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CYmCA, A IJVTERVETXÇAO da cantorra paulista no E. do Rio l Ifffrfl WÊÊÊm$k'"- +fl wMM mmeM saWffial maÉMÉtw..-'^''' '^ Mm flflHI»*!MMsj£3ê ¦ s!i&flflflHHHHHHHHHHflOH9flHHfl æ¦_._>_¦_¦¦¦ _BL-«':f'' - «.•*is8l&&'*.¦''¦ fl IJrníslkf _¦__¦Kfã2gr ¦".fó^fw--. - - J___^V_^_k^Pas_NM æK&Ql ' ',:-,<¦ .ií,. íBSií, --' HIB?' - 9«iMHfnlHkSH ¦¦1LnBBkky ^*j3Sy»ifc* ¦ »__ fMá_.'diyÉ1M æBr ;¦_¦_¦ *^^^^^^^^^^^BKg|M| __K5____t_M Hfl1v_b_I K '*_| HK^_V _s_V'fl_4_i_H Uma demonstração frente popular contra a guerra chi Parism.-\ íP*?* -desembar O Comitê POnt». soas baffi EDIÇÃO HOJE: 8 PAGINAS [ NUMERO AVULSO: 100 RÉIS «omiti I_M_jüaHiI3CI NUM. 184 :: Rio de Janeiro, Sabbado, 28 de Setembro 1»S5.:: ANNO 1 VEHEMENTE DISCURSO do sr. João Neves, hontem. na Câmara Federal "A POLÍTICA DO MINISTRO DA JUSTIÇA E'ÜMA REDE MISERÁVEL DE PERSEGUIÇÕES, DA QUAL NAO ESCAPOU NEM UMA POBRE CRIANÇA, MARTYRIZADA NO CÁRCERE SOB O PRETEXTO DE SER PERIGOSA A' ORDEM PUBLICA" IMMINENTES, AS ¦ ?_____ Numerosas tropas, constituindo a "elite" do Exercito inglez. GBNBBRA, 27 (United i Press) Na reunião de hoje do. Comitê dos Tre- z*. o sr. Pierre I.aval, ao que ao sabe, insinuou sua opinlflo de que estA mmlnente á irrupyão das hostlli- lades tia Ethloplã. S. ex. sallen- rou qúe a misstjo proposta che- jfarA provavelmente multo tarde -it-ut-lle paiz é que, alf-rh disso, a mlssSó" de •'descobrir o HÈsres- sur" e de valor duvidoso, dada a vastlRo daí fronteiras ethlopicas. O sr. Anthony Ederi apoiou enerBloámente á proposta do Ne- g-ua e outros representantes sa- lieiitaraiu a conveniência de se obter o consentimento da Itália j>ará a remessa de observadores, afim de não serem creadas diffl- -.-uldades aos esforços ulterlores vara a conciliação. A'' uma hora e vinte minutos da (Brd'ér*r'sr~. 'PteYfSTSáVtn fSeiSSS, nou a- FariS. O Comitê doS Treze* voltara a reunir-se no Sabbado, quando realizará novas «flseús- aòes em torno questão das re- commendaçóes de conformidade oõm o artigo 15.», paragrapl*o 4.°. MATERIAL CIRÚRGICO PARÁ A ABYSSINIA LONDP.ES, 27 (-United Press) O Imperador Halle Solaasié' en- uonvmendou nesta capital, atra- vés o Banco Nacional, do Kjjypto, material cirúrgico, comprehen- demio roupas e instrumentos, que ai>-rao fornecidos por uma firma especialista» afim de serem distri- buldos" entre a população éthlo- pe, em caso de guerra. TROPAS DA "ELITE" DO EXERCITO INGLEZ PARA MALTA VALETTA, Ilha de imita, Me- dlterraneo Orientai, 27 (United Vross) Ghegou o transporte de guerra "Nevás", trazendo o se- gundo batalltílo do regimento de L,lncolnsliire, o segundo batalhão do regimento dos South Tfales Borderera e ó primeiro batalhBo do regimento Klngsown Scotts tíordere», corpos de elite do exer- c:lto Inglez. Juntamente com o ''Nevas". en'- trou o transporte "Spmersetáfti- re", que, depois de desembarcar pequeno contingente dn exercito metropolitano, prosoguiu para 0 ügypto com tropas. A PRIMEIRA REUNIÃO DO COMITÊ» DOS TREZE GENEBRA, 27 (United Press) —. O Comitê dos Trese rea- lizou hoje, OS 10 horas 40 ml- nulos da manha k sua primeira reunião, qüe teve lugar no gábi- nete .do secretario geral da IjI- ga, das NaçOes, sr. Joseph AVe- nol. Os membros do alludido Comi- Iniciaram os trabalhos com uma discussão das linhas gers.es das recommendaçúes qué deverão ser feitas ao Conselho, reçonimén- daçOes essas que baseiam no paragrapho 4,*> artigo 15, do Protocollo. NOTA OPFICIAL DO CO- MITÈ' DOS TREZE GENEBRA, 27 (U. P.) ApOs a reunlüo do Comitê dos Treze', foi dado a publico ó se- guinte conimutiii-ado: Conselho Liga das NaijSes rSunlu-cc esta manha, ás 10 ho- ras e 30 minutos afim de tratar da questilo ltalo-ethiope. Por proposta do sr. Rulz Gui- nart, presidenta do Conselho, o Sr; Salvador Mádurlaká foi elei- to prêsldohté do Comitê. O Comitê tomou conhecimento do telegramma enviado pelo lm- perador da Ethlopla a 25 do cor- rente e redigiu os termos da res- SUSTADA A POSSE DO ALMIRANTE PROTOGENES! 0 SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL DEU PROVIMENTO AO RECURSO DA UNIÃO PROGRESSISTA 0 SR. MIQUEL0TE ASSUMIU A CHEFIA DE POLICIA E PRENDEU 15 AMI- COS DO GENERAL CMRISTOM0 BARCELLOS ?, T UDO Indicava <jue a elei- /S&o do sr. protogenes Gul- márãea para governador do Estado do Rio, não re- solvla a questão política creada áli, com a Introintesílo do sr, Vicente Ráo na vida. partida- ria fluminense. É* que a escolha do titular da Marinha fOrá ins- pirada no propósito de apressar a victoria dás manobras do mi- nlstro da Justiça, empenhado em entregar áos seus companheiros da camorra paulista á ádmiftis- tração do Estado vizinho. Toda- via o recurso não deu o resulta- do que a politicagem mlnisterla- lista pre vi-a. O almirante Pròtcjênos Gui- marães não tomoU posse o a queetâo, dêedé lioritem tomou um aspecto dlffèréfito. SUST.VDA A POSSE DO MAU- RANTE PRÓTGGENiiS O almirante ProtógénoS toma- ria posse, hontem, conforme o -próprio titular Marinha foz annúnelat*. Todas ãã prõvíden- cias foram encaminhadas para o acto. O novo chefe do policia, fíu- minense, escolhido, sr. Migue'0- Porque os Estudantes não tiveram ainda ús 50 °lo nas passagens de bondes e nos preços dos livros Mae Crimon, da "Light", e Wolf, da "Klabln" - dois ricaços estrangeiros oppõem-se á justa reivindicação pleiteada pelos nossos jovens alumnos p fe, chegou a so antecipar ao go- vernador, assumindo o cargo, embora por algumas horas. Mais abaixo reproduzimos uma amos- m fc fl m Mmsè^^^^s^^si^-^^MuMM' WMwMM ¦ mMÊ^'jmWiuMm\ ¦ÉsnPsC^tas^ BYSSINIA! cam em Malta ao. mesmo, o que serí pu- do hoje. seguir, o Comitê tomou deci- acerca do seu plano de tra- o. primeira reunião serú leva- —TjTO effeito amanh& de manha. ÒffCOMITE' DOS TREZE" iéCEITA UMA SUGGES- ¦i"-'í TÂODONEGUS ÉSNBBRA, ÍT (United ) O -Comitê dos Treze" aOMUtou em principio a sugges- tSs&àprescntnda pelo imperador d* Sthlopla no sentido do ser en- vlttda io seu paiz uma comniissilo dè"'ijrtémbros da Liga dns NacBcs, mMí,'.'.<to tempo tempo, "enterrou" a RJfeposta de se nomear um sub- cóljjitê composto pela Orl-Breta- ^JiPrán^a e Hespanha para es- tüdara prátlcsbllldade" difíorma- t*So da a Iludida commissao lem- brada pelo Negus. 0 DÍSSÈ-QUErDISSÉ PAS- CÍSTA P.OMA, 27 (United Press) Nos meios officlaes desmente-se com indignatjilo os hontos corren- tes em certos palzeB de que o ar. Benlto Jliissoliiil tinha offm-ecldo ao Negus uma quinzena de Ire- guas ou qualquer outra conces- silo. Um porta-vos da Legaijao da Gthiopla também desmentiu os mesmos boatos. Os observadores estrangeiros positivam que o Du- ce jamais adoptaria semelhante iniciativa e dizem que as nego- ciáções diplomáticas èm Genebra estão provocando atragos no ini- cio das operao.0es belllcas, e que eqüivale praticamente, ê verdade, SELASSIE' PASSA EM REVISTA UM ÉXÈR- CITO MOTORISADO c— ADDIS ABEBA, 27 (United Press) Sob uma pesadíssima chuva tropical que começou a ca- hir repentinamente, o imperador Haile Selasslé, passou em revista um exercito de uniformes mais variados, composto de batalhões motorisados armados de metra- lhadoras « uma magnífica oavt.1- lária, Conclue na pagina O PRIMEIRO orador do expediente, hontem, na Câmara, foi a sr. João Neves da Fontoura, lea- der da minoria, que subiu á tribuna para definir a attttude de sua corrente em face da questão do Es- tado do Rio. Isso fez com que o Palácio Tiradentes tivesse uma iátâe movimentada r cheia de interesse para as ga- lerias. O sr. João Neves começou súa oração historiando a ma- neira como vem seiido feita, de tempos a esta parte, a in- tervenção indébita do gover- ho federal nas questões do- mestiças dos Estados. O ora- dor, no caso especial do Esta- do do Rio, especial porque st acha mais proxinw do Distri- cio federal, refere-se à cnn- afinal encontrado uu pessoa do sr. Protogenes (Suimarães. Era s. exa. quem ia ganhar « "ponte", na corrida, Qitasi .AtlECE incrível quç se negue aos nossos jovens estudantes a modesta, modestíssima reiviitdi- cação que elles ha' cer- ca de dois mézeB vêem pleite- ando: 50 '\° de abatimento nos preços dos transportes, livros è diversões. E' de justiça salientar que a maioria doa nosàos cinemas concedeu a reducção pedida. Apenas á "Light" é que se obstina em desattender aos es- tudantes, e isso porque se- STiirido estamos informados a chefr do seu Departamento Legal, o famoso major Mac Cri- mon, naturalmente obedecendo a instrucções vindas de fora, declarou ao governo que a po- derosa empreza canadense se oppõe terminantemente. a qual- quer reducçpo no preço de Httas passagens, pois ceder no caso <lot estudantes seria crear •Jiz elle um "perigoso pre- «•«-.lente"! A "l.is-ht" não soffreria pre- juuo ulgum, si concedesse^ a reducção que plsiteam 03 jo- vens alumnos de nossas esco- Ias, pelo simples facto de serem estes uma porcentagem peque- na da população da cidade e delia ler em suas garras o mo- nopolio, a exclusividade dos Iranspòríés transviarios no Rio .lanpiro. auferindo com isso lucros fabulosos, calculados em 110 mil contos annuaes por uma pessoa insuspeita Como é o senador alagoano sr. Cosia Mas, 0 major Mac Crimon não quer e, como o major Mac Cri- mon não quer, o governo brasi- leiro -— é simplesmente phan- tastico, inacreditável! abaí- sa a cabeça e acata humilde- mente as suas ordens... Mac Crimon, como dissemos, é o chefe do Departamento Le- gal da "Light", isto é, do de- /.artamento atravez da qual a "Light" arma o alçapão de aua advocacia administrativa aos ingênuos que ainda sonham com o respeito 6a leia, no Bra** sil. Elle tem á seu serviço uma multidão de advogados admi- nistràtivos, todos filhos, gen- ros, sobrinhos, aparentados com gente poderosa na admi nistfação e na politica. E é por isso que elle ronca grosso. Outro aector onde os estu- dantes' estão encontrando diffi- culdades para alcançar seu ob- jectivo é o do commercio de li- vros escolares. Como se sabe, a indústria dos livros escolares Conclue na 7*> pagina General Christovâo Barcellos tra do que seria a. geatao do sr. Miguelote, na cehfli policia fluminense. Certo de que assumiria, a go vernariça do Estado do Rio, o âl- mirante Protogenes J5. havia conferencittdo com o seu substl tuto interino, que seria o general «Toao Gomes, da pasta da, Guer ra. No emtanto, uma resolucilo da justiça eleitoral veiu alterar o rumo dos acontecimento.-». O REÜURSiO DA UNIÃO PRO- GRESSISTA O advogado Ramos Alonsó, Conclue na 7* pagina 0 processo contra Brasil Gerson 0 diretor d' "A Piá- téâ" transformará o mesmo num llbello contra os Numa. Sal- tesI Cia.— S. PAUÍiO, 27 (Oo corres- pondent») pelo telrprsone O director d"-A Plauéá", o Jornalista Brasil Gerson, re- queréu, em Juízo, por inter- médio do seu advogado, qne seja ampliado o processo qne lho. movem os srs. Annnnilo Pederneira é Levl Waióprí. Deseja o director do popu- lar vespertino que o ptoce*). so nno fique restrlcto nos IMiitos da reportai-om a'"\ IMutíti", referentes aos a*s. Pederneira, e Watnpví, i»or consldernl-os como niíros de- talhes, mas qué o mesmo abranja todos os facto.*; atrtl- colados, na alludtdn répoita- gem, contra os srs. Numa de Oliveira, Armando Palies e outros agentes do lmperiaHs- mo em S. Paulo. »este modo, o sr. Brasil Gerson espera ter opportuni- dade de transformar o pro- cesso contra elle num verüà- delro llbello contra os inlmi- bos do povo, qué, nesfe mo- mento, procuram levni-o i cadeia, por Intermédio dos srs. Armando Pederneira o Tjevl Wampré, simples ln-3r»- mentos dós Numa, Salles A Cia. O advogado do director da "A Platéa" é o sr. Ribas Ma- rinlio. O SENADO ESTA* NUMA ENTALADELA COMO 0RGÃ0 COORDENADOR, ELLE E' CONVIDADO A FAZER CESSAR A IN- TERVENÇÃO FEDERAL NO E, DO RIO F ORAM lidos, no expedi- ente sessão do Sè- nado, hontem, vários te- legrammas de JIncalié c outros pontos do Estt- do do Rio. Com grande numero de as- signattiras, inclusive de depu- tádos, protestando contra a indébita intervenção adminis- trativa no Estado do Rio e pe- dindo providencias ao Senado, na sua qualidade de Poder Co- ordenador, contra a acção do governo federal. Esses telegrammas vêm col- locar o Senado numa situa- ção diificil. Trata-se de um caso typico de "coordenação | queiros. de podérès". Senado ca- be, pois, intervir, para fazer cessar A intervenção do go- verno federal, ostensiva, irias Inconstitucional e illegal, por- que é apenas de facto ê não de direito Que fará o Senado? Toda a gente que ou o Senado age para pôr termo a esse estado de coisas, ou desapparece como órgão co- ordenador. Passará então a uma inuti- lidade custosa e as suas Jjol- tronas serão apenas o prêmio da sabujice de alguns polití- sP***t7fffi-";^'ffi r-^ff^ WW$É$hMÊMmflMaxÉâK í z'íx* AsA.Bm lMÊÊÊiÈÊÊ$ÊÈmm ffl&SlwsMM MwBm4--^^ÊMW^s^^ÊSS^^su f^-^IS^-v^S^^ISia^wBlMiK^M ¦*''$ÍMm(JaaBte-J-RgaiM-tt^saalsaaaaW&!ft^-S8saaiÍ^BM ' . ¦¦asrwáTinMÕiirr^aWM m" iTtii?«Tr*Ti ¦ SZ^Sm ^f@Sí£S3% WsWISM^sT--m&ynSSeM&^M -"¦¦'.¦¦ tsmmmmmnWmmSmwikimxvwMWniSSu^^^^m^m^m^mm^M ,Í'JÍkwci^BSBl' •*'¦¦ ''¦¦¦Jl Bâi BSísl r%H Hul -••¦;• _mMMW^^ti^^nmflf +IÍwTO^áaaaÍ'»B BÜ^É^- âft^^ykBBaUHWÈÊÍ:¦>:¦ m\mmfàsm mmWmMwMiwM. ,K^al¦'¦H^ ia9»i íbÊPspIÍk'9Ki ¦si Ü9HILsallwi M\sBl^SB¦KsaaWaaa».^/«VV*:^'/ -¦FiPSpiilS^^iijBs^^ Sr. João Neves da Tontoura dileta de não interferência do sr. Ary Parreiras, pára dizer qüe esta foi sempre per- turbada pelas constantes ma- nobras desenvolvidas desta ca- pitai pelo governo federal e pelo seu delegado político, que é d Ministro da Justiça, no sen- tido favorecer uma das cor- rentes em luta. Ainda histo- riando os factos que concreti- saram através Hos tempos es- sa intervenção, o sr. Neves tem ás seguintes palavras: "A larga ody.tséa do povo fluminense não estava, entre- tanto, terminada. Não houve hihgúetn interessado na boa sorte do Brasil, que não con- templasse, nm pouco estarreci- do e muito entristecido, o no- vo espectaculo que se abria aos olhos dos observadores. Uma corrente com 22 depu- tados, reduzida á minoria, mas cotit homogeneidade impres- sionànte, nenhum de seus membros se rendia ú seducção do poder, ao appello claro ou clandestino; todos elles, a uma, formavam em torno de seu che- fe. Do Outro lado a impressão era a da Mtjthologia a do campo de Agramánte". Em seguida o sr. João Ne- ves passou ã se referir ú esco- lha candidato eleito. O mi- nistro da Justiça —• disse velava até encontrar o candi- dato que sommasse todas as aspirações ou destruísse todas ns ambições. E esse homem foi sempre assim acontece: o azar â que os melhore.» divi- detidos..." Passou o orador, e/li segui* da, a ler o telegramma envia- do pelo sr. Flores da Cunha Conclue na pagina A triste sorte dos prisioneiros de guerra Emquanto a diploma- cia discute, os coita* dos mofam... LA PAZ, 27 (United Press) 'Relativamente fi. mensagefn enviada pelo presidente Agus- tin Justo, da Argentina, «o presidente do Paraguay, dr. Eüseblo Ayala, solicitando sua collaboraqãp no sentido de solucionar o problema de tro- ca e repatriação de prisionei- ros, o ministro das Rela«;i>»? Exteriores, deu a publico um communieado em que eípfié o ponto de vista boliviano, o qual "esta sujeito ao protocol lo de Buenos Aires, e accen- 'tua a altitude paraguaya, que afflrma que a troca e a repi- triação de prisioneiros são dois tópicos &. parte. A nota do chanceller quali fica tal ..ttitude de "arbitra- ria". 0 candidato do sr. Getulio á suecessão presidencial Conversando com um velho amigo, que lhe perguntou o que havia a respeito da suecessão presidencial, que os jornaes do Rio vêm agitando, o sr. Getulio Vargas informa um telegramma de Porto Alegre declarou que "não tinha, nem teria candidato á sua suecessão". Como tudo o que o sr. Getulio diz deve ser lido ás avessas, condue-se das palavras do presidente que S. Ex. tem candidato. Accresce ainda a circumstancia de que o chefe da nação falou a "um amigo", isto é, a um trouxa. Quem será, pois, o carsidato de "EI Chico"? 0 sr. Armando de Salles pensa que é elle. 0 sr. Benedicto Valladares também. Ao que, po- rém, se sussurra, o homem é o sr. Oswaldo Aranha. Nem é par outro molivo qne o sr. Flores da Cunha anda de nonta com o Cattete... A *>¦ v-**SS*t .*-JL*. "IV:--:. *•..>-*.__*. ILEGÍVEL* ** .-.¦*»''"¦' -^".-i.v.,,;*":...^.-.*- .'..IS ...u^SL**.

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Uma demonstração dá frente popular contra a guerra chi Paris m.-\

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LÜdesembarO Comitê POnt».

soasbaffi

EDIÇÃO DÈ HOJE: 8 PAGINAS [ NUMERO AVULSO: 100 RÉIS

«omitiHÁI_M_jüaHiI3CI

NUM. 184 :: Rio de Janeiro, Sabbado, 28 de Setembro d» 1»S5. :: ANNO 1

VEHEMENTE DISCURSOdo sr. João Neves, hontem. na Câmara Federal

"A POLÍTICA DO MINISTRO DA JUSTIÇA E'ÜMA REDEMISERÁVEL DE PERSEGUIÇÕES, DA QUAL NAO ESCAPOUNEM UMA POBRE CRIANÇA, MARTYRIZADA NO CÁRCERESOB O PRETEXTO DE SER PERIGOSA A' ORDEM PUBLICA"

IMMINENTES, AS ¦_____

Numerosas tropas, constituindo a "elite" do Exercito inglez.

GBNBBRA,

27 — (United iPress) — Na reunião dehoje do. Comitê dos Tre-z*. o sr. Pierre I.aval,ao que ao sabe, insinuousua opinlflo de que estA

mmlnente á irrupyão das hostlli-lades tia Ethloplã. S. ex. sallen-rou qúe a misstjo proposta che-jfarA provavelmente multo tarde-it-ut-lle paiz é que, alf-rh disso,a mlssSó" de •'descobrir o HÈsres-sur" e de valor duvidoso, dada avastlRo daí fronteiras ethlopicas.

O sr. Anthony Ederi apoiouenerBloámente á proposta do Ne-g-ua e outros representantes sa-lieiitaraiu a conveniência de seobter o consentimento da Itáliaj>ará a remessa de observadores,afim de não serem creadas diffl--.-uldades aos esforços ulterloresvara a conciliação.

A'' uma hora e vinte minutos da(Brd'ér*r'sr~. 'PteYfSTSáVtn fSeiSSS,nou a- FariS. O Comitê doS Treze*voltara a reunir-se no Sabbado,quando realizará novas «flseús-aòes em torno dá questão das re-commendaçóes de conformidadeoõm o artigo 15.», paragrapl*o 4.°.

MATERIAL CIRÚRGICOPARÁ A ABYSSINIA

LONDP.ES, 27 — (-United Press)— O Imperador Halle Solaasié' en-uonvmendou nesta capital, atra-vés o Banco Nacional, do Kjjypto,material cirúrgico, comprehen-demio roupas e instrumentos, queai>-rao fornecidos por uma firmaespecialista» afim de serem distri-buldos" entre a população éthlo-pe, em caso de guerra.TROPAS DA "ELITE" DOEXERCITO INGLEZ PARA

MALTAVALETTA, Ilha de imita, Me-

dlterraneo Orientai, 27 — (UnitedVross) — Ghegou o transporte deguerra "Nevás", trazendo o se-gundo batalltílo do regimento deL,lncolnsliire, o segundo batalhãodo regimento dos South TfalesBorderera e ó primeiro batalhBodo regimento Klngsown Scottstíordere», corpos de elite do exer-c:lto Inglez.

Juntamente com o ''Nevas". en'-trou o transporte "Spmersetáfti-re", que, depois de desembarcarpequeno contingente dn exercitometropolitano, prosoguiu para 0ügypto com tropas.

A PRIMEIRA REUNIÃODO COMITÊ» DOS TREZE

GENEBRA, 27 — (UnitedPress) —. O Comitê dos Trese rea-lizou hoje, OS 10 horas • 40 ml-nulos da manha k sua primeirareunião, qüe teve lugar no gábi-nete .do secretario geral da IjI-ga, das NaçOes, sr. Joseph AVe-nol.

Os membros do alludido Comi-té Iniciaram os trabalhos com

uma discussão das linhas gers.esdas recommendaçúes qué deverãoser feitas ao Conselho, reçonimén-daçOes essas que sé baseiam noparagrapho 4,*> dò artigo 15, doProtocollo.

NOTA OPFICIAL DO CO-MITÈ' DOS TREZE

GENEBRA, 27 — (U. P.) —ApOs a reunlüo do Comitê dosTreze', foi dado a publico ó se-

guinte conimutiii-ado:dò Conselho dà Liga das NaijSesrSunlu-cc esta manha, ás 10 ho-ras e 30 minutos afim de tratarda questilo ltalo-ethiope.

Por proposta do sr. Rulz Gui-nart, presidenta do Conselho, oSr; Salvador Mádurlaká foi elei-to prêsldohté do Comitê.

O Comitê tomou conhecimentodo telegramma enviado pelo lm-perador da Ethlopla a 25 do cor-rente e redigiu os termos da res-

SUSTADA A POSSEDO ALMIRANTE PROTOGENES!0 SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL DEU PROVIMENTO

AO RECURSO DA UNIÃO PROGRESSISTA

0 SR. MIQUEL0TE ASSUMIU A CHEFIA DE POLICIA E PRENDEU 15 AMI-COS DO GENERAL CMRISTOM0 BARCELLOS ,

TUDO Indicava <jue a elei-/S&o do sr. protogenes Gul-márãea para governadordo Estado do Rio, não re-solvla a questão política

creada áli, com a Introintesílo dosr, Vicente Ráo na vida. partida-ria fluminense. É* que a escolhado titular da Marinha fOrá ins-pirada no propósito de apressara victoria dás manobras do mi-nlstro da Justiça, empenhado ementregar áos seus companheirosda camorra paulista á ádmiftis-tração do Estado vizinho. Toda-via o recurso não deu o resulta-

do que a politicagem mlnisterla-lista pre vi-a.

O almirante Pròtcjênos Gui-marães não tomoU posse o aqueetâo, dêedé lioritem tomou

um aspecto dlffèréfito.

SUST.VDA A POSSE DO MAU-RANTE PRÓTGGENiiS

O almirante ProtógénoS toma-ria posse, hontem, conforme o-próprio titular dá Marinha fozannúnelat*. Todas ãã prõvíden-cias foram encaminhadas para oacto. O novo chefe do policia, fíu-minense, escolhido, sr. Migue'0-

Porque os Estudantesnão tiveram ainda ús 50 °lo nas passagensde bondes e nos preços dos livros

Mae Crimon, da "Light", e Wolf, da "Klabln" - dois ricaços estrangeirosoppõem-se á justa reivindicação pleiteada pelos nossos jovens alumnos

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fe, chegou a so antecipar ao go-vernador, assumindo o cargo,embora por algumas horas. Maisabaixo reproduzimos uma amos-

m fc fl mMmsè^^^^s^^si^-^^Mu MM'

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BYSSINIA!cam em Malta

ao. mesmo, o que serí pu-do hoje.seguir, o Comitê tomou deci-acerca do seu plano de tra-

o.primeira reunião serú leva-

—TjTO effeito amanh& de manha.ÒffCOMITE' DOS TREZE"iéCEITA UMA SUGGES-¦i"-'í TÂODONEGUS

ÉSNBBRA, ÍT — (United

) — O -Comitê dos Treze"aOMUtou em principio a sugges-tSs&àprescntnda pelo imperadord* Sthlopla no sentido do ser en-vlttda io seu paiz uma comniissilodè"'ijrtémbros da Liga dns NacBcs,mMí,'.'.<to tempo tempo, "enterrou"a RJfeposta de se nomear um sub-cóljjitê composto pela Orl-Breta-

^JiPrán^a e Hespanha para es-tüdara prátlcsbllldade" difíorma-t*So da a Iludida commissao lem-brada pelo Negus.

0 DÍSSÈ-QUErDISSÉ PAS-CÍSTA

P.OMA, 27 — (United Press) —Nos meios officlaes desmente-secom indignatjilo os hontos corren-tes em certos palzeB de que o ar.Benlto Jliissoliiil tinha offm-ecldoao Negus uma quinzena de Ire-guas ou qualquer outra conces-silo. Um porta-vos da Legaijao daGthiopla também desmentiu osmesmos boatos. Os observadoresestrangeiros positivam que o Du-ce jamais adoptaria semelhanteiniciativa e dizem que as nego-ciáções diplomáticas èm Genebraestão provocando atragos no ini-cio das operao.0es belllcas, e queeqüivale praticamente, ê verdade,

SELASSIE' PASSA EMREVISTA UM ÉXÈR-

CITO MOTORISADOc—

ADDIS ABEBA, 27 — (UnitedPress) — Sob uma pesadíssimachuva tropical que começou a ca-hir repentinamente, o imperadorHaile Selasslé, passou em revistaum exercito de uniformes maisvariados, composto de batalhõesmotorisados armados de metra-lhadoras « uma magnífica oavt.1-lária,

Conclue na T» pagina

O

PRIMEIRO orador doexpediente, hontem, naCâmara, foi a sr. JoãoNeves da Fontoura, lea-

der da minoria, quesubiu á tribuna para definira attttude de sua correnteem face da questão do Es-tado do Rio. Isso fez com queo Palácio Tiradentes tivesseuma iátâe movimentada rcheia de interesse para as ga-lerias.

O sr. João Neves começousúa oração historiando a ma-neira como vem seiido feita,de tempos a esta parte, a in-tervenção indébita do gover-ho federal nas questões do-mestiças dos Estados. O ora-

dor, no caso especial do Esta-do do Rio, especial porque stacha mais proxinw do Distri-cio federal, refere-se à cnn-

afinal encontrado uu pessoado sr. Protogenes (Suimarães.Era s. exa. quem ia ganhar «"ponte", na corrida, Qitasi

.AtlECE incrível quç senegue aos nossos jovensestudantes a modesta,modestíssima reiviitdi-cação que elles ha' cer-

ca de dois mézeB vêem pleite-ando: 50 '\° de abatimento nospreços dos transportes, livros èdiversões.

E' de justiça salientar que amaioria doa nosàos cinemas jáconcedeu a reducção pedida.

Apenas á "Light" é que seobstina em desattender aos es-tudantes, e isso porque — se-STiirido estamos informados —a chefr do seu DepartamentoLegal, o famoso major Mac Cri-mon, naturalmente obedecendoa instrucções vindas de fora, jádeclarou ao governo que a po-derosa empreza canadense seoppõe terminantemente. a qual-quer reducçpo no preço de Httaspassagens, pois ceder no caso<lot estudantes seria crear —•Jiz elle — um "perigoso pre-«•«-.lente"!

A "l.is-ht" não soffreria pre-juuo ulgum, si concedesse^ areducção que plsiteam 03 jo-vens alumnos de nossas esco-Ias, pelo simples facto de seremestes uma porcentagem peque-na da população da cidade edelia ler em suas garras o mo-nopolio, a exclusividade dosIranspòríés transviarios no Rio

.lanpiro. auferindo com issolucros fabulosos, calculados em

110 mil contos annuaes poruma pessoa insuspeita Como é osenador alagoano sr. Cosia

Mas, 0 major Mac Crimon nãoquer e, como o major Mac Cri-mon não quer, o governo brasi-leiro -— é simplesmente phan-tastico, inacreditável! — abaí-sa a cabeça e acata humilde-mente as suas ordens...

Mac Crimon, como dissemos,é o chefe do Departamento Le-gal da "Light", isto é, do de-/.artamento atravez da qual a"Light" arma o alçapão de auaadvocacia administrativa aos

ingênuos que ainda sonhamcom o respeito 6a leia, no Bra**sil. Elle tem á seu serviço umamultidão de advogados admi-nistràtivos, todos filhos, gen-ros, sobrinhos, aparentadoscom gente poderosa na administfação e na politica. E é porisso que elle ronca grosso.

Outro aector onde os estu-dantes' estão encontrando diffi-culdades para alcançar seu ob-jectivo é o do commercio de li-vros escolares. Como se sabe,a indústria dos livros escolares

Conclue na 7*> pagina

General Christovâo Barcellostra do que seria a. geatao do sr.Miguelote, na cehfli dá policiafluminense.

Certo de que assumiria, a governariça do Estado do Rio, o âl-mirante Protogenes J5. haviaconferencittdo com o seu substltuto interino, que seria o general«Toao Gomes, da pasta da, Guerra. No emtanto, uma resoluciloda justiça eleitoral veiu alteraro rumo dos acontecimento.-».O REÜURSiO DA UNIÃO PRO-

GRESSISTAO advogado Ramos Alonsó,

Conclue na 7* pagina

0 processo contraBrasil Gerson

0 diretor d' "A Piá-téâ" transformará omesmo num llbellocontra os Numa. Sal-— tesI Cia.—

S. PAUÍiO, 27 (Oo corres-pondent») pelo telrprsone —O director d"-A Plauéá", oJornalista Brasil Gerson, re-queréu, em Juízo, por inter-médio do seu advogado, qneseja ampliado o processo qnelho. movem os srs. AnnnniloPederneira é Levl Waióprí.

Deseja o director do popu-lar vespertino que o ptoce*).so nno fique restrlcto nosIMiitos da reportai-om a'"\IMutíti", referentes aos a*s.Pederneira, e Watnpví, i»orconsldernl-os como niíros de-talhes, mas qué o mesmoabranja todos os facto.*; atrtl-colados, na alludtdn répoita-gem, contra os srs. Numa deOliveira, Armando Palies eoutros agentes do lmperiaHs-mo em S. Paulo.

»este modo, o sr. BrasilGerson espera ter opportuni-dade de transformar o pro-cesso contra elle num verüà-delro llbello contra os inlmi-bos do povo, qué, nesfe mo-mento, procuram levni-o icadeia, por Intermédio dossrs. Armando Pederneira oTjevl Wampré, simples ln-3r»-mentos dós Numa, Salles ACia.

O advogado do director da"A Platéa" é o sr. Ribas Ma-rinlio.

O SENADOESTA* NUMA ENTALADELACOMO 0RGÃ0 COORDENADOR, ELLEE' CONVIDADO A FAZER CESSAR A IN-TERVENÇÃO FEDERAL NO E, DO RIO

F ORAM lidos, no expedi-ente dá sessão do Sè-nado, hontem, vários te-legrammas de JIncalié coutros pontos do Estt-

do do Rio.Com grande numero de as-

signattiras, inclusive de depu-tádos, protestando contra aindébita intervenção adminis-trativa no Estado do Rio e pe-dindo providencias ao Senado,na sua qualidade de Poder Co-ordenador, contra a acção dogoverno federal.

Esses telegrammas vêm col-locar o Senado numa situa-ção diificil. Trata-se de umcaso typico de "coordenação | queiros.

de podérès". Aò Senado ca-be, pois, intervir, para fazercessar A intervenção do go-verno federal, ostensiva, iriasInconstitucional e illegal, por-que é apenas de facto ê nãode direito

Que fará o Senado?Toda a gente vê que ou o

Senado age para pôr termoa esse estado de coisas, oudesapparece como órgão co-ordenador.

Passará então a uma inuti-lidade custosa e as suas Jjol-tronas serão apenas o prêmioda sabujice de alguns polití-

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WW$É$hMÊMm flMaxÉâKí z'íx* AsA.B m

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IÍwTO^áaaaÍ'»B BÜ^É^-âft^^ykBBaUH WÈÊÍ:¦>:¦m\ mmfàsm mm WmMwMiwM.

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-¦FiPSpiilS^^iijBs^^

Sr. João Neves da Tontoura

dileta de não interferênciado sr. Ary Parreiras, páradizer qüe esta foi sempre per-turbada pelas constantes ma-nobras desenvolvidas desta ca-pitai pelo governo federal epelo seu delegado político, queé d Ministro da Justiça, no sen-tido dè favorecer uma das cor-rentes em luta. Ainda histo-riando os factos que concreti-saram através Hos tempos es-sa intervenção, o sr. Nevestem ás seguintes palavras:

— "A larga ody.tséa do povofluminense não estava, entre-tanto, terminada. Não houvehihgúetn interessado na boasorte do Brasil, que não con-templasse, nm pouco estarreci-do e muito entristecido, o no-vo espectaculo que se abriaaos olhos dos observadores.Uma corrente com 22 depu-tados, reduzida á minoria, mascotit homogeneidade impres-sionànte, nenhum de seusmembros se rendia ú seducçãodo poder, ao appello claro ouclandestino; todos elles, a uma,formavam em torno de seu che-fe. Do Outro lado a impressãoera a da Mtjthologia — a docampo de Agramánte".

