55
Dossier de presse Press-book

Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Citation preview

Page 1: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Dossier de pressePress-book

Page 2: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Télérama - 25 janvier 2015

Page 3: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Libération - Samedi 31 janvier 2015

Page 4: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

La Dépéche Du Midi - 7 mars 2015

Page 5: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

20 Minutes Toulouse - 4 mars 2015

Page 6: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Midi Libre - 4 mars 2015

Page 7: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Jazz News Mai 2015

Page 8: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

BSC News Mai 2015

Page 9: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Trad Mag Mai 2015

Page 10: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 11: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Libération Next - Samedi 31 janvier 2015

Page 12: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

FIP - Mardi 27 janvier 2015 Lien vidéo

Page 13: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Accordéon Magazine - à paraitre

Page 14: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

La Strada - Février 2015

Page 15: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

La Matinale - France Musique - 16 février 2015 Lien vidéo

Page 16: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Cultura 15

lusojornal.com

Simone de Oliveira vai cantar na final do Lusartist

No próximo dia 14 de fevereiro, oDôme de Mutzig recebe a final da se-gunda edição do concurso Lusartist.Um espetáculo onde vão atuar os dezcantores finalistas mas também ou-tros artistas bem conhecidos da Co-munidade como Dan Inger dosSantos, o humorista José Cruz e a in-contornável Simone de Oliveira quesobe ao palco acompanhada do pia-nista Nuno Feist.Este é um concurso que procura dara conhecer novos talentos da lusofo-nia, numa iniciativa criada com oapoio da Associação Cultural Portu-guesa de Strasbourg e com o intuitode permitir aos concorrentes a possi-bilidade de entrarem no mundo pro-fissional da música.José Figueiras repete a experiência doano passado na apresentação da finalem parceria com a fadista Shina. Emconversa com o LusoJornal o anima-dor da SIC relembra que, no ano pas-sado, este foi um “evento que sedestacou pela diferença e pela quali-dade. Nota-se que há uma grandetriagem inicial que faz com que o con-curso atinja um nível de qualidademuito interessante. E tudo o queaconteceu na primeira edição foi umexcelente pontapé de saída para aspróximas edições... O Lusartist é umdaqueles casos que, se continuar a terpernas para andar, pode um dia vir aganhar o interesse das televisões emPortugal...”Exatamente no sentido de imprimirmais qualidade ao concurso, Shina,uma das criadoras do evento, contouao LusoJornal que “na pré-seleção ojúri concentrou-se essencialmente navoz e na afinação para apurarem osdez finalistas”. Contudo a fadista su-

blinha que o mais importante nestafase já não é ganhar: “O mais impor-tante para os candidatos é este dia in-teiro que vão passar connosco e ondevão poder encontrar outras pessoas,entrar no meio e darem-se a conhecerao nosso júri”. No fundo o dia da finaldo Lusartist “funciona quase comoum estágio acelerado de vida artís-tica!”, contou ao LusoJornal.A escolha do júri foi por isso um dosdetalhes mais importantes para a or-ganização, exatamente para propor-cionar algo mais aos concorrentes que

não ganham o prémio final. “Escolhe-mos personalidades do meio musicalprofissional como a representante deuma editora, uma diretora artística,um artista de renome, representantesda imprensa e uma booker que é apessoa que vende concertos a produ-tores e que consegue avaliar o poten-cial de palco de cada concorrente”.O júri deste ano é assim presidido porSimone de Oliveira, que vai atuar naabertura do espetáculo, e compostopor Rodolfo Salvado, Diretor da edi-tora que vai editar o disco do futuro

vencedor, Alexandre Cardoso que é daorganização e que será o Diretor artís-tico desse álbum, Célia Costa, Bookerda empresa Sons de Encanto, NoémieRamos, Diretora de comunicação doBanque BCP, o apresentador VítorSantos da Rádio Alfa, Rui Gaspar dobomdia.lu, Carlos Pereira, Diretor doLusoJornal e Mafalda Vilela, represen-tante da Associação Cultural Portu-guesa de Strasbourg.Voz de referência em Portugal, Si-mone de Oliveira confessa não gostarmuito do papel de júri: “Não é nadaconfortável, nunca gostei de ser júride nada, mas farei o melhor com omaior coração e a minha maior since-ridade”, contou em entrevista por te-lefone ao LusoJornal. Antes de sentarna mesa dos jurados, a cantora vaiabrir o espetáculo acompanhada porNuno Feist: “Estou muito entusias-mada para ir! Mas, por estranho quepossa parecer estou cheia de nervos!Vou estar acompanhada do grandepianista Nuno Feist e vamos fazer onosso melhor e cantar aquilo que aspessoas quiserem que eu cante, atéporque não sei muito bem se o pú-blico conhece bem o meu reportó-rio...” Ainda assim demonstra que éuma alegria vir cantar para os Portu-gueses em França: “Há quem digaque sou uma patriota mas é a verdadeé que eu gosto muito do meu país etenho o maior respeito e a maior ad-miração pelas pessoas que foram parafora de Portugal pela simples razão deque eu não sei se seria capaz de fazero mesmo!”Aproveita ainda para deixar uma men-sagem aos finalistas: “Que não fi-quem muito nervosos, que subam aopalco com sinceridade e verdade eque cantem o melhor que sabem eque podem!”

O espetáculo vai ser apresentado por José Figueiras e Shina

Por Ana Catarina Alberto

Três noites de Fado na região de Lyon

Nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro, o Fadoesteve presente na região de Lyon ede Saint Etienne. No dia 5, a Univer-sidade Jean Monet organizou a suaNoite de Fado, seguida no dia 6 pelaAssociação Cultural Portuguesa deSaint Etienne e no sábado dia 7, oInstituto de Língua e Cultura Portu-guesa (ILCP), em Lyon, concluiu estadigressão dos fadistas Alexandra Gui-marães e Emídio Rodrigues, acompa-nhados à guitarra portuguesa porMiguel Amaral e à viola por PauloFerreira de Carvalho. Em Lyon, foi nopalco do Liceu Bellevue que os fadis-tas encantaram um público francêse português presente na sala, que osaplaudiram fortemente.“Com a passagem destes cantorespela nossa região, não podíamos dei-xar passar esta oportunidade de or-ganizamos para os nossos alunos epara a Comunidade portuguesa emgeral, este espetáculo de fado aquina cidade de Lyon. O resultado finalfoi muito positivo, e o ILCP agradece

a presença de todos” explicou ao Lu-soJornal Tristan Frejanville, o Presi-dente do ILCP. “Participámos nestaparceria com a Universidade de SaintEtienne e com a ACPSE para a vindadestes artistas e agradecemos atodos os que nos ajudaram para que

este espetáculo de fado fosse umafeliz realidade”.A Fadista Alexandra Guimarães co-meçou bem cedo a interpretar fado,mas foi a sua participação no musi-cal “Amália” de Filipe La Féria, como elenco do Porto, que decidiu de-

senvolver esta área musical aos 27anos. Com uma formação jornalísticae de produtora, Alexandra Guimarãesestá agora mais virada para o fado ejá tem um trabalho gravado, que es-tará à venda dentro de alguns meses.Alexandra Guimarães é do Porto, masé por todo o país que tem conquis-tado o seu público. Uma belíssimavoz para o Fado e uma linda presençaem palco.Por seu lado, Emídio Rodrigues estáno fado há cerca de oito anos. Nopassado deu voz a bandas musicaisque animavam espetáculos na regiãodo Porto, mas hoje trabalha essen-cialmente na área do Fado. Um se-gundo álbum de Fado tradicionalestá pronto para sair no mercado,com interpretações que fez duranteestes 8 últimos anos.Emídio Rodrigues e Alexandra Gui-marães são amigos, e é a segundavez que passam pela região RhôneAlpes. Deixaram mais uma boa re-cordação no público desta regiãoque visivelmente gosta de ouvircantar o Fado.

Com Alexandra Guimarães e Emídio Rodrigues

Por Jorge Campos

le 11 février 2015

O Som da semana

Noëmi Waysfeld &Blik � Alfama(AWZ records)

Antes de mais, falemos do objeto.Belíssimo artwork, num packagingelegante, com a tradução das letrasem 3 línguas.Depois o conteúdo. “Alfama” é umpunhado de fados escolhidos a dedo,cantados... em iídiche.Noëmi Waysfeld quis interpretar ofado na sua “língua emocional”, de-pois de se ter apaixonado pelo cantoportuguês, Património Imaterial daHumanidade.Noëmi e o seu grupo Blik («olhar»,em iídiche) transportam imagenscarregadas de emoção e de história,sem cair em clichés nem facilitismos.Desconstroem e personalizam o re-pertório, de forma sensível e inteli-gente, estabelecendo pontes entre asculturas.Nascida em França, com costelarussa e judaica, a artista gosta de co-meçar os concertos a improvisarsobre textos de Pessoa.Noëmi partiu de uma intuição musi-cal forte, e da admiração nutrida porAmália Rodrigues e pela complexi-dade da tão indizível saudade.“Libertação” de David Mourão-Fer-reira, é o tema de abertura, numa in-terpretação sentida. Segue o clássico“Estranha forma de vida”, compostopor Marceneiro para a diva Amália.Contrabaixo, trompete e acordeãonum desassossego ritmicamenteperfeito.Que se fale de saudade, de “nostal-gia” russa ou polaca, o fio condutoré a potência simbólica do canto, avencer o drama, numa esperançacega.Surge “Alfama”, primeiro entoadonum português exótico, envoltonuma voz suave e profunda. O acor-deão serpenteia o tema e prenda-noscom um solo de belo efeito. Pelaboca da artista, apetecia até ouvirmais uns versos na língua de Ary dosSantos.Destaque ainda para “Amália”, comlamentos eficazes de alaúde, e aindao respeito pela obra intemporal.“Maria Lisboa” permite a Noëmi dia-logar em português com o acordeãode Thierry Bretonnet.Aqui está mais uma prova de que ofado toca dentro e fora de portas.

