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»*»-»««n^vMW---rM--^ffifw^llfgf ; . l-v/V'!-- * ' ' -.JtXtULO _-íSL J!fe. V I^oa-to -AJLegre ,4c^tt«LrtíA--_£ei_t*a,9 8 de juliio cie _1____>0» A II üa ESCRIPTORIO E OFFICINAS ' I dos Andradas » ISA A Numei-o avulso IOO rs., atrazado do anno corrente HOO rs. e dos an- teriores pelo que se convencionar A FEDERÀCÃ0 iLL-.yy .,..¦:.¦¦„ .¦**.¦¦.... ' -¦.-A ¦*. ¦ ", ,.²~-__ -vv^ CONDIÇÕES Anno . Jx. Seimsrs t r-o * *. ASSIGN..TURA .... . . «swooo . . . . 14«000 wm FEDERAÇÃO ~ UNIDADE Director da redacção—GONÇALVES DE ALMEIDA ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO Não se attende a pedido de assignatura que não seja acompanhado da respectiva importância. As assignaturas devem ser pagas dentro doa Ires primeiros mezes do seu começo. Para fora do Eqtado a folha é remettida - o dia em que terminar a assignatura. CENTRALISAÇÃO DESMEMBRAMENTO Gerente—AGOSTINHO JOSjs LOURENÇO Proclamação A Commissão Central, de pleno ac- oordo com o eminente Ohefe dr. Bor- ges de Medeiros, proclama cândida- tos do Partido Republicano ás va- gas existentes na Assembléa dos Re presentantes, na eleição a realisar-se no dia 21 do oorrente, os srs.: £ELO DISTRICTO Major José Penna de Moraes, jor nalista, residente em Santa Maria. PELO 4o DISTRIOTO Dr. João Jaointho de Mendonça, advogado, residente em Pelotas. Coronel José Ootavio Gonçalves, fazendeiro, residente em Bagé. Porto Alegre, 3 de julho de 1908. Manoel Theophilo [Barreto Vianna Olavo Franco de Godoy Domingos Martins Pereira e Souza Progresso real E' um faoto que o Rio Grande do Sul caminha. Negar o progresso na terra rio- grandense é negar a evidencia. Cegos são os obseoados pelo sen- timento partidário que vim poli- ticagem, partidarismo estreito onde ha um largo hausto de vida, que é ao mesmo tempo conforto e estimulo para os que têm cooperado para este resultado esplendente. Não obstante o tempo perdido com a explosão revolucionaria que perturbou nossa economia interna, semeando a discórdia e intorpecen- do nossa evolução, é indubitavel que o regimen republicano ha sido fe- cuudo para o RioGrande do Sul. A federação deixou amplas mar- gens ao * seu desenvolvimento do mesmo modo que a autonomia local deu vida aos municipios. A existência regular neste Estado começou propriamente em 1895, após a pacificação que poz termo á luota intestina A implantação republicana, a ada- ptação das formas novas e os tra- balhos de reorganisação consumiram mais de ura lustro de actividade. Como todos os povos cujas insti- tuições politicas soffrem bruscas o radicaes mudanças, pagamos caro tributo á inexperiência, ás reacçôes fataes que as transformações provo- cam e aos sentimentos que ellas des- pertam. O espirito de revolta domina com intensidade, a indisciplina alastra, er- guem-se altaneiras as ambições e o ímpeto destruidor attinge não os velhos idolos derribados dos altares como tambem os novos deuses que vêm surgindo. Mas a phase desordenada e inoan- desoente é neressariamonto transito- ria por incompatível com a vida so- ciai que por fim reclama repouso. A ordem prevalece então, e as for- ças em jogo tendem para o equili- brio. E' o que se observa em toda a par- te, nas mesmas condições ; foi o que se deu aqui. Após as discórdias civis, que se- gundo a nota profunda de Quintino Bocayuva, têm o mesmo caracter de fatalidade dos terremotos, das en- chentes e de outros calamidades,vol- tou a bonança e o florecimento do trabalho. O Rio Grande de hoje não é o de vinte annos atraz. Semelhante resul tado é para desvaueoer aos que se entregaram de corpo e alma aos ru- des labores politicos oom perseve- rança estoica, vencendo difficuida- des de toda a ordem, afim de crear uma situação favorável ao desenvol- vimento das nossas forças economi- cas. A viação férrea desenvolveu-se por alguns milhares de kilometros, le- vando o movimento e a vida a re- giões distantes. Extenderam-se por grandes tre- chos estradas de rodagem ; construi- ram so pontes e aprofundaram-se canaes. Dilatou-se a esphera de aoção do commeroio e propagou se a instruo- cão publioa sob a solicitude perma nento dos governos republicanos. Ahi estão os instuitos do ensi- no superior fundados com o pátrio- oinio moral o material do poder pu- blico, a assistência sob vários as- peotos, tudo em fim, quanto pode contribuir para o bem estar social attestando o zelo systematico das nossas administrações e sua profi- oua influencia sobre o progresso do Rio Grande. A massa da nossa producção au- gmentou consideravelmente em con- seqüência do accrescimo de facilida- des oriundas, na maior parte, das medidas administrativas. Si fomos attingidos pela crise as- soberbante que repercutiu por todo o paiz, annos passados, ainda assim ella não estancou o trabalho nem impediu nosso constante progredir. Seus effeitos perniciosos foram em parte obviados pelos cuidados go- vernamentaes, produzindo males ephemeros e cora pouco esforço sa- nados. Na ordem industrial muito setem avnntajado o Rio Grande. A quan- tidade e a variedade de suas manu- facturas, muitas' dos quaes não te- main comparação com o similar es- ção e nos dão um lugar saliente na Republioa. Estabelecimentos industriaes e fa- bripas importantes funooionam nas nossas prinoipaes cidades, em franca aotividade. Os municipios, sob liberal e feoun- do regimen de autonomia,que se não encontra em outra parte da Republi- oa, prosperam. Cidades e villas, outr'ora despidas de qualquer conforto gozam, hoje, de muitos melhoramentos de que não cogitavam ha dois deoennios, oom os parcos recursos que lhes deixava a provinoia oentralisada e contralisa- dora. As rendas municipaes multiplica- ram-se em todas as oiroumsoripções e em geral sio bem applioadas na ereoção de obras de utilidade pu- blioa. Os oppositores systematioos re- trucarão que tudo isso é obra de natural evolução, que esse progresso se realiza sem a cooperação e fora da influencia da administração. Mas a objeoção não colhe. Outros Estados, mais rioos, mais populosos que o Rio Grande não puderam attingir esse gráo de rela- tiva prosperidade. Individaram-se, contraíram em- prestimos onerosos no extrangeiro, tributaram fortemente a população para conseguir recursos com que satisfazer as primeiras necessidades de suas administrações e levam pe- nosa existenoia, sem esperanças de sahir de tão affiotiva situação. E' esta eomparação que se precisa pôr diante dos olhos dos pessimis- tas, dos eternos censores que nada vêm de bom em torno a si e que em suas injustas apreciações não le- vam em conta os nossos reoursos nem as oiroumstancias que vêm ladeando o nosso desenvolvimento. E o resumo eloqüente do que aqui se ha feito, do quanto se trabalha no Rio Grande, é a brilhante exposi- ção dos nossos produotos no Rio de Janeiro e que o Paiz apreciou enal- teceu em dois editoriaes sucoessivos. Ao longe somos julgados com justiça, não pelos artigos laudatorios da imprensa governista, como diz a opposição, mas em face de documen- tos e factos irrecusáveis. E' isso que a Federação assigna- la hoje e com justo desvanecimento. 0 convite do imperador da Allemanha O Brasil acaba de ser distinguido com o honroso convite do imperador da Allemanha aos srs. ministro da guerra e commandante do quarto distrioto. Assistindo as grandes manobras de setembro, na Alcacia Lorena, os ezs. srs. marechal Hermes da Fon- seca e general Mendes de Moraes te- rão ensejo de apreciar de viso o grau de desenvolvimento do exercito modelo, a iniciativa de cada posto, na espheaa das attribuições respe- ctivas, a regularidade e a presteza das operações, os reoursos neoessa- rios para os transportes rápidos e methodicos de tropas e material bel- lico. Posto que as instituições militares e a educação profissional do soldado allemão, bem como os resultados que delle tim tirado a perseverança e a continuidade, sejam bastante oonhe- cidos aqui, através dos livros; posto que tenhamos offioiaes servindo ar- regimentados na Allemanha e outros desempenhando differentes commis- soes na Europa, por iutermedio dos quaes podem ser transmittidas in- formações minuciosas para cá; pos- to, emfim, pareoer certo que si algu- ma cousa ainda nos falta não é o conheoimento dos progressos euro- peus, á de esperar que a viagem dos dois illustres representantes do exer- oito naoional seja muito proveitosa. Vão elles receber a impressão pes- soai dos factos, queé mais forte, elo- quente, suggestiva e excitante do que o estudo ou a leitura. A actividade dos acampamentos de manobras communica enthusiasmo fora do commum, que predispõe pa- ra os grandes eraprebendimentos; a contemplação de um exercito contem- poraneo mais perfeito do que o noB- so fala de perto ao amor próprio, motor activo das acções humanas; além disso, com certeza nós querere- mos retribuir a fineza e não deseja- remos apresentar cousa muito infe- rior, pois a ninguém agrada fazer papel triste. Enthusiasmo, amor próprio e re- tribuição resumem-se nesta palavra —estimulo. Si do aspecto utilitarista passarmos á significação do convite recebido; si depois^de lançar um olhar inda- gador sobre o futuro, inquerindo as conseqüências, voltarmos as vistas para a actuatidade e para o passa- do, presorutando as cousas; si for licito attribuir maior amplitude a este facto e ver acima da importância mi- litar a importância politica transpor os limites estreitos de um campo de manobras e descortinar os vastos horizontes da diplomacia, enxergare- mos ahi um ligeiro aceno ao Brasil todo, como nação independente, como potência classificada nas relações mundiaes. E' um grande paiz, que aqui tem innumeros filhos gosando liberdade civil e cultivando um solo fértil, que trangeíro aão bem dignos de atten- e3teude-nos a mão por cima do Atlan- fc- tico; são as boas disposições do im- perio allemão para comnosco que se affirmám. Nas pessoas dos seus represèntan- tes illustres o Brazil será honrado, acolhido cavalheirescamente, hospe- dado com carinho e pompa. E es- sas oortezias serão talvez as únicas revelações de Íntimos e elevados de- signos. Nestes últimos annos o nome bra- zileiro tem subido muito na politica internacional, apparece, faz-se co- nheoido, conquista posição, confian- ça e credito. Não ha muito tempo um deputado federal, jornalista de nomeada, em viagem pela Europa, escrevia da Ita- lia mostrando quanto eram ignora- das as nossas condições de progres- so, como as notioias dos factos maia sérios e mais públicos aqui passa- dos chegavam adulteradas ás terras de além mar, e concluía aconselhan- do o governo da União a fazer pro- paganda do nosso nome pelo velho continente. Reuniu-se o congresso de Haya e o Brazil impoz-se á con- sideração, fez-se respeitado, oceu- pou posição saliente, a voz do seu re- presentante repercutiu-se pelo mun- do inteiro, era um verbo de luz, sa- ber e inspiração foi a melhor pro- paganda que se podia desejar. Com o sr. Barão do Rio Branco as nossas relações diplomáticas ga- nham credito dia a dia, e a prova indiscutível deste facto acabamos de ter com a entrega dos negooios de duas nações importantes á legação brazileira na Venezuela. Aqui reuniu-se o ultimo congres- so Pan-americano e recebemos a visita de Elihu Root. Si na ordem politica a pátria ga- nha estes soberbos triumphos, no seu valor artistico e industrial fa- zia-se ella conhecida quando expu- nha os seus produetos no magnífico palácio construído em S. Luiz. As nossas relações com os Esta- dos-Únidos adquiriram desenvolvi- mento e solidez, uteis á paz dos po- vos e ao commercio das nações. Poderia acaso a Allemanha ficar indifferente ? Não. Os seus filhos aqui encon- tram as garantias de leis liberaes, sooiedade hospitaleira, terra fecunda, trabalham, fundam a propriedade, constituem familia, grupam-se em núcleos florestaes; depois, os inte- resses commerciaes, pesam tambem na balança, nós consumimos muito do extrangeiro, a nossa importação não é pequena. A Allemanha não podia esquecer tudo isso, tratar com desdém a no- va pátria do sangue germânico, dei- xar que o commercio se canalise to- do para o norte da Amerioa ou para outros pontos. Como sobre quasi tudo que não é susceptível de uma solução cathe- gorica, a respeito das intensões alie- mãs formaram-se duas correntes oppostas de opinião : uns^acreditam que os interesses coloniaes aqui des- envolvidos representam uraa con- stante ameaça á nossa tranquillida- de, pensam em perigos imminentes e alarmam-se, outros, certamente com melhor comprehensão da politica contemporânea, entendem que da Europa nada temos a receiar. Naturalmente os murmúrios, os commentarios e as supposições des- favoráveis eohoaram longe, aconse- lhando a demonstrar por actos si- gnificativos quanto são infundados esses receios, que podem crear ob- staculos ao estreitamento de relações dos dois povos- . Offereceu-se momento azado. Como as nossas instituições mili- tares estão em caminho de progres- so, como tratamos de adoptar medi- das uteis e ha ura movimento bas- tante sensivel para ser notado no extrangeiro, a Allemanha aproveita a oceasião em que vae realizar as suas grandes manobras para mos- trar o seu exercito a dois notáveis representantes do nosso. Não ha prova mais segura de es- pirito cordial do poderoso império para comnosco. A um paiz contra o qual alimenta-se uma pretenção qual- quer ou provenção, que possa dar em resultado o emprego das armas, não se descobrem assim os recur- sos de que se dispõe para a guerra. Nem devíamos esperar cousa dif- f6rente, pois que si houvesse con- vemencia om ocoultar-nos a organi- sação militar e o preparo geral das tropas, o governo allemão não con- sentiria que officiaes brasileiros ser- vissem arregimentados no exercito imperial. Fiquemos certos de que este cod- vite é de um valor inestimável para a harmonia de vistas das duas na- ções, que tanto aproveita a uma co- mo a outra. Nós precisamos do tra- balho extrangeiro para ajudar na exploração das riquezas que possui- mos, precisamos do colono para pu- voar o solo, não podemos alimentar prevenções, antipathias, receios pou- co fundamentados sem prejuízo ; a Allemanha tem o seu commercio e o seu acorescimo de população, as suas raanufacturas e o seu proleta- riado, sem terras para cultivar e co- lher o sustento, convem-lhe negociar com o Brasil e mandar para os seus filhos, que enriquecem e são li. vres. Fazer-nos a guerra, tentar a nos- sa conquista, com que fim? para que ? si ella oonsegue pacifica e di- plomaticamente resultados muito mais lucrosos, sem despezas nem sacrifi- oios de sangue. Estamos informados, com inteira exactidão, que ha pouco tempo um representante daquella nação exter- nou-se lisongeiramente, com enthu- siasmo mesmo, sobre a prosperida- de dos nuoleos de oolonisação allemã aqui existentes, e fazia votos para que continuasse a corrente emigra- toria em seu paiz com destino ás nossas terras. Demonstração de paz, conservação dessas relações existentes e talvez o seu desenvolvimento : eis o que si- gnifioa o convite. Foi um convite politioo! P. Alegre, 8 julho 1908. Ildefonso Pinto O PLEITO (Do Diário Popular) Teve excepcional imponência o pleito eleitoral de hontem. O partido republicano aoudiu, era peso, ao comício, para sagrar os candidados apresentados para inten- dente e membros do conselho mu- nicipal. Não tendo, embora, comparecido o adversário, federaiista ou demoora- ta, a legião republicana, mais uma vez, attestou a sua pujança e con- firmou, pela manifestação eloqüente das urnas, que é um partido politi- co arregimentado conscientemente no dever oivico e social. A preoecupação do não compare- cimento dos elementos opposicionis- tas não lhe provocou a commoda attitude da indifferença criminosa, relegando para um plano secunda- rio a funeção do voto, do caracter primordial nas condições da vida partidária. E' sabido que a opposição hão vae ás urnas onde não tem elemen- tos, porque não tem votos. E a pro- va está em que, nas localidades on- de a sua propaganda negativista e infecunda tem conseguido alguns adeptos, concorre aos comícios com um farrancho de enscenações e pa- tuléa de adjectivações mirabolantes, que não assustam, mas causara o riso. Em S. Sebastião do Cahy, enoon- trando uma excellente opportunida- de no desuse de um republicano, e na forma de sua costumada condu- eta de eterno pescador de turvas águas, atirou-se de mangas arrega- çadas em favor da candidatura do sr. Steiglich, que representa em verdade, uma salada de fruetas. Ali conglomeraram-se todos os res- quicios da fermentação opposicionis- ta, alimentada por todos os elemen- tos desclassificados, em torno da bandeira da anarchia, num contu- bernio infernal de monstrr.a e rachi- ticos produetos legítimos dos moti- vos que as geraram. Em Santa Maria agita-se a trua- nesca democracia sob as fanfarras aiacres do coronel Antero Corrêa, que antegoza as delicias de sua próxima. . . derrota inevitável, com todo o cortejo de fraudes e violen cias eleitoraes do martellado estribi- lho da opposição, com o fito exclu sivo de cohonestar os seus constan- tes e inevitáveis desastres. Em Rio Pardo,o chefe federaiista dr. Fortunato Barreto passa em re. vista de mostra os soldados do fede' ralismo, lendário nos annaes das falsas retiradas do chamusco politi- co. Prega ás massas do município a necessidade de elegel-o para o alto posto de intendente, de cambulhada com os membros do respectivo con- selho. Assim é que, pelo exposto, verifi- ca-se com os faotos que os elemen- tos opposicionistas agitam-se e vão ás urnas, sempre que podem, não passando de um expediente muito pouco airoso a allegação que costu- mam fazer, deprimente da condueta do partido republicano, de que abs- tem-se, porque temem a fraude e os processos de exclusão do seu eleito- rado. Aqui, porém, não vão, porque sen- tem-se profundamente desampara- dos pela força da opinião, que os repelle, sempre que ha uma mani- festação das urnas eleitoraes. E tanto quanto é nullo o coelfi- ciente com que entra na lucta so- ciai e politica o fedederalismo pelo- tense, com a cauda da democracia ingleza, é forte e invencível, interne- rato e decidido o valoroso partido republioano da Covadonga da Re- publioa, segundo a expressão nota- vel do benemérito senador Pinheiro Machado. Disciplinado e unido, sobranceiro e convicto de seu eminente papel de garantidor supremo dos interesses desta culta sooiedade, é sempre oom enthusiasmo que comparece ás ur- nas, no cumprimento do sagrado de- ver cívico. E a eleição de hontem é disso um attestado frisante, que ainda mais alto levantou a sua tradição brilhan- te de civismo, E não era mesmo do esperar pro- cedimento diverso, tratando-se entre outras funeções, de eleger a pessoa sympathica e querida do dr. José Barbosa Gonçalves, para o lugar de chefe da administração municipal. O nome do eminente rio-granden- se fulge na vasta constellacão dos servidores beneméritos do partido e dos administradores que inscreve- ram-se no coração popular, e, por isso mesmo, é justamente venerado, acatado e glorificado pelo povo de Pelotas. A elevação do illustre patricio áqnel- le culminante posto de sacrifício, po- demos garantir, faz despontar as mais gratas esperanças nos que nel- le enxergam verdadeiro typo de raça, como um administrador cor- recto. O 2o sargento Aldo Gonçalves Por- to, amanuense da Escola de Guerra, inscreveu-se para o ooncurso á rea- lisnr-se no dia Io de agosto, para o preenchimento das vagas de inten- dentesde 5" classo. Brevemente serão iniciados, em Livrrmento, os trabalhos de cons- trucção da estação da estrada de fer- ro de Cacequy a essa cidade. Chegaram do interior os nossos patricios dr. Mariano da Rocha, co- ronel José Antonio Netto e general Pantoja. De Pai ris Uma forte corrente se tem levan- tado, nos últimos tempos, na capital franceza, contra a invasão, cada vez mais avassaladora, da pornographia ha arte, na litteratura e no theatro franoez ; especialmente naquellas obras que se destinam ao paládar extrangeiro. Os prinoipaes homens de sciencia e de lettras e mesmo politicos de re- conhecida auotoridade, como o sena- dor Bórenger, tem aberto uma oam- ponha em regra oontra a explora- ção desse gênero infecto, que, ao mesmo tempo que calumnia a Fran- ça, induz os demais* paizes a forma- rem dos seus costumes e do estado actual da sua civilisação, o mais de- priraente dos juizos. No theatro, sabe-se o que são os vaudevilles feitos em Paris. Na pin- tura, nos jornaes illustrados, na es- oulptura, o figura e se ostenta, numa impudicioia triumphante. Nos romances, tudo quanto é scena de iupanar, brilha em rendilhados de estylo e requintes de detalhe. De modo que, á França, não bas- tava já, para ser olhada com olhos vesgos pelos povos germânicos, sia- vos e saxonicos, ter sido o berço do mal d'amor,que é hoje o flagello physico do mundo inteiro; devia ainda ser aoousada como a fornece- dora de todas as immundicies artis- ticas e litterarias, que envenenam a intellectualidade da juventude oon- temporanea e pervertem os costumes dos outros povos. Ninguém caloula o numero de pho- tographos e lythographos que, em Paris, vivem da industria pornogra- phica, utilisando-se para obterem os seus trabalhos, de modelos vivos de tenra edade, adolescentes e moças pobres e famelicas, cuja miséria ex- pioram estragando-lhes o pudor. Vem ainda o numero de livros, re- vistas, almanaques etc, que os edito- res estatelam nos mastros de suas casas, contendo as mais sórdidas obscenidades. Para cohibir um tal estado de cousas, foi creada, ha tempos, a «Fe- deração das sociedades franoezas contra a pornographia» e, no se- nado, o sr. Beranger tem proposto e feito adoptar uma serie de medi- das salutares, armando a policia e a justiça dos rneios necessários á reac- ção. No fim do mez de maio, a convite da Federação, realisou-se uma gran- de reunião popular para ouvir sobre o assumpto tres individualidades su- periores no meio parisiense: O advo- gado Barbeux, membro da Acade- mia Franceza, o senador Lamarzelle e o presbytero Comte. Para não dar a esta parle da chro- nica uma extensão que a tornaria fastidiosa, ocoupar-nos-emos somente do discurso do advogado Barboux, que tomou por thema do seu dis- curso; «As immunidades na Arte.* Com effeito: até que ponto poderá a Arte fazer desculpar a obscenidade do livro e da imagem ? Haverá mes- mo uraa «immunidade artística» em matéria de producção licenciosa ? Ouçamos a respeito o advogado Barboux. O orador suppõe o caso de figurante do theatro, terem sido aceusadas de ultrajes ao pudor, pelo facto de se haverem apresentado em scena ves- tidas summariamente: «Ouvindo semelhante inculpação, essas raparigas tremeriam indigna- das e sorpresas. Não, talvez, por que possuam n'esse capitulo uma reser- va aggressiva ou porque, habitual- mente, se alarmem sem motivo, não. Mas o galimatias penal tem bruta- lidades inoportunas, e serve-se, para ser entendido, de palavrões grossei- ros. Todavia, é preciso responder á pergunta. Começa, então, uma scena que as mulheres sabem representar maravilhosamente e que divertiria bastante os escriptores se as leis da instrucção judiciaria lhes permitis- sem assistir ao interrogatório. —Longe de nós, diriam ellas, a premeditação para um ultrage ao pudor. Despimos, realmente, um cos- tume absurdo, que a sociedade, com as suas pueris exigências, nos obri- ga a trazer. Mas á proporção que o nosso corpo recebia as caricias do ether, deixavam-os cahir sobre nós o véo sagrado da Arte, afim de poupar aos mortaes sensíveis o perigo de ficarem deslumbrados. Não somos mulheres impudicas somos sacerdo- tizas da Arte, com um A bem gran- de, e que toda a humanidade adora; somos as companheiras das Muzas, as filhas de Apollo.» Attonito com essa linguagem su- bliraada, o juiz pergunta a si próprio se o estão debicando. Las logo se apercebe que a sala inteira, oheia de artistas, de senhoras da alta roda, lhe lançam olhares ameaçadores. O juiz, então, perturba-se, hesita. No lugar delle, qualquer dos senhores hesita- ria. E' de um suobismo pueril affir- mar que a Arte divinisa a obsoeni- dade. Não ha tal. A obscenidade re- baixa e destróe a Arte, reage sobre a sociedade inteira, pela concepção dos costumes, influe de um modo permanente sobre a grandeza dos Es- tados e prepara-os para o servilismo, O artista nãs obedece somente a pensador da sua naturesa ; não vive como solitário no meio duma plani- ce deserta, mas entre homens, ex- perimenta o reflexo das paixões que os agita, das opiniões que os molr dam, dos systemas que dictam os seus pensamentos é* dirigem os seus aotos ; e essa paixão constante dos hábitos e dos costumes exerce sobre o engenho dos artistas e o seu estylo, a mais decisiva influencia. Para julgar suas obras, é preciso pesar todas suas circumstancias e perdoar-lhes um pouco de liçenciosi- dade afim de estar seguros de lhes haver deixado liberdade suffioiente de aoção. Mas sobre um ponto deve se ppermanecer inabalável, e não tole- rar nunca a cabotinagèm da obsce- nidade, isto é, a reproducção com- plascente das cousas que não tem nome em língua alguma e onde as imagens suggestivas são«feitas còm o intuito sacrilego incendiar o desejo, de corromper a alma e des- truir o pudor duma creança.» E, buscando na historia exemplos de que a Arte não tem neoessidade de recorrer ao obscesso para brilhar diz M. Barboux : «Vemos, desde a éra ohristã, as ar- tes mudaram de direcção, e de ca- raoter segundo as épocas da civiii- sação ; vemos os corpos cuidadosa- mente envolvidos era roupagens se- veras, as figuras hieraldioas cober- tas das vestes orientaes pesadas e esplendidas, substituir—com o surto da christã os corpos nús, simples e effeminados dos ephebos, dos gia- diadores, dos combatentes e dos ge- neraes contemporâneos do paganis- mo. Com o regmen feudal, essas figu- ras tornaram-se os ornamentos ac- cessorios das cathedraes gothicas. Toda a alluvião de santos, dc mar- tyres, dc prophetas, de bispos e de raonges,passou a cobrir as fachadas, ogivas e as arcariaa dos templos. Nos séculos quatorse e quinze, ve- mos a aurora da Renascença e o regresso ao realismo e á Naturezal; no século dezoito, entraram as artes a traduzir os costumes galantes e effeminados, os contornos lascivos e suptuosos, que lhes eram inspirados pelo gosto abastardado dos ociosos da corte e das cortezãs sem escru- pulos. Clodim baixar-se-á, talvez a es- culpturar pequenos mármores tão indeoentes quão delicados, mas não os exporá em publico. Essas im- mundicies iserão reservadas para os príncipes das finanças, que as guar- darão nos seus museus secretos. Numa palavra: obrigada algumas vezes a curvar-se aos caprichos va- riaveis da civilisação, a arte mante- sempre sua nobre preeminencia e as escolas naturalistas não fenece- rão senão pela ausência de toda a delicadeza, pela ausência de gosto de encanto e do bello.p» Congresso nacional Projectos de lei Nas ultimas sessões da Camara dos Deputados foram apresentados os seguintes projectos de lei: Pelo deputado Affonso Costa : ?Considerando que a permanência das escolas de aprendizes marinhei- ros em differentes Estados da Re- publica é de necessidade absoluta, pois é desses estabelecimentos que todos os annos sahe para os navios da armada nacional um grande nu- mero de rapazes habilitados e des- tros nos serviços navaes; Considerando que aos matricula- dos nessas escolas é indispensável a instrucção elementar, ministrada por professores dedicados de modo a se empenharem com interesse peio apro- veitamento dos alumnos, que em varias escolas sobem a um numero elevadíssimo, o que torna mais pe- noso o trabalho do professor e delle exige a maior somma de esforços. Considerando que o professor de ensino elementar em qualquer uma dessas escolas mesmo na desta ca- pitai, percebe apenas o ordenado de 1:400$ annualmenie sem mais direi- tos e vantagens, convindo aceres- centar que é esse o ordenado que lhes foi marcado pela lei do impe- rio; Considerando que é por demais mesquinho este ordenado de 1:400$, attendendo ás funeções de cada pro- fessor, o que é até reconhecido e pro- clamado pelo sr. ministro da mari- nha quando escreve á pag. 44 do seu relatório deste anno, referindo-se a esses estabelecimentos. «Us venci- mentos dos professores civis são de mais exíguos, parecendo-me muito justo melhorar-lhes a situação»; O Congresso Nacional resolve: Art. 1°. Flevam-se a 2:400$ annual- mente os vencimentos dos professo- res de ensino elementar das escolas de aprendizes marinheiros da capi- tal da Republica e dos Estados. Art. 2o. Os professores de gymuas- tica e natação e os de musica dos mesmos estabelecimentos perceberão 1:5005 annualmente, a coutar da da- ta da execução desta lei. Paragrapho unico. Tanto os func- cionarios referidos neste artigo como os de que se trata no anterior terão as honras de segundos tenentes e poderão usar os respectivos uuifor- mes quando em serviço. Art. 3°. Revogam-se as disposições em contrario.» Pelo deputado José Carlos de Car- valho: O Congresso Nacional resolve: Art, Io. O governo mandará pro- ceder logo depois da promulgação desta lei, abrindo para.isso o neces- sario credito ; a)o estudo das cabeceiras do Vao- caoahy-mirira e do Ibicuy, no Esta- do do Rio Grande do Sul, para es- tabelecer-se um canal de ligação desses dous grandes rios, o que ira- portará na navegação segura des- empedida, rápida e constante entre a Lagoa dos Patos e o Alto Uruguay, independente da passagem obrigapiu até hoje pelo Rio da Prata ; b)o estudo da ligação do banhado entre os rios Vaccacahy e Ibicuhy, nas immediações do kilometro 450 üa E. F. de Porto Alegre a Uruguaya- na, até a confluência do Toxopy. c)o estudo das obras necessárias para corrigir os rios Jacuhy e Ibi- cuhy e os atfluenies que forem apro- veitados para a sua ligação, com o fim de se estabelecer a navegação em toda a época para o calado minimo de um metro. d)o estudo das barragens que fo- rem estabelecidas e as respectivas eclusas, com bases sufficientes paia a todo o tempo se elevar ao dobro o calado acima indicado. Art. 2o. Revogam-se as disposições em contrario. Sala das sessõeB, 26 de junho de 1908.—José Carlos de Carvalho.* Pelo deputado Heredia de Sá. «O Congresso Nacional resolve: Art. Io. Os médicos que, durante a guerra do Paraguay, serviram co- mo contractados juntos do exercito ou da armada, gosarâo das vanta- gens e benefícios do art. Io do de- creto n. 1.687, de 13 de agosto de 1907, a contar da data da promulga- ção do mesmo deoreto. Art. 2o. Revogam-se as disposi- ções em contrario.» O deputado Barbosa Lima justifi- cou um projeoto auotorisando o go- verno a reorganizar o serviço dos correios, revendo ss tabella%,de ven- eimentos de accordo com o systema que propõe: Por essas tabellas, o director ge- ral fica com 18.-O0OS; tres sub-direc-M tores, com réis 12:000$ cada uiníjA* geral, 12:000$; secretario,. 1 contador 12:000$; chefes de secção, 9:000$000; primeiros offioiaes, 7:200$; segundos officiaes; 6:000$; terceiros officiaes, 1:800$ amanuenses, 3:600$; pratioan- tes, 3:000$; carteiros de Ia classe, 4:200$; carteiros de 2aclasse, 3;000$; carteiros de 3°classe, 2:400$; conti- nuos, carimbadores e serventes de Ia classe, 2:580$; ede classe, 2:100$; thesoureiro, 9:600$; a 1 m o x a r i f e, 7:200$; íieis do thesoureiro, 5:400$; fieis do almoxarifado, 4:200$; auxilia- res da thesouraria, 3:000$; porteiro, 5:400$ e ajudante, 3:600$000. Ha pouco, apenas chegada ao Rio a companhia portugueza do actor Josô Ricardo, a aotm Berthe Baron, daquelle elenco, foi á policia pedir providencias por estar ameaçada por seu próprio pai. E, nesse acto, a actriz Berthe Ba- ron apresentou ao Io delegado auxi- liar algumas cartas, nas quaes o seu progenitor a avisava de que estava em viagem para aquella capital, afim de ir buscar dinheiro, desde que a filha não attendia Ss suas requisi- ções monetárias. Era um verdadeiro caso de leno- cinio e a policia agiu no sentido de vigiar esse pai de caracter tão tor- pe, que ali devia desembarcar, Mas Baron não veio directamente da Europa para o Rio, foi até Bonos Aires e, na volta, facilmente desceu no Rio de Janeiro. A actriz Berthe Baron procurou do novo a autoridade, a pedir sua pro- teoção, pois o pai, na terra, lhe mandara dizer que lhe fosse levar uma quantia grossa, marcando um encontro, ás 2 goras da tarde, na pra- ça Tiradentes, A policia destacou para ali agentes de segurança, e Berthe Baron com- pareceu á entrevista marcada. Mas, talvez percebendo a cilada, o velho Baron foi quem não appa- raceu... Que ave ! Pelotas.—At- de Lemos.— Província.— -Como pede. tío verno do lüslatlo -U-C_-_.T_.B-_- J90 IHTERloa ARCHIVO PUB LICO' DESPACHOS Dia 20-Manoel José Ribeiro, de Pelotas.—Remetta-se com offioio des- ta data á mesa de rendas de Pelo- tas. Francisco José Sinck.—Sim. Gustavo Torres, do Rio Grande.— Como requer. Jacob Lesck, da Candelária.—Co- mo solicita, João Cândido Maia.—Attendido. Fábio Nunes da Rooha.—Dê-se a certidão pedida. Ernesto Aquino, de tendido. Sezefredo Barcellos Idem. Dia 22 Banco da Como requer. José Costa Coimbra.- Dia 25 -José Francisco Carõcho, do Rio Grande.—Como requer. Pedro Américo Tacques, de Ja- guarâo.—A certidão pedida ê nesta data remettida á mesa de rendas de Santa Victoria. Frederico Schardong Filho, do Lageado.—Como pede. Rafael do Espirito Santo Gondran. —Dê-3e certidão Dia 26— Carlos de Oliveira e Sou- za.—Como pede. Companhia Rio-Grandense de II- luminaçãoa Gaz—Requisite-se o pa- gamento. Benevonuto Cousetta. Dê-se a certidão pedida. Melciades Olides Nunes, de Jagua- rão.—Remettida com officio desta da- ta á mesa de rendas de Jaguarão. Regente do consulado da Itália.— No periodo indicado pelo petieionario não cousta o registro do óbito a que se refere. Dia 27 Octaviano Gonçalves Como pede. Gustavo Torres, do Rio Grande.-- Certifique-se o que oonstar. Aurélio de Bittencourt Junior Erítregue-sé mediante recibo. João Mainonio Couceiro.—Certi- fique-se o que oonstar. Dia de .wZAo-Genesano Do- ria.—Nada consta cora referencia ao, pedido pelo requerente . Affonso Rosa da Silva.—Attendido Henrique Fõernges, de S. Leopol- do.—Remetta-se, com officio destn data, á collectoria estadual de S Leopoldo. Augusto da Silva Tavares, de Po- lotas.—Como pede. Dia 2 Emilio MaurelI, do Rio Grande.—A requisição dos autos a que o petieionario se refero deve ser feita por intermédio do juiz distri- ctal da sede. Dia 3—Maria Julia Florisbal.— Ainda não foram recolhidos os li- vros ora que se deve encontrar o assentamento a que a peticionaria se refere. A mesma.—Attendida. Gustavo Torres, do Rio Grande - Como pede. Murillo Castilhos de Albuquerque Como pede.H """"p Dia, 4-Frederico Schardong Fi- iX -f° ,1pa?eaId0--Remettida nesta data á collectoria estadual do La- geado.a Pedro d'Ávila.-Attendido. Carmello Antonacoi.—Oomo pede. Prudençio A. Ribeiro, de Pelotas, Attendido. Dia 6—Rita Fernandes dos San tos do Rio Grande.—Dê-se a cer;,'- dão pedida. Gustavo Torres, do Rio Grande-- Dê-se certidão do que constar,/;' -< p * A-~ ¦ /*0^' c <C_

