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¦ rll ¦ HI ' Jfj « I Drs. Antônio Jansen de Mattos Pereira, Francisco José Viveiros de Castro e Raymundo Abilio Ferreira Franco. . *""**' i .tr-V1-. ANNO XXVI REDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA —LABGÓ DE PftLftClO— Numero <lo di-i W rs. | Numero antnrior 80 ra 0OAIÍDAM-8B 09 DIAS SANTIFICADOS MaranliãO"-Quai,ta-feira, Í7|dé outubro de .1888. ASSIGNATURAS CAWTM.I FÕRS CAPITAL Anno.... Semestre. Trimestre 13-^OOQIAnno. tiíOOÜ Scmeslr.' 3í000lTrimo8lro. lívtSOíH) 7 ".000 ¦"í.iOO HUMERO 235 Ò--PÁIK—«l«e «firfi publi ca do lodoM on diitM utelN» enear rega-ae dn piibllcmçiio de ««*.- iiuncloN e de correwponden- ri A* ewrlptiu» om termo» co* medido*, rom n devida reu- ponanbllldftde. A* «.a*lgnaturn* podem co- mecar em qualquer dia. (er- minando «empre em março, junho, neíemliro e deaemnro Todoa on pagamento» rio feli adiantado». ¦e EPHEHKBIDE» ALMANACK OUTUBIlO, 31 DIAS liSêffindSTT 1["8íiBÍ9 lícrça...! f\ *W$Ê llQiiartii Quinta.. Sexta. 3110|17|241'.H 4l11|18|2n| ' TTÍ2|19|26| jSabhado. Domingo. B|13|201-27|_ 7|14|21|28| PHA8E8 DA LÜA if-Kbva em •Cresc. em •4| \2\ OP Cheia em f Ming. em 19 27 PARLAMENTO Camara tios ar», depw» tado». DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DE 29 DE AGOSTO DK 1888 O ar. Domioguea da Silva diz que o erudito depu tado e muito prestigioso chefe do partido conservador do Maranhão, o sr. conselheiro Gomes de Cas tro, deu a eloquencia de sua palavra e a valia de seu apoio á queixa dos cidadãos daquella pro vincia desapropriados sem indemm- saçãopelalei 13 de maio, decretada sob a mágica inspiração da Augus- ta Princeza Imperial, segundo aflir- moa o «Diário Offlcial». Como corre impresso, o gover- no declarou que não está nos novos moldes de sua politica, dar ouvidos nem importância às in- flneocias das províncias; e, o hon- rado deputado, o sr. conselheiro Gomes de Castro, é sem duvida a mais alta e preponderante da pro- vincia do Maranhão. Os srs. Ribeiro da Cunha e Coelho Rodrigues:—Apoiados. 0 sr. João Henriques: -São mo dos de entender. O sr. Domingues da Silva diz que é preciso, porém, %o governo não esquecer que não ha moldes que possam conter o desespero do um povo ferido em seus direitos è descrenlo, muilo descrente das garantias constitucionaes; c, si o governo ha de ceder afinal, o qne parece, nao provável, como in- evitavel, assim persistam as re- clamacòes do direito,... 0 sr. Coelho Rodrigues: --Apoi* ado; clama, no cesses. O sr. Dominglios tia Silva: ... entende que é mais prudente não compròmellor com protelações o sophismas a sorte de instituições, cuja guarda foi confiada á lealda do do mesmo governo. (Apoiados). li tanto mais inconveniente, tanto mais impolilica lho parece a demo- cana solução dessa questão, quan lo até hoje felizmente os prejudi cadosse têm limitado a pedir como mercê aquillo que podem exigir como direito, (novos apoiados) o as suas representações têm guar- dado mais a forma de süpplicà do que de reclamação, como se podo ver de mais esla, que lho foi remettida para ser presente à ca- mara por 126 cidadãos réspei- taveis do municipio de Guimarães, de sen districto eleitoral, a qual pede licença para ler. alim do sor publicada no «Diário do Parlamen to.» (Lè). Satisfeito esse encargo, a con- sciencia do dever impellc ainda o orador a pedir á camara alguns momentos de attenção, E' geralmente entendido que nada interessa mais ao Estado do que a manutenção da ordem pu blica e a tranqüllíidade dos cida- dãos (apoiados), de sorte que sem pre que aquelia ó comproràetlida c esta periurbada, ,o poder publi- co deve logo fazer sentir a sua acção salutar, (apoiados) e mais enérgica deve ser a sua acção,mais ellicaz e mais prompta, quando o cidadão ó violeutado è as violen- cias são feitas pelo depositário do poder publico, incumbido de ro- primil-as. (Apoiados). Pois bom; é a attenção do go- verno, especialmente do honrado sr. ministro da justiça, que o ora- dor tem por fim despertar neste momento com uma serie quasi in- interrompida de factos criminosos praticados sem rebuço pelo mais alto representante do poder publi co na comarca de Tury-assü, pro vincia do Maranhão. Nem o orador fora da Iribu- na parlamentar outro meio efficaz de protestar contra os vexames illegaes que soffrom os seus ami- gos daquella comarca, porque a responsabilidade dos magistrados ó uma verdadeira burla neste paiz; nem o honrado ministro julgará impertinente o seu protesto, pela indulgência que lhe deve como mestre que foi em melhores tempos, porque s. exc. sabe que ó altribuição da camara velar na guarda da Constituição, e de- ver do governo promover a fiel execução das leis. Em 1878 deu-se na província FOLHETIM 101 tio Espirito-Santo um facto que bastante impressionou o governo e o espirito publico pelas circuiu- staiicias extraordinárias de (pie foi revestido, e conseqüências re vòlüçjonarias quo -produziu Em dezembro do anno anterior so procedera naquella província a eleição membros da assemblea legislativa provincial para os annos de 1878 a 1879; o como nos di- versos collegios cm que se acha- va dividida a província conforme a lei eleitoral daquelle lempo liou- vesse 39 oleilòros liberaes, foram eleitos todos os candidatos con- servidores, o, entre elles o dr. João Francisco Poggi do Figuei- rédp. Nesse ínterim, sobe ao poder o partido liberai, c lauto bastou para que, no primeiro dia sessão preparatória, os membros eleitos fossem sòrprebendidos no paço le- gisíativo por sele indivíduos, qne assaltaram o recinto e apodera- rara-sò da mesa. Os membros eleitos representaram ao gover- no, e aqui está a representação, que o orador pede licença para publicar uo seu discurso. «Illm. e exm. sr. Os abaixo assignados, membros da assemblóa legislativa provincial, legilimainen- te eleitos, com iiiploinas expedi- dos pela camara municipal desta capital em exercício, e perante a qual v. exc. prestou juramento, participam a v. exc. que pouco antes das 10 horas da manhã de hoje na forma do respectivo regi' menlo, comparecendo no compe- lente edifício, alim celebrarem as sessões preparatórias da mes- ma assemblóa e acclamarcm. no momento devido, a mesa proviso-j ria por maior numero de voios, foram sorprendidos por selo cida* dãos, que invadiram o recinto da sessão, e tomaram assento, occu pando tres a mesa, que são os srs. engenheiro Leopoldo Augusto Deocleciano (lc Mello e Cunha, Sal- vador Josó Maciel o João Francis- co Poggi de Figueiredo, dizendo- se o primeiro presidente o os ou- tros dous secretários. Os abaixo assignados protestaram conlra tão enorme violência, e acclamaram seu presidente e secretários, na forma do regimento, oecupando logo sous logares no mesmo recin- to, e elegendo em seguida a com- missão de poderes. A' vista do at- tentado, de que se trata, e da au- dacia com que inlruzos se anima- ram, violando as leis o o decoro publico, a assaltar o poder legis- lalivo provincial, pedem os abaixo assignados a v. exc. providen- cias, alim de manter os seus di- reitos como fôr legal e de justiça. Terminando, ponderam a v. exc. que nenhm dos intrusos apresen- tou diploma, nem mesmo o dr. Jo- ão Francisco Poggi de Figueiredo, único que poderia considerar.se a entrar no recinto referido.—Paço da assemblóa legislativa provinci- ai do Espirito-Santo, 26 de feve- reiro de 1878.—illm. e Exm, Sr. tenente coronel Alpheo Adolpho 'Mnnjardim de Andrade o Almeida, Io vice-presidente, desla província, r-^lanoel Hibeiro Coulinhú Mas pionhas, João Anlonio Pessoa Ju- jiioli, Augusto Uaphael do Garva* |bo,'í)ioiiisio Álvaro Rc-seíidó, Jo* Cesario tle Miranda Monteiro de BaíroSj Kmilio da Silva Cuuti- nho, Joaquim Vicente Pei eira, Gal- dino Faria da Moita. Gabriel Erai* lio da Costa, Luiz Josó Forlunato üo Mendonça, Joaquim Francisco Pereira liamos, Manoel Augusto da Silveira, João Correia Pimentel dos Reis. Henriques Gonçalves Laràh- ja, Antero da Silva Gouliniio, dro de SanfAnna Lopes.» O presidente da província en tendeu que era caso do adianíen lo da assemblé' provincial, e adi- •on a sua reunião para o dia 28 de abril, Um virtude desse adiamento e conforme o regimento da assem- bléa, a reunião devia effectuar se Ires dias antes daquelle designado para a abertura; mas logo no dia -23, aquelles mesmos indivíduo", entre os quaes o dr. Poggi de Fi- gueiredo que os liberaes tinham alliòiádo com a conquista do po- der. arrombaram as portas do pa- ço legislativo, mancommuoad.òs com o'.delegado de policia e-inti- lilizaram a eleição do todos os collegios da província. O governo ouviu sobre esse ca so assim estranho o Conselho do Estado e a secção dos negócios do Império condemnou tantos desali* nos. 0 facto foi levado ao conho; cimento do senado pelo honrado sr. conselheiro Correia e quali- (Içado de revolucionário, sedicióso e anarchico. 0 honrado sr. conse- lheiro Cansanção de Siuimbii, ape- zar de se, tratar de correligionari- os seus, pois até o dr. Poggi de Figiiüirodojá o era desde o moitien- to da ascenção do partido liberal, declarou que «semelhantes oceur- rèncias não podiam ter a acquies- concia do governo e quo, ao con- trario, ora preciso reprimir taes desordens o desmandos.» Na tribuna do senado pródiga* ram o facto diversos senadores o o orador pede permissão á cama- ra para transcrever os seguintes trechos dos discursos dos srs. Jun- queira, de saudosa memória, o conselheiro Cansansão do Sinira- bu: «0 sr. Junqueira:—Sr. presi- dento, como disse, esse fado ó importante, ó único nos nossos fastos politicos; desde 1834 em que o acto addicional estabeleceu as assémbléas provinciaes até bo- je, nunca se viu, nomeio das mais ardentes paixões políticas, um fa*- do semelhante. «Uma assemblóa legalmente con- slituida diante de solo homens que não podiam constituir cousa algu- ma: nem ao menos se apresenta- ram em numero que podesse fazer casa., «O sr. barão de Cotegipe:—Os sele infantes de Lara... «Ü sr; Junqueira; Ora, perguntoi ao senado, se islo não ó uni facto altamente criminoso, se ahi não eslá o dedo do goveruo maniíes- taiidosc Inteiramente em prol da- quellcs sele indivíduos, o assim acoroçèihdo a aiiarchh, o despo- jándo Os verdadeiros deputados provinciaes de suas garantias? «Si destle o principio, quando começou o conllicló entre a as* semblea provincial legitima e esse grupo de desordeiros; o minislerio se houvesse dirigido ao presiden- te ila proviucia chamando sua ai tenção sobre eFse fado anômalo, ou, si consummado elle, se tivesse punido o.s seus autores, as cousas não tomariam esse vulto.') «O sr. Cansanção ile Sinirabú (presidente do conselho):—O no- bro senador que acaba de fallar, repeliu a aceusação que linha sido feita nesta casa pelo illustre representante da província do Pa- fatíá' expondo os faclos que oc- correram no Espirito Santo por motivo da nova eleição provincial. «S. exc. quiz demonstrar que o goveruo não se linha havido com a devida imparcialidade, 'lei- xaiiilo de reprovar os actos e de tomar as providencias precisas. «O nobre senador pretendeu exagerar a autoridade de que go zárnos presidentes de província e quiz dalii tirar argumento de quo á administração da proviucia do Espirito Santo cabia o direito de por termo aos desmandos que condemnei; oniiltiu, porem, o no- bre senador uma circumstáricia muito essencial, causa talvez de todos acontecimentos que cen- sarei*. Figueira» que por Vezes aceu- zoii o governo de fazer «as no* meações mais desgraçadas»"; Pois o governo não podia fazer no sou partido escolha nnis decente ? Nào ó possível. Na proviucia do ora* dai e alé no seu dislricto conhece elle mais de um homem do bom com direito á preferencia. 7Was ó tjue o governo precisava dc um cabo eleitoral e por isso uão hosi* tou em armar do poder iinmenso do administrar justiça perpétua* mente uin homem que a justiça o o direito mandavam desarmar. E foi esse homem para a cornar- ca do Tury-assú sem idoneidade intelleclual o moral, com todos os incitamentos da fraqueza de cara- der, obseccado pelo ódio partida- rio, ft eslá ello, não diz a im- plantar o regimen do terror, pnr- que o povo do Tury-assú não so teme do juiz que prevarica; mas eslá. rebelde a Iodos os ditamos da moralidade, a cohcilar ps ani* mos o alarmando os bons cida* dãos com os seus abusos e dos- mandos, suas fraquezas c desali- nos. li que oulra cousa lem sido ã jüdicalúra do dr. Poggi de Fi- gueiredo, sinão uma serie liistis- sima o quasi ininterrupta de escau* daloã e violências ? A camara vai ver resumidamente, ile 18SIÍ paru cá, para não remontar á época mais afastada, o que de abusos a imprensa registra desse juiz sedicióso. (Continua). ÊllÈS ri 1110 POR XAVIER DE MONTEM PRIMEIRA PARTE k. Fada Aon Salgueiro*. VXH —Como assim, minha senhora I exclamou Fauvel, fazendo uma re- verencia, sozinha em uma casa de campo isolada, à margem do no I? —E' verdade, sósioha -como uma criaàa tão desastrada que torceu hontem o e não pôde, portanto gervir-me era cousa alguma... —E não tem medo ? —Medo de que ? -Os jornaes eslão cheios de bis- torias tenebrosas, de crimes com- meltidos nos arredores de Panz por uma verdadeira cohorte de malfei- tores I : -Em primeiro lugar, creio que ha nessas narrações muita exagera- * cSo.e depois nâo sou medrosa. As ffiaS^W"ále*^.W*> JLf .„ ..i**.*Vrç-.',-trrr.i.1. ,;: 71 flt ¦.>....</-.. feitores haviam de ser bem recebi- dos se tivessem o pescoço de se apre sentar. Durmo aqui tranquilla. —À senhora é uma heroina I —Aceito o cumprimento pelo que vale, e ainda assim agradeço-lh'o, Queira tirar o seu sobretudo. —Sim, disso Jacqucs, esteja a vontade. Quer um chapeo de palha ? E' campestre, e nós estamos no cam ^-Aceito... respondeu Fauvel. Angela tomou o sobretudo, tirou de um d03 cabidos do vcslibtilo um amplo chapeo de palha e entregou o ao negociante de livros que não sa- bia mais do que exprimir a sua gra- tidão por atlenções tão delicadas. —Jantaremos às sete, não è ver- dade, prima ? perguntou Jancques. —A's sete em ponta, respondeu a ex-vendedeirc de vestidos usados. E, para que não se impacientem muito, encontrarão absinthoe vinho Madeira na sala verde, debaixo dos castanheiros.-•A prima pensa em tudo I excla- inou o pseudo Thompson, rindo. Pa- lavra de honra que admiro-a / Nesse momento entrava Pascal, com a sua apparencia habitual, isto é, livre das soiças e da libre doco- cheiro. —Meu caro Rambert, disse lhe o doutor, venha saborear comnosco um calix de Madeira ou de absiulho. Os tres homens dirigiram so para a sala verde, onde os aguardavam os apperitivos, e os deixaremos para ter com Paulo Fromental na «Tome nota o nobre senador; porque eu não lenho interesse em sustentar o qüe não for justo. 1'er manéçp no propósito de cpnclomna.r abusos, qualquer quo seja a ori* gem donde procedam. Sinto que tenham sido praticados, o declaro solemneniente ao senado que o meu desejo 6 por tenro _ a taes abusos, porque não desejo sánti- ficar aclos máos, ainda quando praticados pelo meu partido.» 0 orador não entra na aprecia- ção da circumstancia quo o hon rado sr. conselheiro Cansanção de Smitnbú como causa prova- vel do todos esses crimes, mas pergunta; haverá quem os jusli- fiqiio, haverá quem justifique o as- salto assemblóa provincial pos esses sote indivíduos, que nada podiam constituir ainda quando fossem legítimos deputados ? Até hoje ninguém, a não serem os pro- prios que os praticaram. Pois bem, o que pensa a cama- ra que o governo fez do um des ses desordeiros; o que pensa a ca- mara que o governo foz do dr. Poggi de Figueiredo',-.? Juiz de di- reito. E infelizmente não precisa o orador repetir para que a cama- ra acredito porque ahi está o no* bre deputado pelo 11° dislricto do Uio dc Janeiro o sr. Andrade Na véspera dc manhã., como sahe- mos, elle vira um homem, cujas lei- ções a distancia não pct-mitlia dislin- guir, mas cuja apparoncia era dejo- ven, appróximãr-sé da Fada dos Sal* guciros o collar-lhe os lábios na les- ta; depois a moça afastar-se com elle, amparando se 'familiarmente ao seu braço.; Eulão uma dor aguda, ainda des- conhecida para elle, itccomincUeu-o de subilo.. Pela primeira vez na sua vida o ciúme apoderava-se-llio do coração. Durante o dia inteiro errou com o seu bote no Marno, eosleando ás ri- beiras do Pequeno Castello, na es- peranca de tomar a ver Martha. Os nossos leitores sabüni que esperava em vfto, pois Martha ha- via partido para Pariz era compa- tíbia de Jacquos Lagarde Teve uma noite agitada, febril. Quasi nâo- donnio, e no dia so- guinte Magdalena vio com angus- tia que elle estava ainda mais pai, lido do que dc costume, e aue pro fundas olheiras sulcavam lhe as palDebras. Certa do que não obteria nenhu- ma resposta, a velha criada não o interrogou; mas formou o projecto de escrever a Haymundo' nara no- ticiar-lhe a inquistadora alteração que se operava em seu lilho. O campo, em vez do ser-Jho fa- voravel, faz-lhe mal; dizia comsigo a boa mulher. Os ares daqui não lhe convém... a menos que elle tenha algum desgosto que nos esta occultando. Em todo caso, isto nâo .*ko publico Noticiou o—«Diário» de lionlom lor a maioria da assemblea pro- vincial do Piauhy mandado uma commissao para dcnunciar-iuc ao Supremo Tribunal de Justiça por ler commetlido quando presidente d'aquella província crimes de pre- varicacão e suborno. Não me sur- prehendeu a noticia. Desde que soube ler o sr. Vieira da Silva recusado a presidência do Espiri- to-Santo para accéitar a do Piauhy, provi logo quo sobre meus aclos seria aborta uma grande devassa, pois não podião agradar a riva- lidado parva o pretenciosa que aquelle senhor desejava manter commigo as apreciações lisonjei- ras que sobro minha administra- ção manifestaram os dois illustres representantes d'aquelía província, srs. Coelho Rodrigues e Jayme Rosa, o juizo da imprensa neutra, o silencio guardado pelo sr. mar- quez de Paranaguá" e as mais ine- quivocas provas de apreça, lealda- de o estima com que o partido conservador distinguiu ino. Convi- nha pois explorar um escândalo a fácil foi ao presidenie aproveitar— o despeito de uma assemblea que addiei para procurar manchar mi- pode cònijnuar assim. E' preciso que o amo esteja prevenido. Assim que se vestio, Paulo, ce- dendo ás .solicitações do Magilalc- na; que não o queria ver sáhtr em jejum, tomou uma Chicarà de leite o retirou-se. Desla vez não embarcou era bo- te; seguio o caminho que costeia o rio, e do que se podia ver o inte- rior do pequeno parque. Chegou cm frente ao braço do no tpie iosteava a propriedade, pãss.an do pelo grupo dc castanheiros de flores côr de rosa Ahi mergulhou o olhar atè o fundo das sombrias ave- nidas que conduziam ao Pequeno Castollo c que ella descortinava atra- vez da folhagem. Osru coração confrangou-sc mais uma vez. Não .só as avenidas oflercciam o aspecto dc um deserlo, mas lambem todas as janellas da habitação esta' vam fechadas. —Terá ella partido ? perguntou a si mesmo o moço, assustado E deixou-se cahir, acabrunhado, sobre a rclva da ribanceira. Na base dessa ribanceira, em uma extensão de trezentos metros p*lo menos, havia uma porção de vigas de pinho, amarradas c grosseira- mente csquadrinhadas/.om as quaes formam so jangadas que vem dos centros produetores para Pariz, onde no commercio compram-n'as como materiaes de construcçao, e que si amarram no Marno até á oceasião em que encontram comprador. Então fazem-nas descer até oo cies de Bercy ou d'ivry, onde suo separadas c retiradas do rio. Em cima de uma dessas jangadas estava um homem pescando a anzol, em pe, dando as costas para Paulo c não s?, iaçómrapdando com o que se passava atrás do si. Esse pescador não era felia" 0 peixe obstinava-se em não tocar na isca.. N'um momento dado, impaciente por não apanhar cousa alguma,dei- tou o caiiiço sobre a jangada, le vantoti-se assobiando c começou a fazer um cigarro. Paulo, mergulhado nn sua medita çno com os o'hos voltados para o Pequeno Castello, nüo o ouvia nem via.. , Foi comtudo arrancado da sua contemplação e dos seus pensnmon- tos, ouvindo pronunciar o seu nome. Abaixando então os olhos para a jangada, deu com Julio Boulenois, ponücunha o Fuinha, que, voltan ¦ do para açççnder o cigarro, linha-o visto e reconhecido. ¦ —Como, sr. Paulo, exclamou o Fuinha. Então eslá ahi de braços cruzados, com as pernas pendentes para a água, em vez do tor um ca- niço aa mão 1 —E' verdade ! respondeu Paulo —E porque razão:y —A pesca aborrece-me. —Oh ! quanto a isso, não e possivel! exclamou o-moço,tropan- do pela ribanceira c vindo apertar a mão do filho de Haymundo. 0 se- uhor, que parecia tomar lauto gos* to pela couza, que eu até comera; va a orgulhar-me de o lor como dis cip.ulo; o senhor, que começava a apanhar o peixe logo na primeira assohtçhtadá, o que dizia que acha- va nisto raais prazer do quo era qualquer outra cousa; o i senhor começa logo, assim som mais nem meno*s, da noite para o dia,a abor- rocor-se da pesca a anzol! Ora, qual! Isto não seria natural, e não acredite era semelhante couza! Es- doente? —Não, meu amigo. Por que me faz esta pergunta'! - Porque o aciio pallido. Está com um ar não sei como; em stimma, mudou de phy-íionomia de ante-hon- tem para cá. Será n beira d'agua in- salubre para o senhor?... Isto se tem visto... —Não creio, replicou Paulo. —Entrotanto, lem qualquer cousa, não está no sou estado normal. Isso entra pólos olhos l —E' uma indisposição sem impor- lancia... um incoramodopassagei- ro.. não é nada,,. não ha do du- rar —Ora, graçns 1. Olhe, precisa dis- trnhir-se. Não ha nada como a dis« tracção para collocar nos seus.eixos seja Ia quem for... A carpa nã» quer hoje morder no anzol. Quer ir commigo pescar uns bordalos na areia do hracinho ? . —Não.... obrigado. Hojo nSo.r Contínua), A :#': aUV* .•.iflllÍKÍ ,V ;si'rt-.v.,,'J«'I. «—t»m, .¦i^..vrif-i!^s^*SS^^^Tf^a:X!Sr' rr.£zr*r ¦¦¦irfx: ;\;";riifa.i.:.«r.H-r?3í":í'ríí'::

REDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA MaranliãO-Quai,ta-feira, Í7|dé ...memoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1888_00235.pdf · mais impolilica lho parece a demo-cana solução dessa questão,

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Drs. Antônio Jansen de Mattos Pereira, Francisco José Viveiros de Castro e Raymundo Abilio Ferreira Franco..

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ANNO XXVIREDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA

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MaranliãO"-Quai,ta-feira, Í7|dé outubro de .1888.ASSIGNATURAS

CAWTM. I FÕRS DÀ CAPITALAnno....Semestre.Trimestre

13-^OOQIAnno.tiíOOÜ Scmeslr.'3í000lTrimo8lro.

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ponanbllldftde.

A* «.a*lgnaturn* podem co-mecar em qualquer dia. (er-minando «empre em março,

junho, neíemliro e deaemnro

Todoa on pagamento»rio feli .» adiantado».

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EPHEHKBIDE»

ALMANACK

OUTUBIlO, 31 DIAS

liSêffindSTT 1["8íiBÍ9lícrça...! f\ *W$ÊllQiiartii „Quinta..Sexta.

3110|17|241'.H4l11|18|2n|

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PHA8E8 DA LÜA

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OP Cheia emf Ming. em

1927

PARLAMENTO

Camara tios ar», depw»tado».

DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO

DE 29 DE AGOSTO DK 1888

O ar. Domioguea daSilva diz que o erudito deputado e muito prestigioso chefe do

partido conservador do Maranhão,o sr. conselheiro Gomes de Castro, jà deu a eloquencia de sua

palavra e a valia de seu apoio á

queixa dos cidadãos daquella provincia desapropriados sem indemm-saçãopelalei 13 de maio, decretadasob a mágica inspiração da Augus-ta Princeza Imperial, segundo aflir-moa o «Diário Offlcial».

Como corre impresso, o gover-no declarou que não está nosnovos moldes de sua politica, darouvidos nem importância às in-flneocias das províncias; e, o hon-rado deputado, o sr. conselheiroGomes de Castro, é sem duvida amais alta e preponderante da pro-vincia do Maranhão.

Os srs. Ribeiro da Cunha eCoelho Rodrigues:—Apoiados.

0 sr. João Henriques: -São modos de entender.

O sr. Domingues da Silva diz

que é preciso, porém, %o governo

não esquecer que não ha moldesque possam conter o desespero doum povo ferido em seus direitos èdescrenlo, já muilo descrente dasgarantias constitucionaes; c, si ogoverno ha de ceder afinal, o qneparece, nao só provável, como in-evitavel, assim persistam as re-clamacòes do direito,...

0 sr. Coelho Rodrigues: --Apoi*ado; clama, no cesses.

