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Programa de Políticas Lingüísticas ANEP - CODICEN CORREO DE LAS LENGUAS O português em escolas de contexto fronteiriço esde 2003, a ANEP vem implementando uma experiência de inclusão do português em escolas da rede pública na fronteira com o Brasil. Historicamente, o sistema educativo nunca tinha levado em conta a especificidade linguística da região fronteiriça, fora algumas pouquíssimas iniciativas nas quatro últimas décadas. A fronteira com o Brasil apresenta uma realidade linguística bem diferente do resto do Uruguai, pois nessas comunidades, há presença do espanhol e do português, conformando-se uma sociedade bilíngue. A Escola via essa realidade como um grande problema que precisava ser resolvido “corrigindo” os falares locais. Durante décadas, as variedades dialetais eram desvalorizadas e o uso do português na escola era proibido. Havia, portanto, falta de conhecimento sobre os benefícios do bilinguismo e ignorância quanto à importância social e psicológica do respeito à língua materna da criança. Com o intuito de responder a esta peculiaridade da fronteira, em 2003, foi criado o programa de Imersão Dual, em escolas de tempo integral, e em 2006, o de Conteúdos Curriculares, em escolas “comunes”. Ambos os programas atendem a uma população que, na sua grande maioria, tem o português como sua língua materna, além de uma minoria falante de espanhol. As escolas onde esses programas foram implementados, estão localizadas em bairros caracterizados pelo bilinguismo social e com presença significativa da língua portuguesa. O programa de Imersão Dual tem como característica mais importante a de reunir em uma mesma sala de aula alunos que falam línguas maternas diferentes. Nesta modalidade, são trabalhados os conteúdos do Programa Escolar de Educación Inicial y Primaria em língua portuguesa. O português #3 Diciembre 2009 D

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Programa de Políticas Lingüísticas ANEP - CODICEN

CORREO DE LAS LENGUAS

O português em escolas de contexto fronteiriço

esde 2003, a ANEP vem implementando uma experiência de inclusão do português em

escolas da rede pública na fronteira com o Brasil. Historicamente, o sistema educativo nunca tinha levado em conta a especificidade linguística da região fronteiriça, fora algumas pouquíssimas iniciativas nas quatro últimas décadas. A fronteira com o Brasil apresenta uma realidade linguística bem diferente do resto do Uruguai, pois nessas comunidades, há presença do espanhol e do português, conformando-se uma sociedade bilíngue. A Escola via essa realidade como um grande problema que precisava ser resolvido “corrigindo” os falares locais. Durante décadas, as variedades dialetais eram desvalorizadas e o uso do português na escola era proibido. Havia, portanto, falta de conhecimento sobre os benefícios do bilinguismo e ignorância quanto à importância

social e psicológica do respeito à língua materna da criança. Com o intuito de responder a esta peculiaridade da fronteira, em 2003, foi criado o programa de Imersão Dual, em escolas de tempo integral, e em 2006, o de Conteúdos Curriculares, em escolas “comunes”. Ambos os programas atendem a uma população que, na sua grande maioria, tem o português como sua língua materna, além de uma minoria falante de espanhol. As escolas onde esses programas foram implementados, estão localizadas em bairros caracterizados pelo bilinguismo social e com presença significativa da língua portuguesa. O programa de Imersão Dual tem como característica mais importante a de reunir em uma mesma sala de aula alunos que falam línguas maternas diferentes. Nesta modalidade, são trabalhados os conteúdos do Programa Escolar de Educación Inicial y Primaria em língua portuguesa. O português

#3Diciembre 2009

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é língua de instrução, não é objeto de estudo da atividade de aula. O foco está no uso e não nas estruturas linguísticas. Metade da jornada escolar transcorre em português o que significa que todas as atividades orientadas pelo professor de português acontecem nessa língua. No programa de ensino através de Conteúdos Curriculares, o trabalho com a língua em sala de aula articula-se em unidades temáticas que, com uma abordagem globalizadora, inter-relacionam as diferentes áreas do conhecimento do Programa Escolar de Educación Inicial y Primaria: Conhecimento da Natureza, Social e de Línguas. Promove-se uma interação real em sala de aula, conduzindo à construção significativa da língua. Esta modalidade prevê três ou quatro encontros semanais de uma hora com cada turma. Em ambos os programas, são abordados aspectos característicos das culturas em contato (brasileira, uruguaia e fronteiriça), sob uma perspectiva de respeito às identidades múltiplas das crianças presentes nas salas de aula. Os programas visam a: promover o bilinguismo e o bidialetalismo, respeitar e valorizar as variedades linguísticas locais, assim como suas culturas, desenvolver a oralidade e a escrita na variedade estândar do espanhol e do português, avançar na construção de conceitos e na aquisição de conhecimentos do currículo escolar, afiançar os aprendizados, potenciar os processos de ensino e de aprendizagem e promover atitudes positivas entre a escola e a comunidade.

