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O. R.S.T. O. M. Fonds Documedaire

O. M. Fonds Documedaire - Portail documentairehorizon.documentation.ird.fr/.../pleins_textes_5/b_fdi_14-15/20390.pdf · Un dictionnaire bilingue est ggrréralement suivi dPun lexi-

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O. R.S.T. O. M. Fonds Documedaire

X V I e CONGR.ES DE LA SOCIETE LINGUISTIQUE DE LFAFRIQUE OCCIDENTALE - Yaoundé, 25-31 Mars 1985

CHARPTES ET PROFITS, RESSOURCES ET PRODUITS D UN DICTIONNAIRE ILLUSTRE

P a r

Daniel BARRETEAU . L i l i a n e SORIN-BARRETEAU

Avec l a c o l l a b o r a t i o n d 9 Alioum BAYO MANA

LPoeuvre de longue h a l e i n e que r ep rgsen te un d i c t i o n n a i r e présuppose une d e s c r i p t i o n l i n g u i s t i q u e approfondie mais n é c e s s i t e a u s s i une approche non moins g loba le de l a s o c i é t é , E l l e s v a p p u i e s u r l ' e x i s t e n c e d g é t u d e s l i n g u i s t i q u e s mais a u s s i s u r des t e x t e s de

l i t t é r a t u r e . Dans l e cas de s o c i é t g s sans t r a d i t i o n d 9 é c r i t u r e , f o r c e e s t de r e c u e i l l i r les t r a d i t i o n s o r a l e s ou de s u s c i t e r l a product ion de t e x t e s modernes.

Lv61abora t ion d 'un d i c t i o n n a i r e s P a p p u i e donc s u r l e re- c u e i l de t r a d i t i o n s mais a u s s i sur l a c r é a t i o n , e l l e n é c e s s i t e des r e s sources mais est g é n é r a t r i c e également de l i t t g r a t u r e a

LDouver tu re de l a l i n g u i s t i q u e aux phénomènes de socrfété,

aux techniques , à l ' h i s t o i r e , s t o f f r e dans l a pe r spec t ive d P u n dic- t i o n n a i r e de t y p e encyclopédique OC q u a t r e so r t e s d' i l l u s t r a t i o n s peuvent être envisagées :

- des phrases montrant l ' e m p l o i des mots ;. - des commentaires s u r l e s techniques , les croyances - d e s c roquis ou des photographies pour r ep rodu i re les o b j e t s ; -des croquis e t des d e s c r i p t i o n s de gestes correspondant

au langage des sourds-muets.

% .

1: LES RESSOURCES

Sur l e p l a n purement l i n g u i s t i q u e , il s e r a i t impensable de

se l a n c e r dans l q é l a b o r a t i o n d 'un d i c t i o n n a i r e sans une é tude p r é a l a - b l e de l a phonologie, de l a morphologie e t de l a syntaxe .

D e p l u s , dans un souc i de v u l g a r i s a t i o n , un d i c t i o n n a i r e ne peut se concevoir sans que l s é c r i t u r e de la langue ne s o i t f i x é e , sans qu'un d i a l e c t e de r é fé rence ne s o i t c h o i s i . Cela suppose donc une c e r t a i n e ana lyse de l a s i t u a t i o n s o c i o - l i n g u i s t i q u e .

Un d i c t i o n n a i r e se c o n s t i t u e en compilantdes t e x t e s . A dé- f a u t de p u b l i c a t i o n s e x i s t a n t e s , l e r e c u e i l de l a l i t t é r a t u r e o r a l e e s t un p r é a l a b l e n é c e s s a i r e pour l a c o n s t i t u t i o n d P u n corpus. On devra p rospec te r dans t o u s les domaines de l a t r a d i t i o n o r a l e : con tes , mythes, r é c i t s h i s t o r i q u e s , proverbes, chansons. . . Un r e l e v é des noms propres (toponymes, anthroponymes) peut appor t e r également des informat ions u t i l e s .

En b r e f , il e s t admis quQun d i c t i o n n a i r e ne s a u r a i t se cons- t i t u e r sans une d e s c r i p t i o n généra le de l a langue e t sans l a c o n s t i t u - t i o n d P u n corpus l i t t é r a i r e .

2 . LES PRODUITS ET ACTIVITES ANNEXES

2 . 1 a Product ion de l i t t é r a t u r e t r a d i t i o n n e l l e

S i un d i c t i o n n a i r e p u i s e dans t o u t e l a l i t t é r a t u r e e x i s t a n t e , inversement chaque e n t r é e du d i c t i o n n a i r e peut s u s c i t e r un a spec t de

l a t r a d i t i o n : proverbe au tou r d 'un mot, conte , chanson, croyance. . . 2 . 2 . F.nquêtes thématiques dans l a langue

Après des essais de p l u s i e u r s sor te , - observa t ions d i r e c t e s commentaires en f r a n ç a i s 2 p a r t i r d P e n t r é e du lex ique , no te s 5 pro- pos de t e l ou t e l d é t a i l r e l e v é dans un t e x t e , r e c i t s e n r e g i s t r é s dans l a langue p u i s t r a n s c r i t s e t t r a d u i t s ...-, pour e n r i c h i r n o t r e documentation, nous avons proposé à nos informateurs d P 6 c r i r e eux- mêmes des t e x t e s dans l e u r langue, sur des s u j e t s d é f i n i s , avant de

les t r a d u i r e . JusquP$ p r é s e n t , nous avons r e l e v é des t e x t e s sur les

&>

\.*” - 3 -

s a l u t a t i o n s , l a c u i s i n e , l e corps e t l a s a n t é , l e mariage, l a na i s sance , l a mort, l e temps e t lVespace , l P a g r i c u l t u r e , l a po- t.erie, l P a r c h i t e c t u r e , l a vanne r i e . . . Comme exemple, en annexe, nous reproduisons un t e x t e technique s u r l a p r é p a r a t i o n de l a b iè re de m i l dans la. langue mofu-gudur ( langue de l a famil le tchadique parlée au Cameroun).

Lvava.ntage de c e t t e méthode e s t de produi re des t e x t e s techniques d é t a i l l é s e t r e l a t ivemen t complets s u r des sujets c h o i s i s . La *&he de l ’ i n f o r m a t e u r e s t f a c i l i t é e du f a i t q u p i l é e r i t dans sa propre langue : on comprend l e s d i f f i c u l t 6 s que peut res-

~ n t i r un informateur l o r s q u v i l d o i t constamment t r a d u i r e en f r a n - çais ou dans une a u t r e langue des r é a l i t é s q u i n ? o n t jamais é t é formulées autrement que dans son propre mi l i eu , dans sa propre l an - gue, Une abondante documentation ethnographique et h i s t o r i q u e pour- r a a i n s i ê t re rassemblée. Ces t e x t e s techniques se ron t b i e n sûr un appor t pour l P e n r i c h i s s e m e n t du vocabula i re lqa . f f inement des d -é f i -

n i t i o n s .

2 3 Li t t é r a t u r e courante

L v é d i t i o n d s u n :numal dans l a langue con t r ibue 2 rendre compte des r é a l i t é s v ivan te s , des préoccupat ions actuelles dPune r ég ion . La l i t t é r a t u r e p r o d u i t e sera considérée également comme une source importante pour le d i c t i o n n a i r e .

