'votado em terceira' discu8são, sem ter anLes 8ub-,meLtida a lllenario as emendas de redaccão qtié deviai! .apresentar, afim de prevalecerem as modificaçõesflue propunha. ,.. E não admira que n reformn do Codigo 'Eleitoral:fIque;. por isso mesmo, sem ser ultimada pelaactual',camara"., . ".' "

~.

215" sessão, em 17 de abJii de 1935

PRESIDENCJA DOS SRS.ANTONIOCARLOS,PRESIDENTEE, PAClfECO DE OLIVEiRA. 10 VICE';'l'RESIDENTE'

:\.!s H horas compal'ceem OS Sra. :,

Antonio Carlos.Wnldemar Motta.Alberto Dilliz •Veip Gabi'ã:1I.

"Lino Machado.COsta FexWandes.

. Godofredo Vianna.MaxinJo Ferl'eira.Góes Monteiro.­Antonio Machado.H~mel'o Pires."Godofredo Menezes.Lauro Santos .Henrique Dodswol'th .Amaral Peixoto.Sampaio COl'l'êa.Olegal'io Marianno.l\fozal:t Lago.Joüo Guimal'iles.Alipio ,Costallat.Acurcío Torres.Gwyer d& Azevedo.Cardoso dt' Mello.Soares Filbo.Buarque Nazareth.Lemgrubel' Filho.l"'r:lDcisco Marc&ndes,Bias Fortes.

, Mello Franco ..Ribeiro Jl1nqueir.ll.,Pedro Aleixo.Vieira Marques.

• , O' Sr. Ascanio 'l'iJbino, fez o rela1orio do· 'pl'oieclo queconsidera validos os diplomas ,conferidos aos cirurgiões den­tistas das Escolas Livres, de ,Odontologia, que funccioninamregular • legalmente na 'vigencia 00 decreto ,n. 8.659, de:19:11, ficando deliberado que o mesmo Sr. Deputado ap!'lJ-sentasse parecer contrario. - '

Foi approvadoe. assignadoo PI11'eCe1' do Sr. Nereu Ra­mos, favoravelao reqúerimento ~de ArisLopbanes BarbosaLima. lledindo ôis1ribuil;.ão de credito para, pagamento degratificação addicionn.l no, proximo exercicio. . .

. O Sr. Cunha .Mello leu o ]Jarecer com substi1utivo,uopl'ojecto n. 24. de 1934, que interrompe a prescriçiio quín..quenal para percepcâo de quota addicional de 20 % sobrevenc,inlentosoos officiaes do Exercito,etc.

O Sr. Presidente convollou nova reunião para. a.pro,,:xima ses'unda-feira, dia 22 do corrente,ás, quatorze horase meia.'

O Deputado Pedro Aleixo. tendo em 'vista OceUpllçõcSque o absorveram ndtadamen1ena reformado Codigo Elei­toral, de trabalho demorado até á, redaccáo final, além deOUI.I'08 pal'eeeres desta Commissão de Constituição.,e Justiça,requereu uma 'prorogacão de. oUo dias do prazo para opintWsobre II licença pedic'.'! para o processo da,Dra. Bertha Ltltz,Bupplenle de Deputado. '

. O Presidente deferio o requerimento.

,Connnissão Espeeial,do'E"tatllto dGsFuft~eionalio8Publico8' .

REUNllO 'ÇJRDlNARIAEM 17 DE ,~>\BRIL DE 1935

Reuniu-se esta Commissão sob a presidencia do SI'. vf~eira Marques, .presentes- os S1'S, Henrique Dod'sWlJl'th, ::Je·meLt'io Xavier, Acnrclo Torres, Moraes Paiva, .Pl'isco Pa~raiso, AugllSto Cavalcanti e Nilo Alvarenga. O Sr .. Henrique,Dodswol'th apresentou parecer que foi, assignadoe concluiucom um substitutIvo ao projeeto do Sr,' Mozart. Lago, quedispõe sobre finneas .para funccionariospublicos, medianteeonsilrnacão em folha. '. '. '

Nada mais, havend'O' a tràtar, forám enool'rados os t,rn·bulhos.

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,

9uinta-fcira 1~ DIA~IO DO PODER LEGISLATIVO Abril de 1935 2741

:N .237 -1935lIispúe sobl'e o di:l'citú de promoção clos !unccionu.rius mb(l.~­

ternos (Portaj'ia) das Secl'etUl'ias de Estado e out I'a,~ (['temenciona.. . '

fCommissão de Estatuto dos Funccionarios Publicos 1u,, . de 1(35)

O Congresso Nacional decreta:Art.L o Aos ftll1ccionarjossubalterllos (IJortal'ia) daB

Sçcrcta~ias (J,c Estad() .(M~gi.~terios) Q ~e(ll\l'tivÕǧ, ~lepí~l}d(\L1 ....,.~, ~~...-._.:.-..._- ,~_... . . -_ .._- .._, ...

. E' lido e vne a imprimir osegulnLePROJECT9

.41ttol'iza o Govel'no, a transferir para uma / as.sociação ci'MLli Secção Feminina do Instüttto 7 de Sete/ll{n'o;com.ptu'eccl' da C07nmissão de Jnstiça, contrario áernendaem. 2" di:Jcus.são.

(Justica 85, de 1935)

·.A Commissãode Constituição e Ju.stica apresentou opl'ojecto n. 197, do corrente' a1111o, 'autorizando O' GovemoFederal, n confial' a direccãoe administl'acão da SeccãoFeminina do Instituto 7 de SeLembl'o do Districto Feaerul,.a uma nssociacão civil de sua escolha, - para attelldel' .jus­tamente a sugge~tões do- illustre Juiz de Menores, Dl'. Burlede Pigueil'edo.. Assim sendo não· ha razão para. aconselharaapprovacãoda emenda, que determina seja ouvidci oDlesmo Juizo de Menores. .

Sala daCommissão,17 de abril de 1935. -.4.dollJhbBC!rg(trltini. Presidente ad-ltoc, - Soares Filho., 1'elalo1'..~1\'ilo de Alvaren(J(t. - Ascanio Tubino. - Pedl'o :1leixo.­Homero Pires. - Cunha Mello, ~ NereuRamos.

PROJECTO E~tE1NDADO EM 2a DHICUSl5ÃO

Art. 1.° Fica () qovel'l1o autorizadonconfiar n dircccão6' administJoul,)ãó da Secção Feminina do Instituto 7 de. Se':tembl'o do Districto Federal, a uma a.ssoeiaciio ciyil de suaescolh~a, entregando":lhe as verbas destinadas á mantltencãoe custéio do.quelle estabelecimento, no Orcamento da despesa"do Alinistcl'io daJustica. e Negocios InLel'iores. .

-...ArL. 2,0 O pessoal contraclado continuará aperceberos seus' vencimentos pelRos vel'bas consignadas naquelteol'­ça.mento. e poderá ser aproveitadonoproprio in::ihLuto,ou

. em outros serviços nffectos á assistencia a menores, medi-ante designaçüo do Juiz de Menores. '

Art. 3.<1 O estubelecimento ter" um Regimento InLernoapp~'ovado pelo !\linistro da JusLica e Negocies Iateriora·s,podendo t5er substituida a sua denominação.

. Art. 4.° Revogam-se as disposições em contral'ia.Justificação

O mustre Juiz de Menores, Dr... José Burle .. de Figuei­l'edo, em Mficio ao Sr.: Ministro da Justiça e. Np.gocios In-.LeriOl'eB,relata a·s condições precarias em que se encontra aBecciio Feminina do Instituto, 7 de " Setembro. O amparo

. aos desvalidos não é. apenas obrigação natural: é devCl' im"Posto Ílopoder publico, em termos expressos" peloart. i38,letra a da Constituição Federal. Urge que 11 Camara dosDeputados habilite o Governó a 'remodela!' 11 Secção Femi­ninado. Instituto 7 de Setembro, de maneira a que predeessa ir.~tiluiçüo osservico.sreclamados· ,pela necessidade detOl'nar~seefficientea obra. de protecção a menr.res ~bal:do-llados.. ..' .' .. ..

. Q·projecto que n Conimissíiode Justicaofferccc ao pie­nllrio é uma providencia .cuja effectivação consUtllirá. am­paromatel'ial e moral a duzeritasjovens desgra\:,adas e eles­nlidas.·

Sala das Ses,;ões, 26 de ma.rco de 1935. -.Pedl'o.4.1ei:eo.- Ascanio l'ubill-ío; ~ Nereu .Ramos.~ :Sow'csF-ilho.­Homero· Pb'es. - He1lriqltc· Bayma.. - Leão U~mp(lio.-Cunha Mello. .

EME~DA A QUE SE REFERE o PARECE~

Acerescimte.;.seao 'al'tigo 1°, depois daspcllavrns"de Diiltrict.o Federal": "ouvi(,o o Juizo de Menores".

8nla das Sessões, 3 de abril de 1934. - J1'J:al't La(Jo.E' lido e vae a imprimir para .ser remeLtido

(l Comm.l8sâo de E5tntute dos FUllCcionnrios Pu­hlicos, de accol'do com o § 30 do art. 146 d(l He~

. gimenl(l, o seguinlePROJECTO

de 9 dI) corf'ante..

GE:rULlo VAIlGAS

José C("I'los €le 'Macedo SOOl'eil~

MEN8.~(lEl\i

EXPEDIEN'rE·

o Sr. Presidenle - !lassa-seú leiLura do ExpedienLe.

,O Sr. Walclemar MoUa (4" 3eC'l'etario, servindo de tO)brocede á leil.ura do seguinte I ,

OI f·-I' a fic.ios: .'I! DoMillistel~io das Relaeões E-xt.erioees..en,vlaridcí 11 seguinte-I_f

~,r

Senhol'Ps 'Membros da Caroara dos Deputados';. De Recordo com o preceito cOlUilitucional, submetto áVossa approvacão o decreto constante da inclusa:lópia 'nu­thentícada, pelo qual designei. o Enviado Extraordinal'il} eMinis tI'O :Plenipotenciario de Primeira·" Classe, Samue-l deSóuza-LeiioGrae·ie para exercer as suas funccõesjuntoaosGovernos do Estado Federal da Austria e do R<üno da.Jungl'Ía. , .

.. Rio de Janeiro, 9 de. abril de 1935. - Getulio .faryas.

O Presidente da Republica ., dos, Estados Unidos doBrasil, resolve. remover o ·l\Iitiistro P1Cllipotenciariode pri- .meira classe Sall1uel. de Souza Leão Gracip· daSecretnl'ia deEst.:idopara ·.a Legação na Atlstda e nu Hungria,c.on1 séd'll!m Vicnnn.. _

Rio de Janeir{), 9 de abril de 1935, 114° da Ind.ipen...1onc~a e 47" da RPllUl)lica.

Ha,SI'. Prc&id~nte, nessa nota do Correio da Manflá,um<Jngnnoe .uma inverdáde. O engano decorre do facto d.e. de.clarar o:jOl'nnl que a Commissfio não nprese1Úot1 aplenarioasemendus del'edliccão, quando, como sabemos, o que lhecumpre éof:ferecer.em plenarioll redaccõo final do projectovotado em terC"Ciro turno, de accol'do éom o vencido, sendoas emendas' 11 essa redaécão apresentadas pelos membro! daCnmara:.E a inverdade consiste em declal'ar que 11 Commis~s1ío "levou todo o dia a borrar e emendar a rednccãofeila1JP,la commissão technicf''t,-

Realmente, a' Commissão trabnllwu,' bontem, dosde ásH llté ús 21 hOI'US, inin teí'l'uptamente. e para isso. pediu a

·collaborll<;üo dos. membros da Commissão Technica, Srs. Ne-'reu Rúmos e Pedro Aleixo, ao lado dos demais membros da.Commissüo. Srs. Valente de Lima e Carlos -Reis.

aSn. PEDRO AI,EIXO- A Commissão de Redàccão cum.Vl'iu com zelo c fidelidade seu dever regimental.

O SR. BARROS 'PENTEADO -"Não é exncto que a Com.missilollnja lllterado p.rofundamel1te o votado em terceiradiscussiío, Nem era possivelao Corre'iodaManM afrh'mal~o:terminado i:J trabalho. ás 2f.· hOJ:Qs, como ns,signalei, e levadoiminediatamenLe á 1mprensa Nacional, 'ó claro que ninguem

'poderia conhecer o que n Commissão alterou.I ..'. .

"A Commissiio calcou o""1Jeu trabalho de redacl}ão,sobl'e", l)l'ojectopublicado no Diano do. Pode". Le(Jislati'vo. da,

· honlem; como se sabe, Sr.Presidentej esse trabalho é deautoria daCommissão Especial do Codigo EleHoral, a qual,certamente, dada a integridade m.oral dos seus membros, seconscl'vou'estrictamenle deutro do qltefoi approvado emt.erceira discussão.

Era o qúe tinhliadizer . (Jfuito bem.)

EríÍ seguida, é approvaéÍtI a aeta da 'sessãoanll.'cedentc.

.Confere, -- Jtosa.. l~(I,clteco.' Confúl'me. - C. li'C1"'Ú"((.lJe Araujo,chefll do Servico do Pessoal.

· ') ,- A' Commissfio de Diplomacia e Tratados.f Do l\Hnister{o, da Viacão e Obras Publicas. da 10 do

'l~orrellte, rcmetlendo dois dos' antographos da.. resolucão le­gislllf,iva, sanccionada. autorizançlo o Governo a contrl\C,tal'·9 serviço de nRvegacão nos rios Tocnntins e AraguaYll. '" - Inteirada. Ao Archivo.

,.' Da: Camara !\[unicipnl do DisLricto Fcd('l'(~l, de8deo p01''' .•<

rente, communiculldo a e.lei{:ã,Ó de sua Mesf.. .' .'I:nt~i:rl\da. . ,. , "' ." ---~,

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2742 . Quinta"fcil'a 18" .mIARIO DO POUEIlLEGlSLAT!\,O/

tcs, porteiros, êoilLiOuos e serventes, fica assegurado,o direitode pl'omocão, dentro de seu respectivo qtiadl~o, pelo tempo deservic;o, não podendo sel'pt'eenchida '11 vaga, que se Venha adar, por pessoa estl'ãnha ao referido, quadro, ,'na seguinteol'dem: vagando o logardo porteiro, dal'-se-á promoc;ão docontinuo com maior numero de annos de sel'viço; para avag<l.do continuoPt'omovido.!. porteiro, será nomeado o scrv.:lute'que preencha as mesmas- condicúes dos. anteriores acima es-pecificados. .'

Art. 2. 0 Revog'am-se as dispo"icões em contrario.

J'Ustifica~~(ío

Est.e projecto visa corrigir uma gl~ando injustiça de que,quusi sempre, são victimas, os fUllccionuriosdas POl'taria:;dos Ministerios e Roparliçües congencres da.União.

Raramente, ao se dar uma vaga de porteiro, se faz apromoção· dentro de seu. respectivo quadro, pois que os al'i- ,lhado,y ,'e pl'oteU'idos dos chamados "homens influentes", to­mam conta do, logarque devia caber, pela antiguidad~ e me­recimento, ao continu'o mais antigo que, por sua vez, deixarávago alagar para .alwomocão doseI'vent~, em as mesmas,condições.

E', pois, da maiselemental'.lustieaa 3ppt'ovacão dopl'e~sente projecto, . , .

'. Saladas Sessões, 17 de abl~il de 1035. -"!lc1J1' )ledeú'os.- Antonio Rodrigues. -: lValdemm' Rei"dat.- Alval'o Ven­tura, - A. Siciliano. ~ Cardoso de Mello. - Alipio f)os;..tallat. - Thiel's PCl'issé.-: IlleUÍ'vel. ':-Robel'to Simon~elt,~- Alberto 'SUI'ell, -

E' lido- e vae a impl'imir pára seI' rC!l)ettidoá Commissão ,de Legislac.ão. Social, de accl)rd,oCOI)1O ,§ 3° do al't.H6 do lw.gimento, o 1cguinto

PRO,TECTO

N. ,238 - 1:,)35

Alfel'a 6 manáa Observar pelo Mini:;t'Jj'iodo Tj·alJatllo. llIdus­tl'ia eColltntercio e pelo da Justiça, o dl!Cl'eto n. :16,107,cle 30 de julho de 1923 e (lá outma pl'ovident;ia.g

.' I . .

(Legislação Social 23, de S935)

Art, 1.0 O Regulamento qUf: baixou com o decl'ettl)Ju~n1el'O 16.17, de 30 de julho de 1923, será observado peloMinisterio dõ rrrabalbo, Jndusl.l'ia e Commel'cio a o do lnte­riol' e Justica, em todo o tel'rit01'L)· nacional, na JÓ1'n1l,ldesta lei.

Paragrapho unico, Fica subordiuada ao ~{jn.istel'io d:lJustica no DisLricto Federal a parte l'oferente ao servico. eleidentificac;ão,lltte~tadosde vacch1:t e de' saúde. Onde nãohouver medicos officiaes, fedel'aes, (~stadoae8 ou municipnes,esses attestados podem ser~lassados por 'medicos particula­l'OS, cuJas firlllas devem SOl' reconhecidas, para validade, dodocumento. .

Art. 2.0 Pelo ~Unistel'iojo 'frabalho,Industriae Com~mêrcio o Podel'Execútivo baix11'á o novo l'egulamento ondedeve constar, além de outl'ail, us seguintes disposições: ,

- a) no que se refere á cadel'neta do 8ervic:;o domestico,-não será. ncccssaria a intervanc·ão do Ministerio do Tru;'

balho; \Ú) pal'a o processo das cad2rnetas doservic;C' domGstico

no Instituto de Identifieac:;ão,bastrtll1 Os S('gl1illtes documen­tos: attestado de idenl,idad:}" de llutoridadl~ nolicial c aU€s­tado de vaccina e de saúde, j)as:mdos estes ultimos pelo D. N.de Saude Publica;. .

c) o Instituto de ldentificueão no Districto Fedel'ul, rquando identificar os locadores de sCl'vi(,o domeiilico, envia-r(t uma jndividual dacl.yloscopica li Dirccl.oria Geral de 111­,'esligaoões e pedirá infol'lnaoõesse o identificado l'egMl'llmáos antecedentes, só deferitW opr~tlido, se negativa a in-'fOl'macão;

d) 110 Districto Federal ar, a~sociuções representativasde classe, pelos, seus repl'esent!mtes, ouoproprio interessa­do, poderão ser utLendidas pelr) Inst.iLnto de IdentiJ'icflcãopara tratar de cadernetas do serviço domestico. Das mes4.mas, vantagens gozarão, nos' Estados c territorios, 3S asso­ciações beneficentes e syndi,);1I.os da classe;

e), as associações para ;'ozãl'em' das ,'anlagens coustantesdesta 'lei,dcvem:' ',' .

r, t'cquerel' e enc~minh:rr; gratüil:ln1ente, todos os pe­didos de carteiras, attesLados e\)' mais que se (~utcn(1at:om j)

Sél'viç,o ,domestico se lh~ rur s<JljLIÚufJoJpeloll jllte(o()s~ados"l'l~-'cc1Jl'ndo apenas 118. Olllolll1Uentos orricjae,~; . ..,

lI, fornecer, i_ndcpcnden~o lIcquU]qtWi'l!olllmi-llsüo, em.,;). pregados~os patroas;' " ", - :J

IH, ma~tel', escolas para ?B dom'36l.iCiJ5, onde olletr HplCU- J)

dum o serviço 'a que se Obl'll5tUn;. I...... ..

IV, ,crear 13 manLer CPél~hlJs' 011(10 terão 08 filhos do~

llssociados que se .achem entr'3gUeSuUs af.fa1.ero,~ rlal)l'o1'is­8ão, contribuindo estes com a qtlota mOlMalcolllhinadl1~

Art. 3.0 l<'.icaest.abelecido D:U'l~'O' procCililO dr1 obtençãuda eaderneta, do servico domestico ,oilsegllinf.es dOCUJl)f·ntOti;atlostndo de identidade' pa3sado lJeln Polwill ou· pela ASSI)­ciacã.o; at.tesLado de: yaCCillll c de'· ~iiü:Je, ))ussadris jil..laSaudl!Publica, ou pOI' medico8 partfc111al',~.s,seJllAdos com 'l~OOO dee.stampilha. , '.' . \

1'10 Districto1"eclm:al, cada cn[lcl'netapl.'ofissional eusln.;.1':1 1Q$OOO., em sellos l'edel'u'J';; 'llO~ Esta'doA. olla s(\J'~í. i:obl'ndade' llecordo 'com a lei ll)cal. .

Paragl'aphoun!eo. Onde nüo IJOtl ..01' ixabinuh) delden­l.iflcar,ii.o será exig'ido,() attl.lsturl0 de búns nllLeccdenL~s pu;;­sa40 pela a1.ILoridade policial ou•. judicial loelll,ac'lJnpanlmt.fode' um l'etl'ulo, lllfJdinclo"3." .1", que seht l~ol1lldt) no do­cuíllento c l'ulJt'icado póla nuforirJ:l,je IlllC.ú 'issis·noJ'. ESSo1dflCUJI'Itmtosl;6el'á defcrido (1 vista da "llesta ,.l,l ,desLlúdee de vacchm....Art., 4.0 '!'odas as disp:JsiCü')sconslar!,Les dtl artigo j O a;1

urtig030 .doRegulamento llua baixoucolll li iJecreto nu­mero 16,107. de 1923, aqui tJitacto, serão -SUbOl'diuadaB ao :\tl-

.nistel'io do Trnbalho p01' suas repal't,i\)5üs dependentes, se11doadaptadas á nova legislaoão desse.lIlinistm'ii) Oh1 1.1.1110 flue 1:["seja contrario. .

Al't.G.o Serão ,estabel'J};..la<; nollegulmncntn 38.hm'asde trabalho para os que llãot'!nllam contr:lcto c,;eripto; t'é­das allnuar.s constanlClldu 1.;!gislil.'Jil\l em Vigol'C o dia (k!dcscallC·o semanal,

~\rt.. 6,0 DenLro dfl 90 dias 'Sel'á lJubliclldo I) novo negll-l:uuento. '

Art.. 7.0 ]'!cumrevogadui! as disposições r~m (\Ul1tl~Ul'lO,.

Saladas Sessues, :17 del1bril ele H)35. -:-. ,1ntollio j~od.j"i­(Juta. - Fei'l'cil'll Neto. -l>"I'wu:i,,~IJO de JiOU1·/I,. _ Gnil/lo'­me Pla.vtcr,- Edm.m' Ca·I'IJal/w. --.41be"!9 Sm'c1:. - lVlIule­mar ReU(daz, - .4~'Yi'~llcdfJ·ij·os, .- )laj'I.!'1s f? Sil·/lII. ~ AI'JlLLaudncj', - .TruÃo Vl'toca, . .':i

hl.$tiliC(lçúo

. _Os 10cn~01'~sdo" ~f.!l'viçodome8{;jco nao Csl ão regulado"~ellao .no DIstl'lcto l~ edel'a\ e por U1I1 J'eglll:tmcnfoquC nãoestá sen,do observado, , . ·,'1

; E' elle o que baixou com' o decreto n. lO: :C07, de aO-dl3Julho de 1923 e que creoua Gademeta do sel'vico domestico.como se ,verifica do,:; seus arts, 30, ~o, 50 flUO, "e subordina":do á pasta da Justiça. .

.A; Hevoltu:;ão àe 19~O, Cl'eou o Minislerio do Tl'ulJalbo qUesupermlende todos os mlel'HSscs' t'ntee elllpr'egados e elllprl;..gadol'cs", , " , .

DaleS'islacão do ~Iinisterio do Trabalho, consta o dc)cJ'(d.(In. 22. 035, de 29 rle outubro dei932 qucestabelecfJ a car­teira pl'ofissional (Ul't. 5°, -§ .1°). Essas carteiras l1ãú pro-vam.bolls anteeedoutes (folha C'Oprida). ,

.I\: uatUl'eza do sel'vic:.odomeslico obriga a que os em­pregados tenham 1'1'anco ingresso nos llPosentos das familias.rorcando mesmo que 'lhe5 seja dispensada toda confi.:ll1I.:a.Assim LO'1'na,,:,se indispensavel a eUcs a eadernet.[l 1'ol'necj'!:ll)elo. policia local, como prO\R de que o portadol' t:.ltá livre:de pena e CUlpll.. " .

. QUI111l.o aos attcstados, de vaceina e snn idade, é lJl'ovi­dencia que nenhuma pessuade responsabilidade cont1emmn'ú.

Associação da clas8e, ';A União Domestica" sempre sebnteu. por essas providencias. Foi eUa quem conseguiu doCongresso em i922, a incll18ãono art, 30 da lei ol'\iamelltal'iapara 1923,a disposição que detcrminou o rCBulamento nu,."'JllCl'O 10:1.Q7, de 1923, medida estaalwesentudu })elo Sr. sA:nadot'. ?!Iarciljo da Lacerda, at'l.éndendo a uminernol'ial' diditaassociacão, , -

O então Chefe de Policia, Marechal Carlleiro da Fon-:toara, allcgando que não havia pessoal pllraattender áidclI- ltificacão doslocadOl'cs clo"el-vi~~o donte'.~tico, suspendeu esse.:,servie.o e até ho.ieo reg'ulamento, é letra mOj'ta pelo que,'V;j)eSal' de seus 12 annos, ha quem desllonheca a SUll exis­tenda, como ~e verifica de uma nota, public,ada. 111) COl'/'efo

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Quinta-f(~il'ã 18 ' DTABTO no p"n'P~ T'.~r.T'!T."TTVO í\bril ae 1935 ,2743-,-

da:Alcm/ui. de 7do col'l'('nt(~, pela Sl'u. I:achcl Prado lam(!n~

t.unda, que fo:sseapresentado um pro,iecto de lei de aposen­tadol'ill e pensões sem haver um I'cgulamento -para evitaremr1regados damest.icos portadores de perigosas molestias eque [euham má conducla,

Trechos ela all'Ull'ida nota:"O pro1JlClnalias domesticas - Um senhor Deputado em

({Ilta de assltmpto muísintercBsa,nte.-nos tiebatcs da Camara,trouxe á discussiio tão debatida 'quesLTIo das creadas ou em­

pregadas,domesticas que no nosSo Pniz, t.ol'flllllleSSe 'problema'dedifficil 80] uCão. " '

.. " ~. .'j' •• • .. •• ,". •• to .... ,I • ,. •• 'I I •• ... • ,I •• •• ••

"Se 01\1 inislerie do 'l'rabal1Jo.olhasse melhor 'este im~;, portanto pI'oblema - asdomesticuspermaneceriam 1).08. seus'empl'cgoS. é na &la pt'opriacarteíra pI'ofissional viria re­gistradacomo btia ou má recommendacão, a upI'cciucão do!seus ,patrões ou da uItiJ:na casa ernque esLeve." ,

Isso seria uma especie de eredenciul para um novo em..prego, onde os novúspatrões ,a l'eceberialn eomconfianoa.".... ..:. '... •• • • ... .... t'. •• 'I' .;. •• I I •• 1,1 •• •• ,. '••

_ ."1\1as eu queria deixarpatellle nestê méu artigo que asempl'eg'adas domesticas Ou sejam as ~ozinheiras, são fai'ltasde' cOlJ1peteucia.·para ex:el'cerem o serVl(iO<l contento nos seusernpr...gús. As I)ull'ôas luLum[JOl' .ensinal-as ~,-<l0 fim, quan..do jlí se achum untas deixam a 'cusa seu'! n minima cOllside­l·acUo,. 8e o 1Jrojccte;, que este senhor Del)utaJoapresenl:apassuiise, huvel'iacl'Íse de ernr;regos para as m'eadas, pois,que àS Íltrnilias modestas ou ,digamos ...defl1nccionari~Js pu­blicas,cu.ios c!lefes sac!'jficMos R'unham urna ninharia; de..;:;;istÜ'iam de, ieJ-as como empregadas ao preGo' de iOO$OOOmen~ul." - .

"Aclúu!mol1le, não snbendoÍ1ada, ql1elJrando toda a louCa.decaSll,estmgamlo as b:it~ril1s' de aluminio, gastando 140$de guz· ou rnai~,Iiorqllc sá/) perd,ul':l1'ins e não tem o seniJdoôa,oconomia, purque pOl1CO lhes 1m pol.'W a bolsa dN; IJaLl'iJes.,cltas ganham 70~OOO ou 80$000 com casr~ e comida, que re­prescntn llm loLaI de 200$000, "• '. • .•• , ... ., •• " •• .•• •• •• •• ...' •• •• • I ... .'. .~. ••

, "Em8ãu Paulo, vi'sit.alldo limá fanli!ia. das minhas re:­laeões, tive o de~Jlraier de \'el' comon utUa de seus filhosunia m-tlilH'l' que tinha lodos os característicos dll lepra 'l1téimemihilidadc das mãos. Adverti-os da calam,idade a qneS~l,r;:; filhos Ndílvam expostos e mnndílram a mlllhel' a..examee ,roi iHllilçdialamenle notificado: portadora do l.el'ri\'cl malde !iill1H'I'. I' , " ,

" ."Ca5"~) .como '. esse IHl innUOlel'Ol::, isso. é,a TesnlLnnt.e da'bltlu .de r:;,~islencia noS [J!'c:iJlemas mcines dos no!;~i)S.dias.(lUlt':lS VêZfS; raparig'J5 ql1'~ ~xercem o baixo meretricio, es­tando 'co!tl ~lTline(las h('ll·lv<,1rnl':lt~·.. procura!XI raz~L' Ira la­r.wntü ::IO~ ambll!at '1lCS Gaffl'é9, na sec{,ãod'J me t()~llaSvIJiI,·reas erfuasi sempre qll11nd') estíionessee':il.t;~(J'~;í,) 'JX­plilsusrto.5 alcol1ces e ne~81.! r:~l<u,1o'. procuram as ca:;r.5 de fa­ndlia onde sc empl·,~S'aln para (,\1ldar. d'c Cl.'ea:l~ 18 :,111COZI­:thlll'aIimellltl5. e qucvüu tOtltaminllndo,tlemeserupulo, tu­das tiS ]1e:ossoas (la fnmilin, usando á~eseond,idas aR mesJ'!l~o;ID.alhas. 'bacias e apPRr'elhos ' Slll1JtaI'IOS, E u polll'e famllta'ncauUulH'llle, ignora' a desgrat.n."•• :. '. .' •• " .' • .. ot • ~. ••• .'. •• ••.• t, .'

.. '·Aclas~H nettialde empregadas, salvo l:'<\rissill1~s exce­H'Ü(~s. está em franco relàxamento- i'az-se'necessarlQ eSCl'H­·érPlI'.:'a ellns um cor,ligo de. bomproccder, etc."

"11' Pl'eciso nOk'll' que afa1ta de n10rlll do uma empl'E:­'Ida Íuflul' na ed llcaCão, das crian~\a5, nos COO1plf!xOS sexutlO'3.':1 J~elj/;;iiiol etc." , ,

"]~u nfio li (I lH'o,jeclõ apresentado mas adverLiria a eSS3lust.1·e DelH1t:ldü fl\le e~tc éum problema que só póde s~(·,c!cn:ecido pOl"uma mulher;"

.. \rol1.arei fl q uest.ão Ii:l.:ll~uer dill, novamente," ,O lJrojilcLo ll. 185, deste.annogueapl'eSentnn'W8, á Ca..;.

Iara criando o Instituto de Aposentadorias li Pensões dosocndoJ'es doSm',vico Domestico não é obra .oeiosnol1 1n~,)portunu. EUe cOI'l'esponde a umuvelha necessidade vista'nio na velhieeé lí'oil,o a todos. terem,. conseguido 'em tem­

,() util 'o. meio desubsistencia, Isto é o que dirá em uUl,·ne. r,ulnvrla (I Poder Legislativo.

"Junt.amos D B.egulam~nto ,11. t6.107, de 30 de julho de1923. nnnexoá caderneta n. 4.961., (rcgistro civil;193.51~,!irada pela .'A:' Unfüo Domestica", para. sua associada Mal'~l\Arilonifl da Silva.

REOULAM:ENTO .DE LOCAÇÃO D1TI SERV~ÇOS.DOl\mSTIGOS.

, '

!HWRETO N, 1G. f07, DE 30, DE JUNHO DE 1923

O Presidente dã' Republica dos Estados Unidos do Brasil,usando das autorizac5f~s contidas nos numeros' VI, VII 'eXVIII do art. 3° da lei n. 4:632, de 6 ele janeiro de 11:123.resolveapprDvar o. regulameDtode locacão dos sel.'yiç08 do­mesticos que a eSteacompanba, assignndo pelo . Min'istl'o da.

.Justiça e Negocio>! Interiores.Rio de Janeiro, 30 dc~ junho de i923, 102° da Indeven.

dencia e 35° da Republica. 'ARTHUR DA SILVA BERNAfI!>EB.

loli.o Lui: Alve8:

CAPITULO_!

DA IDEl\iTIFIOACÃOArt. 1.° Fiéa instituidanoDistI'iéto lreeteraJ;eom Cll.r.a.

cter obrigatorio, aidentifícacão dos,locad.ores de serviçosdomesticos, ,na conformidade do disposto neste, regulamento., Art, .2.° São locadores de serviços domesticos: os cozi.nheiros e ajudantes, copeiros; arrumadores, lavadeil'as, en.gommadeiras, jardineiros, bortelões, porLeit'o8 eservenLes,enceradores, amas, seccas ou de leite, costureiras, .damas decompanlliu.e, de um modo gel'al, todos quantos se' empre. 'gam ú soldada, em quaesqueroutl'os, ser\"iç05 de naLuI'ez!i.'identica, em holeis, restaUI'flntes ou casas de pasto, pensões,

,bal'S, cscriptorios ou cúD5nltorios e casas particulares. .; ArL. 3.°.0& locadores de serviços serão identificados .no

Gabinete rle JdelÍaficf!~úo. e Estatisticll,.expedíndo-se a cadaum a resrJectiva carteira, . . . ,

. PlIragrnpbú ,unj~o, Cada eal-teira conterá. além da pho..togl'aphia e .da 'imlH'essiiodllcL~'I()sCOllica do pollegar direitodo, I)Ortador, vi nte e cinco folhas. êm bc'nnco, devidamentenumeradas e autbenticndas pelo GalJineLe ele Identificação.àrirn deneJlas serem Ia.n{:ados os assentaJ!lentosrelativos &CIlocadol', na conformidnfledo disposlono capitulo II •

Art. 4.0, Não ,serão tÍariecàidas, nem expedidas segundasvias de cnrteh:as de identificacão aos locadores:

a) qURncloreSistl'arem máos antecedentes. salvo cancel.lamento "resullll'p~lo Gabineu.'l de Identificacão, das respe.

. clivas notas: . . . . . 'h) .(tüa~ldo responderem a processo por crime. inafiaJloO<

çaveL ou 'COntl'a" a propriedade,' ~mquant.o nito forem prónun­ciados on.absolvidos.

ArL 5.0 Para obter- R' {larteira, ,{) locador de ser>vil:.o di.rigirá um l'equ('l'Írnento ao director do Gabi'ute de ldenti. "caçúQ,. iristruindo::"o'com os seguintes doeurnentos:

, a) attestadode ident,idade pessoal passndopeln Delega..tia de Policia do DistricLode sua residencia; :

b)cerlidão pnssada pela 4' Delegacia Anxi1iar, de que'não registra máosnnteccdentes na Policia,

ParaS"J~apho uDico ,Quando o locador não souber leI.' nemescre"er, será o t'equeriD1~nto feito e assignado a seu .rogO eabonado por duas testemunllas, dispensado o reconheCimentodas firmas.

Art. .6.0 Ser'tio cassadas tis carteiras dos locadores deserviço qne forem judicialmente condemnados por algumdos crimes mencionados no nrt. 4°; letra b, '

§ 1.0 Serão concedidus segundas vias de carteiras :a)qullndo .ei"gotarlas as folhas dcstiilndas aos assenta...

Incntos do locaflor: ' ' " "b) quanrlose adiarem inutilizadíls por ,caso 'fortuito,

fnrLo ou ex Ll'a\'io, ou nos casos especificados no ari; 80· eparagrapno unico.

§ 2.0 Em todos os casos particularizados DO pal'agraph.)antecedenlcl,.constnrão da 2(1 viu os asse1]tamenLos uttinentesá condueta e aptidão 111'ofissional do locador, al't, iO, leh'ac,280 nlinea, e os refeJ~entes ás Ulultasque lhe houverem sidoimpostas ..

..-. Art. 7.0 Sempre que o locador deixar o emprego, seráonrigadoa apresenlar a sua carteira li, delegacia do l'cspe·ctiv(t districto policil\l, dentro doprllzo 'de 48hol'as, para Sel'visllcia llelo delegada ou: commissario de servico, fa~endoestes lançar no1íYl'o competente os assentamentos regula­res, nrt. 9°.

'ParagraplJo unico, A infl'ncção pelo loc.adol' ao preceitodo at·tigo antecedente scrtlpunida com multa de. 50'000,que ~erá tambem impost,u em dobro aó'locatario que!ldmit~lir a~;'etl servü~o.n.lgurn locador. sem 'estnr com acarl;ctra re~gulurmente visadí\. -

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, ,

"'r-' RlAno PODFR J'''-~f.ftT1VO.' .: " .... .' AhdJ d,~ l\)Jij

Al't, 8.0 A illuLilizaeâd \,'olunLàr'la o\.!sulilrocr,âO dlJ fa,,:lha:" da carteira,' SéÚpU11idu_com.a multa' de 50eOOO,fl-

. cando ° locadol' ohrigado a r.cquC\:el' segunda ,via. ,Purug'l'upho unico; Qualquer frnudã ou- manobra. tcn­

dente tt IH11'IUl' ou ultel'aroscuraeterislicos da 'idcntidad,}pe~soal do locador" COUlO- a' subtracl;.ão, suhstiluiCiío oU inü,.,tili;r.:ieão \'oltllll.ul'ia ·na photos'I'uphia 0\1 da im[Jl'essíio.. dacty.,.It)SCOllicu, SOl'Ú punida com Ululla de, 200$000, :sem. prejuizoda 3C1:âo' Cl'Íminnl ql1e no caso couhc\', Ser-lhe-li cassada 'L'

e:l1'Leil'a, ec.í se lhe conceclenclo 23. via medianLc:icancel1ament,oda i"J~pectiva nola, . ...'

Art. 9,0 ]~m cuda. delegacia de Ílolicia haverá um Ilvl'Odestinado cxclusivamcnto ao res'istro dos ,assentamento,;con~lanLes dus, cal'teiras dos ,locadores 'de sei'viço, I\rl. 7°,O delegado de policia fará remessa, dial'iamentc, de l1Inacel'tidãodo cacla assentamenlo ao dil'eclcr do G:lhinetG ..d~I rlel1lificaç50, ·afim de SOl' ju nLa ao prOnlplUfll'io do locadopfi que se l'~r,~ril.. nal'a os fins ln',evislos'nos artigos (jo §§10 '"9.0 C 8°, lHll'ag'J'npho unico des,le reg'ulanfenlo,

CAPITULO II

DOS ASSEN'l'A)n\:NTOS

..\rL 10. Todo 10cntal'Í0 oobrigado alanClll' na Gal'leil'adll locador osassenfamentos seguinles: -

a) data de sua admissão' aoservieo, nallll'eza' do 501'-• vico,salarioa,iuslado e se o é pOl'l11eZ, quinzena, semana,

dia, ou se pOl'qualquer ouLro lapso de lempo:, b)Se a locação é contl'actada portempocl)l·to, c ,nestc

caso, especificadaménte, declal'ar qual seja e\le, ou se portempo indeterlUinadQ;

c) data em que· dispensou. do"scrvi(lo, .con1 deelaraçü:oexpressa de l'!ua conducta ~ aptidão profissional.

§ i,o Os aSStmtamentos conslantes das lelras a eb serãolancados no mesmo dia em que. o locador ,eonlract3,l' os SClU:sel'vlços c deverão ser visados, dentro de 24hOl'as, pelo 'de­legado de policia ou cOIllD11ssarlo de sel'\'lço da delegacia dol'espectivo .disll'icLo, eerWieando-'se.tl nutol'idade polié1al desna autenticidade, e)resalvando quaesQllEJ' rasurus, emendasou bOJ'rÜCR" par'a gal'untla de sua inviolahilidade.

§2,o OsassIJntnmento8 conslanl.es da letra 'c serão lan­çados nn datu em que o locador. fô1'\{lispel1sado d.o .sel'vico.., .'\1'1. f1, No caso do locatal~io tlrro eumprir ° disposl'.lnoal't.1 O;e §~ 1° .e 2°, ou se recusar a fazel-o, o locador sedil'igirú ao delegado de policia do respecUvo disll'icto, oqll:il ouvindo as partes e, pl'Qcedcndoas syndicancla~ queJulgar convenientes, dentro. do prazo que não exceda de 48lloras, laneará na carteira do. locador os ücvidos asseu[a:·.1I1enl08.-

P31,;ngpapho unieo" Se as diligencias a <1ueproeeder, I)

delegado de lloliciacon~luir que foi imll1oti~'ada n reCU8:l,lall(;Ul'á os llsscnlamentos e imporá ao 10,cat::ll'io a multadaúO$OOO; se, por'lim, a rectlStl tivel' justa causa, a mnlln ser':),imposta ao locador. e o delegado lancaráem sua carteira O·;assentamentos, coma. declarucão. expressa, dos n]otivos por­que o faz~

ArL 12. Entender-se-á 'como l'ectJRa '1 não ellmpriment,.,do disposto nu letra c e § 2° do arL. 10. o lanr,:amentopeloIlJcalal'io de falsos motivos da dispcmn' do locador, ou ;l

impulação de vicios. ou defeitos que nílo seja p01'ladol', Olocado!' podrJ1'iÍ nestes casos usar do recn[~o do a1'l•. H, 1)1'Oce­dendo ° delc~ado ele policia comonellcse eslatue.

CAPITULO JI[

IUT,OC'\{::\O

AI'!., 13. Sem jl1~la cama, ou prr\\'io Ilviso: o locaf.rll'lilnão podel'á d,!spcdi,' o locado!', nem est.e p"dr;.l'i'l Stl aU~cnLllr011 desp'~di.rdo sCl'Viço. . .

Arl., H. SãjJjl1stas causas pa1'nSCl' dispensal.loo locador:a) cnfl'l'rn idade ou qualquer outra causa que o lOrrl(~

ineapa~ (/os servio;os conl.l'acl.ai:!os;. IJ)v icios 011 máo 1)I'ocedirncnto uoloeador;

~) fOl''.:n maiOl' que ilUpossibi1iLe o locatariQ de CU11l1iJ'i1'Co !TI :"IH!;:: llbl'igtlo:ües;. '

ti) falta do locador ú ObSel'YllllCia do cOI1I.1'aeto;'1) in1\lc\'icia do locado\' no SCl'vi(:o cüntl'nct.aclo;n orrcnsa do \oeaLlol' ao loculnl'io 11([ honmde pess""1

de Slla t'él 11li lili , (Col.!il{o Civil, nl'l. '\ .220, n~,r, TI, UI. IV,V e VI). '

t\.rl. .15, ConlJ)I'chendcrn-se Illl caLcgol'ia dc ell(el'lnüladcas molestias infecLuosas,in reclo-cont.agiosas, O.U contaS'iosasJlO~' si,l11p\es cOnViYCllcla. t,rllnsilol'ia... qL!C emhol'a ~~50 prjvc~l1lo Indlvlduode sua actl\'ldude pro'IJsslOnal. constIl.lHlm. lltlU,nhstanLe,llcl'igo pel'mnnente ti vida ou ú snude do [ocalar'i';'11cio pe~sôasd(j sua j'~lmi1ia (lU dos que se ul.ili~al.'ell1 I.Cl11PO~1J'urJamelllo do.s S~l'\'IÇO~ /.lo locad01' (lll't. 37). ,,',

Art..W, o.locaLario poderá dúpr.dit' o locador [lO I.'qualquer das cansas. iJspecificadas no rd. 14, ainda qu,O \)coutl'a1'io [.cJ1ha 'convencionado.

§100 sê o locador rÔI' despedido pOI.' nIg'umas rias causa,ali ]Hu·l.iculuri;r.adassob as lell'as a, (J e-a, l.el'ác!iJ'eiLoíl reLei-

o buiOão vencida sem responsabilidade alg-uma para com o 10­calado. ," § 2.0 So 1")1' despedido por algum dos fundtlmCIlLos. aI!

.udmitLidos ~ob :rs letras b,d e 1', tcrá di/'cito a retribllit.:.ãovencida,. mas SUll carteira serúrcLida -pelo locatario e en­tregue na delegacia ele policia do dist.1'icto respectivo pum 'JSfim previstos DO urL 11, parngl'31)11O Imico.

Art, i7, O locatal'io que, sem justa causa. ou prévioaviso, despcdir o locador, sel'ti obrigado a pagar-lhe por in­teiro a reLribuição vencida e por metade a que lIre tocariade enLão ao termo legal do cont,mcto (1I1't. 10, lelra ·b, in.uline::l, Codigo Civil, art. L 228) .

, Art, i8, Nilo sendo olocadol~ conll'acLudo ()ll!'a C'~I'r.O

e . determinado lt'almlho, enLenrlcr.,.se-ú (iue .se obrigou :ttodo equalquel'~ervieo' compatível· co111 as suas forcas (\llondicües, (Codigo Civil, art. 1. 224) ,

Art. HJ. O locador quo seansental' Olidesp~lliI.. semjusta causa, ou ÍH'évio avIso, terá diroito ;)' retribuição von··'cida,- mas 'sua carleira será retida pelo locatal'io e elltl'eguena delegacia de policia do respeclivo district(),p:l1'3 os fitlSprevistos noart. H. l)aragl'aphounico. salvo ?e antr.s d,~so

ausenLar ou despedir se fjZel' substiLui!' 110 sel'yico, a apl'a;r.l­mcnlodo 10calnJ'io.

Al't. 20. 850 justas cn usas I)Uru dn!' o locadol' por find,)o cOlltl'acto:

a) ter de exer'cel'funccües puhli(::l8. ou desempenhai'obrigações legues, incon1\lul.i\'ei~ e81.as011 aquellas com . ucontinuação do'. serviço: '. ' .'

h) achar-se inhabililado P'll' fOI'Ba maior \)U1'O cUmpri!lo conlracto: '., ,;;! .

c) exigir o locaLal'io do locador iwrvicos supel'ioresl\~suas forcas, defeSI)S por lei, cOl1l1'ariot'l I1.OS h:ms eosl.ume~ou alheios ao cOllLl'acto; .','1

d) tml.ar olocatal'io ao locadol' com 1.·if;'Or c.~cesslvo, di)não lhe dar anlimenlll()50 cOIlvenif'nte;

e) correr o locador perigo ·mauifesto de damno ou malconsidel'avel; ,

f) 'não cumpril'. o localario as obl'ig'ac;ões do coutracl,):(J)offúndcr o locatario. 011 .téntaroffenderao locadol'

nn honra de,pessoa de !"\1U familia;lt) 11101'I'C1' o local,ario (Codis'oCivil, nr!.. 1-220, ns. J,

TI, IIl, IV, VII eVIll). .

·AH, 2·J. O 10cadol'llOdel ti dor por findo Q, (lonLt'nef.o e11':.qualquer dos casos do artigo anl.ccedel1l..~, ernbOJ'a o 1J0n tral'i!'tenha convencionado, . ,

§ 2.0 Despe(\inr1o~sc por als'um desses motivos (lspeeifi.rados no artigo antecedente' lel.t'us ',([, li, c' ~ !t, ,l,erO, djl'e1tia l'omuncl'a(;ãovencirla, sem l'o:sponsnbilidildc alguma pal;como loealnl'jo. -

§ 2.0 Despetlinrln-sc POI' ulStlJ11 d,';;ses motivos 'J~PFcifi,

cados nesse nl't.igo, letras r:, ti. f c (f, ou por falLa do loctlLnl'irno caso da letra c, nssisLi1'-lhc-á o l\il'cit.o áretrilmlcão ven:cida por inteiro. e pOl'mel.adc ti que Ih" tocaria de ent.ãn aI.ermo legal do conf.rncto, Sll.a locnr,:ão tiver sido C(lllll'acl.adporlompo Cll101,O, Ol1 á retrihuição vencid::\ pOI' intcil'O I) Umais qno consla do art. 23, § iO, 2n. alinea.se a loca~~ão l:iy;sido contl'adada por ternpo in!jel.cl·minac)o.

Ar\. 22. Ql1alquel'das pal'l,)s, ti ~eu al'l)ilrio, mediaulprevin avi,,(), Jl,óde l'.escindil' o conl.r(lc:lo,

Plll'agl,apho unico, Dal'-se-á p1',ívioavisiI em todos I:casos a que se l'efeJ'Clll IIS al'ligos 1:3,J7, 10 e22:

T. Com anlecedencia de oilo dias, ,,(' o saluria sdhouycfixado }10r tempo rle. um mez, ou mais;

U.Comanl.ccipuCão de quatro dia':,5c. o 5ala1'io se tive;njusl.:1tio por sellluna OH quinzcna;. UI ..De vespera qunndo se ,tcnha conlrn~tudo por meno.,do ;;rlr. rlins. rGodigo Civil, a1'!. 1.221).

Atol. 23, A I'cscislto do ,,:orltl'nclo nOl' aebitrio rle qual.

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Quinta-fe1 ':l lS /DIARIC norODEIl LEC" T,.~TIV'O Abril de 1fJili:i 2745

quer das plu'Les rl1crlianll: IJrúvio 3vj~O (arl. 22) ,rpgel',s~'lipelas regras seguintes:

~', § 1.0 Quanto 30 locularia:

~l' PermitLir{I,Clue o loeadol: plll'mnmr,:n 111) empl'ego 'aVóollpreench imenlo dos l)razo~ especificados tlOS numer'os L lI, ,e{JIHdo pm~agl'ap.ho llnico. do ar'Li;o antccedcnl'J,. som(I1'lulqucr outl'a rosfl.onsubilidade pura c(lm .cllc,. Ou IInderúUt)spedil-o dC!:idu,logo, pagando-lhe, pOl' in t.1)Íl·O a retl'iblliçfínvencida e mais a de oito, quat.ro ou 'lIrn dia de SOlll1"io, 1111confol'l'nidarle do a,jusle constante rJo~ n~sentamenl.ns de suac[lrLcil'u (:ll'1.. 10, let1'll li). '

§ 2.° Quant.o uo locadol':Porrnaneceril no empl'ego at.é O J)l'eenchimcn[o dos

pl'azos flli ospecil'icados, se antes dl~ sua, Lel'minação uüu. tivel' sido volllnLlH'iamelll.e substituido ali dispensado dwservir;o 1'1f!loloeatal'io, sob pena deillcOl'rcI' em Snl1(~l;rl(l ciosfll'Ligos H. "al'ag'l'aplio~ lIntco c 19.

, Ar'L, ,2L (:unsLi tlle deveres do 10caLario:

(/) .Lmlill.' 'eoro model'ar;~o o locndOl', l'Cspei ~andLl-llJO ~t.onl"ll.e u pel'sonulidade; . . '. '

b) dill'..,.lhe assistencia ou iucleml1iz~i1... o, na conforml.:dade ela legjí'laeüo, 0111vig'Ol', nos caso~ de a'ccidente emtrabalho,

Ar!.. 25, Süo dlwCl'esf1o locador:a) f1l'estar obe(Jj('nciaau loca ta do nu ú" pessoni'de 1:'UU'

fam ilia;IJ) Lpatar rom po]idl'7. fiS llessoas qüc Se .ulilizarcm I,l'an-

I"Hol'inmellte de ."ells SN\'i!;OS: . '... ' (;) l.ll.'sobrignr:"se de seus sorvÍ(Jos ('om deligeMia c })ônvontade: .

d) zelal' pelos interesses l.lo 10calnl.'Jo:c) respondel' pecnniai'iamente pelos damnos l'at15aclm

r'(l!' sua illC\ll'iu alI culpa exclusiva.

CAPITULO V·

Ar!.. 2G.. Compele no delagado de policia du disLl'iclol)/'ocesiwl' e implk as multas, 'que por infl'llcoões dest.e ,regll­lumf~nto se vel'ificarl\rn nascil'cul1Iscrip\:ôes de sua .im'js.liicr:fio.. ..' .' .~ Pal'ag'1'llpllO (mico. A imposicão da mnIta não exclue li

p.xercicio da ac\:fío ch'il,Oll ci'iminal,decorl'oute da lCE'llll Ilctlil'eilo. a que ll;nha dado causa .0 infmclor.

A1't, 27.8e a inl'rael.:,ão con!.ltiLull' crímefJl'evisto Ih'Godigo Peuulem' que haja logu!' o pr'occidimento oHiciat'dfl,imlir;u, oclelegado de l)(llieia fará reduzir a termo as c1CC!fI­rac:ões das plll'I,I:'s e teslmnnnhas eí'emeUet';."l oinquerito noiuizo cOlnpf'U~nLe, 1,;('111 preJuizo das ·sancljúosparticulul'iza­las nesle l'ilg'ulamenlo.

AI't. 28. Lo~o (tUe lenha conhecimcnlode algumIl in­irac(;iio, 1:'01' quefxa. ou drmUI1C;,I,. ou pela entrega, da em·,:eira r1olocu.joL' na de!egnciu,. O' delegado de policia pl'ovi­\'idcl1ciut:11Pul'a qéw seja, autuudo' ° infructor. '.

§ 1,°. O lluto de inh'ucljão sel'ú lavrado em duplicat:.pelo escl'ivão on e~Cl'evenf,e da delos'ucia, o na !.lua falta. OlIimpedimento,pol' pessou -nomeada acl-llOc , pelodélegado.~:f!1lf10 ambas as vias assig-nndaspor este, pelo iuL'l'acLot· e po~'dtHl;; Lf'sl.ernunltuí(, exLl'lmhus ou' não ao !H'l'viço. '.

~ 2,0 Em caso de recusa pelo Infl'fwt,or, assignal'lí po:"·110 algum dos PI'I~S(!lIte~ao nclo, extl'flnll()otl não no Sl'l'­

viço, procedemlo-sede jgufll modo se elil' declarar não sabol'r:·screver.

Arl.' 2!L Autondc, o infl'aclol', sl'll'-Ih(!-ú cO/lcNlido. II

pl'UZO dn tl'es dins pnl'U llm'esel1tal' 8uas nllegações e pl'odu.·'~ir a~ IH'Oval' qlle['i\'~r, não podendo ser il1quel'Íl.las mais dI'',res I.es!emllnllill", ,

Findo n"SfI ·prazo, o que SCl'Ií. cedíficaflo pelo esCl'lvfin.f) dcleg3f\o profel'íl'á: o sou desplIcho,

Par'ngl'upllCt nnico. Do deslla(lho do. deleR'ado cahcl"~reemso voll.1nlnrlopnru o l.'llefe de I)(,li~ln, Intcl'posloclen­tOl'do prazo dl~ I.res dias, coutados da inLimação do 111e5111 Odespucho, devendo o recurso ser instl:nldo como taliio lil) d(~­posHo da irn]li'l1'!.rmeia da. multa da thesol1ral'.iu du IJolir:in.

Art, 30. P,'o\'irlo o l'eClU'SOSC restHnil'fi noreco\'l'('nlc rtimpolúll1c in dn d(!posito sem nenhum desconlo,'

I§ 1PNãopl'ovido, 011 não interposto o recurso,sertl t111l'l'

da~ vius, do nulo de illfrac~~ão remcLUda-· no Gabinete d~IdenLWcar;iio, paraconStnr do prOrnplllUl'io do infl'uctOl', enutl'a, enviada a'Qunr'ta Delegucia Auxilinr, flor este decl'ettJillslallada,pnt'1l a cobrança. (Lei n, 4. (;32, doO de janeirode 1023, nl'L. ::;0, n, xvm, leLl'u c). .

§ 2,0 Se li mull.a não fÓl' paga dentro cio prazo de 1.0dias ° delegTHloauxil inr fnl'ú l'eme,"sa ((o l'espoctiyO auto a., .,Tlliz Fedel'al, 110[' inlel'meclio do ]ll'Ocln:'ador' rln Reprrhlicu,pal'll ;l COhJ'flllt::-::t exel'l1livu, na 1'ol'lllada lCI,l',i",If\(:fio, CIll vigor,

CAPl~ruLO VL

DISPOMçõJ<:s··aErlABB

At'l, 31, Ernql1arJlo, dural' ri locnçüll, L1 carleira dolo,..cador' ficIlrá em [JOdcl.' do focntal'io .. Se este a pel'der, OlTextraviaI', seJ'lÍobrigado ::t' sllbsf.iLuil-ll por Sua conta,

Al'L. 32. O individuo, ou firma,que acccil.ar para Sê....'scrvico empregndo domestico, sem ti cUl'leír'u de idenlidud('obrigut.oriu, l'icU,l'á sll,jeIto, a multa de 50$000 a 300$000 ,(Lei11. L 632, de O de janeil'ode1023 . Ar[, 30 n, XVnI,leLl'l'.l c)"

,Al'L. 33. O inrlividuoque em seu nome, ou 110 de oU:­tI'cm, sociedade. 1'lt'ma, ossociaoiio OÜ empresa, ll,Ucst.al' fal ..samenle que algum locador esteve a SCll serviço, luneaudJfJm SUaCill'tojr'll os assenLamentos 'pal'ticlltal'izados no arti­goiO e suas alíneas o. e IJ, no intuito de isenlal..;o dr:[Iro­cesw, ou conCOl'l'er para a sua absolvi(;üo, iucorrel'á na muI L'lde 500$OOOu 2 :0008000, sem pre,iuízo' da ,ncçiiü cl'imilllll.(Codigo l)enal, at'L 20'1),' .. . .

Al'L. 34. Qnando () locador,ft'II' pr~"on (le. menor ida(hSllU eal'l.eil'a CO]1.~l.al'lí. o no111 e e l'esÍrlcncia de sens paes, tuto!"ou l'esponsa\,(!l;. quando o 'locad'ol' fuI' 111111he1' casada, nãodosquilada, dacui'loiJ'ucousturú o nome o l'esidcnciu de seumarido,

Arl.. 35. Cada cal'Leil'a cusLará 5$000 e consignará otcxtó- completo rleste regulamenLo. .

Paragruvho .t1l1ico, Sün isentos de sello. e rIo qllaesqneronLl'os emoltunentos os requerimentos e clc.curneulos nece5­sarios rJllrn aobtenefío dacal'l(!Íl'Il. bem como os lançamento;;especificar/os no urt. 10 §§,1oe 2°~ c a.l'l. ,H e paragl'a[Jho11l1icri. . '., '

c ' Arl. . 36, O, 10c:J(I(Il'I'~ de sCl'vi(;(\ qllC. ,irl ti verelll ca['~

teirn de il1enl.il'ical,!fio volunlr.riadcv,crâr. l'equcI'er nova, comoi< caraetel'Í~tico~ exigidos nos artigos 3°, pal'agl'upho unicoI~ al'ligo 50., .

Pal'agmpho muco, Os qu~, do ínteriM 011 exterior, "ie­rem,. pura ,o Disll'icto FeliNa!. já' empecgados, depois. de.estul'em viS'Ç1l'ef.tc regulament.o, deverão se identificar dt'n~f.too cio prazo de 30 dias, sob pena "de n'1l1lta de 50$000, im­posla l'esp.ectivamenle aoloclIt.ario e ao locmlor,

. Arl. 37, O~ locaL:u'ios, poderão exigi!' dos locadores de's~l'\'iços domesf.icos II carte'iru de lSullc1ea que SI} refere ol"C­

's'nlarnentu do Depul'la1l1el1Lo Nacional de Sautle Publica.Al't.38, A idenlificacãoolH'igalol'ia (lo1:' locadores dé

SCH'Vil.:O domestico ~el'lÍ iniciada 15 dias após 11_ publicação(iü pl'e~~nt~ regnl::nnculo e tr.l'minal'Íi a ::lIde dezembro docorl'ente ·Ullno. 'Ant.e;, desLa data, vigorará Sljmenf.e com re~'Iação !lOS LOClldol'c~ ,i1Í irlt'nli1'ieudos, cnLl'undo dc~de' entãoemsctl inteiro VlgOl'. '

ParHs'rallho nnico,O Governo podcrlÍ. se nssim o julgai'JICCessarlo, pl'orogar, POI' tempo convenienle, o prlt:tIO de qno::b'ntn este.nrl,jgo. .

Arl. 30, O Gabinet'e cle Ident.Wefloão e as delegaciasl.le policia sCl'ão dotada:Fiio material necessario á,execur;ãodeste l'egnlamenlo, ficllndópol' p.steclecl'eto .instul1uda. deaccordo com a nu fol'izaçüo contida no n. VU do urt. 3°, dI!lei· 11. ,1.632, do, ô de J::tnciro de 1923, a Qnal'tu ,Delega~ill

AuxiliaI', li ([ual cornlletil'i\o os ~el'vi(:os orna cal'go da 1n5­pecLor'ia de ]U\'l'~tign(;ii(l I' Segurança Pul)lica, nos termos donrLigQ 1,0 dú decreto 1', 15. SI~, de 20 dCllovembro de 1922 ..

O Sr, Presidente - 1~8tú finda a leiLm'adu. EXpedi enLe,

O""'Sr, WalterJallles Gosling (Pela ol'dem) - Sr" Pre­sjdente. [Ie(!i a II~dav l'll ]Jal'a~t1;ci 1,.1[, urna questüo de Ol'l!f.'D'l,que' fOl'mutmci li\} filO c1ll,,; ~on;jj;J:!l';.II.;ÕC's que passo a pJ'O~

ferir'. 'lia, na ComrnissúlI de, 'Fin"H(~õ!;. jlro,icrlo ([IJC alter[l' dis­

posições relativas li cnbl'ullt-il ,~ Jis~alii:a(;flu ,lo inwoslo(!e'r.c.llsnmo, stdlo c J'crHla. J't'.gi!l1e rt'sOi~ctjyu li ô:í outras f1I'O~

Yiclencills,O assumplo, IÍ cel'!o, não veio a pléll:tl'il): masvonle­

ynnlal'u, q1l0~tüo 1'0l'Cln0,' achu n:h:HI~ í;l'nY,~m<:'l~"e (io('11 t(' flú~-

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2746 Quinta-feira 18J ' •

'/" DIABIO· DOPOOF.R T.Rr,rc:.r-,\ "rTVO " Abril de 1935

Mes, por falta de embarque, oútr'ó!lcohí -alrâzos dc'(Jois lttres mezes, como os mal'itimos do Lloyd Brasileiro. O ar­tigo :l 1, do projecto apresentad!>, estabelecendo. oserntjh~.mentosde registro para as fabrICas, taxa·os, desde 70$000 ai:500$000, conforme o numero dos scu~ opel'arios...., .

Esta tributuc;ão, Sr. Presidente, v.ne l'ecahh'nQ dimiolnuicão do bl'aco e na infallivel.reduccão dos salarios.', .

O SR.WALDEMAR REIIWAL - Tenho a convicção de queo :lugmento de impostos redunda. eXllclamente no contra!.'!:).

, do Que Ee pretende fazel', isto é, augmentar ·areceita. por·,quanto conheço, inl1Umeros casos que servem de excmplo~como. o das fabricas de phosphoros'do Pai'aná Que,. de ClnCtl

. que eram; .quando esses produelos pagavam dez réIs de 1m..

. posto. estão hoje reduzidas a uma, ü'ubalhando tres hora!'por dia.' .. .' .

O SR. l\IARTINS E SILVA - Estou de intelroaccordocom V. Ex~

• Só quem desconheec a situa<:.ão misera"c! de vida d')nosso operariado l)oderia concordar que se contrihuisse aindàmais para a at·mosphern. de as.phyxia. em que jâ vivem ••

Qual"lUei' aus'mento de tributaçüo, logica e infal1ivel~ ...menle lerá a sua reacção dirccta no braço, ou pela diminutor\ão de. operarias em consequencia. tambcm de diminuição di'producção' ourebaixandoalgu::s tpstões'8 menos nos 'semsalarios. Os hospitaes de tuberculosos estão, dando, com'insol>l1ismavel atLestado, o coefficiente atsustador das' gel'acões queéIesapparecem vindas das fabricas, das usinas e dr.commrrcio,. Não necessita esforco pura perscrutar acaus=•.respondendo' em primeiro plllnoa insufficiencia aI ~ mental',Nas fabricas rJo extremo norLeuma mulher oper:ll'In. gaTlh.~2~·~OO, ~em alimentação, por oito horas, num tear de tecela.gemo Ha. ainda_ fabricas de sementes oleaginosas e out.rospl'oduclos que pagam, por tarefa•. ganbando uma cl'eutura,n:1. maioria das vezes, 1$500diarios. Se assim vivem 110. in­dustria, indaga-se dos 'commerciul'ios' as seus vencimenlO!,'mesmo nesta Capital'? N.a maioria, as grandes casas pagoam,'no ma.-<imo. 250$000 e 300$000 mensalment.e. ..

. :\.indaem peores condições está o braço feminino,. con­t.inuando u-ser mal pago nos balcúes commercíaes, como no~ .estabelecimentos industriacs. Uma mocinha ou senhora, lt'sel'viço de uma .casa commerc~al. nüo. ganha no 'District'o.. Fe­deral mais do qu.e· 250*000 por mez, insl1fficientepar~ a sua:subsistencia .. Nos Estados do' extremo norte. as caixas doestubelecirnentos commerciaes percebem 90$0001>01' mezl

Assim -focalizada a si tuação real da população, numll!eterna luLa para amenizaras suas condicões de vida, riúo ~possivel, com a nossa contribuicão. sob qualquer preteXto.,apertarmos mais a corda para. estrangular a garganta domilhúesdecreatura! em beneficio de uma outra pequenaparte. . . .'. . .. ' , .

Os nobres elementos do nosso glOI'ioso Exercito e da AI'" I

madanã.o quererão por esse prcCo a melhOl'ia dos seus ven­cimentos, com augmento de uma tribut.ação que vae incidil'até sobre. material escolar, papel, tinta, além de não, escu,par peças devestuariocommulll e. até o~ tan:tancos comqra pobreza se defende na falla de dinhen'opata compracalçado.

:\. Camara tcm que' (lDContrar outra formula para í;atifazer n justa aspiracãodus classes armadas.

Não darei ovolo de forma alguma, l'epresent.anterllle "'(do proletariado, para aggravacão de vida enlre as, e1asscpobres, Conheço a vida das fabricas do nosso 'paiz,. obs,cl'w

. a situar'üo de. miseria do proleturiado recolhi as Jn11lh'.:impressÕes entre essa-smulheres martyres das fubricas, m~aiimenLadase doe11t.es, vim da pobreza, de sorte que não drrei a minha cOlltl'ibl1icão para que avioa encurcca, cctnxasuugmenlaclus nõs generos. de primeira necessidaC01l1o a,;:sucal', hacalháo, outros de que toda a pOIHllaçüo n

- cessit.e. . .Facamos o reajustamento taxando as grandes empl'cs

estrangeiras'~que enriquecem no nosso paiz, sem fazer 1'01'(;'procuremos I'ecursos com taxas pesatlas BOS depositos bncarios que vivem a render s6mente juros, sem °emprego pparte dos seus donos em qualquer causa que. produza otrbulha de que necessitam milhares de bral;os pa.ra viver, lxemos-·os Jatifullclios que entravam a vida economica do PnVamos huscaI' recursos nos grandes proprietarios de imm.veis, de rendas avultadas mensaes, mas nunca entro as cla.ses trabalhadoras; nunca entre uma POllulaçâo(jue ,já vhpela ]lOra da morte. .'

O art. 11, tl'ibl1ta tambem os estabelecimentos 0001111e'cines, que, afinal, já estão supplicando ha muitot.empo soocorro com os impostos munjcipnes e estadoaes, que os agg):'

::',!\~m l).ºr. todos ,os j'lilP~Q~."- -, - -. ,- .'-'. .. ,

86~' d~ minha faOlilia•. o quGo]}rJga .a 'lninba retit:ada .dilstaCapitllle 'não podendo, pOl'taut,oi comparecer ás uILimas

.. sessões' da 'Camara, dese,java, c·)mo1'epreselltante que sou,,dasclassesproductoras do Brl.\!lil.lavi:ar meu mais vebe!nen-'.te protesto· conlra o· augm6nto de tributos 011. a ·ilrea.;ao. de

nOVOl) impostos, visto, achar-l!e completamenle esgoLada aocapacidade de todos quantos, aqui truball1am. . .'. . o risco leva a maior parte de todas as energias que dlS-pendemos, diariamente, p~oP,tiz. . .

O Sn, MOZAltT L.o\GO -V. Ex, faz muito bem em ante­cipal', porque. não sabe se am~'1hãpoderávil' cá. ".'0 SR.. WALTERJAMES GOSLlNG - Não entro no me­rito da"questão,t.]ual se.iao fim a que se destina :l. c!'eaç:ãode novos tribut.os e oaugmouto dos ÍlntJOslos já existentes,

.todosescol'chantes.'Oque -quero deixar assi~nala(lo é o .meu desejo de que

aCama.l'a esLude o ussumpto com Lodatl calma, com lodo opatriotismo, respeitando os l:ontribllint~g que já estão so­brecarregadissimos de impostfJscdedi~mHl0 o maximo inte-

, resse ao estado de misel'ia em 'lu,] Si) enco,1Ll'U O) 1'OYO denOSsa terra il1egualavcI.

Era o protesto que des(ljava formular .e. sem cnt.Tlli' ­:repito - 110 meri to da. quesLã.o, 11el'gunto a V, J<:x., Sr. Pre­sidente - é.:1 questão de or·~elll··- :welle llÚd~, desde já,ficar consignado.· . '

O Sn. PrtEmOllNTE --O protesto ele V,. Ex. constará da.aeta. . .. O SR. \VALTER JA~fES GOSLING-Ap,l'adecldo a.V. Ex., ·S1'. Presidenle. (.MllitO ,bem; mnito bem.)

O Sr. MlU'tins e Silva' - SI', P!.'esidente, 81'S. Deputados;Leva-me á tribnnao rcajus1:amento de vencimentos dos

militares, :Não sei se estou me antecipando, comprejuizQpara avotUçiio do pl'o,iecto, ou' se comeco. desde logo, a. s~­êudir a attcnção da Call1ara para este a::sumpto, depalpl­tanteactualidade e tambem de- maior responsabilidade 111)­

tnomcntonadonal. Justifico entrelanto a minha atti~nde.Quasi de viagem para o meu E"tadonatal, portel' tel'mmadco meu mandato, I.enho o dever e a necessidade moral decompletar a defesa, que sempre fiz desta tribuna, ás cl.assesprolelarias. deixando o meu protesto e fazendo .as mmha~.

considerações quanto á formula e,~ol1trada pelo'll1ustre re­]atorDeputado Walderri:u' Falcão,' para attender ao aug~en­to de vencimenlos dos militares, O seu parecer encerra emsi um grande pesadello 1):1.ra. as classes. trabalhadoras, one...rando-as .grandemente, Cl)mo' a toda. a 1lOpulacão, pela crea­ção de novos impostos e augmento de outros . Não venh()~ombat.er n allgmento d'ê vencimentos pal'a as classes arma­das' por t.odos os titulosmerecendo a nossa mais. alta con­sideracão, mas não POS50 acceital-o, em voto conscienle, coma aggravaC·ão· de imposto~ que vão incidir em genero~ deprimeira necessidade, difficultando- assim, cada yez- m~ls, 1),

vida de todas as, classes, Je~'ando um pouco maIS de fome,além da que já existe, a milhares de creaturas que lutampela subsistencia.· . .'

E' nece~5ario dar ao quadro. as .tintas reaes dama ver­dadeira expressão. Desde a Capital da Hepu]Jlica aos maislonginquos Estados, nas. cidades mais populosas, ha' quempasse fome, legião de. cl'eaturas humanas que vivem. 'em ca­sebre~ sem conforto,com as suas noites mal dOrnlidas. porter o estomagl) 'Vazio. Não ..preclsa grande esforço, para severificar o cspectaculo flagrante das ruas desta capital,vendo-se nas soleh-as das p01'ta~, nas pl'incipaes avenidas,nas .egré,jas, 110S edil'iciospull1icos, mães esqualiçh.is esten­dendo a mão á caridade publica, para matar a,fome decl'ial1-çasqlle as rodeiam" malh'apillias c immuudas, . . _

. O SR. \VALDE~IAl\ HEUWATJ - Devo dIzer, l11~ste ponto,que somos 05 pdmeil'os responsavei5 pela aspirucüo que nomomento manifestam os militares, porque não tivemos one­cessado cl'ilcrio quando al1gmenlamos o subsidio do Pi'esi­den t.e da Republica e os nossos pl'opi'ios. Os militares, por....tanto, têm razão em querer, no minimo, que se rebaixem osordellados dos que ganham demaIS. .

- O SR.?lARTINS E SILVA - Não estive presenle:to se~. votado o al1glnentode subsidIo. . .

. . O SR. W.\LDEMAU REIÍm."L -Pois eu estive; votei con­tra, mas, infelizmente, foi approvacto.

O-SR,~IARTINSE SILVA - E' a photographia bem fiel'üa 'situação de' clil'ficuldades financeiras que atrave~samos.

'l'enha-se em visLa o que não vae de misel'ia nos lJairros'suburbanos, nos morros, com essa muHidão de desempreg'u,..·das e dos sem trabalho, que aqui na Capital da Republica,ascende a mais de. 250.000 :pessoas. Veja-se a situução em

i Q\J9. §~ ,CUQO!!tJª!P. -ª§. ~la§~~§ m~!ljn.1ªs; ,q'l.}Q§~ -º!?!!ªig~\!!2.CI.· )!~

Page 11: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

Quinla·fcil'a 18 .. DIARIO DO PODEH LEGISLATIVO A1H'H de 1935 2747:

3:000$0'.11)

3(i :000$001)3f1:000~OQO

logislallIl'U:3ú:OOOMOO

;:; :000$000

Sllb~iclio elOs Consl.itnin1e;:;:

A,inda Llccusto.. "."." ,.' .. , .0110 me;t.(>j;: fie ~úbsidhJ (15 d(' ll(overnbl'C( de

:1933 li :IG de jlÍ1l1o de 10:H a oi :500~) .,.,'Total, • .. ...:, .

Subsidio ela :;;essiio orciinnria (PL'OI'OgaeÜo):NilO hOllVC:l iuda. de custo, -í~: ·i50$OOO.'Subsidio dos' 81's, Deputado,.; dupl'oX ima

~l1h5idjo (li !Dczes) , .'" ,.,J\.111dno de Ct1i;l.o , ; .......•... ,', .•. , ••...•. ,

?9:000$OCO-------

5R :000$000.-------

";'islaLivu a B'rundo pL'úmessa feitll no Povo, cQntl'i1Jltiildo va..t.l'ioticamenLe para ohom estar ti conforto de milhal'ce delures cujas melhorias de condicões l.1evida, con~orreriloparR'que f!ossamosver as novas gerações apaixonl1damente. brasi..leil'as "om mais instl'uccão primaria, pt'ofissional e superiorc1ignqsdo úmpovo que, pela Slla CUHllI'a p08S8 filIarem nomede utnag1":mde.nac110 l.\omo o Brasil. (M'/ti.to b/!'I1t; m.u.ito bell~.O o'rodl),/, e: t:Ufft.priuum,tado.) "

O S\'. Lem!Jruber Filho (lIIo'lli'mento f)e1'ul. 'ire nUcn(:üo).-..: S1'.Presidente, leio ho,je 1i08 varios jornues que se pu­lJlil.\um na Capituldu H.epulJ1icn uma nola. offel'eaidapeto gtl.­hinente cio Si'. Ministro dllGlWl'l'U, em nome dos GeMraes(lo Bl'usil. . . . . '. '. . '

Não' sei o quo Big'ninou .a nota dl~s8asal/;lls palentes d(1Exercito; Se uma l'eaf'l'ü·m.ncão de que () Brnsil pócle cOlltinlH!.·a eonfial' nas suns classes al'mILdu~., . , .

b Sn, GÓES MON'1'ZWio- Não I,Íódo deixllI' de ser.O SR. LEMGRUBERF:!LHO - ..• se uma amcaCu li 80,.

}Jlll'uniu popular', que aqui dentro representamos.O SR • GÓES Mor:;TElRú - ~ão; isso,., acho que já é fa::t-

tasia, . -O 8R, LEMG[l(JBER FILHO ,...... 8e não 6 umeal;,n, confor··

me ,em aparte, declara o digno Deput.ado Góes Monteiro, es­tranho, SI' .Prosidente, nelita hOl'a que aLl'aVJ;lSSumo.s, (lue os.CO!U01enLarios feitos pela hnprcD5u". . . .

OSI\ ..GÓIlS MONTEllIo - A imUL'emll p6do commenLal''l;)Jactos ti sua .muneh'u. .. ~ , . . .

O ,SR. LEMGllUBER FILHO - '" e t~allsnJittidos comosendo' de officiacs gcnerac,s, <,tenham trazer para a Camal'a epara os Sn D(lputndo~situacãomoral pouco hom'osa, com;)

, t/(jucllaem que se diz qUê! 11&0 temos autoridade lnOl'alparavotUl' contran oleyação dos vencimentos deIS miJitaeús, quan­do 1111 PO\ICúS dias, mojorÚJ\10B 1105508 sul)8idios. '., .O .' SR. BIAS FOli'rI>S .'-- .Isso não é.declaraoão de gcner::tl

algum. O Conc'io dct Mem {1.I1 a ptlblieotl como .sendo sua... ,O 'Srt, M:ANo1':r,~ll',Ji'l ~ g 18;;(\ já se publiCOl\ lla muito

I:empo. . . . . , .. "O 8R. LJiiMGnUBJl1H FIUW - O [Jol'l'cinllR Manhã, or··

g'Úo insuspeito, pelas .informações sempre veridic:as, colhidasem.· opf.iIJlas fontes,. declara '. que. obrava .}J'eneF~1 GUe~es d 'I.,FemloUl'a e.5peL'nvu .que os vencImentos dos nlllttnrcs fossemaugmcntados, .ainda que. para t.unto Se tornasse necessftl'íofnzr.r uma pUI'uda diante da Call18t'u dos 81'S. Deputados,

Nl)ssU mesma nota. 8~,. l'residento. c nesso mesmo l.\OIn-mental'ío. diz o jorn.:d., ". '. .

._. ' O 81\, BI....81i'ol~TE8 -:" A,ugment.ou-se (I subsidio do' Se,G(~.tlllioVl1rgas sem parada, '. . ,

O SR. I.;EMOl'lUBER· HLHO ~ ,. , .Q lle haverm dlUbelt Q.

pat'tI u !UajoL'llfjiio dos vencil11el~los dos mílil.ares,porquetl·nha havido para a do subsídio. dos 81'8. Dell1ltados,

Neste :·momcnto,. Qnero meul}sdiseutir' o assumpto d,j~yenclrncntos, POL'quc .<1 Com01issfia do 1J'illaLlçns ainda 11110 eo·vion paru este plemU'io' ú scu parecer, afim de ques~bre _el!é'}10SSi1D19s.opin:ll', senão dr.:cl;,uar à·Gamara e ao~rasllquc Of>Deputados n1ici alls·lllcnl.al'am, nesta, hora angustIos.a, os seus5llhsidios.

O Srt, ~rllmns PEIl18~m' - Ao contl';'1l'io, 05.r:!irQinuir.tllT!"O SR. J~EMGRU:BER:PILHO.. :- Ao contr:ll'io, OS dll'lY'-

·nuimnl em quutorze contos por anno, e, mais do que isso, in­stiluil'am o. desconlnda ced111n dI! cin<~ocnl:l mil réis lod'tvez que um Deputado não (,on1\larec-a tlSC!'>S[íO; E' I) qne S'!conclUe da relu<;ão segúinle: . ." .' . .

Subsidiá anntt:ll dM<'Srs. Dcpnfudo;; :llú 1030 (tlJuda (lI')cns Io ~ oito mezes ele sp""fi o) , 5 :'::00$000 cI e (lj nela de cnsto c

. . !18 :OOO~OOJ clr::. s~lhsidi(\; lotai

l';Uu CSl;UPUU nom o. con.mmo. dt:lga~,c1{Jpois de 10 me­Ill"(ls cllbicos,jse~tando, entretanto de l'egisLro como. excepcão(odiosa, llS. companhias suas pl'oducLortls,quundo e6tn~, nusoa maioria eSLl'ungeirfls,podem pnS'ur muito melhor pc),]:',

Jíscuslucrol; de (fUO os esLnbcleciwcntos inc'!llstriaes Laxado,.:lIO mesmo Ul'tigo, .

li {)ad" 2Lquo consigna os 'vencin"lcntosdos militares,'mão foi feHl(, por que alH'eSel1ta [H'ofundas dispt1l'ich1de~

·"Clltl'C lIS aHa,; pul,ollte" (J a,; Classes 'de surgentos, eubCls c sol.;.dados.