Em seguida o sr. João Ne-ves passou ã se referir ú esco-lha dó candidato eleito. O mi-nistro da Justiça —• disse —velava até encontrar o candi-dato que sommasse todas asaspirações ou destruísse todasns ambições. E esse homem foi

sempre assim acontece: o azarâ que dá os melhore.» divi-detidos..."

Passou o orador, e/li segui*da, a ler o telegramma envia-do pelo sr. Flores da Cunha

Conclue na 7» pagina

A triste sorte dosprisioneiros de

guerraEmquanto a diploma-cia discute, os coita*

dos mofam...LA PAZ, 27 (United Press)

— 'Relativamente fi. mensagefnenviada pelo presidente Agus-tin Justo, da Argentina, «opresidente do Paraguay, dr.Eüseblo Ayala, solicitando suacollaboraqãp no sentido desolucionar o problema de tro-ca e repatriação de prisionei-ros, o ministro das Rela«;i>»?Exteriores, deu a publico umcommunieado em que eípfié oponto de vista boliviano, oqual "esta sujeito ao protocollo de Buenos Aires, e accen-'tua a altitude paraguaya, queafflrma que a troca e a repi-triação de prisioneiros sãodois tópicos &. parte.

A nota do chanceller qualifica tal ..ttitude de "arbitra-ria".

0 candidato do sr. Getulio á suecessão presidencialConversando com um velho amigo, que lhe perguntou o que havia a respeito da suecessão presidencial, que os jornaes do Rio vêm

agitando, o sr. Getulio Vargas — informa um telegramma de Porto Alegre — declarou que "não tinha, nem teria candidato á sua suecessão".

Como tudo o que o sr. Getulio diz deve ser lido ás avessas, condue-se das palavras do presidente que S. Ex. tem candidato. Accresceainda a circumstancia de que o chefe da nação falou a "um amigo", isto é, a um trouxa.

Quem será, pois, o carsidato de "EI Chico"? 0 sr. Armando de Salles pensa que é elle. 0 sr. Benedicto Valladares também. Ao que, po-rém, se sussurra, o homem é o sr. Oswaldo Aranha. Nem é par outro molivo qne o sr. Flores da Cunha anda de nonta com o Cattete...

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>^ihHA Saltado, 28 do Setembro dt 1938

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terceiro Trinta e um dias de trevasCongresso FerroviárioO IMPERIALISMO CÚBICA AS ESTRA»

DAS DE FERRO PAULISTASNo «eu memorável dlicurio no-ítloo de Ribeirão Preto, prof*.mo em 4 de agosto de 1034.

.«í>P0Pa«anda "cunstltuolunnlli.£rJ,uVra 1 -"•ytttnuníao dnp^w.f_ íor"-»»»»V "Pelo bom do S.

li-Y.'!"-'. -lr°vou offlcialmontü,locummitudamente, com ulmirli-Boi, que a aup responsabilidade«grava de un» modo alarmante,» «atado econômico desespernünr»m que se oncontram an forro-«ae paulistas, « «m particular a•orocabnna.

Depois de ie referir, elojílnua-«ento, á prolcctada fusão dns ei-Iradas de forro paulistas, Ideall-•ada por Alfredo Mala entra aexpor a situação actual daa «-a-iradas do ferro de S. Paulo, mos-trnndu o estado de penúria de to-Ia», para acabar atacando o pia-¦o do prolongamento da Soroca*bana de Mnyrlnk a Snntoa.Todoa n6s sabemos que a SAoPaulo Rallway é a garganta peronde ae «acOa toda a, produoção

»uullsta para o porto de Samoa.A guloaa empresa Imperialista In-(leia, deglute na aua férrea «ar-janta de 189 klma. tudo quanto atorocabann, a Mogyana, a Faulls-ta, a Noroeste, a Araraquaronse etemais ferrovias transportam pn-ra 8. Paulo. Apôs a calma dl-{estão

de toda t, riqueza passa-a pelo estômago e ventre impo-rlallsta* da 3. P, R., a panta-gru.lica empreza vae defecnr

turo naa burras doa bancoa de

ondrea.Ora, os aosaos amigos rank. ta,

flue querem, fraternalmente, umapolítica da "America para osamericanos"... do Norte, anda-vem, o andam, com a bocea cheia(Pagua deante da petlanuelra fl-nancelra que a S. P. R. guloaacomia rlaonhamente aoalnha. Eresolveu pregar uma peca na ri-ral Ingleza. Pes mexericos. Te-«eu Intrigullhaa diplomáticas econseguiu o escândalo da tinhatí. yrink a Santos.

O prolongamento da Unha May-rlnk a Santos matreiramente ar-ranjado pelo Imperialismo norte-americano veiu perturbar a bõadigestão dos ingleses da S. P.R. que desde entiln comeparama i"T lomtaa noites de deanssnce-

;nda vigília, e longon dian de acl-_a dlspepsla depois da palhaoadstde 1030 cm cuo os "espíritos re-voluclonarlos" andaram malas-aombrnndo multa gente bOa na»aessi.es medlumnlcas das Inter-ventorlaa, dos ministérios e daatfiniomaclas «revolucionárias".

E esse estado de alariya ouetar*o sobrcsnltou a paz esplrl-tunl dos Inglezes Imperialistas da8. P. R.. «*A entrou em calma,

Suando todos viram o sr. Arman-

o do Salles Oliveira dirigindoas sossi.es medlumnlcas do Esta-do, acalmando com suas preces¦constltuclonallstas" os brabos•espíritos revolucionários" ciueandavam dando plparotes no lm-perlnllsmo inglês e acariciando oImperialismo americano.

Tudo passou. O susto foi rapi-do.' Os espíritos acalmaram-se e"a pnz do Senhor desceu sobre osespíritos nara "o bem de S. Pau-lo"...-, e dos ingleses.

O prolongamento da Sorocabanade Mnyrlnk a Pantos não será. fei-to, pelo menos, emquanto o sr.Salles de Oliveira fflr o timoneiroda t»*u náutica paulista."Decidido a conhecer a verdedea rcsnelfo da sltuaefio financeirada Sorocabana, afflrma o sr. Ar-mr_t'o f.lles de Oliveira no seufamoso discurso de Ribeirão Pre-to, determinei o levantamento doseu capital, de modo a esclare-cer o papel que teve a nossa gran-de entrada na aggravaefto do "de-flclt" que vae aos poucos esgo-tando as velas do ornamento pau-'lista. Os algarismos, que vou re-velar, provam que esse papel foidos mala Importantes"."O levantamento, feito abrangetodo o período de propriedade doEstado, desde a acqulslc&o da So-rocabana em 1905. Fez-se, annopor anno, a conta do capital quefoi sendo appllcado e, ao lado, a«Ios Juros simules e á razflo det »|°. Esta ê a taxa dns nossasobrleari.es e ê Inferior íl que ge-ralmente pagávamos pela dividaflnctuante"."Poupando-vos os pormennresfia demonstração, Julgo su.floten-te citar aqui o resumo delia".

"O capital exacto da Sorocaba-na 6 o seguinte:

I

|í' «Liquida-**«('.', ção da dlvi-Mi',.'.: da da Com-$'¦: pa n h 1 acr-"' tmiíio so-

KSSXT.! .8.891:206*069&-;.- «parte do em-&¦•¦ prestlmo ex-

terno, járes.ats»;. 'JV da. tnrlvsivecommls-

i-'. «ao aos ban- . ... ..,,>>:quelroa . **_ «-.5.0:9578678'ti-.- «Parto a res-

$. ¦¦ g a t ar, doíii5, mesmo em-í.íX p r e n t 1 -a' mo, calcula-IslX f"" '" b. se

!;',-;!¦¦ de 30$ porlibra .... _24.650:313f00fl

,'v "Impor-jlc tancla pagaII aos antigos1 fe} arr.n da- .| tários pela¦ Isf.. resclsfto ao\fiy eontrncto . . 95.635:0158589IV.: 'nispoii»IX dldo peloagraí'*'" Thesotiro emlffi'41- m e 1 h o ra-|f|P..- mentos . . . _29.9.0:S79|336IfiBlíi''.'-'- " I n c o r po-BjtiÊy:.' r a çã o dcIrei.:' :' acei-vo da E.Mk-r-'. de F. Funl-BSffe.:':'*'' ¦ lense . «..01:3418752| <1 " I n c o r po-I: ração da E."\ . v, F. Santos-¦I '/'--* Juqulá. . . 81.348:0008000'-', .'..'. --Valor do Al-

m o x a r 1-íado em 31 -'¦'¦'; :¦ IS - 33. ; . 14.260:1118873

¦ . 721.613:830828.. |X. "Juros sim-1'-\tô'.''V pies, â razão1: 1;"' de 8 "l" em' ¥.' .ada anno . 340.439:0288307.{¦B.;' .' \

"Total . . 1.002.052:8585593

i if. p.a,,*-a n demonatrnr como o.cnpltnl oxaoto daquolla vla-fer-ron atinge a um mlllifl.ii de con-tos d© rela aommando o que fal»,.í.„_. UiHi5on-or _.co,.n ft oonelusllo econsollduçiio da linha Mnyrlnk aSnijtoB o com o roapeotlvo mate-rial rotlante, de traccllo o dotransporto, para termlnnr "quo at.¦}••',srnndo partido, de dlroctrlí.nuoflnldaa", poderti salvar a Soro-cabnnrt. quo 6 "o mala grave e omala urgente problema da admi-nlstrncfto publica paulista".O partido que «alvará a Soro-onbnnn, serA, 6 claro, o "eonatl-tuclonallsta".

Qual n nolucSo, porím, que to-mara para "o man grave e omala urgente problema da admi»nlstrncAo publica paulista", queno caso 6 a Sorocabana?O governador pauliata ntto nol-a

apresenta, maa nós a adivinha-mos: a entrega da Sorocabana áexploração do capital financeiroIngleií, isto 6 & companhia Inglesaquo explora a SAo Paulo Rallway.i » ra e£ta Vth%m * »-*ude__te ao-luçAo o Ratado reaolverA "o malagrave e o mala urgente problemada administração publica paulla-ta", que é a luta entre o capitalfinanceiro Inglez com o america»no na industria de tranaportepaulista, luta easa aggravada coma construcção da linha Mayrinka Santos e o plano rodoviário dogeneral Waldomlro.

A entrega da Sorocabana &companhia Ingleza será a p.l decal as preten.Ses americanas eo Inicio da mala ganancloaa ex-ploraçUo ao commercio, a lavourae á Industria paulista, pelo mo-nopolio de transporte, e, partlcu-larmente á massa ferroviária paulista qua deve estar alerta ae talmanobra ae evidenciar..

Continuando a aua opportunarovelaçAo o sr. Armando diz quevae enfrentar com prudência oproblema ferroviário de SAo Pau-lo."Nenhum passo definitivo dei,afflrma, a nâo ser o do um con-sorclo do governo com a Com-panhla Paulista, n&o para o ar-rendamento, de que náo se cogl-tou, maa para o financiamentodas obras e do material rodan-te que a Noroeste nAo pôde dis-'pensar sem graves prejuízos parao seu opulento sector".

Ora a Paulista 6 um "prolonga-mento da estrada de ferro ingle-za", como afflrma o governadorpaulista, é pola, multo significa-ttvo esse "consórcio do governo"com aquella companhia. Sente-sefiie a política ferroviária em SAoPaulo, obedece a um longo planode encampaç.lo Ingleza.

E o Imperialismo inglez temrazAo em desejar assenhorear-sede toda a r_d_ de vtaçAo paulis-ta, pois que, conforme o próprioBr. Salles de Oliveira confessa,"a cidade de S. Paulo tornou-seo ponto escolhido pelos Indus-trlaos e commerclantes para cen-tro d« armazenamento o distribui-çAo de todo o território do Estado,por causa de sua postçAo geogra-phlca e em obediência a forca»imperativas, dn nntnresa politi-ea, social e commerclal. Sto for-cas invencíveis, qne governam osdestinos de uma commnnhf_o, eqne seria lnntil tentar llindlr.(O grypho é nosso)

Todo o movimento de importa-;Ao do Estado passa necessária-mente pela capital, o que querdizer, pelos trilhos da SAo PauloRailvvay que ambiciona o mono-pollo de transporte no Estado.

O financiamento do governo âPaulista, que é prolongamento daIngleza, a denuncia da sltuacAofinanceira da Sorocabana, "o de-vor de respeitar e proteger os ca-'pltaes.,privados .que. collaboramproflc.ua e honestamente no pro-gresso collectlvo", sAo o maisclaro propósito da política ferro-viária offlcial de entregar nAo sôa Sorocabana & agiotagem ingle-za, como toda a rSdo de vlaçAopaulista.

A esse esboço de attentado Asestradas do ferro de S. Paulo de-vemos oppor o mais vivo senti-mento de resistência, movimentoesse que deve intensificar-se namassa proletarla-ferrovlarla pau-lista e que deve ser motivo deacurado estudo no 3.» CongressoFerroviário Brasileiro, antes queos maus "espíritos revoluciona-rios", invocados nas sesOes doEstado, venham malassombrar afamília ferroviária.

DURVAL. PEREIRA

Ha um mez que foi assassinado Arth ur Caldeiros e a policia ainda não des-vendou o mysterio que envolve o cri me - Caso o indivíduo Alcides BandeUra se apresente á policia, talvez sejam conhecidos os nomes dos criminosos

VEM AHI 0 MINISTRODA NORUEGA NA

ARGENTINABUENOS AIRES, 27 (U.P.)

— Partiu, á noite, para j.ltlo deJaneiro, a bordo do '-Alcanta-ra", o mini. tro da Noruega, srKarl F. Sandberg.

Hontem eompeltou um mez que*foi assassinado no kilometro 21,da Estrada do Plcapao, na 'fi-Jucá, o pnsqulnclro, Arthur RI-beiro Calhelroa, director do Jor-naleco "A Metralha".

O caio, que impressionou vl*vamonte a população oarioca, dn-do o mysterio que o envolve,continua sendo um enygma paraa Policia technlca do ar. LobQo,

Ate hoje nenhum ralo da lua,cahlu sobre o eatupldo crime,nem os "aherlocka" do ir. SylvloTerra ainda conseguiram desço-brlr o restaurante, no qual .Ca-ihelros Jantou pela ultima vez,onde fora embriagado, afim deaer conduzido Aquella Estrada.

Em matéria de fracasso, a Po-licia carioca, no caio de Calhei-roa, tirou a primazia.

Todoa as diligencias tCm aldonullas. Inteiramente nullaa.

Para mala de 40 pessoaa Ja fo*ram detldaa e aubmettidaa alongos Interrogatórios. Homens,mulheres, velhos e até mesmocreanças. Mos o resultado é sem*pre o mesmo: nullo,

Todoa süo aubmettidoa a rigo-rosos... interrogatórios, menos ofelizardo industrial austríacoJeno, Germann, proprietário daÁgua Federal, com escriptorio ftrua Alice, em Laranjeiras, que,por duas vezes, mandou assaesl-nar Calhelroa.

O sr. Jeno Qermann, que erainimigo rancoroso do desgraçadopasqulnelro, d"*A Metralha", em1932, em melados do mez deagosto, contractou um grupo dedesordeiros, figurando entra «liesHZ6 Cachorro" • "Moleque Ba-sllio", para matar Arthur Rlbei-ro Calhelroa.

O proprietário» da Água Fede-ral, negou, a principio, queconhecia Calhelroa, ficando, maistarde, apurado que elle, dias an-tes de ser encontrado o cadáverdo pasqulnelro, entregou a Ca-lheiroa, depois de acalorada dis-cussão, a importância de duzen-toa mil réis.

Mas, como o ar. Jeno Jerraannoffereceu um prêmio no valor dedois contos de réis para quemdescobrir os matadores de Ca-ihelros, elle passou a ser um de-dlcado auxiliar da Poücla, nosentido de desvendar o mysic-rio que envolve o orime da S!-jucá...

PRISÕES E MAIS PRISÕESContinua detido numa enfer-

marla da Policia Especial, o ln-dlvlduo Peixoto de Mello Aroei-ra, director do semanário dechantagem "Commercio e Indus-tria".

Como Já notlcl&mos, ha dias,Aroeira, as 20 1|2 horas do dia27 do mez findo, fora visto peloagiota sexagenário Cícero Fran-cisco Mello, no Café Synipathda,convidando Calheiros para umaviagem de automóvel. Acceito opasseio, Calheiros e Aroeira to-maram um taxi, que rumou paraa Clnclandia. Accentuou aindaCicero, que no interior do carro,vira sentado, um homem de esta-tura mediana, louro, parecendoser um typo de estrangeiro. Umaustríaco... ou mesmo um po-laço...

METHODO CONFUSO..A Policia carioca, cada dia que

passa, menos descobre o caso deCalheiros.

Por sua vez, Aroeira, mestreem negócios excusos, vem usandode uma tactica intelllgente... In-dlvlduo, com varias entradas uapolicia, ora como chan*aj.í_ta,ora como autor de distúrbios nazona do baixo meretrício, Aroei-ra, que tambem 6 tenente inte-grallsta, sendo um dos gradua»dos da brigada de choque sob ocommando do tenente-generalGustavo Barroso, vem mentindotodas as vezes que é interroga lo,dlfficultando... assim as dillgen-cias da "notável" Policia cario-ca, que, no dizer do technlco po-llcial russo branco Blschoff, queveiu de Paris para o Brasil, tra-zido pelo dr. Leonldlo Ribeiro, éuma das policias mais competen-tes do mundo... tão notável queestá apparelhada para descobrir

"Sem conforto,sem estimulo, sem ensino"A dolorosa situação da classe dos vende-

dores de jornaes e revistas

0 qut disse a â MINHA e sr. Vicente Perrota * Osseus planes de aeçio aa presidência do syadicate

Entre os que mllitam na im-prensa carioca, é o nome üo ar.Vicente Perrota» bastante cunhe-ciuo. __ile é um dos "leadera" daclasse dos vendedores e ulstrlbui-dores de Jornaes da capital. Ain-da recentemente, foi VicentePerrota eleito presidente do Bya*dicato uesses auxiliàres anouy-mos da imprensa, li a respeitodo seu programma de acçuo,dentro duquvila socieuaue, pedi-'mos-lhe que nos fizesse a_gumasdeciaracbea, no qu» fomos imrne-dlatamcnte atiendidos.

Vejamos, em linhas geraes, asldéas • os planos do presidentedo -.yudlcato dos Distribuidores'• Vendedores de, Jornaes • Re-vistas:

E- um dever elementar deprevidência e um imperativo no-bre de irrecusável solidariedadehumana, amparar todos aquellesquè labutam no árduo e arrisca-do mister de diffundir, por todosos cantos da cidade, os Jornaes erevistos cariocas, principalmente,porque esses obreiros nao paru-cipam, integralmente, dos bene-fidos conferidos pela tegisia;.iosyndlcal. Expostos a perigosconstantes de vida, sujeitos a vi-clssitudes e infortúnios do.oro-sissimos, contrahlndo enfermida-des no arrostar das Intempéries,são elles soldados heróicos ano-nymos da Intelligencia nacional eabnegados cumpridores de im-portante missão social. Ora, exa-minando o coso, como tenho fei-to, entendo que seria um crimenos mantermos indifferentes •não cogitarmos de estabelecer,em moldes práticos e legaes, urasystema de soecorro e assistênciacapaz de collocar a colleotlvldadeao abrigo de transes amargos nosmomentos de adversidade.

E que pensa fazer para rea-lizar esse programma ?

Cuidar da saúde, do pão, doespirito e do porvir. Ahi estáuma synthese de todo o meu pia-no em favor da classe. Devemoslembrar que, na venda de Jor.naes, laboram homens e crean-ças. Creanças de hontem, homensde amanhã, porque.os que enve-lheceram no pregão, pelo mesmocaminho norteiam os filhos.

,j<riunpa.-,to9jfy<_.' p,enso,.uma.cios-se tao entregue & própria sorte.Os poderes públicos Jamais pu-deram meditar nas angustias deminha gente. E ella vive & mar-gem da vida, soffrendo e pen-sando os rigores de uma situaçãomiserável, sem conforto, sem en-sino, sem estimulo. Os que des-fruetam posição mais desafoga-da — e são'Insignificante mino-

o crime mais mysterioso do uni.verso...

Aroeira, depois de cinco diasde prisão, aceusou um indivíduode nome Alcides Bandeira, auetinha negócios com Calheiros.

Atê á hora de encerrarmos ostrabalhos da presente edição, Al-cldes Bandeira, ainda não tinharesolvido apresentar-se & Poli-cia technlca do commlssario T_o-bão, que, no momento, substituoo sr. Sylvlo Terra.

Acha a Policia, que com aapresentação de Alcides Bandei-ra, sejam conhecidos os nomesdos criminosos da Estrada doPlcapão. E ainda se livram dotrabalho de procural-o...

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011 Congresso Americano daJuventude, realizado em DetroitFALARAM REPRESENTANTES DOS PARTIDOS REPUBL1-CANO, DEMOCRATA, C0MMUNISTAE SOCIALISTA

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*A ronda liquida total da es-trada, de 1005 a 1933, foi de ...8_1..7l!550S000. A importânciareal do capital da Sorocabana, cm81 do dezembro de 1___, era, porconseguinte, dc 740.a81:308$5.0""Parece, á primeira vista, queos juros, de um lado, e a rendaliquida, de outro lado, se equlll-bram. Mas ,a verdade 6 oulra.Atê 1926 a renda liquida da cslra-da foi maior do que os juros ne-cessarlos para remunerar o ca-pitai entilo npnlloíidn, nílo raro«te maior. De 1926 para câ, foi olnv. rsn que se deu e em propor-çSes, como ê natural, cada vezmaiores".

¦Este anno a Sorocabann nfioproduzirá uma renda liquida su-perior a 10 mil contos parn sa-JIs*'.*"/.er um capital do 750 mil"."Mesmo esse cxíruo saldo nãopoder... ser contado como dísponi-billíado ornamentaria. O nuivmen-to de produção da zònn servidapela grande estrada e_-ie;e despe-ons importantes, que lhe ab.orverfo durunto alguns annos arenda llnuldn. Um relatório so-bre essas necessidades, .ipresen-tart . pelo actual director. demon. -Rra que, alím do multipies servi-ço_ na via permnnente. do e.tilfl-clns e de varias iristnllações, f-indispensável a íicqnlsi'';"" imrnedl.it.a do 15 locnmolives de gran-de capacidade.de _rà«*ll'o, sem fai.ir nos 600 vagões j_. encommcn-

Depois do frisar que "e e\I-dente a urgência de -separar acontabilidade da Sorocabana _daflo Thesouro, "o governador pau-

WASHINGTON, Agosto (Docorrespondente) — Pelo correio— Com grande successo vem dese realizar na cidade industrialde Detroit o 2» Congresso Ame-ricano da Juventude. Seus deba-tes e suas conclusões silo, agora,discutidos pela imprensa, uas as-sociações, nas universidades enas uzinas. O formidável interes-se, despertando por esse Congrea-so, explica-se pela triste situaçao em que vae a ju.entu.ie noslistados Unidos, for toda parteella vive sem trabalho, é expulsadas escolas, desespera-se, e, oque e ainda peor, "sem futuro.

Kstes ado.escentes que procu-ram trabalho sem o encontrar,estes estudantes, que sal.iruo daUniversidade sem poder applicarseus conhecimentos a coisa al-guma, que vão fazer na vida ? Ajoven geração norte-americanaestá ameaçada pela crise e peladesorganização. A situação 3ajuventude e seu futuro, eis abi ocruciante problema do hoje. 10'ahi que se deve procurar a cau-sa do inaudito successo do li»Congresso.

SUA IMPORTÂNCIAParticiparam do Congresso mil

e duzentos representantes das oiganizai-òes dos jovens adherentesao Comitê do Congresso, ni us demil delegados das organ naçõesda juventude e secções syndleae_de jovens e setenta e cinco con-vidados, a titulo pessoal. Todasas correntes políticas, ideológicase religiosas neile estavam re.-r.-sentadas, entre as quaes qtiaieii-ta e oito organizações religiosasde jovens, grupos da Asso .iai.loGhristã de .Mocos e a Associai,ãoCliristã Feminina.

Ao 2" Congresso com parecem mrepresentantes de 1.350.000 Jo*vens.

UMTHEMAUm dos momentos mais Inte-

ressantes do Congresso, foi o emque se discutiu o seguinte the-ma :" Qual a attitude do meu par-tido em face do Congresso Ame-ricano da Juventude e dó seuprogramma 1"

fará esta discussão foram con-vidados os representantes dos di-versos partidos.

Delegados do Partido Republi-cano (cuja orientação reaccior.a-ria ê bem conhecida), do PircidoDemocrata (que está actualmen-te no governo), do Partido Com-munista e do Partido Socialista,desenvolveram, da tribuna doCongresso, as idêas dos seus par.tidos. •

Pouco antes do Congresso ecom o objectlvo de diminuir asua influencia, o presidente Roo-sevelt havia promettido. tomaralgumas medidas, em favor dosjovens. Mas o Congresso as re-pelliu, porque o Congresso desejamedidas efficazes, estáveis e desegurança social, para a juven-tude.

AS DECISÕESO 2° Congresso Americano da

Juventude votou uma resoluçãoappellando para os jovens, nosentido da formação de . umafrente commum contra a guer-ra e o fasvismo, a favor da Abys-sinla e contra Mussolini, pelosnegros de Scoltsbors, pela liber-dade do "leader" proletário TomMoory, contra os "diários associados", de Hearst, Imprensareàccionavia, nazista, antl-sovle-tica e imperialista,

A mais importante resoluçãovotada ó a "Decláraçíío dos Dl-reitos da Juventude", na qualsão reivindicados direitos eco-

nomicos, culturaes, physlcos edemocráticos.

Na declaração se 16 :"Estamos resolvidos a-reali-zar os ideaes de uma livre Ame-rica dos tempos presentes. Exi-gimos não somente a subsisten-cia, mas ainda a ampliação dosnossos direitos elementares depensamento o de reunião, Nósnos levantamos contra as asso-clações de emprezas (amarellas)'e asslgnalamos o direito do oíjp-rario adherir ao Synd nato iasua escolha, para defenter seusinteresses econômicos. Conskle-ramos a liberdade unlversitaiiacompleta como qualquer coisa oeessencial pa*a a imprensa e parao ensino. Nõs noa oppuzeaiosenergicamente, contra o fascis-mo e a demagogia que o acom-panha como negação absoluta donosso direito fi. liberdade*.

O CONGRESSO BRASILEIRODA JUVENTUDE

A juventude americana acom-panha attentamente o mo.lmen-to dos jovens nos outros paizes.Sobretudo a experiência «fran-diosa da frente commum de todaa Juventude na França, tingmen-ta o seu enthusiasmo. Sabe-seaqui que, no Brasil, se prepara,uma grande concentniç o nacio*-nal da juventude e espera se queo Congresso Brasileiro, como ex»pressão das largas camadas dajuventude, saberfi desempenhar asua missão antl-fasclsta e anti-Imperialista.

O movimento para a unidadeda juventude em todos os pai-zes, prova que os jovens nâo sedeixarão esmagar pelo fascismonem se anniqulllar pelo "chôma-ge". Elles saberão lutai pela suavida, pela sua cultura, pelo seufuturo.

O presidente do bundlca-to dos Vendedores de Jor-

naes e Revistai, nossocompanheiro Vicente

Perrotaria—conseguiium-n'a sô no fimda vida, quando òs cabellos bran-cos asslgnalam a decadência Ir-reparavel de todas as forças actl-vos. Mas, a tarefa continua pelaacçuo dos filhos, atirados ao l.o,mirrados e sujos, soffrendo, mui-tos delles, as Influencias pernl-ciosas da liberdade sem freios.Por tudo isso quero que todos osesforços se congreguem, que to-das as vontades se reunam, afimde que possamos realizar, tão de-pressa quanto possível, a gran-de obra do amparo social em to-das as modalidades previstas pe-Ia conveniência das gentes civl-Usados.

De que elementos dlspSe,para essa campanha ?

Da bõa vontade collectlvae da sympathia das autoridadesconstituídas. Ja me dirigi 6. SulAmerica que, prestimosamente,organizou um plano de segurocm grupo.. Vou estudal-o e meuscompanheiros dirão a ultima pa-lavra. Tambem .o governador dacidade, o benemérito dr. PedroErnesto, espirito sempre volta-do para as necessidades dos hu-mlldes, que deu aos pobres es-colas e hospitaes modelares efartos, promptlficou-se, mercPdo benevolo Intermédio do sena»dor Jones Rocha, a favorecer-nos, gratuitamente, com a hospl-talizaçno e o ensino. E', pois, oEstado, quem caminha esponta-neamente ao encontro de nossospropósitos, corrigindo, assim.com tanta nobreza e senso d.»previdência, o abandono em quenos deixou no passado.

Conta com o nnolo das em-prezas jornalísticas ?

__..uen_e__ie_ue. Elias, melhor uo que nin;_uòiii, podem avu-liar o que vuiemo_ e u_zer uo ser-v.ço que prestamos. __uiuus_ osseus sotduuos e lormainus _e-tUoea uíscipunuuas no traoa.noue espaiiiar o puo esy_ri_uul queos inteu.ctuaes, os obreiros dopensamento, preparam no Uuoiquotidiano. Não tenho a menorOuvida de que minhas ldéas se-ruo bem recebidas e estimuladas,uma vez que, representam causajusta, honesta e humana. Pre-tendo convocar uma assèmbleageral no Syndlcato, onde exporeia todos os consoclos, um procedoda creação da Caixa de Auxilio*Mútuos á Ciasse dos Vendedoresde jornaes e Revistas, annexaAquella instituição. Será um com-plemento deila. Opportunamente,logo que tenhamos adaptado aslinhas mestres dessas iniciativas,explicarei ao povo, 6. imprensa eâs autoridades,, os det_.lhes dnprojecto. Por emquanto sou for-çado a reservar-me, por isso quetudo depende, é claro, do voto edas suggestões daquelles que meconfiaram a direcção dos seusger, no presente e no futuro,destinos.

Terminando, accentuou, com-movido, o sr. Vicente Perrota :Dessa forma se imprimirá,para recordação do porvir, omarco de reunião de um punha-do de homens dignos e esforça-dos, dispostos, na sua pobreza ena sua humildade, a soecorrer,moral e physieamente, uma coi-leotividade laboriosa, que, afôráa sua índole trabalhadora, poucomais possue que o possa prote-

O JURY, AS ISCASE OS PE1XESDeficiente, o serviçode soecorro do hos-

pitai São Jorge

Uma eommlttâo de opa-rários do cats do porto,

faz reslamaeSos a"A Manhã_>»

Velo a este jornal uma com-missão do trabalhadores no enesdo porto, afim do reclamar co.-'ra a demora som quo a AssK-tenda do Hospital Sin Jorgopreta soecorro nos apera *osnccldentndos, o quo se tem veri-ficado mais do uma voz.

Concretizando a rcclama;r.o.disse-nos que, ante-hontem, foivlctlma do um accldente o por»tugues Manoel Martins, c.mi 50nnnos presumíveis. Es-c opera»rio trabalhava no serviço do do»,carga de madeira, do po*.*lo dovapor Arary. da Ola. Nacionalde Navegação Costeira quandoso abriu a costura do estropo doaço com o pceo da.-, toras, .ie miln dois mil kilos, Indo uma dasquaes cnhlr em cheio sobre opé de Manoel Martins, esma-gand o-o.

Chamada ImmedMtamen.e aassistência do Ho-pital são Jor-ge, levou uma porção de tempoa chegar, não obstante os repe-tidos chamados dos compprh.»!-ros da vlctlma. Esse beto pro-vocou prote. tos de todos, tendoum funcclonarlo do hoa-rtnl tc<plicado, dizendo que o eetabe*lecimento dispunha apenas deuma assistência e, por Isso, eraImpon-Wel «ttender pronipta-mente, mesmo em oaeo d. les-astre. ,

Tal justificativa, naluralmes-te arranjada no momento pelofuncclonarlo, vem provar a uou-ca Importância, o desças • a uc-gllgencla com quo o hospital ser-ve oa trabalhadores do cae. -ioporto, cujo numero excede a .2.000.

Assim, esses operários, alímdo risco de vida e dos 'esastresque, de vez em quando, íofírcn.ainda estão sujeitos a morrer áfalta de asçlstencla medica, emvirtude das deficiências do ser-viço de soecorro do Ho-pital SãoJorge.

ASSASSINADO. VM POR*TUGAL, 0 FHH0 DE

ANTÔNIO MACHADOLISBOA, 27 (U.P.) - Infor-

maçSes procedentes de Vllli Ma-rim, em Truz-os-Montes. di»mque o Indivíduo de nome ManoelClaro matou Fernando Machado,filho de Antônio Machado, queora se encontra no Brasil.

O Jury anda, este met, som»bando dos observadores foren-ses.

Começou furlbundo, condem-nando a qulnreo annos de prlsftoum reu de simples arranhões.

Depois puniu com vinte e qua-ire annos outio pobre diabo quenegavu a pé firme ter sido tu-tor do assassinato que lhe attrl»bulam. *•

Dalil por diante "virou amão" e deu para absolver a tor-to a direito, em "soores" ai-luclnantès.

Nlngucw sabe explicar essareviravolta brusca.

De. minha parte, tenho aconsciência de não haver contri-buldo em nada para isso, dista-nos ainda hontem o piomotorJollares. O esforço que (li nosprimeiros dias foi Idêntico ao quetenho empregado nos outros.Usei dos mesmos argumentos.l>\ilel com a mesma convicção.Nao variei slquer os gestos. Tu-do o me imo. O mesmlssimo..

Eu, tambem, apressou-se emdizer o juiz Ary Franco. No pie-narlo me comporto como vocêsvêem, com a máxima isenção.Nada faço pela defesa quo tam-bem n&o conceda 6. accusaçâo.Na sala secreta, quem chegar ao"burreo*- ha de verificar que atô"torço" pela Promotorla. Masas bolas não querem... Que seha de fazer?

O Salles, entretanto, discorda.A meu ver, o Jury não tem

culpa do que se esta passando.Todos olham para o joven «s-

crlvão, que sublinha com umapausa Intencional o seu votovencido.

Nas primeiras sessões, nãose pôde dizer que o Jury tenhacondemnado. Quem condemnoufoiem os próprios advogados dadefesa, que enterraram os réusaté o pescoço. Quando foi doterceiro julgamento, o Evandro_ez bonito. Falou grosso. Desar-rumou u cabèllelra toda sobre atesta. E Impressionou, deveras.No quarto julgamento, quem nãoso abalaria com a peroração doPovlna? Foi melhor qúe o Bu-lhões! Hontem, o próprio pro-motor só faltou pedir ao Ji"yque desse uma medalha de i _.-nemerencla ao reu... Que dia-bo' Que culpa tem o Jury em tu-do Isso?

O sr. Collares, que ê um ho-mem ca.mo, aborrece-se,

E vocO não -vlu logo queeu fiz isso p'ra servir de Isca?Amannà, os advogados, em vezde fugirem, como tSm fugido,affluirão em massa!

E\ disse o. Salles, abanan-do a cabeça com um ar res.gna-do. Essa historia de Iscas é mui-tn Interessante e eu não contes-to de maneira alguma que se.'aeíficiente. Mas, nessa altura domez, onde estarão os peixes?

LE-O GONDON

ConsultórioAlimentar

»______^^^mm>¦____•_____r-a»^™™»»™

Damos, hoje, a* ¦•«••postos, ásconsultas feitas, pela ordemde recebimento:

L. G. — Campos — Deve•er usada no seu caso umaalimentação abundante • va-riada, devendo faxer absten-ção apena» de alimentos «xei-tantes, como álcool, pimenta eexcesso dc temperos. Deve co-

mer quando o appetite peça,sem cxaggeros, que sobrecarre-guem o seu (igado. Na alimen-tação diária deve entrar emnbundancia o leite, a corne efeijão, que fornecei uo albumi-nas, cálcio e ferro sufficien-tes. Tambem deve usar todosos legumes verdes (couve, va-gens, chuchu', alface, etc.) quefornecerão os soes mineraesrestantes e lhe farão muitobem aos intestinos. Coma fru-ctas, laranja, por exemplo,engulindo o bagaço. Seria útilcomer diariamente algumasameixas seceus.