Para garantir que estes objetivos sejam alcançados, o Departamento de Segundas Lenguas y Lenguas Extranjeras do Consejo de Educación Inicial y Primaria promove a formação continuada dos docentes através de cursos, jornadas e seminários, orientados pela equipe técnica do departamento e por especialistas uruguaios e brasileiros de diversas instituições (ANEP, Universidad de la República, Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Os professores, formados no Magistério nos institutos locais, participam periodicamente das instâncias presenciais e de cursos à distância via internet. Paralelamente, o início do curso de professores de português no CERP-Norte, abriu novas possibilidades de formação para os professores em atuação nas escolas da rede pública da fronteira. A implementação destes programas exigiu que as instituições escolares reconhecessem a particularidade do contexto e promovessem práticas de aula coerentes com ele. Estas experiências de trabalho em português nas escolas, portanto, vieram a mudar a percepção que professores, diretores e supervisores tinham da fronteira, da situação sociolinguística e da educação na região. Esta área foi ignorada por mais de um século, visto que o Uruguai foi sempre definido como um país homogêneo do ponto de vista etnográfico e linguístico. A discriminação linguística a que a região foi submetida, foi sem dúvida, um dos fatores determinantes da grande desigualdade social entre os falantes de espanhol e de português. Tradicionalmente, a escola fronteiriça tem ostentado os piores resultados acadêmicos, em grande parte por causa do desconhecimento do contexto na qual ela estava inserida. Estes resultados estão começando a mudar com a introdução da língua portuguesa nessas instituições.

Javier Geymonat y Estela Quesada

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English Teaching in Primary Schools in 2009

nglish Partial Immersion Program. The English Partial Immersion Program started

in 2001 in five Tiempo Completo schools. The main objective of the Program was to give students from low-income homes the possibility to learn a foreign language, thus providing them with similar opportunities that students from middle and upper-class households already had. English teaching is contextualized in meaningful situations that bear significance for the students. In this way, the children’s acquisition of the foreign language happens naturally by comprehending diverse topics related to curricular content. According to this methodology, half of the instructional time at school is conducted in English. Other than its main goal, which is to promote equality among all Uruguayans, the Immersion Program covers different objectives: reinforcing curricular-area learning, promoting cognitive development in order to establish connections between two linguistic systems, while naturally gaining mastery of a second language. The Uruguayan teachers that work at the Immersion Program are primary school teachers with a level of proficiency in English equivalent to B2 in the Common European Framework of Reference for Languages. These teachers are in constant coordination with the Spanish teacher to ensure coherence and especially success in linguistic performance and cognitive development. Twenty schools currently participate in the program.

English as a Foreign Language Program. The English as a Foreign Language Program started in 2006, with similar objectives to those of the Immersion experience, in what has to do with providing all students in Uruguayan public schools with access to foreign language learning. This EFL Program was specifically designed for

‘Escuelas Comunes’ and it involves 3 or 4 hours per week of instruction in English. The profile of the teacher who participates in this Program is diverse: elementary school teachers, teachers of English graduated from public or private institutes, and teachers who have certified experience teaching primary school students. Eighty four schools currently participate in the program.

Teacher Training and Ongoing Professional Development. The Departamento de Segundas Lenguas y Lenguas Extranjeras has designed a training model that prepares new teachers in the methodology and content areas which are included in the syllabi of this program. Different strategies and techniques for foreign language teaching are specially emphasized in these courses. This initial training phase involves not only on-site conferences and workshops but also, and thanks to the possibilities that

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L’abordage de l’interculturel: Une journée pédagogique en français

educational technology provides, trainees can participate at a distance. The aim is that both on-site and distance learners, will through active participation, incorporate the underlying guiding principles that were used while designing the Program. After the initial phase is finished, ongoing professional development of these English teachers continues both with on-site and distant components. Cooperation with different organizations of the public and private sectors provide support to the Program. These professional development courses have proved essential to improve teaching practices and learning results.

