L Art Cinematographique 2 1927

7/18/2019 L Art Cinematographique 2 1927

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P P B

1 ·

m m

L A R T C I N E M A T O G R A P H I Q U E

S I G N I F I C A T I O N D U C I N É M A

P R

L. PIERRE QUINT

L E S E S T H É T I Q U E S L E S E N T R A V E S

L A C I N É G R A P H IE I N T É G R A L E

P R

M

m e Q D U L C

F O R M A T I O N D E L A S E N S I B I L I T É

L. LANDRY

• • M

L E T E M P S D E L I M A G E E S T V E N U

P R

A

LI BRAI RI E

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^A/û^dl

U K T C I N É M T O G R P H I Q U E

II

L I B R A I R I E F É L I X A L C A N

1 0 8 , B O U L E V A R D S A I N T - G E R M A I N , 1 0 8

1 9 2 7

Tous d r o i t s de r ep r oduc t i on e t d ' adap t a t i on r é s e r vé»





S I G N I F I C A T I O N D U C I N É M A

p a r L é o n

P I E RRE - Q UI NT

I . — LE CINÉMA, ART PRIMITIF

T R I B U T A I R E D E S A U T R E S A R T S

P e n d a n t l o n g t e m p s , e t il y a d é j l o n g -

t e m p s d e c e l a , j ' a i g a r d é p o u r l e c i n é m a u n

s e r e i n m é p r i s . D i s t r a c t i o n f a c i l e p o u r i n t e l -

l i g e n c e s b o r n é e s e t p a r e s s e u s e s , c ' e s t a i n s i

q u ' i l m ' a p p a r a i s s a i t . D i s t r a c t i o n p o u r b o u r -

g e o is . — D i s t r a c t i o n p o p u l a i r e é g a l e m e n t . —

L ' i m a g i n a t i o n d e l ' h o m m e q u i v i t e n f e r m é

l ' a t e l i e r é p u i s e , a v e c l e c i n é m a , q u e l q u e s -

u n e s de s po s s i b i l i t é s de p l a i s i r de c e t t e t e r r e ;

a v e c le d a n c i n g e t l es c h e v a u x d e b o i s , le

c i n é m a p e u t f o r m e r l a t r i n i t é d ' u n p a r a d i s . —

J ' é t a i s a l o r s d ' a u t a n t p l u s c o n f o r t a b l e m e n t

i n s t a l l é d a n s m o n m é p r i s , j u g e a n t s a n s i n d u l -

g e nc e l e t r o upe a u qu i s e r e pa i s s a i t de j o i e s

s i m é d i o c r e s , q u e j e s a v a i s m o n s e n t i m e n t

A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . V .

Π 1



par tagé par un pu b l i c , d i son s . . . « d i s t in gu é »,

« e s t im ab le », par le s in te l l e c t ue l s , l e s sa va n t s ,

l es bou rgeo is « ins tru i t s ». ·— « C'es t ab so lu -

m e n t i d i o t » d é c l a r a i e n t p r e s q u e t o u j o u r s

ces spectateurs , e t j ' é ta i s rassuré .

M a i s b i e n t ô t , c h e z q u e l q u e s - u n s , c e s p a r o l e s

s 'adouc i s sa i en t . I l s d i sa i en t , par exemple :

« C 'e st i d i o t , m a i s t e l l e m e n t a m u s a n t »

J 'a i presque toujours remarqué que ce lu i qu i

u s e d e c e t t e e x p r e s s i o n d a n s s o n j u g e m e n t

v i e n t d ' ê t r e p l a c é d e v a n t u n e œ u v r e n o u v e l l e ,

grande , e t qui l e dépasse . Alors v int

Forjai-

ture..,

Cette fo i s , autour de moi , l e ton des fer -

v e n t s s ' e n fl a ; i ls c o m m e n ç a i e n t à p r o n o n c e r

u n e f o u l e d e m o t s m a g n i f i q u e s , a n o b l i s p a r

d e s m a j u s c u l e s . L ' a n n é e s u i v a n t e l e n o m d e

S e s s û e H a y a k a w a é t a i t a f f i c h é d e n o u v e a u

p a r l e c i n é m a d ' u n q u a r t i e r e x c e n t r i q u e . J e

me rendis à cette reprise .

Le ray on de « l 'œ i l surrée l » c o m m e d i t

M . Jean Eps te in , déch ira ma nu i t . . . La grâce

d e l 'a p p a r e il m a g i q u e m ' a v a i t t o u c h é . . .

Oui , l e c inéma pourrait ê tre u n art or ig in a l . .

11 pourra i t . . . Fa i s on s u n pe t i t e f for t d ' im ag i -

na t ion : r eve non s à d eu x m i l l e an s en arr i ère . . .

en S ic i l e .« Les pâ tres de T hé oc r i t e e t d e Vir -



g i l e s o u f f l e n t d a n s l a s y r i n x , n o m p o é t i q u e ,

i n s t r u m e n t m i s é r a b l e ; e l le é t a i t c o m p o s é e

d e q u e l q u e s r o s e a u x d ' i n é g a l e s l a r g e u r s a c c o -

l é s p a r r a n g d e t a i l l e . . . T o u t e la m u s i q u e

d ' a l or s é t a i t dans l e s s ons a i gr e l e t s de c e t t e

p e t i t e f l û t e d e P a n e t d e q u e l q u e s a u t r e s

i n s t r u m e n t s a u s s i p a u v r e s . O n o u b l i e t r o p

s o u v e n t q u e l e s a r t s o n t p r o g r e s s é p a r a l l è l e -

m e nt aux s c i e nc e s e t que l e s A nc i e ns — s ' i l s

re ve n ai en t p ar m i n ou s — ( se lon la fiction

d o n n é e s i s o u v e n t a u c o l l è g e e n n a r r a t i o n

f r anç a i s e ) , — s e r a i e n t aus s i s ur pr i s par nos

m a c h i n e s i n d u s t r i e l l e s q u e p a r n o t r e m u s i q u e

m o d e r n e , a v e c s o n v i o l o n , s o n p i a n o , l e s

i n s t r u m e n t s c o m p l i q u é s é t r a n g e s , e t s i n o m -

b r e u x , e t s i d i v e r s d ' u n o r c h e s t r e d e W a g n e r

e t a u j o u r d ' h u i , l e s d i s s o n a n c e s d ' u n S t r a -

w i n s k y . E n c o r e l e s p r o g r è s d e l a m u s i q u e

s ont - i l s à l a bas e de s pr ogr è s m at é r i e l s ,

m é c a n i q u e s . . .

E h b i e n , j e c r o i s que l e c i né m a , e n c e t t e

anné e 1926 , e n e s t à un s t ade t r è s pr i m i t i f ;

i l n ' e s t p a s p l u s a v a n c é d a n s s o n é v o l u t i o n

que ne l ' é t a i t l a pe t i t e f l û t e de P an . . .

L ' i n s t r u m e n t l u i - m ê m e ,

Yœil surréel,

est

encore un œi l t rès gross ie r . I l n 'exis te dans

son pr inc ipe que depuis quaran te ans à pe ine . .



s ı l on ve ut b ien se rapp e ler qu i l a pr i s d a bo rd

la fo r m e d u n j o u e t , a u n o m m a g n i f i q u e :

« le z o o tr o p e ». Le z o o tr o pe e s t d e v e n u

b ie n tô t le « pr a x ino sc o pe », qu i n u t i l i sa i t

a lo r s que de s ima g e s de s s iné e s à l a ma in .

Lo r sque Ed i so n c r é a l a pr e miè r e ba nde pe l -

l i eu la ire , représentant déjà des lu t tes , des

a s sa u t s d e sc r ime , l é c r a n n e x i s t a i t pa s

e nc o r e ; un no m br e t r è s l im i t é de sp e c ta -

t e u r s p o u v a i e n t — e n s a p p r o c h a n t d e l a p p a -

re i l , en se penchant vers lu i — ass i s ter s imul -

t a n é m e n t à c e s p e c t a c l e . A v e c l i n v e n t i o n

d e s f r è r e s L u m i è r e , n o u s a v o n s m a i n t e n a n t

l i ll u si on p r e s q u e p a r f a i t e d u m o u v e m e n t

con t inu . M ais l app are i l n e s e s t gu ère per-

f e c t i o n n é d e p u i s . S i u n e f o u l e d e s a v a n t s

e t d i n g é n ie u r s s a p p l i q u e n t a u j o u r d h u i à

m e t t r e a u p o i n t t o u t e s s o r t e s d i d é e s s t u p i d e s ,

c o m m e le c i n é m a p a r l a n t , a c c o m p a g n é d u n

g r a m o p ho n e , o u l ho r r ib l e c in é m a c o lo r é

(je ne dis pas : en cou leu rs l e t i rage sur papier

de la ph oto en cou leur s , en e f fe t , n es t p as

e nc o r e t r o uv é e t no us i g n o r o n s c e qu e l l e

po ur r a do nne r ) , d a u tr e s , pa r c o ntr e , c he r -

chent dans la vo ie du c inéma en re l ie f e t ,

p lus g é n é r a le m e nt , d a ns l inc o n nu . L « œ i l

s u rr ée l » p a r a î tr a n é c e s s a i r e m e n t a u s s i d é -



m o d e u n j o u r p r o c h a i n q u e l e « zo o t r o } e »

o u l e « p r a x i n o s co p e » ...

C e t t e f o i d a n s l e p ro g rès m a t ér i e l d u c i n ém a

e s t le p o i n t d e d é p a r t p o u r q u e l q u e s - u n s ,

p o u r d e s cinéastes, p o u r d e s é c r i v a i n s d e t o u t e

u n e l i t t é r a t u r e d ' a n t i c i p a t i o n à l a W e l l s . . .

L e r è g n e d e s m a j u s c u l e s t r i o m p h e d e n o u -

v e a u — « l ' A v e n i r , a v e c u n g r a n d A , r é s e r v e

a u g r a n d A r t u n e p l a c e d o m i n a n t e , e x c l u s i v e ,

s y m b o l i q u e d e la V i e M o d e r n e e t F u t u r e ;

l e g ra n d A r t , é cr i t c e l u i - c i , t u era l e s p e t i t s

a r t s d é j à e x i s t a n t s , l a p o é s i e , l a p e i n t u r e ,

l a m u s i q u e . . . L e c i n é m a , c ' e s t u n n o u v e l

â g e d e l ' H u m a n i t é , a

D e s m o t s , d e s m o t s , d e s m o t s . . . D e s r ê v e s

d e m y s t i q u e s s a n s c r o y a n c e r e l i g ie u s e , d e

p h i l a n t h r o p e s d é s œ u v r é s , d e p o l y g r a p h e s

m a n i a q u e s . C ' e s t q u e l e s c i n é a s t e s é c r i v e n t

p l u s q u e l e s p e i n t re s su r l ' o b j e t d e l eu r p ro -

f e s s i o n ; i ls d i s c u t e n t m ê m e e n c o n c u r r e n c e

a v ec l e s p ro f a n es . I l y a p eu d e su j e t s q u i

a i e n t a m e n é c e s d e r n i e r s t e m p s u n e p h i l o -

s o p h i e a u s s i a b o n d a n t e . T a n t d e c o m m e n -

t a i re s t h éo r i q u es su r u n a r t — ( j e n e p a r l e

p a s d e l a c r i t i q u e d es f i l m s , q u i n ' ex i s t e p a s )

— p ro u v e d é j à q u e ce t a r t e s t h é s i t a n t . I l

y a p l u s : il e s t en g a g é d a n s u n m a u v a i s ch e -



min, s i mauva i s que tout son aven ir e s t t rès

près d 'ê tre compromis . . . R ien n 'e s t p lus va in

que toutes ces v i s ions sur l e s fu turs progrès

d e l ' a p p a r e i l c i n é m a t o g r a p h i q u e . D a n s s o n

éta t a c tue l , « l 'œ i l surrée l » pou rra i t a i sé m en t

donner na i s sance à un ar t vér i tab le . Sans

doute , i l e s t l imi té c lans se s moyens , mai s

ju s te m en t ces l im i tes fon t sa qu a l i t é ; il s 'ag i t ,

s u r u n e s p a c e à d e u x d i m e n s i o n s , o ù u n e

i l l u s i o n d ' o p t i q u e s u g g è r e l e m o u v e m e n t ,

de représenter la v i e en profondeur , d 'ordon-

n er le c h a o s d e l ' u n i v e r s . L e s c o n v e n t i o n s

d'un art , une fo is f ixées , fac i l i tent à l 'art i s te

la possess ion du monde, qu' i l essa ie de fa ire

partager à des cœurs inconnus , à des gens

qu' i l n 'a jamais vus . Le vrai danger qui

menace aujourd'hui l e c inéma, c ' e s t qu ' i l n 'a

pas encore de personnal i t é ; c ' e s t que , s i

l ' appare i l , per fec t ib le indéf in iment , j e l ' a i

d i t , e s t dans l ' ordre matér ie l dé jà suf f i sam-

ment au po int , dans l ' ordre ar t i s t ique , l e

c inéma ne fa i t pas de progrès . Les autres

arts qu' i l veut assass iner , i l en v i t . . . i l se

la is se p a r e s s e u s e m e n t , h o n t e u s e m e n t e n t r e -

tenir par eux. . . A l 'heure présente , l eur mort

serait la s ienne.

L e s p r e m i è r e s a u t o m o b i l e s n ' é t a i e n t q u e



d e s f i a c r e s d o n t l e s c h e v a u x a v a i e n t é t é

r e m p l a c é s — s a n s p l a i s a n t e r i e — p a r d e s

c h e v a u x - v a p e u r . L a r e p r o d u c t i o n d e c e s

v i e i l l e s v o i t u r e s n o u s a m u s e t o u j o u r s ; e l le s

s o n t s i t o u c h a n t e s , s i r i d i c u l e s , p a r c e q u e l e s

f o r m e s n e s o n t p a s e n c o r e a d a p t é e s à l a n o u -

v e l l e u t i l i s a t i o n , m a i s i n s p i r é e s a u c o n t r a i r e

d ' u n d e s o b j e t s d u p a s s é d o n t l ' u s a g e r e s s e m -

b le le p l u s a u le u r : l e s w a g o n s d e s c h e m in s

d e f e r à l ' o r ig in e o n t l ' a sp e c t d e s d i l i g e n c e s ,

l e s a u t o b u s d e s o m n i b u s , l e s l a m p a d a i r e s

é l e c t r iq u e s d e s lu s t r e s à g a z e t c e u x -c i d e

la m p e s à p é tr o l e . . . e t a in s i d e su i t e . C 'e s t

u n e l oi d ' a i l l e u r s b i e n c o n n u e ; n o t r e i m a g i -

n a t i o n e s t i n c a p a b l e d e c r é e r , d a n s l e s e n s

v é r i t a b l e d u m o t ; e l le d i s s o c i e l e s é l é m e n t s

d e l a n a t u r e p o u r l e s c o m b i n e r d ' u n e a u t r e

m a n i è r e .

A i n s i p r o c è d e l ' a r t c i n é m a t o g r a p h i q u e v i s -

à -v i s d e s a u tr e s a r t s . I l u t i l i s e to u s l e s a p p o r t s

e t s e c o n te n te d e l e s t r a n sp o se r , t e l s q u e l s ,

s u r l ' é c r a n . I l e m p r u n t e a u r o m a n u n e

i n t r i g u e , a u t h é â t r e s e s a c t e u r s , à l a m u s i q u e

l ' a c c o m p a g n e m e n t e t l e r y t h m e , à l a p e i n t u r e

s e s d é c o r s , a u x j o u r n a u x a m u s a n t s l e u r s

s o u s - t i t r e s . . .

I l n o u s p r é se n te l e s sp e c ta c l e s d e la v i e



ju s temen t sou s l ' a sp ec t l e p lu s b an a l , l e

p lu s fami l ie r ; il n ou s m on t re d es p e rs on n a ge s

q u i e x p r i m e n t , c o m m e d a n s l e d r a m e c l a s s i -

que , leur do uleu r et leur jo i e par d es gr i ·

maces d e v i sage , con n u es d ep u i s p lu s i eu rs

mi l l iers d 'an née s ; l es pay sa ge s e t la n at ur e

ap p ara i s sen t su r l ' é cran p resq u e tou jou rs

c o m m e d e s p h o t o g r a p h i e s d e c a r t e s p o s -

ta ies ; l es suje ts des f i lm s ne so n t p as au tre

ch ose q u e d es cop ie s , d e s t ran sp os i t ion s , d e s

ad ap ta t ion s d e su je t s l i t t é ra ire s .

Ce qu'i l y a de plus g ra ve , c 'es t q ue le

c i n é m a r é u s s i t b e a u c o u p m o i n s b i e n q u e

chacun des arts qu' i l p lag ie , — la copie é tant

tou jou rs in fér ieur e l 'or ig ina l . Il n 'es t pa s

u t i l e d ' in s i s t er , p ar exemp le , su r la p au vre té

des sous- t i tr es . Il y a p lu s : lor squ e Salammbô

o u Les Misérables p a sse n t l ' é cran , i l s p er -

d e n t p r e s q u e t o u j o u r s l e s é l é m e n t s q u i f o n t

l eu r va leu r ; c ' e s t q u e l ' é cr iva in p e u t an a ly se r

n o n s e u l e m e n t l e m o n d e e x t é r i e u r , m a i s a u s s i

l e mon d e d e la con sc ien ce , i l p eu t p én é trer

d i r e c t e m e n t d a n s l ' â m e d e l ' h o m m e . I l a

u n i n s t r u m e n t g r o ss ie r , i m p r é c i s s a d i s p o -

s i t ion , l e l an gage ab s tra i t , ma i s d on t i l a

ap p r i s ad m ira b le m en t s e s erv ir . D an s ce

d o m a i n e p s y c h o l o g i q u e , l e c i n é a s t e r e s t e



i m p u i s s a n t . C h a c u n e d e n o s é m o t i o n s a u n

n o m , u n e é t i q u e t t e : p l a i s ir , d o u l e u r , a n g o i s s e ,

p e u r , m é p r i s , j a l o u s i e , r a n c u n e , t e l s s o n t

l e s m o t s q u ' u t i l i s e l e r o m a n c i e r , e n i n d i -

v i d u a l i s a n t , e n p r é c i s a n t c h a q u e s e n t i m e n t

à l ' a i d e d ' é p i t h è t e s , d ' a d v e r b e s , d e v e r b e s .

M a i s c e s é m o t i o n s n ' o n t p a s d ' é q u i v a l e n t s

directs d a n s l e d o m a i n e d e s i m a g e s ; il n ' y

a p a s d ' i m a g e q u i e x p r i m e d i r e c t e m e n t l e

p la i s i r o u la d o u le u r . Le c in é a s te e s t d o n c

o b l i g é d e s e s e r v i r d e m o y e n s d é r i v é s , c o m m e

l e j e u d e s a c t e u r s . L a b e a u t é e t l ' i n t é r ê t

p s y c h o l o g i q u e d ' u n e œ u v r e l i t t é r a i r e , a i n s i

t r a d u i t s , t o m b e n t , e t t o m b e n t p a r f o i s d a n s

l e r i d i c u l e . L e c i n é m a p o u r r a - t - i l p a r u n e

t e c h n i q u e q u i l u i e s t p r o p r e a r r i v e r à u n e

e x p r e s s i o n n o u v e l l e d e s s e n t i m e n t s ?

M ê m e i m p u i s s a n c e q u a n d l e c i n é m a s ' i n s -

p i r e d e l a m u s i q u e . L e s p r o f e s s i o n n e l s p a r -

l e n t b e a u c o u p — e t a v e c j u s t e r a i s o n —

d u r y t h m e s e l o n l e q u e l d é f i l e n t e t a l t e r n e n t

l e s i m a g e s . Il n ' y a p o u r t a n t a u c u n r a p p o r t

e n t r e c e r y t h m e — q u i n ' e s t p r e s q u e t o u j o u r s

q u e c e l u i d ' u n e action d r a m a t i q u e , d ' u n s c é-

n a r i o — e t l e r y t h m e m u s i c a l , o ù q u e l q u e s

n o t e s a l t e r n é e s c r é e n t i m m é d i a t e m e n t u n e

i m p r e s s i o n s u r l ' a u d i t o i r e : s u r l ' éc r a n , u n e



success ion de b lancs e t de no ir s nous la i s se

par fa i t ement ind i f f érents . Malgré l e s e f for t s

s i heureux qu 'a t en té s dans ce t t e vo ie M. Man-

R a y , f a i s a n t p a s s e r d e v a n t n o s y e u x d e s

carrés p le ins e t no irs , qu i gr an di ss en t , ra pe -

t is s e n t, se m u l t i p l i e n t , s ' é c h e l o n n e n t , q u i

dev iennent des l i gnes , des po in t s , des courbes ,

pu i s de nouve l l e s f igures , l a fa ib le s se du c iné -

ma reste ic i cr iante . . .

Il e s t bana l d 'ob serv er l e s em p ru n ts qu e l e

c inéma a fa i t s au théâ tre . G râce à l ' impuls ion

d e s B a l l e t s R u s s e s , d e R e i n h a r d t , a u x t e n t a -

t i v e s d ' u n C o p e a u , p l u s r é c e m m e n t d e l a

t r o u p e K a m i n s k y , o n s a i t q u e l e t h é â t r e

a fa i t d ' immenses e f for t s pour se renouve ler .

I l s e m b l e q u e l e c i n é m a l e s a i t c o m p l è t e m e n t

ignorés , pu i squ ' i l e s t a l l é chercher dans tou tes

les

Comédies Françaises

d ' E urope e t d ' Am é-

r ique , dans le p ire mélo , les tradi t ions les

p lus pér imées , l e s décors l e s p lus conven-

t ionnels .

A i ns i, si n o u s e n v i s a g e o n s s u c c e s s i v e m e n t

c h a q u e a r t n o u s c o n s t a t o n s l e t r i b u t q u e

l u i p a i e l e c i n é m a . C o m m e n t s ' é t o n n e r d è s

lors que tout un publ ic le t ienne à l 'écart e t

l e m é p r i s e ? N o n s e u l e m e n t i l e s t d a n s l ' e n -

f a n c e , m a i s c ' e s t u n e n f a n t p a r e s s e u x , q u i



p r e s q u e t o u j o u r s s e c o n t e n t e d e c o p i e r s e s

a î n é s .

P o u r c o m p r e n d r e le c i n é m a , 11 e s t n é c e s -

s a i r e d ' a f f i r m e r q u e l ' e n s e m b l e d e la p r o d u c -

t i o n e s t m é d i o c r e , i n e x i s t a n t e . S i j e m e

c o n t e n t a i s d ' a l l e r a u c i n é m a d e m o n q u a r t i e r ,

i n d i f f é r e m m e n t , s a n s c o n s u l t e r l e p r o g r a m m e ,

j e n e v e r r a i s r i e n d 'a u tr e q u e d e s f i lm s

p o p u l a i r e s , i n d u s t r i e l s , s a n s a u c u n i n t é r ê t .

Il f a u t c h o i s i r a v e c u n e e x t r ê m e s é v é r i t é ,

c o m m e d ' a i l l e u r s d a n s l e s a u t r e s a r t s , n o n

s e u l e m e n t p a r m i l e s t i t r e s , m a i s a u s s i d a n s

c h a q u e f i l m l e s p a r t i e s o r ig in a le s ; i l n 'y a

pas encore de f i lm qui , du début à la f in ,

r e p r é s e n t e v é r i t a b l e m e n t l ' a r t c i n é g r a p h i q u e .

De s e s sa i s . . . d e s t r o u v a i l l e s . . . d e s é c la i r s . . .

e t C h a r i o t ; j u s q u ' à p r é s e n t c e n ' e s t q u e d a n s

c e s c o u r t s m o m e n t s q u e l ' o n p e u t p a r l e r d e

l a « s i g n i f i c a t i o n d u c i n é m a ».

II . — LE CINÉMA

E T S E S C O N D I T I O N S I N D U S T R I E L L E S

P o u r c o m p r e n d r e l e c a r a c t è r e p r i m i t i f

d u c i n é m a , i l f a u t s a v o i r d a n s q u e l l e s c o n d i -

t i o n s c o m m e r c i a l e s il é v o l u e a u j o u r d h u i .



Q u a t r e - v i n g t s p o u r c e n t d e la p r o d u c t i o n

c i n é m a t o g r a p h i q u e d u m o n d e e s t a m é r i -

ca ine . C e la su f f i t dé jà à exp l iquer beaucoup

d e c h o s e s . L e s E t a t s - U n i s o n t e x p o r t é e n

1923 une longueu r to ta le d e f i lm s corres -

pondant à 200 mi l l ions de p ieds . D ans l e

c i n é m a a m é r i c a in — s a u f q u e l q u e s e x c e p -

t i o n s — l a f o r m i d a b l e i m b é c i l l i t é d u p e r s o n n e l

e s t écrasante . U ne c la s se d om in e : c e l l e des

i n t e r m é d i a i r e s , q u i a c h è t e n t a u x m a i s o n s

d ' é d i t i o n e t v e n d e n t a u x d i r e c t e u r s d e s a l l e .

S a n s c o n s c i e n c e a r t i s t i q u e — « n o u s n e

sommes pas p lus bê te s , d i sen t - i l s , que l e

pu bl ic que no us ser vo ns » — ces ge ns , la

p lupar t d 'anc iens ra té s qu i on t eu la chance

d e t r o u v e r u n r e f u g e d a n s c e t t e i n d u s t r i e

n e u v e e t q u e l e s a u d a c i e u x , l e s a m b i t i e u x

n 'on t pas encore acc ap aré e , ce s ge ns fo n t la

lo i, d i r igent le m ar ch é e t s e s t e n d a n ce s .

I l s p a r t e n t d e c e t t e o b s e r v a t i o n q u ' u n f i l m

pour réuss ir do i t p la ire à neuf mi l l ions

de person nes . . . au m in im u m ; l ' idéa l s era i t ,

s e lon l eur express ion , qu ' i l p la i se à 100 pour

100 , qu ' i l o f f ense l e p lus pe t i t nombre pos -

s ib le de spectateurs .

M ême é t a t d 'e spr i t ch ez l e s ac teu rs . L e

jeune , e t héro ïque , e t é la s t ique e t a th lé t ique



D o u g la s s ' écr i e : — « Je rê ve du j ou r où j e

f era i un f i lm qu i coût era t ro i s mi l l i ons de

d o l l a r s . II a j o u t e d a n s u n e i n t e r v i e w :

— « J e v o u d r a i s r e p r é s e n t e r la v i e h u m a i n e

d ' i l y a d ix mi l l e ans . Dans ce but , j ' a s s oc i era i ,

l e s p l u s g r a n d s c e r v e a u x , d e s s o c i o l o g u e s , d e s

v i s i onna ires , des h i s t or i ens e t j e l e s f era i t ous

t r a v a i l l e r e n s e m b l e à u n e m ê m e in t r i g u e . . .