Patrick Caseiro

Alexandra Guimarães e Emídio Rodrigues em LyonLusoJornal / Jorge Campos

Isabelle Rozenbaum

Luso Journal - Février 2015

Page 17: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

L'Alsace - Février 2015

Page 18: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Actu J - Février 2015

Page 19: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Telerama - Janvier 2015

Page 20: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

www.babelmed.net - Février 2015

Page 21: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Les Traverses Du Temps, France Musique - 15 avril 2014 Lien vidéo

Page 22: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Carte Blanche - Un Dimanche Idéale - 11 janvier 2015 Lien vidéo

Page 23: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Chronique Hind Meddeb - 9 février 2015 Lien vidéo

Page 24: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

France 3 Aquitaine - Février 2015

Page 25: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

A Paris- Février 2015

Page 26: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Zibeline - Février 2015

Page 27: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Libération - 4 février 2012

Page 28: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 29: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

L'Express - 18 janvier 2012

Page 30: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Le Quotidien du Médécin - 4 février 2012LE TEMPS DU LOISIR

D’où qu’elles viennent, les chanteuses dominentle monde des musiques actuelles.

�Dans un univers où les jeunes chanteuses exhi-bent sur scène des corps parfaits devant des foules endélire et esquissent des pas de « danse » (dance ?)dignes des meilleures salles de gymnastique sur desmusiques formatées, Katie Melua marque sa diffé-rence. Britannique d’origine géorgienne, la belle jeunefemme de 27 ans, guitariste et compositrice, a tou-jours su se différencier et s’imposer à travers sonstyle si personnel, qui emprunte à la pop, au folk, aublues et à la country – sa référence en la matière estEva Cassidy –, le tout agrémenté d’une voix d’uneextrême douceur et sensualité. Son dernier album etcinquième en studio, « Secret Symphony » (Drama-tico/Naïve), n’échappe pas à cette règle grâce à lapatte de son producteur fétiche, manager et parolier,Mike Batt. Onze titres, dont certains très personnelset révélateurs, et une étonnante reprise, celle d’unechanson interprétée en anglais par Françoise Hardydans les années 1960, « All Over The World ». Debelles mélodies rehaussées par cette voix si singu-lière et immédiatement reconnaissable, comme enapesanteur, qui sait charmer et envoûter.

�Pianiste, accordéoniste, « sampliste », guitaristeet chanteuse danoise, Susi Hyldgaard s’est toujoursrefusé à enfermer sa musique dans une chapelle, si-non les appellations un peu attrape-tout de « fusion »ou « crossover ». Qu’elle se produise à la tête d’unbig band ou en trio, elle adore brouiller les pistes etmixer jazz, pop et musique électronique. Commedans « Dansk » (Yellow Bird/Enja/Harmonia Mundi),son dernier disque, dans lequel – avec Jannik Jensen(basse) et Benita Haastrup (batterie) – elle mélangede douces mélodies et textes (en quatre langues, dontle français) avec des effets électro-samples alchimi-quement combinés et élaborés.

� Nina Simone, qui nous a quittés voici près dedix ans (2003), reste une source d’inspiration pour lesjeunes générations de chanteuses, à la fois pour sontalent et ses succès, et pour sa personnalité engagéeen faveur de la communauté afro-américaine. Der-nière vocaliste en date à reprendre le flambeau : Malia. Chanteuse originaire du Malawi, née d’unemère malawienne et d’un père de nationalité britan-nique, au début de sa carrière, elle tombe sous lecharme de ses prestigieuses aînées, comme Ella, Sa-rah et Billie, avant de découvrir Nina. Dans « BlackOrchid » (Emarcy/Universal), entourée de plusieursjazzmen – Alexandre Saada (claviers) et Daniel Yvi-nec (vibraphonette) –, elle rend un vibrant hommageà l’« orchidée noire » et son mentor musical en re-prenant plusieurs de ses tubes – « My Baby Just CaresFor Me », « I Put A Spell On You », « Don’t Explain »,notamment – dans des versions et des tempos origi-naux, privilégiant la mélodie et les textes grâce à unevoix très chaleureuse et expressive.

�Née en France de parents aux origines juive etrusse, la jeune chanteuse Noëmi Waysfeld, 28 ans,a décidé de rendre hommage aux musiques tradi-tionnelles d’Europe centrale et d’Europe de l’Est,principalement en russe et en yiddish. Possédant unevoix assez rauque et à la tête de son groupe, Bilk – etcomme invités exceptionnels, David Krakauer (clari-nette) et Sonia Wieder-Atherton (violoncelle) –, ellese promène, comme le laisse entendre son CD, « Ka-lyma » (AWZ Records/L’Autre Distribution), dans latradition de deux peuples et évoque ses racines, encontant, chantant ou récitant, à travers des textessouvent oubliés et traduits en français par la célèbregaleriste Dina Vierny. Émouvant et poignant.

> DIDIER PENNEQUIN

Merci à l’éditeur Bel Air derestituer, en un très élégantet superbement illustrélivre-DVD, la soiréeorganisée en 2008 enhommage à Jerome Robbins(disparu en 1988) parl’Opéra de Paris, « secondemaison » du chorégrapheaméricain néoclassiqueet classic touchde Broadway.

MARIE-AGNÈS GILLOT, avec sonphysique athlétique et son incroyableaura dynamique, illuminait la pre-mière pièce de cette soirée, « En Sol »(1975), chorégraphie un peu datéedans sa naïveté pittoresque. Éclatantede vitalité, et chic comme personne,Gillot, aux côtés de Florian Magne-net qui lui est si bien apparié physi-quement, excelle dans le long et subli-mement poétique pas de deux du« Concerto en sol » de Ravel.« Triade », création mondiale en 2008de Benjamin Millepied, réglée sur unemusique originale de Nico Muhly, na-guère assistant de Philip Glass, étaitdédiée à son maître Robbins par cejeune et surdoué danseur et choré-graphe français. Cette courte pièceévoque par une danse très énergé-

tique le marivaudage despoursuites et des affron-tements dans les rues dedeux couples. Marie-Agnès Gillot et LætitiaPujol y rivalisent de vir-tuosité et d’intelligenceavec deux jeunes dan-seurs, Marc Moreau etAudric Bezard.Dédiée par Robbins àChopin, « In The Night »

(1970), essence poétique des choré-graphies de Robbins, que ce magiciena tissé sur quatre « Nocturnes ». Peut-on rêver plus beaux couples que Ni-colas Le Riche et Delphine Moussin,Agnès Letestu et Stéphane Bullion,Claire-Marie Osta et Benjamin Pechpour rendre justice à ce néoclassi-cisme quasi maniériste et à la sciencedu mouvement exact de cette fasci-nante et inépuisable chorégraphie dela quête amoureuse à l’heure bleue ? « The Concert, ou les malheurs dechacun », ballet comique (1956),convoque Chopin à nouveau, pour undélirant récital dans lequel le pianisteest la victime d’un public très indisci-pliné. Superbe hommage !

> OLIVIER BRUNEL1 Livre-DVD et 1 Livre-Blu-Ray Bel Air. 36 pages.

Voix singulièresTant qu’il y aura des femmes

DVD hommage à Jerome RobbinsUne soirée très poétique

LUNDI 5 MARS 2012 - N° 9092 - LE QUOTIDIEN DU MÉDECIN - www.lequotidiendumedecin.fr - 15

Noëmi Waysfeld

Malia

Katie Melua

Susi Hyldgaard

G. H

OHEN

BERG

À LA CLÉ

« Didon et Énée » à l’Opéra-ComiqueCet excellent spectacleréalisé par Deborah War-ner et Chloé Obolensky,avec dans la fosse LesArts Florissants, pour lesFestwochen à Vienne en2006, a rempli sans dis-continuer la salle Favarten décembre 2008. Il yrevient pour six repré-sentations. « Didon etÉnée », de Purcell, figureparmi les œuvres théâtrales que William Christie chérit et pour lesquellesil insuffle à son ensemble toute l’énergie, la poésie et la progression dra-matique qui est sa substance. Madalena Ernman, qui fut une formidableJulie de Philippe Boesmans en 2005 au Festival d’Aix-en-Provence, estune émouvante Didon et la distribution qui l’entoure est à sa hauteur.Que ceux qui ne l’auront pas vu se consolent avec le DVD, paru dans lacollection de l’Opéra-Comique (FRAmusic).Opéra-Comique (tél. 0.825.01.01.23, www.opera-comique.com), les 5, 6 et 8 mars à 19 heures et 21 h 30. Places de 6 à 108 euros.

