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CHAINE D'OR SUR LES PSAUMES ou LES PSAUMES TRADUITS, ANALYSÉS, INTERPRÉTÉS ET MÉDITÉS A L'AIDE D'EXPLICATIONS ET DE CONSIDÉRATIONS SUIVIES, TIRÉES TEXTUELLEMENT DES SAINTS PÈRES, DES ORATEURS ET DES ÉCRIVAINS CATHOLIQUES LES PLUS RENOMMÉS. Par M. l'Abbé J.-M. PÉRONNB, CHANOINE TITULAIRE DE L'ÉGMSE DE SOISSONS, Ancien Professeur d'Écriture sainte et d'Éloquence sacrée. TOME DEUXIÈME. PARIS LOUIS VIVES, LIBRAIRE-ÉDITEUR 13, RUE DELAMBRE, 13 1879

CHAINE D'OR SUR LES PSAUMES 2

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  • 1. CHAINE DORSUR LES PSAUMESou LES PSAUMES TRADUITS, ANALYSS, INTERPRTSET MDITS A LAIDE DEXPLICATIONS ET DE CONSIDRATIONS SUIVIES, TIRES TEXTUELLEMENT DES SAINTS PRES,DES ORATEURS ET DES CRIVAINS CATHOLIQUES LES PLUS RENOMMS.Par M. lAbb J.-M. P R O N N B , CHANOINE TITULAIRE D E LGMSE DE SOISSONS, A n c i e n Professeur dcriture sainte et dloquence sacre.TOME DEUXIME.PARISLOUIS VIVES,LIBRAIRE-DITEUR13, RUE DELAMBRE, 131879

2. Biblio!que Saint Librehttp://www.liberius.net Bibliothque Saint Libre 2007.Toute reproduction but non lucratif est autorise. 3. CHAINE DOR SUR LES PSAUMES. 4. LIVRE DESPSAUMES (SUITE D U LIVRE I I . ) PSAUME LX. I n finem, i n h y m n i s David.P o u r l a f i n , e n t r e les C a n t i q u e s d e David.{. E x a u d i , Deus, d e p r e c a t i o n e m 1. E x a u c e z , Dieu ! m a s u p p l i c a t i o n ;m e a m : i n t e n d e o r a t i o n i mea?.. soyez a t t e n t i f m a p r i r e . 2 . A finibus t e r r a ; a d t e c l a m a -2 . Jai cri vers vous d e s e x t r m i t svi : d u m a n x i a r e t u r c o r m e u m , ind e la t e r r e , l o r s q u e m o n coeur t a i t d a n sp e t r a exaltasti m e .la n x i t ; vous mavez plac s u r la p i e r r e en u n lieu lev.Deduxisti m e ,Vous ma v e z c o n d u i t ,3 . q u i a factus os spes m e a : t u r - 3. p a r c o q u e vous t e s d e v e n u m o nris fortitudinis a facio inimici.os{)rnnrn,une t o u r / b r t e c o n t r e le n n e m i .4 . I n h a b i t a b o in t a b o r n a c u l o t u o 4 . Jh a b i t e r a i t e r n e l l e m e n t d a n s volroin scula : p r o t e g a r in v e l a m e n t o t a b e r n a c l e ; j e serai on s r e t et c o u v e r talarnm tuarum.sous vos a i l e s ,H. Q u o n i a m t u , Doua m e n s , ox-r. p a r c e q u e vous avez e x a u c , m o na u d i s t i o r a t i o n e m m e a m : dedisti D i e u ! m a p r i r e ; vous avez d o n n u nhnereditatem. t i m e n t i b u s n o m e nh r i t a g e ceux q u i c r a i g n e n t v o t r e n o m .tuum.6. Dies s u p e r dies r g i s adji-6. Vous ajouterez d e n o u v e a u x j o u r sc i e s : a n n o s ejus u s q u e i n d i e m g e - a u x j o u r s d u r o i , e t vous p r o l o n g e r e znerationis et generationis.ses a n n e s dAge en g e . 7 . P e r m a n e t in setornum in cons- 7. Il d e m e u r e t e r n e l l e m e n t en la p r -p e c t u Dei : m i s e r i c o r d i a m et veri- sence d e Dieu. Qui r e c h o r c h e r a sa m i s -t a t e m cjus quis r e q u i r e t ?r i c o r d e et sa v r i t ? 8. Sic p s a l m u m d i c a m n o m i n i t u o 8 . Ainsi j e c h a n t e r a i d a n s t o u t e lain saculum saculi : u t r e d d a msuite des sicles dos c a n t i q u e s la gloirev o t a m e a d e die in d i e m . de votre n o m , et jaccomplirai chaque j o u r les v u x q u e ja i faits. TOME II.1 5. PSAUME LX. Sommaire analytique. David, exil loin du tabernacle, dans la villo do Malianam, sur le montGalaad, lors de la rbellion de son fils Absalon, reprsente ici lEglise etle fidle qui, de lexil de cette vie, soupirent aprs le ciel.I. IL FAIT PROFESSION DE QUATRE VERTUS A LGARD DE DIEU : 1 La prire, dont il dtermine a) le lieu, des extrmits de la terre; 6) le mode, jai cri ; c) le temps, lorsque mon cur tait dans latristesse; (1, 2); 2 La foi, par laquelle Dieu llve sur la pierre ferme qui est Jsus-Christ ; 3resprance, qui lui mrite davoir Dieu pour conducteur et pour guidc(3);4 la charit, laquelle il doit dtre conserv et dfendu par Dieu lui-mme (3).II. IL LOUE LA BONT DE DIEU ENVERS LUI *. 1 Dieu dtourne de lui les maux qui le menaaient : a) en le retirant dansson tabernacle comme dans un asile assur (4) ; b) en le mettant couvertsous ses ailes (4). 2 Il le comble de biens : a) des biens de la fortune, en exauant sa prireet en le rtablissant sur son trne (5) ; b) des biens du corps, en ajoutant sa vie de nouveaux jours, et en tendant sa protection sur ses descen-dants (G) ; c) des biens de lurne, en lui donnant la gloire ternelle, et, enreconnaissance de ces dons magnifiques, David promet de chanter dansla suite des sicles les louanges de Dieu (7, 8). Explioations e t Considrations. I. 1-3. f. 1. Lardeur du Prophte en priant condamne presque toutesnos prires, parce que nous ny portons quun cur lche, insensible,vide de vrais dsirs. "Vous priez, dit saint Augustin, ayez donc lecur lev vers Dieu. Je dis le cur lev vers Dieu, non contre Dieu.Si vous avez le cur plein dorgueil, il est lev contre Dieu et nonvers Dieu. Celui qui lve sincrement son cur vers Dieu, le dposeentre les mains de Dieu. Dieu reoit ce cur, le tient en sa puissance,l lempche de retomber vers la terre. (S. AUG.)2. Cest toujours des confins de la terre que nous crions vers leSeigneur. Il est infiniment lev au-dessus de nous, et nous sommesinfiniment loigns de lui. (BERTUIER.) 6. PSAUMELX. 3 3. Vous mavez conduit, parce que vous tes devenu m o n esp-r a n c e . S i l e S e i g n e u r n t a i t d e v e n u n o t r e e s p r a n c e , il n e nousc o n d u i r a i t p a s . I l n o u s c o n d u i t c o m m e n o t r e c h e f ; il n o u s c o n d u i t e nlui c o m m e n o t r e v o i e , e t il n o u s c o n d u i t l u i c o m m e n o t r e rcom-p e n s e d a n s la p a t r i e . Il n o u s c o n d u i t d o n c . P o u r q u o i ? p a r c e quil e s tdevenu notre esprance. Comment est-il d e v e n unotre esprance ?P a r la raison m m e que nous savons quil a t tent, quil asoufferte t q ui l e s t r e s s u s c i t , il e s t d e v e n u n o t r e e s p r a n c e . . . E n l u i v o u svoyez votre souffrance et votre r c o m p e n s e : votre souffrance, d a n s sapassion ; v o t r e r c o m p e n s e , d a n s sa r s u r r e c t i o n . Cest d o n c ainsi q uj ^est devenu notre esprance; car nous avons d e u x vies, lune danslaquelle nous sommes aujourdhui, lautreq u e n o u s e s p r o n s . Celled a n s laquelle n o u s s o m m e s n o u s est i n c o n n u e . S u p p o r t e z p a t i e m m e n tcelle q u e v o u s avez et v o u s o b t i e n d r e z celle q u e v o u s navez p a s e n c o r e .( S . AUG.) J s u s - C h r i s t e s t c e t t e f o r t e t o u r c o n t r e le n n e m i , l e f o n -dement inbranlable, hors duquel il ny e n a p o i n t da u t r e ,cettep i e r r e a n g u l a i r e e t f e r m e s u r l a q u e l l e lE g l i s e e t t o u s les m e m b r e s d elEglise s o n t levs et affermis contre toutes les t e n t a t i o n s d u d m o n .C r a i g n e z - v o u s d t r e f r a p p p a r le d m o n ? rfugiez-vous d a n s l a for-teresse. J a m a i s , d a n s cette forteresse, les flches d udmon ne pour-r o n t vous a t t e i n d r e ; vous y d e m e u r e r e z d a n s u n s r a b r i . Mais c o m m e n tv o u s rfugier d a n s cette f o r t e r e s s e ? . . . Elle est d e v a n t v o u s . R a p p e l e z -v o u s le Christ, et entrez d a n s la forteresse. Mais c o m m e n t vous r a p -pelerez-vous le C h r i s t ? Quelque souffrance q u e vous enduriez, pensezquil a souffert a v a n t vous, et pensez aussi d a n s quel b u t : p o u r m o u r i re t p o u r r e s s u s c i t e r . ( S . AUG.) II. 4 - 8 .f. 4, 5. L e t a b e r n a c l e d e Dieu est la p a t r i e des j u s t e s . Ils se r e g a r -d e n t d a n s ce m o n d e c o m m e des t r a n g e r s ; t o u t ce q u i les e n v i r o n n eici-bas l e u r p a r a t u n e o m b r e fugitive ; ils o n t d e s d s i r s , m a i s p o u r l eciel. J e c h e r c h e , disait s a i n t A u g u s t i n , u n t r e s i m p l e ,vritable,d u r a b l e , e t il n e s e t r o u v e q u e d a n s l a s a i n t e J r u s a l e m , l p o u s e de>m o n D i e u . Il ny a d a n s ce s j o u r n i m o r t , ni dfaut, ni jourquipasse; mais un jour p e r m a n e n t , parce quil nest prcd ni du j o u rdh i e r , n i c h a s s p a r le j o u r d u l e n d e m a i n . ( S . AUG.) J e s e r a i c o u v e r t sous labri do vos ailes. Voil p o u r q u o in o u s s o m m e s en,s c u r i t a u milieu d e si g r a v e s t e n t a t i o n s , j u s q u ce q u e v i e n n e l afin d e s s i c l e s e t q u e l e s s i c l e s t e r n e l s n o u s r e o i v e n t : ce s t q u e n o u s 7. 4PSAUME LX. sommes couvert sous labri des ailes de Dieu. La chaleur en ce monde est terrible, mais il y a une ombre rafrachissante sous les ailes de Dieu. (S. AUG.)jf. 6. Ce roi, cest le Christ, notre tte, notre roi. Vous lui avez donn jours sur jours, non-seulement les jours de ce temps qui doit prendre fin, mais des jours sans fin au-del de ces premiers jours. Jhabiterai, dit-il, dans la maison du Seigneur, pendant la longueurdes jours. (Ps. xxn, 6.) Pourquoi dire pendant la longueur desjours, sinon parce que les jours prsents ne connaissent que la bri-vet ? En effet, toute chose qui doit prendre fin est courte ; mais ceRoi possde jours sur jours, de sorte que non-seulement il rgnerasur son Eglise pendant ces jours passagers, mais encore les saintsrgneront avec lui pendant les jours qui nont pas de fin. Au ciel, il ny a quun jour, et ce jour renferme des jours innombrables. Cest parce que ces jours sont nombreux que le Prophte a dit, comme je viens de le rappeler: Pendant la longueur des jours; cest parce que ce jour est unique, quil est dit en ce sens : Vous tes mon Fils, jevous ai engendr aujourdhui. (Ps. n, 7.) Aujourdhui ne dsignequun jour, mais ce jour nest pas plac entre une veille et un len- demain. La fin dune veille nest pas son commencement, et le com-mencement dun lendemain nest pas sa fin ; car il est dit des annes de Dieu : Pour vous, vous tes toujours le mme, et vos annes nefiniront pas. (Ps. ci, 28.) Des annes, des jours, un seul jour, cestla mme chose. Dites ce que vous voulez pour exprimer lternit.Vous pouvez dire ce quil vous plat de lternit, parce que, quelquechose que vous en disiez, vous en direz toujours trop peu. Mais il fautque vous en disiez quelque chose, pour vous donner du moins pen-ser sur ce que vous ne pouvez exprimer. (S. AUG.) Que les jours delternit soient ajouts aux jours prissables de cette vie, cest le seul lgitime souhait des chrtiens.7^. 