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II üaESCRIPTORIO E OFFICINAS' I

dos Andradas » ISAA

Numei-o avulso IOO rs., atrazado doanno corrente HOO rs. e dos an-

teriores pelo que se convencionar

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CONDIÇÕESAnno . ;¦ Jx.Seimsrs t r-o * *.

ASSIGN..TURA.... . . «swooo. . . . 14«000 wm

FEDERAÇÃO ~ UNIDADEDirector da redacção—GONÇALVES DE ALMEIDA

ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO

Não se attende a pedido de assignatura quenão seja acompanhado da respectiva importância.As assignaturas devem ser pagas dentro doaIres primeiros mezes do seu começo.Para fora do Eqtado a folha só é remettida- lé o dia em que terminar a assignatura.

CENTRALISAÇÃO — DESMEMBRAMENTOGerente—AGOSTINHO JOSjs LOURENÇO

ProclamaçãoA Commissão Central, de pleno ac-

oordo com o eminente Ohefe dr. Bor-ges de Medeiros, proclama cândida-tos do Partido Republicano ás va-gas existentes na Assembléa dos Representantes, na eleição a realisar-seno dia 21 do oorrente, os srs.:

£ELO 2° DISTRICTOMajor José Penna de Moraes, jor

nalista, residente em Santa Maria.PELO 4o DISTRIOTO

Dr. João Jaointho de Mendonça,advogado, residente em Pelotas.

Coronel José Ootavio Gonçalves,fazendeiro, residente em Bagé.

Porto Alegre, 3 de julho de 1908.Manoel Theophilo [Barreto ViannaOlavo Franco de GodoyDomingos Martins Pereira e Souza

Progresso realE' um faoto que o Rio Grande do

Sul caminha.Negar o progresso na terra rio-

grandense é negar a evidencia.Cegos são os obseoados pelo sen-

timento partidário que só vim poli-ticagem, partidarismo estreito ondeha um largo hausto de vida, que éao mesmo tempo conforto e estimulopara os que têm cooperado para esteresultado esplendente.

Não obstante o tempo perdidocom a explosão revolucionaria queperturbou nossa economia interna,semeando a discórdia e intorpecen-do nossa evolução, é indubitavel queo regimen republicano ha sido fe-cuudo para o RioGrande do Sul.

A federação deixou amplas mar-gens ao * seu desenvolvimento domesmo modo que a autonomia localdeu vida aos municipios.

A existência regular neste Estadocomeçou propriamente em 1895, apósa pacificação que poz termo á luotaintestina

A implantação republicana, a ada-ptação das formas novas e os tra-balhos de reorganisação consumirammais de ura lustro de actividade.

Como todos os povos cujas insti-tuições politicas soffrem bruscas oradicaes mudanças, pagamos carotributo á inexperiência, ás reacçôesfataes que as transformações provo-cam e aos sentimentos que ellas des-pertam.

