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II

^M|P|P|M*

QUASE certo que não haja um crack de futebol que nise recorde inteiramente dos fatos que tiveram influência (ctsiva em sua carreira esportiva, e muitos mesmo, chegamguarda na memória detalhes os mais insignificantes, mque são para eles uma história da vida. Naturalmente p<

sarão os leitores ser esta a introdução para apresentar alguma coInteressante de um crack que há longo tempo colhe os frutos <faina Contudo falamos de Dejair, o mais recente sucessofutebol brasileiro que hoje, com os seus dezessete anos feitosjaneiro, já mereceu ser igualado aos mais consagrados cracks

E no entanto, Dejair. a despeito de seprojeção no cenário do futebol poder s<tem já uma história capaz de despertar

gente.

campeões cariocasverdes anos e suacontada por meses,admiração de toda

PRIMEIRO DEGRAU DA GLÓRIA

Poderrri parecer um lusrar comum o dizer-se que Dejaircomeçou como todo* os grandes cracks, jogando a sua pelada demenino. M:«s. afinal, qual foi o garoto que não shootou umahola de mela c depois, mais taludotes, não azucrinou os ouvidosiin nai nedtndo um pneu ? Dejair começou ,'ssim também, mas'li- forma diferente de todos nós. porque êle de fato tinhainatas as qualidades para vir •» ser um josrador, E estava escritoque isso aconteceria denols daqücl> período normal de esperaqt»e o destino imnõe à o neles qu*1 virão fl se distinguir por algumacisa Twto mundo I'»r isso Dejair abandono" as oeladas emSão Cristóvão, para calçar as suas primeiras shooteiras.

R' conveniente fazermos um narêntests oam dizer que onal de Dei.ir, o Sr. I ur Ma/uni, anlteo aU»ta do Vasco, joTadordr «;ii<tiv|,i, <¦ também torcedor de futebol, não deixava de tersuas Meíria* íntimas ornando via o seu único filho brilhar emrnHo à garotada, arrancando os gritos da torcida, qtie treina nasoeladas para anos mais tarde, plaudir frcnètiçamente os seusídolos nuc iá não sãn d" calças curtas e acontece oue 0 Dairio Dejair era também diretor do Atlântico, da Cancela, o quefacilitou bastante » início da carreira do crack E" lógico quedentro cm noucn, Dejair já orovava não estar no team apenasnnr ser o filho dr» diretor Foi uuanrlo apareceu um dos <>nten-didns oue nululam em qualouer campo de futebol, um represen-fcante dos infinitos descobridores de cracks. que não faltou comS*US conselhos ao Iovem joirador. dizendo-lhe que procurasse umclube de mais projeção, onde pudesse ter suas qualidades anre-ciadas por frente mais importante Animado com a idéia. Dejairnão hesitou em ncfllr *o I):,i Hcènça »:mi sr inscreve* pelo juvenildo São Cristóvão, coisa fácil porque seu cartaz ja estava :ui-mentando consideravelmente Esquecíamos de dizer que o maisiovem crack carioca não era nessa ocasião simplesmente umlOlfador de futebol, o qual vinha sempre depois da escola.rraças ao cuidado que seu pai sempre teve por sua educação.Dejair cri um brilhante ginástano e seu pai oensou muito antesde conceder a permissão tão aneiosamente desejada pelo ninoMas afinal venceram as súplicas e, ante as promessas reiteradasde que em hipótese alguma o livro seria suplantado pela bola.Dejair envergou a camiseta alva dos cadetes, integrando o quadrojuvenil.

FLÃVIO (OSTA E A PRIMEIRA OPORTUNIDADE

Dejair no juvenil do São Cristóvão foi mais visto. Aquelehomem do olho clínico lá do Atlântico estava certo, porque ojogo de Dejair começou a encher os olhos de muita gente EAntônio Moreira, antes que alguém se visse tentado a levar ogaroto para outro clube, apresentou-o a Flãvio, contando todaa história do seu futebol Os futuros cracks" que sempre sãolevados a qualquer treinador por pessoas influentes no clubeconstituem muita vez. constante dor de cabeça. Mas o treinoagradou não só a Oto Glória como ao próprio Flãvio, que acabouconcordando em deixá-lo jogar no juvenil do Vasco. Emboranão fosse escalado para o team. sempre que havia um amistoso.Oto o aproveitava e, depois de sete partidas nessas condições, ocartaz de Dejair no Vasco já era algo respeitável. Ganhandocom os ensinamentos e com o contato permanente com me-lhores jogadores. Dejair passou a subir regularmente de produçãoe a qualquer observador não passaria desapercebido que o seugrande dia estaria próximo.

E assim foi em Bauru. Incluindo na delegação cruzmaitina, nodia do jogo do Vasco teve a sua oportunidade, quando Flãvio, tendocontundidos Chico e Janscm, concordou em lançar mão do garoto.Foi a sua grande oportunidade perante Flãvio e que não foi per-dida, porque Dejair mostrou todo o seu jogo e conseguiu formarconceito na opinião do técnico que. daí por diante teve sempreem mente o valor do jogador com que poderia contar no plantei.

"Daqui a muitos anos, quando tiver que guardar asshooteiras, serei um dentista competente. Mas ainda es-pero muito do futebol, porque sei me poupar, levandouma vida regrada, grato aos conselhos de Oto Gloria e

de meu pai".

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f^^^»^^Hl^M««««™^^^^*\nesar da sua pouca idade, Dejair foi logo preso ao Vasco, assinando um contrato em querecebeu dez mil cruzeiros de luvas e um ordenado mensal de mil cruzeiros. Tudo sorria.a Dejair que. quanto mais subia em sua carreira no futebol, mas gostava de estar com aJ

oK nos Dés Sim, porque êle é assim, não joga somente porque teve a oportunidade doVir a ser crack Joga porque tem loucura pelo futebol. E se nao fossem outras circuns-tàneias. en im.s que esqueceria de tudo, driblando, atirando a goal. fazendo indefinida-mente tudo o que sabe num campo de futebol.

UMA CARREIRA DE ODONTOLOGIA PARA COMPLETAR O SUCESSO NO FUTEBOL

Mas a realidade é muito outra e Dejair tem limitações à sua ânsia de pelota, a quei . „.> ,1e forma -dirimia Já fizemos acima referencia ao empenho que eu pai

?« n_5 tlx ssiga^s^sU os" Atualmente. Dejair é aluno do segundo ano cientificofaz para c u< i""»**.os ew formaram Eugen e Friaca. Mas as coisasHo Instituto ( ylleno. o m^™°JJ°^°/^.Jl final do !ino passado, o que lhe valeu umdo lado rio estudo nao andaram ™^*X

narinas apenas um descuido por força ,1oaperto do nal. ^^^"^P^f^^^^^^^^^Si^àA bem no colégio, es-repentino sucesso que obteve como profiM^Agon,<í^ \J Odontologia. O pai 6pera chegar ao final do curso e

Ç^iB tagranw m

^M *\UÁs

esse ê um detalhe in-protétleo c a inclinação pela oAfmUO^w^^^^o^m primeiraeressante da vida de Dejair. M^^^S Sada medi&atc a promessa

permissão para um compromisso mais serio com a pelot, i • ^

da continuação dos estudos, e ate hoJc. J»i o^Z™of™°0™ quando teve seu contrato

jair. com euime goals em quinze partida.tomo P»"»"» cruzeiros mensais, foi con-

rs^cra^^IGUAL A TODOS OS GAROTOS DE DEZESSETE ANOS

O ,.raoK »*, mercê da^--^"^ ^tí'c£S,aSiu£nada os seus hábitos, depois da nova siUaç de cra^K ^ _s b()ns p

•^.SESWr é „n, rapa, ço-^^Vo,^ ÍSZX^i£?£S?+bK

<° «&i«nsn as h«s^r ,^_hoS(5SroS P-^U-~-££_£

aes^a.»^camisa do team. O coração ^Dejairbateu

oc m t()(hl :l sua vida. Hoje,

a forma e jopar o que realmente

¦mmmÊÊKÊÊÊÊÊmÊÊKÊÊÊÊÊÊÊmÊamKÊÊÊÊÊÊÊÊÊm-s »

Dejair. por sua vontade, jogaria O diainteiro, mas o programa de treina-mento impõe limitações, para que asua forma não seja prejudicada pela"fome" de bola.

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quem bebeGRAPETTE

repete...

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NESTOR.Muita gente ainda não entendeu por que o

Flamengo contratou Nestor, justamente Nestorque o Palmeiras não teve maior interesse emprender. Mais ainda, pareceu estranho que Nestor,dispensado pelo Vasco quando Flávio era o trei-nador, ingresse no Flamengo já com Flávio diri-gindo o team. F o ponteiro, reserva no Vasco ereserva no Flamengo, surgiu corno solução parao team titular rubro-negro, o quadro em fase derenovação. Não há motivo, porém, para tantoespanto, (mando se conhecem os detalhes sobrea ida e vinda de Nestor. Ninguém o consideraum crack e o próprio player reconhece que nãoé o ponteiro direito número um do pais. E\contudo, um jogador diferente. No Vasco foi umelemento útil, que cumpriu boas performances naépoca em que o grêmio cruzmaltino esperavapor Tesourinha e até durante o tempo em queTesourinha já figurava no plantei de São Ja-nuário. O Vasco decidiu vendê-lo ao Palmeiras,mas Flávio explica que contra a sua vontade eque o negócio foi resolvido quando estava ausentedo Rio. Tanto assim que, no Flamengo, nãodeixou escapar a oportunidade de trazê-lo de

O gênio é que atrapalha, ãs vezes,obrigando a expulsão de Nestor do

gramado

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volta ao Rio. Fm São Paulo Nestor náo se deubem no Palmeiras, como tem acontecido comquase todos os jogadores cariocas que trocam deFslado. Foi titular da equipe e acabou brigadocom os dirigentes. Dai a sua transferência parao Flamengo e náo julguem que tenha sido degraça, pois custou cento e cinqüenta mil cru-zeiros. Mesmo sem estar habituado a jogar comos seus novos companheiros, formando ala comHermes depois de dois ligeiros ensaios apenas,figurou com destaque na estréa vestindo o uni-forme do tri-campeão da cidade. Náo será umTesourinha no apogeu, um Lostau ou um outroqualquer extrema de fama. Mas será Nestor, oque mais interessa ao Flamengo e a Flávio Costa.

TIPO ESPECIAL DF ATACANTE

Foi outro dia que Nestor atravessou a baíade Guanabara, trocando o Canto do Rio peloVasco. No team niteroiense era um dos valoresmais alto, justificando o interesse dos cruzmal-tinos pela sua contratação. Tem contra si ogênio, que custou * algumas penalidades e atéexpulsões do gramado. Deixa-se levar, pelosnervos c aborrece-se com os adversários. Nãochega a ser um tipo ao estilo Heleno de Freitas,mas lembra ao longe. Em compensação, poderesolver o problema de uma equipe, quando oplacard teima em estar contra a idéia de vitória.Assim contra o Arsenal, com um goal que entroupara a história do futebol brasileiro. Dominavao Vasco e os "gunners" resistiam ao tremendoassedio dos vascainos. Os ponteiros do relógioindicavam que o match não tardaria a acabar,quando Nestor foi até a linha de fundo. Ofamoso Swindin fechou o ângulo, dentro do quedetermina a tática de jogo e o shoot de Nestorpartiu fulminante. Supreendentcmente a bolapassou entre a trave e o pescoço do arqueirodo Arsenal, que até hoje deve lembr»r-se dosucesso do ponteiro adversário. E para que náodizessem que tudo foi produto de sorte, n.êsesdepois Nestor repetiu o feito contra Garcia,outro keeper de fama internacional. Muitos tentostem conquistado e muitos mais poderá obter,principalmente se puder controlar o seu gênio.Na estréia foi autor de uma grande jogada,embora a trave atrapalhasse -\ finalização dolance. A torcida, porém, ficou satisfeita e acre-dita que o clube teve razão em trazer Nestorde volta ao Rio.

0 CRACKDIFERENTE

Nestor não resistiu a emoção do goalda vitória contra o Arsenal, e perdeu

os sentidos

E PODERIA SFÍÍ IM CRACK

Com as qualidades que possue e a experiênciaadquirida nos seus anos de atividade, Nestorpoderia ser um crack. Depende mais dele doque do técnico ou do apoio dos seus companhei-ros. Com menos de vinte e cinco anos, poisnasceu em Niterói, a 23 de junho de 1920, NestoiAlves da Silva ainda tem muitos anos para jogarfutebol e melhorar de classe. Não chega a ser,atualmente, o melhor ponteiro do país, mascotejando os valores existentes na posição, vamosconcluir que Nestor até que pode ser colocadoentre os melhores. Ao Flamengo será um ele-mento útil, como foi para o Vasco.

Para os que não acreditaram no goal contra o Arsenal, Nestor reproduziu-ona peleja com o Flamengo

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Um concorrente às Olimpíadas de 1900 é cumprimentado napista, depois de ter corrido a milha em 4'15. Previsão para

2,000 : 3 minutos e 58.

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Representante da Inglaterra nos Jogos Olímpicos de 1920 e

1924 (Vencedor dos 100 metros em 7924J, e capifão do equipe

atlética britânica em 7928, Harold Abrahms, autor deste artigo

é vm conhecido comentarista de atletismo e aufor de vários

/ivíos sobre esse tema.

Ao .sentar-me para escrever este artigo, não posso evitar de imagina.o que eu teria dito há cinqüenta anos se me houvesse sentido inspiraao;'na madura idade de dozes mèscsi para comentar os acontecimentosatletismo da última metade do Século XIX.

"O último ano do século poderia ter dito foi testemunha deunu concorrência record de 6.000 pessoas no 21." Campeonato Amaçio.cie Atletismo, disputado em Stamford Bridge. De um modo geraltorneio tem sido o de maior êxito c o mais interessante entre os realizacuaté agora, pois tomaram parte vários campeões norte-americanos, qu>conquistaram a metade dos títulos. Imediatamente depois partiram paiParis juntamente com a maioria cios nossos próprios campeões, para untorneio internacional no Bosque de Bologne, a realizar-se durante .iExposição. Estas provas esportivas, que duraram cinco dias. estivera.n.uito mal organizadas e atraíram pouco público".