7. Jsus-Christ demeure ternellement en la prsence de Dieu, toujours vivant, afin dintercder pour nous. (HEB. VJI, 25.) Qui peut approfondir cette misricorde par laquelle il a rachet les hommes, et cette vrit par laquelle il a gard et garde encore trs-fidlement toutes ses promesses ? Qui recherchera prs du Seigneur sa mis- ricorde et sa vrit ? Que veut dire prs du Seigneur? Il suffisait de dire : Qui recherchera? Pourquoi le Prophte a-t-il ajout : Prs de lui, si ce nest parce quil y en a beaucoup qui cherchent ap-prendre la misricorde et la vrit de Dieu dans les livres de Dieu, et 8. PSAUME LXI.5qui, a p r s les avoir apprises, vivent pour e u x - m m e s et n o n p o u r lui(II COR. v , 15) ; c h e r c h e n t l e u r s p r o p r e s i n t r t s e t n o n c e u x d u C h r i s t(PIIILIP. u , 1 2 ) ; p r c h e n t l a m i s r i c o r d e e t l a v r i t e t n epratiquentn i l a m i s r i c o r d e n i la v r i t ? M a i s , e n les p r c h a n t , ils les c o n n a i s -s e n t ; c a r i l s n e l e s p r c h e r a i e n t p a s sils n e l e s c o n n a i s s a i e n t .Maisc e l u i q u i a i m e D i e u e t le C h r i s t , e n p r c h a n t s a m i s r i c o r d e e t s a v -r i t , les r e c h e r c h e r a p o u r le C h r i s t et n o n p o u r l u i - m m e ,cest--d i r e d a n s le b u t , n o n d e r e t i r e r d e c e t t e p r d i c a t i o ndes avantagestemporels, mais dtre utiles aux m e m b r e s du Christ, en leur distri-b u a n t e n e s p r i t d e v r i t c e q ui l a a p p r i s . ( S . AUG.)f. 8 . S i v o u s c h a n t e z d e s p s a u m e s e n lh o n n e u r d u n o m d e D i e u , n evous b o r n e z p a s c h a n t e r p o u r le t e m p s . Voulez-vous c h a n t e rpourl e s s i c l e s d e s s i c l e s ? v o u l e z - v o u s c h a n t e r p o u r l t e r n i t ? Offrezluiv o s v u x d e j o u r e n j o u r . Q u e v e u t d i r e , offrez-lui vos v u x dojouren j o u r ? Du j o u r actuel jusquau j o u r de lternit. Persvrez luioffrir v o s v u x e n c e j o u r , j u s q u c e q u e v o u s a r r i v i e z a u j o u r q u in e finit p a s ; c e q u i e s t d i r e q u e c e l u i q u i a u r a p e r s v r j u s q ulafin s e r a s a u v . (MATTU. XXIV, 1 3 ; , ( S . AUG.) T r o i s p o i n t s d e v u ei m p o r t a n t s d a n s c e v e r s e t : le n o m d e D i e u , lo b l i g a t i o n d e l u i r e n d r eh o m m a g e t o u s les j o u r s , le s o u v e n i r des e n g a g e m e n t s q u e n o u s a v o n spris avec lui au b a p t m e . Le n o m de Dieu, saint, admirable et au-dessus d e t o u t n o m ; lui r e n d r e h o m m a g e , cest c o m m e n c e r ds cettev i e c e q u i f e r a n o t r e g l o i r e e t n o t r e b o n h e u r d a n s l t e r n i t ; les e n g a -g e m e n t s pris a u b a p t m e avec Dieu, sont, c o m m e le j o u g do J s u s -C h r i s t , p l e i n s d e d o u c e u r . (BERTIUER.) PSAUME LXI.In fmem, pro Idithun, PsalmusPour la fin, pour Idithun, Psaume deDavid. David. 1. Nonne Deo subjecta erit ani-. Mon me ne sora-t-ollo pas soumisema mea ? ab ipso enim salutaro Dieu, puisque cest de lui que jattendsmeum.mon salut?2. Nam et ipse Deus meus, et 2. Car cest lui-mme qui est mon Dieusalutaris mous : susceptor meus, et mon Sauveur; cest lui qui est monnon movebor amplius. protecteur; je ne serai plus branl. 3. Quousquc irruitis in homi-3. Jusques quand vous jetterez-vousncm ? jnterficitis nnivorsi vos : tan- sur un homme seul? vous runissant uum paricli inclinato et maccrise tous ensemble pour le dtruire, comme2puisai ? une muraille qui poncho, et comme une masure qui scroule.4. Vorumtamon pretinm menmht. Car ils ont entrepris de me d-cogitavcruiit ropellero , cucurri iu pouiller de ma dignit, et jai couru d- 9. 6PSAUME LXI.siti : ore suo benediccbant, et cor- vor de soif ; ils me bnissaient dede suo maledicebant. bouche , et me maudissaient dans leur cur.5. Verumtamen Deo subjecta cs-5. Cependant, mon amo, soyez sou-t o , anima mea : quoniam ab ipsomise Dieu , puisque cest de lui quopatientia mea. vient ma patience.G. Quia ipso Deus meus , et sal-G. Car cest lui-mme qui est mon Dieuvator meus : adjutor meus , nonet mon Sauveur : cest lui qui prend maemigrabo.dfense, je ne quitterai point mademeure.7.In Deo salulare mcum,ct glo-7. Cest en Dieu quest mon salut etria mea : Deus auxiiii mei, et spesma gloire; il est le Dieu de mon secours,mea in Deo est.et mon esprance est en Dieu.8. Sperate in eo, omnis congrc- 8. Esprez en lui, vous tous qui com-gatio populi , efiunditc coram illoposez lassemble de son peuple ; rpan-corda vestra : Deus adjutor noster dez vos curs devant lui,Dieu sera ter-in tcternnm. nellement notre dfenseur. . Yerumlamcn vani (ilii homi-0. Mais les enfants des hommes sontnura, mcndaces filii bominum invains; les fils des hommes sont fauxstateris : ut. decipiant ipsi de vani- dans leurs balances. Us saccordent en-tate in idipsum. semble afin de tromper dans la vanit (1).10. Noble sj>crarc in iniquitate, 10. Gardez-vous bien de mettre votreet rapinas nolite conctipisccre :esprance dans liniquit, et ne dsirezdiviti si aflluant, noble cor ap- point les biens acquis par rupine , et siponere.les richesses affluent, gardez-vous dy attacher votre cur.11. Scmel locutus est Deus ,11. Dieu a parl une fois, jai entenduduo bc audivi, quia potestas Deices deux choses, que la puissance appar- tient Dieu ,12. et tibi, Domine , miscrieor-12. et vous, Seigneur, la misricorde;dia: quia tu reddes unicuiquejuxta car vous rendrez chacun selon sesopra sua. uvres. Matth.wi, 27. Rom. h , G. I Cor. m, 8. Gai. vi, U. Sommaire analytique.Dans ce Psaume, qui se rapporte la perscution de Saiil ou au tempsde la rbellion dAbsalon, alors que David tait renvers de son tronc etchass de sa ville capitale, le Roi-Prophte I. MET TOUTE SA CONFIANCE EN DIEU: i Il lui soumet son me : a) parce quil est son Dieu, b) parce quil estson Sauveur, c) parce quil est son soutien et son protecteur (1, 2). 2 Il reproche ses ennemis : a) leur ardeur et leur violence pour le ren-verser ; b) leur cruaut, ils cherchent lui ter la vie ; c) leur folie, ilspensent le renverser comme si Dieu lavait abandonn (3) ; d) leur ambi-tion, ils veulent lui ravir la couronne; c) leur obstination, ils le pour-(l) Los enfants tics hommes sont, menteurs dans les balances, cesf.-i-divo rpiclorsquon les met dans la balance de la justice ils montent, parce quils sont sanspoids, comme les choses les plus vaincs, cest le sens de lhbreu: in bilanceascendent. 10. PSAUME LXI. 7s u i v e n t d a n s s a fuite et l e p o u s s e n t d a n s l e s d e r n i e r s d a n g e r s ; / ) l e u rh y p o c r i s i e e t l e u r m a l i c e , ils le b n i s s e n t d e b o u c h e e t le m a u d i s s e n t d ecoeur (4) ; 3 Il loue Dieu : a) q u i l u i d o n n e l a p a t i e n c e p o u r s u p p o r t e r laffliction ;b) q u i l u i d o n n e a i d e et p r o t e c t i o n p o u r r e m p o r t e r l a v i c t o i r e (5, 7). II. IL EXHORTE CEUX QUI SONT RUNIS AUTOUR 1)E LUI, ET TOUT SON PEUPLE,A PARTAGER CETTE ESPRANCE :1 E n r p a n d a n t l e u r c u r d e v a n t l u i ; 2 e n a t t e n d a n t d e c e p u i s s a n tp r o t e c t e u r l e s e c o u r s d o n t ils o n t b e s o i n (8) ; 3 E n m p r i s a n t l e s e c o u r s et la p p u i d e s h o m m e s , q u i n e s o n t q u e m e n .s o n g e et t r o m p e r i e (9) ; 4 E n n e s e c o n f i a n t p o i n t d a n s l e s r i c h e s s e s a c q u i s e s s o u v e n t p a r d e sf r a u d e s s e c r t e s o u p a r d e s r a p i n e s o u v e r t e s (10) ; 5 En mettant toute leur confiance en Dieu : a) q u i p e u t et q u i v e u t les s e -c o u r i r p a r s a p u i s s a n c e ot s a m i s r i c o r d e ; b) q u i , p a r s a j u s t i c e , r e n d c h a c u n s u i v a n t ses u v r e s ( H , 12).Explioations et Considrations. I. -1-7.f. 1 , 2 . L e d b u t d e c e P s a u m e e s t t o u t p r o p r e t r a n q u i l l i s e r t o u t e m e a g i t e d e t r o u b l e s . Il faut se d i r e s o i - m m e : Quoi ! n e serai-jepas soumis auS e i g n e u r ? Na t t e n d r a i - j e p a s sa visite en paix et ensilence? E h I de qui puis-je esprer m o n salut, m a dfense?Nest-ilp a s m o n Dieu, m o n asile, le r o c h e r i n b r a n l a b l e s u r lequel j edoism t a b l i r ? Ces considrations stendent t o u t e s les t r a v e r s e s d e l avie, s a n s a u c u n e e x c e p t i o n , m m e a u x r e m o r d s q u e n o u s c a u s e n t n o sp c h s ; c a r , a p r s les avoir- r t r a c t s d a n s le fond d e n o t r e c u r , lepoids qui nous reste au s o u v e n i r d e ces m i s r e s , doit t r e mis a u xp i e d s d e Dieu, et cest d e lui seul quil faut a t t e n d r e laconsolationi n t r i e u r e . Si le P r o p h t e sest rsign p l e i n e m e n t e n t r e les m a i n s d eDieu, combien plus devons-nous prendreles m m e s sentiments de-puis q u e nous avons Jsus-Christ p o u r mdiateur, p o u r avocat, p o u rvictime ! Ah ! disait saint Ambroise, nous avons tout en Jsus-Christ, et Jsus-Christ est n o t r e t o u t .Si n o u s v o u l o n s t r e g u r i s d e nos b l e s s u r e s , il e s t n o t r e m d e c i n ; s i n o u s s o m m e s b r l s d e l a fivre a r d e n t e d e s c o n v o i t i s e s , il est n o t r e r a f r a c h i s s e m e n t ; si n o u s s o m m e s a c c a b l s d u p o i d s d e n o s p c h s , il e s t n o t r e j u s t i c e ; s i n o u s a v o n s b e s o i n d e s e c o u r s , il e s t n o i r e f o r c e ; si n o u s c r a i g n o n s l a m o r t , il e s t 11. 8PSAUME LXI.n o t r e v i e ; si n o u s f u y o n s l e s t n b r e s , il e s t n o t r e l u m i r e ; si n o u sd s i r o n s l e c i e l , il e s t n o t r e v o i e ; si n o u s s o m m e s a f f a m s , il e s t n o t r ea l i m e n t . (BERTUIEH.)f. 3, 4. Vous vous runisseztous ensemble pour le tuer. Lec o r p s du n s e u l h o m m e ofYe-t-iltant de place pour les coups, quetous les h o m m e s puissent le frapper mort ? Aussi devons-nous voire n cet h o m m e notre p e r s o n n e , la p e r s o n n e de n o t r e E g l i s e , la p e r -s o n n e ducorps du Christ. Jsus-Christ nest, e n effet, q uu nseulh o m m e , l a t t e e t le c o r p s , le S a u v e u r d u c o r p s e t l e s m e m b r e s d e c ec o r p s , d e u x e n u n e m m e c h a i r (GEN. II, 2 4 e tEruES. v , 3 0 ) , e n u n em m e v o i x , en u n e m m e souffrance, et plus tard, q u a n d liniquita u r a p a s s , e n u n m m e r e p o s . ( S . AUG.) L e s m i n i s t r e s e t l e s i n s -t r u m e n t s d u d m o n n e s e c o n t e n t e n t p a s d e s e j e t e r u n e fois s u r l e u rv i c t i m e , ils u n i s s e n t et r e d o u b l e n t leurs efforts, j u s q u ce quils a i e n tr e n v e r s celui quils a t t a q u e n t et quils laient rendu s e m b l a b l e u n emuraille qui p e n c h e et u n e masure branle. T a n t quune muraillereste droite et dans son a p l o m b , elle conserve sa solidit ; mais, dsquelle est incline, elle est ncessairement c o n d a m n e t o m b e r . . .Cest l a figure d e l a n a t u r e h u m a i n e f o r t e m e n t i n c l i n e p a r l e p c h ,e t q ui l a fallu d t r u i r e d e f o n d e n c o m b l e p o u r l a r e b t i r s u r d e n o u -v e a u x f o n d e m e n t s et la rendre inbranlable aux attaques de lennemi. S a i n t Grgoire d o n n e un excellent avis pour n o u s encourager combattre toute cette troupe acharne contre nous, savoir : le d m o n ,la chair, le m o n d e , les m a u v a i s e x e m p l e s , les rvoltes de lamour-p r o p r e , les fausses craintes, les joies d p l a c e s , les inclinations d r -g l e s ; e n un m o t , tout ce qui n o u s d t o u r n e de la route du salut.Considrez, dit-il, o vous avez t, o vous serez, o vous tes, o vous ntes pas. Vous avez t pcheurs,vousserez prsents auj u g e m e n t de Dieu, vous tes entours de d a n g e r s , v o u s ntespointd a n s v o t r e v r i t a b l e p a t r i e . (IERTHIER.) Ils o n t e n t r e p r i s d e m ed p o u i l l e r d e n o t r e g l o i r e . N o t r e g l o i r e , cest l a c h a s t e t q u i nousspare des animaux sans raison et nous rend semblables aux Anges ;n o t r e g l o i r e , ce s t la m i s i i c o r d e q u i , e n se x e r a n t l g a r d d e s i n d i -g e n t s , n o u s r a c h t e d e l a m o r t ; n o t r e g l o i r e , ce s t l a foi q u i c o n q u i e r t Jsus-Christ tous les h o m m e s o p p r i m s s o u s le j o u gde lerreur e td e li d o l t r i e ; n o t r e g l o i r e , cest la b o n n e r p u t a t i o n d o n t n o u s j o u i s -s o n s auprs des h o m m e s qui voient et apprcient le mrite denosb o n n e s u v r e s ; n o t r e g l o i r e , cest l a p u r e t e t l a s i m p l i c i t , c a r il nya rien de plus prcieux quun h o m m esimple.