O espirito de revolta domina comintensidade, a indisciplina alastra, er-guem-se altaneiras as ambições e oímpeto destruidor attinge não só osvelhos idolos derribados dos altarescomo tambem os novos deuses quevêm surgindo.

Mas a phase desordenada e inoan-desoente é neressariamonto transito-ria por incompatível com a vida so-ciai que por fim reclama repouso.

A ordem prevalece então, e as for-ças em jogo tendem para o equili-brio.

E' o que se observa em toda a par-te, nas mesmas condições ; foi o quese deu aqui.

Após as discórdias civis, que se-gundo a nota profunda de QuintinoBocayuva, têm o mesmo caracter defatalidade dos terremotos, das en-chentes e de outros calamidades,vol-tou a bonança e o florecimento dotrabalho.

O Rio Grande de hoje não é o devinte annos atraz. Semelhante resultado é para desvaueoer aos que seentregaram de corpo e alma aos ru-des labores politicos oom perseve-rança estoica, vencendo difficuida-des de toda a ordem, afim de crearuma situação favorável ao desenvol-vimento das nossas forças economi-cas.

A viação férrea desenvolveu-se poralguns milhares de kilometros, le-vando o movimento e a vida a re-giões distantes.

Extenderam-se por grandes tre-chos estradas de rodagem ; construi-ram so pontes e aprofundaram-secanaes.

Dilatou-se a esphera de aoção docommeroio e propagou se a instruo-cão publioa sob a solicitude permanento dos governos republicanos.

Ahi estão os instuitos do ensi-no superior fundados com o pátrio-oinio moral o material do poder pu-blico, a assistência sob vários as-peotos, tudo em fim, quanto podecontribuir para o bem estar socialattestando o zelo systematico dasnossas administrações e sua profi-oua influencia sobre o progresso doRio Grande.

A massa da nossa producção au-gmentou consideravelmente em con-seqüência do accrescimo de facilida-des oriundas, na maior parte, dasmedidas administrativas.

Si fomos attingidos pela crise as-soberbante que repercutiu por todoo paiz, annos passados, ainda assimella não estancou o trabalho nemimpediu nosso constante progredir.Seus effeitos perniciosos foram emparte obviados pelos cuidados go-vernamentaes, produzindo malesephemeros e cora pouco esforço sa-nados.

Na ordem industrial muito setemavnntajado o Rio Grande. A quan-tidade e a variedade de suas manu-facturas, muitas' dos quaes não te-main comparação com o similar es-

ção e nos dão um lugar saliente naRepublioa.

Estabelecimentos industriaes e fa-bripas importantes funooionam nasnossas prinoipaes cidades, em francaaotividade.

Os municipios, sob liberal e feoun-do regimen de autonomia,que se nãoencontra em outra parte da Republi-oa, prosperam.

Cidades e villas, outr'ora despidasde qualquer conforto gozam, hoje,de muitos melhoramentos de que nãocogitavam ha dois deoennios, oom osparcos recursos que lhes deixava aprovinoia oentralisada e contralisa-dora.

As rendas municipaes multiplica-ram-se em todas as oiroumsoripçõese em geral sio bem applioadas naereoção de obras de utilidade pu-blioa.

Os oppositores systematioos re-trucarão que tudo isso é obra denatural evolução, que esse progressose realiza sem a cooperação e forada influencia da administração.

Mas a objeoção não colhe.Outros Estados, mais rioos, mais

populosos que o Rio Grande nãopuderam attingir esse gráo de rela-tiva prosperidade.

Individaram-se, contraíram em-prestimos onerosos no extrangeiro,tributaram fortemente a populaçãopara conseguir recursos com quesatisfazer as primeiras necessidadesde suas administrações e levam pe-nosa existenoia, sem esperanças desahir de tão affiotiva situação.

E' esta eomparação que se precisapôr diante dos olhos dos pessimis-tas, dos eternos censores que nadavêm de bom em torno a si e queem suas injustas apreciações não le-vam em conta os nossos reoursosnem as oiroumstancias que vêmladeando o nosso desenvolvimento.

E o resumo eloqüente do que aquise ha feito, do quanto se trabalhano Rio Grande, é a brilhante exposi-ção dos nossos produotos no Rio deJaneiro e que o Paiz apreciou enal-teceu em dois editoriaes sucoessivos.

Ao longe já somos julgados comjustiça, não pelos artigos laudatoriosda imprensa governista, como diz aopposição, mas em face de documen-tos e factos irrecusáveis.

E' isso que a Federação assigna-la hoje e com justo desvanecimento.

0 convite do imperador da AllemanhaO Brasil acaba de ser distinguido

com o honroso convite do imperadorda Allemanha aos srs. ministro daguerra e commandante do quartodistrioto.

Assistindo as grandes manobrasde setembro, na Alcacia Lorena, osezs. srs. marechal Hermes da Fon-seca e general Mendes de Moraes te-rão ensejo de apreciar de viso ograu de desenvolvimento do exercitomodelo, a iniciativa de cada posto,na espheaa das attribuições respe-ctivas, a regularidade e a prestezadas operações, os reoursos neoessa-rios para os transportes rápidos emethodicos de tropas e material bel-lico.

Posto que as instituições militarese a educação profissional do soldadoallemão, bem como os resultados quedelle tim tirado a perseverança e acontinuidade, sejam bastante oonhe-cidos aqui, através dos livros; postoque tenhamos offioiaes servindo ar-regimentados na Allemanha e outrosdesempenhando differentes commis-soes na Europa, por iutermedio dosquaes podem ser transmittidas in-formações minuciosas para cá; pos-to, emfim, pareoer certo que si algu-ma cousa ainda nos falta não é oconheoimento dos progressos euro-peus, á de esperar que a viagem dosdois illustres representantes do exer-oito naoional seja muito proveitosa.

Vão elles receber a impressão pes-soai dos factos, queé mais forte, elo-quente, suggestiva e excitante doque o estudo ou a leitura.

A actividade dos acampamentos demanobras communica enthusiasmofora do commum, que predispõe pa-ra os grandes eraprebendimentos; acontemplação de um exercito contem-poraneo mais perfeito do que o noB-so fala de perto ao amor próprio,motor activo das acções humanas;além disso, com certeza nós querere-mos retribuir a fineza e não deseja-remos apresentar cousa muito infe-rior, pois a ninguém agrada fazerpapel triste.

Enthusiasmo, amor próprio e re-tribuição resumem-se nesta palavra—estimulo.

Si do aspecto utilitarista passarmosá significação do convite recebido;si depois^de lançar um olhar inda-gador sobre o futuro, inquerindo asconseqüências, voltarmos as vistaspara a actuatidade e para o passa-do, presorutando as cousas; si forlicito attribuir maior amplitude a estefacto e ver acima da importância mi-litar a importância politica transporos limites estreitos de um campo demanobras e descortinar os vastoshorizontes da diplomacia, enxergare-mos ahi um ligeiro aceno ao Brasiltodo, como nação independente, comopotência classificada nas relaçõesmundiaes.

E' um grande paiz, que aqui teminnumeros filhos gosando liberdadecivil e cultivando um solo fértil, que

trangeíro aão bem dignos de atten- e3teude-nos a mão por cima do Atlan-

fc-

tico; são as boas disposições do im-perio allemão para comnosco que seaffirmám.

Nas pessoas dos seus represèntan-tes illustres o Brazil será honrado,acolhido cavalheirescamente, hospe-dado com carinho e pompa. E es-sas oortezias serão talvez as únicasrevelações de Íntimos e elevados de-signos.

Nestes últimos annos o nome bra-zileiro tem subido muito na politicainternacional, apparece, faz-se co-nheoido, conquista posição, confian-ça e credito.

Não ha muito tempo um deputadofederal, jornalista de nomeada, emviagem pela Europa, escrevia da Ita-lia mostrando quanto eram ignora-das as nossas condições de progres-so, como as notioias dos factos maiasérios e mais públicos aqui passa-dos chegavam adulteradas ás terrasde além mar, e concluía aconselhan-do o governo da União a fazer pro-paganda do nosso nome pelo velhocontinente. Reuniu-se o congressode Haya e o Brazil impoz-se á con-sideração, fez-se respeitado, oceu-pou posição saliente, a voz do seu re-presentante repercutiu-se pelo mun-do inteiro, era um verbo de luz, sa-ber e inspiração — foi a melhor pro-paganda que se podia desejar.

Com o sr. Barão do Rio Brancoas nossas relações diplomáticas ga-nham credito dia a dia, e a provaindiscutível deste facto acabamos deter com a entrega dos negooios deduas nações importantes á legaçãobrazileira na Venezuela.

Aqui reuniu-se o ultimo congres-so Pan-americano e recebemos avisita de Elihu Root.

Si na ordem politica a pátria ga-nha estes soberbos triumphos, já noseu valor artistico e industrial fa-zia-se ella conhecida quando expu-nha os seus produetos no magníficopalácio construído em S. Luiz.

As nossas relações com os Esta-dos-Únidos adquiriram desenvolvi-mento e solidez, uteis á paz dos po-vos e ao commercio das nações.

Poderia acaso a Allemanha ficarindifferente ?

Não. Os seus filhos aqui encon-tram as garantias de leis liberaes,sooiedade hospitaleira, terra fecunda,trabalham, fundam a propriedade,constituem familia, grupam-se emnúcleos florestaes; depois, os inte-resses commerciaes, pesam tambemna balança, nós consumimos muitodo extrangeiro, a nossa importaçãonão é pequena.

A Allemanha não podia esquecertudo isso, tratar com desdém a no-va pátria do sangue germânico, dei-xar que o commercio se canalise to-do para o norte da Amerioa ou paraoutros pontos.

Como sobre quasi tudo que não ésusceptível de uma solução cathe-gorica, a respeito das intensões alie-mãs formaram-se duas correntesoppostas de opinião : uns^acreditamque os interesses coloniaes aqui des-envolvidos representam uraa con-stante ameaça á nossa tranquillida-de, pensam em perigos imminentese alarmam-se, outros, certamente commelhor comprehensão da politicacontemporânea, entendem que daEuropa nada temos a receiar.

Naturalmente os murmúrios, oscommentarios e as supposições des-favoráveis eohoaram longe, aconse-lhando a demonstrar por actos si-gnificativos quanto são infundadosesses receios, que podem crear ob-staculos ao estreitamento de relaçõesdos dois povos- .

Offereceu-se momento azado.Como as nossas instituições mili-

tares estão em caminho de progres-so, como tratamos de adoptar medi-das uteis e ha ura movimento bas-tante sensivel para ser notado noextrangeiro, a Allemanha aproveitaa oceasião em que vae realizar assuas grandes manobras para mos-trar o seu exercito a dois notáveisrepresentantes do nosso.

Não ha prova mais segura de es-pirito cordial do poderoso impériopara comnosco. A um paiz contra oqual alimenta-se uma pretenção qual-quer ou provenção, que possa darem resultado o emprego das armas,não se descobrem assim os recur-sos de que se dispõe para a guerra.

Nem devíamos esperar cousa dif-f6rente, pois que si lá houvesse con-vemencia om ocoultar-nos a organi-sação militar e o preparo geral dastropas, o governo allemão não con-sentiria que officiaes brasileiros ser-vissem arregimentados no exercitoimperial.

Fiquemos certos de que este cod-vite é de um valor inestimável paraa harmonia de vistas das duas na-ções, que tanto aproveita a uma co-mo a outra. Nós precisamos do tra-balho extrangeiro para ajudar naexploração das riquezas que possui-mos, precisamos do colono para pu-voar o solo, não podemos alimentarprevenções, antipathias, receios pou-co fundamentados sem prejuízo ; aAllemanha tem o seu commercio e oseu acorescimo de população, assuas raanufacturas e o seu proleta-riado, sem terras para cultivar e co-lher o sustento, convem-lhe negociarcom o Brasil e mandar para cá osseus filhos, que enriquecem e são li.vres.

Fazer-nos a guerra, tentar a nos-sa conquista, com que fim? para

que ? si ella oonsegue pacifica e di-plomaticamente resultados muito maislucrosos, sem despezas nem sacrifi-oios de sangue.

Estamos informados, com inteiraexactidão, que ha pouco tempo umrepresentante daquella nação exter-nou-se lisongeiramente, com enthu-siasmo mesmo, sobre a prosperida-de dos nuoleos de oolonisação allemãaqui existentes, e fazia votos paraque continuasse a corrente emigra-toria em seu paiz com destino ásnossas terras.

Demonstração de paz, conservaçãodessas relações existentes e talvez oseu desenvolvimento : eis o que si-gnifioa o convite.

Foi um convite politioo!P. Alegre, 8 julho 1908.

Ildefonso Pinto

O PLEITO(Do Diário Popular)

Teve excepcional imponência opleito eleitoral de hontem.

O partido republicano aoudiu, erapeso, ao comício, para sagrar oscandidados apresentados para inten-dente e membros do conselho mu-nicipal.

Não tendo, embora, comparecido oadversário, federaiista ou demoora-ta, a legião republicana, mais umavez, attestou a sua pujança e con-firmou, pela manifestação eloqüentedas urnas, que é um partido politi-co arregimentado conscientementeno dever oivico e social.

A preoecupação do não compare-cimento dos elementos opposicionis-tas não lhe provocou a commodaattitude da indifferença criminosa,relegando para um plano secunda-rio a funeção do voto, do caracterprimordial nas condições da vidapartidária.

E' sabido que a opposição hãovae ás urnas onde não tem elemen-tos, porque não tem votos. E a pro-va está em que, nas localidades on-de a sua propaganda negativista einfecunda tem conseguido algunsadeptos, concorre aos comícios comum farrancho de enscenações e pa-tuléa de adjectivações mirabolantes,que não assustam, mas causara oriso.

Em S. Sebastião do Cahy, enoon-trando uma excellente opportunida-de no desuse de um republicano, ena forma de sua costumada condu-eta de eterno pescador de turvaságuas, atirou-se de mangas arrega-çadas em favor da candidatura dosr. Steiglich, que representa emverdade, uma salada de fruetas.

Ali conglomeraram-se todos os res-quicios da fermentação opposicionis-ta, alimentada por todos os elemen-tos desclassificados, em torno dabandeira da anarchia, num contu-bernio infernal de monstrr.a e rachi-ticos produetos legítimos dos moti-vos que as geraram.

Em Santa Maria agita-se a trua-nesca democracia sob as fanfarrasaiacres do coronel Antero Corrêa,que antegoza já as delicias de suapróxima. . . derrota inevitável, comtodo o cortejo de fraudes e violencias eleitoraes do martellado estribi-lho da opposição, com o fito exclusivo de cohonestar os seus constan-tes e inevitáveis desastres.

Em Rio Pardo,o chefe federaiistadr. Fortunato Barreto passa em re.vista de mostra os soldados do fede'ralismo, lendário nos annaes dasfalsas retiradas do chamusco politi-co. Prega ás massas do município anecessidade de elegel-o para o altoposto de intendente, de cambulhadacom os membros do respectivo con-selho.

Assim é que, pelo exposto, verifi-ca-se com os faotos que os elemen-tos opposicionistas agitam-se e vãoás urnas, sempre que podem, nãopassando de um expediente muitopouco airoso a allegação que costu-mam fazer, deprimente da conduetado partido republicano, de que abs-tem-se, porque temem a fraude e osprocessos de exclusão do seu eleito-rado.

Aqui, porém, não vão, porque sen-tem-se profundamente desampara-dos pela força da opinião, que osrepelle, sempre que ha uma mani-festação das urnas eleitoraes.

E tanto quanto é nullo o coelfi-ciente com que entra na lucta so-ciai e politica o fedederalismo pelo-tense, com a cauda da democraciaingleza, é forte e invencível, interne-rato e decidido o valoroso partidorepublioano da Covadonga da Re-publioa, segundo a expressão nota-vel do benemérito senador PinheiroMachado.

Disciplinado e unido, sobranceiroe convicto de seu eminente papel degarantidor supremo dos interessesdesta culta sooiedade, é sempre oomenthusiasmo que comparece ás ur-nas, no cumprimento do sagrado de-ver cívico.

E a eleição de hontem é disso umattestado frisante, que ainda maisalto levantou a sua tradição brilhan-te de civismo,

E não era mesmo do esperar pro-cedimento diverso, tratando-se entreoutras funeções, de eleger a pessoasympathica e querida do dr. JoséBarbosa Gonçalves, para o lugar dechefe da administração municipal.

O nome do eminente rio-granden-se fulge na vasta constellacão dosservidores beneméritos do partido edos administradores que inscreve-ram-se no coração popular, e, porisso mesmo, é justamente venerado,acatado e glorificado pelo povo dePelotas.

A elevação do illustre patricio áqnel-le culminante posto de sacrifício, po-demos garantir, faz despontar asmais gratas esperanças nos que nel-le enxergam verdadeiro typo deraça, como um administrador cor-recto.

O 2o sargento Aldo Gonçalves Por-to, amanuense da Escola de Guerra,inscreveu-se para o ooncurso á rea-lisnr-se no dia Io de agosto, para opreenchimento das vagas de inten-dentesde 5" classo.

Brevemente serão iniciados, emLivrrmento, os trabalhos de cons-trucção da estação da estrada de fer-ro de Cacequy a essa cidade.

Chegaram do interior os nossospatricios dr. Mariano da Rocha, co-ronel José Antonio Netto e generalPantoja.

De Pai risUma forte corrente se tem levan-

tado, nos últimos tempos, na capitalfranceza, contra a invasão, cada vezmais avassaladora, da pornographiaha arte, na litteratura e no theatrofranoez ; especialmente naquellasobras que se destinam ao paládarextrangeiro.

Os prinoipaes homens de scienciae de lettras e mesmo politicos de re-conhecida auotoridade, como o sena-dor Bórenger, tem aberto uma oam-ponha em regra oontra a explora-ção desse gênero infecto, que, aomesmo tempo que calumnia a Fran-ça, induz os demais* paizes a forma-rem dos seus costumes e do estadoactual da sua civilisação, o mais de-priraente dos juizos.

No theatro, sabe-se o que são osvaudevilles feitos em Paris. Na pin-tura, nos jornaes illustrados, na es-oulptura, o nú figura e se ostenta,numa impudicioia triumphante. Nosromances, tudo quanto é scena deiupanar, brilha em rendilhados deestylo e requintes de detalhe.

De modo que, á França, não bas-tava já, para ser olhada com olhosvesgos pelos povos germânicos, sia-vos e saxonicos, ter sido o berço domal d'amor,que é hoje o flagellophysico do mundo inteiro; deviaainda ser aoousada como a fornece-dora de todas as immundicies artis-ticas e litterarias, que envenenam aintellectualidade da juventude oon-temporanea e pervertem os costumesdos outros povos.

Ninguém caloula o numero de pho-tographos e lythographos que, emParis, vivem da industria pornogra-phica, utilisando-se para obterem osseus trabalhos, de modelos vivos detenra edade, adolescentes e moçaspobres e famelicas, cuja miséria ex-pioram estragando-lhes o pudor.

Vem ainda o numero de livros, re-vistas, almanaques etc, que os edito-res estatelam nos mastros de suascasas, contendo as mais sórdidasobscenidades.

Para cohibir um tal estado decousas, foi creada, ha tempos, a «Fe-deração das sociedades franoezascontra a pornographia» e, no se-nado, o sr. Beranger tem propostoe feito adoptar uma serie de medi-das salutares, armando a policia e ajustiça dos rneios necessários á reac-ção.

No fim do mez de maio, a conviteda Federação, realisou-se uma gran-de reunião popular para ouvir sobreo assumpto tres individualidades su-periores no meio parisiense: O advo-gado Barbeux, membro da Acade-mia Franceza, o senador Lamarzellee o presbytero Comte.