2 . 4 . Créa t ion l e x i c a l e

Un d i c t i o n n a i r e b i l i n g u e e s t ggrréralement s u i v i d P u n l e x i - que i n v e r s e s i m p l i f i é par r appor t au précédent .

En f a i t , dans l e t r a v a i l p r é p z r a t o i r e , on d o i t s o u l i g n e r que c e t t e p a r t i e : langue o f f i c i e l l e (ou é t r a n g s r e ) - langue 10- c a l e peu t être également source d’enr ich issement du lex ique : p r é c i - s i o n s ou compléments dans les d é f i n i t i o n s dgveloppement de voca- b u l a i r e s s p é c i a l i s é s ou de l ex iques thématiques.

2.5. R e s t i t u t i o n du passé

Dans les commentaires s u r l e s techniques , l e s croyances, 1Oorganisat ion s o c i a l e , des enquêtes systématiques s u r l e s f a i t s passés permet t ront de r e s t i t u e r des techniques , de r e t r o u v e r des mots dés ignant des o b j e t s n!ayant p l u s cours ( v o i r p a r exemple l a lvpasso i r e 5 m i l " , mendec, dans l e t e x t e c i - a p r è s ) . Ces informat ions s e r o n t évidemment t r è s p réc i euses pour des recherches comparatives e t h i s t o r i q u e s .

2 . 6 . Cont r ibu t ion pour un écomusée l o c a l ou r ég iona l

D e par l V i n t 6 r E t q u c i l s p o r t e n t aux techniques , 5 l a cu l - t u r e matér ie l le , l e s l i n g u i s t e s comme les anthropologues sont ame- nés 5 observer ou à provoquer l a f a b r i c a t i o n de t e l ou t e l o b j e t , p a r f o i s 5 en fa i re l P a c q u i s i t i o n . Des r e c o n s t i t u t i o n s o p a r exemple en a r c h i t e c t u r e , dans l a fo rge , peuvent également e n t r e r dans l e u r domaine de r eche rches , C'est a i n s i que nous avons pu demander 5 un forgeron de nous f a b r i q u e r un couteau d 'opé ra t ion , maagw$y, a c t u e l l e - ment très rare , o ~ r à des p o t i è r e s de c o n s t r u i r e t o u t e une sé r ie de

p o t e r i e s , ac tue l lement dépos6es auprès de l a S t a t i o n des Sc iences Humaines 2 Garoua.

En bref l e lexicographe B a r t i c i p e t o u t "naturel lement" 3 des a c t i v i t é s pouvant con t r ibue r B monter des écomusées s u r l e p l a n l o c a l ou r é g i o n a l .

2 7 , L e s i l l u s t r a t i o n s

Un d i c t i o n n a i r e qu i ne comporterai t que des d é f i n i t i o n s semblerait a u j o u r d v h u i quelque peu dépassé a Sans aucune i l l u s t r a t i o n , un d i c t i o n n a i r e manquerait d ' a t t r a i t s , B p l u s f o r t e r a i s o n - pouvons- nous supposer - pour des l e c t e u r s peu hab i tués 3 des ouvrages aus- t è res I

Alors que l a grande m a j o r i t é des d i c t i o n n a i r e s s u r les langues européénnes es t actuel lement i l l u s t r é e , on p o u r r a i t pour t an t compter s u r les d o i g t s de l a main l e s d i c tv ionna i r e s s u r les. langues

ct'T - 5 -

A Y:'

a f r i c a i n e s comportant des i l l u s t r a t i o n s , des s ins ou photographies , Nous devons s i g n a l e r i c i l a remarquable Zncyclogédie des Pygmges Aka

éditGe par Jacqueline THOMAS e t Serge BAHucHEr(1983) dont l e s premiers nu- méros sont parus ; des t ravaux en cours par Michel D I E U et; Louis PERROIS s u r l e s L e s REmbe des Monts Alantika ; dans l e domaine tcha- dique, les d i c t i o n n a i r e s du dangal6at par Jacques FEDRY e t du lamé par Mic1-k; S A C H N I N E comportent des annota t ions ethnographiques t r è s u t i l e s .

Les s o c i é t é s B t r a d i t i o n o r a l e sur l e s q u e l l e s nous t r a v a i l - lons p ré sen ten t pour tan t de nombreux éléments de c i v i l i s a t i o n o r i g i - naux, De p l u s , nous savons que les par t i cu la r i smes locaux sont grave- ment menacés p a r un nivel lement géngral dG au développement moderne.

I1 importe donc B tous les chercbeurs anthropologues, l i n g u i s t e s , géographes ... de se pencher s u r l e s p a r t i c u l a r i t é s des

c u l t u r e s e t de t e n t e r de les r e s t i t u e r au mieux. Des d e s c r i p t i o n s accompagnées d.e photographies ou de d e s s i n s , des f i l m s en sont des moyens.

Que l F o n songe B t o u t e s l e s informations perdues en l v a b - sence d q i l l u s t r a t i o n s ou de commentaires. Sans c e l a , l a me i l l eu re d é f i n i t i o n r e s t e a b s t r a i t e e t impréc ise .

L'étude des g e s t e s s ' e s t r évé lée de' l a p l u s grande u t i l i t é pour l a lex icographie . Le sens d v u n grand nombre de not ions s ' e s t vu

2 .8 . Le langue g e s t u e l

Ayant e n t r e p r i s , sous l a d i r e c t i o n de Geneviève CALAME-GRIAULE, un r e l evé systématique de ges t e s accompagnant l ' émiss ion de contes e t r é c i t s de t r a d i t i o n o r a l e , nous avons cons- t a t é que l e r g p e r t o i r e des g e s t e s r é a l i s e s ~Tspontan6ment'f, incons- ciemment, e s t l e même que c e l u i u t i l i s é dans l a communication avec les sourds-muets. Contrairement à ce q u i s e passe en Europe OC l e s sourds-muets sont cantonnés dans des' éco le s s p é c i a l i s é e s , en Afrique, t o u t l e monde peut e n t r e r en contac t avec l e s sourds-muets. Le langage g e s t u e l e s t connu e t p r a t i q u é p a r une grande m a j o r i t é .

confirmé , p r é c i s é , complété , v o i r e c o r r i g é B l 'examen du geste correspondant .

I 2.9. Manuels pédagogiques

L e s g e s t e s se rappor ten t 2 l a forme des ob je t s s , aux mou- vements accomplis ; ils apportent des informations s u r l e nombre de

f o i s dont l e mouvement es t exécuté , s u r son i n t e n s i t G . . .

Dans un t e x t e technique, comme c e l u i de l a p répa ra t ion . . de l a b iè re , nous pouvons ce rne r l e sens de verbes .très techniques ,

ce q u i n ' e s t pas t o u j o u r s p o s s i b l e , Par l e s gestes, on peut v i s u a l i - ser c e r t a i n e s a c t i o n s e t f a c i l i t e r l a communication. Pour i l l u s t r e r n o t r e proposs on se r e p o r t e r a aux g e s t e s d é c r i t s c i -aprss , en exami- nant pa r t i cu l i è remen t les g e s t e N o l , 26$ 28, 32, 34, 38, 42 , 54, 59, 61, 62, 65.