Les Chœurs de l’Armée rouge en FranceNostalgiques de l’ère soviétique, amateurs dechant choral viril, les Chœurs de l’ex-Arméerouge (120 choristes, musiciens et danseurs)seront en France pendant tout un mois (du10 mars au 9 avril). Depuis 1928, ce corpsd’élite perpétue une tradition de chants patrio-tiques, de danses folkloriques, de mélodiesde la Russie éternelle (« Plaine, ma plaine »,« Kalinka », « Troïka », « la Sonnerie du soir »,

« Oh ma vaste steppe ») avec leurs superbes bayans, accordéons chro-matiques russes, qui teintent les orchestrations d’une indicible nostal-gie. Par ailleurs, la magnifique collection de musique du monde de Fré-meaux et associés nous restitue, dans un son de qualité, les enregistre-ments du fils d’Alexandre Alexandrov, le fondateur de cet ensembleemblématique de la Russie de toujours, treize chants en tout, triés sur levolet (1 CD Frémeaux et associés). Un professionnalisme à couper lesouffle.Palais des Congrès de Paris les 8 et 9 avril. En tournée française (Rouen, Le Mans, Rennes,Nantes, Orléans, Caen, Lorient, Tours…) du 10 mars au 9 avril. Tél. 0.892.050.050 et www.viparis.com.

Le retour de Sylvie GuillemAu théâtre des Champs-Élysées, plateau de choix pour le retour à Parisde Sylvie Guillem, que Londres a accaparée trop longtemps. Trois cho-régraphes majeurs : Mats Ek (une création en France), William For-sythe et Jiri Kilian. Des partenaires de choix : Nicolas Le Riche, du bal-let de l’Opéra de Paris, et Massimo Mura, du Teatro alla Scala de Milan.Et en guest-stars, le couple Ana Laguna-Mats Ek, pour le légendaire « Me-mory ». Luxueux et unique !Théâtre des Champs-Élysées (tél. 01.49.52.50.50, www.theatrechampselysees.com), du 15 au 21 mars. Places de 15 à 125 euros.

> O. B.

Jazz/Rock>Classique>E.

CAR

ECCH

IO

JAZZENDA FESTIVALS

Banlieues bleues (Seine-Saint-Denis)Placée sous le triple signe de l’innovation, de la décou-verte et de l’invention, la 29e édition des Banlieuesbleues, qui se déroule du 16 mars au 13 avril en Seine-Saint-Denis, fait la part belle à de très grandes poin-tures du jazz moderne. Au programme : une rencontreentre un pianiste historique, McCoy Tyner, son trio etun géant du saxe-ténor, Joe Lovano ; le nouveau quin-tet du jeune prodige de la trompette Ambrose Akin-musire ; l’altiste et aiguillon new-yorkais John Zorn ; leguitariste caméléon Marc Ribot ; le saxophoniste fu-sionnel Dave Liebman ; l’excellent trio français Ro-mano/Sclavis/Texier, avec comme invités Bojan Z.(piano) et Nguyên Lê (guitare), récemment primé(prix Django-Reinhardt) par l’Académie du jazz ; lebluesman Otis Taylor ; ou encore des fées de l’impro-visation libre comme Joëlle Léandre (contrebasse) etNicole Mitchell (flûte).www.banlieuesbleues.org.

Chorus (Hauts-de-Seine)Hubert-Félix Thiéfaine, Thomas Fersen, Juliette,Miossec, Orelsan, Grand Corps Malade, Amadou &Mariam, Julien Doré ou encore Zebda sont quelques-uns des grands noms programmés pour la 24e éditionde la manifestation des Hauts-de-Seine, du 17 au31 mars. Elle recevra aussi la chanteuse de jazz co-réenne Youn Sun Nah, les rockers Charlie Winston,King Charles, et The Jim Jones Revue, la très soulFM Læti ou encore Anthony Joseph et son SpasmBand.www.chorus.hauts-de-seine.net.

Le blues autour du zinc (Beauvais)Le guitariste-chanteur aveugle Raul Midón, l’une deslégendaires choristes de James Brown, Martha High,le Canadien Steve Hill et son blues rock endiablé, lachanteuse australienne Phoebe Killdeer ou encoreShane Murphy sont les têtes d’affiche de ce festivalqui veut démonter la créativité musicale de la scèneblues actuelle. Du 19 au 25 mars.www.zincblues.com.

> D. P.

I. RO

ZEN

BAUM

S. F

OWLE

RN

. FAS

ANO

QMED9092_015_015_GABARIT-QM-2004-4.qxd 02/03/12 19:56 Page15

Page 31: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Coste Palace Magazine - février 2012

Page 32: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

58

“THE POISON GLEN”(Compass)

Tiens, la Saint Patrick doit approcher : Altan publie un nouveau CD. Pourtant, en dehors d’un même « créneau marketing », le lien est plus que ténu entre les deux événements. Les six virtuoses irlandais ne sont pas des animateurs de fins de soirée spécialisés dans le refrain à brailler en faisant valser sa Guinness. S’ils ont fait leurs premiers pas de danse dans les pubs, ils en sont sortis avec une formule aussi excitante pour les oreilles que pour les pieds. Dialoguant avec l’accordéon de Dermot Byrne, le violon de Ciaran Tourish multiplie les variations, cherche sans cesse à surprendre l’auditeur sans dérouter le danseur, sur une prodigieuse suite de jigs et de reels, émaillée de titres sur lesquels la voix de Mairéad Ní Mhaonaigh s’envole. Enfin une Saint Patrick où on va s’en mettre plus dans les oreilles que dans le gosier (ou sur la chemise). François Mauger

✦✦✦✦✦

“KALYMA”(AWZ Records/L’Autre Distribution)

Sur les traces de Talila, et après Lloica Czakis découverte récemment, voici une nouvelle voix de la chanson yiddish au féminin. Noëmi Waysfeld, une jeune femme de 26 ans qui vit en France, s’est entourée de musiciens (accordéon, contrebasse, guitare ou oud), capables tantôt de dresser un décor sonore collectif toujours un peu décalé par rapport à la tradition, tantôt de dialoguer seuls avec la voix. Une voix grave d’une étonnante maturité, qui dit autant (en langue russe) le désespoir, l’humour et parfois l’espoir des prisonniers sibériens que les déchirures accumulées dans l’histoire des populations juives d’Europe de l’Est. La voix pourrait à elle seule saturer l’espace d’émotions, mais les textes traduits des chansons figurant dans un livret très soigné donnent une deuxième chance à ceux dont le cœur aurait déserté l’oreille. Jean Louis Mingalon

✦✦✦✧✧

res dans le monde

M'aime

res dans le monde

M'aime

“MOKUM”(Essay Recordings)

Avis aux salles qui ont prévu d’accueillir l’Amsterdam Klezmer Band : les sièges sont rigoureusement superflus ! Avec Mokum (« ville » en yiddish, et aussi un surnom d’Amsterdam), ces sept musiciens célèbrent 15 ans de jongles acrobatiques avec les musiques klezmers, qu’ils servent virevoltantes aux fins de faire tourner les têtes. Excellents instrumentistes (qu’on en juge par la qualité des solos), les membres de l’AKB ne se cantonnent pas au dépoussiérage de morceaux traditionnels, mais composent leurs propres bacchanales, aux lignes de cuivres ascensionnelles portées par une irrésistible euphorie. Ce n’est pas Joann Sfar qui démentira, qui loue le groupe de longue date et l’a choisi pour la BO de son récent Le Chat du rabbin. B.B.

✦✦✦✦✦

“TOST HA PELL”(Boutou Production/Coop Breizh)

Le kan ha diskan est l’une des formes vocales les plus répandues de la tradition vocale bretonne. Un chanteur lance une phrase versifiée, un autre la répète ou la complète pour faire avancer l’histoire. Ce disque réunit deux grandes voix, spécialistes du genre, autour d’un savoureux répertoire de chants de disputes. Chamailleries amoureuses, embrouilles familiales ou rivalités querelleuses, Annie Ebrel et Lors Jouin endossent, en faisant fi du sexe d’origine, des personnages aux propos souvent croustillants (les textes sont traduits dans le livret). A l’exception de bruits d’ambiance épars, des claviers de Patrick Péron sur Ar Gouspéroù et de la 12 cordes de Jacques Pellen sur le Kan a boz-Koutrtez final, les voix sont à nu et s’emmêlent avec force. B.M.

✦✦✦✦✧

EUROPEMondomix - Mars 2012

Page 33: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Thenoua - Mars 2012

Page 34: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 35: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Point de vue - 20 février 2012

Télérama - 1er février 2012

Page 36: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Lylo - 25 Janvier 2012

D'une maturite etonnante,Noemi Waysfeldaccompagnee de

I'ensemble Blik proposeun voyage dans Ie temps

en yiddishland. Etonnant !

"" () I etait une fois une jeune~emme talentueuse sem-blant tout droit sortie d'uneautre epoque, d'un autre lieu,passionnee par les chants ances-traux de ses a'ieux venus d'Eu-rope centrale. Elle choisit ainside mettre son inclination au ser-vice de la musique et du chantpour une interpretation passion-

nee des classiques demusique yiddish, maisaussi de chants russes.