O sr. Dominglios tia Silva: — ...entende que é mais prudente nãocompròmellor com protelações osophismas a sorte de instituições,cuja guarda foi confiada á lealdado do mesmo governo. (Apoiados).li tanto mais inconveniente, tantomais impolilica lho parece a demo-cana solução dessa questão, quanlo até hoje felizmente os prejudicadosse têm limitado a pedir comomercê aquillo que podem exigircomo direito, (novos apoiados) oas suas representações têm guar-dado mais a forma de süpplicà do

que de reclamação, como se podover de mais esla, que lho foiremettida para ser presente à ca-mara por 126 cidadãos réspei-taveis do municipio de Guimarães,de sen districto eleitoral, a qualpede licença para ler. alim do sor

publicada no «Diário do Parlamento.» (Lè).

Satisfeito esse encargo, a con-sciencia do dever impellc ainda oorador a pedir á camara algunsmomentos de attenção,

E' geralmente entendido quenada interessa mais ao Estado do

que a manutenção da ordem publica e a tranqüllíidade dos cida-dãos (apoiados), de sorte que sem

pre que aquelia ó comproràetlidac esta periurbada, ,o poder publi-co deve logo fazer sentir a suaacção salutar, (apoiados) e maisenérgica deve ser a sua acção,maisellicaz e mais prompta, quando ocidadão ó violeutado è as violen-cias são feitas pelo depositário do

poder publico, incumbido de ro-

primil-as. (Apoiados).Pois bom; é a attenção do go-

verno, especialmente do honradosr. ministro da justiça, que o ora-dor tem por fim despertar nestemomento com uma serie quasi in-interrompida de factos criminosospraticados sem rebuço pelo maisalto representante do poder publico na comarca de Tury-assü, provincia do Maranhão.

Nem o orador vô fora da Iribu-na parlamentar outro meio efficazde protestar contra os vexamesillegaes que soffrom os seus ami-

gos daquella comarca, porque aresponsabilidade dos magistradosó uma verdadeira burla neste paiz;nem o honrado ministro julgaráimpertinente o seu protesto, jápela indulgência que lhe deve comomestre que foi em melhorestempos, já porque s. exc. sabe

que ó altribuição da camara velarna guarda da Constituição, e de-ver do governo promover a fielexecução das leis.

Em 1878 deu-se na província

FOLHETIM 101

tio Espirito-Santo um facto quebastante impressionou o governo eo espirito publico pelas circuiu-staiicias extraordinárias de (piefoi revestido, e conseqüências revòlüçjonarias quo

-produziu

Em dezembro do anno anteriorso procedera naquella província aeleição dè membros da assemblealegislativa provincial para os annosde 1878 a 1879; o como nos di-versos collegios cm que se acha-va dividida a província conforme alei eleitoral daquelle lempo só liou-vesse 39 oleilòros liberaes, forameleitos todos os candidatos con-servidores, o, entre elles o dr.João Francisco Poggi do Figuei-rédp.

Nesse ínterim, sobe ao poder o

partido liberai, c lauto bastou paraque, no primeiro dia dé sessão

preparatória, os membros eleitosfossem sòrprebendidos no paço le-

gisíativo por sele indivíduos, qneassaltaram o recinto e apodera-rara-sò da mesa. Os membroseleitos representaram ao gover-no, e aqui está a representação,que o orador pede licença parapublicar uo seu discurso.

«Illm. e exm. sr. Os abaixoassignados, membros da assemblóalegislativa provincial, legilimainen-te eleitos, com iiiploinas expedi-dos pela camara municipal destacapital em exercício, e perante a

qual v. exc. prestou juramento,participam a v. exc. que poucoantes das 10 horas da manhã dehoje na forma do respectivo regi'menlo, comparecendo no compe-lente edifício, alim dè celebraremas sessões preparatórias da mes-ma assemblóa e acclamarcm. nomomento devido, a mesa proviso-jria por maior numero de voios,foram sorprendidos por selo cida*dãos, que invadiram o recinto dasessão, e tomaram assento, occu

pando tres a mesa, que são ossrs. engenheiro Leopoldo AugustoDeocleciano (lc Mello e Cunha, Sal-vador Josó Maciel o João Francis-co Poggi de Figueiredo, dizendo-se o primeiro presidente o os ou-tros dous secretários. Os abaixoassignados protestaram conlra tãoenorme violência, e acclamaramseu presidente e secretários, naforma do regimento, oecupandologo sous logares no mesmo recin-to, e elegendo em seguida a com-missão de poderes. A' vista do at-tentado, de que se trata, e da au-dacia com que inlruzos se anima-ram, violando as leis o o decoro

publico, a assaltar o poder legis-lalivo provincial, pedem os abaixoassignados a v. exc. providen-cias, alim de manter os seus di-reitos como fôr legal e de justiça.

Terminando, ponderam a v. exc.

que nenhm dos intrusos apresen-tou diploma, nem mesmo o dr. Jo-ão Francisco Poggi de Figueiredo,único que poderia considerar.se aentrar no recinto referido.—Paçoda assemblóa legislativa provinci-ai do Espirito-Santo, 26 de feve-reiro de 1878.—illm. e Exm, Sr.

tenente coronel Alpheo Adolpho'Mnnjardim de Andrade o Almeida,

Io vice-presidente, desla província,r-^lanoel Hibeiro Coulinhú Maspionhas, João Anlonio Pessoa Ju-

jiioli, Augusto Uaphael do Garva*|bo,'í)ioiiisio Álvaro Rc-seíidó, Jo*Sé Cesario tle Miranda Monteirode BaíroSj Kmilio da Silva Cuuti-nho, Joaquim Vicente Pei eira, Gal-dino Faria da Moita. Gabriel Erai*lio da Costa, Luiz Josó Forlunatoüo Mendonça, Joaquim FranciscoPereira liamos, Manoel Augusto daSilveira, João Correia Pimentel dosReis. Henriques Gonçalves Laràh-ja, Antero da Silva Gouliniio,dro de SanfAnna Lopes.»

O presidente da província entendeu que era caso do adianíenlo da assemblé' provincial, e adi-

•on a sua reunião para o dia 28 deabril,

Um virtude desse adiamento econforme o regimento da assem-bléa, a reunião devia effectuar seIres dias antes daquelle designadopara a abertura; mas logo no dia-23, aquelles mesmos indivíduo",entre os quaes o dr. Poggi de Fi-

gueiredo que os liberaes já tinhamalliòiádo com a conquista do po-der. arrombaram as portas do pa-ço legislativo, mancommuoad.òscom o'.delegado de policia e-inti-lilizaram a eleição do todos oscollegios da província.

O governo ouviu sobre esse caso assim estranho o Conselho doEstado e a secção dos negócios doImpério condemnou tantos desali*nos. 0 facto foi levado ao conho;cimento do senado pelo honradosr. conselheiro Correia e lá quali-(Içado de revolucionário, sediciósoe anarchico. 0 honrado sr. conse-lheiro Cansanção de Siuimbii, ape-zar de se, tratar de correligionari-os seus, pois até o dr. Poggi deFigiiüirodojá o era desde o moitien-to da ascenção do partido liberal,declarou que «semelhantes oceur-rèncias não podiam ter a acquies-concia do governo e quo, ao con-trario, ora preciso reprimir taesdesordens o desmandos.»

Na tribuna do senado pródiga*ram o facto diversos senadores oo orador pede permissão á cama-ra para transcrever os seguintestrechos dos discursos dos srs. Jun-

queira, de saudosa memória, oconselheiro Cansansão do Sinira-bu:

«0 sr. Junqueira:—Sr. presi-dento, como disse, esse fado óimportante, ó único nos nossosfastos politicos; desde 1834 em

que o acto addicional estabeleceuas assémbléas provinciaes até bo-

je, nunca se viu, nomeio das maisardentes paixões políticas, um fa*-do semelhante.

«Uma assemblóa legalmente con-slituida diante de solo homens quenão podiam constituir cousa algu-ma: nem ao menos se apresenta-ram em numero que podesse fazercasa. ,

«O sr. barão de Cotegipe:—Ossele infantes de Lara...

«Ü sr; Junqueira; Ora, perguntoiao senado, se islo não ó uni factoaltamente criminoso, se ahi nãoeslá o dedo do goveruo maniíes-taiidosc Inteiramente em prol da-quellcs sele indivíduos, o assimacoroçèihdo a aiiarchh, o despo-jándo Os verdadeiros deputadosprovinciaes de suas garantias?

«Si destle o principio, quandocomeçou o conllicló entre a as*semblea provincial legitima e essegrupo de desordeiros; o minisleriose houvesse dirigido ao presiden-te ila proviucia chamando sua aitenção sobre eFse fado anômalo,ou, si consummado elle, se tivessepunido o.s seus autores, as cousasnão tomariam esse vulto.')

«O sr. Cansanção ile Sinirabú(presidente do conselho):—O no-bro senador que acaba de fallar,repeliu a aceusação que já linhasido feita nesta casa pelo illustrerepresentante da província do Pa-fatíá' expondo os faclos que oc-correram no Espirito Santo pormotivo da nova eleição provincial.

«S. exc. quiz demonstrar queo goveruo não se linha havidocom a devida imparcialidade, 'lei-xaiiilo de reprovar os actos e detomar as providencias precisas.

«O nobre senador pretendeuexagerar a autoridade de que gozárnos presidentes de província e

quiz dalii tirar argumento de quoá administração da proviucia doEspirito Santo cabia o direito de

por termo aos desmandos que jácondemnei; oniiltiu, porem, o no-bre senador uma circumstáriciamuito essencial, causa talvez detodos acontecimentos que já cen-sarei*.

Figueira» que por Vezes aceu-zoii o governo de fazer «as no*meações mais desgraçadas»"; Poiso governo não podia fazer no sou

partido escolha nnis decente ? Nàoó possível. Na proviucia do ora*dai e alé no seu dislricto conheceelle mais de um homem do bomcom direito á preferencia. 7Was ótjue o governo precisava dc umcabo eleitoral e por isso uão hosi*tou em armar do poder iinmensodo administrar justiça perpétua*mente uin homem que a justiça oo direito mandavam desarmar.

E foi esse homem para a cornar-ca do Tury-assú sem idoneidadeintelleclual o moral, com todos osincitamentos da fraqueza de cara-der, obseccado pelo ódio partida-rio, ft lã eslá ello, não diz a im-

plantar o regimen do terror, pnr-que o povo do Tury-assú não soteme do juiz que prevarica; maslà eslá. rebelde a Iodos os ditamosda moralidade, a cohcilar ps ani*mos o alarmando os bons cida*dãos com os seus abusos e dos-mandos, suas fraquezas c desali-nos. li que oulra cousa lem sidoã jüdicalúra do dr. Poggi de Fi-

gueiredo, sinão uma serie liistis-sima o quasi ininterrupta de escau*daloã e violências ? A camara vaiver resumidamente, ile 18SIÍ parucá, para não remontar á épocamais afastada, o que de abusosa imprensa registra desse juizsedicióso.

(Continua).

ÊllÈS ri 1110

POR

XAVIER DE MONTEM

PRIMEIRA PARTE

k. Fada Aon Salgueiro*.

VXH

—Como assim, minha senhora Iexclamou Fauvel, fazendo uma re-verencia, sozinha em uma casa decampo isolada, à margem do no I?

—E' verdade, sósioha -como umacriaàa tão desastrada que torceuhontem o pé e não pôde, portantogervir-me era cousa alguma...

—E não tem medo ?—Medo de que ?-Os jornaes eslão cheios de bis-

torias tenebrosas, de crimes com-meltidos nos arredores de Panz poruma verdadeira cohorte de malfei-tores I

: -Em primeiro lugar, creio queha nessas narrações muita exagera-

* cSo.e depois nâo sou medrosa. As

ffiaS^W"ále*^.W*>JL f .„ .. i**.*Vrç-.',-trrr.i .1. ,;: 71 flt ¦. >....</-..

feitores haviam de ser bem recebi-dos se tivessem o pescoço de se apresentar. Durmo aqui tranquilla.

—À senhora é uma heroina I—Aceito o cumprimento pelo que

vale, e ainda assim agradeço-lh'o,Queira tirar o seu sobretudo.

—Sim, disso Jacqucs, esteja avontade. Quer um chapeo de palha ?E' campestre, e nós estamos no cam

^-Aceito... respondeu Fauvel.Angela tomou o sobretudo, tirou

de um d03 cabidos do vcslibtilo umamplo chapeo de palha e entregou oao negociante de livros que não sa-bia mais do que exprimir a sua gra-tidão por atlenções tão delicadas.

—Jantaremos às sete, não è ver-dade, prima ? perguntou Jancques.

—A's sete em ponta, respondeu aex-vendedeirc de vestidos usados.E, para que não se impacientemmuito, encontrarão absinthoe vinhoMadeira na sala verde, debaixo doscastanheiros. '¦

-•A prima pensa em tudo I excla-inou o pseudo Thompson, rindo. Pa-lavra de honra que admiro-a /

Nesse momento entrava Pascal,com a sua apparencia habitual, istoé, livre das soiças e da libre doco-cheiro.

—Meu caro Rambert, disse lhe odoutor, venha saborear comnoscoum calix de Madeira ou de absiulho.

Os tres homens dirigiram so paraa sala verde, onde os aguardavamos apperitivos, e lá os deixaremospara ter com Paulo Fromental na

«Tome nota o nobre senador;porque eu não lenho interesse emsustentar o qüe não for justo. 1'ermanéçp no propósito de cpnclomna.rabusos, qualquer quo seja a ori*gem donde procedam. Sinto quetenham sido praticados, o declarosolemneniente ao senado que omeu desejo 6 por tenro _ a taesabusos, porque não desejo sánti-ficar aclos máos, ainda quandopraticados pelo meu partido.»