' d i f f i c i l e s +radu.i're. eli f r a n ç a i s s i n o n , p a r une observa t ion d i r e c t e - -

Sur un corpus de 4 500 e n t r é e s , nous avons r e l e v é 1 500 g e s t e s , principalement dans l a c a t é g o r i e du. verbe. Cer ta ins gestes sont composés comme on pourra l e c o n s t a t e r dans l e s g e s t e s Mo 11, 13, 16> 22, 25, 31, 47, 72.

Dans n o t r e d i c t i o n n a i r e , nous comptons i n c l u r e t o u t e s l e s d e s c r i p t i o n s des gestes r e l e v é s , avec des croquis t i r é s de photogra- ph ies 0

I1 serai t présomptueux e t i r r é a l i s t e de c o n s e i l l e r aux lexicographes de r e l e v e r également t o u s l e s gestes rencont rés s e l o n c e t t e méthode, longue, coGteuse e t d i f f i c i l e , mais on p o u r r a i t néan- moins l e u r suggérer de demander aux informateurs , lors de l e u r s enqustes , d ' e f f e c t u e r l e s gestes s ' i l s les connaissent . En f a i t , l e s lexicographes se r endra i en t v i t e compte q u p i l s accordent lxne r é e l l e importance aux gestes p rodu i t s devant l e u r s yeux par l e u r s informa- t e u r s , s u r t o u t l o r s q u v i l s veulent t r a d u i r e des no t ions complexea, même s i c e l a s e passe à l e u r i n s u !

!'Qui peilt l e p l u s peut l e moins". A p a r t i r d 9 u n d i c t i o n - n a i r e i l l u s t r é de type encyclopédj-que, on pourra faci lement t i r e r des manuels d v a l p h a b 6 t i s a t i o n avec, p a r exemple, un mot pour un

d e s s i n , des p e t i t s vocabula i res i l l u s t r é s , des l ex iques s p E c i a l i s é s ... Les enquêtes thématiques pourront c o n s t i t u e r d i rec tement

des manuels d v i n i t i a t i o n a'. une langue e t B une c u l t u r e . E l l e s pour- r o n t s ? o u v r i r également aux techniques modernes : exemple , une enquête s u r les mesures t r a d i t i o n n e l l e s p o u r r a i t f o r t b i e n a b o u t i r 2 une méthode de c a l c u l adaptée d ap rès l e s t r a d i t i o n s .

de A propos d v i l l u s t r a t i o n s e t / l i t t é r a t u r e , on ne s a u r a i t

quPencourager l e développement des d e s s i n s i l l u s t r a n t des con te s , des r é c i t s techniques , v o i r e l a c r é a t i o n de bandes des s inées avec t e x t e dans l a langue l o c a l e , moyen sûrement t r è s e f f i c a c e pour en- courager l a l e c t u r e chez l e s jeunes . L e s d e s s i n a t e u r s s e r a i e n t pro- bablement l e s me i l l eu res propagandis tes pour l e développement des langues e t de l a l i t t é r a t u r e a f r i c a i n e s I

2 10. Les comités de langue

Le l i n g u i s t e ne t r a v a i l l e p l u s eeu l ' dans son co in . Il c o l l a b o r e nécessairement avec des chercheurs d v a u t r e s d i s c i p l i n e s :

t . I:' e thnologues archéologues, h i s t o r i e n s , g6ographes4kotan istes .,. , . A

Mais il est a u s s i B l q 6 c o u t e des beso ins immédiats des popula t ions notaniment par l e b i a i s des comités de langue dont l e s t â c h e s peuvent ê t r e m u l t i p l e s : product icn dFune l i t t é r a t u r e 'locale

t l o n d'un musée l o c a l , l ' an ima t ion de s o i r é e s , développement de l a langue p a r un cnntr6le e t une no rma l i sa t ion des c r é a t i o n s l e x i c a l e s , enseignement in formel au niveau du q u a r t i e r , i n c i t a t i o n 2 l a produc- t i o n de manuels p r a t i q u e s adaptés aux besoins locaux.

1 ' é d i t i o n d 9 u n j o u r n a l , a c t i v i t é s c u l t u r e l l e s comme l a créa-

?

3 a CONCLUSION

En conclusion, nous d i r o n s simplement quvun d i c t i o n n a i r e de type encyclopédique, a l l i a n t lqagréable B l P u t i l e , des i l l u s t r a t i o n s

\ - 8 - u

-. .

3 de s c o m m e n t ~ r e s e t b o g r a p Eque s, p e u t c e r t a i n e m e n t a v o i r

de s pro longement s m u l t i p l e s e t u t i l e E q u a n t a u développement

ä ' une langue l a n g u e e t de .. l i t t é r a t u r e e t q u a n t au développement

g é n é r a l d P u n e s o c i é t é .

s , . -

I 'a

Le charme de e i l l u & r a t i o n s d v u n d i c t i o n n a i r e n e p e u t

ë t r e m n s p r o f i t s.

4 REFER.EI\SCES BIBLIOGRAPHIQUES

E...I"U YI ick1 , Loui s PERROIS - e n p r é p a r a t i o n - L e s GGmbe d e s

Monts A1antik.a : Elémen t s l i n g u i s t i q u e s e t a n t k r o p o l o g i q u e s .

FEDRY J a c q u e s - 1971 - D i c t i o n n a i r e d a n g a l d a t ( T c h a d ) - Lyon : I

A f r i q u e e t l a n g a g e - 434 P.^ p l a n c l e s F.t.

. . . . . . SAGHNINE Michka - 1 9 8 2 - P h o n o l o g i e e t l e x i q u e d u l a m 6 ( v Ù n dzspàÒ) , l a n g u e t c h a d i q u e du Cameroun - P a r i s V - T h è s e de 3e c y c l e - 2 t o m e s , 5 0 4 p . (1983 , P a r i s :

SELAF)

SORI N- BARRETEAU L i i ¡ â n e - 1982 - G e s t e n a r r a t i f s e t l a n g a g e '

g e s f u e l chez l e s fillofu (Nord-Cameroun) - C a h i e r s de L i t t é - r a t u r e O r a l e N o 1 1 ( P a r i s ) - pp . 37-93

THOMAS J a c q u e l i n g S e r g e BAHUCHET (éd.) - 1983 - E n c y c l o p é d i e

d e s Pygmées Aka. I n t r o d u c t i o n de I T E n c y c l o p 6 d i e - P a r i s :

SELAF ( L a n g u e s e t c i v i l i s a t i o n s à t r a d i t i o n o r a l e N o 5 0 )

140 p .

- 9 -

1 . TEXTE T E C H N I Q U E : PREPARATION DE LA BI ERE DE M I L

Le t e x t e s u i v a n t a é t é r e d i g é d ' a b o r d dans l a l a n g u e

m o f u - g u d u r p u i s t r a d u i t en f r a n ç a i s ,

I I n e c o n c e r n e que l a p r é p a r a t i o n de l a b i è r e de m i l

e t non pas son tnode de consommat ion n i son r ô l e dans l e s s a c r i -

f i c e s . Dans c e t t e d e s c r i p t i o n , c e r t a i n s d é t a i l s s e r a i e n t 2 complB- t e r .