Challenges: New School Curriculum. A new preschool and primary school curriculum was designed in 2009 for all instruction. For the first time, this curriculum introduces the teaching of second and foreign languages through curricular content. Its goals refer to acquisition of English in a communicative way that incorporates both oral and written skills. Along with the linguistic aspects, very young learners are naturally imbued with a different vision of life and the world, a different culture, which may only yield a strong means of reflection and contrast with the student’s own culture. This new curriculum represents a considerable challenge for the

teachers of both Immersion and EFL Programs. Teachers have shown to require time to internalize the underlying principles and the content itself of this new curriculum. The Departmento de Segundas Lenguas y Lenguas Extranjeras has planned a number of training sessions that will promote reflection on this new curriculum.

Plans for the future. For the immediate and long range future, we are planning the expansion of English teaching throughout the country in primary schools, which necessitates training new teachers. This will demand new training courses and professional development seminars, in order to assure better learning results and teaching practices. In order to satisfy the needs of both programs in what has to do with human resources, we are working in strong collaboration with other areas of the educational system. At the same time, new resources for the English classrooms are being developed that incorporate new educational technologies, according to the opportunities and challenges that the One-Laptop per Child Project (Plan Ceibal) generated both for on-site and distance learning. Likewise, we are studying the possibility of giving English students certificates by the end of sixth grade.

Gabriela Casal

ne journée pédagogique pour des professeurs de français a eu lieu lundi

12 octobre à la Bibliothèque Pédagogique de l’Ambassade de France. Animée par le professeur Jean-Jacques Richer, elle a regroupé une trentaine d’enseignants qui travaillent dans l’enseignement public ou privé de Montevideo et de province. Tout au long de la journée, les participants se sont consacrés à l’abordage de l’interculturel dans les cours de langue. Ils ont analysé les

contenus culturels dans les manuels de langue française de différentes époques. Finalement, les professeurs ont travaillé en atelier pour proposer des démarches interculturelles à partir de documents très variés comme par exemple, articles de journaux, publicités, chansons, tracs, info-pubs, etc. Pour chaque document le professeur Richer a proposé la suivante liste de questionnements:1. Identification du genre discursif

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2. Dimension matériellea) caractéristiques formelles du médium (oral / écrit / visuel / multimédia / disposition spatiale / colonnes / paragraphes / dimension iconique…)

b) dimension spatiale (brièveté vs. longueur)

c) dimension temporelle (brièveté vs. longueur; périodicité)

3. Dimension socio-pragmatique

a) identification de la situation de communication (coénonciateurs / message / canal / code / référent)

b) statut des coénonciteurs (relation symétrique / asymétrique)

c) identification du système d’énonciation global (discours vs. récit)

d) identification de l’acte de parole global (informer/expliquer/convaincre)

4. Dimension textuelle. Identification du plan de texte et de la combinatoire de schémas séquentiels.

5. Dimension stylistique. Variété(s) de langue (standard / familière / technique…). Sélections lexicale et/ou syntaxiques privilégiées

6. Dimension thématique. Contenu thématique privilégié

7. Dimension (inter)culturelle. Spécificité du genre / variations génériques culturelles. Le professeur Jean-Jacques Richer est venu à Montevideo pour participer du « Segundo Foro de Lenguas de Anep », dans le cadre de l’accord de coopération entre l’Uruguay et la France pour la formation de professeurs de français à l’Instituto de Profesores Artigas (IPA) . Il est responsable de la Section Français Langue Etrangère de l’Université de Bourgogne. C’est justement cette université qui assure les cours à distance pour les élèves de l’IPA, option Français. Le professeur Richer est docteur en langue et en didactique, ainsi que docteur en littérature française et comparée. Il a publié plusieurs articles dans des revues spécialisées comme «Le Français dans le Monde» ou «Etudes de Linguistique Appliquée».

Prof. María Isabel Rodríguez (Centros de Lenguas Extranjeras, CES)

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IX Settimana della lingua italiana L’Italiano tra arte, scienza e tecnología

l 21 ottobre, nell’ambito della “IX Settimana della Lingua Italiana nel Mondo” si è