O chamado "Torneio Internacional'* era na realidade a SegundeiOlimpíada, jogos que o Barão de Coubertin havia restabelecido desc-189G e que haviam sido seguidos pela difusão do atletismo em países qu-até então haviam demonstrado pouco ou nenhum interesse por ta^atividades.

Eu poderia continuar dizendo que o presidente da Associação deAtletismo Amador. Lord Alverstone. acabava de ser nomeado presidem*do Supremo Tribunal de Justiça da Inglaterra, e que o príncipe tuGale.- (que pouco mais tarde subiria ao trono como Eduardo VII) açaoav.ae ganhar o Derbv. o Saint Leger e as "Duas Mil Guineas" com o famos;*"Diamond Jubille". Teria feito também alguma referência à circunstanciade que embora as provas de atletismo em 1851 começassem a ser P™* ,f mode forma ampla na Inglaterra, cem a Fundação da Associação de AtietiemAmador, em 1880, n&o menos de treze países estrangeiros contavam tamoeu.

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No ano 2.000 o atletismo feminino, praticamente enexistente no principio deste século, estaráos números de records. Proezas como a queserão superadas, talvez, por principiantes, em

nações que participaram das Olimpíadas detas praticantes exigirá maior esforço para a

dos records.

mais difundido do que hoje e serão maioresfez a "Esposa Voadora" (na gravura), em 181K,2.000. A direita: Três representantes das 53Londres. No futuro, o maior número de atlc

conquista

DO R E C O R Dcom osganismos centrais para a direção dapratica dessas atividades."Esta difusão cio atletismo" — teria ter-minado eu — resultou numa surpreendentemelhora cie performances". Acaba de ser cor-rida a milha cm 4 minutos. 15 segundos; no•alto em distância alcançou-se uma marcasuperior a 7.31 metros, e em salto c.e alturase chegou á fenomenar altura cie 1.95 metros,ao passo que um norte-americano correu as120 jarda.s com barreiras, em 15 segundos e'5. Que nos terá reservado o futuro?Poderá meu sucessor de 1950 falar de umamilha cm 4 minutos, 10 segundos; de 7,62metros para o salto em distância, de 2,05para o salto em altura e de menos de 15segundos para as 120 jardas com barreiras?"

Bem O ano de 1950 ficou para trás eabemos de todas as respostas. A milha foi

corrida em 4 minutos, 1 segundo e 4/10; osrecords mundiais para o salto em distânciae em altura são 8,188 metros e 2,108, res-pecilvamente, e as 120 Jardas foram cobertas<-'m 13 segundos 5/10. O tempo de 4 minutosb 10 segundos para a milha (nao alcançado'•nua há 20 anoa) é agora comparativamentet;omuui; doze corredores assinalaram essamarca no ano passado. Os 1S segundos 3/5pari as 120 Jardas com barreiras 6 um» por-mrmance moderada, e em nosso país temosatualmente mola doieena de "aprintem" ca-pazes de marcar ésae tempo, Mais de 76'•'ontímetros foram aoresoentados à maroa do¦Wto em distancia e 1,21 metros ao do salto"om- vara, enquanto que o tempo para as trôsfilhas foi baixado em quaae um minuto.

Mas nao sao somente os recordes quetoram superados de forma tfto decisiva, o queem importância para a historia do atletismoourantes as últimas cinco décadas senão quea enorme difusão que tem tido essas ativida-l<es e a constante melhora geral nas "per-íormances" que a acompanha. Vejamos umexemplo dos casos ocorridos em 1950. No anopassado, o corredor de milha que ocupa o

décimo lugar entre os especialistas europeussuperou a marca de 4 minutos 9 segundos, e12 corredores britânicos melhoraram a marcade 4 minutos c 17 segundos para a milha,que era o record britânico em 1900. No anopassado, mais de uma dezena de atletas nomundo superaram a marca de 1,1981 para osalto em altura e de 4,26 para o salto comvara, e vários Ingleses superaram 1,828 nosalto em altura. Para chegar a figurar entreos dez primeiros do mundo no lançamento dopeso é preciso superar os 16,459 metros. Há50 anos teria parecido impossível chegar aos15 25 metros, e em troca agora se fala emalcançar marcas próximas aos 18 metros.

Quais são as razões destas melhoras? Aspistas e as condições de disputa melhoraram,sem dúvida, e o número de atletas parti-cipantes aumentou em muito. Nos JogosOlímpicos de 1948, disputados em Londres,havia mais de 800 atletas de 53 países. Oaumento do número significa sem dúvida quedeve ser melhor a performance necessária paraganhar um campeonato, e para isso é mister

O GLOBO SP

o treinamento mais apurado e científico.Temos aqui a força do exemplo. Uma vezque alguém demonstrou que pode fazer ai-fauna coisa que até então se consideravaimpossível, ou quase irrealizável, outros oseguem. Na mesma tarde de um dia dejunho de 1924 o grande Paavo Nurmi, daFinlândia, estabeleceu dois recordes mundaispara os 1.500 e 5.000 metros. A marca quenessa ocasião conseguiu para os 1.500 metrosnão lhe teria permitido figurar entre os pri-metros vinte da Europa em 1950. Isto nãoquer dizer que se Nurmi estivesse correndoem 1950 não figuraria entre , os primeirosvinte. Os principais atletas de cada Rcraçãonão diferem fundamentalmente entre si. masatuam o melhor possível para ganhar e o quese modifica são as exigências necessárias paraobter o triunfo.

Que podemos dizer dos próximos 50 anos?Tenho certeza de que nenhum dos recordade 1950 continuará nos registos do ano 2.000Durante os últimos 50 anos todos os record:mundiais de atletismo foram superados. Talvcque dentro de cinco décadas as 880 jarda.serão corridas em 1 minuto c 45 segundos, ea milha cm 3 minutos e 58 segundos. Possi-velmentc serão alcançadas as marcas de 2,13metros para o salto em altura, 8,38 para osalto em distância, 4,87 para o salto com varae cerca de 13 segundos para as 120 jardas.Talvez, também, a distinção entre amadores eprofissionais (atualmente muito indistinta emcertos casos) terá desaparecido, e os torneiosinternacionais serão tão populares que serãonecessárias provas regionais de classificaçãopara os Jogos Olímpicos O atletismo femini-no, praticamente inexistente à principio doséculo e firmemente arraigado na atualidade,estará muito mais difundido em 2.000. Osaparelhos mecânicos para registar marcassubstituirão o h™nem.

ORTIVO————— -" i —— í

Diretores;ROBERTO MARINHO e

MARIO RODRIGUES FILHOSuperintendente:

HENRIQUE TAVARESGerente:

RUBENS DE OLIVEIRA

Secretário;ARTHUR TIIOMAZI

Serviço fotográfico de:TNDAIASSÚ LEITE

colaboração dos iluatradores:OTÉLO, VASQUEZ e

GUTEMBERG

NÚMERO AVULSO: Cr$ 3,00ASSINATURAS PARA TODO O

PAIS — porte registrado:semestral: Cr$ 80,00 — e

anual Cr$ 156,00; porte

simples: semestral, Cr$70:00 e anual Cr$ 130,00.

^

gMMMWM——WH

BrMlltoitdeAimeiáaOUVIDOS-NARIZ-GARGANTADIAGHÓSTICOS-TRATAMENTOS-OPERACÕES•largo da carioca. 5 1-andar sala 1013°J 5'-' SÁBADOS TEL 22-0707 • 26-4385

¦mim1 iii.iiii

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B1LLY WRIGHT. o famoso çracK «0^61 ^ ^^3$^*"$%

que atuou aqui na Copa do Mundo,Cos que jogaram no Maracanã. Captain do

serie de artigos, subordinados aobrasileiros não esquecem o extraordinário plaijci

dos melhores dos queW0°

d0^ àrtlpps despertarão enorme interesse

P»vida.

queamigos, demais,

me

PARA

mim o futebol é minha própriaalém de ser um negocio. Com vinte ecinco anos de idade, estou na situação m-vejâvel de ser pago para praticar o es-porte que amo e visitar países que para

muitos dc meus jovens companheiros são sim-olesmente pequenos pontos no mapa.

Como capitão do time internacional defutebol da Inglaterra, tive bastante publicida-de embora deva encarecer que sou um rapazpacato que prefere passar as tardes quieta-mente em seu lar.

Entretanto o fato permanece que milharesde pessoas, quando me vêem no comando dotime. põem-se a matutar que tipo de rapazsou eu para que receba tantas honras. No

diz respeito à minha família e aos <;nada tenho de diferente dos

Como foi que tudo começou? O quefez decidir pelo futebol profissional e por queeu me tornei capitão do time inglês ? Souum rapaz de Shropshire. nasci em 1924. napequena cidade de Ironbridge. filho de umfundidor. que também era um entusiasta dosesportes. Foi de meu pai que herdei meuamor pelos mesmos, e não tinha passadomuito tempo na escola, quando mamãe passoua dizer: — "Você com o seu futebol são omeu maior desgosto". E' preferível estudarsuas lições com mais cuidado, antes que hajammaiores aborrecimentos!"

Naturalmente que mamãe estava certa, eeu comecei a tomar um ardente interessepelos meus estudos. Apesar disso, porém, oque mais me interessava era mesmo o futebole eu sonhava pelo dia em que pudesse seguiras pegadas do meu ídolo, Ted Drake, quejogava como centro dianteiro no Arsenal.Este time — sem contar os Wolves —continua tendo a minha torcida até hoje.Tome nota, eu não me posso comparar comTed. no físico, já que minha altura é só de1.61, mas isto não impediu que fosse o centrodianteiro no conjunto de "Madeley School"e ninguém ficava mais deliciado do que eupróprio quando conseguia marcar dez goalscontra os times rivais, após árduas partidas.

— "Boa performance, dizia meu pai. epenso que você merece uma recompensa.Sábado que vem levarei você para assistir oArsenal jogar contra os Wolves. Deste modo,com onze anos de idade, assisti, em 1936, omeu primeiro jogo do campeonato, e naquelatarde de sábado, embora muito jovem, tomeia decisão de me tornar um profissional.

Na escola, tive sorte em ter como orien-tador dos esportes, Norman Simpson. Èletomou interesse pelo desenvolvimento do meufutebol e visitou meus parentes para discutirsobre o futuro quando soube que o Wol-verhampton Wanderers se preparava paracontratar rapazinhos de quatorze c quinzeanos para pequenos trabalhos. Mamãe, (piesempre pesava todos os fatores antes dctomar uma decisão, estava duvidosa se valiaa pena aceitar o risco.

Papai, daquele modo tão realista, que eratípico em si, achava que seria de meupróprio interesse seguir a carreira na qualtinha posto o meu coração. Eventualmente,Norman Simpson visitava nossa casa, e daísurgiu o arranjo de que êle pedisse umaentrevista ao Major Frank Buckley, o técnicodo Wanderers.

Nunca esquecerei aquele encontro com oMajor Buckley, pois aquele sacudido oficial,desde o principio, tratou de me por a von-tade. Ao mesmo tempo, disse para mim quenio havia uma subida rápida para o estre-lato no futebol. Depois de escutar paciente-mente as respostas que dava às suas pergun- ¦¦ aexploratórias, o Major me ofereceu um tr*>baího no campo Molineux com salário dcquarenta shillings por semana. Devia auxiliarna limpeza dos terrassos, prestar auxílio aosfaxineiros e tratadores e, de modo geral,

8

procurar tornar-me útil. Na parte da tarde,depois do trabalho, podia, como concessãoespecial, dar um pequeno treino.

Meu professor me levou de volta de au-tomóvel para Ironbridgc. no seu pequeno carm.e embora a viagem fosse apenas de vintemilhas, permanece hoje na minha imaginaçãocomo a mais distante de quantas já ir ia"

ansioso estava eu por contar atodo o acontecido.

Finalmente mamãe eque eu pegasse o trabalho,excitado algumas semanascotava os seus pertences,duas camisas, dois paresde sapatos, uma dúzia de

meus pais

papai permitirame um rapaz muitomais tarde empa-que consistiam de

de pijamas, um parlenços, três gravatas,

na escova de cabelo, pente, toalhas e escovade dentes. "

Para a maioria de meninos daquela idade,\ primeiro dia de trabalho é sempre memora-\el de modo que não digo nada dc mais em'britar o que se desenrolou quando me apre-entei ao Major Buckley. Na hora. disse:

' um bom começo.

Caminhamos pelo corredor na direção dosvestuários, e em um deles o Major encontroutrês rapazinhos, mais o menos da minha idade,botando suas roupas de trabalho. Eram AlanSteen, Dickie Yates e Jimmy Mullen. Jlmrnydesde então tem sido para mim um colegana conquista de taças e cm numerosos jogosna Inglaterra, mas. naquela manhã, quandofomos apresentados, nenhum de nós poderiaadivinhar o futuro.

Minha primeira tarefa foi limpar a pisU.de um pouco de mato e colocá-lo dentro deum saco. Passavam exatamente noventa mi-nutoS do momento que f.^^^^t^'mãe na estação ferroviária de Iionmic go.

O clube reservara minhas acomodaçcy.lunto de Alan Steen. um camarada encai

ò?. multo prestatlvo, MW fC nmnão demorou muito para mim. íl(«" ^

snndades de casa. Quando, naquela primeiramo recolhi e comecei a escrever a

Samãe1 as emoções experimentadas, senti umaperto na garganta.

Dos meus quarenta shillings semanais,trinta pagavam minhas acomodações, cincoeram enviados para casa todas as sexta-íeirase meia coroa iam em selos de Correio. Osrestantes pennies eram embolsados para gastai.

36 bonés — ou sejam. 36 partidas consecutcoleção sem igual na história do '

Ivas defendendo as cores da Inglaterra. Uma•soecer" para um jogador tão jovem

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"Para mim. o futebol é minha própria vida, além de ser um negócio"

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De repente uma coisa aconteceu que ai-terou completamente minha vida e desde entãodesempenhou parte importante na minha car-reira. Passei a morar com o Sr. ArthurColley e Sra. Nessa época, em 1939. uma casatinha* sido construiria nos arredores de Wol-verhampton, e os Colley tinham ido habitailá, com seu filho Arthur. Precisando de umcompanheiro para Arthur, que tinha nascidono mesmo dia que eu, os Colley escreverampara o Major Buckley, perguntando si havia

algum rapazinho que quisesseuma boa casa. O Major meDesde então, a Senhora Colley

a mim uma segunda mãe etomaria mais cuidado que ela, comjogador de futebol.