II. S. — Rio — Pôde usarcarne ou peixe, indiffercnte-

mente, mas sempre cozidos.Preparal-os, cozendo tres ho-

ros sem sol, a fogo lento, •desprezar o caldo. Prepararem seguida a seu gosto.

F. P. R. — Cachoeira doFunil — Infelizmente o casonâo me parece puramente ali-mentar; mesmo que a alimen-tação tenha produzido essesdistúrbios, impõe-se. hoje ouso de medicamentos indica-ilos por um especialista qn*examine a creança. Como podeestar contribuindo uara o caso,falta de vitaminas no alimen-t.içüo, aconselho o dar-lhe cal-dos de fruetas; laranja e limãocom muito assucar e caldo detomate cru.

T. L. — São Paulo — O coi-lega encontrará reunido numsó volume, no próximo mez.

I. S. A. — Rio — Não vejorazão para diminuir mais aalimentação. A sua obesidadelem certamente ra/.ões outras,de origem glanilular c não pro-duzidas pela alimentação.

^OSUE> DE CASTRO.

RÃDÍOS. DE TODAS AS MARCAS —

Novos a longo praso e preços ba»retíssimos. Ouvidor, 81. 1.* and.

50°|o DE ABATIMENTOPARA OS ESTUDANTES!A MOCIDADE PARANAENSE TAMBEM~ESTA, LUTANDO

PEU VICTORIA DO MOVíiSlfO ESTUDANTIL

OS ALUMNOS DO INSTITUTO LA-FAYETTE PESPOHDEM f H QUESITOS

FORMULADOS PELA C0MSSA0 OEGAKIZADCufi

GEOBGE S-IITU,

0 serviço de revisãodos processos de me-

dalhas militaresEm virtude dia extlncçâo do

Departamento Central, o servi-jode revisão dos processos de me-dalhas e paísadeiras militaresnossa a ser feito pelo EstadoMaior do Exercito. A parte re-lativa aos encurt-os de -iccinisi-ção e distribuição das medalhase aotos correlatos ferão prores-sados na primeira divisão dnDepartamento do P.iisoal doExercito.

0 novo director do

Assumiu, hontem, o cargo dedirector do Abasteoiraouto õ sr.Herbert Romcro, cx-secvetarloda Commissão de Flnaa^aa daCâmara Municipal. A possú teveloi?..r .Is 15 horas. p-.ían.'o pre-. .ntes fuuc.ionarios da Pref.il-tura e representantes Cia lm-prenai.

A Commls.ão Organizadora da"campanha dos 50 % estovo hon--campanha do.; 60%" esteve hon-slca, afim do distribuir os cartõesparu o pic-nio que será r.ali.adono próximo dia 6 de outubro, taIlha do PaouetA. A Commiss.Vo foirecebida pela sta. Geru. a CamSos,presidente do DIreclorio Acade-mico do Instituto e representantedo mesmo Junto ao DlrectorioCentral de Estudantes. I..sn jo-ven manifestou a suo sympathiapela "campanha do. 50%" e ..ro-mettou dar o apoio offlcial do Dl-rcctorlo auo preside. Os cai.fiesliara o plc-nic estão á venda, nasah do Directorlo, ao preço de2ÇQ.00.

Na Escola Paulo de P.ont.n, osconvites podem ser encontrado.'com oh representantes da Escolajunto á Commissão Organizai1..o.OS CONVITES PAUA O PIC-MC

Os convites para o grande pie-nio do dia 6 do outubro, conti-mum á venda nos seguintes pon-tos: redneção de A MANHA .'dos16 fis 18 hora,, ou doa 2.30 fis23 horas), café I_amas, Faeulda-de de Direito (com o Zé l_u_.,no bar), Faculdade de Medi .In(com o Teixeira) e portaria IaEscola de Medicina e C'"iirj.ia.A AmiI_S..O DOS KSTüi.ANTES

PARANAENSESO Centro Acadêmico de Enge-

nharia do Paraná, enviou a.se-gulnte carta & Commissão Orga-nisndora:"Temos a grata satisfação decommunicar aos collegas que esteCentro, em assèmblea realizadahontem, na Paculdudo de Enge-nharia do Paraná, resolveu adh.-rir 6 "campanha dos 60 oi»", quevem empolgando a mocidade ps-tudlosa de todo o Brasil.

Já está formado um comitê quedeverá orientar a luta nesta Pa-culdade, luta essa que deverátambem abranger, aqui a cam-panha prõ-federallzarao das Es-colas Superiores do nosso Esta-do.

Com effeito, o sr. ministro daEducaçjlo, em entrevista que con-cedeu á imprensa carioca, falouna creação de Universidades emalguns Estados, sem tocar nonosso. Antigamente, existia, aquiuma universidade, mais tardesubstituída por faculdades de Di-reito, Medicina e Engenharia, re-conhecidas pelo governo federal,recebendo do mesmo um pequeno auxilio, de modo que o que anossa primeira reivindicação ê orestabelecimento da Universida-tío do Paraná Pedimos aos coi-legas que se interessem pela nos-sa questão, ahi, e nos mandem,com máxima urgenci.a as Instru-cções sobre a campanha, taes co-mo, linha de conducta e quadrocontendo as reivindicações Beracsda classo estudantil. Estamos es-perando, para breve, a adhcsiiodos collegas de Medicina e Direi-to, e a conseqüente nomeação derepresentantes para a formnçã'.de um comitê, único, que ori.n-tara a luta, bem como, a articu-lará com os collegas do r.io. En-tre os estudantes do curso secun-dario reina enthusiasmo e já haalguma agitação, no sentido dacampanha. Estamos trabalhandopnra coordenar esforços e apro-veitar o enthusiasmo da m-.ssaestudantil. Contamos, tambem.com a sympathia do povo. (a.i— Al.ôr Barbosa Borba, 1.. secre-tario".

MAIS DMA hesposta aosQUESITOS

Os alumno.. do Instituto La-Fayette enviaram á CommissãoOrgànlsfidtvrn o seguinte ofíicl..:"O Instituto La-Fayette res-ponde aos quesitos formuladospela*Commissào Organisadora da"campanha dos 50 üj"":

a) — Qual a taxa de Inscripçãode exame?

A taxn de Inscrlprãn do e::n-me é de 50JOOO. Taxa essa lnjus-tifleada, pois não existo examealgum. E' um dos. maiores ab-surdos do ensino no Brasil.

b) — Qual a taxa de matrl-cuia?A taxa do matricula — Jóiaê: para os internos, 8MJ00O; pu-ra os externos, 30?000 (secçãopreliminar); e 40JO00 para os cur-sos de admissão, commerclal e sc-cundario; para os seml-intert.o.6 de 505000. São tíbias cxces_i-vãmente elevadas • "o muito ilif-ficultam a entra- i Collep.lo.

c) — Quanto p ' cada alum-no, por mez ou poi .. .no, com et-elusão das taxas?

E* a seguinte a tabeliã decontribuições:

Internos — Secção preliminar2:2008000 (anno lectivo).Secção superior — 2:3008000

(anno lectivo).Externos — Jardim da Tnfan-

cia — _80$000 (nnno lectivo).Curso Primário — 650J000 (an-

no lectivo).Admissão 6508000 (anno le-

ctivo).Secção Superior — 80080O0 (an-

no lectivo).São, como se verifica, contri-

l.ulções bastante caras, que po-deriam muito bem ser reduzidastal o numero de alumnos com queconta o Instiutto, nos seus qua-tro Departamentos.

d) — Se ha mais alguma taxa,qual e, e de quanto?Ha a taxa de Inspecção, quetll contra o sr. Chico Taxa, foiaté 1933 era de 608000 (por an-no)

Quando da campanha estudan-cila reduzida para 408000 (por an»no).

O Collegio cobra, ainda, poralumno, mensalmente, uma taxade laboratório, na importância de1U|000, o que é uma verdadeirausurpação, pois, s6 se usa ma-terial de laboratório na 5.* serie,e assim mesmo, cada alumno nãochega a dispeiider, talvez, 2|000por mez, lucrando, portanto, ' oInstiuto, 8?000 por cabeça. E comtudo Isso, os professores de Chi-mica, ainda vivem a recommen-dar economia aos alumnos.

Pagamos ainda, por prova par-ciai, 28500, para custear o ma-terial. Mas não chega: todo fimdo anno desembolsamos uma me-dia de 11S000, referentes á taxade certificados de exames.

Addicione-se, agora, a isso tu-do, material escolar (que nos eus-ta os olhos da cara), conducção,roupa, calçado, etc, e veja-se seé possível acabar com analpha-betismo no Brasil! Em vez deorganizarem Cruzadas Nacionaesde Educação, barateie-se primei-

ramente o ensino. Dará mais re»sultado.

o; — Ha limitarão de vagas?Qual é esse limite?Não.

f) — Menciono o explique ou-trns necessidades de suu escola,que estejam prejudicando o de-senvolvimeiito do ensino.Uma das questões que maladescontentamento tem òespertadono selo dos alurhnos é a da revi-são das provas parclaes. Essa*provas, depois do correctas por,dois professores, sáo remettldaiipara a Superintendência do Ensi-no, afim de serem revistas. Ahüficam, durante longo tempo, pre-judicnndo os" estudantes, quav6m obrigados a entrar nas pro-vas seguintes, sem saberam asnotas das anteriores. Além dissoha collegios que não mandam ea-sas provas para o Departamento,como o fez o Collegio Accloly, «.anno passado. Esse facto demons-tra, tambem, falta de confiança,nos professores, que corrigem aeprovas. As provas, quando vol-tam do Departamento, vêm cheia»de observações, as mais absur-das, feitas por homens, que, nasua.maioria, nada entendem dosprogrammas e de como são da-dos. Consta, tambem, que essarevisão só é feita no DistrictoFederal. Por que? Não sabemos.

B) — Q-iaes as medidas que.propõem para serem apresentadas,no Memorial?Propomos quo sejam Inclui-sas no Memorial, além das ques-toes dos dois annos e dos aba-timentos, a da freqüência. Mui-tos rapazes, que trabalham, «querem estudar, não o podem fa-zer, devido & freqüência obri.gatorla. Como sabemos, o alum-no 6 obrigado a comparecer a 31*das aulas ministradas, perdendo»o direito de prestar a quartaprova parcial todo aquelle ouetiver mais de 1|. do faltas. litoé um absurdo, pois os alumnos.comparecendo as provas, demons-trando o seu conhecimento na*matérias, podem 'altar quantoquizerem » ninguém tem nadacom Isso. -"anto faz que elle es-tude em casa ou no Collegio. Oprincipal é que elle dê provas deseu aprovoPçmenlo. Propomos,ainda, que se ia Inclusa no Memo^nal a questão do limitação devagas nas Escolas Superiores.Achamos que não deve haver «¦-sa llmitagao".

fl mf&iHõ0 "SALAZ-AR" NOVA-

MENTE AVARIADOLISBOA, 27 (U.P.) — O "Se-.

culo" informa que o avião "Sa-'lazar", actualmente em repara-ções ná Inglaterra, soffreu novaavaria, fazendo experiências. I

Desse modo, os reparos etrãoretardados de varias semanas.

O "SalaaJr", como é s_.bi.lo,será empregado na traves ia ae-rea Lisboa-Rio, em duas -.tapas.

ÃTROCADFRAfrFÍCA»ÇÃO DO PR0T0C0LL0

I)E LECTICIABOGOTÁ', 27 (U.P.) — No

palácio do Minis'.erio ao Exte-rior et"_ectuou-se, entie os í.rs.Olaya Herrera e Belluiuio, cm-baixador do Peru' .íe.ta «pítil,a troca de ratificações do pro-tocollo de Leticia, assi?r.a<lo nor_:o do Janeiro.

A ceremonia foi bre.e e sim-pies.

aniU_J«_3-___. J l_:T_I_____nr.. _rOercntvi CUSTA PEKEIUA

ÈXPEDIENTE"R-dacçfio, Admlnlatraclo •

OfflclnaaiRUA BUENOS AIRES, 111

n»i. telegraphleot A MANHA•— Teleplioneas —

Direc«ae ...... «a-SÍOSd 3:t-r.cr,s< a.t-oaao. 23-£-_»I

Itedaccfio , _Adunlatatraçao

Ássignaturas .i anno ..... 30(000I- meze* ..... 35S00©

Venda avulsa „No llio e NlettieroT, lOfli ritta

Aoa «.omissos, 200 r-vinfio Interlo;. .... 300 ríIo

Toda e correspondência so-bre a matéria referente á nd-ímnistração deve 3er env'ndaá Gerencia.

Page 3: m$k' fl Étw..-'^''' '^ Mm «omitiNUMEROmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00134.pdf · 2012-05-21 · m fc fl pelas MM' m WMwMM ¦ mMÊ^'jmWiuMm\ ¦ÉsnPsC^tas^ BYSSINIA! cam

abUMttUO, -o w áate&ntoo úe láótí umtfhtiô

VO

Mar e marítimosKo llslii de pawiiac.ro» o*

¦,,..- l-Yiluno .l(> Tnl, fujuvclonorlo publico. M«y o lio-,,,,.,11 om iteríntlor »lu Republi-_„ o fól se queixar no «'om-mundahle. «-.He. ãiji represei}.taritc dü povo paraense, ec,»i-arado o um vil «iirlelro tle

suburblõl O homcin-^OHtavol.rnvo, mus o mm* também. L eiicllo, o unir bravo. Vnmosuaupiilni' ü vento frio nu cnmnum ver o mar bravo. As on-»lns enormes, com n espuma--iinlii voando no ar, estron-iIuiii nos costados do navio.Knlrelaiilói reparaes aquellnjiuivolii. Cum as azas sempreabertas, «lia se«uc o Hn so»l,re o mar raivoso 1511o vuedescendo. Será enfiulida pelaraiva do mar. lislA rente aoubvsnió; a ponta de «mu azatoca a affua» Mar enorme, tempena da avezinba que pareceuma pomba do marl O mar cs-tú roncando de ódio, vae mas-sacar a gaivota. F.llu fuKirú ntempo? Nâo, ella pousa sobreo mar. Docemente poust. naonda feroz. E fica tão quietacomo se estivesse numa la«ôa.Sobe e desce na água, e gozatle uma pa/. perfeita na tor»iiicnla. Assim a vossa lem-liranea, amada, pousa no co-ração do guerreiro. Assim avossa lembrança é uma pom-lia do mar, e ella apenas temdireito de ser suave no seio dalormenta.

A jazz-band Acadêmica, uePernambuco, está ensaiando opinracatu*. Três rapazes tocam.uxophone, cada um sentadoe;n uma cadeira. O mar lá tó-rn dá um urro e o navio apa-vmado các para a esquerda epura a direita. As três cadel-ras, os três rapazes e os tressnxopboiies escorregam pelosalão, de bombordo a borès.te com toda velocidade, atro-pelando a bateria, o piano,duas senhoras uruguayas, umdeputado, uma columna e ummenino. O violinista perde oequilíbrio e sae desusando atécair sentado. Todo mundo senBarra nos outros e dá risa-

Entretanto, o marinheiro«ns. nnireianioestá triste. Elle me explica:

Temos 400 mil réis portnez. A Companhia nega atéroupa de cama. Comemos emprato de feiro, coni uma co-lber enferrujada. Comida demiséria. Almoço #t abóboracom xüxu' maduro, tem umgosto de... jfaqui entra umapalavra de mau gosto, tendoi*inco letras, começando por —•m — e acabando por a —) Ojantar é xuxu' maduro com'abóbora.

Tudo lão mal feito:iue ninguém pôde comer essasporcarias. A gente disfarça afome, tomando café. Mas issoníío sustenta um homem".

Outro marinheiro dá umárisada:

"Comida de porco é quedfio para a gente. E pagamosetapa de 5 mil réis, egual ádos offlcines. Vencemos eta-pa de porco".

No salão de fumar um depu-tado nortista está falando hameia hora. E' cearense e aca-lia de resolver todos os pro-lilemas do nordeste. Agora,por senerosidade, está resol-vendo os problemas do restodo mundo. Depois volta parao Brasil e affirma que preci-sumos de educação e sau'de.

"Precisamos — me dizum laifeiro — de mudar dealojamento. Nosso alojamentoé umn furna immunda, cm ei-ma da helice. Paz um calorhorrível, e sempre fede. Quan-tio o mar está grosso não' pri-demos abrir as vigias: entra¦igiiii. Dormindo ali a gente fi-ca doente. E' uma vergonha.\ génle chega cansada de ira-baihar com vontade de dor-mlr, mas fica até enojado(<unndo entra no alojamento,l.anhamos 320 mil réis porme.zj com o desconto, fica em•!03 mil réis. Acordamos to-do dia ás 5,30 horas- O mini-mo de trabalho são 12 horas".Montem trabalhei 18 horas.Isso acontece muitas vezes, enão se ganha nenhum extra-ordinário. E' uma exploraçãomiserável".

Vou conversando com os tri-pulantes. Um '"moço" tem,

(I'.«im-.I_I para A MANHA)como um marinheiro, direitoestabelecido ás ti horas deInil.nlho. Mus, unte-honlcm,no Irabalho de ntracnr c des-ntrtcar o navio, todos trttbo-Ibiiriim 4 horas de graça-

Os inurinbciros que Iniba-Ihiiin como fieis nos porlos --um serviço de grande respon-.«iibilidadc — querem receberessas horas. Mas a Companhiadeixa para descontar em via-geili. E não desconta nunca.Eis um meio gentil de roubar.Os foguislns c carvociros, comVulnrlps diversos! têni as mes»más condições miseráveis devida dos marinheiros e mo»ços. O radio-tclegraphista nfiolem direito ás 8 horas. Traba-lha 12, em dois "quartos".

. O sr. Henrique Lage, se-nhor da Costeira, dizem que é

Um bom coração. Sc bem melembro, já ouvi a illustre vozde sua senhora, cantando emnina festa de cnrldade. Entre-liinto, um homem dn tripula-ção, quando fica doente, é des-embarcado sem nenhuma nju-dn. e convidado a morrer aodesamparo, em terra. Nestamesma viagem aconteceu isso.

A scnhorltn Carmen Dolorcsestá cantando. Canta baixi»nho, com muita ternura, po»rem, isso náo consegue ador-mecer as ondas. O mar estácinzento, sol» o ceu fechado. Ovento sul é cortante. Agora onavio não joga mais de banda.Mette a proa com força nn lm»raeo da água, levantando orabo. Depois a popa afunda ea proa se ergue dn espumara-da. E eis que isso . bello. Aomar é difficil nfio ser ser bcl-lo. Vede, tudo é cinzento. Mnsa espumarada que ferve, temum azulado tenuissimo. Emvários camarotes ha passagei-ros que não se interessam poresse azul desmaiado que aca-bo de descobrir com* alegria,nas espumas. Estão vomitandovalentemente. E ai dos que pe-garam grippe.

£> prohibido fumar no salãode musica. Tendo affixado es-se aviso, a Companhia se jul-gou dispensada e mesmo obri-gada moralmente m não distri-buir cinzeiros pelas mesas. Oresultado é que jogamos cia-za nos tapetes e apagamos ocigarro fumado debaixo da me-sa com sola do sapato, discre-tamente. Um cavalheiro gordoque não conheço eslá sentadoao meu Indo, falando besteiras.E difficil ouvir besteiras semaccender um cigarro. O fu-mo consola-

O commissario chama umhomem da tripulação e dá umaordem. O homem faz um gestoservil e sae. Aquelte gesto ser-viltem o seu motivo. Se um of-ficial .'encrenca com um lio-'mem por qualquer motivo, ohomem pôde ser desembarca-do e despedido como "mau ele-mento", de accordo com acláusula oitava. E' preciso fa-zer tudo, agüentar as injusti-ças, baixar a cabeça, sempre esempre. Quem esboçar um ges-to de protesto cáe ha cláusulasétima — terminação de con-tracto. Não ha para onde ap-pellar. E' o desemprego. Deresto, esses homens estão aços-tumados ao desemprego e á fo-me. Trabalham um anno numnavio, passando miséria e se es-fnlfando. No fim do anno o na-vio entra para concertos oulimpeza. Elles são dispensadosseccámente. Sem nenhum di-reito a férias. Dispensa sum-maria.

. Milhares e milhares de mari-timos brasileiros vivem assim,da'mistérià do trabalho para afome do desemprego. Não têmgarantia nenhuma.

Esses homens já fizeramuma greve. Foi no começo doanno, e foi enorme, e venceu.Alas os armadores vão dandogolpes, desrespeitando o quefirmaram, roubando o suor dostrabalhadores.

O mar lá fora está bravo,bello, formidável. Aos marili-mos ninguém precisa ensinarbravura, energia, liberdade. Omar ensina. O vento ensina.Esses homens se libertarão.

RUBEM BRAGA.

OSB.

MARCONI, quepoz todo o seu pres-tlsio de inventor aoserviço do fascismo,andou hontem pela

cidade, não confraternizandocom o povo, mas seguido e pro-icsldo pelos guardas da PoliciaEspecial. Isto serve par» mos-I rar, de modo bem claro, o papeluno Marconi, hoje em dia, re-iircsentu, afastado — e não só-mento afastado, como odiado dasmassas, que uelle vêem o einls-sacio do fasclo, o apologista doregimen do muls hediondo ter-i'or. Marconi, deixando o Rio,vae a SY Paulo, ainda no cum-[ifluiento de .sua mlssfto de cal-xelro viajante do Duce para osnegócios de carne para canhão.I.á recelierá elle banquetes — éilo programma offlclal — do st*\-.*nmmlo Marimbondo, do condoFráiiceseò Matiuraz-o, do condellodolpho Crcspl e da t,ÍKht andPower, depois do que visitará usinstituições Italianas, na qutili»dado do agitador guerreiro. Es-ia relação do comidas e de vlsí-Ias do- marquez anglo-ltallano"Sclüreco bastante a tarefa queu trouxe uo Brasil, nesta feiaprimavera. F, si houver ainda,|uem exija mais detalhes par,iidentificar Marconi como agêh-te do íàsclsmo-guerrelro, liastãver que, na cauda, de sua comi-liva, caminha, como um çãonauseabundo, do lollico pellndo,o assús Clmteaubrliuul, crcdòi)-dado como flircçtòr da Kn.dlóTiipy.

O GÊNIO DO MALQuando o "Augustos" fundeou e rece-

beu a visita da reportagem, os agentes dofascismo cercaram de cuidados espeçiaes osdois missionários que vinham á America La»tina em tarefas que se conjugam; o marquezdi Marconi e o aventureiro Sorrentino — oprimeiro incumbido de cantar a bella ária dospropósitos civilizadores do Duce, o segun-do, de recrutar a carne para o canhão. 0marquez seria o musico. 0 aventureiro, o ho«mem do pires. Precauções de ultima hora de*notavam que o sem-fio rendera um serviçoao inventor, advertindo-o ainda em alto marsobre a natural suspeita com que a opiniãobrasileira os recebia. 0 caçador de futurosesqueletos para o deserto africano achouprudente desapparecer. Quanto ao sábio,apenas abriu a bocea para retribuir as con--vencionaès saudações, teve a interrompei^a voz autorizada dê um miliciano da comitiva:

— "Nada de política!"£ o contra=regra despachado pelo "olho

que tudo vê" não podia deixar de ser obe*decido pelo marquez, pelo senador, pelomembro da Real Academia. Mesmo em águasbrasileiras, respirando na atmosphera de umcontinente cujo povo tudo faz para ser |ivre,Marconi continuava como o sábio prisioneúro que é do fascismo. Com sentinella á vista.Para o êxito de sua missão, entendia o dire-ctor de scena da camisa preta que elle nãocomeçasse falando de política. Primeiro, osabió. Porque o político escravo da tyranniao povo detesta e odeia, emquanto ao sábio,se é um sábio compenetrado de seus deverespara com sua época e para com o gênero hu=mano, respeita e glorifica.

Já no banquete do Itamaraty, num am*biente reaccionario que lhe era favorável, ejulgando preparado o terreno pela publicida-»de em torno do inventor, revelou«se o caixei=ro viajante da camarilha que assassinouMateoti, mantém a meia ração todo um gran--de povo opprimido, enche as masmorras e asilhas do "confino" de batalhadores da tem=pera de Gramei; que representamé continuamo movimento libertador e progressista inicia»do por Garibaldi, Cavour e Mazzini. Umaphráse do discurso de Marconi: "o gênio doDuce é uma concessão de Deus ao nossopaiz"... Falando na Academia Brasileira, foio "camelot" acabado do fascismo. Preten»deu desmentir "uma lenda que ha alguns an-nos passados se formou em relação á poucasympathia do fascismo pelas sciencias e, emgeral, pela cultura"... como se pudesse ne=gar os factos, evidentes no eclypse da intelli=gencia que tanto promettia na Itália dos pri-meiros annos de após guerra

No papel de reclamlsta do fascismo,quando todo mundo verifica o desastre da

falsa organização "totalitária", no impasseeconômico e político, já aos primeiros tre-mores que annunciam a erupção das forçasopprimidas — levando o Duce á aventuraafricana, pela qual tenta galvanizar o agoni-co regimen — Marconi renuncia ás immuni-tlades do sábio.

Aliás, o sábio não é mais consideradoabstractamente como o "gênio" de cuja ce-rebração chispam inventos. Essa noção vtil»gar do trabalhador nos laboratórios scientl-ficos está morta mesmo para as grandesmassas. Apesar do abandono em que vive,sem um gráo mais alto de instrucção, aliviaquando vence o analphabetismo, o povo temelementos para comprehender que o sem-fio,por exemplo, não é próduetoIndividual de uniMarconi. A elle coube a sorte de dar mais umpasso no trabalho de investigação em que seconsumiram gerações 4e scientistas, penosa-mente, obscuramente na maioria dos casos.

No campo da radio-cultura, a escala dosFaraday, dos Maxwell, dos Hertz, permittin-do as tentativas de Marconi, recommenda áposteridade todos esses grandes nomes depesquizadores. Mas será falta e injusta a glo*rificação pessoal e exclusiva de cada um, es-quecendo a significação collectiva das des-cobertas, conquistas da sciencla universal,padrões do estado de civilização de uma ipo-ca. Por isso mesmo o sábio que se identifi*ca com o seu tempo e se compenetra do seualto destino, não pede abstrair-se da socie--dade, em cuja funeção o seu trabalho ou sedignifica ou se avilta. Então,» sábio se cha=ma Gallileu, Watt, Curie, Pasteur. Hnstein,Amundsen, Santos Dumont, Pavlov, ou sechama Marconi.

Marconi queimasse as pestanas, enri=quecendo as armas do banditismo, a serviçode "gangsters", e em vez de merecer applau=sos, teria merecido a cadeira eiectrica, comou sem fios... Marconi trabalhando para abarbaria fascista, a soldo dos inimigos doprogresso, dos perseguidores da íntelligén-cia; dOârèsCravisadôres"das grandes máss;áshumanas, dOsCynlcòs preparadoresdé ra-zias coloniaes, aos gritos de—"a quem per-tence a Abyssinia?" — será um gênio, mas,no estylo de nossos avós, um "gertio do mal".

Eis porque o povo brasileiro, que admi=raria e festejaria o inventor do radio, não pó-de acolher com effusão o enviado especialde Mussolini. Eis porque todos os scientistashumanizados que nos visitaram até hoje seacotovelaram com o povo, acolhidos comagrado, ao passo que Marconi anda por ahicomo um indesejável, escoltado por seis mo=tocyclistas da policia especial...

PEDRO MOTÍA LIMA.

EXPLICANDO AO POVO,A II l-rtfâ E â Pâ~Z (5)

As Hiicrrns lmpcrlnlisliis siloUuerrns pela coiuiiilslu ue mor;nulos u pcln liasse tias fontestle iimlcrlas prlmus e «Ins 70-nus ile influciicln. Silo «ucr-ra't culo ohjectlvn e o lucro, éii Hunnnrlo, <¦' ° Interesse mn-terial liiuiieillulo.

Evitlentcmonlo, os «ovemosdos pnizes iiupcrtiilistus anopodem ilizcr isso tis tnnssiis, ctpor esse motivo, ilisfurctimMins riiplhugcns com o mantodo "heroísmo ilu rn<;u", ilu"honro du pntrin iiltruliidii"."dn defcsH du cultura contran borboria o u selvatierin" doinimigo, c outras fiòyuã de in-csBotluvcl repertório i'»e seusministérios e departamentosde propaganda.

Em 1014-18. a Franca e aInglaterra mobilizaram a opi-nitio pública mundial contra a"barbaria teiitonien", e evaem non\é da "civilizaçfio" que,dizium combntel-a. üm uni-bos ós campos adversos linviáde tudo: todas as ruças, todosos grãos de adiantamento e decultura. An Indo dos inglezcse francezes, baliam-se. povossemi-barbnros e ate semi-Rel-v-iiflcns, hatfain-se negros, ama-rellos, homens de todas ns co-res, du todas üs nações, detodos os credos religiosos. Porsua vez, ao lado dos alie»mães baliain-i-e povos alraza»dos como os turcos e os Jiul-guros. A França ò a Inglaterrafalavam em "defender n civi-lização, a cultura e a llbcrda-de", iilliniitlo-se ü llussia cza-rista, ipie era', nn época, atrincheira do reaccionnrismoeuropeu. Os allemàcs falavamcm "defender o inundo ocei-dcutnl, a cultura do Occidcn-te" — alliundo-se á Turquiaobscurantista de Alidul-Hiunidc á llulgariu escravizada do reiFcnlinnhdo. Não eram, pois,sentimentos de raça, de nu-coinalidade, de affinidades cul-turaes que os uniam uns contraos outros: eram, sim, os in-teresses deste ou daquelle gru-po de magnatas em torno dahegemonia do mercado inter-nacional, do domínio dos mn-res, ameaçado pelo crescentepoderio naval da Allcmnnha,dn segurança do império co-lonial da Inglaterra, da l'ran-ça, da Allcmnnha, da posse dematérias primas a preços demonopólio para ns industriasdas chamadas grandes poten-cias, etc. Até 11, esse "segre-do no qual nasce a guerra", crumantido inviolável pelos go-vèrnos&tlos paizes imperialis-tas. A diplomacia secreta po-dia, então, dormir tranquilla-mente sobre seus louros, por-que a opinião publica jamaislograva atinar/com, á causaverdadeira de suas niachiiin-(Mies. S<i ns chanccllarias e osiistndós-Nlalores possuíam, es-

»:e segredo lerrivel. Quanto aopovo, n sim Ignoriincla dos ne-goclos políticos era n mais pro-funda, a mais completa. K, ns-nlm, podiam os industriaes domassacro nuinejnl-o ã vontade,nrraslnndo-o facilmente cmsuas aventuras. Mas a primei-ru guerra mundial velu iles-

.vendar o m.vsterio que cerca-' va essa comediu monstruosa ebrutal. O povo ponde ver deperto de que massa são íabrl-

ijpndos os "palrlolas", cujosdiscursos iiifliiiiiin.Hlos lauto ocommoviam autigamenle. Pou-de ver de perto a extensão darapinagem organizada qiio é aindustria armamentistn: solda-«Ios francezes suecumbindq ubalas fabricauns por Sclmeldcrc por elles fornecidas ao go-verno allemão, soldados alie-mães suecumbindo a lniliis fa-brlcadas por Krupp e por ellefornecidas ao governo, fran»cez, e assim por demite. Todno rosário de misérias que é aguerra imperialista toi, então,desfiado aos olhos nttonitos duopinião publica, cynicnmentc,vergonhosamente ludibriada,líssa formidável experiênciandquiridn jielas massas naguerra mundial de 1-1-18 é, ho-|e, um dos factores mais im-portanles é decisivos <la paz»Velu ao chão o castcllo do car-tas do "segredo no (|iiid nasiea guerra". Hoje, ás massas co-uhecem as causus dus guerras,sabem como as guerras sãopreparadas c para que fins sãodesencadeadas, nâo ignoram afaiça revoltante que se oceul»ta sol) a-sua mascara patriotei»rn, sorriem com sceptícismo,quando não se levi.njum comindignação, contra os "valoresespiriluaes", que os imperia-listas invocam para "justificai"suas rapinas despudoradas.

Quando a Bolívia e o S'ai*a»gutiy se defrontam, a opiniãopublica mundial sabe que nãoe o povo paraguayo. nem é r,povo boliviano que lutam nr,lamaçal do Chaco, mas, pordetraz de seus governos, o cs-peetro agourento dos magnatasdo petróleo, da "Standard" cda "lioyal Dutch".

Quando Mussolini, num deiícus gestos Ihcalrnc.s, que se-riam cômicos se cada um dei-les não custasse »i sangue domilhares de crcnluras inno-cenles, fala na "guerra civili-zudora" contra a Aliyssiui*,, aopinião publica mundial sabeque isso é uma mentira, sabeque o Duce o que quer é sim»plesmenlc fazer um "bom ne-gocio" nas costas largas do he-roico povo abexim.

, Os verdadeiros patriolns re-pellem o falso patriotismo quese alimenta-, de carne paru ;:a-hhão, pois sabçin ijiic üiíi povoque os£J(-#Y&u>»«-mrfnn;io é di-ogno de viver.

:- ptSÉ!':';-' í "*¦ *

RESTR1CCÕES DE T0=DAS AS MANEIRAS...MADI11D. 27 (Hnilrd Próss)

-- O Conselho de Ministros np-provou dezesete decretos relitti-voa f. applic;ii.'."o da Lfii das lies-trlccões, o.-, quaes serão assistia-dos innhedlatamente PRl° pre^i-(lento cia Republica D. Mcelo¦l* Alcála. Jíamòrá.

As perseguições poli-ciaes aos jovens

continuamPROTESTO CONTRA A PRISÃO

1>E AIjVARO TEIXEIRADo Congresso da Juventude,

ped«m-nos a publicação do se-guinte:"No momento em que um ola-mor unanime de protesto se fazsentir, das fronteiras ao centrodo palz pela prisão selvagem damenor Genny Gleizer, a policiapolítica do Dlstricto Federal naodesejando ficar aquém em me-thodos brutaes de coacçâo, a suacollega de São Paulo, prendesem motivo justificado o nossocompanheiro Álvaro Teixeira, jo-ven participante do Congresso daJuventude em Catumby e presi-dente do mesmo nucleo.

A Commlssfio organizadora dopr.Hmeiro congresso da juventudentln podendo silenciar ante maiseste brutal attentado às nossasliberdades democráticas, vemnesso momento lançar seu vehe-mente protesto contra mais estaprisão e responsabilizar o che»ie de policia, pelo destino e tra»tamento a ser dado a ÁlvaroTeixeira.

Exigimos immediatamente aliberdade de nosso companheirocujo único crir.ie consistiu emescrever numa parede estas pa-lavras que representam um sen-timento unanime do povo brasi-leiro — jú cangado das tropèliase talincííes policiaes: "Exigimosa liberdade ile Genny".

Jovens de todo o Brasil, adhe-rentes ou não ou congresso! pro-testemos contra mais esta attitu-de indigna da policia prendendoum jovèn o conservando-», presopor mais de 4S horas em fia-títante desrespeito a nossa con-stltut-jao".

CEARA', TERRA DENINGUÉM!...

A Constituição cearenseé obra prima do espirito

reaeclonarioFORTALEZA, setembro. (Do

correspondente) — Pelo aéreo.Acaba de ser promulgada a ho-va constituição do Estado. Obraprima do espirito reaccionario,elaborada sob a Inspiração demesquinhos sentimentos d. vin-gança e Interesse pessoal, ellarepresenta um desafio â consci-encia liberal do palz »•* um vi-llpendlo e um opprobrlo para apobre Terra da Luz.

O jornal "Unitário", Intrépidatrincheira revolucionaria, ondetodas as manhas rebOa em pe-rlodos candentes a voz do Cearaultrajado, assim co-mmenta essetristíssimo acontecimento:

"O cearense, belluarlo em

eterna lueta contra as bestas fé-ras da polttlgulce que o atacamna sua honra, emquanto seus ai-gozes entoam o "Te Deum lan-damus" á obra prima da suacrueldade, ponha os joelhos emterra e impreque aos céus que,precipite o momento cm que lheseja dado pelejar pela libertaçãoda raça, lesando íis gerações vln-douras mais um excimplo digni-flcante de amor a gleba que onutie «• que emfim o acolhera,generosamente em seu regaço,quando as suas palpebras ne fe-charcim á luz da vida.