( S . AMBR.) Ce b i e n 12. PSAUMELXI.9p r c i e u x , ce p r i x d e lh o m m e , cest le s a n g d e Jsus-Christ. Vousavez t r a c h e t s du n g r a n d p r i x , n e d e v e n e z p o i n t les esclaves d e sh o m m e s . (I COR. v a , 2 3 . ) Cest c e p r i x q u e l e s s u p p t s d udmonc h e r c h e n t r e n d r e inutile, en r e p l o n g e a n t d a n s la servitude du p c h c e u x q u e J s u s - C h r i s t e n a v a i t d l i v r s . ( S . BASILI.) C e p e n d a n t ,ils o n t f o r m le desseind e d t r u i r e m a g l o i r e . Ilsont t vaincusa u m o m e n t m m e o ils m e t t a i e n t mort des h o m m e squi ne leurr s i s t a i e n t p a s ; le s a n g d e l e u r s v i c t i m e s a m u l t i p l i le n o m b r e d e sfidles; l e u r t o u r , ils o n t c d a u x c h r t i e n s , f a u t ed e suffire l e sgorger tous. Cependant,ils o n t f o r m le d e s s e i n d e d t r u i r emagloire. M a i n t e n a n t d o n c q u e lon ne p e u t p l u s m a s s a c r e r le c h r -tien, on cherche lui t e r sa g l o i r e c o m m e c h r t i e n . Eneffet, lag l o i r e d e s c h r t i e n s f a i t a u j o u r dh u i l e t o u r m e n t d e s i m p i c s . ( S . AUG.) B n i r d e b o u c h e , et m a u d i r e d e c u r , l o u e r e n p u b l i c et dchirerla rputation e n secret, cest une trahisonnoireet fortcommuned a n s le m o n d e . Mais faire la m m e c h o s e l g a r d d e Dieu, lh o n o -r e r d e s l v r e s et a v o i r le c u r bien loin de lui, (MATTH. XV, 8 ) ,cestune hypocrisie dtestable, et digned e tous les a n a l h m e s d uciel et d e l a t e r r e .f.5 - 7 . Q u e l l e e s t l a s o u r c e d o n o t r e p a t i e n c e a u m i l i e u d e si a f f r e u xscandales,sinonque nous esprons ce q u e n o u s n e v o y o n s p a s , e tq u e n o u s la t t e n d o n s p a r l a p a t i e n c e ? (ROM. vrrr, 2 5 . ) 1 a s o u f f r a n c eme s t v e n u e , le r e p o s m e v i e n d r a a u s s i ; la t r i b u l a t i o n mest v e n u e ,le m o m e n t v i e n d r a aussi o j e serai p u r d e t o u t p c h .Est-cequelor brille d a n s le creuset d e lo r f v r e ? I l b r i l l e r a s u r Je c o l l i e r ,ilbrillera sur quelque o r n e m e n t ; mais, en attendant, quil supporte laf l a m m e d u creuset, p o u r a r r i v e r la l u m i r e d g a g de t o u t m l a n g eimpur. D a n s c e c r e u s e t , il y a d e l a p a i l l e , il y a d u feu : lo r f v r ea t t i s e la f l a m m e ; la paille b r l e d a n s le c r e u s e t , t a n d i s q u elor sypurifie; la paille est rduite en c e n d r e et lor est d g a g d e tout m -l a n g e i m p u r . L e creuset, cest le m o n d e ; la p a i l l e , les i m p i c s ; lor, lesj u s t e s ; le feu, les t r i b u l a t i o n s ; lorfvre, D i e u . Ce q u e v e u tlorfvre,j e l e fais ; o m e p l a c e lo r f v r e , j e r e s t e p a t i e m m e n t ; m o i l e d e v o i rd e s u p p o r t e r , l u i l a s c i e n c e d e m e p u r i f i e r . Q u e la p a i l l e b r l e p o u rme n f l a m m e r et c o m m e p o u r m e c o n s u m e r , elle est r d u i t e en c e n -d r e s , m a i s m o i j e suis d g a g de t o u t e s souillures. P o u r q u o i ?parceq u e m o n m e sera soumise Dieu, parce q u e m a patience vient d el u i . ( S . AUG.) L e P r o p h t e r e v i e n t a u x d e u x p r c d e n t s v e r s e t s ,p o u r m o n t r e r l a g r a n d e u r d e s t e n t a t i o n s d o n t il e s t a s s a i l l i c l la p r o - 13. 10PSAUME LXI.fondeur de sa confiance en Dieu. Malgr les frmissements demese n n e m i s , toi m o n m e reste soumise Dieu en silence, c a r cestdel u i q u e v i e n t m a p a t i e n c e . D a n s l e v e r s e t 7 , il c o n c l u t e n m o n t r a n tquil attend t o u t d e D i e u , e t l a fin e t l e s m o y e n s . L a fin, ce s t l a d -l i v r a n c e d e t o u s l e s m a u x o u le s a l u t , e t le d o n d u s o u v e r a i n b i e netd e l a g l o i r e ; e t les m o y e n s , q u i s o n t e x p r i m s t e x t u e l l e m e n t , s o n tn o t r e e s p r a n c e e t l e s e c o u r s d e D i e u . (BELLARM.)II. _ 8 - 1 3 . f. 8. G r a n d sujet de confiance p o u r u n c h r t i e n , d e se t e n i r a t t a -c h la s s e m b l e d u p e u p l e d e D i e u . O n a d r o i t de s p r e r e n lui, silo n n e r o m p t j a m a i s le l i e n s a c r d e c e t t e u n i t si n c e s s a i r e . Ce s tdans lassemble deceux que la charit unit ensemble quonpeutl i b r e m e n t r p a n d r e son c u r e n la p r s e n c e d e Celui q u i d c l a r e q u el o d e u x o u t r o i s s e r o n t a s s e m b l s e n s o n n o m , il s e t r o u v e r a a um i l i e u de u x . Ce s t enfin c e t t e a s s e m b l e v r a i m e n t c a t h o l i q u e q u i p e u ts e u l e se g l o r i f i e r davoir Dieu ternellement pour protecteur,parcequil na b a n d o n n e r a j a m a i s son Eglise, et q u e nulle puissance, sur lat e r r e ni d a n s lenfer, n e p o u r r a p r v a l o i r c o n t r e e l l e 1 (DUGUET.) Leffusion d u c u r d e v a n t Dieu se fait e n d e u x m a n i r e s ; premire-m e n t , q u a n d o n le v i d e d e t o u t e s l e s a f f e c t i o n s t e r r e s t r e s pour rece-v o i r e n s u i t e l e s i m p r e s s i o n s d e la m o u r d i v i n ; ( S . BASILE); secon-d e m e n t , q u a n d o n e x p o s e Dieu t o u s ses b e s o i n s , t o u t e s ses m i s r e s ,afin q ui l y r e m d i e p a r s a g r c e . C e s d e u x m a n i r e s d e p r i e r s o n te x c e l l e n t e s , e t p a r c o n s q u e n t t r s - r a r e s . L a p r e m i r e e s t la p l u s dif-ficile, p a r c e quil faut d p o u i l l e r l m e d e ses p a s s i o n s , lui d i s p u t e rses g o t s , l a c o n t r a r i e r d a n s ses p e n c h a n t s . L e c h a o s na p o i n t rsisteau S e i g n e u r , p a r c e quil tait v i d e ; lme, remplie de l l e - m m e , n e recevra point lopration divine, parce quelle estdj tout oc- c u p e ; il f a u t l a v i d e r , afin q u e l a m a i n d e D i e u y o p r e d egran- deschoses. Le m o t du P r o p h t e , rpandez-vous devantleSei- neur, doittre m d i t . . . Il c o m p r e n d toute lascience de lo- raison , qui nestque leffusion du cur d a n s leseindeDieu. (BERTUIER.) Nousnerpandonsnosdiscoursni lespenses qui p r o c d e n t de la portion spirituelle de nos mes que nous appe- l o n s r a i s o n , et p a r laquelle n o u s s o m m e s diffrents davec les a n i m a u x , s i n o n p a r n o s p a r o l e s , e t p a r c o n s q u e n t p a r le m o y e n d e l a b o u c h e ; ainsi, verser son emur et r p a n d r e son c u r nest autrechose quep a r l e r : Versez d e v a n t Dieu vos c u r s , dit le P s a l m i s t e , ce s t - - 14. PSAUME LXI. Hdire e x p r i m e z et p r o n o n c e z les affections d e v o t r e c u r p a r p a r o l e s .E t l a d v o t e m r e d e S a m u e l , p r o n o n a n t s e s p r i r e s , q u o i q u e si b e l -l e m e n t q u p e i n e voyait-on le m o u v e m e n t d e ses lvres : Jai r p a n d u ,d i t - e l l e , m o n m e . (I R o i s , i , 1 5 ) , ( S . FRANC, DE SALES, T.delam.de Dieu, L . i , C h . i x . ) f. 9. I l ne s t p a s p o s s i b l e d e t r a c e r u n p o r t r a i t p l u s v r a i , e t e n m m et e m p s plus humiliant, de la vanit des h o m m e s , que celui qui nouse s t p r s e n t p a r le P r o p h t e , d a n s le t e x t e d e ce v e r s e t . Il i m a g i n eu n e b a l a n c e o les h o m m e s s e r a i e n t m i s e n c o n t r e - p o i d s avec la va-n i t , o u p l u t t a v e c rien ; c a r le m o t q u i se lit d a n s le t e x t e signifiece q u i na p o i n t d e solidit, d e s u b s t a n c e , ce q u i nest rien. Or, d a n sc e t t e p r e u v e , il a r r i v e r a i t , s e l o n l u i , q u e t o u s l e s h o m m e s , t a n t l e sg r a n d s q u e les petits, s e r a i e n t enlevs p a r ce rien ; q u e ce rien lesferait m o n t e r s u r - l e - c h a m p p e u p r s c o m m e le p l o m bfaitmonterl a p l u m e . Do il f a u t c o n c l u r e q u e les h o m m e ssont moins q u e len a n t . . . L e P r o p h t e dit ailleurs q u e lh o m m e est devenu semblable l a v a n i t , ce s t - - d i r e a u n a n t ; m a i s ici il c h a n g e l e t a b l e a u , e t il l ep e i n t c o m m e i n f r i e u r e n c o r e a u n a n t . F u y o n s d o n c , d i s a i t ce s u j e ts a i n t A m b r o i s e , f u y o n s du n l i e u o il ny a r i e n , o c e q uo n r e g a r d ec o m m e i m p o r t a n t e t m a g n i f i q u e est v i d e de x i s t e n c e , o ce q uo n e s t i m equelque chose nest rien. Le Prophte royala bien raison dedire q u e les enfants des h o m m e s s o n t v a i n s , q u e leurs balances sontt r o m p e u s e s , e t q u e , p a r l e s e u l d f a u t d e c o n n a i s s a n c e , il ny a ,dansla p l u p a r t de leurs j u g e m e n t s , quillusion et que m e n s o n g e ; car quy-a-t-il d e p l u s c o m m u n d a n s le m o n d e q u e d e j u g e r p a r les a p p a r e n c e s ,q u e d e j u g e r d e s i n t e n t i o n s p a r les a c t i o n s , q u e d e j u g e r s u r le r a p -p o r t da u t r u i , o u , si lo n j u g e p a r s o i - m m e , q u e d e j u g e r a v e c p r -cipitation, que de juger avec une assurance pleine de prsomption,q u e de faire valoir de simples s o u p o n s c o m m e des d m o n s t r a t i o n s etd e s c o n v i c t i o n s , q u e da b u s e r do ses p r o p r e s v u e s en les s u i v a n t t r o p ,e n les p o r t a n t t r o p loin, e n les t e n d a n t a u - d e l m m e d e ce quellesnous d c o u v r e n t ? Tout cela a u t a n t de sources de faux j u g e m e n t s q u en o u s f o r m o n s les u n s c o n t r e les a u t r e s , e t q u i t r o u b l e n t p a r m i n o u s etd t r u i s e n t a b s o l u m e n t l a s o c i t . (BOURD., Jugem. trnr.) D e q u e l l e sb a l a n c e s v e u t ici p a r l e r le P s a l m i s t o ?E s t - c e q u e t o u s les h o m m e s ses e r v e n t d e b a l a n c e s , ou e x e r c e n t d e s p r o f e s s i o n s o lu s a g e d e s p o i d set d e s b a l a n c e s soitncessaire ? . . . Q u e v e u t - i l d o n c d i r e ? cest quedans chacun de n o u s , n o t r e C r a t e u r a p l a c le l i b r e a r b i t r e c o m m e u n e b a l a n c e d a n s laquelle n o u s puissions p e s e r e t d i s c e r n e r la n a t u r e 15. 