S l e s a c t e u r s n e c o m p r e n n e n t r i e n à l e u r

ar t , c ' e s t que l a p lupar t d ' en t re eux s ont a l l é s

au c in ém a de m a u v a i s gré ; i ls y s on t a l l é s

p a r c e q u ' i l s s o n t m i e u x p a y é s e t p o u r u n

t r a v a i l q u i n e l e u r c o û t e a u c u n e f a t i g u e i n t e l -

l e c t u e l l e , n i a u c u n e f f o r t d ' i n t e l l i g e n c e . I l s

n ' a i m e n t p a s l e c i n é m a .

I l s r e s t e n t , e n e f f e t , p e r p é t u e l l e m e n t s é p a -

r é s d u p u b l i c , n e r e c u e i l l e n t j a m a i s i m m é d i a -

t e m e n t s e s a p p l a u d i s s e m e n t s . O n s a i t q u e

l e s m e t t e u r s e n s c è n e t o u r n e n t t o u j o u r s à l a

s u i t e l 'une de l ' au t re l e s s cènes qu i on t l i eu

d a n s u n m ê m e d é c o r , o u d a n s u n m ê m e p l e i n -

a i r , même s i e l l e s s e rapport en t à des par t i e s

d e l ' a c t i o n q u i v i e n n e n t b e a u c o u p p l u s t a r d ,

q u i t t e , a u m o n t a g e , à t o u t r e m e t t r e e n p l a c e

s e l o n l e s i n d i c a t i o n s p r é v u e s p a r l e s c é n a r i o .

A u s s i l e s a c t e u r s n e s a v e n t s o u v e n t m ê m e p a s

le rô le qu' i l s jouent ;



— E n f i n , s u i s - j e l ' a m a n t o u l e m a r i ?

d e m a n d e l ' u n d ' e u x , e x a s p é r é , à s o n d i r e c t e u r

— d a n s u n r o m a n d e P i r a n d e l l o — On tourne ?

Qui pourrai t mieux que ce lu i qui a écr i t :

Six Personnages en Q uête d Auteur

compren-

dre le caractère de l 'acteur ?

« L es ac teur s de c in ém a, écr i t P ira nd e l l o ,

s e s e n t e n t c o m m e e n e x i l . E n e x i l n o n s e u -

l e m e n t d e l a s c è n e , m a i s e n c o r e d ' e u x - m ê m e s .

Ils r e m a r q u e n t c o n f u s é m e n t , a v e c u n e s e n -

s a t i o n d e d é p i t , d ' i n d é f i n i s s a b l e v i d e e t m ê m e

de fa i l l i t e , que l eur corps e s t presque subt i -

l i se , supprimé, pr ivé de sa réa l i té , de sa v ie ,

de sa vo ix , du bru i t qu ' i l pro du i t en se

r e m u a n t , p o u r d e v e n i r u n e i m a g e m u e t t e

q u i t r e m b l e u n i n s t a n t s u r l ' é c r a n e t d i s p a -

ra î t en s i l ence , tou t d 'un coup , t e l l e une

o m b r e i n c o n s i s t a n t e , j e u i l l u s o i r e s u r u n

pâ le f ragment de to i l e .

« I ls s e se n t en t e sc l av es e u x au ss i d e ce t t e

p e t i t e m a c h i n e à l a v o i x s t r i d e n t e , q u i s u r

s o n t r é p i e d à j a m b e s r e n t r a n t e s , r e s s e m b l e

à u n e g r o s s e a r a i g n é e a u x a g u e t s , s u ç a n t ,

a b s o r b a n t l e u r r é a l i t é v i v a n t e p o u r e n f a i r e

u n e i m a g e e v a n e s c e n t e , p a s s a g è r e , u n j e u

f a i t p o u r l e p u b l i c d ' i l l u s i o n m é c a n i q u e . E t

ce lu i qui les dépoui l le de leur réa l i té , la



d o n n e à m a n g e r à l a p e t i t e m a c h i n e . C ' e s t

l e m e t t e u r e n s c è n e .

« L a p e t i t e m a c h i n e j o u e r a d e v a n t l e p u b l i c

a v e c l eu r s o m b r e s ; e u x , ils d o i v e n t s e c o n t e n -

ter de jo ue r d e v a n t e l l e . »

A i n s i l e c i n é m a é v o l u e d a n s u n m i l i e u

é p o u v a n t a b l e : c e l u i d e s a g e n t s , c e lu i d e s

a c t e u r s , c e l u i d e s d i r e c t e u r s d e f i r m e s . M ê m e

l o r s q u ' i l s r é u s s i s s e n t b r u t a l e m e n t ( t e l p e t i t

ac teur , qu i sa i t à pe ine écr ire , e s t in s ta l l é

le m o i s s u i v a n t d a n s u n f a u t e u i l d i r e c t o r i a l ) ,

i l s n e s e d é g a g e n t j a m a i s d e l e u r i m p u i s s a n c e

p a s s é e . A j o u t o n s q u e l ' h o n n ê t e t é y e s t p l u s

rare qu 'a i l l eurs , e t que l e s fa i l l i t e s f réquentes

u s e n t r a p i d e m e n t l e s c o m m a n d i t a i r e s . L e s

m e i l l e u r s c i n é a s t e s s o n t o b l i g é s d e r e c h e r c h e r

l e s h o m m e s d ' a f f a i r e s . L e s « c o m b i n a i s o n s

( c o m b i n a i s o n s d ' a r g e n t , d ' i n t é r ê t s p l u s o u

m o i n s a v o u a b l e s , d e p o l i t i q u e , e t c . ) d i r i g e n t l e

c i n é m a , e n F r a n c e t o u t a u m o i n s , e t l ' a c c a -

b l e n t e n c o r e d a v a n t a g e q u e le t h é â t r e . A

l ' h e u r e a c t u e l l e , e n F r a n c e , u n e s o c i é t é q u i

é d i t e p r e s q u e e x c l u s i v e m e n t d e s r o m a n s

f e u i l l e t o n s à é p i s o d e s é t e n d s o n e m p i r e s u r

toutes l e s au tres e t l e s absorbe . I l y ava i t

c h e z n o u s q u a t r e o u c i n q m e t t e u r s e n s c è n e

i n d é p e n d a n t s , q u i c h e r c h a i e n t d a n s l a v é r i -



tab le vo ie . T ro i s d 'en tre eux ont dé jà dû ,

p o u r t r o u v e r d u t r a v a i l , s e s o u m e t t r e a u x

ex igences de ce t rus t , l e quatr ième va s igner

dans que lq ues jours : on leur pr op ose de tou r -

ner des comédies de Scr ibe ou de Sardou.

D irec teurs , ac teurs e t agents , tou te cr i -

t ique l e s la i s se ind i f f érents . I l s r épondent

p a r c e f a u x a r g u m e n t : — « L e p u b l i c n o u s

dem an de ce que no us lu i o f f ron s . » Sa ns d ou te

l o r s q u ' u n e r e v u e - m a g a z i n e o u v r e u n e e n q u ê t e

parm i se s l ec teur s : — « Q u e l l e e s t l a v e d e t t e

frança i se que vo us pré férez ? l e s l e c t eu rs

é l i s e n t à u n e f o r t e m a j o r i t é M m e H u g u e t t e

D u f l o s , u n e a c t r i c e d e t h é â t r e , s i m p l e m e n t

parce qu 'e l l e e s t jo l i e e t sour iante . L eur goût

n 'e s t pas encore formé .

I l faut apprendre au publ ic que le p la is ir

a r t i s t i q u e n e p e r m e t p a s t o u j o u r s l a v o i e d u

moindre e f for t . C e t te éducat ion , j e la cro i s

p o s s ib l e . « O n r é p è t e c o n s t a m m e n t , a d é c l a r é

Chariot , que le publ ic veut cec i , ce la , des

bata i l l e s , des meurtres e t des morts sou-

da ines en ha b i t de so irée . » R ie n n ' e s t m o i n s

vra i . L e pub l i c ne veut r i en d 'autre . . . que de

ne pas s ' ennuyer . O r i l e s t b ien cer ta in que

s ' i l comprena i t l a s ign i f i ca t ion propre du

c inéma, s ' i l ex igea i t des f i lms purement c iné -



g r a p h i q u e s , i l s ' e n n u i e r a i t b e a u c o u p m o i n s

q u ' à t o u t e s l e s a b s u r d i t é s q u ' o n l ui o f fr e

s i g é n é r e u s e m e n t .

III.

— O R I G I N A L I T É D U C IN É M A

M ir a c le d u c i n é m a : i l e s t e n e n f a n c e , il

i g n o r e e n c o r e p r e s q u e t o u t d e l u i - m ê m e ;

i l e s t é l e v é d a n s u n d e s m i l i e u x l e s p l u s

d é g r a d a n t s p a r d e s é d u c a t e u r s s a n s s c r u -

p u l e — e t c e p e n d a n t i l e s t p l e i n d e p o s s i b i -

l i t é s ; c h a q u e a n n é e a p p o r t e u n e r é a l i s a t i o n

p a r t i e l l e . Qu e d e v i ta l i t é d a n s c e t a r t p o u r

r é s i s t e r à t a n t d e d a n g e r s e t d ' e n n e m i s

L e s p r e m i e r s e f f o r t s originaux d u c i n é m a

s o n t t e c h n i q u e s . D e q u e l l e f a ç o n « l ' œ i l s u r-

rée l p eu t - i l enr ich ir l e sen s de la vue ?

C h a q u e c i n é a s t e v r a i m e n t c r é a t e u r a p p o r t e

u n p r o c é d é n o u v e a u o u l ' a p p l i q u e d ' u n e f a ç o n

n o u v e l l e . C e s o n t , p a r e x e m p l e , les change-

ments de champ de Γ objecti f:

voici une ville,

e n t r e v u e d a b o r d , a u l o in , à l ' h o r i z o n , c o m m e

s i e l l e n ' é ta i t t o u te e n t i è r e q u e la to u r d 'u n e

c a t h é d r a l e , p u i s v u e à v o l d ' o i s e a u , p u i s

c a r a c té r i s é e p a r s e s m u r a i l l e s , sa v i e i l l e p o r te ,

e n f in p a r sa r u e p r in c ip a le . . . Ce s p o in t s d e

ο

A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . V . I I



vue divers , d 'où se p lace l 'opéra teur , per -

met tent des combinaisons var iées à l ' inf ini .

De même les gros plans sont suscept ib les

d 'ê t re u t i l i sés auss i d iversement que pos-

sible : voici deux joueurs de cartes ; soudai-

nement l ' opé ra teur f e r a appara î t r e , occu-

pant tout l 'écran, les mains de l 'un, les mains

de l ' au t re ; chacun d 'eux vient de t i re r une

car te ; nous sauro ns auss i tô t , pa r l ' imp erce p-

t ible t remblement du pouce de celui-c i ,

lequel des deux joueurs a t i ré la bonne

ca r t e . L ' agrand i ssement d 'un pe t i t ob je t

isolé , d 'une c lef , d 'un revolver , d 'une bague,

qui passe brusquement au premier p lan , es t

bien souvent d 'une é loquence à laquel le ne

peu t a t t e indre aucune au t r e fo rmule . I l y

a encore les fondus, u t i l i sés par exemple

pour annoncer un rêve. I l y a les

surimpres-

sions,

grâce auxquel les le c inéaste fa i t

appa ra î t r e des f an tômes , r eprésen te des ha l -

lucin ation s ; les négatifs, q u i p e r m e t t e n t

de donner à un pay sage u n asp ec t inacc ou -

tum é, é t range , fan ta s t i qu e ; il a , ce qu e m ain-

t enan t tou t l e monde conna î t , les ralentis,

et au contraire les accélérés ; i l y a, pr oc éd é

plus récent, les flous, qu i about i s sen t à tou tes

sor tes de déformat ions comme des images



dans les miroirs concaves ou convexes ,

v i s ions de fou ou d 'homme ivre ; enf in ce

sont auss i les bandes re tournées de bas en

haut , d 'avant en aTr ière e t qui fac i l i tent les

« t r u qu a g e s » les p lus ina t t e nd us . . .

Ains i se c rée une technique c inégraphique

inédi te e t dé jà d 'une appréc iable r ichesse .

Envisagée en e l le -même, à quoi peut-e l le

a bo u t i r ? D ' a bo rd , a u c iné ma doc um e n-

ta i re , qu i lu i -même comprend des app l i -

ca t ions mul t ip les comme le c inéma médica l

soc iologique , industr ie l . . . Quelques-uns de

ses résu l ta t s , au jourd 'hu i c la ss iques , son t

des merveil les : la graine qui germe

en quel-

ques instants

; la t ige po uss e à la vi tess e d 'u n

t ra in en p le ine marche , s ' a l longe , l e bouton

f leur i t , donne un f rui t , rend la gra ine pr imi-

t ive et le cycle est fermé. C'est beau comme un

c on te d 'Edga r Poë ou une nouve l l e d 'Hof î -

m an n . Le film do cu m en ta i re o f f re des pos-

sibil i tés merveiKeuses : les

Actualités,

a u

l ieu d ' ê t re com posées encore un e fois du

dépar t de la 100

e

course cyc l i s te , d 'un homme

pol i t ique réc i tan t un d iscours , du por t ra i t

d ' un min i s t r e u rugua ye n , de tou t c e que

publ ie dé jà le journa l quot id ien , de tou t ce

q u i n ' e x p r i m e a u c u n m o u v e m e n t , p o u r r a i e n t



appor te r du monde ent ie r les événements

réellement les plus grandioses

aux Indes , un

prêtre fonde une re l igion qui fa i t des mil-

lions d 'ad ep tes ; en T urq uie , les m œ u rs

changent e t Azyadé découvre en sour iant son

voile

;

en Ru ssie , le corps de Lé nine , em b au m é,

é tendu dans un tombeau sous ver re , es t p lacé

dans un mausolée , que ga rd en t de ux so lda ts

rouges.. .

En a t t endan t ces Actualités de l' aven i r ,

i l f aut conveni r que cer ta ins documenta i res

— tels Nanouck, ou L Expédition de Shakle-

ton au Pôle — sont bien près de la perfect ion.

Cependant , i l s ne peuvent pas à eux seuls

con st i tuer un ar t ; il s n 'e n so nt to u t au plus

que le point de dé pa r t . Mon imp ress ion d ev an t

un documenta i r e n ' e s t pas de na ture t r è s

di f fé rente de ce l le que j ' éprouve en regardant

au microscope les radicel les d 'une plante

ou la pa t te d 'une mouche , les canaux de Mars

dans une lune t te as t ronomique . Ic i j 'obt iens

éga lement une image toute nouvel le . La

plupar t des invent ions sc ient i f iques , qui pro-

longent la portée de l 'un de nos sens, créent

en nous une exci ta t ion inconnue j u s q u ' a l o r s

à notre conscience.

Par les changements de champ de l 'objec-



t i f , les gros p lans , les fondus , les sur impres-

s ions , les ra len t is , les accélérés , les t ru-

q u ag es e t l e s d é fo rm a t io n s , l e c in ém a ap p o r t e

b ien à nos sens des impress ions nouvel les .

C e s i m p r e s s i o n s c o n s t i t u e n t l e s m a t é r i a u x

d e l ' a r t c in ég rap h iq u e . Po u r q u e ces im p res -

s ions donnen t na i s sance à un a r t o r ig ina l ,

i l fau t qu ' e l l es so ien t mul t ip l i ées , qu ' e l l es

s ' o rg an i sen t e t q u ' e l l e s s ' en ch a în en t s e lo n

u n r y t h m e l e s u n e s a u x a u t r e s j u s q u ' à é v o -

q u e r l e s g r a n d s s e n t i m e n t s h u m a i n s . L e

m i c r o s c o p e n ' e s t q u ' u n e l u n e t t e d e l a b o r a -

to i re , parce que les images du microscope

nous révè len t des émot ions complè tes en so i ,

ch acu n e f e rm ée , s an s l i en av ec d ' au t r e s .

Co m p aro n s en co re l e s p ro céd és t ech n iq u es d u

c in ém a , l e s im ag es q u e n o u s ap p o r t en t l e s

sur impress ions , les f lous , les ra len t is , e tc . . .

a u x s o n s d ' u n i n s t r u m e n t d e m u s i q u e , n o u -

v e l l em en t i n v en té . J ' a i en t en d u , i l y a p eu

d e t e m p s , d a n s u n b a r d e n u i t , u n j eu n e

homme qu i fa i sa i t g l i s se r un a rche t su r l a

lame mi-souple d 'une sc ie . La sc ie sera un

a r t , d ' ab o rd s i l e s so n s q u ' e l l e r en d n ' ap p a r -

t i e n n e n t à a u c u n a u t r e i n s t r u m e n t d e m u s i q u e ,

ensu i te s i ces sons , en se succédan t , peuven t

c o m p o s e r u n m o r c e a u , u n t o u t . D e m ê m e ,



le cinéma est un art dans la mesure où il crée

des im ages que ni le th éâ tr e , ni le m usic -hal l ,

n i la pe in ture ne pourra ient remplacer , puis

s i ces images en se déroulant devant nos yeux

prennent une s ignif ica t ion abs t ra i te e t géné-

ra ie , créent en nous une sensibi l i té propre-

ment c inégraph ique , qu i pe rme t à no t re

espri t e t à notre conscience de re joindre la

vie pro fon de, la vie im m en se, q ui no us dép asse

et qui palpi te à l ' extér ieur . . .

Ainsi dans

Le Fantôme du Moulin Rouge,

de M. René Clair , un personnage va subir

une grave opéra t ion ; le sent iment de la peur

est t raduit en termes de c inéma ; au l ieu d 'un

visage d 'ac teur c r ispé d 'angoisse , nous

voyons

les pensées de ce personnage qui s 'entrecho-

quen t dans son ce rveau , l ' hor loge marquan t

l 'heure fa ta le de l 'opéra t ion , le chi rurgien

avec son scalpel , la table d 'opérat ion qui

tourne sur e l le-même à toute a l lure . . . Ail leurs ,

pour expr imer l ' iv re sse d 'un noc tambule

égaré au Moulin Rouge, le c inéaste fa i t déf i ler

devant nos yeux le publ ic du ba l , les dan-

seuses , puis les images s ' es tompent , f lo t tent ,

se lon tous les procédés de déformation actuel-

ment connus .

Il ressort de ces exemples que le cinéma



es t pa r t icu l iè rement p ropre à la r eprésen-

t a t io n de s m ou ve m e n t s e x t r ê m e s de l ' â me ;

quand le mot cesse, le geste ou l 'act ion

c o m m e n c e .

Le c inéma réuss i t auss i dans la pe inture

de nos s en t im en ts ins t inc t i f s ; il y a dan s

La Rue

u n ré f l exe d ' h o r r e u r e xp r imé e n

que lque s ima ge s sa i s i s sa n te s . Un pa ssa n t

sui t une f i l le , la nui t , dans l 'ombre . Brus ·

quement , sous un réverbère , l a f i l l e s ' a r rê te ,

se r e tourne e t se t r ansforme en un sque le t te

a f f reux , qu i f a i t pense r à la décompos i t ion

de l a mor t . Da ns

La Ruée vers l or,

Char iot

ar r ive à nous fa i re sent i r par l ' écran les

a f f res de la f a im. Deux hommes son t b loqués

ensemble dans une cabane , pe rdue au mi l ieu

d 'une t e mpê te de ne ige . Auc un de s de ux

hommes ne peu t se r av i ta i l l e r e t b ien tô t i l s

se regarden t avec rapac i té — l ' e spr i t ha l lu -

c iné de l 'un aperçoi t l ' aut re — (c 'es t Char iot )

— souda in t r a ns fo rmé e n un imme nse pou le t .

I l y a là quelque chose de sinistre e t d 'épou-

van tab le , e t que seu l l e c inéma pouva i t don-

ner . Dans le même f i lm, Char iot es t parvenu

éga lement à dépe indre la jo ie ex t rême d 'un

p a u v r e h o m m e , q u i v i e n t d ' a p p r e n d r e q u ' i l

es t a imé : Char iot saute de jo ie e t , dans sa



jub i la t ion , joue , comme avec une ba l le , avec

un coussin t roué. La plume en sor t peu à

peu, se pose sur ses vêtements , sur les che-

veux de Char iot , vole dans toute la pièce ,

qui es t une sombre cabane . Ce t te oppos i t ion

entre les plumes blanches e t le fond noir ,

seul l ' écran pouvai t la réussir , seul i l pou-

va i t f igure r les empor tements de jo ie d 'un

h o m m e p a r u n t o u r b i l l o n n e m e n t d e p l u m e s .

Ces émot ions ex t rêmes e t ins t inc t ives ,

qui sont le domaine propre du c inéma, le

condu i sen t tou t na tu re l l ement ve r s l e f an -

t a s t ique e t l ' i nv ra i semblab le . Cha r io t r êve

d 'u n f ilm do nt tou s les ob je ts se r a ien t de

d imens ions ga rga n tu esq ue s : un e c ruch e

p lus g rande que l e f ameux tonneau de He i -

delberg, des boute i l les de la même ta i l le que

l ' homme, des po ings énormes de mêmes p ro -

por t ions que ceux de la s ta tue de la Liber té

a u x E t a t s - U n i s , o ù p l u s i e u r s h o m m e s p e u -

vent entrer dans la tê te de bronze, ces per-

sonnages aura ien t des la rmes démesurées ,

fe ra ien t des gr imaces formidables . . . La vér i -

tab le s igni f ica t ion du c inéma, c ' es t le royaume

du rêve . On po ur r a i t s ' im agin er q u ' i l de vr a i t

t r iompher dans le réa l i sme, dans l ' é tude psy-

chologique. . . Mais , c 'es t ce t te er reur qui







a fa i l l i le tuer . Le succès surprenant du

c inéma a l l emand t i en t un iquement à ce qu ' i l

s ' inspi re de tout ce qui es t chimér ique, ext ra-

vagan t e t même incohé r en t : Caligari, par

exemple , ou v i s ions d 'un fou ;

Les Trois

lumières,

q u i se dé rou len t da ns la légende ;

ou encore

Nosferatu, le vampire,

his toire

des supers t i t ions e t de la hant i se . . . Les

Niebelungen, Siegfried

évo luen t éga lement

dans l a même a tmosphère . E t ce qu i es t

p lus cur ieux , c ' es t que — quoique l a p roduc-

t ion des d i f f é ren t s pa ys so it t r ès n e t t e m en t in -

div idual i sée e t que des f i lms a l lemand, amér i -

ca in e t suédo i s garden t b ien chacun , comme

un poèm e, com m e une a rc h i t e c tu re , leur ca rac-

tè re p ro pre — les m ei ll eures ba nd es de c ha qu e

pays sont les bandes qui nous font ent rer

da ns le m on de d u fa n ta s t i qu e : vo ic i, p a r

e x e m p l e ,

Le Monde perdu,

qu i m et en présence

avec l ' homme moder ne , avec l ' h ab i t an t con -

temporain de Londres les p lés iosaures e t

aut res mons t res préhis tor iques . Voici encore

Douglas qui , comme acteur , d i t des bêt i ses

souvent , mais qui , dans son dernier f i lm,

Le Voleur de Bagdad, fa i t sor t i r des arm ée s

de ter re , lance des p i lu les magiques d 'où

s ' é l èven t , au mi l i eu d 'un pe t i t nuage de



fumée, des so ldats tou t équipés . . . De même,

les meil leures product ions suédoises sont des

légendes comme la Charrette fantôme, docu-

ments inédi ts , impress ions violentes et con-

tradictoires de l ' âme, légendes et rêves

— songeons au rêve form ida ble de Ch ar io t

d an s

Le Kid

e t dans

C hariot soldat — ,

vo ic i ce qu i pe rmet au jourd 'hu i au c inéma

d ' a t t e indre pa r fo i s à une vér i t ab le g ran -

deur .

I l lu i res te également un long chemin à

parcour i r , un vas te aveni r — disons- le modes-

temen t avec un pe t i t

a.

Les cas de réussite

sont malgré tou t except ionnels . Le c inéma

se cherche . Peut -ê t re pourra- t - i l , un jour ,

se passer complè tement des in terprè tes , e t

même des personnages , s ' a f f ranchi r déf in i -

t ivem ent des scénar ios d ' in té r ê t d r am a-

t ique. . . Le f i lm sera alors l ' express ion direc-

temen t c inégraph ique de l a pe r sonna l i t é du

met teur en scène , dont le po in t de dépar t es t

non une idée , mais une émot ion immédia te . . .

La mei l leure ten ta t ive dans ce t ordre de

recherche, c 'est

Entracte

de M. R en é

Cla i r . Ten ta t ive ex t rao rd ina i re , échappée de

l 'homme vers l ' inspirat ion et ses t résors . . .

Mais essai , lui aussi , exceptionnel. . .



PI II

B Le Cinéma, moyen d expression de la personnalité de l auteur :

E N T R A C T E

( F i l m R e n p C l . i t , 1 9 2 4 ) P « e 2 6

A )

Le Cinéma, moyen d expression du fantastique :

L E M O N D E P E R D U

( F i l m F i r s t N a t i o n a l . 1 9 2 5 )





I V . — L ' A V E N I R

P a t i e n c e . . . C e n ' e s t q u e l e n t e m e n t q u e

l ' a r t i s t e se dégage des conven t ions pour c r ée r

e n t o u t e l i b e r t é . L e c i n é m a n e p e u t p a s

s ' a f f r a n c h i r s y s t é m a t i q u e m e n t d e s a c o l l a b o *

ra t ion avec l e s au t r e s a r t s . On l ' a b ien vu

dans l e ca s pa r t i cu l i e r des sous - t i t r e s . Ce r ta ins

m e t t e u r s e n s c è n e , a y a n t v o u l u d é g a g e r l e s

f i l m s d e t o u t e l i t t é r a t u r e e t s u p p r i m e r t o t a -

l e m e n t d ' u n e b a n d e l e s m o t s i m p r i m é s , o n t

é té ob l igés d ' avo i r r ecour s à des images

s y m b o l i q u e s p l u s c o n v e n t i o n n e l l e s q u e l a

p r o j e c t i o n d e s p h r a s e s é c r i t e s . D e m ê m e ,

lo r sque l e c inéma , pour so r t i r p lus complè -

t e m e n t d e s e n t r a v e s d u t h é â t r e , a v o u l u

re m pl ac er les déc ors p ar des « p le in-a i r »,

i l n ' a pa s ab o u t i à de m e i l l eu r s r é s u l t a t s .