Cela donne un pre-mier album intitule« Kalyma » interpretepar Noemi Waysfeldau chant et l'ensembleBlik a la musique,compose de ThierryBretonnet a l' accor-deon, Florent Labodi-niere a la guitare et

au oud ainsi qu' Antoine Rozen-baum ala contrebasse. Deux ar-tistes talentueux ont accepte departiciper a l'enregistrement :Sonia Wieder-Atherton au vio-loncelle et Ie celebre DavidKrakauer a la clarinette.

Avec son timbre de voix siparticulier, a la fois casse etpuissant, Noemi Waysfeldsemble d'une maturite etonnantealors qu'elle n'a meme pas tren-te ans. Aidee d'une formationmusicale, vocale et theiitralepoussee, c' est presque naturelle-ment qu'elle s'ol'iente vel'S lamusique russe et yiddish. Com-me pour nombre d'enfants de latroisieme generation apres laShoah, d' origine russo-polonai-se, d'Odessa et de Varsovie, sonengouement pour ces chantscomb lent Ie chainon manquant

d'une transmission qui tardait ase realiser.

Le choix des titres qu'elle in-terprete est audacieux et eclec-tique melant des chants russesinedits et des melopees yiddishancestrales. Ainsi que NoemiWaysfeld Ie l'aconte : « J'ai Iesentiment que eette musiques'adresse a tous. Jeremarqueque quel que soit Ie milieu so-cio-culturel dont on est issu,e' est une musique qui parle auefEur df! ceux qui veulent la re-eevoir ... »

II est possible de decouvrir surscene Noemi Waysfeld et Blikqui seront en concert a I'Euro-peen Ie dimanche 5 fevrier2012, a 15 heures et Ie lundi6 fevrier 2012, a 20h30. (1) •

Noemi Waysfeld et Blik, « Kalyma », Awz records, 16,70 € (Fnac).(1) Au 5 rue Biot - 75017 Paris. Reservations au 01 43 87 97 13.

Jewrythmies : "Serving the C~osen~~Chanter en yiddish sur des sonorites typiques des annees quatre-vingt,

it fallait oser ... Jewrythmics I'a fait!

_C'OJ i Ie yiddish fut pendant0" 'plusieurs siecles la languedes juifs d'Europe de I'Est et deRussie, il est souvent associe ala Shoah et aux douloureusesdisparitions familiales. Pourtant,Jewrythmics propose une alter-native originale afin de faire ou-blier cette association mortifere :associel' la langue yiddish, quirenaH progressivement avecl'emergence d'un nouveau cou-rant musical klezmer, et les so-norites typiques des 80's. « Ser-ving the Chosen » serait un me-

lange de Wham, de A-Ha etde ... Talila. Lorsque Ie syntheti-seur revisite des classiques de lamusique yiddish comme « Mi-sirlou », l' effet est de taille.Puis, les sons_electro trans for-ment Ie fameux « Chribim, chi-ribom, chiribim, born born bornborn » en un morceau surpre-nant et tres entrainant. Atten-tion, les instruments typiques dela musique klezmer n' ont pasdisparu pour autant ! La clari-nette anime « Goldene Chasse-ne ». Le violon, accompagne

d'une voix feminine, chaleureu-se et mysterieuse, fait son appa-rition sur « Kinder Yoren ».Mais, la chanson qui surprend Ieplus, c'est « Hava Nagila » veri-tablement transformee en tubedisco! Le groupe n'a donc pastort lorsqu' il affirme travailler sur« l'axe Moscou/Tel-Aviv ». Ledisque s'acheve sur un titre riched'evocations : «leh hob doch lib ».Tant qu'il y a de l'amour, il y adonc de la musique ! • Essay recordings! Metisse

Musique. Contact:www.jewrhythmics.com

Actualité Juive - 2 février 2012

Page 37: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Le Cri de l'Ormeau - 25 février 2012

Page 38: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

L'Arche - Novembre 2011

Page 39: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 40: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 41: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 42: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Auray - 7 Janvier 2011

Page 43: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 44: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

La Marseillaise - 26 juillet 2010

Page 45: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

La provençale - Juillet 2010

Page 46: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Télégramme - 3 Octobre 2013

Ouest France - 4 Octobre 2013

Page 47: Noemi Waysfeld & Blik - Presse

Mittwoch, 24. OktoberAlter Schlachthof DresdenArchive Jetzt kommt die Band zurück nach Deutschland. Live sind die Briten immer ein Ereignis. Denn sie fangen immer wieder neu an, überraschen uns und hauen uns auf der Bühne mit ihrer Show und ihrer Musik immer wieder um.Karten: 22,70 EuroBeginn: 20 Uhr

Sonnabend, 27. OktoberOrgelfahrt in die OberlausitzBesichtigung und Vorführung neu restaurierter historischer Orgeln sowie Besichtigung eines Oberlausitzer Umgebindedorfes (inkl. Museumshaus)Künstlerische Leitung: Kreuzorganist Holger Gehring (Dresden)

Kultur à la carte Anmeldung und Erwerb eines Teilnehmertickets erforderlich!Infos und Vorverkauf: 0351/31272913 oder [email protected] sowie an der Konzertkasse Dresdner KreuzkircheKarten: 89 Euro (inkl. Busfahrt, Mittagessen, Kaffeetrinken, Eintritte, Besichtigungen, Konzerte)Abfahrt: 8 Uhr, Rückkehr: ca. 22 Uhr (ab/an Kreuzkirche Dresden)

Societaetstheater16. Jüdische Musik- und Theaterwoche:Songs of Schulz. Musikalische PerformanceIn dem Stück nähern sich fünf Künstler aus Gdansk mit theatralen Elementen und zeitgenössischer Musik (Marcin Kulwa) dem Werk des Autors Bruno Schulz. Edyta Janusz-Ehrlich singt zu einer Diashow Texte des Lyrikers Andrzej Romski, die Schulz reflektieren und eine Brücke ins 21. Jahrhundert bauen.Karten: 10 Euro, ermäßigt 7 EuroBeginn: 20 Uhr

LukaskircheSilje Nergaard – Unclouded-Tour 2012Die Grenzen zwischen Jazz und Pop sind ebenso flexibel wie empfindlich. Wer sie auf falschem Fuß überschreitet, droht auf unwegsamem Gelände zu verschwinden. Die norwegische Sängerin Silje Nergaard war schon immer eine überaus sensible Grenzgängerin. Doch es ging ihr nie um die programmatische Überschreitung von Demarkationslinien, sondern immer um ein lebendiges Verhältnis zu ihrer ungewöhnlich sanften und doch eindringlichen Stimme. So auch auf ihrer neuen CD „Unclouded“

Karten: 32,50 EuroBeginn: 20 Uhr

Sonntag, 28. Oktober und Mittwoch, 31. OktoberSocietaetstheater Bekenntnisse des Hochstaplers Felix KrullAls Jugendlicher ist Felix Krull zum ersten Mal im Theater und beobachtet das Spiel zwischen Realität und Fiktion. Felix denkt nach und begreift bald den Betrug als völlig legitimes Mittel, sein Streben nach

Höherem in Einklang mit der Wirklichkeit zu bringen. Ein Stück nach dem Roman von Thomas Mann über das Spiel mit der eigenen Identität.Infos unter: www.societaetstheater.deKarten: 14 Euro, ermäßigt ab 6,50 Euro Beginn: 20 Uhr

Mittwoch, 31. OktoberLutherkirche RadebeulNun freut euch, lieben Christen g’mein Festlicher Reformations-Gottesdienst mit Musik für Blechbläserensemble,

Schlagwerk, Harfe, Orgel und Chor von Paul Engel, Hans-Dieter Schöne (Orgel), Instrumental-Ensemble der Elbland Philharmonie Sachsen, Luther-Kantorei Radebeul, Leitung: KMD Gottfried TrepteEintritt frei – Kollekte Beginn 10 Uhr

Palais Großer Garten„Das Blaue Einhorn“ Die Dresdner Kultband mit ihrem neuen Programm „Ankunft im Paradies“ erstmals im Palais Großer Garten! Veranstalter: Förderverein Palais Großer Garten e.V. Tageskasse ab 15 UhrKarten: 18 Euro, ermäßigt ab 5 EuroBeginn: 16 Uhr

Weinbergskirche Dresden-TrachenbergeKonzert zum ReformationstagMissa brevis in B von W. A. Mozart sowie Werke von Reger, Schütz u.a. Es musizieren unter der Leitung von Elena Beer die Ökumenische Kantorei der Weinbergskirche und ein Ensemble Dresdner Musiker.Karten: Eintritt freiBeginn: 17 Uhr

Freitag, 2. NovemberHfM Dresden, Konzertsaal„Die Welt von gestern...“20 Jahre LJO SachsenDirigent: Milko Kersten, Solist: Albrecht WinterLandesjugendorchester SachsenD. Schostakowitsch: Sinfonie Nr. 15 Alexander Keuk: TIME BLAST (UA)K. Szymanowski: 1. Violinkonzert

Karten: 9,50 Euro, ermäßigt 6 EuroBeginn: 19.30 Uhr

Sonnabend, 10. NovemberLoschwitzer Kirche, DresdenHeinrich Schütz: Musikalische ExequienThomás Luis de Victoria: Officium DefunctorumVocal Concert Dresden, Leitung: Peter KoppTickets: [email protected] sowie Abendkasse Karten: 15 Euro, ermäßigt 12 EuroBeginn: 19.30 Uhr