12 PSAUMELXI.d u bien et du m a l . Jai plac d e v a n t v o u s la vie et la m o r t , le b i e ne t l e m a l , * (DEUT. XXX, 1 5 ) , d e u x c h o s e s d i a m t r a l e m e n t o p p o s e s ;e x a m i n e z - l e s v o i r e t r i b u n a l , pesez avec u n e g r a n d e a t t e n t i o n ce q u iv o u s e s t le p l u s a v a n t a g e u x , o u d e c h o i s i r u n p l a i s i r p h m r e e t d t r ec o n d a m n p o u r ce choix u n e m o r t t e r n e l l e , o ude choisir u n e vied e tribulations d a n s lexercice d e la v e r t u ,et de parvenir ainsi l-t e r n e l l e flicit. Les h o m m e s s o n t d o n c m e n t e u r s , et les j u g e m e n t s d eleur esprit corrompus,lorsquils prfrent, c o m m e ils le font, lem a l a u b i e n , le m e n s o n g e l a v r i t , l e s c h o s e s d u t e m p s a u x chosesde lternit, u n e volupt dun j o u r une joie qui ne doit pasavoird e fin. y . 10. Si les richesses affluent. A d m i r e z la vrit d e celte e x p r e s -sion. La n a t u r e des richesses est de scouler, elles p a s s e n tau-deld e c e u x q u i les p o s s d e n t , e t n e c e s s e n t d e c h a n g e r d e m a t r e s . G o m m eu n fleuve q u i , c o u l a n t du n lieu l e v , sa p p r o c h e d e c e u x q u i se t i e n -n e n t s u r le rivage, m a i s sen loigne aussitt, ainsi linstabilit desrichesses ne leur permet point de r e s t e r l o n g t e m p s d a n s les m m e sm a i n s . Ce c h a m p a p p a r t i e n t a u j o u r dh u i celui-ci, d e m a i n celui-l,a p r s d e m a i n u n a u t r e . Voyez les m a i s o n s d e la ville, q u e d e n o m se l l e s o n t p o r t e s d e p u i s q ue l l e s s o n t c o n s t r u i t e s ! Il e n e s t d e m m e d elo r , il p a s s e s a n s c e s s e d e m a i n s e n m a i n s , 11 v o u s s e r a i t p l u sfaciled e g a r d e r de leau d a n svotre main que de conserver longtempslesrichesses q u e vous possdez. Si d o n c elles affluent d a n s vos m a i n s ,ny attachez pas votre c u r . Usez-en c o m m e dun i n s t r u m e n t ,commedun moyen, mais gardez-vousde les considrer, d e les a d m i r e r , d el e s a i m e r c o m m e l e s o u v e r a i n b i e n . ( S . BASILE.) Ne s p r e z p o i n td a n s li n i q u i t . No d s i r e z p o i n t les r i c h e s s e s , q u i s o n t l a s o u r c e d elorgueil et d e la r r o g a n c e , les a u x i l i a i r e s d e la v o l u p t , les a r c h i t e c t e se t les f a b r i c a t c u r s de t o u t vice, et privent lhomme de lamiti deD i e u , m a i s d s i r e z l a v e r t u , q u i n o u s d l i v r e d o t o u s m a u x . ( S . ISID.ad Mart. presbj/t.) D a v i d c o n d a m n e ici l e t r o p g r a n d a m o u r d e srichesses m m e lgitimes. Saint Augustin r e m a r q u eingnieusementq u e c e u x q u i e n l v e n t le b i e n d e s a u t r e s n e sa p e r o i v e n t p a s quilss o n t vols e u x - m m e s et en m m e t e m p s p a r l e diable, q u i leur enlveleur m e ; il r e m a r q u eencore, avec saint Basile et saint A m b r o i s c ,que le m o l affinant,qui r a p p e l l e le m o l flliant, a v e r t i t d u passager a p i d e d e s b i e n s d e la t e r r e , r a p i d i t q u i d o i t n o u s e m p c h e r d e l e u rdonner notrec u r , afin q ui l n e s c o u l epas avec eux, et nous lesfaire d i r i g e r v e r s le ciel, p o u r les r e n d r e u t i l e s , ainsi q u e lh o m m e des 16. PSAUME LXI.13c h a m p s q u i , a u lieu de se laisser e m p o r t e r p a r u n c o u r a n t de a u , lem a t r i s e e t le d i r i g e , soit v e r s u n m o u l i n p o u r le faire t o u r n e r , s o i tv e r s des j a r d i n s p o u r les a r r o s e r , soit vers u n a u t r e b u t utile.jtf-. 11, 12.D i e u e s t p u i s s a n t e t t o u t l a fois m i s r i c o r d i e u x dansson j u g e m e n t . Nesprez donc point dans liniquit, nattachezpasv o t r e c u r a u x richesses, ne m b r a s s e z p a s la vanit et n e laissez p a sc o r r o m p r e le j u g e m e n t d e votre esprit. V o u s savez q u e n o t r e Dieuestpuissant,craignez sa force et sa puissance, etcependantnedsesprezpas de sabont etde sa misricorde.(S. BASILE.) Comprenez la puissance de Dieu,et lamisricordede Dieu.Presque toutes les E c r i t u r e ss o n t c o n t e n u e s d a n s ces d e u x choses ;cest cause delles q u e s o n t v e n u s les P r o p h t e s , causedellesq u e sont v e n u s les p a t r i a r c h e s , cause delles q ue s t v e n u e la loi, cause delles quest venuNotre-SeigncurJsus-Christlui-mme, cause delles q u e la parole de Dieu a t a n n o n c e et publie d a n st o u t e lE g l i s e ; c a u s e , d i s - j e , d e ces d e u x choses, cause d e la p u i s -sance et de la misricorde de Dieu. Craignez sa puissance ; aimez samisricorde. Ne prsumez pas de sa misricorde de manire m p r i -ser sa puissance ; et ne craignez pas sa puissance, de m a n i r e dses-p r e r de sa misricorde. E n lui est la puissance, en luiest lamis-r i c o r d e . Il h u m i l i e l e s u n s , il l v e l e s a u t r e s ( P s . LXXIV, 8) : il h u m i l i el e s u n s p a r s a p u i s s a n c e , il l v e l e s a u t r e s p a r s a m i s r i c o r d e . E n effet, d i t lA p t r e , D i e u v o u l a n t m o n t r e r s a c o l r e e t p r o u v e r s a p u i s - s a n c e , souffre a v e c u n e p a t i e n c e e x t r m e les vases d e c o l r e , p r o p r e s t r e d t r u i t s . (HOM. i x , 22.) V o u s v e n e z de n t e n d r e l a p u i s s a n c e , c h e r c h e z m a i n t e n a n t la m i s r i c o r d e : P o u r faire p a r a t r e les richesses d e s a g l o i r e d a n s l e s v a s e s d e m i s r i c o r d e . ( I n m . 23.) Il a p p a r t i e n t d o n c sa p u i s s a n c e de c o n d a m n e r les i n j u s t e s . E t q u i lui d i r a : q ua - v e z - v o u s f a i t ? Q u i t e s - v o u s , e n effet, h o m m e ! q u i t e s - v o u s p o u r r p o n d r e D i e u ? (IIJID. 20.) C r a i g n e z d o n c e t r e d o u t e z a v e c t e r r e u r s a p u i s s a n c e , m a i s e s p r e z s a m i s r i c o r d e . ( S . AUG.) L e S e i g n e u r na p a r l q uu n e f o i s , il na p r o n o n c q uu n e p a r o l e , e t je n a i e n t e n d u d e u x , savoir : quil est t o u t - p u i s s a n t e t plein demisricorde. Que v e u t d i r e cela, d e m a n d e s a i n t A u g u s t i n ? Il e s t v r a i , r p o n d ce P r e , que Dieu na j a m a i s produit quune parole au-dedans de lui-mme, q u i est s o n V e r b e ; m a i s ce V e r b e , c e t t e p a r o l e s o r t i e do Dieu, n o u s a fait e n t e n d r e d e u x voix, celle d e la m i s r i c o r d e e t celle d e l a j u s t i c e . L a voix d e la justice n o u s m e n a c e et la voix do la misricorde nousrassure. (BOURD., Prdest.) Dieu a p a r l u n e fois, ditDavid, et 17. 14PSAUMELXII.quest-cequil adit, grandProphte? Il a p a r l u n e fois, e t ja i ,dit-il, e n t e n d u ces d e u x choses q u Dieu a p p a r t i e n t la p u i s s a n c e , etq u lui a p p a r t i e n t l a m i s r i c o r d e , p a r o v o u s voyezmanifestementq u e Dieu n e se glorifie q u e d e sa p u i s s a n c e et de sa b o n t . Cest lavritable gloire de Dieu, p a r c e q u e la misricorde divine, touchedecompassion de la bassesse des cratures, et sollicitanten leurfaveurla puissance, en m m e t e m p s quelle o r n e ce q u i na a u c u nornementp a r s o i - m m e , elle fait r e t o u r n e r t o u t lh o n n e u r D i e u , q u i s e u l estc a p a b l e d e relever ce q u i ne s t rien p a r sa c o n d i t i o n n a t u r e l l e . (Bos-SUET,Vertu de la Croix.)PSAUME LXII.Psalmus David , cum essct in Psaume de David, lorsquil tait dansdescito lduina>ale dsert de lIdumo, 1. Deus Deus meus , ad te de 1. 0 Dieu ! mou Dieu ! je veille versluce vigilo.vous ds laurore. Sitivit in te anima mea , quamMon me a soif de votre prsence, etmultipliciter tibi caro mea. combien ma chair vous dsire avec ar-deur.2. In terra dserta, et invia, et2. Dans cette terre dserte , sans che-inaquosa : sic in sancto apparuimin et sans eau, je me suis prsent de-tibi, ut vidcrcm virtutem tuam ,vant vous comme dans votre sanctuaire,et gloriam tuam.pour contempler votre puissance et votrogloire. 3. Quoniam mclior est miscri- 3. Car votre misricorde est prfrablecordia tua super vitas : labia mea} toulcs les vies; mes lvres publierontlaudabunt te. vos louanges. 4. Sic benedicam te in vita mea : 4. Ainsi je vous bnirai tant que je vi-et in nomine tuo levabo manus vrai ; et je lverai mes mains en invo-meas. quant votre nom. 5. Sicutadipe et pinguedine rc-5. Que mon me soit remplie commeplcatur anima mea : et iabiis exul- dune graisse abondante ; et ma bouchetationis laudabit os meum.fera retentir des chants dallgresse. C. Si memor fui tui super stra- G. Si je mo suis souvenu de vous surtum meum, in malutinis mcdita-ma couche , ds le matin je mditeraibor in te : vos bienfaits; 7. quia fuisli adjutor meus.7. parce que vous avez pris ma d-fense. Et in velamento alarum tuarum Et je me rjouirai lombre de vosexultabo ,ailes ; 8. adhsit anima mea post te :8. mon Ame sest attache vous, etme susccpit dextera tua.votre droite ma soutenu. 9. Ipsi vero in vanum qucsic-9. Quant eux , en vain ils ont cher-runt animam meam, introibunlinch mter la vie. Ils entreront dansinferiora terrai :les abmes de la terre ;10. ils seront livrs au tranchant du10. tradentur in manus gladii,glaive; ils deviendront le partage desparles vulpium crunt. renards.11. ltex vero ltabitur in Deo ,11. Pour le roi, il se rjouira eu 18. PSAUME LXII.15laudabuntur omnes qui jurant in Dieu ; et tous ceux qui jurent par ser-eo : quiaobstructum est os loqucn-ment recevront des louanges, parcetium iniqua.que la bouche des artisans de mensongea t ferme. Sommaire analytique. David, fuyant son fils Absalon, et se trouvant dans le dsert delIdume (1),I. FAIT CONNAITRE LES CONDITIONS REQUISES POUR LA PRIRE,ET QUELLE DOIT EN TRE LA FIN :1 Conditions : a) la vigilance ds laurore ; b) le dsir ardent de lmede sunir Dieu ; c) le dsir naturel du corps et de lapptit infrieur dorecueillir quelques miettes de ce sacr banquet, quelques gouttes de cettefontaine divine (1) ;2 Fin de la prire, cest : a) la puissance de Dieu qui nous aide etnous fortifie ; b) la gloire de Dieu (2). II. IL EXPRIME TOUTE SA RECONNAISSANCE POUR LA MISRICORDE DE DIEU, QUIL MET AU-DESSUS DE TOUS LES D1ENS (3) *. 1 Pour louer et clbrer cette misricorde, il fait concourir : a) sa boucheet ses lvres, b)ses uvres (4), c) son cur et sa volont(J), d) sa mmoireet son intelligence (6) ; 2 Il expose les effets de cette divine misricorde, considre : a) du ct deDieu, 1) qui le secourt dans le combat (7), 2) qui le protge dans le repos,3) qui le prcde dans le chemin et le tient par la main (8) ; b) du ct deses ennemis, il prvoit : 1) quils seront frustrs de la proie quils d-sirent (9) ; 2) quils tomberont dans les prcipices, seront livrs au tran-chant du glaive et deviendront la proie des btes froces (10) ; c) du ctde David lui-mme, il prdit : 1 ) quil sera rtabli sur son trne ; 2) queceux qui ont embrass sa cause seront couverts de gloire ; 3) que la bouchedes artisans de mensonge sera ferme (11).