Ao sr. Menezes Plmentelmaus fados reservaram a Inglo-ria tarefa de desmorallsar o Es-taõo com essa pseudo-constltui-çâo que o desintegra official-mente do principio de ordempor que se deveria reger, sob aégide do direito e da Lei. Nadade útil encerra esse jacto de in-famia em que os demônioscomprometteram o nome doCreador... arrastando aos infer-nos até os seus próprios adver-sárlos, que se deixaram vencer

Vão servir no servi-

ço telegraphico doExercito

Foram designados para o ser-viço telegmphlco do Exercito osseguintes offlctaes: Major JosOFíUistiho dos Santos Silva paradirector do D. C. M. T-; capitãoBrasildes Cavalcanti Barccllos,para o serviço de director do S.Hadio do Exercito; capitão Fe-lippe Augusto Short Coimbra,para adjunto da Directoria doServiço; e capitão Lauro Augus-to de Medeiros, para sub-dire-ctor ftecal do D. C. M. T„ «5 ca-pitão Newton Ribeiro Couto, pa-ra auxiliar do mesmo.

por suas venenosas lábias dandoassim aos que as elegeram, de-monstração evidentlsslma deuma fragilidade que nos surpre-endeu e desllludiu."

Um milhar de exem-plares da Cons-

tituicãoPara o general João Go-

mes lôr e distribuirO ministro da Guerra, tendo

em vista os dispositivos da Con-stituiçtto da Republica, que man-dam distribuir, gr-atuitamenU»,dentro do território nacional, osavulsos da nova Constituição daRepublica, solicitou do seu col-lega da Justiça e Negócios Inte-riores para que sejam contem-piados, com essa distribuição, asdiversas regiões militares. Kscla-recendo o seu colelga, declarouo genearl João Gomes ser neces-sarlo, pelo menos, um milhar deexemplares do nosso Estatuto,afim de permlttir a sua divulgaiçao pelos corpos, escol-v.»-miiita-re_, caslnos e outros estabeleci-mentos militares.

DIA DO ARTISTALoao mais no theatro que tem o nome de João Cae-

tino vae haver festa. Festa de pobre. Com muita ale-

gria,' muita sinceridade e aqtielle desejo de agradar a

todos:— Entre, faça o favor. A casa e sua-Deve-se entrar. E' a Casa dos Artistas. Mudou-se poi*

umas horas de uma sala velha; por umas horas estará

numa sala nova. Mantida de luta em luta, o milagre de

não ter caindo honra os trabalhadores da scena. Nao so

não caiu, cá em baixo, na cidade, como, ainda, levantou,

em Jaearepaguá, o Retiro para os velhos e os inválidos.

]-: os inválidos, os moços, não querem que ninguém pensena desgrSça de ser artista. Explicam:

—kO internado não é um asylndo. E' como se estives-

se no seio cia família.Até agora, noventa.e quatro viveram dias lu; alguns,

os \iUinios dias.A terra é bonita. O ar é bom- Grandes arvores em

torno, li um silencio tão grande, quando a noite chega,

que nos quartos, sósinhos, ou juntos na sala, os hospe-des do Retiro podem ouvir as vozes de antigamente, asvozes das outras noites, que os chamavam e* acclama-vam.

Noventa e quatro passaram, até agora, lu: dos maisdestacados aos que nunca tiveram nome, brasileiros eestrangeiros.

A lembrança ile certos nomes commovc: Gabriella

Montam, Manuel Mattos, João Colas, Luiza de Oliveira, Ma-rio Aroso. Gabriella Montam possuiu

"uma carruagemegual á do Imperador"; Manuel Mattos era elegantíssimo,linha, como se dizia, no tempo delle: uiha linha impecca-vel; João Colas, "cômico

por cxcellencia do tempo deDias Braga", e depois notável creador de typòs em revis-tas; Luiza de Oliveira, que eu vi fazendo "A Severa"...

E José de Castro Guimarães, Visconde de Guimarães,escriplor, professor, actor, secretario de companhias. ECarlinda Caldas, a "mulata brasileira", adorada. E AnnaChaves, actriz e emprezaria. O Retiro abrigou dois ca-saes: o de Edmundo Silva, "compére" do repertório da"Companhia Antônio de Souza", c o do coristn italianoDomingo Marehisio, "cujo galardão de gloria era ler con-trascenado com Enrico Caruso"..

O Retiro é. por assim dizer, a parle extaclica da Casados Artistas. A parte dynamica é na sede, no segundo an-dar do antigo Ministério da Justiça. Syndicato Prófissio-nal, os acttiaes directores, com Itália Fausta na presi-deneia. não param, na defesa do.s interesses dos seis sóciose até dos que não são. Foi a Casa dòí^Artistas que con-seguiu a Lei Getulio Vargas. E' a Casa dos Artistas quezcln pelo cumprimento dessa Lei.

Sem cogitar de nacionalidade, credo político ou re-ligioso, a Casa dos Artistas está aberta para todos os Ar-listas, grandes e pequenos.

- ÁLVARO MMWYKA.

V

O

SR. HENRIQUE Pon-KCtll, que sob o pscii-(totiymu rlviliz-tulo ile

".íock", nssluna rhro-nicas subtix uu ves

pcrtlno "O Globo", anda hull-líiuulo com as elrtlcas feitos pe-In lmpreni-u brasileira 1ih1p|K'ii-dente a llltler e a -Mussolínl.

•' isso é uma falta «le res-pcilol Os homens são chefes tlçlistado!" — urgumentu, no seuraciocínio do lacaio, o jornalistatle 111)1*6 oiie iodos as noites sub-stltuo com brilho e Rnlhardlti ntilfaee o os bromuretos no trota-mento contra n lusomiila de seuspacientes e heróicos leitores.

V., procurando ferir nossa seu»Mbllldadc patrolea:" — (.oslarliim os que nsslmatacam o sr. Illtler e o sr; Mus-sollnl (o capndio escreve o "sr."Illtler « o "sr." Mussolínl para.mostrar a.sfcus amos quo icih"ninheirnH finas") dè vel- òs Jor-nnes italianos e nllemSes ntuca-rem o sr. Gelullo Vargas? Beéérlo, não gostariam e mesmoprotestariam cm nome dos nos-sos brios patrióticos offendlrto..."

E, soltando cm requebros íimiigargalhada'do eryslal:

" oh! a sensibilidade pa-trloUea desses antt-fnselstas"...

Pois nós, jornollstns indepen-dentes, respondemos a HenriquePongettl, lacaio:

— Pongettl, o Brasil uiio ,é.Oetullo Var«ns. A nossa senslbl-lidado patriótica seria attlngldn,sim, si, porventura, alguém fi-zesse essa lamentável confusão.Ouunto aos ataques, a Gotuílo,sostarlamos delles, e até gosta'-riamos Imniensb! Apenas ataquescomo os nossos, que tanto lheirritam a cptderme delicada, nãosão possíveis nos paizes que v.aponta, paizes (le terror fascista.Nós atacamos Illtler e Mussolt-nl cm nome da llbedradc. Elles,os jornaes Italianos o allemãesfascistas, atacariam Getulio chinomo de interesses mercenários.Essa, a differcnça. Pois si nósachamos que o governo de Getu-Ho ú um cscavneo, uma nffrontalançada ao povo bralslelro, co-mo poderemos aeeeitar a bypo-lhese absurda de que esse lio-mem, apontado por nós comonefasto. 6 a enearnaçõo do Bra-sil? Não seria um eontraFcnso,Henrlqulnho Tu "mignon" Iaschronlcas empoadns e gahi esdo vespertino "O Globo"?

Coma, portanto, a sua "bola"dn embaixada Italiana, emqtum-to niio chega o dia de lhe dar-mos o quo t. verdadeiramentemerece: umn de strychlnlna,"bpiilsrantle. bem manlpulnda, pnrav. "deslnfeetnr" de uma vez portodas, ó percevejo do sovaco doDnec!

í

lOÍ

Congresso de Enge-nharia e Legislação

FerroviáriasA Associação dos EngtTiheiro.

Oe. Campinas promovo, para 23rie outubro próximo, utr. i'nn-.rosso do Engenharia c Tjo-íís-lação Ferroviárias que íe rotlll-zará naqiiPlla cltlacle.

A idía dos?o pertamon temrecebido variai; adhèsSò. nãs es-Iradas do ferro rio !>ai'.t. pois •.toi-lt> serão tratados rissümptos le.-clínicos e outros de Intcressii da'f-laesé. como sej.a n [iinilação .leEn-jenhárin Ferrovia ria.

A exno-içüo dos trnb"ilhõs es-rã sendo orientada da nndcirnr-ne as theses apresentada.': se-.inm r.icilmente èomprelicuilMaspelo c.tditorio. •'¦

Mais um cycloneassola o Japão

Altingida pelo vendava)a esquadra em manobrai^TOKIO, 27 (United Press) —

Os accidentes marítimos occorrl-dos em conseqüência do tufãoque soprou por oceasiiio das ul-tlmas manobras naváe. e em.eonsequencia do qual morrerame ficaram feridas diversas pes-soas, attltigiriijn os "destroyers"Hatauyüll, Yugirl, Mu-tsúkt e Ki-kutsukl e o porta-aviões Hoahe,hontem. O HatanyuUl e o \'ugi-ti ficaram seriamente uumnlfl-cados.

Segundo as informações offi-ciaes as vletlmas são em suahiaioria do Hatsuyuki. Uma cor-rente de vpnto com uma veloci-dade considerável abateu sobreo Hoshe, que todavia perdeuapena.s um dos seus homens.

Annuncia-se que as manobrasprosegulrão. Entretanto os nu-vlos soccorro vêm proseguindoem seus esforços durante todaa noite.

Reajustamento dosfunecionarios mu-

nicipaesReuniu-se, hontem, ,ia eíde

do Club Municipal, uiii urupu defunecionarios, •pertenceu*-., a di-versas secreta rins, afim de apre-ciar a ettuaçn. do funcoionalls-mo municipal e tratar do rcjjus-tamento de seus vencimentos.

Depois de debatido o easo, ft-eou accentado que os funcclon.vrios da Prefeitura deveu Iniciarintensa campanha no s?.n'ldn deconseguir, para o e\?rc!(i)o ile1936, e^sa medida em beneficioda classe.

Em seguida, tracou-se um yla-no geral de trabalho sendo desi-gnadas varias çonimlísòes.

Centro de CulturaSocial e Recreativo

dos BancáriosSANTOS, 27 (Do corréspon-

dente) — Realizou-se, hontem,na sede do Syndicato dos Bari-carlos de Santos, uma reuniãode numeroso grupo do banco-rios, na qual foi fundado o Con-tro de Cultura Social e Recre.n-tívo do,s Bancários. A novel oi-ganização funecionará na sededaquelle Syndicato e ereánt dplsdepartamentos, sendo um culíti-ral, ao qual competirá promo-ver conferências literárias, so-ciae.Te .cientificas, organizar sa-ráos litero-mtiíicaes, etr. e ou-tro recreativo, ao qual fiear/iaffeeta a organi7.açã-) da, sè-^çriòsportiva e do conveseotes, bai-les. passeatis, etc.

Foi nomeada a tsetiulnte-com-missão para áfigarinr adlicíOc-:Rodolpho Pftiff. do Bninco doEstado do S. Paulo; José Pallio,do Banco Crermáhico dt Amerí-ca do Sul. e Sferival Emmeric.do Fnnco Còmmereial do Estudode S. Paulo

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*wmmift SaMado. 26 * setembro dt 193a

X.1".!

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Aymoré assignou contracto com a PortuguezaJano e Gracie, hoje, á noite, em decisivo encontro dé jiu-jitsiuA PORTUGUEZAespera impor ao America o primeiro reyezAS ESTUPENDAS PUGNAS DE AMANHÃ

A Ultra Carioca de Football fuzprosegulr, domingo próximo, onu campeonato com mala trtv•itupondas pirtldus, quo estãoeondo aguardadas com o tnnxl-mo Interesso.

O America vao encontrar pelafrente a forto equipo da Portu-'gueto, que espera proporcionaruma «urprenu, emquanto udex-Irado esquadrão do Fluminenseenfrentará o Modesto, e o Fia-mengo o Bomuuecesso.

K', como ro vO, uma rodadamala ou menos equilibrada pela .organização dos quadros emdisputa.

Por esse motivo, atlondendo agrande força do vontade oxistcn-te ontre a> contendores pa n che-gar na frente do camp.iow.Io.O Flamengo é o "leader" da ta-va Efficlencla, emquanto o Ame-rloi o é do Campeonato, dessemodo ambos procurarão melhorse collocnr para chegar optlmu-mente collocados.

OH JOGOSFluminense x Modesto — Juiz,

Guilherme Gomes.ItomsuccosHo x Flamengo —

Juiz, J. Motta e Souza.Portiigiiczíi x America — Jt)lz,

Cesarlno Santa Maria.OS TEAMS

Oa quadros entrarão no cam-Üo provavelmente assim constl-tuldos.

Bonusuccesso — Durval; Igna-cio o Fraga; Lamas, Hermes(Eurico) e Claudionor; Demaco.Rebolo, China, Cocy o Nelson.

Porttigcuaz — Aprigio (Al-vatade); Juvenal e Arlindo;Abreu, França e Benevenuto;Faschoal, China, Armandlnbo,Carlito e Vivi.

Flamengo — Germano; C*ir-los Al.cs e Murin; Zezé, Barbo-sa e Roynaldo; Sá Caldeira, Che-to (depois Alfredo), Nelson eJar tas.

Modesto — Jaguaré; Gunça eWalter; Waldemar, Rodrigo eVavá; Rhodas, P.iranhos, Galle-go e Manguetrlnha.

America. — Walter; Viilul eCachimbo; Ferreira, Og e Pos-sato; Lindo, Maméde, Carolla,Plácido e Orlandlnho.

Fluminense — Batataee: Er-nesto e Votoivantlm; Marcial cBrant; Sobral, Russo, Romeu,Lara c Hercules. .

AMADORESHoje, havendo as partidas do

amadores, o departamento to-chnlco da Llfja Carioca do FMot-bali escalou as seguintes autori-dades:

Fluminense F. C. x Modesto ..F, C. t- .C.amn,Q,»do;.Fulminun/ie.,F. C. ^"ástFlioáW. *'' ' '•¦¦-'•

Juiz — Armando Bacellar.Chronometrista — Américo

H. Vieira.Juizes de linha — JosP Alei-

relles — Roberto B. Sl'va —Oclrema P. Leal — Oswaldo VI-dal — Rollo.

Representantes — Aloyslò At-íonseca.

A. A. Portuguez» x AmericaF. C. — Campo do America F.C. — ás 16 horas.

Juiz — Júlio Silva.Chronometrista — Kleber deJuizes de linha — Ivo T. Rosa

Carvalho.Alcides Dutra — Mario SilvaWaldemar Callado.

Representante — Armindo A.Serra.

Bomsuoocsso F. C. x C. R. Fln-mengo — Campo do Bomsucces-ao F. C. — ãs 16 horas.

Juiz — Pedro Dias Pinheiro'.

Um reserva de valorNa reserva , de zagueiro dlj

relto do Vasco da Gama figuraBrudlo. um elemento de valor.O "paivnuayo", como é conhe-«sido nas 'odna sportivas, no an-

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1..-.-A'. <Sn ..,¦.,¦ /:::...-^'.;. .•;••:•:.:.:.¦;;...:-:.'.,...;,-.:'—<'?&.\: "-¦».

A grande regata de amanhãpromovida pelo Club deRegatas Vasco da GamaSerão disputados doze pareôs aos quaes con-

correrão todos os clubs da F. A. R. J.

ROBER TO

4lf tef1

Chronometrista — Augusto F.Reis.

. Juizes. de linha — AntonioMenezes ^ Nelson da C. Tinto— Octaoilio, Madeina Xr Augus-to B. Pereira.

Representante — Arlst.opha-nes. dos Santos.PARA OS-.lOttOS IHO .JUVENIS-ji. .E .PROFISSIOXAE3

Fluminense F. Ci x' Modotío'F. Ci — Cáinpo do FluminenseF.C.v— ãs"14 horas.

Juiz — Francisco iVÀi,v;elo.Chronometrista — (Para. os

dois jogos) — Nicoláo di Toma-:so.

Juizes de linha — (parn. osdoü jogos) — José Cardoso Ju-nior — Hernani Leal — MiltonSchmidt — Floravante 11'Ange-lo.

PROFISSIONAKáFluminense F. C. x Modesto

F. C. — ás 16 horas.Juiz — Guilherme (Somes.Representante — Antonio. P.

Azevedo.JUVENIS

A. A. Portugueza x AmericaF. C. — Campo do America F.C. — ãs 14 horas.

Juiz

BvB-^Kviií-ÍKWÃvlWíá

Roberto Porto.JUVENIS

Chronometrista — (para osdois jogos) — Boldomero Car-queji.

Juize\pi de Unha — (pava osdois jogos) — Humberto Tho.nê— Francisco I* Azevedo — VI-cente Gentil — Euclydes Trls-tão.

PROFISSIONAESA. A. Portugueza x America

F. Ç. — fis 16 horas.Juiz — Oiscmiro Santa Maria.Representante — Paulo Hei-

tor Júnior.Eomsucccsso F. C. x O. Tí. F1U-

mengo — Campo do Bomsuccès-so F. C. — ás 14 hor.is.'

Juiz — Antonio T. Siqueira.Chronometrista — (pjira os

dois jogos) — Oswaldo Novaes».Juiz de linha — (para os dois

jogos) — Horacio de Oliveira —Joft S. Vtanna — Antenor Cor-rêa — Álvaro Affonso.

PROFISSIONAESBomsuecessjo F. C. x C. R.

Flamengo — ás 16 horas.Juiz — J. Motta Souza.Representante — Edgard P.

Vianna.

A NATAÇÃOE M V1CTO R I AUma homenagem á Liga Carioca de Natação

Xíífyíi-ííi*m?" -í'*" '•'-';¦.'- '¦¦'¦'¦ '¦•¦¦••-a';< •¦¦ ¦¦

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no passado levantou o cap.:,ieo-nnte de amadores e várlus ve-zes ao lado de Rey e Itália for-mon o ultimo, redueto do cam-¦peno do Crtude. Na presenteiemporada macliucm-se, ceden-do seu rosto a Oswaldo.

A entidade especializada emnatação vem de receber do Clubde Regatas Saldanha da Gama, deVictoria — Estado do EspiritoSanto — o seguinte offlcio :"Exmo. sr. presidente da LigaCarioca de Natação. SaudaçOesmui attenclo&ns.

O Club de Regatas Saldanhada Gama, realizando no próximomez de outubro, domingo, dia 6,na sua piscina fluctuante situa-da nas águas fronteiras IX suasede social, a 2' Competição In-terna do Natação, entre os seusnadadores, quer dar a mesmaum cunho todo especial de dis-tlncção, afim de que o seu exi-

Dr. Octavio de AndradeTratamento ãe todas as doen-

ças das senhoras, sem operaçãoe sem dfir. Hemorrlinglà do ute-ro. suspensão, ntrajos, etc. Dia-gnosileò precoce da gravidez.Rua Ropuhrcn do Pehi', 11.",, 2 land. Tclcp. 22-15111. !

to seja o maior possível, tal qualobteve o 1" Concurso de Inver-no, realizado cm agosto proxl-mo findo.

Para isso, a sua directoria, at-tendendo aos desejos do directorgeral de sports e director de na-tação e polo aquático, approvoua proposta dos referidos directo-res em dar o nome de — LigaCarioca de Natação — ao lioparco, 100 metros, nado livre,homens, homenageando assimessa superior entidade, que, comtanto brilho, vem dirigindo a na-tação carioca, collocando-a naaltura em que se encontra nossports do paiz.

Agradecendo antecipadamentea attenção que a este club fflrdispensada por v. excia. comosupremo dirigente dessa entlda-de. formulamos os nossos mal-altos protestos de grande estimaconíilrtèríi^nn e npreço. — PeloClub de Regatas Saldanha daGama — (a.) Alberto. Sario. Pe-cretario Coral".

Rcallza-se, amanhã, a granderegata Inter-clubs organizadapelo CR. Vasco da Guma, sobo patrocínio da Federação Aqua-tica do Rio de Janeiro. A rega-ta terü logar nas águas de San-ta Luzia, concorrendo os seguin-tes clubs:

lc Pareô — Yoles-íranchcs «a2 remos — Veteranos. Sô paraassociados do C. R. Vasco daGama. Prova dedicada ao Bota-fogo F. C, tendo como patronoo sr. Pedro Pereira de Novaes.

2» Pareô - Canôes largos —Veteranos, sõ para associados doC. R. Vasco da Gama. Provadedicada ao C. Regatas S. Chrls-tovüo, tendo como patrono o sr.Alberto Balthaznr Portella.

3o pareô — Yoles-franches aremos, prnciplantes, Intor-

clubs — Concurrentes: S. C.Fluminense, C. R. Icarahy, C.de Natação e Regatas, C. R.Guanabara, C. R. Vasco da Ga-ria e C. R. Boqueirão do Pas-solo. Este pareô é dedicado AFederaçtto Aquática do Rio doJaneiro, tendo como patrono osr. Alberto Coimbra.

4o Pareô — Double-scull-trln-codo, do novíssimos. Concurren-tes; C. R. Guanabara, C. R.Vasco da Gama e C. de Nataçãoe Regatas. Este pareô é dedica-io ao dr. Pedro Ernesto e temcomo patrono o sr. Augusto A.de Carvalho.

5o Pareô — Yoles-franches aremos, principiantes. Concur-

rentes: C. R. Icarahy, S. C.Fluminense, C. R. Guanabara,C. R. Vasco da Gama e C. deSi tação e Regatas. Este pareô

dedicado ao C. R. Guanabara,tendo como patrono o sr. An-tonio Mala Velloso.

«" Pareô — Yoles-gigs trinca-dos a 4 remos, de novíssimos.Concurrentes: C. R. Gunnabu-ra, C de Nataçilo e Regatas, C.R. Vasco da Gama e C. R. Bo-qutlrão do Paeseio. Este pareôé dedVado ao S. Chrlstovão A.C. tendo colmo patrono o sr.Bento Martins Ribeiro.

ío Pareô — Yoles-franches a8 -emos, de novíssimos. Concur-rt.ntes: C. R. Vasco da Gama,S. O. Fluminense, C. de Nataçãoe Regatas, C. R. Icarahy e C.Oiianabara. Este pareô é ledi-cado ao C. R Icarahy, tendocippic patrono o sr. Rufino Fer-reira'-.- .--.•.., . í; ¦ ¦.¦;,

S° Pareô — Yoles-franches a •i''remos,' moças:" Concurrentes:'''C. R Vasco da Gama, C R.ic-iruhy e Sport C. Flum'nense.Este pareô é dedicado ao Sport0. fluminense, tendo como pa-trãi.i í>. Avellna Portela.

II» Pareô — Single-scull de Se-nli.ti Concorre o C. R. Vusco

da Gama. Este pareô 6 dedicadoao dr Victor de Moraes.

10f Pureo — Double-scull, deJuniors. Concurrentes: Vasco daGama e O, Natação de Regatas.Este pareô é dedicado ao C. de

^rauÊSãtlra^B ^jpHjBÍ^I^^vÍ"'^?v:v!j9hJkj^9HKhkí

Botafogo e Andarahyo principal cotejo da FederaçãoAs magníficas pelejas de amanhã

Sr. Victor de Moraes

Natação e Regatas, tendo comopatrono o-sr. Max Oderlch.

11" Pareô — Outrlgger a 2 re-n.os. Juniors. Concurrentís.Vasco da Gama, . Boqueirão doPasse'o e Guanabara. Este pa-reo é dedicado ao C. ,R. Epquei-rãti do- Passeio, tendo como pa-trono o sr. Edmundo Fortes.

12° Pareô — Outrlgger a 4 re-mos com patrão. Seniors. Con-cuneni-is. Vasco da Gama, Na-tai,fio s Guanabara. Esta prova6 dedicida oo C. R. Vasco daGama, tfndo como patrono o sr.Jos6 Victor de Moraes.

A Federação Metropolitana deDesportos, faro. realizar,amanhã,mata uma rodada de seu cam-peonato, com trea jogoi de gran-des proporções.

Destaca-se, sem duvida, a pe-leja que lera travada no tapeteverde da rua General Severla-rio, entre «.« esquadrões do Bota-fogo e Andarahy.

O quadro alvl-negro t, no' mo-mento, o "leader" do campeona-to, emquanto o Andarahy, pro-cura melhorar de cOllocação natabeliã.

Para esse fim estão os mos-mos submettendo os seus defon-sores a um rigoroso treino, pura,desse modo, apresentar, peranteo publico, uma partida movimen-tada e cheia de enthualasmc.

Também no magnífico estádioSâo Januário, veremos o prelioVasco da Gama e Olaria.

A esquadra cruzmaltlna é ao-bejamente conhecida, pelos valo-res que possue • o Olaria seapresenta como um sério adver-sario.

A outra partida também ner&equilibrada, pois vão se degla-dlar São Chrlstovão e Carioca,sendo também esperada comdesusado enthusiasmo.

í OS JOGOSBotafogo F. C. x Andarahy

A. Club — Campo: rua GeneralSeveriano.

C. K. Vasco da Gama z Ola-ria A. C. — Campo: Estádio deSão Januário.

SSo Chrlstovão A. C. x Cario»oa S. C. — Campo: rua Figuei-ra de Mello.

OS QUADROS PROVÁVEISPara esses encontros os teams

entrarão em campo assim orga-nizados :

S. CHRISTOVAO — Francis-co; Mario e Zê Luiz; Pintado,Dodo «Affonso; Vicente, Bahia-no, Hugo, Qulntanilha e Carrel-ro.

VASCO — Rey; Oswaldo e Ita-lia; Oscarino, Zarzur e Gringo;Orlando, Tião, Gradin, Luiz deCarvalho e Luna.

BOTAFOGO F. C. — Alber-tó; Albino e Narhe; Affonso,' Lu-ciano e Canalll; Álvaro, Leoni-das. Carvalho Leite, Russinho e

CARIOCA S. C. — Guarim;Lino e Esquerdinha. Gallo, Ottoe Alcides; Oscar, Nestor (Coe-iho), Moacyr, Jayme e Pôpó. .'

OLARIA — Ublratan; Itália eArmindo (Veríssimo) — Alflne-te, Néco e Adão, Waldemar, Ga-go, Vidinho, Almeida (Horacio)o Pierre.

ANDARAHY A. C. — Durval;Bahlana e Cazuza; Baby, Bethuele Vinerottl; Chagas, Astor, Ro-mualdo, Blanco e Mineiro. '"pp&r. ^y^w^wjjfe^^@§^^fe^^^m^fl^M!^E^^ avji vJaM

NAO HA FAVORITOi

para a sensacional batalha destanoite entre Yano x Gracie0 japonez não passará do primeiro round? — José Dotti x Yakuro Cote

— Na semi=final, Loífredo x Sanlez — 0 programma completo— Vencerei Yano no primeiro I O repórter foi tomado de sur-

rotind! Affirmou em tom catego- I presa. Vencer um nomem querico Gracie. I era comiderado um grande lu-

FAUSTOPRETENDE REGRESSAR

IXiuisto dos Santos, o magnifi-co centro-médio nacional, ora e*nMontevidéo, estã com vontade deregressar. E' que o Nacional,grêmio a que pertence a titulode economia, diminuiu o orde-nado dos players.

Será que a Maravilha Negravolverá aos campos guanabarl-nos? Se tal facto se der o foot-bali pátrio ganhará o regressodo maior "plvot" do continente.

A rodada da Sub-Liga Carioca

Os jogos de amanhãProseguirá, domingo, o cam-

peonato da sub-Liga Carioca, comos seguintes jogos:

TIJUCA x ANCHIETA — Cam-po do Tijufa.

MARACANÃ x S. C. AMERI-LA — Campo do Maracanã,

StIDAN A. C. s DEODORO —Campo do Modesto F. C. Quinti-no.

Os escoteiros vascai-nos vão a São Paulo

Os escoteiros vascainos estão se |preparando eom maior cuidadopnra tomarem parte nn excursãoque a 1'nião dos Escoteiros do1'rasil vae realizar em São Pau-Ki, eni novembro próximo. Seráuma magnífica acllyid.idc eseotei-ri. nlcm (le.pcrmiltir aos eseotei-rns vascainos conhecerem a sc- jgnrtila cidade do Urr-sil. j

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14 . x

tador de jlu-jltsu; que ê faixanegra da terceira categoria noJapão e durante toda a semanaa cotação nas apostas aponta-va-o como favorito... Franca-mente!... E' ter optimismo.

Gracie percebeu' o que se pas-aava na mente do repórter, esorriu.

— Não ha motivo para espan-tar. Estou em condiçSw physicase de preparo verdadeiram 'nteexcepciones. A prova está no fa-cto de ter um grupo de jornalis-tas attestado a minha grandofôrma.

E isto era verdade. Alguns ad-mlradores do athleta brasileironSo comprehende a posição defavorito de Yano, resolverr.mconvidar alguns jornalistas, chronistas eportivos, sem o intuitodestes comprovarem a fôrmamagnífica em que ae encontra-va Gracie.

A RESPONSABILIDADE DKCADA UM

A responsabilidade dos fina-listas da noitada mlxta le Ji iJiteu e box, i enorme, Gracie êInstructor do Fluminense; teuprestigio entre os trlrolor.s éformidável. No emtanto, um re-vez importaria na perda dot.seprestigio, o que importa d! n-,que não continuaria mais comoinstructor do grêmio das troscores.

O mesmo caso aconteceu i,oinTakeo Yáno. E' instroctor da of-flcialldade da nossa marinha degcerra e do Club de Regatas Fln-mengo.

Talvez por este mesmo motivo,tanto Gracie como Yano, o5omedirão esforços para conquisto.-rem os louros da victoria. Torna-.ie necessário também que as tor-cldas tricolor e rubro-negra af-fluam em peso ao Estádio Fira-sil para estimularem os seus de-fensores.

8_ 1, 2— 1... 1—1!Não ha favorito para o cho-

que do hoje. O movimento dacostas. Indicador da posição doeadversários perante o publio ¦desta vez nao aponta nenh.ir.icomo favorito. Verdade q>tc noprincipio da semana a super'oir-dado de Yane era esmagadora;entretanto foi provada por 1 ¦grupo de reporters, as ex-c.^p.- o-naés condições do athleta ra-tricio.

A-'-'slm a cotação nas sapnstas

ZE' LUIZ — full-back esquerdo do campeão de 1928

A senhorita FloraMeirelles, vae abafar

a banca, hoje, noconcurso da"ÂManhi* 'rx

Em.palestrá:còm. um dos nos-sos companheiros,1um"'' alto - pa-redro do Eortugal-Brasil, affir-mou-nos, que entrará hoje commllhnres de votos para a senho-rita Flora Meirelles.

Se, forem verdadeiras as ; suaspalavras teremos grandes sur-prezas, na' apuração de logo &tarde.

A lesta dansante doS. C. Mackenzie

O departamento feminino doS. C. Mackenzie fará realizar,amanhã, 29 do corrente, uma cn-contadora :noite dansante, Qttfoinicio será ás 18 horas, com oconcurso de um maravilhoso jaz*-band.

Traje de passeio.

soffreu sensíveis alterações •(*.*se manter em .perfeito equllHuio.Iniciou na proporçfto de 3 pi r 1favorável a Yano, depois pai upara 2 por i e agora estã por 11ACONTECIMENTO SOCIAIo

SPORT1VOComo em todos os grar.dcscentros puglllstlcos' do mundo, a

nossa alta sociedade nfflue comregularidade ás reuniões no Sta-dio Brasil, quer sejam de box,catch ou, jlu-jltsu, as quites poe-saram a ser consideradas comoverdadeiras paradas de elognn-cia sportivo-social.

AS OCTltAS BATATjHASNa soml-flnal veremos o cam-

peão árabe de jiu-kltsu, Joséüetti, dono de uma foro-j -los-communal, frente ao faixa, negrajaponez Yalcro Goto. Jbso Dottiregresüade uma tournSe vicio-rlosa nor toda a America merl-dlonal e Yakuro Goto regressado Equador, onde veiioou umcampeonato. Prometto ser umngrande semi-final, pois ambos oscontendores são profundos co-nhecedores de jiu-jit-ii.

Loffredo defrontará, v.r. siijrUn-da peleja de p-,oi".ssionai\=, o

"lies-panhol Antonio Sanlez,. que serápor certo, um serio mlvòrsarlc)papa a "Metralhadora Paulista".

Iniciando o prorrrnmma, veu-mos A»-lhur Biepo frente a a.Mesquita.

AYMORE' NAPORTUGUEZA

.Aymoré-. estreará contra aAmerica no. seu novo club — *Portugueza. ,Iíontem Aymoré assignou con-trteto e íoi submèttldo ao exa»me medico.

Os players da sym-pathia do dr. Ary

Franco

Rebolo, do BomsuccesSo

O dr Ary Franco, que íaamulto tempo foi presidente doBangu' A. C, é um intránfe.xf„a,dept0 do foot-ball-. A-MA-NHA em palestra cen o, 'lustresportman soube quaes os plàveVede cun sympathia. São 0iie3-No Fluminense, Ernesto- no Fia-mengo. Allemão; no Am"rlca.,Carola; no Bornsuecesso, Rebciülo: no .Modesto. Mangueira o n«Portugueza, Arlindo.

REALIZA-SE, HOJE, MAIS UMA APURAÇÃO PARCIAL DO NOSSO CONCURSOENTRE OS PEQUENOS CLUBS, ÁS 17 HORAS, EM" NOSSA I \&mlm+ Vrf1./"

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«^•nftlhHA Slbbado, 28 de Seten-bro de IÔ35

Midi deverá produzir, na tarde—

f ¦ -- H

_ I, ||- j m

A filha de Milady, recebendo 6 Mos deTapajós, deverá impor-se ao potro irlandez

Um virtude das humouugensque serüo prestadas, amanhã, aogenial Inventor Muiconi, o Joe.key Club Brasileiro antecipoupar« hoje, a realização do cias-alço "Jockey Club Argentino".

Tomará, poli, o "meeting"desta tarda, aspectos fora docommum.

Multo embora, o clássico cmquestão, tenha reunido as ins*crlpcoes ds somente quatro an!-ma**, dois dos quaes de um me*--no stud, seu desenrolar devwaser Interessante, devendo a car-reira assumir proporções extra-ordinárias pelo novo encontroentra Midi • Tapajós, doia ri*racs de forças multo eguaes.

Estes dois "perforniers" aio,sem duvida, dos mais completosno nosso turf aetual.

Midi, a revelação do anno,'acaba da ganhar o grande pre-mio "Guanabara", sobre Algar-ve, Yeoman • Bramador, numapista do seu Inteiro agrado, istoé, em raia do grama pesada. -

Mas, nâo é somente nessa qua-lidade de terreno que a filha deMilady se adapta. Km qualquercancha e em varias clrcumstan-cias, Midi tem feito valer os pre-dlcados de que 6 dotada.

Por sua vez, Tapajós vem deObter uni formoso trlumpho, com«s Kiloa, no grande prendo "Dr.Frontin", derrotando Urunorb,Iiart Pct e outros animaes danossa primeira turma.

O filho de Tagray, também,corre em qualquer modalidadede terreno.

Midi o Tapajós jã se defronta-ram duas vezes. De uina feita, aprimeira vez, o potro irlandezchegou destacado a frente da na-cionai.

isto foi em 16 de julho, nogrande prêmio "16 de Julho",quando Bramador e Sargentoempataram o primeiro logar eTapajós foi o terceiro colloca-do.

-Nesa opportunidade, Midi che*gou em sexto logar, batida aindapor Borba Goto e Joker. A pistafoi a de grania seceu e o cavai-Io dispensava tres kiios a égua.Foi essa a única occuslão. que afilha de Milady entrou descollo-cada neste anno.

ZWo segundo encontro, em 4 deagosto, no memorável grandeprêmio "ürusil", a pensionistade Ernant de Freitas desforrou-se uo seu aetual rival.

Recebendo tuo somente doíaklios ue Tapajós, a revelação doanno foi apenas dominada porSargento e derrotou aquelle fl-Ino de Tagruy, que foi terceiro,por dois corpos.

Encon trava-se, então, a pistamuitíssimo pesada.

