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COMÉRCIO, SERVIÇOS E TURISMO Informativo Econômico - 01 a 05 de Junho 2015 - Ano 1 - Nº 03 O desemprego está baten- do à porta das empresas de Sergipe, em todas as atividades econômicas, algumas com maior grau de desligamen- tos de trabalhado- res, outras ativida- des com menor grau. Os dados são do Ministé- rio do Trabalho/ CAGED. No primeiro qua- drimestre deste ano, o Estado perdeu (-2.139) postos de traba- lho, no mesmo período do ano anterior, o Estado havia gerado 1.439 vagas de trabalho com carteira assinada. Os setores do Comércio e Serviços apresentaram com- portamento positivo na geração de novos postos de tra- balho. O comércio gerou 212 novos empregos no mês de abril, assim como o setor de serviços, que apresentou resultado positivo, gerando 284 novos postos de trabalho com carteira assinada. O estado de Sergipe apresenta um quadro preocupante neste primeiro quadrimestre de 2015. Consideran- do o comportamento da geração de empregos em todas as atividades produtivas, somente no mês de mar- ço/2015 o Estado apresentou saldo positivo (249). No ano, porém, foram demitidos 2.139 trabalhadores. Em Sergipe, o comércio varejista, especificamente, tem apresentado redução significativa no fechamento de postos de trabalho. O volume de vendas do comércio, até então, tem apresentado equilíbrio, com alguns segmentos com retração de vendas. Ou seja, o comércio em nosso es- tado merece muita atenção, dada a situação econômica que o país atra- vessa. É importante trabalhar para atravessarmos a crise com as meno- res consequências possíveis. No médio prazo, as condições da economia podem melhorar, em es- pecial se o ajuste fiscal do governo federal for aprovado e suas ações serem efetivamente realizadas, refle- tindo numa acomodação do merca- do. Isto, porém, não é tudo. O gover- no federal precisa apontar um projeto de desenvolvimento para o país, o ajuste fiscal em si não garante a reto- mada do crescimento da economia se não vier acompanhado de medi- das que estimulem o setor privado a continuar investindo. Comércio e Serviços geraram novos postos de trabalho em abril de 2015 212 Comércio Serviços 284 Demais atividades -2.039 As análises completas do Radar Fecomércio, estão disponíveis para download através do endereço : www.fecomercio-se.com.br/economia

Radar Fecomércio 003

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Boletim Econômico da Fecomércio de Sergipe

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COMÉRCIO, SERVIÇOS E TURISMO Informativo Econômico - 01 a 05 de Junho 2015 - Ano 1 - Nº 03

O desemprego está baten-

do à porta das empresas

de Sergipe, em todas as

atividades econômicas,

algumas com maior

grau de desligamen-

tos de trabalhado-

res, outras ativida-

des com menor

grau. Os dados

são do Ministé-

rio do Trabalho/

CAGED. No

primeiro qua-

drimestre deste

ano, o Estado

perdeu (-2.139)

postos de traba-

lho, no mesmo período do ano anterior, o Estado havia

gerado 1.439 vagas de trabalho com carteira assinada.

Os setores do Comércio e Serviços apresentaram com-

portamento positivo na geração de novos postos de tra-

balho. O comércio gerou 212 novos empregos no mês

de abril, assim como o setor de serviços, que apresentou

resultado positivo, gerando 284 novos postos de trabalho

com carteira assinada.

O estado de Sergipe apresenta um quadro preocupante neste primeiro quadrimestre de 2015. Consideran-do o comportamento da geração de empregos em todas as atividades produtivas, somente no mês de mar-ço/2015 o Estado apresentou saldo positivo (249). No ano, porém, foram demitidos 2.139 trabalhadores.

Em Sergipe, o comércio varejista, especificamente, tem apresentado redução significativa no fechamento de postos de trabalho. O volume de vendas do comércio, até então, tem apresentado equilíbrio, com alguns segmentos com retração de vendas. Ou seja, o comércio em nosso es-tado merece muita atenção, dada a situação econômica que o país atra-vessa. É importante trabalhar para atravessarmos a crise com as meno-res consequências possíveis.

No médio prazo, as condições da economia podem melhorar, em es-pecial se o ajuste fiscal do governo federal for aprovado e suas ações serem efetivamente realizadas, refle-tindo numa acomodação do merca-do. Isto, porém, não é tudo. O gover-no federal precisa apontar um projeto de desenvolvimento para o país, o ajuste fiscal em si não garante a reto-mada do crescimento da economia se não vier acompanhado de medi-das que estimulem o setor privado a continuar investindo.