(1) Le souvenir de la patrie a rarement soulev une aussi vive, une aussi ar-dente aspiration que celle de ce psaume, dans le cur dun exil. Haletant dechaleur et de soif, dans un dsert sans chemin, le prophte se rappelle Jrusalem,sa ville de prdilection, quil sest plu embellir, et sa pense sattache surtout la colline de Sion, sur le sommet de laquelle tait bti le temple de Jhovah : lest le repos et lombre, la flicit et labondance, la prire et la posie. Aussi, ily rve la nuit sur sa couche, tout le jour son tre sagite et tressaille duu indi-cible lan vers cette enceinte sacre, sur laquelle planent les ailes du Seigneur. Safoi est inbranlable, son espoir infini : Dieu couronnera sa persvrance et leramnera h ses pieds respirer la volupt du sanctuaire. Ses ennemis seront con-fondus et anantis, ses sujets fidles, au contraire, sassiront avec leur roiretrouv au banquet de joie inpuisable, aux festins du Seigneur. (CLAUDE, LesPsaumes.) 19. 10 PSAUME LXII. Explications et Considrations. I. 1, 2 . f. 1 . N c e s s i t d e l a v i g i l a n c e : 1 L a v i g i l a n c e a u g m e n t e n o t r e v i e ,t a n d i s q u e le s o m m e i l , q u i est li m a g e d e la m o r t , la b r g e . P l u s o nveille, plus on v i t ; qui ressemble plus un mort quun h o m m e en-d o r m i ? Q u e l l e v i e p l u s p l e i n e q u e l a v i e d e c e l u i q u i v e i l l e ? ( S . CIIRYS.)2 L a v i g i l a n c e n o u s r e n d f o r t s c o n t r e t o u s n o s e n n e m i s ; 3 e l l e e s t l as o u r c e d e t o u t e s l e s v e r t u s ; 4 e l l e n o u s f a i t a c q u r i r l e s p l u s g r a n d smrites. Il f a u t v e i l l e r p o u r D i e u , p a r c e q ui l v e i l l e t o u j o u r s sur*n o u s ; quil a s a n s cesse lil o u v e r t p o u r e x a u c e r n o s p r i r e s , et q ui lr p a n d s a l u m i r e s u r c e u x q u i veillent. ( S . BAS., de Spirit. sanc.,i,x).Quest-ce q u e veiller? cest a s s u r m e n t n e p a s d o r i n i r . Quest-ce q u ed o r m i r ? 11 y a d e u x s o m m e i l s : c e l u i d e l m e e t c e l u i d u c o r p s . N o u savons tous besoin du sommeil corporel, car, sil nousmanque ,lh o m m e d p r i t , l e c o r p s l u i - m m e sa f f a i b l i t . E n effet, l a f r a g i l i t d en o t r e corps ne p e u t l o n g t e m p s soutenir la veille et lapplication actived e l m e . Si l m e sa p p l i q u e t r o p l o n g t e m p s a u t r a v a i l , le c o r p s fra-g i l e e t t e r r e s t r e d e v i e n t i n c a p a b l e d e le s o u t e n i r e t d e s u p p o r t e r s o na c t i o n ; il t o m b ee n d f a i l l a n c e et s u c c o m b e . Cest p o u r q u o i D i e uad o n n a u c o r p s le s o m m e i l q u i r p a r e les forces d e ses m e m b r e s , afinque ceux-ci puissent soutenir lme pendant q ue l l e v e i l l e . Mais ceq u e n o u s d e v o n s viter, cest d e laisser n o t r e m e se n d o r m i r ; car les o m m e i l d e l m e est u n s o m m e i l funeste S a l u t a i r e est le s o m m e i l d uCorps q u i r p a r e les l a n g u e u r s d u c o r p s ; m a i s le s o m m e i l d e lme,cest loubli de Dieu. T o u t e m e qui oublie son Dieuest endormie.Cest ce q u i e x p l i q u e le l a n g a g e d e lA p t r e c e u x q u i o u b l i e n t D i e u : Levez-vous,vous qui dormez;levez-vous dentre les m o r t s , et leChrist r p a n d r a sur vous sa lumire. (EriiES. v , 1 4 ) . E t a i t - c elecorps quidormait dans celui q u e rveillait lAptre?Ctait une m e e n d o r m i e q ui l v e i l l a i t , e t il l v e i l l a i t p o u r q u e l e C h r i s t l c l a i -r t . Cest d o n c en veillant d e cette m a n i r e q u e le P s a l m i s t e dit: 0 Dieu, m o n Dieu ! ds q u e la l u m i r e p a r a t , j e veille et ja s p i r e v o u s . V o u s n e s a u r i e z , e n effet, v e i l l e r e n v o t r e m e , s i u n e l u m i r en e se levait s u r vous, qui vous t i r t de v o t r e s o m m e i l . ( S . AUG). Il faut veiller p o u r Dieu, c h e r c h e r Dieu, i m p l o r e r s o n s e c o u r s ds lau-r o r e : L e s a g e sa p p l i q u e r a t o u r n e r d s la u r o r e s o n c u r v e r s leS e i g n e u r q u i la c r , e t il p r i e r a e n p r s e n c e d u T r s - H a u t . (ECCLI. 20. PSAUME LXII.17xxxiv, 6). L a sagesse est connue facilement p a r ceux qui laiment, ettrouve p a r ceux qui la cherchent. Elle devance ceux qui la dsirent,p o u r se m o n t r e r eux la p r e m i r e . Qui veillera p o u r elle ds le m a t i nn e s e l a s s e r a p o i n t ; c a r i l l a t r o u v e r a a s s i s e s a p o r t e . (SAG. v i , 1 3 ,15). Il j a u n e f a i m d e l m e , il y a u n e s o i f d e l m e 1 i l y a d o n ca u s s i u n p a i n d e v i e p o u r li n t e l l i g e n c e e t l e c u r ; il y a u n b r e u v a g ep o u r les veines d e lme. LEcriture q u i excelle p e i n d r e tous les m o u -v e m e n t s d e lme et toutes les formes d e l a vie, lEcriture nous four-n i t c h a q u e p a g e d e n o m b r e u x t m o i g n a g e s d e cette v r i t ; elle n o u sp a r l e des m e s q u i o n t faim ; elle a s s u r e q u e Dieu les rassasiera ; elleaffirme q u e c e r t a i n e s m e s s o n t t o u r m e n t e s p a r u n e soif v i o l e n t e . Dieu, source d e vie : on nest a d m i s puiser cette source quautantq uo n a soif. Ce s t D i e u q u i i n v i t e l e s h o m m e s a u x e a u x d e s a g r c e ,m a i s il i n v i t e c e u x q u i e n s o n t a l t r s . Il v e u t b i e n s e d o n n e r , m a i s c e u x q u i b r l e n t du n e soif a r d e n t e p o u r l u i . Dieu a soif q u e n o u sa y o n s soif d e l u i ; Dieu d o n n e c e t t e soif c e u x q u i n e lo n t p a s . C e t t e soif, ce s t l a f a i m e t l a s o i f d e l a j u s t i c e ; c e t t e soif, ce s t l e d s i rde lme.Q ui l e n est p e u q u i a i e n t c e t t e soif d e Dieu I C o m p t e z l e saspirations,les dsirs q u i slvent chaque instantdu jour duc u r des h o m m e s sur la surface d u m o n d e habit : combien Dieu ya p e u d e p a r t 1 V o y e z d e q u e l l e soif b r l e l e P r o p h t e , m a i svoyezaussi q u e l e s t l e b i e n quil d s i r e : M o n m e a eu soif d e v o u s . Il ye n a , e n e f f e t , q u i o n t soif, m a i s i l s no n t p a s s o i f d e D i e u , Q u i c o n q u ev e u t o b t e n i r q u e l q u e chose est d a n s lardeur d u dsir, et ce dsir estu n e soif d e l m e . O r , v o y e z c o m b i e n d e d s i r s v a r i s s e t r o u v e n t d a n sle c u r d e s h o m m e s : lu n dsire d e lor, la u t r e dsire d e largent,celui-ci des proprits,celui-ldes hritages;qui, uno grossesomme dargent; qui, de nombreux troupeaux; un autre, une grandemaison; u n autre, une pouse; un autre, des honneurs, un autre, desenfants. Vous voyez c o m m e ces mille dsirs agitent le c u rdeshommes. Tous les h o m m e s sont consums de dsirs, et peine sent r o u v e - t - i l u n q u i dise : M o n m e a e u soif d e v o u s . E n effet, lesh o m m e s o n t soif d e s b i e n s d e c e m o n d e , e t i l s n e c o m p r e n n e n t p a squils s o n t d a n s le d s e r t dI d u m e , o l e u r m e d o i t a v o i r soif d e D i e u .Q u a n t n o u s , disons : M o n m e a e u soif d e v o u s ; d i s o n s - l e t o u s ,parce que nous ne sommes tousquuneseuleme dans le mmeC h r i s t . Q u e c e s o i t c e t t e m e q u i a i l soif d e D i e u , d a n s l e d s e r t dI d u -m e . ( S . AUG.). Ce s t p e u q u e m o n m e a i t s o i f d e v o u s , m a c h a i raussi r e s s e n t l a m m e soif; m a i s , si l m eest altre de Dieu, c o m - TOME i l2 21. 18 PSAUMELXII.m e n t la c h a i r est-elle aussi altre de lui? Cest q u e la rsurrection at p r o m i s e n o t r e chair. De m m e q u e la b a t i t u d e est p r o m i s en o t r e m e , a i n s i l a r s u r r e c t i o n e s t p r o m i s e n o t r e c h a i r . ( S . AUG.) M o n m e a soif d e v o u s ; e n c o m b i e n d e m a n i r e s m a c h a i r v o u sdsire-t-ellel Oui, m a chair p r e n d p a r t au dsir de l m e ;c a r cesten elle q u e saccomplit ce q u i cause l m e ces t r a n s p o r t s : Monc u r e t m a c h a i r s e r j o u i r o n t d a n s l e D i e u v i v a n t . ( P s . LXXXIII, 2 ) .T o u s m e s os crieront: Seigneur,qui est semblable vous? o Quivous est s e m b l a b l e en p u i s s a n c e ?Mais qui vous est semblable enb o n t e t e n a m o u r ? (BOSSUET, Md.LVII j . ) T o u t e c r a t u r e attendavec un g r a n d dsir la manifestationdes enfants de Dieu... danslesprance quellesera e l l e - m m e affranchie de cet asservissement la c o r r u p t i o n , p o u r e n t r e r d a n s la libert et d a n s la gloire des e n -f a n t s d e D i e u . (ROM. VIII, 1 9 , 2 1 ) .f. 2 . M a i s e n q u e l lieu c e t t e soif e s t - e l l e r e s s e n t i e p a r n o t r e m e , e ta u s s i t a n t d e fois p a r n o t r e c o r p s , s o i f q u i ne s t p o i n t u n a p p t i t v u l -g a i r e , m a i s le besoin de vous possder, vous, S e i g n e u r n o t r e Dieu ? D a n s u n e t e r r e d s e r t e , s a n s r o u t e e t s a n s e a u . C e t t e t e r r e , cest lem o n d e , cest le dsert dI d u m e , dole p s a u m e a reu son titre : D a n s u n e t e r r e d s e r t e . Cest p e u q ue l l e soit d s e r t e ; cest--d i r e sans a u c u n h o m m e p o u r h a b i t a n t ; elle est de plus et sans r o u t eet s a n s e a u . P l t au ciel q u e d a n sc e d s e r t il y e t d u m o i n suner o u t e 1 P l t a u ciel q uu n h o m m e t o m b d a n s ce d s e r t s t a u m o i n sp a r o il p o u r r a i t e n s o r t i r ! M a i s il ny v o i t a u c u n h o m m e p o u r l ec o n s o l e r , il ny v o i t a u c u n e r o u t e p o u r e n s o r t i r . Il y s j o u r n e donc.P l t a u ciel quil y t r o u v t d e leau, t o u t a u m o i n s , p o u r r p a r e r sesf o r c e s , sil n e p e u t e n s o r t i r ! Q u e c e d s e r t e s t f u n e s t e 1 q ui l e s t h o r -rible et redoutable ! Et cependant Dieua e u p i t i d e n o u s : il n o u s ad o n n e u n e r o u t e d a n s ce d s e r t , N o t r e - S e i g n e u r Jsus-Christ l u i - m m e .