U n f i l m d e D o u g l a s F a i r b a n k q u i s e d é r o u l e

d a n s u n e v i l l e m o y e n â g e u s e d e c a r t o n p â t e

c rée l a même i l lus ion qu 'un f i lm f r ança i s

tourné dans l a v iUe e l l e -même .

Pa t i ence . . . Le c inéma se ra b ien tô t ce t

a r t o r i g i n a l q u e b e a u c o u p a t t e n d e n t .

J u s q u ' à p r é s e n t c ' e s t d a n s l a c o m é d i e

q u ' i l e s t p a r v e n u à q u e l q u e s

c h e f s

- d ' œ u v r e ;



i l y a , se dégageant du système des « pour-

sui tes '», un com ique pro p rem en t c iné m ato-

gra ph iqu e ; enf in, il y a C har io t , u n des plus

grands a r t i s tes de not re époque , Char io t ,

qu i est le génie, qui s 'élève à la h a u te u r d u

bouf fon shak espear ien , du héros gœ thie n,

Char iot qui s 'es t surpassé dans

La Ruée vers

Vor, l 'œuvre l a p lus impor tan te à l ' heure

actuel le de tout le c inéma.



L E S E S T H É T I Q U E S . L E S E N T R A V E S

L A C I N É G R A P H I E I N T É G R A L E

p a r M m e G e r m a i n e

D U L A C

A Yvon DEL BOS, ami du cinéma.

L e c in ém a es t -i l u n a r t ?

L ' épanou i s s em en t de s a f o r ce qu i r om pt

la ba r r iè re , cependant so l ide , des incom-

préhens ions , des p ré jugés , des paresses , pour

se r évé le r dans la beau té d 'une forme nouve l le ,

le p r o u v e h a u t e m e n t .

Tout a r t por te en so i une per sonna l i t é ,

une ind iv idua l i t é d ' express ion qu i lu i confè re

sa va leur e t son indépendance . Le c inéma,

que l ' on contena i t , jusqu 'à ce jour , dans la

besogne servi le e t splendide , à la fo is , d ' in-

suf f le r l e mouvement de la v ie aux au t r es

ar ts , v ieux maî t re de la sens ibi l i té e t de

l ' e spr i t humain e t qu i , a ins i cons idéré , deva i t

abandonner ses poss ib i l i t é s c réa t r ices pour



m

0

se m ouler , au

gré des exigences, dans les

conna i s sances t r ad i t iona l i s t e s du passé e t

perdre son carac tè re de sept ième a r t , r éso-

lum en t , à t ra v er s les é lém ents co nt r a i l e s,

s ' a r r ê tan t pa r fo i s à des é t apes de lu t t e s ,

s ' é lève peu à peu au-dessus des en t raves

pour appara î t re dans la lumière de sa vér i té

aux yeux d 'une géné ra t ion é tonnée .

S i , te l que nous l ' envisageons ac tue l le -

men t , l e c inéma n ' e s t qu 'un succédané , une

image an imée , ma i s seu lement une image

des express ions évoquées par la l i t té ra ture ,

la musique , la sculp ture , la pe in ture , l ' a rch i -

tec ture , la danse , i l n ' es t pas un a r t . Or ,

dans son essence même, i l en est un t rès

g r a n d . D ' o ù l e s t r a n s f o r m a t i o n s c o n s t a n t e s

e t préc ip i tées de son es thé t ique qui essa ie ,

sans cesse e t pén ib lem en t , de se dég age r des

in te rp ré ta t ions e r ronées e t success ives don t

e l le es t l 'obje t , pour se révéler enf in se lon

sa t endance p ropre .

Le c inéma es t un a r t jeune . Tandis que les

aut res a r t s ont eu pour évoluer e t se par fa i re

de longs s ièc les devant eux, le c inéma n 'a

eu que t r en te ans pour na î t r e , g r and i r e t

passe r des p remie r s ba lbu t i ements à un l an -

gage consc ient , capable de se fa i re en tendre .



A t ravers l es fo rmes que nous lu i avons

imposées , voyons sous que l l e fo rme à son

tour i l a t en té peu à peu de s ' imposer à

n o u s .

L e c i n é m a , d é c o u v e r t e m é c a n i q u e f a i t e

p o u r cap t e r l a v i e d an s so n mo u v emen t ex ac t ,

co n t i n u , e t c r é a t eu r au s s i d e m o u v e m en t s

co m b i n és , su r p r i t , lo rs d e so n ap p a r u t i o n ,

l ' i n t e l l i gence , l ' imag ina t ion , l a sens ib i l i t é des

a r t i s t e s q u ' a u c u n p r o c e s s u s n ' a v a i t p r é p a r é s

à ce t t e f o r me d ' ex t é r i o r i s a t i o n n o u v e l l e , e t

à qu i su f f i sa i en t , pour c réer e t s ' épancher , l a

l i t t é ra tu re , a r t des pensées e t des sensa-

t ions écr i tes , l a sculp ture , ar t des expres-

s ions p las t iques , l a pe in tu re , a r t des cou leurs ,

la musique, ar t des sons , l a danse, ar t des

h a r mo n i es d e g es t e s , l ' a r ch i t ec t u r e , a r t d es

p r o p o r t i o n s . Si b e a u c o u p d e c e r v e a u x a p p r é -

c i è r en t l a p o r t ée cu r i eu se d u c i n émat o -

graphe , b i en peu en sa i s i r en t l a vér i t é

es thé t ique . A l ' é l i t e in t e l l ec tue l l e , comme

a u x f o u l es , il m an q u a i t de t o u t e év i d en ce u n

é l émen t p sy ch o l o g i q u e , i n d i sp en sab l e au j u -

g emen t , à s av o i r q u e l a v i s i o n d u mo u v emen t

pr i s sous l ' ang le : dé p la ce m en t de lignes , po u-

v a i t su sc i t e r l ' émo t i o n e t d eman d a i t , p o u r

ê t re compr i s , un sens nouveau , para l l è l e au



sens l i t té ra i re , musica l , scu lp tura l ou p ic -

tu ra l .

U n a p p a r e i l m é c a n i q u e e x i s t a i t , p r o m o -

teur de formes express ives e t de sensa t ions

neuves , la ten tes en ses rouages : mais , en

chacun, fû t - i l d ' in te l l igence mal léable , nu l

sen t ime n t ne j a i ll i s sa it spo n t an é qu i ap pe -

l a i t l e r y t h m e d ' u n e i m a g e m o u v a n t e e t l a

cadence de l eu r jux tapos i t ion comme un c la -

v ie r de v ib ra t ions long temps souha i t ée s , long-

temps cherchées . Ce fu t le c inéma qui len te -

men t nous r évé la , p r é sen t dans no t r e incons -

c ien t , un sens émot i f nouveau nous amenan t

à l a compréhens ion sens ib le des ry thmes

visue ls, e t n on no t re dés i r ra i so nn é qui no us

le f i t accue il li r com m e un a r t a t t e n d u .

Tand i s qu ' in f éodés à nos concep t ions

anc iennes d ' e s thé t ique nous l e r e t en ions à

n o t r e n i v e a u d ' e n t e n d e m e n t , l ui t e n t a i t , e n

va in , de nous é lever vers une concept ion

d ' a r t inéd i t e .

I l e s t a s sez t roub lan t de cons ta te r l a men-

ta l i té s impl is te avec laque l le nous accue i l -

l îmes se s p remiè re s man i f e s ta t ions . Tou t

d ' abord , l e c inéma ne fu t pour nous qu 'un

m o y e n p h o t o g r a p h i q u e d e r e p r o d u i r e l e m o u -

vement mécanique de la v ie , le mot « mou-



v e m e n t » n ' é v o q u a n t

en

not re espr i t que la

v is ion banale de gens e t de choses animées ,

a l l an t , v e n an t , s ' a g i t a n t , san s au t r e so u c i q u e

d 'évo luer dans l e cadre d 'un écran , a lo r s qu ' i l

eû t f a l lu cons idérer l e mouvement c l ans son

e s s e n c e m a t h é m a t i q u e e t p h i l o s o p h i q u e .

La v u e d e l ' i n én a r r ab l e t r a i n d e V i n cen n es

ar r ivan t en gare su f f i sa i t à nous sa t i s fa i re , e t

nul , à cet te époque, ne songea, qu 'en e l le ,

r é s i d a i t , cach é , u n ap p o r t n o u v eau o f f e r t

à la sensib i l i t é e t à l ' in te l l igence pour s 'expr i -

mer , e t ne s 'av isa de l 'a l ler découvr i r au delà

des images réa l i s t es d 'une scène vu lga i rement

p h o t o g r a p h i é e .

On ne chercha pas à connaî t r e s i dans

l ' appare i l des f r è res Lumière g i sa i t , t e l un

mét a l i n co n n u e t p r éc i eu x , u n e e s t h é t i q u e

or ig ina le ; on se con ten ta de l e domes t iquer

en l e r en d an t t r i b u t a i r e d es e s t h é t i q u es

p a s s é e s , d é d a i g n a n t l ' e x a m e n a p p r o f o n d i d e

ses propres poss ib i l i t és .

A u m o u v e m e n t m é c a n i q u e , d o n t o n d é d a i -

gna l ' é tude sens ib le , on vou lu t j o indre , dans

u n b u t a t t r a y a n t , le m o u v e m e n t m o r a l

d e s s e n t i m e n t s h u m a i n s p a r l e t r u c h e m e n t

de per so nna ges . Le c iném a d ev in t a ins i un

exu to i re de l a mauvai se l i t t é ra tu re . On se mi t

A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . T . I I 3



à g roupe r des pho tograph ie s an imées au tour

d 'une ac t ion ex té r i eu re . E t , ap rè s avo i r é t é

purement vécu , l e c inéma en t r a dans l e

domaine du mouvement f i c t i f de l a na r r a t ion .

U n e œ u v r e d e t h é â t r e e s t m o u v e m e n t

pu i squ ' i l y a évo lu t ion dans l e s é t a t s d ' âmes ,

dans l e s f a i t s . Le roman e s t mouvement

puisqu ' i l y a exposé d ' idées , de s i tua t ions qui

se s u c c è d e n t , s ' e n t r e c h o q u e n t , se h e u r t e n t .

L ' ê t r e h u m a i n e s t m o u v e m e n t p u i s q u ' i l s e

déplace , v i t , ag i t , r e f lè te des impress ions

success ives . De déduc t ion en déduc t ion , de

confus ion en confus ion , p lu tô t que d ' é tud ie r

en e l l e -même la concep t ion du mouvement

dans sa con t inu i t é v i sue l l e , b ru ta le e t méca -

n iqus , ignorant s i là n ' é ta i t pas la vér i té ,

on assimila le c inéma au théâtre . On le consi-

d é ra com m e u n m oy en fac i le de m ul t ip l ie r

les scènes e t les décors d 'un drame, de renfor-

ce r l e s s i tua t ions d rama t iques ou roma-

n e s q u e s p a r d es c h a n g e m e n t s à v u e p e r p é -

tue ls , g râce à l ' a l te rnance des cadres fac t ices

avec l a na tu re .

A l a c a p t a t i o n d u m o u v e m e n t , p r i s à m ê m e

la v ie , succéda un é t range souc i de recons t i -

t u t i o n d r a m a t i q u e , f a i t e d e p a n t o m i m e ,

d 'express ions out rées e t de su je ts joués , où



PI III

Expression cinématographique au premier stade.

Outrance du geste remplaçant la oi intérieure

L A P A S S I O N D U J E U ( 1 9 0 7 1

( F i l m G a u m o n t )





l e s pe r s onnages devena i en t l e s p r i nc ipaux

f ac t eu r s d ' i n t é r ê t , a l o r s que , peu t - ê t r e , l ' évo -

lu t i on e t le s t r a n s f o r m a t io n s d ' u ne f o r me ,

d 'un vo lume ou d 'une l igne nous eussen t

procuré p lus de jo ie .

On perdi t tout à fa i t de vue la valeur s igni -

f i ca t i vc du m o t « m ou ve m en t » que l 'on m i t

c inég r aph iquemen t au s e r v i ce d ' h i s t o i r e s

succ inc tes à r acon te r don t une su i t e d ' images ,

év idemmen t an imées , s e r va i en t à i l l u s t r e r

l e t hème .

T ou t de r n i è r emen t on ( 1 ) eu t l ' h eu r eus e

idée d 'opposer aux f i lms de no t re époque un

film d ' a u t re fo i s , nou s m o n t r a n t a ins i l a ca ri -

ca tu re de ce c inéma nar ra t i f encore en

h o n n e u r a u j o u r d ' h u i s o u s u n e f o r m e p l u s

moder ne : ac t i on pho tog r aph i ée s i l o in de

la théor ie qu i po in t , ap rès des années d ' e r reur ,

d u m o u v e m e n t p u r c r é a t e u r d ' é m o t i o n s .

Opposée à ces images p le ines d 'une puér i -

l i té savo ure use , c om bien la p r ise de vu e to u te

s imple du t r a in de ban l i eue en t ran t en gare

de Vincennes semble p lus p roche du v ra i

s ens c inég r aph ique . D 'un cô t é l ' a f f abu l a t i on

arb i t r a i r e , s ans aucun souc i v i sue l , de l ' au t re

(1) M. Tal l ie r e t Ml le Myrga , d i rec teurs du s tudio des Ursu-

l ines.



l a c a p t a t i o n d ' u n m o u v e m e n t b r u t , c e l u i

d 'une machine avec ses b ie l les , ses roues , sa

v i t esse . Les p remier s c inéas t es qu i c ru ren t

h ab i l e d ' en f e r mer l ' a c t i o n c i n ég r ap h i q u e d an s

u n e f o r me n a r r a t i v e , ag r émen t ée d e r eco n s -

t i t u t io ns fa lo t es , e t c eux qu i les en co ura -

gèren t fu ren t l es agen t s d 'une e r reur cou-

pable .

Un t r a i n a r r i v an t en g a r e d o n n a i t u n e

sensat ion physique e t v i suel le . Dans les

f i lms composés r i en de semblab le . Une af fa -

b u l a t i o n , u n e i n t r i g u e , s an s émo t i o n . La

p r emi è r e en t r av e r en co n t r ée p a r l e c i n éma

d an s so n év o l u t i o n f u t d o n c ce t t e p r éo ccu p a-

t ion d 'une h i s to i re à r acon ter , ce t t e concep-

t io n d 'u n e ac t i o n d r am at i q u e j u g ée n éces sa i r e ,

jouée par des ac t eurs , ce p ré jugé de l ' ê t r e

h u mai n , cen t r e i n év i t ab l e , ce t t e t o t a l e méco n -

n a i s san ce d e l ' a r t d u mo u v emen t co n s i d é r é

en lu i -même. S i l ' âme humaine do i t se p ro -

longer dans l es œuvres d 'a r t , ne l e peu t -e l l e

q u ' à t r av e r s d ' au t r e s âmes f aço n n ées s e l o n

une cause ?

La p e i n t u r e cep en d an t p eu t c r ée r l ' émo -

t ion par l a seu le pu i ssance d 'une cou leur ,

l a scu lp tu re par ce l l e d 'un s imple vo lume,

l ' a rch i t ec tu re par ce l l e d 'un j eu de p ropor -



t ions e t de l ignes , la musique par l 'union des

sons . Po in t n ' e s t beso in d 'un v isage . Ne pou-

va i t on cons idé re r le m o u v em en t sous ce t

angle exclusif ?

Le s a nné e s pa ssè r e n t . Le s mé thode s d ' e xé -

cut ion, la sc ience des met teurs en scène

se pe r f e c t ionnè re n t , e t l e c iné ma na r r a t i f ,

dans son e r reur , a t te ign i t l a p lén i tude de sa

fo rme l i t t é r a i r e e t d r a ma t ique a ve c l e r é a -

l isme.

La log ique d ' un f a i t , l ' e x a c t i tu de d ' u n c a d re ,

la v é r i t é d ' u n e a t t i t u d e c o n s t i t u è r e n t l ' a r m a -

ture de la technique v isue l le . De p lus , l ' é tude

d e l a c o m p o s i t i o n i n t e r v e n a n t d a n s l ' o r d o n -

nance de ses images , c réa une cadence expres -

s ive qu i surprena i t e t que l ' on ass imi la i t

a u m o u v e m e n t .

Le s t a b le a ux ne se suc c é da ie n t p lu s indé -

pendants le s uns des au t res , s implement r e l ié s

pa r un sous - t i t r e , ma i s b i e n dé pe nda n t s l e s

uns des au t res dans une log ique psycholo-

g ique é mot ive e t r y thmé e .

A c e t t e é poque l e s Amé r ic a ins f u r e n t

Rois . On revena i t pe t i t à pe t i t pa r un

détour au sens de la v ie , s inon au sens du

m o u v e m e n t . O n t r a v a i l l a i t b i e n s u r u n e

a f f a bu la t ion ma i s on dé c a n ta i t l e s ima ge s



qui ne se présenta ient p lus a lourdies de ges tes

inut i les ou de déta i l s superf lus . On les équi-

l i b ra i t d an s u n e h a rm o n ieu se j u x t ap o s i t i o n .

P lu s l e c in ém a

-

t r o u v a i t d e p e r f e c t i o n d a n s

cet te voie, plus, selon moi, i l s 'é loignait

d e s a p ro p re v é r i t é . Sa fo rm e a t t r ay an te

e t r a i so n n ab le é t a i t d ' au t an t p lu s d an g e reu se

qu 'el le faisai t i l lusion.

Des scenar i i hab i lement cons t ru i t s , des

in t e rp ré t a t i o n s sp l en d id es , d es d éco r s f a s -

tu eu x j e t a i en t l e c in ém a à co rp s p e rd u d an s

les co n cep t io n s l i t t é r a i r e s , d ra m a t iq u e s e t

décora t ives .

L ' idé e « act io n » se c on fo nd ai t de p lus en

plus avec l ' idée « s i t ua t io n », e t l ' idé e « m o u-

v e in en t se v o l a t i l is a i t d a n s u n en c h a în e m en t

arb i t ra i re de fa i t s que l ' on renda i t b re fs .

On v o u la i t ê t r e v ra i . Peu t -ê t r e o u b l i a i t -o n

q u e d an s l a p ré sen t a t i o n d u f am eu x t r a in d e

Vincennes , a lors que nos espr i t s surpr is par

u n sp ec t ac l e n o u v eau é t a i en t n e t s d e t r ad i -

t ions , l ' a t t ra i t que nous y av ions t rouvé rés i -

d a i t m o in s d an s l ' o b se rv a t io n ex ac t e d es

personnages et de leurs gestes que clans la

sensat ion de la v i tesse (minime alors) d 'un

t ra in fonçan t d ro i t su r nous . Sensa t ion , ac t ion ,

o b se rv a t io n , l a l u t t e co m m en ça . Le r éa l i sm e



c i né g r a ph i que , e nne m i de s va i ns c om m e n-

ta ires , ami de la précis ion, recuei l l i t tant de

suf f rages que l ' a r t de l ' éc ran parut avoi r

a t t e in t avec lu i un som m et .

Cependant l a t echn ique c inégraph ique ,

pa r un dé tour cur i eux , commença i t à monte r

vers l 'idée v isue lle , au m oy en du m orce l lem ent

d 'express ions qui prés ida i t à la réa l i sa t ion

des scènes jouées.

Pour c r é e r l e m ouve m e n t d r a m a t i que i l

fa l la i t opposer success ivement des mimiques

diverses e t les intensif ier par des plans dif fé-

r en t s , cor r espondant au sen t iment p romoteur . . .

Des p lans in te rvenan t , du morce l l ement

nécessa i re , l a cadence s ' imposa . De la juxta-

pos i t ion naqui t l e ry thme .

Carmen du Klondyke

f u t l 'u n des chefs-

d 'œuvre du genre .

Fièvre, de Louis Del luc, qui restera un

des exe m ples les plus p ar fa i ts du film réa -

l i s te , en marqua l ' apogée . Mais dans Fièvre,

par delà le réal isme planai t un peu de rêve

qui dépassai t la l igne du drame et re joi-

gn a i t « l ' inex pr im é » au de là des imag es

précises . Le c inéma suggest i f apparaissai t .

L ' â m e hum a i ne c om m e nç a i t à c ha n t e r .

Su r pa s sa n t l e s f a i t s , un m ouve m e n t i m pon-



dérable de sent iments se dess inai t mélo-

d ique dominant gens e t choses en tassés pêle-

mêle comme dans la vie. Le réal isme évoluai t .

Ce fi lm de Louis Delluc ne reçut pas l 'accueil

qu ' i l mér i t a i t . Le pub l ic , tou jours p r i sonn ier

d 'un e ha b i tu de , d 'un e t rad i t ion , é te rne lle

entrave à laquel le se heur tent les nova-

teu rs , ne compr i t pas qu 'un événement

n 'est r ien sans le jeu des act ions et réact ions

lentes ou rapides qui le provoquent .

Déjà le c inéma ten ta i t de s 'évader des fa i t s

n e t t e m en t fo rm u lés e t r ech e rch a i t d an s

la sugges t ion , le fa ct eu r ém ot i f . Fièvre,

d 'ab ord , ren con t ra l ' incom préhe ns ion de la

fou le . E t pour tan t Del luc ne s ' écar ta i t guère

des t rad i t ions . I l respecta i t la courbe d 'une

act ion l i t téra i re , e t par conséquent évoluai t

dans une l igne normale .

Fièvre e s t m a in t en an t u n e œu v re c l a s s iq u e

du réper to i re de l ' écran . Ceux qui s i f f lèrent

v

le f ilm à son ap pa r i t ion , l ' ad m ire n t au jou r -

d 'hui , g râce au progrès de leur éducat ion

cinégra phiqu e. I ls do iven t à ce t te he ure

fa i re un jus te re tour su r eux-mêmes , en pen-

san t que mieux vau t chercher dans une œuvre

originale le ren ou ve llem en t de soi qu e la

cri t ique. C'est ainsi que la véri té d 'hier éblouit



PI IV

Α leur d ombre et de lumière remplaçant l état moral du personnage immobile.

L A M O R T D U S O L E I L ( 1 9 2 0 )

Pas·• 4 1

P n e e 4 1

B) Scène complète en trois plans séparés,

la table seroie expliquan t l expression des personn ages.

A N T O I N E T T E S A B R I E R (1 9 26 )





to ujo ur s , re ta rd a n t l éc losion de la vér i té de

demain .

Après l a méconna i s sance du t e rme : mou-

vement , l a rou t ine fu t l a p lus g rande en t rave

que dut subi r l e c inéma.

Vint une autre pér iode, cel le du f i lm

psy cho logiqu e e t imp ress ionn is te . Il sem bla

puér i l de p lacer un personnage dans une s i tua-

t ion donnée , sans péné t re r dans l e domaine

secre t de sa v ie in tér ieu re , e t l on co m m en ta

le jeu de l ac te u r pa r le jeu des pensé es , e t

des sensa t ions v i sual i sées . Jo indre aux fa i t s

préc is d u n dr am e la descr ip t ion des im pres-

s ions m ul t ip les e t co ntra i res ressent ies , les

ac tes n é t a n t que la conséquence d u n é t a t

mora l ou inver sement , i nsens ib lement une

du al i té de lignes in ter ve na i t qui , po ur res ter

h a r m o n i e u s e , d u t s a d a p t e r a u x t e m p s d u n

r y t h m e , n e t t e m e n t m a r q u é .

J e m e souv iens qu en 1920, da ns a M ort

du Soleil, devant pe indre la désespérance

d u n sa va n t qu i r epren d co nna i s sance après

avoi r é t é t e r r assé .pa r une conges t ion cé ré -

brale , je fıs jou er plus que la ph ys ion om ie

de l ar t i s t e , son bra s pa raly sé, les o b jets , les

lumières e t le s om bres qu i l en to ur a ie n t , *

donnant à ces é léments une va leur v i suel le



mesurée en intensité e t en cadence à cel le

de l ' ambiance phys ique e t mora le de mon

personnage .

Ce passage , b ien entendu, fu t coupé , les

spec ta teurs ne suppor tan t pas que l ' ac t ion

fû t r e ta rdée pa r un commenta i re sens i t i f .

Cependant l ' è re de l ' impress ionnisme com-

mençai t . La suggest ion a l la i t prolonger

l ' ac t ion , c réan t a ins i un domaine d ' émot ion

plus vas te pu isque non p lus e nfe rm é da ns

la ba rr ière de f ai ts précis .

L ' impress ionnisme f i t envisager la na ture ,

les ob je ts com m e des é lém ents c on co ura nt à

l 'act ion. Une ombre, une lumière, une f leur

eurent d 'abord un sens , en tant que ref le t

d 'une âme ou d 'une s i tua t ion, puis peu à peu

devinren t un complément nécessa i re , ayan t

une va leur in t r insèque . On s ' ingénia à fa i re

m ou vo ir les choses, e t , la science op tiq ue in te r-

venant , à essayer de t ransformer leurs l ignes

suivant la logique d 'un é ta t d 'espr i t . Après le

ry thme , l e mouve me n t mé c a n ique , é tou f f é

longtem ps sous l ' a r m atu re l i t t é ra i re e t d ra -

m a t ique , révéla i t a ins i sa vo lon té d 'ex is ten ce . . .

Mais il se h eu r ta i t à l ' ignoranc e , à l 'h ab i tu d e .

La Roue, ď A be l G ance , m ar qu a une g ran de

é tape .



La psychologie , le jeu de ve na ien t ne t te -

m e n t dé pe nda n t s d ' une c a de nc e qu i dom ina i t

l 'œuvre . Les pe rsonnages n ' é ta ien t p lus l e s

seu ls f ac teurs impor tan ts , ma is l a longueur

des images , leur oppos i t ion , leur accord

tena ien t un rô le p r imord ia l à cô té d ' eux .

Rai ls , locomotive , chaudière , roues , mano-

m è t r e , f u m é e , t unn e l s : un d r a m e n ou ve a u

s u rg i s s a i t c om pos é de m ouve m e n t s b ru t s ,

successifs , de d éro ul em en ts de l ignes , e t la

concep t ion de l ' a r t c lu mouvement enf in

ra t ionn e l lem ent comp r is r ep ren a i t ses d ro i t s ,

nous c ondu i s a n t m a gn i f ique m e n t ve r s l e

poè m e s ym phon ique d ' im a ge s , ve r s l a s ym -

phonie visuel le placée hors des formules

connues ( le mot symphonie n ' é tan t p r i s

ic i qu ' en ana log ie ) . Poème symphonique où ,

com m e en m usiq ue , le se nt im en t éc la te ,

non en fa i ts e t en actes , mais en sensat ions,

l ' image ayan t l a va leur d 'un son .

Symphonie v i sue l le , ry thme de mouve-

ments combinés exempt de pe rsonnages où

le dép lacement d 'une l igne d 'un vo lume dans

une cadence changean te c rée l ' émot ion avec

ou sans cr is ta l l isa t ion d ' idées .