Uma pl'lll)a l,nmhal'íl 00$0001 Düis U1fl 'réis por dia 0110 é,(I $llfficienLc Dal'a uma slllJsistoncin digna ti qualquer CL'ca~tUl'a, Adornais, ainda lembl'U o relato!.', numa idên. infeliz,que sejam diminuídas as etapas calculadas na razão de 3~:OO(iDlll'a2~!iOO, o que é posHivumentfl jrupos,~ivol,. n meDos ql1l.'~c(Jstabelc(;a uma ulimonl.al)Uo·inl'erior nos qunrteis.

O "Ol'l.enclo, na maioria das vezes, dr:in o sou 3el'Ui.o,Of1(\(, "ivil\ rj:, lavowra, com ganhos sníficiontos para as ~tla~

f'nmilin;; c nflo 1J('jJe com 00$'000. sot:llorrol-l\, d~ forma al­guma.

.'\. Camal.'n ·devu!Scr equiLatim.-Núo hndinheiro<Iue pu­gnco soldado, cssaprar;;adopret, que garante, lt todos (t:'l

momenl.os, com a sua vida n ordem e a segu.:anrjaPublica.Se o nugmcnto 11 ull'lnnecessidade. para. aR ~,laSlle~ :u'rnachb,façamos a. jus U'ja de UOla disL1'ibúiefio equitativ'i! para~d~. .

Verifica-se Lámbom quo o projec[.o esqueceu illteÍl'n~mente os rcfol'madosndministrativnmenLc qne Ctf!1Unuarál). iiJ)cl'ce!101' wncipl0ntos diminutos.

Ha quem ganhe 20$000 mensuo;;.Osinae.tivos pelo arl.ígo '.7, ficarüo C8l'lCNlndo um anDC•.

})[l['i) que o Executivo providencie so\ll'c n revisão das sum1.nh(!lIlls. C{lwndo todõ'snós sllhemosque Il ~t\a .màioriu soffl'('com vencimentos (\l1e nüo. chegtUl1fllU'n educueiio d05 SOuf'.rm'lIs C'!. 11l'oIH'i:l sl1b:8i~tencia.de fllmiliu.

E' necússnrlo, ao meno~. corno h0l111l11ogem aos' vetr~l'~(­nos doPaL'lJí!'l1a~', melhOI:al' n sorte dCss(!s IH'll\'ossoli.tarlos,que t.em uma exisl.ellcia qllll envcrgonhn ti nt'lClt.o, erflJom.fÚcl.u 'miserill, na sua malol·ia.

FIl(Ftino~Um:l !'evl~ijo nas pcn~ões, m('lhornndl1n 8ilua­çún de centenas de .vluvas. de .nomes gloriosos da nOS~a AL'­muda (! do Exol'cíLo que vivem sem l'eClll'SOS pllrll urna sub­sisiertcin digna. Pl'omett.o por occllsifio· das emendas· qtH.'

'J Ilpl'úsc!ll.Ul'ci ao pro.iecLo, tI'il~(:l' dndos seg1.1J'O~, nomiuaes 1.1'";p.ensíonfs!.u.sllunSel<nct'itic:ll11 lutando com as maiores clil'-•.1H·II)dtlu(~s.

,,11 ,.Ftll:amo;; o/:n'H intl~g'l'âl e justa c (Iara tal 'o Pl'ojccln 'lCl';'i~,(f11(' nIJl'nngcn' toe/asas ·cla!;scs, criundo. uma .sítuacRo de vi(l;l

Clt, confot'lo iS'unl }lal'll Lodo!.', quer da :lCt.iVll, flUO!.' fia I'esc~'-

fi "n,,, l~uxiliando u edUllllClio d<!s fillifJS dL1~ nossos, b.L'ilhnnV·"OfllCHleS, que passam .as U1ltlOreS r1ecep~oes e dlfrlculdad(~'

·pela dímíllt1kt pensão ql1l> coube Í1svillvas, ~cnhot'a!< (Jur',soffrc1l1 dias Ile amaJ'!;'lIl'lIS para ;':0 mtlntcl'emdiglla.~ 1/0 nC.uwde sons..esposos, - :

f.'tu::o tümbl)tnrninbns as pal:l\'I'us .do meu j)lfílhantc col':lep:n Mw;nl't.Lago, nfio vobwcí de forma alg11n1H, se... 1l· I(lt!­(liI.u 11:10 1'ôt·.(\stendidtt aos civis. . .

O funecionulislllO publico está r.ni;:.(~t'avelm(\nte pago. lIa"pncirnenl.o~ de 70$ u 80$000 P:ll'tl mn éh()rc de t'tut:\ilia. ACUnWI'l1 ia ";'1 ohr'a dojusLil}1l aprovoiUllldo a oppórtunidackPtll'U /wncfieim' <I l.orlo"" levull~lo o conforto ul1anime aos la­res, dos(!e' ü hUlnilde ~e['ventepllblict) atn. tiS mais r~.lcYada':

JlH!.t'JiI:(!s /lns nos."lI;;g]oJ'iosas forcas ll1'wadas.O :--H. \VA/,JjK\1 "\lt IlJ.;llWA!. -A esses se poderia .i UH 1:11'

• ]J!"o!l:ltIl'iur!l).ÜSI\,>- MAllTINS E SILVA ~Prcciso, Cll1tl'el,nnLo, nnll!.­

«le rel'll1in:lI', ia7-et·. lell1h1'11l' H esLa Cl1ll1t!ea .o comprDmj;;~(J

fil' 1\0111':1. que l.onlUl1 com o til'olel'll'hlllol)l'll$ileil'o: o sal:ll'i,)tni 11 i IIH' • •

~iiode"e ('J1Cel'I'ae os sem trabalho>, sem' que olhe tam­],('111 IHll'[1 lL ."/11'1 (~ ela maioL' fOL'Cu, pl'ódtlcl,ol't\ do Puiz, lodü(';;;;:1 lJ1ul1idllo ql1e fOl'lna a.massa vilal da nossHl1I'lcion:lli­

, l!acll'. o hlllnonl do (~nI1l1)O, o lioll)üm da:; officinns, O com mAl''';'e i'll'io. , '"

]~~tm'ci desta telhuna dízcn(!o 'que a ma.iOt' fl.5f1i t'i\çào elo!"II'tlballlndol'l~~ ~eI'in' [I !"a!tll'io mínimo lItlS paginu;; de i)\Fí' dilCrlll:5tilui~,i1n. r.cinsegnida que foi, sejamos' ninda I1ÓS - ti (:11­ln~[',l '(!lW ,f!njXtlOS seus LL'lIbnlhos 11 2i do .corrente. a ('xc,':'eUIOl'i\ de:;;s() ln·r!cl.'il.o eonstitlwionnL E't.n.'Tll)Clll, r.ois, (I

1111'HuHitl"JO U}lPC\lu aó deixüt' esLa Cnm;.n'!l,.' l;olwc;;cnlunl (.(llll~ illi,dos n1nl:,' humildes, elc. pl'olntal'iadobJ'nsileil'ü.

_Angmonlado;; os vencimcnlosdos'mililal'\J$, l'ea.jl1sl11!iO!;M .. vl'ltcimcnl.os dos l'uncc.iono.l'iCls· pt11)1ic05 Cf"i;; (~ ilH;tilnir.h\11. Imse rio .,nlnl'ío.millimo, eumpl'il1 u primeirH Camt~l'[\ 1,.)-

Page 12: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

,DJAIUQbo PODEi.LEGISLATIVO·

Por ~,)I1.s~guillte, Sr. "'":Presidente, tudoissó, quese::J!z~obrc a autoridade morald.a Cnmnrn.nãolem raziio do ser: .\CllDlnl'a, que votou··u ConsUt'Jicãode ·11l de jutlJo, a, Ca.mara, que inegou, contr-a a:vont:ldG de quasi. todos, os in­terventores, e,quicá,do ·.proprio Gover!1O,' 8 sua tl'8nsf01'­mação e a inversão <la ordem. dos· seus trabalhos, Ilosentid::tda eleição immediata do ,.. Pres.idente· dIlRcIlublic.a; . a' Ci­mara, que. negou os decretos-leis, nAo· faria, se .nio (luizess~pCl'del'a sua moral, o augment. de seu subsidio, nu.:hora emque o Brasil tanto necessita dereeursos pal's fazer face ao.seus compromi8so8~..., '. '

SI', Presidente,. lastimo profundamente essas constantesnolas; que tanto ameacam fi nOSS!l soberania,

O SR, GóES MO'NTEIno - Na nota publicada; não ll'Labsoluf.amente, qualquer ameaça,

" O SR. LEMGRUBER FILHO';'" Diz n not:J. que a Camal'avae votar immedialú e definitivamente um projeclo em!l~oado do lIfinislerio da Guerra .. , ..

o SR. GÓES J\IO:NTElRO- Oriunda do Governo e não cioMlnislerio da Guérra.

OSR,LEl\IGRUBER FILHO' -Diz ojorn.al: "Recebemosào Minislerio da Guerra elranscrevem05.,." - e de fac lo atranscreve,' como sendo do rtlinisiel'io. da Guerra.

Senhores, a nota não nos amedronln; ao contral'io, m~incentiva pal'l1 o cumprimento sereno do nosso dever. E' oque vamos fazer. (Muito bem;'lIluito bem).

O Sr ,Presídente - Ha sobre ,a mesa requerimelllos I1 llevão s~r lidos. .

São, successivarné'nte, lidos, allOirldos (! po'"tos em cl,iscussilo os seguinles

REQUERJ;.mNTOS

N. 125~1935

Rellueiro, por lDte1'medio rIa Mesa, ouvi!i3 aCamUl'a dl)~Deputados, informe o~llisle1'io da Educaçíio:

- l l o1' que .motivos não foram pagos, aL~a p1'eselll~data. os vencimentos do "Fessoal"'contractaclo da sa, Divisãr}lta Iuspecl.oria de Aguas?

3ala das Sessões, 16 de abril de 1935, -J1o;ltl't La(Ju.

,1llst,ifieOl;ão

Desde 20 Lie dezembrO'do anno passado, os pl'olbos sel'~vidorescontractados da Sft Divisão aIllldida nao I'ccebe:llvencimentos, :m' incrivel, mas infelizmente é l:Jlnbem v(n'·dade.

O honrado Sr. Minislro Gustavo Gapanema já terh1,sem duvida, pi.>rcehidoaanorD1:lHdade,. se o seu gabinete nã'.)estivesse installado no edificío "Rex", perlo"do cén, otlde miochegam as vozcsbumildes. dos funccionlll,'ios" seussuLor(linu·dos, que trabalham.· llal'aque não falte .agua, .inclusivl~ Dll­quelle pomposo palacio, mas que' não enCOnLl'al~lm ain·J'lfluem Ihc.~ mitigue II }}l'opria s:~de de JustiCa, de piedade, ,i,~altcn.:iiQ_. , . " .

EJle'er1~adll a' discussão c adiada a vota,;ãü.

N. 12ti -'- '1935

. R'1tlüeü~u, por illtel'llnedio da Mesa, ouvida a. Galllél.l'ados Deputados. int'l)rmem !JS ·r.Uniste1'iosda E:lllcação l~ doTraIJalho: ,

1) Quaesas }lrovidencias tomadas pelos ol'gãos tcchni­(lOS. eOlnpetentes ante as gl'ilVe'Saecusaçües que alsulls <11'­l.isl.as tJl.lCÍt1UHes de iLioneidade indiscutível leem forllll.llaIJo,publ icaroente, contra o 'rlle,\ll'U ESMla e 'sua illust'c dil'e­"ão'?

2) Se oproprio dil'ccLol' do refel'jdo .~l'heaLro "-indahoje, em ei1l.revista, declara que está pl'ompto a })resta1'~n­

formações ás aulol'Ídadcs, porque não foi ainda. aLertoinquct'ito paro esclarecimento da. questão e para ponLofinal em dissicJioque tanto 0Stá apaixonando nS. aslros dallossa arte tão necessitada da solidariedade de toelo.;! 1)5 :;él1St.mllol'es e animadores?

l'ialodlls·Rr.ssões, 17 de allt'il de 19M, - .11o,zal'f. LaUD.Encenada li' discussão I~ adiad,' a \'1)1.<11)50,

N. 127 - 1935

J),}:Jemw,]o (JOD) o:11'L, ü$ do' Ikgillll!11l0; IIl..~1'Ilo, J:e..'}lIf~i1'I) ;l Í1ICIl}são nnordem dI) rlia, illl./l.'pr.nde"I"~'tWJlI.~ d<l

lJarecer, .do 'pl'ojeclo' n,75, de 1935, que equiplll'a;no Col., legio'Pedro n, os cursos offici:ies de ensino secundario,nos'Estlldos e no DistrietoiFcdcl'aI. .

. ~aln dás Sessões, J5 de. abril det93i? -:: ltll.JJ'Qf:4 'Ame., . . }~nceJ'l'adlt a discussão e ndiad1J :l vO,t,Qf}ão.

:N. 128- 193ti

De cou1'Ol'midade WIl1 o disposto :io ad. ó~ do Regi.mento InLerno, reClueiro seja ineluido, !1a Ol'dllm ,do din, . I)

projecto n. 73, do cOl;l'cnle anno, que prohibe crpunc allSlll'U. .

Sala das Se"sões, .i5 ele abril dei935. - ,1Jm'aes Leme,T~nceJ'rad:l :l discu:ss!io e adiadll' a volac.:.ão.

" .• O' S. Presidente - Tenho' sobre a ine811 oSfJguinte

nllQuEnI:MENTO

]1tll}ueil'oquc a ?lesa designe· Ilma Cf)l11mJ~SUO paro irapl'escntnr cuinprimen[os ·aoE,.. Sr. DT. Cyar E3l.ol,D. o.Presidente da Camara dos Deputados da. Repub)ica Ol'ientalfio Urug1.lay e que se ellContra no Rio de Jalldro comoGhcfe da Delegação do .Remo daqul':lle .pãiz amigo.

Saladas Sessões, em 17 de abril de 193:j:- ,lmarr.ri'. Pc;x%,- T/de/·s l-"'eJ';ssé, - Ole(Jario Mal'iaml:),

. ApIJl'ovadG.,0 Sr. Presidente - Em consequencia do, \'oto da f.amara,

nomeio, lml'a eOllstil,uirem a COIDll1issão que devo.:lr'á. apl'e~s.,nta1' cumpriment.os 1\0 Presidente da Camara da HI:pu­blica Oriental .110 Ul"l.lguay, os 81'S, Deputados Amaral Pei'"xoto, Th iers. Perissé,OIegario Mnrianno;'" JoséB l'OZ e l-Iel1~l'i(]ue. Dods\VÓI'lh,

Não Havendo mais quem Ilueil'<l usal' da llulavra ~1a'

-lIo1'a destinada ao expediente, vall·:oe nassar á -ordem doilia!~~~. .

: ComparllCeU} mais os·Srs.:

Pllcheeo de Oliveira,Fel'uarities 'favol'n.M:moel Reis,l:unba ~lello.JOilquim Magalhães.Atugalhües de Ah:neidn,Ac.lolphó SOill'es.

.Agenot' ~lom.e,

,{lu'c:; Gayo8o.Luiz Sucn.pil'a,WaIJemarfl1!cão.l"ig'1.lei rcdo ROI'It'igtlP.5.XaVip.l· de Oliveira,'8ilva Leal. .

..' Kel'gillaldo Cavalcanti,_.Augusto Guvulcallti.

Aldo Sampaiu,Simões fiai'bosa.~alenl~ de Lima,Gl:.edes Xoglleil'a.Del)tlato Muro. .Prisco' .Pu·raiso,Ciemcn te "tal'ianLArlindo I.eoni.lo'l'ancisco Rocha.JOlles Rocha,Adoi})ho· .BcJ's'amini.Ce~aI' Tinoco,Maec!ll) :'ioaL:e~.

].':Ibio Sl1dré.. :Manod Reis..Mello l:'1'lUlCO'.Ribeit·ü .Jlwqllci;·a.Jo:;ó Braz,Mal'UnS~llat'C~.Clu'i"tiallo Ma~hado.Daniel de Cal'Valho.Waltlomil'o Magalhães,Bclmit'O de Medeiros.Bueno Bmllílão.Antlle1'o Botelho,:Ne\V /'oriP i l'es •Cillcillal.ü 'Braga.

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Quinta-feira 13. . DIARlO .DOPODER LEGISLATIVO

..Abril de 1935 2149

'-

SaIIII)aiú VidalJoif(;l. ViIlasbôas,Alfl'edo P:wIHJco_Néreu Hamos,1}eznetrio Xa,'i et' .Raul BitLencourt.Gaspa:r Saldanha,MinUll110 de Moura..Cunba .Vailúoncellos.Ferreirn Netto.

"Vasco' de 'l'oledo.Guilhorme Plaster.'Alyal'O Yentm<a •

.. Wtilf.eJ: Gosling.Podl'o' Rache.A1'exalldl'e Sicili~noEuvaldo l..odi.Roberto Simonsen.Abelardo Marinho (62).

ORDEM DO DIA

O Sr•. ]tresidente - A lista de prOi:ient;iU ac~usa o campa"!.'ecimento de .116 Srs. Dep'Jlados..

. Não !la numel'O p.nl'a a V0'11l{;Üú I.l~l materia const.an\.ll(ia ordem do dia.

PiLSsu-sel:Í rnater.la em discu:õsiio.

2,R di$()'/LS8ÜO·r[Ql)1'ojéct., n. 23~, ae ,1935. cS"tabelecenflo a fmirlad,: ?nonetariu -- .Q crltzdro '­8CU equil)ulr.nte em' peso Oit/'O filuJ pa/'(l ttltel-ilJrconve'rsã(), c delel'minalldo.a substituição d(, pa~2lel-f'10Clla CTn. c~rcg~(I,çli(j;' com (leclal'lt~iio detiOto 'do ,81'. .Jlib'!['f'o JlInqur::iwl.

Encerrada a tli$l:-u~são dOS8I'tS. 10 n8<1, fi~cando adiada fi vo!.ar:::iío. , '

,---O Sr, ]tresidente'-Continunndo· a não' haver nl1mel'(t

lla1'a as votaé-óes. voususpea1er ti se~8ão até ás 15 horás,nfim' (je aguardllr numero ,.lega;.'

SU8PENDE-SE A. SE~S,~C"A~S Ú :tiORAS E 40 M:l4NUTúS.

IlEABRE-SE A·SESSÃO A'S 15 RoMa.

'0 E(R.. PACHECO'. DE OUVELnA, 1° VICE-PRESÍDENTl!l.ASSUME APRE~mENCiA

Comparecem ainda (lS, S1's. :,.Q

Christovão Bttl'C',ellÓ8,J.candro. }Jinlleiro.Cados Reis..JehovaJll\Iutta,Jt'IlI'l'ciradc' Souza.B:l.(':reto Cumpello,SoJ[IIl(.daCunha,Izidt'o VasconcellosSa!IJpaio Costa.ArLlllu' Neiv..'l,J~ll",til'd Sal1clJcs.!luy SanLiago,Nilo d(' Alvarenga.

.}'ra(lu ]\:011".NegT'ilo fie' Lima.Zoroastl'Ó GOllvei!L.(l(·nel'ú5(,l'ol1ce.AnDes Dias,Ew:dtl l'(I~s(l10,

]~ugcnj(l Monteiro .de Btn'I'os.O\ivrdra Passos.Davirl Meinif~ke.

l\lul'nei' hdva(2il) .

Ú(~!xarn de compM'eC(lI'.o8 Sra. '=']'lwmaz Loho.Clcmentino LisJ;lôa.

.'Mario GrlÍado.Luiz'l'i1'e\li.Alfrtldo ,(la Mal.ta.Adslotell1s Mello.

Abel Cllel"líIonLMario' Chel'mollt.Moma. Curvai 110.Hugo Nupoleão.Freü'e de And\'ad().José'Borba.Leão Sampaio.l)olltes Vieira.:MarUns Ver·as.Albcrto IloseJIi.Vollozo Borges.Oâon Bezerra,l:1erceLiano ·Zenuhle.•Perei rll L)'!'ll,.Totio AlberLo.Arruda Falcão

,Luiz Cedro,'Mario Domingue'i.Arruda. Camara.Arnaldo BusLos,José Sá',Osorio B(}rba.Humberto Moura,Leandro MlICiel.Augusto. Leit.e,J, .T, Seabra ,

, Magalhães Netto.1I1edeiros NetLo.Alfredo MusCareJ1Illls.Leoncio Gnlrão.Allila Am::u'al,Manoel Novaes.Negreil'os 1·'alc1\",Aloysio Pilho,PawoFilt\O •Arnold Silva.Lam'o 1l a8s05.~el'Sou,Xavier,Crescencio Lacerda.Cados Lindcnherg.Laul'o .Santos .:Pereim. CUl'llüÜ'o.·Raul ,Fernandes,Adelio Maciel.AUg118to Vjch"US.Malta Machado,Delphim MOl'cil'a,José Atkmim.Clel}]fmte Medi'udo.RaulS:LSimão ,da Cunha.João 'P.enido.Joãó Beraldo ~Furt.adode Menezes,POIYCll.l'PO· Viof.f.i •

'Lcvindo Coelho,Alcixo Pllragua,,,,~lÍ..

Li~uI'8'oLcHe.Celso.' Machado,

, C:l1l"J!los do Amaral.'Cumeiro do Jl(~zende.

JacC(ucs Monl:lI1don.Pedi'o DuLl'il,Corrêa de Oliveira.Alcunl.ar'u Machado .Theotonio Monl.eiro dl!> Barl'Os.RodrigllcsAlves.Mor'aes Andrade,Mtu'io Whnl.ely.Verguciro Cesar,Guaracy Si\"cil'u,Hyppolitocto Rego,Jo~é tHpinuo.Cut'1oi.nde Queh'o7..éJ,l'cm SoeJ I·tl,Antonio Covello.Cal'dülio·<Ic Mello NeUo,j os(, HOllCll'1I1.0,Dorflingos Yellasco •Nero do l\faccdo.Franeisco Villtmova.

'Lacerda pini.ü. 'AnLái1 i (, ,T(1r!,(~ .

, ,

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.- .l

. AbriJ llc 19:~;,·f

.·0 votos a' ,i1l'l1.,ú'!:t,)l:~ scs:ito cl~ 15 do, ,

N. 127-B -- 1935

ne,)citnc1a a eJl1ellclnn .'g,,São;,cousidl'radlLS prt1judic;1i.las tl~

De. !l, 10, 11 li 2.....• l\ejdtàcla tOi Une11l.hl n. 13.

'S';

llt~tllwtd:io.f'i1wl do JÍi'O.iccto n., ,127-D. de llI:;[)i Itlll: fI\{)dilii.· •..lO:o Godi110 Eteitol'aL

\'11JP1 00'lJada a 1wlaco}ão' final do j1ro,jar;lo nu-.·1)I•.<:I·U :1ü(), fie '1 gaG, IJue 'unUn'iza " Q• . abel't1tI'üdo cl'cdUoespecia.l de G:::l70$OÚO, Ml',J. ]Jagamelltó(I úl'l)dol'cS ria. Est1'u.da de Fel'i'o Centrúl do llioal'O.lule do NO'l'te.

Al)próvada a 1'edaeçiio fin(ll elo Jll'ojer:tll 111I­mel'f) 116, doe 1935,' a'tlt01'izandoo Gove1'lIf) a ad­quirir. a. C/WCU1'U. enc1'avaua no tH'edio onde e,~{â'in,~'Aallada a E8tação E:J:pel"imeltt'.tl (lc J.(I!Jc',o;;

,ApproVU(!n a seguinte

·.(q')~iS'o Eleitoral 2, 1935)

'"PARTE, PRIMEIRA

Intro~ueção

Art; L° ,~~stc Codigo regul~, em todo o Paiz, o ulisl.:<­mento. eleitoral, C as eleições federaes>cstaduuc~ c muní­cipaes.

Art. 2,oSâo eleitores os brasileiros de um e outro ~€'XO,'maiores de 18 annos, alislados na fórma desta lei.­

Art. 3,° Não se pOde0} alistur eleitores:Q) os que não saibam ler e escrever;b) as pra~as de lJ1'et, exceptuados os alunmos da3 escolas

1\)ili!.al'es de ensino superior,' os aspiranies a ofri'ciaes, aos~urS'entos do exercito, da armada o das fOl'cas au;..:.ilial'(~s doexercito;

e) osnlendi~os;

d) os que eSUVCl'enl, tCll1pornria OU defjnitivamcn.L~> pri­vados dos direi los politicos.

Art. 4,0 O alistunientoe o volosão obl'igaLOl'Ios para oshomens e para as mulheres, quando estas oxcl'r.am 1'UllCÇÜOpublica remunerada. •

§ 1,0 São isentos da obrigatoriedade elo alistamento:.a) os invalidos; '"b) os maiores de ao annos;'c} os cidadãos a sl!l'viço do Paizno est1'angeiro:d) os militares,Al't .• 5.o.Sl1o ísnnlos da obl'i;aLol'iedade do voto, fllém.

dos acima enumerados, os funceionarilJS em licen()u. ou emgozo· de fédas fÓl'a, do seu (\omieilío. e os magistrados.

Pal'agrapho unico. O eleitor que deixar de) votnr emQualquer eleição só se eximirá cla-pcnn .(art. Hl3. n, 2) S('

. l)l'ovttr justo impediml!nto;

\

.,\

n."

.275Ó" Q~in1lÍ;feira·1~.:,' , l f ·:~RJÓ'1)(),' PODEJ\J't~8(il$LArl\:O.~ " .";, .. '. .,~, " '. '.'." " ..: :' .~ " .'_-....:~: :,' ~ ,,:.,.-- .7 ""~-', ". ,", ", ".,., '>: _•.,.'R~,"""" .. ~.;:.,. .• '-,':.1": -, .~.. ' l '.. ','- ._ ~~j."t, _,.',.', .:",: ':""""'; ..... : ,';,'-'! :~' ,

~-:.

Idtilio,Slll'dembCl'8•A.arão,Hebello; . 'Simões '. Lopes" .RenlltoBurbosa,VicLorRusso.mal\o.ll.cdl·O V Cl'gUl'o..,Fanfa Ribas; .Mario Manhih:ls., .MiltonCnl'vulho '.'Rie~rdo .' Machado •. 'Augusto CorsinO.João Pinheiro •.lloracio tllfel',Rochu Faria.GasUlode 131'ito.Teixeira Leite.Pinheiro Lima.~Ob'1..1eh·u ~enido (iQS)'.

O Sr l'residente - ES((~l'(',üheda l\ sessão.,A lista fie presen\:,(\. :tCC\1S;t(j(~O'Q:lÍJ;)l'c(liJnl:lntlJ de 139

Sr.~.])eputauos o •

,Vae.seproced()l~ á votação da maieria que ~ú acha;;Obl'tla mesa e Llu cOJ1stulltedn ordem do, dÍll. . ,\ Vou submcttel' a votos vUl'ias rcdaeções ";los pl'oJecto8que fOJ'tUJl 'Vo~ados'im'l vit't.ude d~,u~'gencia e jápublieadfk;.

Arlpro'Vuda :l I'cdaC(i[ir,' t'in(tl do' pl'O,!c~L() llU- o

mero· :158, de :19:~5, estabelecendo condl(:(jesderealizaéõc~ dos exames(]e ([ue trata 11 lei 11, ~~,

·de1Q35, e sUl'lprilM (j '!imifedc disciplina0 f'lH'ileXal11l~$ de 23 época.

O.Sr. Preside.nte - O projccLo váe àsuncoão.Vou, snbmcticl' a votos (Ju~l't\ l'edacçf),l). .

Votur.:üo da l'i~dllei}ih final do pJ't)jf~e[t) llli­mCl'Ü :187, de :19.35, l'{'g'nlalJ(1o a matricula .110~ os­talJcli.'c.imm1tos UCI1Dsil1o superior, officia'?s!~equiparados aliando. outras priviàencius. .

O Sr, Presidente -. fIa 50hl'O a mesa" uma .ememla qu cvae SC1' lidú.

F,' lida, illloi:\t.la e poslul',mdiBcu~lLO <1"(~.

guinteEMENDA DE 'nEDAcçÃO AO PJNJECTO N. :187-.<\, m, 1935AJ.·Ugo 1°, paragrapllO l111jcO;, 5ulJ5Utua-se a pl1msc fí­

'!.1al "pn,ra um anuo lectivo" 'poresta (lutI.'[1 ~-"ilara () adlllllálll10 Ice tivo" •

A l'educcâo, proposLa é R ql1B cOl.'l'e,sponde, Jit.el'UllllCl!le .í.'~melldQ Ú, 3, ue 31l. uiscussão,'o.pPl'ovada em l)lenal'io.

Sala d:l5SeSSÕes, 15 d<J ulleiI <113 1035. - Rlml Biilcl1­f,:Olwt,

O S1'. 'l'hiers Perissé - Sr. PresidenLe, rcqlll~il'O :JV.Ex. consulte :l. Casa sobre se clJllcede dispcnsnde im­l)l'esslio do. emendo. que atah.1 rio 5131.' lírJa, offeI'colda á reda­cçãltfillUl do projccton. 187, afim de que"possa 1))1 tI',H' im­mcdiatamcnto (Úl1 dljbate comn, l'cJact:10,

OSro Presidente - O Sr. Deputarlo Thicl'S peJJis;:;éacaba de solici lur a dispensa. de ilHpre3~ãiJ da ':.Il1C11dll (I ue.õ:!càbu de ser lida..

Approvado o rcqurwimcnLo o

O Sr,Presidente - Entra em. discIl5S(i.) a j'cdac·eãü •

Em se.guida, ,; (mccl'rada:~ discl.1:'isÜo dá 1'1'.•daoc::ão 1'inu! C(}ld a é:nJl3l.1'Jtl.

O Sr. Pl'esidente- Vou subll1ettcl' a votos a CllWndtL,Aplll'Ovaàa.

O Sr. Presidente - Vou su1:>mel.lev·l\ voto;; a ri~r.la~f"iil'\il.8sirn cmcnúada.

Approvaàa.

O Sr. Presidente - O pro.icdo Vae à sêlDecáo,í)assa~s(l á voLut;ão tIa matcria (lO\1stantc da Ol'deu! do'

\.lia. .Contin1tact7o da.)otaçlio do [lI'o]eato il, iO-A,­

de 19;15, '1'11(/1I(o,n(/0 tt execu.,;,Io do .arf.iflo consti­[l/,c!on(ll 1,46, snbl'e o casa,mento l'el·i(fio."o (CO'lll.enlen(lu.s) (Ç.n~ vit!HI!(! ri " 111'gCllr.iIl)(2a lli,r-

':l!ssilo) O! _. ,

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()ui.nta-fcirã ,18' 1\liril ae.1~35 .~75(. ' .~. , ' .

Art. 6.° O cidadão allstavel, desdoqua nftinja n idade~c 19 annos, não poderá,eém'a posse do titulo de e!eitlJI':

a) exercer .cargo publico ou profissão para que se exijaBCL..ualidadede cidadão brasileiro; . . '.: b) provar identidade. .'. _,I i.uNâo tem appucaclio obrlgatorJa ás mulheres o dirs-positivo da letra b deste artigo. " "

§ '2.0 Não estilo' comprehendidos na die~osiCão dest~ ar­tigO os eidaoiios residentes no est.ranseiro, ou donliciliadosnQ Brasil' amenos, de um anDo. . _. -. - .

. PARTE SEGUNDA:

Da Justiçâ EI,dtoral .Art. '1.0 A Justiça· Eleitoral, com1'unccões con'tenoi6sas' e

adm'inistrativas, tem por orglios: ;,". SOl umTl'ibunal Superior,naCapitll1 da Republica:

2°) um Tribuil.al Regional, na capital de cada Estado,'na do Terrilorio do Acre, e no Districto Federal; .

.30) juizes singulares nas sédes das comal'cas, dlstrl()tos, ."lU termos judiciários; " . ' "..., '

4°) juntas especiaes para a apurac;llo deelell:15es muni..;lpaes.

· ,Art. 8.° Durante o tempo em que servirem, ()S orgios.da Justica Eleitoral· gozarão das garantias das letras b e ~ do.art. 64 daConsUtuicãodaRepublica~ .

Paragrapbo unico . ,As medidas reelrictivas da liberdade.1e locomocão, na vigencia (lo estado de siUo, 000 atti!lgemem todo.o Paiz os membros do Tribu'nal.,Sup.erior a, nosterl'HQrios das respectivas circumscripções,os membros dos~ribun8es Regionaes... . . ' .

Art. 9.° Os membros dos tribunaes eleitoraes servirão:obrigatoriamente por dois annos, nunca, poré~, por mais dadois biennios~onsecuti V08. ' ...-

CAPITULO PRIl\fi.lIRÓ

DO 'l'RIDtlNAL' SUPERIOR

'., . Art. 10. Compõe-Se o Tribunal Superior do presidenLe,de seis membros eCíectivos e de seis subslilutos.

~. 1.0 O presidente será o vice-'presidente da CÔrte Su-prema. ~" . , ,', ..

· § 2.0 Os demais membros são designados do seguintemotIo: '. :.'. . .

a) doiseffectivos e dois substitutos, sorteadoi dentre osministros daCÔrte Supremª,i . .

b)dois effectivose doissubsututos, sorteados dentre oedesembargadores da Cól't'e de Appellaclio do Diatricto ~e-deral; . .' . •. ,"

c) dois effectivos e dois substitutos, nomeados pelo Pre­sidente da Republica; dentresefscid,adãos de notavel saberjuridicoe reputacão illibadll, indicadospelll COrte Suprema.

· § 3.° Na lista de seis nomes, organizada pela COrte Su-prema, não poderá. figurar :' ',' " ',' ,

.a) quem'occupe' cal'go publico, de que se.la demtss!veladnutullt ~. . '. . . '. ". . ., . . ,

b) quenisejadi~'ectol";proprietarfo,-'Ou soclo de eIn!Íreeaneneficiada com privilegio, isenção 'ou favor, em vlrtutiedé;ontractocóm a administração pUblica: '..

c) .quemexerca mandilto de çaracter politlco, federal,staduai oli municipal; ..'.. '.

d) .quen:i- sejll pàrente at6 4() gráo. ainda qtle P01" aW,~.!lidada, de ministro áa Côrte Suprema.. /

. § 4.0 Aos ciçladüosnomeados de accordo com a lel,ra ér'do §2°nüo. se applicaa' alinea n do art. L325 do Codigl,l':ivíl, salvocnusas de natureza eleitoral~, . . , . '

§'5.0 As vagas de juizes effectivos serão preen~bldas por.)romOcfio do! substitutos, á escolha do Tribunal' Superior.,

Art. 11.· Não podem fazer parte do Tributiàl Superior,oessoas que tenham, entre si, parentesco, 'ainda que por affi­nidade, até o 4,0 grão; verificado~ste, exclue.se o juiz po~~timo designado..', .

Art. 12. Delibera o Tribunal, por maioria de votos, emsessão publica, com a presenca minima dequatl'o membros,computando-se: o que exercer a presidencia.; .... . .. ,·Art.·'f3.Compete eao Tribunal Superior: . ".' . ,." ,' .

.' 8) eleger, dentre os seus membros, o vlce.p-r8sldente:b) elaborar seu regimento interno, organizar sua 8eore~

taria, seuscartorios e mais serviços. auxiliares; " " 'c) propor, no Poder Legislativo, creaollo ou suppressiio. '

!!c ~~11rcgo~ ~a fi~!:l,Ç~,~ ºº'ª y'~l1cime!!~Q§ tltSP~Qt~YI;)ª#. . - ./' . "

d) nomear, suhstitui!.' e demittil" 'os funcc'lótÍarios . d~sua S'Ccretaria, dos seus, carwri05' e s'ervfços' auxiliares.

e) conceder, nos termos da Jei, l~cen:ca aos 'eeus mem.brose aos serventuarios que lhe forem iinmediatamente su-bordinados; ./ f) processar e julgar originariamente habeas-corptu, emcasos pertinentes á materia eleitoral, quando, procl\der I).

coaeção do Presidente da Rcpublica, '. de· Ministrô' de Es­tado,ou de Tl'ibunal Regionnl,ouqu,ando houver pt'riltorlese consummar a violencia, nntes que otilrojulz/ ou '1'1'1-punal, possa conllece.t' do pedido;' .

01 conceder,' em' materia eleitoral, mandado de segu­rança, cont.ra actos do Presidente da Republica, ou d~l\H~nistl'o de Estado, ou quando não puder, outro tribunal ou.juiz conhecer do pedido em tempo 'de evitar quesecon.,summo a violencia; . ,: " - "

h) . decretar, originariamente, perda do mandato "legla­lativo fede!-'a.l, no~. casos estabE!lecidos na Constituici:io:. i) decldll~ conflictos de jUl'isdicção entre Trib,unaes Be..

glonlles, ou juizes de regiões eleitoraes differentes:i) determinar, coma necessaria antecédenc1a, i3"de ao..

cordo com' os ultlmoscomputos officiaes da, p0t)ullléíio. Ônumero de deputados federaes, que devem ser eleitos', em~adaEstado, no Districto Federal e no Acre:. '. '. ,"

k'o'adoPlar, {)upropor nosove~~o, pr~vicÍe~cias para:que -as eleições se realizem no tampo e na forma determma-dos na lei; . . ,"..' , " '.' '.' .

II fixar, quando não determinada na Oonstituição dlRepublica,a'data das eleicõeSfede~aesi de modo .que se 6ffe·ctuem, de preferencia, nos trcs prime ros, ou ,nos tres uIti--

.mos mezes, dos periodos governamentaes: '.m) 'responder, sobrematerla eleitoral, As eon~úItll..8" que

lho sejam feitas por autoridades publicas ou' pal'tidos re~gistrados:. .." '. " .

n) julgar, em ultimainstancia.· os recursos Interpostos~as decisões dos Tribunaes Regionaes: .

o) regular Il. fórma e o processo dós recursos' de que lhe~aiba' conhecer: ' . . ' .: . ..., '

p) expedir instruccões necessarias ú applicacão dasleis eleitoraes e realização, de eleições.

q) requisital'~ ouvido pre"iamentó O Tl'ilJurilll Region:ll,forca Cederal 'para cumprimento das decisões' da: Justiça•Eleitprn,l, quando a força estadual, não estiver em pondiçõesde fazel-o: """".' ., to) decidir sobre' aexoneracüo, de qualqUer de seus

lJ1embros,ou dos juizes dos tribunaesregionaes;8) regular o uso das maehinas de votar;t) p~rmittir o exa,me, 'no archivo eleitoral, de quacs"

quer autos .ou documen(os. . . ..' :. I

Âl't. U. As deci~õe~ doTribunnlStlperlor silo irrecor.riveis, salvo as que pronunciarem a nullidade OU.8 invali­dade de acto ou. lei, ,em face da Cons~ituicão Fejeral, e asque negarem habeas-corpus, casos em' que 118verá recU1'C;~para a CÔrte Suprema. ' .

Art. 15. O Tl'ibunal Super'ior, a juizo do pl'esidénte. ede ,accordo comas necessidades-do servico, poderá 'r~::i1iz~r:.até tres ,sessõesordinarias por semana.

Art.f6. o juiz do Tribunal Superi6r perceberá., além.dos vencimentos da funcção publica. que exercer, o SUb3idi~de cento e vinto mil réis por sessão ordinaria 1\ que com·pareça. , . ,- '. .'

Paragl'apho unico. ,O presidente em exercicioperceberá.mais a importancia de quinhentos mil. réis monsaes, a ti~ul()de representação. ',; ,c- . - . .,

amcCÁomn~

Da Secretaria do. Tribu2Ull Superior,

'Artt. 17. O Superior Tribunal organizará a sua secre­taria, propondo ao Poder Legislativo a creacão ou·suppt'Cg..são de cargos, 8a fixação dos vencImentos' respectivo:;. ,:'Paragrapho unico,' Essa organizacão ·.comprebeadeL'ai ~iforegistro e archivo eleitoraes. _. ..'~, :Art. 18. Illcumbeá secretaria:'

~) publicar o Boletim Eleit.oral: '6),reallzal' operaoli:es tecbnicas ,de oáraêter eleitoral;c) prestar 'iníol'macGes solicitada~ peln~ l.\lltoridad(l03,

PU))1icª5l ~u partido~ polit,i~ºsj,

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2752 Quinla-feira 13·

d)publicllr sy,stematizadament'o :lo' jurisprud~ncla'do;Tribunal;"';,, " " ~-, '

e)exei'ecl', as tlllribuicões quo .lhe sejam conf1Jrídas' NI1,'res'imento,' e CUIJ)pl'n' qllaeslJul~l'(jelel'minaçõesdo 'i'1'WUJ1·~t'Sup€:rior. "

J\rt.. 19, Conslt1l'üodo BoleUm ,Eluitlill'ál: "',,, ,"a) as mScl'illl;ões al'çUi\'udas, alé o diuanlei'ior k pu- '

l:>lic::\I':i'io do.Bc'lclim;', ", ',,' __ ',-' b) as Inscripcõesclmée,lladas ou, revalidadas; •

c) os nccordüos, instrucções e aelos, do 1'l'ibunal Su­perior e quaesquer ouU'as publicll'.lôes ,que 6 meslIlo, dcH'l'-minai'; '_

d) as leis e decretos sobre o sel'vi~o !:lleiLoral:c) os piu'eecres do Procurador Geral da JustiCn.Elciloral; ,

"f) proposlnb, esludoso suggestõcs referentes ,á mata- ,ria eleitornl.' , ' ,

" Art .20, O nrchlvo eleitoral comprcbendeos seguintes'registros:' - , " , ',,'

100 daet~'Jographo, com uma 20. seccão' para as fichas, dos eleitores inseriplos mais de .uma vez;, '

, I' , 2°, o de processos, com uma 26 seccilo pal.'D. as, ins-, flcripcões' cRneelladlls.eparaos processos de 'eleitores in-, scriplos JJ)BiSde uma vez; , ' ,

, 3°'0 eleHoral nacional, com U111a 20. secoão de ex-cluid,os.

, " <;APITULO' SEGUNDO

1)OS' TnIBUNAES nEGIO~A:l.:8

Art. ,21, Compõe-sacada Tl'1bunnl' Regional do )ll'esi-"dente, .decil1co membros effectivose cinco substitulos. , "

- § 1,.0 O presidente será o vice-presidente, ou, havendouJais de um; o 1.° vice-Pl'esidente da Côrtede Appellacú,o.

, §,2.0 Os demais membros serão dtlsignados do scgulDteJllodo: ' .

a) dois effeetivos e dois subslitutos, sortead08 dentre(l8 desembargad:>res da COl'te de Appellacão da respectivosédc; , ' ,

b) -újuiz federal da séde, ou, huvendo mais de um, o da,2B vara;" ,,' , , -

c) um juiz de direito ela Capital, eleito pela Côrlc deAppellaçüo;", • " ' , '

d) um effccbvo e dOIS subslttutos' nomeados peloPre­sidenleda Repuhlica, dentre seis cidadãos de notavel. saberjuridico e rcptitacüo ilibada, indicados pela COrte de, Ap­pellacãc.

Art. 22. As, vagas de' juizes effeelivos serão preenl)hida~vor promocão dos substitutos, á escolho da Corte de Ap­pellacão., § f;oOndo houver mais de umã' -val'a federal. servirá ,o

juiz da primeira como substitut() do da segunda; ondehou\'et'só uma, ou em,caso de i01pedimentodo juiz da primeira, li.susbsti tuioão far-se-á deaccordo com aorgallizacüo judiclariaem ,igOf. ", '

§ 2.0 '-Subslituirá o juiz_ de direito que róI' membro ef­fectivo do Tribunal Regional, o juiz de direito da séde, es­colhido pela Curte de AppelJacão, c, de pl'eferencia, o que' nrlo,fÔl' juiz eleitoral.

§3,o Não havendo na séde juizes de dÍl'eito em ilumero~ufficienle, a Côrte de Appellaoão sorteará. um deulre seusDlembros, para servir úoTribunal Regional.

§ .i."Far-se-ão aS subslituicões dos desembal'g'údor,?s se-g'undo a escala que a Curte de appelhll,)rlo organizar, '

Art. 23, O Tribunal Regional do Terrilorio do Acre liconsUluidode tres membros effoctivos e 'ires substitulos,além do Presidente, designados do seguintcmodo:

a) um effectivo e um substituto dentro os desembarga-dores dn Curte de Appcllaoão; -,

b) o ,iuiz federal. cujo substituto será o ,juiz local dasédE', respeitado o,disposto no § 2° i'n fine e § 3° do art;22.·c) um ef1'cctivo e um substituto nomeados pelo Presi­dentcda Republica, dentre qualro cidadãoscomos-l'cquisitosdo art. 10, § 2°, leLra c) , .

Art. 24, Applica-se aos Tribunaos Regionaes ô dispostonos arts, f O, §§3°, 4° e 5°. e U.

Art. 25. Os Tribunaes Regionaes' reunir-so-fio em sessãooeclinal'ia, uma vez, )lor semana, podendo elevUl' e$se numeroaté tres, na época das apuracões, e a juizo do presidente.

Art. 26. POI' presenca em sessão orclinaria,' o juiz do'Tribunal neS'ianal percebeI'ácem mil, réis, além dos venCI-'meul.·)s do Cill'gO publicQqu(: ~x~'ce!,.' " .

PnrngI'apho· unico, O pl'esidcnle, em exet'cicio pel·cebp.!iá.maistrezenlos mil:eélsmensucs, a t!tulo d.? ,l'cPl'esentacüo ..

Art,27, ;,Cornpele aos Tribun3es Hes'iuDU1J8: ,,alcumprü' o,r,a2or' ::umpl'll' as decisões e eieleM11inlHi;l}a

,do Tl'ibLÍnill Superior;, ,.'. ',' .. "'b) elegocr, (]entr'eseus membros, o "rce~presldcnle:

.- c) .elnbOl'or seu l'egill1ento interno, ol'saUiZOl' sua ~E'-ereLal'ia, carlorios e serviços auxiliares; ,

d)pl'CP9l' ao Poder. L.(·gl~luti\'f-!. por inlerme6io do T~l­bUDal 8upcJ'JOl',' a el'eacao ,ou SUPl)l'CSSÜú de el11tll'egos, e a.1'ixacüo ,dos venci mentos respectivos;

e) nomear, substituir o demilLir os funccional'ios dI)sua ~ecl'elnria, eal'torios e ilerviço5 aurilia~es Obl:Hlt'vauos osf.J['eceilus delE'i: ' " " .

, 'J')conccder" nos terolOS ela lei. licença aos seus' mem­])ros, aos juizc:-s eleitOl'aes e aos funccional'ios que lhe foremimmedialamento subordinados;

(J) dJvidir em zonas a regiúo eleitoral do l'espcctivo Es...tudo, D:~lriclo Federal ou Tal'rUoI'io, 5Ó, podendo modiri.~l)I-asquJnquennalmcnte,salvo em caso doallerncão da di­visão judlclUria ou admillistraijva do.E~lado, ou irerritorio,

'c em cODsequencia deUa; , ' " " ,',' lt)tiIvldu' areglãoam circulos eleitornes para o e1'feHo

da ,apuração das eleIções O1unicipnes; , " . 't) remelter, mensalmente, ao Tribunal SuperIor are..

lac:iiodoB' eleitQres excluidos, do alistamento;' '!i) conceder /wbeas-col'PUS c mandado de segurança em

maleria eleitoral; , ", .Itr responder a ,consultas 'que lhe sejam endereI,Jndus

pOl' auloridades publicas ou pal'tidos poliLicosil) processar a a:puração' dos suffl'agIO$, proclamaras

eleitos e expedir os diplomas: ' , ., m) ordenar O registro ,dos partidos e dos candidatbs; , :

n) instnllnr, CIO caso de llec,essidode~ p0.5103 de emer",geneia plll'a o alistamento;

o) dar substitutos, atéquatl'o dias anLes da eleil;üo,aopresidenle' ou nos supplenles das' mesas receptoras, de5d~que n substiLuição se torne, necessal'ia ,para a l'egularidnr.It,cio serviço eleitoral, medianle l'eclamaciio justificada dosillteressados; ,,'

, p) processar ejulgal' cririleseleiloralils;q) rever os processos de,alistament.o;,.) dar publicidade 8 todas as l'csolucóes e pal'eceres dj)

caracter eleiloral; , "8) julgar, em segunda instancia, os recursos interposl"

tóS das decisões dos juizes das turmas ,apuradoras, nas Illéit­I,)ões federa,es ou estaduaes, ou das junlas apuradoras, oÍlBeleicões municipaes e, bem assim, as rOl}lamacões oontl'a netose decisões de seu presidente; , ,

t) fixar a duta das eleicõcs esladuacs e municipnes,quando já nüo estiverem determinada:s na ,Constituição dús]~slados, na Lei, Organica do DisLricto ,Federal ou dos Te1'­ritol'ios, de rnanciraque se realizem, de preferencia, nos tresprimeiros, ou nos lres ultimos mezes, dos, periodos govel'­llamenlaes; _,' ,

u) -realizar ex-o/fieio, ou a requerimento da parte iuLe.'resada, os hclos qUe deviam ser realizados pelos JUIzes elei-'I.ora"t!s, e não o foram, commuuicando sua l'esoluCão aojllizralloso'.VI' decretar a pCI'da do mandato legislãtivo nos C:lSOl

estabelecidos nus ConsLituições dos Estados, nn lei organicl.t'do Districlo Federal' ou dos Terrilorios;

x) requisitar, da autoridade compelente, a forl}aest:l~dual necessarmao cumprimento de suas decisões, e,por in.termedio do TribUllal 'Superior,a federal, quando núl) seja.attendida a requisicão daqllella, ou seu auxilio so tOl'ne inutij,ou impralicavel., Art. 28. Das decisões dos Tribunaes Regionaes haverâ

recurso para o ,'rribunal Superior. 'Pal'agrapho unico. Dacidiriio, porém, em ultima in,;«

Lancio, sobre eleições municipaes, salvo:a) ,quando pronunciarem nullidade ou, invalidllde dlj

neto, ou lei, em face fia Conslituicão Federal;, ,b) quando não observarem a jurisprudencil do Tribu­

~lal Superior,Art.29. Delibel'am os, Tribunaes Res'ionaes POI' maioria

de votos, em f>essões publicns, com a presença minima dametade e mais um de seus membro~, compuLando·se ont'1'oJ,,í!stes ,o qUQ ~x9J'Ç~)~ ~ pr9~jf!9rrçLn.. - -" "'-- , ,

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'D1AnTO Df) P.....DEH I.EGISLATIVO

......

SEC(:,IO UNICA

Do. Secl'cta'l'ía. (/os Tl'iú unacs Rcgiouaes

Al'l, 30. OsTl'ÍbuDuesRcgiOl.'lanô ol'grmizurâo as su::.socI'durías ecmtoríus, IlI'OfJondoao .Pudcr L'3gi.5/utivo, [lo1.'illtcl'lUeuio do 'rl'ilmmü Supel'i.ol'; llllreaoiío ou sUPL)L'~ssã;)

doclÍl'/,I'os e Jixacão dos vencimentos respecLivos.Pal'llgl'apho uuico, A organizaçào compt'ehenderú a elos

l'('glstl'oS il llI'chivos eleitoraes,Art. 31. S6 poderá ~el' d.\l'eclorda· secl'ctai.'iabucha;.'d

em Direito.. •·ArL. 32, IncU1110e li ':f:cret3!'ia:a)l'ccetlere elas-sificar os 11rOc08S0S do .inscripçno, l'e·

melUdos oelos carlorios, leva.ndo ao' couhecimcn~o do presl·dente ·do. 'fl'ibunal· as irregularidades que encontrar;

b) colligir n. pl'OVl1 110sproccssos de exclusão;.c) organizai', pelas segundas vias elas folhas de vo!aouo,li lista dos eleitores que deixaram do cumprir o dever dI)voto: . " ,

ri) prestar· iuformacões .sol~ci(,a(las pelas at.\to!'id3.de~ l)Ll·blicas, oU partidos políticos; '. ,,'

. e) distribuir o .mater1alpara flS c\el~ô1l3~ ,() .bxerccl', em gCl'al, as atLribuicões Que lhe fOl'em COll."

feridas pelo regimento, e eumprll' a5 dctot'minacões do 'frt..,bunal ,Jlcgional.. " ... '. " '

AN. 38, O al'chivo elcHoral cOl11prchende os scgtlil1t asl'cgistros : '

aJo dactyloscopico, com u~a secoiio ,para as llcbas,t'efel'~l1tes aos eleitores inscI'iptos mala de uma vez;". ·b)'o de processos, com umll. secção para0! cancella..mentos, de iuscripoões,. e pnrll osinscriptos mais de uma vez;" c) o eleitoral regional, com uma sccCão para os el~i.tores excluidos. .

C..\;PITULO 'rERCEIRO

DOS JUlÚi:S SINGULARES

Art. a·i, Cabem o. juizes locaesvit:l.licios as fuuc.Cúcsde juizeseleitora~s, com Jurisdiecão plena.

§ 1,0 Onde houver mais de uma vara, o Tr·ibunal Regio-,.naI designará, aquella, ou aqucllas, Q quo .seattt'ibue Q Ju,'l'isdicçã() eleitoral.

,§ 2.0 Nas varas com mnis de um omeio, .servirá oes-crivüo que fôr, iridieàdopelo Tribunal. .' '. '

Art. 85 •. Os juizes eleitoraes dGspacl1a.riío todos os diasute'ia Dil séde do juizo, e darão audiencil1, paIo menos, uma:ve1.pol' semnnn, salvo o disposto no art. 1911..' A~~L•. 86. Compete aos juizes .singulares :

a) cumpI'ü' e fazer cumpl'ir as determinações dó 'trf·bunal Superior ou Regional; . ,

lJ) pl'eparo.r os processos eleitol'aes e determinar li qtla..lificaçâo e inscripcão dos eleitores;

c) ,.expedir os titulos eleitoraes, rel'nettendo,ao me&molell1po, os processos ao TI'ibunal Regional;

d)' concederl'es,alva ao eleitol', para que possavot<ll'em det.erminada zona da região; . .' , .

e).coocede1' ltabea8~co~'pU8 e mandado de llegUrullç,a emÍllalel'ia eleiWl'ul; '. .

'f) Domeal' li presidente c ossupplentes dasmesa~ 1'0"ccptOI'ItS: . '

, 11) âal' substitutos aos secretarias das :nesas. median{er:eclnnlaç;ii.o justificada das interessados;

It) pI'ovidcncial' para a. solucão· das occorl'encias quC' severil'icrU"em nas mesas receptoras, mediante solicitucüo deseu presidente; . , .' , I

. i) instruiros mesarios sobre. as suas fttllec;ões; ,$) oL'ganizal' as ltstas dos eleitores da. zona ,l'espcc!.iva,

envillndo cÓJJia ao Tribunal Regional:k) dividir a"zona emaecc.;ões eleitorllescom o millimo.

fIe cin,cocllta e o maximo de qUall'Ocenloseleitores nas das ca..pitl19S e trezentos nas demais;

l)designar, trinta d1l1s antes das eleiclles, os lcgal'esondedeVenl realizar-se I1s votações;, . tn) 'auxiliara apuraciio das eleições junto ao Tnbunal

Regional;, 'n) participar 'das juntas apuradol'as cfM eleIÇões muni..

)lipaes.,. Puragrapbo unlco. Nas comarcas, .n1unicipios ou ter..

mos, em que não exista juiz. vitalicio, devem preparar os PN...,llcssosasnutoridlldesjudioinrias looaes maiq gl'aduadas, 1'13·.n19tt.qQª9."P~ p~.'~!! ju}ga!!?~!!tQ ª~ jU!Z_ !1.tª1!º!º. ~Qmp~t~ªt~,~ .r-

.AI't.' 37. PQ.J:cciJel'úo os juiz<ls sillgular~,:;, '11('111 do~ VCl1­cimentus a Ijlljl Livcl'em direiLo, otiulJsidio .annuuL de ulll CO~!~qé duzcnt(l::) nul I'éb }lago em (juébs men",uc=,.

SECÇ'ÁOONlCA

Dos Cal'!01'ios Eleilol'~le8

Al't,~S, SL!b01'ilina~o ,'2. C!d:l ,juiz singulaí:, fUl1cdiJ1UWttUI11 C:ill'lorlO. eleitoral, .dHl1'Iarnellle, da~ nove ás doze, e (J,\:squatol'ze ás dmwscto horas, podendu o fJ~pcclíellLe ser pt'O­rogado pelo 'l'eSllecli\'o ',juiz. .' ,

§ 1.0. O CSC1'lVão sel'á auxfliado por cscl.'eventesjllramtm-tlldos, na forma da. l~gisluCâo local. '

§ 2.° 1:lavel'á emcadacartorio eleiloral os sl)guinles li...V\'OS, abertos, I'uliricadosem todas as suns folhas e enC?'l'l'il- ,dos pelo' Juiz:. um livro especial para o scrvic;:ode.:JUalífL­cacão; UIlI IiVl'O especial para os pedidos de inscI'illCü':) el1mlivro Pl'<ltocollo para os demais papeis que der.em entrada nocartor~c; um pl'otoeollo de cal'gapararcgistro de 'entregll G'l'ecebimt'nto de autos em andamento, "

" (Art. 80. Ondeníio houver carlorlos eleHoraes p~iva-Uvos, a designação do cr.rlorio que deve servir.sob as or­dens de cada, juiz singull1r ou rJreparl1dOl',' serú!cita p~loTl'ibunal Regional, ao dividir a região em zonas.

Art, 4Q. A. substituição ~e UUl' car~orio, por outro, 110SOl'VI,CO eleltoL·ar;.. sel'á dete:'mln~da [leio Tt:lbunal ll.egioua;,publIcada em eç)llaes c COll1mumcada ao TrIbunal SlJpel'jO('_;

Paragrapho unfco _ A tl'ansforenciu de um cscrivão elei;'tOl'all1U:s funcções da, .iu.stica ,commum" d~ u1l) oa1'tor1o para'outro, Importa substllulCãc ldentlOB na Just1ca eleitoral.

Al't. 41. Nas val'as, on:le houver mais de lIIDcal'tori':J.cnda um dalles e,obl'igado U(J sel'vico eleitoral por períodosde 'tre8 annas. _, Art.. 42: Ao escrivão designado pnra os serYicos el~~~

toraes é abonad,~' a ~l'ati1icaçdo fixa de' seiscenlos mil réispOl'auno, pa~a em ql1ota~ mensaes, além. de' cem mil réis Ve"lL'grupo, de qU1l1hentos eleltol'es qu':" a Plll'tir desto. loi fOl'Cqeffcctn'(lm<mto alislados poseu ctu'toriO. "

CAPITULO ,QUART()

DAS JV.N'1'.1\S .4.PunÁDonAS DE ELECÇÕgS MUNLCiPA&fi

, Art. 43. -Para .rt'llpul'Ut:ão das;eleições ll1unicipaes fi-­. 'curo instituídas Juntas c:lpeciaes, constituida cnda umá :.t~

tresjuizes locaes vitalicios, servindo l>el'ante cllas represen.-, tantesdo. Ministe1'ío, Publico da JustiCa. local. .,

§ :1.0 Cl1dajunta funccioDllI'lÍ. como turll1a apuradora.;§ 2.0 Os. membros das juntas, que tiverem de lociJ'~

.move!:-se para fóra do logar. onde tenbumexerclcio, pe~­ceberao, dos cofres publicosestaduaes, as despesas de trans.,porte e as diul'ias fixadas para caSos nnalogos.

Art. 44'. Os Tribunaes Regíonaes, sessenta dias antes daselei~ões municipaes, dividirão as respectivas regiões em CI:'·culos, cOIl1pl'ehendendo cada um tres zonas no mínimo e cincono maximo, edesiguàrüo, nlémdo representante do i\UnisterioPublico, os membros das. juntas especiaes e o municipio onderespectivamente terão sua séde. ', Paragrapho unico. Caberá desses a.ctos recurso ~'olun"

tario para o T1'ibunal Superior. . . . . . , .Arl. 45. As juntas cspeciaes serão Pl'esididas pelo juiz

que Uverjurisdiccão no Uluniciplo da.séde.. "'. Art, 46. O presidentedn jiJnta especial poderá n0111eD,l~,aMseis, 6scrutinad~res,entre cidadãos de notoria inf.egri.dade e IOdependencla. '

Al'l,47. O representante do l\Hnisterlo Publico desem ...penllaráperante 11 junla, nos trabalhos de apurallúo, as fun;;·\:ões do procuradol' rcgivnal, '.'" Art. 48. Por deliberaoilo do Tr-ibllllal, erc officio, ou ':\

l'eque1'imenlo, devidamente comprovado, de qualquer parU­do, ou candidato, í'ar-sc-â a aplll'acão pelo pl'oÍJrio TribunalRegional, sempre que, se feita. pelas Juntas especiaes, POSel:tllavel' risco de incol'l'eccãa, ou de pel'lLlrbação da ordem olisede d9 c~l'cL110. ' .

CAPITULO QUINTO

'DO M:IN1STERIO PUB[;IC:O

'ArL ~9, O Ministerio Puhlico da JUSlíl}:} :Eleitoral '& 1~xer~i~9Pº~ :um ~rQcurºQ91~º-el'al e YJnt~ .~ 90is ~roQuiª-.j

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DIARto, .0<;) PODER . LEGISLATIVO- :Ahl'il éle .1935.

'PARTE TERCEIRA

Do alistainentoflTULO I

J)a quamtolQlq

.i

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Quinlu-f<'Íra JS DlARIO DO PODER LEGISLATIVO

DO DOM:ICILIO ELEITORAL

. :Art. 138. Domicilio eleitoral é o' loS'ar onde o cidadãose inscreve como eleitor, e deve coincidir como domiciliocivil. ~

Paragrapho unico .. Sativer mais de um domIcilio civil[CCodigo Civil, artigo 32), escolhcráullJ delles para domi..cilio eleitoral. ', Art. 69. Em caso de mudnnca de domicilio civil para amesmlIregião eleitoral, requererá o eleitor sua transferellciaao juiz do novo domicilio.

" . § i.o O requerimento ser:í.aeompanlt:ldodo titulo doeleitor, e decllll'acão do novo domicilio, abonadapol' duas:testemunhas, na forma. do art. 59, .n, 4, ..§ ~o O escrivão::mtuará. ol'equel'imento e annuncillrá em (

edital, .subÍlldo os autos conclusos aojuiz após o decurso doprazo de cinco dias, com ousem hnpugnaoão.

§ 3.0 A impu~;'llacão processar-5c..á nos termos !lo ~l'[jgo,81. '

§ 4.o pefel'ido o pedido de transfel'encia, o juizordeÍla­rã arestituicão do titulo Btj eleitoL', com ll~ neeessaJ'ias an­Dotacões e l'cmetlerá o processa,do ao'l'l'ibunaIRegional.· ­. §,1'),o Sc no 110\'0 dOlllicil io houvor gullil1ete ..afficia! dl~

identificacão, o .requerimenta de tl'ansfercocia será instrui­do com a identificaclio do requerente, DOS termos do para­grapho unico do art. 62,, . Art, 70, Se a mudança de domicilio rÓ1' para outra re­

,gião eleitoral, deverá processar-se nova inscl'ipci'io, a. CUJOSaulos se juntará o tiLulo anterior.

Art. ·71, Quando " eleitor,. qUe pcdíl' tJ'Ul1Sfel'enCia, nãollOssuir 9 tItulo, ipsll'Ui!'t\ Q l'eC).l\cI'jm.~nto com ,CCl'tiJúo da

[lI'o\'idencias ['?':.!­

Sel"r o d9urt. 8J

CAPITULO 'l'ERCEIRO .

,,.DA EXPEDIÇÃO DOS TITVT.aS

do processo de inscl'ipl.:lio ou ql.1neeqt/D)'tivas,no mesmo, .

At'L 65. O processo lia impugr.iU~J!)desta iei. '

CAPI1'ULO SlWfJ:'íDO'

,Ai'L Ü6. O juiz elelLornl,verificlllldo (I l)(llf~il.u·l'égltJa­

r.itiadll.. do proce::so, ordenará, dcntL'o de cinco, dias. a. expe­dição do tiLulo, depois dc'1ssi;1;n:H' ti )Jl'ill1cil'R via, abaixll daassignatura do eleitor, e 'de l'ub;:ica~ u s~gllnda c D. Lel',I:~Íl'ri:vias. -, , .

~ i.o Se, houver talhas sanaveis nOpl'DCeSSO, o juiz man­dará suppril-as, .

§ 2.° O cal'Lorio a.ffixnrâ â porta do Juizo, o llublical'áno orgúoofficial, onde houver, a listo. dos illS(}l'ipLos, cujo~

titulosse aC.1em pl.'omptos para· scrCl11 ('j1treguc8, develllitJconstar' na lista, de caela :n..cri pto,: o liOJ1JI~, filiuoüo, Jogu L'e data do nas,chnonl.o;profisstlo utL Cl\1'gO, e~tüdo civil c do-micilio. -

§ 3,0 Entregue 'que sej:lo tlLuJtl, s,~l'á, oPJ'oi.~esso (:(J­

:viado ao Tribunal' Regionol, que pro~ederá li sua, revlslio,'mandando preencher formalidades que tenham sido omitll..das, 01.1 cnnceUar ainscripçüo, Nesla h~'Pothese,provi::ten­ciaráo. juiz eleifural para o cump!'iJllCnlo da -decisão, ,~lt­,pedindo edUaes parasclel1cio. dos interessados o' inUmação'do eJeitor -para devolver o titulo no prazo .de trinta aias.cnncellalldo-se-lhe o nome :la li::íta de elrJitOl'C;:,

§ 4,0 Se l) Tribunal Regional verifica)' perfeiLa lugali­dade naexpedil:ão. do tilulo•. ordenar'áá ,secretar: ri .n re­messa da LCl'ceÍl'a viá de um dos excmpl,1r.esda ficha dacty-,10seolJica, se fuI' caso, á sccretat'ia do 'fril>unuISupcrior,aL'­cbwanao-seo processo.

§ 5,0 O eleitor, que hOUVIl1' ' perdido. seu titulo." poderárequerer outra, via ao juiz de seu: domicilio eleitoral, de­:vendo apl'esentar, com o'requerimento, r.ova:s phoLographii1:1e as fllrm'ulas, devidamente !lreenchidas,repl;oduzindo 05­modelos dos titulas. elelto1'aes, obsel'Vlmdo-se ainda. odispoll­to no art. 62 sobre· iclentificacão. ' .

§ 6.0 Concedida n otitravia, 3.5 den'laisfol'D1ulas, serãoenvindas ao Ti'ibonal Regional parll os effcHos dos §§ ~30fl 4°,acima.. .

§ 7.° O juiz fará publicai'edital com o aviso da eSPedi~.Cão da nova via. . .

, Art. 67. Na expedicilo' de. titLtlos, será. ohiJdcci(\a rigo-,}'osamente ;1 ordem da. conclusão dos ,autllS, .

'l'ITULO 11

Da tD8crfpçlo

CA1]I'I'ULO PRIMEIRO

§ 6,0 No caso úe l1ão ':.1/)r.1'o ("(Ii"tando p(ls~llr o 1'(:()jl;l),de que Il'ala o 'paragrnpho antecedente, llen'l' sequer, !Sendo.~él;o, assigna!-o, o escrivilo,devl) sobree.3tar naenlrega dos~lUtos c n.elles communicar o Jado, immediaLiLmenlt~ aojuiz,Que oL'd~,1Jat'á por despacho,' o l.Ioll1parCcim~Dll) 'Jú a.1'istalldú _!mpa urna IH'ovilemaudiencia publiea, em qlJese VCl'ifiCal'ápelaleittlra em. voz áltado p1'o[)rio requeriOlenlo,ou de umade Sllas peças annexas, e pel~escripta de algumasplll'uses, sedle é de fado analphabeL'o.

§7,o Verificando que ,o alistando é atla1phabelo, ,o juizl'eformaJ'á immediatamento o despacho, negará l\ql1alifLCa~

.:iro ,e ol'denará que se promova a respunsabilidadu do ta·bellião, que houver reéonhecido a lctrae (\ fil,'ma do: reque­rllneuto como se fosse do alistando, e,bem assim, ,ti de QunJ~quer pessÓU Que houver tidoi)articipaçâo 00 facto" No caiOconlrario, mandal'á responsabilizar o escrivão, ~e represcn-toufalsamcllte. .

Art. 60, Os cégos, alph::íbetizados,Que reunirem. as. de­mais condições deal1slanícnto, POdIJUl qUllllt'icCil'-se O1edi:m­to petição, por elles apenas Ilssignlldà, comas letras com.·mUns,ou com as do s~'stemade Braille.·,

Parngrapho unico. A assignatura do cégo, comas letr18dosystcma de Braille, devel'1Í ser feita na presença de umdos ctu'cctlJres 011 Pl'OJ'CSSOI,'CS do institutos de educação dodgos, e l'econheeida como havond:l sido.escl,'ípLa J}cranle.elle, ctu'cclor, oupl'olessol', peloalistandu.,

DO PROCESSO IM,1ll1SGHiPÇÃO

ArL 6i. Para se inscrever, apresentará o alisLando, noc:l.rtorio do Jui~ e.leitorar ou do juiz .preparador de seu do-miciho: . _. _'. ..

1) A formulada inscrip\lâo, devidamente preenchida ecom o logar' da nssígnatUl'aeln bl'unco, para 'ser assignada.napt'esença do escdvão,ou escrevent,) autorizado, que. l:mçal'ásua rubrica, ao lado da assignatura do alistando, conlo.provudessa circulllslancia. . '- .

2( Itrres retratos com ns dimf)nIJõe.~ approximndas detrcs por quatro em,,'· aplóescnLantlo a 'imagcm nitida da ea­)Jcca tomada de frentce, se O contrario uno fôr da essenciado habito· usado, descobert.a.

3) O processo .fle qualif.1;)(lOliJ.Art, 62., Ondêhouver gabinete offieisl de' idcutilic'a­

f}âo, é necessaria a identificação do alistando pelo processodacL)I"loscopico. . . . '

- Pal'agràpho unico.AidentiJicação consistirá: 'a) ,na tom~dl1. das impressões -dospollegares .a, em sua

falta, .dos outros dedos, stwcesivam~llte, em duas· fichas da­ctyloscopicas, uma destinada ao Tdbunal Regional e a outrano Tribunal ~uperiol';. .. .. . .'

b) na Lomada nas Lres vias do titulo, da assignatul'a doalislallrJoe da impressão digito-pollegar dirolto. ou, nafal·ta do l)oUegar, da deolltro dedo, com :~,declaral:ão dequnltenha sido, ' ,

Art. 63. Recebido O !;ledido de inscl'ipcúo, do qual oescl'lvão rJa)'á recibo,spgundo a ol'dem de.entrada,proce­dor-se-li da seg'uillte f6rma:

:1) O escrivão ou escrevento IUll~,ará, no livro propl'io,o p~ctjij(} de JnS'~l'IPCão, declarará na peticão o numero e l\<lata qúe couberem ao podido, pl'eenc,hed na .1'6r111a devida ostitul"'IS('lcitf)l'Ul~8 e as fichas dactyloscopicas:

2). Serú affixado, no ',mrtol'io, edital relativo ao pedido<lo inscripção; .

,3) O escrivão ou escl'iwcnte autorizadó pI'eparará tre.svias do titulo eleiLoral, collando em cMa uma dcUas a pho­togl'aphin. do alistando;

4) Decorrido o prazo de.cinco dias, com otlsem im­pugnação, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz elei~toral. ~ , ", . Paragrnpho unico.Aosdolcgndos de partido, 'ou d

qunlquereleitor, é 'lieito, dentro de cinco dias depois fienoticiada em edital, impugnar por escl'ipto qualqlJ.el' ins-eripc·fio. , ,

Art. Gol. o alistando poderá reclamar perante o juizélleitol'ul, ou directam.eD,t~ a~'.t'r!Jmlll.l.l ,Regional o ilndnmclltQ

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TITULO UI

Do cancellamento e da. exclusão

Arl.75. Cancellam-se as ins:lr'ipções, cuja iEegalidade,ou caducid:J.de fôr verificada.

CAPITULO PRIMEIRO

DAS CAUSAS DO CANC~UlENTC

Art. '76. São causas de cancellamento:-f, qualquer infracção 'Jo· art,59 1esto Codigo,

2, suspensão ou perda lios direitos· po.litjcos, nos termosoos arts.' UO e1.1f da 'Constituição da Rept!bliel;

3, pluraHclade de inscripoão;4. fallecimento.

CAPITULO· SEGUNDO

DA EXCLUSÃO E SEtfPROCES30

Art. 77 . A eiclusãodos inscriptos é promovida c:c-of­{icio, ou a requerimento de qualquer eleitor. ou ,delegado departido. '

l'aragrapho uníco. Durante o processo. e emquautoaexclusão não fôrdecretada, p6de o eleitor votar,

. ArL. ·78. Qualquer eleitor Ou delegado de parLido póde.assumir~ a defesa do eleitorcl1ja exclusão estiver sendo pro­rrrovida.

ArLí9. Jjú~se a exclusão ex-offiC'ío, sempre que aoconhecimenlo do Tribunal chegue alguma das causas decancelIamenlo.

Paragrapho unico. E' prova bastante da falsidade 0:.1pluralidade de insct'ipção a certidão, expedida pela secr'c­taria do Tribunal SU~(:,l'ior, de haver. no archivo eleiloral,fichas dactyloscopicas da mesma jjeSSÓa, inscripla sob nOlnesdivcrsos, OlI em diffcl'enles logares, sendo admitlidos entre-tanto. outros meios de prova. '

ArL 80. Apurado o facLo deLerminatiyo da exclusão.en"iar-se-ão ao juiz eleiLoral osdocumentos comDrobatorio~;observando-se, no quefôr applicavel, o processo estabelecidJno artico ser;uinte.

.\d. 81. ?'nexclusão requer'ida tomará o juiz elei-tor'al estas prú\'idencias: '

1, mawlnJ',i rmt11at' e !'egi~l.r;1r a peli(;üo;::, pnhhcarii. NlHul, ·com llr:.tzo de dez dia:;; par'u scien­

cin do ilJter·ess~ldo. que poderá conl~slar denLrode cincodias

::. COJWNi('I';j diJar;iio [t1'.)i)aLol'in dr: eillf:U a d('z dias, serequerida:

1. renwU,(I':i, a segllii" O I'J'o(:(":::o. df'yid,'r;rlc'nll' illfor­filado [,Co ~1'1;ibun:ll, (file I'(~solverú delllt·o clt: dcz(!ias,

Abril de 1935

.. ...I.I~oSe4ecretndi a exclubiro; ri~nhurn recursú 1O! Inter,.posto,' o" presidente do 'Vribunal. Regional corrununical-~-<iao' TrIbuna! Superior, tiara o caoceUamento no ::leu archiv'.l.

§ 2,0 R~Yendo recurso, o"l~~.iIJUnal Regional fará subir os..auto~ .noTl'~bunal Superior, qu~_ resolverá no prazo maximode qUinze ·.dlas, ". . 1"3.0 U(mnrmadaa. decisão recorrida. o 'rribumll Supe­

riol' ordena.rá á secretaria o cancellamenlo da inscripc:.ü.o.§ 4.° Cessando a causa que ha.ia motivado a exclusão de

qualquer illscripto,. sel'á esLe l'eadmi tLido rl inscreW!--SB, IrJ(!­diantereqL1eriménto dirigido ao juiz dosou domicilio, e m,conformidade do Pl'occssode inscripcfLO,

PARf E QUINTA

Daseleiçoes

TITULO I

Do systema eleitoral

Art. 82, Obedecerão as cleicões Dara a Caroara dosDeputados, Assembléas .Esladulles e Carnaras lI1unicipaes aI)

systema. de representacã.o pr'oporcional, e voto secreto, abso­lutamente indl?\'assavel.

GAPITULO PRiMEmO

no VOTO SECRETO

Alt. 83. Resguardamo ,igill::J do voto, quando a votnçüe.não seja em mnchina, tl.S seguintes providencias:

1, uso dc sobrccartus ot'ficiae:::. uniformes. op~!eas, nu­meradas pelo presidente das mesas receptoras, de um anove, sucees~ivarnente, á medida (fuei'm'ern .. (~ntJ'('glle", a!ti'

eleitores;2, isolamento do eleitor em gahinele indev?ssavcl, I)arí~

o 8Ó eCfcito de introduzir a cedula de sua escolha na sobre­earta,e. emseguida,~echai--a;

3. verificação da identida'le da sobrecarta.á vi!:ta donumero e rubricas; .

4, emprego de, urna sufficinntemenle ampla, vara que. se não accumulem as sobre-cartas na .ordera em que foremrécebidas. .

,Paragraplio unico. Quando a volacãose fizer cm machi­na, o seu uso. será regulado pelo Tri,bunal Superior.

C.\P ITULO SEGUNi)U

1)0 REG1STRO DOS CANDIDATOS

Art. 8-1 .. S6rnente poderão concorrer ás eleições carldi­datos r{!gisti'ados por partidos ou aUianças de partidos, ()l\

mediante' requerimento de 'eleitores: cinrollnla, oas eleif:,ü.~s

tntlllicipaes~ ou duzentos nas estaduaes Olt iederaes,§ 1.0 A cada assign::ltura deve ser a[J[Josto o numero cio

Ululo do eleitor .§ Z.oNC'nhurn clei1.o:1J' soh a r,p.J1rt do arlit:'o I R~:, ri. ~,

rJ6de assignar rnais de um rC.ll.1cd ment.o. . .Mt. 85, Far-se-á o. regis~I'o dos CltudidrLl.o.s:a) nas eleicões estllduMS IJ'.l f ..~d~r·ar:-s no Tribuna! n~­

gional até quinze dias antes r lell:15;b) nas eleicúes rnllnklL,aes. LO .illiLO<:leiLor~t1 d~l r(~"'pe-

cLiva zona, alécineo dias antes deltas . .§ Lo O registro 1Jocll~dl sel' p'umovido por dclC'gado df:

partido, autorizado em :loeumenlo aulllenlieo, inc;usivc I.f~":

legrammaexpedido POl' quem resl)Onda pela dir'crção l1arli'­daria. e com a .assigm:lllra recQ,11lecidapol' tabellião,

§2.o 'roda lista de candidatos sel'á 0llCirnllcl", por \e­genda.

~3.0 Do defer·jmenlo co rcgl:"tro JHlS elcir;iies municipa ll;';

dará o jujz eleitoral irnmediala communic.ll~ãoao rl'csidcnl,~

do Tribunal Regional.Al't. 8ü. Poderá q!la lqucrcõlnd ida to, alé àez cJ ias an t,.~>

nas eloiçQes fe(Jeracsc cstaduae:::, e alé lres nas rnunicipacs,l'equcrC'r, em pelição r:om firma rcconh~cida, o eancellamclI­to cio seu nome no registro.

§ 1.0 Desse f:lClo, o prcsident.cuo 'l'ribunal, .OL\ o juizelei·toral, aC!ue couber .conI1e('f~r Jl~ pelição. (Jará. 5('icIJcia irn·­rneclial.:L ao p:H'l.ido, ou' allianr:;[L de plll'LidoE', ou gl'l1poflc(,leitores, que tcrdll! rc:iLo a insel'ipção, fic:mclo salvo no plll'­Urjo, on ullianç.a de par·tidos, denlro de ~8 hOl'ag uel'ccebirj'La r.orr.munieal}~o, sUbstiluir· PéIL' ou lro o nome cllnccJlad,l.

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:Of,

Quin{~-fei";)~18'...... -;.:.. :.',,'.

\

Abril de 1935 2';57

li ,. 2,0 Consid~ra~se. niloescl':!JlO na cedula 4) noma docallcHoalo que haja pedido (:anceHalDenlo de~u.i imcrjj)ç:k. '.

~L. ~7 .,Não$61·á pe!'miltido a clindidalo l'ig'ul'al'll~ulJJ~i~ide uma les'ehda" seuúo qUc1l}dO as~im 1'Ôl' L'cquel'ido -p..>rdOll~':ou lUlJ.l:i purlldus, em pelh,iUo COllJUllCt.a.

,'AI'L 88 .L:onsideral~-i:e-á a vll!eo o cand;dato 1'egislratlotilliUlJUlllU1JmenLe, a reqaer~mcnti) de aleitol'es, nos lermosdo aN. 84, e' ,-eem ,Iegend:l,

LA.Pl'l'ULO TERCEIROi.'