Sonntag, 11. NovemberBallsaal Hotel „Königshof“ DresdenIm QuintettMit humorvollen und festlichen Klängen eröffnet das Ensemble Pilharmonic Brass Dresden den Fasching im Konzert von „Meisterwerke-Meisterinterpreten“. Die Bläser um Matthias Schmutzler spielen Musik von Carl Maria von Weber, Johannes Brahms, Giacomo Puccini und Isaak Albéniz.Karten: 13,50 Euro, ermäßigt ab 5 Euro, 33 Euro Familien Beginn: 16 Uhr

Neue Synagoge Dresden, Hasenberg 1Jubiläumskonzert5 Jahre Neue Jüdische Kammerphilharmonie DresdenZur Aufführung kommen: Arnold Schönberg, Franz Schreker, Hans Krasa, Alexandre Tansman, Mieczyslaw Weinberg und Gustav Mahler.Karten: 15 Euro, freie PlatzwahlBeginn: 17 Uhr

DNN präsentieren: Theater … Kabarett … Musik … Film … Lesung … Inszenierung … Pantomime

14. TSCHECHISCH-DEUTSCHE KULTURTAGE 2012

Freitag, 26. Oktober

Scheune DresdenJaromír Nohavica & Frank Viehweg: „Solange man singt“Konzert mit dem bedeutendsten tschechischen Liedermacher Jaromír Nohavica und seinem einfühlsamen deutschen Nachdichter Frank Viehweg. Karten: 15 EuroBeginn: 21 Uhr

Sonnabend, 27. Oktober

Dresden – Innenstadt10. Shuttle Lesung© PRAGER NACHTErleben und erfahren Sie Dresden von einer neuen, spannenden Seite! Sechs Stunden, zu Orten passende Texte. Auf große Entdeckungsfahrt bei Dynamo Dresden, Eisenbahnbetriebslabor, dem Kaiserzeit-Zimmer, der Pathologie u.v.m.

Karten: VVK: 15 Euro, ermäßigt 12 EuroBeginn: 18 Uhr

Sonntag, 28. OktoberBrücke/Most-Stiftung, Brücke-VillaVeronika Böhmová: KlavierabendZu hören sind Etudes Tableaux" op. 33 von Sergej Rachmaninow und Leoš Janáceks „Auf verwachsenem Pfade“.Karten: 5 Euro, ermäßigt 4 EuroBeginn: 19 Uhr

Dienstag, 30. OktoberScheune DresdenBrücke/Most-Stiftung, Brücke-VillaVortrag und Film zu Kurt GerronProf. Dr. Helmut Köser referiert über den Regisseur des NS-Propaganda-Filmes „Theresienstadt“. Eintritt freiBeginn: 20 Uhr

Noëmi Waysfeld legt beeindruckende CD vor

Gulag-Lieder und Shtetl-Chansons

Diese CD ist ein einmaliges Ereignis. Ver-gangenheit und Gegenwart, versunkene jiddische Kultur und modernes französi-sches Musikleben, russische Seele und stalinistische Unmenschlichkeit – alles ist darin musikalisch exzellent und emotio-nal tiefgehend erhalten.

Im Jahre 1975 hatte die aus Molda-wien stammende, damals 56-jährige Dina Vierny, im Alter von 15 Jahren letz-tes Modell und Muse des berühmten Bildhauers Aristide Maillol, eine Samm-lung von aktuellen Liedern der sibiri-schen Gulag-Gefangenen veröffentlicht; die auf dem französischen Label Pathé Marconi erschienene LP „Chants Des Pri-sonniers Sibériens D‘Aujourd‘hui" (2C 068-96179) ist längst vergriffen und nach meiner Kenntnis nie als CD erschie-nen.

Die junge, 1984 (!) in Paris geborene Newcomer-Sängerin Noëmi Waysfeld, deren Eltern russischer, baltischer und polnischer Herkunft sind, erarbeitete sich das Repertoire dieser alten Vinyl-platte für ihre erste eigene CD „Kalyma" und für ihr gleichnamiges Konzertpro-gramm neu. Ergänzend fügte sie jiddi-sche Lieder hinzu, die von ähnlich tragi-

schen Erfahrungen erzählen: von Misere, Schmerz, Gefängnis und Nostalgie, aber auch von Hoffnung, Frieden und Frei-heit. Die Waysfeld hat auf diese Weise ein Songprogramm entwickelt, das weit entfernt von den seit zwanzig Jahren modischen Klezmer-Klischees ist und kaum etwas mit den Experimenten der New Yorker John-Zorn-Tzadik-Szene zu tun hat. (Hierbei gibt es nur eine Aus-nahme: David Krakauer spielt als Gast auf der CD mit).

Die Waysfeld vereint, wie Stefan Fran-zen treffend schreibt, „Jazzattitüde mit Shtetl-Hinterhof, Orientalismen und Me-diterranes mit dem Blues der sibrischen Steppen". Mit ihrer ausdrucksstarken, samtigen Stimme transportiert sie sehr berührend die Wehmut der Musik, deren gelegentliche Chansonhaftigkeit ebenso wie eine manchmal aufblitzende bittere Lustigkeit. Die Musikanten ihrer Band Blik scheinen Allroundkönner zu sein. Akkordeonist Thierry Bretonnet ist of-fenbar ein „Hans Dampf in allen Gas-sen", was Folklore aus vielen Richtungen der Welt angeht, er erzeugt rasante Me-lodiekaskaden ebenso wie sanft hauchige Tontupfer. Ein weites Spektrum an Klän-gen und Melodien zaubert der an klassi-scher Gitarre trainierte Florent Labodi-nière, der mit einfühlsamen Begleit- und Solo-Passagen auch auf der Bouzouki und der arabischen Oud zu faszinieren weiß. Und Antoine Rozenbaum schafft ein bewegliches Bassfundament, das ziemlich jazzbeeinflusst wirkt.

Mathias BäumelNoëmi Waysfeld + Blik: „Kalyma", AWZ Re-cords 2012

Renaissance für DDR-OpernEine Konzertreihe erweckt an den Landesbühnen Sachsen alte Werke zu neuem Klang

Seit der Wende schlafen sie den Schlaf der Vergessenheit – jene Opern, die in den 70er und 80er Jahren an den Theater- und Opernhäusern der DDR uraufgeführt wurden. Weit häufiger als heutzutage wagten es die Intendanten damals, die Spielpläne auch mit zeitge-nössischen Stücken zu füllen. Deren Nachhall verklang allerdings spätestens mit der Wiedervereinigung, so dass Opern wie Robert Hanells „Reise mit Joujou“ (uraufgeführt 1976 an den Landesbühnen Sachsen), Siegfried Mat-thus’ „Noch ein Löffel Gift, Liebling?“ (uraufgeführt 1972 an der Komischen Oper Berlin) oder Rainer Kunads „Bill Brook“ (uraufgeführt 1965 an den Lan-desbühnen Sachsen) heute kaum noch ein Begriff, geschweige denn einen Ein-trag in einschlägige Opernlexika wert, sind.

Eine neue Konzertreihe an den Lan-desbühnen Sachsen will dies nun än-dern. Unter dem Titel „MUSIKzonen-MUSIK“ wird das erste Konzert am 27. Oktober konzertant zunächst die drei oben genannten Opernwerke vorstel-len. Die Idee zu dieser Reihe stammt vom Landesbühnen-Sänger Guido Hackhausen, der – 1971 in Wuppertal geboren – neben seinem Engagement an den Landesbühnen Sachsen seit 2010 an seiner Promotion zum Thema DDR-Opern schreibt. „Ich habe im Zuge dieser Arbeit bislang zwischen zehn und 15 Opernwerke aus der DDR näher untersucht und mir gedacht, dass man diese zeitgenössisch durchaus interes-sante Musik auf einem Konzertpodium einmal erfahrbar machen sollte“, sagt Hackhausen. Nicht etwa verklärende Nostalgie sei dabei sein Ziel, sondern dass die Opern dem heutigen Publikum vor dem zeitgeschichtlichen Hinter-grund einmal „zur Diskussion gestellt“ und so nicht ganz vergessen würden.

Nicht jede Oper aus der DDR sei gleich ein großes Meisterwerk, fügt Hackhausen hinzu, „aber es gibt viele, um die es schade ist“, findet er. So sei

beispielsweise „Noch ein Löffel Gift, Liebling“ (Peter Hacks schrieb hier das Libretto) eine Persiflage auf die bürger-liche Ehe, über deren Schärfe und Ko-mik auch das heutige Publikum noch lachen könne. Offenkundige Zeitkritik, eine „Semiotik des Widerstandes“, wie Hackhausen es nennt, habe er in den DDR-Opern allerdings kaum, und wenn, dann nur äußerst subtil, finden können. „Ich hatte erst gezielt danach gesucht, aber ich denke heute, dies ist der fal-sche Ansatzpunkt. Man muss diese Werke aus sich selbst heraus betrach-ten.“ Die Stoffe sind dabei oft gar nicht so viel anders als die der westlichen Opernproduktionen dieser Zeit. Die Musik allerdings unterscheide sich in der DDR durch eine deutlich größere Rezipierbarkeit. „In der DDR wurde deutlich mehr Wert auf Verständlich-keit gelegt, die Kunst war weniger avanciert“, sagt Hackhausen.