Para não dar a esta parle da chro-nica uma extensão que a tornariafastidiosa, ocoupar-nos-emos somentedo discurso do advogado Barboux,que tomou por thema do seu dis-curso; «As immunidades na Arte.*

Com effeito: até que ponto poderáa Arte fazer desculpar a obscenidadedo livro e da imagem ? Haverá mes-mo uraa «immunidade artística» emmatéria de producção licenciosa ?

Ouçamos a respeito o advogadoBarboux.

O orador suppõe o caso de figurantedo theatro, terem sido aceusadas deultrajes ao pudor, pelo facto de sehaverem apresentado em scena ves-tidas summariamente:

«Ouvindo semelhante inculpação,essas raparigas tremeriam indigna-das e sorpresas. Não, talvez, por quepossuam n'esse capitulo uma reser-va aggressiva ou porque, habitual-mente, se alarmem sem motivo, não.

Mas o galimatias penal tem bruta-lidades inoportunas, e serve-se, paraser entendido, de palavrões grossei-ros. Todavia, é preciso responder ápergunta. Começa, então, uma scenaque as mulheres sabem representarmaravilhosamente e que divertiriabastante os escriptores se as leis dainstrucção judiciaria lhes permitis-sem assistir ao interrogatório.

—Longe de nós, diriam ellas, apremeditação para um ultrage aopudor. Despimos, realmente, um cos-tume absurdo, que a sociedade, comas suas pueris exigências, nos obri-ga a trazer. Mas á proporção que onosso corpo recebia as caricias doether, deixavam-os cahir sobre nós ovéo sagrado da Arte, afim de pouparaos mortaes sensíveis o perigo deficarem deslumbrados. Não somosmulheres impudicas somos sacerdo-tizas da Arte, com um A bem gran-de, e que toda a humanidade adora;somos as companheiras das Muzas,as filhas de Apollo.»

Attonito com essa linguagem su-bliraada, o juiz pergunta a si própriose o estão debicando. Las logo seapercebe que a sala inteira, oheia deartistas, de senhoras da alta roda, lhelançam olhares ameaçadores. O juiz,então, perturba-se, hesita. No lugardelle, qualquer dos senhores hesita-ria.

E' de um suobismo pueril affir-mar que a Arte divinisa a obsoeni-dade. Não ha tal. A obscenidade re-baixa e destróe a Arte, reage sobrea sociedade inteira, pela concepçãodos costumes, influe de um modopermanente sobre a grandeza dos Es-tados e prepara-os para o servilismo,

O artista nãs obedece somente apensador da sua naturesa ; não vivecomo solitário no meio duma plani-ce deserta, mas entre homens, ex-perimenta o reflexo das paixões queos agita, das opiniões que os molrdam, dos systemas que dictam osseus pensamentos é* dirigem os seusaotos ; e essa paixão constante doshábitos e dos costumes exerce sobre

o engenho dos artistas e o seu estylo,a mais decisiva influencia.

Para julgar suas obras, é precisopesar todas suas circumstancias eperdoar-lhes um pouco de liçenciosi-dade afim de estar seguros de lheshaver deixado liberdade suffioientede aoção. Mas sobre um ponto devese ppermanecer inabalável, e não tole-rar nunca a cabotinagèm da obsce-nidade, isto é, a reproducção com-plascente das cousas que não temnome em língua alguma e onde asimagens suggestivas são«feitas còmo intuito sacrilego dé incendiar odesejo, de corromper a alma e des-truir o pudor duma creança.»

E, buscando na historia exemplosde que a Arte não tem neoessidadede recorrer ao obscesso para brilhardiz M. Barboux :

«Vemos, desde a éra ohristã, as ar-tes mudaram de direcção, e de ca-raoter segundo as épocas da civiii-sação ; vemos os corpos cuidadosa-mente envolvidos era roupagens se-veras, as figuras hieraldioas cober-tas das vestes orientaes pesadas eesplendidas, substituir—com o surtoda fé christã os corpos nús, simplese effeminados dos ephebos, dos gia-diadores, dos combatentes e dos ge-neraes contemporâneos do paganis-mo.

Com o regmen feudal, essas figu-ras tornaram-se os ornamentos ac-cessorios das cathedraes gothicas.Toda a alluvião de santos, dc mar-tyres, dc prophetas, de bispos e deraonges,passou a cobrir as fachadas,ogivas e as arcariaa dos templos.

Nos séculos quatorse e quinze, ve-mos a aurora da Renascença e oregresso ao realismo e á Naturezal;no século dezoito, entraram as artesa traduzir os costumes galantes eeffeminados, os contornos lascivos esuptuosos, que lhes eram inspiradospelo gosto abastardado dos ociososda corte e das cortezãs sem escru-pulos.

Clodim baixar-se-á, talvez a es-culpturar pequenos mármores tãoindeoentes quão delicados, mas nãoos exporá em publico. Essas im-mundicies iserão reservadas para ospríncipes das finanças, que as guar-darão nos seus museus secretos.

Numa palavra: obrigada algumasvezes a curvar-se aos caprichos va-riaveis da civilisação, a arte mante-rá sempre sua nobre preeminenciae as escolas naturalistas não fenece-rão senão pela ausência de toda adelicadeza, pela ausência de gostode encanto e do bello.p»

Congresso nacionalProjectos de lei

Nas ultimas sessões da Camarados Deputados foram apresentadosos seguintes projectos de lei:

Pelo deputado Affonso Costa :?Considerando que a permanência

das escolas de aprendizes marinhei-ros em differentes Estados da Re-publica é de necessidade absoluta,pois é desses estabelecimentos quetodos os annos sahe para os naviosda armada nacional um grande nu-mero de rapazes habilitados e des-tros nos serviços navaes;

Considerando que aos matricula-dos nessas escolas é indispensável ainstrucção elementar, ministrada porprofessores dedicados de modo a seempenharem com interesse peio apro-veitamento dos alumnos, que emvarias escolas sobem a um numeroelevadíssimo, o que torna mais pe-noso o trabalho do professor e delleexige a maior somma de esforços.

Considerando que o professor deensino elementar em qualquer umadessas escolas mesmo na desta ca-pitai, percebe apenas o ordenado de1:400$ annualmenie sem mais direi-tos e vantagens, convindo aceres-centar que é esse o ordenado quelhes foi marcado pela lei do impe-rio;

Considerando que é por demaismesquinho este ordenado de 1:400$,attendendo ás funeções de cada pro-fessor, o que é até reconhecido e pro-clamado pelo sr. ministro da mari-nha quando escreve á pag. 44 do seurelatório deste anno, referindo-se aesses estabelecimentos. «Us venci-mentos dos professores civis são demais exíguos, parecendo-me muitojusto melhorar-lhes a situação»;

O Congresso Nacional resolve:Art. 1°. Flevam-se a 2:400$ annual-

mente os vencimentos dos professo-res de ensino elementar das escolasde aprendizes marinheiros da capi-tal da Republica e dos Estados.

Art. 2o. Os professores de gymuas-tica e natação e os de musica dosmesmos estabelecimentos perceberão1:5005 annualmente, a coutar da da-ta da execução desta lei.

Paragrapho unico. Tanto os func-cionarios referidos neste artigo comoos de que se trata no anterior terãoas honras de segundos tenentes epoderão usar os respectivos uuifor-mes quando em serviço.

Art. 3°. Revogam-se as disposiçõesem contrario.»

Pelo deputado José Carlos de Car-valho:

O Congresso Nacional resolve:Art, Io. O governo mandará pro-

ceder logo depois da promulgaçãodesta lei, abrindo para.isso o neces-sario credito ;

a) o estudo das cabeceiras do Vao-caoahy-mirira e do Ibicuy, no Esta-do do Rio Grande do Sul, para es-tabelecer-se um canal de ligaçãodesses dous grandes rios, o que ira-portará na navegação segura des-empedida, rápida e constante entre aLagoa dos Patos e o Alto Uruguay,independente da passagem obrigapiuaté hoje pelo Rio da Prata ;

b) o estudo da ligação do banhadoentre os rios Vaccacahy e Ibicuhy,nas immediações do kilometro 450 üaE. F. de Porto Alegre a Uruguaya-na, até a confluência do Toxopy.

c) o estudo das obras necessáriaspara corrigir os rios Jacuhy e Ibi-cuhy e os atfluenies que forem apro-veitados para a sua ligação, com ofim de se estabelecer a navegação emtoda a época para o calado minimode um metro.

d) o estudo das barragens que fo-rem estabelecidas e as respectivaseclusas, com bases sufficientes paia

a todo o tempo se elevar ao dobro ocalado acima indicado.Art. 2o. Revogam-se as disposições

em contrario.Sala das sessõeB, 26 de junho de1908.—José Carlos de Carvalho.*Pelo deputado Heredia de Sá.«O Congresso Nacional resolve:Art. Io. Os médicos que, durantea guerra do Paraguay, serviram co-mo contractados juntos do exercitoou da armada, gosarâo das vanta-

gens e benefícios do art. Io do de-creto n. 1.687, de 13 de agosto de1907, a contar da data da promulga-ção do mesmo deoreto.

Art. 2o. Revogam-se as disposi-ções em contrario.»

O deputado Barbosa Lima justifi-cou um projeoto auotorisando o go-verno a reorganizar o serviço doscorreios, revendo ss tabella%,de ven-eimentos de accordo com o systemaque propõe:

Por essas tabellas, o director ge-ral fica com 18.-O0OS; tres sub-direc-Mtores, com réis 12:000$ cada uiníjA*

geral, 12:000$; secretario,. 1contador12:000$; chefes de secção, 9:000$000;primeiros offioiaes, 7:200$; segundosofficiaes; 6:000$; terceiros officiaes,1:800$ amanuenses, 3:600$; pratioan-tes, 3:000$; carteiros de Ia classe,4:200$; carteiros de 2aclasse, 3;000$;carteiros de 3°classe, 2:400$; conti-nuos, carimbadores e serventes de Iaclasse, 2:580$; ede 2» classe, 2:100$;thesoureiro, 9:600$; a 1 m o x a r i f e,7:200$; íieis do thesoureiro, 5:400$;fieis do almoxarifado, 4:200$; auxilia-res da thesouraria, 3:000$; porteiro,5:400$ e ajudante, 3:600$000.

Ha pouco, apenas chegada ao Rioa companhia portugueza do actorJosô Ricardo, a aotm Berthe Baron,daquelle elenco, foi á policia pedirprovidencias por estar ameaçada porseu próprio pai.E, nesse acto, a actriz Berthe Ba-ron apresentou ao Io delegado auxi-liar algumas cartas, nas quaes o seuprogenitor a avisava de que estavaem viagem para aquella capital, afimde ir buscar dinheiro, desde que afilha não attendia Ss suas requisi-ções monetárias.

Era um verdadeiro caso de leno-cinio e a policia agiu no sentido devigiar esse pai de caracter tão tor-pe, que ali devia desembarcar,

Mas Baron não veio directamenteda Europa para o Rio, foi até BonosAires e, na volta, facilmente desceuno Rio de Janeiro.

A actriz Berthe Baron procurou donovo a autoridade, a pedir sua pro-teoção, pois o pai, já na terra, lhemandara dizer que lhe fosse levaruma quantia grossa, marcando umencontro, ás 2 goras da tarde, na pra-ça Tiradentes,

A policia destacou para ali agentesde segurança, e Berthe Baron com-pareceu á entrevista marcada.

Mas, talvez percebendo a cilada, ovelho Baron foi quem lá não appa-raceu...

Que ave !

Pelotas.—At-

de Lemos.—

Província.—-Como pede.

tío verno do lüslatlo-U-C_-_.T_.B-_- J90 IHTERloa

ARCHIVO PUB LICO'DESPACHOS

Dia 20-Manoel José Ribeiro, dePelotas.—Remetta-se com offioio des-ta data á mesa de rendas de Pelo-tas.Francisco José Sinck.—Sim.Gustavo Torres, do Rio Grande.—

Como requer.Jacob Lesck, da Candelária.—Co-

mo solicita,João Cândido Maia.—Attendido.Fábio Nunes da Rooha.—Dê-se acertidão pedida.Ernesto Aquino, de

tendido.Sezefredo Barcellos

Idem.Dia 22 — Banco da

Como requer.José Costa Coimbra.-Dia 25 -José Francisco Carõcho,

do Rio Grande.—Como requer.Pedro Américo Tacques, de Ja-

guarâo.—A certidão pedida ê nestadata remettida á mesa de rendas deSanta Victoria.Frederico Schardong Filho, doLageado.—Como pede.Rafael do Espirito Santo Gondran.—Dê-3e certidãoDia 26— Carlos de Oliveira e Sou-za.—Como pede.Companhia Rio-Grandense de II-luminaçãoa Gaz—Requisite-se o pa-gamento.Benevonuto Cousetta. — Dê-se acertidão pedida.Melciades Olides Nunes, de Jagua-rão.—Remettida com officio desta da-ta á mesa de rendas de Jaguarão.Regente do consulado da Itália.—

No periodo indicado pelo petieionarionão cousta o registro do óbito a quese refere.Dia 27 — Octaviano Gonçalves —

Como pede.Gustavo Torres, do Rio Grande.--

Certifique-se o que oonstar.Aurélio de Bittencourt Junior —

Erítregue-sé mediante recibo.João Mainonio Couceiro.—Certi-

fique-se o que oonstar.Dia 1° de .wZAo-Genesano Do-ria.—Nada consta cora referencia ao,

pedido pelo requerente .Affonso Rosa da Silva.—AttendidoHenrique Fõernges, de S. Leopol-do.—Remetta-se, com officio destndata, á collectoria estadual de SLeopoldo.Augusto da Silva Tavares, de Po-lotas.—Como pede.Dia 2 — Emilio MaurelI, do Rio

Grande.—A requisição dos autos aque o petieionario se refero deve serfeita por intermédio do juiz distri-ctal da sede.

Dia 3—Maria Julia Florisbal.—Ainda não foram recolhidos os li-vros ora que se deve encontrar oassentamento a que a peticionariase refere.

A mesma.—Attendida.Gustavo Torres, do Rio Grande -Como pede.Murillo Castilhos de AlbuquerqueComo pede. H """"pDia, 4-Frederico Schardong Fi-

iX -f° ,1pa?eaId0--Remettida nestadata á collectoria estadual do La-geado. aPedro d'Ávila.-Attendido.Carmello Antonacoi.—Oomo pede.Prudençio A. Ribeiro, de Pelotas,— Attendido.Dia 6—Rita Fernandes dos Santos do Rio Grande.—Dê-se a cer;,'-

dão pedida.Gustavo Torres, do Rio Grande--

Dê-se certidão do que constar,/;' -<

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Page 2: l-v/V'!-- * ' ' juliio A FEDERÀCÃ0memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1908_00159.pdf · 2013. 9. 13. · balhos de reorganisação consumiram mais de ura lustro de actividade

do inte-

Becker.—

DESPACHOS! Dia 7— Do dr. seoretariorior :

Anna Pinto de MirandaSellado, volte.SECRETARIA DÃ8 OBRAS PUBLIOAS

DESPACHOSDia 6'—Do dr. secretario :Eloy José do Nascimento.—Dê-se

a copia, pagos os emolumentos de-vidos. .. , ._

Emilio Mabilde.-A' direotoria deviaçao para informar.

José Barbosa de Azevedo.—Inlor-me a directoria de obras publicas.

Dia 7-Antonio Vandam. — Infor-me a directoria de terras e coloni-saçao. „ , _ . .

Bernardino José Rodrigues e ou-tro.—Idem, idem.

Ricardo Freytag.—Idem, idera.Do dr. Presidente:Augusto Sandri.-Attendido, como

pede. V,'V ''¦'_¦__ ,

Antônio Sandri.-Idera, idem.Antônio Mazalai.—Idem, idem.Antônio Meneghini.-Idem, idem.Alberto Guilherme Augusto NeitzKe.

—Idem, idem. -j„mAndré Matschinske.-Idera, idem.Constância Darozo.-Idem, idera.Carlos Stadler.-Idem, idem.Carlos Garibaldi Larapert.-Idem,

idem. y .,David Sandri.-Idem, idem,Estanislau Kostvzewçe-Idem.idemFrancisco Cristofali. - Façasa

concessão solicitada somente ao pre-co de 2 réis o metro quadrado, igualao que pagarem outros ocoupantesaa sobra de terras alludida pelo re-qUGustavo Matschinske. - Attendido,como pede.

Germano Kappe.-Idem, idem.^hneider—Idem, idem.

dos Santos. — Idem,JosóJosé Aviiit

idem. ,, ___ __João Mazalai.- Idem, idera.Luiz Pretto.—Idem, idem.Luiz Sandri.—Idem, idem.Miguel Zeoh.-Idem, idem.Marcos Sparing.-Idera.jdem.Maria Scherner.-Idem, idem.Narciso Vioentini.-Idem, idem.Pedro Bonkevitz.-Idem, idemPedro Alves de Medeiros.-Idem

^Patrício I. Gomes Filho. - Idem,

ldBozalino Manoel Idalencio.-Idera,

^Rioardo Schulze.-Idem, idem.Waldemar Saelid.-Idem, idem.

SECRETARIA DA FAZENDAdespachados pelo

Municipio de Porto AlegreActo n. 57 de 7 de julho de 1908.O engenheiro José Montaury de

Aguiar Leitão, intendente do muni-oipio de Porto Alegre.

Attendendo que os terrenos, queconstituem a praça situada no pontoterminal da linha de bondes de The-resopolis, foram doados, sem ônusalgum em sua maior parte, para usoo gozo publioo, pelos herdeiros de

| d. Maria Luiza de Abreu Fernandes,fallecida ha mais de 13 annos ;

que o cônjuge sobrevivente cida-dão Antônio Manoel Fernandes, ain-da em vida de sua espoBa e quandopresidente da antiga câmara munici-pai, cargo que, com a maior dedica-ção, oecupou por mais de uma vez>no interesse da servidão publica n'a-

quelle local, cedeu em benefioio dotransito, a pedido dos moradores'parte dos mesmos terrenos reouan-do as ceroaa divisórias de sua pro-priedade ;

Usando das attribuições que lheconfere a lei orgânica do municipio,e na conformidade do estabelecidono acto n. 3 de 11 de março de 1896

DECRETA :Art. unico.—Fica denominada «D.

Maria Luiza», a praça situada no

ponto terminal da linha de bondesde Theresopolis.

Intendenoia Munioipal em PortoAlegro, 7 de julho de 1908.

O intendente :José Montaury de Aguiar Leitão.

12.800.000-1.600=11200.000 li

If

Bas-'- Deferido.

Requerimentosdr. secretario: _

Dia 8 de julho ^-Aristidestoi -Attendido, em termos.

José Lucas Silva Dias.Otto Mittelstaedt.-IdemBenedicto Pegoraro. - Como re-

q'ca'rlos Olmi.-Indeferido.Francisco Cândido Baptista-Idetn.Arthur Corrêa da Silva-Apresen-

te documento que prove já ter pa-go 8 •/. sobre 1:8008, conforme ai-^Hercules Montenegro.-Junte guiaque prove não sido pago pela eolle-ctoria de Julio de Castilhos.

Henrique Bernhard.- Reshtua-se.Nicolau Lenur.- Restitua-se, era

tep"dro Ivo da Costa.- Faça-se a

inscripção. Pague a multa.

Actos do governoDecreto n. 1333 de 6 de julho de 1908

Crêa e regulamenta oregistro de animaes deraça.