No clássico desta tarde, Tapa-job dispensará nadu menos daseis kilos á sua adversaria. Coriiltal differenya de l>é§o, pouerti opensionista de Alcides- 'Mirandaimpor-se "&' nacional "í1 'Não**õ,cr<3'-mos. \

Assim favorecida e ainda maisse encontrar um terreno motim-do, difficilmente Midi deixará, dcInscrever seu nome no clássico"Jockey Club Argentino".

Em todo o ctisu, dado o vaiordo Irlandez, a luta assumira, noseu final, proporções numéricas,

Jokey e Huran completam o«ampo dessa prova.

Prêmio "Zaga"As duas ultimas pei lormances

do cavallo Mouresco deixaramboa impressão. Ha duas semanaso filho de Mourisco impoz-se nl-Udumente u maioria dos seus ad-versados de hoje, entre os quaesSão Sep6, Molleiro, Galmita eArgenté, nessa ordem.

Posteriormente, ha oltp dias,cahiu frente a JLenteJoula e Mar-fim.

Livre destes dois últimos, no-vãmente o trlumpho poderá per-íencer-lhe.

Seus inimigos mais sérios são:Molleiro, terceiro naquella op-portunldude; São Sepè, cujo ul-timo fracasso não nos convenceu;e Galmita, com boas performan-ceu nu turma.

Mouresco, São Sepê e Molleiro,defenderão, nessa ordem, nossos¦prognósticos.

Prêmio "Yáyá"A parelha Dollar-1 onita vae

ae-r apresentada na terceira car-reira com muita chance. A éguavem de turma mais alta, ondeactuou, em varias oceasiões, comdestaque e o caVallo, na provaganha por pendenciero, foi só-mente derrotado por esse filhode. Pendência e por Jaçatuba.

Este ultimo, que então reappa-recia, correu muito bem. O filhotle Fanfarra é mesmo uma dasforças da carreiro,

Dos restantes aô nos agradamSalvador e Lentejoula, que sãoíols optimos azares. ,

Prêmio "Assis Brasil"Pendenciero, depois de duas

tentativas, logrou obter a suprimeira victoria em nossas pis-ias.

Subindo de turma, o filho dePendência correra com a mes-ma chance anterior, pois seu va-ior ainda nâo íoi posto á pro-va.

O pensionista de Alcides Mi-randu encontrara, porém, serio.»,contendores que poderão influirna ordem, de chegada desse pre-calo.

Tromplto é um delles. O filho-ie Pombiquet tem corrido, esteanno, com muito pouca chance.Balxundo de turma, mais de uniuffez, em cada nova companhiaemeontra dois ou tres adversa-fios para derrotal-o.

Merecem, também, uma refe-irencia os animais Libertino, quemão ha muito tempo ganhounessa mesma turma; Xeremias,terceiro nessa opportunidade eLa Orticaria, que baixou de tur-nm.

Em ultima ánalyse, escolhemosa formula: pêndehcicró-Trompi-.".o-Libertino.

Prêmio "Brunorb"Com excepção de Chimborazò,

ciue acaba de vencer na turmaImmediata, os quatro restantesanimaes Intervieram no premiuganho por Ponta Negriij seguirda de Lorraine, Malmará e El

Tigre, emquanto Kld encerravao loto.

Entretanto, aceusando o seupiloto uma falta do peso corres-pondente a 1.300 grammas, foi afilha de Asterolde dssclaslflcadu,passando para ultimo.

Lorraine • Ponta Negra deve-riam, nessa accoslao, ir a pesoIgual • com aquella anomalia, uprimeira passou a dar 1.300grammas A sua adversaria.

Ma prova de hoje, Ponta Negrarecebera quatro kilos da sua con-tandora, na escala 68 para 64 kl-,-<>¦•"'." •¦: \'.'.

Pela lógica, so lógica existisse•m corridas ds cavallo». a filhad«. Asterolde novamente deveriadominar a de Argónne.'. A prova quo então foi corridana pista de areia pesada, deveraagora ser processada na de gra-ma leve.

Bate factor poderá influir riofinal da ultima prova desta tor-de.

Entretanto, Indicamos PontaNegra para o primeiro posto aLorraine para formar a dupla.

Programmas para hoje1* Carreira — Prêmio clássico

JOCKEjr CLUB, ARGENTINO—¦2.400 metros — 15:000».

KilosTapajós, J. Mesquita.

' 56

Jokor, A. Henrlques. 53Midi, O. UUOa 50" Huran, G.'Costa .... 50

2* Carreira — Prêmio ZAGA—1.400 metros — 3:500$.

Kilos(1 Molleiro, J. Plotto... 4ti

1-|(2 Argenté, I. Souza ... 43

(3 Marlqulta, W. Cunha 55-I(4 Contratempo, A.

Henrique.,.,. 68

(5 Mouresco, J. MesquI-ta 533-r ;

(6 Yeflm, A. Brito .... 48

, (7 Sovêo, G. Costa .... 644—|8 Galmita, S. Batista.. 49

(" São Sepe, O. Maria...533* Carreira — Prêmio VAVA

— 1.600 me,tros—3:600?—Bett-Ing.

Kilos(1 Jaçatuba, S. Batista. 64

1-1(2 Salvador, A. Freitas. 55

2—1(3 Lentejoula, J. Mes-

quita. 62

(4 Tracajá, C. Morgado. 48

(6 Pharaõ, 1. Souza ... 503-1 j "

(6 Commodoro, J. Plot-tO.I.^.V.",,.;.......',,.;... 48

<7,:v Polarlm, A, Dias ... 4S4— |S Yonlta,'D.|C 58

(" Dollar, P. Costa .... 544* Carreira — Prêmio ASSIS

BRASIL — 1.600 metros —....3:000.000 — Betting.

Kilos(1 Xeremias, W. Andra-de 51

1-|(2 Negro,'O. Coutlnho.. 51

(3 Libertino, I. de Souza 54

S-l

3—

(4 Guuranl, w. Cunha. 4S

(G Tromplto, O. Ulloa.. 67

(6 Ritual, a. costa .... 61

(7 La Ortlcarla, s. Ba-tista 68

(8 Pendenciero, R. Frol-tas 66

6» Carrol.-a — Prêmio BRU-NOHB — 1.600 metros—4:000»— Betting.

Kilos1 Ponta Negra, J. San-.tos 64

£ Lorraine, Q. Costa.. 68Chimborazò, F.Cunha 65El Tigre, R. Freitas. 67

6 Kld, P. Costa 68

Dr. José de AlbuquerqueClinica Andreloglca

Afta-võtri vciiereas e não vwie*rea!". do» oreão» mmiiuo do lio*o,em. lYrturliiivõcH fiimvioiiucdn svxunllduilp iiiummiIIiiu. lha*(¦iiiiMico i-uii>ui e iriiiiiiiiciuo nu

Impotenclr em moçoKVA . SETEMBRO. -1U7 - De

I As 6 ImriiH

Não tomarão parte nareunião de hoje

Em virtude de se acharem sus-pensos pela Commissão de Corri*das, não poderão tomar parte uareunião de hoje, os seguintesprofisslonaes :

Júlio Canales, Braulio Cruz.Guldo Bluvenuttl, li. Sepulveda,Urlando Serra, Alfunso Silva.Humberto Herra e Lalllo Mes-zaros.

Com excepção deste ultimo, osdemais, lambem, não poderão In-tcrvlr no "meeting" de ama-nhã.

A hora de inicio da re=união de hoej

A reunião de hoje, no Hlppo-dromou Brasileiro, lera Inicio us16.15 horas, com a realização doprêmio clássico "Jockey ClubArgentino".

Á corrida de hoje serána areia

A Commissão de Corridas deli-berou realizar a reunião de hojena pista de areia, com excepçãodo prêmio clássico "Jockey Ciul,Argentino", que será corrido nagrama.

Nenhum íoríait• Nenjiurria 'declaração de for-

fait para a reunião de hoje ha-via sido apresentada^ a(e'us 19horas de hontem, A Secretaria dnCommissão de Corridas."VIDA TURFISTA"

Mais uma edição do semanário"Vida Turfista" será posta, hoje,ã venda.

Como os anteriores, esse nu-mero do sympathico hebdoma-dario merece a attenção dosnossos, turfmen.

NOSSOS PALPITES PARA HOJEMIDI — TAPAJ0'S - JOKERMOURESCO -SAO SEPE- - MOLLEIROJ0LLAR — JAÇATUBA — SALVADORPEKDENCIER0 — TR0MPIT0 — LIBERTINOfCNTA NEGRA ~ LORRAItiE — KID

A CORRIDA DE AMANHA•A reunião de amanhã será ef-

fectuada, como tem sido noticia-do, em homenagem ao inventorMarconi.

O programma, que se compOede sete provas apenas, não dis-põe de uma prova clássica, istoem virtude de ter sido transferi-da para hoje a disputa do classi-co "Jockey Club Argentino".

Dos prêmios, que serão corri-dos amanhã, destacam-se os de-nominados: "Rei da Itália" e"Príncipe Plemonte".

O jprlmeiro reunirá ás ordensdo "starter" oito bons parelhel-ros, e, no ultimo, sahirão & pis-ta os animaes Madcap, Fifa, Cai-cõ, Jacutlnga e Adarga.

O programma completo com asmontarlas prováveis e o seguin-te :

1* Carreira—Prêmio ITÁLIA-BRASIL — 1.500 metros —....4:000$000.

KliosJundlá, O. Coutlnho. 66New Star, G. Costa.. 68Irapuasinho, P. Costa 64Canto Real, A. Brito. 64Ercole, J. Mesquita.. 43

2- Carreira — Prêmio REALACADEMIA DE ITÁLIA—1.500metros — 4:000$.

Kilos(1 Ogarlta, G. Costa— 53

1-1(2 Natal, P. Costa 55

1.600 metros — 4:000? — Bett-ing.

Kilos(1 Katete, W. Cunha .. 50

1-|(2 Salmon, A. Rosa ... 58

(3 Oh!, P. Spiegel 552— [4 Torpedo, L. Benites. 55

(5 Libra, A. Rosa 53

(6 Thals, S. Batista.... 533— J7 Cambuy.O. UUOa ... 53

(8 Miss Bá, I. Souza... 53

(9 Joaninha, O. Couti-nho 53

4— |10 Arncuan, C. Morgado 55(" Detonador, ,1. Mes-

quita 553- Carreira — Prêmio EMBA1-

XADOR ROBERTO CANTALIí-PO — 1.C00 metros — 7:000$.

KilosSylpho, J. Mesquita. 55.Musa, A. Henriques; 53

S Ubatlm, O. Ullôa .... ">5A Lancetai A. Ros .... ¦'. ;t5 FlaiíPnlet. A. Freitas. o.**

4a Carreira — Prêmio SENA-DOU GUCLIHL.MO MARCONI—

(3 Arapogy, J. Mesquita 652-|

(4' Cossaco, N|C| 49

3—1(li Astro, S. Batista 49

(6 Stayer, A. Brito .... 48

(7 Xpiranga, G. Costa.. 604-|

(" Yáyá, O. Ullôa 615* Carreira — Prêmio BENI-

TO MUSSOLINI — 1.600 metros— 6:000$ — Betting.

Kilos1 — 1 Mango, W. Andrade. 58

(2 Seu Cabral, O. Couti-nho 58

2-|(3 Ducca, W. Cunha ... 61

(4 Muricy, P. Costa ... 673-1

(5 Royal Star, S. Batista 58

(fl Venezlano, G. Costa. 57

('" Zug, O. Ullôa 566- Carreira — Prêmio REI DA

ITÁLIA — 1.000 metros —•6:000? — Betting.

Kilos(1 Lord Breck, A. Rosa. 53

1-1(2 Tarjador, S. Batista.. 65

2—i(3 Yolanda, W. Andrade 56

-I(4 Fingidor, I. Souza... 61

(5 Astoria, Mesquita , . 5C3-1

(6 Deliciosa, O. Couti-nho 49

(7 Zàmorim, O. Ullôa.. 554—1

(" Yeoman, G. Costa .. 5S7a Carteira — Prêmio I-R1.N"

CIPE PIEMONTE -- 2.000 me-lro? — 5:000? .

Kilòií3 JI.idc.-i;», I. Souza.. .. 5S" fifa, A. rtosa 5'J3 Ciiicó, .). MoROllitav . - 50

l Jacutinga, \V. Cunha 6:!5 Adarga, ,1. Santos... 4S

Já estão em águasbrasileiras os cam-

peões lusitanos

OHvalra- Orila e literatoehe«am sewdvfeira

— Qrairde ree«m;?io aesbravas ain portugueies

D *4Hi«hInnrt Patriol". n cujobordo via'nm oi aze- portuRiie-••es, Oliveira, Orilln c Llhrrnlo,já (Ipíxoii Rcdfc com destino ac>t» caollnl. Aísim. scRunda-fcl-rs, teremoí, cnlrc nfts. esn» Iresfiguras de releto dos rlnRs lusoi,nm do*, quaes (,s'entn o honrosolilnln de cnmoeno eiirnneu.

A clicundi dos cnmnpiles iMirlu-("uezes está despertando grandeinteresse.

Prcnnrn-se pnra os mcsn.os umalir»lh!'n*c recenr-ãn. Membros dn¦'0'on'rt nnr|iimi(>->*i, fl.s*nrincíic< In-sllnnns, lmnrc„*n e snnrtnu"! cm(JckI irão rc-ehcl-ns an "lies

Dado o lntei-oscP dp-.ncrt.vlo, aen>-»ri"»n do Stndhim Brasil or-Rnn-roii nm oror-ramma oarn achen''"* dos nr»»s lusitanos, nflmde mclbnr pflr íí vontade, ntV> sóos lutidorcs como também -inii"»!-les i*|mo lhes vnn levnr ns boas vin-dns e oue desciam *nlher simsIn,*»r(,s"f*ps Desta frtrmn. anos oHcíomlinrnuc. ns ln(»>|nrcs seitiii.ino para o stn-litim Brasil, a-om-nnn-»ndns dos reiresnntnnt";* dasenM(l"»d«c «r,ie se farão representaro m-nnlistns.

Ali. serã. então, feita n apre-sentarão official. nffereccndo ae-nirpzn um npperitivo aos pre-»sen'f»s.

Desta maneira, poderão os jor-calistas ler rnemnr conlnclo e'.mos c.im'»pões lusitanos c este* es-lavão mn'* ã vrn'ndp nnra pv».-ps-sav sons snodnoões no puhILo ennrrir os peripécias das suas car-reiras.

n "Hi-*l»'an(1 Pn»riot" ent-hiÁpela mnnhã, dpyend.i n re-cncSo,no stndio, ser As 9.30 horas

ie, uma destacada performancede CINEMAmihHó

E.\T?wE OS^EQUENOS CLUBSOS JOGOS DE AMANHÃ NA INTERME-

DIÁRIA DA F. M. D.BOI VISTA X VIAÇA0 EXCELSI0R, 0 MELHOR

EKCCNTM DA ZONA SULEm proseguimonto ao campeo-

nato da Divisão Intermediária, dnFederação Metropolitana, serãorealizados amanhã, os seguintesjogos :

ZONA NORTEOriente A. C. x S. O União

Brasil e Hackey deci-dirão a superiorida-de num match finai

Foi organizado para amanhãã noite um bom programma decatch, em nrosegu mento á tem-porada Internacional. A luta defundo constará de um match nfinish entre o forte athleta bra-silelio Pedro Brasil e o technicosyrlo Ismael Hackey.

O embate promette ser empol-gaiite. De um lado temos a ac-qão energ'ca e decidida do ca-tcher brasileiro com seus golpesfirmes e do outro a technlca e aagilidade do syrlo. Na primeiraluta que ambos travaram verlfl-cou-se um empate.

O match apresentou phasesmovimentadas, ora dominando'uim, ora outro. Tilnta minutosnão foi, poiém, o suff.clente pa-ra um delles mostrar sua supe-rioridade.

Assim, foi decidido fazeremnova luta, desta vez sem limitede tempo afim de decidirem qualdelles é realmente o melhor.

A carreira de ambos transcor-teu egual. Tanto Hackey comoBrasil se iniciaram no catch aomesmo tempo, ha coisa de umanno. Fo;am ambos a seguirpara Buenos Aires onde tomaramparte na temporada do LunaiJarck. Lá se desenvolveram, ga-nhàrnm experiência e se torna-ram lutadores de valor.

O match de amanhã repre-senta poL um ponto de encontrona carreira de ambos. Um dei-les ficará para traz e outro se-guirá.

Qual delles seguirá? Brasil?Hackey O combate o dirá.

O PUOGItAMMA GEKALA seml-finaí apresenta-se sen-

sacional. Trata-se do choque en-tre o Conde Nowina e Jack Rus-sell. São dois homens de estyiodiffereme e cujas lutas fórumsempre empolgantes. A techn.caapurada do Conde Nowina ver-aa-á a braços com as manhascontundentes do endiabrado cow-boy.

Mascara Negra, o Invicto lu-lador incógnito tomará tambémparte no ptogramma, enfrentun-do o aggreáslvo allèmão Koch.Para abertura do programmabater-se-ão Balasz, o gosadoCucaracha e Adencos, o catcheruniversitário. '

DR. AGOSTINHOCUNHA

DA

(Da Santa Ousa de Miseri-coid.a).

CLINICA MEDICA —• SX-Ptil/uiS E DUENÇAS DAPELLE, (eezemas, varlze».ulcerais, etc.)

CO.SSt'L'i'OHIO: Edifíciotiox, 13" andar, sala 1.308(Oiuelaudlu*.mAitiA.ME.VijE das 17 ho-rus cin dcuute.

Teia.: 4».iui>8 e 32-2480. —

Torneio Extra daFederação Metro-

politanaCs jsgos de amanhã

Em proscgúirhcnlo ao torneioHxtru, .da R'dcração Mctr poli-tuna, realizam-se, amanhã, os se-güintes jogos:

MAVIl.Is x KDISON - No cam-no do Mavills F. C.

inicio do jugo — A's 15,15 ho-ras.

Juiz — Euclydes Iclemaco doSbsciihento.

Juizes dc linha — FranciscoCosta e Bencdiçto Tosta Farrci-ins:

MAVILIS x EDISON — Inicioii- joií-- ••'¦»-* Iô**íii noras.

luiz -- Mario AlvòS Fcrrcniii

...£ ¦". - ::-l:--^y.\>:'é-'.-:- '¦'¦: -."...: -. ^

*

mmJosé A. Urutu, presidente

do Sporling Club doBrasil

Campo: da rua Nestor, na es-tação de í*anta Cruz.

ZONA SULS. C. BAn Vista x Vlução Ex-

oclsior — Campo: da ¦ Estradadas Furnas, Alto da Bôa Vista.

Sportliig Club x Japocmn F. O.Campo: do Fundição Nacio-

nal, sito 6. Avenida Pedro II. .Rltt»r F. C. x S. C. Cocota —

Campo: da rua João Pinheiro,na Piedade.A TARDE-NOITE DANSANTK

DO PORTCGAL.BRASILRealiza-se amanhã, mais uma

attrahente dominguelra nos am-pios salões do S. C. Portugal-Brasil.

Tocara uma excellente jazz. Ossenhores associados Ingressarão,na. festa, com o recibo n. 9.EM PlUa-AUATiVOS, MAIS

L.U.-i EíicAW^ADOAkA 1-l'ls.i.ANO S. C. rOíiXÜUAL-

BRASILPara o próximo siibbado, 5 de

outuoro, p.oiuoviua pe.a novel eja querloa **AIa uuura", efrec-tuar-se-a uni giunuioso baile,uue terá lmuio us zz horas e tér-minara s 4 horas da manha.

Essa encantadora festa, queserá em Homenagem ú. pesada ui-gna e qucriOM Uo sr. Antôniosaiu'.'uso* i> uno, preside,ue doa. C. ro.tutjal-i.iusii, seru uniadus mais eucainuuorus ue ij,uu'n-tas se teíii reai.zuuo no queridopuiuceie ua rua oanfAimu.

Tocarfi. it "Tuna Carioca".Abuuníi iiiit-us va ii.xxútl-'iiuÜJÁÃxixÀ, i.'A..A Aiu>iMjxa

S. V. ÍHMl VíSUl — Cupiio —Bahiano e uigunte; Bius, Vivei,ros e iuéno; Neisòii, oa.vuuui,j-iurva., jixuueni, .Antenor, uênaroe Hohòríno;

Uà-icuu» i\. C.ub — Enéas; Pa-neiiíiiíta e sumao. Chichica; Ura-ttln o iviohtéiro; jjouu, j. eui-o4ueneçio, Uonigio, Oalainon, uy-dio, Neso e Neneco.INc ANxiL F. V. CONVOCA OS

SElií» AiHAi-OUu»*»O dlreetor de sopns pede o

couiparectiucnto dos uiuaiioresseguintes, us u hoius, na séuii:itusso ii, i.usso xí, iVicas, iiur-uns, j-,iaonu, ieiveira, aichuu,Aiiieríúo, jL.au.anu, Auiiemai,Aiiiaueu, Açoutii-eiío, Jueun.io,i-ne»»|jpe, Chiiiuina, iviaicõs, uu-ca, iNe.son, Auieuo, Uastaõ, um-lneime, Jornaie.ro e todos os üe-mais íitscriptos.

O l.\J-AjVaijl, KEX DESEJA

O Infantil Kex F. C. desejaenirentar os seus co-lrmãos, emjogos auusiosos ou íestivaes, uaparte cia tarde, devendo .quai-quer conespoiuiencia ser umgi-(Ia a rua ueneral Cainàra, 2t>ó,soorauo.

OCA. CENTRAL, CEDEUSUA PKAOA WE Sl-OKTS,

PARA u tflixitAlSiiEttiiij A'BANJL.jj.JUiA, DOS TlltOS DE

(jitEiutA l.a, Uu E *4--5 '

Realizou-se no domingo ulti-mo, perante numerosa assisten-cia e altas patentes do exercito, ojuramento a Banaelra dos Tirosde Uuerra I7ü, 96 e 246, respec-tlvamente do Meyer, Piedade eCáes do Porto.

Na sâde do Tiro de Guerra 172,a convite do presidente do Tiro,compareceram a directoria do C.A. central, composta dos srs.Adolpho V. Pauilno, José AlvesBittencourt, Pedro Teixeira daMotta, Laureano Cortes Real eAffonso Meirelles Garcia, onde aeverificou ,,um lunch intimo, pre-sentes o general Moreira Gui-mnrães, capitão Demosthenes,inspector de tiro, e outras pa-tentes do exercito.

Usaram da palavra o generalMoreira' Guimarães, capitão De-mosthénes e o presidente do C.A. Central, o. sr. Victor Pauilno.que agradeceu a saudação feitapelo presidente, do Tiro 172.

C. A. UNlVEitüAL x FI1JJOSDE IGUASSÚ'

A direcção technlca do grêmiode Nilópolis, pede, por nosso in-termedio, o comparecimento dosamadores abaixo: Nono, Gallego,Cicero, Ceará, Durlê, Manoel,Domingos, Baptista, Pavão, Rn-gerio, Polypárpò NonO II, Cario-ca, Sebastião, Assis e os demaisinscriptos.

PROFISSiONAESColeiro, Mascate, Mineiro, Ma-

lachias, Torrão, Santinho, Mon-cyr, Cláudio, Sergipe, Xáxíl, Fer-reira, Caetano, Grndim, Walde-mar e os demais inscriptos.

SOCIAL .NOS SPORTSO ."ENLACE MATROMONÍAL

IRACy-CHAÇAS, DO ORIENTEA. C. — Será effectüado hoje, o

enlace matrimonial da senhoritaIracy Fernandes Machado, fervo*rosa torcedora do grêmio rubro.da estação de Santn Cruz, com oacatado sportman Antônio Frun-cisco das chagas, dlreetor tech*nlco do Oriente A. Club.

O neto civil te ri logar na 8'pretorla, us 13 horus, e o religlo-so serú effectüado á tarde, namatriz local.

A' noite, na residência da fa-milia da noiva, sita a ruà Pri-melra, 616, os nubentes offore-cerão uma festa Intima as pes-soas de suas relações.

A hj^ASAi/iOi-iiiij culUUDAiviaiiul, ft.O.uo,»'tiiik x'jv..i>

Sl'Oi.j»i.»u CJL.v»i i/U> Uiwk-MIL, EM LOMüNAOEM A"A .MA.SUU-."

O grêmio du ruu uenerul Ca-mura levou a eiicito iiouivin,uunia seiisac.unul cornda lusll-eu, eiu liuiiienuguiu u esiu lol.iu,coiiiiiieinoiuuuu a pusaUaUin uu7<* anntye.s.uio ae sua luuuaçao.

Lslc íloiesccilu grêmio, quehonra o spurt menor, l,ove filia-do a Duueruçuu .Melrupu.iuiiia, 6mui Justamente, uma uns orgu-nizuçucs spurtlvua cuns.ueruuucumo uptimu, lunuo U suu tremedeulcuuos e estorçados spoitiueii

I com sejam: Antônio Moulinho,I José A. JJruni, A»usUuuu Nc.es,

Luiz Raiuos, Villur o/uu, Jouòi Morgado, Jayme uo Amaral Fi-

gueueuo, Teixeira i-into e outros,sendo esse um dos niolivos por-que o Sporling tem uesenvo.vl-uo extraordinariamente, alcaii-çaiuio o psesliglo que tlesirutaentre os seus cu-irinaos, bemcomo a posição assás destacada,que ora se encontra, graças aosestorços desses atmcguuos uusport menor.

Hoje, a sua directoria comme-mora a data maior, realizandonos salões dò club um grandiosobaile, procedido de sessão solen-ne, com Inicio us 21 horas.

Antes do inicio do grande bai-le seru executada a marcha, deautoria de NIcola Bruni, sendoque a musica e letra é Uo refe-rido sportinguense:

Ia purt»As nossas coresDizem floresE amoresSob um branco vê^"*''-^-'-'De uni llndo-céo,De aniiNosso pavilhão encerraSporting Club do Brasil,

2' parteA nossa bandeiraCoberta de gloriasOstenta altanelra

As paginas da historiaO nome consagradoDe cada jogadorConqulstundo no gramadoA victoria e o-valor.

"AHilM AMAM A» MILHERES" REVELA PAKA OS SOS-SOS OI.IIOK UMA KA'1'IIAl-l*Ml MUITO MULHER, MUITOIKMININA, SENKilAI, E COM

A 1MM C*A CHEIA DEREMOS...

Neste fllm om que «o notaumn faceta dlffcronto da sua

arto e quo 6 a moldura precisaparu o sou temperamento cheia

de t'.\aliiii'oi's ha que admiraruma centena do dotalhos nota*vel.», assim como toda a sodu*cçâo irresistível do seu roman*co do altas cmoçOcs, vivido porcila e por Colln Cllve. secunda-dos por Bllllc Burkc, HelenChnndler e Rwlph Forbes.

Segunda-feira teremos essasensacional producçüo' RKO-Ra-dlo, om grande lançamento do"Broadwny Prog-ramma" no cl*nor»»! "p—»o<it..n».".¦

.:•*•

Campeonato Colle-gial de AthletismoA Liga Carioca do Athletismo,

faríi realizar amanhã, o seucampeonato Collegial, no stadlodo Fluminense, que está. sendoaguardado com viva animação.

O programma e horário è oseguinte: ,

A's 8.30 horas — Salto- emdistancia — Inf. de 1* e 2" cat.— Corlda de 26 metros (prell-minores) — Inf. de 1* cat. Ar-remesso de peso (5 k*ls.) — Juv.de l e 2" cat.

A's 8.45 horas — Corrida de30 metros (preliminares) — Inf.de 2" cat.

A's 9 horas — Corrida de 76metros (preliminares) — Juv. de1* cat.

A's 9.16 horas — Corrida de25 metros (final) — Inf. de 1*cat. — Salto em distancia —Juv. de 1" e 2* cat.

A's 9.30 horas — Corrida de50 metros (final) — Inf. de 2"cat.

A's 9.45 horas — Corrida de75 metros (final) — Juv. de 1"cat. — Arremesso de pelota —Juv. de 1- cat.

A's 10 horas — Salto em ai-tura — Juv. de 1* e 2" cat. —Corrida de 76 metros (prellml-nares) — Juv. de 2" cat.

A's 10.30 horas — Arremessodo dardo — Juv. de 2* cat.

A's 10.45 horas — Salto comvara — Juv. de 2' cat.

A's 11 horas — Corrida de 76metros (final) — Juv. de 2" cat.

A's 11.30 horas — Reveza-mento de 4x75 metros (final) -Juv. de segunda cat.

LIVRARIA ALVESLivros cullegiaes e acadêmicos

RUA 1)0 OUVIDOR. 166

Torneio Juvenil daF.M.D.

Cs jogos tle amanhãEm proseguimento a este inte-

ressante torn io, terão logar,amanhã, os seguintes jogos:

MAVII.IS x MADUIIIilRA - Nocampo do Mavills F. C.

Inicio do jogo — ás 9,30 ho-ras.

Juiz — José Moreira Bran-dão.

CONFIANÇA x BANGU' - No••timpo do Confiança A C.

Inicio do jogo — ás 9,30 ho-ms.

Juiz — Arthur \l. Lopes.BOTAFOGO x s. C.HHISTOV.V

- No campo do Botafogo F( lub. ^

Inicio do jogo — As Í),3U ho-ras.

Juiz — José Peixoto.

lluusi hnoleck - a nnua"boneca" que a Ufa vaeapresentar ao carioca, se-gunda-feira próxima, no

cinema Odeon, em"liarão Ciganp"

A SUM1-TUOSIDADE DOSTRA JOR EM "BAR AO

CIGANO"Com um enredo movimenta-

d*ss'mo — onde ha, em dosesbem equilibradas, intriga, ro-manco e aventura e comedia —animalo polas excellcntes mus!-cas de Strouss, divulgadas em to-do mundo alravòz da famosaopereta "Irgcuner-Baron", ten-do como realizador Karl Hartl,um dos maiores directores da Eu-topa e como interpretes, artis-tas de valor incontestável: AdolfWohlbrueck, Hanal Knoteck — aestr?lla muls joven da Ufa —Frltz Knmpers e Glna Falcken-berg. alCm do varias centenas dekuthentlcos ciganos; o cellulol-de que o Programma Art collo-cará err. cartaz, segunda-feirapróxima, no c'nema Odeon, niar-cará um tento a mais na tecladas brilhante»- apresentaçõesdeste anno."OH, MARIETTA!" BRILHA*

RA* NO IMPÉRIO, DEPOISDE AMANHA

A notícia correu célere, hon-trhn, í.os círculos dos "fans":.em carta^z. Não obstante ter fel-to tres semanas formidáveis noPalacio.-ilsrlrreslstlvel opereta deVictor Herbertjnterpretada porJeáhette W-T*' Dònald e NelsonEddy teria mais alguns dias deexhiblção na Cinelahdla, no Im-perio.

QUANDO UMA GERAÇÃO IN-ITEIRA ENFRENTA A VIDAPELA PRIMEIRA ItSZ... DIA14 NO ODEON "RUMOS DAVIDA", E O INEDITISMO DESUA HISTORIA,. AMPARADAPOR UM PUNHADO DE JO-

VENS EST11ELLAS!

A vida da Mocldado de hoje,desde os dias felizes da Uni ver-,sidede em que o tempo é dlvi-dido entre amores " ligeiros,sporls e esludos, amparados to-dos pela esperança de poder ob-ter, ao fim de tantos annos oumezes dé cobiçado dlphina, essepergamiuho com o qual preten-dem abrir caminho na vida, con-siderando o titulo de "doutor"o "abro-te Sésamo" InfálliveÍ!:Mes, que acontece-com essa ge-ração sadia o Impetuosa* criminosijoente calumnlada, quandoconsideram .bulhenta, Irrevéren-te e inferior á geração passa».'da? "Rumos da vida" (Geri-tleman Are Bom) é um filmextrahido do romance de RobertLeo Johnson,' premiado pelaAcademia Pulitzer.

ROMANtIS, MUSICA E MU*LHERES LINDAS, EM "CAN-

ÇAO DO ANOITEOER":O "fan".de hoje quer ver em

um film. além de um boln enre-do, mulheres bonitas e apre-cia muitíssimo quando ha umaboa ihus ca a se fazer ouvir,suggestionanJo o ambiente.

Pois o "fan" deverá ficar sa-tlsfeltlsslmo em sabendo que napróxima segunda-feira teremosum film assim, que nos vae daro Programma M. J. C, no cl-nema Gloria.

"Canção do anoitecer" (Even-song) possuo um romance queprende.

Programmas para hoje:NO CENTRO

PALÁCIO — "Costa Diva".ODEON — "Senhora de altaroda".AI.liAIHBRA — "Cabocla Bo-nlta".

. REX — "Travessa".GLORIA — "Comprando baru-lho".BROADWAY — "O aipresso de

prata".PATHE'-PALACE — "O annelchlnez".IMPÉRIO — "O punhal dosBorpias".METCOPOI.E — "Zuzu"" e "De-

monios do ar".PARISIENSE — "Escândalos

da Broadway de 1935"; 'Oscavallelros mascarados" e "Oprisioneiro de Deus".

CAIU.os comes — "O condede Monte Christo".PARIS — "Vamos ú. America"."Romance sangrento" e "O sei-vagem do paiz maravilhoso".TAn.UtIS — "O Inferno dasoperadoras".PATHE' — "Noites cariocas".Ilils — "Crime nas nuvens"

e "Vivendo um sonho".IDEAI. — "Roberta".Ef.DOIlAlio — "Era uma vez

dois valentes" e "Pneus em fo-go".

NOS BAIRROSn.ATfTA — "Dlstincta senho-ra".

PISIMOR — "Estudantes"

"Quando o dlnbo ailçii'* o "O sol*viurom do -.xilr. -nariivIlhoRo".

LAPA — -Parra dos Doutos" a"Piilocka".<;i aiia.w — "Sob os mnros*

e "Parra dos l)«u««»",«i'vn:.\Aiii,. _ -Abafando ubiiucii" o "tiniu liifuriiiil".CATI.MHV - «Viu pintado" o-l*ollcla particular".mo ii::a,M'0 — "inferno nos

Cíus" s "Lyrlo dourado".IlAlilioi-ii.l.oito — "Mundos

Intimes"; "Pânico na CasuIlrnnca" o "O selvagem do palimur.uvllluiso".

VEI.O — "Emquanto o doniu»dormia".

AVENIDA — "Cadotes do ar".IUI AM!. — "David Copper-

fleld".AMKIIICA — "Canino dc Pnrls".TUl (A — "Quando os deusca

dcsfuii-m"..UAIIACANA — "Tapeando os

vivos".s-iAKT — "Alegre divorcia-

da".VII.LA I8AURL - "Os mísera-

vols", (!.• capitulo).APOLI.O — -Mis» Oenerala".HÉLIO* — "Aburando a ban*

ca".KXCI-I.yiOR — "A Barreira".POLYTIIRAMA — "Mascotte do

reglmeiilo".-.ACIONAI, — "O pao nosso" •"Ann Vlckers".fíUAKAIIAIIA — "Cadetes do

ar".ATLÂNTICO — "VlvamoB esta

nolu".AMEIIICANO — "Venus om

flor".IPAM-M.v — "Cnsino do Pa-

ris".-.AIIIETE* — "Vaqueiro olmo-ftidlnlia"; "Bolero" o "O selva-gem do paiz maravilhoso".

rLi'*ii.\|.*.\si' — «a conquistade um império" e "No lundu domar".

S. CHRISTOVÃO — "Lagrimasdo homem"; "O campeão do Pa-ducah".

1-AlMU'E HIIASII. — "Mulhe-res o musica".

IIEAI. — "Meu coração te cha*ma".

EDISON — "Tudo pôde aconte-cer".

MODELO — "Zuzu1".MASCOTTE — "Mundos inti-

mos".E.M-r.Miu de iii-vrito —"Era urna vez dois valentes" •-Ella foi uma dama".MEVEIt — "Era uma vez Uols

vaLintes"; "Vivendo em veludo"e "Os Z mosqueteiros".