.iiÁ~ I\EjJl\~il'l'l'AÇÃO Pl\OPORCIONAL: . _.-.,

, AI'L 89. J!'aI'-sc-áa VOLaçãO em uma cedula só,COlllcn­do. all'~ lias um nome,. óu. :egenda' e qualquel'do6 nomes ,1alista l'egJslrudasob a:me~"'la. '. Ar lo 90. Estul'ãp,éleitoa em primeiro turno: ~

a) os candidatos' ;qÚC Uv,erlm obtido ,o quociente elei-toral (al'l. 91); • '" .' . .,::,..

b) os.caodidalos daU1eSmáé' legenda lMt's vCitajos nomi­nalmenle,quanlos indica:- o quõ~iente partidario (art. 92) • ,. Al't. iH. Delerminal'-se--á o quocientif: eleitoral, divi-(lindo o llumero de votos '!alidos. apurados pelo t:!c 10g::l.1'es a­preencher na circumscripcüoeleitoral;desprezada a fracção,se igual ouiní'erior umeio e equivalendo a um, se 8upl3rior.GonLal'':'se-âo como validos os votos em branoo.

Ai'L, 92. DeterDlillar-se-á o quocientepartidario diyi·.dindo-sepelo qllocienle eJeitoral o numero de votos validoscmiHidos em cedulas sol> a mesma legenda,. desprezada I:l..fracl.~ão. . ,

.~!'l.93. l'al'a se apul'ár O quociente eleitol'al do call~didato (art. 90 a), ou aOl'demde votação nominal (artigo90 b ), não se .sommal'ào votos de cedulas avulsas c,om os de ' .cedulus sob legenda, nem os destas com os de ..cedulas sobles'cnda di vel':sa, mel'lÍllo no caso do a1't.. 87. .

~'l.00 calldldatocontEimplado em differentesquocieu­tes parlidario8, considerar~se-á eleito sob a legetlda eD1 qu~obtiver nUllOI·. votação. '. ­

§ -2.0 t:onsideral'-se-á eleito fórn do partido Que o regi~"trou, o candidato (jue tivl-l' alca1lçado, em- votaçiio avulsa, I)

quociente eleitoral. . /Art. 94, Estarão eleitos e111 segundo tUI'uv,até serem

preenchidos. os logares Que 'nll.o o foram em PI'imeirO, 03candidatos mais votados e úindanão eleitos, de partido~ quehOIl,·f.!l'cm aJr..allC}3do o qU(lciente oeleitorul,-observadas est>lsl'cgl'all';

a) dividir-se-áo numero, d~ vowsemittidossob a l~.gcnda de cndapnrtido petonumero de logares p,or ,e11e JáÍlbtidos mais um, cabendo. o logar a preeneber ao partldoqu~alcançar maior média; . ,

b) l'cpelir-se-,á essa operação até o preenchimento ..lotodos os ,Iogares;

c) para se apurar qual o candidato ma~s 'Votado do P3r~tido a que coube o ·logar, sommar-se-âo os votos de cedulallavulsnscom os de cedulns sob legenda, 80S destas com 0:1dtl cedulas sob legenda diversa.

Art. 95. Se .nenhum partido alcanl}ar 'o quociente elei.toral. considerar-se-âo eleitos, em segundo turno, todos oscandidatos mais volados na' eleição, até sereinpreencbldoíl os10811-rcs•

Al't. 96. EbLal'ão eleitos supphmtes da, l'epresentn:~opartidaria: .

a) os 1l1nis votados, e não eleitos effectivos;' na lista dollarlido; ..... ' /

b) na faIta delles, os candidatos constantes da respe-etiva lislll, na ordetndecrescente da idade. ..'

Art. 91. Será nulla li. .cedula que contiver mais de umnome. legenda não registrada, ou ]egendae nome estra-llho á lista respectiva.. .. . .' .', J'_!'t.98.A cedula que contiver apenas legenda regis­

b'3<YI1, será .computllda para' a, detel'minação dos quocienteseleitoral 'e partidario.

Art. 99,; Em casa de empate, haver-se-á por eleito o.. tlllldidato mais idoso'.

TITULO 11

Da el'lJÜ)ilI~.d.

Al't. 100.S6 p6de ser eleito Presidente da Republica, 01\Se11ador, o brasileil'o nato, alistado eleitoi' maior de S5annos. '

Art. 101. São elegiveis para aCamara dos Deputados osbr:lsjJciro~ na1os. alistados eleitores, mniores de 25 annO:1.

Art.. .02. Siioillelegi\'eis em lodo o tCl'l'itul'Ío lia Li l1:à J;,aJ O Presidente da Republic8, os govélrJladol'e~dos Es­

tados, 05 interventores federaes,. opl'éleito do Diat.ricto Fe­oeral, .05 govcl:nadQres dos Tei;riLoriJs, aos .Mini.stros ,d~·Estado, até um anno depOIS' de' cessadas deflni.Livamente asrespectivas !uncções;

. b) os chefes do MinisterloPubllco, oS, ..nembl'os doPoder Judiciario. os l\1iilistrosdo Tribunal de Contas e oschefes e sub-chefes do Estado-Muior do Exereito e da Ar·mada;, c) os pal'entes até 3° gráo, inclusive os aft'ins, do Presi­dente da Republica, alé um anno depois de haver este defini·tivamente deixado o cargo, salvo, para a. Camal'a dos Depu- 'lados e o Senado FedeI'al, se já tiverejll exercido o manta<lo, 'alilel'iormente cu forem eleiloJ:lsimultaneamentecom' o Pre-sidenLe; . . _ .,'

d) os que não estiverem alistados. eleitores. .Al'L 103. São inelegiveis nos Eslados, no DisLriclo Fe­

deral e nos Terr; torios:a) os secretl.lrios de Estado e os chefes de Policia até U.11

anno .ap6s .u cessação definitiva das re'Speetiyas funccões;b) os commandanles de forças do Exercito e da Ar·

mada ou das ,Policias ah existenles;c) OS' parentes até o 3° gráo, inclusive os amus,

dos governadores, e interventores dos Estados" do llre1eltodo Districto Federal e dos govel'uadores, do! TerrltorJos, atéumanllO apósacessacão definitiva das respectivas funcções,salvo quanto á Camara dos Deputados, ao Senal;Jo Fedcrc1, ,

- e as 'Assembléas Legislativas se já tiverem 'exerCIdo o man­dato, ou fOr a cleição sÍ'IDultan_ea com a investidura dU3funccões do respectivopurenle.. Are f04, São inelegiveis no~_Munici»ios:

a) os prefeitos: 'blas autoridades policiaes;c) os fUllccíonarios do. fisco; . ... 'd) os 'parentes. até 030 , grão, inclusive os af.1iJ)s,

dos prefeitos,aléumanrio após a ces5l\câo. definit\v'!l dasfUllccões destes, salvo, relativamente, ás Camaras Munlclpaes,ás Assembléas Legislativas e á Camarn dps Deputados e. aoScnàdo Féderal se já tiverem exercido· o mandatoanterlOl'­menléou :fin'em 'eleitos simultaneamente com o Prefeito., .A;t. :105. Além das ineles'ibilidades acima meMionadas.•provalecerào, por Est~d~s e mu;nicipi,)s, a$ que forem, esta­belecida'1 nas coustilUlçoe~ e lelsestaduaes, '

TITULO III

Dôs aetos preparlltol'io8 das elei~5'1

Art. :106. S~tenta dias antes de ,cada eieiciio~se~'ii.oencerrados, improrogavelmel1te, ás deZOito horas, as (IUallfl­caçõe!) eleitoraes, podendo votar os inscriptos até sessenta,dias anles della. . - . . .

'§ :1,0 Os juizes. eleit.oraeseommumcarãoao. Trl~)UnalRegional no dia seguinte ao do encerramento da mscrJPeâr.,o numer~ de cidadãos inscriptos nllzona, '

Art, 407.0 Tribunal Regional. trezedi~s autes da.~eleições fe~raes e esladuaes, e. bem assIm os Ju~zestres dius antes das muni~ipaes, farão publicar. en~JOI'­nal otficíal onde houver, e, não havendo" em. carLoI'lo,oSnomes dos candidal.os registrados atêavespera, e a l'elaçãodos partidos registrados. '

.. § j.O Os nomes doscandidalos serã.;' c01'.1municados p,?r.,t.elegramma circular, ou, na falta. de te.'3g1.'apho, peJo meiomais 1'8pido, aos presidentes e supplentes de mesas recepto­ru da respectiva região eleItoral.. . , _ "

§ 2,0 O texl.o dotelegram-mae serâ r'tmeLtido â estar;aotelegraphic/1 acompanhado de uma relac:,ao com os names~. enderccos'dos destinnlarios.

CAPl'l'ULO PRIMEIRO

'DAB 8BCÇÕIl:SBLBl'l'OR..\ES

Art, :10S. Nosnlunicipios, em que, nãohollVCl' mais detrezentos eleitores, organizal'-se-á uma unica seccão eleitoral. '

§ 1,0' Se o eleitorado do município' exceder .a. trezen­tos eleitores, o juiz eleitoral dislribuil-o-á. em secçoes. res­»ei1ado u disposto no.al't, '34, letra k, attcnÍ'~?do,. sem­'l>re. aos meios de transporte e á l'eside~ciados ~I~tore~.

§·2." ·Da distribuicão de seccões, feIta pelo .JUlZ eleitoral,cabc l'ecursointerposto' í'm Quarenta e oito horas por dele­gado de purtido, pnra o Tribunal Regional,

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.-'<': ....-:-,"',.. ,

,OlARÍÓÓQ PODER ,LEGISLATIVO

",-<\1~L .109. o eleitor cuJo,nornel.enhasidó omtttido, ou.i'iBUrar eri'sda ou'truncsdarnente· na'~Jsta,~póde' .reclamar,~'el:.balmente, ,po(' escripto••ou por :telegrnn?Mtl,8D juiz,. ~()Trlbunnl Regional, ou,.dl~ectamente, Ro'!'rlbunal SuperIor.

:1 1.° 'ra! reclan~ação" pOde ser rena por delegado departIdo. . . . . ,'. ' ',."

~ 2,0 Verificada a procedencitl' dá.reclamncão, provi­denCl8rlí a autoridade competente' para sanar a irregulari.daele.

éAPl'l'ULO SEGUNDO

0.\8 :MESAS RECJXP1'On,\s

~1r&. U!!. A" cadR secção elei~ol.'nl C(lá~;;l}Ollderá umttmesa rec~ptorn de votos.

Art. 1'11. Constituirrio li me~are(:el)torn'um presidente,Ulrlprimeiro e um segundo supplentes, nomeados {leIo juizeleitoral, trinLa d,ias anLes da eleição, e doi;; ~ecrelario3 110­Ifleados pelo presidente dnmesa.

§1.0 Não poderão ser nomeados presidentes e Slll).plcntes:

a) os cidadãos que não foremcleitores nazoua;ó)' os fUI1ccionarios que possam ser demitLídos sem

justa causa ou motivo de iuteress~ pub!i~(). (COI~st.. , artigo1G9, paragrapho l1nico); '.

c) os que pertencam á magistratura eleitora!;d) os candidalos e seus ·parentes c,onsanguincos ou af-

fins .até o 20 gráo civil, H'wlusive;. '.e) os membros dê directorio ele partido polillco.~ 2,0 Serão, ((f~ preferencia, nOlO('ado;; os magistr~do',

membros do II-J:ni~{erio Publico, profeswrc5, diplomados emprofissão libel'a\. serventuarioE de .iU§tiCll econtl'ibllintes deimpo~to direclo o

~ 3.° O juiz eleitoral 'publicará, scITldemora, as no­mearões que ·,hOU\'I3I· feito, e convocará os nomeados Daraconstitui!;emas mesas no dia elogare.;; designados ás' sete.-11Ora5 da. manhíi, . '

. § 4.0 Os motivos ,justos, que tiverem para recusar anomeação, só poderüo ser' aUcgados [)clo~no1l1eaclos 8.t~ dezc/ias antes da eJeicão. ' ,

~ .. 5.0 Os oomeadossão· obrigados a. declarar a exlsteh­cia àeqLlulquer dos impeelimentos acimit enumerados. sob

il" }J('l)3.;; (lo HJ'i, Hl3, 11 ,25 o

A.rl. 0112, Ossupplcntcs das mesns receptoras auxi­liarâoe sllbsliluieúo o. presidente, de modo que haja sempr-equem responda. pessoalmente, pela ordl!m e l'egulal'Í'dade doftl'OCesso eleítol"ul, e assjglHlrão, as aetas c1cabertura e encer-ramPLlto da elei('iiG. '

§ 1.0 Será annolada nu_ Reta a hora exacLa em que sesubsli Luirem os pt'esidimles <las mesas.

§ 2.° O pJ:esideIüe dl::veri, estar presente ao actodo aber­tura e de eneerr~ment~ das eleicões, Slllv() {orra Lt1!l íor, com·mumçando o ImpedImento aos dois :5upptant(ls, pelo me·nos vmte c quatr'o horas nnles da abel'tnl'a. dos traballlOs, ouimmediatarncnte, se o impodimcnto se dér dentro desse pra­zo, ou no curso ela oleicão,

§3.0 Não comparecendo o presir.r1nle atésête horas etrinLa minllLos, u8.':mmit'lÍ a presidencia o primeiro supplcnte.e, na sua falla, ~11 impedimento, o segundo, bastando qUIJcomparCt;a o preSIdente ou um clo~ SUP11h;nLes para que serealize a. cleir;ilo,

. ~.' ~,o . Não ,se reunindo li inesfI, púl: qualquer motivo.a~~lslna aaselcllores. a iacuhlacle de \'ol::u' em onll'f) sob 11,iut'i5dic(~ão do mesmo juiz. tomal1do";~e-nlCS o voto. éom aseaulühl~ <.lo art •. 132, §2°.

Art. 113•. Se no· dia designado pal'no pleito deixMC}11de s~ reunir' tod~sas mew:, eleilOl'aes de nm município, (J

pre~lde.nte do Tl'lbun.al RcglCmal logo delel'mina.r:\, dia parase l'e;tIlzar, o mesm~, lDslauranrlo-sc i.nQuCt'itop1lru aplIt':t!' HScausas da ll'j'egularlâudc e )):lm Plllliç:.fíorlos J'esponsuveis.

Art. iH. Compele :1(\ j}l'';Sid.ülllc cta n"lesa l°(;'I:c[J\úra, e.em sua falta, uos SUpplcllles: .'

1, receber oss1.1ffragios. dos eleiLol'cS:, 2, decidir immediaLamenLc LOrlas as difficllldades, Cllduvidas que occorrerem; •

.3, manter a ol'dem, pl1l'a o que disDOJ'á da forca pu..blIca nl!cessaria; . ., ., 4, co~municar ao Tribunal Regionalns oec.orrenc.ias,CUJa solucao deste dependerem, e, nos casos de ul'l;encia.r'oCorrer no ,juiz eleitoral, que fll'ovirJcncÍlH'ú immeuialíl·'mente;

~, rcmetLerti secretaria do Tl'illtmal Regional todo,~ti": papeis que tivcl'('D} servjdo duran te a ,'ceepci'ío dos votos;

. ,;,'-' . ·\i·, " .6, I~uthenticar, com sua assígnaLu!'a, as""Sobrec:molas oíTi­

ciaes.-enumcl'al-nsà '.tinta, de um a novo;. ,:T, assignar. as f.ótÜÚilllS de observa()õcs dos riscaes ou

clelegados de partidos." •Art. U5. Cada mesa receptorn t.el'á dois secrctarios,

nomeados pelo presidente set.enta e duas horas,· pelo menos,antes de começara eleicão.

§ 1.0 Deverão os secreta1'iosscl' eleitores na zona 0, depreferencia, serVenLllal'ios de Justit;a, ll[io pollendo ser t'tlU­didatos, ou parentes desteS, consanguÍIlet.s Oll afiíns até o20 grão civil. '.'

§ 2,0 Sua nomeaçi'iü será communicada. immcdiu{,mncnlc,por. t,elegramma ou ctll'la~ ao JuizeleH.or,~r, e publicada pelaímpl'ensn, ou por edital. affixado á frente doedificio ondelivcr de funccionul' u mesao

§ :l,o Compete aos secretarias:a) dar aos eleitores a senha de cnlrar1a. Drcvinmente

rubricada oU carimbada; ;b) t01l1ar, no caso de protesto, qunnto ti identidade do

eleilurrsua. assignaturac,havendo gnlúnel.e oj"fjcüll l10 ideu­tificaçfto, llS impressões digiLaes;

c) lo.vr3.1' aSUCÜl:5 de ubert\lrae cncel',ur\(~n(.o r.la elúil)ii.o;d) autbenticar, juntamente com o) [lrc:iidente, as sobre~

cartas officiaes: /e) cumprir as. demais nhl'ig[\(;.Gcf' flUI: lhes C(l~Qm atlri­

huidos em regulamentos ou iosLruecões.§ 4.0 As llttribuieões das .leLras· a ~ b serüo exercidas

por 1.1ID dos secretarios e as. das lcLt'as. c e à pelo outro, con·forme designacão do presidente, exercen~lo alí.bos conjunta­mente as restantes.

§ 5.0 Ocal'go de secrelal'io sm'ú de accúilaeão obl'igafü­ri::l, c não poderá SOl' l'cnUncillÓD.

§ G,o No impedimento ou falta rio secretario,. funceio~

oar.á o substituto que o president.e n'Jmear.•ArL11(j. Perante as lllCSUS receploras, cada Iludido po~

,ilará nomeal'l,UO fiscal. Igual direito assiLú'á aos ctlu(fíclato~.Art. i:l7. O presidente, supplenLes, sc:crülarlos,fiscae".

em dele,gadosdú '\:H'Lidos, assim como as ::mtoi'iclades, poderfLOvaIar peranLe as mesas em que estiverem servindo, ailHir.que oleiLol'es de olltrrt secoüo, e desde qllcse LeaLe de cleiçfiüem <111e SCllsvolos POSStHU s~rvalid:nncntl: <'Il'lll't\tlü:;, :mno­tnndo-se o facto na respectivu aeLa.

c./\prrULO TEnC1WlO

no :'~A'\'EI\1:\t. PAR'" \;OOj'AÇÃO

Al't. 118. Aos.juizes cleHol'tlcsl'crMllel·;j o 'i'dmmlRegional o mnLerial necc33fü'io á l'enli~a\:liú lias plcil;ül's,eon:t'ormo o artigo' seguinte.

Art ,119 .Os ,juizes elcItO!'ues cnviul'f1o ao pl'csiderlte decada, um das rnesns l'ecüplcJl'<\so de modo qne clú,;;t1e 1,1!lOmenOs quarentu e oiLo boras antos da t;;lcir;ão, o sel;lJinil: m~l­

terial:1) a lista dos o!citOl'ues da sccçfiocleiloral;2) l'cluriio dos partido" e das legiênrlús I'c/;'jslcadi/2, COlfI

os rCsDeetivos (';lnrJidatos tnscl'ípLos. bem e,)mo a dus::,ullrli-daLos avulsos ]'(lgislI'aclo~; .

3) c/uas folhas cle volal,;(" dos e!ei!III.'C:' rIa sectão, e :!,I<I',PUl'fl eleitores de oüll':ls, dcvir!:1T1ll.mLerubriearJn:"pell' .in i~:

4) umllurnnvasíai fechada; lucrada 011 scllati;t na fe­chadura <la DoeLn rlestiuaL!:1 Ú l'etit'ada das Sobl'l.!ea!'llls e 11:.fcnda de introrJucl;ão das mesmas. A chave dliprimei~aficurú sob a S'ml1'da 00 pl.'esidenLe do 'J'l'ibtmal Heg'ionaI e~1da fenda. se houver, ser:, \'emetlidn ao pl'e3jdcntp dallw~~lreceptora. Em vez de: seBos pl'oteeLol'es dos fechos, podC'l'iiClser usadas tiras do papel OH panno far'Les.l'ubricnrl:1s pel~:.presIdente do Tríbullal fieg;lonnlol.\ p01' a1f;urn de seus mem­bros, coTlforme M designações qne nquellefi~el'.

5) sobrecnrlas de pa[lC'l Ollnco 11:\1'a o collocae.i'io d~IScedulas;

(j) sobrcrartas IYI::li0rCS, par'u 0;3 \,olos.Í1npug;nad(>" nuduvidosos;

7) sobrccal'las espceíacsiparn r. remessa 00 1'l'ilJun;delos documentos r[')aUvM lÍ f:lr:ic1io;

S) nmfl fr>Y'Dluln da nela tle atJü\<m'u r, ütd,l'ü clcene(\I>I'arncnlq. assim como impl'eSW5 PUl'a. ser lavrada a acL:/. doubeL'tura:

, fi) tinla. pl'nnchcta, ]'oJo c folllflE alH'(lpl'iadns llartlatomada de impl'cssGes cligiLacs 'lOS ImmiciDios onde ~IOLl\'(;L'gnbinf>lc orncial de idenj.ifie:l<;[tO;

10) Senll:lS para ~lJf'Cll1 disl.riJ .ui(1n" aos elríLol'(,,;;

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QlIjl1la-f~il"l 18 I.DJARIO DO !JODER LEGISLATIVO' Abril de 1935 2759

Art. 127. Ao presidente da ln<Jsa receptora caberá a po..:~icia dos trabalhos eleitornes. -

Ai't., 12:1.. Só poderão permanecer no reointoda. :Mesa;os. seus membros, os candidatos, fiscaes, del.egados de, paL:...(tido, e, dura.nLc o tempo llccessUl'io li voLacüo, \) eleitor •. ,; §;1.0 O presidenle da mesa, qtleEerá a autoridade 50..

- 'Prema durante os trabalhos eleitol'ues. fará. retirar-se. dol'eCillto ou edificio, toda pessõa que não gunrdll1'a . ordem.~ 1Io compostura devidas. . ~ . , ~ .., § 2.0 No recinto da. elei~iio,só se adrnittpm, lrnpuF!la~'4;ões, que se l'cfil'am .li ideutidade dos eleitores, quanào fOl"ool·

,multllidrlas pela.,nios~ De1.o~ .~all@latp~, :l'ip.Q,l\CS ou. ,elelcsM.o§. ~ql'lm:_9~, , . -'-"' ~._ .." •...- ..--:-

§3-.0 Nenhuma autoridade extranba á mesarcceptorllrlloderâ intervir, sob pretexto algum, em seUftlUCcionamento.

. § 4.° E' veáado oHel'ecer COOUHlii de suHl'agio Da lOcalondl~ Iunccionar.3. mesa. recept.ora e nus suas immediacúes,dentro de· um raio de cem melr08.·· : . ,

§ 5.° A, igual distancia d~ve conservar-se toda forca ,ar ..mada, a qual só poderá :lJJPI'O"lrnlll'-Se ou pCflelrnr', ni) lugar,da yotadio por ordem dopl'esidentü da mesa receptora.

CAPITULO;l'EllGEIRO

DO t.CTO DlI: VOTAR

Al't. -132;' Observ:il'~se-á na votação \)~egninte:-'i) o eleitor l;ecebcrtí. ao entrar nu, :::ala, onde funcci\ln:uj'

â mesa receplora,umnfOenha numerada, que c S6<)i'útl1.. ;o,rubricará 01.1 cal'imbarlt' no momento; "I

2rudmittido 3. penetrar no recinto da. mesa segundo .~ordem numerica das senhas,dirá o seu nome, e apresentaráao presidente o seu titulo, o. qual poderá ser examinadope...los candidatos, nscaeS,e delegados ,de partidos; .

3) achando:'~e em ordem o titulo, c não havcndo duvid::(sobre a identidade do eleitor, o president.e da. mesa convi-

. ,dal-o·á ti lanear 'nas duas folhas de votn(:-áo a assignatul':1l ..sual,enlregar-lhe-á uma.sobrecarla official,' aberta e va;:i:ltnuinerada no neto, e fal-c-á passar ao gabinete indevassavel,cuja pOl'ta., QU cortina, deverá cerrar-se em seg-uida. ;,

4) no gabincteinclevassavel, o eleiLor col1ocal'á a Cedtloolla de' s'ua escolha referente á eleição que se e.stiver pro.. 'cessando, na unicu sobrecurla recebida do presidente d>l mes3Je, a~nda no gabinete, ondo não poderá demorar-se mais da~m m;nuto, fechará a dita sobrecarta.' ~!

c' 5) .no. sallir do gabinete, o eleitol'deIÍositará,na urna,.a 'sobrecarla fechada; . . Ii' G) ant~s,porém, o presidente, 05 fiscaes, candidatos ~I

aelegados .vCl'ificarão, sem,. tocai-a, se a sobrecarta, , Que o.eleitor 'Vae depositaI' na lll'na,'~ a mcgll1~ que 1.I1.c fôra ~'1"J '

. trague;

DO INICIO:DA VOT.\ÇÃO

Al't. 129. No dia maréadó para a c!eiCtto ás .ele hOl'as dd'Manhã, o pl'esidentedamesa, 055uDP!ente:; e os' s~creta..,rios verificál'iro no logal' desl~nado: . . . li·

. . i) se estüo ,em ordem os papeis e utensiliosremettidoS- pelo juiz eleitoral: . ... .. ' .

, 2) se a machina de votar ou a urna destinada a J'(!('O...

Iher os suffrngio:5, tem as v~dat;Õe5 int3cta~; , .3) se estüo ,presentes fiSCá3S c delcgados de partidos.

,§ 1,-. Se as vedações daurnánão estivel.'cm intactas, (jr>residcnte,supplentes. e secretarios da. mesã receptora, 'comas~islMncia dos delegados de partido,candidato~'e'1'is~"es pre..s~ntes, procederão,por cima da primitiva, â noviive-dal}âticom tiras de papel ou panno fortcs, datadas e assign:,ujaspelo pl'e:~;jdcDtc e. sccrfltal'io o, se o quizel'em, tamber.i gelos

: Jemais, .\. aeLa deverá menciOJJar o incidente. .',§2.o 'Se 'estiver' sendo utilizada machina, será substi..;'~~. • . . , 1

Art. 130, A's oito horas da manhã, suppridas os defi...,ciencias, verificando opresidellteque tudo se acha:am or~ ..€lem•.. declarará. iniciados. os, tr.abalhos, jnuti1i~ará.'o~:-:~lloS· 'da fenda. da., urna, e inandará lavrara act!l deabcí:'tura' da;yotacúo. ' .' . ",''. .. .. 'I:"

. § :1.," Aacla, que de-.veráser assignuda por todos os mem"l; ,bros' da mésae pelosfisca'es e delegados que o qUizcrem,iDJencionará:- , ,: '

a) os membros da mesa Que comparecerem: I

bi, :lP substituições e as nomeações que se fizeI'em~c) o estado dos seHos dás fendas da urna;

. á) os nomes dos n~caes e delegados ,de partidos quâ,OOIDIJart'cerematé uquella horai . I!

e)a causa, se houver, da demora da inicio davotacuo"i'I 2,0 Dl1I'.se-â .inicio,. em seguida, á votação. eomeca!'do i

pelos 'membros d,a mesa, candidatos, fiscaes, que houverem'a~ignado o ac,ta deahertura,e autoridades que estiverem ser.,j:\'lndo perante a mesa.'- ,ri. . Art. 1.31. O recebimento..dos votoscomelJurá :ís oito horas',durando, seguidamente, pelo menos, até dezesete horas e qua...renta e cinco minutos. . , 'I

Plll'agrapho· unico .. Em caso "slgum, int'.lrl'omper-se-á d!actopJeitoral e,~e isto acontecer, deverão constar. ga aeta dei,enCCl'l~amento o tempo c as causas da inLerl'upç&o. ~

,.ITOLO IV:Da \lotação

,GAI1ITULO PIHMEIRO

, DOS LOGARES' DAB VOTAÇÕES

IM POLlCI,~ DOS TnABALBoS ELEITOMES,,~,

i

Art .. 125. Funccionarão as mesas receptoras em logal'a~designados pelos juizes eleitoraes, publicando-se a dl'sigua,;ão.

§ 1.0 Dal'·se·á preferellcia a edifiéios pulilicos, l~eCOl'­rendo-se a edificios par'Ciculares; quando não existiremllquelles em numero e condic;ões requcI'idas,e nãopodendQser utilizadas as propriedades ou R, llabltac;üo de candidato.

§ z;o Dez dias. pelo menos. antes do, fi.X.adopar8'3. elei~Cão, deverüo os juizes eleitOl'aes comnmnicar aos chefes da$reparLlçàesP\Wlicas .e 80S proprietarios, arrendacarivs oU:admiuislradores das })L'opriedades particulares, a resoluc:ã~do serem utilizo.dos os respectivos edificios,ou Pll.~te daUes,para· o funccionamento das. mesas receptoras.

~ 3.0 A proPl'ledade paL'ticular sará obrigaloria6 grs~tuilllmenLe cedida para esse fim. "

Art. 126. No local da votação, será separado do publicoo recinlo da mesa c, ao l:ldo desta, deverA achar·se um ~abi"nete absolutamenle illdevassavel pal'a ser collocada a ma...china de .votar ·ouplll'a que, dentl'o delle, po:;samoseleilol'e.3,á meditla quecomparúcerelll, cúllúcar as cedulas nas sobre­cn.l'tas .oft'iciaes., Paragrapho unic(T, O juiz eleitoral pl'ovidencim'á par~que nos edl:(icios escolhidos sejam feitas as nece~sarias 3r!fl.ptacõcs~ . -

CAllI'l'ULO SEGU~DO

:li) ·Lhiia,.calleta, lapis, l)al)el,g.:Jlllj)~a al'abica, lacre, bOl'-rachn:· .' . . .' . ,

, 12f folhas apropriadas pal'a imp·..1gnaçâo e folhas p:lI'~obsel'vaçôesde fiscaes e delegados de pU'tido; -,

. :13) tiras de papel ou,:panno forlei'. 'U} ÚJJ,l:exem!)lar das instruc,"ões, .t;iue -houverem sido ex-

Iledlda! pl!Jo 'l'l'lbunnl; .__ ' .:15) outro qualquer material que julgar necessario ilO

',' l'esulal' 1'uncc:olHünento ,da mesa. 'Al'L 120. Os Trlbullaes Regionaes poderão adopta~

outros typOS de urna, desde que fique assllgurada a invio· .labiJidade do suffragio.' _, " ,-

'Art. i21,o.inàteríal,· d1 qtl'" tl'a\.a o artigo 1:19,, deverá ser l'emelLido, por lJ:'olocollo, ou pelo ,co1'l'eio, acom­panhado' de uma. relaçüo, ao pé da qual o. de.~tlllatilrlo decla.-­rarlÍ o que receber, e como o l'eccbor, eporáaassignaturll,

Art. 122. O sllcrelario do Tribunal Regioriã:l. em pre-sent;ll do pl'esidellle ou do ,iuizdesignado" verificara, !llltesde fechare lacrar as urnas, se eatão cç1Dplclamente; vazias,

:Paragrai;lho unico.' li'echac:ase' lacradas. as .uL'nas, ÜD.i,l:,e­garlÍas chave::! ao presidente do'rribullalReglonal, que .~~conservará sob sua guarda. , . .. .' ,

Al'L :1.23. Os presidentes das mesas receptoras far:iocollocar nos gabinetes indevassavcis ascedulas que lhes fo­l'em enlregues por delegados de. partido, candidatos, fiscae3Ou eleitores. ' ,

Al'L12L Deverão aS cedulas ser:1) de fórma reClal1gular;2) de cór branca e de eõpcssura commum e flexivel:3) da dimensões taes que,dobl'adas ao meio, caibam nas

sobI'ecartas officiaes; ,. - 4). impl'essas ou dactylograplladas, não devendo trazer:

signaes que possam denunciar a pessóa do votanle, nem ou­tros dizeres além de: a) designação da eleiçã.o; .bt Iegetl1aic~ nome de- um candidato. ' :,... . '. .

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, Abril de 1D3~)

TITULO V.

.»a apuração

.'1.1'1. 1.10•. CumpeLem aos 'f1'j]'ll1Hlf>S 1{(,f;ionaes a 11IJlIi';,\:á,'dos sllfft'agios nas eleif;ões esttlduaes e feúerncs e fi Pl'oc:l1­muçfio dos eleitos nas regiões eleitor'uos respectivus.

§ 1.· Findaa·upumc.lLode cadúdia. Q presidente rl.a lurma::\puradol'u proelumarúo resultado, e fUI á lnvro[' attal'eslõ.­mida, na qual constem as occon'encias verificadas. o numerode cedulns àpul'adns, discriminadamenle, legenda por legenda.e fará tr'nnscrever, em 'livro apl'o()l'iado, os resullacloscon­stantcs das folhas de .:JptH'n.(.'fio,

~ 2,° Tnes resultnclos !'OC!'fio remcLlido~ rln Ill(>;:mn dia.d(jpoj~ de llffixados no cdil'ieiu do'J'ril:tulI:d, ali jJt'p,,;id;;n;(·deste, o qunl denlro rle vinle e Cjl1uÜ'o 1'101'U8 fal'<Í publjcàl' JJl)arguo official o resultado I.co! aI das secl;ões ti [lUl'3d<ls na VCf,­pneu, rellllivamr.nle a eacltl partidor. tt earla candidato,

Arl. 1H, Comuc;ará ti npl1l'(lr.Ü(, no rlill geg~!inle t)"II:I.seleições, c, salvo motivo jlH,Ul'ie:ll!n .!lm'nula o ',l'['ibunal SlL­})r)riol', deverá terminal' dentro rle :30 úius.

§ 1," Oito dias peto menos n:llos da .eleiçfio, o nl'esic1clltesorteaL'á os .juizes que. devel'üo compôr oupresirlie ao turrnu.5:Jpurac1oras, devenelo end:l uma clellas C01l3tituiL'-s(' - de ll'c:3Dlembl'os.

§ 2.° Nos regiões com mni~ ele cem see<:ões eleil.oraes, oTl'ibunal'llodcl'tí e~(;olher eidarlü03 de nolCtL'iuilltegeirlade lllO­ral, pura, soh n [ll'r:sidencia de l!l('JY;bj'o rlc. Tr iUllIlH1.comporem. as tUL'rnns npuradOrili:',

§ 3,0 Se forrm lIccl.'ssaL'ius llltÚ, ele ((:~ llll'ma". ,.el'ií.o a;.;'excedentes présididas pelos ,julze:; cleilol'l1Cii di) Cll['Jílal cdas eomurcasl11ais [lL'oximuE'.

~ ·LO O presidenle rIn tl1l'mn uplll'mJora disll'ij)Dil'((, cnll'Cos seus]YJ('rnlll'os, (I tL'abldh(1 de aIllll'n\;i:ío,

§ 5,· Opr-esic/cnlc'r!.l 1'l'iliunal llcgionul poclI'l'lí, n pecliriodns tUl'm:lS :lPLlruc!Ol'US, r'cql1isitar cios gO\'~J'na<lol'e;: !lo,; .t!:,;-

C..\PITULO QUIl\'I'O

Art. 1::,~, Faltanc10 quinze minutos pr.l'tl as dezoito horas, :Ipre,idente furú entI'cgar senhas. a todo;; os eleitores. oueeE'tívcrem preE'entes. e ainda nüo as tiverem I'Ccel)ido. Actocontinuo declaral'á smpeni"u fi enlr2f('fl dI' senhas ~. convi­dará: em V07. alia, os e.leitores a entrega l' á mesa seus titulos,f1nra que sejam admiLtidos a, volar.A votação contimlaT'(11\:1 ordem numericadas senhas, sendo (I titulo devolvido aoeieitor logo depois de 'Votar.

Art. 135. Terminada a votuoão,' o '(,residente a declaral'ú ­encerrada e tomará as scguintes providencias:

a)coHar::':. sobre tl fenda de introClmc;1io dassobre-cBl'­tas, cobl"indo-a inteiramente, uma Lira de papel ou panDo:fortes, no sentidG longitudinal c ou[ L'a Lransversalmenle,a;nbas com as dimensões sufficrenlcs para que pelo nl'moseiLco centimetros de cada ponta, sejam collados nas faceslateraesdaurua, devendo essas tirassC'!' colladas em todaa suu superficle. Essas tiras serão l'uln'ico,das pClo pre.:.siclentee 'facultativamente pelos cfl1l'lidaf.os,fiscaes e de­legados presentes, os qnues poderão ainc!!l nellas fix"lr ai;impressões do pollegar da mão direiLu,. O TribLU\al Regio­Dal poderá pre~Cl'eveI' oul.ro modo de vee1aQãc da LenOa. .

lJ) enccrj'al'á com sua .assignulul'a as Jolhas de votaoão,:rs ,quaes ainda poderão ser assignadaspelos fiscaes, candida­tos c elr:lcgados, I'iscrlrúos nomes dos eleitores qucnüo Uve-rern c.omparecido; . '

C) mandar'á lavrar ao pé da ultima folha de vot:l/,ifio doseleitores .du sec\:üo, nas duas vias, por um dos secretarios,a. ncta da eleição. a qual dr~\'erá conter: 1) o Lumerc norextenso dos eleilores dasecc,üo que comparecerem c VOll:­rem E' ,o nUIlIGl'o dos qne deixarem de conlparecer; 2) (I nu­mero por extellso dos eleitores de oulras secções que voiaJ"cl'J1:<l) o. mc.livo de não huver votado algu'mdos ele·'lorn.:; qrLl;compal'eeel'nm:n os nomes dos fiscae:·; r:u delegados de PUl'"t:dos, quc n:lo constar'erra· ela acLtl de abertUl'a, e o:; rlll,que se l'elil't\l'nm durante a votnçãoü a que horas U fi­zeram; ti) a hora clnquc se substill1ieam o~ membrosrla mC'5a; G) . os )lr'olc"los e as irnpugnlH;.ões :l]wesent.Hclus])elos canllid',ios, fiseaes ou c1cleg'acl(l~ ele val'lidels; 7) :tj'azfic. de i1Jler1'llpção rl(! \'ola'.:fió, scli','cl' IH\viclo, e o :emplt(!essa inl.cl'rtlf,r::IO; 8) a I'csalvn (la,; l'a'Ul"as, C'm~n,;l'ls e

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>",;'>n~e(nãoíôranleSIl~a,serú'~el~H()l'''çonvidádo,a''ol- •. ··e:lÃ1relinllnsp()rventuru exisLenLcs nus [o11l[\s dc'mtal;iio n'·'·tãr;'aó:j!'cibiáeté ..inélev[l8sâ.\'el,:e·:trazcr....s~u 'volo', ~lu: sóbreúwta' '>'Das .'tiCh:\s 'de ãhol'tül'ác cnccl'l'aincnto, ou a declltl'll(:;,(j tio

Que l'ecebeu'dei:fB.ndo. de setadmlttido·.a' votul',se oo!\O fi- ',iiúo' cxistir'em;.zet,e·-mencicíIiill1do~sei. eiri;.tlcln;,o~llcirlenl~;". . .' , , " .dJ'> asslgmtl'{1 u UC[,!\'c'm o:: demuiE Il1r,m!)['o~ <h .'l~ ':Sil

'·'.8}'coll~cud!lasobrectlI'til'nn U1~11a;;o 1)l'esidenl(J da mesa.' i~ndirlàtos;fisca('5uUdeICf:in,c1os UII.fJ!ll'tirlos quú, o cJlli~~l'l)lli,porúll, rubrica,nasduusfolhasd(l·:v..,~a<;iio,depobcto nome..e)' entl'egarll á. secrcLal'Ill do. 1'.1'1 buna1, li U.tt agulw Ht dudo votante, lnn<;!Iudono titulo oClltc'h Ilatti: el'ubrica;' ,- c.orreio mais' proximn, Qucm onll'u vizinlJl\ em que hC'lP/l!I'

~ 100 Se houver cruvfda'~()bre ,n ,iCieíllidndede~t'á".:IlwT.rnclbores condicúes de l'apidl!~ (j seg w'anoft, ~)'Js,eal e irmue.eleitor, o [lrosideute damesn POderl"t'!utcrl'ogal-osobre sua diatamel,1le, sob recibo em duplicala, r:on~ inclicll(;110 dallora,qualificaçüo, segundo os dados ,constantes ,do tillllo, mencio- Il•.lu~naou macl1ina, e, dentr,) de sobl'ccarta, 1'1., \)['ieMLl 1'(11'nando na columnns·.dasobs8,l'"acóeS·das:folhas de volac~-.o a, clJec pelos candidalos fiscaes e delegt~clos qUê (I ~tlli:.'('I'CII).

duvida fi'usciladu.' . . . .' todos OH documentos do' acto ele;torul;§ 2.° ;:;e a identidade do'eloUorf(\r contestada po.. q~tnl- I) communicará, em ofi'icio ao ,juiz eleitora; ci:t. Wlla,

C]uer candidato,. fiscal ou . 'Ielegado, o presidente da mesa a quem1'emet\erá uma dus VitB da foilia devolação, " 1'&a-tomar'ú r.s seguintes pl'ovidencias: li7.u(;iio .da eleioão, I1un1'cn'u de eleitor'e" quo "úLlu'eIlJ, úis('!'i-

a) eScl'cvel'ú, em sobrec::.rln maior que a entreg'.ie aO minando os da, seccão e 03 de ollll'a H'Ci;':tO, c a TeIli~";:iU 'üeleitor, o seguinle: himpugnndo pOl' .t'.,."; urna e dos documentos ao 'rl'ilJt1nal lli~gi(ln;),L

b) fará lomar.aseguir.em 'folha uproprinda,n p.l'si- q)envinl'Ú, por firn; no'fl'ibunnl Ileg'ion'I:,(:nl:~l1:,:'e-gnattH'udo eleilor t,. nos l11unicípios on(](\!louver institulos c~rla li. ]ladr., um dos recibos d.ücol'l'e!o.de. iclCI1lil'icnrfio, as impl'esSÚesdigit.ae:;. rllbriclll1do a Oilll ,Jl:1l'agl'apho unico .. Nas clei~ccs rnuni.lipllc,; li (: llic' ['.b"1 ,folha .. juntamente com o IÍllPllg-llnn;'e;. depois 'ele CllIlSi" ~ commllnicu.;üo e a.I'enios:,a J'I:l'eridu~ na:; lctL'<\EC. I' (, fi, sú-gnaro ilUH1ef'O e a série da inscripcflo do' eleitor;. ' I:Ü[) feilu~uo jllil ria sédú do ;:il'c111(1 eleitol'ul.

c) ao voltar esle do gabinete, 1J0m 'a cedula ,jú cn- ArL 13(;. O ,iuÍi: eleitoral ~oll1mlJrl;~~,rá, t;:'g'('II"

cerracla/naso]:ll'ecU!'la officinl, o Pl'esiJente colloca,',1 r!s[a tümente, ao 'J.'I'i])unal Heg'iorwl. Cjuaes as 5CeeÜeS Oi: ~l'i:lsem dobrar, na sobrcenrta maiol', juntamente com a fulha zona em Que houve elci~ão, qllUI o compul'(:cimer.lu ;l'! .el.õi~mencionada na letra antcriol'; toros emeada mesa" com a r]isCL'injnacão l'efcl'id.a n~\ ::11.1':1 r

d) enlf'.:gul'Ú tIO eleitor a wbl'(!C\arla pnra que a feche fio :11'ligoanteriol' em CJue di:', Co, hora cud~: sec.r;nG l'(;r\vLl"U('colloqne na urna; . ' a urna e os documentos da el,~irüo .

. ' c) nnnotarú por fim a impugnat;to. lia C01U1111~rl (ir;~ AI'L, 1.37.' A secl'clal'ia dos '1'ribunaes .. TIegionacs .e asob::crva0õcs das folhas de. VOlacãu, aS'cr~cjas do correio, no r1hl '.1<1 eleição .ri eVel'lIÚ (',msel'W,I'-3i'

§ 3.0 Pf'úceder-se-:'l da mesma rór'um, se o nome d~1 (.l~ei- aberlas e com pessoal S1lffit:ienLea postos, pllra ['ee2,'!"'; ator ti \'er sido omillido ou figurar elTac1arnenle na lisl,l. \.lma. ou m:lehinn e os dÍJeurnc:ltos nc:i:nrt J'efel'idos,

Arl. 133. Se· ° eieitor fór cego, entregal'l' a cedula. Arl. 138, O presidente da mesa l;al'unlií'Ú, com a 1,):'(:['eom'(>nientemel1le elobraàa, aop'residentc ria lTIesa l'eClJpetol'tl, de policia. ás suas ordens. os agentes elo correio até rlU~ <'5pal'a íjue este a colloqüe na sobrecarta, quelaDcur:\ na lU'llG, urnas, ou machinllS, c ()s~.Jcumcnlo~' ~:'or dIas ,'cr.:e~hCi~salvo se ° ec'go preJ'el'Íl' fazer tudo i""o pOl' si Inl'mlO t' este.inm em logar segm·o.ussignnl' as foHms ele yotai,;ão em lelras comnH1n~ 011 r.lt~ SY:3- Parag-rapbo unico. Os candidutos, fiscncs ou c1c];::,;a·'\o:: delema .e1e I1p..illc', partidos têm direito de vigiare acompanhar a urna,:-l 'sclt, i)

momento da cleil;ão. cltll'Urll-e a permanenciu MS ngen,;ia,; eótll'onte o. percurso até que .::heg-uem ao '.i.'r'ibunat HCS!-":;"t1ctl.0:'1 ao juizo dn séele elo cü'culo elciloL'ul.

_. Art. 130. No Tribunal negio"~l, 011',\(( ,6cic de. crl'CU!,'eil'i!oraL 1'icariio as m'nas (L vistac10s in! ::'~'eosrt:lr;: ile (lia r~

c1e noite, guarelac!as por funccIonal'ios. rIo 1'I'ibllUllL ou ,iu iw('Ípi Ioral, designado,. P01' quem de fi i I'C ilíí eqw' ;;1' 1'1'\"'/31I'ãr.VOI' tl1rnlnS,

Page 25: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

(~lIi :.':: . PIAH T ::> DO nO! ~,·~·n LECilSLATI vo Abl'Íl de 1!)3:> 27iJ ~

lados I! 1't!l"l·i!.Úl'jO '.In "\ei'I!, u CIo lH"t!J'eJ lu (lo )JI:;Lh..:lU 1o'i:­lll.:l·:II, Ih j'L1n..:eJUllUl·JÚ~lJeCeSsurlú:snOSCI'VII;O d~ UpUl"UljÚU.

S. 6." iSet'V u'úo CUIJ!O SCCI'(Htll'IO Clli t:wJu LUI'IUU, c::l.ll1'u u~J'ull..:eUJual·lU::i da SI!el'ctuI'la, OLl eULl'lj o~ I'equl,:;lladu::i Utl:igUVC!'UÚ::i IOl'ête:s, os que o Pl·csldeul.u iJUTl'lbullUl tJl.::ilgUUI·,

.\!ol.. H:!.~\", I.Lu·mns .UllLll'uclOl'U", l'unccl.... IIU!·1I0 (Inu'):l­mente eroluoaes, bOI'UI'IO:5 e esculas deLel'mIDado:" IJC10 'l'rlbu­1JlU lteglalllll, o tlUc :SCl·tlO [)U1J1Icudos' lnu',L conllt;:cJluellLo (lOSJlJlI!/'I!"':iudus. l\fw devel'üo sei' imerrOfIllJldus os u'uJJaUJos, .ul­\'u lJl()~lVo fie l'Ig0l'O::ia lIcecsslClade, caso Clll que as L:ilcllJlus Jj as.JU1Illlsde llJ)lIl'wjao sel'UO l'ecOlludus a"u1'tla c esta ~nce1"l'uua

c lacl'tlda com .1:5 1'0l'lllal1dades legae::;,'o lllldcoll~lara da al.:tati que se refel'e I) arlo 140, .§ 1." . . . ,

Al'l; 1·~..1. O secl'el.al'lo 0.10 "friJJuuul Regional h:vaI1LU,'il oIl1UVIJá geruldas seeçõe:! eleItoraes ela l'eglUo, lJUI'U llue LJossao lJI'e:sldente dIstribUIr 'as Ul'l1as ás turfJlUS apul'aduL'as,

-AL'l. H4. J?uuccionarüo junto ás CIllCO lJI'imeü;ls turmasOs J)1'acurudOl~~~:3 l'eglOllaes e Juuto a .outros grupos de ~mcollI~UlI.H'OS do J\1inI5u~I'10 Pubhcoestadual e1"ederal.e,bem.!ls:5iJJl. se· necessat'io, cidadãos de notlll'ill idoneidade, bucha­r\}l:; e11J direito, e nomeados pelo PresIdente' do 'l'riJllInal.

Arl, . 14õ, A' Illedida que. sc forem' apurando os votos,POtjcl'ÜO os candidatos,' t'iscaes e delegados de pat't:dosaddu­li L' su.as impugnações.

,\.rt. i!L6, Junto n cada' turma apuradora podel'á tEl.'caJu lJat'tldÜ ou c:.mdidato Clllcuas u~n fiscal.

c:\JlIrrULO PIUM]~mO- DOS Ac'ros.PIlEl.r:iIlI:-IAnEB-

A1'[, 1.'t7" I;Olll l'c:;peito a cada stlel!ií.o,C1ue 1'ul' apurue,o.I.~vcl.·:i il Lu t'll1(l aPlU'adora verificai' prelim1narmenle:

'1) se ba iudicios, debaverem sido violadàs as lnaclü-nas· tJUUI'nas; _ .

2) se houve demOl'U na eútl'ega du urna. edoculUcntosl'el'tli.i\'os Ú elei\!üo, ao Tribunal Regional ou á agenciado co1'­l·(.'; 0,11015 termos do artigo :l35. letrllej

.3) sea mesa receplora, foi u. mcslJ1ucuja nomeaf,)ão foicümnnlllicada. ao Tribunal e sé se constituiu legalmente;

,oi) se a eleição se realizol1 no dia, hora c 10ga1'lIc-signados; .

5) sc são uulhenlicas as folhas de votucão;'li) se llellas existequl11quel' rasura, crnendaou entrQ- .

linha. não resal\'ada lia actade encerramento duvotação,.§ 1." Se !louveI' indicio de violacão da urnallro~eder­

se-~ da seguinte ·1'Ól'ma :a) o presidente.,da lUl'lna aplll'adol'a, ::mtes de upural' os

511 ff"llgios, nomeará U'es peritos, scndo \:Im deselllplltador,'l)Ul'a examinai-a, com assislencia do prOJUl'ador l'egional;

IJ) se o pal'eccl' dos"peritos concluir pela eXIstellcia da.violacão da Ul'nu. e cste parecei' fór acceito pela turma, o

,lJt'esidenle desla communicará tl OCC01'rC11Cia ao Tl'ibllnal,paru as pl'OvidellCias .da lei; .'

c:) se o parecer dos perUos concluir pela. inexistencia Jevlolacão, e com csteparecer concordar o procl1rlldol' regional,far-sc-à a apuracão; se, porém. o procurador discordar doPtlrecer,decid.il'á a LUl'ma apuradOl'a, podendo, elle, 'se' u de­cisfLO nuo for l1uanime, recorrel', para o Tribunal Regional.. . § 2."8e se verificar qualquer. dos casos . dos:ns. 2.a, .1, j c 6 deste· artigo,.a lurma apUl'uJ'á os sui'fl'ugios em~cp'llI"ldo,Jlara a decisão ulLcl'iOI' definitiva .do Tribunal ne­g'ioual; .

§ 3,0 No cnso de empute nastlecisões elas lltrmus, C01l1­J)Ctil'Ú ao Tribunal decidir afinal,

~ /.,0 A.s ill1puglluCões dos illtel'essados. com .fundamentona "iülaf}ão da m·na,. sp llode).'ão sel' aprosentadas a tê a suaabel·lul'a... . .

§ 5,° .Se "iel' a ul':ladesacompanhada dos clocnmentoslegaes (folhas de. VOl'lr;ão aulhellticada, -actàs de li1slallaóuoe enccrl'u,mcnlo devidamente assignadas) I t\ lurma apuraclora"fUl':í. I:wrar UID lel'mo, e deixará de ullUl'al-a,

GAPl'l'ULO SEOT;N])O

DA boN'l'AGE~r DOS. \'0'1'08

AI'!.. 1118. AbCl'tu a urna, veríficlll'-sc-á se o nUl1lQl'o desolJl'ecal·l.as uLlthenticadas correspondc. ao de votantcs.

~ 1.0 Seo numero desobrccal'llls fÓl' inferior ao de vo­t3n te5, far-s'l-á a apuraçüo ussignalando-sc.ll fnlta,

§ /-.0 Sc o numero uesobl'ccarlas fuI' sUPol'iol' :lO de vo­1'.llUlcs, sel.'á' ·nulla a votacilo,

~ 3." Se não houvel' eXCCii50 de Sohl'ccarlus, abl'jl'-$C-llU,cm jJrimeil'o Ios'a 1', as Sobl'ccar·ta:s lIHliores; e. resolvidas COl\lOimprocedenlcs as iIl11)IJgnações, mistlll'ar-se-ão com _aS (""mui;;as solJrccal'tus menorcs, encenadas nas maiol'es, pal'USU3'J.-l'tUlca'do sigilo eleilOl'al. . .

. c A:'t. 1H), Sem PL'C . que :louver' impugnação flllldaJ:l ,'lllconl:ng'cm, (!rl.'onea do votos, vicios de sobl'ec:ll'las ou di) cc­Guja~, dcvlJJ'ão ser conscl'v,!d3S em cn VOIOI)I'O lac !'udoque acompanhai-á a impugnaçilo.

. A1't. 150, Resolvei'-se-íio as impugnuções. qmml,o' áiJcn-tidade do eleitor; confrontando-se as imllressões dig'ilaes ouassignatuI'a do eleitoL', tomadas ao votar, eom as exislentes na'ficha daclyloscopica da ~eS'undtl via do li lulo ou assignaturadesle,

Art. 151. Resolvidas ns impugnaljões, ou ttdiad.1S))m'Uo final da apÚl'tHJào, passar-se..,á á coulageln dos sl1l'fragios;lavraudo-se, em cada turma apUl'adora, actados .trcbnlhosdial·ios.

Art: ,152, Sel'âo nl1llas as.cedulas quellão prectlcl,ci'elYlos rel}msltos do art. 121.

§ :l,. Havendo, na mesma sobrecarta, mais de uma cc..:.dúla, será.. apurada urna, se forem cguaes, e não valel'á ne­nhu.ma. se forem differentes; sendo. porém, e!o mesmo parli­.do, será apurada uma, como -'se contivesse apenas a respe-'cliva legenda, .

§2." Nó caso de erL'O orthogra.ph ico, differenca .leve denomes ou' prenomes, inversão ou suppressfio de algum destes.conlal'-se-á o voto .ao candidato, desde que não seja posslvelconfusão com out1·o.

§ 3,0 Serão nul10s os votos dados Il. candidatos. ou a le­gendas não l'egifJtrados e a eidadãos inelegiveis.

Art. f53. Excluidas as cedulas que incidir.?m nas llUl\i­dados acima· enumeradas serão as demais separadas•. con-

. forme n eleição a que se l'eferirem e c·onfOl'me se tl'ate de ce­dulas com legenda t'~gistrada e cedulasavulsa.s. Contar-se-á() numero de cedulasoblidas pelos partidos ou legendas re­gistrados, e passar-se-á a apural' . n votação nominal nasced111as d~ legenda, e finalmenle, a vota(ião das ~ed.tllas avul-~U' .• .' § 1. o As eedúí:üset'üo apuradas uma a. uma, e seriio li­dos ctn voz alta ))Ul' um dos membl'os da tUl'ma, os nO!l1(',-!"otados. . ' .. .' . . ,

§2,' As questões relativas ás cedulas e :1 exi3tencill derasuras, emendas e entrelinhas nas folhas de votação e aetasrJ~ abertura e· euccl'l'umento da votaçã.o, só 'lorle..',:, SI!::'suscitadas nessa OPPol'tlluidade. e denll'Odo prazo dequa-.1'cnta e oito horas. .

J\.l't, 154, As qucstões qne se suscil.al'ClD110COI'r€1' dosfrabnlhos, -serão resolvidas pelo presidcnte da turma apUl'a­dOl'a, com recurso dos intel'essados, interposto dentro de qua­renta coito horas, lJa1'a o. 'l'ribunal Regirmal, Se, -€ntrctanto,fi turma estiver couslituieTapcla fórmu pl'escriptn 110 § IOdo.mot. Ui, essas qucslõesscl'iio por ella resolvidas,

§' f,· O recUl'sopoderâ ser interp03to, vei'balmen te, logoaIJ.ós' a decisüo lJl'ofel'ida, mas deverá, dentro de quarenta G:oitO horas, ser fundamenlado por. meio de pl~til}ão, que poderáser acompanhada de documentos e deycl.·t't ser apresentada

'quando ll. Lm'ma estiver l'eunida.§ 2, .rl'anto o recursovc1'bul, COll1oa upresentao;üó das

razões, constará da ncta; .§ 3.° Quando a turma apurac101'u' ntío csU..'er. ',.'12:.\ n ida

para l'cc~p(ião das l'IlZúeS do :'CClll'SO, OlJ, Cjt1nnô'l ô'l L11 ,. rpo­siCão fôl' de decisão prol'erida na ultima reunião, será Ij!letomado pOI' Ler'mo lia sl'el'etUJ'ii" do TI·jbl1.Hll Ft ~lnr,31. r!rn-·1.1'0 de vinte e ql1all'O !lol'as, indellendelltcl1llml.ede dcsl1aello.

§ 4.·0 Tribunal flegional jUlgUl'Ú08 recursos indepen­denlemente âCl'espostado juiz recoI·titlo, Oll do} 'pm'()có~l' e.;-c['ipto do procurador, rcgionaL . 'li. '

§.5,o Os intcressados poderão requeL'er, a .jL1nt.ada aos :lU­tos dos recursos, at.é u primeira reunião do rrribunal,d.1\luaesquer documentos, inclusive jusLificaçõcs process aela.,perante' os .iUizes eleitol'aes com citaoão do prOCUl'UdOI', dedelegados de llárLidos interessados e caudiclatosavulsos,

§ 6,0 SerápermiLtido aQualqller candidato ou pUI'Lhlo,dentl'o de qual'cnta e oit.o horas resllonrtcr l'lel'antc o TI'ilJL1-ual Ilegional, ás l'azõt~sdo recorrente. .

§ 7,' Das clec:tCes assim proferidas peloJ Tl'ibunaes Re­gionaes não hnvet'á recurso, salvo no 'l'rilJu nal Suverior co­nheccl' do ussumpLo e ,julgaI-o por occasião do recurso in­tel'posto contra aexped:cão de diplomas.

§ 8.° Os I'Mlll'SOS dos candidatos fiscaes e dcleg"adllS de'p,~l'tJdos, intc1'I)osl.os -:las düc.isões ,j,lS tlU'l11a3 :.lJ)ul'adol'as.

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'DOS .DIPLOMAS

, CAl'l1'ULOQUAHTO '

CAl'l'.l.'U~.O QUINTO

DAS NULL'I!)ADJJ:6 DA ÇOTACÃO

Al"L, 160, Será nulIa a vot~cüo:

1. feita perante mesa receptora const.HuiJupor mododirt'crt!DLe do pres,}['Í pl0 nesleCodl~I~:

2, realizada em dia, hora ou logw' dift'cl'cntcs dos de,...signados, ou' quando encel'rada antes das dczcsele bot'uS e"quarenta e cinco minutos; "

, . 3, feita em folhas de volncão Ialsas Ott fraudulentas, ou11âo es.l.ando (Jevidllmelll{J 'assigl1a(ia aaeta de CneCl'!':lltIf.:u(.o;

4, quando falt:::r a Ul'í1a, ou nuo tivcrsidoestu' romeL­tida em- .emj;O; sa{\,v forçá ma~:,l1', ,ao 'l~ll.Jul1al l-l''',:t'~ll:l~. Otlnâo ti"eL' sid" acompnntlada do~ documentos .do act.:; eleitoralou quando o Illl:lierü do 'soo,'ellartas Ilatilenticadus ne:Iu ~l:ls..tenfR iMsuPC1'iol' fiO f1Ur.,i'l·O ,"'al dO:1\'oll\ntes.

5, quando se in'ovar que foi recusada, sem fundamentolegal. aeis' c..DJid!ltús. fis.:<t(,s :.u delegur.(Ji' 'lI' :,,,;"; ,lo:; ,~."I';­tencia aosuclos el~it-(!I':;~S e "ua ,fii'~.::1 ;1!1(;5,~'

G. quando oeeOl're!' violac:âo do sigillo absoluto do voto,D. qual se considerará provada com a vel'ificaoãode não ha....c­l'cmsiJo illtegl'almcntcsaLisfeiLas as cAigencias do arL S:':;

, 7, quando se provai' coacoão ou Iraude ,~ t ° ~c li Dvllim..'ia alllLlg:J' a m,.,,· iIf' ir,,:í .. ,I"iO:' ,'do;;de uma regiãu cleitOL'al, nas clei,.:ües fedel'aese esLaduaes ou

de um niuuicipio, nas elcloÕes munir:ipaes, julgar-sc.... ão fl1'(;-'

judicachs <15 :Jemais voLuc,3es, e ma~.H'i:L () 'l'rlJ..H1DUi il~g "na!dia para ('ea.ÍzlIr-sc a nnva elei.;iio. dCnll'n ,1,: Pl'Il~.0 'nax,mode quarenla dia.s, . '. ' . , '

§ 2.° Se a ul1llicladc da vottl\:-ão, que ilnl'Ol't:ll' !'ClLÜ"lt­

cito do plcito. tivúl' siaoúecretadapelo Tt'ibuni~l SllIJI)!';Ot emgrõo de [·e.~u;'so, o prpsidente desse 1'l'ill,lnl)t r;omm'II1IC!ml0.íulgado aO Tribllnal Hes'iollnl para0 effei Lo do pru'nspapltO

.J1nteriol' ,§. 3,0 Se o 'fl'ibunal Regional deixar de cumpl'iro eis­

posto no § f O, o pl'Ocurador regional levadI o facto ao, llrmhe­cimento doprocur:.tdor geral, que providenciará juntu ao 1'1'i­]:;uDal Superior, para que sl3ja mal'cadft ill'lmedin Lal11ent.e anova elei~ão. ' ,

§ 4,0 Occol'rendo qualquer dot; easosde nüllidude cons­tantes deste al'Ligo, o procurador regional promovel'ú,. irnrn'c-diatamente, a pl.lllif:,âodos culpados, ' .

Art. 161, Sempre qU& rôr unulllllicla secpão ,eleitoral,rAnovar-se.,á a. votur;ão, respeitado o disposto .no § 1e.. doartigo 15,5. .' . . ,-

Art, 162. Núo se renovará senão uma voz 11 eleicfiodosecção' alinullada, . . .. '

Art: 163. A nulHdadc de pleno dil'eiLo, ainda que uàoarguida' pelas pal'tes, l)Odér~ SCl' deCl'ctllÕa peto TrilltluatSuperior.

,... Arl. '156. ()s cancÜ(l'atos eleitos e OS supplenLes l'eceI.H:-rio,'como diplomo., umexlraeto da. actaseral, assignadn pelOpresidente do Tri1>unnl,rias' élaicõesfedcracse. esladuaes, .epelo presidente da Junta. esp~c,ial, nas eleicões muuicipaes~;,I t.· Do extracto oonstarão: '

alo total dos votos apurados; ,'b) as secçõesele!toraes ap~radas ess annulladas;1:) a, .votação obtIda pel,o dIplomado. '. ,Art' 157. Contestado o diploma': e emquanto, para as

eleicões' esladuaes ou tederaes,' o Tribunal Superior, OU, paraas rnunicipaes, o Tribunlll Regional, não decidir o recurso,póderá o di{,lIomado eX,er..ccl' o ,mand~to em toda a sua pleni-tude. .' '., ' .' .' , _

- . Art. ,158__ As vagas que se derem na.' represenLacuo de '..... caôa' plú-Lido, seja .por impedimento resultânle daacceitacã.o

'pelo deputado, do cargo de ministro' de Estado, seja por­qualquel'oulro motivo, inclus.ive os previstos, para as 1'e·presentllçõlls estnduaesnas Constituições dos. Estados, serãopreenchidas pelos supplentes do mesmo partido.

,. Pm'agrapho unico. Se não houver supplentes, proce­der-se-á dentro denoventa dias áeleicão para pl'ovêl' a vaga,salvo se faltarem menos de tres mezes Para encerrar-soaultima sessão da legislalura, .

Art. 159 ,ApuI'adas as eleições a que se refcre o a['­tigo 155, §.1°, reverá o Tribunal Regionaln apuraoão aute­rior. confirmando o,u invalidaudo ()sdiplomas que tiver ex.­pedido.

CAPITlmO"TERéEIRO" , .. I,' ' " '~., • ,<,' , ,

s~rão. jü1gadospClio 'Trib,!lD~tn~j!6p~D;~~~,JiSlt6'J~pti'i~~dDS' .'o3trnbalho~ de apuraçUo, ean"tes:de,'lavrada a ,llctà;geral, , f·

§9.o Qs recursos 'pal'ciaes ',;algàd':Jspeló :'fril:lUual'Re~ , 'goionaI subirão. ao Tribunalt3upcrior·qUllndo::t,)~cnire.me~ti~ .dos '05 documentos da -proclamaÇão dós' ,elellps ..' . "

, . " '''''~;'; - '-.: .~ . "'. ;

OAPROCLAMAÇ10' 006' iit;vlTos,

At-l.155. Terminudó õtTaballíoâas t.urmas apur~dQI'as,reunir.se-á o 'rribtlDul'Regional para:

1) resolver .as. duvidas não decididas, e os recursos quelbe' t'lohum 81do inteI1)ostos; ,

2) "\'erifiCar {) loOtal dos vot@s valirtos apurados entre 'OS

quaesseincluem' os em branco;S) determinar o quociente eleitoral, eosparLidarios;4) proclamar os eleitos,:<1.0 Verificando que os "otosdas secções annulladas e

daqu~las cujos eleitores foraIl1 impedidos .de votar, poderãoaLterar,qualquer quoclenlepartidario, ou decidir daeleiç~~de candidato avu!so, ordenará o Tribunal a realização de no-vas eleições.' '

§2.° 'Esta3 eleições obedecerão as seguintespre-seripcões: . .' , . . ' ,

a) serão marcadas, desde logo, pelo presidente do Td~

bunal, para denLro de quinze dias, que poderão ser augmenta.dos alé trinta onde l'JOuver' deficiencia de meios de cornmu-uicacão. '

li) só serão admiLtidos a votar os eleitores daseccão que'tenham comparecido â eleição. annullada, bem como oseleI-'tores de outras secções que. allihouverem 'votado..Entretan­to, nos casos .decoacc.;ão .que, reconhecida ];JeIo Tribunal Su- .perior em gl'áo de recurso, haja impedido. ocomf.':ll'ceimr.utoás urnas e nos casos de enCel'l'amento da votaçao antes ctllhOl'a legal, poderão volar todôs os elo:tores dasecr;ão, "

c) médiànte rcsalva expedidil pelo juiz" eleitoral c-omjurisdicr;;ão. sobre a secr;ão, onde o eleitor votou, e· que foi au...nuHada, poderá o mesmo votarem olllrudm :sccçõe: ,onde 11eleição voe renova r-se, ' ,

d) nas zonas, onue. for uma só a sCC4}ão- annulla<là, ojuiz eleitoral respectivo presidirá a mesa receplora:se "ID9.1Sde uma.. desigt!arâo presidente do', Tribunal Regional, 0\1juizes 'a quem iúcumllirâ presidir ás 'mesas receptor·as. ,

e) as eleiçÕes I'ealízar-se-âo nos mesmos locaes que ha:~v1am sido .designados, servindo os 3uppleules e secretariasque pelo' juiz forem nomeados, comal1tecedcncia de; pelomenos, cinco dias.

§ 3.0 Poderão tomar pal'te na reunifio do Tribunal, ('Iat'll.a proclamar;ãodos eleitos, os juizes substitutos do mesmoque tiverem participaaode turmas apuradol'as.- ,

§ 4.° Dest:l reunião será lavrada aetagel'lll, U3sign:ulüpelopresictentc, Il)embeose secretal'io do Tribunal, e emque constem:' ,

a} as secções apur.adas e o numero devotos apuradosem cada uma;

b) as secções· an nulladas, AS razões pOI' que o foram, eo numel'O de votos não apurados;

c) us secções onde não tenhahavidoeleicão,. e o re8­pectivo motivo;

d) .as impugnaCões aDresenladas ás turmas apuradoras,e' como foram resolvidas; ,

e) ,as seccões em que se vae proceder, ou renovm', aeleicão;

f) os quocientes eleitúral e partidurios;(J) os nomes dos votados nn ordemdcscl'escentc dos votos

por eUes recebidos;h) os Domes dos eleitos em primeiro turno;i) os nomes dos 'eleitos em segundo turno;i) os nomes dos supplentes na ordem em Que devem

substituir, oU succeder.§ 5.° Um traslado destaacla, authenUcado COm a assl­

gnalurade todos os membros do'rribunal Que assignarem aacLa original, e acompanhado de todos os documentos envia­dos pelas mesas receptoras. será. remeWdo, empacote la..crado, ao presidente do Tribunal Superior,

§6.· OpresideDte. do Tl'ibunal Regional eoneederli,arequerimento de inle-ressadoi certidiiodn acta. geral, ee\tadlleomciucocnla mi1l'éis,

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Q ..linl.tr..rcÜ'u 18 'D1ARI(j._,DO PODER LEGISLATIVO

Art.1GLO 'Il'ibunal Snpel'iol' conhecel'á, de todail aso:leeisões d6 1:.ribllnal Ilcgionaf, quando tivel' de decidil' o.1,'1;Cl.Il'50S SObl'C. lll'or.lama'.lÍlo dos eleitos.

PARTE QUINTA

'ViSI)Osiçõcs éommlll1'

'f1'rU{.O J

Das garantias eleitoraes

'\l't .'1ü5, Sel'50 as;;~glU'lldo9 iws clcitores. os direitos e;;aruiltiasaoexet'cicio 'do voto; nos lermos seguintes; , . _

1). ninguempodcrá impedi!' on '~mbaral,)ar o cxel'CleJõtio lInffl'ngio. . '.. ' . "

2) nenhuma auloridadepciderá, dasde cinco dias. :l:n~ese até vinte e quatro horas dC[Jois do al1cel'l'amento da elelcao,l)render ou .deter (IUalqucl' el?H~r, salvo em tlag:ante del!ctoou em virtude de. sentença Cl'lnllllal condemnatorll1 l por. crImeinafiançavcl,

3) ciesde quarenta e oito horasantes, até "inte e qmtz:o 'h01'(ls depois da cleicão;não se pePlllittirú -propaganda ..-poll­lica, median1.e...:radio-t1iffusão, ou em cDmicios, o~ reuniõesilUblict\s, -

..] )' nmrhull1a auf.oridacle c:'dl'anbná mesa rec,eotora' po:­del'á intervir,. sob .' pretexto algum, em scu funccl0namento,

5) os merl1bl'os das mesas receptoras, os. c~ndidato9, O~fiscacs de candidatos, e oS delegados de 'partidos serão invic­laveis durllnt.e o. exci;cicio de. suas fl1l1coões, não poclendo ser .iH'CSOi3, 01.1 detidos. salvo em flagrante delicto. . '

, ü) (qwohibidrr, durante o. neto eleitoral, a, presencad~ JOl'ca publit}ano edificio em que fUn;J~ionll' a ln\!sa re~ _cépto/'a, ou nas, suas immedlações,obsel'vado o dil~pOSl.O nolll't. 1,28. ~ .. ij. . -. .' '. '.

7) seI'á)'el'iadollacional, estadual ou mUlliclpalú_ dIadl~ (ll"i<:,ão. ~ .. '. ' . .

8) o. rribunal SUiJcl'ior e, os 'l'l'1bl1na.es ReglOl111Ci3da~,l'ãoiUl~ea,'-COI'plt8 e mandado de ,segu:-ança plIl'a fazet'. c:es.sUl'qulllquCl' co.acCão ou 'violencia, ac~ualou imIl?i!le!ltc, /lOexercicio do direito do voto, ade pI'opag'unda polll.ica.

O) em casos urgentes, o. ltabeas-:co7~PUS e o manda~odo seguran4}l.Í poderáoserreQuel'idos ao fui•. eleitoral, queo decidirá sem demora, com l'OCU1'SO Ile~sario para0 Tri.bunal Rep:iannl. I . _

10) é vedada aos jOl'naes officinc6 da União, Es~adose ~J!1nicipio!'; apl~opagalJda po::ticn em faV01' JP. f:llllChdatoou partido contra onh'os~ -'-

TJTULO JI

'D08 partJdoBPoUticoa

CAPITULO PRIMEIRO

00 I\EOlS'l'11.O DEl?AR'rIDOS

Apto f60, .Considel'a.1'~5e-ãoparLidos politicosos que t,i..\'~I'I)1l1 ud(I'Jil'iuo versonalidade ,jm'idicanos tf'I';nOS da leI.

Parugl'UIJlio unico, Grupos minimos de duzentos eleito­res, que, e111 cada' elcieíio, l'egistl'81'em candidatQs, serão con­siderados partidos pl'ovisorios, pura a phase da eleil}ão res-pectiva. . ." '

Art, 1(j7, Poderão (lS. l:mr(,ídos },)(llitic\JSNgístl'ar-SCnoB'l'l'ibunaes Heg'ionaes, ou no Tribunal Supel'Ior.

~ 1,° No l'equerimcnto de l'cgistro, o pal'tido declararâo t'lmbilo de sua acçãopartidarill;8ua constitulçüo, denomi..nncão,ol'ientaoiio polilica, seus orgâos representativos, oendereço da sua .sédc principn!, e os seus. J:'epresentantc5 pe.l'ante I) 'J)'ibunal Eleitoral. -

§ 2.°' O registro será no Tribunal Regional, se oanlbltoil~ ac!,ão se limitai' á reginQ réspectiva, 0'1. ~.10 Tribunalf'upel'ior, se o l)Ul'tidoexerccr' llc~ãopolitic:a-P01' maísde uma região.. § 3.° Acommunlclu:·i1o sel'âacompanlladl1: .

a) de cópia dos estatutos e da cerWliio do l~t.lstl'oa (lUa se l'cfel'b o art. :18 do Codig'o Civil, quando se tratarde .plll'Lido jft com pel'sonal:dado jUl'idlea;

b) do dcclal'aCãacsc.ripta do 3(lhesão, as~iB1l~dt1, no,minimo, pOl' dut;enLos eleitores, quando . se tl'a.lar de par..tido com C81'lleter provisório.. . '

§,Lo Para as aUiancas de partidos· jârealstrados, será

bastante indicár onde foi 1eito o registro. de cada um. dosalliadoll, sendo a communical,iílo assignada lJelosseus ~1'S'ãosrepresentativos. ,.'

ârt.1ô8, Logo (Iue receber a commu1J.iC:lcão ~om os re­quisitos exigidos. no" artigo' 4ntecedel1t~, o '1'rib~Jnal uJ::l!:.daráuffeetlluc o regístro e lJUblícal:-o.. '. .

§:l.o Se faltar qualQuer dos requisitos leg'ncs, mandaráque seja preen~hido, ou negará .annal \) ngistro, di) que. sedará lambem logo publicidade,. " .'

. § 2.° Qunndo o regi8trofór feito no Tribunal R'.:!gional,este communiclll-o-lÍ immMiatamente ao rrribul:al ouperior,evice-ve.rsa.. .., "

§ 3.° Em qualquer caso será feHa a commuDJc3~,50f pplotelegraphi>, onde .houver, ou"pelo c01'1'eio, dentro de quarenta.e o,ito horas, aos jLtiz~s aleitol'aes, VOI'- intermedio da .secre.­t,al'ia 1'egioual.

CAPITULO' SEGUNDO.-, -.

DAFISCALrZAC~

Art. :109, Para todos os aetos cleitOracs, ·sera. faculta.-Ia, aos partido8. por seus representantes legues, 6u delegados: ­

1) examinar, nos nrcbivos. eleiloraes dos juizos ou dos- tribunaes, em companhia de funJoional'ios d(~s~gUaà.:JG florQ,uem de direito, e em hora que uãopcrturbe !l normalidalle410 serviço, .qullesquel· autos e documenl.oJ,com r ~a(HllU(llia,de photogrllphar as pecas que entenderem neceSSarl(lS; , '

2) .fazer nllegações e protestos, recorrer, produzir pro­:"as, e aprcsentar' denuncia· contra .in1'rêlct.orr.s da. lei eleitol'l'J:'

3) acompanhllr os processos de qllalificncâo e ius-erlpçí\o de eleitores; ,. .- 4). l'cqUel'el' que, mesmo depois der expedido o titulo,se Interrogue, em ,slÍa presença, em fórma:suéclnlll o alis­talldo, quanto ãsua- identidau'3, assim como quase verifique~e, de facto, o alistando s~be 141' e eSCI'cver; ..

50} fiscalizar 8 votaoaojunto li!. mesas receptoras e a'npuraoílo dos suffragios !lerante. as tnrmas, não podendo.porém, .funecionar simultaneamente- {Iois ou mais fiscaesdI> mesmo I>llrtido,ou' candidat,o. .

Paragrapho unico. Considcl'ar-se-iio delegados. de l)a1'-'tido os que tiverem autOl'izaçiio para l'cpresental-o perma­nentemente,e fiscaes os seus pr<:'cUL'adOl~eS para eleicõesol.1'8otos determinados. . , .

Art. 170. As observaçõgs dos flscaes oudelegndos sobre'as votações serão registradas em formulas espc"iaetl, -assigna-'das pelo observante, pelo presidente dá niesa, .e seus secre- -t!u'ios. .

CAPITULO· TERCEIRO

DosREavnsol

Art. iH. Dos aetos, l'es!)}lJCões ou. despncllOs ((OS JU!"2es singulares, oaberá recurso, dentro de cinoo dias, par'a o~L'ibunal Regional.. '.'

§ i.o A petição de recut'sodevorâ ser fundamentada, e~ontel'a indicaciio das provas em que se basear o recorrente,que promoverá a citação dorecorl'ido, por edital na impren-sa ou af1'ixacão em ca1'torio onde aqueUn não existir, •

§2,o O juiz. recorrido fará, dentro delluarenta e oito ho­ras, subir os nutos no Trib11l1al Regional. com sua resposta eos documentos em que se fundal', se en Lel1der que não é casode reconsiderar a decisão, Dentl'o de igual prazo, os intercs­sados poderão juntar documentos, e bem assim coDLl'ariàr osfundamentos do recurso.' . .. .

§ 3.°. Ao tomar conhecimento do ]Jl'OCC!lSO, lJodel'.á o Tri- 'btlUal Regional,. sempre quel) ent·ender conveniente,. attri­buir effeito suspensivo ao J'ecl1!';;~,.dando seicncia ao -juizrecorrido •

. § 4.° Se as partes houverem fll'ol.esf;udo 1;01' fJ!'ovas, ser~, lbes-á, concedido,pal'a)sso, O. prazo impriJl'i.lgavel de quinzedias. _

§ 5.° Processar-se-án provI). perante m~nbr9 do Tribu­nal ou juiz, designado pelo presidente.

§ 6.0 As partes poderão e.'taminarna secretaria O! :lutose, terminada a prova, apresentar,dentl'o de quarenta e oito­horas, allegacões e documentos, os quacs SOl'tiO juntos aos au-

. tos lnediante despacho dorellltor.§ 7.° Os autos irão em segUida :lO procl:rad'Jl.'l'egicnal

lleloprazo d~ einco dia!•.Art, ~72. O rec\1l'so desxclusã,Q de eI!,\j(ol' deverá ser

decidido no· prazo maximo do dez dias.

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Abril· de 1935

TIT,ULO III

Da sancção ]lenat

CAPI'l.'{JLO PRIMEmO

nos DELIOTOS

Ar!. 183. São deUotos cleitoracs::lo Deixar o 'IIomem ele alistar.,.sc coeM eleitor nté um

anno, depois de haver complelado dezoito annos· de idade,ou a mulher, maior de dezoiloanUCts, até um auno após SlIílnomeucüo· Dal'~ fune.!::ão publica remunerada.

Pena...:. multado 1Os:. a 1 :000$, semIJl'cjuizo dodi~-;­

posto no Ul't. (30, letra (),. Esta pcúa será imlJostacada an~v.emquimtó ojufl'aelol' não seali::;Llll', e graduada seg't1ndo ai;condicõo3 'pecuniariasdo cidadão.

__ 2. deixar de votar sem causa justificada ~PClla- mull~1 de 10$000 a 1:000$000, graduada seglJtl­

do. ascondif;;1ics '[lecunial'ias do cidadilo.,8, subscrovel', o eleitor, wais de um requerimento cll;

registro: de candidato:Pena - multa de f 00$000 a 500~000.4,inscreYel'~se fl'audulelllamellLtl mais de uma \'(:7,

coUloeleilor:Pena - tres mezes .a um anno de pris1io celll1lat·.5, fazer falsa declarac.ão para. fins eleitoraes:Pena"':' multa de .100$000 a .2 :000$000 e, em caso do

reincidencia, prisão' cellular por um. a seis mezes.6,' fornecer ou l.1Stlr documentos fa\sosoll falsificados

l)31'a. filiE eleitoraes: . ' ,Pena - um a quatro nnnos d~ prisuo cellular .c perda

do oargo,Dublico., 7,· efIectual'O funcciona:rio inscrip(}llo dealistamcll/o

1Iãoqualificado I)elaautol'idade competente, ou não idenLi...ficado devidamente: '

. Penà - um a' quatro anuos de prisão ceIIuli!,r, c perdado cargO}luMico. .. . . ..

