Buemba! Vou votar no Sacco!BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O

Esculhambador-Geral da República! Ereções 2010! Manchete doSensacionalista: Depois do Bolsa Família, Erenice lança oEmbolsa Família. Rarará! Ex-Renice! O Tribufu do Tamiflu! E oSerra? Já tão dizendo que vem uma missão humanitária daONU pra resgatar o Serra! Rarará! E São Paulo não pode teroutdoor. Nem da Cléo Pires. Então os candidatos colocamcavaletes com cartaz deles. Eu tenho a foto do cavalete dumcandidato chamado André Sacco. Aí chutaram o cavalete dele eescreveram embaixo: chutaram o Sacco! Rarará! Haja Sacco! Ena esquina daqui de casa puseram um cavalete com a cara daMarta! E sabe o que eu fiz? Pintei um bigode! É verdade. Pegueiuma pilot preta e pintei um bigodão na cara dela. Ficou pior? Aocontrário, ficou melhor. Muito melhor! Rarará! E o Skaf botoutanto cavalete na calçada que virou maratona, corrida deobstáculos. E o slogan dele:Preste atenção neste cara.Se não prestar atenção,tropeça e cai no chão!Rarará! E a Galera Medonha!A Turma da Tarja Preta!Adorei o Saci Pererê. Como slogan: PRA IR MAISLONGE! E o cara aparecefantasiado de saci pulandonuma perna só.

Candidato saci é bom:quando ele der um pé nabunda do eleitor, quem cai éele! Rarará! E na Bahia tem oPastor Sargento Isidoro: DOIDO POR JESUS! Que dança comoo Michael Jackson com um botijão de gás no ombro! Não meperguntem o porquê do botijão. Ele deve ser movido a gás!Doido Movido a Gás! Rarará! A situação tá ficando psicodélica!Socuerro! E hoje eu não vou falar nada da Dilma. Folga dacompanhia. DAY OFF! E atenção! Saiu o Twitter do Tiririca.Com três pérolas: se o William Bonner e a Fátima Bernardes seseparassem, com quem ficaria o Jornal Nacional? O Restartgravou um CD duplo, num eles cantam, no outro pedemdesculpa. E o Serra se queixa de sigilo porque ele nunca fezcrediário nas Casas Bahia. Rarará.

E sinto informar que o Tiririca não é voto protesto, é votoprazer. As pessoas estão votando com prazer. O que é maisdifícil ainda de digerir! Indecisos e indecentes votem em mim prapresidente! Prometo botar mais camisinha na cesta básica. Se acomida acabar, passa o resto do mês comendo a patroa.

Rarará! Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza! Que eu voupingar o meu colírio alucinógeno!

Sinto informarque Tiririca não évoto protesto, évoto prazer. O queé mais difícilainda de digerir!

Ex-ministro da Saúde, José Serra(PSDB) não deixou passar em bran-co sua avaliação sobre o setor, nogoverno Lula, ontem, no comícioem Jaboatão. E foi aí que ele atin-giu HumbertoCosta (PT), ex-ministro da saú-de na primeiragestão Lula. Aofalar sobreobras inacaba-das do governopetista e emen-dando com cor-rupção, Serraafirmou que “o governo federaltransformou a área da saúde em es-cândalos”.

“Aliás, teve um ministro (na Saú-de) que é daqui, acho que ele é can-

didato ao Senado”, disse o tucano,sem completar o raciocínio, masalertando a plateia. Afirmou que odinheiro está indo para os bolsos decorruptos quando deveria ser investi-

do em progra-mas sociais.“Precisamos deparceiros corre-tos em Pernam-buco”, alfine-tou Serra. Hum-berto foi absolvi-do em fevereiro,quatro anosapós ter seu no-

me envolvido no escândalo conheci-do como a Máfia dos Vampiros, em2003 e 2004. Há menos de um mês,Lula esteve no Recife e atacou o se-nador Marco Maciel (DEM), acusan-

do-o de nada ter feito pelo Estado.Em entrevista, Serra prometeu queseu governo não terá “escândalos co-mo esses da Casa Civil” pois implan-tará um padrão de austeridade.

Antes do comício, Serra cami-nhou por quase 40 minutos ao ladodo prefeito de Jaboatão, Elias Gomes(PSDB). O tumulto foi grande. Noinício do percurso, Jarbas Vasconce-los e Maciel se desgarraram de Ser-ra, tamanho o assédio dos popula-res. Elias e o filho, Betinho Gomes(PSDB), candidato a deputado esta-dual, são majoritários na região.Presidente nacional do PSDB e coor-denador da campanha de Serra, Sér-gio Guerra fez o trajeto sozinho. Noseventos, não trocou uma palavracom Jarbas, evidenciando mais umavez o estremecimento. (C.R.)