Ob und wie diese Verständlichkeit beim heutigen Publikum ankommt, wird sich beim Konzert am Sonnabend zeigen. Moderierend wird dabei der Radebeuler Operndirektor Jan Michael Horstmann durch den Abend führen. Neben den Sängern der Landesbühnen werden zudem Studierende der Dresdner Hochschule für Musik „Carl Maria von Weber“ (HfM) auf der Bühne stehen. Zusammen mit der Elbland Philharmonie Sachsen (unter der Lei-tung von Hans-Peter Preu) werden sie nach und nach die längst vergessenen Werke wieder zu neuem Leben erwe-cken. „Für die Zukunft denken wir auch über thematische Konzerte, vielleicht sogar über die Gesamtaufführung einer solchen Oper nach“, sagt Hackhausen. Das Stammhaus in Radebeul sei dafür auch in sofern die richtige Adresse, als dass einst zahlreiche dieser Opern ge-nau dort ihre Uraufführung feierten.

Nicole Czerwinka„MUSIKzonenMUSIK I“ am 27. Oktober, 19 Uhr in den Landesbühnen Sachsen, Rade-beul (öffentliche Probe am 26.10., 11 Uhr)

In Wuppertal aufgewachsen, kam Sänger Guido Hackhausen 2001 nach Sachsen. Jetzt entdeckt er die Opern aus den 70er und 80er Jahren der DDR nicht nur für seine Promotion, sondern auch in Konzerten an den Landesbühnen Sachsen neu.

Foto: Martin Krok

Vom Internet überrolltDer Niedergang des Duden-Verlages in Mannheim

Als Michael Bauer 1984 anfing, bei der Firma Brockhaus in Wiesbaden Le-xikon-Einträge zu erarbeiten, hat er die Manuskripte noch auf der Schreibma-schine getippt, erinnert er sich und muss selber darüber lachen. Heute arbeitet er beim Bibliographischen Institut (BI) in Mannheim, bekannt als der Verlag, in dem die Rechtschreibfibel Duden er-scheint. Derzeit muss er sich als Be-triebsrat mit 140 Kündigungen ausei-nandersetzen.

Von dem einst erfolgreichen Mannhei-mer Verlag wird nicht mehr allzu viel übrigbleiben. Das Internet hat die Lexi-kon-Branche in ihrer alten Form einer Belastungsprobe unterzogen, die nicht alle überstanden haben. Von den 190 Mitarbeitern des BI in Mannheim sollen noch etwa 20 vor Ort bleiben, ein paar andere könnten mit nach Berlin umzie-hen, wo die BI-Mutter Cornelsen die Ak-tivitäten bündeln will. Dort wird dann auch der Duden produziert. Gewinne konnte das BI in den vergangenen Jah-ren nicht mehr erwirtschaften. Dabei war nicht der Duden das Problem, son-dern die Tatsache, dass durch das Inter-net große Teile des Geschäfts weggebro-chen sind.

Zum BI mit Marken wie Duden und Meyers gehörte lange Zeit auch der Brockhaus mit der gewaltigen 30-bändi-gen Enzyklopädie. Doch das Internet und vor allem das Weblexikon Wikipedia mit seiner nahezu unerschöpflichen Fül-le an Informationen ließ immer mehr Menschen die Frage stellen: Warum soll ich mir für viel Geld ein mehrbändiges

Lexikon kaufen, wenn ich Informationen im Netz kostenlos bekommen kann?

Es ist nicht einmal so, dass sie in Mannheim das Internet verschlafen oder unterschätzt hätten. Das behauptet auch der Betriebsrat nicht. Wenn man ihn fragt, wann und wo denn letztlich die entscheidenden strategischen Fehler ge-macht worden seien, weiß auch Bauer

keine einfache Antwort. Ein Verlags-sprecher sagt: „Es ist ja nicht so, dass nicht alles versucht worden wäre.“

Manche Ideen wirken allerdings rück-blickend skurril: So gab es 2008 beim BI zeitweise Pläne, eine Art Brockhaus-On-line in Konkurrenz zu Wikipedia aufzu-bauen, das über Werbung finanziert werden sollte. „Das grenzte an Größen-wahn“, sagt Bauer heute. Aus dem Plan wurde nichts, Brockhaus wurde danach an den Bertelsmann-Konzern abgege-ben. „Das war der Anfang vom Ende“, sagt Bauer. Das BI gab das Lexikon-Ge-schäft auf.

Die Bertelsmann-Tochter Wissenme-dia preist auf der Brockhaus-Seite noch die 21. Auflage der Enzyklopädie zum Verkauf an, die 2005 auf den Markt ge-bracht wurde. Wissenmedia arbeitet aber auch an einer neuen Auflage, wie Geschäftsführer Christoph Hünermann sagt. Es gebe immer noch genügend Leute, die sich so ein Werk in das Regel stellen wollten, ist er überzeugt. Klar ist aber, dass es eine Ausgabe ausschließ-lich in Papierform nicht mehr geben könne. „Es muss heute auch immer eine digitale Zugriffsmöglichkeit dazu geben.“ Marc StrehlerDas Gebäude des Duden-Verlags in Mannheim. Foto: dpa

33 000 verbrannte Bücher bisher ersetzt

Nach der Brandkatastrophe in der Her-zogin Anna Amalia Bibliothek in Weimar sind bislang rund 15,5 Millionen Euro in Restaurierung oder Ersatz von Büchern geflossen. „Allein für 4,3 Millionen Euro wurde auf dem antiquarischen Markt gekauft, um den Buchbestand zu rekon-struieren“, sagte Direktor Michael Kno-che. Vor fünf Jahren, am 24. Oktober 2007, war die zum klassischen Weltkul-turerbe gehörende Bibliothek mit dem einmaligen Rokokosaal wiedereröffnet worden.

Das Feuer in der Nacht zum 3. Sep-tember 2004 zerstörte 50 000 Bücher unwiederbringlich. 62 000 wurden be-schädigt. „Darunter waren 28 000 soge-nannte Aschebücher, von denen teils nur wenige Seiten, teils Bücherteile ohne Einband erhalten geblieben sind“, sagte der Bibliothekar. Von den 34 000 leichter geschädigten Exemplaren müssen noch etwa 3000 restauriert werden. „Wir wer-den damit planmäßig bis 2015 fertig“, ist sich Knoche sicher. Eine viel größere He-rausforderung seien die Aschebücher, die in einer eigenen Werkstatt mit spe-ziellen Methoden restauriert werden. 33 000 der verbrannten Bücher konnten bisher per Kauf oder Spenden ersetzt werden. dpa

KULTURSeite 10 Mittwoch, 24. Oktober 2012

Mittwoch, 24. OktoberAlter Schlachthof DresdenArchive Jetzt kommt die Band zurück nach Deutschland. Live sind die Briten immer ein Ereignis. Denn sie fangen immer wieder neu an, überraschen uns und hauen uns auf der Bühne mit ihrer Show und ihrer Musik immer wieder um.Karten: 22,70 EuroBeginn: 20 Uhr

Sonnabend, 27. OktoberOrgelfahrt in die OberlausitzBesichtigung und Vorführung neu restaurierter historischer Orgeln sowie Besichtigung eines Oberlausitzer Umgebindedorfes (inkl. Museumshaus)Künstlerische Leitung: Kreuzorganist Holger Gehring (Dresden)

Kultur à la carte Anmeldung und Erwerb eines Teilnehmertickets erforderlich!Infos und Vorverkauf: 0351/31272913 oder [email protected] sowie an der Konzertkasse Dresdner KreuzkircheKarten: 89 Euro (inkl. Busfahrt, Mittagessen, Kaffeetrinken, Eintritte, Besichtigungen, Konzerte)Abfahrt: 8 Uhr, Rückkehr: ca. 22 Uhr (ab/an Kreuzkirche Dresden)

Societaetstheater16. Jüdische Musik- und Theaterwoche:Songs of Schulz. Musikalische PerformanceIn dem Stück nähern sich fünf Künstler aus Gdansk mit theatralen Elementen und zeitgenössischer Musik (Marcin Kulwa) dem Werk des Autors Bruno Schulz. Edyta Janusz-Ehrlich singt zu einer Diashow Texte des Lyrikers Andrzej Romski, die Schulz reflektieren und eine Brücke ins 21. Jahrhundert bauen.Karten: 10 Euro, ermäßigt 7 EuroBeginn: 20 Uhr

LukaskircheSilje Nergaard – Unclouded-Tour 2012Die Grenzen zwischen Jazz und Pop sind ebenso flexibel wie empfindlich. Wer sie auf falschem Fuß überschreitet, droht auf unwegsamem Gelände zu verschwinden. Die norwegische Sängerin Silje Nergaard war schon immer eine überaus sensible Grenzgängerin. Doch es ging ihr nie um die programmatische Überschreitung von Demarkationslinien, sondern immer um ein lebendiges Verhältnis zu ihrer ungewöhnlich sanften und doch eindringlichen Stimme. So auch auf ihrer neuen CD „Unclouded“

Karten: 32,50 EuroBeginn: 20 Uhr

Sonntag, 28. Oktober und Mittwoch, 31. OktoberSocietaetstheater Bekenntnisse des Hochstaplers Felix KrullAls Jugendlicher ist Felix Krull zum ersten Mal im Theater und beobachtet das Spiel zwischen Realität und Fiktion. Felix denkt nach und begreift bald den Betrug als völlig legitimes Mittel, sein Streben nach

