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37 o RELATÓRIO ANUAL / RAPPORT ANNUEL 2005

RELATÓRIO ANUAL / RAPPORT ANNUEL - desjardins.com · O carácter português — está na origem da nossa razão de ser; Uma relação muito particular entre os membros — todos

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37 o RELATÓRIO ANUAL / RAPPORT ANNUEL

2005

NOTRE VISION…

Le fournisseur de choix de produits et de services financiers de qualité qui est à la fine pointe de la technologie tout en donnant priorité à l’aspect humain afin d’être l’institution financière par excellente de tous les portugais et luso descendants ainsi que dans le milieu ou nous exerçons nos activités.

NOTRE MISSION…

Administrer, de façon honnête et responsable, les avoirs des membres; Offrir une gamme complète de produits et de services financiers qui répondent aux besoins variables de nos sociétaires; Avoir une vision de prestation de services différente de celle qui est fourni par des institutions financières a but lucratif; Promouvoir les valeurs et les pratiques coopératives; Mettre en œuvre des stratégies cohérentes en vue de favoriser l’éducation et le développement économique, social et culturel de la communauté portugaise.

NOS VALEURS… La Caisse d’économie des Portugais de Montréal valorise :

La personne — le respect d’autrui y est de rigueur, nous sommes axés sur le bien-être de nos sociétaires et nos employés font partie intégrante de nos valeurs. Nous y reconnaissons la nécessité de formation continue pour les employés; L’engagement communautaire; Le caractère portugais — il est à l’origine de notre raison d’être; Une relation très particulière entre ses sociétaires — tous sont propriétaires de la caisse et exercent leur droit démocratique de sociétaires à l’assemblée annuelle; Le partage des gains opérationnels — il se fait au bénéfice des propriétaires sociétaires; La poursuite de l’excellence — l’amélioration continue des services, des produits, des employés et des membres du conseil d’administration; Du leadership motivant — l’honnêteté, l’intégrité, la communication ouverte, soit du leadership visionnaire à tous les niveaux; La puissance du réseau et de ses composantes — nous encourageons le travail en équipe afin de bâtir sur les forces et les compétences de la collectivité des employés vers un but commun; L’esprit novateur — nous osons remettre en question nos procédures, nous encourageons la créativité et nous voulons apprendre des autres.

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A NOSSA VISÃO...

Fornecedor de eleição de produtos e serviços financeiros de qualidade que está na vanguarda da tecnologia dando ao mesmo tempo prioridade ao aspecto humano, afim de ser a instituição financeira por excelência de todos os portugueses e luso descendentes, assim como no meio onde exerce as suas funções.

A NOSSA MISSÃO...

Administrar, honesta e responsávelmente, os haveres que os membros lhe confiam; Pôr à disposição dos membros uma gama variada e flexível de produtos e serviços financeiros que respondem convenientemente às suas necessidades específicas; Ter uma visão de atendimento e serviço diferentes dos que são fornecidos pelas instituições financeiras com fins lucrativos; Promover os valores e as práticas cooperativas; Desenvolver estratégias coerentes a fim de favorecer a educação e o desenvolvimento económico, social e cultural da comunidade portuguesa.

OS NOSSOS VALORES... A Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal valoriza:

A pessoa — o respeito pelo próximo é indispensável e de rigor, estamos orientados para o bem-estar dos nossos membros e os nossos empregados fazem parte integrante dos nossos valores. Reconhecemos a necessidade duma formação contínua para os empregados; O compromisso comunitário; O carácter português — está na origem da nossa razão de ser; Uma relação muito particular entre os membros — todos são proprietários da Caixa e exercem o seu direito democrático de membros na assem- bleia-geral anual; A distribuição dos ganhos operacionais — faz-se em beneficio dos proprietários membros; A procura de excelência — o melhoramento contínuo dos serviços, dos produtos, dos empregados e dos membros do Conselho de administração; Liderança motivante — honestidade, integridade, comunicação aberta ou seja um “leadership” visionário a todos os níveis; O poder da rede e das suas componentes — encorajamos o trabalho em equipa afim de construir com as forças e as competências da colectividade dos empregados numa direcção com fins comuns; O espírito inovador — ousamos pôr em dúvida os nossos procedimentos, encorajamos a criatividade e queremos aprender com os outros.