O Presidente do Estado do Rio

Grande do Sul,Considerando extraordinária a in-

troducção de animaes finos, no Es-

tado, e bem assim a necessidade de

ser a industria pecuária garantidapelos poderes públicos;

Considerando que na transmissãodos referidos animaes e seus. pro-duetos só poderá ser evitada a frau-de mediante a apresentação de do-

cumentos de incontestável validade ;Considerando que ao Estado in-

cumbe fomentar o melhoramento.constante das diversas raças, já fa-

cilita»do aos creadores os meios res-

peotivos, jã premiando áquelles que 1

mais se salientarem pelo caprichodos cruzamentos, e

Considerando, finalmente, que pa-ra isto se faz mister a adopçáo de

medidas urgentes, emanada do go-verno, resolve no uso da attribuição

que lhe confere o art. 20 n. 4. da

Constituição, promulgar e expedir o

regu'amento que com este baixa,ouja execução ficará a cargo da seo-

ção de estatística do Archivo Publi-co, revogadas as disposições em con-trario.

Palácio do governo, em Porto Ale-

gre, 6 de julho de 1908.Dr. Carlos Barbosa Gonçalves.Protasio Alves.

Ha nlgumas semanas foi subtra-hida da oaixa de uma casa com-mereial do Rio, no correio, por meiode chave falsa, a correspondência, eentre esta havia uma carta da capi-tal de um Estado longínquo, comuma letra de 12:0008000 sacada peladelegaoia fiscal do Thesouro Federalsobre o mesmo Thesouro.

O gatuno levou á respectiva the-souraria geral que a acceitou comocompetia. Voltando o portador parareceber a importância foi-lhe exigi-da prova de identicidade.

Saio dessa repartição o referidoportador dizendo que ia buscar pes-soa idônea mas são decorridos mui-tos dias e não reappareeeu.

A casa commercial alludida )á pro-videnciou para evitar a consumma-ção da fraude.

| seráItros.

Este volume corresponde a ii* u-tros por habitante para unia popu-.lnção de 50.000 Ninguém dirá que'seja

insuffioiente, pois sabe se quegrandes cidades não dispõem demaior volume d'agua por habitante.Buenos Aires tem 221 litros por ha-bitante e o serviço daB águas ahi écitado oomo modelo.

Todas essas explicações temos da-do em attenção ao publico para quepossa avaliai da seriedade e boa féoora que procedemos e da perfídiado escriptor da Gazeta.

Ainda no ultimo numero contestaa existência dos quatro tanques defiltração, cuja verificação é íacil, poisbasta não ser cego; ou então o escri-ba é peior do que cego porque obs-tinn-se em nSo vêr.

Quem assim procede com capado-

çagem, negando o que é evidente

para todos os que têm visitado as

obras hydraulioas municipaes, nãomerece ser tomado a serio.

Tal qual o sapateiro analysando o

quadro de Appelles, depois de tervisto, vaidoso, que o pintor tomaraem consideração a observação quefizera a respeito dos sapatos da fi-

gura exposta o se animou a criticarmais acima, recebendo em respostaa celebre phrase - ne, sutor, ultracrepidam; assim o escriba aquático,satisfeito pela explicação que lhedemos sobra a lama do filtro, toman-do em consideração a sua critioa

que nos parecia partir de pessoa co-nhecedora da matéria, subio a pontode nos inquirir terminantemente :«queremos saber qual é a profundi-jÍj.. j„ „omorin f trante. qual a

ry.0*5» _____________________________*

MlflifiiíII

dafil-

dc espes-

1'aculdade de MedioinaHontem, á noite, reuniram-se os

doutorandos em medicina, afim de

tomo rem conhecimento da escolha do

paranympbo e orador da turma quecompletou o curso este anno.

Foram escolhidos: paranympho, o

nosso amigo dr. João Dias Campos,lente cathedratico; orador, o talen-

toso doutorando Leopoldo PireslPorto.Foi tambem nomeada a commis-

são que deverá fazer o convite ao

paranympbo, ficando esta compostados acadêmicos Antônio da Silva

Fróes, Amaro Teixeira e Henrique

Ripper Monteiro.Os alumnos desse estabelecimento

de ensino superior estão se prepa-rando para solemnisar a data do

anniversario da fundação da Facul-

dade, a 25 do corrente. ;Os alumnos vão realisar um bai-

le effectuando nessa oceasião a inau-

fração do bello estandarte, que

mandaram fazer para offerecer á con-

gregação da Faculdade.

Delegaoia PisoalForam dados os seguintes despa-

^Companhia de Gaz - Pague-se.

Antônio Adolpho da Fontoura Men-na Barreto - Volte á contadoriâ.

Leopoldo Xavier Ferreira — Ha.avista ao dr. procurador fisoal.

Manoel dos Santos Portalet—Jun-to a .certidão de que trata a ultima

parte do processo.

pela directoria de hygiene foram

feitas analyses de 1.114 volumes de

banha, e 162 dc vinho, que foram

estados, ede 530 volumes de ba

n2.ôde manteiga ? 162 de vinho,

entrados d^centr^produetores.

Foi multado em 100S000 o eolle-

çtor estadM? de Encruzilhada.

assumptos municipaesA ACrVA

Voltou á carga o escriba aquáticoinsistindo sobre o revezamento dostanques de filtração, como se estaoperação não se fizesse em cada tan-

que, uma ou duas vezes por mez, na

presença de todos os que queremassistir, pois todos os serviços saofeitos ás vistas do publico.

Até bem pouco tempo estava de-

positada a areia suja retirada emmuitas limpezas das camadas filtra-tradas.

Essa areia foi completamente la-

vada nos apparelhos Walker, quese acham montados em bateria de

12 ao lado dos tanques.Novos depósitos estão sendo effe-

ctuados da areia retirada para o mes-

mo fim.. ; ,•-.¦ yO escriba poderá examinar m loco

oe conseguir vencer a sua aversão a

presença dágua, symptoma que nao

é agradável.Verá tambem que cada filtro po-

dera ser limpo 15 vezes sem queseja preciso durante esse tempo re-novar a camada de areia extraída.

A renovação ou substituiçãoareia se faz quando a camadatrante fica reduzida 0m30sura. ,

« On enleve 1 a 2 centimètres dusable vaseux, mais on n'attaque pasíe sable rougeâtre qui existe encoresur quelques centímetros au-dessousde ootte preraière croute; il joue lerôle defeutrage primitif. Debauve,'

A necessidade de limpar-se a su-

perficie da camada filtrante impõe-se

por si mesmo porquanto a velocida-de da filtração diminuo considera-velmente.

Sabe-se que a água que passa nosfiltros de areia é tanto melhor quan-to mais antigos são os filtros; mas,

por outro lado, a espessura da pei-licula filtrante diíficultando a passa-gem do liquido, reduz o volume da-

gua obtido, não obstante chegar-seao limite da carga.

Se o escriba aquático ainda nao

oomprehendeu como se procede ao

reverzamento dos tanques de filtra-

ção a culpa não ó nossatamos aqui parafrio. .

Admira-se o escriba da Gazeta pelofacto de trabalharem simultaneamen-te os quatro tanques de filtração,

pois não cornprehende como se pos-sa proceder á limpeza da camada fil-trante.

Suppõe, sem duvida, que é serviçodemorado, quo exija muitos dias,esse que consiste no exgottamentodo tanque na parte superior, na re-

tirada de 2 centímetros de altura da

areia e no reenchimento do tan-

Que. .E' serviço apenas de algumas ho-

ras para uma turma de 20 homens.Exgotta-se um tanque até a meta-

de, limpa-se e torna-se a encher, re-

novando a camada de areia em me-

nos de 12 horas.Funcoionando simultaneamente, os

filtros podem dar, como já vimos, 12

milhões de litros d'a gua no espaço

de 24 horas. Cada filtro, tem em me-

dia 800 metros quadrados, o que si-

gnifioa que o rendimento real com a

velocidade de quatro metros cúbicos

d'aeua por metro superficial de hl-

iro em 24 horas dá para a filtração

total 12,800.000 litros.Em volume á'a_gua é um máximo

que tão cedo não

pois, actualmente,de maior consumo

dàde da camada filtrante, qualpressão da água sobre ella, paraapreoiarmos, depois, o que é a sei-encia da filtragem.»

Nessas poucas linhas e6tá definidaa competência technica do critico,

pois se o mesmo tivesse estudado amatéria saberia que não é a profundi-dade da camada filtrante que inflúesobre a boa filtração; outros são oselementos conhecidos de todos os

profissionaes.A não ser no vasto campo dos mi-

crobios ou nas impurezas das mas-sas liquidas não reconhecemos noescriba o direito de ser attendido emsuas interpellacões.

Extranha o escriba que se encon-trem traços de amoníaco albuminoi-de e quantidades infinitamente pe-quenas de ohloro nas águas analy-sadas. Deve sabsr que o chloro pro-véin dos chloruretos que a água con-têm e que, por conseqüência, não éum indicio certo de polluição.

As águas niais puras de Paris, quesão as de Vanne e de Dhnis, águasde fontes, têm, as primeiras 5 milh-

granimos de chloro por litro e 9 de-cimillig. de azoto nitrico; as segun-das 7 milligrámraòs de chloro e 33deoimiliií.. de azoto nitrico.

As águas do Sena, em Austerhtz,tem 8 milligrammos de chloro e 24decimillig. de azoto nitrico.

As águas do Rio da Prata ondese abastece Buenos Ayres contém 21milligrammos de chloro e 3 cen-timillig. de amoníaco por litro, «on-forme mr. Parsons.

As águas do Ohio, em Cinoinnatti,têm 8 milligrumos de chloro e 48 cen-timillig. de ammoniaco albuminoide.

Todas essas águas são aproveita-das para alimentação, passando porfiltros de areia, excepto as das fon-

de Paris, que sao distribuídas

SEllltjll I£UMIV«A ffVelcVação»

RIO, 7 (Recebido á tarde) — Falle-ceu em Paris o dr. João Braulio,que fora seoretario das finanças doEstado de Minas Geraes, viotima doaccidente do automóvel que noticiei.

Na Suissa, em um plebiscito da

população foi prohibida a venda deabsyntho. •,

Toda a imprensa da Europa estáoommentando a crescente importan-cia politica do Brasil a propósito doconvite feito ao mareohal Hermesda Fonseca pelo imperador da Alie-manha, Guilherme II, de ir aquellepaiz assistir a manobras militares.

Foram presa do incêndio cm Haititodas as casas, inclusive o arsenal.

Durante o bombardeio da oidadede Assumpção, pólos revolucionáriosparaguayos, fioou destruído o edifi-oio oooupado pela legação dos Esta-dos Unidos naqueila oapital.

O deputado rio-grandense dr. Ger-mano Hasslooher pediu ao governoinformações sobre a lei de expulsãode extrangeiro? do território naoio-nal.

O deputado capitão de mar e guer-ra José Carlos de Carvalho, tratou,na Câmara, em discurso, da repres-são do contrabando na fronteira des-se Estado.

A abertura da exposição nacionalfoi adiada para o dia Io de agosto,em conseqüência da representaçãode vários expositores, que allegaramnão poder concluir as respectivasinstallações.

Baptista conferencinram com o dr.David Campista, ministro da fazenda.

Consta que o ministro Rio Brancodirigirá a pasta da guerra na ausen-cia do marechal Hermes.

Foram verificados 1513 óbitos porvariola.

A epidemia augmenta de intensi-dade.

O Senado Federal regeitou o projecto que auetorisava a revisão dalegislação da guarda nacional.

o nem es-malhar era ferro

tesin nature.

O que indica polluição pelas deje-

ções animaes é uma quantidade no-tavel de ammoaiaeo. ^

«Une quantité un peu uotable da-zote nitrique ou aramoniacal est l in-dice dune contamination antérieurede 1'eau par des dejéctious anima-

Ora, nada disso se dá com aságuas que a municipa'idade distri-bue á população, pois que todos osanalyses chimioás têm provado queellas são immensamente superioresás do rio da Prata, do Tâmisa e demuitos outros que abastecem cida-des importantes. .

Poderá o escriba da Gazeta asse-verar que as águas do arroio do Sa-bão quo a companhia Porto-Alegren-se distribuo á esta população nãocontenham quantidade notável deammoniaco albuminoide ?

Águas qne na sua maior parteprovôm da lavagem dos campos decriação por oceasião das chuva?, o

fraco volume do arroio não dá lugara autopurificação. D'ahi toda a pro-habilidade de se encontrar nas águasdo arroio Sabão quantidade apre?ciavel de azoto nitrico, o que basta

para condemnar a dita água comonociva á saude publica.

Os cinco casos fataes de febre ly-

phoide ooeorridos no Hospício S. Pe-dro, que só consome água do ditoarroio, é ura aviso que a populuçãonão deve desprezar.

Foram apresentadas emendas aoorçamento da rejeita.

Entre ellas eftá uma do deputadoJosé C. de Carvalho auctorisandoum accordo epire o Brasil, Uruguaye Paraguay para a liquidação dasdividas e principalmente das prove-nientes de reclamações dos brasilei-ros prejudicados na revolução orien-tal de 1904.

Outra emenda do mesmo deputadoauetorisa o governo a declarar zonalivre o Estado do Matto-Grosso, oo-mo nesse a faixa interna de Sant'-Anna, abrangendo Quarahy, subindopor Uruguayaníi, ltaquy e S. Borjae descendo por Jaguarão e SantaVictoria.

O deputado dr. Domingos Masca-renhas apresentou tambem emendaelevando o posto fiscal de Bagé á ca-tegoria de mesa de rendas, ficandosupprimida a collectoria federal aliexistente.

SANTA MARIA, 8-0 partido re-publiçano local tendo a frente o co-rouel Ramiro do Oliveira e o tenen-te-coronel Dutra Villa, fez hontemimponente manifestação de apreçoao major Penn* de Moraes por rao-tivo da escolha do seu nome paradeputado estadual.

A residência 'ío manifestado ficourepleta de amigas e co-religionarios,sendo o major Penna de Moraessaudado pelo major Francisco Joséde Mesquita.

Houve varias outras saudações, fa-lando o corone'- Ramiro de Oliveira,tenente-coronel Dutra Villa, Vieirado Amaral e outros.

Foram muito acclamados o dr.Borges de Medeiros, chefe do parti-do republicano e coronel Ramiro deOliveira, chefe local,

Enthusiasticos vivas foram taip-bem erguidos ao senador PinheiroMachado, dr. Carlos Barbosa eámemória inolvidavel do patriarchaJulio de Castilhos.

OPaiacioO orçamento prévio das obras do

novo palácio, com a respectiva ins-falação, eleva-se á quantia approxi-mada de 1.500:0008000.

Diz a Gazeta do Povo, de S. Ga-briel, que no dia 3 do corrente alichegou a lanoha Poder da Vontade,conduzindo um carregamento de ma-deira, dos mattos de Santa Barbara,encommendada pela firma Brora-berg & C, do Rio Grande.

A referida madeira consta de pos-tes, que serão aproveitados na ins-tallação de luz electrica em SantaVictoria do Palmar.

Como se sabe, essa lancha foiconstruída por esforços do nosso pa-trioio Carlos Cândido Pereira, paraa navegação do Vacoaoahy.

Hervaes do EstadoEstudando os contractos de arren-

damento de hervaes do Estado, onosso illustre amigo dr. CândidoGodoy, digno seoretario das obraBpublioas, levou ao oonheoimento dodi. Presidente do Estado a relaçãodos arrendatários nos municipios eos prasos do arrendamento.

Essa relação foi enviada pelo il-lustre e digno dr. Presidente do Es-tado á secretaria da fazenda paraque ella tomasse as providencias ca-biveis, em virtude de pertencer ásua secretaria a cobrança do impôs-to.

Em virtude disso o nosso distinc-to amigo dr. Álvaro Baptista requi-sitou á secretaria das obras publi-oas oopia dos contractos para pro-videnciar.

Povoamento do soloA noticia do Correio do Povo de

hontem sobre povoamento do solonão é inteiramente exaota, porquanto nem o governo nem a direcçãodo partido republioano entenderamser attentatorio do regimen federa-tivo o regulamento do povoamento dosolo que, ao contrario, offerece gran-des vautagens aos immigrantes.

Apenas procurou se harraonisar aintroducção de emigrantes de ac-oordo com aquelle regulamento e o doEstado, para que a immigração es-pontanea nâo viesse a soffçer.

O governo do Estado, bem avisa-do, propoz que os immigrantes in-troduzidos por conta do povoamentofossem encaminhados para o nuoleoGuarany somente, por ser o mesmoprocurado pela colonisação esponta-nea, evitando assim perturbar estanos núcleos que seguidamente rece-bem colonos.

O ainda bem do Correio do Povonâo tem razão de ser, porquanto osgovernos do Rio Grande só resol-vem os assumptos depois de maduroestudo, e de accordo com os interes-ses da população.

Obras eni francez

Vice-presidenteO dr. Presidente do Estado rece-

beu mais o seguinte telegramma :«Lavras — Sciente communicações

conselho de Lavras applaude acerta-da escolha dr. Juvenal Miller para avice-presidência do Estado. Saúda-ções cordeaes. — Orlando Ferreira,presidente do oonselho.»

Compra de prédioO dr. Presidente do Estado oide-

nou hoje á secretaria da fazenda queeffectuasse a compra do edificio daBailante, na praça Marechal Deodoro.

A transacção foi feita por 70 con-tos de reis.

Nesse prédio irá funecionar a se-cretaria das obras publioas.

Foram nomeados escrivães de col-lectorias os srs. Luiz Gonzaga Leale Luiz Manoel de Oliveira, sendo oultimo em substituição de ManoelLuiz Barbosa, exonerado por titulode hoje."PÍPÃROTES

A Hygiotechnia e a «Gazeta»Assim como os informantes huml-

dos tem predileção pelos micróbiosnós temos pela verdade: aquellacompanhia (A Tho Campos Syndica-te) é superior á hydraulica do muni-cipio num ponto: capta a água noParahyba a montante da menciona-da oidade, (das estrelinhas da Ga-zeta de hontem).

Na justa apreciação dos serviçosexecutados por aquella companhia,diz o engenheiro indígena, que redu-ziu a pó de traque a sabedoria im-portada : «O looal de captação, a«Coroinha», está a jusante do cerni-terio, de um importante cortume ede varias casas ribeirinhas.»

«A captação se faz junto da mar-gem; nesta margem se nota aformn-ção de uma «coroa» ou banco areno-so abundante Amais elementar ins-peccão do curso do rio mostra que

noticias militaresExercito

Out'.rlnl-í/iMCrul-Superior do dia,amanhã, o oapitão Soares ; dia aoquartel general, o amanuense ManoRibeiro ; uniforme 4U.

-Apresentou-se hoje o 2" tenenteMario dá Silva Freitas por ter sidonomeado subalterno da Escola deA&a0do'Querra:- Superior 'di

Erm-sto Teixeira ; adjunto na EscoIa,2" tenente Antônio Pacheco de As-sis ' adjunto na enfermaria, 2" te-nente João Lopes da Silva ; ronla,«¦tenente Nabor Drumond ; auxiliar0lto''ui»-" nlumno da 5'

RIO, 8—A policia do Porto fechouas casas de jogo.

Na mesma cidade duellaram-se ossrs. Roque Costa e Martins de Li-ma.

Está pacificada a Pérsia.

Foi declarado o eslado df) sitio porum mez no Paraguay onde a revo-lução victoriosa instituiu novo go-verno,

Verificaram em Buenos-Aires queMaurel, que talvez seja eleito presi.dente do Paraguay, vnasceu na Ar-gentina,

Está moribuclo, em Roma, o no-tavel estadista italiano, marquez deRudini.

Em S. Paulo, o team argentinovenceu novamente os brasileiros nofoot-ball.

Alexan-Suicidou se o negociantedre Allegretti.

será attingido,mesmo nos dias

não se attingiuao debito de 10 milhões de litros noespaço de 24 horas.

Adraittamos, porém, .que se tenhachegado

'ao limite máximo do vplu-me d'agua a fornecer S populaçãocom a actual installação de filtros.