Höherem in Einklang mit der Wirklichkeit zu bringen. Ein Stück nach dem Roman von Thomas Mann über das Spiel mit der eigenen Identität.Infos unter: www.societaetstheater.deKarten: 14 Euro, ermäßigt ab 6,50 Euro Beginn: 20 Uhr

Mittwoch, 31. OktoberLutherkirche RadebeulNun freut euch, lieben Christen g’mein Festlicher Reformations-Gottesdienst mit Musik für Blechbläserensemble,

Schlagwerk, Harfe, Orgel und Chor von Paul Engel, Hans-Dieter Schöne (Orgel), Instrumental-Ensemble der Elbland Philharmonie Sachsen, Luther-Kantorei Radebeul, Leitung: KMD Gottfried TrepteEintritt frei – Kollekte Beginn 10 Uhr

Palais Großer Garten„Das Blaue Einhorn“ Die Dresdner Kultband mit ihrem neuen Programm „Ankunft im Paradies“ erstmals im Palais Großer Garten! Veranstalter: Förderverein Palais Großer Garten e.V. Tageskasse ab 15 UhrKarten: 18 Euro, ermäßigt ab 5 EuroBeginn: 16 Uhr

Weinbergskirche Dresden-TrachenbergeKonzert zum ReformationstagMissa brevis in B von W. A. Mozart sowie Werke von Reger, Schütz u.a. Es musizieren unter der Leitung von Elena Beer die Ökumenische Kantorei der Weinbergskirche und ein Ensemble Dresdner Musiker.Karten: Eintritt freiBeginn: 17 Uhr

Freitag, 2. NovemberHfM Dresden, Konzertsaal„Die Welt von gestern...“20 Jahre LJO SachsenDirigent: Milko Kersten, Solist: Albrecht WinterLandesjugendorchester SachsenD. Schostakowitsch: Sinfonie Nr. 15 Alexander Keuk: TIME BLAST (UA)K. Szymanowski: 1. Violinkonzert

Karten: 9,50 Euro, ermäßigt 6 EuroBeginn: 19.30 Uhr

Sonnabend, 10. NovemberLoschwitzer Kirche, DresdenHeinrich Schütz: Musikalische ExequienThomás Luis de Victoria: Officium DefunctorumVocal Concert Dresden, Leitung: Peter KoppTickets: [email protected] sowie Abendkasse Karten: 15 Euro, ermäßigt 12 EuroBeginn: 19.30 Uhr

Sonntag, 11. NovemberBallsaal Hotel „Königshof“ DresdenIm QuintettMit humorvollen und festlichen Klängen eröffnet das Ensemble Pilharmonic Brass Dresden den Fasching im Konzert von „Meisterwerke-Meisterinterpreten“. Die Bläser um Matthias Schmutzler spielen Musik von Carl Maria von Weber, Johannes Brahms, Giacomo Puccini und Isaak Albéniz.Karten: 13,50 Euro, ermäßigt ab 5 Euro, 33 Euro Familien Beginn: 16 Uhr

Neue Synagoge Dresden, Hasenberg 1Jubiläumskonzert5 Jahre Neue Jüdische Kammerphilharmonie DresdenZur Aufführung kommen: Arnold Schönberg, Franz Schreker, Hans Krasa, Alexandre Tansman, Mieczyslaw Weinberg und Gustav Mahler.Karten: 15 Euro, freie PlatzwahlBeginn: 17 Uhr

DNN präsentieren: Theater … Kabarett … Musik … Film … Lesung … Inszenierung … Pantomime

14. TSCHECHISCH-DEUTSCHE KULTURTAGE 2012

Freitag, 26. Oktober

Scheune DresdenJaromír Nohavica & Frank Viehweg: „Solange man singt“Konzert mit dem bedeutendsten tschechischen Liedermacher Jaromír Nohavica und seinem einfühlsamen deutschen Nachdichter Frank Viehweg. Karten: 15 EuroBeginn: 21 Uhr

Sonnabend, 27. Oktober

Dresden – Innenstadt10. Shuttle Lesung© PRAGER NACHTErleben und erfahren Sie Dresden von einer neuen, spannenden Seite! Sechs Stunden, zu Orten passende Texte. Auf große Entdeckungsfahrt bei Dynamo Dresden, Eisenbahnbetriebslabor, dem Kaiserzeit-Zimmer, der Pathologie u.v.m.

Karten: VVK: 15 Euro, ermäßigt 12 EuroBeginn: 18 Uhr

Sonntag, 28. OktoberBrücke/Most-Stiftung, Brücke-VillaVeronika Böhmová: KlavierabendZu hören sind Etudes Tableaux" op. 33 von Sergej Rachmaninow und Leoš Janáceks „Auf verwachsenem Pfade“.Karten: 5 Euro, ermäßigt 4 EuroBeginn: 19 Uhr

Dienstag, 30. OktoberScheune DresdenBrücke/Most-Stiftung, Brücke-VillaVortrag und Film zu Kurt GerronProf. Dr. Helmut Köser referiert über den Regisseur des NS-Propaganda-Filmes „Theresienstadt“. Eintritt freiBeginn: 20 Uhr

Noëmi Waysfeld legt beeindruckende CD vor

Gulag-Lieder und Shtetl-Chansons

Diese CD ist ein einmaliges Ereignis. Ver-gangenheit und Gegenwart, versunkene jiddische Kultur und modernes französi-sches Musikleben, russische Seele und stalinistische Unmenschlichkeit – alles ist darin musikalisch exzellent und emotio-nal tiefgehend erhalten.

Im Jahre 1975 hatte die aus Molda-wien stammende, damals 56-jährige Dina Vierny, im Alter von 15 Jahren letz-tes Modell und Muse des berühmten Bildhauers Aristide Maillol, eine Samm-lung von aktuellen Liedern der sibiri-schen Gulag-Gefangenen veröffentlicht; die auf dem französischen Label Pathé Marconi erschienene LP „Chants Des Pri-sonniers Sibériens D‘Aujourd‘hui" (2C 068-96179) ist längst vergriffen und nach meiner Kenntnis nie als CD erschie-nen.

Die junge, 1984 (!) in Paris geborene Newcomer-Sängerin Noëmi Waysfeld, deren Eltern russischer, baltischer und polnischer Herkunft sind, erarbeitete sich das Repertoire dieser alten Vinyl-platte für ihre erste eigene CD „Kalyma" und für ihr gleichnamiges Konzertpro-gramm neu. Ergänzend fügte sie jiddi-sche Lieder hinzu, die von ähnlich tragi-

schen Erfahrungen erzählen: von Misere, Schmerz, Gefängnis und Nostalgie, aber auch von Hoffnung, Frieden und Frei-heit. Die Waysfeld hat auf diese Weise ein Songprogramm entwickelt, das weit entfernt von den seit zwanzig Jahren modischen Klezmer-Klischees ist und kaum etwas mit den Experimenten der New Yorker John-Zorn-Tzadik-Szene zu tun hat. (Hierbei gibt es nur eine Aus-nahme: David Krakauer spielt als Gast auf der CD mit).

Die Waysfeld vereint, wie Stefan Fran-zen treffend schreibt, „Jazzattitüde mit Shtetl-Hinterhof, Orientalismen und Me-diterranes mit dem Blues der sibrischen Steppen". Mit ihrer ausdrucksstarken, samtigen Stimme transportiert sie sehr berührend die Wehmut der Musik, deren gelegentliche Chansonhaftigkeit ebenso wie eine manchmal aufblitzende bittere Lustigkeit. Die Musikanten ihrer Band Blik scheinen Allroundkönner zu sein. Akkordeonist Thierry Bretonnet ist of-fenbar ein „Hans Dampf in allen Gas-sen", was Folklore aus vielen Richtungen der Welt angeht, er erzeugt rasante Me-lodiekaskaden ebenso wie sanft hauchige Tontupfer. Ein weites Spektrum an Klän-gen und Melodien zaubert der an klassi-scher Gitarre trainierte Florent Labodi-nière, der mit einfühlsamen Begleit- und Solo-Passagen auch auf der Bouzouki und der arabischen Oud zu faszinieren weiß. Und Antoine Rozenbaum schafft ein bewegliches Bassfundament, das ziemlich jazzbeeinflusst wirkt.

Mathias BäumelNoëmi Waysfeld + Blik: „Kalyma", AWZ Re-cords 2012

Renaissance für DDR-OpernEine Konzertreihe erweckt an den Landesbühnen Sachsen alte Werke zu neuem Klang

Seit der Wende schlafen sie den Schlaf der Vergessenheit – jene Opern, die in den 70er und 80er Jahren an den Theater- und Opernhäusern der DDR uraufgeführt wurden. Weit häufiger als heutzutage wagten es die Intendanten damals, die Spielpläne auch mit zeitge-nössischen Stücken zu füllen. Deren Nachhall verklang allerdings spätestens mit der Wiedervereinigung, so dass Opern wie Robert Hanells „Reise mit Joujou“ (uraufgeführt 1976 an den Landesbühnen Sachsen), Siegfried Mat-thus’ „Noch ein Löffel Gift, Liebling?“ (uraufgeführt 1972 an der Komischen Oper Berlin) oder Rainer Kunads „Bill Brook“ (uraufgeführt 1965 an den Lan-desbühnen Sachsen) heute kaum noch ein Begriff, geschweige denn einen Ein-trag in einschlägige Opernlexika wert, sind.