Os primeiros meses em Molineux foramde trabalhos no campo de esportes e láverifiquei que tinha de aprender meus deveresda maneira mais rigorosa. De repente es-tourou a bomba. Certa manhã o MajorBuckey chamou-me em seuque rrie considerava pequenojogador de futebol, e destafazer-me voltar para casa.interior desabou.

Quando disse aos meus amigos o queacontecera, um deles disse que provavelmenteo Major mudaria de opinião, emboraachasse tal coisa possível tendo

em Molineux,partilhar deenviou a eles.tornou-seninguémo jovem

gabinete e dissedemais para ser

maneira decidiraO meu mund

emnao

vista

seu modo decidido quando me falara. Nãoobstante dez minutos mais tarde, tornei a irà sua presença, quando me disse que poderiacontinuar o meu trabalho. Mas esse sustopoderia me ter feito hoje um trabalhadorem garagens, jogando aos domingos em teamsmenores da cidade.

Alguns meses depois, fui encarregado doquarto das chuteiras. Pôde parecer um tra-balho de pouca importância, mas na realidadeera uma função que demandava confiança,pois que a chuteira de um jogador é a suamelhor amiga, e meu dever era limpá-las,passar óleo e providenciar qualquer reparonecessário. Quando se souber que havia maisou menos quarenta jogadores, é fácil de severificar que pouco tempo me sobrava.

Foi durante esse período que o Wol-verhampton Wanderers chegou à final daTaça F. A. em 1939, e meu trabalho foinecessário em preparar o material que deveriaser despachado para Wembley.

Quando os Wolves voltaram, batidos peloPortsmouth, tomei a resolução de, um dia.vingá-los. Dez anos mais tarde, os Wolvesderrotaram Leicester na final, mas muitacoisa havia de acontecer antes que eu tivesserealizado o meu sonho.

Como muitos outros jogadores novos, achoque a guerra de algum modo me ajudou nacarreira futebolística, pois que quando o Wol-

verhampton teve que deixar de disputaralgumas temporadas, por falta de jogadores,Jlmmy Mullen e eu tivemos permissão dejogar "emprestados" no Leicester City. Natu-ralmente que Jimmy jogou na ala esquerda;a minha posição era extrema direita, e nósdois aprendemos bastante.

Quando voltei para Wolverhampton, oMajor Buckey, na sua sabedoria, experimentou-me em várias posições, inclusive no centro, nameia esquerda, na linha média, mesmo comocentro-médio, antes que me deixasse defini-tivamente como meia esquerda. Na época, essamudança freqüente de posições, muito meaborrecia, mas refletindo melhor compreendia sensatès do Major, que, com isso, podiaavaliar melhor as minhas possibilidades.

Em seguida entrei para o Exercito aonüefui Sargento instrutor no Corpo de EducaçãoFísica Aí consegui a minha primeira honraria,jogando pelo Exercito Britânico, ao lado deastros como Franck Swiít, Tommy Lawton eoutros grande». Mais tarde, em setembro de1945 a Associação de Futebol me distinguiucomo reserva do scratch inglês que deviajogar com a Irlanda, em Belfast. Maravilhosaexperiência para um rapaz de vinte e umanos. Ao lado de jogadores famosos comoRalch Carter, Stan Matthews, Laurie Scott eo maravilhoso Joe Mercer, sob todos os pontosde vista um amigo e conselheiro.

Em Belfast. a Inglaterra derrotou aIrlanda por um a zero e. na segunda-feira.seguinte jogamos contra a Liga Irlandesa,também em Belfast. desta vez no campo doCliftonville. Para esse jogo o nosso time fobalizado de 'XI dos Serviços Combinados ,e eu fui escalado como meia esquerda.

A minha verdadeira oportunidade paraiogar pela Inglaterra chegou, porém no JJ^en-o.íeg nn e. quando a Associação de Futebol meescalou com,) meia esquerda contra a Bélgica,no Estádio de Wembley. Na tarde do jogotínhamos dois titulares acamados e estav*riiividSo se Stanley Matthews ou Frank Soo

5S,U; N„ hora cio almoço disseram-nns oue Matthews jogaria, porem Soo naonoderia AsTim eu fui escalado como zagueiro

renc e Jesse Pye tomou meu lugar noa aque Desde aquela fria tarde de invernode 1946, tenho jogado em todas as partidasinternacionais da Inglaterra e nunca mais

dianteiro ___,_ . ...cia Associação de Futebola capitania do time íngle*em 1948, e tive notícia

trocador cie ônibus emWolverhampton apontou-me para um jornallocal. Desde então, tenho tido a boa fortuna deconduzir a Inglaterra para a vitória, noCampeonato Internacional, chefiar o time quevisitou o Rio, e naturalmente liderar o Wolvesquando conquistou a Taça de 1949.

Este é o meu histórico no futebol. Quaissão meus gostos e meus dissabores quandofora do jogo? Primeiramente, no que respeitaa roupas, aprecio a comodidade antes de tudo.Calças de flanela cinzentas, paletó esporte cpesados, sapatos castanhos são os meus fa-voritos. Uso sapato de tamanho sete, parao uso diário, mas prefiro no futebol umnúmero menor.

Quais meus passatempos ? Tenho gostossimples preferindo passar as tardes no meular fazendo tapetes ou talvés bordando capasde'almofadas ou toalhas de mesa. O radiotambém me atrai, principalmente si estãoirradiando um concerto de música clássica,ou uma ópera. Sou entusiasta da boa musicae minha discoteca é uma grande coleção aediscos clássicos. _.__-;

A leitura de "bons livros' me toma umaporção de tempo, pois acredito que, pela lei-tura de Dickens e Conrad posso aumentar raeuvocabulário e melhorar minha facilidade defalar, ponto importante para um capitão detime, que sempre é solicitado para dizer "ai-gumas palavras". Além de tudo, entretanto,faço questão de levar uma vida morigerada.Vou cedo para cama, não bebo nem fume, eprocuro de todos os modos aproveitar aomáximo as oportunidades que surgem no meucaminho.

Minha convicção pessoal é que se deve daro melhor em tudo que fazemos. Como capitãodo time da Inglaterra darei ao futebol tudoque puder.

fui escalado comoOs escaladores

me honraram comcontra a Irlanda,disto quando um

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O famoso Petrônilho assinando jcontrato em Buenos Aires, e o nãomenos famoso "colored" Domin-gos, durante um campeonato bra-

sileiro

Até 1917. mais ou menos, naoexistiam jogadores de còr na pri-meira divisão do Rio c de S. Pau-Io. A democratização do futebolnão se havia completado, ou poroutra, o espórte-rei já havia con-quistado as massas, e tanto ia aosjogos o rico como o pobre; o ope-rário já torcia paar o Flamengoou para o Palestra ao lado do rico.

Mas. em relação aos jogadores, ofutebol oficial ainda estava veda-do para os "coloreds".

Na várzea, nos subúrbios oumesmo nos clubes das divisões in-feriores, apareciam alguns. Naprimeira divisão, somente bran-cos.

Em São Paulo se dizia que "naprimeira divisão são proibidos osjogadores pretos". O Corintiansteve que desistir de um de seusmaiores cracks de 1914 porque esteera "colored". Parece que os pro-prios rapazes de cor tinham re-ceio de se arriscar a subir... Seuapogeu foi então nos pequenosclubes de subúrbio e bairros.

De nenhuma maneira os clubescomo Botafogo. Paulistano. Flu-minense. Palestra etc, admitiamjogadores de còr. porque não eramdo mesmo nivel social dos bran-cos.

No Rio este preconceito come-cou a ficar para trás desde que seadmitiiu, em primeiro lugar, nadivisão principal, o Andaraí. Vila[sabei e Carioca: clubes de bair-ros.

Foi por isso que primeiro surgi-/am os cracks de côr em seus cam-pos, como Monteiro do Andaraí eEpaminondas do São CristóvãoMonteiro""foi'o primeiro a ser ad-miüdo na seleção carioca. Era,

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TATU FOI O PRIMEIRO A JOGAR NA SELEPRETO DO RIO, ATÉ 1919 - PETRÔNILHOOS "COLOREDS" NÃO PODERIAM JOGAR NA

salvo engano nosso, mulato. O primeiro preto cem por centofoi Epaminondas. Apareceu no centro da linha media da se-loção da Metro, em 1919. e foi cie O único colored que teve ahonra de ser convocado para treinos do selecionado brasileiroque disputou o Campeonato Sul-Americano de 1919.

Em São Paulo, nessa época ainda se discutia se podiamou não os pretos jogar em clubes de brancos. . . Um grandeclube quiz anular um jogo porque apareceram vários delesno quadro que o derrotara. Houve polêmicas e esclarecimcn-tos. Afinal, a APEA fez saber que nos seus estatutos nadaconstava contra os jogadores de cor e este foi O 13 de maiofutebolístico nos campos de São Paulo.

Mas nada de aparecer jogadores de côr na seleção. Noentanto, em princípios de 1922 estreava Petrônilho. o "paido futebol malabaristico" no Brasil. Tatu. outro "colored".jáganhava fama no Corintians. E afinal, foi Tatu o primeiro"colored" a jogar na seleção do Brasil, e a se tornar campeãosul-americano (1922>.

Depois... começou o apogeu da raça negra no futebolcio Brasill. em que tivemos em Domingos da Guia. Fausto.Leonidas. Brandão. Jaú, Waldemar de Brito etc, as grandesfiguras nas nossas seleções, quer na Taça do Mundo, quernos campeonatos sul-americanos.

QUANDO SE INICIOU O MALABARISMOQuando Petrônilho de Brito surgiu em nossos campos

principais, causou uma verdadeira revolução na técnica donosso futebol, então ainda dominado pelo classicismo da es-

cola que o levou ao seu apo-geu de 1919. Sem exagero,Petro pôde ser chamado deMarineti ou de Graça Ara-nha do futebol brasileiro,porque revolucionou suaarte. seu estilo... Naqueletempo, por coincidência, es-tavam em voga o futurismoe os nomes de seus criado-res. Dominavam... Petrotrouxe para o nosso futebol0 "futurismo futebolístico",até então, na verdade, quasique impelido, combatido, sa-bendo-se que os jogadoresde côr tinham pouco acessoao futebol superior.

Petro foi, pode-se dizer, oprimeiro super-az. o primei-ro ídolo "colored" do futebolpaulista e, quiçá, nacionalporque até 1921 nenhumnome de futebolista de côrconseguiu a fama e as gló-rias de um Fried. Rubens,Marcos. Amilcar. Nery, La-greca, Formiga. Fortes etcBasta dizer que não oncoa-tramos "coloreds" nas sele-cões paulista e brasileira até1921. Petro foi o primeirolançado a grande altura.Sua arte. como frisamos,provocou um mundo de dis-cussões: aue era um malu-co. um int.ruso. a querer ar-ruir»ar n classe do nosso fu-teból com as suas imnrovi-zacões e fantasias: ciuo nin-•niem sabia o aue pretende-ria fazer, auando estava^om a bola nos pés etc...Enfim, Petro era o fnturis-ta n nroionHor arruinar opadrão da nossa técnica.

Enquanto, porém, Petro-nilho. ganhava fama comsuas estravagancias e seusgoals, mais entrava na modao tipo do campeão indíge-na; nacionalizava-se cadavez mais o estilo, tornava-semais típico nosso futebol,deixando para trás o classi-cismo escocês... A improvi-zação, a velocidade e o ma-labarismo, introduzidos por

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EM Dl] um BRASILEIROÇÃO BRASILEIRA —FOI TIDO COMO UM.PRIMEIRA DIVISÃO.

EPAMIN ONDAS, O. INTROMETIDO —

— (OLIMPICUS)

MAIOR JOGADORA ÉPOCA EM QUE

Petro em 1922 começaram a criar uma escola toda nossa. A Arte de Petro, discutida,

quasl repelida a principio, como um mal para nosso estilo, criou cada vez mais escola1

Protótipo do futebolista indígena, Petronllho foi capaz de ser um az singularate em Buenos Aires, quando já veterano em idade e carreira!

O destino quis que. em São Paulo, o seu maior discípulo fosse o seu próprio ir-mão: Waldemar, a revelação de 1933. enquanto que no Rio surgia Lconidas. a maiorexpressão do futebol dos tempos atuais do país.

Ja em 1934 Waldemar e Leonidas — enquanto Petro ainda dava lições do estilonas canchas portenhas, com as suas bb arras chilenas, — se consagravam no segundoCampeonato do Mundo.

Não tiveram muita sorte, porque o nosso onze. Improvisado e quasl modesto, ape-nas tinha duas pontas de diamante: os dois meias.

Em um só jogo, como poderiam Impor-se ã crítica?Como poderiam ganhar fama?Pois mesmo assim. Waldemar e Leonidas foram tidos pelos rigorosos críticos eu-

ropeus como dos mais sugestivos valores do torneio.Quando, porém, a seleção realizou varias exibições em Portugal. Leonidas e Wal-

domar deixaram de boca aberta todo o mundo, com o seu futebol típico!E já que estamos voltados para o passado, será oportuno abrir espaço para esta

pergunta:Qual foi 0 maior "onze" de todos os tempos? Resposta difícil. Impossível, espe-

clalmente para aqueles que não estiveram em contato com as três gerações de "azes".Ademais, cada opinanto responde, quasi sempre, que os melhores "cracks" -foram osdo seu tempo... Manifesta-se então o sentlmentalismo. . . E como se poderia esco-lher — digamos - em senso abso-luto o maior meia direita de todosos tempos entre vinte campeõesdas varias épocas? Abelardo, Ma-rio de Andrada, Zezé Guimarães,Heitor, Candíota. Lagarto, Walcle-mar, Romeu etc. Em um oudois postos talvez conseguíssemosapontar, sem injustiça, o n. 1, masnos restantes lugares seria umatentativa infeliz, ainda que parase escolher o candidato se reunis-sem cinzentas pessoas para dis-cutir. . . Muito mais fácil seria, aoinvés, se apontássemos os jogado-res "principais" em todos os tem-pos, em diversas características.Talvez seja mais interessante. Va-mos tentar, destituídos de qual-quer presunção de sermos infali-veis.