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37 o RELATÓRIO ANUAL / RAPPORT ANNUEL

2005

SIÈGE SOCIAL

4244, boul. St-Laurent Montréal (Québec) H2W 1Z3

Téléphone: (514) 842-8077 Télécopieur: (514) 842-7930

Le genre masculin est utilisé pour fins de simplification seulement. Le présent rapport annuel vise sans discrimination autant les femmes que les hommes.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 2

TABLE DES MATIÈRES

FAITS SAILLANTS

MENSAGEM DO PRESIDENTE

MESSAGE DU PRÉSIDENT

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RAPPORT DU CONSEIL D’ADMINISTRATION

RELATÓRIO DO CONSELHO DE VERIFICAÇÃO E DE DEONTOLOGIA

RAPPORT DU CONSEIL DE VÉRIFICATION ET DE DÉONTOLOGIE

MENSAGEM DA DIRECTORA GERAL

MESSAGE DE LA DIRECTRICE GÉNÉRALE

ÉTATS FINANCIERS

LE PERSONNEL

LISTE DES DIRIGEANTS

3

4

6

8

10

12

13

14

16

19

37

38

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 3

FAITS SAILLANTS

Nous certifions que le 37 e rapport annuel de la Caisse d’Économie des Portugais de Montréal répond aux exigences de la Loi sur les coopératives de services financiers et qu’il a été dûment approuvé par le Conseil d’Administration de la Caisse.

APPROBATION DU RAPPORT ANNUEL

Emanuel Linhares PRÉSIDENT

Eduardo Dias SECRÉTAIRE

77,353,012

4,416,494

2,687,930

1,008,803

438,089

Actif

Avoir

Revenus d’intérêt

Frais d’intérêt

Excédents

2005 2004 FAITS SAILLANTS

71,962,789

4,119,698

2,538,944

867,480

531,897

Nombres de membres au 31 décembre 2005: 5868

$ $

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 4

ESTIMADOS MEMBROS

2005 foi para a CEPM um ano de bons resultados.

Esta é a oportunidade ímpar da Caixa em afirmar- -se como um dos promotores do desenvolvimento financeiro da comunidade portuguesa, servindo-se, para tal, do apoio dos membros, do espírito criativo e dinâmico da direcção-geral e empregados, em especial do Conselho de Administração e do próprio Movimento Desjardins.

Nestas circunstâncias, foi tarefa imediata iniciar um processo de preparação de um Plano Estratégico trienal de desenvolvimento da Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal por forma a:

privilegiar os indicadores de experiência e qualidade na selecção dos recursos humanos e técnicos; promover o crescimento da Caixa na óptica de cooperativa financeira, consolidando a posição detida nas áreas de negócios tradicionais alargando a presença em outras áreas de negócio ainda não exploradas ou pouco desenvolvidas incrementar a eficiência operacional com meio de redução dos custos através da revisão do modelo organizacional e de uma redefinição de procedimentos internos.

As apostas estratégicas para 2006-2008 são claras. Os compromissos definidos pela Caixa para os próximos três anos assentam nas seguintes orientações estratégicas:

SATISFAÇÃO DOS MEMBROS

Manter e aumentar a qualidade de prestação de serviços e aumentar a taxa de satisfação dos nossos membros/clientes;

DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO

Aplicar a nossa distinção cooperativa nas relações

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Emanuel LINHARES

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 5

com o meio apoiando diversos projectos comunitários e manter as nossas praticas comerciais distintivas;

PERFORMANCE DOS RECURSOS HUMANOS

Manter um nível elevado de mobilização dos nossos recursos humanos e investir no desenvolvimento das suas competências;

RESULTADOS FINANCEIROS

Manter a rentabilidade da Caixa e assegurar a distribuição de estornos aos membros e o aumento do fundo de reserva;

DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS

Ser um dos mais importantes gestores de património financeiro de particulares dentro do nosso mercado e ser reconhecido como parceiro financeiro das PME tendo a melhor oferta de serviço integrada;

QUALIDADE DOS RISCOS

Gerir os haveres da Caixa de maneira sã e prudente com o objectivo de assegurar a sua perenidade.

São compromissos concretos e mensuráveis. Porque só assim se podem confrontar resultados e assumir responsabilidades. Definimos compromissos muito claros, para com os nossos membros, clientes, parceiros, e colaboradores.