Succederá o seguinte: .ms no dia

joâoAnnil.lDunHn^xUijir^^auxiliaresficia! na enfermaria,

João .lorgtí rie Azevedodas companhias, oh al|irahos : da 1SéVomedes do Ham* ; da,

£Ârraldo Bittencourt ; da á , IM unoPereira BbdrlBBoB M» 4% w;! f1'."'"ro Pereira da Cunha : da 5', Joãoia ; u» 9, ¦/«">,'¦Gusmão C. Branco ; guarda da fis-cote o 1° sargento Godofredo do C-rmo bc- » - iregorio Bandeiracorneteiro da A, J--°*" - •- ¦ordens, o soldado doseuniforme da guarnição.

O dr. Severino Vieira, senador pe-Ia Bahia, atacou o dr. Affonso Pen-na por causa da não representaçãodo Brasil na expos;ção da borrachaem Londres.

Durante seu discurso coramentoua candidatura do dr. João Luiz AUyes ft senatoria pa'o JSspirito Santo,como principio tle absorpção dos pe-quonos Estados pelos grandes.

O ominente dr Ruy Barbosa vol-tara á oommissão dò código civil.

O deputado Jooé Carlos apresentou uma eipeoda ao orçamento dareceita isentando de emolumentosçonsuUires, parn n percepção doinpj.Q soldo, ar. procurações de viu-vr,»e fi.u0s de fwidofes dq esta-;do, dc mar e Vm.

O capitão Baptista Franco foi no-meado addido naval na Argentina.

a sua corrente marginal fará a col-lecta de todas as impurezas nellelançadas, das águas de lavagem, eto.,levol-as-ã á margem opposta dirigindo-as depois para a região emque sefaz a captação e onde umaparte terá entrada para o condueto.»

Ora, ahi está para que ó que a

gente de Campos mandou vir pes-soai de fora: para lhe dar a beber,em vez das encantadoras águas f res-cas e crystallinas do Parahyba (ou-tr'ora guardadas até os netos nasvelhas talhas de argilla), uma águaiuquinada esuspeita!

Até os informantes da Gazeta sifossem fazer o serviço não commet-teriam semelhante herezia.

Os informantes humidos estão alar-mados com o chloro e o amoníaco'mas, não se assustem que nem sem-

pre esses corpos tem a origem quelhes atribue o chirnico hespanhol ci-tado, leiam o auotor que possuemum pouco mais abaixo daquella ti-rada sobre o chloro e h,ão de ver

que até os ventos podem ser vehi-culos para que elle appareça no in-

teripr das terras,Por analyses e oonolrnsões do sys-

tema huraido tem-se chegado a ve-rificar nas águas da Porto Ale-

grense uma immensa flora e faunamicroscópica onde pululam os tri-cocephalus, as carides.oxydrios.chris-taes de Leyden-Charcot, bacillo de

Eberth e até mesmo, cousa incrível,em se tratando do água de uma oom-

panhia a celebre tenia saginata oumediocanellata.

A analyse da ajçuaSobre qualqusr água potável fa-

zem-ee irvariavelmente ensaios ohi-micos sobre tres objectos seguintes:matérias salinas, gazes e matériaorgânicas.

As pesquizas bacteriológicas nãosão do dominio da chimica.

As matérias salinas são principal-mente: os chloruretos, carbonates esulfates com bases de oal, magnesiaisódio e os que as águas vão dissol-vendo em sua passagem pelo solo.

Para serem nsadas não devem oon-ter uma proporção além dos limitesestabelecidos.

Não pôde se evitar que mesmo asmelhores águas potáveis encerremcerta quantidade de matéria orga-nioa.

Esta porém, não deve exceder de2 milligramos em oxigênio por litroNão devera tambem conter azotoammoniacai, tsto é, ammonia livre eammoniaco no estado de sal e, nãodeve ir além de 0,"1U0S á 0,-'u10 deammoniaco ou azoto albuminoso; nemoonter azotitos ou nitritos (ácido azo-tozo); nem hydrogenio sulfurado;nem excesso de chloruretos

Nenhum destes corpos foi encon-trado nas águas da hydraulica mu-nicipal, conforme boletim publicado.

O Comitê eonsultatif d'hygienede Franco, adopta o seguinte qua-dro para uma água potável, por li-tro;

Matéria orgânica em oxigênio—me-nos de 2 milligramos.

Ammoniaco livre—menos de 2 mil-ligraraos.

Ammoniaco albnminoso—de 0,mill05á 0,10 de milligramos.

Chloruretos em ohloro—menos de40 milligrammos ou mais.

Azotilos-000.Azotatos-de 0 á 15 milligramos.No ponto de vista orgânico Wank-

lyn devide as águas em 3 classes :1" águas de uma grande pureza,

que encerram monos de 0, migOã deammoniaco albuminoide por litro.

2* águas potáveis que contêm de0,mill.05 á O.miíl.lO de ammoniaco ai-buminoide por litro, que pôde seconsiderar como não encerrando roa-terias orgânicas cm putrefacção

3» as impuras, encerrando além deO.milll.lO de ammonia albuminoide.

A proporção das matérias salinasnormaes não podem exceder de0,mig503, e dividindo-se em chloro,anhydrido sulfurico, anhydrido azoti-co, oxidos, alcalinos, terrosas, silioiaforro e etc.

Chaumont diz que seria um gran-de erro julgar uma água exclusiva-mente pela cifra bruta da analyseorgânica, pois as matérias de origemvegetal podem attingir a uma cifraelevada sem que a água seja nooiva.

Publicamos, a seguir o ultimo bo-letim da água do reservatório muni-cipal, oomo tambem, da do Rio deJaneiro, S. Paulo, Montevidéo eBue-nos Aires.

MUNICIPALTemperatura tomada no seio da

massa liquida 15°.

E. Paguet—Histoire de la- litteratu-re francaiae depuis le 17° sieclo jus-qu' il nos jours, 2 vo'R. 15S.

E. Paguet—Propôs litteraires, 4 vols.ed. 1907, oada vol. 5S.

E. Paguet— Politiques et moralistesdu 19° siènle, 3 series, nada vnl. 5$.

E. Paguet—En lisant Nlétzsoke, 58.J. Hurst-Enquête sur 1'évolution

litteraire, 5S.P Hartenburg—Physionomie et ca-

raotère-essai de physiognoraie scien-tifique, 7$. &.

Ch. Baudelaire — Le,s fleures dumal. 6$.

Pierre loti—Les desenchantées, 5$.R 8. Wells—Une utppln mnf.oi.he.

5S000.Joaquim Nabuco — Pensées déta-

ohées e souvenirs, 9$.1. Mollnos—La navigation interieu-

re de Ia France, son état, son ave-nir> 7$- - •„ ,Paul Janet—La famille, leçons dephilosophie morale, 5$.

Clémence Royer--Histoire du ciei,petite enoyolopédie scientifique du20* sièole, 3$. , x

E. Haeckel—Histoire de Ia oréationdes êtres organisói d'après les loisnaturelles, 14.

E. Metchnikolf—E'tudes sur Ia na-turé humaine, essai de philosophieoptimiste, 8f. . .

E. A. Msrtel — L'évolution souter-ralne, 5$.

O. Bonoier—Le monde vegetal, 5$.Mareei Prevost—L'accordeúr aven-

gle illustre à couleurs, 8$.C. Booglé—Le solidarisme, études

politiques. 3$.C. Sabatter^Le mercellisme—avec

introduetion de Faure (M.) 3$.Ernest Hach (prof. Université Vien-

ne)—La connaissance et 1'erreur, 4SjConte L. de Hontesquiou—Les con-

sêerations positives de Ia vie humai-ne, 53.

jean Taussat—Le monisme et Ta-nimisme—leur valeur comme hypo-théses dans le transformisme, 38500.

H. Taine—Philosophie de l'art, 2vols. 98.

C. Lombroso — Les problémes dujour, tr. fr." de Ch. Raymond, 68.

Theodoro Roosevelt (président E. U.A.)—La vie intense, 555.

Camena d'Almeida — Les princi pa-les'puissances du monde, 3S.

Além destas temos variado sorti-mento de obras d'outros auetores,como sejam de 0. Mirbeau, E. Paguet,Le Dantec, De Rochas, E. Rostand, E.Renan, Ohnet, Nietzsche, Ouyau e mui-tos outros.

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Livraria Universal

Carlos EcheniquePORTO ALEORE

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^ntuiro ;

| Apresentaram suas credencaes^f

No telfticrapho federal estfis retidos j presidente da Lapu íea,,

em aue se procederá limpeza de um ^(^rammtta para: José Carlos Bor- | tros de Pprt!'^1 ' " '

rn n pm ouio serviço se despenderão dini, Antunes Araujo, Ganesini, avi

5 ap,minis

O governo do Estado adquiriu o

terreno próximo ao actual occupadó

pelo piquete do Presidente.Nppse local serão construídas baias,

para ser transferida para ali a cava-lhada do piquete.

O governo, com essa compra, pre.

para o terreno para a construccão donpvo palácio e dá melhor installaçãoao piquete.

Está sendo esperado no dia 11 nes-ta capital o America, novo vapor

que acaba de ser construído na Eu-ropa para a carreira entre Jaguarão,Pelotas e Rio Grande^

Amanhã, ás 6 horas da tarde, noCampo da Redempção n. 10, haveráuma reunião da sociedade Henificen-te Postal. ,

Is^^^u^ínguUÍItrada ^P9™ ?«lia (^131)

No Livramento cousorciou-se o sr.' Fnifanio B. Strata com a senhorita! Eudóxia V. Marques, Wa do coro-

Os drs. Piogo Fortuna e Homero' fo Abelardo Marques,

Residuo-0,0S2.Oxido cálcio, 0,0071.Magnesia-oxido 0,0016.Matéria orgânica em oxigênio,

0>»ii-0264.Chloro dos chloruretos 0,0073 ;Amonia livre-auzencia.Araonia albuminoide—Traços ;Nitrite e retratos—auzencia.Gaz sulphurico-auzencia ;Reação neutra (gráo lu bydroti-

métrico).Conclusão : água muito boa.

S. PAULORede distribuidora - Residuo -

1,940; chloro 0,198 ; Ammoniaco sa-Uno 0,012 . ammoniaco albuminoide0,010 ;—Substancias orgânicas 0,632;Nitratos 0,047 ; Corpos em suspen-são 0,370.

BUBNOS AIRESDureza 4,90-Acido nitrico 0.09600

- Oxido de cálcio 2.774—Oxido ma-

gnesia 0,73000-Aramoniaco 0"'»-050-Chloro 2,8,1000 -Permanganato paraoxidar n matéria orgânica 1:65680-Oxigênio consumido em igual obje-cto 0">«-41940.

Rio de JaneiroEm 4—abril 1908:Reservatório Pedregulho—Reacção

neutra—Pureza total 3" bydrotime-tricô, residuo 0,4114.

Mataria orgânico Rtibel 0,000197Matéria orgânica Schulze 0,00219.

\ Chloro 0,00644.

Ammonea livre—traços.Ammonea albuminoide 0,0005.Nitritos—ausência.Nitratos—traços.Sulfuretos, sulfatou—ausência.Ferro—traços,A matéria orgânica calculada em

oxigeneo."Puras no exame chimico.MONTBVIDÉO

Março 1908:Temperatura atmosplierica —17',2

idom d'agua 21°,2.Dureza total 8,5.Matérias ovganicas expressas em

oxigeneo O.rags. 1:85.Nitratos—vestígios,Nitritos-000.Am moniaco—vestígios.Residuo secco 203.A' vista disto perdeu o latim o

Gazeta de hontem.

Coronel Henrique MartinsDepois de uraa curta permanência

nesta capital regressa amanhã parao Rio de Janeiro o nosso distinetoamigo coronel dr. Henrique Martins,digno secretario do ministro da guer-ra.

Durante sua permanência nestacapital o coronel dr. Henrique Mar-tins foi cumulado de gentilezas emuitíssimo visitado, homenagens pres-tadas as suas apuradas qualidadesde militar e cidadão.

A lederação teve hoje a sua vi-sita de despedidas, gentileza queagradece.

O dr. HemV.u/r: Martins faz abai-xo a sua

DHSPEDIDAPartindo amanhã para o Rio de

Janeiro, onde tenho a minha resi-dência, agradeço as provas de estí-ma recebidas nesta capital por partedos meus camaradas e sooiedade ci-vil, e naqueila capital offereço meusprestimos.

Porto Alegre, 8 de julho de 1908.— Henrique Martins.

Tendo a imprensa do Rio de Ja-neiro publicado inveridioas noticiasrelativamente á nossa posição nopróximo certarnen nacional, estamosauotorisados a esclarecer que a ra-presentação official do Estado está«ímmettida aos dignos membros dabancada rio grandense no Senado ena Câmara dos Deputados.

Os srs. major Euclydes Moura eHercules Limeira são respectivumen-te commissarios por parte do Estadoe do municipio, incumbidos dos as-sumpt03 de ordem material da expo-sição dos produetos daqui enviados.

O dr. secretario da fazenda mui-tou em 100$ a cada um dos exaoto-res das localidades abaixo, por não ha-verein cumprido a ciroular h. 12 de4 de maio ultimo, sobre communi-cações telegraphicas da receita e des-

peza das repartições sob sua dire-cção;

ltaquy, Quarahy, Caby, Conceiçãodo Arroio, Cruz Alta, Lavras, PassoFundo, S. Sepé, SnntoAntonio.

Segue an^mhãpara Pelotas o nos-

so amigo Elysio Francisco dos San-tos. .

Tendo consagrado uma grandeparte do sua vida ao magistério pu-blico, o velhoe honrado educ.oionis-ta retira se á vida privada, mediantea aposentadoria que lhe foi concedi-da por invalidez physica——— t

Na secção competente publicamoshoje editaes sobre marcas registra-das pelos srs. Scholberg Sc. C. e KurtSpalding.

Page 3: l-v/V'!-- * ' ' juliio A FEDERÀCÃ0memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1908_00159.pdf · 2013. 9. 13. · balhos de reorganisação consumiram mais de ura lustro de actividade

___¦__!£$'

THEATROS E DIVERSÕESVagalumes

A apreciada sooiedade oarnavales-ca Os Vagalumes prepara-se pararéalisar um baiie,

Entre os membros daquella asso-ciação reina grande enthusiasmo pa-ra essa festa, que effeotuar-se-á a18 do oorrente.

Durante o mez de junho findo, omedico da sociedade de beneficênciaPorto Alegrense deu 70 consultas efez 53 visitas domiciliares a 68 sn-cios, aos quaes prescreveu 205 for-mulas, que foram aviadas na phar-macia Fisoher.

Falleceram as sooias Catharina Pi-res d'01i veira e Maria José da Con-ceição, cujos funeraes foram feitos aexpensas da sooiedade.

E' fisoal no corrente mez o sr.João Cândido de Azevedo, residenteá rua Coronel Fernando Maohado n.225. |

Registro civilDia 8 — Nascimentos — Oswaldo,

filho de Felippe Eduardo Wolff.Izaura e Izaias, gêmeos, filhos de

Oiaudio Dias.Óbitos — Antonio, filho de Anto-

nio José Esteves Barbosa, deste Es-tado, branco, 8 dias. ..

Izaura, filha de Izaura Maria daConceição, parda, 3 annos.

Paulino da Gama, deste Estadopardo, solteiro, 20 annos

Ruben, filho de Lotano Carvalho,deste Estado, mixto, 27 mezes.

Eva Maria da Conceição, deste Es-tado, preta, solteira, 69 annos.

— Foram registrados no cartóriodos 3o e 4° districtos :

Nascimentos — Almiro, filho deAffonso José da Silva.

Esterlina, filha de Antonio Arthurde Lima Simões Pires.

Adelino, filho de Olavo FerreiraJardim. '£, .

Óbitos - Efigenia Maria de Olivei-ra, deste Estado, preta, viuva, 97 an-nos.

Prestou compromisso, hoje, peranteo illustre ohefe de policia, dr. VascoBandeira, o delegado do 7o districtorural, Antonio José Pereira Gomes.

REGISTRO MORTUARIOFalleceram no Livramento: d. Ca-

rinda Bueno Teixeira ; os srs. JoãoLarratea e Antonio Neves.

Esta tarde a pharmacia Mendesdeu aviso ao corpo de bombeiros deque havia incêndio num predio, nobecco João Coelho, próximo á esqui-na da rua Andrade Neves.

O incêndio destruiu apenas depen-dencias, sendo logo apagado pela 1*secção do corpo de bombeiros. O pre-dio é de propriedade do sr. MarquesCoimbra.

Dividendos e jurosEstão annunoiados os seguintes

pagamentos :Companhia de seguros maritimos

e terrestres Phenix de Porto Ale-gre, o dividendo de 2$400 por acção,12 "lo ao anno, das 11 ás 2 horas, noseu escriptorio.

Caixa dos Funcaionarios Publi-cos, o dividendo de 15 °lo, ou 3$750por acção, da Ia e 2a emissão, e 155050pelada 3a;das 10 ás 3horas da tar-de, na sua sede.

A companhia União, de segurosmaritimos e terrestres, á razão de4§500 por acção.

O Banco da Provincia, distribueá razão de 12$600 por acção da Iaemissão a 9$000 por acjão da 2».

A sociedade de seguros Porto-Alegrense, distribue á razão de 15 %ao anno.

O Banco do Commeroio, á razãode 9 % ao anno.

A companhia Fluvial a razão de8$000 por acção.

A companhia Predial e Agricolaa razão de 38000 por acção.

O Thesouro do Estado pagará dodia 6 em deante,o juro da divida doEstado em ouro e papel.

Prêmios maiores da loteria da ca-pitai federal extraida hontem:28354 15:000800018004 2:00085000

101, 35853 1:000800025366,26927 . . - . ¦ ¦ 50080000

Sucção JudiciariaMovimento forense

Na audiência de hoje, do dr. Al-fredo Lisboa, juiz do commercio, fo-ram propostas as seguintes acções :

Execução—advogado José boaresJunior, em causa própria, a Germa-no Steigleder, no valor de2:000$000.

Summaria-advogado Pedro Aze-vedo, por parte de Carlos Lynden-meyer, a Simões & Walchter, no va-lor de 2:8588308.

Na mesma audiência o advogadoJosé Soares Junior, por parte deJoão Kappel Sobrinho, aceusou a Oi-tação feita aos herdeiros de EmílioWiedemann, para verem se lhes of-ferecer os artigos de liquidação desentença.

O mesmo advogado requereu hojeos inventários de Josô Gabriel daSilva e Sebastião José Amaro.

Uovimento lorenseO dr. Escobar Junior, juiz de co-

marca, deu provimento ao despachodo dr. juiz districtal que mandoupôr em praça o predio n. 69 da ruaGeneral Canabarro, arrendado pelaco-proprietaria de maior quinhão,na importância de 63:0008000, d. Ra-faela Barcelios Schell, á firma J. P.Bourdette & C.

O juiz considerou que, sendo osorphãos co-proprietarios apenas de1:0008000, no predio, não podem in-tervir no arrendamento feito pelaco-proprietaria de maior quinhão,que por isso, administra o referidoimniovel, podendo arrendal-o todo.

Contra aquelle despacho do dr.. juiz distriotal houve o aggravo por

d Rafaela, representada por seu ad-vogado para o dr. juiz de comarcada 2a vara.

Juizo seccional federalEm virtude da confirmação do Su-

premo Tribunal Federal, da. senten-ça do dr. juiz seccional, foi hoje trans-ferido do estado-maior do 25 batalhãode infantaria, para a casni de corre-ccão, o íéo Antônio Jacintho da bilva Pereira, afim de cumprir a penade 4 annos, grão máximo do art.221 do código penal da Republica.

O sentenciado é aceusado de crimede peculato, praticado na agenciados correios desta capital.

Subiu a conclusão do dr. juiz se-ccional para julgamento o habeas-corpus iinpetradopelodr. Hélio lor-res a favor de José Pomarez, vulgoD Pcpe, imvolvido no crime de fal-sificaeão de estampilhas do impostode consumo.