PIEDADE — "Patrulha pordl-da".MADUREIKA — "Cadetes da

ar".MINTO R1UEII10 — "Serena*

ta do amor".I.UX — "Noites moscovitas"Al.lllA — "O pimpinela escar-

late".ilEUA FLOR — "Um encontro

As cegas".JOVIAL — "Quando o diabo

atlça".VICTORIA — "Yacht da fuzar-

ca".MODERNO — "Doce Adelina".PALÁCIO VICTORIA — "Faml-

Ua Barret".PAUAlso — "Mascotte do ro-

glmento".;.«*T'i — "Viuva alegre".OMENTE —¦ "Mater dolorosa"....... .-. — "A barreira.!'i •¦POPULAR — "Folias de estu-

dantes"; "A mascotte . do regi-mento" .o "A terro e fogo".

MASCOTTE — "Mundos inti-jnos"; "Tempos de ortudante" •"O selv.ipreni do paiz maravl-lhoso".

SHIRLEY, a bo*neauinha adora-vel, a bem ama-

dn. rie fo^nqj

Xesle film estt,mais real do que

nunofi M'Mr

/.'IjJrd

r<li1& ¦ms*

AMES.ti McltREA

m

^OFESSOBA DE PIANÍloanna Moita Lima, dlptom

Ia pelo Instituto NacionalMusica Lições de plano, the(ria ¦ snlfêjo oa c» a do alumn•tn .íual.iuei bairro. Telephone2S-8042.

A GAROTINHAQUE TRAZSEMPRE U MSONHO DEALEGRIA EP E L I C ID A-DE NO CORA-ÇÃO DA GEN

TE! ..

£? PE IRA

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•Va*3á

Page 6: m$k' fl Étw..-'^''' '^ Mm «omitiNUMEROmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00134.pdf · 2012-05-21 · m fc fl pelas MM' m WMwMM ¦ mMÊ^'jmWiuMm\ ¦ÉsnPsC^tas^ BYSSINIA! cam

V

6 SüMido, 2» dt Stttm_.ro dt f 935

"Continue "Ã Manhã" no seu trabalho em favor dagente do Samba e a nossa gratidão jamais lhe faltará"(PALAVRAS DE PEDRO JOSÉ DOS SANTOS, DA ESTAÇÃO PRIMEIRA, DA MANGUEIRA)

¦ir.

A GENTE DO MORROEM NO SSA REDAC Ç A OPEDRO JOSÉ' DOS SANTOS (PALHETA), VICE-PRESIDENTE DA ESCOLA DE SAMBA "ESTAÇÃO

PRIMEIRA", DEU-NOS UMA INTERESSANTE ENTREVISTA ——!_Wiít ..•:'

A GENTE DO MORRO QUE DESFILA CANTANDO A SUA YIOTQRIA - AS SUAS HOMENAOENS, AMANHA, AO DR. ALFREDOPESSOA, JOÃO OANAU, E AOS NOSSOS Í.0MPANNE.R0S, GRAVETO E ENFIADO — lv

fSMB*WLfSWkWKSkW*WT\^jm

rPÍMiá ^ * Mli .^-¦MiMMP11mmm^^T ^\ \ mim V ____H____r?_______l _______?%*•-._TjM¥ __A .t 1 _. V ^^\ __L_____r^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ "M^^^^i

_ i__M.nl AMANH* W)MA ]_-fcd_-_-_-_------____-_____M-__i-_-____--___-_---. ¦

De RADIO

Sala de Imprensai-ll IIÜll Ml- ItH-UI-dU HC ItlgUIII <ll>S

clHiniuüiN iciiuulc- c-lubw rtH-n-ii-tlVOM OU C_-U_Vulc.-_.-0_ ji 'teve,cm suu- sí-de*. uniu saiu di-sllnu-dn, cuiiiü lioiiiciiiiuviu, uos nijiu-_ch d» ln_pr.ii. a, ou, mclliiir, uosriiroiilstas «irnavulcxco-. Mastel que todos, á e.v-epciio Uo tire-mi» .Musical Unensiiiii-v», l.mu meu bur onde — é crenvn «i-rnl— __ .lironlstas se sentem mnlsá vontade, d-iinl. dos copos odas Kiirrnfns cspumunles, Ilu,até, nlKiiiw illrcciorc. dc clnhii|iic. segundo as . -pressões domeu nmltfo isiiuc. só . uh. iu lm-tiienitgeiti- clironl-lns eom liqul-do* e comestíveis dos mais vurlii-Uos. F.nlreluuto, nunca _».n*íi-ram quo ha chroulsuis n «piemmais Impressiona um gesto fl-rinlgo quo Hncoenta on cem par-rafas do cerveja. Isso me vem apropósito dn ulllmii iiiiciiillvn dnC .Karrn Club que nüo formandoentre os chamados _ri'iimi(>s cluhsda cidade, deu-lhes, condido, umexemplo de nlm fiilalgulii e dclar_ro bom _en»n, ubi-lndo inflo deuma pequena parte do seu salãoparu dal-a aos ilirmiistns com ndemonlmn.3o de "Sala d:i lm-prensa". K o Cigarra Club, on-de nós que labutaino. em jormicssempre fomos encontrar nm quu-•l desdobramento das nossas re-daccões, cresceu ninda mnls nonosso conceito, não importandoa nós os seus meios de -.ih.l_t.n-ela, nflo Importniulo u nós que sevejam no club da .Traça Oonzc dl-reetrlzes contrarias n este ouaquelle modo de |H>n. ur. Com talResto o Cigarra deu umu sober-ba llçüo aos clnbs que lauto l.mmerecido da Inipi-ciisn .-em saberàat m devida ret.imp_hs_. Qneos outros club-,' pois, sigam ogrande exemplo pnra que r_*?n-mos applaudll-iis também.

GRAVETO

Homenageando os chro*nistas e os representaites das entidades cama=valescas de São PauloA PYRAMIDAL BAILE DE HOJE,

NO CLUB DOS DEMO-CRATICOS

O "Castello" abrirá, hoje, osieus salões, pura realizar o gran-dloso baile com que liomenugea-ii oi chronistas e representantesdas entidades paulistas ora emnossa capital, a convite do C.C. C.

Duas optimas jazzs e uma ban-<U militar, emprestarão seu con-ciurso is dansas, que terão inicioA. 23 horas, terminando somentealta madrugada.

Toque de reunirUm avia do preslden-(t do B. Cr Do Lingua

Nio st VenceDevendo 06. C. De Lingua

Mão se Vence fazer a sua re-abertura no principio do pro-íimo mez, o seu presidente|HM__ a todos os associadospara. comparecerem fl. âéde da.rua, Carolina Machado, afimd* regulari_are_n as suas si-tuaq.es.

Preparando-se para oque der e vier

CAMPEÃO DOS BLOCOS(TB-URBANOS REALIZA, HO-H, lilitA GRANDl. FESTA EM-HENEÍICXC) DA SUA CAIXA

j, DE CARNAVALOI. C, Nfto Posso Me Aimo-

finar, que ¦• sagrou campeüo su-hurbono nas ultimas pugnas, nãoAormt sobre os louros coibidos.

Por isso mesmo, ja pensandono carnaval que vem. Marcos eArthut-Inh-, os dois competentestechnlcos do "Remanso" levama é-tt-to, hoje, um super-monu-hmoUI baile cujo produeto re-yst-t.t-a. a. caixa de carnaval,

pDssa festa, organizada a caprl-cho, certamente redundará, numexlto grandioso, o que, alis. temauccedldo sempre nas festa-» elo"Remanso".

A "Primavera" noAmantes da Arte ClubFestejando a "Primavera", o

Amantes da Arte Club realizarágrandiosa festa-dansnnte, que es-__ despertando vivo enthuiiasmoentre os associados e '. itnilias dndistineto club de Botafogo.

Com o concurso de exeellentcJazz, as dansas promelteni cor-rer animadíssimas até alta ma-drogada.

A Escola de Samba Lyrado Amor convoca o seu

pessoalO presidente da Escola de

Samba. Lyra do Amor, convoca-por nosso intertmficllo, para ama-nhã, fis 18 horas, ns pastbrhs etos demais componentes da "Acn-

aeirila", afim de realizarem umiesaio '-monstro".

• CUÍCA! PANDEIRO! T..M-BOKIMI

Não se analysa de facto quenosto século trepldante em qu.-vivemos, batido por tódü.» ti*ldéíis alevàntnd.s; século do Hi.dlu, da televisão, do aeroplnnu.conservemoti ainda, na frni_iie„»dns suas Unhas cln»-i.as, o drt-mu typlco como ha annos at»-ús,quando uS nossos antepassados111*11, conheciam a muchlna a vá-por e nem o tolcgrnpho sem fo.Nesse tempo sim, a musica mr-lona dos morro- era regular.

Hoje ha tempo de sobra paratudo.

SAMBA! — A musica do _lor-ro 6 também necessária no os-plrlto como o bnlsnmo íi feridoquu siuiK.u. O eoi'ii(;ilo humane,l-itldí) dns deslllusões e dns fi-cejões t-roaila.u peln sociedade im-mun.-, tem necessidade desse-momentos de repouso, em qu«» iiespirito esquecido da terra ap-proxlma-se um pouco do cêo.

SAMBA! — Pela sua conte-tura c pela sua amplitude, . umcomplexo de . leis e de regrit:-quo tendem naturalmente a evn-lulr. pois tudo se inovimentii; ;-eugitia, so trnnsformn. Isso .,nlIAs, uma lei que ce torn_rá uni-versai.

A Escola de Samba "EalaqiioPrimavera", da Mangueira. .sem duvida, uma das eseolus elegrande org_ni_ae.âi.

A sua directorin, querendo -.lo-monstr.ar o quanto vem fazendoc-m prol do engrnndeclmento eevoluc&o do Satnbri, veiu fazei ftA MANHA

"ittna visita.

Tomou a palavra o vicc-presl-dente, er. Pedro .losé dos San-tos, que immedtatnmente nos foidb.cndo o que sentia dentro desua, alma — uma alma eln-in (tebondade — representante au-thentico da gente do Morro. JS'o seguinte:•

— A nossa Escola "Estfie.üoPrimeira" vem progredindo dedia. para dia,-isso graça. 110 ps-forço :do caela um,:, que.-ee. acha-acobertado pela glorins.i haiid.i-ra da Mangueira. O principalobjoctivo do nosso progresso, ca-racteriza-se em cooperar páramulto breve a definitiva consa-graçaò do Samba — musle-i ty-pica efo Brasil.' 750 ALVMNOS E ALtMXAS,

XA "ACADEMIA"—i A nossa "Academia" esti

actu.-ilniente, com 750 "alumnose uluninas". E' tím'orgulho ex-traordlnario de possuirmos tal

numero. Aos sabbados e domin-jgos damos sempre aula.

. Esse curso termina geruimon-te, no ultimo dia do anno, afimde que a turma faça tremularnossa bandeira — gloria de umpovo — nos folguedos do Cdn-dão-Momo com o máximo bri-lhantismo.

A DIRECTORIA ACTIIALQuanto á administra .3.0 da

Escola, assim nos falou:; — "Francisco Honorato Nas-

cimento (Barra-Mansa), préal-dente; Pedro José dos Santos(•Palheta), vice-preslderití; Je-remlas de Castro, , thesoureh-o;Clemente Marinho, secretario;Manoel Jos-é da Conceição, re-presentante.

PASTORASE sobre as pastoras?fr

"Temos um corpo de pas-toras ehorme. Todas as flotesdo Morro são feitas do Sambapara o Samba.

Aa directoras das referidasflores do céo, são as seguintes:Deolinda da Conceição, LyeílaMaria da Conceição, Raymundade Coistro, Jo-nna Ferreira e Os-carina de Nascimento.

kJSv<£Í »& v*>. íj&s<_y ::IÍII^iÍIÍ_^_l________^________________________________H

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' AfinaT, qtinndn scr.i mesmo aItiniiRuraçlln du "Tupy"?

Como desde o dia l_ clln ngld.'euln mundo pensava que jfl il-nha acontecido a . iitiiuRiiraçiin.

Hnttuiip. A inniiftnrncào In ser1 ntes-ilc-liiinlciii. Niio foi. Fl-(.-nu pnra hnnleni. Mus n donoelei lerrenn onde csiào as lorres.•ii-elenile prohlhlr a presença dnsInrrcs nn sen terreno, o a "Tu-

. py", dc.-novn pnrnni, pnra, de, novo, se inaugurar. l'ff! Kit, pa-l ra mim, v aquelle negocio de|"C.nclnnc dn Ar" que eslá nlrn-i pslliamln os outros negócios..,

Com Inntos c iiío linns acom-| panhadores que U-tnn.i, nflo se ex-

lilicn que a I' II (i " escolhesse•<arn ns artistas drs seus pro--iriinimns 11 senhora rilu 1'oldiiro-\vslia. Qualquer dia as cantorase os cantores foícm de IA, c AssisChiileuiihri.-ind fica súsinlio, can-liinilo:

— Foi I-lln...

Se Alsirn Ribeiro, dn "Jornalilo Brasil" continua n cnhiar as-sim, acaba campainha clectri-ca...

Pedro José dos Santos, vice-pre sidente e os demais directores da Escola de Samba, EstaçãoPrimeira, concedendo sen sacional entrevista ao nosso companheiro ENFIADO

Rstcve cm hossa redacoâo, aprima do reportei- do ar. B feze-omo os japonezes: fienu sériaouvindo ns perguntas, e desan-dou a rir sem responder... Essnprima!...

COMPOSITORESProsegulndo, o entrevistado

ni.'_ dl/.-.-Angenor de OllvJlr.. (Car?

tola), Júlio de Castro, CarlosMonteiro e Gradim não, innega-velmçnte, de grande .-pre_s_ono morro da Mangiiòlrti, prlnci-lialmcnte "Cartola", qite 9-sobe-jamente conhecido por iod:i acidade maravilhosa, .pela suuoldslsea concepçüo artisticu. Süoos nossos compositores,

SAMBAS¦ Interrogado .sobr.e... ..os ..noyos,sambas,'nssini'elle -fe'expr_._bu:.-.-¦•;__• (•'• Os últimos samba- quetemos executado são oa isogitin-tes:"Não se faça de mnoocute","Tragédia" e "Meu ideal", cs-teultimo; vamos cuntar, mais umavez a pedido do Conselho deTurismo por occaslão das home-nagens que vamos prestar do-mingo, na Feira das Amostras,ao dr. Alfredo Pessoa, escrlptorJoão Canali e ao., sous compa-nhelros Gnaveto e Enfiado.

Continu'a o no.^so visitante,cheio de enthusiasmo:

Para a festa, que organiza-mos para domingo, devo dizerem primeiro logar, o seu prlnci?pai objectivo. Ha muito queria-mos prestar ao dr. Alfredo ?es-süa, João Oanali e ao,, nossosamigos Graveto • Enfiado ainossas provoo.de ami_j.de . gra-tidão. Nada mais.

Por isso mesmo, pelo enthu-siasmo de que e-tamos possui-dos, organizamos um program-ma do "outro planeta", qxie é oseguinte:

HOJE" — A"no-_á "Academia"estará em franca actividade. Se-rão executados ate is 4 horas damanhã, - innumeros' sambas doscompositores da EScola.

Finda-esta parte, a eiubuixa-da da "Academia da Manyueira''seguira para o Oaes Phnroux.RUMO A* ILHA DE PA<_ VEÍ A»

Tomaremos ali a barca das 6horas para a Ilha de, Faquetá.Lá. à gente do morro da Man-guelra fará um pic-nic "__ons-tro".

AH, sertto também ouvidos va-rios sambas.

As nossas pastora. desfilarãoante a belleza natural do 'indorecanto da cidade maravilhosa—Ilha de Paqueta.

DOMINGO A* TABDE — Anossa gente descerá da ilha dePfiqitêla ft_ 6 horas da tarde, on-de desfilara, ás 7.

FEIRA DE AMOSTRASante a presença dos srs. dr. Al-fredo Pessoa, escrlptor João Ca-nuli e os nossos companheiro.-)Graveto e Enfiado.

Nesse momento a minha Es-cola prestará as maiores provasde amizade.

A* NOITE — A minha Escola,E-taçilo Primeira da Manguei-ra prestará, â noite, na "Acade-.mia", expressivas .demonstra--çÕ-S de júbilo.. .

No momento da chegada doshomenageados, a Escola ob san-dará com foguetes.

CM JAZiS NA COMITIVAFfira do no-so authentico Sam-

ba, temos um jazz do "outrolpuneta". Acompanhará 0/ comi-.Uva ao ple?nle.

Para terminar esta minha pa-lavra( devo-lhe dizer que a gen-te do Morro em peso, da Man-gueira v_e descer.

E assim terminou o nosbo vi-sitantfe com•• um sorriso nos ln-bioíi — marcando bondado e .ln-cerldade. -?-, um ..espelho jiiitlionitico da gente do Morro.

; Quinzinho ganhou uma .roupanova.

Ha quinze dias que o "fiadinCluh" não dá a "Hora da llelle-_n". Oh liellczat

O Álbum dasPatriotas. tirado da PATRIOTAS H i s t o r ia do

nosso BrasilTil. a 4 - 3 l 11

ONDE O SAMBA...E' SAMBA MESMOOs "acadêmicos" da Escola "Deixa Malhar" ti-rarão, amanhã, a "prova dos nove" de um"samba-monstro" — Os chronistas Graveto eEnfiado, de "A Manhã", serão alvo de cari=

nhosa demonstração de apreçoOnde, afinal, o samba è samba

de verdade 1E' nas Escolas, onde as cuicas

e os tamborins não descansam ea "bossa" não cessa. E quemnão sabe disso ?

Pois bem. Por Isso mesmo, éque o samba de amanhã, na Es-coln "Deixn Malhar", onele Car-los Bastos e Antoniei Marquessão ns figuras do prr>a, estií sen-elo aguardado com enthusiasmopor'parte de quantos-se interes-sam pelo desenvolvimento danossa musica populnr.

E tudo está sendo organizadoa' capricho para que o grandeacontecimento se reviste-, elo ma-ximo esplendor, coisa que, cer-tamente, acontecer;!, sabido o va-leu- elos seus organizadores.

E com essa festa, Carlos Bas-tos. Antônio Marques _ os de-mais dírectore-dá Escola" «1 è-

Samba "Deixa Malhar", presta-rão carinhosas demonstrações deapreço aos chronistas Graveto eEnfiado, d'A MANHÃ, uma pro-va de que a gente do morro,além de bOa, 'ê sincera.O PROGRAMMA "MONSTRO"

O programma organizado peladlrectorla, . o seg-uinté :

A's -I horas da tarde, os lio-menageados serão, saudados portodos os componentes da Escola.Em seguida, seríi promovidauma feijoada do "outro mun-do".UMA FEIJOADA DO "OUTRO

PCiANISTÁ"A's 3 horas da tardo, será ser-

vida aos homenageado, uma sue-culenta feijoada, noas laranjas,"agúa que passarinha não bebe"e nutras coisas do "nutro mun-eío".

Theatro João CaetanoSABBADO — 28 DE SETEMBRO

GRANDIOSOS ESPECTACULOS COMMEMO--.ATIVOS DO DIA DO ARTISTA

A>_ _ (TRE.) HORA-EXCEPCIONAL MATINÊ'E — O CIRCO NO

THEATRODedicada á gurysada carioca

Tomam parte C- nrd.ta. dou neSaos Circo., entre osqus,es: Do «Circo Irmãos Wkecter" — Cascudo and Marlno;entrada cômica; Os Irmãos Wheeler: dandys acrobatas, Pan-tojo, Marlno Pantojo, Mario Silva, Luiz Polydoro e írmii Pel-loglo: pantomima. Do "Circo Theatro l)uilu'"i — Stella, deOliveira — cancloneíra mlgnon; Os Irmãos Godoy: pequenosSambistas brasileiros; Faísca .and Arlettc: entradlt oomloa.Da "Casa _o C«bofcl.»i escolhidos treclios cômicos de auás pè-ças por seus principaes artistas. Do "Pavilhão Ihrntro nor-1». "1 S. M. Tutu' and Albano: entrada cômica; Broadway:sapateador excêntrico. Da "Cn«a -.rt_nejn"i — Jararaca eRatinho em piadas e musicas. AruUo.i Prof. Bell: com seulago-chlcote; Prof. Wlasovi: lllusionlsmo; Parafuso and PI-oolé: entrada cômica; Cachoeira: emboladas; Cry-Cry andWltt: entrada cômica; "Os Corlngas": cateretés; • ConjunctoRegional Cayru' com Hemeterlo. Oretiestrn do Pavilhão Kran-ç» — Revlsseart Jurandyr Brayner.

PROFUSA DISTRIBUIÇÃO DÉ BALAS E BON-.BONS "PATRONE"

Banda de musica da Policia Militar'* Ina-e-ko (Incluindo o n.llo): Frlza: 00.000 — Camarote:

20$ — Poltrona: 01; Galeria: 3$ — Oeral: 2». Abndm.nte, de60 V pnra e-tu<Jtuitc-. A' vehda, desde jã: Na "Casa dos Ar-tistas" — P. Tlradentes, 67 — 2." (tel. 22-3.7S e, na véspera,na bilheteria do theatro,

A'S 8 E 314

SENSACIONAL ESPECTACULO100 ARTISTAS DE RADIO E THEATRO

l.« parte: — Representação da comedia, em três actos, de Jo-—= racy Camargo"O BOBO DO REI"

com a seguinte distribuição (por entrada em icena): "Ame-rico" — Armando Rosas; "João" — Eduardo Vlanna; "Aristi-des Pingüim" — Teixeira Pinto; "Alberto" — Armando Lou-_ada; "Paulo" — Antônio Ramos; "Mme. Larousse" — LuIehNazareth; "Elza" — Belmira d'Almelda; "Elysn Pieolê" — VI-ctorla Regia; "Joaquim" — José Soares: "Constância" —Isaura Pinto. "Zezé" — Eurloo Silva; "Marlá da Graça" —

Diola Silva; "Ruth" — Alice Lus; Ponto: Alberto Costa».« PARTE:

SELECCIONADO ACTO DE VARIEDADESCantores lyrleos e reglonaes, declamadores, parodlatas, ma-gleos, sambistas, sapateadores, muslcistas, etc., entre osquaes: André Luso — Aurora Miranda — Ângelo de FreitasAnnlnha Goulart — Augusto Calhelros — Barbosa júniorCarmen Miranda — Dante Santoro — Elza Gomes — ErosVolusla — Ollda de Abreu — Hnrry WIUs — Irmãos Tapai..lamenta dos Snntos — Itnla Ferreira — Javmc Costa Jaymo Ferreira com Arlette Aguiar — Joel e Gaúcho — Ju-rema Magalhães — Lourdlnlia Bittencourt — I_ut_ BarbosaManoellno Teixeira — Mara Costa Pereira — Mareei KlassMargarida Max — Maria Amorim — Marlllla Bnptista —Mauro dc Oliveira — Mattinhos — Noel Rosn — Olgra Prn-guer Coelho — Osearlto Brenier — Palmerim Silva — Svlvl-nha de Mello — Tntuzlnho — Vicente Celestino — Zalra" Ca-valcanti — Zé Bacuráo.

Conjuncto* RoKlnmi.s: — "Anjos do Inferno" — "Bandoda Lua" — "Benedlcto Lacerda" — Pareira Filho — "Os Qua-tro Diabos". Mncstros . noomiinnhnilorcst — Bernardlno Vi-vas — Carlos de Campos — Canhoto — Carlos Tentinl —Darcy de Oliveira — Cadê — Hervê Cordovll — .1. Reis —l,ul_ Bittencourt — Mario de Azevedo — _lnrin Calirnl — Ma-rio Travassos — Ney Orestes — NO11O — Üusso. Speiikoi-Ni —Olga Navarro e f.nlaelilo Dlnl_ — Alda Garrido e Jorge Mu-rnd — Margarida .Max p Paulo P.olicrlo — Elza Goní's —Mastrangelo — I'rincipc Baliy.

piano n.v «-p.vnnic.v de piaxos nnA.sii,"Ingressos (Inelnlnelo o se-llo): — Friza: nOS — Camarote-

r>0$ — Poltrona: 30S — Galeria: SS — Geral: 6.. A' venda: nn"Casa Fortes" — P. Tlradentes, 13; nn "A Melodia-, :l ruaGonçalves Dins — na "Cnsr. Ao Pingüim" (speçi.o ele .Musie-n)ii run do Ouvidor — e na "Casa dos Artistas", P. Tlrndêhtcí.1!7 — 2." andar.

O "ni„oletto" foi um delírio...Alé nm pcdnçn do teclo não re-sistlu c veiu abaixo... Durante o"Qunrtcttb". o Municipal viveuhorns dc intensa vibração vesicu-lar...

A_ "dnnna . meibile" foi bisadamais nmn vez, nesta temporada,e neste inundo.

..Olavo.dç Rnrros, an contrarieidc Ólfla Nlnvnrrn, prefere ri ra-dio =aq .iheatro. Paulo Robertodiz que í porque, no "Marljr doCalvário", fazendo o Pilalos de-ante do microphnne. não pt-e.isalavar ns mãos. Olsa Navarro fios-ta de fazer a "Virgem", à vistado niililií-o.

.Milonfiuita eslá em ohservne.ão.

O speaker que se .-.fferccen parair morrer na Ab.vssitiin. 11 ultimahora não foi aercilo Que pena!Ao menos, com o dcsnpparcci-mento delle, seria cumprida a leique prohihe spenkers estrangeirosnas nossas estações.

R. ...

BEATRIZ BANDEIRAPiofr-sora de canto, ipccloua

em casa ou n domicilioResidência:

A.V»H.%DE IMERl-ENCE, 33.Tel, — _,.-..__

Aoradecimenlo :A "Casa dos Artistas" agradece penhorndn a todas ns e>n-

tidndes e pcsse.ns eiue, por qunlqü.er fúrina, aíixlliaram a rea-llzãçflp desses espèclnculòs.

__3__a_3g________________é_a____ga^^

Programmat para hoje:RADIO PHILIPS

Das 10 ds 14 horas — Discospopulares e sclecclonados. Das 13as 13,30 horas — Cine Radio Jor-nal, feito pelo jornalista Celesti-no Silveira. Das 18 ás 18,45 ho-ras — Discos populares. Das 19,304s 20 horas — Studio: Mara Cos-ta Pereira, Waldemar Henrique,Zézé Fonseca, Moncyr Bueno Ro-cha, Manoel Araújo, Hervê CordO-Vil, Grupo da Serenata e JazzPhillips. A's 20 horas — Chroni-ca sportlva. Das 20 ás 21 horas —Orlando Ferreira, Mara Costa Pe-relra, Waldemar Henrique, Z.zéFonseca, Moàbyr Bueno Rocha,Manoel Araújo, Grupo da Serena-ta e Jazz Phillips. A's 20,30 ho-ras — Radio Theatro com OlgaNavarro e Olavo de Barros. A's21 horas — O meu bilhete, chro-nica de Paulo Barreto. Das 21 ás2l;S0 horas — Orlando Ferreira,Mara Costa Pereira, WaldemarHenrique ;Zézê Fonseca, MoacyrBueno Rocha, Manoel Araújo,Grupo da Serenata e Jazz Phil-Hps. A's 21,30 horas — RadioTheatro com Olga Navarro e Ola-vo de Barros. Das 21,30 ás 22,30horas — Orlando Ferreira, RomeuGhlpsman, Quartetto Phillips e aGrande Orchestra Phillips sob adlrecçao do maestro Romeu Ght-psman. Das 22,30 ás 23 horas —Discos variados.

IPANEMADas 8 ás 9 horas — Informa-

ções de P. R. H. 8. Das 9 ás 10horas — Aula de educação physl-ca infantil pelo professor TarsoCoimbra. Das 10 ás 11 horas —Discos populares. Das 11 ás 13horas — Supplemento muglcal doalmoQò. Das 13 ás 13,15 horas —Aula de nllemiio pelo professorHubcrto. Das 13,15 ás 14 hora..—¦ Discos. Das 17 ás 18,30 horasDiscos seleccionados. Das 18,30ás 18,45 horas — A Voz do Com-mercio. Das 19,30 ás 22,30 horasProgramma de estúdio com osartisas: Henrique Guimarães —Carlos VIvan — Sebastl.o Pinto —Aracy de Almeida — Vallevas —Edlr Tourlnho — Regional — P.R. H. S — Sextetto de cordas —Orchestra Marti. Das 22,30 As 24horas — Musicas do Grlll-Roomdo Casino Atlântico.

RADIO CLUB7,30 íis S,30 horas — Aula dc

gymha.Uóà pela professora PollyWeiti; S,3il horas —Discos, "ira-dio InUie-uilnr" e inforniaoe.es ge-raes da eelicilo matutina da "AVoz do Brasil". 12 eis II horas —Discos, li, íes 18 horas — Dis-cos. IS ás 18,45 horas — Pro-grpmma do Botafogo FootbàllCíub. 18,4 õ ás 1H.3U horas — Pro-grnmm.-t nacional. (Hora do Bra-sil). 10,30 ás 21,30 horns (slu-dio) — Orchestra soli :i regeneinele Amole! Gl-Clcmarih, .Tazz SmiillBo>- e seus rapazes, Olinda l.eilede Castro. Rádáinfes Gnntnlli, Fos-raii, Adnçto Filho e Tómas.elll.

j_l,S0 ÚS'22 horns — PrõgrãinmnHão Pnnl_-P.!n. .2 ás 23,30 horas

:— Cailé da 1 • 1LA 3.

VIDA SOCIALNOIVADOS

Contraclnrnm casnnicMo: o sr.Sylvlo Ziimbelli com a senhorllnOdeylln Hn|itl»in Pereira;, o sr.Tnmboroòy de Oliveira Cardoso,com-n SRithorlla Hilda PereiraPinto; o sr. Waldemar Pedro deAquino com 11 senhorita Irln.nllnrbosii de I-'nrln.CASAMENTOS

Cíisiim-su hoje: o sr. SylvloAlves IMcnn .0, _ a senhorita _tn-rlnettc Feriolrn. Itupllslii; n sr.HlpIUIo dn Sllv.i 1 lumes e a sn-niinrliii Clementina Nunes UosSantos; o sr. Durval Anlonlei deiMonte c a senhorita Alzira deOliveira.

Casam-se hoje: o sr. AntônioDuarte e 11 senhorita l.iielliu Go-nus da Silva.

NASCIMENTOS?Maria Appuroeldn, foi o nome

que reeoli-li n recem-niisi-lda fl-lha do sr. Ti to Androso e ele d.Alnldo Andrese.JANTARES

Os amigos, collegás e admira-dores do dr. Álvaro Ciiniplidn «leSanfAnhã vSo hoiiienngenl-o, ho-je, ás 20 horas, offeree-undei-lheuin jii-titar, no siilító ele honra doCasino Atlatitlcp, i

FESTASEstilo nhnuhcládns para hoje è"

amanha as seguintes festas:Smly do llrn-ll Baile, hoje,

ás 22 horas.Pliimln.nNe F. C. — "Ualle

da l'rienavera", hoje, ás 22 horas,c. li. do ritim. ligo — Jan-

tar dansante, aiiijinliã, das 20 ás23 horas. Traje de passeio.Ilotafiigo I". ('. — Chá-dan-sante, niiiiuilnl, dns 21 ás 21 ho-ras.

C It. HolaroKo — Tarde-nol-te dansante, amanhã.

t-luli de S. Clirl-lwvflo — Re-união itaiisante, amanhã.

FAT.LECIMENTOSEm sua residência, 11 rua Fran-

cisco Ayres n. 27, fnlteecu, hon-tem, o engenheiro Francisco ele.'oe-'- '

"\ .

'. .a .

A IMPR-.NSA.è o theio ideal

paraPROPAl.ANOA

I.* * .-«onlriei dilia rui*prwiii (pip (HíIhb «uut iiiirue.mau. rnlni,'iV«i cuni u imiuílorllA llftglli^lül QlUtH-tLHi U (••rtintia ari feurr>JMn do vnMoannuncin • jt

2.* • Klti> úberk <•_>llifi o ieirii-1 aue era» toa*»ínn

-_••_ t-uprèu oe i.b-hlicirllrtr • o lurnttl «fio«leinant.i auldei» nu slíl-iilencit dl ornpelrènilt.

_• - O Jornm e um ho-bit- do homem mndrruaD» manhau nu - tarde elle¦empre n l_ ,

..' - It O -ÒDIIIlCif. .K3U,f-itnMlbe. flolril ptlliie iilhei..(1 «ei: espiriU- * au i-.r_._o

dnoiriir de omf-r-noia oseaonllm i

de.* • He tona-- purv_u-tur». Ilgeioik dutldt u-oevunenla».

»!.'¦ K " A fc-cietiuca" norecebera uuid urar.er. t ru*S Heoto, 11 rnlephnnea..4370,00 2-2402.8 Paulo.

Movimento do porto_i_TI.An._S DF. IIONTRM

Do Belüm esc. "R. Alves".De V: Alegre esc. "Itapuhy".De N. York esc. "Southern

Cross".De P. do Sul "Piratiny".De P. Sul "Anna".

SAHIIIAS DB HONTEMPara Cabedello esc. "Itaquera".Para Stockholmo esc. "Santos".Para Manáos esc. fcCampos

Salles".Para B. Aires esc. "Southern

Cross".Para Antonlna esc. "Venus".Para B. Aires esc. "Jladrid".

VAPOHKS KSPBHAIlOSP. Alegro esc. "Cte. Alcldlo" 28Japão ecs. "Santos Maru'" 28Penedo esc. "Italpava" ... 28Itajahy esc. "Tutoya" ... 29I-ondres esc. «Avllla Star" 30Amsterdam ese. "Salland" 30B. AlreB esc. "Llpnry" ... 30A. Branca esc. "Bocaina" 30Belém esc. "Pedro II" ... 30Cabedello esc. "Aratimbô" 30Southampton esc. "H. Pa-triot" 80

B. Aires esc. "Alcântara" . 1Bordeos esc. "Massllla" ... 3B. Aires esc. ".Southern Pr" :iB. Aires esc. "Ocenia" ... 3

VAPORES A SAHIRItajahy esc. "Assu"' 28Pará. esc. "Aragano" . . 2SLaguna esc. "Asp. Nasci-mento" 28

P. Alegre esc. "Itaguassu"' 28Penedo esc. "Murtlnho" ... 2SP. Alegre esc. "Taquarj-" . 2SVictoria esc. "Araguá" ... 2SBelCm esc. "ItalmbC" .... 28B. Aires ese. "Santos .Iam'" 28Penedo esc. "Ttapuhv" ... 2!llteçlfo esc. "Piratiny" . . 211P. Alegre c-sc. "Bocaina" . 29Atanáos esc. "Campos Sallps" 29.'.' Alegre oso. "1Tc;:l" .... 2ftl'ar;'i esc. "Jlogy" ...... ãbB. Aires ese-, "H. rnlrlot" .' 110üaniburgo esc. "S. Campos" 30B. Afres esc. "Avilta Star" 30lt. Prata "Salland" _oHamburgo esc. "Dabor" . . 30

Outubro;:rgiinp. esc. "Italpava? ... íLaguna esc. "Anna" _I'. -Uf.ro esc. "Com, Alcidin" _

jSouthámptoii esc. "Aicántãra" lI P. Alegre ese-. "Tie-li'-" ... _Antonlna esc, ''Tutoya" . .'. :.Arica esc. "Arlca" 2

; I'.. Aires esc. "_vlassllla" . "-N. York eso. "Southern P." ".

jCenová esc. "Oceania" , . _

INSPECTORIADO TRAFEGO

IVFIIArCAICS VERIFICA DÁ »tKM 211 OE _ETI.11111(11 1.F3 II1SS

l)i:s(tlli:iilKr.l'IA ,\'H Oli.l»ii.\.« i>i: si:iivk'Oi — On. srs271 — .170 — l\ 7738 — 10280.

i>.:.«nni.niE..ri._ ao skí.v.i,PAHA _Ell IISI..MMIIO1 — c1313 —- 7457 — V, lf,6fi( — 1C92.19780.

NAO IIIMIMIU A MARCHAt —On. H7n.