0 orador não entra na aprecia-ção da circumstancia quo o honrado sr. conselheiro Cansançãode Smitnbú dà como causa prova-vel do todos esses crimes, mas

pergunta; haverá quem os jusli-fiqiio, haverá quem justifique o as-salto dá assemblóa provincial posesses sote indivíduos, que nadapodiam constituir ainda quandofossem legítimos deputados ? Atéhoje ninguém, a não serem os pro-prios que os praticaram.

Pois bem, o que pensa a cama-ra que o governo fez do um desses desordeiros; o que pensa a ca-mara que o governo foz do dr.Poggi de Figueiredo',-.? Juiz de di-reito. E infelizmente não precisao orador repetir para que a cama-ra acredito porque ahi está o no*bre deputado pelo 11° dislrictodo Uio dc Janeiro o sr. Andrade

Na véspera dc manhã., como sahe-mos, elle vira um homem, cujas lei-ções a distancia não pct-mitlia dislin-guir, mas cuja apparoncia era dejo-ven, appróximãr-sé da Fada dos Sal*guciros o collar-lhe os lábios na les-ta; depois a moça afastar-se com elle,amparando se

'familiarmente ao seu

braço. ;Eulão uma dor aguda, ainda des-

conhecida para elle, itccomincUeu-ode subilo. .

Pela primeira vez na sua vida ociúme apoderava-se-llio do coração.

Durante o dia inteiro errou com oseu bote no Marno, eosleando ás ri-beiras do Pequeno Castello, na es-peranca de tomar a ver Martha.

Os nossos leitores já sabüni queesperava em vfto, pois Martha ha-via partido para Pariz era compa-tíbia de Jacquos Lagarde

Teve uma noite agitada, febril.Quasi nâo- donnio, e no dia so-guinte Magdalena vio com angus-tia que elle estava ainda mais pai,lido do que dc costume, e aue profundas olheiras sulcavam lhe aspalDebras.

Certa do que não obteria nenhu-ma resposta, a velha criada não ointerrogou; mas formou o projectode escrever a Haymundo' nara no-ticiar-lhe a inquistadora alteraçãoque se operava em seu lilho.

O campo, em vez do ser-Jho fa-voravel, faz-lhe mal; dizia comsigoa boa mulher. Os ares daqui nãolhe convém... a menos que elletenha algum desgosto que nos estaoccultando. Em todo caso, isto nâo

.*ko publico

Noticiou o—«Diário» de lionlomlor a maioria da assemblea pro-vincial do Piauhy mandado umacommissao para dcnunciar-iuc aoSupremo Tribunal de Justiça porler commetlido quando presidented'aquella província crimes de pre-varicacão e suborno. Não me sur-prehendeu a noticia. Desde quesoube ler o sr. Vieira da Silvarecusado a presidência do Espiri-to-Santo para accéitar a do Piauhy,provi logo quo sobre meus aclosseria aborta uma grande devassa,pois não podião agradar a riva-lidado parva o pretenciosa queaquelle senhor desejava mantercommigo as apreciações lisonjei-ras que sobro minha administra-ção manifestaram os dois illustresrepresentantes d'aquelía província,srs. Coelho Rodrigues e JaymeRosa, o juizo da imprensa neutra,o silencio guardado pelo sr. mar-quez de Paranaguá" e as mais ine-quivocas provas de apreça, lealda-de o estima com que o partidoconservador distinguiu ino. Convi-nha pois explorar um escândalo afácil foi ao presidenie aproveitar—o despeito de uma assemblea queaddiei para procurar manchar mi-

pode cònijnuar assim. E' precisoque o amo esteja prevenido.

Assim que se vestio, Paulo, ce-dendo ás .solicitações do Magilalc-na; que não o queria ver sáhtr emjejum, tomou uma Chicarà de leiteo retirou-se.

Desla vez não embarcou era bo-te; seguio o caminho que costeiao rio, e do que se podia ver o inte-rior do pequeno parque.

Chegou cm frente ao braço do notpie iosteava a propriedade, pãss.ando pelo grupo dc castanheiros deflores côr de rosa Ahi mergulhou oolhar atè o fundo das sombrias ave-nidas que conduziam ao PequenoCastollo c que ella descortinava atra-vez da folhagem.

Osru coração confrangou-sc maisuma vez.

Não .só as avenidas oflercciam oaspecto dc um deserlo, mas lambemtodas as janellas da habitação esta'vam fechadas.

• —Terá ella partido ? perguntoua si mesmo o moço, assustado

E deixou-se cahir, acabrunhado,sobre a rclva da ribanceira.

Na base dessa ribanceira, em umaextensão de trezentos metros p*lomenos, havia uma porção de vigasde pinho, amarradas c grosseira-mente csquadrinhadas/.om as quaesformam so jangadas que vem doscentros produetores para Pariz, ondeno commercio compram-n'as comomateriaes de construcçao, e que siamarram no Marno até á oceasiãoem que encontram comprador.

Então fazem-nas descer até oo

cies de Bercy ou d'ivry, onde suoseparadas c retiradas do rio.

Em cima de uma dessas jangadasestava um homem pescando a anzol,em pe, dando as costas para Paulo cnão s?, iaçómrapdando com o quese passava atrás do si.

Esse pescador não era felia"0 peixe obstinava-se em não tocar

na isca. .N'um momento dado, impaciente

por não apanhar cousa alguma,dei-tou o caiiiço sobre a jangada, levantoti-se assobiando c começou afazer um cigarro.

Paulo, mergulhado nn sua meditaçno com os o'hos voltados para oPequeno Castello, nüo o ouvia nemvia. . ,

Foi comtudo arrancado da suacontemplação e dos seus pensnmon-tos, ouvindo pronunciar o seu nome.

Abaixando então os olhos para ajangada, deu com Julio Boulenois,ponücunha o Fuinha, que, voltan ¦do para açççnder o cigarro, linha-ovisto e reconhecido.

¦ —Como, sr. Paulo, exclamou oFuinha. Então eslá ahi de braçoscruzados, com as pernas pendentespara a água, em vez do tor um ca-niço aa mão 1

—E' verdade ! respondeu Paulo—E porque razão:y—A pesca aborrece-me.—Oh ! lá quanto a isso, não e

possivel! exclamou o-moço,tropan-do pela ribanceira c vindo apertara mão do filho de Haymundo. 0 se-uhor, que parecia tomar lauto gos*to pela couza, que eu até comera;

va a orgulhar-me de o lor como discip.ulo; o senhor, que já começavaa apanhar o peixe logo na primeiraassohtçhtadá, o que dizia que acha-va nisto raais prazer do quo eraqualquer outra cousa; o i senhorcomeça logo, assim som mais nemmeno*s, da noite para o dia,a abor-rocor-se da pesca a anzol! Ora,qual! Isto não seria natural, e nãoacredite era semelhante couza! Es-tá doente?

—Não, meu amigo. Por que mefaz esta pergunta'!

- Porque o aciio pallido. Está comum ar não sei como; em stimma,mudou de phy-íionomia de ante-hon-tem para cá. Será n beira d'agua in-salubre para o senhor?... Isto jàse tem visto...

—Não creio, replicou Paulo.—Entrotanto, lem qualquer cousa,

não está no sou estado normal. Issoentra pólos olhos l

—E' uma indisposição sem impor-lancia... um incoramodopassagei-ro.. • não é nada,,. não ha do du-rar

—Ora, graçns 1. Olhe, precisa dis-trnhir-se. Não ha nada como a dis«tracção para collocar nos seus.eixosseja Ia quem for... A carpa nã»quer hoje morder no anzol. Quer ircommigo pescar uns bordalos naareia do hracinho ? .

—Não.... obrigado. • Hojo nSo.r

Contínua),

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Page 2: REDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA MaranliãO-Quai,ta-feira, Í7|dé ...memoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1888_00235.pdf · mais impolilica lho parece a demo-cana solução dessa questão,

O PAIZnha reoulac-o do homem publico e v ao meio dia pouco mais ou menos i nào me içhar presente nessa oc*Diid repuwyau ,up uuiuw -A-«rm«,nm <p dn. p._ri__: 'iiib-iao vmcs. desla mi-particular. Sou porém bastante co-; não se achava no armazém de do

nheciilo para quo possa vingar a posilos do sr. Joaquim José üon*

calumnia e logo que souber os fim* j çalves Junior, quando o nosso so-damentòs da denuncia explicarei j cio João Gantidio Ribeiro pediode inodocomplectoos factos a que conferência nas vias de despachoella se referir. Entretanto para que de dous caixões de charutos mar

casiao. Poderão vmcs. H6_lanha resposta fazer o uso queconvier.

mi-lhe

osr. dr. Vieira da Silva fiqu. co-nheceiiúo o juizo que sohre minhaadmiaistraçio formou o sr. presi-dente do conselho, publico abaixoa carta que s. exc. dirigiu me,negando a demissão que com in-stancia solicitara no saber da or-

de mar-ganizaçao uo ganim-iupo. Pôde 0 sr. dr. Vieira da Silvapmp-pgat todos os meios que lhenio .. i i-i.iii a inveja o o ódio.Ná_> . tcelo, pois lenho conscien-cia u. naver feito no Piauhy umaadministração séria e honesta, deler pre

"lado aquella proviucia bonse relevantes serviços. Ao concluirdevo dizer ao sr. dr. Vieira daSilva que no Piauhy encontraraoutras tradicções que não lhe seráagradável ouvir recordai-as;

.Maranhão. 17 do outubro dc1888.

F. J. Viveiros dc Castro.

dn Gou-Jeneiro,

Illm. -xra.. Viveiros tledemissão que

Gabinete do Presidentelho de Ministros.-Ki" de.7 de Março de 1888. IIISr. Dr. FranciscoCastro;—Quanto av. exc. pede do cargo de presi-dente dessa provincia, 0 GovernoImperial conta com os seus servirpos e espera de seu patriotismonue continuar, a preslal-os nossa

provincia com o zelo e dedicaçãoüe que tem dado sobejas provas.—Son com a mais distineta consideràpão e estima .L v. exc. am .go o .Ü-.luoso criado.—/. /H/pdo Correia de Oliveira.

São estes oa documentos a quase refe-e o artigo que hontem pu-blic-mos neste jornal sobre aapréhensão feita pelo sr.conleii-n-te Nuno Alvares de Pinho; de duascaixas com charutos que nos vie-rara da Bahia. ,

.Maranhão, 17—10-8..Irmos Guimarães

ca J G vindos da Bahia por vapor«Alagoas» entrado em 12 do cor-rente, ao conferento do thesouroprovincial Nuno Alvares de Pinho;

2" Si tem certeza de que aparte despachante não procurouoccultar a qualidade da mercado-ria, (pie submettia a despacho ese vio em mãos do mesmo confe*rente o theor do referido despa-cho;

3.° Si houve recusa do mesmoi-onfereiitc em fazer o exame,aíimde pagarmos os imposlos respo*c tivos; ,

..° Assislio vmc. o mencionadoconferente ordenar o arromba men-to dos volumes em questão, nãoobstante a parte despachante de-clarar, que ia legalisal-os pelaalfândega? ,

_.° O conferente Pinho Unhaconsciência de que os volumesnão tinham guia ?

G.° A parle despachante proles-tou o arrombamento, chamando aattenção do official da descargad'esse vapor Epiphanio RodriguesTorres ?

7,° O que oceorreu entro oconferente Pinho o O ollicial dadescarga Torres ?

Agu >i'dando sua resposta parafazer o uzo, que nos convier, sub-screvemos-nos com estima o con-sidéração.

De vmcs, vr.

Anlonio Rodrigues dt- Souza.

|...M|»->tlt<l"

Tendo de seguir no vapor queso espera do norle para Pernam-huco e me sendo impossível des-pedir me pessoalmente de todosos amigos, lanço mão d'este meio

pára o fazer, olTerecendo-lhes allios meus prestimos.

S, Luiz, 17 de oulubro de 88.

Salvador ltosa.

Extracto do uma carta

Do sr. D. Pedro R. Vargas, data-do um Granada, Nicarágua, era 51dc Dezembro de 1880: «Coiiimunii»a vv. s_. quo o Extracto Duplo d»Aveleit-a Mágica, (.Vitcli Hoswl) dodr. C. C. Bristol teninio dado emi-Dentes resultados coqueluche o outrasmoleslias; creio que se tornará mintoprocurado por sua efficacia.» «A pe-quena ipiantidadd que me enviaramaçabou-se-me depressa, dando-meumsucesso brilhante, o qual lenho leitoinserir em alguns jornaes do mou pa-iz, pois a peste da coqueluche remana actualidade.» -'

Um eurioso coílec-ionou os seguintes:0 numero de iiriguas faltadas no uniu-

ilo _«.an(|'i a 3,00..lh habilanlos ilo globo professam mais

dc 1.000 religiões.o numero de homens ó pro-imaraonte

igual ao (Ias inulbures. •A média da vida humana 0 de âò,lim quarto do vivéníes morre antes de

7 annos, e metade antes do 17.De cada 1.000 pessoas só uma chega';»

ser centenária; de IÜÜ só li alcançam 0.»annos e nílo mais de uma chega aos 80.

Para Q Engenho Cenlral e Vianna se-

güo amanha/às 10 horas da manha, ovapor «Ypiranga.»

mez

a ln-re-Foi assignada entre o Brazil

platerra uma convenção para entrega re-ciproeà dos desertores refugiado.- a bordodos navios das duas nações.