Trabalharemos todos os dias para garantir que estes compromissos serão rigorosamente cumpridos, pois é a forma que melhor defende a geração de valor para todos aqueles, que de uma forma ou de outra, contribuem para o sucesso da nossa Caixa que queremos sustentar por muitos e bons anos.

Vamos estar em 2008 “A Outro Nível”. Vamos entrar

em 2009 com uma nova dinâmica e com uma nova cultura de empresa.

Convido-vos a participar activamente e orgulhosamente na construção de uma nova Caixa, virada para o futuro. Obrigado, desde já pela vossa participação e contribuição.

Antes de terminar realço o trabalho benévolo dos dirigentes, o trabalho realizado pela direcção-geral, o trabalho árduo e dedicado dos empregados que executaram com inegável sucesso um conjunto de medidas sem as quais não seria possível alcançar os resultados operacionais de 2005. Aproveito também a ocasião, para demonstrar aos nossos membros, todo o nosso reconhecimento, pela confiança que nos testemunharam ao longo de todo o ano. Não hesitem em recorrer aos serviços da nossa Caixa, nem aos conselhos da nossa equipa de conselheiros financeiros. Dirijo igualmente os meus sinceros agradecimentos, aos meus colegas dirigentes dos conselhos de administração, de verificação e deontologia. Para todos, os meus sinceros agradecimentos, pela Vossa confiança constantemente renovada.

Por último, não posso deixar de citar a famosa frase de Roosevelt, “...faz o que podes, com o que tens, onde estiveres...”, frase que sintetiza em minha opinião o sentido deste meu mandato 2005.

MENSAGEM DO PRESIDENTE ... continuação

Emanuel Linhares PRESIDENTE

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 6

MESSAGE DU PRÉSIDENT

Emanuel LINHARES

CHERS MEMBRES,

L’année 2005 fut, pour la CEPM, une bonne année, comme le prouvent les résultats obtenus.

Bonne, parce que nous avons réussi à terminer l’exercice selon les objectifs préalablement tracés. Bonne, parce que nous avons démontré que le déroulement du cycle entamé il y a trois ans est réalisable, et soutenable. Bonne, parce que nous avons réussi à développer notre base de clients et la valeur de notre offre. Bonne, parce que nous avons avancé fermement dans la consolidation du secteur coopératif financier. Bonne, parce que notre stratégie d’intervention s’est révélée être adéquate. Bonne, parce que nous avons présenté un bénéfice net positif de 1 million de dollars, avant le paiement COFO, et une marge bénéficiaire supérieure à nos meilleures prévisions.

L’exercice financier de l’année précédente montre, en date du 31 décembre, un actif de 77 353 012$. Ce montant dépasse de 5 390 223 $ l’actif de l’année 2004, soit une augmentation de 7.49 %.

Nous aurons, un peu plus tard, l’occasion d’entendre les propos de madame la directrice générale, à qui il incombe de vous présenter les démonstrations financières relatives à l’exercice financier fini le 31 décembre 2005, ainsi que ses commentaires sur la performance de la Caisse et ses perspectives.

L’activité de la Caisse en 2005 s’est développée dans un contexte de concurrence active, ainsi que de changements dans la stratégie économique et financière, ce qui a crée de meilleures attentes dans la vie des membres.

La Caisse s’est donnée une nouvelle perspective de développement économique et financier, due à sa relative stabilité économique.

C’est l’occasion souhaitée pour la Caisse de s’affirmer en tant qu’un des promoteurs du développement financier de la communauté portugaise, bénéficiant, pour cela, de l’aide des membres, de l’esprit créatif et dynamique de la direction générale et des employés, et spécialement du Conseil d’Administration ainsi que du Mouvement Desjardins lui-même.

Dans ces circonstances, ce fut une tâche importante d’initier aussitôt une procédure à la préparation d’un Plan Stratégique triennal de développement de la Caisse d’Économie des Portugais de Montréal, visant à :

privilégier les indicateurs d’expérience et de qualité dans la sélection des ressources humaines et techniques ; promouvoir le déploiement de la Caisse dans l’optique d’une coopérative financière, consolidant sa position détenue dans les domaines traditionnels d’affaires, et élargissant sa présence en des domaines encore inexplorés ou peu développés ; développer l’efficacité opérationnelle avec moyen de réduction des coûts, à travers la révision du modèle organisationnel et d’une redéfinition des procédures internes.