8, reter titulo eleitoral contra a vontadc do eh'iLor:Pena - seismezcs a dois annos de prisüoeellular, e

uerda do cargo publico.9,. reconheceI' o lahelliãl), para fins eloHoraes, letra

ou firma que não seja verdadeira:Pena ,-- seis mezes aum anno de pr'isão ccllular ('. p ~C.;

da do cargo publico.10, perturhar. ÔU obstar, de qualquer fói'ma, (\ .NO­

cesso do alistamento'Pena - Quin7.fldias a seis mczes deprisfio c~1'L11ar.11, atteslar, junto aos tabelllães, comovel'dacleít'as,

para fins eleit01'aes, letra ou firma que l1ão o ,oc,ia:, Pena- seis mezes a dois alll10Sde prisão cellular.

12, subtrair, damnificar, rteslt'uir, ou occuHar' cio...cumenlo Ou ObjDcio das repartioõel'cleito:aes:. _

, Pena - um a dl)is annos ele prisão ccllulnl', pCn![1 clltcargo publico, e multa di) 20 o/t dos damnos causadl\';;.

13, rccnsarou renunciar, antes de dois. anHOS de e.frc.,.ctivo exercicio, sem causa justificada c· accdila pelo Tribu­nal competente, c curgo ou munlLS publico de natureza eleí~toral, para que seja nomeado ou sorteado, ou pas:;ar', na;;n:,esmas condíc.:úes,seu excrcicio: ... . . .

Pena - 2:00U,::000 a r:; :OOQlWOO, c perda do Cal':::Cl \)uhlI­co, que CXCl'I),a.

'i4, deixar ú juiz eleitonl! ou ministro elo Triotlnal,com violal,;ão de disDus~ti"ocxprcsso.da .lei, de julgar qua­li1'icado. ou ele manaa;- lnscrever no regtstroeleltoral,. CHlu­diio que prove evid(!nlemenle estar no caso de ser eleitor:

Pena - smJ)cmsfío fiO cargo, por seis mezes a Ufil<lnnJ.,(',em cagO (le l'(,j ncidrmeia. I"cl'da do l,,,,q;O,

15, cmbal'Hl)ar o juiz, ouqualqner magistl'ado cloi­toral,o reconhecimento de direitos inclividuaes, de nalurezaBlei\.ol'al:

Peml, .-,'- seis mezr.s a dois nnnosfle prió'f1o ~cl)ular, c,em caso de rç)ncidencia. pr:l'{/lÍ dQ c~\t'g;o., ,-

.'_ ~ ,;~a()ho l1nlco.-- OoritirllUilfa. ,a :éXciUsftó."'Ord~-nat.4.ó' ' ' " ,A\'b'18L ,Dos recursosparciaes sobre a apuraç\o s6~"TrfbulUd ,á'secretaria qceproceda~o caocel11l1nel1~ da l~~-,;. élUenteconbecerá o,Tri,bunalSuperiol' quando julgar elo re~

cripelio' e comml111ique' ofacLu ...,ao.ju~z.o ..e.leltora..ldô<lomi<~lho éursogeral conti'a a. c4"})cdicào,dos,.cliploma!l.d 'recorrente ',', '" ' , . _'Art. ,i82. Serüo interpostos dentro.. de dez dias qur,(lit-, °Àl't. ~73:.O '~écursocOD:tr~tex~e~Ycã~ 'do dipJomas' ou 'quer re.cursos com rmzo não especialmente .fíxado ne~to Go~reconheclmentô de candidatos' nas ~1~l';ÕCS federaea..e eat-a- digo,conttl.ndo:"seClle da data da l)Uolicnoão do,ncto, r.oso-

'duaes será interposto \llU'8 o SUp'erl()f Tribunal de Justiça :'luoào ou despacho, no orgila omciaI. Onde n\10 houver im­Eleitoral, dentro de. dOIS dJaseontados da. sessão em qUd ,()pr~nsa, o prazo será contado da sciéncia dad:J. aos inL",j'cs-presidente dO Tribunal negI~nÍll.pr()clamar.oselflitos,e 'terá 'sados e certificada nosalltos.' .a fórma eprocasso estabe1mdi;l8. por aquelle; Trttlllltal •. '

'ParllS'rapllo unico~sernjll'a que. o Trlbullo}. Re8'lonaldeterminar n realização dénovnseleioõ~s.!. oprazo.parn ninlerposicão do reCUrSO contrc.a expedl~ao.de ,dlpl0n:!ascontar-sc-á da sessão em qU::l, fettaa apUl'açao das ser.coesrenovadas,fôr proclamad\301'C3ultnd.:l das eleicões stlpplc-mentares. . . , . • ," .. .. ,

Art. 174. O reClll'SO cO'l1tr:l ti exp(:chçao de ~lplomns ot\'reconhecimento de candidatos nas e!eicões munlclpncsseráinterposto para o Tribunal Regional, dentro,de dois dias con­tados do em que a junta proclamar, os eleItos.

§ 1.0 O recurso será intel'posLopor l~etieão. ao juiz pre­sidente aü 1)01' termo pet'anteo seCl'ctat'lO da Junta; e, ha­vendo reCUSa de despacho da petil)áoou àe toma~le..do tel'mo,será. c rec.mso interposto IJ~rallte 'qualquer- escr1Vl~O do mu...nicipio séde da junttl, em l)re:;en'~a de dl1~s tE'stemu~has_ efeita, immediatamente, por e~se ~erveutua!'lO, ~ommu01c::lI;aO,

sob .regisLro postal, á jllntl\ apuradora enviando-se cer­tidãodo termo para o effeito ,do estabelecido no § 2° desteartigo. Interp;)stQ, assim, o r'3curso, !l-pres,en~rá o rl'Cor1'entedentro de dois dias, 8.m. um dosdOlS pr.lmCJrDS caso& e~ detres dias, no· ultimo, as suas llI1egaçÕes e documenLl)s. mon­cionando e:'tpressamente as provas em que se fundar., , §2.o, A parte contraria será in~imada por edit~l Ptlbll..cado na Imprensa,. se houver, 9 afflxado, no ca1't01'10 e po...derá dentre de q\\arenta e oite II0ras dessa intimac,:ão offe- .recer allegac,:ões e documentos, indicando llempre as provasem que se· fundar.. §3.o Processar-se-áa prova perante o presidente !la

ju&ta espe~ial ou perante o relator do. Tribunal" & requ'lri­mento .do mteressado.

§ .4.° Recebido o processo .pelo Tribunal. seompanhad(), da Bela geral da apuracão ~de, todos qs ~ocumentos relati- ..

vos ti eleição, sel'á immedlatalllen~e dlstrlbuldo. O. relatoI"designado apresentará. dentro, de CInCO .dias do.rc,cebimentodelle:,;, relatorio e parecer com conclusoesprecIsas. '

. .,§5.o Do relatorioterão vista, na.secreUiria,por: quaren­1n e oito horas, os interessados, conJuncLamente.Fmdo esse-prazo serão produzidas DCl'arite o relator e no prazo impt'oro­g-avel de cinco dias, as ..provas pelas quaesse houver protes-tado na peti(:ão ou -allegac::ões de recurso. .'

§ 6,.0 Decidido o recurso, expedirá O Tribunal os di­plomas.

§7.o Os partidos poderão,' por delegado ou ,pr.)cul'u,dor, e dtll'ante quinze minutos,defendel' oralmente o reCttrso.Igual direito assiste ao candidato avulso. ,

Art. 175. A. decisão do Tt'ibunal Regional versará a!J~·, nas sobl'e o objecto de recurso, . .

Art. 176. Sempre que a Junta ::mnulIar secc;ão, dt'v~r.lÍ,depois de apurar separadamente ossuffr'agios, rec·orrE'l' e:r­offü:io para· o Tribunal, ao qual competirá determinar· novaeleicão, fazendo sul)ir os antosdentro do pra~o de quarentae oito horas.

, Paragrapho unico. Os recursose~-officio terão no Tri­bunal o processo do habeas-corpus,

Art. 177, O recurso de habca-s-cCol'pl1s,a appelIac50"eos recursos no sentido estrieto terão a fÓl'ma e o processoestabelecidos TIa legislar.ãúconunum.

Paragrapbo unico. Nenhuma ordem de habeas-corl.n!$,[>orém, seráconcccl:da semaudi enoia da atltoridadecoacto­ra, salvo sea demoro com a audiencia tornar inutil ou 'jrr,­praticavel a medida.

Art. 178. Para o Tribunal Regior,a! caberá, d cn{ro deqntirenta c. oi to horas, l'ceUl'SO dos aetos, rcsoluc::õc:s, ou ucs­pachosdc seu presidente,

Art. :179. Dos netos, resoluoões, OU despachos àoJs Tri·btmaes Regionaes, bem como das Juntas E~peciaes caberA,clentrodc: e1ez dias, recurso pal'a o 1'l'iJmnaISupeL'Íor'.

Art. 180. O 'rribunal Supcl'Íor, nas decisões profúliônsem recursos inlerposlos conlra o reconhecimento de candl­dalos, tornilrft, desde logo, e:dcns:vos ao resullarlo gerald:leleição; os ert'eifos do :iulg-ndo, core undicucia dos .culldida!osinteressados,

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<Quinlu·feil'a 18 JDIARIO no PODER LEGISLATIVO Abril de 1935. ' 2765

-Ili, r1eix3.l' o juiz úleitor.aJ, ou. qualquer mágistl'udo, ouautol'lQade eleitoral, dE) remelteraos reprll8tlDlanLeS· do MI~,Disterio Publico -e da Justic;a os papeis e documentos, paralJue se inicie a acc;ã.;l penal por delictos eleitorlles cujll (txis.\aneia seia patente, ou doe\lmento~, papeis ou aetos ilubme\..tidos no sell conhecimento: . '

Pena - as do pllragrapho nuterior. _17, .não· curoprir,' nos prazos legaes, qualquer funccio-_

nario dos juizos, ou repartições aleitoraes, os deVeres quelhe são impostos 001' -es~e Godigo: . .' / ..

Pena ~muJta !le ..OO~ ,(1 1 :000$" a crlterla do J:~lZ, Gsuspensãó até 30 dias do exercício. cio cargo.

18, aJlegar o cidadão idade falsa, para eximir-sedaobrigação de alistar.,se eleitor:

})ena .;... ml.llta de 500$ a 5 :000$000.. .19, recusar a autoridade ecclesiastíca aos interessa­

10S a·yerificação dos !ançamentos de baptismo, ou de casa­mento, anteriores a i811.~, ou recusar-lhes. certidão de assentoexistente: .

Pena- muIta de 200$ a f :OOO$,eodonto D1 rein-ejdencia. . .

20, violarqualqller clasg~u'antias eleiloraes do ar.tigO 165:

-Pena - tl'inta dil.ls a seis mezes -de. prisão ~ell1.1la!'epel'da de cargo publico, além das demai,s pcnas e-m ,(Jueincorrer.

21, votar ,ou tentar votar mais de uma vez, ou. cmlogar de outr.em:. . . . .

. Pena - seis mezes a um anDo de pl'isãocellulal'; e per-da do' ,cargo -publico.

.22, offerecer ou entregar cedulasdc sUffragio~ ?ndefunccione roesareceplúra de vot08, ou em auas proxl~lda-des, dentro de .um raio de cem metros: '

. Pena -15 dias a dois mezes de pl~isão ceUular._23, violar ou tentar violar oaiS'illo do vôto:Pena- seis mezes a dois :1I1nosdo prisãocellulnl' e per-

da do cargo publico.' . .24, offel'eeer, promet..ter, solicitar, ou. receber di­

nheiro, dadiva ou quraJquer VAntagem, para obter ou' dar\'oto, ou conseguir aD:stençno, ou para abster-se do· voto:

Pena - .seis mezes a dois annos- de, prisão cellular.• 25, praticar ou pet'mittil" qualquer - irregularidade

que deterromeaannullalJão da votação do seeçAo eleitoral.:Pena - multa de 1'00$ a 1:0004,'e01 CII80 de culpa; Pl'l-

tao eellulal" de um a pei$ mezef; -em. caso dlt dOlo. .26, não l'espeitar . o mesario, na distribui«;ã.o das se- .

nhas. a rigot'o$a ordem em quectevem ser. enU:egues aoselellDres. ou admlltir-'1uaJqUel'. eleitor a "·Ot81' de prete­reneia a outro, salvo caso!! de idade avaul:ada e enfermi-dade: ,

.Pena - multa. de 50$ o: t:OOO$OOO.27, falsificar ou substituir nctasou documentos clei­

torues:Pena - dois a oito anoos de prisão eellular.e perua

do cargo publico. ~28, praticar ou instigar desordens, tumultos ou o:g­

grcssõesque prejudiquem o andament.ol'égular dos aot.oJs~teitol'aes: . . . -

Pena._ um a qua.tro annos de })l'isão etUulal', eper-·de do cargo publico,a1ém das denlais penai, em Que 'in-correr. ' -

29, arrebalar, subtrair•. · destruir Otl oecultar mua, oudocUfllentoseleitornes; violaras setios dns.urnas -ou os en­V(Jlucros de· documentos:

Pena - trcs a 'seis annos de :prisão celllÚar, e peruado cargo pl1blico. ' -

30,-recusar .ou renunciar,. sem causá justificada, ocargo. de membro da mesa receptora:

- Pena -perda do cargopublioo, e multa de 1 :OOg$OOOl\ 2 :0008000.

3f, deixar de mencionar, nas actas, os protestos tor­lnuladospeJos fiscae.,oandldat()s -oudelegadoB .ôe,pal·Udo,ou deixar de remettel.os ao. Tribunal Regional: - _". Pena -seis Dlczes a umanno de prisão cellular.

. 32,valer-!5e o funccional'io de sua autoridade em i'nVOl''j'ãc um pal1.ido, ou exercer -pressão pal'lidaria sobre seusl>ubordinados.. " ''" Pena - perda do cargo. .

, 33, deixar de cumprir, por negligeneiaoll impruden-'cia, Qualquer dos deveres cleitora.cs qU{) lbecouberem: '

PeRa __ de i5a 90 dillS da pri~ii.ocellular) se já não'~xisti (' pon3cspcçial p!1r!\ 9: ,infraecâo-, . , -.. .

3,1, faltar, v:olU11tariamente, em casos' -não' especifica.dos nos paragraphos anteriores. l1ocumprimento de qual.rlue~obl'igac;ilo.que este Codigo expressamenteimpuzer:

Pena - oit.o a cem dias de prisão cellular, .ou, se fôrfunccionario, suspensàoIlor rlois aseislllezes do exercicio

'do' cargo.Art. f84. As inf'l'ucções eleitoraes são danação publica;

e, inafiauç,aveis, as passiveis de pe11a 1'Ilstl'iciiva da libel'­dade igualou superic.·:lseismezes.

§ 1.° A autol'ldada jüdiciaria que verificara ex!sleneiade al~um facto" deHcLuoso, definido neste Codigo, providan- .cial'lÍ parll quase,ia Hllciada a accão penal.

§ 2.0 'Não Se suspenderá. a execoçt\O de pena nos c1'ÍlIles~~~ ' .

§ 3.° Em todosüs deliclos de nal'ureza eleitoral, a l'e·­Incidencia elevará a pena ao maximo,

§ 4.° Haverâ reinc,dencia, sempre que o criminoso, de.,pois, de. condemnado por senLença irrecarrivel, coiJImelter

crime eleitoral, embora nâo infrinja a IXlesma disposiçãode lei.

CAPITULO SEGUNDO

DA AOÇÃO PEN.U.

'- Al't. 185. A iniciativa da accãop€.na1i por crimes ele i­toraes, compelirá aos procuradores eleitoraes, aos dell)gn:losde parLida ou a qualquer eleitor. - .. . ._

. ,li 1.0 A denuncia, SIlI-\'O quanlo aos delictas .definidos .t10~ns. 1,2. 3, .19, e 30. do art. 1.83, será offeracida ao presi­dente do Tribunal Regional, que, depois de mandar autual-ae de ouvir o procurado!', se não fór f.lle o denunlliante, de­signará, por distribuição, um de seus .menlbros, para servirde juiz preparador. ... ..

§ 2.°-0 Juiz. prepal'ador mandarA citar o accusado" par~denlro do I?razo de cinl;O dias, a contar da citação, o1"ferece~defesa eserlpta.

! 3;0 Apresentada a defesa, ou findo o prazo respectivo,O preparador concederâ áSpartea uma dflaçíio pl'oblúOriaoommum,de dez dias - .

A 4.° Ap6s a dilação prohatorla, o denunciante e o de­nunciado terão.successivamen'.e, Cllrazo d6.ciuco dias, pal'aofferecerallegatões ri 1112 es, '

§ -~.o Expirado o III azo das allegjlções finaes, o Juiz pre­parador submettcrá a causa â ~cisllodo TribunBl.na fórmado regimento, sendo permittida ás partes, uasessão de julga­mento, defesa orul do, seu direito, pelo tempo que. o .. re­gimenlo conceder.

§ 6,0 O juiz prep%uador, fInda a dilaçllo. poderá. decretara prisão preve.nUvadG accl:l:iado, nOS2asos _p1'evistos nalegIslação em Vlll'Or.~ ... . . ..

Al'L. 186. As illfl'accões definidas nos ns. t, 2, 3, i9 1330, do Il.rt .. :183, serãõ proeessadasIlerauteo jui~ eleitoral da.onado deJicto. -com os tramites e prazos dos. parllgrapbosanterfores a eabendo llPpellação para o Tribunal Regional.

Art. ~87 •. Para os actos c diligencias, que se deveremr.ea~­Jlzar 16ra da séde do Tribllnal., o Juiz preparador delegara

.attribuic;ão ao juiz eleito,ral ~' lognr onde tiveceuí de se1;./ praUcados, ou, em seu·· lmpedunento, ao da comarca oa'

termo .maisproximo.§ 1,0 Em ta.es act05, que poderão serncompanbados p~los

delegados -de partido, o proeuradoreleitorar .ser:1-.represe!l-,tado pelo org!iG do Ministerio Puhlieo estadual da eomarea. !e, na 1alta deste) por um procurador ad-hoc, nomeado pelomesmo juiz.·. .. . .. -

I 2.0. O juiz eleitoral que, JlIII' delegaol., do juiz prepa­rador, ordenar a citaç!(, do 8ccusado, receber-lhe-á a detesapara encaminhal-a ao TribunaL

Art. i88. Oos despachos do ,juiz eleitoral e do juiz pre­paradol',caberârecurso para0 'l'ribunaIRegional, nos caS:lS~m que se admittir segundo a lei ·processual commum, re';'cursCl. dos juizes substitutos para os juizes !Ieccionaes.· -

,Ar!. 189. Oas decisões do Tribun~l Regioll.'\l bavcl'ãrecurso para o Tribunal Superior, nos meSJll!)l! CIlSOS em queseadmittir;para a Côrte Suprema, rectlrso das decisões cri­minaes dos juizes secr.ionaes.

Art. ~90. O. crimecommum Olt de responsabilidade,con­nex() com crime eleitoral, será processado e julgado pelasautoridadesjudicia.rias eompewntes para o conhecimento

. deste. ,Art. :191.0 réo poderá defender-se por procurador, sendo

"dfspmsadoseu comparecimento ~mqltanto nfio fôr decre-,tada sua prisii~. . .-

,.

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.'. ..

se :OOO$OO~

24 :000$000 .

t8:0001;;OOO

.Abril de 1!):~;;

vih.

PR.O,Tl~C"OS

Os projecLos

(Fillan\:llS 1SO, dt: 1(35)

São, sl1ceessival11t'ntc. Iidr!~c ('·011" feler'all osnbjcclo ele llelibct'a.(;t\o O,.;;cl;üinll,s

A ÚI'(~Ú Nccl'ilo de 500, 000 :OO(l~OOll JlCtl'(( o 1'('0;;11 8 /(/11/('010

aos (ttllCciOnlll'ios C'ivi,. c 1nili ;U'I'CH

a) procurador no Tribl1nalSupcrior.•• , ••••b) procurador nOI:! Tribunaés Regionlles do

Districto Federal e ,nas zonas de mais detOO.OOO aleitol'es. • •• •• .. .

'c) procuradores nOs demais Ti'ibunaes' Re--'sionaes " •• ,' ', • ••• 11' fi ., "4' oi ... .

o Sr. Presidentes~ntl,5l),

';0\1 submcLter úconsid(ll'a~'ão daCw:;n, pura SC)'I'IP, WIl­SirlCNtdo,,:, objecto dedclibeL'll(:,ãoYHt'ios pro,iccLI~s,

Art. 211. omembro substituto dos Tribunaes EleiLoraesDel'ce\)erá agratific1ll}lio nâopercebida pelo substituido.

Art. 2i2.Ficam mantidos no DistricLo Fede.ral os oario­rios privativos actllalrnente existentes.

Arl. 213. Regular-se-ãovor lei especial as eloicões ciosrepresentantes de. classes.

Art. 2H. Aapu'l'al,lão das elei~õe. muni.ciDI\CS reger-50-(\.pelasdisposicões desleCodigoem tudo que lhe sela appli­caveI.

Art. 215, Aselcioúes par(.\. cargos de jusUc.:a jo puzelr­diva, onde estu eXistir', seriloaJ;ul'adus u::;las junLns de quetra'tu o art. 43. '. . '

ArL21G. Este Codigo cnlrúft em vigor LI'in!a días elc"POis de publicado.

Art .. 217. FicaIlll'C\'OS'9.das todas as di;po~il)úes con­cernentes á materia eleÚol'al, mantidos, entretanto. os cur-.gos. e respeclivosvencirnentos•. nté ho je legalmenle ;1!'8ados,nescle que OrlO prejudicados por dispositivos deste COdlgO. -

DÍSl'OSICÕES 'l'nANSI'l'ORI.'\S

Al'L. L· Os elêitores já alistados eontinlt:lt'üo ::t CXÚI'C'Cl"o dil'cito de voto, en'Í. qUl).csquc. elei~ijcs, \\OS. seus t\ct\\i.\C5 d(l­rnir;ilios eleitoraes, .resalvado o direito de l'equel'el'Cm trans­fcrencia do titulo, para o logar onde ti\'et'om domicilio ni"il,

Art. 2.· Este Codigonlio se QPplicn oop!'oeeSSQ c aosactos eleiloraes, decorrentes do pleito de H de olltl1bl"lI. ul­tio1o.

Sala dt't Gommissfio, 15, d.e nbril de' 1fl35,- Bcwl'os, Pen­teado, prcsidenLe,- \'alr:íite de Limo" -Cm:los .llC:I~-,MaximoFcrreil'((. \

Al'l.l. o Fi~tl l\\)el'\'ô (l C1'edito de G()O. 000 :()()O~(JO() ptll'aÓ l'cajustall1ento elos funeêioflal'ioscivis e nJililar:es.

Al'[.. 2,Q.J!'iea suspenso o'pas'umcnto dos jUt'os c amOI'~

Uza~ües das dividas cxt.c!'lJas, \ '§ 1.0 A C[l1nlltirl que, 'lleia lLPvlicn{"iío dcsl.e UI'USO, cx­

.ceder. HoCt'cdito al)(wto pelo al'ligo 10 da pl'cscnt(l lei, sel":Í.cmpt'cgaL}:1 em .heneficio dn j.n~tl'tlctiío I) ussisleneía sClcit\llaos trabalhadores.

§ 2. 0 Uma lei e~péci~11 l'eglllnJ';i asmWus Jl1eclid.ls a r;f"­reJ))adoptacla~ em l'aVI)r (lo~ t-l~l\balhadol'os rnnnuaCS c io.~telec!llae:ô. " . '. '

, / DIARIO Dn'r-":)ERLEGISt:ATtVO: '\~ . ,• ", '" .,-, ',.' . :' :: " ..... ,~ .. "',"~ .' " .' o,,:':. ',_.' :.:" '. "" ".:'"'' : ' ".' '," :.: 1 , ,., 7

Dlsposjçliesgeraol

'Arl.f92. AOC(llio pOl'crime de natureza eleitoral,' 'las.. . annós, de,pacionaUdadc'bl'asilêira, registrados no (1107. Ull'"!,- Isivel do "pena -l't>3tl'ict.ivn de liberdade, Pl'CSC1'CVCl'Ú em cincO' tel'ior~ .'. ..

-anuo)! e as dcn'l;,\is CIro dois annos, observl'dosas causas 1e ,.) . Art, 208.'Os.esériviies,ou secrcturiosdos juitos ou·Lri...5uspensllo c int(l1'L'upçJo estabelecidas na lei,penal oommum;-bunàes,.eiio obrlgodosa'enviar, mensnhnc,lntc, ao'rribuntl! ::;u-. Art. 193, Dns decisões passacius em julgado somente ,perior,' ooinmunicQciio da sentenca ou neto. (jl1e C!'~ClU!'nl' (lu.

poderá !l1lver o recurso de' revisão. .' . .' signifieal'suspensão,'perda'ou ~eucql1isi!:úo dos direitos. po-·Al't. 1.04. A lei processual c.ommum será. apol:cnda 'sub~ liticos. .' ,

sídiariamcnte nos casoa Omil!50S; . Ál-t.2U~. Os 'rnemDl'o-sdolS Trirl1.1nacs 'Elcílol'aes c os. ."'IT.U'LO' IV juizes singulares terüoférinselroues ás que tiver'em na jus.-

a ticn Commum, gozando-as. simultaneamente, e nunca. em. t'le...:riodo deapuracilo de eleições, ou nos tres mezes anterio:esá rcallzaciiodastas. '.'.'

Árt. 210. Os membros do MinistetloPuhticoElClit.ur.\t, perceberão os seguintes vencimentos annuaes:Art. 1'l)5. Niío dependerão dp petição cscripLa, as C13'l'ti-.

(fões de u:õsenlall1ento, notas aavcl'baCõCs conoernentes 011destinadas a proeessos eleitora.es.. .

Al'L. 196,· O sel'viço eloitoral e o (lÍ'imlnal respect.ivoprefel'irãoa qualquer outro.

Art.'HH. ?rocc5sal'-se-á o a\istuDlcnto permQnente~mente.

Para:;rapllO nníco, 8uspender-se-á o . alistmnento dl1~rante o pcriodo.c\esfJssenta diasantcs, até. trinta .:lins depoisda eleir:ão.

,ArL. 198. Sc,mpre .qno um delegado d(~ par"'t\o. 0'1 l1~tomenos cem alistando5 o requererem, o juiz 'eleitoral set1'ansportará á séde aos respectivos di<striclos oU yiJlUll, para,ahi se fazer a lnscripção eleitoral. . '

Paragrapho unico•.·Esse requel'imento deverá ser feitonlé quinzc dias. antes do encerramento do alistamento.

Art.. 199, As transmissões ae natur.('Za eleitoral,' eX])e~didas por autoridados e repartições competentes, gozar'iiode franquia postal, teiegraphlCa, telCphoUlca, radio~Lelegl'a­

pbicn ou. radio.t'elephúnica, em linhas oft'iciaes, ou nas quesejam obrigadas a servlcoofi'icial,

Art.' 200. As 6eCl'etariàs .e os cartorios da. ,insUoa' elei­toral .não poderão, sob pretéxto algum, galvo o d 'sposto noartigo Bcguinte,restltllÍl' os documentos que instruirem oS1l1'OCessos eleitol'ues.

,Art. 201.' Os documenl06 apl'csentados para a prova daidade poder'fio, mediante despacho do l)I'csidente do 'rl.'ibn­Dal Regillnul, ser restituidos aOs respectiVOS eleitOl'e3., desdeque e!ites. ossubsLituam por 'certidãu de naSClIllento.

Art, ,202. Sempre que os Tribunaes Regionae.;· dei::m­rem de pratICar, nos prazos legaas,' salvo motIvo ,Iustificado:qualquer MtO ordenal10 por est.e. Codigo.o -Tribunal Supe­rior,e:C-Qfficio, ou a !'eQ"Jerimento da parteinteressnda, P,) ..derá realizai-o, commr:Jnicando sua resolução ao' Tribuna!faltoso.

Paragrapbo unicO. Do mesmo mOdo pratiearúoos Td.bunaes RegionAeS emrel~cão aos juizes eleitoraes.

Ar"t, 203. NflO se admittirão, COtl)O prova no aEstamcntc..eleitoral. publi~as-f6r;nas ou justificações,

Paragrapbo UlllCC. As justificac,ões para' outl'osfinseleitoraes deveriio processar·se eO;Í1 citacão pessoal ou ed~.tal dapal'te interessada sciente o MinisLeri{l Publico,

Art.204. As reJ,lart.ioões publicas são obri:;t\düs,l)t)prazo masimo r1edez dias, a fornecer ás autoridades, nos­:representantes de 'TJur'tidos,ou aquulquer alistando, as. in.formações cccrtiàõcs que solicitarem. relativas â mataria.,eleitol'al, desclcque os i.nteressados manifestem especifica­damente asl'OZÕCS e os fins do pedido.

Art.. .205. As autoridades ecclcsiasticas fornc:::er:io gra­tuitamente, aos interessados, as eerLidões debapLísmo de])cssoasnascidns antes de 1889, podendo o l'equel'eOlé, se ••lefôr nc::guc!a a elllstencia do asscntamen to de baptiS/110, pes­soalmente e por determinação do juiz eleitoral, revi&~ar o,;

'hVI'05, em 1J\'esel1~a da autoric1adu ecclesiasLica 0\1 seu re­presentante .

Al'l. 20G. Os lnbelliãcs nüo poderão dcixar de rccemheccr,nos, doeumer:tos necessarios á instrucr;i:io àos requerimentose re~ursos elciLúl'aes, as firmas de· pcss'ias de ,. seu COllheei­

. mento. ou clan que se Ulll'Csel1Lal'cm com dois ~\bO\la(lI}r\lscOJ)heeldo~ •

Paragropbo uníco. Se a letra e a firma a serem reco­nhecidas fo ['Dn1 elc. nlislando, poderá o labellifio e:s:i;;ir queo j'equcrimclJto seja. escl'iptoe assignado em suapresenca;ou, se se tl'atar de documenlo, o tabelliiio podcr:í exigir qneo <leu ~ignnlurio escroYu. em sua presença pat·u a devida Con­forencIO. _

Art. Z07. OS escrivães ou officl:\2.s. cncunc;;a<los d0'3re1Zi~1 ['0;0 r1p obi1o~, são obr'igados a remel.ter. mensalmente,:l see l'eLIII'Ía do 'IrilJllllul IlegiOlluI rcspccli \'o,lisln ('m ciu­I,lit"\t.act~ j (Ido, os ohH();: de !>I:SS(I\\l:; Inn\oJ:'os [\e ,\e1.lI i t;~

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,'Quinta~feira lS Abril de 1935· 2761

Jltst.i{icaçáo,

Os banqueiros estl'angeiros e alguns'plutocl'ulas nado­Ilae:$ Se enriqueceram fabulúsanH.'Il!e· a c,usta do nosso povo,por meio de' vergonhosos emprestimos. Os"lt'Usts", paraaugmenial' ·8· venda de seus])rodu{llos c dominar os, mer­I~ados brasileiros, forneceram com facilidade empresLimosao Governo. EmpI'estimos de quel'ccebcmos 75 a 80 % daCluantia contl'aclada•.Os 25a 30 % restantes foram entre­gues aos magnatas qUe assim exploraram o povo.l>rasileiro.Nelllmmempiestimo 1'01 fcito. com '0 fim dedesenvolveJ' asnossas [ol'cas plioductivas.. 'fodos elles se destinaram a gas­los qne, em ultima analyse, reverlcram em favor dos impe-l'ialis tns . . ,

Os empl'estimosnáo belleficiaram as nossas expol'ta­ljões, não favoreceram o saldo da nossa balança, commercial.,Ao Contrado. Emquanto no quillquennio 1906. a 1910 tinha­mos um saldo allnual médio de :16.794.000 lilmls, no Qllin­quenllio '1926 a 1930, o saldo' ullnuul médio baixou para!J. 773 .000 libras.

Assim, .se as nossas forças pl'oducLi"as não. se desenvol­',eram, se, no intel'cambio commercial, não se verificou um:lUgmeuto da. entruda'.de. ouro para o Paiz, seos empl'esti-'o.mos foram dclaQidados em gastos que enriqueceram a ma­gnatas eslraugeirose seus agentes 'nacionaes, corno pagaras "dividas "contl'ahidas? ~ .

Fazendo. novas dividas', Como a1'firmoll o Ministro Os­waldo Aranha "nunca pagamos os nossos empresLimos comos nossos proprios reCursos, .Fizemos sempre novos empr·es.,.

'timos para mant-ermos os antigos". Emprestimos,devemosacel'escentar, feitos sob condições desfavoravl)is aO Brasil.

Disso tudo, l~esuItouo. seguinte: .7'omani.os por el1Lpl'estüno:

~ 43LH8; 254 .,....ou seja (niédia cam.;,bial 2:3$1(0) •. , , , .. ,. fO.OOO.f)OO:OOO$OOO

!)II!JI/1IL9S

De jlll'os1: 862 ;,826. 50S '":"'". ou seja (müdia ea'm-

. bial 25*000) •• ,; .·17.500.001) :OOO$UO,O.De amol'tiiações

j; '179.951.87'1' - ou seja (média calU-hiaI47$300). .....••••••••• 8.500.000:000$000'

ToLal pago • . 26.. 000.000 :000$000Assim, jáenLregamos aos uossoscredôres mais do dobro

, (10 qU.erecebemos como empl'estimo.. As "dividas" llxtel'nasjá se acham, por isso mesmo, pagasel'epagas.

Ellasjá absorveram as nossas reservas ouro e os nossosrecursos/desvalorizando terrivelmente a ·nóssa moeda.

A Inglatel'l'a, a Franca e outros paizes não pagaram adivida contl'abida durante a guerra aos Estados, Unidos, nl-legando suas difficu1dades· financeiras. .

Entretanto, a Inglaterra dá a cada um'dos sens sem­tl'abalho a .1[2 libras por mez. o Brasil, porém, apezar doseu. 'povopassar fome;. apezar da quantidade de alimenlo,consumida no proprio Districto Federal ser insufficiente,para a sua. população,' de aecordo coma palavra autorizadado professor Escudero; apezar .dos trabalhadores de todo oresio doPaiz eslarem sob a mais' terrivel miseriaiapezal'dos nossos soldados Serem vergonhosamenle mal pagos; a.pe­zar disso tudo, o Brllsil conlinua a enviar, como a mais servil.das colonias, milhões de contos para os ·capilaHstas estran­geil·os.

A vida, a saude, o desel1volvimemto e a instruc(,üo dopovo brasileiro -.apropria exisLencia e ofuLl1l'o do 'Brasil-nada exprimem, nada significam, .em face dos interessesimperialistas!... . .

. O projectode reajustamen to 'pelo \mgmcnLo dos impos:'tos que oneram a popula.;.ão hlbol'iosa, é Droflllldamente irn­llulriotico. ElIe determinará um conflicto entre as forcasaI'madas ea nação, e com isso irá enfraquecer o Brasil.

.Em vez de lançar o povo conlra as classes arma'das, 01JlOSSO projecto os tine de. maneira 'expressiva, combatendo a..~xplol'aclio imperialista de nosso Paiz. '

. E' nccessario favorecer os funccionarios civis e mili-itares f.l toda a-população laboriosa do Brasil llondo-se nm<tcrmOll exploração imperialista de que somo~ victima. -, Sala dasSessi3es, 16 denl>ril de 1935. - A1'm.lUldo Lflll-dne'/'. - João Vitàca. - Alvaro Ventura,

_A' Comm~ssHo de Finanças -e de Orcmnenlo.

-',' '.

Alte'l'Í:l o pI'U:O 'lu penhor aOl'ie.ola.~u.Jeita « n~o'·(I·tul'Í·"

-: (Finunc::,as 181, de 19?5)

Al~t. 1.° "~ppIicando-se' a. di~idaSpignoraLiçja8.u iJlo!'á­tOl'ia conC;edida. pelo· llrt.10 do' decreto n. 22.62tJ de 7 deabl'il àá 1933, será. a glu'ÇluliadR ll1e,~ma, con.sider~da uhi":dida em dez pl'estações annuaes e wntiunadas, cobrindo-se,no ann'o seguinte, as faltas por'venlura verific-adas no .:tll110antel'ior. ' .

_Paragl'aphOll11ic.o. As pl'estacões do penhor cOl'respon-.del'ao aos l!-nnos agrlcolas a que se referirem a~preslacüe5.,da moratOl·Hl,. .

ArL 2.° Revogam-se as disl)O."icõcs em contrario.lttstitieat;ão

Odoorcto '.citado n1lbprovidenciou al'e,~pcito da·:Fh~.;:;';'·Lilo resolvida. pelo pl'ojeclo, Essa om issâoacarl'eta.ince;'lll­za~ que prejudicam I) deseilvo!vimenLo econoroico da N;\l';"w.

Sala das Sess/jes, 16 de abril de H)85. Jlo1·nc.~ DélÍ,-'~.

Myi8lação citada

,Decreto 1.1 ... 22.626, de 7 de nln'jl lIe 1!):1:J

. Art. LO E' vedado, :esertL pU'nielo' nos termos desL:l. lei,IJSLlllUlur em quaesQU'CI' con!.rucios-taxasele jüros sU1J·::do~

res ao dobl'O da Laxa legá!.' (Cod. Civil, lIrt. 1.062). .§ :1,0 Essas Laxas nlioexcecfel'ão ele 10 "ió ao anno se os

cOl1traclos forem.· gÚl'anLidos com hj'poi!Jeca~ Ul'banas,. r.e mll~ 8 % ao.amlOSe as garanlias fOI'em de !JypoLh(!cas l'Ur'uesou· de penhores agricolas... § 2.0 Não excederão igualmente de {) %ao annODS.juros das obl'igacõesexp-ressas .. e .decla.radamentecontr:;hl-das para financiamento de trabarhos agl'icolas, ou para: iQtu-

· pru' demachÍ);lÍsmos e de utensilios destinadl1s á agricultu­ra, qualquer que 81eja a modalidade da divida, desde que le-nham garantia real. . ' . .

Art.. :1(}. As dividas a que se refere o art. :10, § 1°,in fine, e 2°/ se e~istentes ao tempo da publicaçâQdesta!ei,quaridoet'footivamente. cobertas, poderão scrpagas em (W)dez. prestações annuaes, iguaes e eontin~ado.s, seussim (:11-tender o devedor.· . ~.

Snla das .Sessões, 16d,e. R})ril de:1935.- .Uora~s Lelne.-:- A' Commissão de Financas e Or..:ameuLo,

. s. 21,2-- 1935. .AtttorÚa '(z emisstio 'de:pulieJ,mo~i:ia' 'pai'~l' 'N!SI1a.t·/J:dos' alJOtir:es

da. Divida 'Publica Na.oional

.(Financas 182, de 1935)

Art.. 1.0 Fica o Governo autorizado t1 emitlil'. pa.pelll16eda na importancia. exactada divida. publica, repre~el1-

tada·por apolices dl)Thesouro Nacional. .'Art. 2.° Com essa 'emissão serão l'ess'atadas todas ::15

· apolices .em circulacão. ' 'Art. 3.° As apolices que pel'tençum :i '.instituiçõeS de

· caridade 011 sejam gravada.s com a clausula de inalienaiJ~::-· dade ouai'ndapertencam a menores, serão do mesmo modo· resgatadas e o seu valor será escripLurado no 'l'hesolU',) a· f,itulode deposito,..com as clausulas e os jm'os que gravem

íl vençam as apol·iccs,Art. 4.0 Revogam-se as disposicões .. em contrai'io,·~1a. das 15e~sões, 9 t1eabl'il de 1\J35 • ..,.-Cesm· 1'inocl).

JILstificarão .

A"apolice, como o.papeI moeda, é nu} titulo de di\';d~1,

Ambos l'ep.resenlam 'obrigacões do Tllesonro .. Apenas 1')'(1·

quanto a apoUca I.i onerosa pc.los juros, opapel moeda n.uelapeS1l. ao orario 'o f"acilila ocommel'cio e a vida .. Sube-se ql;tt',

.. pel' capita, é insiS'níficant,e e deficiente 11 cil'culuç(l.o 60 di·.n;heh:o. Os jurQs allus, siio U111apl'ova de sua escassez. Sóe.,xiste o agiota ganancioso pela .falta do dinheiro. .E' a ;eielel'na da oft'erta. e da procura. Só esla vive POl'qUC .-[li"existe aquella. "

A ~conomi:i fei La com a execueào desta lei quasi ~he~garlÍ para ~obril'. o augmento do reajusLamento civil e mi·,

: 1Hat: ..e com .olla se evitará aCl'Mçiiode novos imposlo,;.Umnelo deste nenhum abalopodel'á Lrnzel' ao credito do [Juizpo1'Que tanto i\ apoUco' comOl) p:'lpel ·moedal! umadivilia,inte~·l1a. .

. A divida já existe,. portanto •. Dar-Ec-á aJlenas uma.sl.lbstHuiçlio util ao Thcsou1'o e á Nacuo.

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, .. ' ~., .."::, "':: ..o

. blicos:

J/rI({i/'if:O 1/ I/M.lI '11, 23'J (/ú(wt .9·15, dll Im'ilu dlls AIj'llIlflc(I'I.1

cri nanças 183, de H);3ii)

AJ'!.ig" t1nieo. A nota n . .231. 11.0 arL' IH;' da 'r~lI'ifil da,AU'andog·tls, mandada. excl~ldal' p':"lo decreto ll. 2'1. ~j'l~:•.dúGde ,iunho de 1931, fica as:::im redigida:

"As lnminas OU placn"só. pagar'50 a tnxac111 pl'il11l)il'llll';;·,llea quando importaduscfJJ11 per'fl1l'aí:·üe~, seja l~fíl forma decil'cumferenciu, de reclungulo ou de tl'innSlll0 de 15 millIn:w­tros ou mais dediamelro 11l) .primeu'o. ca:so, e (le base li').'

demais, espnciiclosde J~ centimeLl'os oU menos do centro ~.centro, apl'eSelltalldosolu(;âo de continuidade, com auscnc;'1r1e materia ou com as par'Les. cort'esfJOmle:ntcs.ú pel'furaoiiul.lobradas ou prensnd.as (,outra as lnininas ou placa;': pagandu,1.10 caso contrario; C0\l10 .ptlpclfio em .folhas simples", 1'('ViJ.­l;ndas as .disposiC.ues elll ('Onll.'Ul'io,

.rust i(iciI(:tiIJ

A ~1':Irifa da"Alfan(l('g;I~' apPl'ovacl.~; CC.llll (I ciect'cto nu­tnero 24. 343, de :> cle jtinlw. de '193/" inc1L!e. no SCll art. !Ht:,:

. Celulosc: Em.lal11ina,lllaca~,massuou pnsl.ti mect1nie[~Ou chimicaton. P; n. gerues 105~210, rilinimas 85M90.

Em blocoR ou placas pura filtral', Kg,P , L. g'el'ac~ 'I8!).~V,mínimas 1$560. . -

Na nota n" 231 no referido ãl'IAgo A'xpfiea-~~;

"A~ laminas ou vlacas s6 pagarão :1 Im:a dn pl'imcÍ1'~\aliuea quando importadas com pel'furaçúes, seja em forma <.teeircum1'el'cncia, del'eclang'Lilo ou trillng·ulo. de 15 millimeLro;;ou menos de diametro 011 primeiro caso c ele base nos cln~mais, espai,)ados de 10 celltimetl'Os ou monos, apl'e:::entando s'o-

.Illção de continuidade ona~lsencia de materia; pUS'ando cn.Lca~o cootral'io, como 'llapel50 em' folhass simples. " .

Até II pl'omulguoão da acIma citada. oova lei, n celulo:;r~

ou past.R de madeh'u. importuda8 pela industrht nacional ri'!.papel, eram, de facto, perfuradas irl'eglllaI'm~nte e sem l~

retirada. de muteria. ASllxigencius da· nota n, 2:)1 crearanldifficuldades pura a importaçi'í.oporquanto os fonecedor!!:>·

. allegal'am 11 im[lossibilidade matel'ial de sutisf'azol-us, SeoJ(;,o consumo bl'a~ileiro relativumenle pequeno, não se jusli (i._cava' fi inslallacão de machinas dispendiosas pal'.[t lH'cp:Lertl'placas de accôrdo com Oi; requisitos exigidos, pelo que a ".Fl:­dcra(iüo dos Fabricantes :'1lJ Papel'\ em .~uccessivosmem,)·­rincs, dirigidos no Sr, Millist.ro da Fazcnda,. sUB'geriu a ueI:},,:,pção do typo de peI'flll'ac~o.l'eqt1':H'idopela FruTIoa c que con­sistia na al'cl'f.tlra dos ori l'iclos circulan's, l'octang111al'es oai.l'iangulares, com os mesmos 15 millimeLr'os de diametro oubase, respectivamente, mU3 esp.a(i3do de 12 centímetros e C01l'ia materiadobl'uda e llrem,ada sobre afolhu. Afim de. eviUt­ti pal'alY'S11ção das fn bl'icas roacionaes de Tlape!. (1 SI'. Minisü'(Jfia FazendapermiUiu quc a impMlaçãofosse feita com a PCI'­l'l1l'ação antiga, irregular ou de; :;ccOl'do com O' oova modali­dade. el11qmiUlo SllbmeWa ao Conselho Sllpcl'iOl' da Tari­fa." o alvitre avenlndo peia Federac,;ão.. O processo. com in~

fOl'm.ul:ão fuvoruvcldo refet'ido Conselho acha-se no l.\1inis­Icrio ugllfll'dalHl0. dccisão ilnal da nuloridacle.

TI'lllando-se 'pol'ém :10 uma a!tüt;n(:üo.· se b('n~ qLlC mi..,

.:,.~:.,,,~ .:: ~,: ,~:I','}" ~.,;, .:~ ;::~j).":\:':t·,~, ';:?':':'~':~' ,~.:::\,:~~>;'':~~i.~-,:,~~:,?,~~,;:''::'.~:~I ::.'r:~,~ Iftf:.,'" ,~~..'~:'.~.<"':S·~;::; .:? .~ .. ':-:

'DIARIO b"oPODERr:E'GISLATIVO.' ~' ""r " " , ""'.~ , " - "'" • ," ' , ' , •

N. 2l1,- j!)3:S

liiS;J(iI: .'Oúre II/'OI'II(/O(';ío d08 con%,?',ç'J' l/C 1fi l!lIl/'{(IICia .1"((1',1,c'lltpre{Jos rluPa;;cnd",

Cópia (lo decreto n, .23. 330, '(k~ :3 de ]1o\,em\)['o lIe lH33:Resul ve sobr·c u pl'escri9lifio de concursos prestados lia:::

"ep3I'Liçlirs de Fazend~ e dá onh':}s pl'ovidcnci as.O Chcfw rio GoVel'110 (l!".lVI~o,,'io da Republica elos Bs­

tados Unidos do Brasil, usall;lo das aUdbuioões que ihe sãoconferidas peloart. 10 do decY'ülo n. HJ, 398, de 11 de no­.....l~mbro de H)30, ele·creta:

Art. 1.0 São consüle!rad'J5 preslwipLo3 Lodosos conclUsosde pI'imeir[r entl'uncia para :3mpregO:3 de Fazenda.' S"lla,,-da-.n1Llr C' seus a,iudaoLes, rJl'e~tados antós da promulgariio elodecret.on. 15.210, de 2.!J de tleMl11bro rlo·192L -

Art. 2.0 Os calldidatos!HlbiIit;l!IM emCOOCllrso na vi.,.geneia .. do docl'l·to 11, 15.210, rufeI'ido, sómente poderão W!'

nomeados PRI'U C)l1[JI'CgOS de primch'll oul.ra.ncia se contarema idade mnxima cle 30 aonos,

Art. ;:;,0 Os gu;,mJas da polioia actunneir-il nomeados des­ta data em clian [(', alú111 das J)I'OVUS a qUJ t;stiio obrigados porlei, deverüo ser snbmcl.l.idl)S á nova inspoi~cã0 de tanãe, an­leso da posse, afim cle provai'tHl1 a l'ohu:;tez ph~'sicade quetrata0 inci:::o Ido art. 5° .elo elecI'(:tü J1, 15,~20, de 29 dedezembro de 1021, .

P1!l'agrapho ullillO" Esse,:; canl' icln,1o;;ficam ainda sllj~i­tos li D[,resentuçfio de nova Tolha cOI'rida. ;~bl'[l.ngl'l1flú o pe­l'iodo compl'ohendirlo entrc a :lata em (llll~ i!tJ inSei'cwl'nm li(.concurso respoctivo e da stLa norn(l:ll;~io. -

(Estalul.(Iojos l~llnceiimal,'jds n, ele 1935;

Art. 1,0 Fica })I"ol'og-udu' alé31 ~Ill ,inlho ilo COl'l'CJlI.(~ttlll1ü a yigeneia clús (;oncUl':;O$ de [lrill'l<lir'a onll':tncia pm'aempregos de Fazenda, pI'estados .até IOi! i .

J1tsl'ilir:()~),Io

O drcI'clo TI "2;3.:':~~(j. de Sde J111vendH'lJ de 1lJ~;:L em suu[H'ligo 5°, limitou n :11 de 1:1Ur\!() lIt'oxirno' passado avig0Í1ciatios concllI.'óus. de primeira l.Wf.rUIli,;i'l PUl'U empregos de Fa­zenda. Com esle cli."'po,;;;itivo Pl'['scl'~'''lJJ':lml()dos os concursos

·.realizaclo~ nO.:5 repadir:i.ies .>llÍJO!,"dip'llh" ao lJ.inislcl'io da .Fu­zclHJa.

O pro,ieclo,ol'ft apresent.ado áeon.~ic.iel'1l(;i'í.o dos se:nbo­res Depu lados. I.em POl'CSCOpO dilatlll' o Dl'aZO da PleECT'ip(;[loaté a reulizac,;i'lO do:;; novosr..onCJ.1I':,{IS, jú mandadl'sprocedernas reparUcões de l"a1.cllcla, ,

NflO. é jU'Sl.o qneas. rep::nüij,)., de Fazencta, mormente:IR delegacias fiscaes, hoje tão de.:5falll::lâas emSCl1S quadro::":fiquem ag~la!'d:mdo a realiz:t!...:io e upprovaçã.o. dos novos con­cursos,para (: flI'eellchimcnto . dos c·negas. inici:ws, e qne,'dado o grande numero de caudi:lato3, levarão cerca de quall'o!1Iezcs pUl'atel'miuaI'em, ~

Existindo, ailJàa, jnnllmel'O~ cfl,;Ylltlato5 com COTIfllU'SO1.eito cm 1!J29, nadu mais .iustüo seu :lprOVeilum8nLo e esta~Olll(;ãoirá .COIlCOI'l'el' para .) hom andamento dos Rcrviço.~publicos, 1Jl'inClpulmente :las del();;·tt(;i:t~ J'ír;caes. nos EE1udo'E.onú(> o pessoal é. deficiente,

Este projéclo. afém ~dii;~.O, saotld uma injustil}u, pci:"(~yitará que candidatos, em menOI' numero, eoncol'rendo t1Uconcurso em 1I111Eslado, pr"3encham vugas em outros Esta(\o~,

onde, pele omneI'(l' considerai'Cl dc candidalos. O' COllCUl'W~el':1 mlli" de'fnorndo. '.. . .

8Ul:i das Sessúú~, di: :lbdl 1\0 t!.l;ltí. - l', ;11: Tolcdo.

. ,,' , , "". ':' """,',':.-'.',, ,"",. ;~:~'-~'~.:;'I."';':,~-.':,""·;'~''"' "..A .di \'icla. publlcn 1)01' npolicesênCrvo á.ncLividndc nlt,:'; ···..Al't. 4~O.Fjc.ae.sLnl)eleCldoo'limitc m:lximn t!(!:l5 :mll(l;;

c::onal•. Nada e:nis ·pratico. e seguro·;qÚc':ancquísiCân 119: 'deidade para a nomcll({fir,· de ·ug13!lt.::s· fisc:::l'o~ uoimpo:::to elepraça do titulosdcsvulorizndos, qUe .rendelll llOportador ,iu,,:,.c.:onsumoc 8uardnsdll policia aduuneira.'l'o~ em. doln'odocupitnl 'reàlmellte emprégado. e-têm ain(!n.! . . "'; .Ar.t. 5.° lrica limitada ~I.t 31, rl.em,IL'Co (le lU35. n vi~U g111'aoLin da Fazcnda Nacio)'lal.Dé commumci POl'tu.~or: .-.genc.ia dos concursosdepl'imtlú-a enlrUJll.lia [JfLl'a empl'cgo~de apolieeé um .inádivo qtie.~ivodotl'nbalho·d(!todos •..· .. ·de· Fazenda, gunrda~mól' o ~el1S' .1I,itldnllles c t=;l1<ll'das da po~

Feitn. a substituicão Os' portadores 'desses tjJ,ulos terúo' .:,\icil1 aduatieiru,presta'dos ·ntée~tu dal1À., . .de pl'ocurm' applicacüeí·. mais, util '. eproctuctiva 'aoc~pj L•. ' •. : i Art. a.o.os fllnCci()nari,)s·.efJ'ec.. tivI,IS, contrl1clado~, melt-qu'c cHos 1'epI'CSel1Ll1In;.os~ baIicris·ierüoinaioresclep()~:l.o.~· .salistas,. jorualeiros c diarisLas, nornca(\c,s ollatlll1itLiclos, ufiu.

~ ou se l11ulLiplical'ão, as indusLl'ias' e o.cómmel'cio· te'ri1opodel'üq exercer C] lllllquel" fUr\él'ÜÕ uns rf"\,}1l'l.ie,,ões snbordina~maiores faci1idades e-.entiio·daT~se~t'ia.offcrtaiclocapllu! .. dasllo :Ministel'io da Faz"~nllo;scún qu,~ pI'c\'ianwnte srl1i,·-que agora seim!)ôe pelos juros deoccasião, ..' . . l'açamás determinacõcs:Jou~~,.~aSllOelccrelo n. 2·2.. 885, (Ir.

O 1'I'ceio quo domina a" muitos 'por essa trnnsJol'nm(;iw 4 de julho do .correnl..e aTIuo." , .niio passa de umu ficCão. O meclofcii,sempre um. máocún':' A!L 7.°0 ehefeda rep'l.J:'ticlio· ql1(~ (lt!I.' pOsse o excrcf~.:"olheiro. E a divida, para .. o devedor honeslo, é selÚpi'e UÍ11tl. cio a qualquer' sCl'venlual'io, com inl'!'Qeçli9 do j)!'csenlr. clc~divida. qunlCjl1cr que seja o LHuloejí.le a represeote;":- Cesa/' crcto, fica responsavel pebs pagame[Jto~ que fOl'em roffe-'l'ioCJco.· ctuados além du pona em que incor!:'l)l'·.

- t,' Conjrni~sEi."; elc. Financas eQI'l;nmento. Arl.8.o O presenledec'ccto I,;nlrará em vIB'O[' na cIntn de:'lua pu1:llicacüo; revogadas as di~ pOs.i(!0eS em CCJIl:,l'tll'ie,.

Rio de. Janeiro.,.8 de novemJJJ,'o do 1tnJ3, 1120 dn IndclJcú­(janeia e 45° da Repllblica.

. Nota - Este. decl'eto foi i;u])li~ndo no Dilli'io Of/leial Ik11 elo novembro de 1li33.

A" Commissãc de Est:),tu~!J dos l"un;:ciollarieos Pu-

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['lÁBIO DoponE:' LÉÓI~f..ATIVO

I ",~! ir ir: lI~:ii.(J

Lei il.5, de 1~ de outubro' de lD3·....Al'l" !I," O Pl'e"ldenl.c dn Hepublica é autol'izad() 'H dj"~

I)Cltdel" pelo Minisf.edo dl\ li'Ulel1l111, aquantiM tie l:éis1.01O.508:0!·i$280,· com os servieosem seguida àe'signndos,

"l'itúlo lU' '--::Ellcargos 001'ne8 da, Unirio.1- ])jyidapnhliell,B - Divida Flnclunnlc, .'1 - Dividns ompenhadas.1 - Para liquidaçãO das dividas ell1penhadnse nilo pn­

gD.S, pl'ovind,ls lIe exeJ'ciciosanlel'ioJ'es e que ainda niio cs­\

nimn da lei lnrifaria, julgam os signutnt'ios conveniente nclnborn()ão deUJTI decreto, approvúdope)o 'I~esislaLivo, inLro~,cluzindonql1elln modifical;ão. Neste sentido ::LpresenluD1 '(\considllrt\cüo da Gamurao presente pro,iectode lei,

Saladas Sessúes,3d(J abril de 1935. - Ale:r-mIl1'l'c SirI"Z'iano Ju.nior. - 1V(tUC)" Jnm-cD Gos/,inf/. " "~ A' Commissiio'de Finuncus.

N. 2H - 1935

/Já 'lnterpI'ctllÇ{tO ao disposto ao 11. 1. da /.e/1'(t JJ, do ":ri! nlll :l ",, do m't; 4", tla1ei 'n. 5, de 12 di! outubJ'o de 1!1Sf, (01'­

(:arne1Jlo da Receita e DelJp(),~lt .f]el'al da ltelJ'/túlú:a,)

(Finul1cas 184, dc 19~5)

~ '" Al'L, 1." A dúLn(iuo, de ill ./129.:S49$2G.ü de.Lel'minadana '~ub-consjgnação n. f, do art. 4°, Título i" ..:... Divida Pt1~

blica - Letl'a B ....,. Divida Fluctuante - da Lei n, 5, deUde Ou tu\)ro de! 9:.l~: será applicada na Jiquidacão dusd ividasempimlwdas e tambem das nüo empenhadas, mas ..eontral1i";dusdentro dusl'oroas das' respectivas dotnções, provindasdlJexercicios :uitoriores e que ainda não estejam Pl'úscl'i­pl.as, sendo a quuntia de 59 :375$000 pat'a pagamento dovencimentos 11 qúe tem direito o e.onsel'vador do Archivo(lo Senado FederuL Helislll'i() Augusto Soares de Souza,· 1'0­int\?'Sl'ado Dor neto do Presidonte ela Cllmnra dos Derm Ladosde '18 de sel.embl'o de1!:13!1,

AI'!, ,., o Ite\'o~nrn~sc as djsposi('õe~ em contrario,

. Abril' de' iml5 2769'

~ ',.".. ....,''y.'..:.... 'S~t;l:e: '~.;' i;t~~t'o~' :ugri~~i~8', . ~~ .. ~~'Qdtj~,~~ ,Í)Ú;,· ~e:

mentes, ingtt·umctll.os e servi(:,os li Ctllttll'U, OlJ colheil.!l'Vl- Sobre" as alfuHls e utensis ('.[). u8odol11esl!co, 110S

,pr:odios l'usl.ícos úu tll'banos, os cl'edurcsdc a}uguercs, quan­to lÍs prestações do anno,corrente e tio antel'lOt·,

Sala dus Sessõe6, 17. de abril de 1935, -'Mol'aes Leme..:- A' CODnnh,,,flO de Constituição e Jt1-;~Li\:.lI.

N ,247 .,...- 1lJ35

P:l'ut,ülencut soll1'c o 'lU/mera .(le insper:tO)'e8 nos ins UI lI.losfi,~c.(I.ti;ados· de 'ensinosuPc'I'iol'

'(EclucuC~o 47' e ]!'il1ancus :185, de :I!!3::i)

O Poder Legislati\'o decreta:Ai'C :l,aNos in'slHutos' de 'ensinosul1cl'iot' em <Iue, o

numero de ii'1atdculas excedo!' a quinhenLos, o' scrvic,;o defiscaHz,U.ihO ficará a càl'gode dois inspectores effectivos,correndo as despesas necessarias por conta do il1sUtt'Lto fis­ealizado que, de aceot'do com a lei, :dc;vcrá depositar,_ pal'aesse fim. em tempo oppol'tuno, as dcvl<lllS qnotas,

Art" 2, o A Inspcctoria .Geral do El1sil1o Supet'ior detcr- 'minnráas l'unc(jójls dos inspcctorcs, organizando instl'Llcçõessobre a divisão elas respectivas attI,jbui(.'õei!, de' conformi­dade com anatmei':a ue, cada estabelecimento, submeUen­flo~a8 ,lapPl'ovaCãO do ~[jJ1istl'O dn Edncaljiio e Snnde Pu­blica,

Art, 3,o Re\'ogalU~se as (lisposÍl;õ~ (~m coutl'arlo.,Tustifica{:ão

, O presente pl'ojecto visll preenchel' nma ·omissãu nodecreto 11, ,24.73,), dé. i4 de ,iulho de 1934., que regulamenla

'n Inspectot'ia Geral do Ensino Superior da H.epublicll. 1'01'clIe, cada. instituto 'de ensino superior (t\l'L; :12) será t'isca~lizado por um unico iIlS!lcctOt', qUCl' tenha ,100 qUOt'1,000 nlumnos,(1 que !le torna absurdo, desde que a maLri:'cuIa exeeda de 500, {lor ficat' o tUesmo impossibilitado dent1.cnder' nos mnltiplos devet'c!l que lbe impõem os 26 itensdo l\rL 13, prineipalmcnLe qllnndo tnes set'vil}osse LOl'llurnql1asi sirnulianeos, como lJllsépfJcas de mnt1'iculri, 'ele exames,de pt'o\'u>i parelaes, elc, .' ,

E'de yrArdndeiru evidencia esta as,~rn'{'no .Púde nffiI'~mOJ'-se uh\ qne eonSél'V:l1' Un1Sll jnspHI~tol" no'caiio dI] maisde 500 matricnl{\~. ~ tornaI' rim m~'thoa fi <:culizacUo, pot'

'inteiramente plalonica e rJt!cÇlrativa,O RóguIamenl.o da In8pectorin Geral do ]~nsinoSccun",. .

"tejam pl'escriplus, sendo a quunLia de ti9 :375$000 pneu o pn-garnonto de vcncimentos a" que tem 'dil'eito' o conscl'vadOJ'do nrchivo do Senado E'ederal, BelisnJ'io Augusto SOllef:lS eleSOllZa,l'elnlegrado por ncto dOPl'csidenl.e daCuiD::lra dos

, Deputados, de 18 de setembro de lD34, 111. 429 :81982(iO.'- A' fJommissão ele Finanças eO['(;'lImollto,

N.. 2,iG - 1935

])e(-ine o 111'i'IJile(Jio clOrpI'OpI'ictctl'ioil ele irnmo'ü,':i$ rltl'ae~' etios irmttove'is 'ttl'oarws" oceupados PCl1'(t fins ('o'm1ncl'ci(l('~>ou üulu.stl·iacs.

(Juslica' DS,de 193(;)Art.: 1,0 Opl'oprielal'io do iml110vel l'ural Lem privilegie

especial sobre o pr'oducto dos bens do locatario, quanto ,.10 'pagamento das prcsLal,iões do anno COI'rente e do unLeriot'.

" Art, 2,° O locatario de. serviços agricolas tem privilegi"especial sobre o prodl1cto dos bens do locador, {Jara pagr,-,mento dos adiantamentos, qucfizel',' e das Pl'(!stacões, (Juetiver a receber. salvo o disposto no urt, 1. 56ü, n . V, doCodigo Civil.

At'1.3,o O pl'oprieLario de immoveis urbanos, occupad(i~para fins commcl'cilles ou industl'ias, tem privilegio e'spccial8obl'c osrnoveis que gUl\I'nCCCecm O prl'floio. para pagnmentodosnlllgnCl'fJS devidos' desde o semestrc nntcl'Íol'ao do ilti-cio do procedimento .iudicial: . '

. Art, 'Ir..O llc\'os'um"::o;c as (Ijsposic,ue~em. conLt'ul'io. ', ' . J,us'tifica{:cío

O Co(llgo c:r~'i1 estabel~ce'o privilegio ·do rH'OpI'i.c.~al'iode ímrno\'cl dado em locu!lao, por forma quc. (I LorllU 111tl­sol'ioem (,~'lúrfnjnudos casos, D'ahi a inici:1Uv[\ elo lll'o,iecto.,

, Legislaçüost.tbsidirúia

CodigoCivilMt..' :L 5úõ: 'l'êm privilegio especial::C'

Lefrislaç!io ciiaàa

Quinta.feira,18

No lJUflsignul' dotru:"ci; pat':l a liquidul.ifio d'.! divi.da f!ll­cLuanle da Uni1io, a lei n, r" 'de 12 .dl~ ontubl'odcHI3·i, clas­sificou .. aquella dívida em tros categorias: Dividas empG­nl'ladas;De[JosiLos Antigos: . Juros Diversos, Commí"sões eCorret'lgens, Determinou uhi o credito de vinte mil conLospara, as dividas empenhadas, sem, enlretanto, nada con­8ignnl' .pnl'U. o pagamento das di'/Jidllsnii.(J empenhadas. .

Não l)odet'ia SOl' intuito do legishdot'lloril' urnaexcepc:iío. pr'oteclora. para as dwidas ompcnlmdus, empl'ejl1iZ(1 dtl­

quellas que nno viessemllconJ!)unhadas do empenho pt"e:vio,mas que são tíio !cgaes quanto aquellas porque contl'ahidasdentro dns 1'Ot'ljaS das, l'especlivas verbas ol'çl\meIlbr.ia:~, ou

, levurJas á conLa de ,ol1kos creditas, provindas de exerciciosanteriorc8 e devidamenl.e.r(Jconhecid~s, ,

Este núo1'oiposiUVllnlenlo o,pensa,mentodo, legislaliv0nn elabm'aCno dn refcl'ida Lei Orçnmelltariu, de. ve:l. queaquelJa sub-cotls1S'nução é dt~ vinle mil contos e, tálver.,rt ,quinta parte dellasoubejasse para n liquidacüoexclllsÍYa­mente dllS dividas empenhadas..

Cuml)l'c, ainda, aceentuar que denl.t'o, dessn 'snb-Ilonsi­gnncãose ellcolltrllt11 os ereditos pal'a, pagamento dos flll1­ccionnrios da Secl'et'lt'1tl da Ca01l1l'a dos Deputados, do con­servadQl' do &l'chivodp~enado Federal e da diffel'cnoa devencimentos dos .continuos da.8ooretaria da Camat'a dosDeputados, qne servirllll1lloMinistcl'io da Educação e 8audc.;Publica, Que, siio dividas núo elnpenhadas, . .'

1'iio absul'dotem parecido aos fUfJcciolllU"ios dt1 "rhe~soUt'o Federal qUCll Lei Orcamental'iu {Jt'ctendes8c cro:ll' urna,desigwlldade. do situação .cntr'c os cJ'edorc~ ~e contas em[lc"u.JlIdas, que são, em geral, pertencentes á vOl'bll "Pessonl",c os ,de contas núo empenhadas, pertencentes á verha "Ma­terial", quando ambas têm a mesma . legalidade, que vuriasconslIl4as'já t'Ú.l'am feitas ao Gal1ineledo MinisLl'o SObl"~ o,intl~l'pl'etl\l:.ão usel'dada ao l'cfet'Íl1o' dispositivo., . O projecto supra vem' solucionllr' essas, duvidas levun­tadas na Dircctol'in ria 'Despesa do rfl1esouro Naciolllll, cl'estabelccc1'ovel'dtideir'o seu'tido de Clfl1idllde e de justicaque a lei deve ~enil)t'(' eXJweSSlIt'. . '

Sala dus S(~~8Õe8, 1:1 de abril de HJ35,- .f, Fc',';'ch-(, de$oll:a,

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, í\}it"! 'âe 1935

Projecto'n~ 249, I ' ~

pedal'a {nsulJsistente odecl'eto' de 18 ,de 'aofJsto de f922 n1, pàrte referente aos officiaes IjU e, depoilt, de tl'anSfel'ldvs

pal'a o: qlwdro de' contadores, (c:r.tincto) , hajam· '/:e.queritlo,i i'l'lScripção Ito .concurso de, admissão á mat'l'ic'U/!I'/!,aEsco­

l(/Ae )lItendenclCt e que, por não tel' o concurso se ,;eali;c­'do, quando ao mesmo ilnham direito, hajam .~offl'iflo 1J1'e­

juízo em sua ca7"re-il'a militaJ', e, dá outra,~ pl·ovidencia~.,

." (Segurança 28) -- 1935:. ".'. Considerando qúe a1gü ns officines do extillcto quadro d[~Contadores, oriundos das Almas e do exlincto quadro de In-

, tendent,,:s, foram prejundicados e~ sua c.arreira, por nüo s';!ter realIzado, durante annos ,segUIdos. o concurso de, admi~­.são á matricula na 'Escola de Inlendencia, contrariamente ·nque preceitua oart. H do decreto n, -15.232, de 3'1 de dezerr,­.bro, de :1921,' que prometlia aos officiaes que contribuisS9r.lvara '!l primeir.a úll'mação do quadro decontadol'es, o concur­so, vlstocomo lhes nssegnravao direito de concorrerem á.matricula na aludida Escola; , ' ,

Considerando que, poruqüelle motivo, alguns offici.a e5que já ])odiam.-ser majores, s.ão ainda capitães, sem poêl~~r~lll ser ~r?mo":ldosaos pústos snperiores, por não_ lhes t'l':::;Jdo_perIl?Jlldo la'tu'em o curso de Intendentes da Guerra;

, Conslder:llldO"'que em snas armas ou ,serviços de origem,esle llccesso,lbes era assegurado, indepel1delItemel1te de qU'1i-quer curso,; " ,- ' .

, Considel'ando que se elles .não tiral'am o curso de Intel,:­(lentes da Guerra Joi em consequcncia de 1'01'(.ill maiol' .resu:· 'tan!.e de um ,aelo administrativo" contrario á lei' -

Considerando que oSl:efel'idos o1'1'iciao5 ao' serem traI);;"foridos para o quadro de contadores n50 abriram mão d'15seus direitos, entre outros ao dc "accesso; .

j\ssim ,considerando o' Poder Legislativo decreto:Art. 1,0 Fica sem effeito o decreto de 18 de ,agosto r] ~

:1922, que transferiu officiaes do quadl'o das :lrmase doe::­findo quadro de Intender,tes para o quadro de conlador'\~

I(acLua1. de admin~5tracão), na p,arte referen te, apenas, aosque.]I:lJam requerIdo prestar o concurso' de admissão á mu..;il'icula na Escola de Intendencia e que - por não t.er o con-

'curso se realizado, quando ao mesmo tinham direito - te­nl1am sido prejudicados em, sua carreira militar,

.-\1'1. 2,° Os capitães attingidos pelo ar1. 1° deste decre~(l,l'cvertem ás suasurmas ou serviços 'de origem, sendo co1lt.­cados,no Almanac~\ j\~ilitar, DOS logaL'es que lhes compelirenl.segundo suas an~lguldades. 'sem prejuizo, porém, dos, SCW;;pares, nos respectIvos quadros e sem direitoa quacsquer v.an-tas'ens 'pecunarias atl'Uzuõas, .

. ~~t.' 3.° A reversã.o ás. reS1)ectivas' armas e ssrviços"dM.eaplfaes .a que se refere, I') art. 2°, do presente decreto. 1'a,'­se.:\. medIante requerimento dos interessados ao Mirrist.erio elo.Gurra, dentro de trinta dias a contar da dota da pub1ica~~1)deste decreto. '

Al't. 4.° Revogam-se 35 disposil}4je~,em contrario:Rio de,J:ll1ciro, 31 de mart;o ele 1935, - PellroYerUa1':1.

• O decret.o n. 15.232, de 31 de dezemhro de 1921, de ac­c-urdo com o qual foram 1";lllsJel'idos, a i8 de agosto de 1922.para o quadro de Contadores, os of1'iciaes a. que se refere o

, presente projecto, diz em ~eu artigo 11, o seg"uinte: '_ MOS officiaes que contribuíram par.::t li. primeira forma-

cao do quadro (de contadores) concoI'l'cráo á maticu1a na.Escola ,Superior de Inl.cudencia, nas mcsmas condiçõe,;que as estabelecidas para os o1'1'ieiaes de administração".

Taes condições são os de que tratam a slelras, a, b;' c, d, d,)numero l, do ,artigo 31, do Rcs"ulamento que baixou com o d',l­creto n. 14.764, de 7 de de abril de 1921 assim expressas:

"a) ser copitiioou prilllciro tellcnle' de, qualquer arrn~t,combatente e ter, no minimo 10 unnos de' official'

biser capitüo do quadro de (Ifficial deadmiJiisiração (;íOI's'al1lZar-se) ;

c) ser capilão (loactualqua::iro de intendentes, ,com' ma]:,de ,15 :mnos d.e of1'icial;

d) ter menos.rk 40 annos cle idade";:Eslas con.JioÕes foram revigoradas, com liS'cirus modi-

ficações, no j'egl1lnmento haixado com O decretou. 16,475, d'.:'" :12 de maio de 192,1, tl eram satisfeitas pejos ofj'wiaes deqUt~

-". trata o projecLo emuprcço quando reqllerC1~.l1l1 P1'estnr o";;, concurso de admissão 'á, matriculuna Escola. Superior de In­:< tcndenciu para J,azcr o Curso de Inl.cndentes da Guerra,.... sem o qual lli'iO pl)del'í~lm ter accfÔsso aos postos supcril)l'r.'~.

pois o posto mais /!lc\'ndo no quadro de cnnladOl'Cg (nctl.lal da".~dl!linistraçii.o) é .0 de capUà(j., /"' .

/DJARIODOPÓDER'LEGISLATIVO'':1770" ,Quinia-fe~ 18', ". _,' I•. ', ',,,""

dario, '-'que b~ixou CO~~ '~.~ ~lesmo ,citado decreto, :jli prevê, emseu art. 1G e, paragl'apbos,a impossibilidade do um' illspe­ctorexcrcerá.fiscalizaçiiono instituto ,em qUe ,.as matri;':

. culasannuaes, e,xcedam de õOo.tornando .. obJ.'igatoriaá pre­sença cf!ectiva 'de dois ou mais inspec~ores,~ficando o onqsdabL decorrente a c3rgo~oestllbelec1mento., .'.' , ",

,Com dois in'spectores já.se achammuitosé, institutosd,óensino secundario, como' sejam os Lyceus delIumanidrides;dé Campos e NiloPeoanba, éle ,Nícthcroy, no' Estado daRiade ;Taneiro, os Gymnasios~de'São Bento, 28 de Setêmbroe:Arte e Instrucção,no Distrieto Fedel'al,ecom traso Gymna- /sio ~Iineiro e o Collegio Arnaldo, allibosde Belló.Hol'izonte.em Minas Geraes . ' " . '

Trata-se; pois; 'com o presenteprojecto, apenas de ell:­,tender aos cursos superiores, medida julgadaindispenSaYél á:fiscalização do ensino dos cursos $ccundal'ios,

,São ....arios os cursos 5up~riores fiscalizados que conlam::tetualrnente com 600' ou SOO matriculas c, 'ás vezes,lllals,':I1ém das dos cursos, TJl'c-vestibu1arcs,ou mesmo de . prcpa.­~atorios, Dara os candidatos que t~D1 o dir<.:itode terminar o~eu curso secundaria nesse regime, como todos os ann05

. ncontece, tornando-se,~ó sob este a:5pecto, muito mais "in­tenso o' trabalho do 'respectivo illspeclor"

Ainda ha a considerar o estudo que o inspectorJcve~azel', com plenoconl1ecimehlo da .legjslat:-ão docllsino vi­gente, e.' da revogada, sohre 'as condic,;cs, da documellta\iÜ o<Ie m::trwulâ de cada'candidato ao prillleil'o anno ,do curso.superIOl' , - ', Todás e~tascir~umstanciasnão;;ilÍ' exigem maior CO]la­

c1dade teelm.lca do mspector do ensiuo supcl'ior, como, avo­lumam cons~d~rave1mentea sua 1.aro;a, em "periodos l'e1ati­vamentúrústrlcto3, taes, como os' de matriculas ou de exa­mes pal'eiacse Jinae:5, de, t'ó rUla ,que a Uivi>ão "do t.rabalhose impõe, a bem" 'da móralidatledo ensino 'lda efi'icienciada inspl~ccão, peJa forn'la estabelecida no projeelo.

Sala das Sessões. 17 ,de abril de 1935. - Jloi'o.es L.~ me.~ A's Commissões de Educação e Cultura e de Finun':'

cas (: Orçamento,N. 2-i8 - HJ35

Perm.itte a instituit;(ío do bem de !amilia,1'tt1'al(Justica 99 e Agricultura 19, de 1935

Art. L° '9.immoYel l't1r.al, com:í.rea até cem hectare;;.poderaser erIgIdo em bem de ,familia. ' " "

- •Paragrapho unico" Verificada a insWuicão,s6mentepo'••àeruo ser penb.oruc!os emquanto ella vigorar. os bens d:ldosem pcnl.lOr, agrlColaou pecuario. e OS qnc não forem indi",­!lcnsav':Is II explorat;,ão ,agricola do' immovel. '

Art. 2.° Re:vogam-se as disposições" eni contrario.Just-itleação

Pelo Cociig~ a~v.i1, 56' ~ imOlove! urbano pode ser crio'l-ào em bem de fannlIa. . . o

Não se just.ifica a exclusão ~ pequena propriedade ru­raL Ao con.1.rarlO, Jla tohla .a,conveniencia'lm 'lstellder-Ibe ofavo!' da lei, porqlle assim se fovorece a Constitnicão (Iamesma c a fixa(;ão do ag-ricu1f.or na' vida rural. • , '

Leuislar;ã.o subsidia/'ia.

Cotligo CivilArt., .70. E', per~lit.tido .aoschef€'5 de fnmiÜa' destinar

um ]ll'csdlO p~ra doml~il!0 (:.::5[:1, com a clausula de ficar iserr­to da exücu.çao por dIVIdas, salvo asquer~'(JViel'em de im-1)OS1.08 relnt1'\'05 no referido p,'cc1io.' "

P.:lragr~plto unieo. Essa iscl1r;üo (lurará emquunLo vive­l'em os Co~,Juge;;, e at~ que os filhos completam a maiol'id(llh.

.Art: 1.1. Pura o exercicio dess.~ direito á necessario ql1Ô'os. ll1stlfUlclüres no acto da in;;:tituicão nã.o tenham divida".­CUJo pagamento possa por elIe ser, prejndicado

. Paragrapho unieo. A isençfio se refer,e ~ dividail 'l)OS­terlOr:cs aoacto, e não ás anteriores, se ,ile vCl'ifical' qt;1J a~olup~ geslas se t0.tnou ll1cxe'quivel em virtude do aeto 1:1711stItUl(iao.

. Arl., 72.0 l~redio, nas condieões acima di tail, llão pode-,ra t~r ou/.ro c1eslmo, on ser nlienado,slJJ11 o consentimentodos Jn~el'e~~ados ~ (j~s ~e~ls re])l'e~elltantes legaes,: ' :\.11,.. 1.3 •. A mstJLu!çao devera constar ele instrumento;J)UhlIco mscrlptü noreglstI-o de immoveis e publicado na im­\-.IJI'cnsa local. e, 11a faltadesla, na da Capital do Estado.'. Sala d.as Sf!;';S(;es, 17 de ahril de 1035.- j.fot'aí~s Leme":, - A's GOlm.lliss<ics de C0!1stit~li<;ão C Justiça e de Agl'i·,l~lJltura, IndusLrJ.3, c ,Commcrc1o.. .

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·QUllltu·feira 18 DIARJO no PODER 'LEGTSLATIVO A.lirll ue .~ 935 2771

EntmLtlllto, nlto l'ol'[uncl1c.s mand:idos a ccmCllrso, por que, tendo um candidato completado 40 annos em 1926 tem,uãó hl.lve!l' este Se realizado nos annos de 1924, 1925, 1926, rlcLuulmente 49 annos e Bendo o curso de dois anHos" ,da.