O MAIS CABECEADOR — La-greca. Passava inteiras partidassem dar mais de meia duzla deshoots. Seu trabalho era exclusi-mente o emprego da cabeça.

O MAIS "FRIO" - Domingos —não se conhece outro zagueirocom tanto raciocínio e lentidão.

O MAIOR "ARTILHEIRO" —Feitiço. De 1920 a 1931 marcouuma média variável de 30 a 40goals por temporada.

OS MAIS GORDOS — Orlando,zagueiro do Paulistano, Zecehi,meia direita do Mackenzle e Ma-rio Seixas.

O MAIOR DEFENSOR DE PE-NALTIES — Tulíy — Manteve, nopassado, durante muito tempo, oütuio de "rei do pênalti", nao só em São Paulo como no Paranác no Rio Grande do Sul.

O DE CHUTE MAIS FORTE — Grane. Por isso íoi apelidado420". Tão possante era o seu shoot que nos tiros de meta os

-eus companheiros pediam-lhe que chutasse devagar... Foi o Jo-tíador de defesa que mais tentos fez com tiros livres e penalties.

O MAIS CAVALHEIRESCO — Mimi Sodré.O MAIS VELOZ — Agnelo. Em 1920, este extrema do Paulis-

ano corria os 100 metros rasos, em 11" 4,5. (Qual o tempo re-corde nacional daquela época?) .

O DE PASSES MAIS CERTOS — Candíota, meia direita doFlamengo.

O MAIS MALABARISTA — Leonidas. As criticas européias aseu respeito, na "Taça do Mundo", são recentes.

O MAIS POTENTE — Néco. Foi o protótipo do avante po-tente. Uma partida "tremia" debaixo dos seus pés.

O MAIS SARCÁSTICO — Fortes. Emérito nos "trues" e emé-rito também nas suas tiradas sarcásticas com os adversários.

O MAIS ACROBATICO — Brandão.

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HOMENS DEDICA-DOS ao comercio, Lco-nidas e Waldemar sãoconstantemente chama-dos ao telefone. Antiga-mente, ser chamado ao" telefone " significava,para o jogador, deixar ocampo para dar luçar aoutro melhor. Convitedesmoralizador, mas deque os dois cracks "colo-reds" jamais foram alvos

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R

c e futebol italianorisA "humilhação do Rio" e a falta de valores nacionais

•Demasiado estrangeiros no ruteból italiano" c a

frase que se escuta a cada passo nos meios especia-

llzádos de Roma.. Todo mundo está de acordo oeste

ponto, mas ninguém, até agora, tinha querido tomar

iniciativa a respeito. Finalmente, a -Federa/ume lta-

liana Giuco dei Cálcio" decidiu limitar a do.s. cm

vez de três, dentro de dois anos. o número de joga-

dores estrangeiros que poderão tomar parte em um

clube italiano.Segundo os entendidos, esta decisão nao resolve

o problema, mas é necessária. Não por motivo pátrio-

ticos, mas porque está determinada por uma dura

realidade que os dirigentes esportivos da Península

não podiam continuar ignorando: o futebol italiano

está em crise. Trata-se de uma crise de jogadores

mais que de uma crise técnica, e si- deve em parte.

ao fato de que os celeiros dos clubes quase se esgo-

taram durante a guerra e que. terminadas as hos-

tilidades. se preencheram as vagas importando joga-

dores estrangeiros. E hoje se pagam as consequen-

cias desse procedimento.A Itália carece atualmente de jogadores qualili

cados de primeira divisão. Os que podiam e deviam

ser formados, ficaram à sombra e disputam o cam-

peonato das equipes de reserva da segunda divisão.

Nessas condições, sua preparação e formação tem sido

insuficientes para que se possam converter em joga-

dores de primeira divisão, e .1 menos que dotados de

qualidades excepcionais, raramente são chamados pe-

los clubes importantes, que preferem dirigir-se ao es

trangeiro. para suas necessidades imediatas.

Por isto náo se pode condenar aos (pie reclamam

a limitação, senão a exclusão, dos estrangeiros, para

dar lugar as jovens "esperanças" italianas. Evidente-

mente, um astro estrangeiro, exerce uma atração In-

discutível sobre o público, que gosta de ver jogar um

campeão de Tora. ainda que seja só para comparar.

E arriscando-se. alem disso, como ocorreu muitas ve-

zes. a ficarem amargamente decepcionados. Alem

disso, a contribuição de elementos novos, segundo os

dirigentes, permitiria assimilar e fundir as diferen-

tes técnicas. Os resultados náo têm sido como se es-

peravam. Convém considerar também que os clubes,

cujos gastos são elevados, têm necessidade do pu-blico que paga e que, para satisfazer suas exigências,

não têm vacilado em sacrificar sobre o altar do fui.-

boi nacional ás -promessas" locais. Dai a necessidade

de abrir as fronteiras para amenizar a escaces de

talentos nacionais consagrados.Primeiro, foram os sul-americanos que tiveram a

oportunidade. Logo, um tanto decepcionados com as

más aquisições, os dirigentes italianos se voltaram

para o norte da Europa, que. no espaço de três anos,

se converteu no mercado mais importante para os

clubes da Península.

Vsslm, enquanto os sul-americanos eram um

pouco descuidados, as organizações italianas se en-

tregaram a unia batalha de milhões para garantirem

o concurso de campeões suecos e dinamarqueses. 1.

Impossível saber ate que ponto o futebol italiano esta

cm condições de proporcionar jogadores aos italianos,

nas tudo faz crer que essas duas nações tem vasta-

>ossihilidades. dado que. ainda és.e ano. bom nume-•o de seus players encontraram colocação na Itália.

mIro

TORRE DE BABEL"

58 jopadores estrangeiros atuam no fu-

tebd! italiano, assim distribuídos:

15 SUECOS

10 dinamarqueses

8 húngaros •

6 argentinos

4 iugoslavos

2 holandeses

2 Paraguaios

1 turco

1 suíço

1 INGLÊS

1 URUGUAIO

1 ROMENIO

1 ALEMÃO

1 FRANCÊS

1 TCHECOSLOVACO

1 IRLANDÊS

1 Costarriquenho

1 ALBANÊS

Hoje, as equipes da primeira divisão têm quarentae oito jogadores estrangeiros, que representam quatorze

países. Km sua maior parte são homens principaisem seus quadros. Na segunda divisão atuam mais

dez. No total, cinqüenta e oito estrangeiros, do.;

quais quinze são suecos, dez dinamarqueses, oito hún-

uaros, seis argentinos, quatro iugoslavos, dois holan-

deses. dois paraguaios, um turco, um suiço. um uru-

guaio. um roménio. um alemão, um inglês, um alb.t-

nés. um francês, um tchecoslovaco, um irlandês c

um costarriquenho.F.sta situação não deixou de preocupar os ,|iri-

gentes da Federação que, principalmente depois dos

resultados da Copa do Mundo no Itio de Janeiro,

começaram a se Inquietar, Com .feito, se os clubes

podem resolve, seus problemas importando jogado-res quando se trata, pelo contrario, de formar uma

equipe nacional, a falta de elementos de valor se

faz sentir riuelmenti

O último campeonato do mundo, no Brasil, omle

os Italianos sofreram um fracasso que superou as pre-

visões mais pessimistas, não em razão dos resulta-

dos líquidos, senão que por causa da mediocridade

do quadro, o ilustra cabalmente.

F ainda hoje. o eco da "Humilhação do Rio",

que esmagou i»<>r um momento todos os esportistas

da Península, não se extinguiu e volta a ser escutado

, miúdo nas discussões e nos comentários. Repete-

se na Itália que «> desaparecimento trágico do qua-

dro do Torlno F. C. e a origem da atual debilidade

do futebol italiano.

Pode-se admitir, a rigor, que este acidente te-

nha contribuído para acentuar a crise, mas esta se

deve, sobretudo, a uma questão de base. O fracasso

do Rio, por outra parte, reabriu uma polêmica que

se considerava arquivada: n que enfrentou depois

da guerra os partidários do sistema "WM" e os ou-

tros. Todos os quadros da primeira divisão prati-cam atualmente o "UM", mas devido a vitória dos

uruguaios nos campeonatos mundiais, com sua pra-tica de método improvisado, a questão voltou :i baila.

Depois de inIerminaveis discussões, que deram lu-

gar em alguns clubes a substituição de vários tecnl-cos. decidiu-se ratificar a confiança no "WM", con-siderado mais ofensivo c eficaz. Não obstante, so-freu ligeiras alterações. Com efeito, foram abando-nadas certas regras rígidas em beneficio de urnamaior liberdade de movimentos. Evolução, pois, cnão revolução, como dl/cm os seu:; promotores.

Mas essa situação complexa não prejudicou odesenvolvimento do campeonato, que manteve en»constante êxito. Milhões de pessoas acompanha otorneio nacional, além dos "torcedores" propriamenteditos; essas pessoas, esportistas ou não, que se infoi-m.im. se Inquietam todas as semanas com o estadode saúde e forma dos jogadores, assim como pela*.probabilidades gerais dos teams, para poder parti-eipar nos concursos de palpites dominicais. Com asapostas, conhecidas pela organização que tem o nome de "Totocalcio". o futebol adquiriu nota de po-pularidade. alcançando classes da população que emoutro tempo só se interessava por êle nos jogosinternacionais. Hoje. desde os meninos, a quem os

pais pedem palpites ás cegas, ate os velhos, quepreferem proceder com mais reflexão, todo o mundo,ou quase todo o mundo, é competente em matéria

de futebol c ninguém vacila em arriscar pelo me-nos 50 liras semanais num talão de palpites.

O scratch italiano no Brasil, naCopa do .Mundo

O scratch italiano no Brasil, na |

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O "descobridor" do golf no BrasilPerfil de Mario Gonzalez, o campeãoque ninguém conhecia antes do sucesso

em quedr bas-6 natu-

ANTES

de se tornar campeão argentino pela segunda vez, MarioGonzalez já era conhecido nogoir internacional. Incrível quepareça, entretanto, Mario só se

cornou popular na terra em que nasceu,depois que o "descobriram" no estran-gciro. pois, até aceitar convites para exi-bicões fora de S. Paulo, a não ser entreos praticantes desse esporte de nobres,ninguém mais o conhecia.

O que e golf? Ora. num paísSC fala mais de futebol do queket, do que de tênis, rtlgby etc,ral que se conduza 0 leitor até mais lon-ge, Até o "teeing-ground". que eonsti-tue o "centro da cancha*', uma espéciede "marca de saída", na prática do |íolf.Claro que o golf náo é para qualquer um.Dizem que para ser jogador de golf epreciso, antes de mais nada, criar-se"montado" num "taco". Assim como omelhor jockey cria-se no dorso dos ani-mais.

O golf é um esporte que requer, acimade tudo. paciência. Paciência ao exlre-mo .focar golf consiste em atirar umapelota desde o "tecing" até encontrar oprimeiro "hole", que é o buraco de en-caixe Nesse jogo. se um adversário en-frenta outro adversário, a partida deno-mina-se "simples" Mas ele pôde serdisputado entre um ou mais concorreu-tes Se é o caso de dois contra um. ecada "side" ou team usa uma única pe-lota. o match denomina-se individualcontra dupla Ou "foursome" Se trêsjoeam contra um, utilizando a própriapelota, passa a chamar-se "three bali".Sr dois forem os interessados, 6 o exem-pio do "foursome" ou dupla

FILHO DE ARGENTINOSE "GANDtJLA "

Filho de argentinos, Mario veio aomundo na cidade de S. Paulo. Explica-se. aliás, pela própria origem, a razãode ser do "/." em vez do "ç" (com ce-

que ele usa na assina-manter intacto o sobre-

dilha, é claroi,tura a fim denome.

O pai de Mario tornou-se professor de

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O campeão em três atitudes: Jogando, recebendo um troféu e obser-varido uma partida

golf de um clube de elite da capital bandeirante. E ali Mario cresceu, e ali Mariorealizou a primeira tentativa para "repelir" o pai.

No principio, por falta do que fazer, e porque "ei viejo" não o queria solto narua, Icvava-o consigo para as lições Mario assistia pacientemente os erros e osacertos dos discípulos, encarregando-se de localizar os "strokes" imperfeitos. As-sim. inst nsivelmente, foi-se adaptando à vida que seu pai dava. Foi tomandogosto pelos "tiros" ao "hole", e quando viu, comprido e ainda de calças curtas,já podia desafiar "ei viejo". porque "ei viejo" perdia na certa...

I.'m pouco tempo o "gandula" tornou-se campeão

BRILHANDO EM BUENOS AIRES

No dia 21 de outubro de 1946. sem que ninguém soubesse, Gonzalez apareciaem r.ucno;^ Aires, disputando um torneio internacional. Soube-se dele. por via deum telegrama que deixou o pais envaidecido com a proeza de seu jovem "golfer".O telegrama contou exatamente o seguinte: O brilhante jogador brasileiro Mario

(Continuação na página 21)

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Ademir & Cia. Ltdalê no indicador do editiciSenador Dantas n.o 20, notinado â sala 511, n<> 5.°elevador nos leva ao encontro õamabilidade do "velho" Antônio Me-nezes e seu filho famoso, e ainda dooutro sócio da firma, Aymar Fonseca

'de Alvarenga. O movimento é inten-so mas sempre sobram alguns minu-tos para um "bate-papo" com o re-pórter. A idéia do escritório nasceuhá tempos — pouco mais de dois anos— sendo logo posta em prática comentusiasmo. Inicialmente destinado aoramo de representações, o escritóriode Ademir entrou logo em auspiciosamovimentação, sendo que mais tardea sociedade resolveu estender sua-.atividades ã corretagem de seguros. (!grande crack vascaino está satisfeitocom o rumo que tem tomado seus nu-gócios. Dono de uma das maioreicarreiras do futebol brasileiro, Ade-mir já ganhou muito dinheiro graçasa seus rushs espetaculares e, deseai-ças as shooteiras, tem sabido orien-tar sua vida de forma a aproveitar .t«>máximo o produto de suas qualidadesde footballer completo. Diz Ademirque está satisfeito com sua vida, tan-to de jogador, como cie comerciante.