Les paris stratégiques pour 2006-2008 sont clairs. Les engagements définis par la Caisse pour les trois prochaines années reposent sur les orientations stratégiques suivantes :

SATISFACTION DES MEMBRES

Maintenir et accroître la qualité de prestation de services et augmenter le taux de satisfaction des membres.

DÉVELOPPEMENT COOPÉRATIF

Faire vivre notre distinction coopérative dans nos relations avec le milieu en soutenant divers projets communautaires et en maintenant des pratiques commerciales distinctives.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

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MESSAGE DU PRÉSIDENT ... suite

PERFORMANCE DES RESSOURCES HUMAINES

Maintenir un niveau élevé de mobilisation de nos ressources humaines et investir dans le développement de leurs compétences.

RÉSULTATS FINANCIERS

Maintenir la rentabilité de la Caisse et assurer le versement de ristournes aux membres et l’accroissement du fonds de réserve.

DÉVELOPPEMENT DES AFFAIRES

Devenir l’un des plus importants gestionnaires du patrimoine financier des particuliers dans notre marché et être reconnu comme le partenaire financier des PME ayant la meilleure offre de service intégrée.

QUALITÉ DES RISQUES

Gérer les avoirs de la Caisse de façon saine et prudente dans le but d’assurer sa pérennité.

Ce sont des engagements concrets et mesurables. Seulement ainsi est-il possible de réellement confronter les résultats, et en assumer la responsabilité. Nous définissons des engagements très clairs, et ce avec nos membres, clients, partenaires et collaborateurs.

Nous travaillerons tous les jours afin d’assurer le respect rigoureux de ces engagements, puisque telle est la meilleure façon de défendre la création de valeur pour tous ceux qui, d’une façon ou d’une autre, contribuent au succès de notre Caisse, que nous voulons maintenir, encore, pendant de longues et fécondes années.

Nous serons, en 2008, « à un autre niveau ». Nous entamerons 2009 avec une nouvelle dynamique et une nouvelle culture d’entreprise.

Je vous invite à participer activement et fièrement à la construction d’une nouvelle Caisse tournée vers l’avenir. Je vous remercie dès maintenant pour votre

participation, et pour votre contribution.

Avant de conclure, je relève le travail bénévole des dirigeants, celui réalisé par la direction générale, ainsi que la tâche ardue et dévouée des employés qui ont exécuté avec un incomparable succès un ensemble de moyens sans lesquels l’atteinte des résultats opérationnels de 2005 n’aurait pas été possible. Je profite aussi de cette occasion pour démontrer à nos membres toute notre reconnaissance envers la confiance qu’ils nous ont témoignée tout au long de cette année. N’hésitez pas à recourir aux services de notre Caisse, ni aux conseils de notre équipe de conseillers financiers. Je dirige également mes sincères remerciements à mes collègues dirigeants du conseil d’administration, de vérification et déontologie. À tous, ma plus cordiale gratitude, pour votre confiance constamment renouvelée.

Enfin, je ne peux m’empêcher de citer la célèbre phrase de Roosevelt : « … Fais ce que tu peux, avec ce que tu as, où que tu sois… ». Ces mots résument en effet, selon moi, le sens profond de mon mandat 2005.

Emanuel Linhares PRÉSIDENT

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

N o encerramento do exercício financeiro 2005, julgamos ter uma vez mais cumprido o

mandato que nos foi confiado pelos membros.

Dar seguimento aos projectos iniciados em 2004, sem contudo descurar os desafios de 2005, foi uma das actividades que o Conselho de Administração desenvolveu, respeitando as orientações estratégicas e comerciais delineadas pela C.E.P.M. e Movimento Desjardins, tendo sempre em atenção a satisfação e a oferta dum produto à altura das expectativas do membro.

Para esse efeito, o Conselho de Administração efectuou 17 reuniões, 7 das quais em conjunto com o Conselho de Verificação e Deontologia.

Nós queremos estar continuamente à vossa escuta e responder às vossas necessidades financeiras com competência e profissionalismo. Assim, continuamos o prosseguimento do nosso programa de desenvolvimento de competências dos nossos recursos humanos a fim de melhorar a relação conselho e qualidade de serviço aos nossos membros.

No nosso relatório do ano passado, mencionamos que uma constante preocupação deste e dos Conselhos de Administração anteriores, era a garantia da manutenção da identidade da C.E.P.M. como cooperativa financeira portuguesa.