, Hl28, 1929, 1930, 1931 e 11132, e .que,deu logal' a que algur~s Escola.de Il1lendenciu), elle o tel'minnl'ia. com ,51 unntJ~,candidulos, cOJrJ!)lelassem,nesle interrl?gno, 40 nnnos, e fl~ sem p'roba~ilidades ele ~erJ:najÇlr, .PÇl~S .t:estar-Ibc-ia, .1J~racus.s~m, PO!' esse motivo, impedidos de reque.r.erem, noyn." isso, apenas, um anno, sendo, ainda,. preciso Que os quinzemcnte, o CúUClll':lO, em Jace da lotra (l,do Ilumero 1, do, artlg'(l capitües que cur'snrn, actualm€nte, uCjueJla Escula c quede-Si, aciTnã 're1'eddoo da leLra b, do numero 1, do al'Llgo ;;).2,., vem terminal' o curso no !'im dú- anno, sejam lJt'orncvid()ogdo rügu)amenio C]ue baixou com o decreto D. 16,1175, de 12 de n majOl', o que não se dará ncstes tres anDOS vístl) :não cxia-lnaio de :l !J2.J, (tc!r menos_de .]0 lInnos). tÍl'em vagas,.. -. ' . '

Não obslan te, alguns n!ficiues julgando, com ,iusta razão" Accrescc. ainda, fi cil'cumstanciadp só terem effectua-. 'oito lerem porct ido o direito de llrcsl.ar o almejuelowncUI'':lc, do. maLricula no Curso do lntendenciu, de 1927, até esta.

por tCl'êfil-nO rcllllcridol!'tíundo f:~Us~niam to'~tlsns exigen- data, capitães mais mocos do que os pre,ju.dlcadrj·" razãocias regUl1l1l1CuLlIl'CS, reCJllel'eram~no,aull:ltl .. depoIs cl<~ llUV crerr, porque nunca lho darã.o vagapo!' compUlsOl'Ul.comple lado os /IO annos de idade i . . .' A comparaçüo :feita da carreira do M.njor Antonio Alve:~

Resultou, pOI'ém, em vüo, mais essa Lli11.lntiva, no sentido Filho c a dos dois capilães referidos, dá idêa elo pl'ejUlzode alc::mcal'cm -o que lheser.u devido POI' lei, Dois:não !'l(; soffriclo por esses. officiaesem sua carreira, nrlO lendo danüo foram mandados presta.I' o noncl1l'SO que se renhzoll 0'.11 mais aceentllal'que em.:15 ele ,dezembro d~ 1922, quando l).

1927, como nem despachos' tiveram os l't'(lllcrimentl)8 de aI.. Capitão José Luiz Godolphim erapl'omovldo a ~jS(l ).losto.guns. . - '. - o recem promovido" major intendente de Guel'~a Anlonlo

Ora, quando foram elles ::!'aúsfcridoR para o quudro de Alv.es .Pilho, era surgent~, cursando a E~c~ln de ~I)lltudore~~!conladOl'es,log'icamente, não 1lbl'i1',am mão 'dos seus direitos. Nada se poderia obJectal' se os capltües a,poutudosnuoóntl'e oulros, ao de accesso :108 postos superiores, pois se esfcl tivessemdeligenciaílo no sentido de fazer o cOllttll'SopUrll.bem o era em o novo qúacro, desde que salJsfizessemos N~ (\onquistaro curso da lj)scola de Intenclenela. .qliisilosparu ingreSSllL' no qUl.v.l::'Q de Intendentes dn GuerL';:, ,. Entretanto,elles empresm'atu todo.:; os :,1O'310S reqt1e-como lhes facultava o art. n, do decreto n. 15.232,.· ' rondo, não só quando tinham direito ao concul.'SO, Ef)rqt~O

Para iBSO, requereram el\es \1l'est..'u' o concurso dendmis- sntisfa:!liam todris aS e:xiS'encins lIos regulamentos, edao, VI-SltO li ma tricula na Escola do Intcndencill, ernquunto 8l\tisfu- !l'orantos, como, _aindll, depois da bavel:cm ClJmyletado~Oziamas exigencias do regulamento dessa Escola. 'nnnos considerando, certamente, que se a :raz!:tú d.e nao

- . O conemso, porém, não se 1'ealí7.011 dUl'ullte aDIlOS se-' tererri sido. mandados a concurso, em 1926, foi ,PO!: nao teI'guidos,contrUl'ian1CllLeao ql1c ·dispõe 'O' m't, 11, ncinln rere- o mesmo .sê realizado _ .deveriam ser dos. prnnelL'oscun-rido, artigo csseqnc lhes c1a.va plel1o- direito ao concurso, tan- didatos inscriptos nO'Pl'imeiro c()ncursog:t~e h JtJvesse,etas vczessúJicitacto, pois equivalia a uma .pI'omeSSa da. lei aos (luetcvó logar em 1927, .embora conlassem. Já ,10 annos deque sc.\rtlnSfel'isscll1 para o lIUad['o 'em formncão, ' idade, porquunto bav~àtn adq.üirido o direüo de. o .prestür,

E como o concurso C1'I1 condiçfLO indispCllaavlJl para em razão ele o terem requCl'Jdo oppol'Lunament.e. .effcctulll'em rlwLf'imllarra Escola que lhes . dariu o curso O Capitão GodolplliD1, pOl'exemplo, requereu· O~cono.pUl'aíngrosslll'crn no quadro de intendentes da Gue1'ra, seni curso em 1925', q~tando ainda nãotinlJa 40.an11os, e nao sóo que não pode!'Íam ter accesso aos postos supeJ IOr';!03, nüo '11ão foi mandado a COl1Curso como nem despacho te.e. o seulJOcliam os itlt.el'OSsflQOS deixar de ser ~l',andlldo,'J a eoncu['so, l'cqucrimcnlo. _._ .. ._ "deSde que ObOlI \'essem requerido,. do cOllLl'al'(,~,-.seria CC!'- No.o obstante, requereu lIovamente Clll -,1926, quando Jt~

. cear-lhe:; um díl'aito, e. cOl'tar-lhes li Carl'lJlr;1, ei)l11 viol<:l- complCtllra 40 anuos, ,candidatando-Sé ao eonour.:5O (Jue :5eCão. de uma loi, ." l'calizou em 1927,. .. . . "

De incLu, enLrees·ses offiCirlCS. ulgun~ I)'~lll'ium lDU- Eslerl.'qucr'jmeuto teve ís'ml sorte do Pl'lI118 11'0, lendo:iorcs c vUl.l'OS prestes li. Ill'Omo(ião nesse pusto, (jIHj[' 110 (,UU- sido, ambos, l11t.ltldado$. al'~hiva1'8~tn qualquer despacho, odro fie inLendentes de G'ucl'l'a, se o al't,11, do cle0l'eloml~ q.lte aliá;; constitue uma.·lrregulnl'uiade.niCl'015,2:J2, tivesse sido oJ)sef'l'udo, quel'ern s·,ta~ armus 'On;~smo succúdeuaD Capitão Luiz Carlcn V.llde~. __ou SI!l'Vl~\ÚS c1~ol'jgertl, Esses offieiaes documcntall1 taes. factos com cerLldo(;",

R'fól'n, p6is, ,tle qnalqnet' duvidaqlle cliei ti\'Ol'nll1 a passadas pelo .EsLado Maior do Exercito, com 03 l'lJgula-cnl't'cll'a eodadl1, porfol'()amaior, orilmda de um neLo ad- mentos citados e B.oletil1s do Exercito., , ' ,lllihi:sLt'utivo rl'ullc:,amenlí~ .cont.t'nl'io ú lei, vois esta ~Ó ('X- 'Esta Commissão deu, !la pouco, un::m~me~,.~~c, parcce~elUla doconcul'8o os officiae:5 lJue Lives:õQm"JlOannos e, 1)01'- f:ivOl'avel aoI)['ojecto dn<:mdando rever1er a actl~'oa\le o Ca-I.urítcí,cmqnanto qualquer candidato llÜ.O tives8cço U1l.llelado pitão Odilon nforeil'1l da Costa. Junior, tmnsfel'lcJo compul-nssn eciade,uãu podia deixar de sel'-adrniltido 11 co;ucurso soriamcntc, para a Re-ser'va,em agosto de 1934,!:; .tornundodesde que o solicitas'3n. sem ef'feHo o decreto de 18 do agosto de 1922, n"'l~al'le q\le

O fi!'!', 91 .laConsUluil}ào de Hi de ·jtilho, em .sens :tem lhe ê referente. c que (I transfel'iu para o quadro c.t' cunta- ~11 e :111 prevê os easos dessa natüI'eZa e dá-lhes romedio,

, Vara· (Jl1(~ a Cnmlll'a possa aquilatar 00 prejuizo de ul- dorcÓs officiaes de quú.tJ'atll o pres~nte pro;c,:to, soffl'e':.gllns ol'ficiaes. 1'eli7.D1cnLc, poucos,emcousequencia elo a1:- ram, ~teskquadro, as mesmas il1jl1~tlca:l e . pI'::.,mZIJ3 ,qnel.ill'io udministmtico aqui l'elulado, ha03La COmIHl'a~'-Be a Sl- meitivarâm o pl'oject.o que llprovollou o CapIm,) OdIlon,1.1ICl{;iiú c:lealg'llllsdnllBs, houve,. pois, evidentement.e, uma lucuna, ~t1e_ o ~~tun.l pro-,

Entl'e os que l.'equcl'el'Um· o concur;:o c1eadn1 is,;;1o á ma~ieclo repara. !)ois n inte.lloãa desta Comml~?ai? f01 enqna-tl'iculn na K 8, 1" satisfazcudo todasasexis·enc.G.srcgnln- drar.- naquclle, os offici:ws igulllmente preJllcllr';',.~2S' c01~~menlul'e:;,euconll'um-sc OS capitães José Luiz (,c,r]olphim e Be lê no ultimo trecho do seu Darecel': "As Opl!1l1JC8 des~,H'Luiz. Carlos Valclez, ,. O pl'tmeil'o destt.!scúIItuvll, já, quatro autoridades -.sendo favoraVcls ao Capitão O~~!0!1 MOl'()Il'~

, anno,,; dt' })l'irneir'otenente, na al'mu cle iufullt,lr:<l, c o se- da Costo. Jl.lI1ior, SCI'ão tmnbom á tode'3 os ol.llcJUes quo se;;\mdo dois nonos nesse })08tO, no qnalll'O extin::.tJ de :iIltel1~ encontrem .na situação desse ol'l'ieial." . ': .. ,denles, quando, ern 1922, fOram t['anSfCl'idos Dara c quadl'o -Do exposto,parcco-nos de inteira {nstll~a..,o p:?,lecl.ode Contadores. . 'que, eleve, por iss_o,. ,merece)' a apPl'LlHlcaOda t.:lJ,II1UI a.

Poi" em 1!J22, cursava a Escola de COJ.1l.act~)~'CS, como ,sargentos, ° actnal mujo!' Antonio Alves Flllto, rocem 1)1'0- Decl'eto n. Ui, 232 _ 31 de. dezembro ele, HZlnlovidlY ti O~:5C rloslol·., . CüJ1",

IsCo ,sI', ~(' cXDlica por não tel~em sitlo- manéh\iioe a !:011- Apr1rovuo l1egnlamcnLofl~rfl (I quadro cle officiaesCUl'!'O, qllumlo I) l'equCl'Cl'Um com Lodo o direito, os ulludl(\o:'l ladores. ,. .. , •.••• ' ••' ••••••• ' ••••officiuos. " •• •. ,.. •• ',' t. •• . •

O lll'ejlli.zn soHl'ido par esses officiac!\ l\ú,ofllj. só. de Al't. 11. Os ofricÍl\()s que ~ou:;!'ib\1it'em para a pt'lm!)'!?[)l'dcl1lecol1omic:a, mas ele ordem mOl'al, CoOUlO é fucil dc- . '.f01'lnac;.üo do .ql1nd1'o, de aeell~'do com o:ll't, .f0' C,O~li.lOl:l:.Ol'aO

. a' 111'ltt'l·cI·lla '.1" ·Ecscola SUlWJ.'IOl.' c1.é I.nlend.l'.,n.cLfI, n.b I11e::<.n~a8pl'()cndcl'-s,!, _, , . . .' _ '.- ' .. J dH.ecenlcmcnle, a 101 faculLou a' todos .08 capllue~, n lJ1S.- corulicões que as estabelecidas j)il1'a os .ofl.lClaes ao a mllllS~

cl'ipCão no eoncL1l.'SO de tldmiS.3üo á matricllh.l na. Escola de ír[ll;üv, .' . . _ . . • , I.Inlencloncin, ind.~pcn(lc.n\.e01el1Ie de eclClcJe. . .' Pnrugl'apho 1111ico,. Os i::,')pita'!ii conl,nc1(lI'C5, 00 I00ru a-

E' })('m de vê!', 1101'ém, que- tal Javor dn lei, não pude. mento nOl'n'tal, podel':i~ corwO.l"'I.H.' ,J~lal.'a o (jlladl'ü , de mtcn-.1 t d mcdlanl" eOl\C 11 ~') quando lwC',rem, no

inl,cl'e5~al.' ma is :108 candidatoB de 1925. _c llos ~nT.l(lS f;t- ue.n .os ~ guerrll: ele 'iclndtc 'oH;' (1' ;rJt'vi(WB COlno aeVil'ant'JSlIintc;; que nüo foram mandados a Col.1~U!'SO ql'lan~loo re- IrIl11lflil1,u2 ann08 cc]llCl'Úl'nm C0111 todo o direito ; tnnto rnal~) !09(Juslder[\t'~H~ ..:.;.. \l r.fficin,l.

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~r "

t:\lil'il de 1?35, ,

DAS :MA'1'~,t(~ur.M;

Art, 30. O numerodealumnos a al1miUirTJOs Ll'cS em'­50S da Escola de Inlendencia será fixado, :mnnalmente, peloMinistro da Guerra, de confarmid:1de com as necessidadesdos respecLivos quadros, sob proposta do dÍl'eeLor,devida­mente justificada e encaminlladacom parecer do EstadoMaior do, Exercito.

Art. 31. As matricul~s da Esc~la de InLendencia serão:realizadas mediante concuL'SOS prévios. Os prógrammas paratal fim serão elaborados pelo dil'cclor (art. 23, letra c)nppl'ovados pelo chefe do ]~. ~f. J:~. (l publicado". em Bole,."tim rio Exercito, pelo menos, até maio do anno .anterior.

Art. 32. Para matriculas .; prel:iso que os candidaLos, iiatisl'acam, além das e:xigelwi<ls ,do al't, 33, as conrlü;õcssc-guinl.es: , .

LO No Curso de Intend::lucia:a) scr capitão ou 1° tenente de qualquerdas-al'mas, do

~u:lrjro de administração ou dc cOlltador.:ls ou ainda do ex-tinclo C11H1rjl'~ de I l1lcndenc. 13 :' 'o _0

DABM....TllICljJ..AS'/, , ' .', ".

Art. ,30. As' matriculas, das ,Eseolas de Inlendellcla' r-:e­rão ,l'ealizadas ,mediante conCUl'õOS rrévios feitoS' no Rio deJaneiro na primeira quinzena de. fevereiro., Os programmasserão confeccionados pelo diL':3clol' geral do ensino das dit.asescolas, approvados, pelo Est.ufio, Maio.' ei.)ublicadosem bo­letim. do Exeroito, pelo menos n,)s pdmeiros diasdl1 mflZ desetembl'o 'do anno anterior.

Art. 31. Para matriculas nas ES(l',)las de Int~l1denciaé',preciso que o candidatosatlsfnl;a as c,ondições seguintes,além das que resultam das~xi~fll1l\i:ls do art. 32.

LO Na Escola Superior' ele Int'.Jutil'ncia:!'a) scr capitão ou 1° tdll(!ote de qualquer arma comba­tente e terno mfnimo dez :mnos lIe ,official;

b) ser capitão do quadrl de offioiaes de admini~tracão((a organizar-se);

e) ,ser capitão doactu:al qnadro d~ intendentes commais. de quinZe annos de officinl;

d) ter menos de quarenta annos de idade,.: 2.° Na ES'cOllI. de Admi.,1i;;tt':ll}ão do Exercito:

,/ a).ser sargento dos éorpos de tropE> e' das- trofJas deadminisfracão com cinco annosno minimo de pl'aca, a con-tar dadala do concurso; ,

b) ser sargento amanm1nS8 pelo menos com umannode servie,:.o nessafunccão e com cin..:o annOB de prul)l1.

Art. 32. Os ,candidatos d evcriio .dirigir ~eus requeri­mentos de matricula Rochefe d.) Estãdo Maior até3i. àe ou...

: {ubro ,os quae~ 'SN'~O ,devid'1menl.e informados llelas autori­dades competAntes e acompanhados dos resúmos de fés deoUieio e assentllmen!ostlOS iilt,er~s.3a'llIs, "Rel.a ~o.l insilec~ãod.~ sau'le'e do ,hizo !)aJ·ticu\ar dQ commandante e ehefcde.rppa,ticflO milHares,' sobre' fi; idollI3idud~plwsica, 1urral eiu1t!llp.rtua! c.r'~' mesmos ca ldida',~.

Art. 33. -As condi\.Jóesllxigiclas' para alliatrici1la serãolIPlll'[;(ia<; no Estado Ml\ior, qll') examinado osrcqut!rímelltosIJo$t.::lndidatos c procederá'l 'tuahfie'1Cã,,) 'Ia.. t.':s 111ll' ordemde mcrt!cimento. Em seguida o chefe do Estado Maiol'soli­citará do Mtnistl'o que sejam pmtns á sua dispusiçüo aqu'.Jl­Ics aos, qnaes c,aibn a m'ltl,'C\11a;

Art. 34. A Cómmissão examinndol'a 'do concurso co:n­Jll'r-se-á de tros membros, de3íJo;nad'Js I>elo J~slaflo Maior doEx~rcito, ede um afficial ~Up'.l\'i.I)L' representante do chefedu Estado l\faior,cabendo a .pl'c;iduacm ao dirccLol' gerai doensino. .

Al't.35. (). numero deuh.1.l1mos a admiltlr nas E~colasde In tendeucia sel'â fixado, annualmr.nl;..) , pelo' J\finish'o, daGI1€1'ra, decónfol'lUidade;o<l1 as nec(~t1..idades dos reapccH­

, vos quadros. sob proposta.lo dil'e(~toI' geral 110 Ensino,. de­; vidamente justificada, enetUTlinhada com o parecer do Es­, trtdo Maior do Exel'cito.,..

Decreto n, :l6.475 - j2,d~ maio de i924Aprova o Regulamento :)ur';:L a Escola delntl!l1dl!llcin.

Decreto li.H.764 -,1 de, abril de i92t, '

:AI)prO~ () Regulament~ para àsEse9\asd'~tnl~ndenlJiD.',. ••••~ '•• '.... ,I • • .Ao.. ~. ,e.. ,a. •. '..... e' ,;1.'; I_.AI ..•.1•. •• ::.'~ ~~•••~ .i. '. ",.j~

, .J ' CAPITULO' VIl. '

" O SI'. Ministro da Guerril, por dcsp~cho de:l3 do cor.r(JIlte, resolveu a.ppro\'ul' a' iWOr'.lsl:'l. feita pelo che!'e 110E. :M. E. em offi010,n. :l5, de 11 do andanle, afim de queno anno vigente não haja mal.ricu!a no et1l'SO flt3 intendencia.da Escola de Intendcncia, pelo' motivo constante do moeml>officio (em :15-1-926).

,i <~I Publica formaEstado~Iaior r]oo gxel'cito - Gabinete --- Certifico, eon...

forme despacho exal'p.do neste requerimento, do senhor ge-· neral chefe do EsLadoMaiordo Exercito, que existem no

al'chivo do 'EstaC.o Maior do Exercito dois' (2) requerimentosdo peticionario, oPl'imeiro (1°) datado de vinte c sete (27);de agosto de mil novecentos e vinte e cinco (1925) e o S'3­gundo de vinte e um (21) de agosto de mil novecenlos evinte e seis (1926), ambos' requerendo inscrlplJãonocon­curso pUl'a admissão á matricula na Escola Superior dl~ JI1­tendencia. Nos mencionados 'requerimentos' não consta qllal­quel' de~pacho. Capital Federal, trea (3)de julho (!.'} milnovecentos e tí'inta e quatro (1934). E eu, Amel'ico Carneirode Campos, capitão. adjunto inte~ino, passeia presente, qut'.Vlle subscripta' pelo Sr. coronel Abrilino deMol'aesPil'es,cbefe do gabinete. R.io de Janeiro, cinco (õ) de julho o:Iemilnovecentos'e trinta e quatro (:193!1). ,(Assignaào),. Co...rone1 Abl'ilíllO Moraes Pires, chefe do Gabinete do E. ~l. ,E.i(Eatavam colladas e devidament.e inut.i1izndas pela data eassignaturnsuIJ1'a, quatro (.1) estampilhas fedcl'M8 no ValllL'to111l de quatro mil e oitocentos réis (4$800), sendo ementasréis. ($200) de Educação e Saudc). Reconhe~o firma. A1Jri\i­no de Moraes ;Pires. Rio de Janeiro, onze (fi)' de mar(iO demil novecentos e b'inla e cinco (1935). Em testemunho (es­tavao signal publico) da verdade. Antonio de AlvarengaFreire. Ao lado estava, um (1) carimbo cio labellião do NonoOfficio. Nada mais se conLinha em a certidão do l'equeJ'i-

-menta assignado por José Luiz Godolfiin ao senhor chefe r.:lEstado Maior do Exercito - que me foi apresentado, til)qual bem e fielmente, fiz extl'llhil' pela escrevente C; u pre­sente publica forma, que conferi, 8ubscl'evo e :>.ssigno, vistoachal-a em tudo conforme ao original, que Juntamente comesta éenlI'egueno interessado. Rio de Janeiro, onze (11)

, de mare.o de mil novecentos e t:rintae cinco (1935). E eu,·Djalm/l da Fonseca Hermes" tabellião, a reconheco e assignosobre o signal publico. Em testemunho (sigoal publico) d;tverdade. - Djalma ria Fonseca BC/'rnes,

Publica forma,1\

b) ,ter menos de 40 (moos dI.' idade;"c) ter anecessnria robu.,tez llhysicn, comprovl1(la' em' '

irispec",ão ,de sande;, . " , ' :., cl) obter classificação ~nl concu1'''o, dontro do numerO

fbndo. -

"

Capital Federal, qUllll'o (4) de agosto de mil novecentose trinta c quatro (1934) ~ Estado Maior do Exel'cito -­Gnbinete.- Em cumpr,imento ao oosp:who exarado pelo se­nhor general chefe do Esta.do Maiol' do.'Exercito, em dois

. '(2) de agosto de mil novecentos e trinta e quatro, (:1934),no requerimento junto, em que o capitão de administraçãoJosé Luiz Godol1'im, pede certidão sob\'e os quesitos que 1'Ol~­

mulou,certifico que : Primeiro quesito - o requerente sa..tisfll.ziaascondir;ões exigidas pelo artigo trinta. o dois, (32),menos a relativa a "obter classi1'icacão em concul'so", po~'não ter sido submetlic'.ouo mesmo; segundo quesito-­prejudicado ,pelo pl'inwiro; terceiro quesito - que o requ~­

renLe não necessitava (1.e des})uchoescripto, porquUllf.o, pra­ticamente, era dado pi!la inscripção lloconcnrso e que alémdisto este não se realizou c01110rme declara o proprio 1'0­.qUerenle, eln outro requerimento datado de vinte e um (21)'

· de agosto de mil novecentos e vinte e seis (1026). Capital· Federal. 8ei5(6) de agosto de mil novecentos e trint.a equa.trl) (1934). ]<:u, cOl'Onel Abrelinode ~lOl'aes Pircs. chefedo gabineLe do Eslado Maior do Exercito,' a subscrevi'. Ri:)de Janeiro. seLe (7) fll!agosf,o, de mil novecl!ntos e trinta e.CluaLro .(193.\). Abrilino de Moraes Pires, chefe r],o Gahinetl;

l.~• •e. •• :e", ," .'.. •• ',. •• '.... •• .•• •• • • •• '.,. ,I', ," '.,

ill Art. 24. As matriculas no curs,) do intcndencio. deguerra da Escola em Intllnilenci;{do Exercito far-se-fio me­

I diante concurso de ad1ltis.~{i-J, podendo ao r('fcl'idocul'so' eecandidatllI"ea,pi tiiesde qUMsquCI' das armas e dos quuõr.)spe administrlÍcão e de contadores.

' ...CAPI'I.'ULO X

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....

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.,rQuíllla-feirã 18i$

./DIARIO no .PODERLEGISLATlVO .. i\bril de 1935 2773

GETULIO VAl\aAS.

Lindo/,plw Collor.-losé MariaWhitakcl'.

,DECRETO N. 19.901 -DE 22 DE ABRIL DE 1931

Modifica o decreto n. 1IL90:l, de 22 de abl'il de 1931,l'elalivocí marcação deiec'Ídos, edlÍ outras providencias

.Art. 1. o 'rodos os tecidos c' os arlefactos de tecidos, dequalquer espeClie, com excl usfío dos tecidos e ariefactos dejuta, fabricados no Brasil, serão, pelas respectivas fabL'icas,marcados de modo tal, fIne facilmente so pOSSa l'f:)oonlwcera sua pl'(1cedeneia brasileira.

Al't. 2. o A marcação dos tecidos, a que se refere I) ar'·tigo anLerior, deverá serfeila ,á escolha do fabricante, pormeio de decalcomania ou carimbo, applicudo, pelo menos, emUmtl das oUl'elasou no O1eiodo Lecido, pelo. avesso,ttrazendo,obl'igatol'iamente o distico c- Industriahrasileira -- ou pl)rmeio de tres fios, bem visiveis, pelo menos em uma.das ou­r~la$, resali..·mdo cl:.lramcJÜe do fundo do. tecido c formandotres l'iscasparullelas das corés verde, amarella e azul.

Art. 3:0 O distico :- Industl'iubraSileira- poderáiamhem ser lecido eri1 uma das DUl'e1as, si o fabl'icante assimo preferir.· ., Al'l. 4;0 A marcaçüopol' meio de deca!comallia, de ca:"

rirubo ou de tecelagem dCY{)I'Íl ser feita com espaço nãomaiores de 1.t'es melros entl'euma marca e outra,

Ar/.. 5. o Os' 8rtdnclos rle Lccidos, bem corno os arl.igosde malh[lria, aS'fi tas,fls rendas eas Liras bordadas, poderãoseI' m:U'c'ados, om cada fleça, ]101' meio de. etiquotas,que po.gerlio vu~ial: d.c. fút',m.u .0 lIimel1~õ.es, n~us qUI:) d.ev{)r~o sem...

Vel' os decretos 11S. 20.260, de 29 de julho de 193i:21.655, de 20 de julho de 1932 .

. (LegislllCüo do Governo Pro,;isorio - Duarte fiibeiro1930-1933, pago 43).

DECHE'fO N .20.2<i0- DE 29 Dl~ ,TULHO DE 1'931

Estabelece a rrull'wção obri(Jatoria dos tecidos de fab~'icâçãobrasileira e dá ouil'as providencias'

. DChere do Goyernô Provisorio da Republica. dos' Es-tados Unidos do Brasil, attendendo á conveniencia. de tornar110tOriO o gr'áu de adialltamenLo.a que jácllegaram no Br:asilas industrías de fiacão e tecelagem, nas suas diffel'entes mo..<1alidacles, evitando o abuso de serem muitos tecidos' brasi-leiros apresenlados nos nossos mercados como sendo de pro..yeniencia eslrangeiI'a,. decreta:. Art .. 1. o Todos. oslecidos, de qualquer especic,. fahri..cados no Brasil, serão, pelas respectiYas fabricas, marcados

.,. de' tal modo que facilmente se possa reconhecer a sua pro-:wmiencia .brasileira. '. 'Art. 2. o. Amal'cacâo a que se refere o artigoanteríordo'\:el'á ser. feita, de; pl'efere1?oia, e sempre. qUe possivel, pormelO dc decalcomanras, apphcadas nos tecidos em'logar con.vel1iente,eom espacos livres,. não superiores.a Lresmetrosocoptendoohrigaloriamente a declaracão de - Industri~brasileira;

, P.aragl'ap.ho unico. As fabt'icas poderão Lambem, si as":'sIm oprefeI'lrern, iecer nas ourelas a declaração ~ Indus­lria brasileira, ..:.. com espacos livresl1ão superiores a tresmetros. . . .

. Art. 3. o Nos tecidos em que não seja possivelu.pplicar.nenhum desses processos, a marcação dislinctiva cOl1staI'áde' tres fiClsbem ~isiveis, situados em toda II exiensãodas,ourelas, cum. as cores verde, azul e amurella.

ArL 4. o Todos os artefactos, inclusive as meias' e ou..tros artigos de rnalharia,oonLel'ã.o cID cada 1>ecaa declara-çüo obri'galorill de - Industrin brasileira. . .

Art. 5. o Fica derrogado o artigo setenta e· dois, para..grapho'primeiro, do.actual regulamento do imposto oooon..sumo, logo Que entre em vigor o presente 'decreto.

Art. 6. o nevogam-se as disposi<.lões em contrario.Rio de Janeiro, 22 'deabril de 1931, 110° da Indepen­

dencia.e 4.3° da Repu.blica.

«o E. M. E. '(Esla"lÍm col1adas c devidamenleinuUlizadas llurna fabricncãú do qual damos todas as facilidades,lncllf..vela data e assignatura supra quatro (4) estampilhas fe.. sive uma tarifa proteccionista. . ' . -demes 110 valo!' total de seis 'mil e oitocentos réis (6$800).. . SaladasScssões,4 de abril de 1935., - Lacerda Wer...~ecl)nheco fjrma. Abrilino de Moraes Pires. Rio de Janeiro, 'l/,ecJc. - ." . ,ooze (H) .de·' marco de mil novp,centos e trinta e cinco 'unto legislação cilada.:1(1!l35).Ern testemunho (estava o sigo.al" publico) da ver .dade. Antortio de Alvarenda .Fl'eirc. Via-se um carimbo do " iCartorio. Fonseca' Hermes. Nada mais se continha em a cel'~ ..tidüo 'do requerimentú assignadopol" .José Luiz Godolphim .e'dit'igidoao Sr. chefe do Estado Maior do Exercito, que me{<oi apresentada, da' qual bem e fielmente i'izextrabir pelaescrevente R.a presente publica fól'ma, que conferi, sub.screvo e assigno, vi.f;toaehal-a em tudo conforme 'aoorigi..nal, que juntame:nte com esta é entregue ao interess[\do.~Rio de Janeil'o, onze (if), de março 9.,ó mil novecentos eti'unta e cinco (l935). E eu, Djalma da. }"onsecn ,Hermes, ta­bellião, ul'econheço eassigno sobre o signal publicº. Emtestemunho (sie,nal publico) da verdade:. - D.ialmada Fon~ \seca Hermes, •., _ A' Commi:;são de Segurunça NnCional.

.N .250 - Hl35'Estabelece II mw'car;ão obr'i(Jlltol'iados 11l'oductos úri(lüWl'io,~

do !Jl'asil ou ·tle fabricol]ãonacional e dá oztll'a~' provi..dmeias. .

'(AB'l'icuHura 20, Jusl.içaiOO e Financas 186 de 1935)'

Art. 1.0 Nos produetos original'iosdo Brasiloude fa· .hricar,:.üo nacional; é vedada, a qualquel' titulo, marca, no..menclatura ou designação, .assim como iflStruécões, exclu..sivamente emlingua estrangeira"";' devendo, todos, trazer,de forma porfeitamentevisiveLeindelevel; a indicacão ­"Fabricado no Brasil" ou "Prodncção do Brasil".

ParaB'r"llpbo UTlico. Exceplu8tn-Se os. productos desti.nados a exportaçii,o, -nos quaos, mantida' a· marca .' em ver..naculo, a indi(;al~ão e instruccões' podem"Sel' tradtríidl1s.

Art. 2.0 'l'Odll mercadoriu de prodl1ccâo nacional, nol'eceber ell1bnla'g.:m .~definiti"a, em sua .procedencia' Ol'igi..naria, quer se destine ao consumo interno, quer 8, expol'ta..Cão, <.leve estar revestida, nos seus detalhes, de todas asexi-geneias ,anteriores, .. ' .

Paragrapho unico. Os produetos, que pl'escindem deemhalagem, serão marcados em baixo relevo ou mediantedis.ticor,; affixadoscom segurança.

Art.·3;0 As notas de "enda, facturas comme~'Ciaes e,,consulares devem, em se .trl1tandope pcoducLonacional, de..clarar no seu texto, demaneil'a inequivoca, essncondic.ão.,

Art. 4.° Aos infractores écomillada fi muHa de cincocontos de réis na pl'Íl11eira infrac~!ão, ~ o dobro na reinei­dencia.

Art. 5.0 Compeie aos agentes fiscaes do imposto deconsumo fiscalizar a execuc·ão dapre~ente lei, devendo, uaimposioãodas penalidades neUe previstas,serobscl'vaGo oprocesso usado 'para as infrae\)lies do regulamento do im­posto de eonsumo, naquilloquo' nlc fôr. applicavel •.

Art. (j. o As c1isposicões.contidasDos decretos nnmerosH),901(22 de 111tl'il 1931),20.260 (2l) de ,iillho 1931), 20.601"i(~noYembro 1931),20.753 (3 dezenibro 1931),21.17 /1 (19de mur'co 1932) e 21. G(j5 (de 20 de julho de 1932) - queregulamentam"a marcaçüo de tecidos nadOllaescontinuamem inteiro vigor.

l)al'agraplJo l1nico. As multas referidas ]108 decretos emnp1'e'.:.o, são s1Jbstiluirlaspclas que estão consignndas Do m'­ligo 4° ela presente lei.

Ar'L, 7,0 A !.rescnle lei entrará em vigor: seis mezesalló:: li sua rmblicucão.

Art. 8,0 Hevogam-se as disposições em contrario.,lltSt.iticar;üo •

.'- Já ê tcrnpí)de acautelar, de mnneiI:a insophismaveI, onome dos nossos productos, quer nomer'cndo inteI:no, quer1l (I externo, evi i..').Jl(lo mystificacôes que depreciam no' esLran..gciro a nossa mercadoria.

Conhecemo" fac.tos, 'innumel'os, e01 q,t1e, transitando po!'mercados e8trangoiros, a }woduc(;iío do Brasil passa fi 1'e..

\cc'.bcl',·como proc('til:mcia originuria, n do puií:umig'o e a sua,Ô'[~s(lgund:l .categoria, torna u designarão de producto brn..si!clÍro. •

O 0ll,jeúLivo do ,projecto é pÔ\' termo neSSa exploraçãGdanào uo ql1H /; nosso a sllgllNlllCrtde Slla 11l'Ocedcncia,

. para im[l(Joil' aindo. o errtbusl.edc, 'que, nósproprioS, somnsI:vjct.i~'lo.s~ .pllgmlUOc.onw ~strangei!'~ rJ.pt'oductQ nacional

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.... , ""~

Ahril ~l .., mTí

Decrei.oJI. ~1 .\"'J5,de 20 de julho de I !.';'J:~ Pl·O:'; .. ~:anovamente 0);; [H'UZOS LJlll'a :l ma1'caç:lo nJ)I'igal.oJ'ia do;; ',':~ I,cillosbl'asileil'os'C c!ti oull'as pl'ovidr.neias: ,..,

O Chefe {lo' GovCl.·no I'ruviwl'io ria JlI~pllbli(;a dos E· ',.I.ados lJniclos do BI'RSil::.

COl1:"iderando que a eXI;I>'l.ll}ão inlcl-;'J'al l]n nova !l1,1l'Ctl.,I~ão do t.ecidos f1i.lcionaes, esl.ahelecida pelos Üeerpl.osl1u'" '- 'I.ros 19,901. de 22 cll~ abril, e 20,~üO, 1.h~2!J tia julh.o de 1!)3!,1ainda nflo 'se !.oJ'!1r)upossiye], .nem só ]10]' efJ'cif.o das n li .!­raes {li1'fieuldaclcs do sYR[ema, in ~cil'amenI.e no\'o, mas l:J "I,

hem \lorq.l.1C muitos estabelecimentos incll.lslJ'iaús não ]'11­r)..)ram até. ag'ora aPl)aJ'clhar-se devid,lmellle [;Oft1 os D1JoIJ;­nisJl1ús nec·essaJ'ios :'iquelJe fim;

ConsidGl'ando quo s[io plnl1si','cis os mnf.ivü".t1)"p;a,illspelo Centro lllciusl.l'ial de ]~irll)iio c Tee('lagl~1J1 rleAl;ililútJao encarecer a eonvenie11cia dI) serem DI'O.1'ilgados os ])l':lZ ISa que se r('f('reo arl:. 1° do elecreto n. 21 .17'J,deJ!J (\l~

marco do :1932, afim de pel'miUil' o cu rn}ll' i menl.o in 1:';:;"':1 :da exig·üncia. l'cln Uva Ú nova marcu()iio cios f:(:ei dos de !,l'Ú~[iucI:ão nacional;

Considerando (jl.le sen\dh.1nLe jwol'og;al:iill ..' I~ollsid(>!'a­

da justa e l1ecoss:.JI'ia pelo compot ente Do:/J:lrl am ento c/o :\Ii­llisl.er·io dú Trabalho, Indl.lstl'ia C Comrnercio, dOI'I'ela:

Arl.. 1.0 Ficum pl'ol'ogaclos por rn.1i" nuventa di,\:;(I~prozos fixados nos decretos 11S 19.nOJ, ele 22 de alH'il,r~20.2130, de 29iJe .iulho de 103J, pal'a Lerem execu(;ão ~(),~;lS

U$ t.lisposiç<:ies concernentes .:ímare:.l~110 lIlJ)';gatoria do, I.,c­cidos de fnLI'ical'ão brusilciJ'a.. ArL.2.0 As· machina,s destinadas :'t ma:'cilr:i'io rh~ l(lei·.dos e. seus ul'f.efacLos, as deeaJwmunias. as fiLas de m::Jl'(.:UJ.'e as folhas dOUl'aclas, de qualqU/~I' eS[H.!cio.: e qualidade, 'lU':.Se clesUnem a O:;se misf.él" bem como os elhlH\s Cl eal'im;)u:;·especiae,s]luia o mesmo emprego, qu;u1Jlio a imn:l1"La\:iío r:.I.'eHectuada .pelas út])i'ir:us dfJ Lecidos e fil! :,'1'L6i':lClos d:.! le­cidos,. continu:1'I'ão a gasal' de isençiiodc dil'l~il.os, taxa :jeexpedienLe e quaeslluee. ontros tl'ibnLo5 aliunneil'os. .

Al'l. 3,o:\s fa/)l'i(:as de tec.idos ede :tl'l.ei:acl.os ql1epo;::o"suirem stocks ainda não marcados deverão, denlro do ;->:;1Z0:de noventa dias, ::J. c0111aI' da data da J)llhJi('aC)fto desl.il ..111­p't'd.o, ... ;J!!'q~'al.' ii" ]"'J)nJ'!,iÇUP.R m'I'~)L~a(latl()l'n,s rio :\fim,';[c]'io

De~1~cj,o-IL2L17,\, '.11) 1!) de mal'Co d,! 19:32-- l'"nt,e,g;j,, até.fO 'dejunl1o. ele 19:32, os IH'azos eslalwlecido;; [Jf!los di':' ,' cl:eLo~ ns. 20,200 e 20 .tiOi, l'cspecl.ivamelJle, de2D t11~ .1111.11) "O,lj

c 4.denOvemlwo .de lf)::H, c dá olll-l'n~ PI'OV itlnllI'Í (I.' : f;'JAl'L L° l~jCl\m . pl'orogaclos, al lS10 dc ..junho dc.ít1;·!Z,

'08 prazos e,~LalJeJecido.~pelos de[;retoJs m. 2U,2::;Oc 20,',;I'!, ,bI·espec!.ivumente, de 29 de julho ú 'J. de nn\'ClllL.!'o ele .1\1:31, ";]HU'a Lerem eX/"cl1cii.u todas as di,'p\l~il;GB,~ c")Jllijas .nlJ~ l"~- ~;'

'feridos decretos.ArL .2.0 As mnclJina~ (it'stin:lda" CXúlLJ.~i\'amcnle lt ::.';1:'­

mtr.ão de tecidos c seus :lJ'tefactos, as dücaknllltlJJItlsC'l\l :"1­jtJ-s ou 'folhas, as Jilas rle lJ~a!'enl' de (JunlqlliJJ' qll;t1idarle, .:,1'1\1601110 os cliehés e carimbos cspcc\aes pal'a o r,]L'.i-imo C'))"

ltl.'ego, quumlo a ilYlIJOl'iaOão fól' ene·cLuada, ]lI: la:,; fnl)l'il':i'de t:ccidr::~ ~ (11'. :ll·l..eta.fJlo,;; lia ,tc~ic1oscunliJ?llaJ'n!) a .,:, .. ,,;11.'

c1~ Isrnçtl0 fIe rll1'l'lll)",I~:X]Je(lIentc e dema]s l..tlxas .11,1'.:1-neil'as., .,

P:u'ugr:lpho unft:o ..Nas i,;;()n~(:ües dll ,(]Ile Il'atu e"tlj .l~''':'ligjo, estão i.alilhem l'í11l1pl'ehe]J(~lIja,; ti;'; 1.)!lltlS ~IUlll'adil" ,:Iequalquer c;;pccio, cm ;'oJos ou J'Jt.I.', que Se r.Je~LI)].~ll1 uu j J fll

" ,teima jmlicado.!\rI.. :;.0 As fabrica,: mendOntlr]:BI10 al'l igo IJl'ecedr'l'! li"

\]UI) -rllli'suircm !.'tficf',ç ainda nüo marcado~, dc\'"l'[w enl.I'e~g:;l.J', attl o dia. !l ele .ju1l110 d,~ 1932) :í;.;.esta'0oe~ a~·1'll.e3~a'lol'as.-.lo ;\1 ini >:terjo da J~azl):1c1a a que es lIverem ,IIU'ISdJl:c1oJI :101;'"por efl'eilode nsca!iJllH;ão, al'clar;ão dcml·IJl.~1r'al.ivu dI)':: :,,:Li:,stol'!,s, ..'. -

- Pm';)g'I'~lpl'JO unico, Verificada :1 cxisLI:ncia I'I!al:Je:"s/'""tor"',~, naquella d:l!.':I,pOdcl'ão el!csscrc!adus a COl1',:ll'.ll,meriiunLe· anceessaJ'Ía fiwulizar',fio. . .

. Art. -1.0 As duvidas que l)OI:venlurLl se sn.,.ciLuI'cíll ~:'I:S~,J)úilodas disposições deste decreto e dos de 11;;. ~O~ -;Ijl,l c20.G01, 5crãoresolvidas l)Clos l\1inist.ros do '.I.'rnbalho, rnJl.i~·

:"'ia e Commel'cio e da J~azf.'nchl, nae~J11)cl'a de ael,ilia JI~I',ld~Ul\) dolles.

Al'I.. 5.° Rc"ogam-se a.s, clisposiçüC's (3))1 (:011 I.ru;'in.Rio de ,Jr(neirú, 15 de março de 103::, 11 JO .'1:\ Tnd::n'l'n­

d'~ncin e 13° da RepubJica.- Getulio Vá'l'((as, .'tl/'I'(mi,) d.~.lieUo j'Yrtlnco. .

(Legi:,lar;iio r/u (:oVi'J'no Pl'llvi"OI'i<l nU:iJ'I.,~ !li1J":":)- pag's; J7i /7'" '.

"".1

DIARIO-DOPODElf L~Ç;ISLATIVO'" _ ~ •..••• .' ~" ," • . ...., -, .. ',.' , f' ". ,- , • .,.

Pl;C COUlCl' tl'cs'~ai~~~--c1a~·Y~;êé.·~ve~'de"all;l'~lÍa" é. aiu.!,_ ~,bem visivel o ClJSLlCO - Jlldustrla ,brasIleIra. "

Art. 6.'0- O -distico~ Industr.ia· brnsi}eira ,~ U111topat:aos tecidos corno p'al.'a os artefactosil)odel'a acompanhar IlIal­cas de industria. registradas:.. ,,' ", "'" .,. _, ',,~

Art. 7,0 NãoserápcrmJltlda a J01portacuode te,cldOI5est.runs'eiros que contenhâ1l1.nas "suas, ourelas ou "luuLodellus, fios com C~l'Cs verde, al~arel1a e azulou verd,eeama-rella. , .,,' , I

Mt. S,O Piea revogado o ,§ {O do a~'t. 72,. ,do l'CóU a~

men to do imposto de consumo, no' que dIZ respc! to aos Le­cicloS e al'tefacLos de tecidos, logo que entre em vIgor o pre-sente decreto" ' , _ "

Art, 9,° Os infracl.ol'es d,)ste decreto SCl'3.0PUllHlos 0011'1a multa doiOOS a 1:000$000. , ,

Art. 10,' Compete aos;Js'ent.es flscaes do Imposto dI}consuino fiscalizara execul}ão do presente decreto, devcndCí,na imposição das penalidades ac1le previstas, ser observ~iluo procGsso usado para as infraccões d,o regul~mel1to do 1Jí1-posto de consumo, naquilJo que lhe 1ôr, applJcavel. ,

Art. :11. ]~stc decrel.o entrará emvIgol.' um mezc!ilpoli;da snu publicar!fio para os tr~cidos e ol'tel'actos de, Ji.i. e~[u~ 11'0mezes depois de sua puhlieac;ão para' os demaJs lC(',1clos .llarLefuct.os.

:\1't. :12. Ficam, desde já. co at.6:H de dezcmbl'O de 1931,iscntas de direitos de impol'LIIC}ão as maquinas destinadasexclusivamente á mal'caC}ão de tecidos e' al:tefacLos, bemcomo as decalcomaniasom rolos ou folhas, as fItas de marcar(Ie qu~lquer qualidade, assim como os clichés. c' ca:rimbosespeciaes, quando a importação ]',)1' feita pelas fabrICas detecidos e de urtefaetos de tecidos.

Hio de ,Taneiro: 29 d,~ julio iIl~ HJ31, 1100 da lndepcn,J.~ncja () -1,]0 dn.H.'pnblir':>

, I i;'I'L'LI o VARGA:>.

Undol)Jho Collm',.l00';(} ~lJm'ia llTltiltllw'/',

.(Legjisl, Oov, Prov" pagos. (9170),

Decreto n. 20.601, de 1 ele novembro de J931 - DN~la­1'0. .que .a JsellC}ão, a que se rC'fcre o decret.on. l20. 2GO, d~:Wclt] julho ultimo, comprchende I.ambem ücxpcdlCnlee dem:-llstaxas ad~laneiras: ' .

O chefe elo 'Governo Pl'ovisorio rla llepublica dos EsLa..:.dos Unidos do Brasil, usanllo das. atLribuicões conLiJ:las noarL. 1° do decretü n. 19.398, de 1'1 de novembro de 19Bue Lendo cmvista as considera~õcs contidas no aviso do ;',H­nisteJ'io da Trabalho, IndllstJ'i:i o Commercio, 11.11H, d,~ jde oul.ubro proximo. findo,decreLa:.. , .

Ad. :1.0 Na isençüo de direitos concedida. (tS Ill.tehilltlo;c maLeL'iaes discriminados no art. 12 do decl.'eton. 20.20U,de 2!J de julho ultimo, quando illJpor~ados pelas fabricas e1ctecidos e arLel'actos,Se rlevi:m COnlpl'chender, tambem, pmrltoel.os osefi'eil.os, o cxpedient.e e demais taxas aduaneiras.

~'\t·t. 2.° Revogam-se as lí-isposíções em contrario.11io de .T:l:Ilciro, /I']e 110Vembl.'ode 193:1, 1100 da InoJI'­

pendencia () 43° da Republica. - Uelulio Val'oas, -'- .l, N,'IVhilaker, '

(Legislar·fio do Governo Provi:"ol'j0- DU;]l'te H jlJle iJ'u- pag, 13::1,)

DecI'do n . .20.7;':3, de.:J de uczemlJl'O de :10:}1 - F'1'I)­

roga até 7 de fevereiro de J();32 os pl'azos cstabelecictos P<1l',1tel' execu()ão o ·decl'cl.o 11. 20. 2t.iO, de 29 de julho de HI~H egosarcm C:e iSCll(:lio de tliI'ciLos as maelJinasc l11alCl'iacsdcsLinados á .111arCa{,110 (lo tecidos e :1J'LerDCLos: '

ArL 1.° Picam pl'orog'aclos, uLé 7 de revel'ciro de HJ:3Z,Os prazos csl.aheleeidos nos arts. 11 e 12 do decret.() nlJIne;'o21J . .2üO, de 2!> .dcjullw de 1'931 para, l'csp'ecLiv:lmcnte, lerexecução o mesmo dL'Cl'cto e gos::n'cm {Je isenção (Ie direilo,IlOS termos do dccreto n. 20.GOl,ue -l. dr} novembro de 19:J'1,as machinas dest.inadtlsexdusiyamcnLe A mal'eaç~ de teci­dos e aJ:Lefactos, bem c.omo as decalcomunias rim rolos OHem folhas, as fitas de IYIV.J'cal' de' qualquer qualidade aSi;iJiI·corno o.'; clichl)s e (':u'imboscsj)ccines, qll:1ndo a imp;)rlil/Jüo,JOI' l'eit.a pelas Jabl'icas de l.eeid03 e de al'l.efa.dos, '

Rio cle ,TaneiJ'o, :Jdcril~zcmbl'O· de 1931 1100 da Inde­p.~nrll~ncin e It:Jo da n.ep~lJJ!jca, ~ Gr;IlIlio ·V(r.j·ao.~, _ Ú,­'11:01(/0 AI·r.tilha, - .Ar(o/l,w Cosl(1.encul'rcgudo do' CXPCdiJ.l\1­te na allSelleia cio Minislro.

(Legislarão do Governo Pl'0\'i':'OI'jO - Dnat'lc llil)"'il'l)~ pag, 1:3!q

Page 39: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

Quinta-feira 18 j'DIAR~O ,DO TlO])ER t.EGISV\TIVO i\brilde 1935 2775

·da. Fazenda, so~ cuja. jurisdiccão estiverem os rCSl)C,~livos

esLabelecilncnto5, para o effeito da fiscalização, uma rela-cão demonstrativa desses slocks. .

Paragrapho nriico. Essas relações serão fOl'necida~ Otn­duas. vias, 'uma das' quaes, depois de rubricada pelu. re­partição f~sca!colllpetenfJe, será. immediaLa\uente entregueao respectIvo .estabel8'.liinento .fabril, afim' de - pOderem serdados a consumo os sLocks· I'olacionadose se facilitar a res­pectiva fiscalização.-

Arl. 4.0 As duvidas que porventura se suscitarem I1ce1'·,ca das .disposiCõos deste decreto e dos de ns. 19, 901jde 22de abrIl, e.~0:2tiO,de 29 de julho de 193'1, serão resol\'1­das pelos MlUistros. do Trabalho, Industria. e Comm:cí'cío eda Fuzendn, na esphera de acção de cada um delles.' .

A~t. .5,0 Reyogam-se as disposições em C<JntraI"io:, ~l() de. JaneIro, 20 de julho de 1932,1.Ho da In<lepen':'

dencll1. e 440 .da. !lepublica. - GétalioVa1"gas. - loaqltimPer.!:ro Salgado Filho. -=Oswaldo Aranlta.·'

(Leg.· Gov ~ Prov, - pags. 24.5/46.)A's Commissõesde :Agricultura, IndusLrill.. eCom­

mercio, de Constituição e Justicae de Finanç]l.s e Orca.­ment8 •.

N. 2,51 - ;11135

Jll;~t.itue'lt1na Secreta1"ia permanente do Brasil em Gene/lJ'll

(Diplomaci.a 13, Finanças i87,de 1935) -" . Cónsiderl.1:ndo as vantagens de organizarmos em Ge11(;:­lira um at'ctuvó, para fa.cilHar .e tornar coherentea ace'lodas. delegações do Brasil nasdifferentes conferencias intê~'­nllClOnaes notadamente a Conferencia Internacional do Tra­))all1o, que se effecLua annualmerite; , - '., '

_ ,Gonl:iiderandoa necessidade de 'mantermos representa­tao perl!lllllente no Conselho de Administrncãodo Bureal.lIntCl'naclOual do TI'abalho;

Considerand~_a c.onvenie~cia de nos fazermos represon­t~l'•. nestas reunloes lnternaClonlles, por funceionarios espe-clallzados; . '

Considerando anecessidadc de mantermos em Genehraobsel'vadol'es da actividade politlca intel'nacional:

A1't. LO Fiea instituida a Secretal'Ía permanente doBrasil em Genebra,. ','

,Art. 2.0 Ol! serviços-dessa Secretaria selliio assegut·s­~os .por. tlm M,inistr_o Plenipoteneiario de 2Q classe, um' 2°Secretar~o de Leg'dçao e um dactylog~upho:-archivi5ta, cujosCUI'gOS [!Cum creados pela presente leI, com os mesmos vau;.cimenlos dos funccional'ios' rlessas categorias.

Art. ~.o A. dotacão annualpara O aluguel· de casa epara. expediente dn· Secretaria será de sessenta 'eéinco con­tos de t:éis(05:000$OOO) e de seis contos de réis (0:000$000)l'espect!vamente. .

Art. <1.° Os encargos decorrentes ·da presente lei seciiocusteados pela verba da renda dos sel'viços.consulares.

A:J:t.5.o Revogam-se· as disposicõesem contrario.Sula das Sessões, oi de abril de 1935. - '8.oraciQ Late'#'.- Ns Commisslics d~ Diplomacia e Trat.ados e de Fi-

nanças e Orcamcl1to.

N'. 252 - 1935

ti $,ve(I'ItI'1I li llPU,vl:!ntaJio1'ia CO'/l'L 25 annos de ,;Jerviço li t!f.1l~CuiOlltuios qv.emeflciofla

(l~,;latul<)··do FUll~ciunario 18 e Finanças '188, de 193r,)

. Ar~. 1.0 E' aSSegUl'uqo, sem excepção, ti. todos os fUl\·CClOnarlOS da ,Casa de Correccão, da. Casa de Dotenl:ii.o, daEscoladc Reforma Dl' • João Luiz Alves, do Rio de Janeil'o{l lie mais quantas repartições existentes no Paiz tenham àincumbeIleia da guarda.' eda prisão ..de condemnados o di· .l'eito de aposenladol'in, com pet'cepcúa total do venci'mentose. d.e·· quacsquer O\1~I'!?S prov.en.tos pC,éqnial'ios, desde que at­,tinJamo t~mpo mlOltno de vmte ecmco annosd(>sel'viço.,os dez ulLimos... dos quaes, pelo menos, na lida oU tratocolllcriminosos. '

Art .. 2.° Esla. lei, visando compensa.r. os riscos, de vidaa que perma.nentemente·estilo expostos os !'uncoionni'iosreferidos no arligo anterior, entrará em vigor na data' elaBua publica<:ão.

.Ar~. 3.°. Revogalu-se as disposições em contrario.SalndasSessões, H de abril de 1935.'- Mo:art 1,11110.- Ns Commlssões de Estatuto dos Func~ionarios Pu"

blicos e d~ Fitian~as e ·Ol'camenlo.

N. 253 - i93~

/rIanda atlol>tar ta1'ifas postaes '[Jara os (jene/'os de rn'Qdtü:~ãQ. nacional·"

(Obr'us22 e Finaneas 189, de 1935)

AI'l.-1.° O Governo mandará rever, as actuaes tarifasde tr:anspor.te com o f.im de. adoptar a tarifa postal·.1i pro:.'ducçao naCIOnal desde SUa procedencia ao centro de con..sumo oU 'ao porto de embal'que paraexportar,ão,

, Ar't" 2.° Nenhuma concessão estadual oli federal. sed., ' fel-ta a empresas detl'unspOI'te. sem clausula obrigatoria da'

tarifa .rçferidapara produclos 'nacionaes, nos termos do at'-Ligo anterior. . . . .

At't. 3..° Revogam-se as dispqsioõesem conLt'ariQ.Sula das Sessões, 9 de' abril de 1985. - Cesar Tinoco.

!il,sli/icQI;áo

A. causa principal do eU9Brecimentoda vidaó ~ !t'et~exorbltant~no transporte dos llroduetos' aos centros de con­sumo .. P3:1zessenci1;llmente agricola, aindaimpol'ta genel'OSde prtme~l'a necesSIdade que nossa terra da,Hvosa prodll~~m .(Juantldade .flue se perde á mingua de transporte oU pOl'não supporLal' a diffel'ença ,de fretes .. Dentro m<'Sln,1 doPa:iza desigualdade é tão intensa,quando se trata de-fretemaritimo ou terrestre, que o assucar do Estado do Rio nãop6de concorrer com o de Pernambuco no 'Distt'icto Federalpois é de ,val'ios mil réis a differencadefrete' em ('.ad~saeco. E isto occorre ·aindaem maior esoala com a produ­cç.íio .do intariol' do Brasil quando em' confrontocolll pro-duetos' similares de . importação . '

Assim, emquallto se importa, encarecendo a vida ~ dei­xando escapar o ouro 1)ara o exterior, no interior do Bl'asilficam perclidas as cqlheitas impedidas dealcancar os cen­

., t,ros de consumo e ao, lavrador se justifioa o desanimll e oabandono da lerra, visto a inutilidade UI') fazel-a produziralém das .necessidades locaes. .

Na Constituinte apresentei emendas . que foriAm rele­gadas a segundo plano por nüo ser constitucional o assum-

'pta. Renovo ag()I'1l a telllativa..8óse fazendo com que aproducçãodoPaiz, que é immenso, atlinja os .grandes (leu"tros ,de consumo, que. são poucos, pagando o mesmo freto,(ll1~lquer que seja .a distancia a percorrer, poderemos ir.f afartura e o barateamento da vida, .a .valorização da terra. no 'interlOfüconl·ribuir um pouco para diminuil' a mania dacidade e' do emprego publico. Estes males,que de IlOmmtltnse atira aobrasileil'o como prova deindoleneia ou de lux(),mais não são quen cOllsequencia da _imposl'iihi,lirlar!e deviver e trabalhar longe dos grandes centros, pela difficul­dade do tl'llnsporte e pelo abandono do que. é nosso ..

Eograncle remedio é faci!. 'Talvez nem seja neeessa­rioaltei.'ar os outros fretes. A abundancia dos tran:sporl,~s

a fazer compensaria. de certo, pelo volume, a diminuiçãodo preço .. ' ...::. Cesa,' Tinoco, -

;.... A'i> -{:ommissóes de Obras Publicas, Transport" eCOlllmunicaçiies e de ·Finanças e Ol'c.amcnt!J'

N, 254 - 93á

Antr.wi;a o Poder Execuli'vo apl'07lWVCI' off'lciaelS intenden­tes navaes

(Segurança 29, Justica 101, Financas 190 - de 11135)Art. .1. o Fica. o Poder Executivo autorizado a pI'omo•

ver. nos postos. ilnmediutamentesuperior6s com os venei­menLose vantagens correspondentes, comosepromovidost

fossem, os officiaes do.Corpo de Intendentes Navaes que,em .virtude ·do Decreto n,' 21.099, de 25 de fevereil'O de'

.19.32, e contando rnáis de 30'annos de serviço· computaveispara a reforma, fúram ou vierem n ser transferidos ·com­pulsoriamente para a reserva de l' classe no mesmo posto·em que se achavam na data do citado decreto. .,

Paragl'aphounieo. 8Q haverá promoção até o posto de, Contra Almirante, que é o l,imite maximo' do quadro :Lctivo.

Art. 2.· O Podm' ,Executivo .expedirá ·os . nece.~sàrio8,.aetos paraexecucão da presente lei.

Art. 3,- Fica o Poder Executivo autori:-.ado a abl'ü' Oijneoessat'ios ·~redilos. ..' ,

Al'~. ,\-,o Revogam-se as disposições em contrario..Sala d~sS~ssões,10 deabl'il do 1935. - W(fll€.enutr

~",Jai .

Page 40: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

: ,

ti: a C,k/e Suprema, 'então Supremo Tribunal ]!'cdI)l'a1,POl' ilccordão,lla appclla<;ão. civel n. 5,058, de t.i dcago,;;tode 1031, decillindotlfinal na accãoinLentada por officia08àoCorpo ocKngenhClI'osMachinbt'ls ctU Arw:Hitl, ,n:fe'L:rim-,dos cornplil50riarnente nus Incsmas' condic,õesem que osmencionados Intendentes foram ü'anst'cl'idos para a reserva,firmou a .iUl'isprudenciade que em taes casos, iStl1 é, (jllunclbha: rJinJinuir;ão deid:Hlc para a inactivic!ade compnlsol'in, :1nova disposição ,;,) attingeao officiat dopóis. que esLe é pro­móvído ao posto subseqnentc, e dahi POl' deanflL

Se esta é, como de justil,)a . eleve SOl:, n doutrinn par:l u';(Jusos gel'acs, cOIn mais fol'te rQzào e1Ja se ,justifica 110 casodos lntencll'.ntes :\'m:ues,

Tell(lo~sc mantido est:wiolJal'io na J)!'ecariúf!<lrll' de. ,~nal))'gaJlizaoão primitiva. ao passo qllO evoluiam ,Slmlpl'Ü,U';rlernais o,pOl't:1nt.o, COfJsCI,\"mdo moldes flue muito ') .dis­tanciavam da~ llCCrlS5irladcs presentes. o Qlladro de Inlen­dentes Nnvaes t.cve' de passtll' Dor uma completa t.rans[orma­\,fio, pu!';). podCl" ,enquudrar-se 0'1 l'eorgall izução navuI que jánão muis poJia ser adiada, équp. foi afinal realizada I,cloDecrcto n, 2'J ,009, rle 25 de i'e\'oreirodo 1932,

g. essu tl'tHls1'Ol'mal:'ão par ser radical. como sC impu­1111'1, alterou prOfllJldmnenle. r: rythmo Clll rJue vinlm •Li'ans­concndó u carreira mil itar dos ol'ficiap.s, de modo que osmais edosos ficaI'am inespCl'urlamclltc privados de ((ualquel'110ssibilidade rle accesso e, em ,conseqnera:ia, logo incidiramna,; novas no!'mas que lhes foram creadasparaa inactivi­dade eompulwria. Yisto flUe. não foi resal\'uda A a doutrinaJ'iI'lnarla pela j Ild;;[Jrurlcnllia alludida,

O pl'im CÜ'O acto dessa Iransformú~~fio,CJuc ali:ís desdelogo ill1P05Sillilit.ou qualquel' promoçüo, foi o Decrekl JlU~

mero 20, Uu, de 26 de junho' de 1!l31, qno extinguiu o (jl1a­rJl'O denominado Q, .F,; mandando aggl'i~gal' os o1'ficial\S quea elleperLcneiall1, aÍ)s quadl'os ordinal'ios I'espect.ivos~ Oqlltlilr'o de Intendentes foi o mais sacrificado com ~S() aeLo,não sü por' s('.1' o que Unha maior llUJl1Cl'O de (lfj'iciacs CIofltHHh'o exl.ineto, COlDO ainda ])fJl'(jnc, sr~11do normalmiJnle (l

ile mais rcl,ardado accesso, ficou d(~ urnmorn(~llfo Pfll".1 ou,..11'0 supcl'iol:liJo r.oni um Contra AI01il'ante, dois 'U::lpiUi.es cioMlu'e Guerra el1mCapiUio de Corveta,

]i;rn seguic1'l, quando ,jCl assim congcsl.ionado, j'oj of/ua­(h'o o1'rJinario ]'ef\uziclo de.um Capil.fio rle Mar e Guel'l'a ,~ doisCapitães do .Fl'agllfa, em virtude elo Decroto n. 21.ü~)!) jlireferido, o (juro ainda mais. aug'mel1[0I1 I) numero de ol'ficiaesexcerlenl.és, o, 110l'tnnto, a impossihilidade do pl'omoçi}c,:;,

E, finlllmellf.r~, além desses aelos, POl' si 56 h'13f,anLo:;parI! sael'Íficar iJTp.mediuyelme-nlc a cal'I'cira daofj'jcialidlld~

mais idosa, sobl'pyeio UlInbein a dimilluiciío do limite de,it{adepftl'a a inacf.ividade COm pu lsol'Ía,

A~~im fui que; ao miJsmo tempo que reduzia o crrnr:liv."dó quudro cmlinario, em momento em flue se achava clle~IlP()rlotndl), o nir~ncjon:Jtlo Decreto n, 21,O!J9 reduziu ígwl/­nwnl,e o limil.cdc idade para. a ínacLividatle comnl.l!soria,selldo rle nota]' que OSS'!. diminuícão roi de seis annosp;:tl':Jos Capil.H"s dI'! 1\)';)1' e GueJ'I'a, ele scf.e para os Capitães deFI'a;;al", de oil.o pai';) ,)'; Cnpitncs de Corveta, rle nove 1131'aos Capiliíl's Tencnl.es e d,~ dc~t para Os Primeiros TeJWnteR,

E'.. d.? jl1slil}t\~eeonhe.cer-sc que, I~rnbol'a attende,~se n:J'11.I'l~p.crntivoda cOJl"elliencia mi liI.:l 1.', e~~'1 I'I!dIlCtãQ fl)i c~xe('"-'SiVll, IJmrlel,['il1lt\nto do' i:ltel'e5sc da oJ'1'iejnJid;"fl.~ mai:::jtll,'~:l.

, E' vt)I~dn.r."~ qllef) infl,!!'f!sSC indi"idllnln:11) ",)1:'" ,;"Iil"!-"lqv:ll'-se a,o inl,;l"~";;(' pllblj(~o ,'~ ljUIJ a dri,eiend:l da,'; 1'1)::i:a<;:lrJnfldus e do )llI.t'l'c.,se l)lIIJI leu, lHJl'quü )Illl!.'c:j~a u ''''i ";''1,nacional. l\Jns P:lI'q o easl) !In a fllJ'll1ula r:t)n(~i liatl)"';l ;,'h:"",pl.ada polI) (lo"e/'fJtl Pl'ovisOl'iu da Jlf~p111,Jjeil e con,S/an['· d','j)l'ojerlfJ,

E' obvio que a in:\Cf.ivid;ldt~ eOlllpuisorín l~(\n~lil.'.lt~ ",~IJl­

])1'0 um pl'iJ,juizo insl\l1avcl para t) ofl'icinl, !lOI' .i,:;:;[) q\1'~I,

eOJ1"l.l'anl;'c a jnV~l'rOrnpe!' sua cal'l'üil'a núlil li I' , 1.'oci:Wi;i, 1'11 I'e()ndi(;ij(~s JJDJ'lllaCS, o 1';,1('1.'1 ,j T)J'I:visLo, podendo .UIAt'i,~;;d:leanl.ühl'-!':eflwt.empo, dCllceordo 1~()111 as, sua;; l))s:oibili,.dad.:s,

No cas,) do;; InlencJcnl.e;; ~;l\':w;;, n:ll);dlcB tO)'l11J: ;'0­

lbirJos dt) sUI'f.resape!a l'cdUet;ão (/n.. idade e jJOl' utn eiJll­.i uncto do l1c10,~ outros, rluo lhes 'iJllorrompet'nmn ':;:1l'I'CÍl':lquando ailldalhes el';l licito lH'eVCl' n::\i;; demm'ada !Wl'ma­nencia no sOl'viço [lctivo; c,pol'tall/lJi a possibiljehdc (jl~

m~jor ar.eesso nu hierDrl:hia (~. de melhor.al'em :l~ condi(;,i}e:,;em ,que 'haveriam de se l'cfoJ'lnar', DOI' i"so que tue" cO:H\tI;liesestilo eondieionadlls :10 tcmpocltJsor\'Íf)O e aos vlmclmenln,,:do monwllto.. ]:1'1 l.l'~t.:lllto, ~e <li; novas normas ])ilI'a :] inacLi\l idal1p clJm­pulsLwla lhes fossem applicadas do aceol'do com a ,il.1l'l'r>r'u­deúch' citn.d3, o,;; offieiacs que ,já :foram' Lr'ansJ'Cl'ic!o;l,parll 1\

l'CSCl'Va, ecrt:llncnte nfio I) seriam nem meS1l10 no postu:H:ílll:l, porqn:mlü 1150 Ilt.tillg'il'iam o IimitiJ de idade tl8:lS:1outro posLo antes ele uma seg'l1l1.:1a }l)'omoç50;.c deste mor]", 'qlliç;J, :ilcnn(;.:ll'iarn o~ mais êlovados .postos (lo qlludl:O,SCIlJillCidi"om llo;;rli:'lJosit.ivús da nova lei, Mas. :11) '~m vez rI,~assim Sel', os. Inl'Jndellll~s, Navacs foram eomj)ul"adcj,J'"l11eslllo]Jo;:l.o em que ~e acltav::uo na data da lei é<Ill (llltlincirlil'<lII1, com a cl:unol'oBa ciJ'cumslancia .de CJl.le algon;; ,láoceupu\'am então 011.. 1 da reslll~cl.iva escala, enl'JiLn~ "c:aehnvam 1I0 (fuadl'o fie accr!sso; aptos, portanto, ;i ]lI'o:n0GfwCfuceertalllentc tel'i:lln alCtllll;.ado ~e não I.ivl~sse llavidQ.a ex.,.L'illC';üO elo Q, P, o a 1'eclLlc~ão .:lo quadl'o ü!',jinal'io,

Niio :l'Qs;;;.P, ,f Consf.il.uil,)iio, de JG c1,~ julho exduh: dea}JJ'~ciaçüo judieifJI'ja os ados do GOVCl'lJoPI'ovisorio, ') aOl>Intendentes Navne~ nas condi\~i'ins me,ncionai.la5, eslüril\" ~a­rantida de pleno dil'eito 11 mais completurepal':ll:.i'íü .da g":avl~le~t"to q no sofú'ü('tlm JegalJ1)~l1 te assegu l'ada, 1\Ias,sc COIHI':­l.ueionaltnellte c"tfío 'exeluidos de uprecill~ão ,judicwi'ja osactos do Governo. Provisorio, aos' OllÍl'OS podc1'es não estávedado o dit'cito de reparal'in,jll8tifi:lS,

'. Assim, pois~a lI1edida llrr'!)osta llG pro,icef o, !'eve~le umacLo de absolul.a )lJstiç,n, bem legitimado pOI' twtec'edmllcs (/::c.nossah:gislaçiio tljJela, ,iul'ispl'udencia pacifica dos nossos,'l'l'ihuna(~s; ao P:1S50CPW con tl':l clla nuo se pócle oppor nemmesmo o encargo da 'des!'Jüsl\, por isso que cs~a ell1pt'I,~za,

sel'á. muit.o inferiOl' :í I:conomiu J'e5ultanttj cln extiJ1I':.;ão lluQ, l~, e da r(~(JllC(;ão do (Juarll'o ordil1l1l'io,

Dcel'et,o n, 1tl8 A, lk 30 (','~ ,iaJ1')il'(1 c/.!'1890,

EsLilhe!et,! l'egT,lsjlolas fIu<Jes devellI ,lS "rfiéiacs '~:(r,l~xel'citoSer I'ljfOJ'JlllliloS vOIUIl!al'ja Oll l'.fJInpul~nl'i:lJnelll.l',

O .Chefc do Hoverno PI'ovisorin fIa !t(\Imblica dosE.~­Lados Unidos do Brasil. eonsliluidopelo Exercitu e AJ'Ill:ll.la,>:mnome (ia Nação, considl:l':Uldo:

Qucé :J.. carreira militaI' aquella em que ti I'oIJII~I(!;r.v]Jysica O JllelJ!tU(',::~(Íe J'OI'I;as 'eonsLíl.uHI1l tWJlllíl:ij.~s IiSSI~[';-,eiaesllara os que tI (lUa.;;(I C()Hsagr'l\m,e ·que t.ae;; reQlIj;.;ilosJalh:mdo, por r(ll'{~a <lu::; h;is nall1I'aes, aos que utLing,!O'! idai:I,~

ava.nçada, é JJl'[,jnd-ieial ao publicn sCl'\'i,;o a con ti11 uatiio. du...LJf1'ieiaes nestas eündicçücs em llcl.i,hlade;

Que. comu se WI11IH'lJcll(Je 11cla lIiwl'sillade das 1'l1n­er;,ões inhcl'enLf's :WS {jij'1'f'l'rml.es pIS I. os, é ner:eAs;l1'iamel1~i'l

vasio o limito rJaidll(}e rIe llpjjdno ]Jhysieu para o l~xel'ckjode cal'gos que po~,sam c(m1J)cj.jI'-lhL'.~;

Que 6 l.'.e m:íos effeil.o~mo1'ac,:;,c.:oJ110 a .ob~Cf'VaÇrlO O à('~monstra, apürrnlln (mei ti r,lll mi:l mesmo llosto l1lll'anle lllf1]ol1g'o p'ol'iodo, por issn qlte (JalJi dimana o desunimo ]1:n':l,áJS que sem c~pc:'an!;:). ile 1'11:r.61' c:ll'1'eira pel'(\ern. o osliIflIJ!.[le a dedicação, ao seI'vil,)o, sendo :t1i:ís dr: ,iusfi(;<l Uhl'iL' acees­sos aos posl.os supel'iol'Cs IHU'llos ql1e IYlrihol'mcnte poderão(JcsouI'igal'-se dos encargos qUe Ih']s são 1!I.'olwios, anedan((oda vida adivaos filIe i!sl,fio real' c "rfc.... li\'a.nwnl(~ incapazi?~

(~~ bem desempenh:tl, l:ommissiícsm'{~lHIScomn o ,"Fio lIS da ,vida miliUI!';

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;' DJARIO DO PODER LEGISLATIVO Ahdl de 19:.1;) 2777

QUé'c 'de Jusl ir,::1 assc'gUi',H' üma 1'l'l j l'ada hom'lIsa nülqne ('",golanl li'; suas forcas. c consomem a viria inleit·asa(:J.:,i­Iícalldo-se ,pelajltllJ'Ía ..

Decrcla:Arl, j.oAI/!1lJ cios caSOSPC'0yisto$ pelll lei n. 2(;0 di!

1 de Dezo1l1bI'O (le1811. serão f'cl'OI'01aclos . :\'oltlllt:iria oucDúljH1lsol·jan'lünl.e (lS ,officiucs. do, exercito qne uUinsi!'clIlas idades [Jetol'minadas na sr.,:I.. uillte tubella. 1I1.IOnundo-~e-:lh;),mna ,~;l"nlifjca(:iio addicionai corl'csfJondl'nlc ao tClnpo doservir;c., como IlOIl!1 vac mene íonacla:

81 :(;00$000

141 : GQO$OOO- !lu :OQO~OOII

237:GOO~00J

Dc.vp"sa

Dil'l'cl'cllI;a lJeh\ 1)1'0IfJO(:ão dosoH'iciaes j(l t.l'nnsfel'idospara a l'CSel'Vll; , 03::000$000

Diffçrl:lll,iu ,peia .promocão ,de. tJ'CS Capit.ães Tenent.c,scll.;a

tl'ansfel'enC1U para li re-serva é [JrovaveL . •..• 18,:.000$000

~ llela(;iio dos Inli:lJden[üi' N.. V(WS af.l~nsldo~ peia I'C5r:I'\"1cornplllso1'ia csl.ubelccidll pelo clccrelo n. 21.0fl!I, nfl"lI1'~i'lIluposto cru que fie aC/luvam nu dAta de~sr. r/ect'elo:

Cllpilüe5 de Mu/.' C Gll(>I'L'lI:

Ft'al1cisco Hobcl'lú BU1·l'ctO.

Curilüp" de ]!'r:lsnlu:Syh;ino .dri Siivu Fl·ciro.Joaquilll Pinto dcf'eeIlafó.A11lonio Fernanrlf:!s ele OlivOll'u.Amcl'iw Eugenio l"el'reit'u GuinHII':i(:,~.

c:upiLücs de COl'vela:. ' ,Avelino da Sílveít'a 'Vurgas.At'isloteles QrlfJjr-oz de 130'1'['(1;; e,\'nsceoflcl'llí,s..'\.lltenol' Pinto llibeiro,

Capitües ',rellelltes ~

I)orníngós 'úon~àl\'e", Mm'lius,.'\ rlhlll' Gqneulvcs Cl1l)cllu. '.Obsel'\'açüc;; :

a)NiJo está incluído nesta J'elaéüo ÜIJ1COIÚI'(i AlmjJ'nnl~),110I'(jLW o [wojecLo niio lhe U.pl'o,'eitn. I

; b'r Alémdo,s oj'ficiaes cOllslnnl,es' desta l'úlaeãC!, s61l1ent·~0$ Capitães Teuenl,es Ca I'lo~ ,Mllrtinho, Anlonio Ff.ll·nundcs dl'l\Ionrae .Tosé 'Sirncão COl't'êa da Silva, poclcrüo ~eratLingidos

TJela cornpnlwría 110 meSl1lo poslo em que se achavam rH~data do decreLon. 21.0~!l.

DcmCJllsII'H(,'fio lia ecôllómiu; resultante dn, l'cOl'B'aniza(;,üodo QlIadl.'O de Intendentes Navâes,: '

Econom.ia

. llc'-'ullantc. da exlüwcüo dI) Q. F •.... ,. ;.l\esnlllmte da l'cc.luceHo do Qnadro OL'c1inal'io

Ofoàli l'ical;iIo

a,~.1icional

'~I:lmtas YCZf'S 7W;'nllnüues quarüo,.:

,Jorem o~ llnno"de sel'vico. qll~cxcedel'em a 25.

1.7 'Ú·Z0\:1 4840 45'

fí8 G25(\ 6052 50

(;9 72 TnnlllS vezes 100:ii(;7 70 nnnuacs fluan f.,l~,65 liS forem os anno,;62 li5 qúe , exceclel'crn li

30 de ser\' iço.

l\rarc.:::hal do Exel'cito1'ellenle-g('ll(wal' , . ., , ••MUI'cchnl de caml!O , .•Bl'igndei 1'0. • . ,., ,

Postos

Coronel . . ' .'j'ellcnle-cc.l'Onl'l .. .., .l\fujol'. . .. '.... " .........•

G~)i1ã(\ '. . .:I °tenenle ou /,(!ncntl'2° tenente ou ulfer'es .

'l'unlas vczes GOl!'annuacs quanto,:;forem os, 'annosde servii;o· quo

-' .exccclel'om a 25.. ,

Al'L 2.° A g'rulÚ'ieucíio addicionnl (1' que se l'efcí'c o '11'':ligo unlel'iol' :;(!f'{( cOl'I'cspondenlcao posLo em qllé so achai:o. ofl'icial C/nUlldo aWngir 11 idi.ldc limit.e: no CUSO, p'Ol'élJ'l,de sel' esle gl·lU}ul1.do nó poslo immedial.amenLc '811pcrL\·.eonsidel'lll'-~n hh como se estivesse efl'ecLivumeriLc. Pl'OVirlf l

na classe do' que tiver fi gl'adüacão. -

AI,L 3.001' ut'fjciiJc,~ quo em vil-Lu["~ deste decl·eto. H­YCl'emc1e SI~L' l'efl)l'mu'dos e não conturcmainda 25 Ul1no~; dt.'servi{·,o. pCI'ccheriio.o soldó illlegl'ul das' l'eSllec!.i\'Us pa-tentes.' .

Art. 4.°0 ol'fiCiul quecon lal~ 30 .ann08 dc'servic;:,o terndireito li refól·rna. '. ,

Art. 5.0 O tmnpo decampnnhll,contillí:U\ a ser co~tarl(..fJf.1lo dobro pal'll lodos os e1'feif,os dn l'el'01'mu, inclUSIve ti

lWl'cepcàú d'll w!'aUficaciio ntldicional. . ,

'j~\UEU•.'\ DA W;\111~ 1;;\1\.-\ A lN"\C~rIVIJ).,\\)J;; GOi,u'ur..sorUA 008 ([Ii'­

TI.:NOF.!\'I'ES .N'AVAN8

Tubclla

ACL uul Alltel'io{'

RedUcl,iúo emvil'ludedo du··ereto; n, 21:01.:HI

de 25-2-!)3~.

ti auno,7 :atinos8 anno!>9 almo~,

10 annos

Niio IHWia.06oI.026051:1

63(jU575·\514t1Niiohu

'eonl.l'n..,ulmil'll1lle •Capihio de lTlIU·.C I!uel'l'u ..Capil,ãú de frugala .CfI}liliio de C(lnCLfL ••• ; ••CUIJilão-tenentú . • . , ..I'l'Ímcij'o tenenle .:-Segundo (.cfIl!ute . . ' ..

r' Ar/.. (i.onsoHici:lC~ que forem I'C 1'000mados por ncllD:­l'(~m-sellctllulll1rmle . comprehendidos }.lO .IH·escute doel'e!.?,~el-o-ão nns posl.oi'immecliatumente slll~erlol'e8, pel'cchenc,l':.18 rcspecl ivasvanlageus. ... .. . . _

A1'1.. 7.o G(lnlíullllmem vIgorlodus as 'dlspos~coes rela,..'1.i\·as lí l'efl!l'mll dos officiacs do Exel'cito, sal\'o li pm'te agorHalterada. .

o Minifoltl.·(' e SeCl'etlll'io. de Estndodos Negocio.::. daGUC1'l'll a",sitn o. l'n<:J cxecnl.al'. ' I.