«ms

Mesmo quando participava das grandes campanharubro-negras, na melhor forma da sua carreira, Newtonsempre mostrou desejos de se dedicar a uma outra atividade profissional, fora do futebol. O zagueiro do tri-campeonato levou avante a sua idéia, e hoje, ain«lintegrado no plantei da Gávea, é também o Sr. NewtoiCarnegal protéUco e funcionário da Prefeitura, lotadono Departamento de Transportes. O crack está satisfeito com a sua profissão fora do esporte. Seguindo »n ¦cUnação natural dedicou-se a essa profissão e agora, comdois anos na nova carreira, não o preocupa muito o diaem que terá de descalçar as shooteiras. Mesmo assimNewton ainda espera prolongar sua vida esportiva.

A disciplinada corporação que é a Policia Especialconta em seus quadros com numerosos cracks, algunda geração passada, outros em pleno apogeu de sua-carreiras esportivas. Essa inclinação de muitos Jogado-res pela função de policia especial reside certamente naidentidade dos treinadores, base da atividade na corpo-ração, com a necessidade de um físico perfeito para ••bom jogador de futebol. Lá estão César, um dos maisantigos. Augusto, já veterano, com dez anos de casa.seguido por (íualter. que já há oito anos exerce comzelo suas funções. Vêm depois, Miguel, com seis ano-¦Weber, com dois, Alfredo, com um ano. até ao novatoJoel, do América, que conta apenas cinco meses ent.seus companheiros. Disciplinados em campo. AugustoJoel e Miguel aparecem no clichê, atentos às ordensde seu comandante, o capitão Ilethlem.

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Ba Yfl M ¦ Ba BBa Bifl ^BBJM jBBíI ^m%mT: ^&âmUaaa—^m^âÊMÈÊ BWtr^K^^^^B ^^L j»' dfcí"'*^' *'y&i

^ _ ^^ iw_ i>i_,.,,, ,.. , »:. '5?;,. -^Vt, ^^6t ¦' *** *<"*'^Íi 2ií%»M«* >**

E* ainda recente a história do mgres-so de Zizinho no Bangú. uma das trans-ferèncias que mais celeuma levantou,agitando seguidamente o esporte carioca.A ida do famoso crack para o clube su-burbano constitui, para êle próprio, umótimo negócio, pois que negociado poralta soma, recebeu compensadoras "lu-vas" e ainda a promessa. Imediatamentecumprida, de lhe ser dada uma das lojasde tecidos da fábrica dirigida pelo pre-sidente bangiiense. Assim, depois de de.',anos de fiéis serviços ao Flamengo, Zi-zinho resolveu-se a trocar de camisa, deforma vantajosa, atuando por um clubefadado a influir decisivamente no_ fute-ból rarioea e dono de uma situação ex-cepcional, como novel comerciante. E"claro que Zizinho está plenamente sa-tisfeito com sua situação presente. Aloja que dirige está ôtimamente situada,em pleno centro da cidade, e quem sepostar por alguns minutos a sua portanáo tardará em dar conta das razões dolargo riso, com que. quase sempre, Zizi-nho aparece nas fotografias...

que tantas vezes fez delirar a tornda flamenga, torcida que nunca se cansouide clamar

zeloso funcionário publico. Aindacontudo, aquele antlgC

O valente Biguáa flunieng

pelo "índio", é agora umle utilidade para o Flamengo, não e. COUtUdtV«Q«e« ««"«JBiguá dos melhores anos de sua carreira. . Mesmelauta oprestigio de Biguá, em meio aos "fans" rubro-ncgrs. a d.riâo está esgotado, e entre os seus companhe ros do Minstrio do Trabalho. Biguá continua a ser 0 termrl I ifcu. •

De fato, o simpático jogador do Flamengo ****** ZJfâ

ponto" na repartição - o gabinete dentário do quartoandar do Ministério - e assume as suas íonÇÕeS, agorabastante sobrecarregadas com o grande n£™«~« JJ.soas que acorrem aquela repartição, que>'«B«UBWba cai.dldnlos a empregos em diversos ramos de atividade.

Mário Viana, conquanto não esteja ntegrando no tuU-ból como jogador, merece especial menção pela »«™*!|5excepcional que tem desenvolvido no nosso ^ML^MWUMlO.orno arbitro dos mais rompetentes. Mario V^^nWUU-ranjear merecido prestigio. 'l«tara"do-s'\fl^im°nà,,mI)„^melhores apitadores de nossas «incha*. Como »£ l£gdeixar de acontecer, suas arbitragens muita fez «ttaMde agradar a torcedores poderosos, sobrev ndu dai lima sene de perseguições contra êle. Acusado de tudo ma I ««Jpre reconhecidamente honesto. Mario Viana tem saWOOvencer todas as tempestades da sua vida es, ort >a. >^vida profissional fora do esporte e «e graduado na **»"«¦especial, sendo um dos fundadores, estimado pelos superiores e acatado pelos comandantes.

mmmmm~^^mmmmmmmmmmmmnmmrmmm * ^^^^a^ii^L^üi»«i^ük mmMMMMMWM^MM^MMWMMWMM^MWMMWMM^L '^^xhA *\* r^^^^iM^X^^^,'^ ^BlBBBBBBBBBBBil^B^í^áJBtfB^AStftttiKJBM^BftE^^'" j!!Í.7^^

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INVENCÍVEL — Sempre usandocalças masculinas, angélica K<>-itccnau, cx-campeã' mundial ditenls tlc mesa, é vist.i aqui rir.Viena, num torneio Internado-uai. cm (iu'' da conquistou avitoria, mais uma vez, para

seu país. .

BRIGA — Em Paris, como emoutros países, o público começaa desconfiar que as brisas frmi-ninas durante as prolongadascorridas de patins são "tempo*ros" tios empresários para emo-cionarem mais o público. Neste

duas parisienses, de-um choque, trocam

enquanto não seatracam.

flagrante,pois dedesaforos

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flfl BBr '^^DssBbB^MHbͦflflfll fl vi. v^S^BflR^l^^^fll

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fl El* , ^BBi. 'v^^llifljl0 JÉB1^B^BBB^SjE^PJBJBSBp^Sr "^BN. lB'f J9\Wk i ^»' ' fl

BBBIBBBg jxmÈm. Bà.. '^BhMkBr jíS§ K» 'kJbI ^rsfffr

O ESQUELETO VOADOR — a primei-ra vista, parece um caso grave de des-nutrição. Na verdade, Hob Black é umdos melhores corredores de fundo dosEstados Unidos, especializado nos dezmil melros. Tem 21 anos, pesa .">1

quilos e é universitário. píWi

NÃO í: "CATCH" ! — As lutas de ama-dores, que muitos preferem ás de pro-fissionais. porque geralmente são mal.;movimentadas e violentas, oferecem ásvezes aspectos como este, de luta-livre.O soco foi mesmo violento e o adversário atingido caiu para um demorado•knock-out". Aconteceu num campeo

nato de amadores, em Londres.

ESPORTE DE MARAJÁ — Ilrigas deelefantes criados para esse fim. reali-y.adas em arenas de construção especialé o esporte preferido pelo marajá deBaroda e seus súditos nobres. Ganhao elefante que fizer o outro fugir aluta, o que se dâ no flagrante supra.

flHBBHuBlS^^^^^^^^' TÍWBWroÍ'"> ''.' . j :"^'kí"" ¦ ¦.¦ Bà"' ¦

••

rildílHsiSatós»!»^' £*£.

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Pr* -' ^^^^IS^^^v^W^p-

/\. I. IX-, de EstocolmoTRAÇOS DA VIDA DO MAIS IFAMOSO CLUBE DA SUÉCIA |

i

O promotor da viagem do Flamengo aEscandin&Vla é um dos mais famosos du-',es da Suécia, o A. I. K Trata-se doVimana Idrotts Kluben. fundado a 15 defevereiro de 1M1 e que oito vezes obteveo titulo de campeão sueco de futebol.

Os certames que conquistou foram nos,nos de 1ͻ00. 1901, 1911, 1914, 1916, 1923,

¦«l'12 e H137. Há um detalhe interessantena carreira do A. I. K. no campeonatoiò seu país: há vinte e cinco anos que não,- classifica abaixo do ¦»." lugar, entre osnze concurrentes Organizado na base de

um sistema diferente dos moldes brasilei-t-os O clube sueco possui apenas 800 asso-ciados, os quais pagam a anuidade de vin-a- c cinco cruzeiros. O futebol, porem, dá!>ara sustentar tudo e ate para garantirio clube usar reserva nos bancos de doisnilhões de cruzeiros.

E o A. I. K.. de sociedade com a Fe-leração Sueca, é geralmente o promotor

Ac viagens dos clubes estrangeiros ás ei-• ludes do seu pais Este ano irão a Esto-íolmo O Flamengo, que substituirá o \as-

O, e o Liverpool Assim que terminar atemporada com os rubro-negros, <> A lK embarcará para os Estados Unidos,para cumprir uma serie de compromissos.5ob a direção do conhecido Itudolf Kock,

o selecionador sueco que O Brasil conhece,,• tendo como gerente o antigo campeãoSven I.indqvist, atravessa ótima situaçãofinanceira, a que pretende juntar a forma técnica, com o team principal sob ocontrole de Georgc Reynor, técnico Inglês.

BONS RESULTADOS TÉCNICOS

Apesar de terceiro colocado na últimatemporada, o A I K obteve bons resul-tados nos encontros com os clubes locaise. mesmo, do estrangeiro Os seus mat-ches foram nresenciados por .100 194 pes-soas, sendo deiiois do Malmoe o clube quereuniu maior torcida em 50-51. Antes - doi•• Ttame regional, logou com os clubes In-

i glêses Everton e Middlesbrough, vencendoo primeiro por 3x1 e perdendo para O se-gundo por 1x0 apenas. Em 1949, por< xempio, atuou contra o «Milão c d erro-tou-0 por li x 1 . \o campeonato passadoempatou com o Malmoe por 3x3, que afi-nal obteve o segundo título consecutivoO A. I K enfrentará o flamengo no dia20 de abril, em Solna. Estocolmo, etende cumprir boa performance.

pre

O ASTRO SKOGLUND

Vários jogadores do A I. K. têm li-K' ".ido com êxito na seleção sueca, mas<> mais recente sucesso foi Skoglund,"acka". o pequenino meia esquerda queí' ¦ OU no Rio contra o Brasil. Surgindo hápouco mais de dois anos, com lfi anos deid.'dc, Skoglund conquistou a Suécia como seu jogo hábil. Depois de brilhar nat ' na do Mundo, é natural que os clubesitalianos tratassem de contratá-lo e o In-

rnazionale, de .Milão, foi o que levou ahor. Como Skoglund era amador, atransferência nada custou aos italia-

Todavia, de luvas "Nacka" obteveirocentos mil cruzeiros por dois anos) para um garoto que meses antes tra-hava duro para ganhar a vida. é min-mais do que parece E os adeptos do

1 K . embora lamentando a salda de«glund, estão alegres com as noticias do

sucesso no clube de Milão A Suécia,

mqrTbt-

\ 1.nocosdees-

desde que venceu a Inglaterra por :°is de ter conquistado o 1.° lugai«inpeonato de futebol dos jogos olimj48, perdeu mais de duas dezenas

mais famosos craks. que agora searam pela Itália, frança, Espanha ena Grã-Bretanha. Bos mais popula-somente Palmer ficou no Malmoe. Os

outros foram procurar melhores mercados.já que a Federação Sueca nada quer como írofiwionaiismo.

A TEMPORADA DO FLAMENGO

E o A. I. K.. que tantos clubes temlevado a Suécia, decidiu oferecer aos seusadeptos 0 espetáculo da exibição de qua-dros brasileiros Pensou, muito justamen-te, no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro,porque era o bi-eampeão carioca e tinhaoito scratchmen brasileiros no seu plantei.As negociações fora m entaboladas, echegaram a bom termo, quando Inespe-radamente o Vasco deu o dito por nãodito Mas houve uma substituição, porsinal boa substituição, com a entrada doFlamengo no lugar do Vasco. Natural-mente o flamengo do Rio-Sao Paulo, quenada tem de parecido com o quadro quedisputou o campeonato carioca e obteve o7." lugar O programa organizado é oseguinte:

MAIO. 1«

MAIO.MAIO.

MAIO.MAIO.

20

14 —

Contra o Malmoe. em Esto-

colmo. ^i~»«Contra O AIK. em Estocolmo.Contra o Malmoe. emMalmoe.Em Oslo.

29 -_ Eventualmente contra oo scratch sueco, em EsU>-colmo.

niNHO 5 — Em Cooenhague, contra oK. li. !>3

Os outros matches, a combinar, seriam

contra Elfcsborg, em Boras c BundmU.,lt.tn d0 quc seja possível realizar em

Gôteberg, Norskoplng e Halslnghorg.

JOGOS NOTURNOS, DE DIA...

Todos os matches, os seis do programaoficial e os ou»ros que ainda estão no terrenò das hipóteses, serão realizados em

dias Úteis Serão noturnos, embora naoexistam refletores no Estádio de Solna Coutras campos da Suécia Nao se espan-tam, porém, inds o sói na primavera everão escandinavos dura ate as 23 horasE como os matches estão manados oarater início ás 1!» horas, não há problemade luz Os jogos vão ser transmitidospara o Brnsil, e com a diferença de horaRio-Estocolmo, que é de quatro, começa-râo para nó* ás lã horas.

Isso porvávelmente, dará seis ou novedores de cabeça aos empregadores, poisos empregados gostarão de ouvir a irra-dlação.