Le public n 'accueil l i t pas comme el le le

m é r i t a i t

La Roue

d 'Abel Gance e t , quand les



c i n é a s t e s e m p l o y è r e n t le j e u d e s r y t h m e s

v a r i é s d a n s l e s q u e l s , p a r f o i s , l a r a p i d i t é d ' u n e

s e u le i m a g e , p a s s a n t v i v e c o m m e l ' é c l a i r ,

a v a i t u n e v a l e u r d e c a d e n c e , j ' a l l a i s d i r e d e

t r i p l e c r o c h e , r y t h m e s d ' a n a l y s e d a n s l a

s y n t h è s e d u m o u v e m e n t , le s p r o t e s t a t i o n s

j a i l l i s s a ie n t p a r m i le s s p e c t a t e u r s : p r o t e s -

t a t i o n s v a i n e s m é t a m o r p h o s é e s p l u s t a r d

e n a p p l a u d i s s e m e n t s . P o u r l a m ê m e c a u s e ,

e f f e t s d i f f é r e n t s à q u e l q u e s m o i s d e d i s t a n c e .

L e t e m p s d e l ' a c c o u t u m a n c e , e n t r a v e , p e r t e

d e t e m p s .

L e m o u v e m e n t c i n é g r a p h i q u e , l e s r y t h m e s

v i su e l s c o r r e s p o n d a n t a u x r y t h m e s m u s i -

e a u x , q u i d o n n e n t a u m o u v e m e n t g é n é r a l

s a s i g n i f i c a t i o n e t s a f o r c e , f a i t s d e v a l e u r s

a n a l o g u e s a u x v a l e u r s d e d u r é e h a r m o n i q u e s

d e v a i e n t s e p a r f a i r e , s i j ' o s e d i r e , d e s s o n o -

r i te s c o n s t i t u é e s p a r l ' é m o t i o n c o n t e n u e d a n s

l ' i m a g e e l l e - m ê m e . C e f u t l à q u ' i n t e r v i n r e n t

le s p r o p o r t i o n s a r c h i t e c t u r a l e s d u d é c o r , l es

s c i n t i l l e m e n t s d e l a l u m i è r e f o r c é e , l ' é p a i s -

s e u r d e s o m b r e s , l ' é q u i l i b r e o u le d é s é q u i -

l i b r e d e s l ig n e s , le s r e s s o u r c e s d e l ' o p t i q u e .

C h a q u e i m a g e d e

Caligari

s e m b l a i t b i e n ê t r e

u n a c c o r d j e t é a u c o u r s d u m o u v e m e n t d ' u n e

s y m p h o n i e f a n t a s t i q u e e t b u r l e s q u e . A c c o r d



I

Le chant du ülolon : jeune fille transposant la mélodie en rêverie personnelle.

Exemple de suggestion remplaçant l action.

L A F O L I E D E S V A I L L A N T S 1 192 5)

PKKC 4 5





sens ib le , accord baroque , accord d i ssonant

dans l e mouvement supér ieur de Ia succes-

s ion des images.

C 'es t a insi que le c inéma, malgré not re

ignorance , en se dégageant des e r reurs pre-

miè res e t en t r ans fo rman t ses e s thé t i ques ,

s e r a p p r o c h a i t t e c h n i q u e m e n t d e l a m u s i q u e ,

a m e n a n t à c e t t e c o n s t a t a t i o n q u e d ' u n m o u -

vemen t v i sue l ry thmé pouva i t j a i l l i r une

émotion analogue à cel le susci tée par les sons.

Insens ib l emen t l ' a f f abu l a t i on na r ra t i ve , 10

j eu de l ' a r t i s t e p rena i en t moins d ' impor t ance

que l ' é tude des images e t l eur jux tapos i t ion .

Comme un music ien t rava i l l e l e ry thme e t

les sonori tés d 'une phrase musicale , le c inéaste

se mi t à t rava i l l e r l e ry thme des images e t

l eur sonor i t é . Leur va leur émot ive devin t

si grande et leur l ien entre el les si logique que

leur expression seule valut sans le secours

d ' u n t e x t e .

Ce fu t l ' i déa l qu i me guida quand tou t

d e r n i è r e m e n t j e c o m p o s a i La Folie des Vail-

lants,

év i t an t l a scène jouée pour ne m 'a t -

t acher qu 'à l a pu i ssance du seu l chant des

images, au seul chant des sent iments c lans

un e ac t i on amo indr i e , i nex i s t an t e , m a i s

t o u j o u r s d y n a m i q u e s .



I I nous es t permis de douter que l ' a r t

c inégraphique so i t un a r t na r ra t i f . Pour

ma par t , le c inéma me semble a l le r p lus lo in

dans ses sugges t ions sens ibles que dans ses

préc is ions sans appel . Ne sera i t - i l pas , comme

je l ' a i d i t dé jà , la musique des yeux, e t ne

devra i t -on pas env i sager l e thème qu i lu i

s e r t de p ré t ex t e comme s emblab l e au t hème

sensi t i f qui inspire le musicien.

L ' é t ude de ce s d i f f é r en t e s e s t hé t i ques t en -

dan t pa r l eurs évo lu t ions ve rs l ' un ique souc i

d u m o u v e m e n t e x p r e s s i f p r o m o t e u r d ' é m o -

t i on , évoque l og iquemen t un c inéma pu r

capable de v ivre hors de l a tu te l l e des au t res

a r t s , hors de tou t thème, hors de tou te in te r

p r é t a t i o n .

Le c inéma t rouve s a p r i nc ipa l e en t r ave

dans la lenteur que met not re sens visuel à

se déve lopper , à chercher sa p lén i tude dans

la vé r i t é in tégra le du mouvement . Des l ignes

qu i s e dé rou l en t dans l eu r ampleu r s u ivan t

un ry thme s ubordonné à une s ens a t i on ou à

une i dée ab s t r a i t e peu ven t - e l l e s ém ouv o i r ,

sans décor , par e l les -mêmes , par le seul jeu

de l eu r déve loppemen t ?

Dans le f i lm sur la naissance des ours ins ,

u n e fo r m e s c h é m a t i q u e , p a r u n m o u v e m e n t d e



ro ta t ion p lus ou moins accé lé ré déc r ivan t une

c our be a u x de g r é s d i f f é r e n t s , p r ov oq ue un e

impress ion é t rangère à la pensée dont e l le es t

l a m a n i f e s t a t i on , l e r y t hm e , l ' a m p l i t ude du

m o u v e m e n t d a n s l ' e s p a c e d e l ' é c r a n d e v e n a n t

l e s seu l s f ac teur s sens ib le s . Emot ion purement

v isue ll e, à l ' é t a t e m br y on na i r e , é m o t i on ph y-

sique non cérébrale , égale à cel le que peut

procure r un son i so lé . Imaginons p lus ieur s

f o r m e s e n m ouve m e n t qu ' un souc i a r t i s -

t i que r é un i r a i t e n r y t hm e s d i ve r s da ns une

m ê m e i m a ge e t j u x t a p os e r a i t e n un e su i t e

d ' im ag es , e t no us a r r ivo ns à concev oi r « la

Cinégraphie in tégra le » .

Un exemple , où s ' i n t rodu i t un peu de l i t t é -

r a t u r e , m a i s c om posé d ' é l é m e n t s b i e n s i m -

pies : u n gra in d e blé qu i croî t . Ce ca n t i q u e

he u r e ux qu ' e s t l a ge r m i na t i on du g r a i n qu i

se t e n d d ans u n ry th m e len t pu i s p lus r a p id e

ve r s l a lumiè re , n ' e s t - ce pas un drame syn-

t hé t i que e t t o t a l , e xc l us i ve m e n t c i né g r a -

ph iq u e d an s sa pen sée e t son ex pre ss io n ?

D u res te , l 'idée e f fleurée d isp ara î t d e v a n t les

n u a n c e s d u m o u v e m e n t h a r m o n i s é e s d a n s

une mesure v i sue l l e . L ignes qu i se t enden t ,

e n t r e n t e n l u t t e ou s ' un i s se n t , s ' é pa n ou i s se n t

e t d i s pa ra i s s en t : C inég raph ie de fo rm es .



A u t r e e x p r e s s i o n d e fo r c e b r u t a l e , l a l a v e

e t le f e u , c e t t e t e m p ê t e q u i f i n i t d a n s u n t o u r -

b i l l o n d ' é l é m e n t s se d é t r u i s a n t e u x - m ê m e s

d a n s le u r v i t e s s e p o u r n ' ê t r e p l u s q u e z é b r u r e s .

L u t t e d e b l a n c s e t d e n o i r s v o u l a n t s e

d o m i n e r : C i n é g r a p h i e d e l u m i è r e .

E t l a c r i s t a l l i s a t i o n . N a i s s a n c e e t d e v e l o p -

p e m e n t d e f o r m e s q u i s ' a c c o r d e n t d a n s u n

m o u v e m e n t d ' e n s e m b l e p a r d e s r y t h m e s

d ' a n a l y s e .

J u s q u ' i c i d e s d o c u m e n t a i r e s r é a l i s é s s a n s

i d é a l n i e s t h é t i q u e , d a n s le s e u l b u t d e c a p t e r

le s m o u v e m e n t s d e s i n f i n i m e n t p e t i t s e t d e

la n a t u r e , n o u s p e r m e t t e n t d ' é v o q u e r le s d o n -

n é e s t e c h n i q u e s e t é m o t i v e s d e l a c i n é g r a -

p h i e i n t é g r a l e . I l s n o u s é l è v e n t p o u r t a n t v e r s

la c o n c e p t i o n d u c i n é m a p u r , d u c i n é m a

d é g a g é d e t o u t a p p o r t é t r a n g e r , d u c i n é m a ,

a r t d u m o u v e m e n t e t d e s r y t h m e s v i s u e l s d e

l a v i e e t d e l ' i m a g i n a t i o n .

Q u ' u n e s e n s i b i l i t é d ' a r t i s t e , s ' i n s p i r a n t d e

c es e x p r e s s i o n s , c r é e , c o o r d o n n e s e l o n u n e

v o l o n t é d é f i n i e , e t n o u s t o u c h o n s à l a c o n c e p -

t i o n d ' u n a r t n o u v e a u e n f i n r é v é l é .

D é p o u i l l e r le c i n é m a d e t o u s le s é l é m e n t s

q u i l u i s o n t i m p e r s o n n e l s , r e c h e r c h e r s a

v é r i t a b l e e s s e n c e d a n s l a c o n n a i s s a n c e d u







m o u v e m e n t e t d e s r y t h m e s v i su e l s , t e ll e

e s t l a n o u v e l l e e s t h é t i q u e q u i a p p a r a î t d a n s

l a l u m i è r e d ' u n e a u b e q u i v i e n t .

A i n s i q u e j e l ' é c r i v a i s d a n s

Les Cahiers

du Mois

: « L e c i n é m a q u i p r e n d t a n t d e

f o r m e s v a r i é e s p e u t a u s s i d e m e u r e r ce q u ' i l e s t

a u j o u r d ' h u i . L a m u s i q u e n e d é d a i g n e p a s

d ' a c c o m p a g n e r d e s d r a m e s o u d e s p o è m e s ,

m a i s l a m u s i q u e n ' a u r a i t j a m a i s é t é l a m u *

s i q u e s i e l l e s ' é t a i t c a n t o n n é e à c e t t e u n i o n

d e s n o t e s a v e c d e s p a r o l e s e t u n e a c t i o n .

I l y a l a s y m p h o n i e , l a m u s i q u e p u r e . P o u r -

q u o i l e c i n é m a n ' a u r a i t - i l p a s s o n é c o l e

s y m p h o n i q u e ? le m o t s y m p h o n i e n ' é t a n t

e m p l o y é i c i q u e p a r a n a l o g i e . L e s f i l m s n a r r a -

t i f s e t r é a l i s t e s p e u v e n t u s e r d e l a s o u p l e s s e

c i n é g r a p h i q u e e t p o u r s u i v r e l e u r c a r r i è r e .

M a i s q u e l e p u b l i c n e s e m é p r e n n e p a s : l e

c i n é m a a i n s i c o n s i d é r é e s t u n g e n r e , m a i s n o n

le c i n é m a v é r i t a b l e q u i d o i t c h e r c h e r s o n é m o -

t i o n d a n s l ' a r t d u m o u v e m e n t d e s l i g n e s e t

d e s f o r m e s .

« C e t t e r e c h e r c h e d u c i n é m a p u r s e r a l o n g u e

e t p é n i b l e . N o u s a v o n s m é c o n n u l e s e n s v é r i -

t a b l e d u s e p t i è m e a r t , n o u s l ' a v o n s t r a v e s t i ,

r a p e t i s s é , e t m a i n t e n a n t , l e p u b l i c , h a b i t u é

à s es f o r m e s a c t u e l l e s c h a r m a n t e s e t p l e i n e s

* S X C I N É M A T O G R A P H I Q U E . y ,

Ś £



d ' a g r é m e n t , s ' e s t c r é é d e l u i u n e i d é e , u n e

t r a d i t i o n .

»

I l m e s e r a i t f a c i l e d e d i r e :

«

L a f o r c e

d e l ' a r g e n t s e u le a r r ê t e l ' é v o l u t i o n c i n é g r a -

p h i q u e . » M a i s c e c i n ' e s t q u e f o n c t i o n d e c e l a

e t

cela

e n g l o b e l e g o û t d u p u b l i c e t s o n a c c o u -

t u m a n c e à u n e m a n i f e s t a t i o n d ' a r t q u i l u i

p l a î t a i n s i. L a v é r i t é c i n é g r a p h i q u e s e r a ,

j e c r o i s , p l u s f o r t e q u e n o u s e t , b o n g r é

m a l g r é , s ' i m p o s e r a p a r la r é v é l a t i o n d u s e n s

v i su e l . M u s i q u e , c i n é m a t e c h n i q u e s e m b l a b l e ,

j u s q u ' i c i i n s p i r a t i o n d i s s e m b l a b l e . D e u x a r t s

c a u s a n t l ' é m o t i o n p a r d e s v a l e u r s s u g g e s t i v e s .

L e c i n é m a , s e p t i è m e a r t , n ' e s t p a s l a p h o -

t o g r a p h i e d e l a v i e r é e l l e o u i m a g i n é e c o m m e

o n a p u l e c r o i r e j u s q u ' à c e j o u r . A i n s i

c o n s i d é r é i l n e s e r a i t q u e le m i r o i r d ' é p o q u e s

s u c c e s s i v e s , r e s t a n t i n c a p a b l e d ' e n g e n d r e r l e s

œ u v r e s i m m o r t e l l e s q u e t o u t a r t d o i t c r é e r .

P r o l o n g e r c e q u i p a s s e e s t b i e n . M a i s

l ' e s s e n c e m ê m e d u c i n é m a e s t a u t r e e t p o r t e

l

' é t e r n i t é e n e ll e p u i s q u ' e l l e r e s s o r t d e

l ' e s se n c e m ê m e d e l ' u n i v e r s : le M o u v e m e n t .



F O R M A T I O N D E L A S E N S I B I L I T É

pa r M. L ione l LANDRY

I. — L E C I N É M A , S Y N T H E S E D E S C A V E R N E S

A u d é b u t d u s e p t i è m e l i v r e d e

La Répu-

blique,

P l a t o n p r o p o s e l ' a l l é g o r ie s u i v a n t e :

a I m a g i n e u n e c a v e r n e , e t d a n s c e t t e

c a v e r n e , d e s h o m m e s e n c h a î n é s d è s l ' e n f a n c e ,

h o r s d ' é t a t d e c h a n g e r d e p l a c e n i d e t o u r -

n e r l a t ê t e , e t n e p o u v a n t v o i r q u e l e s o b j e t s

s i t u é s d e v a n t e u x . D e r r i è r e e u x , à u n e

c e r t a i n e d i s t a n c e e t à u n e c e r t a i n e h a u t e u r ,

e s t u n f e u d o n t l a l u m i è r e le s é c l a i r e . E n t r e

le f e u e t l es c a p t i f s e s t u n c h e m i n e s c a r p é ,

c a c h é p a r u n e c l o i s o n a n a l o g u e à c e l l e s q u e

le s c h a r l a t a n s m e t t e n t e n t r e e u x e t l e s s p e c -

t a t e u r s p o u r l e u r d é r o b e r l e f e u e t l e s r e s -

s o r t s s e c r e t s d e s m e r v e i l l e s q u ' i l s l e u r m o n -

t r e n t . . . D a n s c e c o u l o i r p a s s e n t d e s f i g u r e s

d ' h o m m e s e t d ' a n i m a u x . . . d o n t l e s o m b r e s

v o n t se p e i n d r e s u r le f o n d d e l a c a v e r n e . . .



Il e s t r e m a r q u a b l e q u e , s i l o n g t e m p s

d

' a v a n c e , P l a t o n a i t p u d o n n e r u n e d e s c r i p -

d o n e x a c t e d ' u n e s a l l e d e c i n é m a . T o u t y

e s t , l i g n e p a r l i g n e : l e s h a b i t u é s à q u i

il e s t d e v e n u i m p o s s i b l e d e n e p a s r e t o u r n e r

a u m ê m e f a u t e u i l c h a q u e m a r d i s o ir ; l ' i n -

c o m m o d i t é d e s s i è g e s , l ' o b s c u r i t é g é n é r a l e ,

l e p ro je c te u r ; l e co u lo i r où p as se l e film ,

l a c l o i s o n q u i i s o l e l ' o p é r a t e u r , l e f i l m l u i -

m ê m e , e t s a p r o j e c t i o n s u r l ' é c r a n .

L a p r e s c i e n c e d e P l a t o n p a r a î t r a p l u s

m e r v e i l l e u s e e n c o r e q u a n d o n s o n d e r a t o u t

c e q u e c o n t i e n t l e s y m b o l e d e l a c a v e r n e .

C a r , si n o u s é c o u t o n s « l ' a p p e l d e l ' O r i e n t »,

n o u s t r o u v o n s d ' a u t r e s c a v e r n e s q u e ce lle

d e P l a t o n : c el le n o t a m m e n t o ù A l i - B a b a

d é p i s t a q u a r a n t e v o l e u r s . I l n ' y a p a s d e

v o l e u r s d a n s le s m i l i e u x d u c i n é m a : o u t o u t

a u m o i n s s ' i l s ' e n t r o u v e i l s s o n t m i s e n p r i s o n

t o u t c o m m e c e u x q u i a p p a r t i e n n e n t à d ' a u -

t r è s m i l i e u x ; m a i s il y a t a n t d ' h o m m e s

d é b r o u i l l a r d s , d e

businessmen,

d e c o u r t i e r s

d é g u i s é s ; le c i n é m a a p p a r a î t s i s o u v e n t

c o m m e le s o u s - p r o d u i t d ' a c t i v i t é s é t r a n g è r e s ,

t e l l e s q u e l a p r o s t i t u t i o n o u l a p u b l i c i t é

j o u r n a l i s t i q u e , q u e p e u t - ê t r e l a c a v e r n e

d ' A l i - B a b a r e p r é s e n t a i t u n e n d r o i t p l u s s û r . . .



D ' a u t r e s l o i n t a i n e s c a v e r n e s s o l l i c i te n t

e n c o r e n o t r e p e n s é e . C e s o n t c e ll es q u i

p o r t e n t d e si b e a u x n o m s : C o m b a r e l l e s ,

F o n t d e G a u m e , C a p B l a n c , e t o ù , s u r l e s

r i v e s d e la V e z è r e , il y a q u e l q u e s m i l l i e r s

d ' a n n é e s , d e s c h a s s e u r s d e b i s o n s j e t a i e n t

les f o n d e m e n t s , p e u t - ê t r e i m m u a b l e s , d e n o t r e

s e n s i b i l i t é e s t h é t i q u e , e t r é a l i s a i e n t u n e s y n -

t h è s e d e s a r t s d o n t t o u t e s c e l l e s q u e n o u s

p o u v o n s t e n t e r , y c o m p r i s c e l l e d o n t l ' é c r a n

f o r m e r a i t l e c e n t r e , n e s o n t q u e d e s r a p p e l s .

R e v e n o n s à n o t r e p r e m i è r e c a v e r n e , à

P l a t o n e t à s e s i d é e s . E l l e s o n t c o n s e r v é s u r

l ' e s t h é t i q u e u n e s i n g u l i è r e i n f l u e n c e ; e ll es

s u s c i t e n t d e s f o r m u l e s t e l le s q u e « le c i n é m a

d o i t ê t r e d u c i n é m a ». A n a l y s o n s c e l le - là ;

i l e s t b i e n é v i d e n t q u e « c i n é m a » s u j e t e t

« c i n é m a » a t t r i b u t y s o n t p r is d a n s d e s s e n s

d i f f é r e n t s ; q u e l a p h r a s e d o i t ê t r e a i n s i

t r a d u i t e : le c i n é m a , t e l q u ' i l e x i s t e c o n c r è -

t e m e n t , d o i t se c o n f o r m e r a u C I N É M A ,

i d é e p l a t o n i c i e n n e .

E s s a y o n s d e r é a l i s e r , s e lo n n o s i d é e s p h y -

s i o l o g i q u e s e t p s y c h o l o g i q u e s , u n e t e l l e c o n -

c e p t i o n . E l l e r e v i e n t à a d m e t t r e q u ' i l e x i s t e

d a n s n o s c e r v e a u x d e s c i r c o n v o l u t i o n s v e r -

r o u il lé e s , i n u t i l is é e s , j u s q u ' a u m o m e n t o ù



5 4 L 'A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E

q u e l q u e i n v e n t e u r e n t r o u v e l a c l e f , M o z a r t

c ell e d e la a m u s i q u e p u r e », p a r e x e m p l e ,

o u l e s f r è r e s L u m i è r e c e l l e d u c i n é m a . U n e

t e ll e c o n c e p t i o n e s t i n a d m i s s i b l e ; a u t a n t s e

figurer q u e l a l a n g u e f r a n ç a i s e o u l ' a r c h i -

t e c t u r e g o t h i q u e s o n t a p p a r u e s a r m é e s d e

t o u t e s p i è c e s , e n u n c e r t a i n p o i n t d u t e m p s

e t d e l ' e s p a c e . C ' e s t u n e v u e s i m p l i s t e d e

l ' h i s t o i r e o u d e l ' a r t à l a q u e l l e i l e s t i m p o s -

s ib le de se ra l l i e r .

I I . — L E C O U P L E A R T I S T I Q U E :

A N I M U S E T A N I M A

C o m m e p r e s q u e t o u t e s le s a c t i v i t é s h u -

m a i n e s , l ' a r t s e p r é s e n t e s o u s l ' a s p e c t d ' u n

c o m p l e x e q u ' i l e s t à l a r i g u e u r p o s s i b l e d e

r é d u i r e à u n c o u p l e , a n t a g o n i s t e a i n s i q u e

b e a u c o u p d ' a u t r e s . L e s é l é m e n t s d e c e c o u p l e ,

M . P a u l C l a u d e l a b i e n v o u l u , p o u r n o u s , l e s

bapt iser :

Animus

et

Anima. Anima

a beau-

c o u p d e c h o s e s à d i r e , m a i s e l l e e s t m u e t t e ,

s a u f p o u r

Animus

q u i s e c h a r g e , p a r l e s

m o y e n s l e s p l u s d i v e r s , d e t r a d u i r e s o n d i s -

c o u r s a u m o n d e e x t é r i e u r . M a i s Animus

s ' i n t é r e s s e t e l l e m e n t a u x m o y e n s q u ' i l e m -



p l o i e , i l finit p a r c o n c e v o i r p o u r c e s m o y e n s

e t p o u r l u i - m ê m e u n e t e l l e a d m i r a t i o n q u ' i l

c o n t i n u e p a r f o i s à s ' e n s e r v i r m ê m e q u a n d

il a é p u i s é le c o n t e n u d e s o n m e s s a g e ; e t l e

m o n d e e x t é r i e u r n e s ' e n a p e r ç o i t p a s t o u t d e

s u i t e . E t t o u j o u r s

Animus

c o n t i n u e , c o n t i n u e ,

j u s q u ' à c e q u ' o n s e n t e a u t o u r d e l u i q u ' i l n ' a

p l u s r i e n à d i r e , e t q u ' i l l e s e n t e l u i - m ê m e .

I l s e r e t o u r n e a l o r s v e r s

Anima

p o u r l ' é c o u t e r ,

s ' i n s p i r e r d e n o u v e a u d e s o n c h a n t ; e t c ' e s t

a i n s i q u e s e s u c c è d e n t l e s r o m a n t i s m e s e t l e s

c l a s s i c i s m e s .

L e s a c t i v i t é s p u r e s d e l ' a r t c o r r e s p o n d e n t

à d e s m o m e n t s o ù le « q u o i ? » a m e n u i s é , r é d u i t

à l ' e s s e n t i e l , s u b s i s t e e n c o r e ; e n s u i t e , q u a n d

i l ne r e s t e p lus que l e

«

c o m m e n t ? », o n t o m b e

d a n s le p u r f o r m a l i s m e . A i n s i c es t u b e s l u m i -

n e u x d o n t l ' é c l a t e s t d ' a u t a n t p l u s v i f q u e

l e gaz e s t p lu s r a r é f i é ; ma i s s i l ' on f a i s a i t l e

v i d e c o m p l e t , t o u t s ' é t e i n d r a i t ; l e m o y e n

a r t i s t i q u e q u i s ' e s t c o n s t i t u é e n f i n m e u r t

s 'i l n e p e u t , à u n m o m e n t q u e l c o n q u e ,

r e p r e n d r e c o n t a c t a v e c l a v i e .

L ' e x e m p l e le p l u s f r a p p a n t n o u s s e ra f o u r n i

p a r la m u s i q u e . I l n ' e x i s t e p a s d ' a c t i v i t é

m u s i c a l e a u t o n o m e ; c e q u ' o n p e u t a p p e l e r

l a m a s s e , l e c o r p s d e b a t a i l l e d e l a m u s i q u e ,



v i t , se n o u r r i t , p r o g r e s s e e n e n t r e t e n a n t d e

c o n t i n u e l s c o n t a c t s a v e c l e s a u t r e s a c t i v i t é s

a r t i s t i q u e s ( p o é s i e , d a n s e , p e i n t u r e m ê m e ) ,

a v e c l e s é l é m e n t s v i t a u x d o n t e l l e i m i t e d i r e c -

t e m e n t le d y n a m i s m e . L e s a c t i v i t é s m u s i -

c a le s p u r e s se d é t a c h e n t , c o m m e d e s é c l ai -

r e u r s , d u g r o s d e l a t r o u p e ; e l le s n e s u i v e n t

p a s l a r o u t e , e l l e s s ' é c a r t e n t à d r o i t e e t à

g a u c h e , m o n t e n t s u r d e s s o m m e t s , e t y

d e m e u r e n t , j a l o n n a n t le p r o g r è s c o n t i n u e l

d e l a m u s i q u e t o u t c o u r t .