Nous a v o n s e n s u i t e n o t é t o u s l e s g e s t e s q u i p e u v e n t se

r a p p o r t e r à c e t e x t e , les numéros e n t r , e p a r e n t h è s e s , de ( 1 ) B ( 7 2 )

r e n v o y a n t 5 l ' a n n e x e 2, oÙ chaque.ge6- l -e e s t d é c r i t . A l a f i n de

l v a n n e x e 2, n o u s r e p r o d u i s o n s q u e l q u e s c r o q u i s de g e s t e s .

On se r e p o r t e r a é g a i e m e n t à / ? a n n e x e 3 p o u r c o n s u l t e r

l e s p l a n c h e s 9 , 10 e t I l 2 r e l a t i v e s à \ a p r é p a r a t i o n de l a b i è r e .

Sens des a b r é v i a t i o n s

a c c . a c c o m p l i

c a u s c a u s a t i f

n é g . n é g a t i o n

p l u r . p l u r i e l

p r o g r . p r o g r e s s i f

t o p , t o p i c a l i s a t e u r

- 10 -

1. Pour ar6mrer de la bisre de ~ i l .D

2 - i>r: comewe D a r mesurer (1) une certaine auantit6 de m i l . 3. h. l e mt (3) dans une prande j a r r e (2) 4. Un verse (4) de Iveau dessus (5) 5. I l faut laisser (6) reposer (7) deux (8) *3" t ro i s ( 9 ) jours (lo) 6. yuis rincer (11) a

,7 . On. r e t i r e (12) Xe xi1 de l a j a r r e ,

8. on le r e t dans un panier (13) B mailles trSs f ines

9. ou sinon sur m-sekko (74). 10. On. l ' a r rose (15) &ondament

11 o jusqu'3 ce que le mi!! s o i t tr8s yropre (16) 1 2 = L eau s Ggoutte (1 7) co~vpl.Gterrent. 13 Ensuite, la f e m dispose m e cruc3.e (1 9) dans le fond (20) de la jarre

1

q u i a BtG lavee (21). 14. A défairt ¿!e cruche,

Note (1) Panier 3 mailles tri% larpes , lelek, servant dP;rmature >our un autre

panier tress6 très finenent baz I el ek.

- 12 -

1 5 .

16 i

17 .

18.

19 o

20.

21 .

22 .

23.

24 *

25.

26.

27.

28.

29 .

30.

elle p l a c e une p i e r r e à é c r a s e r ( 2 2 ) .

E l l e v e r s e t o u t a u t o u r ( 2 3 ) l e m i l q u i a é t é l a v é .

E l l e g a r d e I v o u v e r t u r e de l a c r u c h e ( 2 4 ) v i s i b l e .

Le m i I r e s t e s i x j o u r s dans l a j a r r e ( p o u r g e r m e r ) .

Le s e p t i è m e j o u r ( 2 5 ) on l e retourne ( 2 6 ) p o u r l e e e

d é c o l l e r des p a r o i s .

a p r è s a v o i r e n l e v é l a c r u c h e ( 2 7 ) .

On b r a s s e l e m i l p o u r s O p a r e r e l e s g r a i n s ( 2 8 ) .

Le m a t i n (291 , on met l e m i l à s é c h e r au s o l e i l ( 3 0 )

Le l e n d e m a i n m a t i n ( 3 1 1 , on l ' é c r a s e ( 3 2 ) .

A v a n t de I v é c r a s e r ,

on l s a s p e r g e d i e a u ( 3 3 ) , p o u r I 1 h u m i d i f i e r .

on l e c o n c a s s e s e u l e m e n t ( 3 4 )

san5 l e moudre f i n e m e n t ( 3 5 ) .

L o r s q u e l e m i I e s t c o n c a s s é ,

on ramasse ( 3 6 ) l a f a r i n e dans l a j a r r e ,

e t on v e r s e beaucoup d ' e a u dessus .

. . . . -

k

h

- 14 -

31, S p i t y a beaucoup de f a r i n e (371 ,

3 2 . on mesure ( 3 8 ) de m a n i è r e à c e que l P e a u dépasse ( 3 9 )

d v u n e m a i n l e n i v e a u de l a f a r i n e .

33. On l a i s s e l a f a r i n e s v i m p r é g n e r d ' e a u .

3 4 E n s u i t e , on v e r s e c e me lange dans une j a r r e q u i e s t s u r

35 . On a l l u m e un f e u doux ( 4 1 ) .

36 . L o r s q u e l a t e m p é r a t u r e e s t t i è d e ( 4 2 )

37. . on a r r ê t e ( A : ' de c h a u f f e r .

38. Le s o i r ( 4 4 1 , on r a l l u m e l e f e u .

39. On l a i s s e c u i r e l o n g t e m p s ( 4 5 )

40. La femme q u i p r 6 p a r e en p r e n d ( 4 7 ) un peu dans u n e c a l e -

l e f e u ( 4 0 ) .

b a s s e ( 4 8 1 ,

41. p o u r l a v e r s e r ( 4 8 ) p a r t e r r e p o u r l e s s a c r i f i c e s ( 4 9 ) .

42. Le c h e f de l a m a i s o n ( 5 0 ) ou l v e n f a n t ( 5 1 ) d é s i g n é

p o u r d o n n e r l a b o u l e l o r s des s a c r i f i c e s ( 5 2 )

43. v e r s e un peu de b i è r e 2 côt i ! ( 5 3 ) de l a c a s e d e s s a c r i -

f i c e s .

44. La femme p r e n d un peu de b i è r e dans une c a l e b a s s e

e-¡- p l a c e c e t t e c a l e b a s s e au d e s s u s de l a j a r r e ( en

I v a p p u y a n t c o n t r e l e m u r ) .

45. Q u a n d e l l e a l l u m e l e f e u ,

46. e l l e b r a s s e ( 5 4 ) l a b i è r e

c - 1s - 4

1

31, Qa hapa h b gQ n&,

s i - fa r ine- la -beaucoup- top .

32, mewCy y$m ray hapa t B Ffia miinjay hQr,

mesurer - eau - dans - tEte - farine - jus te - au - poignet - main

- 16 -

47. p u i s l a laisse r e p o s e r un peu .

48. E l l e l a b r a s s e e n c o r e

49 e j u s q u v à que c~ s o i t b ien c u i t .

5 0 . P u l s e l l e . l a l a i s s e r e p o s e r .

51. E I l e b r a s s e l a b i è r e avec une b r a n c h e de r Ô n i e r ( 5 5 1 , 52. E l l e l a p u i s e ( 5 6 ) a v e c deux c a l e b a s s e s :

53. a v e c I v u n e , e l l e p r e n d l a b i è r e ,

5 4 . I P a u t r e , e l l e l a p l a c e s o u s l i 3 p r e m i è r e ( p o u r r e c u e l l l i r

. *. 1

l e s g o u t t e s ( 5 7 ) .