O FLAMENGO CONQUISTA TERRENO

Não e novidade que o brasileiro demaior prestigio na Suécia era o Vasco. Ascircunstâncias, porém, conspiraram contra:i fama adquirida pelos cruzmaltinos erepentinamente surgiu o flamengo comoo clube que jogaria os encontros doVasco Não durou muito a surpresa, poisos suecos foram tomando conhecimentoda força do rubro-negro. inclusive pelosfato* atuais, que os telegramas cuidaramde levar até os torcedores os resultadosdo Rio-Sao Paulo.

QUEDA DOS CABELOSCéMcic preco-c*

ALEXANDREINSUPERÁVEL

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De RICARDO SERRAN

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o Olohcj ESPORirvoVI

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ARAKEN CARDOSO — Riode Janeiro — 1) O artilheirobrasileiro da Copa do Mundode 1938 foi Leonidas, com 7goals. 2) Afonsinho, que este-ve no ano passado como técni-co do São Cristóvão, era joga-dor do clube alvo em 1938quando integrou a seleção na-cional. 3) Rejeitados os seusdesenhos de Júlio Pcrez, Obdu-lio Varella, Didi e do goleiroMarujo.

JOÃO B. AMANCIO — Patosde Minas — Minas Gerais —1) Dequinha veio de Recifepara o Flnmengo. La jogava'

t .\™ónca 2) Neho começou^o Botafogo e passou-se depois

^a°oaSo .o,Rio -o onde

•¦Globo SporUvo , v <;;y-'^

fayaperias^W S endereçoín sr João B. Amando e ruado sr. Joau __ p t deMajor Gote (^JMinas.

JOÃO PERCY HOHMANNRio Nearo — Paraná — 1) «e-

féitados os seus desenhos de

Danilo (que Danilo gordo o.se-nhor fabricou, hem), Ademn(sem queixada e com o cabeli-nho repartido ao meio feito oJair) e Tesourmha. 2) Os nomes dos profissionais do Vascosão estes: Moacir Barbosa —

Augusto da Costa - LaerteMonteiro Garcia - WilsonFrancisco Alves — Ely do Am-naro — Danilo Alvim - JorgeSacramento - Alfredo dosSantos - Ademir Marques deMenezes — Manoel MarinhoAlves (Manéca) — Dejair Maz-zoni — Francisco Aramburu(Chico) — Osmar Fortes Bar-ceíos (Tesourmha.: - IpojucanLins de Araújo - Mario deLim-'..

j G. AMARAL — Santa Ma-ria __ r. G. Sul — 1» Mariano.o antigo keeper reserva do Flu-minense está jogando em Juizde Fora; 2) Não temos noticiashá muito tempo do famoso Mo-derato. 3) Os recordes brasilei-ros de saltos são estes: Altura_ im.94 — Celso Pinheiro Do-ria. Distância: 7m.55 — Bentode Assis. Com Vara — 4ml2 —Lúcio de Castro. Os de lança-mento são estes: Disco: 48m81

Nadim Marreis. Peso: 14m83Nadim Marreis. Dardo: 64m.

59 — Egon Falkenberg.

JOSÉ CARLOS LOUREIRO —Vitória — E. Santo — 1) - OFluminense tem jogado muitasvezes no exterior, com vitórias ederrotas. Mas a pior campanhatricolor no estrangeiro foi a de1941, nr, Argentina, onde foi juntocom o Flamengo, e so sofreu der-rotas, sem um empate sequer. 2)—• Helú deixou o América e atuoupelo Madureira no ano passado.3) __ Rejeitado o seu desenho doarqueiro Osvaldo, do Botafogo.

ADALBERTO FELIX ROBER-TO — Cruz Alta — Rio Grandedo Sul — D — O reserva deBarbosa no Vasco é Ernani. urabom goleiro, aliás. 2) — A maiorrenda de um jogo de futebol noBrasil foi a do jogo final da Copado Mundo — Brasil x Uruguai —CrS 6.272.950.00. 3) — Tesourmhaesteve várias vezes prometido aoBotafogo, antes de ser cedido de-finitivamente ao Vasco. 4) —Atualmente há um grande número

}3

BILHETES DO LEITORDe CARLOS AÈÊAS

uruguaio pelo Nacional em 1933lendo como companheiro de zagao famoso Nazassi. 2) — Ademirnasceu em Recife, a 8 de novem-bró de 1922. Começou a jogar fu-teból no E. C. Recife que o pro-jetou no âmbito nacional por oca-sião da temporada de 1941. Veiopara o Vasco em 1942, jogou peloFluminense em 194G e 1947 e vol-tou ao Vasco em 1948.

WILIAM SILVEIRA — Santa

Zizinho, num desenho do nosso leitor Rubens JoséCunha, desta capital

da

de jogadores gaúchos aqui no Rio.a saber: Cláudio, Juvenal, Hermese Adãozinho, no Flamengo; Sam- -

paio, Chico, Ciarei, Cabano e Te-sourinha, no Vasco; A vila, Punoe César, no Botafogo. 5) —¦ Osnomes pedidos são: Mano Lnr.atdo América), Eduardo Lima <doPalmeiras), Carlos Simões e An-lonio Menezes (do Bangú), DimasSilva ido Américai e Walter Ma-galhães <São Cristóvão.). 6» — Atransferência mais cara do futebolcarioca é a de Zizinho, do Fia-mengo para o Bangú (800.000 cru-zeiros pelo passe) e a mais carado futebol paulista é a de Homero,da Portuguesa cie Desportos parao Corintiàns, por 600.000 cruzeiros.

NILTON E. MARANGHELO —Porto Alegre — Rio Grande dogul __ d — O endereço social doVasco é: Avenida Rio Branco. 181- 9.° andar e o do Estádio é:rua Abilio, 131 - São Januário.2) — O team do Vasco de 1940,formou assim: Nascimento - Jahúe Floriano - Filola - ZarzurDacunto - Lindo - Alfredo Ber-*nardino - Durval - Villadoniga eOrlando. 3) — O futebol brasi-leiro está em crise de pontas di-reitas. Na Copa do Mundo tive-mos que usar um meia (Manéca),um half (Alfredo) e um center-fonvard, na ocasião (Friaça). Eos próprios clubes sentem essa di-ficuldade.

D.TALMA MONTEIRO — Recife— Pernambuco — 1) Peraciitinha vinte e um anos incompletosquando integrou a seleção brasi-leira na Copa do Mundo de 1938.Marcou éie dois goals no certame.Um contra a Polônia e um contraa Suécia. 2) — Durvai apareceu

Cruz1) —Limaaquimais2) —

no Bangú como amador o tornou-se profissional no Madureira. Dotricolor suburbano transferiu-seentão para o Flamengo. 3) —¦Piromba está jogando ainda, noBotafogo de Ribeirão Preto, comoextrema esquerda. 4) — O teamdo E. C. Recife que fêz aquelabrilhante excursão pelo sul dopaís formou assim: Manoebdnho -Salvador e Zago - Fitotu - Furlane Castanheira - Djalma - Ademir- Pirombá - Magri c Walfredo.

PEDRO KALABAIDE — MafraSanta Catarina - - D — As idadespedidas são estas : Barbosa. 30anos; Augusto. 30; Wilson, 23.Ely. 29: Danilo, 30; Jorge, 27;Nestor 24 e meio; Alfredo, 31;Ademir, 29; Heleno, 31; Ipojucan,24 e meio: Manéca, 26; Laerte,26; Lima, 28 e Chico, 29. 2) —O Torino realizou quatros jogosem São Paulo na sua última vi-sita ao Brasil, tendo sido estesos resultados: Torino 1 x Palmei-ras 1; Corintiàns 2 x Torino 1;Torino 4 x Portuguesa 1 e Torino2 x São Paulo 2. 3) — MoacirBarbosa, nasceu em São Paulo a27 de março de 1921. Apareceu noIpiranga chegando à seleção es-tadual. Veio para o Vasco em1045, mas não pôde jogar o cam-peonato por ter fraturado uma da3mãos no período preparatório, oque levou o Vasco a contratartambém Rodrigues, da Portuguesade Desportos, e que tomou contada posição até o fim.

GILBERTO PARANHOS —Santa Teresa — Rio — D — Do-mineos da Guia foi campeão ar-gentino pelo Boca Juniors em1935. tendo como companheiro dezaga o louro Valussi e foi campeão

do Sul — R G. do Sul —Foram dois os Cerquelra

que apitaram basketballno Rio. O que se destacoufoi o menorzinho, o J. A.O próximo campeonato bra-

sileiro de basket será disputadoem Santa Catarina. 3) —¦ O Bo-tafogo já teve como diretor debasket o cavaleiro que o senhorcitou, realmente.

JOAQUIM RIBEIRO — Porto•Vi0grr __ R. Ci. Sul — 1) — A

seleção carioca eliminada pelosgaúchos no campeonato brasileirode 1936 contou com estes elemen-tos: Panelo (Alberto) — Nariz(Poroto) e Itália — OscarinoZarzur (Martim) e Canalli (Aíon-slnho) — Orlando (Carreiro)Carvalho Leite — Feitiço — Leu-nidas e Patesko. Foi esta seleçãoum autentico combinado Vasco-Botafogo. 2) — O primeiro Jogoterminou empatado em 3x3 sendojuiz o carioca Solon Ribeiro. O se-gundo jogo foi favorável aos gau-ehos por 3 a 2. tendo como juizo gaúcho Henrique Faillace. E oterceiro voltou a acusar um em-pate de 2x2. tendo como juiz Opaulista Heitor Marcelino.

KLEBER DANTES FILGUEI-RAS — TrêsGrosso — 1 IVeludo são tr(atualmente ateferentes. O H(

Lagoas —¦ Mato- Helu. Mariano e; pessoas distintas,em três clubes di-

. . .u no Madureira, oMariano em Juiz de Fora e o Ve-ludp ainda no Fluminense. Apenaso Veludo é também conhecido poroutro nome. aliás 0 verdadeironome civil, que o senhor náo sa-bia por certo: Caetano. 2) —• Amesma eousa ocorre com Flavio.Cosme è Osmar. São três jogado-res com apenas u»ia afinidade:são. todos três, zagueiros. 3» ¦ - ORubinho center - half, chama-seRubem José de Almeida Filho eo Rubinho, center forward c meiadireita, chama-se Rubens da SilvaGomes Filho. 4) — Pindaro tem26 anos. Mario Faria 22 anos emeio e Grande 27 anos e meio. 5>— O meia Maneco, que atuou noOlaria e no Fluminense, nasceu n.icidade de Campos (Estado do Rio>á 28 de setembro de 1925. 6) — Oponteiro "109" chama-se José Pe-reira da Silva e nasceu no RioGrande do Norte a 1.° de janeirode 1928. Começou no futebol: —109, seu número de matricula.Atualmente 109 está jogando noSantos F. C.

CLAUDEMIR LIMA DE CAR-VALHO — Recife Peruam-buoo — D — Vela, por favor, naresüosta dada acima ao leitor OTeles, os uniformes das seleçõesda Corm do Mundo. 2) — O anti-go goleiro paranaense, Caju, cha-ma-se Alfredo Gottardo.

JOÃO LTTZ PEREIRA DERERREDO — Rio de Janeiro —Na fila nara publicação os seus de-senhos de Gighia, Miguez e ManasGonzalez. Quanto ao do brigadei-ro Eduardo Gomes, embora bomcomo desenho, não cabe nesta pa-cina dedicada apenas aos esnor-tes. O. K.?

O Gi-obo Esrojmvo

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MELHOROU A PRÓPRIA MARCA - - O famoso atletaolímpico norte-americano Jim Fuchs, campeão mundialdo lançamento do peso, melhorou seu próprio rccord emterreno coberto. Numa disputa realizada no MadisonSquare Garden lançou o peso a 17,75 metros. A marca an-^terior, registada no ujio passado, era de 17,54 metros.

SABE?— Em qual Olimpíada os japoneses

venceram as provas de natação?— Em que ano o São Paulo Atlético

sagrou-se tri-campeão paulista?— O scratch gaúcho já derrotou o ca-

rioca num campeonato brasileiro?— Km que ano o combinado Fla-Flu

excursionou à Argentina?_ o América F. C. foi campeão ca-

rioca pela primeira vez em. . . ?(Respostas na página 21)

(RESPOSTA NA PÁGINA 21; ¦¦%>.

€ A T A ZBill Bolanri foi o segundo jockey aprendi/, da his tória a vencer o Kentucky Derby. Foi em 1950, com

"Miclclleground". O primeiro foi Ira Hanford, em 19 36. com "Bold Venture.

— Oh, Jorge! Você agora joga bo-Iche?!

f,,„ln,..„ KnvPiirR flmiram no "Hall of Fame" uma espécie cie academia de "imortais do pugilisrno"cie Nova Yc.rk £ao

"êleJ^iivan Cc^íbeU. FiLsCnmon S, Jeffdes. Dempsey. Tunney, Joe Louis, Ritchie, Leo-

natri, Ryan, Armstrong, Gans, Walker e Mc Larnin.

HA' IO ANOS...8 de abril de 1941 — Vilcgas anuncia que embarcará para For-

tugal, desprezando as propostas do São Cristóvão e do Canto do Rio— Afirma-se que o Vasco está em negociações para a compra dopasse de Og. que atua no Kaeing de Buenos Aires. 9: O Flamengoperde em São Paulo para o São Paulo F. C. por 1 a 0, e em BeloHorizonte O América carioca ganha do Atlético por 3 a 2 — (osso, de-cadente, é declarado amador pelo Panficld Club. 10: Seguem paraBuenos Aires, para representar o Brasil nos campeonatos sul-ameri-(anos naquela capital e em Mcndoza, as delegações de atletismo cbasketbalL — 12: Jurandir inglesa no Gimnasla y Fsgrima, tendo oseu passe sido vendido pela Portuguesa por ã 000 pesos. — F o Flu-tnlnense, segundo noticias de Buenos Aires, comprou o passe de OgMoreira. — O Flamengo aguarda a chegada de Silvio Pirillo. o seumoto center-forward. — 14: Baccardi e Talvez! empatam no "ClássicoSeis de Março" — As partidas do campeonato de 41 serão em 90 mi-mitos, em vez de em 80, tempo que vigorava — Fantoni e Brito sãocontratados pelo Bonsucesso, e Caxambú, pelo Gimnasla y Fsgrima.de Buenos Aires.