'Palllrio (lo Governo Prcivisol'io, 30 de ,janeiro de 18f1fl.20 da l\e()llblica. ...;. Ma1loel Dco(/rll'(/(JlI F'on~eca. - lJt:'n­:illlflin Vonslunl TJoleUw ele ,~la(Jalh~ks ..

Page 42: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

o Poder LegislatiYO decreta:Al{ 1.0 Os collecLores e eS.:l1'ivãesdas tendas federae:s:

vencedio as percentagens gradativas .constaules databella A,annexa, pagas mensalmente t'Jnl duodceimos, de uccordo como reudo do anuo anterior, sendo tres quintos para o .colleclol:e dois quintos para o escrivão.. Art, 2.° _As collectorias de rendas federaes, cuja rendaannual for de 35:000$000, puc). mais, terão osauxilio.s. con­stànles da tabellaB, annexa, para despesas de. alugller e ex­llediente, pagas .mensalmentez comrJ!'ovadas no fim de cada

jJel'cento.yens dos·~t)llector~s e esci'íviies das renda/\fedel'aes e' dá outras ljl'ovidencias

:(Finanças 192 ~ Just.ica 103, de 1935)'

;

Altera as

'::~~~:: . '::~,':,.~."~.;~.'~."_~..~::.'.',:.;;.'.'.;~.';:;~:;',~;.:.:~.-~.~:..·.·~:0:.~';..·.I.:·.E,?':::,:'~::;!:'::·~.:.:' ',~..:-':,: ~,;,~, t:," -i ":~'<~:~;;:::~!'f;-;;';?';" .,:~,:,"~ ;':~;~::~<, ;:- ~ ,- '.,~. ~. "_~, ." ~ ,~ .;:. - ,,'<:-:;-,.,_< A,'_','" ,_, _ ",:.,' ,.,o-,::",::~:;.:,:::'::;t~;(~i;S;'I·';""'" .,.' ._ .

. UiiiÜ;~l!êfiii·.:D;S/;.F'::'2··, ' :':::I)IÂRJq>:D(j,P(jJ::)~;:;:LEGl~L"ATIVO ' ~ t,HI UC 1!}~~'1"""~\i'T .. --""";~":-' '.'~ .... ,j ~ 'I: """:"~' ..._.,:'."""/""" ".' ·, ..··c .....,'.".. , t ,'o, ...

::~i.ti~~'iijcjQi6a();f'f~~d~~i~sJ~,~~~~âi.tih~'·ió\dQ~itoa~ê~X'i::i~~é~tr~"'~~n,do"opagamento -suspenso na 'falta àes~a d,~-l-;·i,.mlúiijitóútra~l'êdu~o,;,aut~:ao,~m;,;jdo"correnle,anno,'.n~:·"..;moDStraçãO•. ". ".:',::fjurói(;·que:lbéi:'têilliamf'illdÕ~·;:'l8àijUaljido.8.:"ilQ.:.:nio!llenLo, .4Q :/,,-·>,:,Al't •.~3.~' Não ser~ 31-?plict\da se~ào u milHa. de 10 % ~os

':;depos~to;,"::·;:<~:<:,}.:::i.?:'::j;:1'::';:~,);~j;{;;:j?t:l.'y:·:.·... é·... • ..•.. ; .eont.r!lven~ores .das ~els iJ~ca~s que l'~collleJ"'m tiS col1e~\O!:1~13.' ·.·.····.·.êr:;]j~;··%~'à;aer.~cobractoK.Obr~';ó~rju~OS;I)BJoila .' porta."/,fj8caesallllport~n.cla E101mpo,~\o devIdo.. no prazo 'le :l J u Ia:3,~cicires/é:ie<mãis de~'dez'jpol1Ce&.:jt~deri100à: de;quaesque.r uaLu:-:·:-ilc0!ltar da _nobflcac~o pelo fISc.al de nnposLo de consumo,reza. '. '.'::': .:'.': .:'::·:'. .'·':·.·;·<:,,:;;{i(~::·O::;';:::- <;'; ,,-";, •.... ..... <';. ;:t!a;qual serao extrallldas tra~ v las -.uma par'a o COJJtrl-',. .t.Í) .Dê ·i. ~.'B· ,:sér(:de4#zipo.:·:Sª~8:::·jJ11"0s·:.-:eob~ados .. _~s()br_e··i : Dumte,.. outra para .~ col.lecto l'la respecUva c ou (,I'fI. para ".el'

q\1aesque~ .. bYP.. otb.~!la8.;,:e:.dl?8;:P9~t.racto.8 ·.4.~l,Il~U'~1·U.CçuQ,dij. l'cmettIda ~D~-'egaClaFlsc~~.:,.immoveis de, valor SUpel'lor··· a·, dez contos •. de,. réIS. ~ •••• ~.•; 4rt ... 4. :Nuo haverá. pI.~<LO, per moli \'0 de. con1.l"I.\'Clll;ão

. ......:.. :.. ;' '. :'..-.' . -- .. '. ás l~ flscnes. ,:l(10·2fot~~,Q)%'·.~obr~<1ua~~ü~r'deposito8emgarantia de , . Art .. 5.0,Os· com~ler~iai1te~:..}:Ind';lsll·j:;\~S' be!l~ ,ass!!~~.~;:;serviços decaritcter pUl?lic~,exp}ol'ados pbl'. em~l'eSa'3 p~r:, collectorIas de renda~, suo ~~~.,=,.ldos.~ l;·I. I~J,n,lt.\ ~~), hdJI~-t' 1" esccsobre os' quncs llsdltnS01l1p1'esasnao pugue.m c.ado pelo collectorou eSCrh<lO .d.3 lf_nd.l~. 1ull.1.lc",. I) dt,,-j~~:raosdepositilntes. .':,......... . .•. tdlllado a receber os termos de vl,ILa dos jl:;cae::: de ;mpü.-Io

ODe ''}l .sobre . o global.de todos oS prell1ios de opora4 e consumo. . . .... _.,.~ "d' o. b vida immoveis. moveis es~movenles' . ~ 1.0 -!,os teansgl'(!SSOres q~1C, JH.~1.aJc~ldl)~, lia;) C:l1n~j):'ll'i:rn

coe.> f e seguros so reompa~ilias ou 'ca'as segurudoras a~ a e:~C1genCIa nopl'UZO de 30 .:1Jas, ·scr::'appIJe::da.a nwlLa de;que... orem Ptag.~s a l~ poder:"n., major~r . os ditos pl'ei~jos 290$000 a 10: OOO:SOOO, conforme n .~las~l" lCQIJao do e~t a!Jc!l.l-quaes,u.. pre ex.o li oum . a.. .... .' CImento commcrClul ou da coIIed,JI'!a.até ao ~Im .do corrente_a~no, .' .. _,. Le lei ue . §2.0 Nesses JiVI'OS os j'Í,cacs .an\::u':to, nOllH-mos ulI1a.

,. A~t. 3.° ~egulumentalá. o Governo.a gre"~.il i e~u~do veZ por anno, os termos de visií'1, npontallc!o as i,'\'E',Çt11::u'i-entrara em~vlgor na dat~ de s~la publlCa::U?~cons d. . r- dades qu.e encontrarem nas (Oo;';:,~it;õr.s que j'jz~J'CnLestas sancçoes que .podera applIcar a :vaI tn de abrIl co Art. Q.o Serão de 25 !1'0, ns.qno!,'l.s rjü., .~ j~l'nI'S, peh! ao...rentes:· '.. .... _ .'. t .. P iz a' p,licação dusmultas por inl't'nc f]õlJ l:as lri;.; ri.;;r::w,. .

. a) De cassar:} perm1ssao de funcclO~.amen.~ .no ~r a Art. 7.0 Fica .creado,na Capital de cada J<:slado,no Pi.'5.-qualquer. oompa~hla, b.anco,casa. bancalla,. cal~~, fI i m lricto Federal e no Territol'io do Acre,um C01l:';clho de Con-

. commerclal.ou mdustrJa~ que, pa.r:,l. subtra,lur-se (~". obr .g::: tribl.lÍntes, composto de 12membeos, no Eo:l nd,) de ~;liYções 'prescrIptas nesta 1m, adoptare!U quae:"quer dll.lge~Cla,,~ Paulo e no Districto Federal,''} de seis 1105 dpmai~"!~,;lados

b) De. mover. cobrancu execu;tIVa contra o. det:o?ltanl l• o'no Territorio do Acre, c:on~Ul.uirj(Js, l!m pal'l esigll:.ll's. de

que retirar seu capital d~s ~ep~sItos actuaes, paru 1l\Tal.,.o funccionarios da l?azenda e dos conl.rihni nl.t~~. A ".-ses eull'-dos encargos que .lhe estao lUdlCa~o3. . selhos compelcjulS'al' as rec!arnu(;ij'"s~oJ:lI'e. elassificn.;-:ío e

Arl. 4.0 Logo que o l>oper Leglsl~~IVO encOnLl'al' outr~ valor das mercadorias, pelas ulfmi<leg':13, ü os proces;:os'VOl'fontes de receita para os fl~lS cSlleclfIcados no .artlgo 1! infraccüo de leis e regulamenlo:> fiscaes, com J'ecul'so pal':l;será revogada a presente leI. ., . . ., o Conselho de Contribuintes crca~lo p'0lo dcr:rcto n. ;;0. :350,

Art. 5,0 APplicar-se-hão, ObrIgatorlamente!.á rllllllllUl: . de 31 de agosto de 1931, e cru'.! Pl1:l,,:t il ()iJllominn--St~ (:011-ção do de(-icit orçamentario do corren~e exereclSI~ 05 soldo" .selho Federal de Contribuintes.por 'velltUl-aresultantes da al'recadal,;uo dos tl'lbul~s 1)01' . ])aragrapbounico. Os l11~m!Jl'o:,; elo:; .ConscllJos ]~~.I.a(ioaes'ilia lei instituidos. .' _ . . ..' .perceberão o mesmo auxilio e b'l'atífict',Cão estabelecidos para:

Art. 6,0 Revogam-se as dlSPosIçoes em contrario.. . o Conselho Federal. ... . .Sala das Sessões, 15 de' abril de 1!l35. - Jlio:(Il't Lapo. Art. 8.° As unidades federu',iv:ls -~l'rão ol'ganizild;-tsem

.. _ zonas, de accol'docom a sua arr"e·,ulaõ;.ao; e, dentro de c[,da. Just~ftcaçaQ zmia, serão organizados distl'ictos, segundo a convenif'l1cia.

!l1stificarei oralmente. . do .serviço, mas. de..fórma que eml'a(la- diskictc. n;Io haja_ A's Gommissõe! de Finanças, Or'.lumtmtoa.1o Cons·, mal.s do. qu~ dOIS flscaes. A CanJta~ poderá c,)m~l't'hendeI'

tituif'ão e Justica, :varlOs dIStrlCtoS•. c012formo ~5 ne.cesiHdades do SCl'VJço." . '. § LO A promol}UO dos i.Iscao'5,deuma "-onu ]JaJ'U oot1':1.

N. 256 ,..,- 1931; obedecerá a classificação em qlle o. mer'ecimenLo val.el'Ü.70 % e a antiguidade 30. %. Fssaclas:,iI'icao::ão seJ':J. fe:itaannualmente por uma COrnmlS:3Ü\l- presidida por um rl~r'l'l"­

- sentante do :MinisLerio da Fazenda, apenns· ('0111 voto de'qualidade, um membro doGJnsdho Federal de Contribuill-·tes, um da Associacão Comma:'cial do Rio de janeiro, o dire­ctor do ThesoUl'O Nacional e v PrOCUl'MOr Geral do Disll'imoFederal: O merecimento será apurarlopelas qualidade, lfll)-­raes e intellectuaes e pela efi'iciclh.:,:t no nes;;mpell!Jo docargo. .

§ 2~o Dentro de cada zona, os fise1es serrio l'olaf.ivamelllcdistribuidos pelos districtos,' (Ie l'ól'ma que \,m n:'io fiquemais de tres :UlnOS ininlerruplog lI(> mesmo dislricf.ü. .

Art. 9.° Esta lei enlrará em vigol' na data de sua j)n­hlicação, salvo os al'l.ig'os 10 e 20, qne eull':1l'ãOoJm vig'.:J)' a.:1 de janeiro de 193.6.

Art. :I. O. Ilevogam-se QS ilis])tBiCi:k, I~rn co 11 I.l'(~l'io.Sala das Sessões, 1Gde abril dG '19:15, ~ .lpJra.es Lem'J.-

T A B E LL A. A

LJQUIDAÇ,\O n.\ PEnCE~TN:;E",r DOS cor.LEC1'OflES E ESCI\! \',\EI:i

Arl'ccadno::ão ~.. jmite pdtt ln!JI)J[a 013 1(J3·í Lintile llchl jJl'llpO,!;:r.

20:0008000 30 (" G:OOO$OOO tl :0008.000 30 ~i:)/"20:000~000 u 35:000$0 lO 25 % \):7508000 !I: 7GO:;;00O 25 %35 :000$000 a 50: OOb.$ JOO. 20 % 12:750$000 :I:?: 750:;:000 .20 r;~50: OOO.:iOOO a 135:0008000 15 <;~) 15 :0')0$000 15: Ot1UBOOO 15 'I

'0(j5:000$00o- (l, 80:000~J';() )0 'ló :lli : 500=3000 :lü : rjO(l~:IJl)O jl} -:";)80 :000$000 n. :100 :000800:) 7 ~I,; 17 :UOO8000 17 :000':;000 7 ~J

'j 00: 000$000 a 170: 000$'):)1) 5 ('I 21 : ·'1008000 22 ::I(ju;~:OOO G '(í'ÍJ,0

170 :OOOsOOO a 27Ü':OOOsooa 3 ":'~ ,2·i :4008000 2li:l01hOOO .1 (",c; 270:000=3000 a 4M:00OBOÜO :2- ~,~ .27 :onOBOOo 30: 3fiO;;;Oi)O ') - t;{.,...";)

MJO:OOO8000 n. 600 :000$000 :1 % 20 :0008000 3:3 : ::lGO~;IlOO 1,5 r.;~.~

:GOl) :000$000 a 1.600 :000$000 O,!) 'J~ '3·i :OOO~;OOo- 313:350$000 O,!) l"..."1,GOO :'000$000- n 3.501}: Oüü::;OGO' . I)') 1'1 :J7 :800;:;oú[l 1,2: lGO:;;OOO ü .) i'~,~ 1° ,~

;l,500:000$OOO a 6. Ü{)()' :OOO.*OOQ ;( 40 :300~OOO ~5:.15Ú:j;OOO ,0,15jj.O_OQ-_:OOO~OOÚ' l( M ,~~' \

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Legbluçi'iú 3ubsidiurii:l:r,.,; Decreto n. 2Lú02,de29 rle junho de 193t1:,F: Art, D6. Os coJlcctOl'CS e escl'ivães t.el'ílo clifcHo peI.),l' nrrecaduoâo lin~ rendas .federaes, ás percenl.agensconstanLf.!\'-J c1atabella A, annexa no presente t't:gllli:lmento. Essaspercea~'1' ta\~ens seL~iio dec1tl~ido.s mt'ns.almente da duodecima, pal'le dn

au:~cndnçuoefrect1vamentrj_reali1.ndaem cada me7., de todp"os. Impostos, taxas I) contL'ibllicões. salvo 8Bexcepçi1cs deter'·mmadas em lei; CSCl'ÜO rep:ll't.irbs na ba~e de Lres ql1int ..),~}"'nrtcs fiara o .collector, '

, 'l'nbella A'I'nbella de pet'centagcns:

, AV!:!O :000$000, 30 O/V.Pelo que Clxcec1cr-de 20:000~ até 35 :O(t(lílOOO 25 '!t.•Jdün1, de 35:000$ató 50:001)$000, 20 r/o: .',Idem, de 50 :DOO:J;'até G5 :000!!;(l00;'15 %,'Jelem, dc'G5:000$ até 80:000$000,10 %.Idem de 80:000$ aLé 100:000$000, 7~'c.,Idem, de 100:.0005 at6170 :ouO$OOO,'5 0;',.­Idem, de 170 :OOJ$ al'J 270 :030$000, 3 %.Idem, de 270:000$;1t6 tlOO :OOOlilOOO, 2 %.Idem; de 400: 000$ atéGOO :0(10$000, 1 %"Iilem, do. 600 :000$ al,j 1.600: 000$000, 0,5 ~G.Idem, rio LliOO:OOO$uté 3,500:000$OÜ!J, 0,2 '70.Pelo quo excedi!!, de 3.500:000$,.0;'1 0/0, -

,-:-. A'8 Cornmls;ões de Financas e OL'C:lll'lCJl!08 e de CO.t·sll tl1ll;110 e ,Tusliçu. '

N" '257 --- H135

Crea o/ns~ituto hll(Jj'-Amerieano, ele COf);le~'at,:{í(J l'lltcllccttUII,de aceo1'd,. CU'rn ~( l'esoltu;ão ele 18 ile ('e'velcirCi ele 1928da, VI C~llfe!'enetaJnternar.irmalAmel'ícan/.I, ,·e(Cl't:fl.te riC001Wl'UÇltO mtclleetual amcricana,

(Diplomacia. H, Educação 48, FillanljaS 193, ele ~935)

Ar'L. LC? No intuito de mixiliul' e systeulUtiZflr us :.leU 'li·(lade::: que len~lurr! l)al'u estabeleccl'; de manciJ.'a pt~l'IÜU1leI1·te, a cool,erar;uo IntellecLual n~s dominlOs das cicncüls, elaslell'f1s, edas al'les. enlt'e o Brasil eas naoõcs rio ContiUCtf1f;lA,nlerJcano, ~ de accôr~o coma l'csoluoãoela. VI ConL'cren.C,IU rlllel'~laClOL1a~ A~er~cnnu de 18 de fevereiro dc19~8, l'C.í~re~lle a coopet'açao, mtelJectual aml!t'lcallU, J'.ica cJ'l~ado o

i(: Insllllllo,l.nl;(!r-.\lllel'LCUllO de _Cooperdção .lntellec1uaL rtn·JJ, l1t:;.Xtl. ao. l,Imt"terlO da E,ducacao ~ Saúde Publica, pOl' este_, Il1,lIlll,do, 'e, slIba sU[lermtendenclll geral da União P'tn"!'" AIfI~rJCnl1lL,. quo será, em ultima iw;tancia.o sült:'ol'I,;'iio ,::(.n·:.. s~lHJvo, e 111[: servirlÍ de ,inlermediario junLo ú:; Gon..l'el'C11-

. eIas lutcl'lIaelOnaos AmerICanas. ' ., Al'l. 2.° O Ins"lituto compor-se-(l d(J um, COÍ1"e1hü J':a·

clonul- do Cooperaçllo Intellectual o rIo uma Dircctoriu Ge­mI, com séde. nesta CapiLal, rjm'a sel'vil' ue entidade [,~l1tl':l1de cooL'delHwuo das sua:; funecües.

- AeL. 3.0" A ])jl'cctoriaGrn:al, pocÍenilo paraist.,) ouvir' oCOll"elho Nacional do Iu!tit.l1to, orgalLlzal'á _i.. progrllJHrnaannual do, Instil.lltü, quanto ao iJILel'camhio de ))['ofesS0rc~

estudantes, e delllais ar:ti\'idudc8 intcllecLuaes, fazendo-o ::.lJo, fitl1' rleoltl,ubJ'o de cadu anno;par'a que ha,in tempo ucsCt'flClrlJNlle ('xi'L'uludo,<I contar. do all110 subsequenlc ao emque fÚJ' ol'p.nnizurlo o dito Instituto. .

.-\[01. /1.° ",).l'a estes effei Los, fins essenciacs do 1M tl­HIV,:

,,) lntel'eambio de )ll'ol'essorcs- O Gov~L'no, (1,10 "pcpro !(IU a rm;I)!ulJüoque C['eouo Instiluto TnLer-Amef'icrdIÜde t:oopel'UtJfio Intellectual na V[ CoúJ'oL'el1ciu InLernaeionalAmel'icnna, custeará a ida, ullnualluenle; deulrJ a seIs I)ro­t'CSSOL'.cS das/univeL'sidades ou de quaesquer outros estab!'·Iecimel.llos de ensino, pUL'a dar aulas eas 'cuthedl't\l!l de ~uae"Pecializu(:fio crn outras tantas universidades ou c6labde­cimento;; oull'os dos vaizes das h'es AtrJC1'icas, Não só. pOl'))J'UfCS50l'l!S, mas. igualmente, por IlOmens derelDnlJecidc.saber, pOc!l'I'li seL' l'ealizado esse inlOL'cambio in LeilecLnal.feito pelo Inst.if.u Lo enLL'e o'Bl'asil c todos os doma!s vaizesdo COlllilienle .

.l,J) Int.el'l~a~"I1Jiode estudanl~s -:- O Goveruo, pOI' 'inLcl'.'rnedlO do Instituto Illter-AmerlCullo' de Coope'rncfio Inlcl­

lcc.luul, a sel' creudo por esle l1l'o.iecto fie lei, (1:1rá IIlnlriClllagraLuita eD1sua~ universidades, c custeará a Cd1.1Caçüo.' 1311­tendo-os com tltnapensão mensal, de wn u. seis. êstudm:tesele cn(\n 'úm:l dnil outras nucües umericanas" de acc('l'dC! e('1llpr(\\'jo ol'fnrccinfcnlo que 'llles serlt oPPol'LuJ1amc1.lLt' feito

'.PiclO. l\fhlil:itro da EduCUt'üO, POI' I' ia do das lldrwj~~ Ext(--r ores, . ' . • ,.. " '

. Art. 5..0 O. Copselho Nacional do ]nst.i(.nto 'fntcr~ArneL'i·'cano cle Coopcl'acuo CnLellectual compor·...,~e-lÍ. ..1o~ s,~"'uinLegmembros: ..l:>

. a) .do~inistro da. Educnç[io e SnlllJePubliJil que "cnl,ascu pL'esldente effeclivo; . '

~) do Mini:::tL'o da,s" R\lla(jôó8 1~xtef'i.t.ll'e8, flue ~erií 'Sl'll,presl(lente de honra; . ,

c) do Reil.orda ,Dlliver.3idade oWelaL dest<l C:ll:!lal;d) do~ dtrectorcs das faculdlldes c esLabell)ciOlL'utos rJU-

1.1'OS que. iOl'mam essa. Unjyersidllde~ .,e) dos l'eitores, das universidades uffi&iacs c eClni')Ul"t-

dnsd,os Estados; . " 1

f) d~)s djer:ctol'csdo ensinooíficilll 11I'illllU"lo, LlOl'ITHlI esecundano,. tambem desta capital;'

• (J) dos directores,'daBibHotlte<:'ll,AJ'chivo,Inst.lulo His­t<;lI'1ÇO e Geographico, museus, hosllitnr;8 e demais estabele­CImentos' de ensino ofl'icittl superiol' do DlsLt'icLo Federa.l:

h) . de um diL'eclol' executivo,da coúfian((u do Governop~!~.este nOl11e~do,em.commis~ãoL!a Secretaria dos N~go~CIOS da. Educal}uo e SaudePuhhca, e escolhido 001.['0 os 110-.mellS do .reconhecido subel' do Paiz pl'ereL'entem~n'te oup.Se tenha not~biJizndQ por sua telldell~ill em 1'(\la(:.flcl tis' côu~sas ua AmerlCa. ."......ArL, <i,O O Governodl.l. accôrdo com o J'egulc.:ln r!I1Lc d~stuLeI,' que, OPPoI'tuuamenLe, deverá ser tJa.:xado pC!oMinistl'od~ Educação. e .Saú~e Publica, cl1~leará as uegl)I~Sa3do In- .sbtuto, nestas J,nclUldas as becas de esturlos pura os .~stu­

d~nlesestrangell'os (anlericanos) ,com úS reC'.lrsos Pl'OVi:­nICules df!.s taxas sobre 10tCl'Íll::t; oa p,rí'le desUnad::: á f;dll-ca~fto. .' -

Art. 7,0 Revog;am-se as rlispo"iuÓb em .cünt.ral'!o.Sala .dus. Scssúes, 15 de abril dí~ 10::;5, ...;... Xaviel' de'

Olivcil'l!, ',-TL'l111Sere"o u seguit' a l'esolll~1io da üa Confere,te 'a, a

que J'.i acima. me referi: (lê) ,. .

.. A Sexta Conferencia lnte:"lll\',iomt: A~I.lC;.'ic(lL1a,I'NI(.lve:, '

Art. 1:° Com oJirnde coadju\'al' e ~1'5Lcma:i­zal'US actividade;; eom 'tendenchls a estalJclecel' a co­operacão -intellectual cntre as nações· do Conlinl,ll1leamericano no ramo das sciencius, artes e letl as. crerl­~e o Instituto Intcr-Americano .C~0 CoopCl.'ar:üC,.l· Intel-Iclltual .'

Ar'L 2,0 O Institut.o-Inter-Americano fh! Coope­I'aoüo Jntelleetllal terá por fins' immedialos :. lectual tm'á por fins imrnedi;ttos:

a.)Activar e systeJl1nt,izuL' I) intCl'ctlI1lhic di) pl'O"'i'essol'es e estudantes tanto univeL'siLarics como ",c­cundarios c primarios entre os diw:l'sOS pair.e5 ame-ricanos. .

. /)) FOl11ental' nus escolas ~ecundal'ia~ e supel'io­resde todos os paizes amCl'icul1os a cl'ruç50 . de CIl­dcirasespeciaes de historia, g:.logoraphia,litleral.m·u,sociolog'in, hygiene c direito .. pL'illcipalment(l IlOl1sti­tuciona! e comnHH'l!ial, de, todo, , I)S Est:~c1(ls sigmtLa-rios, ~

r:) P J'estigim'ilcl'calJiloda ddade :] ni-lcrsH:n'Iauu cusa. do estudante nospaize~ da Amel'icu, ."

Ar!. 3.0 Pura 08 fins consignados no· Ul'tig'O an­terior', se aulorIzao Conselho DirecLivo da UniãoPal1-Americana" para que, tfLO .p:'ompto como· ::c.iá .(Jb:3":sivcl, se dirija aos rcspectivos governos dando-lhes aconhecer o disposloIlO artigo antel'ior eobLCl'dellesas informacões, dados e opiniões que. se,iam llecessa-'rios para Í\ rcdaeção de um ante-projeclo 110 (lttal seestabelccerão as bases para a Orgul1iza.;ão, adminis­tração e funecionamenio -do InsLiluto e tochisas ~'e­gras que coI1lrilmnm a c1ifundiL' acúltm'[l it~tcllecb.wt·inter-americana; ante-pro,jecto que será :ova'lo :i i!on-sidel'àção' dos pai",es signatarios. .

ArL. 4.0 A· Uniüo Pan-AJlwri!'.ana CO~VONHá den­tro do espaço do dois annosaT,lartir da })l'csf'l1le datat1m Congresso de Reitores, DeculJos ou etlucudores '~llig('ral, o qual con!'\iclerará o un!.e-pro,iecta !'LlI'lll uindopela dita inslituirão c elabo1'llrti. os Est:J,t.uto:' defini­t ivos do Ins titulo,

. ArL. ú,o A União Panamcri.caua .inc1nil'll no )lro~gt'Rmmn do Congresso rc1'el'iclo, no aJ't.igo ant.erior, a'cnmidorac~o cios t!lemas sugge!'irlos c, os pl'o,jecto~

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dos nomes

128 scnl1O~

Cunha lIIella.Vctga Cabral.Leandro Pinheiro.Joaquim :Magalhães.'Lino Machado.:Magalhães- de Alm-:iJaCosta Fernandes.

·Curlos Reis •.Adolpho Soares.Got1ofredo ViannaMuximo Ferreira.

. l\g'cnor Monte •.Pires Gayoso.Luiz .Sucupir-a.Figueiredo Rodriguc:\-.Jêhovah Motta.Xaviel'de OliveiraFe~nandes Tavora.Silva Leal. .Kel'f\'inaldo Cavalcanti,Fel'l'eÍl'a de SOl1za,Barreto CampeHo.Solanoda Cunha.AUb'"Usto CavalcanU,Alde Sampaio.Simões Barbosa.Gües' Monteiro_"Valente ele I.ima.lú!Iro Vasconcellos.Sampaio Costa.Guedl~s Nogueira.Antonio Mal~.hado.

Deodato Maia.Prisco· Paraiso.CTemeuleMariani.~\I'lindo Leoni.Arthm' Neiva.»~dgmr1 Sanchc3.HomcroP"ires.Frtlnei5CO Rocha.Fernando .d,~Abreu.GodoJ't'edo Menezes.Amaral Peixoto.Sampaio Corrêa."Valdemar ~Iotta.Olt~rio Mal'ianno,NUo de AlvarengaJoão Guimarães.

. Prado Kelly.Cezur '.rinoco.ClJl'jstovão Barcellos.Alipio CtJ~t:lJlat.Acurcio Tort·.}.~,

Gwyer de "\lev,~do.FalJio Sodr,!.Cardoso de. ~Idlo.S(Jal'cs Filho.BUill'qlle N:.IZarefh.Lerngl'1lh.w FilllO •Manóel nej~Fr:J.llCi;:co Marcondes.Bias F;wt,}s_Mf:!í,,' Fr;lTll.'f).n,iht~ :·;\t: .TI1nq:"1e,;r~i".

J tJs~~ 13l'a~.

o .SI' . Presidente .... Responderam li. ChamadaDeputados.O Sr .. 2° Secrelario vae proceder á leitura81'S. Deputados que l'eSpOndel'aD1 - sim.

res

dos

e O.Sr. Femandes TaV'ora (2 0 Secreta';--ío) procede á leiturados ~lOllJes (los seguinLl:l::l 81'S. Deputados qu~ respol1ci.jj'UIll

~JD~ •.

E' dado como approvado.:'

Prol~.edl)lldo-~e .;t .....el'ifir::l.l;ãode voLa<;ão, rc­~ütüJ.'~e-"e terem votado a l'ávür. 101 Srs. Depu­tai! os c contra 'J; tütal:105 ..

o SI', Pl'esidente --, ~.üo !la numer.o.

o Sr. Mozart Lago (Pela oi"f.iem) l~'2qUCl' veritiC;\0ii.o lla'•:o}tu~:"i I! ..

fl.EQUERE\lEl\~rO l>E. unGr:.,~cI..\

Ilequ.,il'o mgeneia pal'a o projeetü' n. 23S, de.iil35.

Sala das Sessões, 15. ele abr·n de 1935. -- lValdeHl(ll',\'llIUa.

dere$oltícfw" alfÍ'éi~~tit'Jelci~;·:':~;e~ese~t~tesda.s .<li. ~' ,De.' aÍJcCll'do c()m o l1egimento v.ou submetter a votos,republicas. 00 UrUi\18y.. :llexféo·.e Cubl1,~ S1's. P'eclro pcloJ.)l'oc~ssonQminal, o 'requeJ:i'rnento de ul'geocia.EraSmliQdlord~.J!Ílio"'Gãrcfa:·:e:Ped:J:a G. 'deMedilla OsSrs.:que approvaJ.'enj. o requcrimenlode .111'tNneittY' Sohrado,.respectivaineÍlte,·o. aS,Sim.como .0 que foi responderio - sim- e osque rejeHarem,I:esponderão_feitO. peloIll~tji\1to Interna\}i~n!l1" de' Ço()~ração. In- ;não.··,,'.. .teHectual; .......> .." ~ '. . '. ,Vae:.seproeedel' a. chamada.

Art.õ.OEmíiuànt(); ~e:..orsã~a definitiv.amente I)Imtitutolnt~ainédcanode CoôpeJ:açâo Intelleelual, OSr.Waldemar Motta (40 Secuta1'i()) pr-oeede á c!la-a' UnilioPanameric3J.l[l;"deverá Indagar dos govtirllos xnada dos 81'S. Deputados, para a votacü.o nominal.,tlU~ numeros, de peJiSõespodem conc~er a estudantesestrangeiros, e que p'rll{essores podem enviar :l outrosp::uzes,parn faze~as ilotifica.cões 'respectivas afim de:quu se aproveitem sem perda' de tempo umas e ou­tras; dar impulso por lodos os meios d~,que possa' dis­POl', 1\ cl'eaçã.o de cncteirns especiaes, eu.sleadas ousuh\'üncionadaspelos gover;nos, .pm-a (} estudo das lin'­gU:LS ht'5Pl.mhola, Íl1gleza, J.)Ol1.ngueza e fl-anceza e das'stlas respectivas hisLOl'iase Uteraturas e a .crea.;ãode .cadeiras especiaes ,nas Universidades tios paizcsm~mbl'os da União Panamericuna, para. o estudo .da}~l;i5Ial;ão commel'cial e a historio. das relações COID­merdaes e diplomatica.s das Hupublieas da Ameri~.per!} que respeita aoe:5tutío da l",gis1lll:f.i,o commerci:>lcampal'ada, a União procedl3rc1 immediatamente (t

)'eunir os clados e Iilel"<ltu!.'a necessarios para estefim.

Art. 7.° Os itl'fomasofficiaes do Instituto Inter­americano .de Cooperaç:ão Intellectuar, seL'á!); hespa­uhÚI' inglez, porLugucl.. e fl'ancez.

.:\rt. S.o A União Panameric:Jlla determiuará o 10­il':];l' em ql1e deva reunir-se. o COl1gl'CSSO a.. que se re­fere U ':l1'tigoquart9-. Esse Congl'e5so determinará ~s6dc centl'al .do Instituto". . . /

Senhores, roi o BI'asil, na lli5toriadú l1lUU({O.O llrimd­1'0 paiz que, com oproduclo de uma divida inLel'nacional,constit.uiu 11m fundo llD.ra intercambio intellectual entrc o~seus homr.nseos de ouLra naç.ão do Cout.inente·,tllnedcano.

.Refiro-me ao Uruguay. Quel'o registrar, com a maioreffusà(} dos meus sentimentos íraLe,naes de americallistaincol'l'igivel, que. ainda o Cllancelle~ ~langabeira. ainda nes­se particular assi·sticlo peloespil'ito de Ronaldde C3J.'Valho .)pela .alta visá() de Helio LobD, da' Givida: do Uruguay :loBrasil, destinou 200.000 pesos ouro,clue se :.lCham deposi­tados. no' Banco da Nação. em ;\fonteviti~a,~para com os ju­ros. dessa. avuUalJa somma, igualmente dividilíos enLl'e oBrasil e o Uruguay, realizar, pelo tempoudiante. assegura.dopor um trat.ado int.ernacional. firmado pelas du::1.5 wh;ões, ()intcl'cambio intellectual,a appr;oYÍmao;:floespirilual cnU'I~

professores e Bstuclantes: urugua.yo" e brasileiros.~ De pa.rte .do prasil, já ~sse Convenio lt~....e e:xecllt;ão, notioverno ProvlsorlO, na gesLao Afranio de l\IeHo Fl':mi:O 11~Pasta rio Exterior. . '

Meaprojecto, pois, visa, apenas, ,~stender aos d.>.mai,povosda America.aquillo que,por llDl ;,ratado internacionalappr-ovado· e ratificado pelo goverutld.} dois paizes sul-ame:rlC~no.s, ,jli existe ent-rc o UruS1;Jaj.T I~ o Brasil. Viso, com elle,atLmgu', um nobre Ideal amerIcano•.nascido no 1l1'::tsH paraa AUlenca, e bem accorde com as sentimento,: dos br'3sHeiI"lJspara com. todos os seus irmãos .10 continente. ("llttito bem;'muito bem)._ A's Comnlissties. de Dilllomacíae TI'atados, de Educa~

1:;;tO e CuHur:l e de FinaDl,':lS e ..Qreàmenf:o, .

O'Sr. Presid~nte- TIa sool'e a nlí!sa e vou SUhfll€t(~)l' a1fO~0:5 1) seguinte

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-DIAnro DO PODER LEGISLATIVO

M!U:tiU8 Soares.Pedro Ateixo..Negrão de Lima..~ieira nlarqlles.Christiano Muchad(). 'Daniel de Carvalho.

, - Belmirode Medei~s.Bueno Brandão.'José Cbristiano..Newton·Pires.Barros Penteado.Almeida Camargo~Cillcinnto BJ.'aga..Lacerda \Verneck.Moraes Leme.João Sampaio.Generoso Ponca,.João Viltusbôas.Alfredo l)achec(),.Plinio Tourinho...Nereu Ramos.Carlos Gomes de Oliveira.,Frederico WolfenbuttcltJoão Simplicio.Demetrio Xavier.Ascanio Tubino.Raul Bittenwurt.Gaspar Saldanha.

\' Adalberl.o Corrêa.'Alberto Diniz.Cunha Vasconcellos.Ferreira Netto.Vasco de Toledo.Antonio Rodrigues.'\Valdemar Reikdal.l\lartins e Silva.Francisco' Moura.

.Sebastião de Olivaira..João ViLacl1'.Alberto Surek.Armando Laydner.E",-ald Possol0.Gtülher'me Piaste!'.Eugenio Mont.eirode Barroil.Edmar Carvalho.:l\Iario Manhães.Alvaro Venlur;a.Walter GÓslil18'.Pedro Rache. _'Alexandre Siciliano'.Mnf'Ío RaQlos.Roberto Simonsen.Oliveira Passos.

.David Meiuicke.Cost.a MeiTa.Ab(,lnrdo l\hl1'irlho•.Thi~rs .}).erissé ..Môr::l{':' Paivu'(12$).

O SI' . Presidente - Resp(}uderam - sim -- t22 senn61'osDeputados..·· , .. ' . ,

O Sr. Secret.ario "ao proceder á leiturúdos ILOmes dos81'S. Deputados qne responderam -- Il.áo •.

O Sr. Alberto Diniz (Sllpplentc de' Se(;rctarw) Pl'oc"deÚ. leitura' dos nomes dos seguintes Srs. Deputados que res·pNldetarn __ não.

l\Iozal't Lago.Adolpho Bergumini •.Zoroastro Gou"eiu.; ,Annes Dias.nIinuflllo do Mouru.·

,. O 81' . Presidente - Ilesponderam - nii.o' -- 5Ses. J)(}[H.{.Aaclos.

O requerjmel~Lo de urgencia foi ar~llrcrvadoo: :

~ O 8r.AdolphoBergamini (*) (Pela. ordem) - S1'. Pré..:sidcute, sou autol' 'ela erm.m1.ila n. f el c{Jns(jan'le informação,'"estou noconhecimel1 Lo de -qUe a Commissão respectiva não-~iljllterpoz pareeel' l'avoravel lt essa~mend~,,'" .. '

:Ahril de 1935 27st.,.

Os motivos que me lc\'arl:Lnl a propOr a medida qUi numesma se ~ntem siio da mais alta jus,tica; objectiv8m. r,e­parar a situuoão do antigo 1'unccionario que muito merecepor, seu .tempo de serviço .e pela maneira por que o hadesempenhadb .. Por essa razfto deve ser . contemplado nomomenLo .em que outros servidores vêm coroados de -exiloas suas pretensões justas e merecidas.

Justas e merccidassão tambem aqueHlIs que advogo.Nessa C()Dformidade, .dirigindo um appell{) á Ü{JlDmissãoExecutiva para examinar e considerar essa situa(;.1io devi·damente, 110 Lul'l1O que .. se "ae s~guir ao que neste instantese fél'e,p{lf,)O venia para'requerer a,r'el.irada da minha etmn-'da {tua restabelecel'ei na discussão immediaLa, ofl'Cl"ecendo;as~ün.oP!JOrtunidade, como é do desejo, espero eu. da n{)breCommissão, a que se fa{}a. jusLiCll, a um antigo fUllcciOt}a1'jCl,que não pode t'icur desamparado.

O SR.:MozAA'r LAGO - Aliás, adlOÍJ.·a -que a Mesa nãotenlla ·-tido Já () procedimen\.{) ,que V. :Ex .. de~eja porque,quem fez o que fez logo depois de promulgada 11 Constitui­Cã<l, eom os funccionariDs demiUidos que ioram reintegra­dos, podia completar, a, obra de justiça altendelido V. Ex:.

OSR.ADOLPHO BERGAl\UNI '':''- Acredito que a M~sa,sat,isfazendp-me, attenclel'á mel)os a mim do que aos irnpe­raUvosde 'justiça que Se contém na cnU~emqt.lc esl.ouenipenbado neste momento.

-' Assim, ,Sr. Pr.esidente, l1ecO a V. Ex •. se digne conce­der·mea l'e.tiradada cW('llda n. 1, de minlla' aul.oria. compl'oLesto:dereno"al~a em terceil'a discussã.o, afim de que uMesa bem a possa· 'considerar, fazendo a devida juslit;.a.'j(Muito bem; m~ti.f;o bem.)

Votucüo do. pro,jecto n. 233, de 1935. 1'eor­ganizan.do .a SecI'.eiJu'la i1ll Senado Federal;. (comemendas ). (211. discussão) (em virtude de ur-'gencia) •

O Sr. Presidente De accordo com a ur,gencia queacaba. de ser approvadn. vou submetter a votos o llrojectoD. .233. Existindo, porém, varias emendas, ,sobre as. quaesdeverá.se pronunciara respectiv8_ Commissão,"\'ou dar 11paltH'ra a{)Relatorr Sr. '\ValdemarMotta, afim de lJUe emittao parecer. Ollportunamente, resolverei o pedidodooobreDeputado Sr. Adolpho.Ber,gamini.

Tem a· palavra o Sr. Deputado '\Valdemar MoLtn.

O Sr. WaldemcMotta (0) -- SI'. Presidente, ao pl'O­Jecto n.233; que reorganiza a SecretariadQ Senado Federal,foram apreselltada~ yarins .emem:lms,a re8peito dl~S qU<HS:a. ,Commissâo emitliu{) seu parecer •. Na'. .qualidade. cie fle­la1Dl\ . ,'=:-Jlo-dar ao lllenari{)L::mllecimento -do que opiu.:;usobre asàivet'Sas sugge5tõe~ apresentadas.

. R(~lativa.menteáemeud.an. 1, da autoria do 'Sr. DelJU­f,não A-LloJJlhoBergaIllÍlli, que ,mandava, em v€z de seis se.,.S'ullàw oHiciaes,a 15 e·on1as, dizer-soe "cinco .segundos .o1'fi­ciaes. u 1'5 couto~., feilaa cOl'recçíio devi,dano total" e, mais;qlte ol}(]e selê5se "O{lis l'edactol'es de Áll1J.ae.sn 18conl.os'"

. fC1sse .·'dHo "'tI'CS l'~dl\ctol'es {le Annaes a' '18 conl.os feiLaegualmeule' a devida. cOl'l'eccã.o no toial", 11 Commissão éco·ntmria. l'ol'quantoa erêa Cão de mais UDJ Jogar. d,e rOOa­ctM de Annaes lJã{l se jqstiJ'ica.Com a·yolLa 11 .activkladede 1res reduetores que estavam (~m disr,oniltili{lade, eSS<l.-"e':"cC·fi (Ida Secr,eLada do Senado terá pessoril inais do que suffi-.cienLe para as nece:;ádacles iJo seu servi()o.

A emenà.rL n. 2 l'i'sa·o .seguinte:

"No.m·t. 1° .Jo pro,ice.to 233,àe 1!"J35,Qnàe !:lo: diz: dois auxilüll'C5 de A.nnaes, diga...,se, tres atlXmu.­

res de Annaes:'

. O parer:.el' e o 50;;011111:': 0:< dOIS auxiliares de Annaes,existentes noqua,dl'O da Secretaria dct l3elluõo, trabalhamcom 05dCJis redad.oN~s De Amwcs. Nflose justifica .1 exis­tencia de muis um auxiliar, quando nüo !lu. re.ctuctol' corre!"­,p.ondénLê :lo essa. cre·aCorro.

TIa a~i[\1ierl[,ar, aillrla, CjtlC eS:<U sec(:,ão fkou com pes­soal em excesso. devic!e. ao lllJrow.d ta rnen Lo ohl'ignlorio dosfunecionul'ios da.anliga Sec1'Otaria do Senado, Cjtle est.u"ltlJ1~m disponibilirlade,porforl;a do disp.osi(,ivo COllsl.itmional.. A ,\I~Ca(;[í(l ,desse Clil'go se ;jllsl.iJ'i.cal'ia se se t.l'al.assl:( de,apr-oveila.e Laes 1'l111 cc iOIlu>rie>s. Mw; assim nãooecorr·c porqlw,

',.", '. (('). Não foi ~:evis[,o pelo ()l"auQr.,

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Commissão quanlode 1935, reol'gani..,(Muito bem; muito

Requeiro a retirada da eme'nrJa n, 3, como prúlósto clt,l'~novnJ-a eu] 3° tUl'no.

Sal3; da.s Sessõcs,11 de abril de 1935, "'- fllbel'ia Di/ll:;;.. pefll'o o reqUl'I'i01enlodo nobre DepuLádo. •

Vou submeLLe)' a voLos a emenda n, ., 4.

a Sr.-- God~fredo Vianna (Pela O1'dem) - Sr'. Pr!)"d­rlente, naqua1Jdadede signatario da emenda li. ,I llC~o a ;,;sua' retirada. ' ,. . O SR,. IlnEAIDENTE - Pondero ao l1obl'(' Dp.11uLadt) Go­~ofredo ,vHlDna que a pl'imeira assignatul'u da emenda é do;:,r. Arlludo LeoJ11.

,O:"'S!l. GODOl?HEDO VIANNA - Como um dos si(ma..;tarIOs ,n.ao posso 'pcdi~', a retirada da emenda, desde que (\::;1'. Ar!JndIJ LeoJ]J esla cle aCCOl'do?

O Sn. llRESIDEX'l'E - A seg'unda lls.sig'nntUl'aé consid,~­I'ada como de apoiamenLo, Nãopos~o deferir aquI' l'e'I11Cl'o nobre Deputado.

, O SR. GODOFREDO VIANNA -Tomo a Iibcl'dade deponderar o. segpin,t.e: o fJl'opl'iol'elal()r declarou'" <llle 11,ependa ser13cOnSHlel'ada em terceira discussilo. O ]1::1 l'ccernao écouLrario. "Apcnas não é opporf.uuú" -'-' disse S.Ex." O SR. PnESIDEN'l'E - E' eviden le que o ])lU'I)C"eI' l1ÜO élavoravcl.. A 90mmissão, dizendo que renovaria a. J1]all~l'ia,em Lel:c~lI'a dISC1!Ssilo, fez uma promessa e cel'lamenllJ 11;

cumprIra; mas nao aconselhou á Camaru a sua ap])l")Val;ôjo.O S~ .. GODOPl1EnO VIANNA --:- pj'l'f;'lll1loa V . Ex.:

se~ldo r.eJelta~la agora, púde a emenda SOl' renovada em lcl".Cell'a dlSCllSSllO?

O Sn, PRESIDENTE - Pôde serl'enovada.

O S~. GODOFREDO VIANNA - Ag-radeeido Q V, Ex"Sr. PreSIdente. (JIltito bem; ,mu:ito bem).

Emseguida, é rC,ieitadaa emenda l~., LRejeiLarla a emenda n. G.

O S:.-. Pl'esillente - Vou sU})l11eLlcl' Ú votos a.emenda:J]umero 6"

Itcqueiro 11 retirada da enlenda n. 1, com u IH'O{'~stoderenoval-a eru 3" rJisüussão.

~::la elas Scs,,,õcs, 17 de.ah1'il de 1035, __ ArloZ1J/w l1a­rJalll~nt.

Defiro o roquerimenf.o donohre Depuluclo.Rejeitaàa a emenda n, 2.

O Sr. Presidente -: Tenho sobre a mesa ü Sl'gL1Í::tC

O Sr. Costa F'ernan<les (Pela onlem.) rerlu.:]' a, 'relil'ada:da emeJHla numero 6,

l:i:>~~~I;eLO:rio~.dn.· Pl'csÚJe'ncin, :lô:OOOSOOO;, 1 \'icr-dil'eeIOl',3~),:OOO$000:4 dlrcclOl'es a 24 :tlOO::iÓOO: 1 fill"3clor·o!u S("'Vl':O

;dc.' ,lllnloxal'ifado,24:000$OOO; 8 ]H'iJl]eÍl'os, ornei aes ft.19:200.000; 6 segundos ol'fieiaesa15:000::;OOO; 7 ,illlxilia-

, 1'05,. 'a 6:tiOO$0000; lajlldan,te ,do. almox:1l'ÍJ'u, 12 :000$000:~'1 :diJ.~ect,ol'do Servico~['achygl':aphico, :JO:OOOSOGU; Jt tacl1Y­graphosrirv'isores a28 :800$000; 4 I.nehYf;'l·aphosd~ ln. cla5sea 24:00Q$OOO;2 Lach~~graphõs de ;211 classe a j 8: 000$000:

,fconserVIl,(lor do Al'chivo,H :400$000; 1 rodacLOl' dwf'e dos\:Debates" '21.:600$000; 11'edaclor chefe dos"Anmws",21::600$000; 3 l'edacLol'eS,de DebaLes n, 18 :000$000;,:2 l'eda­<1t01'05 de "Aml.aes" 11 18:000$000,; 2 alJxi/ ia!'..:s uo .~,\ nnacs"a 1-1:400$000; 10 dacLy!ographosa lJ :60U$000; 1 ]IOrt.oI['O,14 :4.00$000; 1 ajudante de port.eiro, 11 :5208000; lü.conlí-nuos (sendo 2rnolol'isLas) a 9 :501,:;;000; 24 Sel'V,!nLr~s (sendo2· ajudantes de molol'islas) a G:OOO::;I}OU; 1 eleclrici;;;la,9 :50'1$000, allnllues. '30mmá, 1.108 :088$000.

ArL2.0 Serão SllPPl'eSSos, ámodidu que "i~ vag':ll'cm, ()cargo de um CO auxiliaI' do At'cllivo 'C o (Ie sl!Le(7) an:d­lim'es.

.\I't. 3.° Vica alJcl'Lo, desdej(., ,o Cl'cr!iLo stlppl,!mr.I1IU1~de 2H9:5J2$O(J{) ao n. V,do art..50 cle 12d8 novemhro rjol!):H, Sena.do Pederal, poclen.dooPresidcHle da nepu1Jliea,])al'a isso, realizarás necessarias opHl'a(~jjeii dI') el'edilo.

.<\l't. 1.° llcvog-am-se as disposições em con f,rul'Ío.O Sr. Presidente- Vou submetLel' n votos a~cmend<1s.lIa sobre a me,~a o seguinLe.

Sr. Presid,ente" - Vou suIJmeLtel' a voLos o Pl'úje0fo.as .~rncnLlas,

Allj)J'Ovac1·l],·, "llCC(,:::,~rvmneni c, IJs seg'lti l.11 r.~ill" ig-os cio'

""\0 <trt. '10:Onde se diz ,. lO daGt~'logra]l!los n9:500$", ,dig',\­

se: "8 terceü,os·, ofj'jciaes' a 12 :üOU$OOO."

Passo, Sr'. l 1residente, á emenda de n. 5, qUe crl~a (},wrviço privativo postal.;telegraphico, com um quadl'O espe­cial de flll1Ccional'ios, na outra Casa do Porier Legis]al:ivo.

A Commissão assim opina: Nada. justifica a Cl'ea:oão deUllla Agencia Post·ul uuLonoma 110 Senado Federll!', pelo queti conL.raria á sua :J.Jlprovaoüo.

A emenua n, li, do Si',. Cost.a Fernandes, é, a qne pro­vid'encia sobre a cl'cação de um !ogal' de medico a 18 :000$.E' justiHcadacssa emenda com aallegação tle que a Se­cretal'ia do 13enado lem' organização semelha·nle :í, da Camul'aoos Depu tados, della não consLa,l1do o lagar de, mcdiüo,

A creacüo de umcal'go novo no Senado, sem cOl'reSpOI1­·dencia na suu anLig'a Secl'etal'ia, obriga·ria á nomeação, depessoa estranha, conLl'::tl'iál1dü o que deLermina o art.. 1Ida.~;Disposições 'l'l'a.nsitol'ias da ConsLituil}ão.

O . parecer da COJl1missão é conti'U1'io.ScgLle-se u emeÍlcJa elo ~r. ~\Iml'ció 'forros, quü tomou Cf

n, 7, é del,el'nlÍll.ando:

"Ondo se re, no al'I.. l° "7 auxiliares a G:GÚO$".leia-se "7 auxili:u'cs a 10:800$000." ,

Essa emenda não PÓde ser acceita. Os logares de au­:'Ciliures fOi'um creados para nelles serem aprov.eiLaàos anLi­g'os sel'venLuarios do Senado em disponibilidude, todos comve-ncimenf,os menores de G:600$; bem como revisores (lo 00­bates, 'todos conLl'aclac!os verba.lment.e, com remuneraoão va.,.l'iada, , que, não, eram do ql1adl'O, l]ÜO lin!JjlmtiLulo de no­meação, e ,podiumscr dispensados, com a mesma facilidadecom que eram admiLtidos, .

Approveitados, lodos tiveram a sua situaf.:.iicí me!hora­(la, porque enLrnram para o quadl'o, passaram a tel' maiorTemunoração,Lodas as vantagens daelas aos fl1nccionariostitulados, inclusive aceesso.

. A rea.dmissão desses í'l1Dcciol111l'ios foi um aeLo de equi-darle do legislador.

j?InalmenLe, a emenda n.8. Diz o seguinte:

"Ao Ul't,. 1°: onde se IG: ,. (t'es l'cdacLorcs de t!1')­bates", Irda-se: "quatro j'edactol'esdc debales".

Essa emenda esLá prcjudkada pelo parecer dado á den. 1.

" Eis, Sr. Presidenf,e, o parecer' daas t~menC:as oJ'i'cl'()cidas uo pl'ojectu 233:l.an(lo a SecreLaria do ScnaJú Federal.bem.)

O;5~lvo

pnoJgC'1'1)~

N. 233 - 1!J35O lloder LegislaLivo decreta:

, Art. ,l.o A Secretaria doSr-nado .FedepaI .sel'à consti.CUida do seguinte l1essiJal: J rJi;'I~~LoI' geral, :]6 :OOO~QI)Ü';

~.".~<; .: ,: ..~,«:,.: ' / _,>:,_,~,':" :~~.•: ..~"~I~, ":": ··~.':~:':',;':;7:"':'z:..: '~'f '-'~'p'" . •:.. 11i'·i.>"'fol'ma:prOllosta~ houve~oalttidado~ deCUmpl'll':a' ex] - .,?ê>gê't!~!Íi~cº#~tituc.i9nál~·:Jiãq:.. i:~s~~~~~::.ri~rlhulU.: ~ai::l .. ~m. Lues.·,:côndl'cl;leS';"';·!' .. ..... >~. ,. '-,.:: . , ,'. ." '

, ~ Ôllinll ',a 'Cúmmissão l)elà' :I'ejeicúõ<.,ja emen(ja... -'~ .'..l\. emenda n. 3; dos '81'5/ Alb~rto Dirliz e ouLros, é llo

.gui'l1te 'teuI':>,' '. . ~. . .... ',' !..,.,., .,':

.' ··,,.~;r·á~:t'~i;10;.Ondf\.sc·diz ;·>pofs., sêgl.lnqos .tachY; ,81'apbós";' :digà;;;s·o: "Quatro! segLludos "~achygl't~pholf ..

.Onde 'se ,diz:':Dez dactylographos"; 1Iga~se:'I Oitodact)dogl'aphós", ,. . ..

Quanto ~ essa.·eu1el;dll;opina, a .êoniD1i:'?sãp ~qiJe ,o,' qlla::- .dro de tachygraphiádo,'SenadoesLá. cousl1~ul()oexclusry~­mente do seu anLigo pessoa.l,que par~ce maIs do que sufÍl-ciente para aSl100essidades .do scrvico. , '.

Se na pra tica fical'demonstrado ser' o aclua! quad,:'o,reduzido, nada m:lisjusLodo que promover-se a: C1'CUl,)110.lesses logar(Js,obedecida .tt exigenciaNgulamenLii1' indis­pensave! de concurso.

No que concerne á emenda n. 4, dos 81'S. Arlindo Leonie ouLros, a Comrni ssão opina para qu-e seja tomada em 0011­sidel'aC1ão na terceira discussão, Essa emenda ~ a quedi~põe':

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Quinta-!..:Í1'à 18 \ 'DJARI()' 'no PODERL~(HSLA TIVO:

~lh1ã~ 1935 2'183"

.o Sr. Presidente -Tendo l:('emendn parecer. contrario.ulIComm!sslÃo, defiro o requerimento de V. Ex•.

. , Rejeitados, successivamente, as emendas nu..me~'os 7 ,e 8.

O Sr. Presidente - O projeeto possa á 3" dlscu8S1ioe cm:virLude da urgcncill flgurarÍl na proxima ordem do dia. .

Votação do p/'oject() n. 18t-A; de 1935, outo1'i­=a'lld() a abrir o CTeàito especial de 28 :567'7,41,pelo Jliniaterio da JU$tit;a, 'pa1'a1Jaua'r, vencimento"a que tem direito o funccionario da Secretaria daCantara do~ Deputados, Elo1J Pontea;eom ptn'e- .Ce'#', favoravel da Commissao de Finança6 e Orça.. ''mtmta (2110 discussão) •

Approvados, successivamente, os seguintes-arti~os do .

PROJEC"i'O

N. t8t-A t93~

Art. 1-.0 Fica o Poder Executivo autorizado 11 nDrir, ,. pelo Mf:nisteI'io da Justiça e Negocias Interiores, o creditoespecial de vinte óito 'oontos quinbent9se' sessenta & setomil,setecentos e quarenlae um réis (28 :5678741), para pa~

gnmento de vencimentos a que tem' direito o funccioDario daSecretaria da Caroara dos Deputados,' Redactol' de Debates,.Supplente, 'Eloy Pontes, no period~ de 19 de dezembro de1930 li 13 de dezembro de 1932. .

Art. 2,0 Para occorre1' ao pagamento referidó no artigoanterior, ,fica autorizado igualmente o 'Poder Executivo a.realizar as necessarias operações de credito.

Art. '3.0 Revogam-se ás disposicões em contrario. "

O' Sr; Presidente - O proJecto' passa á a" discussúo.,

o Sr; Waldemar Motta (Pela ordem) requer e obtemdispeu5a' de intersticio para o Pl'ojecto riumero HH-A,de1935, figurar na ordem do, dia da sessão seguinte. "

Votaçá()do projecto n, U7~Ai de ~93ã, insti­tuind.o o serviço Qbl'igatorio e (fratuito ,de asds­tcnciu medica e p/urrmacevtica aos t'rabal1ladoresilldustriaelf; com s1lbstitutivo da Commiss-ãoaeLegislaçúf> Social (21\ diseussuo) •.

O Sr o PresideDte -A este projecto a Commissão de Le~

gisbv.:â,Q Social offereceu o seguinte

pRoJECrO SUBSTITUTIVo

Art. ·i.O Fica instituido o sOr'Vlço obl'igutol'io de as·&btcncia ,medica e pharmaceuüca aos trabalhadores indus­triaes de qUltlquer genero, em todos. os estabelec.imentos eroque sirvam, p.elo- menos, cemsalal:iados,. e nilo sujeitos aCtreginledas Cuixas de Pensões e Aposentadorias, '.

, § 1.° o custeio desse serviça fal'-se':ú, na. proporção de3[/l pmo conta dos empregados e 1(4 por conta dos saln~riados, provideneialldo aquelles, no senLido de serem inau·gUl'adl,)s,annexas ou pr?ximas aos estabelecimentos indus­trines, os respectivos amllUl11torios medicas providos de ap·'parelbamento illdispensavelao exercido daactividade cli­nica.

§ 2.oEsseªervi~0 podertl ser iguaimente feito ,por hos­pUaes ou casas dé de saude lll'oximosdo estabelecimento in·~ustrial a que sirvam.

§ 3.° Quando se tornar hnpossivel a. tocomocão dos tra­balbadores enfermos. será prestada em domicilio a a,ssis'"tencia medica do que trata este artigo.

§ 4.0 Aos facultativos ouestabelecimontos incumbidosde :Lclárem pela saude dos trabalhaàores caberú.o dever. deti'ansmittirem aos empl'cgadores,nnnualmente, em breve re·latorio, a noticia do sua aclividade profissional, com o 1'0"sumo das obsel'vru;ões clinicas e' os alvitros que houverem

! por bem propôr, 110 tocanle á· melhoria dnscondições sani~ •'tarills do trabalho industrial.. . ' :,. ,§,5.o Uma copia fiel de cada relatoria sêrã. encaminhada:; pelos ,empregadores" ao :Min~terio do '.fi'abalho. ao qual in-~ cumbirá. fiscalizar li applica.ciio da presente lei' e determinar,,a ad~pcão das medidas de protecção sanital'ia aconselhadaspelos medicas do estabelecimento industrial. '

Art, 2.° As associações -particulal'esjá existentes e em'funcçãorcgular, e que dispensem aos respcctivoss.ocios a

assistencill d~ q110 tra't'á a presenteIe!, poderílo ser com..'t~actadas para a prestacfio dos serviços de' que trata o ar~tlgo 1,0., " , .

Art. 3.°' FicO.' extensivo aos .servioospublieofl fcdérâes'estaduaesemunicipaes' o cumprimento da presente lei.. , "

. ,Art •. 4.° Nos lugares, oncjo não houver Repartit,;ão do~lD1S~erlO do. Tra~_~lhl?' IDcumbe ,ao representante do, Mi­U1ste1'10 Pubhco, :fls~hzar a apphcação desta lei., . I

, Art.' 5.° Ficam dete.l'lninados ospr1Ízos de tresB !leis~ezes, a_ contar da ~ata da' publicação da presente lei, parálDst!lUaçao dos serviços tlqUl determinados, respectivamente,

.na Capital Federal e nos Estados. ' ' ',' \, I.

'.Art, 6.o Ao8 infractores será corominada pelo M.iniste.rio do Trabalho, a multa dei a 5 contos de 'réis pela n&oinstallação dos. se~icos" nosp1'llzoll -flud05no an. 50 oudesobedienciaás prescripções. sanitarias. A.' medida.qu~ f()ooorem. decorrendo novos prazoll igul1l!s aos do, artigo referido,a multa será imposta. no'dobro da anterior.. '

. Art. '."Re'Vogam~se as disposições em contrariô•. ·

"O 8r~ Preaido.Da - YÔ\l. subDletter íi 'VotOI o projeeWlIubstitutivo. " , " . '." '

.Ai>pro~dos, successivamentc os artigos dei O a 7° do projecto' substitutivo. '

,. () Sr. PresldeDte - O proiecto substitutivo passa á 3"discussão, ficjm~o, préjudica~o O' primitivo', .

Votaçúo ào proiecto n.2to,de f,93S, (emendaapprovadadestacada. do projceton; Hã-S, de1935) _QlIgmentando o, ?lumero 'de vaga, par-aadmtssao no Cura0 prévto da Escola Naval (ais""cusBáo especial) f , " .

Approvado e enviado li Commissão de,Reda..eeão o seguinte . ' . , . ,

PR01EC'l'O \

N; 210 - t935 .

- .Art. 1.' !!icaoMinisterio 'da )1àl'inb&; nocorren.te annolectlvo, autorizado a augmentar, a juizo do respectivo titll­lar, o 'numero de vagas para admissão, no Curso Prévio daEscola Na.val. , ' , .

Att.2;· Revogam-se as disposições em. contrario .;

.... OBro BoaanLago (Pel~ o~em) requer e obtem Ois:.P~Sl1 de impressão daredacção final do- projeeto- n~ 21:0 A,de 1935, ar~de ser immedilltamentevotaEla.

E' lida 'e, sem obscrvllcões, approvada' a. se..guinte

REDACÇÃO

N. 210-A - 1935 .

lIecltJc~iJo finol d(J projecta n,. 210. d.e 1935, que auamentaonumero àe vagai para admi8siIo nO ~rsoPrevio da Bí...9.0la Naval. '

:(Educação' 42, de 193&)

O Po.der Legislativo decreta:. Art. 1.° FicaoM:fnisterio da Marinha, no correnle anno-' ,

lcctivo, autorizado aaúgmenl,ar, a. juizodoi.'espeetivo titu­181', o numero de vagas, para, admissão no Curso Previo daEscola Naval.·

Art. 2.0 -Revogam..,seas ~posi<lõesem contrario.Sala da Commissão, :1.7 de abril de :1.935. -,Valente de

L'i·ma. - Carlos Reis. ~ Ma.:z:in&oFt'l"reira.

OSr o Presidente - O projecto vae li sancção.

VQlaçlio do proiecton.f89-A dI! 1935, .1'C­(lIdando a concessão 'de aureilios a 11lst-ituiçõc$de Assistencia Privada, com,' parece.r dll CQ!Il­mwão de Finanças eOl'çaJnellto, sobre as.'emendas (2& discussão);

O li" o Presidente - Durante a 2"'. discussão desle pro..j(lcto ,foram ol'fel'ecidas wl'i&o emendas.

VOlt submettel' Il votos o projecto:sltlvo a.t' emendas. ,", -. " .', - ',_J

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.\i,t.i.0 A di,sÚ'ibúic;fio,'das'rmbvcrH~ües e auxilio;; 11 quú~o referem 0'3 decl'et:ofns~~:tO ~,351,d031 de,agoslúde 1\)31,20.597, de3àollOVembl'o'de 1931;21-.,'14:3 (3rt. .H), de 'lOde marçada 1932;21.220; de, 30 de 'março' de H)32 023.071, ­de 111 de t\go~tO do ilJ33 o de outros l'edcliLo8 püblieosquc.'0 ,dcs~inareni .alnsLlluicões ,Particuhü',és de AssisL.~ne~t1,,Elilicaçflo o Cllltur'a, obedecerá aos pl'eceilNda presonte lei,

Ai't. ' 2,° Sópoderüo sCl;contemplullasinsLi tllioões que,se dcstmem a amparar os desvalidos, ou enfermos, a rrw­LC1'llictadee a infancja, estimular' u educação lJllgellica; soe­correras familias de prole numel'osa c proL:.Jgel' a ,iuven­tude contra toda exploraoão, bell1 conlO conlra. o a.!lllndonopllysico, :noralo intellectual (urt.138, letra a 1.1 (]; da Con-stituição Federal)animul' o desenvolvimento da;; scicn:CHIS, 'das artes, elas letras e da cu lt.tu'l\: em geral, ]lN}leB;er osobjector; ele ,interesso historico C o patrímonio al'ti-,Lico cioPaiz, bem como prestar assistonciu 'ao Ll'a.bal1mdol' inLe1Je~

ctnal (al't. 1~8, daConstituioão).·o incorporar Ô· silvicn1t\ ,fiI.lommunhão nacional. (.art, 50, XIX, leLra m). '

, , ÁI't. 3.° As 'lnstÚuioiÍes quo I.ivc3i'em de re:.lcbet' suJJ­vell(.~fio pela primeira vez, deverão ha.biliLllI'-S~pCl'anle oMinislro da Educaçüo c Saúde lJllhlica, provando com do­cumentos:

1°, .que' se aeh:un' legalil1ente consLiluiclas com 1)f.l!"3l)­

nulidade ,iuridicll e COlE ftUllJ0ioD<'!llento llet'l:JaiJt:nt.el1.l.filais ele u,m ::1l1ll(); ,_ 2°, que ()SÜU fim se enquadra cm 11m dos caso;; pro-visto no arl, 2°; ,

3°, que nüo l'ecebcm ouü'aqualqu(jr sl1b\Oe::l~,iio on au­xiJioda Bnião, nom disp(iem de recursos pruj)l'b" suffi­l:jontcs Jltu'lI o custeio das sua'sdeSpe8il-.~ cde~el:vol\'imentil

dos sellsscl'vil:08; ,!to, qUe prestam serviços ~;ral.uitos, SC~'Ul1dd.os tin;; <t

(file S~ desUnam, indicando o nUl11fWO do benc I'iciadcs du-rante o nltimo an110, ,

~ 'LO Além dos documentos acimu,indicn;Jos dj,lvc1'rtlJas ülsUlui(\ües juntm: aos rcspectivos;,,~qucl'irnel1t(ls;.e~\.a­lutos, l'elatorios. l.'cgulumenlos, halaneet~s relativos ao ul­timo f<emesl.l'é de sua actividade, {] antros qnueS(jl1él' elo.,­':~wmtos quecornprovem fpnccionamento l'eguh\i: c ntiJ, ÍlI­(Üu-3ive aUeslados das autol'idades judici:H'ius e ndminisl.ra­Uvas a cuja jurisdioão ou J'i3ealizfle"i\o p.st0.í:ml rlir'u;la,.mente sulJol'dinadas,

§ ?,O Em se t.l'uLaul.\o dl~ ill2.lit.ü i,;ües de pwLee(}üo a nle­1101'eS, j1l'ovíu·ão lam1lem qual, o nl.l!Jlerll (le aC::l1.hidoSll<J "r.­nJt~sf.J°e ante.riol' por solkiLul}ilo dá aulorida':lc ,iuclit:il\l'ia.'::ompctente,

§ 3,0 As jnsl,jtuj~;õcs de en~ino, de (juulqum' :;'l';ífl .~

l'amo,llruv~dio mais: maLricula. J'l'e.quencia HllrOVel!f,a­incuto, do pcs<3oal. discente, idoneidade. do pO:'o:JO(l1 docente,:lI1nex;ll~dõ H):I'mplifres ,dos 11I'vll'I'ammas. C}I\1V!L'OSIII} mo··"imento de t.odas n,s suas del)cnf1cncias. c ()lltl'OS qnaesq.Wl·...Iemento f1emonsll':1li\-os da efl'jcicncia o lJI)i.'malida·Jc 111)";.,;cu" tl'abalhos, ,-,

§ .1.0 As provas e:xjgida.:spf~lo;; nmneJ'05 -I, :J f~ ·1 !loc1')J)1~onsistir em altesLallos comj'il'mas rce-onllt3eidas .Je: :ILllc,l'i­dades ,jUdicial'ias ou adminisi.ralivas da clomat'Ga ou muni­eipioem ([ue tiver séde, semlo necessUl'io flUI:, PlIl'lt\·ali..,c1ude desses aCLcs{;ucln'3, tnes lllJtlll'jdadú~ Hilo iai:ulll Dal'~'~

da Direcl.ul'Ía de insLiLuilJão inlcrcs"a~la,§ 5.° O l'eqtlCl'imenLo pura a hl\bilif,al~[io [)oG,;r:i lamlJcm

sn' cncaminll1lo1o DOl' 'inLel'medio,de· CIualquer 3.nlol,'jrlnclo fe­deral. estadoalou municipal.

AI'I.·\'o Aqllcllas (Jue .iá tenham ~i(jil r,on lCnl]l!a.llas ao:111110 uni erior rJe\'üj'fi.o apresentaI', n.pella~, O~ se;:;'uinte,~ do-I;tLJlWJIt05: ,

1.0 l'clafllj'jlJ do~ ,iCUS I,rab::dlJos no anllo ..lnt.'H'iuJ', m.:.;::­U'ando que continuam a, prestuI' sÜl'vicus t-:;'l'atUl\o.", devündlldeúlul'a.l' se jll'o!;L'i(]I', se se acllnm est.:wional'io.J" ou ;'C de­caelll,

2°, quadI'I) demonstrativo do:, beneficios l)rl!;:I.,,;]OS, comindieaf,)iio ilo l11ovimCl1lo mensal do;; beneficia'i,)::; ~r3.Lt1i1a­

máni,{)' (pcs'';OIt 011 J'amilin), em Se \.l'a.(()u:Jo Ue in;;1 jl,uir:i1nde erJJwu(:ii,) f,1l hen.~fieellCi:l:

Abril

'3·0,balancctü'do anno, que del11OTl"lre a Hll[l1i1:1H,):10 dal'enda, eom a 'cli:;~l'iJl1il1aç;üo do desUno dlldo;}.~ :5ul-""t!nc'ü~I:1'anLel'iormentecollceditlas. ..

}ln.ragrapl1(j\mico. r.rodos ,CSSI!s ' IjOCllll1i:';lo~ devel'fio, SOl' v.l:Suclos po!' duas allloridadú" .iutlicial'Íasull tl.dlllini~­l'l'a!.iv;1,,;;da localidn(je. ClIl1 que n imUldcão .liv;)1' í\ sua :,éLl0uu, na. falta dest.as" velas da localidade) mais IIl'iJxi,Jjla,

Al't. ,5,0 Uwa commiss1i.o nlln1cadu lJ,!lu l'L'I).,;id(~nLe \1aHe:p.ubliea, constiluida. de dez pes::;ousvl)l'd:HJeil'umelll.'lj de­voludas ú. llssistcncia social o de lloLada compeL'Juda nc~sü<:JssWnpl.o, eXillnilla1'ÍlOi5 doeumcnl.us ü'JlniLLi(':í, C) St~U va-

, ;',l'cer sohreCls ÍllstiLllil;úes a serem l.Jencficiadasindicllndt)q!Jal~l.ú .i ulgu dever-se concedor a cada uma. ,'cs.~a upre­~,J(lÇ:~O r1c':'JJl1 ser levuc~a~ em conturuexLel1!ifto e a ilnpol'­tanclU SOCIal dos benefIcIOs pt'estados pela instiluido, Con.c'l1id() pelo inrJefe!'Ímento, deve o val'CC(31; s8r l'undrímcnlado,

.\1'l.· (LO l'omando conhecimcnLo do parccr.'r da Com..missão, o Ministro .formulará do accoJ.'(ln com' cllc, apw­posla d&l'inida de l'ccusa, reducçiío, 0l1SSa(:üo Ou aur;lIlentode sul)\'cnoão, (: a submeLterá ti àellhür<llJão do l'~'esídl)Jll.eda 'HcpublirH,

Art. 7.° A proposta do MinisLro abrangerá r!~ inst.il,lli~ljtins que, em virLude de contrricto ou lei :ml.erior, tenhamdireito ,á j)()j'cep,;ão do auxilio, mencionando cxplicitunWl1te,,I natureza dcs~lJS compromissos e' os act.oB que os det.er­minaram,

ArL 8,0 Neuhuma subvenção :mmml pí\I\'~rá excedel' dl~:!OO :OUU$OOO.

Al"L !I,i> As BUbvel]CÜCS só poderão ser paga,~ n,. in;;t. it.u i ..'.tioes de iniciativa particular e que se aeilcm habililal!;l;; nosfermos da presente lei. '

P:u'afn'upllo lllJico. Os serviços Officiaes, nl),ualIn'~nV~manl.ieJos por quucsquer verbas cu,ia appliC:lr;ão 6 reguladapela presnto lei, u que não hnja.m sido allonr.lidos no Ol'~

\:umcnto da DI~SJlesa para o exercicio do -1 !)35, 11odcr[iQ sei"\,xelu;:ivamcllLe pal'a este exercicio, inoluídos ;:]'.1 diskiblli~

çfio dos· auxilias, '-.,Ar\.. 10. Núo sel'úo concedido allxilios a instiLuir;lícs

que l'estriugirem os ileneficios aos seus as,;ociad ,,;., At'\.. H, os pagamentos· das SUbV01HjÕeS sm'fio fl:if,os ül1l

duas )lrcst.a,~ües semcslraes,. " . ,Art. 12.' No seu podicto fie, jwgamcnlo, a insLillli\:ão dl~­

reJ'á dcclm'u)' ~e esLc devol'tÍ. ;;e1' feíto (jil'ecLall1ul1lo~ i1eloThcMilH'O,OU pel.. J)ell'lf;'ile;ia }'ísca\ no 'B::,LaJo em C[1Tt: ti..,~OCI' s~dc .

..:-\ l't. -1::3. A';; ill::'tiluiçücs CJue cin G.t1U,lquol' tempo ha­jam ::;ido suhvencio1Jad~8, núo [Jodel'áscr CUllc3ilida , OÜ'/.~'R'.~ll11vcn(.'fio sem que hajam prestado. contas da a]Jlllll~nt;U')'

,lo auxilio anterior, perante o Thesoul'oNacional ou [1el'unLe:as re;:llect,ivas Delcl;'ucias Fiscaes nos Est.aiJos., Art.' f.\. A distribuioão dos auxilios Ij su])venOljes t1e

fiue 1J'uta a .p1'escnLe será feita obrigatoriamente; dois I.ct'­I:OS da sua irnportal1cia total, a instituições particulares. dariuturczu dus illClicae,Jas uoa!'!.. 2°, e nas ,condi'.:ões estabelc­ddas, pelo 111'1..::1°, Ó 101'1;0' rest.anlelloderá SOl' Lambemap­plicac10 em auxilio;; ás associa'.:ijes civis, que se encarre­guem rleseI'viço::; o1'ficiaes de assistencia e cu J1.11ra..

/\1'1" 15, O i.\Jini::,!t'o daEduca'1ão e 8audc Publica, I.endoem vi"t.a 11 natureza da instituição, [,eucl'iciada o cle accordoconl' o pareecl'r\a eDmlll issão a que so referI) o urL5°, fixaran.nnualmente o l1llll1erO de vagus que devcm sei' postas á dis­n,ósiç:üo rias autoridades jIJiliciarias ou a(]minisi.l'at.ivu;; en­eal'l'ogaJas do~ 8(jI'vi~os de assi,sLcllcia social, d'JVcndo ;;er'pal'a is"o levadas em conta a imporLanc.ia. da subvert(;iin e()!1­C,olliela e a capacidade· rio esl.abclccil11enl.o.

Art. HL' Não será perl11 i Uic10 com tlS reC!H'sos fias sub­\,ünçÓ,'S fedeJ'll(js ,(paglllnClÜO do, pessoal supel'iol' da admi­nisl.l'af,)ão dn estabelecimento e das despesas foi tas com aaC(juisiCão (/(1 )wnpt'icdades dr,sl.inadus a ronda, apolioes,acoões, Ullllo3,OU (,'0111 BTatil'ic:,H:ões, l'oprosonLaçties, l'esL<\sc Iiomemlg'en;;.

AJ't. 17. l)oclel'i:ío La!'s N!Cl1rSOS ser dl'spellrJ ido,; 1,11) :11'0­.plia(;ão de inllnovei;;, aeqnisi,~õl'.s de mal"riaI, e1esde que vi­

sem twgmentm' (1 !llllnero de beneficiados 011 a cHi(:ienciados SPI'\'ÍI,:os preslados )lcla insl.i1lliçi1o., Art, 18, O Governo estahelecerá meios de inspecciol1:u'

aSinstiLuir;,Ges boneficiadu!'i,huix:nndo· pal'o. I.al os l'rg'ulamell­tos oi o,;Lruccõcs neccssarills, de aecordo, cOm a 11l'eSeni.e lei o

:\ falta de inspecçiio, desde que nüo se verifique por cu lpn, da:lljminist.mr;iio da soeicdade, não, s'Crá.c:ll1sa f1.3 se \hel1ãot~l)nccdeJ' ou niio pag'o1r ,mllvenc::üo,

\l't. iH. Os wlllos pOl' Yf~ntlll'a wrifiradns nl) fi 111 do

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OSSeS'llíÍltc5,; \"\:(;":-~\I;i)l'o\(1idÕs;';:~~c~8ssi\;~~11l,et1tç,,ul'tigosoelo' , ..... ' ", o ,o '

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I"

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Qui ulu·('eil'1l 18. 'DIARIO DO PODER LEGISLATIVO ~hril de 1(135 2785

(l):ercicio, sorfio tl'uns1'Cl'idüS c incorriorados, ao exe.rcicio .:c­guinl.e,-de uCCOl'do .com o disposlo no aI't. 186 da GonsliLl1i-çíio .FcdCl'ul. ,

Al'L 20. Serão incluidos nudistri1Juic)ãoa ser pl'ocedid:tem Hlati os snldoNJll Caixa de SlIbvent)üe;;,. as l'enrJas da taxa~obl'e embarcações e das quotas de loteria;; não applil:udas nuI.'xcreicio de 1!)34. '

At'L 2'1. llevogluu-se as disllOS[CjÕCSClll contrario.< '

O Sr. Pr.sidente - Vou 8ubmetlcr a votos as C!lnenda~.E' duda cOlllorújeiludu a e1l1enda 11;' 1.