tenuto, nel Liceo 10 “Dr. Carlos Vaz Ferreira”, un incontro fra scuole pubbliche e private. A questa manifestazione hanno partecipato anche importanti autorità uruguaiane e italiane come, ad esempio, l’Ispettrice Generale di Educación Secundaria, Prof.ssa Adela Pereira, l’Ispettrice d’Italiano, Prof.ssa Ana Maria Lolli e la Dirigente Scolastica del Consolato Italiano, Dott.ssa Giuliana Balboni. Hanno partecipato all’evento alcuni allievi del Liceo N° 10 Serale, del Liceo N° 34 “Rafaela Villagrán de Artigas”, del Colegio e Liceo “San Cayetano” e della “Scuola Italiana di Montevideo”. Questo progetto è incominciato all’inizio dell’anno semplicemente come un’esposizione dei propri lavori, ma è stato tanto l’entusiasmo che hanno manifestato gli allievi che alla fine questo è diventato un incontro nel quale essi hanno anche parlato di argomenti sui quali hanno lavorato durante tutto l’anno. Oltre a quelli della IX Settimana della Lingua Italiana e dell’Anno dell’Astronomia, gli studenti hanno mostrato una presentazione multimediale che comprendeva diversi temi, fra cui la vita di alcuni fra i più famosi scienziati italiani e il problema del cambiamento climatico nel mondo. A

questo è seguita una rappresentazione teatrale incentrata sulla figura di Galileo Galilei, la recitazione di alcune poesie di Mario Benedetti. Per finire, gli stessi alunni hanno fatto un omaggio ai loro nonni, attraverso le loro parole e la visione di alcune vecchie foto. È stata una serata nella quale è stata rappresentata anche la musica italiana, infatti il Preside del Liceo Italiano della Scuola Italiana di Montevideo, Prof. Michele Gaglione, e le Proff.sse Malva Bengua e Blanca Rodriguez hanno eseguito alcune fra le più belle canzoni italiane di tutti i tempi. Il pubblico ha partecipato in maniera entusiasta ed ha accompagnato spesso i cantanti sulle note di questi capolavori della musica. Alla fine dell’incontro gli studenti della Scuola Italiana, guidati dal Prof. Gaglione, hanno presentato un’indiavolata danza napoletana, la “Nndrezzata”, eseguita utilizzando a tempo di musica dei bastoni di legno. In conclusione, è stata una serata da non dimenticare, nella quale il lavoro è stato coordinato tra parecchi istituti, tanto pubblici quanto privati e si è dimostrato ancora una volta che, attraverso l’Italiano, si può accedere ad argomenti molto diversi che interessano moltissimo gli allievi.

Silvia Becchino y Mónica Carpentieri

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Estándares para la educación de docentes de lenguas extranjeras

l Departamento de Lenguas Extranjeras (DELEX) de la Dirección de Formación y

Perfeccionamiento Docente fue establecido en agosto de 2008. Desde entonces se han desarrollado diversas iniciativas tendientes a atender las tres grandes líneas de acción prescritas para el mismo: docencia, investigación y extensión. En 2009, el DELEX se expande para incluir, además de los profesorados de Inglés e Italiano, los de Portugués y Francés (el cual se reabre luego de más de una década) y un Plan de Certificación para docentes de Inglés de Educación Inicial y Primaria. Dada la diversidad existente en el Departamento, resultó necesario identificar los aspectos cualitativos que hacen a la calidad del docente de lenguas extranjeras en Uruguay. Con este objetivo, se trabajó con la Dra. Natalie Kuhlman, experta norteamericana en Evaluación y Políticas Educativas, que visitó Uruguay auspiciada por la Comisión Fulbright durante octubre de 2009. La Dra. Kuhlman lideró un equipo de 27 docentes del Sistema Nacional de Educación Pública y de instituciones privadas que ofrecen cursos de formación docente, el cual se abocó al desarrollo de estándares para Uruguay. Se analizaron estándares de México, Albania, Inglaterra y Estados Unidos y se optó por adaptar los estándares de la asociación internacional de Profesores de Inglés a Hablantes de Otras Lenguas (TESOL). La caracterización del conocimiento docente de lenguas extranjeras transita por dos ejes que abarcan los fundamentos teóricos inherentes a la docencia y su aplicación al aula. Los fundamentos teóricos incluyen los dominios de Lengua y Cultura; en la aplicación al aula se enfatizan los dominios de Enseñanza y Evaluación. Estos cuatro dominios ofrecen