O governo vai ser autoiisado peloparlamento a realisar uma importante re-forma na Escola Polylechnica.

(Jlíl telegramma de Londres diz que naChina manifestou-se em violenta erupçãoum vulcíto, causando grandes estragos.

A lava inundou as aldeias eircumvizi-nhas, algumas das quaes ficaram soterra-das.

se nu «Paiz», da corte, de 10 deste

Os dramas de arnor são agora á nola

que predomina « attrahe o espirito pu-blico fluminense ¦ ¦

Apôs ò crime da rui de Lruguayano,um episodi i romanesco, palpitante deinteresse e revelando a pertinácia de umhomem apaixonado, que percorre milha-res de léguas em procura d aquella a

m dedicou Iodos os seus allectos, masqu amor de oulro.

ISIeva-se adas victimas.

cerca de 1.000 o numero

da corle, de 3 do

•ectamente trajado, pedindo próviden-".irantissem das ameaças de

Sr Francisco da Cunha Vascon-ccllos.

rimento da verdade e

be Vmc.

Cr.0' Alt.05 Obr.os

Maranhão, 2o de setembro dc 1888

Irmãos Guimarães,

Illms. Srs. Inriãos Guimarães

Respondendo ánirmativameniepi, 2. 3, 4, •*> e li quisitos de sua

sente carta/lenho apnque quanto ao 7 °

Em cumpidò direito,.queira dizcr-nos o se-

fio-inle:1« si no dia 13 do corrente, _o

meio dia, pouco mais ou menos,se achava no armasem de deposi;to do sr. Joaquim José GonçalvesJunior, quando nosso sócio JoãoGantidio Hil.cir o pedio conferemcia nas vias do despacho de doiscaixões de charutos marca J ü,vindos da Bahia pelo vapor «Alanoas», entrado em 12 do mesmoraez ao conferente do ThesouroNuno Alvares de Pinho; 2o si temvmc certeza de que a parle despaebante não procurou occultar a

qualidade da mercadoi.a,qüè sub-motlia cm despacho e se vio empoder do mesmo conferente, aslô i)'*!S vias do despacho; 3o sibm . receosa do mesmo confe-rente m fazer o exame, afim dc

paeatuios os imposlos respectivos;4. si assislio vmc, o mencio-

nado conferente ordenar o arrom*bàmento dos volumes em questão,não obstante a parle despachantedeclarar que ia legalisal-os pela

dizer-lhenão me reçor-

fio"o occoi rido entro o conferentePinho, e o oflicial de descarga'forres, por me achar distraindocom os meus afazeres, podendofazer desla minha resposta o usoque lhe convier.

li om preparado.Illms. srs. Scott & Howne—Uio

de Janeiro, 12 de Janeiro de 1888 —Em minha clinica tenho muitasvezes aconselhado a Emulsão doScott c meus doentes tem delia co-lindo o resultado desejado: não te-nho cònsègidò curar tísico, maslenha prolongado sua existência,heni como fortalecido aquelles entra-(luecidos por enfermidades anten-ores, ou quo soffrdm das dialheses.serophulosa, bem como as do temparamento limphatico, depois depuimóhias ou pleurizési Em stimmadirei que o essa Emulsão um bompreparddò,-De vv. ss. att" ved°cf—O. Emílio da Fonseca

NOTICIÁRIO

Dc vmc.

Cr.0 Obr.°

Anlonio Marques ll. Xavier.

Maranhão, 22 de setembro de 1888

Sr. Anlonio llodrigues de Souza.

Em cumprimento da verdade e

justiça rogamos lhe expor por bai-xo desta o seguinte:

¦l.ü Si no dia 13 do corrente,ao meio dia pouco mais ou menosse achava vmc. no armazém dedeposito do sr. Joaquim Josò Gon-pai ves Junior, quando nosso sócioJoão Canlidio llibeiro pedio confe-rencia nas vias do despacho dedeus caixões de charutos marcaJ G, vindos da Bahia por vapor

entrado em 12 do cor-

Ü ministério da justiça, ern aviso a

presidência de Minas, declarou nao exis*tir incompatibilidade na accumulaçao doscargos de curador de orphSos '

rio da camara municipal.e secreta-

Recebemos e agradecemos, publicadoem folheto, o projecto oferecido ao mi-nistro da guerra, sobre a organisaçao dasforcas do

'exercito, pelo tenente-coronel

do Estado-maior Ue 1-" classe João M-ponuceno de Medeiros Mallet, a pe.li.loílos olliciaes da guarniçíío de 1 ernambu-co. O sr. tenente coronel Mallet 6 umdos officiaes mais distinetos do exercitoe sua opinião é portanto valiosa e com-

petente. No desempenho de varias com-missões importantes, como official de ga-binele do Marquez de llerval, coraman-danle das armas da provincia de Amazo-nas, inspector do arsenal de guerra emPernambuco e presidente de um conselhode guerra no Piauhy, o tenente-coronelsempre portou-se de modo a merecer orespeito e a estima de seus companhei-ros de classe.

U.se «n'0 Paiz»corrente: , , .

O sr. chefe de divisão graduado lenacio Joaquim da Fonseca prestou ura bomserviço á nossa marinha de guerra, Ira-diluindo -o—Guia da instrucção» do ser-viço para o imperial corpo de marinheiros da marinha alleinã.

Está ..Guia» é, para assim dizer, acompilação d.queha dc melhor nos di-versos regulamentos das marinhas de

guerra òuropéàs. ,Como i sabido, só depois da grande

campanha de 1870 a Allemanha começoua tralar seriamente de se constituir po-lencia marítima.

A Prússia ató enlão cuidava Uo somente do seu exercito sob os incessantescuidados de Guilherme 1, MollWe o dos

'príncipes Frederico Guilherme e I-rede-rico Carlos.

A marinha da guerra era, para assimdizer, descurada, a ponto de, nem mesmodepois da jornada de Sadowa, merecer aattenção do grande estadista iJismarck.

Paílicularisamos este acontecimento,porótio elle demonstrou aos directores da

polilica prussiana que era chegado o tem-

po de medir forças com a França e tomara revanche de 1870.

Ora a França era então como hoje no-lencia marítima de primeira ordem; for-coso tornava-se, portanto, envidar ludo

para contrabalançar esse poder, que tal-vez causaria enormes prejuízos a mari-nba mercante allemã.

Esle ponto importante não escapou asagacidade de Bismarck; mas o.s aconte-cimérilos que se suecederam á companhade 180li, a necessidade de reformar eaperfeiçoar o armamento do exercito edar-lhe por assim dizer uma nova orga-nisacão, tudo isto, aconselhado pela pra-tica'adquirida na guerra contra a Aus-Iria, fez com que o grande eslalisla naose oecupasse seriamente com a marinhade guerra. . .

Não obstante, os diversos portos doBaltieo, mormente Ki.èl, forão fortifica-dos, habilitando-os assim a sc defende-rem contra as poderosas esquadras muni-gas. . , .,

Depois do rei da Prússia ter sido pro-clamado em Versalhes imperador da Al-lemanha, o clunceller de ferro cuidouorganizar seriamente a marinha de guer-ra, que depois de tão notável aconleci-mento assumia maior importância e res-ponsabilidade.

Dahi dala o desenvolvimento dos gran-des estaleiros de construcçáo naval, oc-cupando o primeiro logar o de Vulcan,donde cahiram, a pequenos intervalos,grandes couraçados, dotados de todos osaperfeiçoamentos modernos,

que a elles preferiu oVamos ao caso:Presidia ahte-horilom o espectaculo uo

Polvtheama o subdelegado do dislriclo,a quem se apresentou um ; desconhecido,correcias gue ooutro. ...... ,

Chamado O denunciado e levado a

presença do sr. dr. Bousq.èt 2 • delega-do de policia, ouviu-o essa auetoridadea respeito da írapulaç_o que lhe tinhasido feila.

Ü personagem suspeito referiu entãochamar-se José Chomet, francez de 50annos de idade, casado e commerciantena Itália. . „ .

Mora aclualmente no bolei ue u i aix,tendo chegado ha seis dias, nesla corte.

Sèridò revistado, antes mesmo de con-cluiras suas respostas, encontraram-seem seu poder um revolver do seis tiroscarregado e um punhal de cabo de ma-dreperbla ainda novos.

Convidado a explicar-se sobre orno-verde stia viagam ao Brazil, Josó Lho-mel disse quo vivia lia sete annos comuma mulber de nome Paulina Tracchie,a quem porporcinava todos os desvelose carinhos, dando-lhe todo o bem eslarda que dispunha, sendo alé seu credorde dinheiros. . .

Tempos depois chegara a Gênova, vim oda America, o capitalista José Alves deMagalhães, que vivia com uma irmã de

fora habitar na casa doiluguel pagava elle Cho-

GÜERRFJIIA

Tem o olhar de uma deusa, e o altivo as-peito

De uma guerreira da passada edade;.;* a incariiaçfio do uiall Pulsa-lhe o peitoErmo de amor, privado de piedade...

O lábio ao ricius do sarcasmo affeiloCrispa-lhe um riso acerbo de maldade,Quando, talvez, as pompas.com despeito,llecorda da p»rdida magestade.

E assim.com o seio ancioso.o porte ergui*do

Curada a face, a ruiva cabelleiraSobre as largas espaduas derramada,

—Faliam-lhe apenas a sangrenta espadainda linda da guerra derradeira,E o capacete do metal polido.

Olavo liilac.

Angers, a velha capital do departa-mento do Maine-et-Loire, lembrando-sede iiue ali nasceu o grande sahio, o vene-rando Chevreuil, que acaba de encetar oseu IOI0 annos de existência, celebrou oanniversario do seu illustre filho comfestas e demonstrações de regosijo pu-blico. .,

A população de Angers, reunida emfrente da «mame», seguiu, acompanhadade musica até a rua «des Deux Fiaies. edesfilou entre acclamações festivas dianteda casa em que nasceu Chevreuil naquel-Ia rua.

[Iluminações geraes e um concertomusical no Grando Theatro terminaram asolemnidade commemorativa.

sua amante t:pai dellas/cujomel.

Os dous amantes e as suas apaixona-das liábitaram o mesmo prédio cerca dc

Alfandcfc tinha

»..iMagoas»

üo si o conferente Pinhocerteza de qne os volumes em

questão, não tinham guia:0° si a parle despachante pro-

testou o alinhamento dos vo u*mes, chamando a altenção do olliciai da descarga desse vaporEpifanio Rodrigues Torres.

Permiltindo fazer de sua re-sposta o uso que nos convier, so-mos com estima

De vmc. Grs. Atls.

Irmãos Guimarães

Maranhão, 20 de Setembro de 1888

Segundo noticias que recebemos fleAlcântara, consta ter o sr. dr. Machadoassumido o exercicio de vereador da ca-

-E' verdade que ha dias entreino armazém do sr. Gonçalves Ju-nior, e lá encontrei o sr. seu so-cio, Ribeiro, pedindo ao sr. NunoPinho, que lhe desse conferênciaao seu despacho, para ir pagar oimposto dos charutos de que con-stava o mesmo despacho, e enjos¦volumes estavam presentes, é cer->o que foram abertos e pezados osdiios volumes, pelo sr. Pinho eouvi por elle mesmo dizer que osvolumes não linhão guia.

Desta resposta podem us.r comolhes aprouver.—De vmcs.

ente, ao conferente do thesouroprovincial Nuno Alvares de Pi*nho. ,

2.° Si tem vmc. cerleza,de quea parle despachante não procurouoccultar a qualidade da mercado-ria, que submeltia em despachoe se vio em poder do mesmo con*ferente o theor do referido des-pacho.

3.° Si houve recusa do mesmoconferente em fazer o exame, afimde pagarmos os impostos respe-divos. .

4.° Assistio vmc. o mencionadoconferente ordenar o arrombara en-to dos volumes era questão, nãoobstante a parte despachante de-clarar que ia legalisal-os pela al-fandega? "•'

5.° O conferente Pinho Unüaconsciência de que os volumesnão tinham guia ?

C.° A parle despachante protes-lou ao arrombamento, chamando aattenção do official da descargad'esse vapor Epiphanio RodriguesTorres ?

7.° O que oceorreo entre o con-ferente Pinho e o official de descarga Torres ?

Permiltindo fazei de sua res-

posta o uzo que nos convier, so-mos

De vmc.

mara municipal sem prestar o devido ju-ramento, contentando-sc em allirmar sobsua palavra de honra que bem desempe-nharia os deveres do cargo.

Nüo estando abolido o juramento, éesle aclo uma manifesta illegalidade, umacompleta anarchia. ,

Não pedimos providencias ao sr. mo-reira Alves, porque s. exc. entende, comapplausos dos conegos Uaptisla e Uamas-.eno.que o juramento é uma si mp esformalidade, necessária em certos actoseomo a casaca e as luvas. Estamos emUma situação bellamenle pândega.

ILHA ENCANTADA.

E' uma ilha de pérolas que o marDo beijo e do sorriso banha e allaga;Doira-lhe a praia um pequenino luarQue irrompe de uma pequenina vaga.

Ali reside o espirito de um poetaCondemnado a um eterno captiveiro.Ninguém entende a trisle cançonetaQue elle cnsinçu á Ilor de um jasmineiro,

Feliz habitação I Quando anoiteceVem uma garça desvairada e louca,E ao murmúrio das vagas adormece,O' minha noiva, sobre a lua bocea.

Palria feliz, que as virações so csçarçaComo uma pluma branca ao pé do mar.Meu beijo é aquella pequenina garça,E o nosso amor o pequenino luar.