B_TACIONAll EM MC.lt NAO1'EIIMITTIItOi — It. S. 36, D9S1O. D. 37 — On. 24 — 70 — £01-101 — P. 099 — Cfif. — «77 __810 — ÍK.C — 1904 — 23220 —8470 — 4228 — „23C — D280 —0403 — C-1C — C5.fi — (148S —SII7 — 10878 — 12902 — 12913 —13084.—; lülllir, — 1:1753 — 14.0.-- 14838 — K.IS0 — 1CCSC — 1727117828 — I8S-I0 — 18950 — 1904819304 — 19004 — 190111 — 1980019SR2 — Í9926 — 19973 2001120070 — 2012G — 20244 — 2027820402 — 20018 — 21080 — 2110821220.

nr.NOHliDIEXCI.. AO SIGNA.,!.Mota V. JI. 2 — C. 942 —lStlll — 2719 — 3101 — 5008 —4134 — 5922 — «92» — 7188 70.10 — On. 180 — 209 — 282 312 — 522 — 344 — 404 — 4SS —.52 — ÍÍGH — f,3l —. 647 — 072 —CS2 — 691 — 717 — P. 00 — 11111106 — r.ílTS — S524 — 9990

999S — 10020 — 10434 — 12767 —12S3.1 — 14437 — 14727 — 148C".

16244 — 17530 — 19498 — 20S2120S6I.

ur.. \iinAit a -i.\nciiA: —On. 8 — 309 — .199 -— r, 1. — 564G5S — 708 — 77G.lXTI3nUO.MPI.il O TllA\SITOtC. 6120 — On. 11 — 00!', -— ,-,72P. 14408.

PASSAI! A FIll.NTi: UE OV-TtlO (Ml MUI Si — On. lü — Ofi243 — 200 -— 313 — 322 — 325320 — 341 — 422 — 017 — 546—- 620 — 72S — 070 — 780.

Ai.C.-HIAI. PÀS_,.<_EIRO_i —P. 2210 — 2797 -- 5141 — S310 —150SI! — 13517 — 10271 — 16105 '

jiuio rio n noKoEi — p. 9i«-1704 — 20720..ÍO.VI-HA MAO: — Tric. 120 —

Bic. 911 — O. 170'— P. 10194 —1069Ó — 101311.

-I-XTRA MAO DE 1HHEOCAO:C. 2340 — 2li00 — 01111 — On.

GÚÍI — P. 2Ó1T—"10403 -~, 1.6...'.1'Al/Í'A DE A'1'TENtl.-O E CAI.'-

TKI.I.Ai — Bonde 437 — C. 3'.ii0Ü1Í30 — 7718 — On. 39 — 42 —

07 — 107 — 202 — 352 — 384 —729 — P. 2004 — 2170 — 2219 2491 — 2704 — 7467 — 9962 —11097 — 16372 — 18327 —'18404.

IIES1 MlOlt.MlSAIlO: — O.1093. ^_

AIIAMIO.VA» O VEIIICll.Oi —1\ 1.8.7 — 14100.

FAZER MA.VOnilA EM I.VOAR-VAO PEIIMITTIDOi — Carrinho1357.

PILA D.P1.-.I — C. 0844 — P.17592 — 19058 — 21264 — 21281.Inspoctoria do Trafego, em <7

de setembro de 1930.EXAME DE MO-OIIISTA-

Chiiinnilii iinrn u dia 39 do co».renl., As 8,30 liuruni

Pellclo Floravante Lucas, Anl-slo Ferreira dos Santos, OrlandoJuvenal da Silva, JoOo Marque»Rosa, JoSo CJonqalves da Silva Ju-nlor, Mario Amaral, Agostinho daSilva Panellns, Salvndor Cbâpetá,John Jloore Mc Robinson, Anto-nio Rodrigues Serpa.

TUHMA StPPI.EME.\TAREurlco Vieira da Cunha, Odl-

lon Ávila de Menezes, Jorge Cae-tann da Silva, Conceição da SllVHBelfort. Vieira, José Domingue»Belfort, Antonla Joaquim de Sou-za Filho.CHAMADA PARA O DIA 38 DOCORnElíTE, A'S l> HORAS

L6o Pentagna, Jlartln GeorgeRerlng, Herculano Pereira, LauroConceicfio, Manoel Pereira, Jaym»Augusto Pinheiro, Jo5o VlannaWalter Ribeiro, ClullhermandoKary, Ary Sá Menezes.KI._m.TADO DOS EXAMES EP.F1.CTI.ADO. NO DIA 27 DO

CORRENTEAp.: — Alceu de Darlo de SáFreire, Cyro Alves Moraes, JoséHorta de Araújo, Fernando Vllle-

jla, José Monteiro Soares, Paulode Mattos Silva, Augusto Joaquimda Rocha, Antônio Paes de Pon-tes.RESULTADO DOS EXAMES DEMOTOHNEIROS EEFECTITADO

NO DIA 27 DO CORRENTEAp.: — Oscar Alves de Sousa,

Rubens de Barros Oliveira, Joa-quim Godlnho dos Reis, AccacloDuarte da Fonseca, José Antôniodo Nascimento Neto, PhlladelphoManhfies, Antônio Corrêa Lima,Antônio Pinto.

P.ep.: — í.Inspectoria do Trafego, em 17de setembro dé 1985.O lnspector — íÀss.) DrEdgard Pinto EstrÇlla.

Cambio do diaO mercado abriu muito estávelassim permanecendo ati . a rea-hertura, quando então se mani-testou muito firme até o fecha-mento.

«.-.J_?raram as taxas de «ntrs86S000 e 88.500 para a libra e17.870 para, o dollar.Os, dlnheiros foram nas basesde entre S5.SÜ0 e 80.000 e 17S50.e 17.650.O escudo era vendido a $790 .a peseta a 2.4-10.O Banco do Brasil vendia a 11-bra a BS?286 e o dollar a 11SS40Comprava a libra a 90 dins ú57.03.0 ei, á vista, a 07.4311: o dol-lar a. 90 dias, a HÇõtíO e, ii vlita _II. (140. '

Previsões do TempoPren-isões de, tempo. claboí-_.daspelo Departamento tle Aerònaiitl'--ca Civil, validas até ás IS hora»no hoje:Máxima — 25,1,Mínima — io,i.Difitrlcto Federal — Tomiio

,"0111, com nebulosidade; T6mn_ratura em elevaqão, \-enlo_ d.Norte a LC-ste frescos.[ Estado do Rio — A in.sm-

- «" :- -. .-... . ^- §-«__-... --.-- •> .__,--«-- __!_ _fe«_|___IJb__^--^_-a»_»__fe_i<_^á_^r-íí:_-r______r *"'

Page 7: m$k' fl Étw..-'^''' '^ Mm «omitiNUMEROmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00134.pdf · 2012-05-21 · m fc fl pelas MM' m WMwMM ¦ mMÊ^'jmWiuMm\ ¦ÉsnPsC^tas^ BYSSINIA! cam

sabbado, 28 & Setembro dl 1030 **níhHtf

Ãvoluma-se cada vez maisa onda de protestos!A consciência popular exige a liberdade immediata de Geny Gleiser

S' cad» v«s mala Intenso • sm.-wlKants o movimento popular de¦Jrotcslo contra a prlsío s seques-íro ds menor Geny Olelier, pelspollcls-polltlca do sr. ArmandoSarlmbondo.

Geny. s despeito ds todo o ela-mor ds consciência popular doBrasil, contlmTa detida s ssndo¦¦•rturada barbaramente pelosmonstruosos agentes do governo-jaiillsto, que não respeitam ¦ con-diqáo de menorldade ds pobre vi-,-tinia e ainda tombara da opinião-publica, quando esta se levsntssuma só vos de protesto s repul-M a Ignominiosa medida dos Ar-raiado Marimbondo e Leitão deBarros Comtudo, a Indignação do-.¦ovo, das grandes massas popa-.í.-r« do pait, náo se arrefece econtinue erescendo e se svolumsn-4o cada ver mais. A liberdade deijeny Gleizer é exigida cm nome•ia dignidade e mesmo da sobe--Tinta da familia brasileira, que.-.-io assiste Indifferente á triste¦ídyssés da pequena rumnlca, cujo•anlco crime consistiu em tomarsurte num eongresso popular fel-io pelo povo e para o povo • an-nunclado amplamente pela lm-•prensa burguera • imperialista deilío Paulo.

Damos publicidade a seguir aosfarlos protestos qua nos Um.hegsdo contra as violências e-monstruosidades da policia.

O PROTKSJTO DO SOLDADORecebemos:"Como soldados do Exercito

iSrasIleiro, raio poderíamos dei-tar dc lançar o nosso vehementeprotesto, contra a prisão arbitra-ris dc que foi victima a nossacompanheira ds lutas, Geny Glei-ser, pelos beleguins do sr. Ar-mando Saltes de Oliveira, o ini-rnlffn numero 1 de todo povo bra-11;••!-.•*. E ao lado da massa po-pular, exigidos a sua liberda-4c. — Um grupo da soldados doJEserelto**.

O PROTESTO DA MUU1£RDB ITAJUDA'

Recebemos:"Itojubá, 25 dc setembro de

1936 — Sr. redaetor do JornalA MANHO: Sabendo que «ttejornal « do povo, vlmov pormelo desta, lançar o novo pro-testo contra a prisão, tortura• ameaça dc deportação <ia me-nor tscelft Qcny Oleltur, pelo go-

verno desmoralizado da Arman-do Bailes. Nós, mulhuros trnbj-lhailoras dc Itajubá, sentimo-nosrevoltadas por tonto, falta do pu-dor dos homens que ora tovor-nam os destinos do pais. são osgovernos dos decretos e leis quesuo feito» para tapear rilo go-vernadores quo pouco a poucoestilo levando o pais para o fas-clamo. K nós, como antl-fan .'luta• antl-lmperlallstas, protestamos

0Caminho do FuradoUm homem morto eva-

rios outros feridosUm caminhão de propriedade

de Maria Pereira, carregado delyaranjas, corria pelo Caminhodo Furado, na Estrada dc Kos-mos, cm Campo Orandc, quan-do succcdcu virar.

Teve morto Instantânea no de-castre o popular Júlio Tavares,'recebendo ferimentos graves osde nomes Eurlco Tavares, quefoi recolhido 4 casa de Saúde"São Jorge", c Manoel do Nas-cimento, que, após medicado noPosto dc Campo Grande, ficouInternado no hospital respectivo.

Receberam ainda escoriaçõesligeiros, tendo se medicado noPosto da Penha, seis outras pes-soas, que viajavam no referidocaminhão.

A polida do 21° dlstrlcto, sa-bedora do oceorrido, dirigiu-separa o local, tomando aa neces-sarloa providencias.

VirOli 00 ^om ^ ^ contosde capital!

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toa America do Norte c na Ar-Sentira* — Doenças dl Nutrição

Diabetes — Obealdsdc — Ms-tf-rcae. — Estômago — Intestino

Fígado — Rins — Medida doMetabolismo basal . Edifício Ka-Kilts. Assembiéa — «S - I.» and.Tel. »-S6S« - t.**a 4.'s c • 's,«• 11 horas ca diante - ».as, 5.**sa sshbsdos de 10 às lt horas —Residência: Telephone «6-1941.

0 Congresso do Esta-do do Rio tambem

protestaRecebemos ainda o seguinte:"Da commissão organizadora

fio primeiro congresso da Juven-tude no Estado do Rio, pedem-nos a publicação seguinte:

Emquanto de todos os recan-(tos do pois vozes de protesto sur-sem contra a prisão de GennyGleizer c seu martyrlo, nas mas-Morras policiaes de ArmandoSalles, a policia política de Fe-Ilnto e Rão, não contente emviolentar uma menor, continua apraticar desmandos prendendodesta ves Álvaro Teixeira, presi-«ente do núcleo do Congressotm Catumby.

Os Jovens que participam donosso Congresso no Estado doRio, não podendo permanecercalados ante mais esta violênciaóeata policia assassina, vit*n, porIntermédio da commissão orga-s.lzadora, lançar seu vehementeprotesto pelos coliçmnas de AMANHA.

Contra estes e outros actos ar-Wtrarios doa beleguins de Felin-5o Muller a Juventude do Esta-co do Rio protestara não só porürtigos de Jornaes como tambempor me'os mais concretos.

Jovens de todo o Brasil, lute-mos pela liberdade lmmediata deAlváro Teixeira, G-enny Clelzer eoutras vlctlmas da reacção, pre-sas em trabalhos do nosso Con-fresso. Pela Commissão organl-¦radora — (A. a.) Luz* Torres,Dardo Menezes et Hugo Tavares"

Jâcy foi colhido porautomóvel

O ajudante de cozinheiro JacyRubens Costa, preto, de 17 annos,morador á rua João Alves, nume-ro 22, quando passava, hontem,pela Avenida Rio Branco, foi atro-pelado por um automóvel, sof-frendo contusão na região regiãoinalar esquerda.

Jacy recebeu os soceorros daAssistência.

Um operário da Es-tação Marítima

Recebeu violentíssimochoque electrico

Trabalha na Estação Marítimada Central do Brasil, o operário.Januário Coelho, residente nsestação de Oswaldo Crus.

Hontem,, pela manhã, elle col-locou a mão, Inadvertidamente,num fio electrico da Light, degrande potência, que estava ca-hldo do poste de amparo.

O choque foi violento, ficandoJanuário com um dos dedos damão direita completamente car-bonlzado, soffrendo por isso am-putacão do mesmo no Posto Cen-trai de Assistência.

QUE MAT-AR-SBCom saudades do ca»

chorrinho

Iitstalla-M mi S. Paulo,uma fabrica americanapara produetos ehimicos

• rides artificiaisS. PAULO, 27 (Do correspon-

dente) — Pelo telephone •— Es-ti sendo fundada nesta capital,com o capital americano de trin-ta e seis mil contos, uma grandefabrica de produetos ehimicos cde sedas artificiaes.

Para Installação da mesma, Jaestá sendo importada toda a ma-rliinaria necessária, rom isençãode Impostos, nãn obstante existiruma lei que prohibe Isto.

A firma, que apparece como pro-prlctaria da nova emnrcsa impe-rialista, é Pnbize Chatlllon Cor-noracion, mas estilo mettidos nonegocio os srs. Numa de Ollvei-ra, Lafer e Klabln.

Nota-se uma seria Irritação en-tre os industriaes paulistas con-tra a novel e poderosa roncorren-te, e esta Irritação, A maior emface da Isenção de impostos a ei-Ia concedida, em opposição ao quepreceitua a lei. .,,

oontra essa onda de irlsarlasmoraes e muterl.ius: iioruet,porque, pouco a pouco, v2o seacabando oj llberdidott demo-oratlcas; materlacs, porque ¦i<*s-valorlza-so dia a dia o credito dopalx qua marcha fatalmente pa-ra a banca-rota. SaUer.io» c,uoQeny Qlelzer ê aceusadu uu ex-tromUta, mas o próprio pjovor-no é quem 6 extremista, porquenem respeita a Consti! *lçã.->.

Nos exigimos a liberdade deQony. Lançamos um appollo fismães para amplamente protes'a-rem contra tamanha tr.oi>ntru<i-sldade. — (aa) Benedtuta PI-ro?; Maria da Silva; OlarlanaCastro; Malvlna Maria; Mar'*Appareclda; Maria Castro; Car-mellta de Oliveira, Maria do Car.mo; Anita Vieira; Joaaulna Fa-ria; Scbastlana Bernald.no; Ju-Ua Alves; Anna Mendes; Boné-dieta Alves; Jahlr Mendes.

TOZES DE SANTO ALEIXOIRecebemos uma carta dirigida a

Geny, em que ha este trecho:"Geny, não te conheço pessoal-mente, porém conheço o teu mar-tyrio e por intermédio deste, atua coragem; em sunima fico con-vlcto que os teus oppressores J4entraram em plena phase dc des-espero de causa.

Geny Gleizer:' que a coragemnão te falte um só momento, poisaos martyres é reservado um lu-íar nos coraçOes das pessoas bemformadas. — Santo Aleixo, 25 dcSetembro de 1935. fa.) TiagoChristovão dos Santos".

Crescem os protes-tos contra as violen-cias dos directores da

"Atlantic"

j "Dl", nm bonito cãosinho, era

I todo o enleio da nacional Mariado Carmo Souza, de 26 annos, sol-teira e residente a tua ferciraTranco, numero 52.

Hontem, porém, um auto-caml-nhão atropelou e matou o "Di".Tal desastre foi um golpe tre-mendo, brotalissimo, para a sen-sihMidade de sua dona.

E Maria, dando mostras doquando queria ao animal, prepa-rou uma solução de indo, lysolether e guayacol, Ingerindo-a como objectivo de morrer. o

Soscorrida e levada ao PostoCentral da Assistência, Maria te-ve o estorna ?o lavado, ficandofora de perigo.

^fv?>fre+&+ê^e+++0++++++++f++++++4t +9+++++I+++++++0++++++++++0+++**

Jbebam\ CAFÉ GLOBOA' VENDA EM

0 sr. François Uma temrecebido innumeras pre-vas de solidariedade, daparte des trabalhadoresem emprezas de petróleo

(•* empregados nos emprezasÜ9 petróleo e similares r-uitl-nuam agitados em terno da ia-Jubrf.cavèl violência de que foivictln.a o presidente Je seu syn-d'cait. sr. François Lima de.V«i'lar, victima das persegui-çVs do nazista Tucherflnger, dl-rector da "Atlantic".

Hmtem fomos visitados poruma comissão de operários quonos disse o seguinte:

— O sr. François Lima dc«,g'*iai tem recebido as maiscopfcrtadoraa provas de sotldi-'rie ede da parte dos trabalhado-res nas emprezas de petróleoe similares. Todos nós piotesta-mos vehementementí contra asvm tncias praticadas pelo naz staT*Khirf'nger, que por ser d'ra-ctor da "Atlantic" se Julga com odl.-nto de agir arbitrariamentecontra os seus subordinadosNós não nos conformamos Cimessa situação, entretanto, e comotrabalhadores conscientes quesoinos. estamos dispostos a tudo,contanto que um estrangeiro co-mu o ar. Tucherflnger não me-nosj reze a nossa legislação nempos-sa dizer que o ministro doTre talho "está em suas gave-tas"

Segunda-feira próxima serd,julgada pela primeira Junta deJulgamento o caso da demís-são do sr. François Lima leAguiar. Além disso, o syndicatovae fazer uma representação aoMinistério do Trabalho contracertos directores que, em vistada solidariedade man'festada aosr. François Lima pelos seuscompanheiros, pretendem im-

A A. J. B. respondeás provocações do

Intelligence ServiceDo Secretariado Geral da A.

J. B. pedem-nos a publicaçãodo seguinte:

"A Commlsâo Executiva Na-cional da A. J. B. acaba de terconhecimento que um chamado"grupo de intellectuaes conserva-dores", sem duvida alguma,agentes no Brasil do "Intelli-gence Service", fez distribuir em3. Paulo e nesta Capital um pa-pelucho mimlographado em queprocura tecer a mais Ignóbil etorpe mystlficação em torno doprogramma desta Organização,numa attltude cynlca de relespoliciallsmo provocador.

A A. J. B., que 6 uma orga-nlzação democrática, com perso-nalldade jurídica, sede e fOronesta Capital, e que congrega emseu selo considerável numero deadvogados e Intellectuaes de dif-ferentes tendências políticas,crenças religiosas e credos phl-losophicos, bastaria, portanto,para desfazer essa estulta provo-cação dos esbirros policiaes e es-cribas da imprensa mercenária,transcrever na Integra os para-graphos "a" e "b" do art. lodos ditos estatutos, que definemas suas finalidades e que são osseguintes:

a) — Estudar e propagar aEvolução do Direito e das Scien-cias afflns, especialmente naspai tes que mais interessam oPovo (legislação social, direitooperário, direito publico, etc);

b) — Lutar, no domínio judi-clano, pela defesa das liberdades.pubPcas e dos interesses daquel-les que são economicamente ex-plo-jdos, socialmente deafavo-recides, ou politicamente oppri-rnlüos. independentemente daacor vlcções políticas, religiosas ouph'lcsophIcas.

*-íc emtanto, sem querermosperdei o nosso precioso tempooom "planos engenhosos" detaes provocadores, folgamos emnos prevalecer do ensejo que *.enos offerece para virmos depublico demonstrar mais umavez a clareza dos estatutos basl-cos da A. J. B. e a honestida-de dos propósitos que nos con-gregam em seu 3eio, honestida-de essa tanto mais indiscutível,quando é certo que os mesmosestatutos foraim amplamente dl-vuigados pela imprensa destaCauital e de outros Estados, no-

As possessões ter-ritoriaes dos japo-

nezes no BrasilDa Sociedade Alberto Tor-

res, pedem-nos a publicaçãodo seguinte:"O* Japonozes emigrandopara o Brusll, locallzam-sanoa terras de quo são possui-dores companhias o syndloa-tos nlpponlco", oftlclacs OUapoiados polo governo impe-rial com garantias de Juros,assistência medica, flnanccl-ra, agraria c educativa. Au-sim vão elles se enkystnndocm suas terras cujus Áreas noAmazonas, Para, S. Paulo,Paraná, Matto Grosso, Minase Goyaz, é hoje superior a00.000 kllometros quadrados.No Amazonas possuem elles1.000.000 de hectares, assimdistribuídos:

PRIMEIRA ZONA — (Es-colhtda om Janeiro de 19:! 9,conforme o memorial entãoapresentndo nb governo) 8o-bre o Paraná do Ururlü, namargem direita, entre o rioMaues Abíu', na margem es-querda, e o rio Canumfi, namargem direita, sita nos mu-niclpios de Maués o 3orba*nesta zona serão demarcados— Trezentos mil hectare*;

SEGUNDA ZONA — Sobreo Paranfl. do Ramos, n» mar-aem direita, entre o rio Ma-muru', na margem esquerda,e o rio Maués Assu', na mar-gem direita, sita nos mutilei-pios de Parlntlns e Barnlrinha; nesta zona serão domar-cados — Quatrocentos milhectares1;

TERCEIRA ZONA — So-bre o rio "Amazonas, na ma.*-gem direita, no trecho ch.*. •mado "Costa do Tabocal',comprehendtdo entre o lagoArarl e o togo Arrozal, sitanos municípios de Itacoatia-ra em Urucutltuba; nesta r.o-na serão demarcados — Da-zentos mil hectares;

QUARTA ZONA — Sobre orio Amazonas, na margem es-querda, no trecho conhecidopela praticagem no BaixoAmazonas como "Barreira d»Pirarucu'", comprehen dldoentre a foz do rio Uatamã,pelo lado de cima, e o ald ila-monto chamado "Carvalho",pelo lado de baixo, sita nomunicípio de Urucará; nesta

,zona serão demarcados —Cem mil hectares.

NA NOROESTE, EM SAOPAULO — Os Japonezes -íoos maiores e mais .vamerosiv

• proprietários de terras e fa-zendas nessa região. 86 a So-ciedade Colonizadora .Io Bra-'.sil Ld., do que é presidente osr. Hacht'ahuro HIráo, quechefiou a Missão CommcrcialNlpponlca que esteve no Mra-sil, possue ali mais de 200.000hectares de terras, distribui-dos em dui,» fazendas naq-iel-Ia região, Tietê e Alliança Sila fazenda Tietê tem a íroa do,104.120 hectares, mais -Ia toe-tade das terras da compa-nhia. As outras fazendas sãona Sorccabana e *Norte deParaná. Em trabalhos ante-rlores Jâ dlvulT.lmos a exten-íão de outras concessões nlp-ponlraa."

Novas provocações Convocaçõesdos "camisas verdes"A população da Saúde protesta contra

uma ridícula farça dos tomboleh os

ultima horasportiva

Basket-ballA rodada de hontem do ba«-

'.cot-liall deu o resultado abaixo:VLliMIMCN.SE x FLAMENGOios. quadros, Flamengo, 26x9.2's. quadros, Flamengo 15x8.

GRAJ.UIU» X TIJUCA Wlos. quadros, Tijuca 21x18.2os. quadros, Tijuca 19x16.

UOQl KIRAO s MACKBNZIBlos. quadros, Boqueirão 18x82°s. quadros, Boqueirão *2xl2.

CARIOCA x MAVILUSaos. quadros, Carioca 49x19.2«s. quadros, Carioca S6xl2

BOTAFOGO x R1VBRlos. quadros, Botafogo 2ÜX10í's. quadros, Botafogo SOxll.

ANDARAHY x BRASILlos quadros. Brasil 21 x 12.2os quadros, Brasil 18 x 10.

Uma numerosa oommlssSo demoradores da Snude, velu, hon.tom, a rrilacyiio d'A MANHA fu-ser us sogulntos declarauOes:

— "Um grupo do Integralistas,convenientemente ptiantaslados eostentando enormes "casse-tO-tes" sahlu d« seus culdadoB e ro-solvou affroiitiir os moradores Jarua do Livramento, numa rldlcu-Ia demoiistruc.ão de forca. Essaattltude dos slgmoldcs prende-se& uma valente surra que um dosseus comparsas lavou, houteiu,na citada rua. Os "cumlsas ver-dos" pretendiam "vingar" o suacompanheiro desacutado, masforam obrigados a desistir de seuIntento, em face da Indignaçãoda população local, que se pro-parava para reagir contra maisessa farça dos tombolelros. Be-pois de darem uma pequena vol-ta, os slgmoldcs adiaram prerc-rlvel regressar aos penates... Nâsentão; resolvemos vir á redncçüod'A MANHA protestar velu-ineii-temente, em nome da populaçãoda saúde, contra essa nova at-fronta dos "camisas verdes", queouraram sahir &a ruas, cynlca-mente, armados ostensivamente,certos de contarem com a con-pllcencla, ein taes situaçSes, co-mo tivemos ooccasiüo de assistir,ha pouca, a bastante significa-Uva.»"

Resultado da corridarústica promovida

pelo Sporting Clubdo Brasil

O Sporting Club do Brasil rea-IIzou hontem As 21 horas, umaInteressante corrida rústica, gen-tltmente dedicada A secção apor-tiva de A MANHA.

Essa prova, que fez parte dosfestejos commemoratlvos do 7oannlversario do club, teve umdesenrolar empolgante, offere-cendo o seguinte resultado:

lo logar «•- Augusto CezarClaro.

2o logar •— Jayme Teixeira(Mosquito).

3" togar — Juvenal Chaves.4o logar — Hugo Severo.Aos vencedores, foram offere-

cldos valiosos prêmios.

AGODENTADO NOTRABALHO

Trabalhar nas obrai da praiado Flamengo, numero 332, o ope-rario Sebastião José dos Santos,de 17 annos de edade e residentena estação de Terra Nova.

Hontem, pela manhã, quandoquando trabalhava em um andai-me, Sebastião foi .atingido nacabeça por um ca valete, receben-do vários ferimentos.

Soccorrido pela Assistenci IfoaSoccorrido pela Assistência, foi

Sebastião, após medicado no Pos-to Central, recolhido ao Hospitaldo Lloyd Sul-Americano.

tadamente pelo "Diário Official"da União.

A's pessoas honestas, especial-mente aos ¦ advogados, juristas,lnteiieçtuaes, democratas s'nce-ros. liberaes, etc, a A. J. B.faz um appellò no sentido deiag í-ssarem para os seus qua-dros, afim de fortalecer cada vezmais a sua acção judiciaria nadeffsa do povo bras'lelro e seusinteresses immedlatos.

Rio, Setembro de 1936.Pela C. B. N. — L. Wer-

neck. secretario' geral".

0 athletismo naFederação Metro-

politanaPromette revestlr-se de grande

exlto, a competição de propagan-da para qualquer classe, que aP. M. D. vae realizar aamnha,dia 29, no stadlo do C. R. Vas-co da Qama.

Tudo" Indica qué o-suocessoda primeira competição vae serrepetido amanhã.'

Qualquer athleta poderá to-mar parte nas diversas provas.

As inscrlpções, que são gra-tuitas, serão encerradas hoje, âs18 horas, na sede da F. M. D.,no edifício do "Jornal do Com-mércio", 4o andar.

As provas são as seguintes:110 metros — barreiras ai-

tas, 200 metros razos, 800 me-tros razos, 5.000 metros razos,arremesso do dardo, salto comvara e arremesso do disco.

A visita do senadorMarconi á Câmara

dos Deputados

TODA PARTE || plantar o terror, ameaçando comí nã"eras nenall

p^stT#»-4»*4T^r«*^^ pregados»i se-eras penalidades os seus em-

PERFUMARIA BRITOEssências nnturoes directa mente das Usinas de Grasse(Franga) e da Sulssa ao Consumidor em vidros desde 10grainntas embalagem original.

AUGUSTO FONSECA BRITORUA SENHOR DOS PASSOS. 29 — RIO — TEIi. B»Tr»"7

0 Japoema F. Clubnão jogará com o

Sporting.O querido grêmio do Meyer, o

Japoema F. C. deu entradahontem, na Fedeiaqão, de umpedido de transferencia do Jogocom o Sporting, porém o Depar-tamento de foot-ball resolveu In-deferir o referido pedido.

No entretanto podemos asse-g-.rar que de forma alguma, ogrêmio do Meyer enfrentará oSporting. Isso foi o que nosinformou um alto paredro des-se grêmio e d*sse-nos que o ges-to do Departamento não foi bemrecebido pelo quadro social doJo poema F. C. e que possível-mente iriam entregar os pontosao seu adversário, assim como-am convocar uma assembiéageral para resolverem sobre asitraçao desse grêmio em f,u*.edo acontecido,

Saudado pelo sr. JoãoNoves da Fontoura, omarquez do fascio diz

que não entendeu bemas suas palavras...

O facto mais interessante daCâmara, hontem, foi decidida-mente a visita feita a casa, cm,plena sessão, nelo senador fascis-ta Marquez Marconi. S. ex'. orepresen'ante do Duce compare-ceu no Palácio Tiradcntes emcompanhia de sua esposa e foirecebido pelo representante aaminoria parlamentar, o sr. JoãoNeves da Fontoura, que estavanum dos seus bons dias. O sr.Neves, ao saudar o visitante, dei-xou bem esclarecido que não ofazia ao senador, ao marquez oua qualnuer outro titulo nobiliar-cbi:o de sua pnroriedade, masunicamente ao cidadãc do mun-do, a quem a humanidade bomdevia essa faculdade de se com-municar e apnroximar nos mo-mentos mais tormentosos de sua(ida. Mas, nao estava somentenisso o propósito do renrese.i-tante da minoria. Tudo foi apç-nas um preâmbulo, uma espéciele introducção para ferir mais dcfrente o orRulho do seientista nn-liti-o, empanturrado até & me-dulln peia mystica çuerreira dofascismo italiano Na verdade, ocitar o senador camisa preta aformar dn lado dos que procuramimpedir a humanidade de se jo-car na anto-destruifãn de umaEiierra 3eni preedentes, cm pro-veito de nmn minnrn de rimr-os-O0 •SnlIíldU BABSIÀ S3A0N 0"0(* 'JS

bnns vivedores e levada pela lou-curo de um homem que perdeu osenso das coisas.

O sr. Marconi. em resnosta, dis-se que não cnmwhrnden o sr.fo-ín Neves, embrulhou alRvnvtsnalavras nnra dWer pue as n'irn-ses do orador, tãntn quanto ti"''"-.eiccWdo. fnrnm de symnall*iannra ele e para a lln'la, e nr;rn'Ie-f-eu a KnmennVení da Câmara, ter-minado nor dar um viva no Tt-n-<il, scomnnn^ndn de uma saurtn-rie fasrista, num Resto dc finemdiz — IA em casa a coisa esta des-.'a altura...

Ora, será que o senador Marco-ni não percebeu mesmo, comodisse, os palavras do sr. Neves daFontoura?

«NUO DOS CONTRARIES*TltKi, MAitiNiiiamos H .MO»t,H»S DA MARINHA M1CROAN*TIO — A*fiomblvfl Bürnl extrnor»dlnarla, hoje, fts 80 l.oruH. paiatiutar de Interesses gerara daalastei

SVNDICATO DOS OPERA-IU011 K 1J.M1'RF.0AD09 NASi:mi'Ki:s.\s Mi PHT110LEO 13SIMILARES DO DISTIUCTt>ri-.l>i:it.\l> — AsscniMca geralextraordinária, hoje, as 20 lio-rus. Ordem do dia: Demissão dopresidente.

CENTRO BENEFICENTEDOS FERROVIÁRIOS DA I.EO-1'OIiDlNA — Asserablfa. hoje,ns 19 hoars. Essa aa>mbl6a cs-tuva marcada para o dia 19 docorrente, sondo transferida pormotivo do força maior.

fWNDICATO DOS EMPRE-OADOS EM TIN1TKAIUAS RIjAVANDERIAS — AíBombleacoral, depois do amanha, aa18,30 horas. Ordem do dia: a)lelturn das neto* anteriores,principalmente u de 10 do cor-rente; b) discussão da Convcn-cão do Trabalho: c) assumutotdo Interesso geral. São convida-ilos todos oa empregados c« tln-turarlns e lavanderias, sócio* ounilo do syndicato.

SVNDICATO PROFISSIONALDO TRABAl.II ADORES KMSAVi DO RIO DE .IANEIRO —Assembiéa geiul extraordináriadepois de amanhã, ãs 18 hora».Ordem do dia: a) leitura dasnetas anterlorcv; b> regulamentode beneficência; c) normaliza-çuo do empréstimos nos sócios.

FEDERAÇÃO PROLETÁRIADO ESTADO DO RIO — A re-união da directores, marcada pa-ra hoje, na Bédò da AssociaçãoFluminense de Imprensa, ficatransferida para outro dia e lo-cal, que serão opportunamont»designados. Houve equivoco nacircular expedida pela Federa-cão, quanto ao local e dia da cl-tada reunião,

atropelado na Ave-nirta Paulo de Frontin

O portu/ruez, Joaquim PauloMoreira, a.iudnn'c <le caminhão, dc42 annos dc edade; * residente arua (iencral Pedra, Nnumero 211,foi colhido por um auto na ave-nida Paulo de Frontin, e*m frentean numero 450, soffrendo rnntu-sões e escoriações generuíízadas.

Joaquim foi medicado no.Pos-to Central da Assistência.

Almeida CORtoiO(.Ctto mafor labor afono hoiwoponco doo mafor laborarotio honwaporko

nç>ãUçi*vriV] AmwicaaoSui QwHSQS]

QUER FICAR RICO?Se ambiciona o goso material do ouro, vá a. rua da Quitan-

da, 112, que é o Banco de Londres. Mas a sua riqueza supre-ma, que ê a saúde, esta na rua Jorge Rudge, n. 112 — HER-VANARIO -MINEIRO.

112 RUA JORGE RUDGE 112

.'\ ¦

De THEATRODia do Artista, hoje iDois espectaculos no João

Caetano.O primeiro é para os pe-

qaenos.O segundo i para os gran-

des.Pequenos e grandes devem

dptnhar os dois espectaculosfeitos pelos artistas para osartistas

Os programmas são optimos,

Prograntmas para hoje:MUNICIPAL — Ultimo concer-

to de danaa de "Argentina".JOÃO CAETANO — Espectacu-

los conimemorativos do "Dia doArtista".

ItlVM,, — Peln, Companhia doComédias Dulclna Odilon: "Ale-gria de amar".

ItEOltlütO — Pela Companhiade Revistas de Luiz Igleslas: "Nahora H".

l-IlllMX — (Cana do Cnlioclo)— Pela Companhia Regional dsDuque: "Sonho do caboclo".

CAIU.OS (iOMES — Pela Com-panhla de Comédias de ManoelOurfles: "Conseqüências de umabofetada".

O NC L USO ES D A 1.4- P AGI N A

1 J 1

tra a Âbvs

fmminentes, as hosti-'fascistas con-

smia!tsfllnram tambem, montados

em suas mulas os chefes mllita-,->.'3 de chapéus, adornados de cri-na de leüo e levando seus escu¦ios de pelle dc bufalo.

3-ites chefes eram Beguidos de'..ordas que gritaram cm seu lou-vor <t promettlam matar os Ua-ííe.nos.

A alludlda revista militar fazift-Tit daa Fesla.j Mascai, que ce-^sbratu o fim d», época das chu-"•¦&».

Sustada a posse doalmirante Pro»

to^enes!Mn nome da União Propressista,mterpon um recurso ao SuperiorTribunal de Justiça El°.lt;'irnl,para que fosse impedida a pos-»?¦Io almirante protogenes Guima-rães.

Na sua sessão de honr-íin. oTribunal julgou o recurso, sendo•relator do feito o de?embarga-flor José Linhares.