55 . Le l e n d e m a i n ,

' 56. e l l e p r e s s e ( 5 8 ) l a b i è r e au d e s s u s d l u n e j a r r e 2

57 . L o r s q u e t o u t e s t p r e s s é ,

58 , e l l e f i l t r e ( 5 9 ) a v e c une p a s s o i r e ( p a n i e r à m a i l l e s

t r è s f i n e s )

59. ou &veo l e s h e r b e s s p é c i a l e s , ,

G O . d i s p o s é e s au f o n d du p a n i e r .

61 . E l l e p r e n d l a b i & r e d é j à p r e s s é e e t l a v e r s e dans

l a p a s s o i r e .

62 . La p a s s o i r e e s t posée dessus ,

Note

( 1 ) Pour f a i r e r e f r o i d i r l a b i k r e , on l a t r a n s v a s e d a n s une a u t r e j a r r e , L a p r e m i è r e f e r m e n t a t i o n coamence å c e moment -1 à . ( 2 ) A u t r e f o i s , on se s e r v a i t dOune poche en v a n n e r i e g t r e s - s 6 e très f i n e m e n t , p o u r p r e s s e r l a b i è r e : mendec. C e l l e - c i f u t r e m p l a c é e p a r une poche en f i l v é g é t a l , zewdd way , p u i s e n c o t o n . A c t u e l l e m e n t , on met s implement d e s h e r b e s s p é c i a l e s au f o n d d ' u n g r a n d p a n i e r ,

- 34 -

47. a njpy n&kan'cy j , saysi, elibe-:aisse-ura peu-LB-encore

48, a \-:USA says

elle-brasse c cela-encore

$2, ~ c k ma jb jbt -a t a dye ,

chase - crJE - fi l tre -p. cela - par-dessus

63 . 6 4 .

65 67 68. 6 9 0

7 0 .

71 7 2

7 3 0

7 4 75 76 77

78

- 18 -

l a j a r r e d e s s o u s .

L o r s q u s e l l e f i l t r e , e l l e p r e s s e avec l e s ma ins l e s

d g c h e t s ( 6 0 ) q u i s o n t d a n s l a p a s s o i r e .

Lorsque t o u t e s t f i l t r d

E l l e a l l u m e l e f e u .

L a b i è r e b o u i l l o n n e ( 6 1 ) .

E l l e r e t i r e ( 6 2 ) l P é c u m c a v e c un b a l a i .

P u i s e l l e p r e n d d e l a b i è r e d a n s une c a l e b a s s e .

S i l a b i è r e e s t b i e n c l a i r e ,

e x l e k t e i n d ( 6 3 ) l e f e u .

E l l e ve r se de l a b i è r e d a n s une a u t r e j a r r @ ( p o u r l a

r e f r o i d i r ) .

L e s o i r , e l l e I n t r s S V R S ~ ( 6 4 ) dans l e s c r u c h e s

1

q u v e l l e a l a v g e s d a n s l a j o u r n é e ( 6 5 ) L o r s q u l e l l e l'e t r a n s v a s g e ,

e l l e bouche ( 6 6 ) l e s c a n a r i s avec des f e u i l l e s de

F i c u s a b u t i f o l i a ou d.e G r e w i a v i l l o s a ( 6 7 ) . 2 Le l endemain m a t i n , on p e u t la b o i r e ( 6 8 ) .

No tes

( I ) l o r s q u f u n e femme f a i t b o u i l l i r de l a b i è r e , i1 n e f a u t p a s que q u e l q u ' u n e n t r e d a n s l a c u i s i n e s i n o n l a b i è r e p e u t ê t r e p e r d u e par l v a p p a r i t i o n d l u n e " s a l e t 6 b l a n c h e " , dalby.

( 2 ) La b i è r e f e r m e n t e p o u r l a cieuxisme f o i s .

L -

ela - h - maln -i -main

- 20 -

79. E l l e p r e n d une c r u c h e p o u r f a i r e l e s a c r i f i c e .

80. E l l e met le marc ?i s é c h e r s u r l e h a n g a r ( 6 9 ) 81 , p o u r les donner a u x c h è v r e s ( 7 0 ) e t aux moutons ( 7 1 ) .

8 2 . Les e n f a n t s p e u v e n t e n c o r e p r e s s e r l e marc. 83. Ce q u o i l s o b t i e n n e n t s v a p p e l l e n t F i l v e a u du marc d e

b i è r e " .

84. Ce n v e s t pas a u s s i bon ( 7 2 ) que l a bière elle-même

h

- 22 - 2. G E S T E S

i . Mesurer une q u a n t i t é de m i l

Geste de prendre avec une ca lebasse : l e s deux mains formant un’ creux, p l a c é e s lsune p r è s de 1 9 a u t r e , sur l e c 6 t é d r o i t , paume v e r s l e baut, sqabi15sSent rapidement e t se r e t o u r - nent ensemble v e r s l a ga,uche (geste répé té une,deux GU t r o i s foi s

.”. &vant l e nombre de ca l eba sseg pr?L se s ) . 2 . G r a n d e j a r r e

Les mains Eont ouverte s p lacée s 5 hauteur du sag?,, e l l e s sqab& ssent de chaque c ô t é en d$cwS.vant un a r c de c e r c l e et se r e j o i g n e n t v e r s l e bas.

3 , M e t t r e dans l a jarre

L e s deux mains p l a c é e s 19une près de l P a u t r e , paumes tournge s vers l e bas sPabai ssent ensemble sur l e c 8 t 6 d r o i t .

4. V e r s e r

Les deux po ings se r e tou rnen t sur l e cÕté gauche.

5 . Dessus

La m e n d r o i t e ouver te paume v e r s l e sol se déplace horizontalement de drei t e 5 gauche.

6 . Laisser

Le s deux mains sont p lacée s 1 p r ê s de 1 v a u t r e paume s tournée s v e r s 1 avant e l l e s sq avancent une f o i s.

7 . Rep0 ser

Les deux po ings fermés s P a . b ~ ssent une f o i s v e r s l e u

s o l .

..* , ... . ,

8. Deux

L5ndex e t l e majeur sont tendus , l e s a u t r e s d o i g t s r e p l i é s , on a g i t e une f a i s l a main d r o i t e .

9. Troî s ( c Í ' . crcqui s ci -aprè s)

Le m a j e u r , l q a n n u l a i r e e t 1 7 a u r i c u l a i r e de l a main

dro i te sont tendus, l e pouce s9appuie sur l ' index r ep l i é , on ag i te l a main

dro i te une fo is .

IO. Jour, journge ( c f . "dormir")

La paume d ro i t e se place sur l a joue dro i te , l a t 6 t e se penche

2. droi te une fo is .

11. Rincer

Geste composé ': a) verser l ' e a u , b ) nettoyer

a) Les deux poings réunis se retounent sur l e c&é gauche,

b) Les deux paumes se f r o t t e n t 3tune contre 1'a.utre.

12 0 Ret i re r

Les deux main.s placées l'une près de l P a u t r e forment un creux, paumes vers l e haut, e l l e s s ' . . ,hissent puis remontent vers l e haut.