Luiz Mural.

Ao mesmo tempo que se tratavaaugmentar o material, cuidava-se tam-bem, e com muito desvelo, do pessoal.

Dentre as muitas e sabias medidasadopladas em tal sentido, surgiu a orga-nização do «Guia da instrucção,» oratraduzido pelo sr. chefe de divisão gra-duado Eonseca.

Tal livro, como acima dissemos, e oeffeito do esludo acurado da organizaçãodas outras marinhas, aproveitando-setudo quanto na pratica deu bons resulta-dos. , , „

Eis o que representa o trabalho ora

posto em circulação, visando o traduetorunicamente prestar serviço & classe anue tem ahonra.de pertencer.

Deste util trabalho alguém só se oceu-pou da orthograpbia suí í/.hc. is em quefoi escripto. Na nossa opinião isso é umaquestão muito secundaria, pois de fôrmaalguma destróo o intuito louvável do sr.chefe Eonseca—tornar conhecido dos olli-ciaes e praças de nossa marinha de

guerra mm trabalho ulil, escripto emlingua ainda pouco vulgarisada.

3'll_mè-és, sahihdo juntos a passeios,freqüentando thealros e divertimentos,ate que no lim desse tempo cada um dosdous casaes foi viverem casa sua.

A 20 de abril José Chomet sahiu ueGênova a negocio e. voltando a 19 de.Maio, náo encontrou Magalhães e Pauli-na: indagando do seu destino, disseram-lhe ter .Magalhães vindo para esta corte ePàuliria .òguidò para Nápoles.

Desejoso de saber ao certo onde seachava a fugitiva amante, procedeu aIodas as indagações possíveis, verificar.-do aliinl ter ella vindo para o Uio deJaneiro cm companhia de seu rival.

Querendo encontrar-se com Paulina,afim de exprohar-lhe a sua miiconducla,e tendo alem disso interesses aqui conce-beu e projectou a viagem que fez.

Depois de ultimar seus negócios naBélgica c Franca, embarcou no vapor«Equateuru, em Bordeos; em 20 do pas-sado aqui chegando a ü do corrente; in-do hontem ao Polytheama pára assistirao espectaculo. e lendo chegado um pou-co cedo, foi para o café fronteiro ao edi-ficiò do Polvtheama esperar a hora.

Ahi sentado, viu passar Magalhães ePaulina que entraram no circo, e seguin-do-os, dirigiu-se aqueile, censurando-oacrementè a acção que havia praticado;Irahindo a confiança em si depositada,seduzindo e trazendo para aqui a mu-lher que estava em sua presença.

Do seu procedimento pediu a repara-cão por meio das armas.'

Magalhães garantiu-lhe nada ter com afugitiva, oferecendo como juramento asua palavra de honra.

Não satisfeito com o que Ibe era ditoo interrogado disse que exigiu de Maga-lh.es ir a sua casa, bem como a de Pau-lina, á rua do Riachúelo, alim de verili-car-se nos aposentos delia não havia ob-jectos pertencentes aqueile e vice-versa

No caso de nada encontrar, coutinuariam a ser amigos, mas na bypothese af-lirmaliva acabariam todos.

Essa exigência foi aceita por ambos,que promelterai-i que, lindo o especta-culo, seguil-ò-hiam, o que não se reali-sou por ler Magalhães se queixado a au-loridadtí. que o deteve.

Chomet acerescentou que estava armadopor andar em constantes viagens e porignorar ser isso probibido.

Foi esse homem apresentado depoisaosr. desembargador chefe de policia.sendo conlra elle lavrado auto de llagran-le por uso de armas defesas.

D suspeito jlidmem respondeu semprecom ar arrogante e de suas palavras po-de-se concluir a intenção deliberada deexercer um désforçe conlra aquelles queo illudiram.

lia tempos regressou de Pernambuco,onde éstiverá durante 24 annos, paraLisboa, um homem por nome Cândidollodrigues Bellas, que se hospedou em,-.asa de seu irmão João, no becco daAmoreira, naquella cidade.

Cândido partira de Lisboa para Per-nambuco aos 14 annos, ali entrou nocommercio e formou mais tarde uma so-ciedade com üm irmão que o tinhaacompanhado, sociedade que depois foidissolvida, lla seis annos o irmão suici-dou-se em Pernambuco^ com um tiro derevolver e Cândido regressou 4 pátria.

A morte do irmão impressionara-o noentanto muilissimo e durante a viagemtentou suicidar-se. Impedido a tempo,chegou a Lisboa, onde mostrou semprecomo mania predominante do seu fra-quissimo espirito a idéa do suicídio. "

No dia iü de agosto sahiu tres vezesde casa, andando n'uma grande excita*rão. Quando o irmão voltou para casa,viu que elle havia tapado comum pannoum Santo Christo, defronte do qual ellecostumava orar. Gracejando, disse-lhe:

—Esjiís mal com Deus, não o queres

Rendimento da alfândega:De 1 a IS i.8,-89*630Em 16 _,o;6.i0_

161,0ü.â732

Os jornalistas lluminenses que foram aBuenos Ayres visitaram alli a peniten-ciaria, soberbo ediíicio que foi inaugura-do ha cerca de um anno.

Em um.dos quartos encontraram umitaliano, por nome Pagano, que eslá pre-so por haver degolado a mulher. Ja de-pois de estar na penitenciaria. Paganoassassinou um companheiro de prisão.

Esse criminoso emprega o seu tempo aensinar ratos. Tem no quarto alguns min-to bem amestrados.

A' ordem de Pagano os ratos através-sam uma ponte de cordas, dansain e an-dam em corda bamba, e, finalmente, di-ante de um mal arranjado oratório, ves-tidos com exquisilas capas, ficam atlen-tos, como se celebrassem oflicio divino.Pagano canta algumas phrases em latime loca depois em uma pequena gaita, tu-do isto ouvem os ratos impassíveis eq.iando so acaba a musica, vão beijaruma tosca figura que está pendurada nocentro do tal oratório.

A novena d'amanhS nos Remédios éfeila a expensas dos empregados da Com-missão de Melhoramentos do Porto.

Alem das ornamentações e diverti-mentos clássicos da festa, a commissãodos empregados pretende surpreiuler opublico com uma nova peça pyrotechnicapara a qual chamamos desde já á alton-ção dos amadores

Não queremos fazer a descripção dapeça—supresajapenas garantimos que re-presenta ella um bombardeamento entreum navio e as baterias de uma fortalesa,e termina com o triumpho d'aqueile queao dar uma salva de vinte e ura tiros,tiastea nos mastros o pavilhão nacional

0 sol da minha venturanão hei dc chegar a vel-o;tem uma côr mais escuraquo á trança do teu cabello

Alt0 Vo Cr0

Francisco da Cunha Vasconcellos.

Maranhüo, 22 de Setembro de4888.

Illm. Sr. Antônio Marquesgues Xavier

ítodri

Maranhão,1888.

Cr.0s At».0*

Irmãos Guimarães

20 de setembro de

Amigos e Srs. Irmãos Guimarães

Sobre as suas-1..2.a,3.ae 4a

perguntas, tenho a dizer-lhes quepresenciei ser tudo que dizem

. verdade, emquanto a 5.a, 6.a e 7.

T Si Kâ 13 da «i-t*.""*lto PMM ém W, ,âAbem da verdade e justiça ro-

gamos-lhes a expor por baixo

Para "Cajapiò sahirá amanhã, ás 11horas dã manhã, o vapor, .GonçalvesDias.»

Foi preso em Nice um espião allemãoParece que o preso enviava pelo correio,eomo encommenda postal, uma caixa de-clarando que continha flores. Ignora-se ouue causou desconfiança, mas aberta acaixa, viu-se que continha cartuchosLebel. Todos sabem o profundo segredoque se guarda em França de tudo quantose refere á arma ultimamente adoptadano seu exercito. ,

O preso era um official allemão cha-mado Van Rochemburg, exercia o misterde professor de linguas em Nice ha oitoannos, e já estava sendo vigiado, porquelà tinha sido prezo duas vezes por sus-peitas de espionagem. Parece que umabusca a que se procedeu na casa de Ro-chemburg deu como resultado acharem-se papeis de importe»cia.

Em Buenos-Ayres suicidou-se com umtiro de rewolver, o engenheiro EdgardoMoreno, irmão do actual-ministro da re-publica Argentina no Brazil, d. HenriqueMoreno.

O triste acontecimento causou em Uue-no'3-Ayres grande impressão, pois que oinfeliz suicida alli gozava de muitassympathias.

Passageiros vindos no vapor «Colom-bo» procedente do Ceará:

Carlos Ferreira Coelho, Josó Maria deSouza, Maria Joanna da Conceição, majorJoaquim Antônio Gomes, sua senhora e3 filhos, alferes Vicente Franco, MonicaMaria Lima e i filho, José Salomão, An-tonio José, Pedro Marigo, Isabel MariaLyra, dr. Antônio A. Pereira de Carva-lho, Francisca Anna Delgado e BrazFlores.

Praticada em larga escala pelos indi-genas do Brazil, pôde a tatuagem tam-bem ser observada em nossas classesrudes, do mesmo modo que em todas asnações, apezar de ser dolorosa a opera-ção pela qual se injectam substanciascolorantes debaixo da pelle para repre-sentação de figuras, emblemas e nomes,

A antigüidade servio-se muito da tatu-agem, ora como ornamentação, ora comosignal para marcar criminosos, prisioneiros, desertores e escravos, sendo queneste ultimo caso o desenho era feito natesta para so tornar bem visível, Na Afri-ca, na Oceania, em toda a parte, a bar-bara usança . tanto mais genoralisadaquanto menor o grau de civilisação.

E' interessante para a etimologia quenas tribus selvagens mais diversas, emtodos os continentes e em todas as lati-tudes, tenha sido notada a tatuagem comofaeto universal,

vc (Elle náo respondeu palavra. Dahi a

algumas horas o irmão sahiu. Quandoregressava á casa, Cândido veiu abrir-lhe a porta, depois foi cada um para oseu quarto e deitaram-se.

Na manhã seguinte, Cândido appareciamorto com um tiro de revolver, exacta-mente como o seu antigo sócio de Per-nambuco. „ . ,

O infeliz tinha 38 annos. Possuía al-guma fortuna, porque logo que chegarade Pernambuco havia depositado noDanço de Portugal 8:700^ fortes. . _ .

Como sempre, a propósito de seu sui-cidio, correram diversos boatos e nãofaltou quem dissesse haver elle suecum-bido aos remorsos de ter morto o irmãono Brazil, ainda que o irmão matou-se,segundo se averiguou.

Falleceu hontem em Mocajuluba o ei-dadão Pedro Carlos Ferreira, um dosmais antigos lavradores d'aquelle logar.

Foi prorogada por um mez, com ven-cimento, na forma da lei, a licença ulti-mamenle concedida ao 1° escriplurarioda thesouraria de fazenda d'esta provin-cia, Cândido Melchiades de Souza, paraIratar de sua saúde onde lhe convier.

Abateram-se hontem para o consumopublico 31 rezes.

Parece que o" governo imperial e ogoverno francez têm de novo de se oecu-par com a situação do território braii*leiro do Amapá, ao norte do Amazonas,território que por accordo com a França,ha mais de trinta annos.foi neutralizado.E' o negocio da Republica do Connanyque volta a debate.

Lembram-se todos da empreza da Re*publica da Guyana Independente e dasaventuras do sr. Julio Gros, presidenteda mesma, e grão-mestra de todas assuas ordens de cavallaria.

Esta comedia, que se julgava ter ter-minado, continua, ao que parece, emcondições bem curiosas.

Sabe se que Julio Gros fora apeado dasua alta posição, por indigno, como podaverse no «Jornal Official da Guyana In*dependente.. Gostava porém da presi*dencia e querendo evitar questões comos seus antigos administrados entabolourelações com um ingloz, residente emParis,que o poz em contado com algunsdos seus compatriotas, dispostos a expio-rar o negocio da Guyana.

O accordo fez-se rapidamente entraJulio Gros e os inglezes e tudo pareciairás mil maravilhas, quando surgiu o sr.J. F. Guigues, o explorador-importadordo negocio do Connany. O sr. Guiguesdiz ter sido logrado pelo sr. Gros e ame-açou descobrir o que havia de compro-meltedor em toda esta moeda, se o n_ointeressassem na empreza.

Os inglezes formaram uma sociedade;Julio Gros o J, F. Guigues receberamcada um 125,000 francos de acções li*vres, mediante o que, cederatri á compa*nhia ingleza todas as suas concessões eprivilégios sobre os territórios contesta*dos, ficando a companhia obrigada a fa*zer as despezas da viagem e ordenadosdos funecionarios e outros empregadosque fossem para a Guyana.

Estes compromissos foram satisfeitose diz uma folha de Paris, uma veíno mez de maio, outra em junho e a ulti*ma em julho, tres levas de immigrantesdesembarcaram na pretendida republicada Guyana, por via ue Demorara. - _

No navio que seguiu em julho, foi Osr. Julio Gros e familia, o secretario talguns amigos Íntimos.

Óbitos.Dia 16 de outubro.

Joaquim Herminio Marlins, Paralysia.

Dia 17.

Maria Raimunda da Silva Gomes, ma*ranhense, 68 annos Gastro'hepatite.