O advo~ado Ramon Alonsopediu g. palavra poli ordem, teu-•âo o presidente roeusado conce-5er-lha. O advogado insiste, dl-xendo que se tratava de \im :a-so de sinpular frrnvidade e nor5r°o desejava prestar maiores cs•clarecimentos ao Tribunal. Opresidente consulta os desem-barnadores e estes resolvem con-•sentir que o dr. Ramon AlonçooecUPÁ a tribuna.

Prestadas as informações, oTribunal resolveu dar provime.i-

to ao recurso da União Progrcs-'sista, com o voto contrario lodesembargador Miranda. Valvtr-de.

Em conseqüência do que re-solveu o Tribunal, o almiranteProtogenes não tomou pwse,sendo afflxado na AssembiéaFluminense um edital adiando usessão que ee realizaria hontempara a eleição dos senadores.UMA AMOSTRA DAS INTE.V-

ÇÕES DO SR. MIGUELOTE-O chefe do policia do sr. Pro-

togenes Guimarães seria o r.Miguelote VIanna. politiqueirono interior do EJftado do Rio, epessoa ligada aos agentes do sr.Vicente Ráo. Uma amostra "Idque seria a sua administraçãoos fluminense tiveram, logo daentrada.

O er. Miguelote- antecipou-seao almirante Protogenes e assu-miu a chefia de policia. Assu-miu e foi logo mettendo no x -drez 15 amigos do general Ba---cellos, apanhados na rua p ;li. (investigadoreíi da policia cdilo-ca, que se acham em NictlviroyfiS ordens do ministro dr Tuj* •-ça. Foi esse o primeiro acto dochefe de policia com que estrc.irh o governo Protogenes.

Conhecida a dcci-:3o do Supe-rior Tribunal Eleitoral, sustan-do a posse do governador, o sr.Miguelote deixou a chefia depolieia, sendo postos am liber-dade os partidários da UniãoProgressista.A POLICIA DO SR. Tt.VO IS-

SAÍ/TOTJ O EfiTADO 1>0 RIODesde o inicio das a.-íitaçíües

politicis no Estado do R'o. queo sr. V.icente Ráo fez segu';.- para Nictlieroj' cerca de 2'Ji :n-vestiTadòrés da nolicia do D'.f-trioto Federal. Esrcs pollcl-aesperàmbülam nelas ruas -le NI-

ctheroy, incumbidos do fazerprovocações contra os eiemen-tos adversários da camorra pau-lista.

Hontem, os policiaes do Ml-nisterlo da Justiça fizeram va-rias proeza?, aterrorizando a po-pulação fluminense.

Está assim, a vizinha capitalentregue aos abusos e desmando--*de elementos estranho,1» íi poli-cia local que aliás seria auffiel-ente para perseguir e intranquil-llzar o povo.DESFAZENDO UM EQUTVOf»

A propósito do noticiário queInserimos hontem, ."obre umapetição de "habeas-corpus" Im-petrada em favor do sr NelsonChaves, aceusado autor dos feri-mentofl recebidos pelo deputadoCapltullno Júnior, colhemos in-formações que nialhor esclare-cem o assumpto.

Prejudicando o "habeas-cor-pus" cm favor de Nelson Chavoso juiz Affon,?o Roseudo da Silvao íez embora discordando do pa-recer do promotor que opinoupela incompetência da Justiçalocal, porque o processo íoi en-caminhado ao jui fedüíal, dasecção do Es'ado do Rio, nãosendo possível, arsíin, o estabe-lecimento do coiflicto de júris-dicç'' -, cabendo a discussão dapiai a dn conipetoncla peranteo reiérldo juizo.

Em relação ao ci;'o c"d sar-"ento P.ei.vdicto Silvi.ira, que i.1-vejou o general ISarcèllos no re-cinto da ABfletnblírt Fluniineiipe.m"o estft elte em julgamento nnIii5tiça esta(?uai. O procvso nãodeu entrada no juho da cornar-ca, sendo npeniv, comniunicaflapor officio, a lávraíura do T.a-gi"nte.

Depf"Ito, as^im. o r.quivoco emmie incorremos, cumm-è-noi1,ainda, accentuur que foi a po-

llcia quem deu duas versões emmatéria de competoncia de attri-bulções.

Porque os estudantesnão tiveram ainda os50 % nas passagensde bondes e nos pre-

ços dos livrosestá praticamente na dependen-cia completa e absoluta da fir-ma Klabin & Irmãos, estabele-cida á rua Buenos Aires, esqui-na de Quitanda, e que tem omonopólio da fabricação de pa-pel para esses livros. 0& edito-res de obras didacticas estãodispostos a barateal-as, confor-me nos declararam muitos d"l-les. Mas, como fazel-o, ai opreço do papel não o permUtee o preço do papel não o oer-mitte pornue é monopólio dosKlabins? O chefe des°a firmaestrangeira é um sr. Wolf banoiico checado dos EstadosUnidos. Eiie se recusa terminantemente a diminuir de umceitil os lucros phantasticos ouplt-e d'í seu odioso monopólio, edisso não faz pegredo a nin-rwem.

Os estudantes brasileiros de-vem mostrar a esses dois typ.isaudaciosos de estranhei ios ooue é e o que va'e. como for-ca e como vontade, a nossaheróica juventude. Devem in-

clusíve exigir sua expulsão dnpaiz, cujo progresso e cujo de-«envolvimento cultural ntãoimpedindo com sua sórdida ga-nancia.

Vehemente discursodo sr. João Neves,hontem, na Câmara

Federalao general Barcelleis. para re-vidar, em termos enérgicos, aaccusaçâo formulaela pelo sr.,Lengruber Filho, de que o RioGrande do Sul havia sido a azanegra da politica do Estadodó Rio. *

Nesse ponto, aínJa são os fa-ctos históricos que. constituemns araumentos do st. João Ne-lies. Mas, é precisamente nes-se ponto, com os "intelligen-

lissimos" anartes dos srs. Len-ejruber e Cardoso de Mello Net-to, o delractor da honra damenor Geng Gleizer. que os de-bates se tornam interessantes.A lavagem da roupa suja écompleta. Apartes e mais apar-tes gritos de indignação e deservilismo ridículo consti-tuem a nota da tarde.

O sr. João Neves estava num•fos seus grandes dias de ora-'tor. Nêo lhe foi elifficil ti-rar pnrtielo dn silttação, carieive: mais complicada pela in-tciliyencia do sr. Lengruber

Filho, para jogar seus adver-sarws uns contra os outros.Ora era o sr. Luzardo que gri-lava, da bancada da imprensa,para o sr. Adalberto Correia,nitindando que este "tomasse

eontn do sr. Lengruber", que.estava cada vez mnis alrapa-Ihado, ora era o sr. Prado Kel-Ig, "blaguer", que anneitava asvariadissimas verséies que omesmo sr. Lengruber, verme-lho como um pimentão, davacos mesmos fados, acossadopelos argumentos dc gregos eIróildnos, que teve a habilida-de de arregimentar contra si.Em dado momento, não tendonurs nenhuma versão para de-terminado facto, o sr. Lengru-ber assumiu mesmo a sua res-ponseibilidade, isso não semgrande espanto do sr. João Ne-ves. Mas o sr. Luzardo, ale-are e trovejante, gritou, dean-te da ultima coragem lengru-beano.

— *Muito bem, agüente fir-mel"

Mas d* coisas vão se complicundo. Agora iá não è maiso sr. Xcnaruber nem os seusapartes dc enterrar o "team"

que divertem o ambiente e ar,(/s.fi7 qne se comprime naseiatcrias. Nada disso. O sr.João Neves r/uer saber se abancada paulista está apoian-do o ministro Rão no caso daintci vcnrãr, federal do Esta-dn tio Rio O sr. Cardoso dei\'cllo, com a calva muito bri-

lhante e a dedo em rtste comoum Àccdcia de encommenda,vin to tmpalhadlnho pelo nl-tíivo vapor, se poz dc pé. Apon-tou o espanto do st. AntônioCarlos, lia presidência, e dissecemi voz tremula:

A bancada paulista apoiavdcqralmente o seu minis-fro"'.

Gritos surgiram de toda aparte:

Veja a Casa, veja a Na-ção, vejam os srs deputados:a bancada de São Paulo affir-ma que o sen Estado apoia aintervenção federal no Esta-do do Rio. São Paulo rasgaassim sua bandeira constitucicnal e se põe do lado do sr.Getúlio Vargas, contra as li-berdades pomilares".

Alguém grita:Mas São Paulo não è isto

que está aqui!Fora os vendilhões io

Templo!E'.quando o sr. César Tino-

co. csqiicirando-se pela banca-da da imprensa, diz que vap•unir para

"não estourar". "Ti-nha vontade de gritar nas bo-fibèçhas danuella qente ane ns-"issinos não tinham autnrida-de moral nara defender queme;ucr que fosse". E snhiu, sahinindignado com aquella sua rou-na intcnraiista, tamborilandnqualquer coisa que levava nasmãos.

4 essa hora o sr João Nevesjá perorava na tribuna:

O telegramma do sr. Fio-

res da Cunha ao general Bar*ecllos era um libelln famoso *,SV elle implicava numa calu-imnia do general Flores ao mi-nistro político do sr. GetúlioVargaS, então perguntaria aospartidários de nm ou de outro:"Que

papel representa entre osdois o sr. Getúlio Vargas"? Vmera o seu delegado político, ooutro è, sem duvida alguma,mais elo que o seu conterra-nen: é precisamente o homemque o valeu nas circumstan-cias mais difficeis de sua vidapublica."

O sr. Neves termina dan-do a palavra aos partidários dnsr. Flores da Cunha e a SãoPaulo.

Mas não se esqueceu de fazeruma referencia á politica do sr„Ráo, defendida peta bancadanunlista, dizeneio que esta con'sisle numa "rede miserável deperseguições, da epial não es-capou nem uma pobre crean*ça martijrizada no cárcere sobo vil pretexto de ler perigosaá ordem pnbiica".

— isr.n*— di"- o sr. Neves -=ê nm svw^ma de decomporsição ir.viai e politica.

PROFESSORA 0E PIÂNIJoanna Moita Uma, diploma^

ia pelo Instituto Nacional daMusica. Lições ôe piano, theo=ria ^ solfejo, na cs^a do alumnosem qualquer balrr», Teleptson«!ZS-SOiS.

Page 8: m$k' fl Étw..-'^''' '^ Mm «omitiNUMEROmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00134.pdf · 2012-05-21 · m fc fl pelas MM' m WMwMM ¦ mMÊ^'jmWiuMm\ ¦ÉsnPsC^tas^ BYSSINIA! cam

#*¦ "As companhias de seguro estão roubandojjovo ,»

EDIÇÃO DE HOJE: 8*AGINAS | NUMERO AVULSO: 1003

I g bifekecjfo g _____ ggtg BB1 *»1WUM-. 134 Rio d» Jaatiro, Sabbado, 28 d* Sfc-teubro de 1938. ANNOf

GENNY E* TECE LÃmmmsmÈ -......,

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rHÉSwP-Ip* '¦&mmWIljmmm s#-*fi f^Hfc kéJÈ^W&í1*®' ?&

"Todas ellas são Ia-dravazes" - exclamao sr. Tito Livio, na

Câmara Municipal

VM sroJKto InslHHlfldee segure official elrl-

gatoffoFol: apresentado d rumara Muni-

clpnl um projinotn do 1,-1 criandoo' Hiwmi obrigatório no dlntrl-oto federal, e aooordocnm o oro-Janto o sointro nerA feito, iin Pre-feitura que para Isso creara umarepnrt Inflo.

A mesa julgando o projecto in-consttueinnnl ri<riunu-se a reee-bel-o, com o que nflo se confor-mau o autor, sr. Henrique MhB-irloli, allerrandn qun dlaa ante*fftrn acoelto um projeoto cm Iden-tions cnndlqnea. Na sessão da nn-te-hnntem, o assumpto entrandoem dlpcuHflão, provocou grandeagitação no plenário. Alguna ve-rèadorcs ho derlurarm contra oprojpcto.-sobreludn o alnsfttrda sr.João Augusto Alves que * dlre-ctor de uma companhia de segu-ros.

"UM ACTO FlilO»

I A mczn, insistindo na rcsolu-qtto cie não accclttir o projecto,nllega a sua InconstluoloualtdHde.O ur. Muggloll dir. quo lhe- faliucompetência para assim decidir,.rrequere uue a questão seja de-cldlda polo plenário. O' sr. Er-nnnl' Curdoso que preside os tra-halhos, declnra que mantém a- de-cIsRo anterior. liilcltt-»r, entüo,Violenta ngltnçjlo.

O sr. MnggloU' diz:—O que ii' mesa' tem a fazer se

qulzer proceder- com lisura, e sub-metter o'ineu requerimento a vo-tacão, para saber se- o projectoé ou não constitucional.

E nccrcscenta*. Onssumplo é muito serio.

A«. Companhias do- Seguros pos-suem milhares dè contos. Se* tf .mesa não me attender commette¦(um actomuito. feloi i

As palavrns- do orador provo- f'cam-ruldosa troca dè-apartes. ji Alguns vereadores' declaramque estão' contra o projecto, mas*

à "CAMPANHA CONTRA 0 JOGO"E' UMA FARCA ESCANDALOSA!A POUCU PRENDE CONTRAVENTORES HUMILDES, l-M MM SOLTOS

íüILHERME GUINLE,0«REI DABATOTA;^PINTO{^^^ANTENOR MAYRINK VEIGA E OUTROS MACNATAS DO PANNO VERDE

1 Com este.documento que, ahi está\ vimos, desmasmaror uma mentagmti» cvnicw,da. Leítõo dt Batros, o: búbur o policial pattlUia.Elfcatfirmou qut 9mfS^_f^

to tecelã.Poi^bem, Provamos que. está mentindo que. mentiu ™iandt0J" '?j"tsy

Geny Gleizer: quando ella; trabalhava- nas fabricas* «Mariangela ^Fiação' «MMW

São Paulo". A carteira d* jovenoptrarlaJestá.atsignadapelò prestdent-do SmU*toOperários em Fiação e Tecelagem de São Paulo, Mario Rotta, indivíduo absolutaminsuspeito, por ser um traliidor do proletariado paulista, um verdadeiro pidasquewndeualiberdade & seus companheiros, auxilltmdò^^greve da fabrica "MàriangeM. E', pois, com o próprio documento osstgnado. por. este, Ia,-„„•« „ *n,T,**nnJn ,ia PniifiinPnnlhin. aue vimos desmasca-rar, mais uma vez, ocaioe. empregado da Policia Paulista, que vimos dismasca-rar>tão de Barros

sr: Lel-

S_ f|_ ) |„| mmnaM-m *¦*¦¦¦—-^-^^^¦^«ssl^^^^^^^^a^a^¦aTJaW^^«^^^»a^^al^a^a^

0 RUIDOSO "HABEAS-CORPUS"DE ABRÁBAM KAPLAN

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Mais um levante noEquador

A fuaralele de QaMedeclin-se eeirtri i

dtetedura

Q

A Gôrte Suprema o denegou^ afinal^ hontem, conte or único*votos dos srs. Laudo de CamargoeOctaviòKeUx—

Os srs. Ataulpho e Bento de Faria, que jáJiaviàm concedido a ordem nasessão passada, "reconsideraram" friamente: os seus votos

se dü por achado e-abro pachor-A CCrto Suprema, queliando., ultimamente, provas In>¦equiyocas de desrespeito a simesma, tave,. hontem, opportunl-

vem mente, referindo-ae-com desuza-' da violencuvaosfundãmentos em-

;..¦"'¦; mmmm^^ESmM ^Bp^-^^i^^?

Ministro Vento de Faria

dade.de levar a effeito uma no-va tentativa de suicídio, essa degravidade Imprevisivel no mo-mento..

Toda gente . sô recorda doque, na sessio paasada, julgandoo "habeas-corpua" requerido .omfavor de Abraharu Kaplan, yota-i.ram, favoravelmente, ou seja,,cence.dendo . a ordem Impetrada,.os ministros Laudo de Camargo,Ataulpho. de Paiva, Octavio Kelrly,. e Kento de Faria.

Quando .chegou a vea do mlrnlstro Carvalho Hourüo dar oseu ..voto, em vez de-concordarou discordar do .'parecer .de seuscollegas, preferiu " chicanar:',que também ha desses-"passes''nos altos círculos judiciários; pe-rUiu ao. Tribunal que,, como setratava de um caso.muito ssrio,tiue-afCectava atônresmo inte-resses internaclonaes,; fosse ouvi-do o ministro das Relagões Ex-tertores. A diligencia .era.appa-rentemente Inüoua, uma ;yez.queo "habeas-corpus" jfi estavaconcedido pelos votos anterior-mente formulados. Talvez, porisso mesmo, ninguém se oppoza que se ouvisse o er. Macedoáoares,. deierindo-se,. unanime-:mente a providencia, suggeridapelo sr, ilourão.

JHontem, porém, se viu que-auuggestão não era .tão inócua,nem tão desinteressante, como aprimeira vista ee suppunha...

Annunciada a continuação doJulgamento adiado na sessão ixnr.terior, teve a palavra o relatordo feito, o ministro Laudo de Ca-margo. Expoz ao Tribunal o queinformara o Itamaraty. E reaf-.firmou a sua convicção favora-vel ao pedido de "habeas-cor-

pus".Feito isso, pede a palavra o

sr. Carvalho Mourão, para daro seu voto. Fal-o apaixonada-

que se apoiara o sr.- Laudo deCamargo.. A-certa .altura, chesa,mesmo, ao insulto, pondo em da-vida.que o seu collega.conheces-se um autor que.oitara. O dialo-go, que se. estabelece,. assumeuma vivacidade • assustadora, noqual.a>voz. soturna,,mas alndavassim i viril,. do «-.interventorpaulista,, domina .por completo, o-íalsetlnho do sr. Mourão.

O pugildto, entretanto, nuô .severifica. O sr. Mourão concluo a.*sua.arenga, dizendo que denega a.ordem e se sente uíobado, secan-do com, o lenço as grossas bagasde suor-que lhe correm-pelo ros-to.-

E'. nesse.Instante^, que.¦e:veri-fica. o maior numero de sensaçãodo caso.-

Qliando todos esperavam que o.se- Hermeneglldo: continuasse aindagar os -votos dos outros mi-nlstros, eis que pede a. palavra osr.- Ataulpho. Começa na gaguei-ra que lhe é propri», sem dizercoisa nenhuma, a engrolar umasphrases sem sentido, que nln*guem entende, nem'íázpor~en-tender. Ao.fim de dez minutos,entretanto,-, se percebe que «Hequer mudar de voto, ou, em lln-

rentamente um-livro.O sr. Kellysustenta o seu voto anterior. Mastodos, os demais se pronunciamfavoráveis ao ponto de v!sta'dour. Mourão.

Sô então o -sr. Hermenegrtldòaelm que 6 tempo de-intervir,proclamando;- calmamente, que aordem. fOra dénegada contra osunióos votos dos srs. Laudo deCamargo * Octavio. Kelly, que-aconcediam;..

- O caso.não.comportâvcommen-ítarlo».' E' apropriac-COrte^que-se an-nulla, permittindo que' seus-,membros, recuem de uma- deci-eão. tomada, .dias antes.-

H decisão profusamente dlvul-gada, que toda- a. imprensa, re-glstrou e enalteceu como umarara- manifestação de ¦ deaassom-bro e independência.

Depois disso, que sr pode espe-rar*dò."aiuprerao:refi»gi6" deou-troa-tempos^

Sr. Tilo Livionflo foram procurados pelas com-panhlns de seguro. Sfió todbs-hoinestos' e- ninguém' seria cbpas-de lhes'propor negócios* escusos.«AR COMPANHIAS DB SEGITBO

ESTÃO- ROUBANDO O-POVO*»,Osr. TItto Llvlo diz que, se. o

projecto 6' lhconstlucional, lhe'respondam qual • o • dispositiva,' daLel Magna* que elle fere. Ot sr.Cezar Leite apartehv dizendo que"as' companhias-de seguros,'estfto-explorando o povo".

Osr. Titto Livio prosegúe:"Nenhum dos orador»*- citou,ntê agora, o dispositivo que tor-na Inconstitucional o projecto.desejaria conheeel-o, nlflmde. po-der orlentar-me no asitumpCo. E'mlstCr que sejamos Informados nrespeito dos preceitos-legaes' queestaò sendo desobedecidos''.

O orador- e mtenjbmpldo comvatios apartes e exclama:

As - companhias-* dè seguros

E'- urna fárçui. simplesmente in-decefrosa a da perseguição ptoli-olal 6. jogatina. Ainda ante-hon-tema- o» jornaes publicaram umaptsütographia espectacular: osdtftegados Jayme Praça, e l>ulel-ala Gonçalves- rodeados de cof»-tfttivenfores presos. Estes som-Oíi-vani uma' de2e?no. Alas, foi

em vão' 4ue- procuramos eatre-elles aa! physlònciimias tSo cara-cterlstlcas dô' Guilherme- <íulnleio "rei dü batofa", do sau sócioPinto Jacaré, do "dr." MarioBrant, de Antenor Mayrânk Vei-ga...

Os- contravemtores presos pe-lo»; «rs-, Jàymfe Praça e DulcJdic-Gonçalves — « era fedi verlfl-cai-o pela modéstia de sua indu**mentarla — nSo- passavam depobr»ea dVabds sem élra» netó b«i-ra; sem pecunia, semi proteeçãooffldal, serh assento noa oonee-lhoB«d6 tio verno..., "Guilherme Guinle» o magnata'do' monopólio- da rolúfeta, da catm-pista «r db bacarat r*o Rio de Ja-melroy absolutartientib náo figura-va, — elle, o "gansSster" de car-tola; — entre- áquelles malan-dros sem collarlnhib que as auto-rldades pollclaes' eihiblram pe-Ias oolumnas da.. Imprensa suacamarada'. Também nao ílgura>va o sócio e matio adoptlvo dosGulnlea millionoilos: o celeberri-lho Pinto Jacatlê. Não figuravatambém o "dr/." Mario Brarit,arreKdatario d«á Jogo dó "Atlan-tico". Nem o 'Rollõ, da "Urca '.

Nèm- o Antembr Mayrlnk Veiga,db 'rHlgh-Lií)i".

Por que? -Ora, porquê! Por-«ue GUilhefme Gulnl© não ê ma-lantfro de segunda cáthegorla: 6

Vista * director da CarteiraCambial do Eanco do Brasil, asémprezas que dirige representamvultuosóã capitães, num total decentenas de milhares de contosde réis. Elle, portanto, p6dedar-s« ao luxo de explorar a Jo-gatina', de exercer o commercio'Ignóbil do violo • da desgra<;aalheia, d* arruinar pães â* fá-milia, do lançar a discórdia «de arrantar a miséria oa lares dosuas pobres vlctlmás' de amontoarmilhões & custa de- soffrlmentossem contas*, lagrimas, suicídios...Apezar de tudo, a policia respei-ta-ó. Reípelta-o pOTqíle ê rico,porque é poderoso, poíque temesto argumento irresistível paraOs homens Sem consoiencla, nemcaracter: o dinheiro.

O mesmo acontece com MarioErant, Rolla, Antenor Mayrlnk.tanto, o direito- d* infringir o Co-digo Penal, de desrespeitar alei. Nada lhes suocede, nem suo-oeuera.

Sob a pressão do clamor quepor toda parte se ergue contraa jogatina desenfreada tfúff poiahi campeia, a policia ensaiauma "campanha de perseguiçãoao Jogo" de püró díspistamento,

dito, ar — tcaitMiP*r«M) — A a-am-.i-«•• local, daptita 4»oeelSJMr-a# ooalra •Olotadara, »r«na>M •carie da Sob a militar

tummaadante Mrrrkaa. S«l«foi posto em liberdade dep-il»<!• auhmetter-aa à» àrrlntr*doa membrua da Asaetabléa.

O rxtrrllo roatrola a- silas-çao| Mclaa traminlllldadr aur«alo do paia. Pas tr«m es#r-«lai- poadasiu • <:nnr«viull orrprrseatnntr do dr. Pena rana faaillla.

Poi dlnnoWtdo • OoSgrraaoNarlonal.

. O at-repretarnlanlr do ar.Poa» analaraou as» atanlfratodlrlafdv á aaeao. atlaendo qardavolvW • aodrr ao ?«rrclio.torneado «tar o i<mu ratkl*-ae »»¦ mioa doa eoasrrrádo-

Ô raa*«-Bli«lro Paea aairamtaaa funccOra csetnMtrda, «Vela-rando-ae dletddor do Kaaador.

Provavolasente aefflo aoaiea-loa' mlnlatroo do «oro ¦oreroo,os ara. Bayaa do IaterloriFranetaro Crnardrras. daa' Bo-lacora Rsrterlore«« dr. I.eopol»do Isquleta Perra, .da BJdara-cSot ea-ceatarlro Oatkrlrt Noro-¦a. daa Obra* PnfcUeaai Je-ronlmo Af II*» A-galrr*. da rá-aeadai da filiem eòroael B«-alarao Aadrade PloiM • da Ha-rlnha, eoronel Manoel Oepoda.

WASHINGTON. » — CUnl-trd Preao» — Dr» «eeo*f*o «6a»«ne se aftlrata. aoa meíosi dl-plomatlro», o raefe do «olpode Estado aontrirt Verificadoem Onlto, foi o eòroael Benl-ga» de Andrade. Inapeetor «*-tal do exercito do KqOBdo*.

estão roubando o povo. SSosan-, malandro 6e primeira, possuoívua-sugasda econoinia mvclonal, "um nomei respeitável yj1*1^1Todas ellas- s&ov ladraVaxe». Pa-CO-.questão de-repetlr* todas--ellasBftò ladravazes". .,.

Apoiado! —: murmura- o- sr.Jánsen Muller;

O PROJECTO POI PARAÍ A*COMMISSÕES*

Continuando ns discussões^ o sr.Maggioll insistindo sempre wa de-claraeao dê' que o assumjptó émulto serio, pois as compbnHIasde seguro possuem muito *ainhei-ro- e naturalmente-' n&o- gostarãodo seu projecto, acceitava-propos*-tft~de*queo mesmo vá' As commis-soes permanentes' paca. receberparecer. E assim-foi TesolVido.

nem sdl), * director dás "Docas

d« Santos* director do "BancoÉOa Vista", dlréctór dos Prlgori-fico» do Cães do Porto, directorda "São Paulo-Rlo Grande", dl-rector do "vespertino de maiorcirculação do Rio de Jaíieiro ,representante no Bffasll do ma-gnata europeu lotseph de pe-oleer, Womem imlportante, se-rthor da alta n-oda", parodiamasculina da Mae West de"Ndw, í'a lady".

Guilherme Gittnlè é Intimo dopresidente' da Riepublica, 0 seusócio ? compadre Alberto Boa

Guilherme Guinte • umavisão do pánno verde

S&o- ricos, e basta! T8m, por-de pura tapeação, pois se limitaa vasculhar as) arapuca» de inff-ma espécie; prendendo os con--traventores humildes, emquantoas espelunca» douradas eonti-nuam a funcclonar tranqnllla-mente e os Guilherme Gulnle e,0s Pinto Jacaré continuam aexercer a sua Ignóbil trafican-da.

E foi para o H. P. S.O operário Waldemar Moreira

Silva, de 14 annos; residente arua X. Pinheiro 92, naeataçâodeVigário Geral, oaiu hontem daum bonde na, rua Senador Eu»-blo, soffrendo esmagamento d«um dos dedos do pe esquerdo «•oontusão craneana.

Soccorrido por uma. ambulan-cia da Assistência, foi o peque-no operário levado ao .Posto,Centrai, onde o medicaram con-venlentomente.

Waldemar, cujo estado foiconsiderado grave, esiá recolhi**do ao Hospital do Prompto Soo-oorro.

Morreu, exclamando:Mamãe! Mamãe!0 impressionante desastre de hontem. na avenida Oswaldo Cruz

Impressionante accidente oc-correu, hontem, ás 14 horas, naAvenida Oswaldo Cruz, em fren-te ao prédio n. 68, no qual noqual pereceu, dó maneira trágica,um joven eom 14 annos de ida-de.

Em companhia de sua pobremão, d. Osearlna Gomes, residiaA rua Pedro Américo, 226, o me-nino César Gomes, que, ha 15dias, conseguira emprego numaquitanda.

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 mina explodiu antes do tempoUM' OPERÁRIO MORTO Ê 2 GRAVEMENTE FERIDOS

Os • trabalhadores i em pedreira»vivem: expostos? aos mais sériosperigos/ A'itodo;o:-instant6 põemera jogo ai própria* vida. Lidandocom violentos explosivos, esses in-felizes operários não têm a.assls-tencia de. technicos especializadoscorrendo o serviço sob; a dtrecçaode ignrirantes chefes- de ttarmásque deiles se differeneiam apenaspor ganharem muito maior sala-rio o>por' serem o' "homem- de

FOt ENCONTRADA

Ministro Laudo de Camargo

guagem mais bonita, quer "re>considerar" a sua opinião, Osr.Lauda olha espantado para t?presidente,-Os outros mihlstro/sfazem o mesmo, Mas,-o sr. AVa-ulpho prosegue. Ao fim de çer-to tempo, s.s.: declara que *Sne-lhor reflectlndo sobre o assum-pto", nega a ordem...

Ha um sussurro na assistência.o presidente procura so fazerouvido. Mas, ja, ahi, ninguémmais se entende. Todos os minis-

tros falam ao mesmo tempo. E'uma balburdia dos diabos !

Quando os ânimos se acalmam,o sr. Bento de Faria declara queivota de aecordo com o sr. Ata-ulpho. — "Vota ou rovota ?" —penruntam-lhe. O sr. Bento njão

Tifste fimdè um joven"garçon"O "garçon"," Álvaro 'de Almel-'da* solteiro, com 22 annos de

Idade, encontrava-se lia- temposdOentfl'e sem trabalho.

Ac ssado pela miséria, semresidência, Albano pasou a< dor-mir sobtre um leiíto de Jornaes,na platatforma fóra-ovlarla do tra-piche Cjaporanga, exposto as In-temperles de toda ordem.

Na njradrugada de hontem, ao|passnr*por aquelle local, um ope-, rario, dirigiu a palavra ao pobrerapaz» que nüo respondeu. Pro-curafido verificar o estado do in-feli:*;.'"g;arc.on", viu o trabalhadorque.'Albano j!c era cadáver.

• Avisada a policia do S» dlstrlc-to^ compareceu ao local o com-r/iitesarlo Esteves; que* fez remo-ver o corpo pa*-a o Necrotério daS.-ude Publica.

confiança" do patr3o que vôm*^nelles o désalmado que se' encar-regará de explorar, no máximo,,o-braço assalariado 1

O DESASTREA* margem da Lagoa Rodrigo,

dè Freitas, a Companhia Ameri-cana de'Óleos está abrindo a ruaA; sendo necessário, para isso, re-bentar uma enorme^ pedreira si-tuada na rua Epitacio Pessoa.

Utilizaram para esse fim adynamite.

Hontem, á tarde, quando umaturma de operários preparayíi umamina, sob ns vistas dos chefes^Mario Durdo e CapItUlino."PelicIa-no, o"' material explodiu *- os tra-balhndoresi foram ntiw#"los á; dis-tancia, juntamente; edm grossosfragmentos de rocha/

Os cheres, DE LON(ÍE, assisli-ram d- horrível scena...

o MOwroAttingido na cabeçjh; por um

grande pedaço de gráníto, a ope-rario Lucló Chaves,, cavour/u feiro,teve morte- crunsi qi»o instntítahiea.

OS FEIHDOS

FIM DE UMAvida de misérias

Receberam ferimentos 'graves nstrabalhadores Luciano . AugtiStoCosta, com frttktlirn tSb cranen:foi transportado cm estado ele" hoek" para a Pos<o Centrai: cAlcides Marinho, ro/.n graves con-tusões gener.ilizadns.

O eommissarin.- Pothier, do 1" Idistrlcto policia)1, lommi conheci-mento do facto, fazendo removero cadáver cki infeliz operário pn-ra n neernt£/io (|0 Instituto Medi-co Legal:

Foi icírYauraclo inquerifo. afimde se apVrar a resporisabilidüKli! datriste cj/*currencio

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Hontem, como fosse fazer en-<^trega de mercadorias, montadoem bicycleta, César, ho moraen-to eni que passava em grande'velocidade pela Avenida OswaldoCruz, íoi colhido por um omnl-bus;

O infeliz ctclysta poucos mlnu-: tos teve de vida, pois, em con-seqüência da violência do cho-que, César teve o oraneo fractu-rado, morrendo incontínentl.

A pobre creança, no seu ultl-mo alento, exclamou:

— Mamãe ! Mamãe !Essa. scena 'que ainda mais

impressionou as- pessoas que as-sistiram o funesto desastre, fo)presenciada por um tio da mal-lograda creança, que, poi- acaso,passava- pelo local, no momen-to do triste accidente.

O corpo, com gula da Policiado 3*> distrlcto, foi removido parao Necrotério do instituto MedicoLegal.

O omnlbud q-ue matou o lnfor-tunado menino, 6 de numero 251.da linha "Largo dos Leões", eera dirigido pelo motorista Er-nesto Luiz Soares,- que se eva-dltf.

Casar Gomes era empregado1da quitanda existente &. ruaMarquez de Abrantes, 201, depropriedade de Belarmiho Aze-vedoi que Vae custear os fune-raes do mallogrado rapazinho.

Reune-sehoje,aC0. do. Congresso da

JuventudeA- commissão organizadora

do Congresso /ia, Juventude,reunindo-se hoje; 28, convocatodos os representantes d'enueleoa e de organleaçj8esádneréntes para comparecerCi sede das; opposlqSès colligo-dafl, Avenida Rio Branco--168*em cima da Casa Carvalho, As20,30 horas.

A commissão organizadoradeverá tratar nessa reuntâoientre outros assumptos, dagrande manifestação em prolda liberdade de Geny Gleizer,e- da attitude do Congresso em

i face da nova situac&o de lios-sa companheira,- vietlnta derepéllente violência- cbiltrnsua honra e dignidade, pratl-cada- pelos' facínoras contra-ctados pelos senhores' VloohteRao e Armando Salles.

Foram convidados a- eom-parecer a esta reunião divér-sos professores, d.>pútádi«B;senhoras, e vereadores, ntom-bros de honra do Congresso.

O bonde e o auto-omnibus collidiramDuas pessoas feridas

.4. infeliz 7.utmirn Maria Alves, na prisão em que foi encon-trada morta

Ha dias, teve alta do Hoc-ni';-tal do Prompto Soecorro, a (lo-rnostlda Zulmirn Maria. AlVi'.--,quò, separada do marido, vivi.',na mala viva miséria. Zulmirdi

som dinheiro e bastante onfra-ciuecida, arrumou um leftoí dejornaes, junto ao trapiche "SA-poranga", ,

>"a manhã de hontem, antes

Um desastre cie vchieulos veri-ficou-se, hontem, á tarde, na rua-Marechal Floriano, liem em fren-Le ao edificio da- Light.

Um bonde ela linha "Villa Isa-bel-Engenho Novo", que1 descia,•j-ataMMaaMLoyi.-qj11 fnii^iriWvwiti L,:,.jriu"iim'm)<das 7 horas, populares quo pas-lavam pro.vimo áqúéllé local, en-lontnaram morta a infeliz mu-lher.

Communic.ado o facto á policiado 9° distrlcto, o commlsía^odo dia fez remover o cadáverpara o necrotério do TnfititutoMedico Legal, onde tcl auto-pslado.

A policia não 'meontrou ne-nhum objeclo em poder da i-?s-grac;ada inllier, que, na ma-nha de hontem, morreu inteira-m?nte abandonada.

foi choear-se com um auto-omui-bus da "Viação Carioca", qu«-viajava cheio de passageiros.

Da collisüo, que foi: violentlsst--ma, resultou sairera feridos:"Wnlter, de 13 annos,1' filho dt<Antônio Pereira Conceição, apíen-diz do bombeiro hydraulloo • do-miciliado no Engenho da Rainhanumero 110, que recebeu fracturada coxa esquerda e ferida contu-sa no perna, com perda de itib-stancia, e Runapio Pinheiro ciaCosta, de 43 annos, casado, quarecebeu ferimentos no pé esquer-do.

A Assislencia Municipal prestou,soecorros as duas vcitimas. sendoque Waller, cujo estado á grave,foi internado no Hospital áiPrompto Soecorro.

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