OSl', João Villasbóas (Pela ol'dem) l'eql1erVel'ii'iel\()llodtl \'0 ta l:rlO , '

Procedendo-Se á vCl'IJ'ica\)ão de votaçüo, l'e<:(,­nhcce-se terem. votado a faVOr 23. 81'8. Dopl1ta~~ose contra (H j LotaI 8L '

OSr, Presidente'_ Votlll'i,lnl o. rav(Jl' daemc!lda, 'l1, 23.Sr~. Deputados !'l' contra 6'1, totál 84., Não hanum,ero.', A veri1'ieacão dnvolacão confirma o quo consLava dn:

ljsta da poda, 'istoé', que não 'hllvianumero na Casa pat'n,vota.Cão. Sendo assim., deixo de 'luandlll', polo adiantado

,da 11OL'U, ljroccder li chamada.' . '~ Design(),· para subsULuir OS,Sl'S. Cardoso de Mello Netlo

c Ribeiro, Junqueira. na Commissüo. de ]!'inanClls, respecliva,·mente. os S1's. BelmÍL'o de lIfedeiros e i\filton Pircs. \.', Dou a palavra ao Sl' •. Cal'doso de ~Iello, pal'a um ex-

plica(;üo pO:-80al. ' '. 'O Sr, Cardoso de Mello requel' c obtelllPermi8sã'l pal'a,

fnhu' td bUllCUOU. ..0- • _ • •

O SI', Cardoso de lIello C') (Paj'á e3Jl)UcaçdQpe,~soal)'..,...81'. Presidente, na sessão de sabbado ultimo, quando orneu prezado amigo, Sr. Acurcio 'rorres, teciacommental'ioslJJ1] UlI'UO.Õ08 acontecimentos QO Pará, tive .opportullidaded\!,mn Ullal'te a S" Ex., affirmar que \) Partido, que·o nob1'I3Deputado tão brilhanLemente l~ep1'eSenta no meu 'Estado, ha.via ac',berido a uma dascorl'enles revolucionarias, isLo é, MPartido denominado União Progressista Fluminense. SuaEx. contestou fosse Íssovel'dade, declarando que desconhecia\} facto.l\euffirmei-o cS. Ex. ,convidou-me a trazer duocumentos que provassem o que eu havia nsséverado. Semter tido neee$sidade, SI'. Presidente, de rebuscar al'ellivos Oll •de procurar nas colleccões de jOl'naes qualquer elemento quepudesse, trazer a esta Casl1,eompro:vando o que eu suste11­tava. posso hoje trazer a opinião de um dos chefes··. lJ1ai~graduados f',0 Pal'tido Evolúcionisth Fluminense em uma ca:­ta abcJ'ta quo dirigiu ao meu prezado amigo, SI'. Deputll:loAC,UNio 'forres .. ,Justamente par'a procedel' á leiLura de:ssucál'ta foi que pedi a palavra, Sr. Presidente, e l'Ogo 'li Cil­111U1'a permissão para '1'azel-o, llOis melllol' .do ' que" ncllUmOUl.l·O confirmaess~ documento j li so.ciedade, aquillóque éllaqui llltviaadinntado. '. '

A cUl'f,a estápublieada no numero de hoje c1p jOl'w,i1OENtadQ -de Nicl.heroy, nos seguintes termos:

"Meu caro Accurcio - AcaDo de le1' o que se))USSOU na Cainara pôr· oecasião, do teu ultimo dis­IJUrso. SObl'C o caso do Papá. e em que, incidentcmente,hOU\'e referencias á aLtitude do Partido Evolucio­

'!lista.Os teüs apal'Ustas não foram felizes na. conLe~ta­

I.;ão que fizeram .á tua' affirmativa: "O meu pal'Lido.não udhcl'iu átJnião' Pl'og'ressistÍl tI. E é verdade,

O illustre General ChristovãoBarcellos, que, eusaiba, tem feito sempre refereIlcias "aos nossos allia­dos", Iluncafalou em fusão e por isso nUda haviaque contestUl'. , ' ,

Quanto ás "cedulas comJnulls". do pleito supple­montaL', ainda provam. 'memos, POL'Que as cedulas doRadical ÍllcluirUlll tambem nomes ele evolucionistas."I) o 81'.,. Pedro Ilacl1e,que viu nisso ,um paradoxo, nüo o'

se lembrou \lar certo, a essa hora, do paradoxo' rio.;S'l'ulldense,\ inclttindo1lOl11eS ,de adversarios na chapaoffil)ial do seu partido.

Quanto a não respondCl'es pelas·, atliludes dos;'deputàdos que entraram nesses entendimentos" é queÍlão vejo porque.

~.--

,(') Não fói rcvisttJ pe!():ol'udm'.

Pódes responder, e [ens aut.oridade para o fazt:'J',porque, como' bem sabes, não agií:'amindi.vidualmentl!.

Foram, e tenho o' prazer de, declarar agoL'a, de­vidamente auLorizados pela direcCão do Pnrl.ido,a as­iSegural' aodíL'ectol'Ío da União Progressista o ~u

apoio e o seu voto no nome do Sr. General Darcl1l1ospara apl'CsidcllCia consl.iLucional do Estado.

, Níloque isso significasse' fusúo oUl'eprésentasseum cambalacho, como está. em moda, Não o fizemos,não ,o faremos, nada exigimos e nüo solici tamos·, com-pensações. ,

DianLe do pronunciamento inequivoco. das urnas,clonferindo (\ víctoria á União-Progressista, 11ÓS evo­lucionistas entendemos de C01'l'eSpOn~er assim á opi- ,nião -dos nossos. cocstaduàllos, perfazendo a maioi'iade que ella pl.'c'cisav.a no seio do. Constituinte,. ,_'

, '!'L'ata-se ao demais; de uma. candidatura geradano Estado do Rio, sem amais 10l1ginqua intervençãode' forcas estranhas; eminentemente flumhiense.

Dôo ou má, olla representa a vontade'dos nossoscompatriotas.. Isso é democracia.

Apoiando-a, não cogitamos de. vantagens pessoaese em I'e130ão aos reforcos que as clciçõessupplemeu­tares 110S deram o seu nome foi um dos que os rece-beram. ," Um entendimento nesses termos, com essa cleva~ção 'de vistas, e OOlnesse despl'endimonto, parece, nãoreceia ser discutido pelos moralistas mais' ol'thodo~xos.- Galdino do Valle Filho. "

Creio tel' attendido, desta fórtnll, ao appcllo que me foifei to pelo .nob1'e Deputado e digno amigo, Sr. Acurcio Tor­res,. no sentido de trazer. um documento,

o • Ileaffirmo, tambem, o que avancei na sessão de sabba:-do ultimo: o SI'. Acurcio' 'forres não teve -conhecimentoou,se o teve, se insurgiu sempre il sempl'e contra' qualquer'accôl'do feito pelo' seu partido com qualquer outra aggre­niiação politica existente no Estado •

O 8a. MOZARTL.o\GO - .E' lamentaval que um compa­nheiro do valor do SI', Deputado Acurcio Torres não tenha,sido ouvido em asst1mpío de tant.a iInportallcia para o Par-tido. '

O SR. CARDOSO DE MELLO -:... Tambem aehopl'ofun-dtlmente lamentavel, -

O SR. ABELAR.DO l\1AmxHo - O .110bre Deputado, Sr. i\Io­zl1rt Lago, temcel~teza de que o Sl', Acureio TOl'res não foiouvido? ,

O SR. ,MOZAI\TLAGO - E' o ora~or que o diz, e não Le­ullo razão-para duvidal'.

, O SR., CARDOSO DE MELLO - Da mesma fórl11a, nãoPossQPôrem duvida nquillo que tantas vezeSU1e repetiuo SI' . Deputado Acureio Torres. Ainda Sllbbado, ouviu ,aCamara, feita pelo ulludido, oollesa, a affirmativa de queS.Ex. 'não tivera, nhsoluwlUcnte,qualqucl' conbe.cimentodo_accôrdo. E isso é exaeto, pois, como nccentuei,diversas

,vezes ouvi de S.Ex.queignorava a existencindo accõrdoe, ,além disso" que era. completamente contrario' a todo aqualqüel' . entendimento que o seu ;Partido firmassc no Es-Lado do Rio com outl'o qualquer lá existente. . 'que o seu Partidoril'massc no Estado do Rio. com'outl'lIqualquer lá existente. '

O 8n. ABELARDO l\IAntNlto - Aliás, li. CaL'La que V. Ex,'leu igualmente nega () accôrdoj diz que vüo votar no Gene­ruI, Christovão Barcellos e que, como compensação. não que­rem favor algum. Em gernl, essesll.ccôrdos implicam trocade favores, 'rudo depende, entretanto, do conceito em que80 tenha a palavra "uccordol'.••

O Sft. CARDOSO DE MELLO - Qual o conceito qUI~V. Ex:. fórma? . o

, '. O SR. ABELARDO i\fARINHO - Em l'egra, "accôrdo" signi­fioa ...... 'poliLicamente falando - conc11avo, troca de favores,

O .SR. CARDOSO DE MELLO - E', exucLamente, o qu,)a carta' nega.

081\. ÀBEr.Almo ?LmtNltO- Se o conceito é esse, o Pm'- 'tido.e o Deputado ACUl'cio Torres estão col1erentes; ns'ora,'se.oconceíto é outro, i:lI~tão, ha divergencia no modo de en­énrar o caso. Tudo depende - repito- do conceiloem quese' tenha a palavra accordo.Nuda mais.' .. ,o SR. CARDOSO DE ME.LLO - S1'. Pl'esidente,O unit'lo'ob,jecUvo que tive, pedindo a palavra, foi, ,justamenl.e. o de,demonstr~r á Carnll.rnque não 1Jlterrompc1'ia o meu silene1o,

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OI\DEM DO DI<\

o unico ilaminhoa seguir

Proseguitido, ·diz aos "Diarios Associados" oDeputndo paraense:

. - Ante essa circllmstsneia, s6 tive o caminhode me conoear á testn dos elementos dispostos' a 5al­va.l. a honra e a vida do partid(j, lcvant,ando paL'a ogoverno do Estado, em ooolraposicãoao nome domajor Magalhães. Ba!'ata, "úm outro que não. posme'menor sommade servicüs ll. Revolu<;ão e ao Pal'tidoLiberal. Eu nuo tenho duvidas' de que,. ek·íto o majorBa.rata, Cl nosso partido seria extlnBto.

-Não sóu traldol'T'

O Sr. Abel Chermon~ aborda,em s~~idll, um dosmab interessantes aspectos do caso paraense:

- A. minha lealdade ao major l\lagalhães Barata.não pôde ser posta em- duvida. No mais difficil mo­mento da vida política do Estado, o ex-Interventorsempre me eneontrou. ao seu lado, sIlUçlaríõ com ell~,por queminnumeras'vezes me expuz. Nessas condt­cites, traidor não sou eu, e, sim, quem insistentementevem espesinllando. fla praca publioa, os amigos pas­sados, infamando-osJom os nomes de bandidos e la­d!'ées. TrnidOl.· é aquelle ql1e se jaz elegl3r por umparLido com o plano preooncebido de destruil-o, sub­stituindo-o .por concenlracões.

A reorg'lnizacão dos nncleosI

ti um dos autores do planp dedel'rubada dopurtíd(l­·pl.an() conhecido e tolerado pelo major Magalhães Ba,..rata.,

o Sr. Abel Chermont abre wn ~jovo parenthesiede silencio, econtinúa: .. .

- Os organizadores de tnes nuc]eos visavam eli-.minar () Partido Liberal, destituidos dp. todo o sensocommum, sem verque,assim,s6 podiam oompromct- .ter o ma.ior Barata. Quando, no dia 5, saimos para·fr á Assp.mbléa, meus compnnheh~3s e eu tinlJamos a

, plena certeza de· que seriamos trucidados.· mas· saimoslevados pelo .dever supremo da consciencia. collocandoo ideal acima da .vida~E quem assim procede nãop6de ser chamado de traIdor.

A candidatura Mario Chermont·

Finalizando a .suaentrevista, declara o DeputadlJparaeme: .' . . '

-Luto pelo Partido Liberal, Que é Uma E'ncar­nação da Revolução de outubro. Esta não pôde serexclusivamente o major Barata, que já ·fe7. correr sanAgue para não deixar" cargo para o qual 1ôrn indi.eado pelo partido que, agora. se propunha eslrangu4

lar. O povo, os meus nmi~o5, o mou part,ir};) sabemque nfio sou traidor.

Dospedindo-se· do reporter, o 81' ~ Abel Chermon\affirm:l. que a cal1r1idattu"~ do Sr. Mario Chermontestá de pé e se mostraoptimista em l'elacão â soluCãodo .caso paraense, nüo Ilodendo, entretatuo, adiantaI'maiores detalhes,"

-"""

Era esta,Sr.J.>residente, 'L ~ntrevistíl que desejava Lra·ter ao conhecimento da Casa, iMltÍlG fJ.e1lt; muito bem.)

O Sr. Presidente -. Vou levantar a sessão, dcslgnandl~.

ae aecordo com o requerimento approv.udo, para sallbndo, 20do corrente, a seguinte -

Os acontecimentos do dia 5

Ctmtinuando a sua palestra com o repor'tel', oSr. Aael Chermont diz. que, no dia da eleição do go­vernador, os sentimentos e os representantes do pov~do Pará·· seriam en..~ovalhados, com o cerco á As:;em­bléa, paI'. elernen.tos assalariados, que deviam. Iyncharos deputados que não votassem no Major MagalhãesBarata.. E, na hora da votação, pnra a senatoria, . osnomes publicados no Diario Official seriam stibsLitui­dos pelos dos Srs •. Mario Barata e Appio. Machado, de­vendo este deixar 11 pre5idencia da .Assembléa, para.onde iria o Sr. Pires t:amargo, um dos chefes da eon:­cenLl'lu:;ão poliLicannscida com o fim de nlalar o Pa1'­tido Liberal,

, ~ Sr. Mario Barata seda, assim, comp~nsado,ni;t . d . 3 d 935 . . JOPlUJaO do Sr, Abel Chcrmont, da c1erl'(,ta soffrida 3" dIscussão o projecto n, 2 3, c 1 .' reorg:ll1lZUll( ocomo. candidato a Deputado federal. a Secretaria do Senado :Federal (em virtude de ul'gtlficia;

Continuação da votação do projeclo n. i89-A, dei935,Contra o Partido !.iberal ' reguland() a concessão de auxilios a InstituiQl1es da Assis-

~! ·f.enc·ia Privada, com parecer da Commissão de Finanoas e. O Sr. Abel CheI'monL faz uma ligdra lJttüSa. e Orçamento, sobre as {'meRdas (2" discussão); .

declara textualmente: ~,: Voltu;ão do .projecto n. 212, de i93r;.a~lorizando a abrir,- ,Tenho a .ll1ais ~bsoluta certez:L de que, consum- ',. pelo MinisLel'io da Educacãoe·SaudePubllca, o !lredi!o d~

mado o attcrrtado conLra o partido, outro !!osuir-se-iu. ., i. 500 :000$000, para oce<Jrrel' ás despesaa com a exeCUÇ<iO docom a entrega daprasl(lcncia do dil'ectol'io lnlvezao '. eonvenio firmado entre o Brasil e .oUruguay. emvil'tudQ do ..SI', Drlefons()de AlIncl,ja, ar.tual Prefeito dQ ])ele~ Qual são cccado:; dispensarios de moleslia~ v(.\nerl'O-SYllhy-,

nem quebraria meu múÍisni()~ paraavàJ.:lear:umalevlandad~ou.-affirmat" umainverdnde..·.<~;~·;:.·I;'':''.' . i. . O SR. ABELARDG!dAaINllO~',~quem conhece V.Ex,ja.maispoderia suppor semelhante.()oisa.~· .. .. . f

<>0 SR. CARDOSO DEMEir:.o~ 'Obrigàd~ a .V. E~.;Quanto ao.seommenl&rios 'que pcssam surgir'~ tOt'nQ

oeste facto, a mim; absolntam:ent.e'~ não ·inter~sam. .. I. Era o que tinha a. dizer• .(~uit~ 1Hnn;mttito bem~);

O Sr. Leanclro pilllleirD - Sr. Presidente, peco a pala~. ~'l'a, para eXJ)licaçãopessoal •.

Olr'. PreSidente- - Tem a palavraQ Sr. Deputado:Leandro Pinheiro.'

O Sr. LeaJldro Pinlleiro requer e obtem per1Dissão pat'oifalar da bancada ~ '.

O Ir, Leandro Pinlleiro (Pa1'a. ;wplicação peBSol'll.) ~

~:t.'. Presidente. o ~lJiario da Noite", de bontem, publica ". ampla entrevista que lhe coneedeu o nosso illustre eollega;Sr. Deputado Abel Cbermont, sabre os acpntecimelltO$ na:

, ~ará.. ..'Está assim concebido esse documento ~

O·SR. ABEL .CHERMOl'i'T' Cl)NCEDE .,uwu. ENTREVlS'l'A À~"DIARlO DA. NOITE" 50BRE os ACONTECIMENTOS Do PAR~\

A candidatura do Senhor Mario Chermont3o Governe-do Estado continua. de pé

Beté'fll, 1ô (Do enviado. especial Carlos Luino), .....Não obstante ligeiramente grippado, o Sr. Abel Cher..mont l'ecebell-me hoje. ..concedencio aos "Dia1.'ios As­sociados" \)ma entrevista .sobre os ultimos aconteci..mentosdo Pará.~ .

O Sr. Abel Chermont comecou declarando sentil'lIue as cit'cumstancias o houvessem afastado. do l\hjlll'Magalhães Barata, de. quem csem~re foi amigo., .E,·accrescentou que não podia, entretanto, pCrnlllül'.~como chefe· do Partido LibCl'ai, que continuasse a.obra de desaggregação e substituicüodo partido POL~"organizncües politicas.

Com aconsciencialranlJUilla

. 1)eclarn o Sr. Abel Chermont que o Paüido Li..beral é· uma tradiç~o l'evolucional'ia, um legiLimo ex..poente da maioria do povo paraense.

Tem, por isso mesmo; a consciencia perfeitamentetranquilla em relacão á attitude .que assumiu cem os~eus companheiros dissidentes • Não é, net\l nuncatoi um tlaidor. Se houve viclima, essa foi o Partido :Liberal, cujo chefe e cuja dignidade cumpria-lhezelar.

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Quintn-fcj~'a 18 DIAIUO no PODER LEGISLATIVO AIJI'iI de19i3:> 2787'

titicas, etc, ;COIll pal;ccer da .Commis!>ão de FinO'lCt15, llJun­dando' deslacar a emenda upresmlada (3a• disCtlssúo);

Volat"iio do pI'ojecton. 234, de 1935,esl.ubt:ll'cendo aunidnde mOllclul'ià"":' o cruzeiro - sell. equivaleulfl em llC'l"Oouro fino ptl1'll ullel'ior converslio, (J dctp.l'minandc :l wbst.i-,.tuição do papel-moeda em circlJlacilo; com dcclL1l'::.ç~o dovoto do Sr, Ribeiro Juuaueil'[\ (211. ({iscu.~são); . '

V(l!.:H-lâo do pl'ojecto n. 163..:A, de t9'35,autol'lzando aaberlura do üredito csplJcial.·dc 11 :577$4)8, P:tl':.l· oecol'l'erao pagamento de vencimentos a que· t{ml'dil'eHo fttnccíonn­l'ios da Secretaria da Camaradas Deputados, no 'exerciciode 1934;. com parect:'l," favoravol da. Commissão de J"lnanças cOl·c.:nnento (2" disc\tssÍlo).;

Vl1luOão do projeclo n. 213. de 11)34, regulando aapo­licntadol'ia dos fU11ccional'ios publicas ·oa.(};iscttSsúo);

Yoiaçiio do pl'o,ieeto n. 15-C, de' W35, dec!arando in­subsistente o llecl'eto de 18 de agosto de 1922, na parte refe­renle aos officiaes do extinc,to quadro de contadores, Qnetenhamsid() transferidos para a reSC'I'va de 11l. Linh:( doExercito; com pal'ecer da Commis.são de Segurança Javol'u­velá emenda em 3" discussão; . . .'

Votacüo do projeclo u. 2:H,de 1935, prorogando até30 de setembro de 1936, o prazo para pagamento dll .segundaprestação estatuida nodecreton. 22.620, de 1933; cornvotoem separado· do Sr. Mario Ramos (38 di.~ctt8são); :

Votacão dopl,ojeé!o.n, 223, de 1935, autorizando o l'OdCl'Executivo a dispender até a quantia de.6.87ô:068$282,l;'msupplementação da verba 94

, CQnsignaCút) IIl, sub-l!onsigl1a­f)ão n. 10, al't. 9", da lei n. 5, dc 12 dcnovembL'f) de 1934;(2" d'iscussCio); . . .

Votnci'io dopro,ieclon. 2ft'i, de 1935,revigOl'ando o cre­àito .. cspceiul de 507 :953$000, aberto. pelo decret.o n .;. 24,317,de.1 de jnnho ele J934. destinado a attcndcr ás desnesns Coomos sel'vicos (le ampliaoào da-Usina AcarYiprojecLo da Com:-mis;;iio de 1"inunçase Orçamento (2a discussão);, .

Votação do projecto ti, 215, dI) 1935,autorizuudo a ubr'iro credito espel!ial de 2.500 :000$000, para· ultima~ão dasobras iniciadas na 711 Regiíio Militar; p1'ojecto da Commissãode Finanças e Ol'çamento (211 discussão);'

Votação do pro.iecto n, 228, de 1935, autor'Í?ando a abril'o credito. especial de :310 :000$000· para attendel' a' despesascornos esf.ndospl'clíminnrcs para a construccão da [Jonte, Íll­temacional sobre o rio Uruglluy {2" d'iscusslio);

Volacão do Ilarece1' n. 3-A, de 1935, devolvendo :lo TI'i­bunal de Contas opL'Ocessorelativ(l á l'eausa de l'<:gistro aocontracto celebrado, pelo Ministerio da.Marinha, com a 'Casa:Mayrink Veiga (d-isc\tssâo unica);

Vota~,ão do pareceI' n, 27, de. 1935, approvnhdo o netodo Tribunal de Contas que recusou regi~tro ao t.ermo'derescisão amigaveldo contractocelebrado entre a {'xtinctaDh'ectoria Geral de Pesquisas Scientificas e o Sr. Joíio Ro-bles PCl'cira (discussão unicaj; ..

Volaçãodo parecer n. 28, de 1931J. approvnndo o aetodo Trihunal dcContas,que.rccusou registro aos t:'ontraetoscelebrados pela Commissiío C. de Compras, comas fh'fiasiMal'co F. Bel'téa, Pereira Araujo & Comp.,e The Englisl1Elecb'icCo, Ud.; com declaracão de vaLo do senhor La­ceràa Werneck (dis!ttssão unica) ;

V~tucão do )larecer 11•• 29, de, 1935. approvan'10 o ac,todo Trrbunal de Contas que recusou registro ao accordo fir­mado na Delegacia Fiscal do Thesonro Nacional no Estudode :Minas Geraes, .entre '11 Fazenda Nacional o a PrefeHura1\llJnicipal de Sacramento, para al'recadaf,lào do imposto deenergia electrica (discussâo ull'ica.) ; I

Votação do parecer n. 31, de 1035, appro:vando o netodo Tribunal de Contas que recusou registro ao cont,l'actocelebrado~ na Directoria da. Defesa SanHuda Internacionalcom Joaquim José Teixeira, para' locacão de um predio depropriedade deste (disC1L.SSlÍO lw:ica); .. .' V~taoão do parecer n.32,. de 1035, approv:l.11do (). aetodo TrIbunal de Contas. que recusou registro ao collt.ro.ct,o.celebl'ado pela Gommissão C. de Compras com a fil'ma Wal-!ter & Comp. (discussão ,unicn); . . . . .

. Votacão do pa::ec('r n •.33, de 1035, indeferindo requc­il'~mellto do Dl'. Jouo Fra!,c'lscO de Lacerda Coutinho, pe­dmdo pagamento de venClmentoíl (discussão unica)'. .. V?taCão do parecer n. 34, de 1935, approvanc!ó o aetodo. TrIbunal de Contas que recusou registro ao contractoce­lebrado entre a Commissi'LoCentral de. Compras l' n InteJ,'na­tioMI Mllcl~inery Gompany (fornccimentoao Dcpal'Lamcl\tode Produc.l;ll() Vegetal); com volo em sepal'adodo SI'. AbreuSodré .(dtsCltSsão ~t1lic~); . . . .

Votacão do lHu:eCCl' n. 35, dt~ 1035. aptwovan((o o úcludo'rí'ibunal de Contas que reCllsou re,gir-tro ao C'Onlr'uel,o CQ- .lebl'ado entre a Comissão Central de Compras .? a i'irmaLu!'z, Ferrando &Comp. Lld. (fOl'nccim<lnto uo S<ll'vil:.o de Iu­specciio de Pl'oductos de Origem Animal do ]). N, ;Jo j)rodu­CI,)ÜO Animal) (discu.ysão·1lnica);

'To0tacão do parecer n. 3.6, d~ 1935, aPPl'Ovar:1oo netodo TrIbunal de. Contas que reCUSOLl registro ao termo dú con­venio inter-administrativo, celebrado entre u União e gEil­tado de São Paulo (rUscussílo ftnica);

,Votação .do parecer n. 23, de. 1935, negando fi. lícenç,l1.pedIda para processar o 81'. DeputacloJoiio Vil!asbôa;;.(discUSSÚQ unica);

Votacão do parecer·n. 37,do 1935, apPl'ovando ú neto doTribunal. de. Contas que.l'eCUSQu l'egistl'o ao conLl·acto cele­brado entre a CommissãoCenlrnl rleCompras e Lutz F'er­rando & Comp., 'Ltda. (fornecimento ao Hospi Lal de 'S. S'~';'bastião) (discltsSüounica); ,

Votação do parecer n. 39, de {D35, approvando o nelo) do'.rribunalde Contas que recusou. registro' ao .contr'.llcto·· ceIe..brado entre a Commissão' Central de Compras e 8. A. White ..Martins,para fornecimento de matedal á Direc!,ot'ill rle Na­vegUcão, subordinada ao l\finisLerio da Murinba (diMI/S8/,ilJ~tnica) ; '. . . - . .

VoLacüo do' parecer n. 40, de 193G, appl'ovando o ac!;o doTl'ibunal de Contas que recusou registro ao eontructo cele­brado com a CasaLuik Ltda., para forneciment.o de materialao Instituto de Chimiea Agricola, bemeomo ao aclclitivl) doreferido conLl'acto (d'iscussciottnica);

Votaoão do l'('quct'imento n. 106, de -J93ó, do SI'>Laul'oSantos, de in1\Jrmacões sobre exoncl'ucão do coll::lclor fe­deral de Colatina, 110 Estado do Espil'i1.o Santo {di8CItS,~lio·/tnica) ;

Yotaoão do requ(!l'imenl.on. 107, de'1935, do ~r. Acyr'Medeiros, de in1'o1'maçúes, :lo "!'ribunal .de .Contas, sobl'P. pres..;

·tacão de contas pelo major reformado· Ag'l'icola Betlllem,(discussão .1tn·ica);

Votaoão do requerimento n. 108, de 1935, do ;31'. 'fhier:;Pel'issé, de. informações sobre, a conslruccão do edHicio parao Ministel'io da Viação na praCll 15 de Novembro (discussão~tnica) ; ~.

Votncão do requerimento n. 109,de:1935, rl0 ;;';1', Harr-osPenteado, no sentido de ser incluido em' Ordem do dia oprojecto n. 203, de, 1934,sem parecer -(discussão .~tnica); ..

, Votação do requerimento n.f10,de 1935, do SI', MozartGago, de infórmal,)ões sobre Se lul. algum aeto do Goveroointerpretativo do art. - 20,letra a, do .decreto de Reajusta-mento EC'Onomico (disCl!Ssão.unic!I.); . -

Votação do requerimento n, 1U, de 1935, dos senhoresAcurcio Torres e outr-o,de inclusão em Ordem do dia doprojecto n, 49i, de 1927 (disct!ssão wllica); ,

Votacão do requerimento n. 112, de 1935, do Sr,MozartLago, de informal,)ões sobre a Policia Municipal (discussão,'tutica) ; ..

Votnl,)ão do requerirnentoll, 113,do1935,'doS~,Thiel'sPer'issé, de informações sobre-o destino dado aos In'ocessosde syndicancias administrativas, effect,uadasdtn'ante o }1e­riado revolucionario (discussão unica);

.Vot,acão do requel'iml?nto 11. 114, de :1935, do Sl',Thiel'~Perlssé, de informações sobre processos àe naturalização,(discussão unica) ; .

Votação do requerimento 11,115, de J035, do SI' . Mozar!;Lago, de informações sobre um concut'w de prOfessor daEscola. de Bellas Artes (discussão unica);

Votncão' do requerimento n, 116, de 1935, do Sr. Mozarl.Lago, deinformacões sobre atrazo devencimcntos do Minis­terio Publico Eleitoral (discussão .unica); .

Votação do requerimento n. i17, de 1935, do Sl~, i\IOZUl'tLago, de informacõ('S sobre o porto aél;co da Ponta do Ca-labouço (discussão fmica) ; -

Votacão do requerimento n. 118, de '1935, do Sl'. Acvl'Medeiros, de informacóes sobre. o i'unccionamentoou nfiodo Banco àeCl'cdito Rural,creada pelo decreto. n. 2-1.641,,de 10 de. julho de 1934 (discussão unica);

Votação do requerimento n. 11 9 de 1935 do Se. Mozarf,Lago, de informações sobre adeantamento ú3itO pela Banco.do ,~rasil a.o Governador. da. Capital Federal .(discuw10~~; .' -

Votacão do l'equeriinento n. 120, de. 1!935,. do SI'. Lâ­cerda Werneck, de inclusão em Ol'dem do dia dos l)l'oject,osps.~4 ..tl 25, de .1935 (discussão luNca);

Page 52: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

:Abril de 1935

\:" 'n·i:,.'. :'~' ,'~.i; '. .' ,;';,... ' ..

:':J)IAIUO"DO'P()DER:~LEGlstÁ TIVO... .-",.'.:,.: ',:, :.: .. ' -.. ,,'. :.. ,'. ,. ' ..--,,"".' ',."'.:" : .. ' "',' ' ':

DISCURSO PRONUNCIADO~NA 8ESS.W DE :13 DE ABRILDE 1935

: ~Sr. Lino Machad.o (Para e;cplicaçãQpéssoal)-SenhorPreSIdente,. certo ~u não 8uPPllIlhaterde voltar á tribunajá ~oentardece~ desta .relluião da AssembléaNacíonat, se o~ultlmos acontecImentos que se vem deseDl'olando em meu

'Estad() natal' não se succedessem numa progressão accen­.tuada.

U me~ e~ínente companh~iro de bancada, Sr. DeputadoCarlos ReIS, Já descreveu daqUI, em, tl'aços vehementcs carnpalavras incisivas, o panorama politicodo Estado que 'tenhoa honra de representar. '.'

Encontrava-me eu então, Sr. Presidente,numa estaçãode repouso em Minas Geraes, respÍl'ando aqueUa atmosphrade legalidac:Ie, deor~e!D, delibel:dade que é bem um contras!.com a de l1ltl'~uql;1l!lldlld,e, de .. lllcerteza,de iUegalidadequlIum Governo dlscrlclOnarlO de occupação 1)ouve por bem m-sta\lar. em terras maranbenses.· . -

Ademais, os meus companheiros de bancada. e o oraclort:~nlas vezes Wm trazido esses factos deprimentes ao conhe­CImento da Nação, tantos têm sido os nossos protestos qneeu qu~si me.julgava. dispensado de volLar a taes assumptoe.

E que todo (I MUl'aohão -esLá em torno de seus coutcr­mneos que som'em, neste momento; exceIituado aqui, é certo,um de seus representantes, que é como u1l1"kisLo" encravadon::l bancada. .

O Sn, ACU~CIO TORRES -:- Essa bancada. tem kistos?O SR.. LlNO MACHADO - lIu,. realmente" nu bancndh,

um elemento estranho, que, raptado por mim innumerasve..zcs, apenas veiu á Lrilmnn, e na rninh:\ Íltlsencil\, apú~ mai~cde doiS lustros no Parlamento, lee dois ou tres Lelegl'ammas,~c:nse defcnder das a<:cusu0ões reileradas({ue lhe tenhofeito.

, O Sn.CM\~.(~S REIs. - V; Ex .. medico illustre que é,pode fazer pe1'1eItamente este diagnostico .. ,> 0, sn. L!l\'OMACHADO - Pasma a Lodos ,a mudez, o

~rlellelo~anll~o, l:e5ta Cusa por parte desse 'elemento, o qualcerlo sera derJH,I!J\'~menLe escorraçado da repl'eselllac;üo ma­l.~allhense. na IH'lmelra vez em que, o elei[.ol':Hlo do Es~ado fóras lll'I1aS,

SI'. P:es~(]en,fe, em wllLl':istc cora essas manifestações(lo !\lara~lJ:lQ mIL'~l'O, ?urge!11. de quando em quando, pela iJn..l!l'CnSa, Jnfot'Bla(:o~'s HlVCl'II.llc,n~ .. tal',ez cuslcadaspc!os co­11'1.'8 do .EsL~rjQ; YH'UnUo moulfwar a atmospbCl'a que real­mente JaeXI~I,c é que aoS Sl'B. Depu LatloR 10m sido descriplHpor I.o(los os 1'{'!wfoBenlanl.ei"daqúclln LCl'l':t.

, A~ora mesrn~'. ae,abo clf;, ,,('ceu('\, um t(,-legTamm~l, purém,l'c·nleUldo 1'01' ViU nt:t'ea,]~ que, Sr~. Del)tJtado~, eXlste :\

, ':Yotaçto di)" reQUerimen~o ,it:'i2t;'d~ 1935,<10 81' • .La.. !:~erif!~~a~legrQphica no meu E8tad~;é que,Svs. DCllUtados,.cerdaWernl'ck,de inclU8ão·em·:O~dém'·doi1iàdo projecto .a.:Constituição de 16 de julho está sendo violada eÍllterra~

n.tU, de 193f!.'(disCJtlltJo unftia) f , '.' ...... . . . . maranhenses por um interventor arbitrario,que pretende go~"Yotaçllo do requerimenf.pn.'i22"de1935; do 'Sr.'I.a.. vernar. O Estado com o tacào. das botas e com aquella. illca~

cerda. Werneck, de inc'}us!o,'em,'.oi'dem do !fiado projecto pacidaderevelada em tod()sseus .nctos. Foi-me esse tele..;n. 137"de 1935.' (discussll() unica),;",: . grlunma transmittido em 29 de março pelo Coronel Gusmão

Votação dorequerimenton.i23,-de. Hl35,do.Sr•. La- Castello Branco, gerente do jornal que obedece; na politicacerda Werneck"deinc,lusllo'em,Ordemdo dia do projecto do Maranhão, fi orientação do Sr. Marcellino l\Iachado, C queDo 153. det935 (discUl8~iJ.'unica);' . '. . está·fechado... . " .

Votacãodo reciUerimenton.i24, de 1935, .do Sr. Thiers OSrr, VrEIRAMARQUES.,- Desde 26 de dezembro.Pel'issé, de-incluslioemOrdem dO.dia do projecto n, 238, O'SR. LINO MACHADO...,.. .;. 'pela capangagem do In-{le 1934 {discU&sdo u,nica); . ." .,,- '. ' terventor. queé. como já disse o Sr., Ca.rlos Reis desta tri~

VolaCão do requerimento n. :l25,de 1935, do Sr'.Moznrt buna,.o ~Lampeão" officializado, a representar, no Maranhã(),Lago,de informações sobre pagamento do pessoal contra. O poder dictatol'ial! "ctad d In'p to'a dA' . (d' - ') O Sn. BIAsFon"Es - Quem o officializou?. o as. ec 1'1 e guas.. lSCltSSao Unlca ;. O SR... I.I.NO 'I•.'CFIADO _ V.' E'" •. s·,~be tilo bnm

, Vota~ão do requerimento n. 126, de 1935, do 81'. :Mozart.. • li>' ...". c

Lago, de. informações sobre accusacões de art,istas (-outra o quanL!) eu.~heatroEscola(d'isc'I.UIsii.ounica); , O 81\. BrAS FORTES "- Dese,iaya que' V. Ex. declarasse

V t • d' , t 127 d 1935 d' S quem o offieia.lizou. ,o açuo o requer1men o n. ; e ,1)'. r. Moraes ,O SR. LINO MACHADO. _ V. Ex. sabe de onde emanamLeme, de inclusão em ordem do dia do projecto n. 75, de1.93.5 (discussão unica); : esses acLos e, consequenlemente., fará a mesma deduccão

Votação do requerimento n.:l.28, 'de 1935, do Sr Moraes que todos os representantes da Nacão certamente já fizcl'3mLeme, de inc.lusão em. ordem do dia do projecton,' 73, de ,'0 Sa. BrAS FORTES - Em assumptos dessa natureza,

( , - devemos logo dizer os nomes.1935discuS.,são unlca); ,O Sn. Acuacro TOllRES- O nobre oradoI' acha Que o

3& discussão doprojecto .n. 181-A, de :1935; autorizando culpado de todas essas coisas .sc,ia oPresidenle da Republica?a abril' o credito especial de 28:567$741. pelo Ministerioda O SR •. LINO l\IACHADO- Sr.PresidenLe, sempre meJustica, para pagar vene'imentos a quI:" tem direito o. fl.ln- habiLuei a falara linguagem da Jea.ldadee da sincer.idacte.ccionario da Secretaria da Camara dos .Deputados,Eloy O S B F E é ' V ,., dPontes; com parecer f.. avoravel da Com.missão de Financas e' n.· IAs· 'ORTES -por ISSO que • AX. goza e• grande .srrnpathia nesta Casa.OI·camento., osn. LINO \lI ACHADO-Essa sympathia é .reciproca.

Levanta-se a sessão ás 16 hOl'as ~. 50 llIi-O SR. BlAS FORTES - Agradecido a V. Ex:. Precisamosnutos. rcsponsabilizar o unico culpado de t udo i~so, .

, O 8R" LINO MACHADO"':' f)l'ecisamos, Sr.Pl'esidenLe,dizer á .Nação O, ql1e foram as fnwl:'vcnto['ias flue. degl'afluramo Nort.e. narrar ao Paiz o que esUio . sendo ainda algumasdicladurasestaduuE's. ' -

O SR. ACURCIO'l'ORRES - O que foram os quaLro annosde poderes discriciouarios .

• Ü. Sit ~ LINO MACHADO .... Minha terra foi como que,uma enl(·ada da. Revolução. IA ternbaviâo aLé hojegovCl:::,nos discricionnrios e, com rarasexcepôões, governo5 de :lllaI-phtlbetos.. -.

O Sn. ACURQIO TORRES'-E; no emtanlo, '7V. EEx •. éque foram os arautos da Allianca Liberal lá.' QuanLa injus-tiça da politica! '

O SR. LINO UAéHADO ~ São surpl'usas, .qnc nenhumde nós podeda evitar. O nobre collega sabe perfeitamentcque no Maranhão fizemos a campanh.l da Al1iança Libcl'al (~

estamos aceitando os factos da m:ulflÍra como .sede~elll'olarn,cm'Los de que o dicLador de outr·ora. c Presidente de hoje,ainda tomará as medidas Lfio insistentemente l'l·cJarnadasdesta tribuna por tod05 os r~lH'eiielltante;,; do ~larllJ\hão.

O Sn. AClJltCIO'fonRÉS :-Não sabe V. Ex. qdc ° PJ'c.­,sidenLe de hoje esquece a todo !m'omento a phra5c UO se­nhor' Antonio Carlos: "FaC:ln1uS a Revolucüo, antes que oPovo a fa!i:l~ ?

O SR. LHlO MACHADO ,- Nüo iglloi'am oS<l1obl'cS é'ol~legas que é pl'ofJl'io de lorlas as. revoluções Ll'a7.ere1l1pri­meil'o á Lona oselP.lnenf.os Jole.i,f!1.'jos.

O SIl. ACUI\CIO 'rOHRES ~ !\la~J já havia {empopara (~UCesses elell1enLos desapPul'ecesslJn1,

O SR. CAIlLúS !lEIS - Até 11US l'cvolu(,':ies cosmiCfJs issose verifica.

O SR. LII\O M.\CHADO - ",em loclos os illu:;!res co!lc­gas ceonhceern ° Nor!e. Se o conhoco;;serl1. l.criam l1ol.urJo nae~taçãoinvel'nosa dlICIllella..; l'e~m·~s' {luanto custa p<.tssal':t€ll.:wrr:lrJa que se segue ~ís gl'undes chuvas .. ,

:r' O 8n. ,CAnLos Rins - Foi i550 o,que se' "úrifi(~on.O SIl. 'LINO MACHADO -- Estamos asgi.stindo á eu~

xurl'ada da. Hevolução !O Sn. AcunClO TÚIlRES -E~[:'L demorando muilo.O Sn. BL\!'I FORTES - :'1ão r1ilaLeDltliloo nobrc o1':1rlo,'

.. essaproposÍl:,iío,po\,que existe l.IlHa serie ue represenlantesdo sen Estado, aquI, que não Vicl'lun .du enXUl'l'afla.

O SR. LINO MACHADO- Dcní;ro de algllm dia;,;; o Ma..l':mhão rclomul';Í (l governo de SI mesmo, :'l,Ílldacl{) ou não,tendo :i frente do!; Beus de5I.inU'i, na época. legal, UI'11 n'Jmc(lue l'epresen t(lll Yictul'ia da ,':llil lll'Opria e:msn...

OS::. ACUltCIO Tor:rlES - 'l\'n 110 fé na .Ju3l.iço ElcilMal,quef:.Jl'ú \'oltUl'O regime .;la lei, inLegculmenLe, a lCJdo (I

Brasil.(I SIt. JlfAx,:VrilFlmllr.lllA .- Confiml10B inLcgl'alrncnLe nO

$ur,cl'iorTribnuat (le .Tuslieu EbtoJ:al.

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F"

Quinta-feira 18 \ ./DJAJHO no PODER LEGJSTJATIVO AbIil de 1935 2789

o SR. Ll~O MACHADO - Já declarei (la tribuna que aunica conquista. realdu ll.CVOhll;ão foi o Codigo Eleitol·ul.

OSR.AcvnclO TURRES - Sem urnas stl11plementares.O 8ft. UNO MACHADO - Uepito, agut'il, ti declal'acão,

certo de que a Justica EleiLor.ll "ae dar a alfonia a todosos brasileiros.

- O' SR. AcunClo TonnES .- Com eleições supplemcntarl!ll,não dal'á muito. .

O SR, UNO MACHADO - A~ elej~ücs !>upplem,mlaL'es,V• Ex. sabepcrfeitamente• .iá fOl"llm mell.Joruclas,. retoca­das na reforma do Codigo Eleitora:, levada a encHo nc:slaCasa. (Apoiados.)

O SR, AcUnClOTolU\ES - outras ,llei~ões vü·üo .•.O 8R, ?llAXIMo }'ERREIRA - E qllG não yenham OUll'ad

l'cvolur,:ües ! .' .O SR, UNO MACHADO - Quem, porém, 81'. Prp.si..

denle, necenlllar como se proce.ssa a censura. telegl'aphicn emmeu ESlude1, até, em companhia estrangeira, e,omo a \Vestern.

~O SR, l\DoLPHO BERGA],I1N'I - A Com'panilií1é~ql:1e l'sláfazendo a censura ?l

O SR. LIND-IUACHADO - Aqui eslá o telegramma, dogerente de um dos jorLHies .:13 minha terra ..•

O SR, CARLOS REIS - Elemellto de real prestigio emnosso Partido.

O Sll., UNO MACHADO - • ,. daquelle mesmo jornaltrancado pelos capangas do InLel'\'entor, CO/lfOl'me decluroudaqui o SI'. Carlos. Reis-; . r

O SI\'. C,\RLosRElS- Isso foi comprovado pelodepoi­menlo do capiLão Adelmur Rocha, Deputado Federal pelo lli",

auby e testemunho insuspeito.OSR. LINO MACHADO- V•. Ex. acaba de r.itar_ o nome

de um brilhante representnnle do Piauhy á futura Camara e,l1ão qucro perder a. oPPOl'lunidade para dizer que Adelmal'Rocha é uma deslemerosavóz,- um liberal que vem batalbm'.pelas grandes cauSüsnesta Casa. . -

OSn.. CARLOS REIS - Muito beD1~ é um revolucionarioaut.1Jentico.

OBR. LINüMACHADO - Ainda ha pouco, passando pe~oMaranhão, que é hem o irmão gemeo do Phiuhy,e verificandoaquelles desmandos, testemunhando de Que modo os meultconterraneos - bomensdo povo, magistrados, professores,

- nledicos, commel'ciantes, jornalistas, emfimõ todo o povo ­~stão sendo assallados;n.as runs, .3ssallados nas praças pelosesbirros, pelos capanga.s da Inlerventol'ia., AdelmarRocb'l,pela tribuna daim}lrenSa, ainda na Bahia, disse :lO Pai:ll queU situação do Maranhão é de terrol', é de intranquillidade, ~de "umbigo dEi boi", Esta é a arma de que lanca mão o se~nhor Almeida - o "umbigo de boi" - deslustrando crimino..8nmenteas tfadições liberaes dograndé povo bospitaleiro q~e

o recebeu cordealmente um dia. .O SR. ACURCIO TORRES. -V. Ex. dá licençapar.aurn

,aparte?O Sn. CAIlLOS REIS - Essas COUSas se Provam, não com

palavras, mas com facto:;; e--aC'c~sar com iactos é cumprir \)dev·er. Foi o que fiz de,sla tribuna.

. O 8R. UNO MACHADO - V .E.'t.• aliás, sempre dessa:maueira tem agido em toda Stll1 vida polinea.

O SR. C.~nL.OS REIS - Agradecido li. V. Ex.O SR. LI~O MACHADO ~ Attendo agora ao apal'te soU..

citado pelo· Deputndo 81'. Acureio 'fol'res. .'O SR. ACURCIO TORRES ..... O. ap.arte perdeu um pouco a.

opportunidade. . .O 8R. LINO MACHADO ~ Recebo·o ainda assim com n:

melbor das alegrias, . .: .O SR. AconCloToRRES -- Ia dizer o seguinte: pela dl~"l

plicencia com que agia a Chefe da Nação, eu tinha a impressã':)de que todo o Paiz ia num mar de rosas, mas depoia come~!:al'am a pipocar os factos, Pelo que se ,vê, o SI'. Getulio Vat'..gas não está falando clarO.áNacão: está mesmo occultand~o mal que vae pelos Estados.

O SR. LINO MACHADO - El' 1.\mmar revolto que vemdo extremo norte, que se iniciou no Pará c irá certamenteao :Maranhão, ao Rio Grànde do Norte, ás AlagOas, emfim.a todos os Estados conflagrados. .. _ ,

O Sn; CARI.OS REIS - E' preferivel prevenir a remediar.•.. ~O SR. ACURCIO TonnE8 - Para tssobaetarla que o,Se~

tnhor Pre~identn da Republicatelegr.aphasse ao Major. Cal'·neiro del\lendonCa, ilIus tl'ee dignissimo official do nossoExerci to., •

O Sn. M.o\....U.MO FEnnEIRA .....'Perfeitamente; um dos mai!'dignos. "

O SR. ACURCIOTonlms - -.~ •• pe~1.il1dº aS. Ex, que f.h~

:cas~.ç .um IJOUÇ9 1* pelo: :u.~~t~/.

() SR..LINO ~1.\ClIADO-- Estol1cel'lo de que eSSa l11e..dida não deixará de .... ir. O' :Major' Carneiro de Mendonca se;'<.\;certamente. o Caxias da nova Repu'blica, o pll.'ificador dOiNorte; tet'l!. de descer ao Cear~, no Rio Grande do Norte,ao Maranhão, a todo.s os E~tad(js sob ameaças de conflagr')....~o. .. . . ,. M.as, Sr. Presidente, aind!l. não chegucia'lêr otelegram...ma, aUendendo ú gentileza dos apartes dos iIlsutres colleg:ls{Quero mostrar a V. Ex.u situação de terror em qu"e 3~~ncol1tram os meu! companheiroll, Oll meUlI correligionaL'iosdo Maranhão: passo a lê1' esse telegl'amma. LI que tanlas V'3'!?,p.s ~nho. me referido. .

"Eslou na imminencia de BOrreI' assalto meu Ja.' ,;Chefe de Policia audaciosamente mandou dizer-me ill"'!vlldh'ia minha resider.:cia, retirando~me vivo ou mor!.:}.Ârrastal'-me-ia ruas, setrUcdo.instrucções iuLervenlo.' ,Capilal cheia capangas policiaes armados, ameaçadores.:Morrerei, porém, rar.gindo ,Abraços •. --:- Gusmão." .

O SR, ACURClO TonREs ' -- O orador permilteum aparta'~V. Ex. sobe que esse- "vivo ou morto", a que allude o tel<!...gramma é forca de expre8são qu~, no Nort~, está sendamuit:>usada. .. .

O .SR. LINO MACHADO - Essa valentia lledesempri.l~geralmente procede daquelles que têm,'a força pela.retaguai'·~da,. Desappnrece no momento necesmrio. .

O SI\,·ACUn.ClO TORRES - Diz-!!epor ahi:"Só sahireidogoverno niorto"; "correrá muito sangue se o major Baratanão fór ogoveI'nador", tudo isso é .forca de expressão. .

,. OSR. LINO I\[ACHADO-- Mas o caso aqui é muito mais,grave, Quem me telegl'llphou não pode sabir de sua regi..dimcia porqu'e a, capangada· vive-lhe ás portas .. Essas exool('pressões, portanto. não sãoidenticas ás outras que corrempelos demais Estados. . .

O Sn.. ALDE SAMPAlO- V. Ex, pode dizer-me se existea pena· de morte no Maranhão? .

O SR. LINO MACHADO -'l'alvez assim tenham inter..pretado lá a Lei deSeguranCll. . , .

O SR. MAXIMO FERREIRA - Acho qué v. Ex. não temrazão porque antes dessa lei já as cousas ali andavam pretas.

O SR. LINO MACHADO- Mas agora escureceram aindamais.

Sr. Presidenle, nada ha de anormal na transmissãoadeste telegl'amma, Ha dellnormal, sim, a vida do Maranhão.A "Westeru", entretanto, depois de retol-o pOI' 48 horas,

.mandou a seguinte nota ao 8l'.~ Coronel Gm:mão:

~Por ordem supel'i«;lr,soballegat;ão de se ach:u',enquadrado no 3rt. 14 do Regulamento. dos Telegra..:phos, foi sustada a tl'aufmissão do vosso telegr'amma.1..528, de 27, paro Cruzeuse, Rio, cuja. taxa jUlltaineu­te restituimos, pedindo o obsequio de devolver ores..pectivo recibo."

Veja, Sr. Presidente; como estno rélegrapllo_ no~ral'a­nhão, e daqui dirijo um appello aVo Ex., representante da:Bahia, ·que tem um contel'raneo na pasta da Vi~ão, para quepeça ao -81': Marques dos Reis que sejam entregues norma!··mente os telcgl'amma!! dos adversarios do Governo local; demodo .que tenhamos, aqui, uolicÍll. do que se desenrola emminha' terra. .

O Sn.. ACURClo TOMES -- A aceusação de V. Ex,. POl.'ora, é á. "Western". "

O SR. Bus FORTES - Qtlemfez li censura do tele..gramma? .

O SR. LINO MACHADO - O director dos Telegraphos.conforme se pode verificar pelo. despacho. .. .

O SR. BIAS FORTES -Entãoo lnterventornada tem comisso, .pois o seu cargo é federal~. ..

O 8R. LINO MACHADO - FJ31-0 a pedido do Interven­tor uuica autoridade do Maranhão, e qui/já, a unicaque alinãó .deveria existir.. . O SR. ACUROlo-ToRnES- Appello para o teste~unho r!eV. Ex., que foi um dos batalhadore!! da Allianca LIberal l1()oMaranhão: algum dia disto foram accusados os governos dn.,Velha Rf!publica? . . ,

O SR. LlNO ·MACHADO -Pel'mitto-me a mIm di5'cOl'dtll",'do nobre collesa, sobretudo no que toca ao meu, Estado, !.á. \tudo se praticou: ameaças, empastelamento de JoI'naes, vJO-!lação de urnas, .I,lm plena capital, no Governo do Sr. lla!ía-'·lbães de Almeida, As lÍl'bitrul'ierladesna :Velha R~publt~a;

\. culminaranl. na minha tel'l'll; .. - •l - ..." _. - -' _..... .-" ~_. - ...-

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·.~'..• f:;DIAll.Io'Dá,poDER< T:.EmSLATIVO~ ','" ,~'., . - '- ;',< .:-. ".': ,'--,' " ' ',... :.'.' ,""" >.' ," <.,

=.~ Ahril tle 1935

, . o Se-:. "BIASFoHTES,- O !t.abeits-cúl')jUS é a l1v:clicla acun­. selhavel; o mais é .pregar 110 -deserto.,.,.0 SU:. LINO MACIlADO-,- Nesse ponto, csl.oude 'ae­c.ordo com o bl'ilhante collega l}e Minas Gei'aes.

B1'" Presidenle,continuemos OS eommenlaI'Íos:. ,no· mes­mo dia, 'o Interventor da. ·minha terra, qLHl dispõe de toda':as. agencias telegl'uphicus, fez passaI' o seg'uinle lelegl'ammu;publicudo na A NUI,:ão :

"A opposiçüo maranl!el]se vae pouco a pouco ,c:desnr-ticulanclo ••• to

Sfio as tllcssolicl~::lricdadc,s oljUdas n l'ine. fi chi!Jatn, '1toda sorte de. castigos, soliclal'iec'~l(les que nfto prevalecem, dernaneil'aalgiJma.

O 811, M.\XIMO FERREIRA - Nüo se diz os que deser'"turnm.. .

O Sft, UNO MACHADO - Sáoos pt'úpri.os p(>,[':-;cgnil!':lsque vêrn,c1c publico, cleclnl'ur (',01110 foi obl.iLlu t\ solida­rjCílade.

,Peosigo:

,"0 InlcrventOl' l\JaeLin,; ric Almeiela cnnl inl1li ílseu trabalho c1eapaziguamenlo .•.

Apaziguamento! E' intere~sante realmente o 1.('['1'1'10,

". " dos. elemenLos' opposíciollistas l'()lÍl'aIHill di':t,·

I'iamente os elementos e'oas fileit'us c1a0[Jposi6io".Um desses elemenlos, Sr', Pr'esiclenlp, aquI) se ed(,,'!' .:,

Sr. Interventor MaHins c Almeida, Ü c(!l'.!an1l'11t.e o ~L1pplenk

de Depul,ildo rt Cunst.itnintc Lomcllço CoelllO, U1l'i dos bah­lhadores' na revolução de HHI() c Clue coulí nu" e. ('onlimtal'ú,cerlamente, illdefecliYelmelltl~, aoladudo Pal'!,idn Repu-blicano. .~

O Sn,CAnLos REIS - 1':"8e apuzignltrnenlo (, ;1 mniQ/.'ironia que se pOde lanç.al' no meu E,;tarlo nesta occasiü(l,

OSR. LINO MACHADO -Ha aqui um addl'l1do da \)1':­Ihante exposiç.ão do nosso emincnlneollega SI', Cal'lo~ H"i5,em eclação :l fw:iluJlwn/.os.Comosabn V, EX.llOll\'C qllal­quer noticia da Inlel'venl.ol'ia. noticia "l1ll1orosa. espalha-'.fa tosa, 'v'ehieulaf/a na C:1Pif.:i1 ,-1,(1 llr!IHlbl iea.q lJ(w('ndo nega /.'aclureza meridiana, christ.allí nu das nrl'il'nlilliva~ dallueH'"nobre collcga,

E' o pac da yictima, do~ pobre l'anaz fuzilac1o, qne!VISeSCreve uma longllcal'La; dn qual lerei apPJlns f\ U'pclluqut'.deverá inlel'essal' a' eul'iositladeclos51's, I)l:pnl ado~:

~. .. eonthlUan10s pel'seguidos Policia Chefe S!­tUflclOnisLa :IIYWU(;a espancar-nos ou I\lzilal'-nos ... "

o SI'. Lengl~u!)el' l:"illlO, pas5undo 110.1" aquI, cspantoll-sPcpm O termo "j'uzll:.lI'-nos", Mas isso não () novidade, O se­nhor Deputado Oados Heis ,ià dennuriou. i~sse fuzilamento. ­Posteriol'menteeu me l'cf'~J'il'ei a elIe, S, Ex .. pOl'L.mto. nft!:se deVe admit'ul'. . ,', .

o. Sn: J"EMCflUBl\1l FILHO. -. Inf,'lizmente é IJ:;tl'n admi­.1':1.1' • .FuzJlamentos lI(',,,la Ilpoca?l SI' }o;;:so I'usparcubeNI.ainda Vtl... ' •.

O SR. LINO MACHADO ~. Como ~C' u 111a)'onll:IO Ios,el[fna wllzala, uma' JeilOl'Ül, (;omo esliio quel'(melo tornar ;J

minlw l.er'ra. Os incouvlmilmtcs qne, ne",la liol'a, a desgo­ye)'nal1l.

Hecoll1e~0 a lei LUl'a do I.el.'gl'nmma:

"Eu ecompflnhcil'flS Dh'coloriu Local continua.,.mos perseguidos Policia chefe situ[lcionista ameal~a;jS­pa~car:-nos ou fuzilar-nos caso nüo hypotheqLíemo,:;sohdarledade ao InLervenLol' fi101'!'OWmos todos mas niíoabandonaremos eminente clll,re J\lal'cellino Machado. ;Ti:passamos quinZe dias foruS'Idos Mallos esrerassc:g'i'an,.de reforço amanhií destacamento esta e i(hlele, Abraços,- LOlo'cnço Coelho."

rO Sn. DlAS FORTES - O habcIls'-t:rJl'PII,\ é II nwc!ilh nCUil-

1\0 Maranhão'!.. .... <

o SR.. UNO MACHADO - Eslollcllidando de doclIInell­Lar-me para, então, requerer- IJ habcas-c/J;'plls. Quero, lloréln,antes t-ra~eI' os factos ao Cll1\IH~('.irl'l('nl() lIa CmmH'll.

"Eoi nessa 1101'1\ sinisfea, .. " - I] (Jac fiavIc/.ir"uconversava enlfto cem o. delrgado, ,com o [lilpiiu,cO]11 ()emissflrio do SI'. Mag'ulEics de Alrneida, menlor cioSI'. Mal'tills de Alml ida - "que a violenta i!ulurir1a':\I:scdenla de vinganças, amea~:i1l1(lo (1(1 morte a mim i:

meus filhos. apr'(1veitando-:se di! OPIJIWlllnid.udr. dl.';:;­fcellou covardemente 11111 !.il'Ode l'irle-' ni!~ costas _Ir'indil.o:'tJ e CXlt'éllJ,3e!do 1'í1lw."

Jj;' poi,;:, Bj'. PI'c.,idi'l!ll', mais .:1))) rltlcl.1lJ1C'nlo que' \'('r'JIdize,' dn liSUf'n.dll::' arnl'malivl\s (lo emiHC'llle l'cl,I'C'selÜ,\lÜI:do l\1al'.\lJ1hão, Sl',Cal'1ü:i H(·is .

Ainda amca~ns, . .Nol\lal'nnhiio exisl.e lIJ1'1i1 politia di' bltl1doJt.·Ír'os- não

toda a policia -' mas vlIcios elemen/.osdella são igtwes :.lOeaj)itüu Cal"los .Moscoso, preso. I~ÜO ha m LI i Io I(~nlllo; CUln)conll'ahnndisla de outro. :I!l ZIIlJ.i1 do Glll'uPY e dC:IIIill idu. en­lã(), pelo Si', l\lill'tins de Almeida e e('admit.l:iilo, COIJlO pl'ssuaele conl'ial1ça, do Sl'; j\jngalhflCS ele Almeida fiara sel'vir tiS:mas manubres polil.icils.

O 81\, CAHLD5 Rllll5 - Os cl_'imes (10 Sl',I·.lljliLãu Cm'losMoscoso suo haslanl.e corli"'eirlos no l\l.al"1Il11iío,

O SI'., UNO MACHADO - "Seguc hoje pill':l. (l inlül'iol'o capiLão Onr!tJS Moscosü .•. " '[;;50 ,j amea\ilUlol'. Yae pa:'"uma zona 011(.1' OI) elellJl.!lifo MarceJ]inisl.a, :t,.:sirn eOIl!ll!ei,1O110 Mm'unhão, ü elÜllwIllo. do I'ttl'ljdo a quo )l1'I'lellCC'llitl".nós da b'll\c<hla: ilo Pal'tlôo nf'J)ublieano,Lú u e!il!ff' de mai;:I'prestigio é o emiLnenle colleg-.l Dl', Gemsio H('g;o, ]'lC'pul:[I.I,I,Fedcl'al, elei/.o, pelnM:JI':ul!riiu, para a. Pt'OXillln C:I m:lJ':I,Entrctanlo, SI'.l)rcsideuLe, (I"elul:a..;sn 11l!",;e .iOl'llr", fi I": () 0:'­J'icial,lcrsegll itl0 j).a l'i! pr)r1rei I'II~ n un!" il:lf)~l')set1slJ.a riUI d'~r,,:itaj'O cO'lll,plOl dos Mnl'cellini~las.!'

Pai:isu a Im' alglllls 1.1'1~elIOs, fllll'tt (I ('olllll'c:irn"'lil"'. da (::1­mft1'a. ti" queüiss(! tl T'fli:Ú( illi n,

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·Quint.a-feirãl~ .DIARIO DO PODER LEGISLATIVO Abril de 1935 ;!791

"'Vencedora, por absurdo, a oPllosição na ul~curte. de jusLi()i1 eleitoral, sel-o-ia, llil .AsscmlJléa Cou-

· sUtuinte estadual? . . .. E' oqúe veriamos,Ea na vida dos .homcIls cÍl'..

cumsLancias especi:ilissimas, injuncções poliLicas im..J;Jrevisiveis, muitas v~ze5. delerminantes de um novomodo dcencara.r 05 pllenomenos sociaes, . . .

Factos'bem illusL'l'utiYos occorrlem em alguns Ri;'"tados, onde cong1'essistas mudam brusca.menle de-campo partidario. .

Tudo pódc acontecer,Cousiderando taes fueLos, temos !)or inevÚavel e

segura a victoria do Partido Social Democratico."

. O .sR.. C_mLOS fiEIS - ~\linglHlm pódJ1 :lumntir que c:~ses··tr~nfos" sejam, ºs preclal·os Juizes do SUpel'iOl' TI'ibunalEleItoral. .

O SR •. ~INO MACHADO - Os "tl'uufos",l'epHo, são as·for~.as malepaes, mas contra ·estas se levanta a fm;oa mOl'ul,que Ú o apllnagio de todo o l)O~O livre do l\faranhão. ",0 Sn. ~Lo\.'(]_MO FERIlEmA ..;.. A f 01'1;..:1 da justiça, que pajr~

MIma (je tudo ISSO. •...

~,O. Sn.. b.-\nLOS REIS - J;1 se levanto,li. a .for'cada {JOPU- •laoao eleItoral, que nas urnas deu 11. v1CL01'la ao Paz-tido'·Repuhlicano , . I, •

. O SIL L1..NO :.\1ACI:1ADO -:"' Continuo n leitura:

. . lia. aqui um equivoco: na realidade, o ]1l'ogJ.'ülllma a que. se l'efere, .suppondo ser <lomareellinismo, é O(fUC está .sendorrealiz,ado, presentemenLe: no :Mà1'anhão, '}lclo Sr. ::\;lartinsd~J:1,meIda.

... ,Aqui, ])ol'éIU, SI'. Presi{lentc, COlme·a n valentia.'··

"N(JO lenito o pl'a;el' de cOl1hee/J/'-1Jo.ç t)l~ssoalnlet!te,

m4~, peltlSin!ol'mar;Ões(]ue tenho colhido al'espeüo:'deV. S, q?ter~ fazer-vos scientede QUe jJreciso te'I' 'U1Jt,'iencontj'o com t'ossa illltstl'e pesu;o.lo{/oao chegar- aqui,·afim de ter 11. (Jra'TUle satisfaçdn de abraçal-o"ca-rinhoM

·samtmte", 1'uio ~Ó eu, como () mml iJMcpct'/'a'lJcl ltmt!N;FIJ#osa,"" .... . ' .. "

l'

"TaeseXC1'cicios vêm se effecLuandono stan{~do 240 B. C. .

Dentro de. poucos dias t.;r'3nlOS a Guarda Civilem condi(.iies de atLendl;~r. a qualí(uer .neccssidáde . UI''''gente. " ",...

OSa.· CARLOS REIS -:Não 11. tradicional Pa~otilha, dirí­gidaco1l1o elementos brilhantiôsimos como CDsta Rodrigues,Clodo.mirCardosoe outOl'S vultos eminentes. do jornalismobI'a5ijeiro.mas a Pacotilltà de hoje, completamenl~deturpada,

.O SU, LINO MACHADO '-.Já rtcclal'êi desta tribuna <pJ.enão se trata da "Paeol.illlOl" de oul.r'ora, a qual, desappal'e­ceu definitivamimic, De suas cinzas nasceu. esse cogumeloque' vive sUg'c.IJ.lt:Jo- as t8t.as do 'J;!lesoul'o <Io--l\1trl'anllão,

O SR,. c.UU-os REIS - Não ti mais o jo1'nul traoicionaltio Maranhão.

O sn, J ...INO .MACHADO- (Conl'in1.wndo) :

"O capitilo Moscl)so levawn contin~-ente de 40praçns pal~ completar v t:ffct.:livo de sua tropa, commetralhadoras c munição, A forl}a -do capitão"llos..coso aLtenderá ao· po1i~iê1m(lJlto de {jjv~wsos munici..~;pios do Estado; e tem ít missü<lespeclai :deneutraliúu:a aC(.Ião dos .elemenlosiunl'l~el1injstll$ que havialu <lOU-;~cl'tado. um plano tenebroso de,peI'Lul'bar a ordem no­interior do Estado. O 'capitãoMoseoso l'.eceheu hon­tem instl'uc~ões do 81'. InLel'vc::J.tol' e do -nl'. e]li:fe.de l>olicia,'"

"O parecer do Mini.,tro João Cab1'~l é' pel'igosissi- imo para a opposicão ,Qulm1 sabe quantos dúpnlado:sopposicionisLas podel.'uo l'csistil' á :lnUUlllWão do al-gumas secções eleHo).'a.;s? •.. '. O P. S, D. - é .) .partido do goycrno - ]110nti...(las as secções em que tey~ lúaioria, fieal':i ("\Jl1 um})lano superior, 'vendo augm"ntado o seu contingentede l'epresentantes,. '.

P6de-so affirmur que o F. S. D. está cOUltcClo:'l':os trUnfos na mão. '., ". . ,

. li03 "trt1nfos~' a Que se rCrCL'r. sã,) o "umlJlgo dê iJoi",ài

metralhadora, sao essas ame<1():13 que, c.wLllmc.>ute uão S1.11'- i,til'ão effcHo numa terra de l)l'ilharil'~s lJ'lldiC.õcs,' como é a;1!el'l'!1 q.l1~ recebeu, em t~mp9.s i.4os, p s;:lngue 9Q Bequimüo.:

E'. irrisoria esta ameacade metl'alh:ldoras tfio.bem ma.. ,nejadas pelo secretario geral do Ji:sLado.... ~. . "'l/~. O SR.. CARLOS RalB - 'São pI:'epal'ativos p::traman1.er'a :-;'ordem por oceasiüo. dal'eunião' duAssembléll Cone tituinte, ••, ',~

O SR. Ln~O MACHADO- Nã(j nosllpercebe1.l10sJ j)'Jrém,..dessas ameaças, porque ao nosso lado está todo o j\laranbúo.

OcapiCão .l\foscoso l~eceh·~u imitl'l1CI}Õú5 do Jnto'~rveIltol1'edo clle1'c de Policia, Não serà certamenLe neccssario addu..zh' commenlal'ios.· . .

Sr. .Presidente, alguns dias após, assim se l'E'ffI"Ílt o,mesmo jornal do Interventm', sobre eXíJl'cicio'3 de. tiro de . O SR. ~f.~...\':n.io FERnmn;\. - No Mnranhfio trai,~(jes' nilometralhadora que se praliC<lVil1llUO quarlel do 24° B.• C.:. serão lJO$siveis, Entendimentos, sim, em defes; da terra., ';

:;0 Dl'. Fernando Ribilll'O, chefe de Policiado O SR. LINO l'trACHADO - No l\Ia1'anhãoba 110 momento.Estado, deterJl1inou que fos:'>eJJl ministrados á Guarda,. .:Jj1~Das um parü<:1o polHioo. Existe, na realidade, uma j'rent~Civil exercicios de tiro com metralhaàorns leves ~ 'Ulllca: ~ a frente de todos os espil'itos liberaes, CODÍl'O.OS

'. pesadas; '. . . que lá s.âo. forAsteiros, meUcos.e ·advenl,icios.Para isto, S, S. couseguiu do cOD1D1ando do O SR .. CARLOS' REIS - E contra 05 vcrdugos 'dctodos Og,

240 B.C. a designa~o d~ um ~argcDto iustl'liIctor tempos~. . . '1

f]spcclalizado para dirigir Lues exercícios. / .< -:·"0 SR. UNO ~t:\.CH.illO - SI', Presidente, esta ameul·.a/Jái'oram íeitQs alguns exel'~icios,assistindo os . é dasDlais sérias, por visar um velho revolucionario de ml.;..

mesmos o. capitão Beciter Araujo.. secreLariog~ral,que ".. ,Ma terr~, p05sui~or delargo·cil'culo de aC();'iD poliü:a e quemanobrou com espantosa facllldadeas ~let1'albarlo~ é o caDdlgato lllals votado para a Assembléa Constituinte do~u!s·.·"." .~ }i:stado.... . .' ";

'E' diJ.~igida a' um antigo parlamentar, o Sr, Paulo' de":.\1'aujo Lima, por.. rim dos capangas,. por um dos policias se­cretás, conhecidissimo, no l\>Ial'anhão,pol' "Papae Noel"; ~assim conhecido, porqne 05 as~a1tos. ós gestos de violencia ede indignidade do governo se iniciaram na noite de Nn.tal,pela mão criminosa desse eSlrallgeü'o'covarde, a soldo da IH)... ·licia ~() Maranhão. I ,

'I Eis como' está redigida a emeaCll aO Sr. P~ulo' de _~l'ilt1j~Lima: . , ~ i

"lá é do dotninio publico qtteseráf/OVel"iladOl'(/dE8tadO o invicto Ca.pitiiodo Exercito bl'asileil'O,Maj''':'':#1IS de Almêüia, bras'ileiro qtte aUut a Ui/UI, te?l~pel'a de:aço, uma ·1Jt.enwUdatJ,é. moça e sadia e tem já t'rar:adrium grandIoso proq1'aln1~a de w:lIninist'J'ação que'iC'l'á·depol-o em 1iratwa, doa em' q~tem. doej', Pal'alsso,pOréllt retlli:.m', preciso se t01'Ila que o J{(li'unlLüo selr.t.e3Jpúrgado de tédoo elemeJllo.nocivo aOselt pl'aD'/'fJSso:edesenvolvirnento,Ol'CI., é por dema:i...<t sabidoq'J.c o ele";'.rnentopolitico dissemimulopelo Estado e que obedece'aOl.'ient;açtío politica dos D)'s, .llaJ'cellino e Lino J/acha":'do, é, na Silf!, quasi totaUdade, eO/ll,postode indivíduoS'que pri/lUL1/l. pela absolltta falta de principio.ç de ma";ralidaile e 'mio 1)08S lten~ n~e'smo nenhum 'ideal políticoalúl0 seI' o dese;;ode avançarem aos porleres l)'UbltcosfJOJ'a podercuI sacia,. 81J,a sêde de vingatU}rlS 1lI,e.lIj1J,i.nhas, sellt tel·em lJe'n~ado ainda, 1I.1Il, 'lIwm,(lItto seq·uer,

t .'!/o0 l'ulLuo do nosso ~grande e. querido HW'anltão,"

.··'famhem . passo. ás mãos di!" ~raeti~grD.phi;\ esses (/0­cumentos,crue são pl'eciosos, f)orqui! me garantirão, deu ll"o,em pouco, um· habeas-col'P~ts preYenli~() p:lL'a conlnareCel' á:.Con:sLituinte de minha terra. . • . . ;i

Agora, ameaças sob outras fórmns, a prop,()siLO 'lo lul..·garnento de recursos.. ..' . '. '

E'interessante a m:m'3irapo:' que St~ referem á decisãooefinitiva do Superior 'l'ribunal gleitor.al;é intel'~ssante€';'<sobretudo, criminosa, porque el l-:!3, préviamente, pensa<la...:mente,. reflectidamente, preparam ·manobras e calculam ven.. '

--o cer peln mel.ralhadol'a.• Diz ouLrojorllal, este officioso - "A Tribuna.":

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'2792 .QuiJl ta..feirn18/'.r.:.; . 's '.-• / -. ., .~. ':Péitosn, ·.8rs. Depulados, '-é cititr-o; ~àpanga;~be 'Yive,:dinriàm~llte, ..em plena Praça 'João :~~sbôa. ~

"Sei que algunsboàtei~ôs(én(Jl.Jtêm .S. Lui~ Osha desobra)dize~'de; oós>coisas iU~i'ivllis .eaté o Sr, Be5sa~ •• '!: "C ,.

Trat:l-se de .U1u:,grande:·riegoe'illlltedoMarllnhúo(!uofoi sUl'rado··pelos capnngR$doSr.,MrirtiJlS 'de Almeid:l" COI:,.

. forme telegrnmmadirigido, pela' victima ao iSr, " !\ffnistl'oda JusLiçll c 'no Sr'.PreSícientednRépublictl,' ,• .. "I' .' -.. - .

,", •• já se (nc1tmbiu . de espalhar uma /tis/o,,'ia1nentiiosa attribuineloan6s lI,rn fewto que li-/: tel' SC'

passado. com eUe,mas não clevcisam'edital" em .talcOisa• .A{Jtti .eln S. Ltli: poderá o 'illustre' rep1'e8entan­te ter a certeza de que tanto C1t/CO'IllO o' melt!Jl'a1ule'a'miao Feitm(/. tcremosogj'andcp1'ozcr ·.de elí:OÚ1-IJLt­nhal'-t'os em tortos QS. 'P0.~sos CII.WS (1" seremo.~ "para'v6s como a vossa. V1'Ol)1'iosoml,.ra. Nada tendes pois

. a receia'r e \ contaccom todo o :,lúSSO t:W'Úl!tOSIJ affc­cto cg1'múlr:: dedicação,"

'E, adiante, dcclara o. missivisl<l:

".Nclda, enU'clant'O,' deve'is .1'dcuial'. lJOi'ljlec o 111-lervento1' Fedc1'fll faz questlio de hO'Il.j'(J de rrtoillm' emtoda linh", a libel'dade' a1.J.sol·ula ria AssCmblrJa,uin­

.dCl mais p01'que como já vos tenho lUto,' tanto eu.como o meu amigo Feitosa aqui estaremos seuclJre auvosso lado para ° quç dei' e 'viel'.: Para mai01'yaranUa de ·VOSS(! ind-i.viduaUaade CI/.desejava que V, S, me avisasse 1)(:{0 telc{Jl'G1Jho 'odia exocto de vossa chegnda a estl! Uopi.tal jJltl'a pl'U­movermos 'Lerna e8/1'ondos(1 l'ecepf;/Í,o., ... ,

Não é novidade o surrar-s-e um ·cu[lstituin:e. 110) Ma-ranhão. .

O Sn, CAR!.OS Rms. -Dafaeto, foi (, quc nccol'rcll,qmndo aggl'ediralll o Sr. Aurino Penha,.

O SH,LlNO A-fACHADO - Jãoflzcl'aJll, !la dui, mezcs,nlaCaIldo, 'como rccorda o nobre colJeg'a, oeonsLilllillfe Se-

'nho1' Aurino Penha. . "Taessão as ameucas contidas no documento, que leio

])al'[l conhecimento dti Nacüo.'f,:ollcluc a carta:

" , . , "na,~ como .\POSSO dize,,' 1nuito ele 1)(),~Sa' mo-,destia, previno-'vos que cm.nar.la adiantw'á (I l)(jssosâ­lr.mcio, pois isso em nada dirninuú'á'o nosso 11roposl­to'm'de'nte em 1'ecepcional-o e a..~sirlt· ja . jJ1'ovirlenciei

,tanto para essa cidade como para o, de "Parnahyba'eThe1'ezina 1lara que" me seja. trêmsmittida a h01'C/,

exacta de vOssache{Jada; Pa'ra f')'lt''1tl'a1'-vos ainda tt1nf.loppo1'hmidacle de evasiva, fica.1ldo· pOl' ea:erfLplo· .ma.Estiva aCspe1'a deou,f)'o modo det1'ansporte, mcd'id(/.~efftcazes estarão tomadas' tanto nessa localidade como

, cm Rosario, Bem vê o illust1'f: l'Cpre$entaitt-:, o 1ntJ'tl.grande emlJ1:n/to em recepcional-o "c.ia ele IJnr: 'i1W-'neira f Ô1'. " .

,_ Ahi fica, 81'S" Deputados, essedoeumento piLt'wesco:em que apparece aos olhos estarrecidos da Naoão o candi­'dato de PapaeNoel ao Governo do Maranhão: O Sr. c3pi-:tão Martins. de Almeida! •, Nilo quero, .Sr. Prcsidente, demorar-me mais nesta'tribuna. '

Estamos, corno disse de inicio, no anoitecer IlUl'el1llWl)'da legislatura que foi como que um lll'olongamento tIa, gru!I... 'do Asscmbléa Naciona.IConstituintc .. Não tenho, mesmo,necessIdade de recapitular, urna v~z fjjnda, todo! Oi! factb..­criminosos. ,q'ue têm ensangucntaclo a .terra maranhense equc são do conhecimento de todo o Pai~, pórque Ua?;id(f,';~aqui por mim, porque repetidos POl' mim tantas v.ezcs.pOl'que recordados ainda pelos meus l:ll'ilhantes cornpa~

,nllciros de bancada, 81'S MaximoFerreiraeCarlos Reis.: Devo, entretant.o, SI'. Presidente, ant.es de deixnr esta,!Assembléa, rcaffirmm' }lerante a NtlOi1o,o que já enuncie: .de uma feita, ás "esperas de parti)' para o meu Estado,

JJizia, então: sc o Sr', Presidente d3, ftepnbllcJ. nii.:; ti­v~r um gesto em defesa do Maranhão, se de lá não retira.l'esse governo de occnpacfio, esse governo que degradar,s[l'~di()úes dc tocl_c! :llI!t P~V~1 !léis, nH\rQ~lh~1,§.~S; 'Q Q!lxQt~~s.'

,''1l10S11ns'urnns de H de"OLltubro, :E já o fizemos. O J,:lL:'í~ventordo Maranhüo está dcrrotado definitlvam"llté. A~

-ÔPllosi\:õesvictoriosns dOI1[ro dI) poucos dia!!, dar1io a:.meu'Estndo,unl governo á altura do momento Qlll2. ,,)-. J3l'a":si! ntraveS8a'. .

Nadareceinmos; nuo pedimos scnãourn POl:(J<.} . à,'Jiberdade,um'll()uCo c1eorclem, um POll~O de .tranquillj(lade,para, quase processem as eleições llaConstilui!'lt0E~ta­

'chwl.· EU:l saberá fazer surs'ir elas urnas um nOJnl' ncatnd~,pOI'todos os 1U:lranhenses, Ccrto, não scrá o nom·) do um:ldvr.nticio,de um mettSco,de um forasteÍl'o; eCl'Lo, t!ll11heH1'l)ão será o nome. de um murunllense desnatura':!o, de Ufnmaranhense traidor, ejue sc sobreponha <), toclos os srn~

iimen tos c,invcrlendo as pl~OlJl'iasv isceras, collo(j LI 2 o e~·'.tarnago ,acima do cel'ebroo acima do cOl;acüo, Da A~sern-biGa Constituinte surgÍl'Ú um nomcqLlcl'eprcsenl(~ (I COll-­gL'al,iartJcrito dos mal'anllenses, já eonfralcl'nizudos '~m c,;­pirIto, já balalhando irmanados na vanguarda 'Pl'l:1 lib,~I:'"tlwíio do berço commuth I (ilfu'Ílo bem.; m1tUo. biJl11-" P((l'n((.~>.'.o -'Ci'(ll{o-r t. cumprimentado).;

------'--.PIscunso PRONrJNCIADO NA- SESSAÜ DE j:3 DE ABIHL

D.r~1(j:')5

O Sr. Acurcio Torres --Peco a pala.\'l'a.

O Sr. Presid;mte - 1\'fJ) [I palavra, pm'i' l~xJ)liL\,I:,;~" PNi~~')lil; o Sr,Deputado AC~lt·cil.l 'l'Urt'C3,

• ,..~I •

o Sr. Ac.urcio Torres ( ') (Para ex:pliC11!'t!t, pessoal)­~k. l~residenle, nüo dese.io cliseutil' o caso do Pnrlt, não, queeHe me desinteresse, visLocomo ,me .lJl'CUeellpo pelos CIlSO,;de todos os Estados do Brasil. Não foipal'a fjUe rtlé allH;ias­se dos fuctos que se vão. dcsenrolanúu ])9]0 Paiz em ('Maque o povo fluminense mc mandou para esta Casa,

No momenlo, tenho em mente dizer ao Sr. J)epl.Ilad"Joaquim JI:1agalhücs, com a sympaLhia que S, Ex'; /lle de:;­})el'ln e com o respeito que lhe del'o....