Os primeiros passos foram dados com a participação de três jovens, (um, membro do C.A. e os outros dois, funcionários da C.E.P.M. a tempo parcial) coadjuvados pela Directora-Geral, num projecto de recrutamento de jovens.

Manuel PUGA

Eduardo DIAS

Francisco VALDEZ

Francisco SALVADOR

Joaquim NETO

Manuela SANTOS

Manuel MOURA

Rosana PIRES-GONÇALVES

Em seguimento à aprovação pelo Conselho de Administração do relatório apresentado por esses jovens a 25 de Janeiro de 2005, a direcção geral da C.E.P.M. em colaboração com as escolas portuguesas Santa Cruz e Lusitana, procedeu a uma série de actividades que foram desde encontros com os alunos e os pais a visitas de estudo das referidas escolas às instalações da Caixa.

Hoje, é pois, com imenso prazer que vos damos a conhecer que as fileiras da massa associativa da C.E.P.M. se enriqueceram com a inscrição de 130 jovens de idades compreendidas entre os nove e dezasseis anos.

Para a Caixa, este grupo de idade de jovens é primordial, já que eles, como possíveis futuros líderes, representam a longo prazo, os alicerces da continuidade desta instituição.

A problemática da manutenção da identidade portuguesa continua a ser actual. É necessário mais do que o volume de negócios que possam originar, a implicação, na vida da nossa instituição dos jovens adultos portugueses, sem os quais a perenidade da instituição será ameaçada.

A C.E.P.M. tem vindo a desenvolver uma dinâmica mais acentuada junto da juventude portuguesa, quer seja pela reintrodução das bolsas de estudo, pelo apoio a organismos virados para este tipo de actividade, pela introdução de produtos financeiros adaptados, ou ainda subsidiando a participação em congressos da juventude realizados em Portugal.

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CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 9

Apesar de todas as diligências que este e os Conselhos de Administração anteriores têm feito, os resultados não têm sido plenamente alcançados. Fica aqui o nosso apelo a vós membros, para que junto dos vossos familiares e amigos promovam a nossa instituição.

A Caixa não sendo pertença da comunidade, faz parte integrante da mesma e portanto motivo de orgulho de todos os portugueses, quer sejam membros ou não.

Tal como expressamos no enunciado de orientação que segue, a Caixa escolheu o caminho da excelência para se demarcar das outras instituições financeiras.

Possuidora da sua distinção cooperativa e apoiando- -se numa rentabilidade sã e tranquilizadora, e de igual modo sobre os seus recursos humanos mobilizados, a Caixa de economia dos Portugueses de Montreal, visa ser a instituição financeira por excelência de todos os portugueses e luso descendentes, assim como no meio onde exerce as suas funções, e isto tanto no plano de satisfação das necessidades da sua clientela/membros, como no desenvolvimento de negócios.

Por outro lado, a boa “performance” da Caixa permite, mais uma vez, a distribuição de estornos aos membros, o aumento do fundo de reserva assim como a continuação do nosso empenhamento no meio onde exercemos as nossas actividades Como de costume, contribuímos financeiramente a vários projectos graças ao nosso fundo de ajuda ao desenvolvimento do meio.

No que diz respeito à qualidade de riscos, pudemos afirmar que os haveres da Caixa são geridos de maneira sã e prudente. Os resultados financeiros de 2005 demonstram bem esta realidade.

Terminando, podereis estar seguros que os membros dirigentes, direcção-geral, gestores e empregados, continuarão a desempenhar com profissionalismo as suas funções de modo a que a Caixa continue a ser uma cooperativa financeira de primeiro plano.

Os nossos agradecimentos a todos pela qualidade e empenho no alcance deste objectivo. Endereçamos igualmente os nossos agradecimentos aos 5868 membros pela sua confiança e fidelidade.

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ... continuação

Emanuel Linhares PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

RAPPORT DU CONSEIL D’ADMINISTRATION

D ans la clôture de l’exercice financier 2005, nous croyons avoir atteint une fois de plus le mandat

que nous ont confié les membres.

Donner suite aux projets commencés en 2004, sans perdre de vue les défis de 2005, fut une des activités développées par le conseil d’Administration, respectant les activités stratégiques et commerciales délimitées par la CEPM et le Mouvement Desjardins, privilégiant toujours la satisfaction et l’offre d’un produit qui soit à la hauteur des attentes du membre.