C ' e s t l à u n e v u e , n o u s l e s a v o n s , q u i n ' e s t

p a s h a b i t u e l l e . E n g é n é r a l , c ' e s t l a c o n c e p t i o n

p l a t o n i c i e n n e q u i p r é v a u t , e t l ' o n s e r e p r é -

s e n t e la m u s i q u e , l e d i s c o u r s , l a d a n s e , p a r

e x e m p l e , c o m m e d e s a c t i v i t é s d i s t i n c t e s ,

d o n t l 'u n i o n r é a l i se u n e s o r t e d ' a d u l t è r e

c o n t r a i r e a u p r i n c i p e d e la « s p é c i f i c i t é d e

l ' a r t ». C ' e s t , e n u n a u t r e o r d r e d ' i d é e s , l ' e r r e u r

d e s e t h n o g r a p h e s a n g l a i s q u a n d il s e x a m i -

n e n t s é r i e u s e m e n t l e r ô l e d u « p r i n c i p e d e

c a u s a l i t é » d a n s l a f o r m a t i o n d e ce q u e

M . L é v y - B r u h l a p p e l l e « la l oi d e p a r t i c i p a -

t i o n » s a n s se r e n d r e c o m p t e q u e n o t r e i d é e

d e l a c a u s a l i t é , e n t a n t q u ' e l l e v a a u d e l à

d e la s i m p l e c o n s t a t a t i o n d ' u n e s é q u e n c e

i n v a r i a b l e , c o n s t i t u e u n e s i m p l e é v o l u t i o n ,



u n e r é d u c t i o n à l ' a s p e c t p h i l o s o p h i q u e d e

l ' a n t i q u e n o t i o n d e la p a r t i c i p a t i o n .

U n e h i s t o i r e d e la m u s i q u e , o ù il n e s e r a i t

p a s t e n u c o m p t e d u r ô l e c a p i t a l j o u é d a n s

l ' é v o l u t i o n d e la s e n s i b i l i t é m u s i c a l e p a r

d e s œ u v r e s « à s u j e t » c o m m e l es

Passions

de Bach, la

IX

e

Symphonie

et

La Messe

en

Ré,

l e s d r a m e s d e W a g n e r ,

Pelléas, Le Sacre

du Printemps, Le Roi David, Pierrot lunaire,

c o m p o r t e r a i t d e s i n g u l i è r e s l a c u n e s

L e l e c t e u r se d e m a n d e r a p o u r q u o i n o u s

i n s i s t o n s t a n t s u r le s q u e s t i o n s d ' e s t h é t i q u e

m u s i c a l e . C ' e s t q u ' i l i m p o r t e d e b i e n d é b l a y e r

c e d o m a i n e a v a n t d ' a b o r d e r c e lu i d u c i n é m a ;

d a n s l ' e s t h é t i q u e m u s i c a l e , e n e f f e t , a b o n d e n t

l ąs i d é e s p r é c o n ç u e s , s é v i t l a t e n d a n c e

c o n s i d é r e r l e s

s y s t è m e s c o m m e a n t é r i e u r s a u x

f a i t s ; d e là s o n t p a r t i e s n o m b r e d ' e r r e u r s

a c c e p t é e s p o u r a r g e n t c o m p t a n t p a r l e s

c i n é g r a p h e s .

L ' e s t h é t i q u e m u s i c a l e e s t — e n p r i n -

c i p e — u n e c h o s e f o r t s i m p l e . I l e x i s t e u n

p l a i s i r p h y s i q u e e x t r ê m e m e n t i n t e n s e , c e l u i

q u e d o n n e le s o n p u r . R é d u i t à l ' a u d i t i o n

d ' u n s o n i s o lé , i l d u r e à p e i n e q u e l q u e s

s e c o n d e s ; v a r i é p a r d e s p r o c é d é s d e t o u t e s

s o r t e s , d o n t l a p l u p a r t n ' o n t p a s d e r a p p o r t



s p é c i a l a v e c l e s f a i t s a c o u s t i q u e s , i l s e p r o -

l o n g e ra p e n d a n t d es m i n u t e s , d e s q u a r t s

d ' h e u r e ; u n t e m p s p r o p o r t i o n n e l a u g é n i e

d u m u s i c i e n e t à l a d i v e r s i t é d e s p r o c é d é s

q u ' i l e m p l o ie , u n e s y m p h o n i e p o u v a n t s ' é t e n -

d r e s u r u n e h e u r e a u p l u s , u n o r a t o r i o , La

Passion selon saint Matthieu, par exemple,

s u r d e u x , u n d r a m e w a g n é r i e n , o ù l ' e m p l o i

s i m u l t a n é d e t o u s l e s p r o c é d é s p e r m e t n o n

p a s t e l l e m e n t u n e a c t i o n p l u s p u i s s a n t e

q u ' u n e relève c o n t i n u e l l e d e s s e n s a t i o n s

d ' o r d r e s , v a r i é s , q u a t r e h e u r e s e t d a v a n t a g e .

11 e n e s t d e m ê m e d a n s t o u s l es d o m a i n e s

a f f e c t i f s . L a d i n d e t r u f f é e , l e p â t é d e f o i e

g r a s s o n t c h o s e s e x c e l l e n t e s ; q u i d e n o u s

p o u r r a i t e n m a n g e r u n e d e m i - h e u r e d e s u i t e ?

C o m b i e n d ' e n t r e n o u s , a s s i s s e u l s d a n s u n

r e s t a u r a n t , d e v a n t u n m e n u d e s o n c h o i x ,

s ' a t t a r d e r o n t p l u s d ' u n e h e u r e à t a b l e ?

Q u ' o n i n t r o d u i s e d e s é l é m e n t s é t r a n g e r s

à l a s e n s a t i o n g u s t a t i v e , d e s a s s o c i a t i o n s

d ' i d é e s , c e l l e s q u e r e p r é s e n t e p a r e x e m p l e

le « m e n u r é g i o n a l », le c h a r m e d e l ' e n t r e t i e n ,

u n j o li p r o f i l , u n e b e l le l ig n e d ' é p a u l e s d e v a n t

n o s y e u x , u n v o is i n d ' u n e n t r e t i e n a g r é a b l e

— m a i s p a s t r o p a b s o r b a n t — le c h a r m e d u

m e n u p o u r r a ê t r e s a v o u r é d e u x o u t r o i s f o i s



p l u s l o n g t e m p s . D a n s u n a u t r e o r d r e d ' i d é e s

c e t t e a c t i v i t é i n f i n i m e n t c o m p l e x e q u ' o n

a p p e l l e l ' a m o u r n ' a p p a r a î t p a s a u t r e m e n t

q u e c o m m e u n e o r g a n i s a t i o n s a v a n t e e t

s u b t i l e d e s t i n é e à é t e n d r e s u r d e l o n g u e s

p é r i o d e s , l ' i d é e e n é t a n t a s s o c i é e a v e c t o u t e s

s o r t e s d ' a u t r e s a c t i v i t é s , l ' e s p é r a n c e o u l e

s o u v e n i r d e p l a i s i r s e n e u x - m ê m e s t r è s v i f s ,

m a i s t r è s f u g a c e s .

I I I . —

C O M B I N A I S O N S S O N O R E S

E T C O M B I N A I S O N S V I S U E L L E S :

L E C I N É M A - M U S I Q U E

R e v e n o n s à l a s e n s a t i o n d u s o n ; e l l e n e

r é s u l t e p a s d u d é v e l o p p e m e n t m é l o d i q u e ,

d e l ' e x p r e s s i o n d e l ' h a r m o n i e ; l a p r e m i è r e

n o t e , i m m o b i l e , d e L Or du Rhin, ce l l e d e

l ' O u v e r t u r e d e

Coriolan,

c e l l

e d E g m o n t ,

n o u s

l a d o n n e n t d ' e m b l é e , a v a n t q u ' i l y a i t n i

r y t h m e , n i s u j e t . A v o n s - n o u s p o u r l ' é c r a n

u n p o i n t d e d é p a r t a n a l o g u e , u n e f f e t d e

l u m i è r e p u r e ? C e r t e s n o n ; q u e n o u s d i t

l ' é c r a n é c l a i r é e n b l a n c ? P r e n o n s

Y adagio

de la IV

e

Symphonie d e B e e t h o v e n , v o y o n s c e

q u e t i r e le m u s i c i e n d u s i m p l e b a l a n c e m e n t



d e d e u x n o t e s ; e s s a y o n s d

,

e n f a i r e a u t a n t

à l ' é c r a n , a v e c d e s o m b r e s e t d e s l u m i è r e s ;

n o u s a u r o n s u n s i g n a l M o r s e q u i i m p r e s s i o n -

n e r a p e u t - ê t r e l ' a u d i e n c e s i e l l e s e f i g u r e q u ' i l

se l i t S . 0 . S . e t s ign i f i e q u ' i l y .a u n n a v i r e

e n d é t r e s s e ; m a i s i ci n o u s e n t r o n s d a n s l a

l i t t é r a t u r e

E n r é a l i t é p o u r q u e l ' i m a g e n o u s é m e u v e ,

p o u r q u ' e l l e « e n g r è n e », il f a u t q u ' e l l e r e p r é -

s e n t e q u e l q u e c h o s e ; e t d e c e f a i t le c i n é m a

se r a p p r o c h e d e s a r t s p l a s t i q u e s : p e i n t u r e ,

s c u l p t u r e (1) — o u n a r r a t i f s

r o m a n — o u p l a s -

t i c o - n a r r a t i f s : t h é â t r e p l u s q u e d e la m u s i q u e .

C e t t e d i f f é r e n c e e n t r e l ' a c t i o n d e l a m u -

s i q u e e t c e l l e d e s a r t s p l a s t i q u e s a é t é p a r -

f a i t e m e n t d é c r i t e p a r H e i m h o l t ? :

« Q u a n d d i f f é r e n ts a u d i t e u r s c h e r c h e n t à

r e n d r e l ' i m p r e s s i o n p r o d u i t e s u r e u x p a r

d e la m u s i q u e i n s t r u m e n t a l e , il a r r i v e s o u v e n t

q u e l e s s i t u a t i o n s o u l e s s e n t i m e n t s q u ' i l s

s u p p o s e n t r e p r é s e n t é s d a n s le s m ê m e s m o r -

c e a u x s o n t t r è s d i f f é r e n t s e n t r e e u x . L e

p r o f a n e s e r é p a n d a l o r s e n r a i l l e r i e s s u r c e s

J í

1

^ < ;?

u le ur u n e

combinaison de couleurs peut être

agreabre à œil sans rien représenter. Pour qu' i l y ai t émo-

t ion 1 faut qu 1 1 y a i t langage, représe ntat ion, so i t d 'un

objet extérieur, dans la plupart des cas, soit exceptionnel le-

ment d une disposit ion intérieure.



e n t h o u s i a s t e s , e t c e p e n d a n t i ls p e u v e n t t o u s

a v o i r p l u s o u m o i n s r a i s o n , p a r c e q u e l a

m u s i q u e n e d é p e i n t n i d e s s i t u a t i o n s , n i d e s

s e n t i m e n t s , m a i s s e u l e m e n t d e s d i s p o s i t i o n s

d e

,

â m e , q u e c h a q u e a u d i t e u r n e p e u t d é s i -

g n e r a u t r e m e n t q u e p a r l a p e i n t u r e d e s é v é n e -

m e n t s e x t é r i e u r s q u i d é t e r m i n e n t o r d i n a i -

r e m e n t e n l u i .d es d i s p o s i t i o n s a n a l o g u e s (1 ) '».

L a m u s i q u e , d o n c , a g i t d i r e c t e m e n t s u r

l ' a t t i t u d e m e n t a l e ; le c i n é m a n e p e u t a g i r

q u ' e n p r é s e n t a n t d e s i m a g e s . L o r s q u e r é s o n -

n e n t l e s q u a t r e n o t e s i n i t i a l e s d e l a Sympho-

nie

e n

ut mineur,

le m o u v e m e n t i n t é r i e u r e s t

i m m é d i a t , s i m ü l t a n e , u n a n i m e , a u s s i b i e n

c h e z c e u x q u i s o n t i n f o r m é s q u e c e s q u a t r e

n o t e s r e p r é s e n t e n t « le D e s t i n f r a p p a n t à

la p o r t e », q u e c h e z c e u x q u i s e c o n t e n t e n t

d ' y v o i r u n e a n a c r o u s e m a r t e l é e p r é c é d a n t

u n e p u i s s a n t e t e n u e . A l ' é c r a n l ' e f f e t n e

p e u t ê t r e i m m é d i a t ; i l f a u t q u e l a p e r c e p t i o n

d e l ' i m a g e a i t e u li e u ; e ll e n e s e r a p a s s i m u l -

t a n é e ; e t l ' i m a g e n e s u s c i t e r a p a s c h e z t o u s

les s p e c t a t e u r s le m ê m e m o u v e m e n t i n t é -

r i e u r . C e r t e s , à c e t é g a r d , l e s i m a g e s s u s c e p -

t i b l e s d e p r o v o q u e r

Γ « a p p e l d u s e x e »,

(1) Théorie physiologique de la musique (T. I) , p . 331'



c o m m e d i t l a p u d i q u e A m é r i q u e , s o n t s u s c e p -

t i b l e s d ' u n e a c t i o n p u i s s a n t e , m a i s p e u t - ê t r e

p a s u n a n i m e . C a r m ê m e à s u p p o s e r q u e

l ' a p p a r i t i o n à l ' é c r a n d ' H é l è n e d e T r o i e

p r o v o q u â t u n m ê m e é l a n d a n s le c œ u r d e

t o u s l e s h o m m e s , r i e n n ' a s s u r e q u e l e s f e m m e s

n ' a u r a i e n t p a s q u e l q u e c h o s e à o b s e r v e r d a n s

s a c o i f f u r e , q u e l q u e c h o s e à c r i t i q u e r d a n s

s o n v ê t e m e n t , o u b i e n n ' é p r o u v e r a i e n t p a s

q u e l q u e d é p l a is i r d e l ' a d m i r a t i o n u n a n i m e

d e s h o m m e s ( 1 ) .

L e s u n a n i m i t é s le s p l u s s û r e s s ' o b t i e n n e n t

à l ' é c r a n a v e c l e s p a y s a g e s , l e s g e s t e s q u i n e

c o m p o r t e n t p a s d ' i n t e r p r é t a t i o n p s y c h o l o -

g i q u e c o m p l e x e , l e s g e s t e s d e s e n f a n t s , d e s

a n i m a u x , l es g e s t e s , s i l ' o n p e u t d i r e , d e s

m a c h i n e s .

L e s p l u s b e a u x t h è m e s c i n é m a t i q u e s o n t

é t é o b t e n u s a i n si . L a l o c o m o t i v e d a n s

La

Roue, la g lace dans Way Down East, ou enco re

e f f e t d ' u n a n i m i t é c e r t a i n m a i s d é s a g r é a b l e ,

l a M o r t d a n s

La Charrette fantôme.

C es t h è m e s ,

(1 ) C ' e s t d u m o i n s c e q u e p r é t e n d G œ t h e . D a n s l e c i n é m a

a m é r i c a i n , l e

primo uomo

f a i t p r i m e p a r r a p p o r t à l a

pri-

ma donna,

p a r c e q u e c ' e s t l a f e m m e q u i d é c i d e d e l a s a l l e

o u i r a le c o u p l e , m a r i é o u f i a n c é , e t le s p o r t i f , l e

he man

f a i t

s u r p r i m e c o m m e i n t é r e s s a n t à l a f o is l e b o v a r y s m e m a s -

c u l i n e t l a s e x u a l i t é f é m i n i n e ,



u n e fo i s n e t t e m e n t a f f i r m é s , r ie n n ' e m p ê c h e

d e le s r a p p e l e r , d e le s c o m b i n e r c o m m e d e s

t h è m e s m u s i c a u x , s o i t p a r d e s a l t e r n a n c e s ,

s o i t p a r d e s c o n t r e p o i n t s : l a s u r i m p r e s s i o n

e s t l e c o n t r e p o i n t d e l ' é c r a n . T o u t e f o i s l e s

p l u s b e a u x t h è m e s c i n é m a t i q u e s n ' o n t p a s

l a l é g è r e t é , l a r a p i d i t é d ' e f f e t d e s t h è m e s

m u s i c a u x : i ls n ' o n t p a s , e n o u t r e , la p r o p r i é t é

d ' o f f r i r , m ê m e s ' i l s n e s e m b l e n t p a s c o m p o r -

t e r d e s i g n i f i c a t i o n e x p l i c i t e , u n e s i g n i f i c a -

t i o n i m p l i c i t e , i n f o r m u l é e , a c q u i s e a u c o u r s

d e m i l l é n a i r e s p a r l ' i n c e s s a n t e f r é q u e n t a t i o n

d e s f o r m e s p o é t i q u e s , d r a m a t i q u e s , o r c h e s -

t i q u e s .

U n e t e n t a t i v e t r è s i n t é r e s s a n t e p o u r p a s s e r

d e l a m u s i q u e a u f i l m e s t c e l l e q u e M . A n d r é

O b e y n ' a p u c o n d u i r e m a l h e u r e u s e m e n t ,

f a u t e d e m é c è n e , q u e j u s q u ' a u s c é n a r i o ( 1 ) .

L e d a n g e r d ' u n e s s a i d e c e g e n r e , c ' e s t l a

d i f f é r e n c e d e v i t e s s e , s i g n a l é e p l u s h a u t ,

e n t r é l es p e r c e p t i o n s s o n o r e s e t le s p e r c e p t i o n s

v i s u e l le s : l ' e x é c u t i o n s i m u l t a n é e d e la t r a n s -

p o s i t i o n v i s u e l l e e t d e l a m u s i q u e o r i g i n a l e

o b l i g e r a i t s a n s d o u t e à r a l e n t i r c e ll e- ci ( t o u t

c o m m e le s m a î t r e s d e b a l l e t s o n t s o u v e n t

(1) Cf. Léon Moussinac,

Naissance du Cinéma,

p. 44.



o b li g és d e r a l e n t i r l es m o u v e m e n t s d e s

m o r c e a u x s u r l e s q u e ls i ls c o m p o s e n t d e s

d a n s e s ) .

O n p o u r r a i t a l l e r p l u s l o i n , l a i s s e r t o m b e r

le t h è m e s o n o r e p r i m i t i f c o m m e o n l a i ss e

t o m b e r u n s c é n a r i o , e t p r é s e n t e r l a c o m b i n a i -

s o n d e t h è m e s p l a s t i q u e s a i n s i o b t e n u e o u

b i e n s a n s m u s i q u e , o u b i e n a v e c u n f o n d

m u s i c a l n e u t r e , r é p o n d a n t à l a s i m p l e c o n d i -

t i o n d ' ê t r e , s e l o n l a f o r m u l e d e M . J e a n

E p s t e i n , u n s i m p l e « a n e s t h é s i a n t d e s b r u i t s

d u d e h o r s » .

O u b i e n e n c o r e , c o m m e l ' o n t f a i t M m e G e r -

m a i n e D u l a c d a n s u n p a s s a g e d e

La Folie

des Vaillants

e t C h a r l i e C h a p l i n d a n s

La Ruée

vers l Or

(1 ), p a r t i r d ' u n e d o n n é e m u s i c a l e ,

e n e l l e - m ê m e s e c o n d a i r e , p o u r e n r e n f o r c e r

p l a s t i q u e m e n t , s i l ' o n p e u t d i r e , l es r é s o -

n a n c e s p s y c h o l o g i q u e s ; a i n s i se t r o u v e r a i t

r é t a b l i , e n t r e l es d e u x o r d r e s d ' i n t é r ê t , u n

d o s a g e à p e u p r è s a n a l o g u e à c e l u i q u e c o n c e -

v a i t G l u c k — m a i s c e t t e f o i s e n p a r l a n t d e la

m u s i q u e e t n o n p l u s d u d r a m e .

V o i c i b i e n d e s d é t o u r s , b i e n d e s c o n s i -

d é r a t i o n s é t r a n g è r e s a u c i n é m a ; e t c e n ' e s t

(1) Cf. l 'excel lent c om m enta ire qi i a donné de ce pas sage

M. Raymond Pet i t dans la

Revue Musicale

d'octob re 1925.



p a s fini, c a r , a i n s i q u ' i l a é t é e x p l i q u é d a n s

les p a g e s p r é c é d e n t e s , le c i n é m a , e n t a n t q u e

s e n s i b i l i t é t o u t a u m o i n s , e s t p a r e i l a u D i e u

h é g é l i en d o n t p a r l e R e n a n ; i l n ' e x i s t e p a s ,

m a i s n o u s l e c r é o n s , e t , t o u t c o m m e l e c r é a -

t e u r b i b l i q u e , c ' e s t à n o t r e i m a g e , c ' e s t - à - d i r e

e n u t i l i s a n t l e s m a t é r i a u x e t l e s f o r m e s q u i

se t r o u v e n t d é j à d a n s n o t r e e s p r i t .

I V . — A U T R E S C H A M P S D ' E X P L O I T A T I O N

D U C I N É M A :

L E T H É Â T R E , L A P A N T O M I M E , L A D A N S E

N e p l e u r o n s p a s s u r l a p r o f o n d e o r i g i -

nal i té que décelaient

L Arrivée du train

et

L Arroseur arrosé

, ainsi que sur la période

d ' e m p r u n t q u i a s u i v i . L e t o u t p e t i t e n f a n t

d é p l o i e u n e o r i g i n a l i t é p r e m i è r e q u ' i l n e p e u t

q u e p e r d r e j u s q u ' à c e q u ' i l se s o i t c o m p o s é ,

à f o r c e d ' e m p r u n t s d i g é r é s e t a s s i m i l é s , u n e

o r i g i n a i t é s e c o n d e e t d u r a b l e ; d e m ê m e p o u r

l ' a r t d e l ' é c r a n .

E n F r a n c e , e n A l l e m a g n e p l u s t a r d , l a

g r a n d e p e r s o n n e , d o n t l a r é u s s i t e a i m p r e s •

s i o n n é le c i n é m a n a i s s a n t , c ' e s t le t h é â t r e .

E t c e r t e s le s r a p p o r t s s o n t n o m b r e u x e n t r e

A H T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . T . I I 5



le s d e u x f o r m e s d ' a r t . C h e z l ' u n c o m m e c h e z

l ' a u t r e , l a d u r é e e s t d o n n é e .

U n t a b l e a u d o i t p l a i r e , q u ' o n le r e g a r d e

t r e n t e s e c o n d e s o u c i n q m i n u t e s ; u n j a r d i n ,

q u o n s ' y p r o m è n e u n e h e u r e o u u n a p r è s -

m i d i ; u n l i v r e , q u e la l e c t u r e s ' e n e s p a c e s u r

u n e j o u r n é e o u s u r u n m o i s ; u n f i l m , o u u n e

p i è c e s o n t d e s u n i t é s , d e s q u a l i t é s d y n a -

m i q u e s i m m u a b l e s , d e s o r d r e s d e s e n s a t i o n s

r é p a r t i e s s u r d e s t e m p s d é t e r m i n é s .

Q u ' o n s u i v e d ' a u t r e p a r t le t r a v a i l d u m e t -

t e u r e n s c è n e , a u t h é â t r e o u à l ' é c r a n ;

a v e c d e s d i f f é r e n c e s d ' é c h e l l e , d e p e r s p e c t i v e ,

le f o n d e n e s t le m ê m e : p a r t i r d ' u n t e x t e ,

r é a l i s e r u n e a c t i o n . A u t h é â t r e l ' a c t i o n e s t

r é al is é e e n r e s p e c t a n t le t e x t e ( t h é o r i q u e m e n t

t o u t a u m o i n s ) ; a u c i n é m a , i l y a f o n t e à c i r e

p e r d u e , le t e x t e - d oi t d i s p a r a î t r e ( t h é o r i -

q u e m e n t a u s s i ) .

L e s d i f f é r e n d s d e s é c o l e s t h é â t r a l e s s e

r e t r o u v e n t à l ' é c r a n ; c e u x q u i p r é f è r e n t le

t h é â t r e r é a l i s t e l o u e n t l ' é c r a n d e s a v é r a -

c i t é ; c e u x q u i , à l a s c è n e , s o n t e x p r e s s i o n -

n i s t e s , d e s e s p o s s i b i l i t é s d e m e n s o n g e ;

L é o n M o u s s i n a c q u i c r o i t à l a « s p é c i f i c i t é

d e s a r t s i n v i t e l e s c i n é a s t e s à s ' i n s p i r e r d e

G o r d o n C r a i g .



O n n e p e u t s é p a r e r d u t h é â t r e l a p a n t o m i m e

q u i e n e s t l ' u n d e s a s p e c t s , e t q u i e s t a u s s i

u n e d e s a v e n u e s m e n a n t a u c i n é m a . C ' e s t

c e ll e q u ' a s u i v i e C h a r l i e C h a p l i n ; d a n s

q u e l le s c o n d i t i o n s ? l ' a p o l o g u e s u i v a n t p e r -

m e t t r a p e u t - ê t r e d e l e s a i s i r .

L o r s q u e M e h e m e t - A l i s e d é c i d a à l a d i f F i -

c i le e n t r e p r i s e d ' a t t a q u e r le s W a h a b i t e s ,

i l c o n v o q u a e n u n d i o u â n s es p r i n c i p a u x

o f fi c i e rs , e t l e u r m o n t r a n t u n g r a n d t a p i s

p l a c é a u m i l i e u d e l a s a l l e , e t a u m i l i e u d u

t a p i s , u n e p o m m e : « C e t t e p o m m e , l e u r

d i t - i l , c ' e s t l e N e d j e d , q u ' i l s ' a g i t d e r é d u i r e ;

c e t a p i s , c ' e s t le d é s e r t , o ù u n e a r m é e n e p e u t

v i v r e . J e d o n n e r a i le c o m m a n d e m e n t d e m e s

f o r c e s à q u i p r e n d r a la p o m m e s a n s m e t t r e

l e p i e d s u r l e t a p i s . »

A p r è s d i v e r s e s s a i s i n f r u c t u e u x , l e p r i n c e

I b r a h i m s ' a v a n ç a , s ' a g e n o u i l l a t r a n q u i l l e -

m e n t a u b o r d d u t a p i s , le r o u l a , e t l o r s q u ' i l

n ' e n r e s t a p l u s q u ' u n e l i s i è r e é t r o i t e , s a i s i t

l a p o m m e d ' u n g e s t e a i s é .