(JEAN, IV, 4 ) . Y o i l d o n c q u e , d a n s c e d s e r t , n o u s p o s s d o n s t o u t e s c h o -ses, m a i s elles ne v i e n n e n tpas dudsert. Le Psalmiste vous a faitda b o r d c o n n a t r e c e q ue s t le d s e r t e n l u i - m m e , a f i n q u e ,sachantl t e n d u e d e v o t r e m a l h e u r , si v o u s v e n i e z g o t e r ici-bas quelquesconsolations, en y rencontrant des c o m p a g n o n s , u n chemin, de leau,vousvousgardiez de les attribuerau dsert, mais que vouslesr a p p o r t i e z c e l u i q u i a d a i g n v o u s v i s i t e r d a n s l e d s e r t . ( S . AUG.). P o u r voir votre puissance et votre gloire. # Dabord mon meets o u v o n t a u s s i m a c h a i r o n t e u soif d e v o u s d a n s l e d s e r t , d a n s c e t t eterre sans route et sans e a u ; et ainsi ja i p a r u devant vous, dans 22. PSAUME LXII.19.v o t r e s a n c t u a i r e , p o u r v o i r v o t r e p u i s s a n c e e t v o t r e g l o i r e . N u l , silna dabord soif d a n s ce dsert, cest--dire d a n s ltat m a l h e u r e u x o il e s t , n e p a r v i e n t j a m a i s a u s o u v e r a i n b i e n , q u i e s t D i e u . M a i s , d i t - i l , jai paru devant vous dans votre sanctuaire. Dj se trouver dansle sanctuaire est une grande consolation. Que veut dire : Jai.parud e v a n t v o u s p o u r v o i r . Il na p a s d i t : Ja i p a r u d e v a n t vous pour t r e v u d e v o u s ; m a i s : Jai p a r u d e v a n t v o u s p o u r v o i r v o t r e p u i s -s a n c e e t v o t r e g l o i r e . Cest p o u r q u o i lA p t r e a d i t : c E t m a i n t e -n a n t v o u s c o n n a i s s e z D i e u , o u p l u t t D i e u v o u s c o n n a t . (GAL. IV, 9 ) .E n e f f e t , v o u s a v e z da b o r d p a r u d e v a n t D i e u , afin q u e D i e u p t v o u sapparatre. P o u r voir v o t r e puissance et votre gloire. A s s u r m e n t ,d a n s c e d s e r t , ce s t - - d i r e d a n s c e t i s o l e m e n t , si u n h o m m e d e m a n d ea u d s e r t m m e c e d o n t il a b e s o i n p o u r t r e s a u v , i l n e c o n t e m p l e r aj a m a i s l a p u i s s a n c e e t l a g l o i r e d u S e i g n e u r ; m a i s il y r e s t e r a , d e s t i n y m o u r i r d e soif, e t i l ny t r o u v e r a n i r o u t e , n i c o n s o l a t i o n , n i eauq u i l u i d o n n e l a f o r c e d e s u b s i s t e r d a n s l e d s e r t . A u c o n t r a i r e , si c e th o m m e s l v e j u s q u D i e u , sil l u i d i t , d u f o n d d e s o n c u r e t d e s e sentrailles : M o n m e a eu soif de vous et c o m b i e n de fois m a c h a i r aussi,i l r e c e v r a d e g r a n d e s c o n s o l a t i o n s . ( S . AUG.). Cest s u r t o u tdansloraison, dans la mditation que Dieu nous manifeste dabord sapuissance, puis ensuite sa gloire, c o m m e D i e u le promettait Mose :c Voici un lieu prs de moi, tu te tiendras l sur ce r o c h e r ; lorsquem a gloire passera, jete placerai dans u n creux du rocher, et j e tecouvrirai d e m a main jusqu ce que m a gloire soit passe; ensuite,j e r e t i r e r a i m a m a i n e t t u m e v e r r a s p a r d e r r i r e , m a i s il n e te s e r ap o i n t d o n n d e v o i r m a f a c e . {Exod.x x x m , 21, 23). I I . 3-11.f.3 . T o u t e s les vies qui sont dans le m o n d e p e u v e n t avoir leursa v a n t a g e s , m a i s q u e s o n t - e l l e s si o n l e s s p a r e d e l a m i s r i c o r d e e t d ela grce de Dieu? Votre misricorde est meilleure que toutes lesv i e s . Q u e l l e s v i e s ? Celles q u e l e s h o m m e s s e s o n t c h o i s i e s . T o u t e s c e s v i e ssont diffrentes ; mais votre misricorde est meilleure que toutesces vies qui viennent de nous. Mieux v a u t ce que vous donnez c e u xqui sont revenus a u bien, que ce qui est choisi par les pervers. Vousn e d o n n e z q uu n e v i e , m a i s e l l e e s t p r f r a b l o t o u t e s les n t r e s ,quelles q u e soient celles q u e nous pourrions choisir dans ce m o n d e .( S . AUG.).f. 4 . N o u s n e d e v o n s d o n n e r da u t r e t e r m e q u e la v i e a u xlouanges 23. 20 PSAUMELXII. d e Dieu et n o s b o n n e s u v r e s . J e vous b n i r a i d a n s l a vie q u e vous mavez d o n n e , n o n point d a n s celle q u e ja i choisie selon le monde,a v e c les a u t r e s h o m m e s , parmiden o m b r e u s e s vies, m a i s d a n s celle q u e v o u s ma v e z d o n n e p a r v o t r e m i s r i c o r d e , afin q u e j e pusse vous louer. Ainsi, j e vous bnirai dans m a vie. Que veut dire : Ainsi ? E n a t t r i b u a n t votre misricorde et n o n m o n m r i t e lavie dans laquelle je vous louerai. Et j e lverai mes mains vers vouse n i n v o q u a n t votre n o m . Levez d o n c vos m a i n s vers Dieu p a r lap r i r e . N o t r e - S e i g n e u r a l e v ses m a i n s p o u r n o u s s u r l a c r o i x , et sesm a i n s y o n t t t e n d u e s p o u r n o u s ; ses m a i n s o n t t t e n d u e s s u rla croix, p o u r que nos mains stendissentvers les b o n n e s uvres,p a r c e q u e s a c r o i x n o u s a p r o c u r l a m i s r i c o r d e d i v i n e . Il a, e n effet,l e v s e s m a i n s , e t p o u r n o u s il se s t o f f e r t l u i - m m e e n s a c r i f i c e D i e u ,e t t o u s n o s p c h s o n t t effacs p a r ce sacrifice. L e v o n s d o n c a u s s in o s m a i n s v e r s D i e u p a r la p r i r e , e t ces m a i n s ainsi leves v e r s Dieune seront point confondues, si elles se x e r c e n t faire de bonnesuvres. ( S . AUG.). N o u s l e v o n s l e s m a i n s d a n s l a p r i r e , p o u rn o u s r a p p e l e r 1 q u enous devons d e m a n d e r les c h o s e s d u ciel ; 2q u e cest d e Dieu s e u l q u e n o u s d e v o n s a t t e n d r e l e s e c o u r s ; 3 q u e les u v r e s d o i v e n t se j o i n d r e a u x p r i r e s .f. 5. Et que dirai-je, en levant mes mains vers vous et en invoquantvotre n o m ? que dcmanderai-je? Quand v o u s levez vos m a i n s versD i e u , c h e r c h e z c e q u e v o u s l u i d e m a n d e z : ce s t , e n effet,au Tout-Puissant q u e vous adressez vos demandes.Demandez donc quelquechose de g r a n d , et non des choses c o m m e en d e m a n d e n t ceux qui no n tp a s e n c o r e l a foi. V o u s v o y e z ce q u i est d o n n m m e a u x i m p i e s . D e -m a n d e r e z - v o u s Dieu d e largent ? Dieu nen d o n n e - t - i l pas m m e des sclrats qui ne croient pas en lui? Que pouvez-vous lui d e m a n d e rd e g r a n d d e t o u t ce quil d o n n e aussi a u x m c h a n t s ? Mais n e r e g r e t t e zrien; car les biens quil d o n n e aussi a u x m c h a n t s s o n t assez futilesp o u r m r i t e r d e l e u r t r e a u s s i d o n n s , e t ils l e u r s o n t d o n n s d e p e u rq u e ce q u i p e u t l e u r t r e d o n n n e vous s e m b l e i m p o r t a n t . S a n s d o u t e ,t o u s ces d o n s terrestres v i e n n e n t de Dieu, m a i s c o m p r e n e z q u e t o u t cequi peut tre galement donn a u x mchants ne doit pas tre consi-d r c o m m e prcieux. Ce quil nous rserve est bien diffrent...QuademandleProphte : Jelverai mes mains vers vous, dit-il,en invoquant votre n o m . Que veut-il recevoir? Que m o n m e soitrassasie d e l n o u r r i t u r e la plus grasse... Il y a p o u r l m e u n e graisseq u i lui est p r o p r e ; elle p e u t t r e rassasie e t e n g r a i s s e p a r la sagesse; 24. PSAUME LXII.21 c a r les m e s qui m a n q u e la sagesse se desschent et en v i e n n e n t c e p o i n t d e m a i g r e u r q ue l l e s t o m b e n t p u i s e s , q u a n d il sa g i t d e q u e l - q u e b o n n e u v r e . Pourquoi deviennent-elles ainsi incapables de toute b o n n e u v r e ? Parce quelles nont ni rassasiement ni e m b o n p o i n t .( S . AUG.). Le s p r i t d u P r o p h t e s l v e u n objet plusexcellente n c o r e q u e l a vie : cest l a m i s r i c o r d e d e D i e u , sa g r c e e t s o n a m o u r .A i n s i , d a n s ,1a c o n c u r r e n c e d e l a p e r t e d e n o t r e v i e o u d e l a p e r t e d el a g r c e d e D i e u , il ny a p o i n t b a l a n c e r : l e s a c r i f i c e d e n o t r e v i eest ncessaire, m a i s ce sacrifice est l e bienfait le p l u s s i g n a l d e lam i s r i c o r d e d i v i n e , p u i s q u e Dieu le r c o m p e n s e du n e c o u r o n n e t e r -n e l l e . (BERTUIER.). O u i l m e a b e s o i n d e l a t a b l e d i v i n e , e t d e v e n u ee x i g e a n t e , p a r suite de son origine et d e sa g r a n d e u r , elle naspire r i e n m o i n s q u se n o u r r i r d e la s u b s t a n c e m m e d e Dieu, q u ser e m p l i r et sengraisser de l p u r e essence de Dieu, c o m m e dit Tertul-l i e n . Cest c e t t e c o m m u n i o n a v e c l t r e infini q u i fait t o u t e la g l o i r eet t o u t e l a force d e n o t r e m e ; cest elle q u i d o n n e a u chrtien l a p l -nitude de la vie m o r a l e , la s u r a b o n d a n c edune nergie divinequilaisse a u c u r le r e p o s e t le c a l m e du n e d o u c e s a t i t . . . Comment,d i t s a i n t A u g u s t i n (Du lib. Arb.,L . I I . n 38), les h o m m e s se d i s e n th e u r e u x q u a n d ils sasseoient u n e t a b l e s p l e n d i d e , e t ils n e v e u l e n tp a s c o m p r e n d r e le b o n h e u r q uo n p r o u v e se n o u r r i r et sa b r e u v e rde vrit 1 Les h o m m e s se croienth e u r e u x q u a n d ils r e s p i r e n t lessuaves o d e u r s des plantes et des p a r f u m s , q u a n d leurs oreilles se r e -p a i s s e n t d e s s o n s d e lh a r m o n i e , q u e l e u r s y e u x se d i l a t e n t l a c l a r t sereine dela lumire, e t ils s o u r i e n t dincrdulit q u a n d onleura p p r e n d que la vrit a des parfums incomparables, uneharmonieintrieure qui apaise toute agitation,et une lumire plus douce quec e l l e d e t o u s l e s a s t r e s d u f i r m a m e n t 1 ( M g r LANDRIOT, LEucharistie).6. Utilit d u souvenir d e Dieu p e n d a n t la n u i t , p o u r a s s u r e r lesuccs de la mditation du matin. Lorsque vous vous reposezsurv o t r e c o u c h e , j e v e u x q u e v o u s fassiez c o m m e u n e c h a n e d e s P s a u m e set d e lOraison d o m i n i c a l e , soit lorsque vous v o u s veillez, soit a v a n tq u e le s o m m e i l se m p a r e d e v o t r e c o r p s . ( S . AMBR., Lib. i n de Virg.) M o n m e vous a dsir p e n d a n t la n u i t , et ds la u r o r e j e m v e i l -lerai p o u r vouschercher parmon e s p r i t e t p a r m o n c u r . (ISAI,XXVI, 0 ) . P a r s a c o u c h e , l e P r o p h t e d s i g n e le t e m p s d e s o n r e p o s .Quandlhommegote quelquerepos, quilse s o u v i e n n e d e Dieu ;quand lh o m m e est en r e p o s , q u e le r e p o s n e lamollisse p a s et ne l u f a s s e p o i n t o u b l i e r D i e u ; sil s e s o u v i e n t d e Dieu p e n d a n t son r e p o s , 25. 22 PSAUME LXII.d a n s s e s a c t i o n s , il m d i t e s u r D i e u . E n effet, l e m a t i n s i g n i f i e l e s a c -t i o n s d e la v i e ; p a r c e q u e , le m a t i n , t o u t h o m m ecommence faireq u e l q u e c h o s e . Que dit-il d o n c ? Si j e m e suis s o u v e n ude vous surm a c o u c h e , le m a t i n j e m d i t a i s s u r D i e u . Si d o n c j e n e m e suis p a ssouvenu de vous sur ma couche, j e nai pas mdit non plus sur vousle m a t i n . Celui qui ne p e n s e p a s Dieu lorsquil est en r e p o s , peut-ily penser lorsquil agit? Auc o n t r a i r e , celui qui se souvient d e Dieua u x i n s t a n t s d e son r e p o s , m d i t e s u r lui en a g i s s a n t , de p e u r d e m a n -q u e r en q u e l q uu n e de ses actions. Aussi, q ua - t - i l a j o u t ? E t le m a t i nj e m d i t a i s s u r v o u s , p a r c e q u e v o u s t e s d e v e n u m o n a i d e . E n effet,si D i e u n e n o u s a i d e d a n s n o s b o n n e s u v r e s , n o u s s o m m e s i n c a p a -b l e s d e l e s a c c o m p l i r p a r n o s p r o p r e s f o r c e s . ( S . AUG.).7. 