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RADAR SEFecomércio
O comércio varejista de Sergipe apresentou
retração nas vendas no mês de março deste
ano, na ordem de -0,4% (ajus-
tado sazonalmente),
em relação ao mês
anterior. Comparando
a evolução das vendas do comércio varejista
de março deste ano com o mesmo mês do ano
anterior, o comércio apresentou uma variação de
7,4%, o melhor resultado do nordeste. No ano, o
comércio varejista acumula um saldo positivo de
5,0%. Em doze meses o comércio acumula um saldo
positivo nas vendas de 2,0%. Para o comércio varejis-
ta ampliado, o saldo é extremamente positivo quando
se compara o mês de março deste ano com o
mesmo mês do ano anterior, o resultado foi de 7,6%.
No ano, o comércio varejista ampliado acumula um
saldo de 2,1%. Em se tratando da receita de vendas,
o comércio varejista apresentou uma queda nas
receitas de -1,8% no mês de março/2015 em relação
ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano
anterior, a receita de vendas apresenta um cresci-
mento de 13,5%, no ano acumula um saldo positivo
de 10,4%. Analisando o comportamento de vendas
do comércio varejista no primeiro trimestre deste ano,
em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, verifi-
camos que o ano de 2015 está apresentando uma
trajetória melhor que o ano de 2014, apesar da retra-
ção das vendas no mês de março deste ano. O gráfi-
co ilustra o comportamento do primeiro trimestre de
2015 em relação ao trimestre do ano anterior.
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO SERGIPE - MAIO 2015 - ANO 1 - NUMERO 02 - 25 a 29.06.2015
C O M É R C I O , S E R V I Ç O S E T U R I S M O
COMÉRCIO VAREJISTA APRESENTA SALDO POSITIVO No primeiro trimestre de 2015 em Sergipe
A economia sergipana apresenta um comportamento descolado da economia nacional, apesar dos vários indicadores negativos que o país vem apresentando ao longo dos últimos meses. O indicador de emprego no Estado, que é um dos mais importan-tes da economia, apresentou resultados positivos no primeiro trimestre deste ano: o comércio gerou no primeiro trimestre 1.903 novos postos de trabalho, o setor de serviços puxa o resultado global dos empregos em Sergipe, com um saldo positivo de geração de empregos no ano de 3.743, já a indústria da transformação, pilar da estrutura industrial do Estado, fechou o trimestre com desligamento de 243 postos de trabalho.
O mês de março foi o segundo melhor mês de venda de veículos em nosso estado, apesar das restrições financeiras, da inflação, que reduz o poder de compra dos consumidores, e da inadim-plência da população. O fato é que a nova classe C de Sergipe, formada nos últimos dez anos, beneficiada pelos programas de transferência de renda do governo federal e pela conquista de novos empregos e renda através das novas empresas instaladas no Estado, está se adequando à realidade econômica atual. Os novos consumidores estão fazendo uma adequação na sua renda, ou seja, ele está, aparentemente, se educando financeira-mente, pagando suas dívidas e consumindo de acordo com o seu poder de compra.
De fato, o comércio varejista em Sergipe, apesar do resultado negativo no mês de março, apresenta uma trajetória singular e descolada dos outros mercados, com saldo positivo de 5,0% no volume de vendas, no ano. Ou seja, é um segmento que, no âmbito geral, está superando as adversidades da economia. Espera-se que com a ajuste fiscal que o governo federal está disposto a fazer, e, se de fato realizá-lo, o gesto pode sinalizar para os empresários, uma posição concreta de mudança na condução da economia brasileira, não obstante as projeções negativas que o mercado tem apontado para uma retração do PIB do país.