L a i s s o n s à d ' a u t r e s l e s o i n d e t i r e r d e c e

r é c i t d e s e n s e i g n e m e n t s p o l i t i q u e s o u m i l i -

t a i r e s ; d a n s l ' o r d r e a r t i s t i q u e , la s i g n i f i -

c a t i o n e n e s t c l a i r e : o n n ' o b t i e n t c e q u e l ' o n

c h e r c h e q u ' e n p a r t a n t d e ce q u e l ' o n p o s s è d e .



C h a r l i e C h a p l i n n ' a p a s e s s a y é d e c r é e r d e

t o u t e s p i è c e s u n a r t n o u v e a u ; il e s t p a r t i

d e c e d o n t il é t a i t c e r t a i n : l es m o y e n s e x p r e s -

s i fs d e la p a n t o m i m e ; p e u à p e u i l a r o u l é le

t a p i s , é t e n d u d a n s l e s e n s d e c e q u ' i l c o n v o i -

t a i t l e s m o y e n s d o n t i l é t a i t m a î t r e , e t il

a cueil l i la pomme, qui est Opinion publique,

et la

Ruée vers l Or.

E t i l a l 'a i t ce l a sa n s s a v o i r

l ' h i s t o i r e d u t a p i s d ' I b r a h i m , d e m ê m e q u ' i l

a p r o v o q u é l e r i r e s a n s c o n n a î t r e l ' o u v r a g e

d e B e r g s o n , ce q u i e s t b i e n d é c o u r a g e a n t

p o u r l e s p h i l o s o p h e s e t l e s e s t h é t i c i e n s .

L a - d a n s e à ^ o n t o u r , d é r i v e d e l a p a n t o m i m e ;

c ' e s t a u f o n d u n e p a n t o m i m e d o n t u n c e r t a i n

n o m b r e d e f i g u re s , c h o is ie s c o m m e p a r t i c u -

l i è r e m e n t s i g n i f i c a t i v e s , o n t é t é « m i s e s a u

c a r r e a u », d é t e r m i n é e s p a r d e s r a p p o r t s

n u m é r i q u e s p l u s o u m o i n s e x a c t s , e t r é p é t é e s

d e m a n i è r e à o b t e n i r l e b é n é f i c e d e s i n s i s -

t a n c e s r y t h m i q u e s .

L a s e n s i b i l i t é o r c h e s t i q u e a é t é s o u v e n t

é v o q u é e à l ' é c r a n s o i t p o u r r e n f o r c e r l ' e f f e t

d r a m a t i q u e d e c e r t a i n s p a s s a g e s

(Way Down

East, Kean, Le Lion des Mogols) soit pour

p r o d u i r e d e s e f f e ts p h y s i o l o g i q u e s a n a l o g u e s

à c e u x d e s d a n s e s a c c é l é r é e s ( d e r v i c h e s

t o u r n e u r s , A i s s a o u a s ) .



V . — L E R O M A N

S i, e n F r a n c e , c ' e s t le t h é â t r e q u i a f o u r n i

ses p r e m i è r e s i n s p i r a t i o n s a u c i n é m a n a i s s a n t ,

e n A m é r i q u e , c ' e s t p l u t ô t l e r o m a n .

C e c i a d o n n é l i e u à q u e l q u e s m é p r i s e s :

le r o m a n d o n t s ' i n s p i r a i t le c i n é m a a m é r i -

c a i n , c e n ' é t a i t n a t u r e l l e m e n t p a s ce lu i d e

H a u t h o r n e , o u m ê m e — a u d é b u t — d e H e r -

g e s h e i m e r ; c ' é t a i t c e l u i q u i f l o r i s s a i t d a n s

les m a g a z i n e s p o p u l a i r e s , f a b r i q u é s e n s é r ie

p a r d e s m a n œ u v r e s d o n t le n o m m ê m e e s t

s a n s i n t é r ê t . M a is e n v o y a n t a p p a r a î t r e

s u r l e s é c r a n s d e s œ u v r e s e m p r e i n t e s d ' u n e

s e n s i b il i t é q u i l e u r é t a i t c o m p l è t e m e n t n o u -

v e l l e , n o m b r e d e c i n é g r a p h e s f r a n ç a i s s ' é c r i è -

r e n t : « V o i c i e n f i n l a v r a i e s e n s i b i l i t é d e

l ' E c r a n » L o u i s D e l l u c o b t i n t u n e f f e t

d e s u r p r i s e q u a n d il é c r i v i t , d a n s Cinéa,

q u e la p l u p a r t d e s f i l m s a m é r i c a i n s é t a i e n t

f a i t s d ' a p r è s d e s r o m a n s ; m a i s à v r a i d i r e

c ' é t a i t g é n é r a l e m e n t d ' a p r è s d e s r o m a n s

q u e l ' o n a u r a i t j u r é ê t r e l e d é v e l o p p e m e n t

d e s cén a r i o s d e f i l m s . I l su f f i t d e r e l i r e , s i

on e n a s o u s la m a i n , q u e l q u e s m a g a z i n e s

p o p u l a i r e s a m é r i c a i n s d e la p é r i o d e p r é -



c i n é m a t i q u e , p o u r y t r o u v e r l es s u j e t s ,

les

t y p e s , l e s m a n i è r e s d e v o i r e t d e p r é s e n t e r

q u e l ' é c r a n a m é r i c a i n n o u s a r e n d u e s f a m i -

l i è res .

T o u t c o m m e le r o m a n c i e r , le c i n é a s t e

p o s s è d e u n e l i b e r t é c o m p l e x e d a n s l e c h o i x

d u s u j e t , d u c a d r e . Il p e u t d é c r i r e d e p r è s

c o m m e d e lo in , m i n u t i e u s e m e n t o u p a r

g r a n d e s l ig n e s . Il p e u t — f a c u l t é p r é c i e u s e

d o n t il n ' a p a s e n c o r e u s é a u t a n t q u ' i l c o n v i e n -

d r a i t — m o d i f i e r l a v i t e s s e , l e d é r o u l e m e n t d e

s e s i m a g e s .

L a d i f f é r e n c e e s s e n t i e l l e e n t r e l es d e u x

a r t s e s t q u e l e l i v r e d é c r i t l e m o n d e e x t é r i e u r

e t le m o n d e i n t é r i e u r e n t e r m e s d e c o n s c i e n c e

c l a i r e , n o u s l a i s s a n t

imaginer

l ' u n , n o u s

p e r m e t t a n t d e n o u s

représenter

l ' a u t r e ;

t a n d i s q u e p o u r l ' é c r a n , c ' e s t l e c o n t r a i r e ,

le m o n d e e x t é r i e u r e s t

représenté

; le m o n d e

i n t é r i e u r n e p e u t ê t r e q u e

suggéré

p a r d e s

g e s te s , p a r d e s m a n i f e s t a t i o n s d ' o r d r e s p a -

t i a l . U n e a u t r e i n f é r i o r i t é d u c i n é m a e s t l a

l e n t e u r r e l a t i v e d évocation d e l ' i m a g e p a r

r a p p o r t a u m o t . U n m o t c o m m e hiver es t

p e r ç u e n u n e d e m i - s e c o n d e ; l ' i m a g e c o r r e s-

p o n d a n t e n ' e s t p e r ç u e q u ' e n c i n q o u s i x

s e c o n d e s . I m p o s s i b l e d o n c d ' é g a l e r à l ' é c r a n



ja r a p i d i t é k a l é i d o s c o p i q u e d e c e r t a i n e s é v o -

c a t i o n s p o é t i q u e s .

Qu'on rel ise la f in du Bateau Ivre:

Si j e dés i re u n e ea u d 'E u ro p e , c ' e s t l a flache

N o i r e e t f r o i d e o ù , v e r s l e c r é p u s c u l s e m b i u m é ,

Un e n f a n t a c c r o u p i , p l e i n d e t r i s t e s se , l â c h e

U n b a t e a u f r ê l e c o m m e u n p a p i l l o n d e m a i .

J e n e p u i s p l u s , b a i g n é d e v o s l a n g u e u r s , ô l a me s ,

E n l e v e r l e u r s i l l a g e ? u x p o r t e u r s d e c o t o n .

N i t r a v e r s e r l ' o r g u e i l d e s d r a p e a u x e t d e s flammes

Ni n a g e r so u s l e s y e u x h o r r i b l e s d e s p o n t o n s . ( 1 )

C o m m e n t r é a l i s e r à l ' é c r a n e n v i n g t - c i n q

s e c o n d e s , — c ' e s t à p e u p r è s l e t e m p s q u ' i l

f a u t p o u r l es l i re , — a u s s i é b l o u i s s a n t e

s u c c e s si o n d ' i m a g e s ?

A i n s i d o n c p a r r a p p o r t a u x a u t r e s a r t s

d y n a m i q u e s — m u s i q u e , p o é s i e — l e c i n é m a

e s t e n c o r e a f f e c t é d ' u n c o e f f i c ie n t d ' i m m o b i -

l it é . C ' e s t q u ' i l s u b i t i n é l u c t a b l e m e n t l ' a t t r a c -

t i o n d e l a s e n s i b i l i t é p i c t u r a l e .

V I . — L A P E I N T U R E

E n t r e l e c i n é m a e t la p e i n t u r e , il y a s a n s

d o u t e d e s c o m m u n a u t é s d ' o r i g i n e ; c a r s i

les a r t s d u d i s c o u r s , à c o m m e n c e r p a r H o m è r e

(1) C f . J u l e s d e G a u l t i e r , L a Vie mystique de la Nature.



e t

P i n d a r e , d é r i v e n t d u t h é â t r e , le s a r t s p l a s -

t i q u e s q u i p r o c è d e n t p e u t - ê t r e d ' a u t r e s or i-

g i n e s , o n t f o r t e m e n t s u b i l ' i n f l u e n c e s c é n i q u e .

C ' e s t à l a t r a g é d i e g r e c q u e q u e l a p e i n t u r e

a n t i q u e — n o u s p o u v o n s n o u s e n f a i r e u n e

i d é e d ' a p r è s le s v a s e s — a d e m a n d é s es

p r e m i è r e s i n s p i r a t i o n s ; e t p e n d a n t t o u t e

l ' é p o q u e c l a s s i q u e a u x v 1

e

, a u x v n

e

, au

xv111

e

s i è c l e , l a p l a s t i q u e t h é â t r a l e e t l a p l a s -

t i q u e p i c t u r a l e n ' o n t c e s s é d ' a g i r l ' u n e s u r

l ' a u t r e .

L a p e i n t u r e a c e r t a i n e m e n t f o u r n i d e s i n s -

p i r a t i o n s a u c i n é m a , a s s e z d i s c u t a b l e s q u a n d

e l l e s a b o u t i s s e n t à d e s c o p i e s d e t a b l e a u x

c o m m e n o u s e n a v o n s v u t r o p s o u v e n t d ' e x e m -

p i e s ( q u ' o n se r a p p e l l e n o t a m m e n t d a n s l ' u n

des f i lms adaptés de Don César de Bazan,

d e s V é l a s q u e z a m é r i c a n i s é s f o r t c o m i q u e s ) ;

f o r t i n t é r e s s a n t e q u a n d e lle e n s e i g n e à

u t i l i s e r , à d i r i g e r l a l u m i è r e . C ' e s t à C a r r i è r e

q u ' o n p e u t f a i r e r e m o n t e r le « flou q u i e n

r e n d a n t a c c e p t a b l e s le s p r e m i e r s p l a n s , a

d o n n é d e n o u v e a u x m o y e n s d ' e x p r e s s i o n à

l ' é c r a n ; l ' i n f l u e n c e d e R e m b r a n d t s u r l es

c i n é a s t e s n o r d i q u e s , s u é d o i s e t a l l e m a n d s , e s t

i n c o n t e s t a b l e , e t s o u v e n t h e u r e u s e .

L ' i n c o n v é n i e n t d ' a p p l i q u e r a u c in é m a



n o t r e s e n s i b i l i t é p i c t u r a l e , c ' e s t q u e c e l l e - c i

n o u s d e m a n d e d e n o u s a r r ê t e r p o u r r e g a r d e r

t o u t e s l e s f o i s q u e l e s p e c t a c l e n o u s p l a î t .

Il y a d o n c c o n t r a d i c t i o n a v e c l ' i d é e d e m o u -

v e m e n t . E t c ' e s t i c i q u ' i n t e r v i e n t e f f i c a c e -

m e n t l a s e n s i b i l i t é d r a m a t i q u e q u i , e l l e ,

v e u t q u ' o n m a r c h e .

E s t - c e à l a s e n s i b i l i t é p i c t u r a l e q u ' i l f a u t

r a t t a c h e r c e l l e q u i n o u s p o r t e à r e g a r d e r

les m o u v e m e n t s i m p r é v u s d e c o u l e u r s e t de

l u m i è r e s o f f e r t s p a r l e s f e u x d ' a r t i f i c e , l e s

f o n t a i n e s l u m i n e u s e s , l e s k a l é i d o s c o p e s ?

O n p e u t se d e m a n d e r q u e l l e e s t la v a l e u r e s t h é -

t i q u e d ' u n e t e l l e s e n s i b i l i t é . L e c h a t o i e m e n t

d ' u n k a l é i d o s c o p e , d ' u n e f o n t a i n e , d ' u n é c r a n

l u m i n e u x a m u s e l e s y e u x , m a i s e n s o i

n ' e x e r c e p a s d ' a c t i o n immédiate su r l a v i e

i n t é r i e u r e ; p o u r y p a r v e n i r , il f a u t q u e l e

m e n e u r d u j e u a r r i v e à d o n n e r a u x v a r i a -

t i o n s l u m i n e u s e s v a l e u r d e l a n g a g e , s ' e n s e r v e

p o u r é t a b l i r c o m m u n a u t é d e s e n t i m e n t s ,

é m o t i o n c o l l e c t i v e e n t r e l u i - m ê m e e t s o n

p u b l i c . L e s d i v e r s s p e c t a c l e s p u r e m e n t l u m i -

n e u x q u ' o n n o u s a m o n t r é s n e r e t i e n n e n t

l ' a t t e n t i o n q u e l o r s q u ' i l s a r r i v e n t à d e s

f o r m e s o ù l ' o n c r o i t r e c o n n a î t r e q u e l q u e c h o s e

à d e s c o u l e u r s q u i r a p p e l l e n t q u e l q u e c h o s e ,



(le r o u g e , p a r e x e m p l e , q u ' o n i n t e r p r è t e

c o m m e l a s t y l i s a t i o n d ' u n e flam m e).

Il n ' e s t d ' a i l l e u r s n u l l e m e n t c e r t a i n q u e

la v a l e u r e x p r e s s i v e d e s d i v e r s e s c o u l e u r s

n e p r o v i e n n e p a s d ' a s s o c i a t i o n s a n a l o g u e s

( l e r o u g e s i g n i f i a n t l e

feu

et le

sang,

le j a u n e ,

l ' o r , l e b r u n , l a

terre,

l e no i r , l a

nuit,

l e v e r t ,

les

arbres,

les

champs

et les

prés

[1]). S'il en

e s t a i n s i , l a c é l è b r e t h é o r i e d ' a p r è s l a q u e l l e

le p e i n t r e n e m e t p a s d u v e r t s u r s a t o i l e

p a r c e q u ' i l v e u t r e p r é s e n t e r u n a r b r e , m a i s

y r e p r é s e n t e u n a r b r e p a r c e q u ' i l v e u t y

m e t t r e d u v e r t n e s i g n i f ie p l u s r i e n , p u i s q u e

l e v e r t p r o c è d e d e l ' a r b r e

E n t o u t c a s , e t q u e l l e s q u ' e n s o i e n t l ' o r i g i n e

e t l a v a l e u r , le p l a i s i r q u e n o u s p r e n o n s a u x

s u c c e s s i o n s d e t a b l e a u x c o l o ré s e x i s t a i t a v a n t

l ' i n v e n t i o n d u c i n é m a , e t c ' e s t u n p l a i s i r

f a c i l e à o b t e n i r e n d e h o r s d u c i n é m a , p a r d e s

p r o j e c t i o n s d i r e c t e s , p a r e x e m p l e . L e t r a n s -

f e r t d e s s u c c e s s i o n s c o l o r é e s s u r u n e p e l l i -

c u le n ' a u r a i t q u e l ' i n t é r ê t c o m m e r c i a l d e

c o n s t i t u e r u n f e u d ' a r t i f i c e d u p a u v r e ,

f a c i l e à r e g a r d e r à d o m i c i l e e t m ê m e p a r l es

^ ^ ?

e

T

C

,

e t t e t h é o r i e 0 1 1

peut rapprocher cel le suggérée

par M. Jules de Ga ult ier , d 'ap rès qui nos per cep t ion s

seraient le rés idu passé dans l 'ordre de la connaissance,

d émotions, de joies ou de souffrances anciennes.



t e m p s

p l u v i e u x .

On 8'en

v o u d r a i t d e d é c o u -

r a g e r l e s c h e r c h e u r s q u i v o i e n t d a n s d e p u r e s

c o m b i n a i s o n s m o b i l e s d e l i g n e s e t d e c o u l e u r s

le c i n é m a d e l ' a v e n i r ; m a i s il s e m b l e q u e

s ' i l y a v a i t d a n s l e s s p e c t a c l e s d e c e t o r d r e l a

p o s s i b i l i t é d e f o r m e r u n p u b l i c , d e c r é e r u n e

f o r c e p s y c h i q u e c o l l e c t i v e e t d e l a c o n s e r v e r

p e n d a n t u n e c e r t a i n e d u r é e , c e t t e f o r m e

d ' a r t a u r a i t é t é c r é é e d e p u i s l o n g t e m p s ( 1) .

E t c ec i n o u s s u g g è r e d ' a i l l e u r s u n e r e m a r q u e

— c o n f i r m é e p a r l e p e u d e p l a c e q u e t i e n t à

l ' é c r a n le d e s s i n a n i m é . S i i n t é r e s s a n t q u ' i l

s o i t m é c a n i q u e m e n t , le p r o b l è m e d e la p r o -

j e c t i o n e s t s e c o n d a i r e ; i l n e se s e r a i t c e r -

t a i n e m e n t p a s p o s é si l ' o n n ' a v a i t e u à p r o -

j e t e r q u e d e s d e s s i n s a n i m é s o u d e s f o r m e s

c o l o r i é e s . S ' i l s ' e s t p o s é , s ' i l a é t é r é s o l u , c ' e s t

q u ' o n a v a i t a u t r e c h o s e p o u r a l i m e n t e r

le « m o u l i n à i m a g e s » : l e s s é r i e s c o n t i n u e s

d e p h o t o g r a p h i e s p a r l e sq u e l le s M u y b r i d g e

e t M a r e y a v a i e n t d o t é d u m o u v e m e n t l ' i n -

(1) L ' e x e m p l e q u e n o u s f o u r n i t , d e s i m a g e s d e M a n R a y ,

l e v o l u m e

Cinéma

é v o q u e t r o p n e t t e m e n t u n e c a t h e d r a l e

p o u r q u ' i l s o i t p e r m i s d e p a r l e r d ' « i m a g e s s a n s s u j e t s »,

O u a n d a u film c o m p o s é p a r M . C h o m e t t e s o u s l es a u s p i c e s

d e M . d e B e a u m o n t , l a s e u l e l e c t u r e d u c o p i e u x p r o g r a m m e

d o n t il f a i t l ' o b j e t — o n y n o m m e j u s q u ' a u x f e m m e s d u

m o n d e d o n t l es v i s a g e s s o n t é v o q u é s — n o u s r e n s e i g n e à

c e t é g a r d .



v e n t i o n d e D a g u e r r e . L a s e n s i b i l i t é a u t o u r

d e l a q u e l l e s o n t v e n u e s s e g r o u p e r l e s d i v e r s e s

s e n s i b i l i t é s é v o q u é e s p a r l e c i n é m a , c ' e s t

l a s e n s i b i l i t é p h o t o g r a p h i q u e m o b i l i s é e d a n s

l e t e m p s .

V I I . — L A P H O T O G R A P H I E

L ' i n t e r v e n t i o n d e la p h o t o g r a p h i e , d a n s le

c i n é m a r e v ê t d e u x f o r m e s . D ' u n e p a r t , e l l e

p e r m e t l a p r o d u c t i o n d e s i m a g e s , l e u r d i f î u -

s io n é t e n d u e e t é c o n o m i q u e ; c ' e s t à c e t i t r e

q u e l ' é c r a n i n t é r e s s e le s h o m m e s p o l i t i q u e s ,

e n t a n t q u e t h é â t r e d u p a u v r e . C e r t e s le

c i n é m a e s t u n m e r v e i l l e u x i n s t r u m e n t d e

p r o p a g a n d e i n t e r n a t i o n a l e — à c o n d i t i o n d e

s a v o i r s ' e n s e r v i r , e t s u r t o u t d e n e p a s l e

l a i s s e r v o i r — m a i s c e n ' e s t p a s à c e t i t r e

q u ' i l i n t é r e s s e l ' e s t h é t i q u e ; o n p e u t m ê m e

a f f i r m e r q u e p l u s u n f i l m e s t « é c r i t » d a n s u n e

l a n g u e i n t e r n a t i o n a l e , p l u s i l r e s s o r t i t à

Γ « e s p e r a n t o » d e

l ' é c r a n , m o i n s i l e s t i n t é r e s -

s a n t d u p o i n t d e v u e a r t i s t i q u e : o n n ' e n t e n d

g u è r e d e c i n é a s t e s ' e x t a s i e r s u r l a p o r t é e

i n t e r n a t i o n a l e d e l ' é c r a n q u e p o u r s ' e x c u s e r

d ' a v o i r p r p d u i t u n f i l m d é n u é d ' i n t é r ê t e t

d e p e r s o n n a l i t é .



C ' e s t l à l e c ô t é i n d u s t r i e l d e l a r é a l i s a t i o n

c i n é m a t i q u e ; i l s ' a p p l i q u e t o u t a u s s i b i e n à

d e s d e s s i n s a n i m é s , à d e s f i l m s « d é c o r a t i f s »,

à d e s f i l m s c o n ç u s s e l o n l a f o r m u l e e x p r e s -

s i o n n i s t e , e t q u i n e s o n t , a u f o n d , q u e d u

t h é â t r e p h o t o g r a p h i é .

M a i s u n a u t r e é l é m e n t i n t e r v i e n t l o r s q u e

l ' é c r a n r e p r o d u i t p o u r n o u s d e s i m a g e s

n a t u r e l l e s s u s c e p t i b l e s d ' ê t r e f o u r n i e s p a r

la s eu le p h o t o g r a p h i e .

L a s e n s i b i l i té p h o t o g r a p h i q u e n ' a p a s

t o u j o u r s p o r t é c e n o m ; l à e n c o r e i l n ' y a v a i t

p a s d e c i r c o n v o l u t i o n r é s e r v é e ; e ll e s ' a p p e -

l a i t a u t r e f o i s l e g o û t d e l a r e s s e m b l a n c e e t

d u r é a l i s m e e t j u s t i f i a i t l e s u c c è s d e m i n u -

t i e u x o b s e r v a t e u r s d e la n a t u r e ( c e r t a i n s

p e i n t r e s h o l l a n d a i s ) o u d e d e s s i n a t e u r s d o c u -

m e n t a i r e s t e l s S a i n t - A u b i n , D e b u c o u r t , e t c .

C et i n s t i n c t , l a p h o t o g r a p h i e d o n t l a c h a m b r e

n o i r e , la c h a m b r e c l a i r e , le p h y s i o n o t r a c e

o n t é t é d e s p r é c u r s e u r s l ' a s a t i s f a i t q u a n t à

d e u x d i m e n s i o n s d e l ' e s p a c e ; m a i s el le n e

d o n n a i t n i l e m o u v e m e n t , n i l a c o u l e u r , n i

le re l ief .

L a l a c u n e d e b e a u c o u p l a p l u s g r a v e é t a i t

le m a n q u e d e m o u v e m e n t ; e lle a é t é c o m b l é e

p a r la d é c o u v e r t e d u c i n é m a e t p e u t - ê t r e



n e f a u t - i l p a s s o u h a i t e r d e v o i r t r o p v i t e

c o m b l e r l es a u t r e s ; le s l a c u n e s d e t o u t a r t

i m i t a t i f , d u f a i t q u ' e l l e s o b l i g e n t n o t r e i m a -

g i n a t i o n à s u p p l é e r , à p r e n d r e u n r ô l e a c t i f ,

s o n t d e s f a c t e u r s i m p o r t a n t s d a n s l ' é t a b l i s -

s e m e n t d e s é t a t s p s y c h i q u e s c o l l e c t i f s . A i n s i

s ' e s t c o n s t i t u é e , p r o l o n g e m e n t d e l a s e n s i -

b i l i té p h o t o g r a p h i q u e , la s e n s i b i l i t é p h o t o -

c i n é t i q u e ; e lle t r o u v e s a s a t i s f a c t i o n la p l u s

c o m p l è t e d a n s le s d o c u m e n t a i r e s , e t , lo r s-

q u ' i l s ' a g i t d ' u n f i l m a u t r e q u ' u n d o c u -

m e n t a i r e , d a n s le s é l é m e n t s d ' o r d r e d o c u -

m e n t a i r e .

F a u t - i l s ' a b a n d o n n e r à c e t t e t e n d a n c e ,

b a n n i r d e l ' é c r a n t o u t c e q u i n ' e s t p a s d o c u -

m e n t a i r e o u c o n ç u s e l o n l a f o r m u l e d o c u -

m e n t a i r e ? O n n e v o i t p a s l ' i n t é r ê t d e t e l l e s

e x c o m m u n i c a t i o n s . C e t é l é m e n t d o c u m e n -

t a i r e p r é p o n d é r a n t d a n s La Brière à l ' é t a t

s t a t i q u e , d a n s l es f i lm s d e J e a n E p s t e i n

à l ' é t a t d y n a m i q u e e s t p r e s q u e a b s e n t d e

f i l m s c o m m e

Les Niebelungen,

o u l es p r e m i e r s

d e C h a r l i e C h a p l i n q u i s o n t d es c h e f s - d ' œ u v r e :

il v o i s i n e d a n s l es f i l m s d ' A b e l G a n c e , a v e c

l ' é l é m e n t m u s i c a l , d a n s c e r t a i n s f i l m s d e

L é o n P o i r i e r (

J o c e l y n

) a v e c l ' é l é m e n t , p o é -

t i q u e ; d a n s l es f i l m s s u é d o i s , a v e c l ' é l é m e n t



Φ

·





d r a m a t i q u e (

les Proscrits

). L e c i n é m a e s t u n e

mai son où i l y a , où i l e s t bon qu ' i l y a i t

u n t r è s g r a n d n o m b r e d e c h a m b r e s .