8. E t sous labri de vos ailes, j e tressaillirai de j o i e . J e m erjouis d a n s les b o n n e s u v r e s , p a r c e q u e j e suis couvert sous vosailes. Si v o u s n e m e protgiez,moi qui ne suis q uu n p o u s s i n , j e se-rais pris p a r le milan. Nous s o m m e s petits encore ; que Dieu n o u s p r o -t g e d o n c lo m b r e de sesailes. Mais q ua r r i v e r a - t - i l l o r s q u enouss e r o n s d e v e n u s p l u s g r a n d s ? Il s e r a s a l u t a i r epournousqualorsmme il n o u s p r o t g e e n c o r e , e t q u e , t o u j o u r s d e v a n t l u i q u i e s t s ig r a n d , n o u s r e s t i o n s d e p e t i t s p o u s s i n s . E n effet, q u e l q u e croissanceq u e n o u s a y o n s p r i s e , il e s t t o u j o u r s p l u s g r a n d q u e n o u s . Q u e n u l n ed i s e : q ui l m e p r o t g e t a n t q u e j e s u i s p e t i t , c o m m e sil p o u v a i t ja-m a i s p a r v e n i r t r e assez g r a n d p o u r se suffire l u i - m m e . S a n s l aprotection de Dieu, vous ntes rien. Dsirons donc dtre toujoursp r o t g s d e l u i , a l o r s n o u s p o u r r o n s g r a n d i r e n l u i , si n o u ssavonst o u j o u r s t r e p e t i t s s o u s l u i . ( S . AUG.). f.9. M o n m e sest a t t a c h e a p r svous comme avec de laglu. Voyez les dsirs d u P r o p h t e , voyez son a t t a c h e m e n t Dieu.P u i s s e c e t a m o u r n a t r e e n v o u s ! S i d j il g e r m e d a n s v o t r ecur, puisse une pluie fconde le faire g r a n d i r ! puisse-t-il d e v e n i r assezfort, p o u r q u e vous disiez d e t o u t v o t r e c u r : M o n m e est a t t a c h e vous c o m m e avec de la glu! E t quelle est cette g l u ? cette glu,cestla charit 1 Que la charitsoit e n vous et quelle soit la gluqui a t t a c h e votre m e aprs Dieu. Non point Dieu, mais aprs Dieu, afin q ui l v o u s p r c d e e t q u e v o u s le suiviez ; c a r c e l u i q u i v e u t p r - cder Dieu veut vivre ense g o u v e r n a n t l u i - m m e , et n o n pas suivre l e s c o m m a n d e m e n t s d e D i e u . ( S . AUG.). 10. I n u t i l i t d u travail des injustes perscuteurs des innocents, q u i , p o u r t o u t e r c o m p e n s e d e t a n t d e fatigues quils se s o n t donnes 26. PSAUME LXIIL23p o u r a c c a b l e r l a faiblesse des j u s t e s quils n e p e u v e n t souffrir,entre-r o n t a u m o m e n t d e l e u r m o r t d a n s les p a r t i e s les p l u s basses d e laterre, cest--diree n e n f e r . Ils s e r o n t l i v r s a u g l a i v e v e n g e u r d e l aj u s t i c e d i v i n e , p o u r e n t r e t e r n e l l e m e n t les v i c t i m e s , e t ils d e v i e n -d r o n t le p a r t a g e d e s r e n a r d s , cest--dire d e s d m o n s , d o n t les a d r e s s e st r o m p e u s e s les o n t e n g a g s d a n s u n m a l h e u rdontils n e pourrontj a m a i s s o r t i r . (DUG.). M e s e n n e m i s o n t v a i n e m e n t c h e r c h mon m e . ( P s . LXH, 10). Q u e mo n t fait c e u x q u i o n t c h e r c h mon mep o u r la p e r d r e ? q u e p o u v a i e n t - i l s faire? Ils n e pouvaient,enleverlaglu qui colle m o n m e a p r s v o u s ; car, q u i nous s p a r e r a de la m o u rd u C h r i s t ? laffliction, la n g o i s s e , la p e r s c u t i o n , la faim, la n u d i t o ul e g l a i v e ? (ROM. v i n , 35). V o t r e d r o i t e ma p r i s s o u s s a p r o t e c t i o n . Cest p o u r q u o i ,grce cette glu et votre toute puissante main, m e s e n n e m i s o n t v a i n e m e n t c h e r c h m o n m e . ( S . AUG.). f. 11. S e r j o u i r e n D i e u s e u l , t o u t e a u t r e j o i e e s t v a i n c et d a n g e r e u s e . G a r d e r f i d l e m e n t les s e r m e n t s q uo n a faits D i e u a u b a p t m e e t d a n sles a u t r e s s a c r e m e n t s ,cest la seule chose qui mrite do vritablesl o u a n g e s . D i e u , p a r s o n p o u v o i r s o u v e r a i n , f e r m e q u a n d il l u i p l a tl a b o u c h e d e s c a l o m n i a t e u r s d e s e s f i d l e s s e r v i t e u r s . (DUG.)PSAUME L X m . In fincm , Psalmus David. Pour la fin, Psaume de David.1. Exaudi,Dous,orationom moam1. Exaucez , mon Dieu 1 ma voixcum deprecor : a timor inimici suppliante, dlivrez mon me de la craintecripe animant meam. de lennemi. 2. Protexisti me conventuma-2. Vous mavez protg contre lassem-lignantium : a multitudine ope- ble des mchants, et contre la multi-rantium iniquitatem.tude de ceux qui commettent liniquit. 3. Quia exacuorunt ut gladium 3. Car ils ont aiguis leurs langueslinguas suas ; intonderunt urcumcomme un glaivo ; ils ont tondu leur arc,rem amaram, armes envenimes, (1) 4. ut sagittent in occultis imma- 4. afin do percer do leurs flches lin-culatum.nocent dans lobscurit. 5. Subito sagittabunt eum, et 5. Us les ont lances tout coup, sansnon timebunt : firmaverunt sibi rien craindre , ils se sont affermis danssermonem ncquam.leur impie rsolution.Narraverunt ut absconderuntUs ont confr ensemblo pour cacherlaquoos : dixerunt : Quis videbit leurs piges ; ils ont dit : Qui pourra leseos ? dcouvrir ? (i) Le verbe hbreu signifie littralement : Ils ont foul larc pour le prparer,le tendre, parce que, pour cela, on pose le pied dessus. 27. 24 PSAUMELXIII.6. Scrutati sunt iniquitates : de- 6. Ils ont cherch avec soin des ini-fecerunt scrutantes scrutinio.quits contre moi ; ils se sont puissinutilement dans cette recherche (1). Accedet homo ad cor altum : Lhomme descendra dans la profon-deur de son cur, 7. et exaltabitur Deus. 7. et Diou sera lev. Sagitta; parvulorum fact suntLes plaies quils font sont comme cellesplagae eorum; des flches des petits enfants , 8. et infirmat sunt contra eos 8. et leurs langues ont perdu leur force,linguse eorum.et se sont tournes contre eux-mmes. Conturbati sunt omnes qui vide- Tous ceux qui les voyaient ont tbant eos :remplis de trouble ; 9. et timuit omnis homo.9. et tout homme a t saisi de frayeur. Et annuntiaverunt opra Dei : etEt ils ont annonc les uvres de Dieu ;facta ejus intellcxerunt. et ils ont eu lintelligence de ses mer-veilles.10. Latabitur justus in Domino, 10. Le juste se rjouira dans le Sei-et sperabit in eo , et laudabunturgneur , et esprera en lui ; et tous ceuxomnes rccti cordo.qui ont le cur droit seront lous. Sommaire analytique- David , environn de piges et de calomnies dans la rbellion de sonfds Absalon, et figure de Jsus-Christ dans sa passion,I. DEMANDE A DIEU DTRE DLIVR DE LA CRAINTE DE SES ENNEMISDONT IL DCRIT0 1 La malice et la multitude (2) ; 2 les calomnies ouvertes, quil com-pare un glaive ; 3 les calomnies secrtes, quil assimile des flchesaigus (3, 4) ; 4 leur impudence, ils ne craignent rien ; 5 leur obstination,ils saffermissent dans leurs desseins pervers (5) ; 6 leur hypocrisie, ilsconfrent ensemble pour cacher leurs piges ; 7 leurs blasphmes im-pics, ils ont dit, qui pourra les dcouvrir ; (J>) 8 leur curiosit maligne, ils ont cherch avec soin des iniquits contre moi. (6) IT. IL TRVOIT ET TRD1T LEUR CHATIMENT : 1 Dieu anantira leurs desseins orgueilleux (7); 2 eux-mmes se per-ceront de leurs propres flches, et tourneront leurs langues contre eux-mmes (8) ; 3 tous ceux qui les verront seront remplis de trouble, admi-reront et loueront les uvres de la justice de Dieu (9) ; 4 les justes se r-jouiront et mettront leur esprance en Dion, qui sera lou par ceux qui ontle cur droit (10).(1) L i t t r a l e m e n t : Us ont creus da iniquits contre m o i , cest--dire ils ma-chinent les choses les plus noires, ils vont jusqu ourdir les trames les mieuxcombines, jusqu puiser la malien de lesprit quils admirent (ISAI. LV, 10.) Dans lecontrat de lancienne alliance, la pluie figurait au premier rang despromesses et des menaces divines. (LEV. XXVI, 3 , 4 , 5 , 1 2 , 19.) Bienque le pacte spcial fait avec Isracl nexiste plus, et que, sous la loi delEvangile, le Pre cleste nous soit montr faisant lever son soleil ettomber sa pluie sur les mchants comme sur les bons, le Trs-Haut nesest pourtant pas dessaisi du droit dexercer, quand il lui plat, sajustice dans le temps, et de garder au service de sa providence ledouble ressort de tout bon gouvernement, la dispensation intelligenteet quitable de la rcompense et du chtiment, en modifiant songr les lois que suivent les clments et o beaucoup desprits aveu-gles, trangers aux enseignements de la tradition chrtienne, auxpremires notions de la libert de Dieu et de la puissance quil a don-ne la prire, sobstinent ne faire quun effet fortuit de causesaveugles et capricieuses, une fantaisie de la nature ou un rsultat n -(1,,mcessaire de combinaisons atmosphriques. (Mgr PIE, M . 18G1.) Le sens moral cach sous les expressions potiques du Prophte estdune abondance que les hommes doraison sentiront bien. QuandDieu se communique une me, il lenivre en quelque sorte de sonamour ; il multiplie ses sentiments et ses bonnes uvres ; alors cetteterre, arrose des influences du ciel, est dans la joie ; ses annes rou-lent comme dans un cercle de bndictions. Le ciel, toujours libralpour elle, semble distiller labondance; elle crot en vertu, mesureque les jours de cette vie saccumulent. (BERTHIER.)f. 1 0 , 1 1 . Celui qui croit en moi, dit Notrc-Seigncur Jsus-Christ,des fleuves deau vive couleront de ses entrailles. Autant de fleuves, TOME II. 3 37. 34 PA M L I .S U E XVen effet, ont jailli d s entrailles d Pierre, de Paul, de Jean, d see eaptres, des vanglistes ; m i tous cesfleuvesne font qn seul,as n uuparce quils se c n o d n d n lunil. Il y a b a c u dEglises, eto fn e t as e uo pil ny a qn Eglise ; il y a b a c u d fidles, et il ny a qnuu e e uo p e uu epouse de Jsus-Christ; il y a b a c u d fleuves, et il ny a qn e uo p e uufleuve... Et cest ce fleuve, cette merveilleuse u i n des grces dnoeDieu, d toutes les saintes paroles, d tous les d n d lesprit ; cest ee o s ece fleuve dont limptuosit fait la joie d la cit d Dieu. C b a eee eufleuve n tarit jamais... Et q a d les sources des pcheurs sont arides, eunq a d leurs citernes entrouvertes laissent scouler leau sans retour,unle fleuve de De est toujours plein, nous dit ici le Roi-Prophte. iuS. AUG.) E i r z ses sillons, multipliez ses gnrations, et toutenv e^ l n e naissante se rjouira des gouttes de u qui larrosent, e pa t anattendant, sans doute, quelle soit assez forte p u supporter les e uo r a xabondantes d fleuve. T u e plante naissante se rjouira des gouttes uo tde u qui conviennent sa faiblesse. En effet, s r ceux qui sont en- aucore petits et faibles, on laisse t m e goutte goutte quelque chose o brdes mystres sacrs, parce quils ne pourraient encore supporter laplnitude de la vrit... Q e celui qui vient de natre et q i p e d uu rnsa croissance se rjouisse d ces gouttes de u quil reoit ; plus tard,ealorsquil sera d v n fort, il recevra aussi la plnitude de la sagesse. ee u (S. AUG.) Le fleuve d De est le Saint-Esprit d n les grces ete iuo t les d n si diffrents et si varis, sont c m e autant de ruisseaux q j o so m u se rpandent d n les e p u les r n r riches e vertus et e a s ms o re denn bonnes uvres. Ce t De seul q i leur prpare leur nourriture,- et s iuu ce nest q e d cette sorte, cest--dire p r linfluence d ces e uu e aea x dvn s quil les p a e porter d fruit. Les e ainsi pr- i i e^rp r u mspares sont c m e des sillons propres tre arross et enivrso m des e u clestes. (DUG.) L r q e n u avons r u e nou-a xos u o s eu n velle naissance d n les eaux d Baptme, nous r u o s u ea s u po v n n trs-grande joie, e sentant au d d n de n u - e les premiresne a so sm m s impressions d lEsprit-Saint, q i n u c m u i u lintelligenceeu o s o m nq e des sacrements, le don dinterprtation des Ecritures, le don de parler avec sagesse, la f r e d lesprance, le pouvoir d gurir et d emte eo c m a d r a x dnions. Ces grces n u pntrent c m e autant de o mne uo s o m gouttes d rose qui r n e t notre terre fconde, fertilisent les ger- e e dn mes de saintet, la comblent de joie, cl, en se multipliant, f r e t des omn ruisseaux et des fleuves. (S. IIIL.)Les e ainsi prpares sont c mms o - me des sillons propres tre arross et enivrs des e u clestes. (DUG.)a x 38. P S A U M E LXIV*. 