2014
3,7%
2,6%2%
-0,4%
-2,8%
5,3%
JANEIRO
2014
2015
2015
2014
2015
FEVEREIRO
MARÇO
O indicador de inadimplência do consumidor da Serasa Experian cresceu 14,9% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com o mesmo período de 2014. Em abril, o índice
avançou 1,8% ante março, o que representa aceleração, após uma ligeira alta de 0,2% em março e uma retração de 0,9% em fevereiro. Em relação a abril do ano passado, a alta foi de 12,2%. O aumento do desemprego, a inflação mais alta e a elevação dos juros são aponta-dos como motivos para o aumento do atraso nos pagamentos. A inadimplência dos consu-midores deve apresentar trajetória de alta nos próximos seis meses, enquanto o atraso do
pagamento entre as empresas deve ter ligeiro abrandamento entre o terceiro e o quarto trimestres de 2015. Este é o cenário traçado por dois novos indicadores lançados nesta terça-
-feira: o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor e o das Empresas. Fonte: O Estado de São Paulo, 19.05.2015
INFORMATIVO ECONÔMICO DO SISTEMA FECOMÉRCIO SERGIPE - MAIO 2015 - NUMERO 02
RADAR SEFecomércio
PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE SERGIPE
PRESIDENTE LAÉRCIO OLIVEIRA - SUPERINTENDENTE ALEXANDRE WENDEL - ASSESSORIA ECONÔMICA
SUDANÊS PEREIRA - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO MARCIO ROCHA - COORDENAÇÃO DE EVENTOS E
MULTIMEIOS ANDRÉ GUSMÃO - FALE CONOSCO [email protected] - (79) 3214 2270 - RUA
DOM JOSÉ THOMAZ, 235 - EDF. JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOS, 4º ANDAR - 49015-090 - ARACAJU - SERGIPE
- www.fecomercio-se.com.br
3,5É O TEMPO EM QUE A INDÚSTRIA
SEGUE COM DEMISSÕES
47,5
15%
BILHÕES DE REAIS EM IMPOSTOS SERÃO PAGOS
A MAIS PELOS BRASILEIROS EM 2015
É QUANTO DEVERÁ TRABALHAR O BRASILEIRO
EM 2015 SÓ PARA PAGAR IMPOSTOS
O ajuste fiscal deverá elevar este ano a carga
tributária brasileira em 0,8% do Produto Interno
Bruto (PIB). Se todas as medidas forem
aprovadas, os brasileiros pagarão R$ 47,5
bilhões a mais em impostos e contribuições.
Segundo os cálculos do Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT), todas as
medidas anunciadas pela equipe econômica
representam um adicional de 39,8 bilhões de
reais à carga tributária. Outros 7,7 bilhões de
reais virão de Estados e municípios, que
também reajustaram os tributos sob sua
competência, a exemplo do IPVA e IPTU.
Fonte: DCI, 12/05/2015
No ano de 2015, o brasileiro irá trabalhar 151
dias, ou o equivalente a cinco meses comple-
tos, somente para ficar em dia com o governo
e pagar impostos, taxas e contribuições
destinados aos cofres públicos, conforme
revela o estudo “Dias Trabalhados para Pagar
Tributos”, do Instituto Brasileiro de Planejamen-
to e Tributação – IBPT. Em 2014, o contribuinte
destinou a mesma quantidade de dias para
ficar quites com o governo.
“É fundamental que o indivíduo tenha essa
percepção, para poder cobrar de seus
governantes e políticos o retorno em serviços
de qualidade”, afirma o presidente do Conse-
lho Superior e coordenador de estudos do
IBPT, Gilberto Luiz do Amaral. Fonte: IBPT,
05.05.2015
A indústria completou, em março, três anos e meio de demissões, e hoje emprega o menor contingente de trabalhadores em toda a série histórica da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em dezembro de 2000. Em alguns setores, as dispensas de trabalhadores são realidade há mais tempo. O segmento de vestuário está há quase cinco anos diminuindo o quadro de funcionários, enquanto têxtil, calçados e couro se aproximam dos quatro anos no vermelho. Na indústria geral, são 42 reduções seguidas na comparação com igual mês do ano anterior. No setor de vestuário já são 58 recuos consecutivos. Em março, a produção acumulou a 13.ª queda seguida em comparação a igual mês do ano anterior, algo inédito na série. Fonte: O Estado de São Paulo, 20.05.2015
É O PERCENTUAL DE INADIMPLÊNCIA DO
BRASILEIRO
Diante do orçamento mais comprometido e do menor avanço da renda, os consumidores estão pensando duas vezes antes de fazer a lista de supermercado. Bens que não são essenciais estão sendo eliminados do roteiro de compras, o que tem provocado baixa nas vendas do setor. Em março, as vendas de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios cederam 2,2% em relação a fevereiro. Na comparação com igual mês de 2014, o recuo foi de 2,4%, segundo o IBGE. Fonte: DCI, 14/05/2015
Famílias cortam bens não essenciais
da lista de supermercado
números