V I I I . — C O N C L U S I O N

N o u s v o y o n s m a i n t e n a n t d e q u e l s é l é m e n t s

c o m p l e x e s s ' e s t f o r m é e e n n o u s l a s e n s i b i -

l it é c i n é m a t i q u e : n o n s e u l e m e n t d e u x film s

f o n t a p p e l à d e s l a m b e a u x d e s e n s i b i l i t é s

d i f f é r e n t e s , m a i s e n c o r e u n m ê m e film n ' e s t

p a s c o m p r i s d e l a m ê m e m a n i è r e p a r t o u s

c e u x q u i l e v o i e n t .

L e c i n é a s t e a t e n d a n c e à i g n o r e r c e t t e

c o m p l e x i t é ; il e s t v o l o n t i e r s p o r t é v e r s l ' o r -

g u e il t e c h n i q u e q u i l ' i n c l i n e à c o n s i d é r e r

c o m m e s e u l i n t é r e s s a n t l e « c o m m e n t ? e t

à m é p r i s e r le « q u o i ? . E t n o t o n s q u e p a r

« q u o i ? » on p

x

e ut e n t e n d r e le s c h o s e s l e s p l u s

d i v e r s e s : u n e i n t r i g u e d é v e l o p p é e e t m u l -

t i p l e , u n m i l i e u s o c i a l , u n c a r a c t è r e d ' h o m m e ,

u n e d a n s e , u n g e s t e , o u m ê m e — c o m m e l e s

e n t r e l a c s d e s m o s q u é e s — u n e r ê v e r i e

m y s t i q u e . M a i s il f a u t q u ' i l y a i t q u e l q u e

c h o s e ; e t s u r t o u t il n e f a u t p a s q u e c e r t a i n s

é l é m e n t s — le « s u j e t » p a r e x e m p l e —



s o i e n t c o n s i d é r é s c o m m e i n d i f f é r e n t s e t s u s -

c e p t ib l e s d ' ê t r e i m p u n é m e n t s a b o t é s (1 ).

I l e s t f ac i l e de d i r e : « O n p e u t

tout

m e t t r e

à l ' é c r a n . N o u s c o n n a i s s o n s d e s m u s i c i e n s

q u i o n t d i t : « O n p e u t t o u t m e t t r e e n m u s i -

q u e . » L e s f a i t s l e u r d o n n e n t - i l s r a i s o n ?

O n n ' o s e p a s d i r e qU e l a m u s i q u e d e R a m e a u

a p e r d u d e s ' ê t r e a t t a c h é e à d e s l i v r e t s

m é d i o c r e s ; m a i s il e s t c e r t a i n q u e c e ll e d e

G l u c k a g a g n é a u c h o i x d e s e s t e x t e s . L e

s e ul b o n l i v r e t q u ' a i t t r a i t é S a i n t - S a ë n s

— c e l u i d e

Samson et Dalila

— e s t a u s s i c e l u i

q u i l ' a le m i e u x i n s p i r é ; e t l ' o n n ' e s t p a s

s û r q u ' o n n ' e n p u i s s e p a s d i r e a u t a n t p o u r

M . V i n c e n t d ' I n d y e t

Wallenstein.

N o s c e r -

v e a u x n e s o n t p a s d i v i s é s e n s e c t i o n s é t a n c h e s ,

a f f e c t é s à d e s a c t i v i t é s s p é c i a l i s é e s ; l a n u l -

l i t é o u l a m é d i o c r i t é d u l i v r e t d e f i l m e s t ,

e n f a i t , a u s s i p é n i b l e , g ê n e a u t a n t p o u r e n

a p p r é c i e r le s q u a l i t é s p u r e m e n t p h o t o g é -

n i q u e s q u ' u n e r a g e d e d e n t s p o u r g o û t e r

Pelléas,

o u la c o n v e r s a t i o n d ' u n b u t o r p o u r

s a v o u r e r u n b o n d î n e r .

P e u t - o n e s p é r e r q u e , p a r u n e f u s i o n , u n

d é p o u i l l e m e n t p r o g r e s s i f , u n « f r a y a g e

1)) Léo n M oussinac,

op. cit.,

p. 47, ne réagit pas assez

contre cet te tendance.



i n c o n s c i e n t d ' a s s o c i a t i o n s , 11 s e c r é e r a u n e

s e n s i b i l i t é c i n é m a t i q u e p u r e c o m m e il s ' e s t

c ré é — e n a p p a r e n c e t o u t a u m o i n s — u n e

s e n s i b i l i t é m u s i c a l e p u r e ? E n t o u t c a s , il

n e f a u t p a s c o m p t e r q u e le c i n é m a p u r

p u is se se m a n i f e s t e r a u t r e m e n t q u e d a n s

d e s œ u v r e s d e c a r a c t è r e e x c e p t i o n n e l . A

l 'é c r a n c o m m e d a n s t o u t a u t r e a r t , u n e

f o r m e p u r e n e p e u t s u r g i r q u e c o m m e u n e

e f f l o r e s c e n c e ; e t l a s o u c h e d o n t e l l e s o r t

n e p e u t v i v r e e t d u r e r , e t p r o d u i r e d e t e l le s

e f f lo r e s c en c e s , q u ' à la c o n d i t i o n d e c o n s e r v e r

le c o n t a c t a v e c l a v i e , e t a v e c le s a c t i v i t é s

s p i r i t u e l l e s e t m a t é r i e l l e s q u i e n f o u r n i s s e n t

d ' a u t r e s i n t e r p r é t a t i o n s .

R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . V . I I





A ) Scène de danse dans K E A N , d ' A . V O L K O F F

Pa g e 6 8

B ) Un e scène de N A P O L É O N , d ' A b e l G A N C E

Pa f ie 8 2





L E T E M P S D E L ' I M A G E E S T V E N U

p a r

M .

A b e l

GANCE

A u c o u r s d e l ' u n e d e s l e ç o n s q u ' i l f a i s a i t a u

C o l l è g e d e F r a n c e , C l a u d e B e r n a r d a d i t :

« J e s u i s p e r s u a d é q u ' u n j o u r v i e n d r a o ù

le p h y s i o l o g i s t e , l e p o è t e e t l e p h i l o s o p h e

p a r l e r o n t la m ê m e l a n g u e e t s ' e n t e n d r o n t

t o u s . »

J e v e u x p e n s e r q u e s o n i n t u i t i o n j o u a i t

p o u r n o u s s o n a d m i r a b l e r ô le d e « m é m o i r e

d e l ' a v e n i r » e t q u ' i l p r e s s e n t a i t n o t r e n o u v e a u

l a n g a g e .

Il y a d e u x s o r t e s d e m u s i q u e : l a m u s i q u e

d e s s o n s e t l a m u s i q u e d e l a l u m i è r e q u i n ' e s t

a u t r e q u e le c i n é m a ; e t c e l le - c i e s t p l u s h a u t e

d a n s l ' é c h e l l e d e s v i b r a t i o n s q u e c e l l e - l à .

N ' e s t - c e p a s d i r e q u ' e l l e p e u t j o u e r s u r n o t r e

s e n s i b i l i t é a v e c l a m ê m e p u i s s a n c e e t l e m ê m e

r a f f i n e m e n t ?

I l y a l e b r u i t e t i l y a l a m u s i q u e .



I l y a l e c i n é m a e t i l y a l ' a r t d u c i n é m a

q u i n ' a p a s e n c o r e c r é é s o n n é o l o g i s m e .

« J a m a i s , en a u c u n t e m p s , a u c u n e œ u v r e

d e l a p e n s é e h u m a i n e n ' a p u b é n é f i c i e r d ' u n e

d i f f u s i o n a u s s i v a s t e e t a u s s i r a p i d e . »

C es p r o p r e s p a r o l e s s o n t e m p r u n t é e s à

l ' é m i n e n t d i r e c t e u r d u B u r e a u d e l a c o o p é r a -

t i o n i n t e l l e c t u e l l e , M . L u c h a i r e , q u i a j o u t e :

« E n v i r o n 1 5 0 m i l l i o n s d e p e r s o n n e s v o i e n t

u n g r a n d film . U n e s t a t i s t i q u e d ' a u t r e p a r t

é t a b l i t q u e 6 p o u r 1 0 0 d e s p e c t a t e u r s f r é -

q u e n t e n t l e s s a l l e s e t q u e 9 4 p o u r 1 0 0 d e

F r a n ç a i s n e v o n t p a s e n c o r e a u c i n é m a .

C es 6 p o u r 1 0 0 d o n n e n t d é j à 1 0 0 m i l l i o n s

d e r e c e t t e s . E s t - c e l a p e i n e d e m o n t r e r c e

q u e d e v i e n d r a l e c i n é m a l o r s q u e c e s 6 p o u r

1 0 0 s e r o n t d e v e n u s 2 5 p o u r 1 0 0 p a r e x e m p l e . »

E t m a i n t e n a n t l a i s s e z - m o i v o u s d i r e , u n

p e u a u h a s a r d — c a r , é l a b o r é e s d a n s l e m a ë l s -

t r o m d e Napoléon, j e n ' a i p a s e u l e t e m p s

d e m e t t r e b e a u c o u p d ' o r d r e ' d a n s m e s i d é e s —

l a is s e z - m o i v o u s d i r e à b â t o n s r o m p u s

q u e l q u e s i d é e s p e r s o n n e l l e s .

J e n e c e s s e d e l e d i r e : l e s p a r o l e s d a n s n o t r e

s o c ié t é c o n t e m p o r a i n e n e r e n f e r m e n t p l u s l e u r

v é r i t é . L e s p r é j u g é s , l a m o r a l e , l e s c o n t i n -

g e n c e s , l e s t a r e s p h y s i o l o g i q u e s o n t e n l e v é a u x



m o t s p r o n o n c é s l e u r v é r i t a b l e s i g n i f i c a t i o n .

C ' e s t l e p l u s h a b i l e e t n o n l e p l u s v r a i q u i s ' e x -

p r i m e a v e c le s m e i l l e u r s m o t s , e t o n e n a r r i v e

à c r o i r e m o i n s l e s p a r o l e s q u e l e s s i l e n c e s . S e u l s

le s a c t e s s o n t e n c o r e a s s e z d ' a c c o r d a v e c n o t r e

p s y c h o l og i e . N o u s n e p o u s s o n s q u e r a r e m e n t

n o t r e h y p o c r i s i e à e n d é n a t u r e r l e s e n s .

N o s a c t e s r e f l è t e n t a s s ez n e t t e m e n t n o t r e

p s y c h o l o g ie d e s u r f a c e . L e c i n é m a t o g r a p h e

e n s y n t h é t i s a n t le s a c t e s e t e n s u p p r i m a n t

l a p a r o l e m e t l a v é r i t é e t l a s é v é r i t é d e s a c t e s

à la d i s p o s i t i o n d e s n o u v e a u x p s y c h o l o g u e s ,

e t c e n ' e s t p a s l à l e m o i n d r e d e l e u r s a t o u t s .

11 i m p o r t a i t d o n c d e se t a i r e a s s e z l o n g -

t e m p s p o u r o u b l i e r l e s a n c i e n s m o t s u s é s ,

v i ei ll is , d o n t le s p l u s b e a u x m ê m e n ' o n t p l u s

d ' e f f ig i e e t , l a i s s a n t r e n t r e r e n s o i l ' a f f l u x

é n o r m e d e s f o r c e s e t c o n n a i s s a n c e s m o d e r n e s ,

d e t r o u v e r le n o u v e a u l a n g a g e . L e c i n é m a

e s t n é d e c e t t e n é c e s s i t é , m a i s l e s a r t i s t e s

d e v a l e u r h é s i t e n t , e t le s é c r a n s a t t e n d e n t ,

l es é c r a n s , ' c e s g r a n d s m i r o i r s b l a n c s t o u j o u r s

p r ê t s à r e n v o y e r d a n s l e s f o u l e s a t t e n t i v e s

le g r a n d v i s a g e s i l e n c i e u x d e l ' A r t a u s o u r i r e

m é d i t e r r a n é e n .

Mais d é j à q u e lq u es Ch r i s to p h e Co lo m b

de la lumière se dess inent . . . e t le bon combat



d e s n o i r s e t d e s b l a n c s v a c o m m e n c e r s u r

t o u s l e s é c r a n s d u m o n d e . L e s é c l u s e s d u n o u -

v e l A r t s o n t o u v e r t e s . L e s i m a g e s i n n o m -

b r a b l e s se b o u s c u l e n t e t s ' o f f r e n t , m u l t i p l e s ,

à n o s p o s s i b i l i t é s . T o u t e s t o u d e v i e n t p o s -

s i b l e . U n e g o u t t e d ' e a u , u n e g o u t t e d ' é t o i l e s ;

l ' A r c h i t e c t u r e s o c ia le , l ' E p o p é e s c i e n t i f i q u e ,

l a v e r t i g i n e u s e v i s i o n d e l a q u a t r i è m e D i m e n -

s i o n d e l ' e x i s t e n c e a v e c l ' a c c é l é r é e t l e r a l e n t i .

L e s c h o s e s l e s p l u s i n a n i m é e s a c c o u r e n t à

n o u s c o m m e d e s f e m m e s d é s i r eu s e s d e t o u r n e r ,

e t n o , u s l e s r e g a r d o n s d a n s l a l u m i è r e m a g i q u e

c o m m e s i n o u s n e l e s a v i o n s j a m a i s v u e s .

L e c i n é m a d e v i e n t u n a r t d ' a l c h i m i s t e

d u q u e l n o u s p o u v o n s a t t e n d r e l a t r a n s m u t a -

t i o n d e t o u s le s a u t r e s si n o u s s a v o n s t o u c h e r

le c œ u r : le c œ u r , ce m é t r o n o m e d u c i n é m a .

L e T e m p s d e l ' I m a g e e s t v e n u

C o m m e à l a t r a g é d i e f o r m e l l e d u x v n

e

s i è c l e , i l f a u d r a e n e f f e t a s s i g n e r a u f i l m

d e l ' a v e n i r d e s r è g l e s s t r i c t e s , u n e g r a m m a i r e

i n t e r n a t i o n a l e . C e n ' e s t q u ' e n s e r r é s d a n s u n

c o r s e t d e d i f f i c u l t é s t e c h n i q u e s q u e le s g é n i e s

é c l a t e r o n t . A u l i e u d e d o n n e r d e s m y r i a d e s

d e f e u i l l e s c o m m e 11 le f a i t e n c e m o m e n t ,

l ' é c r a n p r o d u i r a d e s f r u i t s . Il y a u r a a l o r s

un s tyle , e t le s tyle obéi t à des lo is . I l faut



à n o t r e A r t u n e l o i d u r e , , e x i g e a n t e , r e j e t a n t

l ' a g r é a b l e o u l ' o r i g i n a l à t o u t p r i x , n é g l i -

g é a n t l a v i r t u o s i t é e t l a f a c i l e t r a n s p o s i t i o n

p i c t u r a l e : l a lo i q u i r é g i t la t r a g é d i e r a c i -

n i e n n e a v e c u n c a d r e s t r i c t d ' o ù l ' é v a s i o n n e

d e v i e n t p l u s p o s s i b l e . N e p a s p l a i r e à l ' œ i l ,

m a i s c o u r i r d r o i t a u c œ u r d u s p e c t a t e u r ,

l a is s e r c e u x q u i n ' e n o n t p a s p o u r p r e n d r e

p l u s d e s o i n d e c e u x q u i v e u l e n t b i e n o u v r i r

le l e u r e t a v e c c e u x - c i c o n v e r s e r p r o f o n d é -

m e n t .

C e r v a n t e s d i t à S a n c h o à t r a v e r s D o n

Q u i c h o t t e , c e t t e p h r a s e a d m i r a b l e :

« V o i l à l a v i e , m o n a m i , h é l a s a v e c c e t t e

d i f f é r e n c e q u ' e l l e n e v a u t p a s ce ll e q u e n o u s

v o y o n s a u t h é â t r e

Q u e l l e p l u s s u b l i m e d é f e n s e d e l ' A r t e n

g é n é r a l , d u n ô t r e e n p a r t i c u l i e r ? C o m m e l e

r e f l e t d u f e u d a n s u n c u i v r e e s t p l u s b e a u

q u e le f e u , l ' i m a g e d ' u n e m o n t a g n e p l u s

b e l l e d a n s u n e g l a c e , l ' i m a g e d e l a v i e e s t p l u s

b e l l e à l ' é c r a n q u e la v i e e l l e - m ê m e . L e s

v a l e u r s s ' a f f i r m e n t e t s ' a f f i n e n t à l a f o i s

p a r l e c a d r e q u i l e s i s o l e e n l e s s é l e c t i o n n a n t

de ce f a i t .

J e v a i s m e p e r m e t t r e d e c i t e r i n t é g r a l e -

m e n t e t s a n s c o m m e n t a i r e s , t a n t l a p e r s u a -



s i o n l e s fleu rit, q u e l q u e s p h r a s e s d e M . Y u i l -

l e r m o z , l ' u n , p o u r n e p a s d i r e l e m e i l l e u r , d e

n o s c r i t i q u e s q u i s ' e s t e s s a y é l e p r e m i e r à

é c o u t e r l ' é c h o d e n o s i m a g e s :

« L e c i n é g r a p h i s t e p e u t , à s o n g r é , f a i r e

p a r l e r a i n s i le s n a t u r e s m o r t e s , d o n n e r u n

s c u r i r e o u d e s l a r m e s a u x c h o s e s . I l s a i t

é g a l e m e n t t i r e r d e l ' h a r m o n i e m o u v a n t e

d ' u n v i s a g e h u m a i n d e s e f f e t s d ' u n e p u i s -

s a n c e e t d ' u n c h a r m e e x t r ê m e m e n t n u a n c é s .

Il d i s p o s e d e t o u t e la g a m m e d ' e x p r e s s i o n s

d e s a r b r e s , d e s n u a g e s , d e s m o n t a g n e s e t

d e l a m e r . A u c u n é l é m e n t d e b e a u t é o u d e

p a s s i o n n ' e s t s o u s t r a i t à s o n r e g a r d p e r ç a n t .

Il p e u t s u g g é r e r , é v o q u e r , e n v o û t e r ; il p e u t

o p é r e r d ' a u d a c i e u s e s a s s o c i a t i o n s d ' i d é e s p a r

le r a p p r o c h e m e n t d e s i m a g e s . I l p e u t e n c h e -

v ê t r e r d e s c o n t r e p o i n t s v i s u e l s d ' u n e f o r c e

i r r é s i s t i b l e , i m p o s e r d ' â p r e s d i s s o n a n c e s o u

t e n i r d e l a r g e s a c c o r d s . Il p e u t d é v e l o p p e r

c o m p l a i s a m m e n t u n s e n t i m e n t o u l e l a i s s e r

d e v i n e r a v e c u n e d i s c r é t i o n e t u n e l é g è r e t é

d e t o u c h e q u i n ' a p p a r t i e n n e n t q u ' à l u i .

I l s a i t v o l e r d u s c h e r z o à l ' a n d a n t e a v e c u n e

s o u p l e ss e i n c r o y a b l e , b u t i n e r c o m m e u n e

a b e i l l e l e s u c d e t o u t e s l e s f l e u r s e t l e d i s t i l -

1er d a n s l e s a l v é o l e s d u film . I l n e c o n n a î t



d ' i m p o s s i b i l i t é s n i d a n s le t e m p s n i d a n s

l ' e s p a c e .

« E s t - c e f a i r e œ u v r e d ' a r t i s t e o u d ' a r t i s a n

q u e d ' o r d o n n e r i n t e l l i g e m m e n t t o u t e s c es

f o r c e s f é e r i q u e s p o u r r e c r é e r u n u n i v e r s v u

« à t r a v e r s u n t e m p é r a m e n t ? E s t - c e

f a i r e œ u v r e d ' a r t i s a n q u e d e d é c o u p e r e t

s o u d e r a d r o i t e m e n t l e s m i l l e p e t i t s é c l a t s

d e r é a l i t é q u ' o n a r r a c h e a u x f o r c e s v i v a n t e s

p o u r e n c o n s t i t u e r u n e s u p e r r é a l i t é t r o m -

p e u s e , p l u s i n t e n s e q u e l a v r a i e ? E s t - c e

f a i r e œ u v r e d ' a r t i s a n q u e d e r é u n i r c e n t « m i -

n u t e s d i s p e r s é e s d e l a d o u l e u r o u d e l ' a m o u r

d ' u n e f e m m e , f i x é es a u v o l , à l ' i n s t a n t

f u g i t i f d e l e u r p a r o x y s m e e x p r e s s i f , e t d e l e s

« a d d i t i o n n e r » s u r l ' é c r a n p o u r o b t e n i r u n

m o u v e m e n t , u n e g r a d a t i o n , u n c r e s c e n d o

d o n t l e t h é â t r e i g n o r e l a p u i s s a n c e ?

Q u e l l e p l u s b e l l e a p o l o g i e f e r a i - j e a p r è s

cela ?

T o u t a u p l u s o u v r i r a i - j e q u e l q u e s p a r a -

g r a p h e s p s y c h o l o g i q u e s e n c o r o l l a i r e s .

N o u s n o u s s o m m e s t r o m p é s j u s q u ' à p r é -

s e n t . N i t h é â t r e , n i r o m a n , m a i s c i n é m a t o -

g r a p h e . C o m m e n t le s d i f f é r e n c i e r ? V o i c i :

Le c in ém a n e v eu t p as d ' év o lu t io n . Il

veu t des ac tes avec des héros évo lués .

Il



v e u t l e s i x i è m e a c t e d ' u n e t r a g é d i e e t l e l i v r e

q u i s u i v r a i t la fin d u r o m a n p s y c h o l o g i q u e .

Il p r e n d s es p e r s o n n a g e s e n e n t i t é , a c c e p t é s

a v e c l e u r p s y c h o l o g i e d ' e m b l é e p a r l ' œ i l

e t l ' e x p l i c a t i o n e t l e c o n f l i t d e s a c t e s . P a s d e

r e t e n t i s s e m e n t s p s y c h o l o g i q u e s s u r l e s é v o l u -

t i o n s , c a r g r a v e d a n g e r . O n r S m i n e t r o p p e u

a v e c le s y e u x ; o n n ' e n a p a s le t e m p s . L e s

c h a n s o n s d e g e s t e p r e n a i e n t d e s p e r s o n n a g e s

t r è s d é f i n i s a v e c l e u r s c o n t o u r s p s y c h o l o -

g i q u e s t r è s d é l i m i t é s , e t l e s a c t e s c o m m e n -

ç a i e n t a u s s i t ô t , e t p a r l e s a c t e s n o u s c o m p r e -

n i o n s l a p s y c h o l o g i e m i e u x q u ' a v e c l e s p a r o l e s .

A u t r e c h o s e :

L a r é a l i t é e s t i n s u f f i s a n t e . U ne j e une f i l l e

p l e u r e p a r c e q u e c e l u i q u ' e l l e a i m e v i e n t d e

m o u r i r . S o n d é s e s p o i r , s e s l a r m e s n e m e s u f -

firont p a s . A v e c d ' a r t i f i c i e l s m o y e n s : m u s i q u e ,

p e i n t u r e , p o é s i e , j ' e s s a i e r a i d e f a i r e t o m b e r

d a n s c e t t e â m e q u i s o u f f r e r é e l l e m e n t d u d r a m e

q u e j e l u i d e m a n d e d e v i v r e , u n e g o u t t e

d ' a r t , g o u t t e d e m u s i q u e o u d e r o s e , s o n o r i t é

o u p a r f u m , c o n t a c t d ' u n p o è m e o u v i s i o n

d ' u n t a b l e a u q u i n ' a m p l i f i e r o n t p a s l e r é e l ,

m a i s l u i d o n n e r o n t s o n é c l a t a n t v ê t e m e n t

d ' a r t q u e l a v i e e l l e - m ê m e n e s a u r a i t l u i

donner , e t nous aurons a ins i une vé r i t é c iné -



g r a p h i q u e t r è s s u p é r i e u r e à l a m ê m e v é r i t é

h u m a i n e , p a r la t r a n s m u t a t i o n e s t h é t i q u e

q u e l ' A r t a u r a a p p o r t é e à c e t t e v é r i t é .

Q u e m a n q u e t i l a u c i n é m a p o u r ê t r e p l u s

r i c h e ? D e l a s o u f f r a n c e , i l e s t j e u n e , i l n ' a

p a s p l e u r é . P e u d ' h o m m e s s o n t m o r t s d e

l u i , p a r l u i , p o u r l u i . L e g é n i e t r a v a i l l e d a n s

l ' o m b r e d e l a d o u l e u r j u s q u ' à c e q u e c e t t e

o m b r e s o i t r e d e v e n u e d e l a l u m i è r e . L e c i n é m a

n ' a p a s e u d ' o m b r e d e c e t t e s o r t e , e t c ' e s t

p o u r q u o i il n ' a p a s e n c o r e se s g r a n d s a r t i s t e s .

T r o p d e p e r s o n n e s e n p a r l e n t e t p e u s e m -

b le n t y vo i r c l a i r . I l y a de s gen s q u i o n t t r o p

d e f l a i r e t q u i d é p a s s e n t le b u t , c o m m e c e s

c h i e n s q u i e n c h e r c h a n t u n l i è v r e d é c o u v r e n t

l ' a m a n t d e l e u r m a î t r e s s e . I ls v o n t à l a

c h a s s e d e s e n n e m i s d u c i n é m a , m a i s c ' e s t

l u i q u ' i l s b l e s s e n t à c h a q u e c o u p d e f e u .

D a n s n o t r e c o r p o r a t i o n , l es c r is : « U n i s -

s o n s - n o u s r e t e n t i s s e n t à c h a q u e p a s , m a i s

q u e l s é c h o s p r o f o n d s é v e i l l e n t - i l s ? Q u a n d

o n s e r e n d c o m p t e c o m b i e n p e u o n e s t s o i -

m ê m e s o n a m i , o n n e s ' é t o n n e p l u s d e s e

t r o u v e r si s e u l a u m o n d e .

C e n ' e s t p a s e n f a i s a n t d e s e f f e t s d e s o l e i l

à l ' é c r a n q u ' o n l u i f a i t f a b r i q u e r d e l a

l u m i è r e .



L a f l a m m e q u e l ' a r t i s t e a e n l u i à l a s e c o n d e

o ù i l p r e n d la s c è n e p a s s e b i e n p l u s e n t i è r e

à l ' é c r a n q u e c e l l e q u ' o n e s s a i e d e v o l e r a u

s o l e i l l u i - m ê m e .

E s s a y e z d e l i r e d e s v e r s c é l è b r e s à l ' é c r a n .