superposiciones de cuya confluencia surge un quinto dominio: Profesionalismo. Para cada dominio se explicitaron una serie de estándares: aquellos conceptos, destrezas y disposiciones que todos los profesionales de lenguas extranjeras deberían poseer. Cada uno de estos estándares se concretiza por medio de indicadores. Una vez acordado el documento final, se solicitó su validación por medio de una encuesta en línea que fue enviada a más de 200 alumnos y profesores de Formación Docente de todo el país. Los comentarios provenientes de la encuesta se tuvieron en cuenta para hacer una revisión de lo trabajado y construir el documento final que estará disponible a principios de 2010. ¿Con qué contamos ahora? 1) Un objetivo común, concensuado por docentes y alumnos de todas las lenguas extranjeras. 2) Un marco referencial que podemos comunicar y utilizar en todas las acciones tendientes a la educación de futuros docentes. 3) Estándares escritos en un lenguaje profesional y claro. 4) Indicadores de desempeño que concretizan los estándares, acompañados de matrices de valoración que ejemplifican posibles logros a alcanzar a lo largo de la carrera. Pero, por sobre todas las cosas, hemos comenzado a transitar un mismo camino para la educación de docentes de todas las lenguas. En este camino ya no hay ambigüedades y es posible ver claramente el horizonte que pretendemos alcanzar en nuestra labor de educación de docentes. Resta ahora comenzar a trabajar en la alineación del currículo a los estándares y en el desarrollo de modalidades e instrumentos de evaluación adecuados a las especificaciones de los acuerdos alcanzados.

Gabriel Díaz Maggioli

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2FLA: Segundo Foro de Lenguas de ANEP

os días 10 y 11 de octubre tuvo lugar en Montevideo el 2do. Foro de Lenguas de

ANEP. El evento se realizó en el IPES (Instituto de Perfeccionamiento y Estudios Superiores de ANEP). Fue una gran reunión de docentes, estudiantes e investigadores vinculados al “dominio lingüístico”, es decir, quienes trabajan con el español, las segundas lenguas y las lenguas extranjeras en ANEP. El 2FLA contó con la participación de cerca de 300 asistentes de todo el país y con conferencistas nacionales y extranjeros. Este evento constituyó un encuentro de docentes trabajando en diversos ámbitos educativos: desde el nivel de Educación Inicial y Primaria, hasta el nivel universitario; en ámbitos públicos y privados; en diversas regiones de nuestro Uruguay heterogéneo. Contó con la participación de conferencistas de Uruguay, Argentina, Brasil, Ecuador, Estados Unidos y Francia. El foro se organizó en cuatro sesiones simultáneas, en las que se expusieron conferencias plenarias y comunicaciones. El Foro abarcó temas cruciales para la enseñanza de lenguas. Se discutió y reflexionó acerca de la enseñanza, el aprendizaje, el español, el portugués, las lenguas extranjeras, la frontera, las tecnologías, los niños, los adolescentes y los viejos. Discutimos sobre el mainstream educativo y sus márgenes, sobre los estudiantes que quedan adentro y afuera de nuestras aulas. El foro nos permitió un espacio de encuentro y reencuentro, para presentar los proyectos en curso y los futuros, lo que nos ocupa, nos preocupa y nos desvela en el área de la enseñanza de lenguas, para acercarnos al conocimiento científico y la reflexión producida por docentes investigadores e investigadores docentes. El 2FLA nos dio la posibilidad de mostrar lo que estamos haciendo desde la ANEP, y todo lo que la ANEP destina e invierte en sus docentes y estudiantes. Durante el mes de diciembre de 2009 las ponencias de todos los presentadores que nos envíen sus trabajos serán publicadas en el blog del foro (http://2fla.blogspot.com).

Y en los próximos meses se publicará un volumen que será distribuido gratuitamente entre los docentes de lenguas de todo el país. El Programa de Políticas Lingüísticas ya empezó a pensar en el 3er Foro de Lenguas de ANEP. En su organización se tendrán en cuenta los valiosos comentarios y sugerencias que los asistentes al 2FLA nos hicieron llegar a través de la evaluación. Algunas de las metas planteadas para el 3FLA son incrementar la participación de docentes del Interior y profundizar en temas cruciales como el impacto de las tecnologías en el aula de español y lenguas extranjeras y la enseñanza de lenguas extranjeras a personas sordas.

Claudia Brovetto

L

Grupo Asesor:

Laura Motta, Claudia Brovetto, Gabriela Casal, Gabriel Díaz, Rosario

Estrada, Ana María Lolli, Anamaría Moreno, Shirley Romano, Anto-

nio Stathakis.

Grupo Operativo:

Claudia Brovetto, Graciela Bilat, Gabriela Kaplán, Ana María Rad-

esca, María Isabel Rodríguez, Carmen Vaucheret.

Correo eléctrónico: [email protected]

Blog: http://grupodelenguas.blogspot.com

Grupos de Trabajo en Políticas Lingüísticas