Elias Gomes ficousempre ao lado deSerra. SérgioGuerra, afastado

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Marina garante que as ruassinalizam para o 2º turno

NAS RUAS, SERRATENTA DESCOLAR ADUPLA DILMA-LULA

www.jc.com.br/politica

Presidenciável tucano realiza caminhada em Jaboatão com o aliado JarbasVasconcelos, antes do debate, e diz que a petista é “um envelope fechado”

Tucano liga Humberto à corrupção

Dilma criticajornal e negafavorecimento

política

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RIO – A candidata do PT à Presi-dência da República, Dilma Rousse-ff, acusou ontem a Folha de S.Pau-lo de parcialidade por conta de re-portagem sobre irregularidadesapontadas por auditorias feitas peloTribunal de Contas do Rio Grandedo Sul, entre 1991 e 2002, em suascontas na Secretaria de Minas eEnergia e na Fundação de Econo-mia e Estatística do Estado. Ela ne-gou que tenha havido favorecimen-to à empresa Meta Instituto de Pes-quisa, como apontou uma das audi-torias, e acusou o jornal de não re-gistrar que suas contas foram apro-vadas.

Esta informação consta do textoprincipal, do Outro Lado e do info-gráfico que acompanhou a reporta-gem da Folha de S.Paulo. “Eu que-ria fazer um protesto veemente con-tra a parcialidade do jornal Folhade S.Paulo. Eu fui julgada pelo Tri-bunal de Contas do Estado (TCE) etodas as minhas contas foram apro-vadas. Essa informação, extrema-mente relevante, não está na maté-ria”, disse a candidata.

O ataque à Folha de S.Paulo foifeito em São Gonçalo (RJ), duranteevento com o governador Sérgio Ca-bral e candidatos aliados. “A maté-ria chega ao ponto de me acusar deeu ter feito um contrato em 1994 edepois a empresa ter feito um con-trato em 2009. É a única acusaçãode futuro que eu já vi na vida. Quehistória é essa? A matéria é parciale de má-fé”, prosseguiu Dilma.

A candidata petista também rea-giu à acusação do adversário JoséSerra (PSDB) de que é “incompe-tente” ou “cúmplice” por dizer nãosaber de supostas irregularidadesque teriam ocorrido na Casa Civilquando era ministra. “Nem umacoisa nem outra. Sabe por quê? Eunão acredito que alguém saiba tu-do o que acontece na sua própriafamília e também não acredito quealguém saiba tudo o que aconteceno governo dele”, disse.

José Simãosimao@uol.com.br

josé simão

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, cumpriuagenda no Rio de Janeiro e, ao comentar umadenúncia, acusou jornal de má-fé

Jacques Wallerjwaller@jc.com.br

Candidata à Presidência da Re-pública, Marina Silva (PV) questio-nou as pesquisas de opinião que acolocam em terceiro nas eleições,com cerca de 10% das intenções devoto. Em visita ao Recife para parti-cipar do debate na TV Jornal, Mari-na fez uma caminhada surpresano início da tarde de ontem, nocentro da cidade.

Lá, ela disse que tem sentido nasruas uma reação que não é compa-tível com os números divulgadospelos institutos até hoje. “O que ve-mos nas ruas é bem diferente doque dizem as pesquisas. Não estoucriticando (os institutos), mas oque vejo nas ruas é bem diferentedo que vejo nas caminhadas. Va-mos para o segundo turno”, disse acandidata, demonstrando confian-ça de estar na próxima etapa dadisputa.

Marina voltou a falar sobre o ca-so de tráfico de influência envolven-

do a ex-ministra da Casa Civil Ere-nice Guerra. A candidata disse queo escândalo foi possível porque asautoridades não tomam medidasque efetivamente previnam escân-dalos de corrupção. “Tivemos umescândalo no governo FHC, tivemosoutros com Lula. E, pelo visto, a re-petição das práticas tem levado aomesmo efeito”, disse.

A candidata evitou dar nomes efazer acusações, mas disse que oepisódio deve ser investigado peloMinistério Público. Também disseque, se eleita, colocará todos os con-tratos públicos na internet. “A pri-meira coisa que deve ser feita (paraevitar a corrupção) é colocar na in-ternet os dados de tudo que envolvedinheiro público”, disse.