35f. 1 2 . Dans votre bont, vous bnirez la couronne de toute lanne.L a m o i s s o n q u i s e fera l a fin d e s s i c l e s e s t i c i a p p e l e l a fin d elanne. Dans votre bont, vous bnirez la couronne de lanne. Si v o u s e n t e n d e z parler d e c o u r o n n e ,cest quil sagit d e la g l o i r edunevictoire. Triomphez du d m o n et vous recevrez la couronne,t Vous bnirez, dans votre bont, la couronne de lanne. Le P r o -p h t e r a p p e l l e e n c o r e ici l a b o n t d e D i e u , d e p e u r q uo n n e s e g l o r i -fie d e s e s p r o p r e s m r i t e s . ( S . AUG.) A n n e v r a i m e n tfavorable,a n n e de la b o n t et de la misricorde de Dieu ; t e m p s de s a l u t , ocette b o n t n o u s a sauvs e n r p a n d a n t s o n Saint-Esprit sur nousa v e c u n e r i c h e e f f u s i o n . Cest c e t t e e f f u s i o n d u S a i n t - E s p r i t q u i afait p o r t e r a v e c a b o n d a n c e d e s f r u i t s d e j u s t i c e c e u x q u i s o n t a p p e -l s , d a n s lE g l i s e , l e c h a m p d e D i e u q ui l c u l t i v e p a r s a g r c e . Cestce m m e Esprit qui a engraiss dune manire toute spirituelle, pars o n o n c t i o n sacre les l i e u x dserts. Les collines remplies de j o i e ,lorsque les personnesplus leves que les autres, par leur dignit,par leur esprit et par leurs richesses o n t t admises la grce dusalut. L e s bliers, cest--dire les pasteurs et les chefs d u t r o u -p e a u , se s o n t v u s e n v i r o n n s dune g r a n d e m u l t i t u d e d e brebis, p a r l am u l t i p l i c a t i o n p r e s q u e i n f i n i e d e l e u r s t r o u p e a u x . (DUGUET.) Lesvalles compares aux montagnes expriment principalement lhumi-lit et les m e s h u m b l e s . . . Les valles de lhumilit ont desfleurs,e l l e s o n t a u s s i d e s fruits. L e s v a l l e s a b o n d e n t e n f r o m e n t , ce s t l aparole du P s a l m i s t e ; car, ajoute saint Augustin : Les h u m b l e srap-p o r t e n t b e a u c o u p d e fruits e t l a s a i n t e E p o u s e d e s c a n t i q u e squitteles e m b r a s s e m e n t s de son E p o u x , et d e s c e n d d a n s son jardin p o u r ya d m i r e r les fruits des valles. L e s valles a b o n d e n t en froment,s a i n t G r g o i r e le x p l i q u e a i n s i : Cest, d i t - i l , q u e c e u x q u i s o n t d o u x ,simples et mpriss du m o n d e , reoivent avec abondance laliment dela vrit. (xhHom. in. Ev.) Mais ny a-t-il p a s u n a u t r e a l i m e n tcleste q u e celui d e l a divine parole ? Oui, le f r o m e n t des l u s , l ecorps sacr du Sauveur, la divine Eucharistie 1 Les h u m b l e s seuls lar e o i v e n t d i g n e m e n t . D i e u r s i s t e a u x s u p e r b e s , e t il s e d o n n e t o u te n t i e r a u x h u m b l e s . Il n e s e n o u r r i t q u e p a r m i l e s l i s , e t il ne n g r a i s s eq u e l e s v a l l e s . (Mgr DE LA BOUILLERIE, Sy?n. 2 2 1 . ) 39. 36 PSAUME LXV.PSAUME L X V .In finem , Canticum Psalmi re- Pour la fin, Cantique-Psaume de lasurrectionis. rsurrection.l.Jubilate Deo omnisterra, 1. Poussez des cris de joie vers Dieu,peuples de toute la terre;2. Psalmum dicite nomini ejus:2. chantez des cantiques en lhonneurdate gloriam laudi ejus.de son nom, rendez-lui la gloire qui luiest due par vos louanges. 3. Dicite Deo quani terribilia 3. Dites Dieu : Que vos uvres, Sei-sunt opra tua, Domine ! in mul- neur, sont terribles ! devant la gran-litudine virtutis tuai mentientureur de votre puissance, vos ennemistibi inimici tui. seront convaincus de mensonge (1). 4. Omnis terra adorct te , et4. Quo toute la terre vous adore etpsallat tibi : psalmum dicat nominiquelle chante vos louanges ; quelletuo. chante dos cantiques la gloire de votre nom. >. Venite, et videte opra Dei :5. Venez et voyez les uvres de Dieu:terribilis in consiliis super filios il est terrible dans ses desseins sur leshominum. enfants des hommes. 6. Qui convertit mare in aridam, 6. Cest lui qui a chang la mer en unein flumine pertransibunt pede :terre aride ; les peuples ont pass leibi lsetabimur in ipso.fleuve pied ; cest l que nous nous rjouirons en lui; 7. Qui dominatur in virtute sua7. Cest lui qui domine ternellementin ternum, oculi ejus super gen-par sa puissance ; ses yeux regardenttes respiciunt : qui exasprant nonles nations. Que ceux qui lirritent neexaltentur in scmetipsis.slvent pas en eux-mmes. 8. Benedicite. gcntes, Deum nos- 8. Nations , bnissez notre Dieu , ettruni : et auditam facitc voccmfaites entendre la voix de ses louanges.laudis ejus, 9. Qui posuit animam meam ad 9. Cest lui qui a rendu mon me lavitam : et non ddit in commo- vie ; et qui n a point laiss chancelertionem pedes meos. mes pas. 1 0. Quoniam probasti nos, Deus: 10. Car vous nous avez prouvs, igne nos examinasti, sicut cxami-Dieu! vous nous avez purs par le fou,natur argentum.comme on pure largent. {1. Induxisti nos in laqueum,11. Vous nous avez conduits dans leposuisti tribulationes in dorso nos- pige ; vous avez charg nos paules dotro :tribulations. 12. imposuisti bomines super 12. Vous avez plac des hommes surcapita nostra. nos ttes.Transivimus per ignem et aquam: Nous avons pass par le feu et paret eduxisti nos in refrigerium.leau ; et vous nous avez conduits dans un lieu de rafrachissement.13. Introibo in domum tuam in 13. Jentrerai dans votre maison avecbolocaustis : reddam tibi vola mea,des holocaustes; jacquitterai les vux que je vous ai faits,(i) La grandeur de votre puissance convaincra de mensonge ceux qui avaientos la nier; ou bien, dans un autre sens galement vraisemblable : vos ennemisne pouvant vous rsister se soumettront vous, il est vrai, mais non avec sin-crit et de bonne volont ; ils ne se soumettront que par contrainte et seule-ment par dissimulation. 40. PSAUMELXV. 37 i 4. qum distinxcrurit labia mea.14. que mes lvres ont formuls, et quo Et locutum est os meum, in tri- ma bouche a prononcs au jour do mabulatione mea. dtresse. 15. Holocausta medullata offc- 15. Je vous offrirai en holocauste desram tibi cum incenso arietum : of- victimes grasses avec la fume des chairsferam tibi boves cum hircis. brles des bliers ; je vous offrirai des bufs avec des boucs. 16. Vcnite, audite, ot narrabo , 16. Venez et coutez, vous tous quiomnes qui timetis Deum, quanta craignez Dieu, et je vous raconteraifecit anim mc. quelles grandes choses il a faites en fa- veur do mon me. 17. Ad ipsum ore meo clamavi, 17. Jai ouvert la bouche et cri^verset exaltavi sub lingua mea.lui ; et ma langue Fa glorifi. 18.Iniquitatem si aspexiin corde 18. Si jai regard liniquit dans monmeo, non exaudiet Dominus. cur, le Seigneur ne mexaucera point. 19. Propterea exaudivit Deus, et 19. Cest pour cela quo Dieu maattendit voci deprecationis me. exauc, et quil a t attentif la voix do mon humble prire. 20. Benedictus Deus , qui non20. Bni soit Dieu, qui na point re-amovit orationem moam, ot misc-jet ma prire, ni rotir do moi sa mis-ricordiam suam a me. ricorde. Sommaire analytique.Le Prophte, dans ce Psaume, compos aprs une grande victoire surSennacherib, suivant les uns, aprs le retour de la captivit, suivant lesautres, est la figure de Jsus-Christ dans sa rsurrection, et de tous leslus rendant grces Dieu au jour de leur propre rsurrection. Le Sau-veur triomphant do la mort, et les lus, dans sa personne, I. INVITENT TOUTES LES NATIONS A RENDRE GRACES A DIEU : 1 En se livrant aux transports do la joie, avec accompagnement dins-truments de musique (1) ; 2 En chantant les louanges des uvres do Dieu (2), a) cause de la crainteque sa puissance inspire ses ennemis (2) ; b) cause des hommagesquil reoit de ses amis et de toute la terre (4) ;3 En admirant les uvres et les conseils de Dieu sur les enfants deshommes. (5).H. ILS EXPOSENT LES RAISONS QUI MOTIVENT CES ACTIONS DE GRACES :1 Les bienfaits accords aux Juifs dans le passage de la mer Rougedu Jourdain (6) ;2 les bienfaits beaucoup plus grands accords aux Gentils, leur lection la gloire ternelle, ce qui doit rprimer lorgueil des Juifs et exciter lesGentils louer Dieu (7, 8) ;3 Les bienfaits dont le Seigneur a t personnellement lobjet, ) sa" r-surrection, b) sa constance et sa persvrance dans sa passion (9);4 Les bienfaits dont il a combl ses lus, aprs les avoir prouvs pardiverses tribulations (10-12). 41. 38PSAUME LXVI I DAVID REND GRACES A DIEU t I. 1 Il dclare quil offrira Dieu des holocaustes tout la fois volon-taires, et quil a fait vu doffrir au jour de sa tribulation (13, 14) ; 2 Il expose la qualit des victimes quil doit offrir Dieu (15) ; 3 Il invite tous les hommes sunir lui pour rendre Dieu ces ac-tions de grces (16) ; 4 Il leur fait connatre quil doit tous ces dons sa prire, dont il dcritles qualits, la ferveur, lhumilit, la puret et linnocence, et il concluttout par un acte de louange et dactions de grces (17-20). Explications et Considrations. I. 1-5. f. 1, 2. Que veut dire pousser des cris de jubilation ? Que votrejoie, si elle n peut sexpliquer p r des paroles, s h p e e cris e ac a p ndallgresse. E effet, la jubilation n se p i e point e discours, n ex rm nm i se produit au d h r par des sons inarticuls que s m l jeter un as e os e bec u q i a port en lui-mme et qui enfante e quelque sorte le b n r u n o-h u quil a conu, b n e r q e des paroles sont impuissantes tra-e ro hu uduire. (S. AUG.) Si vous poussez des cris d jubilation d m n e e e a ir tre entendu d Dieu, chantez aussi s r le psalterion d m n e e ue a irtre vu et e t n u des h m e , m i n le faites p s p u lh n e r ne d o m s as e a o ro nud votre n m G r e - o s e effet, da c m lr d v n les h m ee o . a d zv u , n c o pi e a to msvos v e de justice, p u quils vous voient. (MATTH. VI, 1.) u rso rFaites attention ces autres paroles : Q e vos actions brillent d -uevant les h m e , a i quils voient le bien que vous faites et quils glo- o m s fnrifient votre Pre q i est d n les cicux. (MATTH. V, 16.) Q l voient ua s uisvos bonnes actions p u en glorifier De et non p u vous en glorifier ; or iu orc r si vous faites vos bonnes v e p u v u e glorifier, il v uau rs o r o s n ossera r p n u ce que le Seigneur a dit lui-mme de certains h m e : od o ms En vrit, je vous le dis, ils ont r leur rcompense... (MATTH