Lou Zamperini, ex-campeão da mi-lha. esteve 47 dias num salva-vida deborracha em alto-mar. depois que seuavião sofreu um desastre pertoIlhas Palmyra, durante a guerrateve prisioneiro por mais deanos.

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dasEs-dois

O cavalo inglês Marconi ganhoucorridas para três reis da Inglaterra.Venceu para as cores do rei Jorge Vem 1935, para o rei Eduardo VIII em193Ü e novamente para o rei Jorge VIem 1937.

TORCEDORESHá torcedores que deixam o estádio mais cangados do que

os próprios jogadores, aqueles que não sô gritam como também

gesticulam e pulam, no afã de estimular o team preferido.Em Saint Dizicr. França, noticia um jornal francês que

a torcida adotou um meioU do especial de apoiar oteam da terra, quando jogaem seu campo. Como o cam-po fica junto a estrada deUrro, pouco antes do inicioda partida vê-se chegar umalocomotiva que estacionajustamente atrás de umgoal, Todos os pontos mar-cados pelo quadro local éfestejado com o silvo da si-rcna da locomotiva, queenuncia, assim, ruidosamen-te, a marcha do placard. Equando vence o team, a si-rena da locomotiva festeja o

,,,.„ „ — Outro apostar no cavalo quefato com silvos mais altos e Mmp£ pôenl uma Krina|Ua de flores."prolongados. depois da corrida.

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^-»^%^E

O REPÓRTER — Êi. essa é a quartaou quinta queda?

Hola VelhaO mergulhador Peryusson. homem

para quem estar debaixo de água trêsou mais minutos constituía uma brin-cadeira, foi nos princípios da sua vidaatlética um jogador de soco. Umavez. num assalto amigável num gina-sio. deram-lhe tal murro que lhe de-formaram o nariz! Peyrusson cha-mou um médico especialista para lhoendireitar. O clínico, depois de lhe pe-dir perto de trezentos escudos, disse-lhe:

Sou obrigado a quebrar-lhe ou-tra vez o nariz para lho pôr direito

Peyrusson, homem prático, respon-deu com muita cortesia:

Obrigado, meu caro doutor, masnesse caso para que mo parte e eulhe pague, prefiro que mo partam eainda me paguem.

E voltou a fazer "box".

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"TFST" SPOKTIVOAqui está um ex-campeão mundial debox de todos os pesos Chama-se:

a) Jack Sharkeyb) Max Baerc) Max Sehmelingd) Jim Braddock

(Solução na página 21)

FILOSOFIADisse Platão: "O corpo humano,

que encerra nossa alma, é um temploem que se aloja uma centelha da Di-vindade. E' precizo embelezar essetemplo por meio da ginástica paraque Deus se sinta bem nele".

NÃO EXPERIMENTE

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Provando a resistência dos ovosc o seu senso de equilíbrio, esteatleta colocou-se nesta posiçãotendo como base uma bandejaapoiada em ovos cuidadosamentearrumados. Se acha que a coisaé fácil, leitor atleta, prepare, antesda prova, várias frigideiras paraomeletes.

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QUINZE ANOPIEDADE COUTINHO SENTE RENASCER O SEU ANTIGO ENTUSIASMO PELA NAY

E BUENOS AIRES VA. PREPARAR-SE PARA A QUARTA OLIMPÍADA - QUERO L

SINKI" UMA REVELAÇÃO CURIOSA: SÓ AGORA DOMINO A ÁGUA - A I

O caso de Piedade Coutinho da Silva Tavares v desses fenômenos que ocorrem

lonee em longe no esporte aqui ou em qualquer parte do mundo. Queremo-nos reíei

tóoBsô ao pífdlâo clò longevidade da ear, elra de nossa "PampeonlMtaa ,, como ptí]

Malmente a sua regularidade de produção. B' P^_ffi5I£iS^^_3é,^S>nm P«?norte eme não oferece muita margem para uma prolongaria auviaaae, peia •

aca cie piscina. Os nadadores que competem contra o cronômetro terj £erta -Oinidíde co os pilotos de caça. que são sempre jovens, por terem o rehexc

«vfifrftn i ma snronta ação. Depois de certa idade quando os músculos pe-!e4Spa fria ant ^"ncxibilídade e'os movimentos j,á não são

^geü tó re. a urna

alternativa aos nadadores veteranos: as provas de i çsis

en ^U

i exemp o^x

slvo é 0 de Dibar, muito nosso conhecido, que forçado a «^f^^^í????enntiníêneia do tempo, vencido pelos novos cm ascensão, dedica-se agora a lon

??avessias e^estâ-sepreparando para atravessar o canal da Mancha. O que oci

com Pieda de e algo cie extraordinário. Estreou em fins de 1934 disputou o. sul-.- ie

r no ce 935 interveio nas Olimpíadas de Berlim, classificando-se em quinto raj

^Se^icrvelo com sucesso^V^osJ^J^^^^ * ««f

ceiro lugar assinalou um resultado técnico mel nodo que o que alcançou a mesma Piedade em Berhá quinze anos atrás.

O MESMO ENTUSIASMO DE HA' QUINZE ANO.

Em forma, "Filhinha" poderia ter obtido melhor colocação em Buenos Aires, talvez mesmo vericer a provados 400 metros, pois o tempo obtido porAna Maria Schultz nada apresentou de excepcio-nal Acontece, porém, que Piedade so a ultima hortsoube que iria ao Pan-Americano c seguiu pratl-camente sem preparo algum. Rememorando sudatuação na piscina de Obras Sanitárias, a nossa ve-terana campeã con fia-nos com entusiasmo as su|impressões: ,,

Parece incrível, mas em Buenos Aires sentque só agora, depois de mais de quinze anos de comnoticio prestes a completar 31 anos de idade, e quwmeço a dominar a água. Ate então eu lutava cojtra o elemento liquido, dispendendo energias par.vencer a sua resistência. Agora flutuo e desuso coruma facilidade assombrosa, tanto que sinto renascer em mira o mesmo entusiasmo com que me inl-ciei na carreira esportiva em novembro de 1934.

IRINEU. O MAIOR

Uma carreira gloriosa como é a de Piedade i

pontilhada de fatos e incidentes ora pitorescos, o«dramáticos. Por isso mesmo queríamos saber «miteria sido a maior emoção da campeã brasileira.Piedade acha que foi a sua primeira vitoria.

Naquela ocasião eu treinava na City. manenchia uma baleeira de nadadores -~ a P^cina ocGuanabara ainda não estava concluída — e levavainos para treinar ali ao lado. streei contra Jane araga do Icarai, então a mais veloz nadadora do Kio.

Quando atingi a borda em primeiro lugar, minramãe atirou o chapéu dentro d'âgua e deu tam>..U|demonstração de alegria, que até hoje meemocioi*só em recordar aquele primeiro triunfo. Tive omnaturalmente, mais importantes c de maior recussão, mas nenhum guardou, para mim, um,-cordação tão forte. „

Pedimos-lhe uma opinião sobre o veino edoso Irineu e a nadadora frisa que nao seapenas de uma recordação afetuosa:

— Para mim Irineu foi o técnico que maistendeu de natação no Brasil. Além da preggpsicológica, sabia como ninguém ensinai tecmestilo.

AGORA. IIELSINKI

O casamento, os afazeres de dona de ca«cuidados com a educação do filho que ô compoito anos de idade, nada disso conspirou paratar ¦•Filhinha" da piscina: .

__ Eu acho que já é uma questão de vicio. A»

como um fumante sente necessidade do íumo, (

ciado na bebida, do álcool, eu so me sinto no .

>aade.lsiia

taoão..ir,

• n( tleli

Em cima: A "Filhinha" de ontem tem hoje aencantador filhinho que ja sabe nadar. — «. -y Y,edas Olimpíadas de Uerlim e cm companhia

Maria Lrnk e outra nadadora.

"

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1 1EPOISDEPOIS DE BERLIM, LONDRES

tfvJEF AR MINHA CARREIRA EM HEL-IR VITÓRIA E A MAIOR EMOÇÃO

i d(eiii Brc',deiro elemento dentro dágua.in-(Klf;rÍa dizer que para conservar

'a forma física, mas não seriale^

tên ;r

• ^

•tíade. E' algo mais forte, que meIsiona, que já se Integrou na

ha personalidade.!í> ' E assim tenclona disputar ;i

ma jerta olimpíada?" - Confesso que é essa minha In-o. Sinto que ainda poderei con-r, de alguma forma, para o es-ntc, 0 fecho de minha carreira,brasiliero. Helsinki será, prova-

'IVI V. ' .

[>r^f queira Deus que possa honrar-o_ es-

0 /da dos esportes.brasileiro nessa minha despe-

hsJ^NflflBW .^Bsi flflW

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Piedade, tai ronio há quinze anos, continua dedicada .t natação,e espera fazer boa figura nas olimpíadas de Helsinki, no pro-

ximo ano.

tasa, 01npletíi•a aíai

). hiÀto, o v|no mel

OS MELHORES TEMPOSAté 30 de junho de 1950, eram os seguintes, os recordes sul-

americanos oficialmente creditados a Piedade Coutinho :400 metros, nado livre ,?,5LS'800 metros, nada livre ÍÍ,??,,Q

1.500 metros, nado livre • m.iibDesses records apenas o de 1.500 ainda lhe pertence, os demais

estão em poder de Ana Maria Schultz, a grande revelação da nata-ção argentina O curioso é que nem Ana Maria nem Elleen Holtoconseguiram uma performance melhor do que o tempo de 1'07"6para os 100 metros, nado livre. O record sul-americano, porém, per-ence ainda a Jeanette Campbell, obtido em Berlim em 1936, com o

tempo de 1'06"4.

e umvolta

ia <",c

SE NÃO SABE.. .3 — Sim, em 19361 — 1936

— Em 1904— 1941— 1913

"TEST" SPORTIVO(Solução)

c) Max Schmelln*

' Glcbo Esportivo

O "DESCOBRIDOR" DO GOLF NO BRASIL

(Conclusão da página 13)

Gorrzalcz voltou a ganhar o campeonato argentino de Kolf para amadores.repetindo façanhas anteriores*'. Enquanto Isso, "La Prensa" escreviacsli- comentário : "Tendo firmado recentemente sua superioridade in-questionável perante adversários de mérito, Mario íionzalez portou-seComo autentico astro. O público que assistiu a eliminatória teve a opor-tunidade de admirar, por parte do excelente jogador brasileiro, um estiloparticularíssimo. Mario usa lances curtos, que podem ser comparadosaos dos "ases" americanos que visitaram a Argentina. E* nas proxi-mid.tdes do "green? que êle se mostra inigualável". Outro jornal de"incontestável

prestigio na capital portenba — "La Nación" — registou:".\ técnica apurada de Mario Gonzalez e seu estilo inconfundível per-mitiram-lhe salvar obstáculos sem qualquer dificuldade. Seus adversáriosliada puderam fazer diante da certeza dos "tiros" e da segurança embusca do "bole".

NASCE ÜMA "ESTRELA"

Mario projetou-se praticamente no golf internacional em 1940. Jáem 1941, fez sua estréia na Argentina, lá voltando em 1944, para ratificarsuai admiráveis qualidades de mestre.

Nesse interregno, deu exibições no Rio, conheceu o presidente GetúlioVargas e com ele fez várias partidas. Em 1948 visitou a Inglaterra,colocando-se nas quartas de finais do campeonato de Sandwich. DerrotouMc Arthur, no décimo nono "hole" e alcançou notoriedade na Europa.

Na partida disputada em St. Georges Club, onde conquistou a taçaSt. Georges, entusiasmou pela serenidade e diversidade de recursos. Amultidão que seguiu-o — relatou mais tarde um telegrama da "AgênciaFrancc Presse" — jamais se mostrou decepcionada.

PROFISSIONAL E TÉCNICO DO GÁVEA

Em 1949 Mario tornou-se profissional e técnico do Gávea Golf Club.Jn era tempo de aliar o útil ao agradável. Mas, quando pode, brincacom a pelota, como brincava nos seus bons tempos de amador."Tônico do Brasil", como denominou-o de uma feita o "Daily Mail"de Londres, Mario não perdeu os ares infantis de menino crescido. Simplesc tranqüilo, continua sendo a mais pitoresca figura do golf sul-americano.

Poucos, verdadeiramente muito poucos campões nacionais, chegarama tanto em tão poucos anos de atividade. Ou se tornaram verdadeiramentecampeões como esse singularissimo Mario Gonzalez. O "descobridor"' dogolf no Brasil.

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SILVINONETTOapresenta o seu

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fLAHEN6CComo em todo período que antecede ao

inicio das temporadas desportivas ofieais a boa-taria está correndo solta pela cidade, no setordo basketball. Muito se fala e se escreve sobrevôos de cracks da bola ao cesto, wj»jjjj«;dadas coletivas de teams para outros. O *lam™^oue pelos grandes valores que reúne e sempr.SSdo nessas ocasiões, não fuKiu ao

/'^harde.odos boatos neste principio de 1951 E tem andadoem foco, como também tém andado a AtléticaGrajahú, O Vasco, o Botafogo e o Manckenzie,ciue. vem de ascender finalmente à Divisão I rin-èipal e precisa de reforçar o seu team. Pelosrumores que circulam o rubro-negro, bi-campeaode 194X e 1949, base da seleção que foi ao pan-americano dc Buenos Aires, acabaria perdendotodos os seus maiores defensores.

De acordo com os boatos todos os jogadorestitulares do rubro-negro já teriam os seus vôostraçados Assim. Alfredo aproveitaria uma opor-tunldade para retornar ao Vasco, clube que oprojetou no basket oficial depois de um principiopromissor no extinto "Clube dos 21". Algodão.que antes do pan-americano andou em rusgascom o clube, tendo inclusive sido ameaçado desuspensão, também tomaria 0 caminho de SaoJanuário. Mario Hermes, o gigantesco eenter dos"tapinhas" famosos, não continuaria com a ca-miseta rubro-negra trocando-a pela do i as?aTambém Zé Mario, o vigoroso guardao clube da Gávea, encaminhando-seBotafogo. E ainda (iodinho, outro valordo bi-campeão de 48-49, integrante dasque participaram do campeonato mundial e dosjogos pan-americanos, mudaria também decamisa, passando a envergar a alvi-negra, doBotafogo de Futebol e Regatas. Essa mesmacamisa, aliás, que vestiu uma vez quando, cedidopelo Flamengo, enfrentou a seleção de PontaGrossa. Assim dos elementos titulares do Fia-mengo, apenas Tião ficou fora dos "boatos".