João de Deus, maranhense, 30 annos*Tuberculose.

uma «reanca. &wfgfl).#A>;.v. , . ev.r-.*-v--.,-«v»i".- '.-r-H-.r-.r

fe-Vi

Page 3: REDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA MaranliãO-Quai,ta-feira, Í7|dé ...memoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1888_00235.pdf · mais impolilica lho parece a demo-cana solução dessa questão,

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¦ífíf*

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_v. UMk«u*r>

EDITAES

O dr. Josó Mariano da Cosia, juizde direilo da vara eivei da co-marca da capilal e dos feitos dafazonda da provincia do Maranhão, ele.Faz saber que a fasenda pro*

vincial moveo acção executivaconlra Anlonio Lopes Gonçalves,para haver a importância do Iriu-Ia o nove mil e duzentos rs (390.*200), procedente sobre impostomadeira, vinda do Mearim, devidoao exercicio de 1885 a 1880,alem de juros, consla e mais des-

pesas legaes; e não podendo sereste encontrado, requerei! se porparte da mesma fazenda que a.citação se realisasso por edilal.Portanto, de conformidade coma legislação em vigor, e em vistado que lica esposto, se pas ou

de sua mãi, principal 20.JOOO28—Francisco Luiz Prado, im-

poslo sobre madeira, exercicio deIHHii a iHHIi, principal 135200

2-'i -Franeiíxo Rodrigues Fran-co, imposlo sobre madeira, oxer

U() IJUU uva y«i»wv»«> ~- i- ,

este com o praso de trinta dias, |w. .»_ . .,„ i..i., An li/,!., om vir

cicio de 1883 a iwwj priçci**pai M?2Q

2E>—Fabricio A. da Silva, impôslo sobre madeira, exercicio do 88;>a 1880, principal 170000

20—Fábio Alexandrino Corroa*imposto sobre taverna, exorcicípdc 1881) a 1880, principal 200000

27—Felix Joaquim Moreira, im-poslo sobre taverna, exercicio do1888 a 1880, principal 20(?0.00

28-r.uillieime de FigueiredoCoiilinho. décima dc sua casa tiacidade de Alcântara, devida aoexercicio de 1883 a 1884, princi-pai 20970

29-Guiniariíes A G.a, impostosobro madeira, vinda do. Munim,era IO dc julho de 188'., princi-

0770

/Vlí'niuie£<>.Cmn preso de 30 dias

O inspector d!alC:indogn faz nulili?coquftj acliHii lo-sit as mercadoriascontidas nos voltiiirs abaixo.dçolara-dos no raso do serem arrematadosliara consumo, dc cprifoririidailo.como titulo ti, cap. ü da consóhdaçtlo dcdas leis das alfândegas fl mesasrendas, os sons donos ou çonai^nn-taríosiliíverãi) düspticliul-as no pra-so de 30 dias jjüo terminarão cm üde. novembro vindouro, sol) pena dclindo tal praso, seroth vendidas cmliiisia publica, por couta dos mesmosdonoso consignatarios .'sem que mesliquc o diroito dé reclnmarom con-ira os ofroitos.dossa venda.

COMP ANUÍA !)\R'AGl'\S DISSÃOLUIZ.

Não tendo tido logar, em ii dh cor-rente,a sessão dessem bica gernl d esta cimipiinliiíi, para itilgoem das conias do semestre lindo a SIO de junhoullimo, nor falia tio quehi legalmentea prpsidtssc, são de novo convida-' dos o.-, ms, accionistas a reunirem-separu o mesmo lim no dia 18 do nn-ilanie, í uma bota da íorile, na snludo Banco llypotlicçariQ o Comnier-ciai do Maranhão.

Maranhão, 8 do outubro de 1.888O jtcrr.nte

Maiwl io.sé Soares. -

¦»hilhas «fi crocftct

Duzia

Jíi A.v/0

: . ia oo;V

Armazém n.1)

Estabelecim^üto de la-v.oum no Engenho

contados da data de bojo, ora villudo do qual é chamado o ditodevedor, qualquer do seus; ber-deiros.ou quem mais de direilo lora satisfazer o debito, principal,juros, custas o mais despezas le

gaes, feitas o as que acerescerem,sob pena de lindo o prazo assi-

gnado, considerar-se a citação pnrfeita ou realisada e poder a lodotempo proseguir-se nos termos dacausa alé penhora, final sentençae sua execução, indopendonto demais outra citação.

Para constar se passou esle queserá allixado no lugar do coslumee publicado pela imprensa. Mara-nhão, 1." do outubro de 1888. Eeu João de Moraos Martins, escrivãoo subscrevi.—.losó Mariano daCosiai-Èstava uma esiampilba deduzentos réis devidamente inuUli-sada.—Kstà conforme. -Maranlião,l,°de outubro de 1888.

O escrivão da fazenda,João lU Moraes Martins-

Certifico que editaes idênticosao que acima lica transcripto to-ram passados e aílixados devida-menle, na data tle hoje, com o

praso mencionado de trinta dias.sob a pena cbraminada, chamandoou citando, uos termos ahi expôstos os devedores constantes dasacções executivas, abaixo mencio-nadas, a saber: __

1—Amancio Assurapçao Santos,imposto sobre madeira, exercíciode 1884 al885, principal BwOQ

2—Antônio Geraldo dd Mondouça, herdeiros, décima urbana desua casa na cidade de Alcântara,exercicio de 1883 a 1884, prm-cipal n ;W?-J?

3—Anlonio Ramos Pereira, mi-

posto pessoal, exercicio de 1873a 1874, principal y"y>u

4-Antonio Joaquim Correia,imposto sobre madeira-exercício de1885 a 1880, principal 49ft»lJo

5—Antônio de Souza Itosa. un

poslo sobre madeira.cxcrcicio Ifigpa 1886, principal 10700

6=Antonio Gracihauo Mdhao,imposto de taverna exercício¦1885 a 1880, principal 440000

I—Antônio Sabino Mendes, un-

posto sobre madeira, exercicio de-1880 a 1881, principal 10050

8—Alfredo José Baldez, impostosobre madeira, exercicio de'.'1874a 1875, principal , W??

9—Alcibiades Torres, impostosobre madeira, exercicio de 18.83a 1884, principal ^ 2,->-Oi)

IO—Araujo Silveira & Cy un-

poslo de taverna, 1884 a.1888,

principal . ,¦ mm11— Benedicto da Silva Cunha,

imposto dc 1 „i° sobre mercadorias despachadas n'alfandega em

janeiro e junho dc 1887, princi-pai 3'->0f

12—Bernardina d'Oliveira daConceição e Èuzébia Qnileria daConceição, décima dc casa spi. arua do Alecrim. d'csta cidade, de-vido ao 2.° semestre do exercíciode 1881a 1882, principal 10782

i 13—Bittencourt ii: Irmão, impôsto de madeira exercicio de .188.41885, principal 50J1O

14-Carlos Francisco Gonçal-ves, imposto sobre madeira, devi-do ao exercicio de 1883 a l»^,

principal ¦ , »;/}15—Carneiro, Noronha & C.,

imposlo sobre obras estrangeirasem sua casa commercial, exercíciode 1883 a 1884, principal 220000

16-César Augusto da Silva, im-posto sobre madeira, exercicio do1882 a 1883, principal 10700

17—Cláudio A. Amorim, impôs-to sobre madeira,exercicio de 1884a 1885, principal 260400

j8=Damazio Francisco Gutma-rSes,impo9to sobre madeira exerci

1 ciodel883al884,pnncipal2097O

19-Eduardo Américo Ferreira.

imposto sobre madeira, exercicio* .55 1883 a 1884, principal 00000

20 Elias Raymundo Pereira,:: mmm i| porto, exercício de 1883 a lg

Pr21C-Emygdio de Jesus Cerquei*»«brriisr'p5;diciode 1880 a 1.901, v

^P

W-Frandsco Euzebio Jardim,

puíu Por não ler aver do

seu nome a casa n. 7, ao d

£Vriinbot Havida por berwg

50— Henrique do Britto Corrêa(herdeiros), décima de sua casana cidade do Alcântara, exercíciode 188-2 a I883,nrincipal ftôOAO

31—João dn Oliveira, impostosobre madeira, exercicio do 1882188,1, principal IpiPP

32-Jacinlho II. da Silva liar-reitos, imposlo sobre bole. exer-cicio de 1883 a 188'.. princi-pa, 11*000

33—Joaquim llayro.unuo Coelho.,imposlo de madeira, vinda dò Me*nrim,cii) 21 de dezemb.ro do 1882,principal 180180

;Ú—Joaquim BosadvAssumpção,imposto de casa commercial, exer-cicio 1882 a 1883, principal 110

38 José Gonçalves Vieira, ira-posto sobre madeira, de I880y1881, principal 1'irV.b»;»

30-José da Silva Santos, im-poslo sobre madeira, exercicio de1882 a 1883, principal 10430

37—José Rodrigues da Costa,imposto de bole, exercicio de 1883a 1884, principal 110.000

38—Jusírao Anlonio Moreira,imposto de madeira, exercicio deI88.'i a 1880, principal 1808.32

39—Lucrecio Marques Ribeiro,Euclydes M. Ribeiro, José MariaNogueira, Clòdemíro N. llibeiro,•décima da casa n.l á rua da Trezidella, na cidade de Caxtas.exer-cicio de 1881 a 1882, princi-pai , W%

40—Manoel Joaquim de Araujo,, exercício de

V Uma Caixa 11. lU\, vlrijla dolliivrono vapor inglez Çyril, descor-regado cm ili do murço do \2??>consignada a Bento Dias, Irmão iíi

J S]in lluás caixinhas de papclüo,

accresciiim.Ãrma.zoin h '.!

.1 SS lim encapado, spi. vindodè Lisboa no vapor inglez Briuis-liyick', descarregadü em '27 de setem*bro do 1887, cousign.adoa Josó ba-(•.riiie.cule Silva.

Armazém n. 3.M CiSsC doutro do umquadraute

icndò (ÍO lado direilo T. Saisifard.os,Mycvpool, uo

k„ (lasca rrc-1888, censi-

Í'N*, 1 entrai g. Pedro.Vende-ae um estabelecimento de

lavoura 110 Ingar acima, de cou*trato de, 3200 tonelladas, cujo esta-bélociraouto tom uma casa de mo-rar coberta do telha eom 100 pai-mos ile frento pouco inais nu me-nos, tendo 2 quartçs na varstndda frente, sendo uiu para capella boutro que servo de escriptorio,tendo a varanda mais tlcilO

retalho:—\inia àgulbá de metal 160Umadíta douco - ;• 100

Yen dose na casa da

Bandeira AmericanaRUA DÓ NORTE N. 82.

mos de,.comprido e II» de largo; ílpa>;

ns. "ti|80, vindos de Ivapor inglez Ikunswiigado em Ui do abril de

os a Manoel Martins dc Castro &

•n. do Maranlião, 10 degnaCO

Aliandooutubro do 1888.

O mspcclor,Virqiho Ndnesdc Mello

I .c-

qu.tr >¦' no corpo da casa, grande: .I (litiona varanda do detraz, tudoassobradado o um mirante com 2âpalmos em quadro, varanda dedo-Iraz dispènçtt, um quarto no corroí'o cosinha. Toda esta casa é feitado madeiraa da melhor qualidade;tendo niais casas para trabalhado-res, paiol estrebaria casa de carrogalinlíe-iró etc ale, ií carroças inglo-v!as do meilioriystonia, Ida terratamhem tiuiitn hôa, 40 bois de cai

Fcfp pnnlbcleeiiiKMilo

1lt R fj 1ISi k

WS© mm J*® ro!tecido e popular esta-

tendo recebi lo gratida íortinienlo dt

olla I»il'ns

iu rro, e outrosos preparo das

achando-se sou

icim

l.4. .4

mWkzmMp4

¦fü.cavpllo demiudésas o tcasa do'Vii'1'ii

Este esta!rendimento de G nnuaes, neste estadese achao os trabalhos agrícolas, ia-zando-se o serviço polo systemíi deparceria, que pouco ou nenhumtrabalho dará a quom o compro, ü

j dará decoutos an-

mesmo em que

fazenda e crilçadps_oni""m dõ deposito por demais cheio, resolverão

•sonsproprietários vomlèr-A' DINHEIRO A' VISTA»preço, alim de fazerem uma liquidação ias muitasate ó lim do anno.

Pedem, pois, ao respeitável povo, tanto daque lenha de fazeruma visita ao no

^",yü.-ní*ÉÊ»s^'

OorapanJiiaN. V. doMaranlião*

estabelecimento" temde cannas do toda asi VA '1

süns compra,..!) popular esta

oceasião do arropandov-sè.Sondo fastidioso descrimina

mos resolvidos a vcmlor barato,so fazer idéa dos baixos preços p

i,reserva de'azetulos que tem,

..capital cômodo interior,s iiâó faca sem primeiro fa/m*

imento, certos de que não terão

aqui as muitas mercadorias que fst.i-nas o fazemos do algumas puni

irqua vendemos, a sabor:

Para o En; ;enhocom

Cen Iraibarcas'.