O.SR, JOAQL'IM MAOAI.HÃE:; -'-Muito a.:;.;radecido a V, Ex,

OSH. ACURCIO"'l'OllRES -' ... ULleo caso do Par';Ínão póde, neste instante, ser discutido nela Jado moral. . Amim não. importa saber' se os DepuLados el(;itos pelo se­,tihor Ma.ior Buráta o abandonaram. Intere~sà-me, apenas,que, coma adhesão ou não de alguns governistas, esl{L ven­cendo, no Pará:; a facção que ali se batia contm a dictaclu ru.,Que "ale saber se os seto' Deputados. eleitos pelo interventOl:

. i'úram,com os nove da opposil}üo, cOllstituil' a maiol'ia?!O quo me interessa, como brasileiro, é que a call11a e a tl'(l.I1-quillidade voltem á familia. poliLica do Par:\. '

O SR, JOAQUIMMM.lALI-IÃE8 - ES8CS são os desc\iús una­nimcs,

O SR. ACURCro '!'ORRES -'- Int,eressã-me, como })ill'Li--. dario que sou de quantos não obedeccm ou pres!;igiam o se­

nhor Getulio Vurgas, que vença, no PU'á, o grupo que tonha,a' collaboração dós 'nove Deputados que seg'uem ú ol'ieutaçânpoli ticu. dos dignos . pa ráense:s, S1's. l\lac-Dowcll e Souza, .CasLro.· . '. ., O SR. JOAQUI:M. ~-L\GÁL:UÃr~s -Nüo allojado quanto ao se-01101' SouzaCast.ro, '

O SIl. ACURCIO 'fORRES -- Mas. Sr. PL'esidenle,nfas:­tando do meu pensamento o intercsse J)olitico-llal'lillario que.possa ter' no caso do Pará,appel\o' para. o .téslemunlto insm­

. peito de V. Ex" SI', Presidente, afim ele provar (lue nesta,Casa tenho fugido por demais a lL'al.ar de politica reg'ional,ll. comel}at' pela do meu Estado ,

:Mas o caso do Parú se me afig'Ul'a como umca!'lO flue':.J('.sperta a. attel1tão do Brasil inteiro l)clo que tcm tiyú di;·piltoresco e pelo que temiido, dcsgra(;,adamenle, de cll'llma­tico. .;~ O SI\. CAnJ.OS RmR - De tra~ico." O sn. ACUnCIO 'l'ORllE8 ,- Nostl: mOnlento, cllZta ell.nílo devemos tratai' do caso do Purú sob seu :lspecto mOl'ut:

'não devemos estar aqui retaliando a uns e endeusando n ou­"ti'os, porque ainda nilo (\cheg'ado o mOl11etllo.d{~ tomarmo,;

conLas das altHudes dQS homcns nu'hlicos (lo Pn 1'iÍ.;, O Sll. ,TOAQUlM l\iAGAI.H,lES-V. Ex., di'! licenca partI.um aparte? . . .

• O SR . .RcuncIO TonnES-, Pois nüo. v. :Ex. ]),','I,~'sempre dar seLls apartes sem l1cdii' licC'lIt:" pOl'(fIIf' M J'ccci:Jt'-,rei com prazer, '

.('), .!S.~() Jºi. ~>Q,:,j~l.9 peln (I 1'(((10L' '"

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DTARTO ))0 PODER LEGISLATIVO- r AIl1'ildc :103;) 27M

o 'HI\. ,ltJAQIJL\1 ~IM;.U.IL\liS - 7\'[\:5 vez('s que '/IJt~ lt!nllO·r~I'I.,,·i"f1, a/llll, U pl~ssôas,lJül) I) 1':11,;0 com pnlavl'us IrlÍnha" e,:-11I1.enlll a~ ti.: f)uI.J'U~., "'0 ~It, Ac:{IHCIO TonnES -8,~.i:t comI) !'lit', V. gx" se­I,hlJI'PI'e~idel1l,I~, Ilolil.leo eXJJeL"illJf~1Itlldo (pIei, otil:a o quPYúU dizc'I'. '

(Iuando falo em poli lico r;xpeL'imünlado, na expcril)neia.11110) en r:OH 11'0 f~lll. V, Ex .• creia, nada- !ta de de3aj j·OMJ., J)igu11111.' \T. }:x.ú polHico f;lxJ)cI'ill1enlul.hl, cumo dil'ia que ,j poli­LJ(~o vdllú. ,político qUH eonhccc ludo (Juanlu se VI)Jl1 l~as;;ull­

1.10 no Pai:t.,polilieoque nào ignora a fortaleza de anllllO deuw; c a rraq ncza moral demuHu gcn le.

O qne qnel'O dizel" 81', !lrc:5idenLc>, (\. o seS'llinlc: o cu;;orl" Pal'áenl,I'ou em SLla mobila le,:;-al. O Sllperiol." TribunalJ';leiLol'al,. 'dll!.er'minundo o cumprimento' de uma ordem deill!l)CI1,~-Ú)l'Jlll.~,concedida a 16 dos 30 COll:5tituintesdo ~::Ila~lo.pediu ao SI', Pl'esidcnte dul1epublica, poresluL' o U.!lLlgl? 11!-,lf'I'Vf~nl.ol' a 1.Ii:wL....se S'o verllad 01' le~1.11, sobaalleKaçao de ler11 idl) volado pelos 1 ~i Deputados crue constituem, a minol'inda :\ss.~lllbléa -:- o' SuperioL: Trihunal pediu, ao 81'. PrCSt~,J1~nl.e da R.epllblilJll,. J~af61'ma cOlistitllCjOll~l: a inLcl'volH"ão.'V. Ex., Sr. PresIdente, sabe que nuo lUl das al'rancadas

t1e30, Não fui; niio O1esenLÍJ'ia bem sendo. '() SR. JOAQUll\f 1I1AGALli.:\ES -.:., V. Ex .. com is:!\o, S'llHl'~

m illlal'ia? ,,'O SU. ACURCIO TORRES :- 8entiJ'-me-ia mal.O Su.•TOAQUIM MAGAf.llÃES,·- Por flIW?O SIl. AGVB.CIOTOHRES .;...;.porque estou convcncido de

I'jur~ a reyolução trabalhou~contl'a o. BI'asi.1.I) 81( .rO..\\,IUIM,l\IAGALHAES -,Nao apoiado.O',SIl. ACUnCIO TORllES -'- Estari:~ l)I'Ompto Li dar gl'?-­

'.'as (lDcus se a revolução t.ivesse vindo. oa.l'a o bem do BraSIl.1\'ào v('in; veill PUI'a o rilal.'rudo está.ueol' (J~e ant.es de 3q.

O 811 l{EHUI;X:\LIJO C.H'ALcAN'rr - Oma cOisa lia de p08J­t,ivo: 1~5l~J110S ~amillhalldo pma deanl... , As llgnas ,iá se -não,~nconll':tm paradas. ". . - .,. (I SU.ACURGIO TORRES':"';' Daria graCas a Deus se ~lSa~'ua~ não estivessem pal'arlas; se nãll. lwuyesse li f'~sta~na()lIol'IllP. lani.n abol'J'~ce o 'nobre COllCg:l Sr. D~pulado I~Cl'g'lllaldoCuvn!calli,i.'-0 SIl. I\"Ji:nm::'uLDo CAYAJ.CAN'fl - V. Ex. sabe (IUe 51) eBl.úa(luidevido ,:1 l'evoIUl;üo •• , _ . . .,

O sn . .\CUl1CLO 'TORRES - Na.> esLoll,aqul IH'Opl'll.l-n!el)l.eelll .virlude da revolução. _,

fi :"i1l.KmIG1NALI)0 CAV.~CA:l'irl'l - Aflui )luo eslarla senão fosse I.l Co;Jigo Eleitornl. .. Ü :O;H. A.CURCIO TOIlRES - Aqui oslou e!ll conscquen­e i a iJn l'ÚlJOVaf;ão dos qUP.dl'OS ))oliLicos em men Est:!do e dapu.inll\,a ria IcgendasolJ a qual1'lli eleito, em :3 'de n~alO.

0;:;1\, }\'mWINAf.DO CAVALr;..\N'I.·!-AsW11 Col11onao se t.leveanalysal'uillrla 05 homenspolitico5 rio Pará ta!~bel11 não. seanalysca rc\'olncão.Ella (linda émllito.nova; mnguem podesal.)()I' lJllUCS 0" ;;eUi! destinos. os seusfrntos.

'O SR. AGURGIO TOHllE8'- NãC! quero, ent,l:~tanlo,:1naIY~<llr a,J'cvolur,ão; nãofl0scjo retahar pesso~s. Nuo me:i.'icul'Ía beBI es tal' aq lli compulaVI'as-pouco amavels' para comllloribUlldo:-:. A l'evoJucão"uenwrl'er a 27 !lesle mez. A 3 demaio já tel'r}mOS nova legislatul'a; o El'rlsil csl~rá ~'esp!7t'ando p'nl outro ambiente. Tudo Cjnc é revoluclOnarlo Jl~

•~l1lrro sel'li alienas passadistu,., O SR. lÜ:RGIC'lALDoC,WALCAN'J'1 - V. Ex. labo~'n mng'l'ulHle.rmgrino, A revolução nüo VUelllOl'rel', a 27 mnples..,rrwnll' porque o Jka~il estará. ua t.lemaio com Sll:J.S a8sem­bl"a;; Icg'i;,:lat.ivl1s pel'feitamonte organizadas e a Vida estu-doai definida. . . . .

'" ~ão qutlÍl'a V. Ex. daI' á reVOlll()ão e;.;se~mhjl:o est1'clto,nÚI) f~ coneeil.t1 8O()jlllogico digno da ;;na illtell IgcncJa.

. O SR. :\(;U11ClO TOHUES - Sl'. Presidente, de f~eLo.1~IlA-allei-llw -vl'ja V. Ex, como son sempre de bfJll te! A.1'l!vn!lwfiol1ão vaemorl.'el', a 27 ... porque já morreu!

O ":-;Il CARnoso DE MELLO - O qllGudmiru é que, sendou5sim, haja o j)urtido dc V .. Ex'. adheriilo u Ulll~ dasfucrjõc:o;l'ow)ll1c ionarias,.. .

O 'fo'H • .'\CUn.cro 'l'ORRES. - Que f1111'lido\O:"in. CAllOOSO DE MELLo.- O que eleg-eua V,Ex.O SR.· ACURCIO TORRES - Qnalparlido?O SR. CARIlOSO J)J~MELr.o - O do Sr. 1\Ianuel Duarte..O Sl\.ACURCIOrrORllES -,Fui candidato do Partido

,Evull1i:ioni5t.a. que não adhel'Íu aniug'uem.: . . OSIl. e.\ROO~O DEMEJ.LO - Mas adheriu a uma COI'l'cnte:rcvoluciOlll\l'ia no Estadó do Rio de ,Janeiro,

O S-Il. ACURClO TORRES- A. que COl'1'ente adhCl'illmeu llarl,ido? Tl'aga V.Ex. ll1\lU lIol,icia, nrnuonll'cvisl.o, um

•{,loCUlllcnto a J~r..speito •. -

o sn:. CARDOSU' DE ~llil;Lo j.r.II1Cl'iu ao Pal'U,lo do (;,).ll~l'al ,Bal'eello", '

O sn. AGtJIlCm TüllRES - Que pUI'lirJoadhel'ill?O S1I. CARIlO"f)'PJ( MI~I.LfJ - O f'al'f.ido-Evojul'ionIsla, ,.I"

V. Ex,'O,,:-:iR. ACUnClO TOn.nES - y, J~x. pal'C&3I)' qU(' niJu

vive no Esl.adorJü rlio. Onde 11 mlliol' :H1Loridl1de de ntls dois;!Em V, J~x., que ·lIii08 do· meu l)al'l.ido, c c1eclrlJ:a'qucJl1l'l.l,partido adllcl'i l1., ou ')111 mi m que l'cpillo f! insinuaçüo malo-'

'vala de V. ]~x., taxando meu Partido de auhesisLll, quando o,l'ncl.oé que meu partido não urlllel'iu'? '

. OSn, CAJU)USOI)E j\fEr.LO.-'J.'odo mundo $ab,! que o Ilal·.lido de V. Ex. suffl'uS'oU chapas em que "a\'ianornt;~ e~I.l'a~Ilhosao IÍlesmo,.' " '

O SR. ACUllCrOTORRES :-l\lell padido nuo ndhere,Ueupal'f.iclp é ~o.nll'a O 81.'. GeLulio Val.'SIl;;; c, no l!:stl1do dé)Ilio, contraqUalqucl' CQl'l'Cllleqllc pl'estig'i'eo Diel,ador, hojeJ'eiloPrcsidcntc dnJlopublica. No meu pal'tido não hu 111g'ál'paru at.lhesislu;;;,· . . . . . .

O Sn, CAllDOSO. DE MELLO -- E' caso sabido qU(~. o pal'lidi,de V.]!.:x, adheriu ao do SI', General Bl1rcelJo8. .

, . 'O SR, .AC(JtlCIO TORRES '- Lanço 11111 rêPto a 'V. ·Ex.,para que l.ruguaquillJn dO,cumento que prove suaas~crc-ão.'0 SR .. CARDOSO DJl MEJ.J.O - E' uma cousa sllhidissima,proclalJ1~da, clarj;~sima.Trnl'ejnqüi chnptte com o nome depal'tidarios dO'(1f'nnl'al' Barcellos e de correligional'ios deV. ,Ex, '

d SR, ACURcro J~OnRES·~ 'Repito. Lan()o 'um reptoli V:· Ex., para. qnotJ.:aga iÍ. Casa e ao paizull1 documento daadhc8ão do partido que .me elegeu e'md4 de outubro a qual•.quel>.dus facljüe;;. q(](). nctse momenlo pleiLciiam.a' S'overnanl,}1ldo 'Eé'tudo do Rio., . . .

O Sn.JOAQUI:M i\IAGALJIÃES- Gostei de ver o en.thusias­mo: quasi gritante com que V. Ex. se manifestou· agora,quando se sentiu fel'ido.' . .

OSR. ACUUCIO 'fORRES -Nãomcscnti j'f~l'ido, Aliás,meu collegu de bancada não se está'rel'cl'indp a mim pes:-;oal­mente, nem se porterla referir [)OI'qUil sabe que nãO~TII'o10minha bandeil'[l e.111 meio da campanha. O nobre collega sabeque nüo nasci ria vida publica do meLí Eslado nem pal'atl'ahil', nem para· seI' adheslsta

Não hll, Sr.Prcsidente, - l'euffi!'lllo U V; Ex .. á Camul'ae ao Puiz,- adhcsão do meu partido, O ll1eLl parLidü-é lIi­!'igido i)or- uma Commissão Executiva de dez membros, dos

, quaes sou um. .O Sn. C.\RDOSO. DE MELLO --Que v, ]~x. não. adberill,

raça justica. .' ,O SR .. ACUllCIO 'rORRES - Faca-a, meu collega, ~

t.odos .'os meU8 corl'cligionarios: A' Commissfio· Executiva domeu partido jálÍlllis foi feita qualquel'l.)I'Oposta de wilchavosou de .adhesüo na polit.ica fluminense. .

. . 'O SH. JOAQUJ;\! :MAoAnIÃE8- .Accnrdo ou accommoda-~íio têm a mesma' signii'icacão? .

, O SR, ACUItCIO ~L'ORRES - Sim. Nü rimo de que SI)

fl'ata . é deasscnLar as cousas. ', O SR. JOAQUIl\1 i\'1AGAUIÃES - E' o caeanguejo poJiti~o a

que me referi .O SIt: ACUllCIO TOnHES- Si'. Pr~sidel1te, .. o rel.:i.o

que lanço ao nobre Deputado Sr. Cm:dOi!o de Mello" 1'ica dI,pé. 'l'ragu S, EX'~_ul11a entrevista, um doeulllcnLo, uma r.ie,.dal'ação de adhesão do meu parl.ido .. ,

O Sn, C,\UIlOSO Dl~ J\lIiLLO -'- '.rral'ei a5 chapas (ias e~ei­

~.jes stlpplemcl1tares.

O SR, ACURCIO 'rOIU1ES ~ Isto niio é novidade, pol'~que V, Ex. sabe o que oecorreu no smlparLido em muitassecc-ües. Com esta.illnt;ão eu poderia tirar uma outra: que'V. Ex. nüo pertence .mais ao PartidoPopulal'Radical;

O SR, CARDOSO l)E MELI.O - POl' que razão? 'O SR, ACURClO 'l'OHRES-Porque não veio candidu1.o

em .ll1uitus cedulas duquelle partido nas eleic,:ões supplemen.la1'os. '

O Sn, .C.mllosoDE MELLO - NesLocuso l'uiapenns UIl1L\"iclimu e disso não tenho culpa.

O SR. ACUl\CTO TORRES - Si'. Pl'esidente, o que houveno meu Estado, nas eleioões sllpplemenLares, 1'oi cousa muitodifferente. ..

, O SR, ,JOAQUIM MAGALlIXES - l!'oi um enxortodo se~monle.

O SR. ACURCIO 'rOURES - Não foi ,O SR. JOAQUJ1I1 M"GAT.lJ.~E8 - V ,Ex. acabou de di~ef'j

((1.1I3 sim •

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Quinla-feira 18 r nTArnono- ,DER' Lr::ISLATIVO Allril de HJ25 ::795

Evolutiiúnbttl, no toeanle ao acLual momenlo da vida. poli­tie:l do Estado do Rio de J'al1eiI~o?

() SR. CARDOSO' DE MEI.LO -'-'Não, mas podcrei trazerinllumerosexemplures do jornal "O' E~tado", q1.W :;'0 pu­hlicaem NicLhe/·oy,. equoreillJl'ndal11ente' têm ~rfil'rnado

contar o Partido: do Sr. gelleralChl'isLovão Barcellos, naA:5semhlén ConsliLuinte do Estado, com os dois repr'e5011tan­l,~~ evolücionistas, e até hoje o Partido ]~voluciol1jsta nãoapl'e~entoll Jlesmenlido,algull1 a respe,Ho.

O SR. ACURCIO TORRES -Não quero perglmlar nosmeus nobros collegas o que dizem os jornaes,· mas O se­guinte: lia' declaracão t1ealgll1U respon;;[lvel peh rlirec()ãodo Partido Evoluci.onista áeel'ca do ea~o da i'uttlraeleieiiop:lI'o, Prcsidente do EsLado? • '

O 8n. M.\NOEI. HIU8-- IJa aclos,O 8n. CAnDoso DE ~lEf.LO - E, .uão ha desm~atido '1i1-

g'UIII. "

O SR. ACURCIO 'J~onnES - Não me pl'eOCC1.1po comdcsl11entidoii.Quero saber se lia alguma ai'1'irmal;ãu.

Sl', Presideute, o Partido ,Evolucionista F1mninense,1)01' slluCornmissiio l<JxccuLiva, llada declarou de publico,no tocante aosultimos successosdo Estado do R1,J.

O Sn.' CARIJOSO DE MELLO- Ignoro que no Estado dollio lenha havido successos.

O SIl. ACURCrO' TonnES - Refiro-me aos Sllccessoseleitol':Jcs, isto ó, ás. eleif,úes su,ppleme~tares, U0S recm'.nOS, de. . -

u ::;ti. C:\ROOSO DE ,MELLO - V. Ex" pessoalmente; mo­l'P.CC lodas as minhas srmpaLhia/3"j. é represcntante que temhonrado o Estado, pela sua operosidarlc. Não constitue, por­I.allto,.ft\vol' a s~'mpathia que lhe dedieo; absofutamente.,o que, entretanto, desejo acccntuar .é (Jue a União Progres~

si.~la, parll effeito d'a eleição supplernentar, não incluiria em~ lias. chupas nomes. de candidatos do 1)[U'tido de V. Ex., semque plU'a isso houvesse motivos.' O nomo de V. Ex, lógrollser contemplac',êlem determinada chapa a meu conselho, e

, V. Ex. sabe que o foi, porque ·dese1l1penhou papel brilhante,COIll a sua actllução anguriotl as sympathias de toda u As­~ellllJlt!a Constil.uinte. Agoru, os representantes que o partidod,-, Sr. S'etllJl'al Barcellos adoptou em suas chapas ainda não(knoluralll. nada -do qüe V. Ex. pondcrouaqui.

O SU. ACl!RCIO 'rORRES - Os candidatos demel1pat'­lido eléilos, ou não. süp tambeni homens di~os. Nilo quero,1:0\11 n palavra, occultal' .0peul;1amento; o que pretendo é mos­traI' ao nobbrc collega que I) meu pnl'l;irlo lem uma commis­.~ãoexecutiva, da lllesrnlÍ forma que o.fJe S. Ex., e eSSa.eOlJlmissão ainda não se manifestoll, ao que eu saiba, so-

'bre CJ caso que S. Ex. objecLiva. .::\0 11l0l11enf.o em que a commissüo cxecutiva sereunil'

pUl'a (,_~bal.el' o caso fluminense e tomar posir;.ão,. serei o prI­mei 1'0 li vit, a est.a tribuna dizer como llnnsa' o roeu partidosohre o caso do. Rióde Janeiro; e,então '- não creio quei.~l.o ~e dê; prefiro. até; quo não nconleca - conforme asrlelilJcl'llções que o meu partido venha a tomar, talvez tenhade declarar que nellas nüo 110deri ac\ompanhal-o. Devo, e11­trdanto, accenl.ual' que, eSSe partido, jámais udheriria atlUem quorque fosse.

Sl'. Presidentl1 , o meu purt.idoesLácoheso, está fil'm'3;ainda não tomou delibel'aeão alguma, porque tal não podoJazer sem quo o Supcl'ior 'l'l'ibunal Eleillmll de sobre o .plei­to fluminense a ultima palavra. Quando isto oecorror, veri­Jicará o meu parL'ido .quantos Depulac'.llS fez á Assembléa cquaes súocllcs. Tudo,por cmqual1l.o, a meu vrir, é pi'e­1ll1l1.U1'0.

HepHo áCamara: a commi-ssüo cxccuti\ru ,do meu par-Lido, a(l que eu,saiba.,. . ,

O ::;n. CARnoso DE MELLO - Muito bem.O 8R.ACURCIO 'fORnES - ••• ainda úão tomoll deli"

jlCl':v;ào :t respeito.O Sn. CAIlOOSO DE lIIELI.o- V.- Ex. desmente todas as

llub!ic::u,;ões feitas'até·. agora.O :SR. ACUIWIOTORRES - Quero, apenas, dizer ('}

~eBlljIlte, como que acredilo satisfazer acuriosiúàde do:llobl'C Deputado Cal'doso de. Mell<J: a CommissüoExecutivaainda não se manifestou, ao que eu saiba, repito; mas empartido algum podem ser reprimidos penoores de algunsde seus componentes. S. Ex., com .cCl'te:ta, conhece essespendol'es,' mas, elles, não· representam e nem poderiam re­l)rcscnt.ar,l1unca, .uma ndhesão,.

o que me Ll'ollxeá. tribuna, entretanto, foi o caso doPará, •.•

. O SIl. CAIlwsREIS - Tanto fiZ'31'am que an'aslaram.V. Ex. para0 lHo d;e Janeil'o!l ' ,,'

O SR. ACURCIO 'rORRES-- •• • para dizer ao nobre'Deputado, Sr. Joaquim Magalhães, ql.ld o Pará, neste ins­,\ante,estú collocado no sector legal. ~,

" O SR~: JOAQUIM j\:[AOALUÃES - .B' opinião de 'V. Ex.

O SR. ,ACURCIO TORRES - Não temos que discutir omodo por que foi, ou não;' eleito o I(lujor Barata.

OSR .•JOAQUlM MAG;\LliÃES - 'rroti:xe, pelo menos, Itopinião de dois jul'isconsultos que· sustellU~m o COIlLl'ario doque V. E,x.affirm.a. ' . ,

O SR. ACenCIO TORRES -O que temos de ver, nes;:o~momento, é que 11a lima intervenção plldida pelo SuperiOl'Tribunal de Justica Eleitoral e um interventol' no Pará no­meado pelo SI'. Presidente da Republicll, de accor(1o com :.l.letra da Constituição l!~ederal.

O que teinos de espéraró que o Sr. Interventor, o :í1­lustre e digno _m::,jOl' Carneíro de' Mendolloa, cumpt'a á risca,como d,jssel'citrlldamente aOs jOl'naes do Rio e ainda repe­tiu, no Pará, as ordens einstruccóes do Superior '.rribullnlEleitoral. Pouco se me dá que os 16 Deputaoos efeiLos e ga··rantldo8 por habea8-cOrpfl8, reunidos; elejam quem quer queseja para goverllança do. Pará.

- O SR. JOAQUIM MAGAJ.HÃÉS· - E' natural, nat.uralismo,que V. Bx. não sinta as miset'ill.s, a - verg'onha, as dores do,povo. pal'ellSe, e se expresse assim.

O. SR. ACUncIO TOHRES- O qU(~ importa ~ interessaê que seja respeitado o Accordnm do Tribunal Eleitoral e ali16 Deputados elejam livremente o Governador do Estado.

O SR.. JOAQUIM MAG.\L:a:;\ES - Isso é indifferonte par:\':Vossa ExceUencia. . ,

-O SR. ACUHCIOTORRES- Não tenho indiffel'ença peli:t,sorte -do :pará, mas sou dos que eutendem, contrariamente ãoque o nobre-collega pensa, que a, desg'raea do Pará não viráal>ellas pelo .facto de llâo.ser eleito para -6'overnaoor o Sr. ma~jor,lIfagalhães Barata.' .. _

Precisamos, no momento, que t.odos respeitem-e acatem:lS decisões da Justil;aEleiLol'al. ~Mltito bem; lnuilo bem. l,

DISCURSO PRONUNCIADO -NA S:EJSSAO DE :l3 DE AB.RIL'DE :1935 (')

O Sr.· J'oaquim Magalhães (Pa1'à e!lJplicação pessoal)­Sejam as minnas primeiras palavras, Sr. Presidente, pal'ti-

'dasdo fundo de minha alma, um agradecimento e uma·provade veneração a todos aquelles .que, neste momento triste parameu Estado, se têm pronunciado, ,quer pela. palavra escripta,quer pela palavl'a falada, reprovuO€lo o que ali se teml)aS-sado. ,., Refiro..:me a todos os homens, desde.:lo fis'ura vuronil e'impressionante dos pampas, o Sr. F'lores da Cunha, at~ o'mais· humilde dos brasileiros do septentrião do' Brasil, que sedirigir.am- ao governo do meu Estado dando-lhe seu apoio _integral o, acompanhando-o no insLanLe em que a miseriahumamí se manifesta com todos os caructel'isticos da malda-'de, de tal fôrma que eu neU1 sei como classificaraquelles quea praticaram.

Agradeco, pois,a todos vós, brasileiros. illuslrcs; compa.triotas· meus, nüo só. em meu nome, mas, tambem, em., nomedo goveeno do meu Estado e da maioria do póvo paráense,dos quaes tenho poderes delegados ncste sentido, e por issomesmo autorizado estou a dizer daqui; desta trihuna, pala­.vras de graLid,ão.

Muito em PlH·ticulal" -agradc00 agora ao prezadq çollegri,.''Sr. MozartLago, por ,te1' mandado tI'3nSC1'ever_nos Annaes da.Camara o manifesto do 'Deputado pelo Pará, Sr. Abel Cher­monto .Dá.-me S. Ex., rom isso, aOPIJorLunidadc de 1'acilitaro caminho aos historiadores futuro, para que possa'm ·seguireste 'caminho em linha recLa, e verificar com facilidades deonde parth, 8· traição.

Desde o inicio tenho acccnluadoqul1 aquella. fcloniaêo resultado, o fruto susonado que nMuclle dia amadureceu)

,de uma, traição que se vinha tramando de longa daLa.

(-) ReproQuz-se POl' ter sido pulJlicuchl com incor­~,ecções.

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'-,.~ ".',.",:;~... " .•-.... "., 'c' ~.,',

) :", ··.·.P~;is~Çei~;IY~;~/~~t'tâ ·~JDariif~8th;do··$~.~ :"i>~J)~~... ;,tado'-Abef Chermont. l';iK> vOll.a~alysal~todo,pGrq1,le. DliO, desejo .1lrenàe,~ .A .'~\tt~!l~iQ:.ªQª:;m:e~~'·~111$.~8 /p.9-r muito·~tJl~P~i: ~1.1.e:j,:,:·' .<- .' ·,::·E"'-/ ,·,·.·· .'.

L" ,". ~...' ! .. :"_"~~::~>,,'1'·:·'~::·' .. "Que juizo. mereée se' .faca a; respeito de úm.. cf."

';dadãoqu~ destroça. uma orranizâoãp -política ,a 'Q1l8(feve ~' que ~.•••.~' ..~ ,.:'

Dá-se pl'eéisameliteo:iD'Verso.' O Sr•. Abel.-·Chermont·~leye a situaçúo politicaa/'que e.hegou .·!),MajorBarata:;

" • •• p:irasubstituil~a por uma fnceM, domestica:que já deu pano deamosLra do seu valot' e.dosseus:proposilos, matando .6 sequestrando pessuaspaçificas

.'8 laboriosas no bairro da' Pedl'eira, e. só. não levandoa· cabo outros .crimes Illonsll'uosos,porque a imme...diata l'eaec;ão de eSlliritos sensalos 'poz termo ás suasactiVidades selyagens?"

" Srs: Deputados: levanta-se a voz de proleslo conLra as.perseguicões, eonLra os sequestros. Pareeeque nos achamos;·num grande circo,em que os palhacog estão :em sccoa, fazendo;gra{:,a o.oPo\'o brasileiro, que olha com dignidade os acontc·cimentos. que se passam na minha terra. Recordemos os fa·elos: Desejo rememorar o oecorrido CO!;110 Depulado GenaroPontes de Souza•.trazi'doa esta tribuna pelo Sr. Leandro !'i~nheiro; escutae com att~nção os .apartes' dados em defesapo .MajoI' oBaraLa por aq4.elles que hoje o aecusam:

"O SR. LEANDRO PINHEiRO - AcLualmente, re..tI'atando-se, como é seu habilo. Aliás, a imprema quen1ais tem criticado os acios do Mnjor Barata éa dolI.io, . .

No seu dizer, as arcas do ThesouroEslarlual es..tão' fechadas a essa irnprcnsa, Era preciso, porém, quecUa fosse tão 'venal e cél;a. para poder falsear a. ver...dade, transformando oma.ior Barata, de atrabiliario eviolento "gangster",- em .uma pombinha sem fel, ounumaalmu,seraphica, conforme a expressão de l~mmatutino" desta. cidade.

. ,

O Sft. ÁDELCHERMONT - .A Quem V ..E."C. se re·lere' como "gangstel'''? .

O Su, LEANDRO PINHEIRO __ Ao Major 13aratu,uma V(lZ que assumiu a responsabilidade no caso Ge..naro P~ntesde.Souza.

O SI\.ABEL CHI!:RMON'l' - Caso occorrido á Sllarevelia. .

O SR, LF..A~DRO PINIlEInO- A' sua revelia, mascom a sua responsahilidade.

O SR. ABEL C:HER1>1ONT - S, Ex. não é 1'e5ponsa·vel por acios. praLicados inteiramenle á sua reyelia. "

OBR.. KERGINALDO CA,iA1.CANTI- A impressão que tenho '.t"é que V. Ex. está 1'azcndo, com documentos, inLcressanles\ aeareaaões para a hi storia do futuro.[i O SR, JOAQUH{ IIIAGALH.mS - Estou abrindo a. C's..~'trada para que o historiador nilotome: cncruzillwdas e nüo;:.llerca Q seu tempo.

'0 Sn. LEAl,\[)ROPI:"H!;:mo - Ôoneedo; mas nsslÍ~.miu a responsabilidade desle.

O Sn. AnEL CHERMO~T - Contra o epilllef:o de"gangsler" protesto energicamente, O interventor denossn tllrranão é nem pódeser um "gangste1"'."

OS6eJ1hores "êrn que os pi:'oLestos se vão [lY01Llmnndo,:~lé que afinal diz o Depulado L'~~ndroPinheiro:.

liA hediondez do crime pr.3ticado contra o mesmo'e dequc o major Barata a~sum~ a .responsabilidade ..•

O Sr. Abel Chermont - V. Ex. pôde dar Sua opi...llião !)es5cml sobre o Sl·. Gcnara POI~tes de Souza?" !

. ' . Já (,slú, jinr conseguinte, collocando -- é o qUe eu com~':j'Jl'el1endo- o nivclmOl'al do SI.', Grmam Ponlesdc Souia em

llIYtft escala e collocnndo" naLtll'almenlc" o nosso nohre collcga,Deputado Padr'c Lealldj'IJ Pinhell'(I '~m oulra escala, Comoquem diz olhe. para onde eslú falanrlo, ve,ia a quem V. Ex.oeSl{1 :;;c J·crerindo. vl'.in a jWqtWlll'Z de seu cm'ucLeJ', c ouIL'«s~cojsas que YV•. E.I<.;x •. queinull "l'1'..,

,/ :AJ>ril'ae 193~ ,-~ ::" "'" " ,,;.-'

·;(():SR.',X&BP1NALDO·C.WALaAN'J:L - Aconclusüo. 6 logicll.'. '.OSR.'JO,AQUJMM4Q:ALHÃE_~ -~' p. que se póde cO!'=~"or.~~.ç~d.et.: .

. . "OSl'.Leand1'O Pinheiro- V,. Ex, sabe queiss(),decorreria de umaquesLão pessonl que houve - es~:<aqui a explicácão logo- lia qual fui parte e· V. Ex"

"', ~lou'cerlo,no seuescr\.lpu1onatural, .emigualdade ile:condiçõesniloemiLtiria ol>inião •••. O Sr; Abel Chermout- Bastam-'me. eslas reti~cencias,•." .. .

. VV. EEx. comprllhendorfíoesias reLiccncias da.mnneirl},que quizerem. . .

O Su, KEI\GlNALDO CALYACANTI - Pódc Ç9nlUI', até mesmo,uma defesa. ..'. P SU. JOAQUIM MAGALHÃES;:'

"O Sr. Leandro Pinheiro - O faclo é couhcI}ld()~,EU!::. Pl'OpOZ a minha expulsão do pn1·lido.

O SI', .Mario Cllül'li10nt - y. Ex. já foi victi:nada maldade do Sr. Genaro."

. 'Mas, S1's. Deputados, é cri\'e~ é poesivel que -estes 110­~i'lens nf/o tenham memol'ia ? 1

"O Sr. Leandro PinheIro - Não digo ocúntrar:o.mas não estou defendendo" Sr. Genal'O e sim uponLa!t~do um crime· de que elle i'oi a yicUrna,

O Sr. Mario Chermont - Seria bom salientar estefacto, porque éurn. modo de se aprecia~~m as pcssô.a~,'~

lia uns apartes, tão interessantes que nos levam ao mun­do da lua, pois as palavras súo ditas dem~l1nil'a que cada ura'.de nós pôde .fazer a dedllcção, tirar a conclUSão que bCtU

. entender. ..' Diz aqui o nobreDeputado,Sr. Leandro Pinheiro:

"S. Ex. esteve honLem, na redacoão àn ·'Folha dLlNorte". a cujo director soiiciíoua publicação dil se­guinte nota":

S. Ex:. é oD!:'pulado GenllI'ú, n~turalnlel1te.

"Por. circumsLa.ncias bem conhecidas de todos, fra...ctos sLlrllrehendentes dal.ora política que atraYcss:\~mos, Saio· escondid.) de minha terra.

O Sr.1'Ilario Chel'mont - V. Ex. justifioa o nc!./)dn agencia, fazc'ndo C'fficialcnente conduzir pnr-u bon\:>,em lanc1m da empreza .•• "

o que, Srs. Depu!ad,);; 'l

.... ,umclanc1esti no 'l"

Um Glandestino ! O D~·Plltado Genaro Pontcsc1o Sc.t1?:.l,únquelln ~TJoca, eru um simples clandestino! Hn idüneidu.l'3partt atacar (t m~.i(lr Barata, nesle momenlo ?

O 8n. Acunclo 'l'ORTlES 7'- Os alaques podem ser orh;:­oad 08 1)01.' fac los 5n ]'Jervr']1 ien1es .

O SR. JOAQUHl JlL\GAUEES - Eu não enLendo riaparle c1e Y, Ex.; queria iiiellwr explic:::'Cão.

O Sn. AcuncIO TOHIlES - Paréce que falei claro ... VossaEx. me p6de inforrnnl' quando foi installada ·aAssemblé.a tlO'Pará?

O sn . JO.A.Ql1IM MAGALHÃES - A da!.n preeisaern quefoi insta\·l<ioa II Assernllléu jo Pará, uno" me possa record:l~ó

agora. . .OSn •. AcURe!;:) TOBI1E'3 -= Nn ti ia 7, nfio foi ?O sn. JOAQU1J1I MAGALB,lES - Ex,aCUlInenle. fie. dia. 7.O 8T1. ACUI'lmO 'J.'ORRE5 - O disClll'SO e os aparte,s qllO

W. Ex. osl.1 lendo são anlcl'i()l'CS a 7 ?O Sn.. ,TOAQUIM MAGALlL\.~::l - Süo. l\ff.lS G ()üe Voss.-.í

Ex. qUe!' di7.cl' com issn ?O SIl. AcultclO 'ronnES'~ Até eSSa oecasião r,odia nár;

11llVC1'D1olivo nl~um ]i[tl'a ú i'om;tirnf'nto dos pl'imof' ClIf'I'IJlo;ücom o Jlfa..ic11' Barrd.n, O motivD r,óde sr'r supen·'nic;nt.e .

O Sn .KEnGIl'''~LDO C,'I.!..vACA~'I'[ -Masos f<telos se cmca­âeimn.

1 O SR. JOAQUll\! 1\TAGA1.lr?íES - Comprelwnllo :lg(ll'~':.:

Queria realmente 01111'1' elo l!obre Depulario todo o lwnsarnrm­'to, :lH,n dr~ qUI) amanh:i, ou dc-pois, rlflo viessemos nús fiCIL~.

nudirrienlrJac1e NO qne. e;;tnnos. Nfío Q\H'ro f:lU'1' sirnilituelt:';3Eom o upaL'le gne ,(wabei di: l(}l\ 111as, pC'l'düe~me ~. Ex" {J,U0l':,

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Quinta-feira 18 /DJARIO DO PODER I.EGISLATIVO Abril de 1935 2791

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110 m"'llil'esto, quer l1nl!uelle momento, trata-se d(, pessOa se­(luestrarla e sujeitau SU!)1,iicio,segundo as aífil'mat.:iva~.

O SR', ACURCIO '!'úIU\l~iS - (!utlndodau os meus apal'tt1,~,devo c\izei'(l. V, Ex., que gosto de dal-os com muita clal·eZ<l.Toda :l vez que V, :&.x. verificar Obscul'itlade nas minhas ,~!1~terl'upçües, me fará. o faVOl' da reclamar" que e::lLareí -promp '.0a escl:l1'CCer.

U;'}J\, JOAQUIM MAGALH.\ES -81'S. Deputados; essahisloria de ll'ui.;ii.o vem de ba-muilo... .

O SR. ACÚRChJ 'l'OlUlE8 - Mas eu nã.o ralei nisso.O SR. JOAQU 11\1 MAGALH.illS ~ Agora estou entran !o

cm.out.l·O assumpto. 'O SR. ACUHGI0 'rOllRES - Pensei que V, Ex. não est!­

vcssc 'vendo clareza no meu aparte, porque eu não me re­1'eri á. traição.

O 8R. JOAQUIM MAGALH..lliS- Agora estou :ll1alysan~do olll.l'O' pont.o, domauifesto do Deputado Abel Chermontquando diz:

.. .:\. n)illha luta é pela salva(Jão do Partido Libet'al,porqlleo P Ul'tido Liberal é a Revolução de outubroe a Revolução de outubro,. no Pal'á não póde ser eX~clusivamenLe do major. Magalbües Barata, que já ff~Zcorrer na praça publica o sangue de se~s concidadãossó para não deixar um curgo para.0 qual o indicaum partido,a que eUe ia recompensp.r 'óstrullgulando-opara collocar em seu logar a montagem da poliLicadomestica, representada porindividuos a quem Deu&negou•.. pobre Deusl.•• o bom senso e até a. mais'rudimentar' compostura" ••• a quem estariael1e. se're,ff)1'indo']. "O mujol" Barata. continua o manifesto.pódo . reunir o pa.rtido liberal, com. maiol'ia 'evenLual,para des.Lill1ir-me do .. direclorio e expulsar-meae suasfil".!iras". E' o Deputadoo Abel Chermont quemconfes"8a JJodcr chegar até a expulsão 00 seu partido .Ex­pulsão p01'que? Naturalm!!nte, logicamente, pox:qu,Jtrahio áquelle que lhe servio como bandeira na pro·paganda ..Traltio ainda mais a confiança. dos eleitoi'es."Pôde fazel-o Já emquanto o solde. seu poderio nãomergulha nooccaso,pois saberei levantar os r'ema:'nescentes da Ol'ga.nização que alie destruia para fOI'­mar um bloco granitico".;. um,bloco graniticol Quan~ta coragem! Até para delirio ... , mas continuemos : "oqual sobreviverá para defender os postulados da Re~

, volução" .. , pobre Revolução... repito, "pela qual m1'Jbatemos juntos, para afastar-nos no dia em que enopretende~ subir ác góvenlanca da Estnr~o derrubando oultimo comÍlaríl1eiro ...

Jádemonstrci desta. tribuna, 81's. Deputados, que a prD"Jlllgandii doPaxlido Liberal do Pará se fez exclusivamentetendo como bandeira o majol' Magalhães' Barata .. Não fõraessa ~andeira,já o .affirmei aqui, a chapa do Pactido Li­IJcral 'não teria sahido vencedora..Prophetillei até que, nãofUra esse nome,' a derrota do Partü:'JO-Libel'al seria realmentogrande. Aqui, faço Uma reticencia ... OS 81'S. Deputados quetraduzam esta reticoncia como bem souberem de um passadâ, I

como bem souberem de Retos, como bem' souberem defactoll•. ,Mas" dizia eu, essa traicão vem se tramando.deha muito.A primeira vez que se manifestou foi 'na. bancada do Pa!'á,qualldoda apl'esentac;âo da ,emenda relativa áelegibilidáctodos interventores, A bancada paraonse encarregou o ·lead:11',Sr. Abel Cllei'mont, c.e redigir-a. O Sr.' Abel Cbel'rnont,5. ou ti dias . antes de tel'minal' o prazo para apresentação doasemendas ao ante·Pl'ojecto, deixou de comparecer á CatnaraFez-se doente, ou estava doente- não, irnportn,pois podiudelegar poderes a um. outro representante para. o fazer.

A emenda só foLapresentada. pela bancada. do Pará por~que eU e o meU collega, Deputado Veiga Cabral, insistimos,no ui timo dia, com o nobre Deputado ClementinoLisboa,afim de que tomasse aquella iniciativa, sob pena de nósagirlll0S110 mesmo sentiêf.l,O. Sr~ DeputadO,Clemcntino

.Lisboa tinha. no bolso já redigiiJa pOl' elle, a emenda refe·l'ida, e a vista da nossa insl!!tencia e da nossallttitude, mi­nha e do Sr. Deputado Veiga. Cabral, tirou~ael he al'ipoz aassignnl.nrll, _

O Deputado Mario Chermont quiz nos fazer tromer corna critiCa da imprensa. Eu e o Deputado Veiga Cahl'nl IlfJS

,OPlluzcmosa isso. Como? Enf.ão, vamos deixar de apresen­jrl.arl1ma emenda, .nossa, idéa, só p01' temer a imprensn? :\fas,S1',;' :Deput.ado:;, h11VC/'Il\ r)(~ )l,)s:m parte algum. crime }'Iaraque a impI'ensa nos atacasse? Nãol O .nobre .Deputado, senhorLealldroPinlleiro, cujaausencia ,lastimo 'neste momento, di;;-

ec-nos que' era capachismoassignar aquela emenda. Estáclaro.que os Deputadospl'csentes nessa occnsião rep.3ml'amsemellJante af1'irmativa. Devo declal'arquelogo depoi3 recó;­bia a ,emenda a a.ssignalUt'u do Sr. Deputado Leandro Pi4nheiro.: é. ella a trigesima quinta. ,_

Srs. Deputados, aqui eslú. aemencla n. :l.200;naqualnão figur.a, absolutnmente, o ,nome do leader. da ban~ilJadoPará, Não" era possivel que emenda de alto alcance polí­tico apresentada pela bancada do Pará o seu leadel'lIão fi­zesse questão fechada de· assignal-a,sob pena de esta.r emcompleta revelia com a mesma bancada, o que/realmente,não se dava., A' vista do historico, têm VV. EEx. àlguma duvidaem chegar a uma conclusão.oerta?

OSn. KERGlNALOO CAVALCANTI - Póde V. Ex. infor­mar que emenda era essa.?

O SR. JOAQUIM ~tAGAUUES - Era a emenda nu­mero 1.200 ao ante-projecto. Assignou-a emprimeirú lOgUl'o. Deputado Clemenlino Lisbôa, em segundo o Sr. :MaI'ioCh,ermont, em terceiro o pobreoradol·,em quarto Q. Sr. VeIsaCabral, .em quinto o Sr. Moura Carvalho, e, depois, varIOSSrs . Deputados ", '

Outra opportuntdade, dessa traição que .se planejavafoi (Iuando, ::51'8. Deput.ados, houve um attricto,' n'J ~,)aL'á,

entre o intE'rventor eSrs.Abelardo Condurú e LufzPing'a­rilho, este secretario da }'azcllda e aqtielle Prefeito,j')Belém.

No momento, .lastimo, pela segunda vez, a ausencia di)nobre colIega Leandro Pinheiro. Desln segunda feita, "'!.imla,fomos nós Ll'es, os l.res degollactos, que impedimos o at3que aoSr. Mag'alhães Baratd.

Isso, porém, seria o menos. Sel'ia uma questão de ban ...cada. :&Ias o attricto foi forte e os jornaesda occasiüo pu­blicaram noÚlS referindo-se a essa dissidenciada bártcf.lda,

Vou ler uma dessas notas a respeito do caso. Não possO:precisar o jornal, mas a nota é officilll:

~Rio, 18.' - A .bancada pal'aense, por intN'me~dia da Agencia União, distribuiu. á impronsa ca'rlocaa seguinte nota, que vem publicada em todos 0<; ma­tutinose vespertinos: "Os. jOl'naes desta' capital temvehiculado ll0ticias as mais diversas sobre o guechn:.,YJl1m "cl'ise política paraense". Em verdade, não hou­ve no Pará dissidio politíco a.lgum. A eXOllel'aç1io dJSr. Abelardo Condurú da Prefeitura de Belém, nãofoi motivada por divel'genciaspoliticas, ma.s por sim;.pies pontos de "vista administrativos, assim como l)

coronel,Ringarilho, que tambem se exonerou .Mantêm-se dentro do Partido Liberal. nas posl..

.;ões guesempreoccuparam, perfeitamente solidarioscomasituacão domi l1ante no Pará. Assim; poi~, nil'ltêm o menor fundamento as noticias de crise na poli­litica paraense, e de divergenciasna bancada ou rom-

,pimento. com o Interventor do Pará. 'Sem discrep:..n­cia, 08 deputados que a compõem mantêm inLeL'Till­mente a solidaxiedadede semprc com o honrado m9.­jpr MagalbãeSBarata." ' .

81'S. Deputados, poucas horas antes de ser publir.adaesta nota, antes da reuniüo da .bancuda ã. noite, bavia ~epassado· um facto mai,s interessante: pela. manhã desse di~J

bem cedo, o primeiro telephonema que o nobl'e DeputadoLeandro Pinheiro recebeu, quando ainda em sua. casa. ·foido Deputado Abel Ohermont, leade,· da bancada, pergun­tando-Ihe'se podia, conLar com eUe, PC?rque teria a seu ladQma.is tres Deputados - Mario Cbermont" Abel ChernlOnt eMartins e 8ilva. Com o nobro coUega Leandro P,inheiro se-

. riamguatro. O Deputado Leandro Pinbeiro já se manifcs-,tava abertamente contra o major Barata..

Mas, Sr. Presidente, Srs, Deputados, isto seria o m"~

nos: o leader da bancada não estavIÍ de accôrdo com o mr.jOl'Earata e 'reunia companheiros para protestar contra o .actoda sahida do Sr. Abelardo da Prefeitura, e a do Sr.Pin­garilho da Directoria. da Fazenda'] ~Ias, se politicamer.teestavam ao lado do :Major. Barata,porquo aquelle aparato?Era ou não um golpe político ques_8 planejava? Era. Nr:1.­guem o póde contestar. E; olle só não so'tornou realidadedevido, exclusivamente, áattilude decisiva de seu;:; tres It:ni­gos • Entretanto, o mais interessante é a confissão do ]'éo;como sem pensar, em umcsclarocimenlo para o fuLtl'?o,

.disse o Major Barata, em conversa como meu colJega,St'. Veiga Cabral, ao des])cdil'-se em Sl.la casa ~ül'> ter 90

Page 62: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

:~êde hem, Sl'. Prcsidente: ;<D01110$ o nosso voLo ,ích:llJll00 PurLiclo/Libel'Ul po1'([ue era compromisso dos seus C:H1­didotos elegel'emo major Barata governador constiLuicio­nal do Estado. Fomos ús urnas e vencemos -um pleito li~,

vre, por granrle rnaiol'ia, a ,chapaadversaria, onde congl'cga­ramtocio$ os inimigos polilicos, p(~ssoaes e gratuitos do govel'­no. Não comprehenciemos o gesto clucluclles que c1ebaoclul'aminexplicnvelmente, visto com0 o mandato níio lhespel'lenei:tmas aOPal'Lido que os elegeu com Os votos de dois (orcos ele.eleitorado. llevoltamo-nos dennte desta tl'ltiLuC!e, que tanlorebaixa o caracter nacional".

O eleitorado protesta contra a nsnrpuçiío do seu r1 i peitona escolha de sOtt governador. N['1O poclem i\quellcs sele

-, ...,",

~"'. l • .':

dado 'ijis necesidades de seu goveI'uo e,da. a:.II}jini;;;.trliçii:6:" " ,

,; Erlleate um dos grandes males elo pns:::ado rc,''. gimc; é preciso 'extirpul-o~ ,

Bem vêm, VV.EExs.;que; quando me roff'J'[ ao [nn.~ionaIismo, náo,estuvacom o cnnto ela sercia.Ni'ill eanl.uva"pelo momento, ,mas vinha "reproduzir, aq1J.i, o qUfl, illrciiz~mente, assisti em meú' Estado.

O SR. CARLOS REIS - Realidade em qllasi toclv os ,E·;;·tados. Quadro muito' verdadeiro. ~il1guem pode dJ1.CI' Ljll(Jisso seja canto de sereia. Só pode uttestar a SltlCeJi,dacle de

. V. Ex. cujus palavrasreflectem uma verdade.O SR. JOAQUIM MAGALHÃES - Obrigado a '1,:" Es:.

. 'O SR. J{ERGlNALDO CAVALCAN'l'r - Não, ha duvii!n que o"governo qUe não paga o funcci6nalismo abre apol'l<\ á mi- .

seria' cá corruPcão.O SR. JOAQUIM MA,GALH.illS - .Já ouviram dizor q\1C,

se nãofôrn o nome do Major Magalhães Barata, o ,Pu'rotido Li ..beral não teria a' volacãoque teve. Começam os protestos.

OSn. CARLOS Rm,s - Entüo a volacão foi sob os auspi~'cios do governo...

O SR. JOAQUIM MAGALHÃES - Perdão. Nüo affirrnosernelhanLeasseroão. V. Ex, voe verCoLllo é COusa comple-'tamento differente,

- -A Federacüo 'J~l'abalhista do Pará foz publiclll' o so·guiute manifesto:

,o" l .

"A Fcderncüo'l'l'abalhistn doPadt, que eong'l'eg:l,em, seu, seio miltmres de'proleLarios pCI·te!l.::entes ~I

syndicatos, varios dos quaes já recon becici"os pelo M!­llistcrio, do Trabalho, apoill incondicionalmente o l\{a~

jor MagalhüesBqrata, ídolo do povo paraCllse, e c1';-,fensor d'a pobreza, bemfeitor do proletariado,qlt0sempre defendeu da prepotencia dos patrõe~ em,de:'­obediencia li .lei, quo tudoLp-m feito pela grandeza da;nossa ,terra, combat(lndoaccesamenLe com o umpar:oda collectividade a politicagem nefasta, que visa o in­teresse de postos de mando e as arcas do 'l'hesouro .rIuE~tadc" defendido ubertamente pelo Major Baruta con­trao assalto dos negocistas., J)~ntOS o nosso voto âcltap 1. do J'm'Ndo Liberal porq'u.e er'a cornprornisso riosseus' candidatos eleacrern o Major Barata (Jo'/Je1'rwrlrn'cOllStitucional do Estado. Fornos ds lu'rlOS e vence­mos ,nrt»i pleito li'vre,por' grande ma'iO'l'ia, a elwpnaclverslt1'ia., onde con(Jl·t'J(Jll1'{t'm todos os 'illoi1ni{Jos poli­ticos, peSSOllese m'atuitos do Go'ver'rlO. Nao compl'r;­henllemos o (fe.~to daqlLclles qu.e deú,rndaram inea:pli­cavelrnente, visto COmo o mandato não lltlJs pcrlencia,mas ao Jlartido q1te os eleaClt com Os votos dedoi.vterços do eleitorado. Revoltarno-nos dea.ntc dessa alti.tnde, {lUe tanto r'ebaia:a o cal'act·ijr· nacional, o prole­t.ririado,pois, form;Lrá, indissoluvel, ao lacioào· MajorBarata, certo de queestúcle àccordo com a s'obeI'ani:tpopular. qlle se monHesta abertamente favOl'uvel aS, Ex., nilo arreda~do pé do ponto de vista de \'el-oá frente dosdcsLinos destabôa terra. O j\{n.iol' Baratainlprimil1 nOvos, aspectos á primeira autoridade daEstudo, fazenclo-se respeitar, para poderem fados tel'iguaes dit'eilos. S. Ex., tanto fazia justica aos figu­rõcs,como ao;:; operarias, ao~ quaes ouvia e recebruas queixas, fechando, os olhosparu defm'ir o .jul.,;a­menta, attingissea quem aUingisse. Aqui estamos naestacada, crentes ainda nas leisrevo!lwianar·ias,q:.1enão hüo de contrariar ,a ~obCl'ania popular, a qual Leeáque prevaleccl' acima defelonia.- Mendes Azevedo,JlresidenLc. - Silva .!ll.nior, 'Secretario, '- AnloniflMa.j,t'ins, 'l'hesoul'eiro, .-..; Cnpel'tinr> Amaral, :Pro-curador." , '

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... , ~,.".,,' -,,~ _.~:' ,.;<, ..... :,'.~,~.- .. '..'''j .

'- ,:C::.\RI() J:)O'P..oÓER-'l;'F';!l!õ;.LAT~O'", .

2798.Quillta-feir~ 18

"CroD1 este prlJce,sso' de gO\'Cl'll:tl'. a de"Ol'g.::tniza~(;.f1o adminisf raliva eru um 1'aoto, cllegrlY[t l"J\Csrllo ásraias da anarcltia, cll{wsem que í'ol'am ün:~onLrados))(!Ia rovolu(;ilo dominante, llllmel'owsEst.arl0:)d~Linjfi.o br'asileira.

, O governo que nüo -paga ao :;(oU funccifln:dismoé,\"IM llature~'l, um governo desaltLlwado por !5i ml~s1110,

e,IJOr conseguinte, incapaz de mantcl' ~OUI mOl'ali~

, partir para ,o Norte: Falam, tanto,' do Abel, entréiant6, 'ne&ta ,,'qucstão, Condurú eUeescreyeu-me . urna ,carta dizend(l611~'um grande amigo 'do ,Condurú,' mas, que nesta questão", ­referia-se á delÍ1is~ão __ estava inteirumenteao: meu lado.;Kolossal! dizíamos allemães, kolossàlll" ,,' :, "

A estrada está aberta. Oslíistoriadoresl;ue pe,~qujze1'l1,porque lhes ('stou dando os elementos. Continúo a ,dizcl'que 'os trah,idores ,são eUes. ' , , .

Continuo' a affirmar: ,li trahicão partiu, delles:Mas., Sê..nhor Presidente, da ultima ou penultima vezqueaqtues-·tive, auvistes da minha: pessoa qual era"s situação do,fun~

ccionalismo naquelles tempos ,passados. llqllnl, irirellzmente,comaameaca qUe paira sobre ,o mea 'Estado, não admlrareique volte. Eu vos descrevi aqui como ··Yivill. ,a9i101l3' fun­ccionali.$mo; () que, no momento, podia parecer", da minhaparte, um canto de ser~ia. Vou mostrar, entretanto,quenão o é, e, 'que nas, minhas palavras ha ,sempre um fundode verdade oua descripoão de ,uma l'e,alidude. '

Disse eu tambem ,que todas as emendas queaprescnteiaqui sempre tii.'eramem mirá O bem collectivo. Uma dellasreferia-se a uma das razões que justificavam a interveuoãonos Estados. E' a emendan. 544, á letra i do art. 13: ·'ln.

. torcale-se, pospondo-seú palavra "juiz", "ou do fUllccioD",-Hsmo". .. - _

Não sei se VV. EEx, estilo lerhb!'adosdesse dispositivoc.onstiLucional da letra i" lSeguudoo qual, desde que se nãopagas~e ou se nüo relribuísse o serviç;o da magistratura d'i>Estado durante ires mezes, dar·ge-ir. a inLerveÍlcão. E foipor isso que mandei accresccl1lar: "ou do funccioIlaJismo".

]~is a justíficacão d.)sta emenda;

"Constituindo o proprio governo, fazendo parteinLl'iTIseca de sua existeu/;l3, lia um COI'pO de ,í'unccio.m,rios composto de lI1C(1ico~,de olls'cnheiros. de ba­chareiE:, de profe;;501'I)S, de cO:Jtabi I isl as. cte humildesoperarias, etc, de Ctl,iO traba:h) ou desidladepende ltprogresso e a grandeza ou o retrog'l'adamento doEs.iado.

Era rIe praxe, ninguem a doscnnhece, praticada,talvez, como UlU ac~o de alta sabedoria politica pelltmuiOl'ja dos governos p,['e-revoluciLmarios, o il"l'cgulm'pagamento do funccionalismo, reduzido, ás vezes tl.dois ou tres mezes de um'JxcrJic!o financeir'o. '. ,Esta nO~'ma, cjuedava aos governadores 0(1 p~'esi~dentes npparcnciu de 5enhol'(~s,dos servidur,er- do Es.tado, fazia comauec!st.e5, sem dil'I3i to a protestos, SE'Jno aniparo da lei, se tornassem, uns, em indiUerenLesaos sellS dev~res, buscando em serviços aslranhos os~fJi~s de sua sllbsi~tencia;outros, ein mend igos uffi­cwhzados, verdadeJI'os abnegados e sacrificados aosel'vioo. publico, curtiam fome e implOJ'avam dIaria..mente, nas grades do 'l'h,3S011l'O do Esr,aclo ur~ só mÚí\de seus innumet~os atrazado,:: ... '" ,

Devo, dizer aos nobres (~o!le;ns que, nessa época, se dava.~,nome as ffrades do1.'hesoL1l'o, quer do l:llmicipio. quer doEs.tado,. de. grade do chóro", .PCI1:quc, realmenli3,a~i, o fun..;'ccIOn~rlO Ia chorar a sua ml5eI'la pura CJbtCI' um nH::zdosseus I1lUllmoros "gual'daclos pelo gover'no". Nesse tempo, na­tUl'afmentc, os governos dos .blskl.dos pr·oCl.lI'uvam, já, pUlO empratIca o qUe> se chama "economia clil'ig"i(/a". '

O .SIl. C.mr.os llEls -:- V. Ex., na sua cmcncJn,C'xtendeua medIda, que era garantidora pl'Ívativamente d;j, iiJlu"'isLra~l,w'a. a toeloo fUllCcionalismo., " "',

O sn, ,JOAQUIM l\L-\GALHillS - Exacíal11EX.te. (L,endo)~

". " ol1trn~. finalmente. desesperados talvez,Jül:(::mdo-se :í c1()svenl,i:ll'a, torria\"all1~se lesn.C!ol'es ,dOf001'1'05 pub1icos." -

Pobres, coitados, que, ante a miscl'Ía dos seus, dennterlo tClTül' do vel-os mOl'r'or a fome. sem crediLu ~'.~cm outronJ[)io (Ie vicia. nfio trepidavam em se tornarem iaUl'õcs!

,( [.cmlo) :

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Quintá-:t"iliã '18 ," rDIAR!~ no PODER Í:.EGTSLATJVO I Abril de 1935 2799

t " ,constituintes do PartieJ() Libel'al l'eprcs.entar 'mais, o penso.·mento da sobel.·uniu popular, A convocação da constituintetinhlL em mira dons pontos principaes: 10, a eleição para oGovel'nador do Estado; 2° a orgunizacão da sua. lei basica- a Constituição do Estado. .'

Esta era umaquestfio de estudos das idéas que 'se, iriamentrecbocar; entrechoque este (IUe poderia,. sem quebra da

'disciplina' parl1daria, unir homens decorrentes' politicas op­,postas, separar aquclles, da mesma corrente sem' que, quel'uns, quer outros,fugiss.em ao compromisso tomado COlJl' oeleilOl'ado, "

I1tall aqueUa,niio. Erat1ma. questão fechada llara oPovo: votaria na chapa do Partido Liberal ,o elr~itor que(Juizesse ter como governador do EsCado, o Sr .. 1\Il1jor Ma­galhfles Barata; votaria na. chapa. da. PL'enLe Unica o,eleilo~que não quizesse' o Major l\fns-alhães Barata na goveruan(;ado Estado. ' ,

Era a pedra de .toque, a base fun iJu01ental da. luta entr'~os dois partidos. . . ". .

,E a .campanha eleHora.1 fez,:"se de um01odo t5.ointenso,eOtn· uma paixão tão accentuada, que os homens se. esque­cendo de suas personalidades trocavam epithetosos maissoezcs: - "E porque assirn é, .áe lJ1:ornptõ acudo a assil>tir­lhc<~ a ·intelU{Jerwia, que, sõporentorpedda, Pal'cC!: i(J/wrár'.!le " atêhoje ainda ninguellt sabe qMm foi que pcrdeu a·vcl'(Jonlw.":. . ' . , '. . ' ,

"Viverilos, continua o libelIo, numa terra pequena, ondetodos se conhecem - os homens de vida limpa e Os homens..de vida suja".

Mas, Sr. 'Presidente, como Poder:jo esses ~bomeus cnca·rat'cl11-SU enLre si; como poderão allos'd.e müô dadas agora, 'esquecendo o dia de hontem, depois dr~ tanto sedesmol'ah­zaren1 . publicaménte, trocar olhal'es C01ll a opinião publica?

, ]~'llossivel que a nássa degradação tenha chegado a tal[-0I1tO? .Não haverá mais nem'um resquicio de scnsibilldn(Jemoral'? '-

E' kistel E'·muito triste!! ,',rodavia, se. isto se tornar realidade, o que eu não M'eio,

YUl"ifiL:ul'emos umphenomeno inte:ressunte: a '</alt(Jl'ia do.bua l'e:;;,

:Nunca ouviste& falar, Sr, Presidente ,e 81'S Deputados,da travessia· de um deSsesgrllndes rios ,do sul 1lelos teba·nh05? . ' . ' ~. ' ..

Jli, ).1atura\mel).te.O' proprieLal:ío do l'e~anho sac~li\en.nrna de suas' rezes, sangrando-a, e Joga ao rIO li voraC1d~dedas pieanhas, para salvar o resto do :i'ebanbo na travessia.'Assistiremos o mesmo phenomeno na 'passagem do «'rio po..Utico", quando oscolligados de hoje, inimigos 'aggr~ssivos de'hontem, pretendel'em logo de. iniéio alcançara mal's'emopposta - a margem dos ·intej'(!sse& pcssoaes, __ .Ahi, l1es~e

momento, pela opposiç.ãoque ha de fazer em ~emd~ !U0rah­c1ade administrativa, zelnndo o sell nome, sera. sacrifIcada ~rez])Ôa, o S1', Samuel IHacDoweU, por· .seI' impotente avoracidade das piranhas - as ambições," O SR. BrAS FPR'l'ES,- QU\Jr djl'.~r ql1e V. Ex. fazbo~nconceito do Dl'. l\fac Dowell.

O SR. JOAQUIM M:AGALIL\J~'5 - Nüo tellho.I'Ozão pal''l~d i7.e1' quel1lio. ' ,

Virá, então,. a apresent:ll)iio· publicado caran(JlIeijo p,0­.lU'ico. Não o conbecei~ ? A figura humana é o de "um OrJIS­'lthólono" e~nggeradisslmo, '~m que os poutos de ap.oio se:l'azeml1os qualro membros, ficando a cabeça para baixo, ba­

:'lannando llI'o::dmo ao solo, e, I) est:m)(1Socomo o Ol'güO mais,rJl'oêm,inente, Ha em gY~.lla:5ticasUCDa urna posição seme­,lhante chamada co,l'an(JUCt]O;~ . OSR, Ch1\LOs' REIS - O c.a,t:111l;l\djo tem ca\)<',\;,a?< O SR, JOAQUIM MAGALIL\l~S V. Ex .. sabe queestou figurando, Refiro-me. ao curanguoi,jo politico; .;sletem cabel/a. . ', _ '

O SR. LINO MACHADO - 'rem apenas a lllveriluo das VIS-o iJeras, E' um factoconstalll.r1:> pOl' mim da tribuna, l.1.inda)lOje, na 'poliLicn estadual ,jol\1aranlJilo,~' . O SR .. JOAQUIM .MAGALHX,ES - Essa,comparaofin euia Ui em l'esposta ao aparte do nobre collcga, a quem me!lligam IUljos de grande sY!Ilputh ia, o noure Depulado pOl','Pernambuco, SI' . Baneto Carnp(Jllo, quando no primeiro Llis­!curso 8. Ex •. pergunlotlse llesLoll1ago faZia parte das cn-,tl'anhas... .' ~

l.81'S. Depuln.rlos. sou testell111nl1ll de que o Sr.l\lájol'

, iEa.raLa. jáPr.Ó))Oz accOl'do. p.arlt. Solucional.•·.o caso dO. nosso.Estado.' Daqui, dirijo 11111 appello a l:!. Ex. 1),al'(\ quo niio\fuçl\, accorllo algum. " ,

o Sn. ACURCIO TVIlRES - V. Ex. uiio acha qne Ulll.aPl'oposta deaccorrlo, p:.lrtindo .10 SI', ~lu,iOl' BaraLa. significa{Jüco Ill:olll'ip 8r. Bal'uta reconhece não ~cr o Governador iloEstado do Pal'á?

OSIL JOAQUIM MAGALHÃES- A IOS'fca de Y. E.'\:. éum tanto torta. ' , .'.

O SIl, ACURClo'l'ORIlES - Não ó confusa, nem torta: élogica. Póde serirrespondivel" '

. O SR, 'JOAQUIM MAGALHÃES -Tl'rcspoudivel? Porque? Vou responder, O facto dose pedir um :J.ccol'do não

" significa o que V. Ex, quer reconbecer. mas, evitar sómentaque a agitur;ão pel'dU1'(~, irritando \1C\uellc" que se julgam '111... -,dibl'iados nos seus direitos. ' ,

O SR, AcunclO TORRES -V. Ex. ha c1econvÍl' que quemeslá eleito legalmente não tem que pl'OCUl'ar fazel" qualqlleí.'accordo. . ' "r

.O ~J.l" oTO.\QUIl\l MAG-ALH,illS - Accordos fazem-se to­dos os dias. E.quanlo ao que V, Ex. allegll, tem V. Ex. emseu Estudo um exemulo frisante do quanto vale a fou:a. euoquanto vale uma eleilJão legal no caso de S. Ex., o S1:. Ru uiFernandes. Dem:lis, V, Ex, nem ouviu. o meu appello; apar­teando-me insistenLcmente, quando dizia: "\\pl1~llo," l)al'(\. qncS. Ex., llãQ acceite o accordo proposto. Sõvejo üm accoruoIlos5ivel, Sr. Presidente. E desla tribulla appéllo para a fi­gura vuronil de ]rlôl'es da Cunha, leaclel' da política. nacional,para-que, 'como um dos i:>roceres do momento. sem fel·ir· 1.1.i.Iigoidade ,eJos TI'ilJUllues, a dignidade do Gdverno e a digni­(jade da soberania. Ducional, ••'. 'Ü Sll. ,'ACURCIO, 'rOHRES - V . Ex. auer o impossivelly. Ex. então acllaque a autoridadcclo8r.Flores da Cunüaestá acima' cio CorligoEleitoral e do Tribunal Super·jor '?

O SR. JOAQ'{j[l\f MAGALHÃEB - Trata-se de LU11 ac­.cordo e não de uma imposicão. Se é um accoedo o Governador,eleito acccital' um tá.cl~iro, annullando as elei,;ôes ...

O SR. ACURCIO TOl\n~s - Não ha. GoverlladoL' deito noEst[ldodo Pará. Ha o Inteevcntor Carneiro de Menc1ilnr;a,,~lOm(1ad(l nu f 01'111a do Codigo dos In~el'veJ1tores, .

O SR. JOAQUI!II MAGALH.u~S- V, Ex, niLo rúc deixaneJi.l rac.iocinaru ,

OSn. Acullc!O TúttRES - V. Ex. permiLte tuu aparte?E' para dizer a V .Ex. que nós não estamos 'ainda em, oondi­ções, -' com a consideracüo,que V.Ex. nJemerccc, ;- dl~

pernlHtir, no caso do Pará, Quese1l.lle em accordos, emmediações, em terceiro candidato, .. em GeneNl Flores daCuuhae emleadel's dapolitica nacional. .Estamos no mo­inento de presti!:l'iar a ncção do Sr. Carneiro u(, MeJ.JonC):l.no cumprimento eAacto das ordens éwanadasdo SuperiorTl<ibunal:mleitOl'al:do contl<ario tcrenlOs a fallencia do re­gime' dl>cretad':l muito antes do quase espt!L'u,. Ocnso émais <3erio do que V,Ex. pensa. '

JOAQUIlIi :MAGALf:LlliS - Peco licenoa pa,'t\. p1'os<:-guil', . '

O Sn, KERGI~ALnO CAVALCANTI - Por i3s0 mesmo, en­tendo que a occ\\sHio, ~ ,dasdemon;;t1'açÕes civicas e l)aLrio­ticas e não das tl'unsigencins ou acco1'dos genO}'0505., t O SR. 'ACfJ11CIO TORHIlS -Mas, cumprinc10as ordens doTrIbuna!. '

O SR; J\:EnolNALDO CAVAT.CANTr - V. r~x. llilo percebeubem o que cstou>suslentnndo, Digo que' 'nem todus as occa- 'siúes, nem todos os momentos, são para b·tlnsis'el1eias.

O Sn. JOAQUIM !\IAGALlUES- O SI'. l\.'!aior Curllsiro~Ie .Mendonça aprcscnta.,se lá. oomo primeiro Int.ervenlol'constitucional. Se é o primeiro interventor cOllsiJ tuci onal,tl'nta:"'se de uma intervenção em ull1Eslado que já está noseu', periodo constitucional.

OSI\ . .AcunclO 'ronnEs -Se já está coma Asscnlbléalnslallada, . ,

O SR, JOAQunr ~IAGALl:I.:mS- Isso i\ Ve1'1l';l'rhagia.O SR.. Acunclo TOl\nES - V. Ex. cbama isso d.j vel'])or~

~a~9? .' . . _'. O SR. JOAQUIM MAGALH.lES .,-Chamo porqL1e na.•)

·l)aSsa. de verborragia, diantcdn eloquenúin dos 1';1ct08,o SI:'... ACURCIO TOl1.l'{.ES - V, Ex, 11(1, de permitti~ (lU,)

lhe diga: nté agora não P1'OVOU cousa algUll1a em rclal:.ao aoPará. . '. . . _. . '~

.; O SR, JOAQUIM lIL\.GALIL~ES - Como nao prove]',:: O S1\. AcuncroTollltES --- V. Ex. csL:\. fugindo ao t~r-reno 'legal,pol'que a questão nfto, lJmmais, como bel'. (fIS'- ~cutida no terreno moral, O PU1Z nao necessJül. sl}her ,,01110procedeu o SI'. Chcr'mont nem como agiu o, ·S1'. Mn,jol' Bj,­rata, O que elle exige, de Norte :i Sul, inc!lJS1Ve o~ !e.acles dn­:politica nacional é que os dezeseis. DeVL1tados IcgllJlnos se.~(n.lnaJ,ll, glrr:lp.iidos pela illt~l've:nçúOrl;(\~N\, na 1ól'm~ d~ -'"

Page 64: ESrADOSUNIOQ,SDO BRASn,- - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD18ABR1935.pdf · Ferl'cira de SO.uZll----"lUo Grande do'Norte. Leandro .Pinheiro -,Pará.!{erginaldo

2800 QUÍ!lta-feirn 18

accordiio do Superior T1;ibunaI Eleitoral- e elej~ln. quem en· .·tajio.8 da Fedet:aC}iio, é cla1;0 que V.Ex.hudú nos eOllccd'CI' otender.. ...,..' , ..' ' , .. direito' de fazer as upreciacóes necossarias.

, O SR. JOAQUI~{l\[!!.GALFI.mS-Na opiniiio llessoal,d~, (,·',.,'Oj\R'.JOAQUIl\{ l\IAGALHÃES - Mas' qucn'n csl.u:;(\V. Ex. é nisso queseresumeocllsoclo Parú, Sr. Presi" .,.oppondo a esse, direito? ..' ".denle,o que apoliticndo:Eshldo 'do l>nrú exige, oquea'so:' "o OSlt. KEnGJNALDO CAVALCA:-lTI - Foi o que dep...'chcllili1001'ao1a' 'popular quer, é' que ;'e negue 'úcjueUes .relll·esentlm.. ~ elas.palavras ae V. Ex., queira ma perdoar'. •tes Lr'nllldores- porque.. os eleitores 'jti comecama prot.es.. ' , O SR. JOAQUIM MAGALHÃES - Qunndo?!tal' - o direiLo ql1eestão usüfruinc!o,oqnc não podom mil}. ' . O SR. KEnOIl\'.\LDO C.WALCANTI ~Quando o Jlobro C(;l~usufi·uir. ' . .....,'.. ,,'leg'a, respondin nos apartes do SI' •. Deputado Acur.'eio '1'01'''

E' eontraiss'o,queo povo do Pnl'à pl'otesla; é isto que <Ires. . . , 'PO\'D dó Pará coritcsta:,odireito de, falarcm em seu nomc,,-'O' ,SR.' JOAQÚIl\f l\IAGALHAE8 - HcfcJ:i::t·n:c, 11015Nada mais. . ," ',;, '. . .', - apàl'les longos, qúe. me impediam. c:\c contíntl31' ...•

E' D'inn-ior-eUl'l1cteristico da. desambição o acclll'dci. POt·, O Sn.CARLOS R,EI6 ...-;. Aliás, é,habito do ':51'. Deplltll.10mini proposto : que se submettn' n' góvcruanl}ado Estado .aAcureioTorres rnctr'alhur os oradol'es com os seus aprll'-

',pena de 'rallião; :niioó,deninguem; "amoo colli;)cal-nsob ates.' .'. . ,. "espada da opinião publica. ElIa ,dirá, então, de qlle ladiJ O SIl.JOAQUIM MAGAU1ÁES - Desejnva, apenns. ~C~está a razão; se se tem .ou não d'ireitodo dizer quesquelles guir o exemplo do nobre c9"llega, Sr: Dcputado ,Mornes" An..Deputados .esLãocom sel,1s direitos cassados,pol'que são,' dl'acle, nüo permittindo sem fim prejulgado, quo' o [.(~-lrahidores. pl'esenlante de Pernambuco~ SI'. Barreto CampoHa, lha

OSn.KEROINALDO. CÁVALCANTI --:- :E' por i~o que digo riparfeasse ,num mómcnto. Depoie, o, illustl'c l'cl1resellLan.':'que 'não pódo existir democl'~eia liberal sem voLo direeto. te pernambucano, não se sentindo . melindrado, saiu de ~ua

OSJ:l. JOAQUIMMAGALHÁES - .Be isto nüo repre~ bancada e ,,'eio apresentar desculpas 'oosaitcolloga.senLa a procurá ela verdade, entãonúú ha oulra solução.' O SR. AcunCIo Toann:s-- Qnem subo.' seest'JU ' f.g'uar,-

Sr. Presidente,. se appellei para Flores._da' Cunha foi dandocquo V.Ex:. deixa a tl'lhllll:t para il"pediJ.'-l!le de,,·porque .elleé o l·Jadel'. da politicn no Brasil. Quem.' quizel,' cl1.IIJnS ,pelos meus apartes. ' _ .. .negarqulJ Oneglle; mas o que seria rn1.onvel era que homeTr.~ O 'SIt.' .TOAQUIMl\1AGAL:Hill~ ..;.. ;':r~ V. Ex. ~(: julga.dos Estndos leaders' ,poderialÚintcl'vir para .obterllmo. eon. mclindl'udo, l1ão precisa eSllél'ar que eu deixe a tl'ibllna pnr:1cilincão. Umaconei1iacílo.~,,; .-, í,edír-Ihc,'descu1l)as· por não havel'.,uLtt'ndidoao~ sem nprlI'·

OSn. -ACU/lCIO TORRES""" V.' J~x: dá HêelleR l)~l'à llni ~es; pecp-'nsdnquJ mi?srno .. O que, não éllossivel, tlOl'ém,'é 'apal'te? , que V._.' Ex. $e julgue, COO'(O, diL'eito d~~ .apul'leaer-cpcUclns

o"sn. JOAQUIM.MAGALH.Ã..'E.'l':.• - Ill'oponho, como re. .ve1.es.e alucInem tom de achincalhe,ao·humildc O~MúT...O ,SR. AcunCIO TORnEB- Pelo amorêle Deua!

pl'csenLnntc do l'arlí. um aecorckl. .' O" SR JOAQUIM !li ~GU,üÁEQ.O· b' 11 b .O Sn. ÁcunCIO 'TORRES ~ Represou Lo n NUOáo. Doqllü . . .' 1.. .' - -. no I'e co P.f;U ti T·}"hnnecessidndé, ~10 momento, é de que os 16 Deput.ados pos'" gl\-men' .insistir nc.stefermo. -~ inda agcil'l} me 1)01'1;'111 la~nm livrcm(;'ntc escolher olcgilill'io govornador do Pará. se vou pedir desculpas !l V. Ex. pelos apn!'t~s qllC me

deu ...O ,SR. JOAQUIM MAGALHÃES - 'V. Ex. assim, o on- O: Sn.Acúnmô 'fORRES -.Penso.que o caso dv PnrfL

tende. Mas, a mim não me falta odh'cito ele falar ernno· est,á llet'lqrbando um pouco o nobre coHega. O que lJU di~ ..me daquelle pobre povo., Se é que eslava esperaodo"queV. Ex.desccsse ri:l lritm·

O Sn.KElioINALDO' CAVALCANTI ~ '~,'Ex. permitte um na para excusar-me dos 'apártesQl1c lht~ dei. ''l]Jnrte?· . _ - O ::la. JOAQUIM MAGALHÃES ..... Se é a:~jTlI•. ouvi

O SR. JOAQUIM ~IAGALB1ES-,Pois núo: mnl, mas estamos -descl1lplldos,pol'quc' ae.coito a~ ('XeU~a3O SR. KEROINALDo CAVALCANTI - Tributo uV. Ex. ') C1i-1C IUC dú; . ....

maior respeito, mas. ha de mepermittir dizer quclliio tern' Parl\ coneluir. Sr;- ,Presidente, PC'(iO a V. E-;, querazão no que. acaba de asseverar. V. Ex. eslúfalandopurll 'transmittn. com a SlIUV01. llulOrizadn. ao~ dÍl'lgéflle:;. /lanós, isto é, paru a Naoíió. V. Ex. dirige um appelló ào 'Povo f)olitico n:lCionuli () nppdlo ele· ulll l'olll'é$ent:llliC' ·iln ,,;,110-Bl'rtsileil'o, ~, se somos l'ePt'escntllntf~ õe~$(lpOVO, pelos Es- l'ia rioPúvo do' PRI'\i. (:Uttilo bem,: m1i.ilo IJCIiJ).

RIO Dl!: JANEIRO-