Dans ce but, le Conseil d’Administration a effectué dix- sept réunions, parmi lesquelles sept furent effectuées avec le Conseil de Vérification et Déontologie.

Nous voulons être continuellement à votre écoute, et répondre à vos besoins financiers avec compétence et professionnalisme. Nous poursuivons donc la procédure de notre programme de développement des compétences de nos ressources humaines afin d’améliorer la relation de conseil et la qualité du service offert à nos membres.

Dans notre rapport de l’année dernière, nous mentionnions une constante préoccupation de ce Conseil d’Administration ainsi que des précédents, à savoir la garantie de conservation de l’identité de la CEPM comme coopérative financière portugaise.

Les premiers pas furent accomplis avec la participation de trois jeunes (dont un, membre du CA, et les deux autres, employés de la CEPM à temps partiel), aidés par la directrice générale, dans un programme de recrutement de jeunes.

Suivant l’approbation, par le Conseil d’Administration, du rapport présenté par ces jeunes le 25 janvier 2005, la direction générale de la CEPM, en col- laboration avec les écoles portugaises Santa Cruz et Lusitana, a entamé une série d’activités, parmi lesquelles des rencontres avec les élèves et les par- ents, ainsi que des visites scolaires des écoliers aux installations de la Caisse.

C’est donc, avec un immense plaisir que nous vous annonçons que la masse associative de la CEPM s’est enrichie avec l’inscription de 130 jeunes âgés, respectivement, entre neuf et seize ans.

Pour la Caisse, ce groupe d’âge est primordial puisque ces jeunes, en tant que futurs « leaders », représentent la base même de la continuité de cette institution.

La problématique de la conservation d’une identité portugaise est toujours actuelle. Plus que le chiffre d’affaires qui puisse en découler, l’implication des jeunes adultes portugais est nécessaire dans la vie de notre institution, puisque sans eux, sa pérennité est menacée.

La CEPM en est venue à développer une dynamique plus soutenue auprès de la jeunesse portugaise, que ce soit par la remise des bourses d’étude, par l’appui donné à des organismes tournés vers ce type d’activités, par l’introduction de produits financiers adaptés, ou encore en subventionnant leur participation en des congrès de jeunesse au Portugal.

Malgré tous les efforts de ce Conseil d’Administration et des précédents, les résultats n’ont pas été complètement atteints. Reste donc notre appel à

Manuel PUGA

Eduardo DIAS

Francisco VALDEZ

Francisco SALVADOR

Joaquim NETO

Manuela SANTOS

Manuel MOURA

Rosana PIRES-GONÇALVES

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CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 11

RAPPORT DU CONSEIL D’ADMINISTRATION ... suite

vous, membres, pour que, avec vos familles et amis, vous promouviez notre institution.

La Caisse n’appartient pas à la communauté, mais elle en fait pleinement partie, et peut ainsi devenir une raison d’orgueil pour tous les Portugais, qu’ils en soient membres ou non.

Tel comme nous l’exprimons dans l’énoncé d’orientation qui suit, la Caisse a choisi le chemin de l’excellence pour se démarquer des autres institutions financières :

« Bien pourvue de sa distinction coopérative et s’appuyant sur une rentabilité saine et prudente, comme sur des ressources humaines mobilisées, la Caisse d’économie des Portugais de Montréal vise à être l’institution par excellence de tous les Portugais et luso descendants, ainsi que dans le milieu où elle exerce ses fonctions, et cela tant sur le plan de la satisfaction des besoins de sa clientèle / membres, que dans le développement des affaires. »

D’autre part, la bonne performance de la Caisse permet, encore une fois, la distribution d’une ristourne à ses membres, l’augmentation du fonds de réserve, ainsi que la poursuite de notre engagement dans le milieu où nous exerçons nos activités. Comme à l’habitude, nous contribuons financièrement à de nombreux projets grâce au fonds d’aide et développement du milieu.

En ce qui a trait à la qualité de risques, nous pouvons affirmer que les avoirs de la Caisse sont gérés de manière saine et prudente. Les résultats financiers de 2005 le démontrent bien.

Enfin, vous pouvez être certains que les membres dirigeants, la direction générale, les gestionnaires et employés, continueront à s’engager avec professionnalisme dans leurs fonctions, de façon à ce que la Caisse continue d’être une coopérative financière de premier plan.

Nos remerciements vont à tous pour le mérite et l’engagement, dans la portée de cet objectif. Nous adressons également notre reconnaissance à nos 5868 membres pour leur confiance et leur fidélité.