13. Panier mil les f ines servant de passoire

Les bras smt écar tés du corps, l e s doigts également écartés, les paumes se font face, l e s poings se forment e t se déplacent ensemble vers le haut.

14. Sekko

Les deux m i n s ont l e s paumes tournées vers l e haut, sont

placées parallklement e t se déplacent vers I9avan t .

- 24 -

5 5.. Arroser

Les deux poings placés l'un près de l q a u t r e se retournent vers s o i et vers l e bas.

16. Très propre

Geste composé : a! term:'i& ( l a sa l e t é e s t en? i&e) b) bien

a) La paume gauche e s t tournée vers l e haut, l n paume d ro i t e se

dgplace dans l a paume gauche, du poignet vers lvext remi té des doigts, jus- qu'a ce que l a masin dro i te ne so i t plus en coat¿& avec l a main gauche.

b ) La main dro i te é tant t r è s souple spabaisse rapidement

une f o i s , le pouce frappant contre l e s autres doigts.

17. S'égoutter

Les t r o i s premiers doigts de l a , main dro i te sont &unis par l e u r

extrémité, tournés vers l e hautLt;, l a masin dro i te slabaisse plusieurs repr ises .

18. Disposer

Les deux mains ont l e s doigts à demi r ep l i é s , les paumes se font face3, les deux mains s 'abaissent une f o i s vers l e sol .

19 Cruche

Les deux paumes se font face, l e s t r o i s premiers doigts de chaque

main sont légèrement recourbés les actres doigts rep l iés ; l 'kcartement en- - t r e les mains correspond à l a largeur du corps.

20 o Fond

Lfindex dro i t tendu se di r ige vers l e bas,

- 25 -

t

21. Lavée (pour l a j a r r e )

La main dro i te ouverte, paume tournée vers l e bas d6cri t un arc de

de cercle en se retournant vers l e haut, e t ce l a 5 plusieurs repr i ses assez

rapidement . 22. Pie r re à écraser

Geste composé : a) mesure de l a p i e r r e b) &raser

a) l e s quatres premiers d.oigts de l a main dro i te sont tendus e t 6car- tés , on ag i t e un peu l a main.

b) La paume gauche sur l e dos de l a main d ro i t e , perpendiculairement,

l e s deux mains a i n s i r6uni.s se d6placen.t d7avant en a r r i è r e en sqabaissmt

vers l e sol.

23. Autour

L a main dro i te a l a paume tournge vers l e sol, e l l e se déplace

en a rc de cercle devant so i , l a main res tan t toujours 3 l a mgme hauteur.

24 e Ouverture de l a cruche

Le poing gauche est fermé, l e pouce ê tan t tourné vers l e hzut,

l a paume dro i te se dgplace sur l e poing gauche (au niveau du pouce) en formant de p e t i t s cercles.

25. Septième jour

Geste composê : a ) plusieurs b) s i x c ) sept .

a ) L s paume dro i te frG2pe dew- f o i s l a joue d ro i t e , l a t ê t e s ' i n c l i -

ne légèrement 2 droi te . b ) La main gauche enserre l * a u r i c u l a i r e d ro i t . . ,

c ) La paume dro i te s'appuie sur l a joue dro i te , l a %$te se penche sur l e c6té dro i t .

d) La m.ain gauche enserre 1' annulaire e t l ' au r i cu la i r e d r o i t s

- 26 -

26. Remuer l e m i l (pour l e d'ecoller des parois de l a j a r r e )

La paume de l a main d ro i t e est tournée vers le haut, l a main s 'abaisse en sPavmçant d'un mouvement bref , puis e l l e se retourne, l a pau-

me é tan t alors dir igée vers l e bas.

27, h l e v e r l a cruche

Les poings placés l 'un p r s s de l ' a u t r e se soulsvent rapidement.

28. Fresser l e m i l (pour &parer les grains de m i l )

La paume de la main dro i te c a t %QUTB& VPF?~ l e haut, I~t.meLn se

retcurne en dgcrivant un a rc de cercle , puis les doigts se rep l ien ts dans l a

paume en f r o t t a n t .

29. Le matin

La paume de l a main dro i te passe sur l e visage de haut en bas.

Les deux mains paumes tournées vers l e bas sont placges lPme au-dessus de l ' a u t r e , e l l e s se sépzrent, se di.rigeant de chaque côté du corps.

31 0 Lendemain m a t i n

Geste compos% : a) mat in . b) jour

a) La paume dro i te se place sur L a joue Croi te , l a t ê t e s9incl i -

ne un peu 2 droi te .

b) La paume dro i te se déplace sur le visage de baut en bas.

32. Ecraser

La paume gauche est placée sur l e dos de l a main dro i te , perpendi-

l e s deux mains se dgplacent d'avant en a r r i è r e en s 'abaissant culairement vers l e s o l

h - 27 - 0% 5

33. %perger '5

La main d r o i t e a les do ig ts légèrement rep l iés , d i r i g é s vers te bas ;

on secoue l a main à p lus ieu rs repr ises, les do ig ts res ten t souples.

34. Concasser

Le geste e s t l e même que pour écraser mais f a i t p lus lentement et-

avec moins d t i n t e n s i t é .

35 Y Moudre

Même geste que pour écraser.

36. Ramas se r

Les deux mains sont placées de chaque côté du corps, les do ig ts

sont à demi recourbés, les paumes sont tournees l 'une vers l ' a u t r e ; les deux

mains s 'abaissent e t se re jo ignent au centre.

37. Beaucoup

Les bras s 'écar ten t de chaque cBté du corpsp les mains sont ouvertes

paumes fournées l * u n e vers l ' a u t r e .

38. Mesurer

Tous les do ig ts de l a main d r o i t e sont tendus, d i r i g é s vers le sol, l a paume é t a n t fournée vers l e corps.

39. DQpasser

La main d r o i t e a les do ig ts tendusp la paume é t a n t tournée vers l e

sol, l a main gauche se place au-dessus de l a main d ro i te , paume tournée vers

le sol, e l l e e s t perpendicu la i re à la main dro i te , l a . main gauche remonte

40. Fe u

Les do ig ts de l a main gauche sont rep l iés , I s e x t r é m i t é du pouce

s'appuyant sur l ' ex t rém i té de l ' index, on approche la main gauche de la bou-

che e t on s o u f f l e dans l e creux de l a main.

41. Allumer ( l e feu)

On avance 16gèrement l a t ê t e et on s o u f f l e

Lr: main d ro i te , do ig ts tendus, s9avance pu is se recule, geste p l u s

L 2 . Tiède

ou moins rap ide su ivant l a température.

43, A r rê te r

Les deux mains passent l 'une au-dessus de l ' a u t r e pu i s se séparent

de chaque côté du corps.

44. Bir

La main d r o i t e ayant les do ig ts légèrement recourbés, e s t placée 2 l a hauteur de l a tê te , l a main s'abaisse lentgment vers l e sol, décr ivan t un a rc de c e r c l e (chute du s o l e i l ) ,

- 28 - 5

~ 450 Longtemps t.