V o u s s e r e z e n g é n é r a l e x t r ê m e m e n t d é ç u s ,

c o m m e si l e u rs d é f a u t s b r u s q u e m e n t g r o s -

s i s s a ie n t a u d é t r i m e n t d e l e u r q u a l i t é . Q u e

IfS c r i t iq u e s e n f a s s e n t i m p a r t i a l e m e n t l ' e x p é -

r i e n c e . C e c i n e v e u t - i l p a s la i s s e r e n t e n d r e

q u e l ' é c r a n e s t p l u s r e d o u t a b l e e n c o r e

q u e l a c i m a i s e o u q u e l e l i v r e e t q u ' i l

d e m a n d e d e s f l e u r s p a r f a i t e s o u d e b e a u x

f r u i t s m û r s , a f i n q u e t o u t c e q u i n ' a p a s

f l e u r i d a n s u n e â m e d ' a r t i s t e p a r a i s s e i m m é -

d i a t e m e n t e t i n d é l é b i l e m e n t f a l s i f i é .

L ' i m a g e n ' e x i s t e q u ' e n r e p r é s e n t a t i o n d e

p u i s s a n c e d e c e l u i q u i l a c r é e , m a i s c e t t e

r e p r é s e n t a t i o n p e u t ê t r e p l u s o u m o i n s

v i s i b l e e t c e p e n d a n t a g i s s a n t e d e l a m ê m e

f a ç o n , ce q u i v e u t d i r e q u e si j e c r é e u n e

i m a g e e t q u e s i u n a u t r e c r é e

exactement

la

m ê m e i m a g e , l ' i m p r e s s i o n s u r l e s p e c t a t e u r

n e s e r a p a s d e m ê m e e s s e n c e q u o i q u e l a

« q u a l i t é » d e l ' i m a g e s o i t a b s o l u m e n t i d e n -

t i q u e . E l l e s o n t d e u x v i e s d i f f é r e n t e s s e l o n

le p o t e n t i e l a n i m a t e u r . L à e s t le s e c r e t



q u ' a u c u n c r i t i q u e n e m e s e m b l e a v o i r s a i s i .

E t là e s t l ' a d m i r a b l e c ô t é « p s y c h i q u e » d u

c i n é m a q u i e s t e n t r a i n d e n a î t r e .

L e p r o c e s s u s d e c o n s t r u c t i o n d ' u n s c é n a r i o

e s t à l ' i n v e r s e d u r o m a n o u d u d r a m e d e

t h é â t r e . L à t o u t s u r g i t d e l ' e x t é r i e u r . D ' a b o r d

d e s b r u m e s flottent, p u i s u n e a m b i a n c e s e

p r é c i s e q u i v o u s a r r ê t e e t d ' o ù v i e n d r a l e

d r a m e ; l a t e r r e e s t f o r m é e , le s ê t r e s n e le

s o n t p a s e n c o r e . D e s k a l é i d o s c o p e s s ' é t a -

b l i s s e n t ; la s é l e c t i o n s ' o p è r e p a r m i e u x

e t d e s d é t a i l s r e s t e n t , m é c h a n t s , d o r é s , d o u x

o u p e r f i d e s , q u i p o r t e n t e n e u x l e s g e r m e s

o u l e s d é c l i c s d u d r a m e .

D e s a n t i t h è s e s s ' é t a b l i s s e n t ; u n p a y s a g e

d e n e i g e a p p e l l e r a e n c o n t r a s t e u n p a y s a g e

d e s u i e o u d e r a i l ; l es c o m p l é m e n t a i r e s

s e l i e n t , d è s l o r s le d r a m e e s t n é d a n s l ' a t m o -

s p h è r e . I l e s t s u r c e t t e c r ê t e o u s u r c e t o r r e n t ,

d a n s c e b o u g e o u d a n s c e d é s e r t , s u r ce b a t e a u

o u s u r c e t t e

Pacific.

I l n e n o u s r e s t e p l u s

q u ' à c r é e r le s m a c h i n e s h u m a i n e s q u i le

v i v r o n t .

D e s ê t r e s p a s s e n t , h a b i t a n t s n é c e s s a i r e s

de ces a m b ia n c e s ch o i s i e s . I ls s o n t flu ides

à v r a i d i r e e t s e d i s t i n g u e n t s i p e u d e l e u r

m i l i e u q u ' o n n e s a i t p a s e n c o r e s i c e s o n t



9 4 L ' A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E

e u x o u l e s c h o s e s q u i p a r l e r o n t l e m i e u x .

I l s e n o n t l a c o u l e u r , l e p a r f u m , l a v o i x .

V o i c i q u e l ' a t t e n t i o n , l a p o é s i e e t l a s o u f -

f r a n c e c r é a t r i c e s u r e u x s e p r é c i s e n t , l es

h a p p e n t e t le s a r r ê t e n t , e t v o i c i q u ' à l ' i n s t a n t

o ù j e l es r e g a r d e i ls e x i s t e n t , e t i ls e x i s t e n t

d ' a u t a n t m i e u x q u ' i l s s o n t l es f il s d e s c h o s e s

s u r l e s q u e l l e s i l s v o n t s ' a p p u y e r .

L e d r a m e p r e n d c o r p s , l a p s y c h o l o g i e

s ' i n s t a l l e , l e c œ u r p e u à p e u b a t , l e s m a c h i n e s

h u m a i n e s s o n t p r ê t e s . L ' A r t d u C i n é m a

c o m m e n c e .

L e c i n é m a d o t e r a l ' h o m m e d ' u n s e n s n o u -

v e a u . Il é c o u t e r a p a r l es y e u x . « W e c o l n a a m

r o u m e t h n a c o l o s s : Ils ont vu les voix », d i t le

T a l m u d . I l s e r a s e n s i b l e à l a v e r s i f i c a t i o n

l u m i n e u s e c o m m e il l ' a é t é à l a p r o s o d i e .

Il v e r r a s ' e n t r e t e n i r le s o i s e a u x e t le v e n t .

U n r a i l d e v i e n d r a m u s i c a l . U n e r o u e s e r a

a u s s i b e l le q u ' u n t e m p l e g r e c . U n e n o u v e l l e

f o r m u l e d ' o p é r a n a î t r a . O n e n t e n d r a le s

c h a n t e u r s s a n s l es v o i r , ô j o i e , e t la

Chevau-

chée des Walkyries d e v i e n d r a p o s s ib l e . S h a -

k e s p e a r e , R e m b r a n d t , B e e t h o v e n f e r o n t d u

c i n é m a , c a r l e u r s r o y a u m e s s e r o n t à l a

f o is m ê m e s e t p l u s v a s t e s . R e n v e r s e m e n t

f o u e t t u m u l t u e u x d e s v a l e u r s a r t i s t i q u e s ,



floraison s u b i t e e t m a g n i f i q u e d e r ê v e s p l u s

g r a n d s q u e t o u s c e u x q u i f u r e n t . N o n s e u le -

m e n t i m p r i m e r i e m a i s « f a b r i q u e d e r ê v e »,

e a u r é g a l e , t e i n t u r e d e t o u r n e s o l , p o u r

m o d i f i e r à v o l o n t é t o u t e s le s p s y c h o l o g i e s .

L e T e m p s d e Γ I m a g e e s t v e n u

Il y a d ' a b o r d u n e e r r e u r i n i t i a l e : c e ll e

d e c r o i r e q u ' i l n ' y a q u e l es a v e u g l e s q u i n e

v o i e n t p a s c l a i r . U n e g r a n d e p a r t i e d u p u b l i c

g a r d e e n c o r e s u r le s y e u x u n e t a i e d o n t n o u s

n e f e r o n s p a s ic i l ' a n a l y s e p s y c h o l o g i q u e

p o u r n e p a s r é v é l e r c e t t e i n f i r m i t é à c e u x

d e m e s l e c t e u r s q u i v o u d r a i e n t à t o r t

s ' e n c r o i r e a t t e i n t s .

E t n o u s m e t t o n s t o u t e n o t r e f o r c e , t o u t

n o t r e e n t h o u s i a s m e d e v a n t n o s i m a g e s , e t

d e r r i è r e n o u s p l a ç o n s t o u t e n o t r e f a i b l e s s e

o u n o t r e m é l a n c o l i e d é s e s p é r é e . N o u s l e s f a i -

s o n s le m o i n s t r a n s p a r e n t e s p o s s i b l e p o u r

q u ' o n n e d e v i n e q u e l a f o r c e , m a i s d e s y e u x

e x e rc é s p o u r r a i e n t n o u s d i s t i n g u e r s o u v e n t

a g e n o u i l l é s d e r r i è r e e l l e s .

T o u s l e s j o u r s , d e s c u r i e u x d e t o u s l e s

m o n d e s v i e n n e n t a u s t u d i o o ù j e « t o u r n e

Napoléon. E n t r é s le s o u r i r e a u x l è v r e s e t

b a b i o l a n t c o m m e d a n s u n m u s i c - h a l l , i l s

e n r e s s o r t e n t le p l u s s o u v e n t g r a v e s e t ré f l é -



•

c h i s , p o u r n e p a s d i r e m é d i t a t i f s , c o m m e s i

q u e l q u e d i e u c a c h é v e n a i t b r u s q u e m e n t d e

l e u r o u v r i r u n e p o r t e d ' o r . C ' e s t q u ' i l s o n t v u

d e p r è s c o m m e n t s e f a b r i q u e l e d r a m e , a v e c

p l u s d e p e i n e e t d e s o u f f r a n c e q u e l a r é a l i t é

m ê m e n e n o u s en a p p o r t e d a n s n o s m a i s o n s .

I ls o n t v u c o m m e n t l es y e u x d e v i e n n e n t d e s

r o s a c e s d e v i t r a i l o ù l es â m e s b r û l e n t e t flam -

b o i e n t , c o m m e n t le s « c lo s e u p » d e v i e n n e n t

s o u d a i n le s g r a n d e s o r g u e s d e l ' é m o t i o n , e t

c o m m e n t d ' u n s t u d i o o n p e u t , a v e c d e l a f o i ,

f a i r e u n e v é r i t a b l e é g l i s e d e l u m i è r e

E n v é r i t é , le T e m p s d e l ' I m a g e e s t v e n u

T o u t e s l e s l é g e n d e s , t o u t e l a m y t h o l o g i e

e t t o u s l e s m y t h e s , t o u s l e s f o n d a t e u r s d e

r e l i g i o n e t t o u t e s l e s r e l i g i o n s e l l e s - m ê m e s ,

t o u t e s l e s g r a n d e s f i g u r e s d e l ' h i s t o i r e , t o u s

l e s r e f l e t s o b j e c t i f s d e s i m a g i n a t i o n s d e s

p e u p l e s d e p u i s d e s m i l l é n a i r e s , t o u s , t o u t e s ,

a t t e n d e n t l e u r r é s u r r e c t i o n l u m i n e u s e , e t

l e s h é r o s s e b o u s c u l e n t à n o s p o r t e s p o u r

e n t r e r . T o u t e l a v i e d u r ê v e e t t o u t l e r ê v e

d e l a v i e s o n t p r ê t s à a c c o u r i r s u r l e r u b a n

s e n s i b le e t c e n ' e s t p a s u n e b o u t a d e h u g o -

l e s q u e q u e d e p e n s e r q u ' H o m è r e y a u r a i t

i m p r i m é l '

I l i a d e ,

o u p e u t - ê t r e m i e u x

VOdyssée.




L E T E M P S D E L ' I M A G E E S T V E N U 9 7

E x p l i q u e r ? C o m m e n t e r ? A q u o i b o n ?

N o u s m a r c h o n s à q u e l q u e s - u n s s u r d e s c h e •

v a u x d e n u a g e , e t q u a n d n o u s n o u s b a t t o n s

c ' e s t a v e c u n e r é a l i t é p o u r l a c o n t r a i n d r e

à d e v e n i r d u r ê v e .

L a b a g u e t t e d e c o u d r i e r e s t d a n s t o u t

Ο

a p p a r e i l d e p r i s e d e v u e e t l ' œ i l d e M e r l i n

l ' E n c h a n t e u r s ' e s t m u é e n o b j e c t i f .

C o p i e r l a r é a l i t é ? P o u r q u o i f a i r e ? « C e u x

q u i n e c r o i e n t p a s à l ' i m m o r t a l i t é d e l e u r

â m e se r e n d e n t j u s t i c e », a d i t R o b e s p i e r r e ;

a i n s i d e c e u x q u i n e c r o i e n t p a s a u c i n é m a .

I ls n e v e r r o n t j a m a i s q u e ce q u ' i l s p e u v e n t

v o i r e t c o n t e s t e r o n t l ' o r m ê m e d e l ' é v i d e n c e .

Q u e d e s p e c t a t e u r s d a n s

La Roue

n ' o n t

v u q u e d e s h i s t o i r e s d e l o c o m o t i v e s e t d e

c a t a s t r o p h e s d e t r a i n s d a n s les i m a g e s ;

q u e n ' o n t - i l s v u e n t r e c e l l e s - c i l a c a t a s t r o p h e

d e s c œ u r s a u t r e m e n t é l e v é e e t d o u l o u r e u s e

U n p l a n f l o u f a i t d i r e à c e m ê m e p u b l i c :

« Q u e l l e j o l ie p h o t o g r a p h i e » o u : « C e n ' e s t

p a s n e t . » A l o r s q u e c e l a n e v e u t s o u v e n t

ê t r e q u ' u n p l a n e m b u é p a r le s l a r m e s . L e s

y e u x c o n f o n d e n t t r o p c e q u i b o u g e a v e c c e

q u i t r e s s a i l l e , c e q u i r e m u e a v e c c e q u i v i b r e ;

le s c œ u r s s o n t e n c o r e t r o p l o i n d e s y e u x p o u r

n o t r e r è g n e , e t c e p e n d a n t à d e s s i g n e s c e r -

7

R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . V . I I



L A R T C I N E M A T O G R A P H I Q U E

8

t a i n s a u x q u e l s i l f a u t q u ' o n s ' h a b i t u e , j e

r e c o n n a i s q u e le t e m p s d e l ' i m a g e e s t v e n u

L e c o n e l u m i n e u x d i s t i l l e l a j o i e o u l a

d o u l e u r a u x a n t i p o d e s à l a m ê m e s e c o n d e ,

e t il r e c o m m e n c e r a d e s a n n é e s , d e s s i è c l e s

p e u t - ê t r e , c e t t e m ê m e d i s t i l l a t i o n s u r d e n o u -

v el le s g é n é r a t i o n s . J a m a i s l ' œ u v r e d ' a r t

n ' a u r a m i e u x d é m o n t r é s o n o m n i p o t e n c e

d a n s l ' E s p a c e e t d a n s l e T e m p s .

O u i , u n A r t e s t n é , s o u p l e , p r é c i s , v i o l e n t ,

r i e u r , p u i s s a n t . I l e s t p a r t o u t , e n t o u t , s u r

t o u t . T o u t e s l e s c h o s e s c o u r e n t à l u i , p l u s

v i t e q u e le s m o t s n e s e r a n g e n t s o u s l a p l u m e

l o r s q u ' u n e p e n s é e l e s a p p e l l e . I l e s t s i g r a n d

q u ' o n n e le p e u t v o i r e n e n t i e r , e t q u i v o y a n t

s e s m a i n s , q u i s e s p i e d s , q u i s e s y e u x , s ' é c r i e :

« C ' e s t u n m o n s t r e a u q u e l i l m a n q u e

u n e â m e .

A v e u g l e s U n c o u t e a u d e c l a r t é é l a r g i t

p e u à p e u v o s p a u p i è r e s . R e g a r d e z b i e n . D e s

o m b r e s a d o r a b l e s e t b l e u e s j o u e n t s u r l a

figure de S ig a l io n : c e so n t l e s M us e s q u i d a n -

s e n t a u t o u r d e l u i e t le c é l è b r e n t à l ' e n v i .


S c h i l l e r é c r i v a i t à H u m b o l d t :

« Il e s t d o m m a g e q u e la p e n s é e d o i v e

d ' a b o r d s e d i v i s e r e n l e t t r e s m o r t e s , l ' â m e s ' i n -



e a r n e r d a n s le s o n p o u r a p p a r a î t r e à l ' â m e . »

E s t - i l b e s o i n d ' u n m e i l l e u r c o m m e n t a i r e

p o u r n o t r e d é f e n s e ? E t v r a i m e n t , s é r ie u s e -

m e n t , a v o n s - n o u s b e s o i n d ' ê t r e d é f e n d u s

c o n t r e l e s a v e u g l e s ?

L ' a r t i s t e e s t u n t e m p l e ; le s d o u l e u r s y

r e n t r e n t f e m m e s , e l l e s e n s o r t e n t d é e s s e s .

N o s i m a g e s d o i v e n t t e n d r e à d i v i n i s e r n o s

i m p r e s s i o n s p o u r q u ' e l l e s s e f i x e n t i n d é l é -

b i l e s d a n s l e t e m p s .

T r e n t e a n s q u e l a l u m i è r e d u j o u r e s t n o t r e

p r i s o n n i è r e e t q u e n o u s e s s a y o n s d e l u i

f a i r e r e d i r e l a n u i t s u r n o s é c r a n s s e s c h a n t s

le s p l u s é c l a t a n t s . E n v é r i t é , q u e l s p l u s m a g n i -

f i q u e s b u t s p o u r r a i e n t n o u s ê t r e d e m a n d é s ?

L e c i n é m a o b s e r v e s i l e n c i e u s e m e n t l e s

a u t r e s A r t s e t , s p h i n x r e d o u t a b l e , se d e m a n d e

q u e l l e s p a r t i e s v i t a l e s i l e n d é v o r e r a .

R e g a r d e z l ' œ i l d ' a c i e r d e l ' a p p a r e i l r ô d e r

a u t o u r d ' u n e f e m m e n u e . L ' o b j e c t i f u t i l i -

s a n t t o u t e s s es m a g i q u e s r e s s o u r c e s v a n o u s

o f f r i r e n q u e l q u e s s e c o n d e s t o u t e la f l a m m e

d e s p o s s i b i l i t é s p l a s t i q u e s e t p i c t u r a l e s d e

P r a x i t è l e à A r c h i p e n k o , m a i s l e m i r a c l e n e

s e r a p o u r t a n t p a s e n c o r e c o m m e n c é . O ù

A l a d i n a p p a r a î t , c ' e s t q u a n d l ' o b j e c t i f q u i t -

t a n t l ' é p i d e r m e r e n t r e d a n s le c e r v e a u d e

A K T C I N É M A T O G R A P H I Q U E . V . I I



c e t t e m ê m e f e m m e n u e e t n o u s p e r m e t s u b -

j e c t i v e m e n t d e v o i r t o u t ce q u ' e l l e r e s s e n t

e t c e q u ' e l l e p e n s e .

C e c i m e f a i t s o n g e r à u n e p a g e d u g r a n d

S é v e r i n - M a r s q u i d i t c e c i :

« Q u e l a r t e u t u n r ê v e p l u s h a u t a i n , p l u s

p o é t i q u e à l a f o i s e t p l u s r é e l ? C o n s i d é r é a i n s i ,

le c i n é m a t o g r a p h e d e v i e n d r a i t u n m o y e n

d ' e x p r e s s i o n t o u t à f a i t e x c e p t i o n n e l , e t d a n s

s o n a t m o s p h è r e n e d e v r a i e n t s e m o u v o i r

q u e d e s p e r s o n n a g e s d e l a p e n s é e l a p l u s s u p é -

r i e u r e a u x m o m e n t s l es p l u s p a r f a i t s e t l es

p l u s m y s t é r i e u x d e l e u r c o u r s e . C e t t e f i x a t i o n

d a n s l ' é t e r n i t é d e s g e s t e s h u m a i n s a v e c l a

p r o l o n g a t i o n d e n o t r e e x i s t e n c e e t t o u t e s

l e s é m o u v a n t e s , j o l i e s e t t e r r i b l e s c o n f r o n -

t a t i o n s q u ' e l l e s u p p o s e d u p a s s é e t d e l ' a v e n i r ,

e s t u n e c h o s e m i r a c u l e u s e . »

D ' a u t r e p a r t , le c i n é m a n o u s r a m è n e à

l ' i d é o g r a p h i e d e s é c r i t u r e s p r i m i t i v e s , à

l 'h i é 1 o g l y p h e , p a r l e s i g n e r e p r é s e n t a t i f d e

c h a q u e c h o s e , e t l à e s t p r o b a b l e m e n t s a p l u s

g r a n d e f o r c e d ' a v e n i r .

L e c i n é m a f e r a p e n s e r b e a u c o u p p l u s d i r e c -

t e m e n t , a v e c p l u s d ' e x a c t i t u d e . N o u s v o i l à ,

p a r u n p r o d i g i e u x r e t o u r e n a r r i è r e , r e v e n u s

s u r le p l a n d ' e x p r e s s i o n d e s E g y p t i e n s q u i



d o i v e n t ê t r e t e n u s p o u r g r a n d s e n t r e n o s

g r a n d s a n c ê t r e s . L e l a n g a g e d e s i m a g e s n ' e s t

p a s e n c o r e a u p o i n t p a r c e q u e n o s y e u x

n e s o n t p a s e n c o r e f a i t s p o u r e l l e s . I l n ' y a

p a s e n c o r e a s s e z d e r e s p e c t , d e c u l t e p o u r c e

q u ' e l l e s e x p r i m e n t . L a m a j o r i t é d u p u b l i c

n ' e s t p a s e n c o r e p r ê t e . I l l u i f a u t d e s s p e c -

t a c l e s d e t r a n s i t i o n , e t c ' e s t n o t r e a b d i c a t i o n

q u o t i d i e n n e m a i s v o l o n t a i r e q u e d e r e s t e r

a u - d e s s o u s d e n o s d é s i r s a f i n d e m e n e r

l a f o u l e a u - d e s s u s d e s a n o n c h a l a n c e .

J ' é c r i v a i s il y a q u e l q u e s a n n é e s :

« L a p o é s i e p e u t c o m m e u n e f é e e n t o u r e r

l ' é c r a n d e s e s b r a s t r a n s p a r e n t s ; e lle y

p é n é t r e r a t r è s d i f f i c i l e m e n t , c a r c ' e s t l à l e

g r a n d e t r e d o u t a b l e p r o b l è m e ; la fixons-

n o u s d a n s n o s i m a g e s o u r e s t e - t - e l l e e n t r e

e l l e s , p r é s e n t e , e t c e p e n d a n t t o u j o u r s i n v i -

s i b l e , l i é e p a r u n p a c t e s e c r e t a u x a u t r e s

A r t s q u i l u i i n t e r d i s e n t d e n o u s a p p a r a î t r e

o b j e c t i v e m e n t ? »

J e n e c o n n a i s s a i s p a s a s s e z c e j e u n e d i e u

d u s i l e n c e , e t j ' a i c o m p r i s d e p u i s q u e l a p o é s i e

é t a i t d e t o u t e s l e s m u s e s s a p r é f é r é e .

U n g r a n d f i l m ?

M u s i q u e : p a r l e c r i s t a l d e s â m e s q u i s e h e u r -

t e n t o u s e c h e r c h e n t , p a r l ' h a r m o n i e d e s r e t o u r s



v i s u e l s , p a r l a q u a l i t é m ê m e d e s s i l e n c e s ;

P e i n t u r e e t s c u l p t u r e p a r l a c o m p o s i t i o n ;

A r c h i t e c t u r e p a r l a c o n s t r u c t i o n e t l ' o r d o n -

n a n c e m e n t ;

P o é s i e p a r l e s b o u f f é e s d e r ê v e v o l é e s à

l ' â m e d e s ê t r e s e t d e s c h o s e s ;

E t D a n s e p a r le r y t h m e i n t é r i e u r q u i se

c o m m u n i q u e à l ' â m e e t q u i l a f a i t s o r t i r d e

v o u s e t se m e l e r a u x a c t e u r s d u d r a m e .

T o u t y a r r i v e .

U n g r a n d f i l m ? C a r r e f o u r d e s a r t s n e s e

r e c o n n a i s s a n t p l u s a u s o r t i r d u c r e u s e t d e

l u m i è r e e t q u i r e n i e n t e n v a i n l e u r s o r i g i n e s .

U n g r a n d f i l m ? E v a n g i l e d e d e m a i n .

P o n t d e r ê v e j e t é d ' u n e é p o q u e à u n e a u t r e ,

A r t d ' a l c h i m i s t e , g r a n d œ u v r e p o u r l e s y e u x .




T A B L E D E S P L A N C H E S

I . — L e C i n é m a , m o y e n d ' e x p r e s s i o n d u f a n t a s -

tique : deux scènes des

Trois Lumières,

film allemand, 1921. 25

II. —

A)

Le Cinéma, moyen d'expression du

fantastique :

Le Monde perdu,

film

FIRST NATIONAL, 1 9 2 5 2 5

B) Le Cinéma, moyen d'expression de

la personnalité de l'auteur

: Entr acte,

film René CLAIR, 1924 26

III. — Expression cinématographique au premier

stade. Outrance du geste remplaçant

la vie intérieure :

La Passion du jeu,

f ilm GAUMONT, 1907 . . . . . 35

IV. —

A)

Jeux d'ombre et de lumière rempla-

çant l'état moral

du

personnage immo-

bile :

La M ort du soleil,

1920 41

Β )

Scène complète en trois plans séparés :

la table servie expliquant l'expres-

sion des personnages :

Antoinette

Sabrier

1926.

V. — Le chant du violon : jeune fille transpo-

sant la mélodie en rêverie personnelle.

Exemple de suggestion remplaçant

l'action :

La Folie des vaillants

1925. 45



T A B L E D E S P L A N C H E S

0 4

VI. — Phénomènes de cristallisation, jeux de

volumes, de lignes, de lumières. Ache-

mınement vers la symphonie visuelle,

film

PATHÉ

4g

VII. —

A

Scène de danse dans iřeanďA

.VoLKOFF.

68

Β

Une

scène de

Napoléon

d'Abel GANCE. 8 2

VIII. — Deux scènes de La Bribe, film de M. Léon

PoiHiEH où la sensibilité photociné-

tique trouve sa satisfaction dans les

éléments d'ordre documentaire 78



s

T A . B L E D E S M A T I È R E S

Signification du cinéma, par Léon P I E R R E -

QUI NT 1

Les esthétiques, les entraves, la cinégraphie

intégrale, par Mme Germame D U L A C 2 9

Form ation de la sens ibi lité , par Lion el LANDRY. 51

Le tem ps de l'image est ven u par Abel

GANCE 83











L A R T C I N É M A T O G R A P H I Q U E

I

Le Fantast ique, par

P . M A C - O R L A N .

Le Comique et l 'Humour, par

A . B E U C L E R .

L'Émot ion humaine , par C.

D U L L I N .

La Valeur psychologique de l ' image, par le

D

R

A L L E N D Y .

Un vo lu m e in - 16 ave c p lan c h e s , 12 f r an c s .

A C T E U R S E T A C T R I C E S D A U T R E F O I S

Documents

L Art Cinematographique 2 1927