Mas como o destacado guarda rubro-negro estade malas prontas para seguir para Recife, trans-ferido à serviço da Marinha, ã qual pertencecomo oficial, ficaria mesmo o Flamengo com oseu team principal reduzido a ninguém

Diante de tanta boataria, arrazadora dc umconjunto que tantas glórias nacionais e interna-cionais deu ao basket brasileiro (não esquecerque o Flamengo foi o único vencerlor do famosoteam norte-americano da Universidade de l tahe do Penarol. campeão uruguaio, quando aquiandaram derrubando todos os adversários) sen-timo-nos na obrigação de um esclarecimento doassunto. E fomos diretos à melhor fonte que se

encontrar para desfazer : Kanela. Otécnico, que detém o maior número dede campeão carioca, conseguidos nosdoze anos e que vem respondendo pelo

setor do basket rubro-netrro há quatro anos, deuuma vastíssima gargalhada quando lhe fizemos apergunta . ¦

Fntão, Kanela, o Flameneo vai ficar semteam para o campeonato de 1951 ?

Qual nada — respondeu-nos o coachrubro-negro após a gargalhada. — Pode afirmarcom toda segurança que ninguém deixará o Fia-mengo este ano no setor do basketball

E Alirodão ?Ficará no Flamengo.

F. Alfredo, não vai voltar para o \ asco .Não senhor. Continuará no Flamengo.F Mario Hermes ?fcsse então nem se fala. Estará firme no

Flamengo.E Godinho ?Também não sairá do FlamengoE o Zé Mario ?Continuará rubro-negro tambémEntão não vai sair nenhum jogador do

deixariapara opositivoseleções

poderiapopulartítulosúltimos

Flamengo.Nenhum. PodePodemos então

rubro-negro, com essasSem nenhuma

'.. "rTM,"" Godinho cem a ' camisa alvi-negra. ieleção de Ponta

Grossa Mas foi S^ nesse jôgl pois continuará rubro-negro. EM BAIXO: - O quadroro^iUÍ^bíiampSS de 1948-49, que não será desfeito, segundo aftrma o seu coach ,

i}Li ''•..* •'.'.'':•'" " *' —.,, i, -iili,- -,.~.n.|-rr..-'«--~~~*«-»i"»«.

ter certeza.tranqüilizar a torcida dosuas afirmações ?dúvida. E podem dizer

mais que o"Flamengo surgirá disposto a recuperareste ano o terreno perdido em 1950. Com a voltade Mario Hermes o team engrenará novamentena marcha antiga de 48-49, E vamos lutar pormal* Campeonato*,

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¦mH ¦mKB1^^'1:^"'' .^_^^HBfc""" ¦¦^^^^™*»^,*™"J(>w!iWBF __fl| jjBi jfití* * -'¦¦__ jH w ________^^__,___________^________ÊÍ___B^Kif^^ - BkR?1Um campeão exibe a sua invejada barrigaantes da luta faz estranhos malabarismoque arrancam demoradas aplausos. Ao lado"fans" e ídolos em lu<a Fm baixo, os cam-

neões sob os cuidados de cabeleireiros. .-...-Y.v":— MCtiW-lH

-- -HkHw-S "-"^*í> - -^&tot i9^"«'^ífri gjSBBa TJHjt ^ ^^_______l-''^ Bt-.-jSH'-^ ¦ BB»*1' ** è1 ~"j_?ir ~~J4t-^'

Frank Sinatra, com toda a aura romântica que lhe dá a voz, ou

qvaquTouira pessoa magra como é êle. seria olhado com desdém pelosexo frágil no Japão. Para as jovens de Ia, a beleza masculina esta nacordura Quanto maior a barriga, maior a impressão causada no ora-cão Há séculos que os ídolos nipõnicos sao lutadores gigantescos de ca-belos compridos e parecença com hipopótamos. homens rotundos c ¦

principal preocupação é manter o peso alem dos cento e cincoentaqul-los A luta japonesa é quase uma religião: chamam-na Sumo, e figuraentre as artes culturais.

A.< mulheres japonesas seguem os privilegiados gigantes aonde querque eles surjam, presenteiam-lhe com os melhores vinhos «/g^gJ^Jque estejam ao seu alcance, c mostram-se dóceis e ^nUs"^J^"^"jaus" em todo o país e os gritos femininos, de emoção e entusiasmo,predominam cm todos os espetáculos.

Antes das lutas, os adversários prestam reverência a»juiz ajoelha-se com uma bandeira de madeira e os cano vistoso avental.

<s deuses. O•>eões tiram

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DO V ASC.m,,| III mm» ""

Não conseguiu mesmo, 0 Vasco, :i vitória comgcu team de emergência. Mas, muita pior, estive-ram os cruzmaltlnos seriamente ameaçados <le umpiararti fortemente contundente, podondo-sé dizerque 08 quatro a um, que tiraram escritos, foi omenos que se podia esperar. Sem poder contar comOS seus titulares do ataque, por força de contusões,por nós comprovadas, Oto Glória viu-se forçado alançar vários novos oue, no entanto, não souberamaproveitar a oport unidade. E com uni ataque des-mántclado e a defesa cheia de falhas, <> Vasco náofoi adversário do Palmeiras,

'JEL tPTtWh™1*'''^ '¦'¦: ' PNAm$ I

k>> lü ÉÉÉjtir ¦ " ' . " ','Jmi •;."•-..-;.<

A partida tev um desenrolar pouco colorido, devez que a equipe cruzmaltina, logo ao Início, dei-X0U ver elarament que nfto tinha capacidade paraopor obstáculos 00 Palmeiras, no caminho de umavitória. Assim foi. não somente pela Ineficiência dr,ataque, mas tara bem porque a retaguarda uã<> me-lhorou em nula sobre as partidas anteriores. Da-nilo, no centro, constituiu verdadeiro fracasso, nãopermitindo, em qualquer momento, uma arma dosistema defensivo. Por outro lado, (larel esteve bas-tante inseguro, o que deu ao quadro do Vasco umlamentável aspecto de fraqueza.

'.'." ""':"": \"i"í* flirTrriiWWMiwi"

Enquanto isso, foi o Palmeiras um quadro hoc-mal, com bons Jogadores executando trabalho ra-zoãvcl, capa/, de encobrir is falhas de alguns. Nãofoi nenhum team exrepci mal, mas ante a deso/ga-nl/ação total do adversar >, assumiu Inteiramente ocomando do jogo, condo Indo as ações com todafacilidade. Os próprios goals. foram conquistadossem a menor dificuldade <• os números do placai d —quatro a um, derrota .ura para um bi-rampeão --não exprimiram o que foi a tremenda superioridaded0 quadro bandeirante.

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0 Palmeiras Jogou com Lourcnço. Salvador, Pa-i.inte, Piume, Vila (Jackson), D ema, Lima, Aquiles,Liminha, lair c Rodrigues, são todos bons. jogado-res. c contra o Vasco apresentaram apreiiavrj en-tendimento. Na defesa estiveram em maior -vulen-cia o zagueiro Palahte, superior a Salvador ; c naintermediária. Waldemar Flume C Villa foram osque melhor impressão deixaram. O ataque COlldU-/iu-se com bastante desenvoltura, preferindo sarníicar os coals á oportunidade de muitos minutos deexibição. Os melhores foram: Aquiles, .lair. LlmWihae Rodrigues, sendo que o antigo crack tricolor loia maior figura.

JA frisamos que <> team do Palmeiras não temqualidades excepcionais, apenas jogando um futebolOrganizado, em contraposição ao verdadeiro desça-labro que foi a apresentação rru/.rnaltlna. Mesmoassim, os bandeirantes fl/eram alarde de uma supe-rioridade absoluta. Durante os noventa minutos aárea de Barbosa foi sempre visitada pela pelota, cos atacantes palmelrenses, loncc de se emprega-rem contra 0 arco. preferiram aproveitar a situação,para exibir-se. Dessa forma, pode-se dizer que oPalmeiras brincou com o Vasco e ganhou, quandoquis.

;;mN- í&

0 primeiro Roal só veio aos dezesseis minutos dafase inicial, quando Ciarei, tentando evitar um cor-ncr, foi infeliz, atrasando a bola para o local ondese encontrava Lulzlnho. O mela então fulminou,atirando sob as pernas de Barbosa, fazendo lem-brar, pela semelhança, de detalhes, o goal fatídicode Ghlghla, Mais dois minutos c o próprio Liminhaaumentou a contagem. E 0 terceiro goal do pri-melro tempo, que o clichê Ilustra, nasceu aos qua-renta e uni minutos. Aquiles bateu (larel c driblouBarbosa, shootando, com o arco vazio em sua frente.

Vale a pena passar em revista a

atuação dos cruzmaltlnos. A principiarpor Barbosa, esteve fraca 0 team. O

oleiro falhou no primeiro goal, embo-

ra antes e depois do tento tenha pra-iiçado Intervenções de valor. Mas. náo

foi, apesar disso, a grande figura do jò-

go de há alguns dias com o Flamengo.

O Globo Esportivo

O ataque, cora Noca, Cabanas(Vasconcelos), Dirceu (Álvaro), .Jau-sem e Dejair. nunca conseguiu seentender. Individualmente, dos no-vos, apenas Noca fez alguma coisaque demonstrasse possuir qualida-des. Os mais, perderam-se em errosos mais infantis. Dejair. foi o quetrabalhou com tino, mas viu seuesforço sem repercussão no restodo ataque.

Na zaga, Augusta esteve me-lhor que Ciarei, sem, contudo,atuar com sua costum-sra se-gurança. Na linha média, exa-:o é dizer-se que Kly estevemenos ruim cio que seus com-panhelros, pois Alfredo nãoronsecuiu mais impor a suaprincipal característica, que eraa corrida célere. E Danilo con-tinua irreconhecível !

A parte final da partida somente registou dojsgoals: o de honra, do Vasco, e o quarto, do Pa»-melras, aliás conquistado em clamoroso impedi-mento. O goal do Vasco surgiu aos quarenta cdois minutos, quando Dejair centrou e Álvaro, apa-rando de cabeça, mandou a bola as redes. Mas noultimo minuto. Aquiles disparou cm off-side cmarcou o goal em situação plenamente irregular.Esse lance foi interessante, pois nasceu de umadesinteligência entre Carlos Monteiro e Mario Ma-na. tste havia assinalado anteriormente um im-pedimento. que o juiz não levou em conta, e emrepresália, quando viu Aquiles em pleno off-side,cruzou os braços...

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SauiiHIiÍffliiíiM''i

Perdida a última chance no Pacaembú

sâ^^fe^SMt-.>., nn Pacaembú a última chance que restava aos cario-

O Flamengo perdeu no PacaemDU derrotado rubro-negro- - rr^vrrrr;!: rrrr„ x::i: , ,„ r

e a •debacle do Vasco, Pacaembú era considerada de antemão uma

mente numa par da^.mi. n&Q ^ g menQr cerimônia em

Ri.o, na semana ,^; Flameng0. Quanto ao pena.ty con-

t0maH "V^o de

"e e r dundou no primeiro goal do Corintians. os pro-

Corintians.. I no segundo têmpora cgando hav r sido d £*«

^ ^^

tuuu «u.va expulsão, então a de Bigode, aos n corintians,

l,n,1„, Assim, com nove homens, apenas, o f 1. u «m MI & pcna,

por três a «ro. Os tentos foram ""«"^^ Wua-

lidade máxima, e aos vinte c quatro minutos o mesmo oau ^ ^

tro minutos depois, Luizinho entrou numa troca d. passes 1

tiro de fundo, entre Pavão e o goleiro Cláudio.

A REAÇÃO VITORIOSA DO AMERICA |——^—^—m—"*"

O desfecho da partida entre Bangú e América foi absolutamente imprevistoo aes.t.no v ____¦_. „té a metade do segundo tempo, tudo fazia crer

TE»*"" £ Tme/hn na partida. Comanda,,*,, o marcador, com ,rcSque o Bangu *evs"™ adversário

tecnicamente inferior, os bangnenses jaa um e jogando

^^TnsTZl^'^ ao resultado, dados os poucos minu-estavam, certamente, descansados quan América o golpe das,„ „u, os ™™fi££££Z%£ £££. d, meU-orar . produto dosubstituições. Foi, certamente violentamente,

proporcionai.-

r«r»rc^To^.nrrMéeri---. —« -« ~~26

«ma vitória brilhante, estabelecendo o placard definitivo de quatro a três. <>

mil.»r • obro se conta da seguinte forma : Saiu Godofredo. que reaparec xja •

. i... «»rn o seu DÔStO Depois saiu Lopes e Hllton Mana ocuj

[,„,, ,„„, „ ^r

de^ J^^ SS"^*^ ^^«Tnov

de surpresa, cedeu terreno t n.« Mnneco, Di_

tos banSuenset foram de autoria de Teixeirinha. Joel e fclzlnWo.

O Globo Esportivo

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iiifoniado apitoQlAAMDO ÜKA 3UIZ APITA. MASCÈM DUAÍOPiM^ÔEÔ SÔBÍ2E A. HONESTIDADE DELE..

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-a . . m. !>ÍLtf^^a-É-gS->-U -^' «-w--J---_-( k_-—' \ka L U< ,y \*« t .1 -,"E. ATE' O (CORRETO SÀZ_PlO

VI AMA TEVE SEUS MOMEK1-TOS DE LOUCUR/_

UM DIA ARrAADO COM ÜKAA CA-DBTã-xDEGAFlOU TODA UMA

TOT^OD/X... õfP^POD£KA VI12 TODOS

3UNTOSX XSZ

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O VASCO .CEJZTKVHZ PEDIU USAEVAME DE SAUDADE MENTAL. DE

KAAT2iO VIAKi_v. _^_____

E O MALRüOVIAK1A.-RES-

POMDEÜ:

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