La paume d r o i t e f r a p p e sur le poing gauche, au niveau du

pouce, c e l a deux f o i s e t lentement ,

I

46* Calebasse

50, Chef de l a maison

Les deux mains son t 'coumges l P u n e v e r s 1 9 a u t r e , l e s pau- mes s e faisant f a c e , l e s d o i g t s Beas tés e% ldgkrement recourbés , o on a b a i s s e une f o i s les deux mains,

470 Prendre un peu

Geste composé : a) prendre b) un peu a) La main d r o i t e ayant les d o i g t s ldg'erement r e p l i 6 s ( foman t un c reux) s P a b a i s s e e t s e r e t o u r n e , l a paume é t a n t a l o r s d i r i g é e v e r s l e h a u t a

*

b) Les t r o i s p remiers d o i g t s de l a m a i l 1 d r o i t e s o n t tendus e% légèrement é c a r t e s les uns des a u t r e s , 1 9 e x t r 8 m i t 6 des d o i g t s é t a n t t o u m é e v e r s l e l iaut ,

48, V e r s e r

L e s deux mains sont p l a c Q e s l ' u n e pr'es de 1 9 a u t r e 9 d o i g t s légèrement recourb6s, paumes t o u r n é e s v e r s l e h s u t , e l l e s se r e t o u r n e n t VETS l e sol,

4g0 Les s a c r i f i c e s

Les deux mains f r appen t 1 9 u e c o n t r e Igautre & p l u s i e u r s r e p r i s e s , l e s d o i g t s 6-tant recourb6s,

Geste composé :: a ) homme b) maison a) Le poing d r o i t s e p l a c e sous l e menton, b) L'index d r o i t tendu d é c r i t un c e r c l e devant s o i ,

51, L9enfan-t

Geste pour l a t a i l l e : les q u a t r e premiers d o i g t s de l a main d r o i t e soli-l; t endus e t & c a r t é s , toumés v e r s l e sol, (on p l a c e l a main p l u s ou moins hau t s u i v a i t l a t a i l l e de l t e n - fant1 o

- 29 -

52, P a i r e les s a c r i f i c e s

L lex t r6mi té de tous les d o i g t s de la main d r o i t e sont réu- n i s , ils ,sVappu.ient dans l a paume gauche toumiée vexs le h a u t , puis se d i r i g e n % vers Ic s o l ( c Î , y 7 0 Î f r i r quelque chose aux ancêt res ~ v ) a

530 A c ô t é

~a main d r o i t e s 9 Q c a r t e un peu du. corps, la paume Qtmt tourn6e ve r s l a gauche, on l * a b a i s s e légèrement v e r s l e sol,

% J O Brasser la b i & r e

Les doig-l;s de la main gauche reposent sur les d o i g t s de la main d r o i t e r ep l iQs , les paumes sont l v u n e c o n t r e l*autre, on déplace les deux mains en t o u ~ ~ i a a t de Sas en heut e% de l a $ - r e i t e v e r s la. gauche,

55. &x”,n de rai l ier

On Qtend l e b r a s d r o i t sur l e cÔt6, les d o i g t s de la main d r o i t e sont e c a r t é s , on p o s e l a main gauche U? haut du bras d r o i t o

- 30 -

56 . Puiser L e s deux paumes SOE iurnGes vets lPext$rieur9 les doigts étant lég8re-

ment recourbés, on retourne les mains, les paumes Gtant alors vers le haut et l'une pr5s de 1'a:ztre comme pour former un rgcipient.

57. Dessous 13. main droiCe a les doigts recourbés, la pame est vers le haut (fomast

un creux) on avance %a main rapidement devant soi,

5 8 . Presser On appuie les deux mains l'une contre l'autre fortement.

59. Filtrer Les deux mains ont les paumes tourreBes vers le haut, 'Les doigts recourbLjs,

l a main droite se retourne, les extrémitQs de ses doigts se rGunissent et se placent dans la paume gauche.

6 0 . DGchets

L'extrGmitB de tous Les do ig t s de la main droite se frottent l'un contre 1 ' autre

61. Bouillonner ,

Les doigts de la main droite sont recourbGs, dirigBs vers le hut9 lz main droite monte et: descend par saccades.

62, Retirer l'écume Les doigts de la main droite sont &xxltês et tendus, on déplace la nain

droite de la droite vers Ta gauche lentement en retournant la main vers le haut

63. Eteindre le feu

tes deux mains, Fauues tournées vers l'avant, doigts tendus, s'abaissent vers le sol.

6 4 . Transvaser le poing gauche Some un creux, pouce-vers le haut, la main droite a les

doigts 3 demi €em&, paume tournée vers le haut, la main droite se retrournes les doigts se refement, le poing droit se pose sur le poing gauche,

... / . o * .

9

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4 '4 ". 31 -

65.Laver les cruches Les deux mains sont placges à droite du COHPS, Pes oaEmes se font facep

la main gauche Btant un peu plus haut que la d r o i t e , les deux meins se re- tournent les paumes sont dors tournges vers Se sol.

6 6 , Boucher Le poing gauche e s t å demi ferm6, ?ouce reposant sur l'index, le poing

droit se place dans l'orifice form6 Far le pouce gauche (pouce droit se pia-.

çant contre pouce gauche).

67 o Feuilles s?écialcs Les quatre premisrs doigts de la main droi.te sont tendus et Qcartés

dirige's vers le haut,

6 8 . Boire La main droite forme un c.reux, on porte la main droite B la bouche,

69. Hangar La main droite est placée au-dessus de 'La main gauche, doigts $cartes

paumes vers le so%, les deux mains sont 2 hauteur de-la t8te.

70. Chèvres La main droite fome un creux, paume vers le haut9 on agite la main droite

en faisant un bruit avec la bouche (bruit de succlon),

71 D PlIoutons '

Mgme geste que ci-dessus (chèvres), le bruit de bouche d i f f h ? , on ouvre et on ferme la bouche rapidement, les lsvras restant tendues,

72. 28s aussi bon Geste compos8 : a) boire 1;) bien c ) pareil a) négation

a) la main droite formant un creux se porte à l a bouche, h) la main droite tr5.s souple s'abaisse rapidement une fois, le pouce fra?pant contre les autres doigt^,

c ) les index d r o i t et gauche tendus (autres doigts repli&), se placent l'un près de l'actre, et frzpgent l*un contre l'autre deux fois.

d) l'index droit tefidu s'agite de droi.te 2 gauche. D m ./. Y o

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- 32 - croquis d e g e s t e s

- 33 -

3 . ILLUSTRATIONS

3 . 1 . IwaI5 m&z&l& - p ipe d'homme

3 , 2 , kwalg ta kudey a" - p i p e avec pknis 3.3 . kwala' t a sdlay 8 -= pipe avec pied 3 o 4 kwa I a' mada kurmaml y6 - r>be courte

3,5. kwald t a deQgw61 e -A p i p e avec queue 3 , 6 . kwaid md~g6sb 2 - pipe de femme

3.7, kwald t8 gayuwa mdazdmd - p i p e avec labret long 3.8. kwald ta' gayuwa mgedas16 - pipe avec l abre t court

3 . 9 . d8w wdram fd p a c q -'% mFL 3 germer 3,10.metOy wuzam *..' cuisson de la bisre

3,11 .mejéjQrBy wzam -- f i l t r e r la bière

3 e I 2. maagwd y - couteau d opBrat ion

3.13.Geste pour une ,pi';3e de femme zkwal8 mdqgdsd

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maag.Práy magwagdy (FI)

- dgf , i- Couteeu d'on6ra.tion en fear, avec lame incurvée et manche court

retourné,tseatchant des deux cÔt6s.