À tarde, Marina reforçou sua es-tratégia de conciliar as duas bandei-ras do PSDB e do PT, ou seja, o Pla-no Real e o Bolsa Família. A candi-data verde também criticou a deci-são da candidata Dilma Rousseff(PT) de não participar do debatede ontem à noite.

AGENDAMarina chegou no Recife por vol-

ta das 12h30 e seguiu direto para aPraça Maciel Pinheiro, no bairroda Boa Vista. A candidata fez umacaminhada curta pela Rua da Im-peratriz, onde conversou com eleito-res e com a imprensa. Marina foiacompanhada do candidato do PVao governo do Estado, Sérgio Xa-vier.

Marina foi bem recebida pelaspessoas na rua, mas em alguns mo-mentos demonstrou um pouco decansaço e impaciência com o vai-vém de militantes, cabos eleitoraise outros candidatos da legenda.

No fim da tarde, ela participoude uma palestra no Centro de Con-venções. Em teoria, deveria ser olançamento no Estado de sua bio-grafia, mas como chegou com 90minutos de atraso. Ela limitou-se adiscursar e, logo em seguida, foiembora. O evento foi organizadopela ala evangélica do PV, encabe-çada pelo deputado federal Evange-lista André Lucena.

CAMINHADA Com Marco Maciel e Jarbas Vasconcelos, Serra realizou caminhada em Jaboatão dos GuararapesCecília Ramoscecilia.ramos@jc.com.br

C iente da alta popularidadedo presidente Lula (PT) noNordeste, sobretudo em Per-

nambuco, o presidenciável JoséSerra (PSDB) tentou descolar aimagem de Dilma Rousseff (PT)da do seu padrinho político, emcomício, ontem, em Prazeres, Ja-boatão dos Guararapes, antes departicipar de debate no SBT. O tu-cano afirmou que, se eleita, a ex-ministra brigará com Lula emuma semana. “Para político bri-gar é facílimo, é a coisa que maisacontece”. Em Jaboatão, segundomaior colégio eleitoral do Estado,Lula obteve 77,7% dos votos emsua reeleição, em 2006.

A tática de descolar a dupla Lu-la-Dilma também foi aplicada pa-ra explicar aos populares as recen-tes denúncias que derrubaram aex-ministra da Casa Civil EreniceGuerra, na semana passada. Em-bora não tenha sequer menciona-do o nome do ministério, Serra fa-

lou, em tom de advertência, que“o dinheiro do povo está indo pa-ra o bolso de corruptos”. Só o se-nador Jarbas Vasconcelos(PMDB), candidato a governador,foi direto, mencionando que“quem colocou Erenice lá (no mi-nistério) foi ela (Dilma)”. “Elanão é uma candidata fantasma, éa chefe de uma quadrilha que seinstalou no Palácio (do Planal-to)”.

Serra argumentou que a rival éum “envelope fechado”. “Agoraque abre uma pontinha do envelo-pe, começa a aparecer coisas desa-gradáveis”. E falou de seu passa-do de preso político, apresentandoao público presente, sua esposa,Monica Serra. “Podem revirar,dou uma procuração. Não achamnada. Sou ficha limpa”. O tuca-no, a todo momento, instigava opúblico a compará-lo a Dilma,tentando deixar Lula de fora. Opresidenciável tucano só poupouLula – lembrando sempre que elenão é candidato e não será maiso presidente.

As críticas ao petista couberama Jarbas. Em rápido discurso, eleafirmou que “Lula abusa de suapopularidade” e voltou a dizerque o Brasil está pior que a Vene-zuela, “governada por um coro-nel abusado”. Ele criticou ainda oseu próprio partido, o PMDB, que“só ama duas coisas na vida: coi-sa errada e corrupção”. O vice deDilma é o presidente da Câmara,Michel Temer, do PMDB.

Último a discursar, Serra ten-tou ser divertido, interagiu com aplateia, mas só arrancou muitosaplausos quando falou na propos-ta de aumentar o salário mínimopara R$ 600, em reajustar a apo-sentadoria em 10% e quando ex-plicou que não acabaria com oBolsa Família. Um grupo de se-nhoras próximo à equipe do JCenredava: “Só quero que ele nãoxingue o meu presidente Lula,que fez o Bolsa Família”. Eleito-res colados ao palanque tambémpediam para Serra falar sobre omaior programa social de transfe-rência de renda.

EVENTO Marina Silva participa, ao lado dos candidatos do PV, de uma caminhada no Centro do Recife