O Supremo Tribunal Federal aca-

ba de mandar respons^büisar o dr.proourador da Republica, em S. Pau-lo, por haver despachado processoscrimes com demora e cujos prasospela nova lei são de 15 a 20 dias.

CommercioMercado local

Cotações officiaes :Banha Feijão ...'.. U8500 a 128000Farinha espeoial . 68700 a 78100Dita fina .... 68300 a 68500Dita peneirada . . 68000 a 68100Dita com. ensao. . 48000 a 48100Carne de porco 8420Polvilho G8800Milho 48000Arroz. ..... 178500 a 188000Vinho nacional. . . 158 a 198000

Praça do GommercioDirectores de mez:

Antonio R. de Carvalho Junior.João Ignaoio Soares.

Commissão de pauta:Eduardo Marquardt Filho.Henrique P. Schmidt.

Boletim cambial.Para saques: 90 d

Provinoia 15 1/16London Bank. ...... 15 1/16Deutschland Bank. ... 15 1/16

Valorei dai moedasAO OAMBIO DE HOJE 15 1/16

Libra - 158933.Franoo — |632.18000 forte - 38540.Marco — 8781.Dollar- 38280.Peso argentino — 38161.

Movimento de vaporeiA' barra do Estado saiu hontem o

vapor «West Coast».Regressa amanhã para o Rio

o «Itaituba».O «Colombo» regressa amanhã pa-

ra o sul.O «Brasil deve chegar amanhã

ou depois. A agenoia não teve avisoO «Cruz de Malta» é esperado

a 12 ou 13.O «ltapacy» dsve ohegar domin-

go.O «Itanema» deve regressar sab-

bado para Pernambuco.O «Venus» talvez ohegue depois

d'amanhã.O «Assú» deve regressar para

o norte na semana entrante.Calsa Econômica

Importanoia arrecadadaaté o dia 143:7268000

Iem no din _ 28:1608000171:8868000

Vapores a chegarVenus, a 10 ou 11Brasil, a 10ltapacy, a 12Cruz de Malta, a 12 ou 13

Vapores a sairColombo, amanhãItaituba, a 9Itanema, a 11Assú, a 13 ou 14

Barra do EstadoDia 7 — Barra cora pequena vaga,

depois mansa. Sonda 43 deciraetros.Saiu o vapor «West Coast». Fora ficaa leste um vapor. No porto a sairpatacho «Dorothéa».

IndicaçõesOr. M. Pftta,dentistaRun dos andradas. n. 521

os que presam oestômago, prof e-

rem o vinho Cotei de Clalrac. (marcaregistrada.) Únicos importadores—J.P. Bourdette & Ca. Vendas por ata-ondo e a varejo -Grande Bote), anti-go Lagache.

d. 2a ord

Cirurgião dentista di-plomado. — Cônsul-

tas das 9 ás 4, Olaria 67.4a" e sab

Escriptorio de advocaciaOs advogados doutor Francisco

Rodòlpho Simch e Affonso AntonioBodrignes têm seu escriptorio á ruados Andradas, antiga rua da Praia,n. 587.

seg., qrt. sxt.

Escriptorio de advocaciaDrs. Joaquim A. Bibeiro e C. Lisboa

BibeiroLADEIRA N. 32

s. n. 2a ord.

Octavio Augusto de Fariapropõe-se Ieccionar as matérias doourso preparatório e o curso de pe-quena madureza.

Residência : Rua Marechal Floria-no n. 112. s. n. 2a ord.

Df DiaS CampOS ronauna^ãn?tra] das 8 ás 10 horas da manhã,—Residência : Rua Olaria, esquineLopo Gonçalves' s. n.

Avisos maritimosCOMPANHIA NACIONAL

DENavegação Costeira

O PAQUETE

ITASTEMAsegue para Pernambuco com escalaspor

PelotasBio Orande

Bio de JaneiroSantos

e BahiaSABBADO, 11 do corrente, á 1 horada tarde.

Conduz cargas, encommendas e va-lores. >

Não recebe cargas e encommendasno dia da saida.

Agencia a ma das Flores n. 4, so-brado.

Navegação fluvial

Augusto Leivas & Comp.O VAPOR

COLOMBOilluminado a luz eleotrica e com ex-cellentes accommodaçõeB para passa-geiros de Ia e 3a olasses, esperadosexta-feira, 3 do corrente, regressaráquarta-feira, 8 ao meio dia, paraPelotas, Rio Grande e Jaguarão, emcombinação com o vapor para San-ta Victoria.

Acceita passageiros cargas,encom-mendas e valores para ns referidoFportos.

Cargas e encommendas só ate avéspera do dia da saida

O trapiche do Centro Commercialrprfibe a carga de-tinada ao vapor.

Mais informações com os agentesCenssirat & C. - Edificio do CentroCommerslal, iunto ao Uoji

Companhia Commercio e Navegação0 paquete

Em descarga neste porto, seguirá,depois da indispensável demora di-rectamente para o Sio de Janeiro, Vi-ctoria, Bahia, Maceió o Pernambuco

Recebe cargas pelo trapiohe muni-cipal para os portos aoima e, embaldeacão, para os de Natal, Macau,Mossoró, Aracaty, Ceará, Camooim,Tutoya, Maranhão, Pará, Santarém,Itaquatiara e Manaus.

Para mais informações, ordens deembarque e conhecimentos oom oagente, no Torreão do Mercado, n.2, frente ao trapiche munioipal.

José Luis Pereira5-2

Companhia NacionalDE

Navegação CosteiraO PAQUETEItaituba

Illuminado á luz eleotrica e comex-oellentes accommodações para pas-sageiros de Ia e 3a olasses, seguepara o Bio de Janeiro com escalaspor

Pelotai eBio Orande

quinta-feira, 9 de julho, á 1 hora datarde.

Recebe passageiros, geargas, en-commendas e valores para os portosaoima.

Agencia i raa dai Piorei n. 4 (io-brado).

DeclaraçõesCompanhia Predial e Agri-

oola10" dividendo

No escriptorio, á rua dos Andra-das n. 144 A, das 12 ás 2 horas datarde paga-se o dividendo do lü se-mestre de 1908, na razão de 3$ poracção.

Porto Alegre, 8 de julho de 1908.A directoria. ,

8 e 13A Companhia Fluvial

paga, do meio-dia ás 3 horas datarde, o 63° dividendo correspon-dente ao semestre p. findo, na ra-zâo de 8$000 por acção.

Porto Alegre, 8 de julho de 1908.A directoria.

s. n. S-ll_>ivid.enclo

A companhia União de SegurosMaritimos e Terrestres paga, do dia6 em deante, o dividendo do sêmen-tre findo.a razão de 4$500 por acção.

Porto Alegre, Io de julho de 1908.—A Directoria.

2, 4, 6, 8 e 10

Club CaixeiralDomingo, 12 do corrente, ás 7 ho-

ras da noite, reunião familiar sob adirecçao dos srs. Raul dos SantosAraujo e Franklin Fay.

Porto Alegre, 7 de julho de 1908.-Antonio Martins, Io secretario

7, 8, 9 e 11

AVISOThe Brazil Oreat Southern Bailway

Avisa-se ao commercio e ao pu-blico em geral que esta companhiaencarrega-se gratuitamente da re-expedição de cargas para Itaquy,procedentes de Porto Alegre, Pelotasou Rio Grande.

As consignações por wagão com-pleto não soffrem baldeacão : sãotransportadas nos mesmos wagõesdesde o ponto de embarque até odestino.

Os conhecimentos, guias da alfan-dega, etc, devem ser endereçados áAdministração da Brasil Oreat Sou-tbern Biilway—Uruguayana.

Uruguayana, 30 de junho de 1908.A administração.

15-3

Danço do Commercio26a divide?ido

O Banco está pagando das 11 ho-ras da manhã ás 2 da tarde, o divi-dendo do 1° semestre de 1908, a ra-zão de 9 % ao anno.

Porto Alegre, 6 de julho de 1908.—O director-gerente, Barão da Sil-va Nunes.

8-3

Associação dos Empregados no Com-mercio de Porto Alegre

Resgate do empréstimo socialSão convidados os srs. possuído-

res de titulos do empréstimo a viremreceber o valor dos mesmos e maisos juros de 3$000 por titulo a quetiverem direito do dia 6 do correntemez em deante, das 11 horas damanhã ás 2 da tarde, no escriptoriocommeroial de Damasceno & O, árua General Câmara n. 22 A.

Previne-se mais, que de Io de ju-lho em deante os referidos titulosnão perceberão mais juros.

Porto Alegre 4 de julho de 1908.—O thesoureiro, J. A. DamascenoFer?-eira.

d. 2a ord.

Caisa dos Funecionarios Públicos5o DIVIDENDO

Convido os srs. accionistas a vi-rem receber, das 10 horas da manhãás 3 da tarde, o dividendo do se-mestre findo, na razão de 15 % aoanno, cabendo 38750 ás acções da Iae 2a emissões e 18050 ás da 3a.

Porto Alegre, Io de julho de 1908.—Ogerente, João Augusto Ahrends.

2a ord.Instituto Livre de Bellas

ArtesDe ordem do sr. presidente rogo

ás pessoas a quem foram entreguesas listas de contribuição para o pa-trimonio desse futuro estabelecimen-to, que m'as devolvam, por obséquio,com a possivel brevidade, ou a qual-quer dos outros membros da com-missão organisadora e fundadora.

Porto Alegre, Io de julho de 1908—O secretario, Ezequiel Ubatuba.12-6

Companhia de Seguros Maritimos eTorre tres Phenix de Porto AlegreEsta companhia paga aos seus

accionistas, de hoje em diante, das11 horas da manhã ás 2 da tarde, odividendo de 28400 réis por acção(12"/o ao anno), correspondente aosemestre findo.

Porto Alegre, 2 de julho de 1908.A directoria.

d. 15

EDITAESMarca -i-eg-istrad»

Segundo exemplarDescripção da mnrea de um pro-

dueto pharmaceutico, para a exhnc-ção de vermes intestinaes, que KurtSpalding, morador na villa da Sele-dade, neste Estado, faz registrar naMeritissima Junta Commeroial

tombrifaço Serranoi A marca acima l>íin determina a• natureza e procedência do medica-mento. E' formada de dois vocabu-

. Ios, o primeiro _ composto de qua-tro syllabas, o segundo' de tres.

RótulosSão em tónua de um quadrilate-

ro rectangular, como se vô á mar-gem e tem os seguintes dizeres :

Lombrifugo Serrano — de K. Spal-ding—E' doce, agradável é não irri-to o estômago e intestinos — Não ôpreciso purgante — Dose : Creançâsde um a dois aunos, — uma colherdas de sopa—de tres a dez annos—duas colheres das de sopa. Depositoem Soledade.

Ao lado direito do rotulo ilesta-cam se mais as palavras In .J st ri aNacional.

E' tudo o que coutem a ditamarca.

Porto Alegre, 6 de julho do 1908.—P. p. José Caetano Ferraz Tei-xeira.

Apresentada ás 10 do dia 6 dejulho de 1908. — Secretaria da Jun-ta Commercial de Porto Alegre, 6de julho de 1908.

O secretario,Ignacio Loureiro Chaves

Archivada sob n. 1.210 em virtudedo despacho da Junta em sessãode hontem. — Secretaria da JuntaCommercial de Porto Alegre, 7 dejulho de 1908.

O secretario,Ignacio Loureiro Chaves.

N. 1.210—2° exemplar.Pagou no primeiro exemplar seis

mil e seiscentos réis em estampilhasfederaes, provenientes deste registro.—Secretaria da Junta Commercial dePorto Alegre, 8 de julho de 1908.

O amanuense interino,Affonso Fernandes Ribeiro.

Paga ao fiscal mil réis. — Secreta-ria da Junta Commercial de PortoAlegre, 8 de julho de 1908.

O amanuense interino,Affonso Fernandes Ribeiro.

Recebi. — O official.— Octavio F.Teixeira.

Marca registradaIa via

Illmo. sr. presidente da Junta Com-mercial nesta capital.

Soliolberg & C, negociantes resi-dentes na cidade de Pelotas parafins, em direito necessitam que v. s.se digne mandar passar-lhe, por cer-tidâo verbo ad verbum a marca Es-trella que fez registrar nessa Juntano mez ultimo.

P. deferimento.Porto Alegre, 6 de julho de 1908.

Arthur Bardou.

Certifique-se.P. A., 6 julho 1908.

D. Martins, presidente.

Certifico em virtude do despachosupra, ser do teor seguinte a pri-meira via da marca Estrella, archi-vada ne^ta seoretaria, em quinze dejunho do corrente anno: — Uma es-trella — Scholberg & Companhia A.Pelotas—Primeira via—Numero mile duzentos—Descripção: — Uma es-trella (oom cinco raios) tendo embaixo a firma Scholberg & Compa-nhia eem seguida Pelotas. Para serusada em tinta, estampada, ou dequalquer outra forma, podendo va-riar em suas dimensões e côres. —Applicação: — Esta marca será usa-da pelos abaixo-assignados, nego-ciantes de armas e quinquilharias,em todos os artigos de seu commer-cio.

Pelotas, dezoito de maio de milnovecentos e oito.

Scholberg dò Co?npankia.(Estavam colladas duas estampi-

lhas estaduaes no valor total de tre-zentos e vinte réis e uma estampi-lha federal do valor de trezentosréis, devidamente inutilisadas).

Reconheço verdadeira a assigna-tura supra da firma Scholberg &Companhanhia e dou fé.

Pelotas, dezoito de maio de mil no-vecentos e oito.

Em testemunho da verdade esta-va o signal publico.

Democrito Rodrigues da Silva,segundo notario interino.

(Estavam colladas e legalmenteinu-tilisadas duas estampilhas estaduaesno valor total de quatrocentos e vin-te réis.

Apresentada ás 2 horas do dia 9de junho de 1908. — Secretaria daJunta Commercial de Porto Alegre,9 de junho de 1908.

O secretario,Ig?iacio Loureiro Chaves.

Archivada sob n. 1200, em virtudedo despacho da Junta em sessãode hontem. — Secretaria da JuntaCommercial de Porto Alegre, 12 dejunho de 1908.

O secretario,Ignacio Loureiro Chaves.

N. 1200-1" via.Secretaria da Junta Commercial

Commercial de Porto Alegre, 15 dejunho de 1908.

O amanuense interino,Affonso Ferna?ides Ribeiro.

(Estavam colladas e legalmenteinutilisadas quatro estampilhas fe-deraes no valor total de seis mil eseiscentos réis).

Paga ao fiscal mil réis. Secretariada Junta Commerciai de Porto Ale-gre, 15 de junho de 1908.

O amanuense interino,Affo?iso Fernandes Ribeiro.

Recebi— Octavio F. Teixeira, offi-ciai.

Nada mais continha. Eu, Affon-so Fernandes Ribeiro, amanuenseinterino da secretaria da Junta Com-mercial de Porto Alegre passei apresente certidão aos 7 de junho dejulho de 1908.

O secretario,Ignacio Loureiro Chaves.

1-1

Marca registradaIllmo. sr. presidente da Junta Cora-

mercial nesta capital.Scholberg & C, negociantes resi-

dentes na cidade de Pelotas, parafins em direitos necessitam que v.s. se digne mandar passar-lhe, porcertidão verbo ad verbum a marcaCoqueiro que fez registrar nessa jun-ta no mez ultimo.

P. deferimento.Porto Alegre, 6 de julho de 1908.

Arthur Bardou.

Certifique-se.P. A., 6 jnlho 1908.

D. Martins.

Certifico em virtude do despachosupra, ser do teor seguiute a pri-meira via da marca Coqueiro, archi-vada nesta secretaria em quinze dejunho do corrente anno: — Numeromil cento noventa e nove.—Primeiravia. •— Um coqueiro. — Scholberg &Companhia.—A. Pelotas.—Descripção;Um coqueiro levantado sobre umapequena base, em seguida a firma«Scholberg & Companhia» e abaixodesta «Pelotas». Para ser usada emtinta, estampada, ou de qualqueroutra fôrma, podendo variar emsuas dimensões e cores, applicação:Esta marca será usada pelos abai-xo-assignados, negociante i de ar-mas e quinquilharias, om todos osartigos de seu co.!1 mercio. (Esta-vam colladate tres estampilhas, umade trezentos réis do sello federal oduas no valor total de trezrfiitos evinte réis do sello estadoal, e, assiminutilisadas : Pelotas dezoito demaio mil novecentos e o'úa.—Schot-frerg d; ('.

Reconheço verdadeira a assignatura supra da firma Scolberg &Companhia e dou fé. (Estavam colladas duas estampilhas do sello estadoal no valor total de trezentose vinte réis e assim inutilisadas :Pelotas dezoito do maio de mil nove-centos e oito. Em testemunho daverdade (estava o signal publico),DemocD-ito Rodrigues da Silva, segundo notario interino )

Apresentada ás 2 horas do dia 9de junho de 1908. — Secretaria daJunta Commercial de Porto Alegre,9 de junho de 1908.

O secretario,,Ig?iacio Loureiro Chaves

Archivada sob n. 1199 em virtude dedespacho da Junta, em sessão i',shontem. Secretaria da Junta Com-mercial dePorto Alegre, 12 de junhode 1908.

O secretario,Ig?iacio Loureiro Chaves

N. 1199—1° exemplar.Secretaria da Junta Commer-

ciai de Porto Alegre, 15 de junhode 1908.O amanuense interino,

Affonso Fernandes Ribeiro.(Estavam colladas quatro estam-

pilhas do sello federal no valor to-tal de seis mil e seiscentos réis, de-vidamente inutilisadas.)

Paga ao fiscal mil réis. Secretariada Junta Commercial de Porto Ale-gre, 15 de junho de 1908.

O amanuense interino,Affonso Fernandes Ribeiro.

Recebi. — Octavio F. Teixeira, of-ficiai.

Nada mais continha.Eu, Octavio Ferraz Teixeira, offi-

ciai da secretaria da Junta Com-mercial de Porto Alegre passei apresente certidão aos 7 de julho de1908.

.0 secretario,Ignacio Loureiro Chaves.

1-1

nm medioo de grande nomeada ejde grande Jolientella emPelotas, o illustrado cliuico dr, Rasgado:

.., J-,»Atíes » ?4e tenho empregado com grande aproveitamento o Peito-rai de Angico Pelotense, preparado na Pharmacia Sequeira, nas moléstiasdo apparelho respiratório. Com toda espontaneidade, dou o presente attes-tado, porque, de longa data dou preferencia a este preparado, pelas conti-nuas vantagens colhidas, quer na clinica hospitalar, quer na domiciliar.

Dr. Rasgado.

ANNUNCIOS

fato reiroCompanhia Italiana de Opera Cômica,

Opereta e Peéries«Oittá, di Pirenze»

HOJE— Quarta-feira, 8— H01EFora de assignatura

Beneficio da distineta artistaPaulini Sartori

Lina

Representar-se-á a opereta em 3actos, musica de Lnigi Varney :

Mn la iiVide progr» minas

A funcção principiara ãs 8 1/2 emponto.

Dr. Frederico Falkmudou sua residência para a ruaCoronel Vicente n. 3 (esquina da ruaSão Raphael).

Consultas :Pharmacia Aliemã, Caminho Novo:

das 11 ás 12 horas.Em sua residência : de 1 ás 3 ho-

ras.Pharmacia Verde : das 4 ás 5 ho-

ras.Telephone n. 344

até 6 ag.

Avisoao commercio e ao publico que mu-dei o meu escriptorio e agencia devapores, para o Torreão do Mercado,n. 2, em frente ao Trapiche Munici-pai.

Porto Alegre, 6 de julho de 1908.José Luiz Pereira.