Eine neue Konzertreihe an den Lan-desbühnen Sachsen will dies nun än-dern. Unter dem Titel „MUSIKzonen-MUSIK“ wird das erste Konzert am 27. Oktober konzertant zunächst die drei oben genannten Opernwerke vorstel-len. Die Idee zu dieser Reihe stammt vom Landesbühnen-Sänger Guido Hackhausen, der – 1971 in Wuppertal geboren – neben seinem Engagement an den Landesbühnen Sachsen seit 2010 an seiner Promotion zum Thema DDR-Opern schreibt. „Ich habe im Zuge dieser Arbeit bislang zwischen zehn und 15 Opernwerke aus der DDR näher untersucht und mir gedacht, dass man diese zeitgenössisch durchaus interes-sante Musik auf einem Konzertpodium einmal erfahrbar machen sollte“, sagt Hackhausen. Nicht etwa verklärende Nostalgie sei dabei sein Ziel, sondern dass die Opern dem heutigen Publikum vor dem zeitgeschichtlichen Hinter-grund einmal „zur Diskussion gestellt“ und so nicht ganz vergessen würden.

Nicht jede Oper aus der DDR sei gleich ein großes Meisterwerk, fügt Hackhausen hinzu, „aber es gibt viele, um die es schade ist“, findet er. So sei

beispielsweise „Noch ein Löffel Gift, Liebling“ (Peter Hacks schrieb hier das Libretto) eine Persiflage auf die bürger-liche Ehe, über deren Schärfe und Ko-mik auch das heutige Publikum noch lachen könne. Offenkundige Zeitkritik, eine „Semiotik des Widerstandes“, wie Hackhausen es nennt, habe er in den DDR-Opern allerdings kaum, und wenn, dann nur äußerst subtil, finden können. „Ich hatte erst gezielt danach gesucht, aber ich denke heute, dies ist der fal-sche Ansatzpunkt. Man muss diese Werke aus sich selbst heraus betrach-ten.“ Die Stoffe sind dabei oft gar nicht so viel anders als die der westlichen Opernproduktionen dieser Zeit. Die Musik allerdings unterscheide sich in der DDR durch eine deutlich größere Rezipierbarkeit. „In der DDR wurde deutlich mehr Wert auf Verständlich-keit gelegt, die Kunst war weniger avanciert“, sagt Hackhausen.

Ob und wie diese Verständlichkeit beim heutigen Publikum ankommt, wird sich beim Konzert am Sonnabend zeigen. Moderierend wird dabei der Radebeuler Operndirektor Jan Michael Horstmann durch den Abend führen. Neben den Sängern der Landesbühnen werden zudem Studierende der Dresdner Hochschule für Musik „Carl Maria von Weber“ (HfM) auf der Bühne stehen. Zusammen mit der Elbland Philharmonie Sachsen (unter der Lei-tung von Hans-Peter Preu) werden sie nach und nach die längst vergessenen Werke wieder zu neuem Leben erwe-cken. „Für die Zukunft denken wir auch über thematische Konzerte, vielleicht sogar über die Gesamtaufführung einer solchen Oper nach“, sagt Hackhausen. Das Stammhaus in Radebeul sei dafür auch in sofern die richtige Adresse, als dass einst zahlreiche dieser Opern ge-nau dort ihre Uraufführung feierten.

Nicole Czerwinka„MUSIKzonenMUSIK I“ am 27. Oktober, 19 Uhr in den Landesbühnen Sachsen, Rade-beul (öffentliche Probe am 26.10., 11 Uhr)

In Wuppertal aufgewachsen, kam Sänger Guido Hackhausen 2001 nach Sachsen. Jetzt entdeckt er die Opern aus den 70er und 80er Jahren der DDR nicht nur für seine Promotion, sondern auch in Konzerten an den Landesbühnen Sachsen neu.

Foto: Martin Krok

Vom Internet überrolltDer Niedergang des Duden-Verlages in Mannheim

Als Michael Bauer 1984 anfing, bei der Firma Brockhaus in Wiesbaden Le-xikon-Einträge zu erarbeiten, hat er die Manuskripte noch auf der Schreibma-schine getippt, erinnert er sich und muss selber darüber lachen. Heute arbeitet er beim Bibliographischen Institut (BI) in Mannheim, bekannt als der Verlag, in dem die Rechtschreibfibel Duden er-scheint. Derzeit muss er sich als Be-triebsrat mit 140 Kündigungen ausei-nandersetzen.

Von dem einst erfolgreichen Mannhei-mer Verlag wird nicht mehr allzu viel übrigbleiben. Das Internet hat die Lexi-kon-Branche in ihrer alten Form einer Belastungsprobe unterzogen, die nicht alle überstanden haben. Von den 190 Mitarbeitern des BI in Mannheim sollen noch etwa 20 vor Ort bleiben, ein paar andere könnten mit nach Berlin umzie-hen, wo die BI-Mutter Cornelsen die Ak-tivitäten bündeln will. Dort wird dann auch der Duden produziert. Gewinne konnte das BI in den vergangenen Jah-ren nicht mehr erwirtschaften. Dabei war nicht der Duden das Problem, son-dern die Tatsache, dass durch das Inter-net große Teile des Geschäfts weggebro-chen sind.

Zum BI mit Marken wie Duden und Meyers gehörte lange Zeit auch der Brockhaus mit der gewaltigen 30-bändi-gen Enzyklopädie. Doch das Internet und vor allem das Weblexikon Wikipedia mit seiner nahezu unerschöpflichen Fül-le an Informationen ließ immer mehr Menschen die Frage stellen: Warum soll ich mir für viel Geld ein mehrbändiges

Lexikon kaufen, wenn ich Informationen im Netz kostenlos bekommen kann?

Es ist nicht einmal so, dass sie in Mannheim das Internet verschlafen oder unterschätzt hätten. Das behauptet auch der Betriebsrat nicht. Wenn man ihn fragt, wann und wo denn letztlich die entscheidenden strategischen Fehler ge-macht worden seien, weiß auch Bauer

keine einfache Antwort. Ein Verlags-sprecher sagt: „Es ist ja nicht so, dass nicht alles versucht worden wäre.“

Manche Ideen wirken allerdings rück-blickend skurril: So gab es 2008 beim BI zeitweise Pläne, eine Art Brockhaus-On-line in Konkurrenz zu Wikipedia aufzu-bauen, das über Werbung finanziert werden sollte. „Das grenzte an Größen-wahn“, sagt Bauer heute. Aus dem Plan wurde nichts, Brockhaus wurde danach an den Bertelsmann-Konzern abgege-ben. „Das war der Anfang vom Ende“, sagt Bauer. Das BI gab das Lexikon-Ge-schäft auf.

Die Bertelsmann-Tochter Wissenme-dia preist auf der Brockhaus-Seite noch die 21. Auflage der Enzyklopädie zum Verkauf an, die 2005 auf den Markt ge-bracht wurde. Wissenmedia arbeitet aber auch an einer neuen Auflage, wie Geschäftsführer Christoph Hünermann sagt. Es gebe immer noch genügend Leute, die sich so ein Werk in das Regel stellen wollten, ist er überzeugt. Klar ist aber, dass es eine Ausgabe ausschließ-lich in Papierform nicht mehr geben könne. „Es muss heute auch immer eine digitale Zugriffsmöglichkeit dazu geben.“ Marc StrehlerDas Gebäude des Duden-Verlags in Mannheim. Foto: dpa

33 000 verbrannte Bücher bisher ersetzt

Nach der Brandkatastrophe in der Her-zogin Anna Amalia Bibliothek in Weimar sind bislang rund 15,5 Millionen Euro in Restaurierung oder Ersatz von Büchern geflossen. „Allein für 4,3 Millionen Euro wurde auf dem antiquarischen Markt gekauft, um den Buchbestand zu rekon-struieren“, sagte Direktor Michael Kno-che. Vor fünf Jahren, am 24. Oktober 2007, war die zum klassischen Weltkul-turerbe gehörende Bibliothek mit dem einmaligen Rokokosaal wiedereröffnet worden.

Das Feuer in der Nacht zum 3. Sep-tember 2004 zerstörte 50 000 Bücher unwiederbringlich. 62 000 wurden be-schädigt. „Darunter waren 28 000 soge-nannte Aschebücher, von denen teils nur wenige Seiten, teils Bücherteile ohne Einband erhalten geblieben sind“, sagte der Bibliothekar. Von den 34 000 leichter geschädigten Exemplaren müssen noch etwa 3000 restauriert werden. „Wir wer-den damit planmäßig bis 2015 fertig“, ist sich Knoche sicher. Eine viel größere He-rausforderung seien die Aschebücher, die in einer eigenen Werkstatt mit spe-ziellen Methoden restauriert werden. 33 000 der verbrannten Bücher konnten bisher per Kauf oder Spenden ersetzt werden. dpa

KULTURSeite 10 Mittwoch, 24. Oktober 2012

Mathias Bäume - Octobre 2012

Page 48: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 49: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 50: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 51: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 52: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 53: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 54: Noemi Waysfeld & Blik - Presse
Page 55: Noemi Waysfeld & Blik - Presse