Comércio e Serviços geraram novos postos de trabalho em abril de 2015

212

ComércioServiços

284

Demais atividades-2.039

As análises completas do Radar Fecomércio, estão disponíveis para download através do endereço :

www.fecomercio-se.com.br/economia

Algumas distribuidoras e ata-cadistas do setor de cosméti-cos devem aumentar o preço de determinados produtos em pelo menos 15%, ainda este mês. A ação se dará em função da pressão nos preços trazida pela mudança na legis-lação da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que passou a vigorar este mês no setor de cosméticos. De acordo com o decreto 8.393, no anexo III da Lei 7.798, de 1989,

que incluiu produtos do setor de

cosméticos com alíquota de IPI

superior a 15%, o distribuidor

e atacadista que possuir uma

relação de interdependência,

interligação, coligação ou con-

trole com os fabricantes será

equiparado a estabelecimento

industrial. A prática torna con-

tribuinte do IPI o distribuidor e

o atacadista que comercializa-

rem os produtos mencionados

no anexo III. A nova alteração

foi aprovada no início do ano,

mas só começou a vigorar este

mês. Com isso, grandes mar-

cas de cosméticos que pos-

suem operações de fabricação

e distribuição de produtos serão

afetadas, como Hypermarcas,

Avon, Natura, Unilever e Ike-

saki, por exemplo. Fonte: DCI,

25/05/2015

P U B L I C A Ç Ã O D A F E D E R A Ç Ã O D O C O M É R C I O D E B E N S , S E R V I Ç O S E T U R I S M O D O E S T A D O D E S E R G I P EPresidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha - Assessoria Econômica Sudanês Pereira - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão - Fale Conosco [email protected] - (79) 3214 2270 Rua Dom José Thomaz, 235 - Edf. José Raimundo dos Santos, 4º Andar - 49015-090 - Aracaju - Sergipe - www.fecomercio-se.com.br

Informativo Econômico - 01 a 05 de Junho 2015 - Ano 1 - Nº 03

Após a alta de 3,3% registrada

em abril, o Índice de Confiança

do Consumidor voltou a recuar

em maio. O indicador caiu 0,6%,

ao passar de 85,6 para 85,1 pontos,

de acordo com a Fundação Getulio

Vargas (FGV). Na comparação com

maio do ano passado, a queda é de

17,9%. A sondagem feita pela FGV

mostra que os brasileiros estão mais

pessimistas com as finanças da fa-

mília e, por isso, menos dispostos a

comprar itens de maior valor, como

bens duráveis.

“Essa avaliação desfavorável está

relacionada à piora do mercado de

trabalho, à aceleração da inflação

e ao aumento do nível de endivida-

mento dos consumidores”, afirma,

em nota, Viviane Seda Bittencourt,

coordenadora da Sondagem do

Consumidor. Fonte: Valor Econômi-

co, 26.05.2015

Foi o recuo do índice de

conFiança do consumidor

em maio de 2015

As vendas de etanol hidratado em abril no País, num

total de 1,498 bilhão de litros, superam em 50,1%

o total comercializado em igual mês de 2014, de

997,6 milhões de litros, segundo dados da Agência

Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

(ANP). O volume comercializado no primeiro mês da

safra 2015/2016 é ainda 3,5% superior ao total de mar-

ço desse ano, de 1,448 bilhão de litros, e apontam que a

alta no preço da gasolina e o diferencial tributário de alguns Estados (São

Paulo 12%, MG 14%) para o álcool podem ter recolocado o combustível

de cana em outro patamar de demanda neste ano. Fonte: DCI, 26/05/2015

O governo piorou o cenário de crescimento para 2016 reduzindo para 1 por cento, ante

1,3 por cento, a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo

ano, segundo dados do Ministério do Planejamento. Durante apresentação na Comissão

Mista de Orçamento, o ministro Nelson Barbosa informou que o governo elevou para

855,00 reais o valor do salário mínimo a vigorar no próximo ano, ante o valor anterior de

854,00 reais. A meta nominal de 126,73 bilhões de reais de superávit primário para 2016

também foi ajustada em proporção ao PIB a 2,02% frente à equivalência anterior de 2

por cento do PIB. Fonte: DCI, 27.05.2015

Governo reduz a 1%

projeção de crescimento

para 2016