10-3

Titulo TorrensPara os fins do art. 21 do deoreto

n. 451 B de 31 de maio de 1890, sefaz publico que perdeu-se o tituloTorrens sob n. 3332 de ordem.

Porto Alegre, 27 de junho de 1908.Francisco C. Lopes.

30-10

HUilo Tor misara os fins do art. 21 do decreto

n. 451 B de 31 de maio de 1890, sefaz publico que perdeu-se o tituloTorrens sob n. 2125, de ordem.

P. Alegre, 16 de junho de 1908.Pp. do proprietário Fernando do

Amaral Ribeiro :loão B. Pimenta.

d. 30-13

.A. Mensageira,A empreza Mensageira para evitar

reclamações futuras, declara aos seusfavorecedores, que não se responsa-bilisa por entrega de cartas em in-voluoros fechados que não estejamsellados e inutilizados com o carim-bo da agencia postal e tambem porpacotes que não estejam devidamen-te acondioionados e msneiodados notalão da Mensageira,

s. n. 3—3 O gere?üe.

Titulo TorrensPerdeu-se o titulo Torrens n. 1249

do immovel sito na Barra do Ri-beiro e de propriedade de Luiz Hoff.

Barra do Ribeiro, 3 de junho de1908.s. n. 30-17 Luiz Hoff.

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Ao commercioParticipo que nesta data começou

a fazer parte como sooio ria minhacasa cámiriéróial o sr. João 1'iiizeipassando todo o activo o passivopara a nova firma

Stiunck & Pátzelque continuará com o mesmo ramode iiwic-n k> na rua Marechal Floria-no Peixoto n. 70.

P.,rto Alegre, 1" de julho de 1908.Alfredo Stnmelr

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Balanço i

Approximandose a época de balanço, e estando a nossa casa abar-rotada com um STOGK de uma enorme quantidade de peças de peluciasresolvemos liquidar terminantemente este artigo (PELLUCIAS), cum umabatimento de

50 % naáis ou menos nos seus custosPara não levarmos muitos dias neste trabalho de liquidações parabalanço, resolvemos fazel-as por parte.Assim é que, de segunda-feira a sabbado da semana próxima liaui-daremos terminantemente todas as H

PELLT7CIÜScom o obatimento de 50 °/0 mais ou menos, mas, somente na próxima se-mana, venderemos com este abatimento, por que depois teremos de liqui-dar outros artigos, ficando, por conseguinte, fora de combate as pellucias.

Uma semana de venda de PELLUCIAS por preços insignificantes.A nossa casa fechará suas>portas a 15 de julho pro-ximo, para proceder ao^ balanço annual, reabrindo-a a1° de agosto, já com novo sortimento de novidades para a

próxima estação.Até 15 de julho, diariamente, faremos torrações com-

pletas de todos os artigos da inveruo que temos em casa.

asa eumerío ÃraifoRua Ooronel Fernando Machado _3HL3. 317, 31© e 32

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Page 4: l-v/V'!-- * ' ' juliio A FEDERÀCÃ0memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1908_00159.pdf · 2013. 9. 13. · balhos de reorganisação consumiram mais de ura lustro de actividade

-,-^--1----^ ¦- -i ,¦.-¦-:¦¦ ^ ..-.-•¦;¦¦; -¦¦"-. *

informações uteisOh

íttio» peataoi,H prêmios a pagar pela] emlssBo

,10 vales PO?taes ago os seguinte:AtS 25Ç0OO, 400 réis; at<j508000,

700 rs; até 1005000, 1Í200; até" 9S00Ò, 18750; até 2001000, 2Í250;

até3003000, 28750; atfi 4008000,3*250;até 500Í000 38750; até 600|000,4|250;nté 7008000,43750; até 8W3000j53250;átfi 9003000, 58750; até 1:0008000,¦^s250- . y a _s

O valor máximo dos valea e o Be-2

Nominaes—Administrações dei'pu2" olasse, 1:0003000; outras adminis-trações e agenoias de 1" olasse,5008000; agenoias de 2" e 3" olasses,"008000. , . , >¦ _ . „

Ao portador~Admin.straçoes ae 1"2» olasses, 2008000; outras admi-

Instraeõea e agenoias de 1* class„500^000; agenoias de 2" o

•fefe

1

fe7¦!:,'-

y

fe

seguida a üm tempo seeoo.103000. .

Os valos postaes devem ser remet-pi os era cartas registradas.

Expedem-se também, vales pos-taes até a quantia máxima de 1.000francos para França, Àllemanha,Bélgica, Hollanda, Suissa, Áustria,Noruega, Portugal, Itália, Greoia,Chile, Peru, Japão, Egypto e Bul-earia. mediante o prêmio de 25 oen-ti raos por 50 francos ou f raeçao.

O custo dos vales será pago narepartição do correio sempre emmoeda brazileira calculada ao oam-bio do dia útil anterior ao da emis-

A exp 'ição destes vales só podeser feita (neste Estado) pela admi-

*#*« nistração dos correios em PortoAlegre. fe _

^ales postaes, (com circulação nasiona!)—Estão habilitados a emittiryalès imstaes as seguintes agenoias

fe de 0" olasse : Alegrete, Bagé, Bento.Gonçalves, Cachoeira, Caxias, Oruz

£lta, Garibaldi, Itaquy, Jaguarão,íivíamento, Rio Pardo, Santa Cruz,B. Borja, S. Gabriel, S. Leopoldo e

3_ Santo. Maria.W

' Katão habilitados a emittir e a pa-

_nr vales postaes aB agenoias deHagÔ, Rio Grando, Pelotas o Uru-

*•?* SslegraphoAs taxas a vigorar são as seguin-

t«a dc^te Estado;Para Santa Catharina, 200 réis por

oalavra ; Para o Paraná, 300 réis;Sara S. Paulo, 300 réiB o. para osatitroE EBtados 300 réis, mdiatino-üam.ente.

No Estado a taxa é de 101) rôionor palavra. „„ ,. .

A taxa fixa S de 600 réis por te-l"sraiiinia. , .

O telegramma urgente paga o tri-uio da taxa variável."

O telegramma cotejado paga mnisSR »/„ sobre a taxa variável.

O trisíçramma urbano paga a taxade Õ0Ü réis ató 30 palavras mais 200ra. por oada 10 ou fraeção de IUrminvraB, j;.i-_"

Tudo quanto escreve o expeaidorm minuta dc telegramiaa entra nocalculo da taxa, inolusive qualqueroaracter isolado, lettra, algarismo

apas, paranthesis ou alíneas, lux-Eeptum-se os signaes de pontuaoSoíraco de união e apostropnes."

O lugar do destino conta-se sem-oire cor uma palavra, embora seoomsisjaha flü «luae oh «><iis 5>alaT1Ô

_i»__ao limita de uma palavraS íixado em quinze caracteres: ososce"a '-tes até quinze caracteres saocoutados como mais uma palavra.Nos números escriptos sm algaris-ifes conta-se «ada grupo de oinooaa- umn palavra., os excedentes atétíuoo sSío oontados oomo mais uma

palavra.Para o ostrangoiro aa taxas sao

âagas em francos, sondo o valor doíranoo íixado trimestralmente pelasepartiçâo ctos lolegraphos.

São as seguintes:os taxas:Frs Açores S.875, Àllemanha ò,00

i,iníria-Hunc ria 5,45, Bélgica 5,00, Di-ímoíwWO, Franca b,00, Grã-Bre-5____5.CO. Greoia5,65, Hespanha 5,35,HoSa 5,00, Itália 5,3.5, NoruegaWSÜ. Portugal 5,45. Rússia (Europa)5,'ÍO, Suécia 5,55; Suissa a,S5, Turoúiá (Europa) 5,60, Montenegro 5,55galgaria 5,85, Dahar (séma. pela visS- -'Á-í 5*55. , . fefe'

O valor dc íranco no aotual trimestra está fixado em 600 rs.

O telegrapho naoional expede va-tes ifepraphicos oom o me3mo pre-mio dos vales postaes e mais a taxado telegramma respectivo.

O telegrapho estadoal oobra a taxaFisa de 300 rs. por telegramma edetm Dor palavra para qua]quer dasauas «staflífeB. E^as estações são asBeguicteaíPorto-Alear^S.Xeopoldo;Sara, Sto. Antonio, B. Franoisco,Gaby, MÓntenOgrOí Estrella, Bom Ro-'Iro."1 anancio-Àyre3, Lageado, Rocca-BsHes. Encantado, General Ozorio,Garibaldi, Bento Gonçalves, Caxias,Alfredo Obaves, Capoeiras. Guaporé,Seüa-Vista. Esperanço, Antonio Pra-rio, Soledade e Lagoa Vermelha.'

òs telegrammas urgentes pagam,-fe dupiãj os ciírndo3 a taxa irípla,b ris ¦;'':ÍrfiíÍos urgentes a taxa soxtu

9 iJatvstflM ,4o íe«o_ J ..

Pveooa da wssaamn-Porto Ale-

aie a Uruguayana- De Porto Ato-So h Santa Maria, 1* olasse, 263700,^classe, ÍS«7Ü0; ida a volta, 1° olatí-Í, mm i*> fi volta, a- eiasse, náo

volta, 48900; a Novo Hamburgo, de1», 48100; de 2a, 331C0; dc ida e vol-ta, 68500; a Hamburg-Berg, do 1*48400; de 2», 38400; de ida e voita,73000;a Taquara, dei', 8?400; do 2»83400; de idae volta, 138000.

A estrada emitte bilhetes de assig-natura intransferíveis e pelos se-guintes preços: por um mez, 50°/oabatimento; tres mezes, 55 "fc; 6 me-At- 30°lo; um anno 65°Io; Coando su-jeitos ao pagamento do imposto.

Os possuidores de bilhetes de as-signatura tem a reijalia de poderemmandar diariamente entre aa esta-ções dos seus bilhetes uma cesta oomas dimensões de 50x20x23 oentime-tros, oom peso não excedente a 15kilogr., que será transportada gra-tuitamente.

Os volumes de bagagens e enoom-mendas não devem exoeder a 100kilogr., de peso e ao volume de imetros oubioos, e pagam o frete minimo de 400 re. Podem ser despa-ohados oomo encommendas peque-nos animaes. e aves domesticas emgaiolas, capoeiras ou oaixõee 9ngra-psdos, e plantas em cestas, vasos oucaixões. ..

Os telegrammas pagam a taxatixade 300 rs. por oada reoado e 100 rs.por palavra.

Malas do correioAmanhã, quinta-feira, o correio ex-

pede malas para as seguintes loca-lidades :

A'S 11 HORAS DA MANHASanta Christina do Pinhal.

A'S 5 HORAS DA TARDELinha da Margem — Jaguary, Po-

vinho, Rincão São Pedro, Sao Luiz,São Vicente, Silveira Martins, Sole-dade, Palmeira, Nonohay e Santo

Lhiha de Passo Fundo— Carazinho,Passo Fundo, Ijuhy e São Martinho.

Linha de Bagé-Rosano.MALAS DIÁRIASA'S 11 HORAS

Linha de São Leopoldo—Sapyran-gaeTATlT2E6HORAS

Canoas, Novo Hamburgo, Sao Leo-ooldo, urbana terrestre 6 agenoia aa^^

A'S6HORAS

A'S 5 HORAS DA TARDELinha da Margem-Bexiga,_ Couto

Caohoeira, João Rodrigues, Rio Par-do, Margem, Santo Amaro, SantaMaria, Santa Cruz, estação Colo-nia, Cacequy, Bagé, S. Gabriel, CruzAlta, Tupaceretan e Julio de Oas-Ulh°A'S

6 HORAS DA TARDELinha de Lageado - São Jerony-

mo, Triumpho, Taquary, Xarqueadas,Bom Retiro e Estrella.

Linha de Cahy—São Sebastião doCahy e Pareoy Novo.

Linha de Montenegro — São Joãodo Montenegro.

Avulsas—Barro e Pecu-ab Hraneas.PELOS PAQUETES

Bagé, Bujurú, Cangussú, Caoimbi-ahas, estação Piratiny, FederaçãoHerval, Jaguarão, Mostardas, Pe-lotas, Piratiny, Rio Grande,_ oantaViotoria, São José do Norte, Sao Joãoda Reserva, São Lourenço e Serrito

OBSERVAÇÕESAs malas para o Livramento, sao

expedidas por via Bagé nos dias 2,7, 12, 17, 22 e 27 de cada mez.

As malas para Curumbá e Cuya-bá são expedidas por via Uruguaya-na nas segundas, quartas e sextas-r oiT*fj a

Horário da Estrada de íevro do Biasuoá Ti1sí8z_

Para vigorar de maio em deante :Dias uteis Manhã Tarde

Partida do B>acho . 7,30 5Chegada á TristezaPartida da TristezaChegada ao Riacho

marido Herculano de Carvalho, Da-goberto Mendes de Azeredo, Tolenti-na Mendes de Azevedo u seu maridoFrancisoo Carvalho Bernardes. Gual-;berto Mendes de Azeredo, CastorinaMendes de Azeredo, Carmosina Men-des de Azeredo. Rosalina Mendes deAzeredo, Agilberto Mendes de Azore-do e Silencinn Mendes de Azeredo,para na primeira audiência desteíuiso, verem propor-se-lhes uma ao-ção ordinária, na qual o supplicante,lhes pede a escriptura de uma partede campo, que o supplicante com-prou a Bento Mendes de Moraes, noanno de 1878, ou então restituiremao referido Oliverio Mendes Pereiraa quantia de 3:0008000 rs. que reee-beram pelo oampo vendido, a impor-tancia dos direitos de transmissãopagOB, com juros, prejuízos e dam-nos, que se liquidarem na execuçãoe custas. .• E como dos referidos herdeiros seacham Bertholina Mendes de Azere-do e seu marido Herculano deCarva-lho, Gualberto Mendes de Azeredo eAgilberto Mendes de Azeredo, nusen-tes em lugar incerto e não sabido,conforme justificação em juizo, oschamo e cito, para no praso de 30dias, que correrá da data d'este, com-parecerem n'este juiso, afim de ve-rem propor-se-lhes á referida acçãoordinária e assistirem os ulteriorestermos da mesma até final.

E para que chegue a noticia aoconhecimento de todos, se passou opresente e mais dois de egual teorque serão affixados no lugar dooostume e publicado na folha officialdo Estado.

Dado e passado nesta villa do Ko-sario, aos doze dias do mez de ju-nho de mil novecentos e oito.

Eu, João Lerme.eacrivão o escrevi.Affonso Gonçalves da Silva,Io supplente do juiz districtal.

d—Cs

________ " _^_

COMO 3RINDE « dwrante 1S dias, a contar de estadata, a Sociedade Artística de Retratos, fará a cada leitor ou assignante de estejornal um retrato artístico, d'nma grande valor, acabado ao lápis de carvão,tamanho 40x50 centímetros. - ABSOLUTAMENTE PORNADA — com tanto que o destinatário de esse bonito retrato recommende-a Sociedade Artística aos seus parentes e amigos. - Rogamos de escrevervosso nome e morada ao dorso da vossa photographia e de a mandar pelo cor-reio com o cupão, ao Sr Tanquerey, director, 23, fíua de Hambourg, Paris (França).A vossa photographia vos será devoluta intacta com o grande retrato.

— — «

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Unico deposito uo Estado do Rio Orande do' SulZEP]__-^,_ca__c_-a-oia- _E:r__ca_io

VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA 104d —2" ord.

Oelegraoiti l^isealDe ordem do sr. Delegado Fiscal

interino, faço publioo que a Caixade Amortisação, em telegramma de29 de maio ultimo dirigido a esta De-legaoia, communicou que a JuntaAdministrativa da mesma Caixa re-solveu em sessão de 18 do mesmomez prorogar até 31 de dezembrovindouro o recolhimento sem descon-to das notas de 1$000 da 6" estampa,2S00O da 6", 7" e 8a estampas, 5S000das 8», 9" e 10i estampas, 2008000 da10" estampa e das de 1S000, 2Í5000,20S000, 50$000, 10SOOO, 200$000 e5008000 fabricadas na Inglaterra.

Delegacia Fiscal do Thesouro Fe-deral em Porto Alegre, 3 de junhodfl 1908- , a- .O encarregado do expediente,João de Castro Xavier do Valle,

Io eseriptürario

quart. 30 dez.

ÉKÍXyf-íX^} VlMatf^

<v^ vi* *MJr/t ^^B_j^^^ _P V'

W&?(íÁ \i Xm"^ _v -A lL_f HBÍkÜ Wm H ü__ _¦ ^ M

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Alegre a Novo Hamburgon^Porto Alegre a S. Leopoldo, 1»

l8m%L\m* a*40°: de ,tíB e

O capitão Affonso Gonçal-ves da Siiva, Io supplenteem exercicio do cargo dejuiz districtal, da sede domunicipio do RosárioFaz saber, para que chegue ao

conhecimento dos interessados, queAndré Troyano da Silva, SolydomoHilarião da Silva e Antonio Manada Siiva, reprezentado por seu ad-vogado e procurador Manoel Euge-nio Pires, lhe dirigiram uma petiçãoua qual pedem para citar o testa-men teiro e legatarios do finado Joa-quim Silveira Gulart: Derby da Ro-sa Chaves, Orlando Silveira Gulart,Pedro Nunes Rangel e sua mulherd. Antonia Martins Rangel, Gerva-sio Paines Duardes, Silvano Soarese sua mulher d. Adelina Silveira,Manoel Machado e seus filhos, Jo-sephina Silveira Machado, Guilher-mina Silveira Machado, solteirasmaiores, Hildebrando Machado, me-nor pubere, e Daniel Machado, me-nor pubere.Manoel da Silva Gularte,Oliveira Ramos de Vasconcellos ePrudência Martins de Freitas, tuto-ra de seu filho menor impubereLeodegario, para na primeira au-diencia deste juizo, verem propor-se-lhes uma acç3o ordinária e offere-cer o respectivo libello onde expo-rão suas intenções.

E oomo dos referidos legatarios saacham Manoel Machado, David Ma-chado, Manoel Silveira Gularte, fali-vano Soares e sua mulher AdelinaSilveira, e Hildebrando Machado, au-zentes em lugar incerto e nao sabi-do, conforme justificação nos autos,os chamo e cito-os para »o prazo de30 dias, que correrá da data deste,comparecerem neste juizo, afim deverem propor-se-lhes a referida acçaoordinária e assistirem os ulteriorestermos da mesma até final. _

E para que chegue a noticia aoconheoimento de todos, se passou opresente e mais dois de egual teor,que serio affixados nos lugares docostume e publicado na folha offioialdo Estado. _,

Dado e passado nesta villa do Ro-sario, aos doze dias do mez de ju-nho de mil novecentos e oito. fcu,João Lerme, escrivão o escrevi. (Au-sipnado) Affonso Gonçalves da Sü-va, Io supplente do juiz diótnctal em

exercicio. g_2

NOVA MAMMADEIRADO

Dr CONSTANTIN PAULOFFICIAL t»A LEGIÃO DK HONRA

MEMBRO DA ACADEMIA DE MEDICINA

Protessor Agcreoaüo ila Faculdade de MedicinaMEDICO DOS HOSPITAES DE PARIZ

Medalha de Ouro — Pariz — 1893

1 Adoptado pelos Hospitaes de Pariz

Evitar as grosseiras e perigosas contratacções

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O capitão Affonso Gonçalvesda Silva, 1° supplente emexercicio do cargo de juizdistrictal da sede do muni-cipio do JRosario, etc.Faz saber, para que chegue ao co-

nhecimento dos interessados, que Q-li-verio Mendes Pereira, representadopor seu advogado e procurador Ma-noel Eugênio Pires, lhe dirigiu umapetição, na qual pede para citar osherdeiros de Bento Mendes de Mo-raes ; d. Afra Mendes de Azeredo,Bertboiina Mendes de Azeredo e seu

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