Vianna,

lllli'

imposlo de laverua,1884 a 1888, principal 200000

41—Manoel dos Santos Gomes,imposto de bole, exercicio de 1888a 1880, principal 220000

42—Jayme Jesuino Mendes, tm-poslo de casa de barbeiro, exer-cicio de 1888 a 1880, princi-pai p, fÜflU°°

43 -Manoel da Silva Campos,imposto sobro madeira, exercíciode 1884 a 1888, principal 082o

44 -Manoel dó Nascimento, un-

posto sobre madeira, exercicio de1885 a 1880. principal 3704OQ

45—Manoel Josó Teixeira, decima da casa n. 5 rua Formosad'estacidade,excrcicio lb83a lb8_i(2 ü semestro) principal 110880

4G—Maiiool Estevão do Nasci-monto, imposlo sobre madeira,exercicio dé 1883 a 1884, prin-cipal . WP

47 -Manoel Pedro, imposto sobre madeira, exercicio de 1882 a1883, principal 1010°

48 -'Moura Costa '& C.a, impos:

to sobre madeira, oxercicio de1884 a 1888, principal 13*200

4<1—.Maiia Izabel Vianna Cavalcan-li-decimadc sua casa na cidade deAlcântara, exercicio de 188.1 a 188»,principal . ^ÜO-lNclloA comp"-;mposlo so-bre laverua, exercício 1885 a-1880,principal . . ^_m•il—Olvmpio Antônio da Costa-imposlo

"sobre madeira, exercício1882 a 1883. principal í>880

52—Pedro José Serra-impostosobre madeira, exercicio de 188.1 a1885, principal c AfUb

53-Quinlino Alves dos Santos—imposto sobre taverna exercício te1885 a 1880, principal • 38^0.00

54 Uavuumdo Antônio Cosia tter-nauJes,' imposto sobre madeira,exercicio de 1884 a 1885, princi.nal ,y•Bb—Râymjndo João Soares, im-posto sobre madeira, exercício de188Í a 1885, principal 13*801]

5(5-Ruíino Josè Corrêa, imposlosobre madeira, exercicio de 1881 a1882, principal 'J^áUU

57—Sanlos & Guimarães, imposlosobre fabrica dc cigarros.çxercicio do1885 a 1880', principal 30^000

58—Silva & Farias, impostos sobretaverna c fumo, exercicio do 1885 a1880, principal . J80UUU

50—Thtivaui & Irmão, imposto so-bre mercadorias despachadas na allandcga, em 1 e 31 de julho dc 1887principal *t,Ui00—Vicente Ferreira dc Mello-imposto sobre madeira, exercicio dc1880 ã 188:1, principal _ 30900

Gl—Vieira & Azevedo--impostode casa ccmmercial.exercicio de!883a 1884, principal MfiOJH)

02 — Vilal Francisco Carvalho eJoão Francisco do ltcgo, imposlosobre padaria, exercício dc 1SS1 a1882, principal íííPOO

03—Zacharias C d'Aguiar,iir,postosobre madeira, exercício de 18S0 a1881, principal J»»w

Eslá conforme. Maranhão, 1.° deoutubro de 1888. ,

G escrivão da fazenda,

Mo de Moraes Martins, 3-21

Seguirá no dia IS do corrente, ásíòras da manhã, o vapor Ypi-

ranga. , .. ,Recebem-se eucommendns ate as

8-l.oras da manha é fecha-se o expo-dienlo ús 9*

Maranlião, 12 doputubrode loa».

.10 quadras'olha, iticlu-. quadras que se estão prepa-

rando paru o auno vindouro. listavenda ' só sc oilV.luará linda acolheita pendouto. Para maioresesclarecimentos c bases dacompra,os pret-tndentes podem dirigir-seaos Srs. Vinhaes & Couto, ua capitai on ao proprietário abaixo as-signado no estabelecimento, quosó vende o dito cstabel .cimento porseu mau estado de saúde não per-mittir-lhe continuar a adminis-lral-o. Engenho Central 30 de ju-lho do 1888.

Ladislatt'Henrique da Silva Aranha

Companhia FluvialMaranhense.

Para o Mearim

0 vapor Gonçalves Dias sogupatè Pedreiras no dia 20, às 11 horasdá noile, rebocando barcas.

Recebe carga até és í horas dalardcçncquimõhdas c passagens atèás 5.

Para Caxias e escalas.

Ü vapor São Luiz sahirá no dia fíâ meia noite, rebucando barcas.

Recebe carga, até ás 4 horas delarde, enconimetulas c passagens alaás 5.

Para Cajapió.O vapor «Gonçalves Dias» sahirá

no dia 18, ás 11 horas da manhã, re-grcssándo no dia seguinte.

Recebe carga, encommendas epassagens ate às 9 horas,

lasa r»Gabedaes

Qsoiieliioros que tom vindo aomercado asada ;lc receber este esla-belecimcnlo e unia importante par-tida dc solla, para nle vender barato,

LARUODU CAR.MU.

Metro do casemira de lá, de 152'OÍ) a 7^0.00.4*$OíiM>

Metro de panno preto litio, do 4^000 a 7,000,0,;*$í>oo

Pessa de panninho e ttíorira de 3^000 a 7^000.£Soo réis

Metro de lans de cores linda íc pretas, de 500 a 800 rs.SgíííBjo

Metro do moririó de çò.rcs e preto, l^íOO.(íoo veis

Metro de liados tecidos abertos.fazemla moderna, de, OOOaSOO rslí$Ol*CÍ8

Covado de chitas finas, gost bonitos, de 200 a 320 rs.Ií£o B'él.8

Covado de riscadinho, de ÍÍH) a 320 rs.,y$oòo

O par de sapatos para senhoras, homens edà Rússia.

Muitas outras mercadorias, corno

superior,

íeninos, de 5^ a íí^.eour

JM —m***************'*

laaaresda-bilva

'iam: cahiisas e collarinhos. loa-lhas, lenços, vicias (íe cores o brancas, perfuniarias, gravatas moder-nas/setins. setiiüdas, fuslões braucos o dopara senhoras", homeis ommiuo.s, vidrilhds.lilas, rei i ".m «*dc cores etc. etc

cores, chapéos moder:"ihome is o m mi.u.os, vidrilhos,fitas, r

que tudo vendem muito barato na

e C.\ lendo resolvido liquidar o seucslahclecíménto commercial «Iffil-reDaiiic», pedem aos seus devedoresde irem saldar suas contas o maisbreve possível.

Õutrosim, previnem que tem encatregado de sua cobrança o seu caixei.roFilomeno E. Lebre e o sr.Thiago Uo-drigues Torres.

Maranhão, li de setembro de 1S88Tavares da Süllha % C* •¦" ;

JLJ Ktetf- _ | Çw V/4» W

IgHHWMras*

rimaiI«vis» OVO

ma

ttPii Guardo Grõmes & CompanhiaRua Grande, canto da travessa do Theatro.

lermo superiorde todas as cores

"Vapor BSrus.swick:

Seguirá para Liverpool com esca-Ia por Lisboa e Porto no dia 20, áso Ii2 horas da manhã,

As malas seráo retiradas do cor-rcio no dia 10, ès B horas da tardo.

Os srs. passageiros deverão achar-sc a bordo com a necessária ante-cedencia.

Maranhão Ki dc Outubro dc 1888.

Consignalarios,

Josè Pedro llibeiro $ C.

á |^Ò.0.Ò o metro,Lans de todas cores.Vellulo liso, idem.Dilo lavrado, idem, padrões intei-

ramenlc novos.Luvas de seda; idem, lisa.se renda-

das. „•.'•;, ;.•'.'¦•¦,Chapéos de palha branca ede cor,

enfeitados, para senhoras e meninas.Lciptes de seda.Ditos de papel.

DespachouJosé Anlonio llodriaves de MontaPUA<;.W)üCOMMEUCK)i\\ll.

fstvm*J

MARANHÃO.Completo portimento

do chapéos de feltre e dc palha parahomens o meninos, de formas moder.*nas c elegantes.

Cazemira diagonal preta e azulDila setim.Dita do còr.Panno fino preto c azul.Elasticolíná, idem.Cortes de cachemira de còr para,

calça, o que se póde desejar dc me-Ihor e de mais chie.

DespachouJosé Anlonio Rodrigues de Moura

Praça do Commercio n. II.

ff*£&il!?aj$hWÊÊBSÉmiitãfsmt

ft V \" il li il í A C>fe iu i* » W Fi" 8 si \

le earammChegou nova remessa dc xárquC

do Rio da Prata, para o armazémdo Manoel Martins da Castro &.C. ,largo de Palácio, n. 17. 10-8

RANÇO DO MARANHÃO.

Convido os srs. accionistas dollanco do Maranhão para reunirem-seem assembléa geral no dia 29 do corrente mez, ao meio dia, no edifíciodo Ranço, á fim dc lhes serem pre-senles as contas do semestre findoem 31'de agosto próximo passado, oproceder-se a eleição de todos oscargos da administração dóRanco.

Maranhão, 13 de outubro de 1888Jkrmenegildo Jansen Ferreiru,

1° seeretario servindo de presidentecPassembléa geral,

Mesta tpara-

Esta casa acaba de receber as me jIhores mortalhas para cigarros ama- jrellos o exposição c vende muilo,em conla.

LARGO DO CAlí-MO.

Companhia Ferro-Carris.Durante a festividade de N. S. dos

Remédios, o ponlo de partida dos!carros cPestaícompantiia, seráo lar-;go do. Carmo, das 0 horas da tarde[em diante, donde haverá carros cx-

• íráòrdinarios para os Remédios.Para- alvorada de amanhã nos Oc-

¦"médios haverá carros extraordináriosf das i l|2 horas da madrugada em! diante, a partir dò largo do Carmo.

Maranlião, II de outubro dc 1888.O gerente,

Manoel O. Jansein Cunha.'ÚÈiê|#t#*#**f

phia informa se quem vende a.cçocsda Companbia de Fiação e tecidosMaranhense.

se os altos da casa do largo do Lar-mo, canlp efím a rua de Iwarctn(por cima do Nolrc Dame), a casa dama das Barrocas.p. Ü9 c a da rua daCruz n, Vò. ,

A tratar com Francisco Anlonio deLima & C,'1 _^__^

rmazensparaj*alugar jj

Estando prestes a desoecuparem j^se/os armazéns ns. (i e 8 â rua do'Trapiche, desde já sc póde tratar so-bre os alugueis.

Quem pretender dirija-sc a Francisco Anlonio de Lima & C."

Exeellente banho'

aynO Dr. Antônio Martinia-

no Laiiemberg, dè voltade seu passeio á provínciado Ceará, continua nocx-erciciò do sua profissão,

Escriptorio á rua For-mosa, sobrado n. 33;'dasII pôráá da manhãíis5 datarde.

Maranhão,24 dc retém-bro de 1888.

,»~..x-,

íecreio no CutimAluga se este sitio, á tratar com

Manoel Martins de Castro &C,",largo de Palácio, n. 17. 10«o

;osiB.heiraNa rua da Palma, sobrado n. 9,

canto da rua do Québrà-Çosta, preci-sa-se alugar uma cosinheira que sejaboa-e morigerada.

Paga-se bem agradando.

do ba

r§I iM »5& ílte Sx Mk iStí iM .iíí1 ííÊ*. %&m, w iffl.p wy$lasa pata alu-No caos da Sagração, alem

nho salgado já conhecido, acha-se adisposição do. publico no novo Lhaleído commandanle Azevedo um mm _Qeo banho de agua dóce.e polavcl,

11 l..t,. 1 O ílrt iiiilllliio /1 tlg,illli:tit,u uu. ro, "•••- j ¦••

,,,,,, ' .[f,

Maranlião, 1.° de outubro de lbbb; WT

SIBSísiwafayfiAVvSSi*.»:,-:;:,;-;/.. '.V.'' » .... A .- ¦' ''.•:¦' ¦¦-': àjfa.

jtsg^»"^SrSo?SSsS HfWllMWtt<W33

Page 4: REDÁÇÇÀO E TYPOGRAPHIA MaranliãO-Quai,ta-feira, Í7|dé ...memoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1888_00235.pdf · mais impolilica lho parece a demo-cana solução dessa questão,

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O PAIZ--* «Mi-ítífi-»***^^

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comi»» anemia CHLOROIIS.CORIS PÃLUDJÜoom SSfTiTJI? ?*StUt£S

ii..'.... oozüí/oae de o/to a dose g-oMas á oada reA/fio. - Numerosas imitações. — Exigir »*"» *• ™v-^efüCaCia tapWÍ.dtoT««rito.- Deposito namõr parte da^P^gaoiag;

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Dopositarlo no Mtvrauhio :Augusto Caiur MARQUES.

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salas>rrr^srd.'ÊK^^^remédio por excellencia contra a TISICA declarada ou immincnto.

, \ttm*vf%l-*'- '¦ ¦ ' V..Í * '.-v»,^i» -

Desde mnis dc sessenta annos 'este reme-

ilio mamviílíoso aclia-se cm uso, e durante to*3o este tempiS nito deixou <le cfleclum- umacura; De fíielo, nunca (teix.i de curar, Tem-v muilo empregado como um purgativo inno-tentei cxpulsãnüò do systema muitos vermes,núsvidbnilò se suspeitava a cattsa da doença.

Tem-se recibido milliai-es de lestemuniosCemèdicos. e outros, certificando sua elTícaciaruárvilliòsa. Grenâda, Miss.

ItaiÕS, Snrs :—*Durahte vinte e cinco an-tios tenho exercido aproilssio dc medicina anunca encontrei um renioiio -para vermes tiorfticaz que o Vc-rinifugode B. A. FalinestÒck.í-'o caso de adultos faço uso delle is vezes

¦"-.p remover çalomelano, tomado a noite pre-- <; muitas vezes residiam disto evacuações

Mi sase vermes. IST fio u:;o de outro yerini-no exercício óe minlia profissão. •

- W. Mr Hawkius, M.D.'viamíne-se^cuidadosamente « vtja-sui qu»

¦íjVdo *'B. A.." y{,ra «vltas t» cemynaiüa

ÍWALUVtZL e RADICALno curativo de todas as aflçcçOcs broiichlacs *.

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