- ill. maagsvsy ggb ndaw mbazl6 a" zamey kalah

l e couteau dvop&rat50n de ce forgeron est trEs bien aiguise ,

- empl. Ce couteau s e r t -3 inciser (par PE bout de l a lame), B creuser

(cbtii convexe) OU 5 gratter (cat6 concave) des plaies purulentes, mehasley, des zbc$s tri% durs, t ezayp 05 å pratiquer une Gpisiotomie

d.ans un accouchement difficile, Lorsqu'une femme enceinte meurt, on

1'opSre avec ce couteau, au dessous du nombril, pour retirer l e Eoatus.

11 esz reservQ aux forgeron.s. II e s t i n t e r d i t d e l 'exposer au grand jour. A l a maison, l e forgeron le garde dans un grand sac en

peau, r p r s l arpa des sacr i f ices , #m&gbrey,

susuendu dans l a case-vestibule précgdant l a case

Les forgerons obtiennent l a viande des animaux tu& l o r s de

Eundraílles, 11s d6coupent l e s peaux, qui serviront de l inceul avec

ce couteau.

Autrefois, si 'Le chef des forgerms manquait de viande - suiCe 2 19absencc nrolcngge de funGrail2es r= i.% pouvait pointer ce couteau vers l e s o l e i l en disant l a formule 2 met6vQley k8 mbszya "que l e g ib ie r

(tuouv6 par chame) entre chez moi P"". Plusieurs non-forgerons de m n clan mouraient 2, la s u i t e de cela ,

Les non-forgerons Fouvaient dénoncer l e chef des forgrerons s ' i ls l 'avaient va pointer le s o l e i l avec ce couteau,

La md.pula t ion de ce couteau e s t dangereuse : une coupure en^'

t ra ine Pa mort. . o 0 e

c . Q3

a - 42 -

- geste :le geste se rapporte B celui de la "faucillePF9 bebey'

L'index droit est r e p l i 6 en arc de cercle mais reste moins fermé que pour

la Fgfaucille9P ; les autres doigts sont fermss ; fa Faune de l a main e s t

dirigée vers la gaucheo

Le mein gauche est ouverte, L'index droit s'appliaue de haue ea bas sur la paume de Ia main gaucheb comme pour ""inciser" la peau.

REMARQUE : Les photos de ce gesten'ont pas encore OtG prises,

- croquis : voir ckssins ci-joints,

- empr, kanuri : I d ¡ & - déf. Pipe en. argile (nom gén.), avec ou sans tuya.u, avec ou sans embout ; Fourneau de pipe,

-e comp

1. kwa I a mb.8 I Q u= P.ive d'home (nom g6n. ) toujours plus courte que celle des femes, avec ou sens tuyau en roseau, m a i s toujours sans embout effilG en mGtal,

4. kwala' t a kudey d -. Pipe d'home avec manche en. argile, "pénis", 3, kwatb t a s8 lay d -- Pipe d'homme avec un 4 . kwald madakurmamiy8 1. Pipe d'home trOs courte, brûle-gueule. 5. kwa 16 t a m8zI8may a" - Pipe d'homme avec 'barbe'? Ei lPavant du fourneau, 6 . kwal8 t a derjgw6l e - Pipe d'homme avec une 'bueue" sur la bese du four-

neau * 7. kwa 1 d t a mgqgUdSii! -- Pipe de feme (nom ggn, 1

mais toujours svec about efEi16 en mdtal, le Fglabret'e, gayuwa i

su dessous du €ourneau,

mec ou sans tuyau en bois

8, kwald t a gayuwa msaz8ma - Pi.!e de vi.eille feme ou de femme mariGe avec un long embout effi3.G en mdta l .

9. kwaIa'.ta gayuwa meed8slé =- Pipe de jeune fille9 de -jeme feme ou de fem- me cherchant 3 se marier, avec un embout effil6 en ~ ~ G t a l . ~ , court.

- 4.3 -

- ill, qgwas a p&y tapa $a kwalf; qga l a femme met du tabac dans sa pi?e.

- commentaires

C e sont les potières aui fabriquent Pes fourneaux mec de l ' a r g i l e noire,

dabe. Les dGcorations sont f a i t e s avec l e g r a t t o i r 2 pipe , t azI4 , avant l a

cuisson, I ls sont enduits avec de l ' h u i l e de callc6drat: e t no i rc i s en les f ro t -

tant avec de l a vieille p a i l l e de t o i t , vévezé, dgs qu ' i l s sor ten t de l a cuis- son.

Les embouts en mgta1 sont fabriqugs par l e s forgerons, les tuyaux

t e in t6 sont achetzs chez les peuls.

Il y a plusieurs sor tes de pipes ; certairres sont réservdes aux hommes,

kwal8 m6z616, d7autres aux femmes, kwals mdogdsb, Toutes l e s pipes des femmes

ont un embout cyli.sb0rique e f f i lé , en mGtal, gayuwa, "labret". Celui-ci peut

être emmanchi5 d.ano un tuysu, slat-, f a i t avec un bois de Zanha golugensis,

gavddman,, Le tuyau est l i 6 au fourneau par une Panizre en cu i r , Le fourneau e t sur tout l'embout sont p lus p e t i t s pour les jeunes f i l l e s , les jeunes fem- mes e t les femmes en qu&e de mari.

Les pipes des homes sont prolongQes ou non avec un tuyau en roseau,

zelej . dn ne peut aucunement a jouter un embout effiliS en métal, Les pipes avec manche en a rg i l e , ?'p6nisr', n'ont pas de tuyau.. Certaines pipes ont des marques

d i s t inc t ives : un "Cpied", &lay 6, une BPbarbePr,m8zIf3may 8 ; une ''queue'', deggwkl e.

Lorsqu'on r e p i t un Stranger ou un mi, OR l u i o f f r e une pipe remplie de tabac o

Les forgerons verdent les fourneaux de pipe s u r les march&.

- gestes

kwala' mdz8l6 ~ - 3 Pipc d'home,

Le poing gauche est pla& sur la bouche (g0uc.e e t index r ep l i& en contact avec les l&rres, Fame vers ?-a droite). On retire le poing de la bouche en f a i san t un bru i t dPespi ra t ion .

o 0 o / o 0 o

- 44 -

kWai5 mdr~gtsj .- ~ i y e de femme

L'index gauche est tendu, lea autres doigts sont repliés, la pat" est

tournée vers le haut, ia main sVappmche de La bouche. On nose les lèvres 2 la Ease du pouce. On retkre la main tou jours dans la même position et les I2vres s'écartenc (pour laisser Qchmper la fwdc).

' illustrations I: voir croquis e t photos ci-joints.

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Daniel BARRETEAU Liliane SORIN-BARRETEAU Alioum BAYO MANA

LP 3-122 du CNRS GREA ORSTOM-CREA . .