Emanuel Linhares PRÉSIDENT DU CONSEIL D’ADMINISTRATION

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

RELATÓRIO DO CONSELHO DE VERIFICAÇÃO E DE DEONTOLOGIA

É com imensa satisfação que vos acolhemos hoje na assembleia geral anual da nossa instituição, a C.E.P.M.

Devemos estar orgulhosos pelos resultados financeiros obtidos no decorrer do último ano fiscal. Há pois que reconhecer o trabalho do conselho de administração, da direcção e de todo o pessoal, mas temos sobretudo que admitir que todo o sucesso da nossa instituição se deve à confiança manifestada pelo conjunto dos membros.

O Conselho de verificação e de deontologia efectuou onze reuniões, sete das quais em conjunto com o Conselho de administração, durante o ano financeiro que terminou no dia 31 de Dezembro de 2005.

Prestámos a devida atenção no decorrer do exercício financeiro aos diferentes elementos ligados à boa administração da nossa instituição. Procedemos pois à leitura de todas as actas relativas às reuniões do Conselho de administração a fim de nos podermos assegurar que todas as resoluções adoptadas foram bem aplicadas.

Dedicámos também uma atenção particular ao conteúdo do relatório de inspecção da Federação. Este permitiu que fosse constatado que a nossa cooperativa funciona segundo as normas estabelecidas.

Sobre o plano deontológico, procedemos ao controle de situações de conflito de interesses. Em todos os casos, os membros do Conselho de verificação e de deontologia não constataram qualquer derrogação aos princípios ou às regras de deontologia.

O total dos empréstimos concedidos no decorrer do exercício financeiro às pessoas com interesses na C.E.P.M. e às pessoas relacionadas com os dirigentes, totalizou cento e setenta e seis mil duzentos e trinta e cinco dólares e quarenta e sete cêntimos ($ 176,235.47). Estes empréstimos foram feitos segundo as mesmas modalidades e segundo as mesmas normas e condições que as exigidas a qualquer outro membro.

Clementina Santos PRESIDENTE DO CONSELHO DE VERIFICAÇÃO E DE DEONTOLOGIA

CAROS MEMBROS

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CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 13

RAPPORT DU CONSEIL DE VÉRIFICATION ET DE DÉONTOLOGIE

C’est avec une immense satisfaction que nous vous accueillons aujourd’hui à l’assemblée générale annuelle de notre institution, la C.E.P.M.

Nous devons être tous très fiers des résultats financiers de la dernière année. Il y a donc lieu de reconnaître le travail accompli par le conseil d’administration, par la direction et par tout le personnel, mais surtout admettre que tout ce succès aurait été impossible sans la confiance manifestée par l’ensemble des membres.

Nous avons tenu onze réunions au cours de l’année terminée le 31 décembre 2005, dont sept qui ont été tenues conjointement avec le conseil d’administration.

Nous nous sommes appliqués au cours de l’année à examiner les différents éléments liés à la bonne administration de notre institution. Ainsi, nous avons lu tous les procès-verbaux relatifs aux réunions du conseil d’administration pour être en mesure de s’assurer que les résolutions adoptées ont été bien appliquées.

Nous avons aussi porté une attention spéciale au contenu du rapport d’inspection de la Fédération. Celui-ci a permis de constater que notre coopérative fonctionne selon les normes établies. Sur le plan déontologique, nous avons procédé au contrôle des situations de conflit d’intérêts. Dans

Clementina SANTOS

tous les cas, les membres du conseil de vérification et déontologie n’ont constaté aucune dérogation, ni aux principes ni aux règles de déontologie.

Le total des prêts accordés, au cours de l’exercice, aux personnes intéressées à l’égard de la C.E.P.M. et aux personnes liées à ses dirigeants s’établit à cent soixante- seize mil deux cent trente-cinq dollars et quarante-sept cents ($176,235.47). Ces prêts ont été consentis selon les mêmes modalités et aux mêmes conditions que celles exigées à n’importe quel autre membre.

Clementina Santos PRESIDENTE DU CONSEIL DE VÉRIFICATION ET DE DÉONTOLOGIE

CHERS MEMBRES

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 14

MENSAGEM DA DIRECTORA GERAL

E ste ano, se me é permitido, faço um pequeno intrói to à habitual introdução ao meu relatório

para vos dizer que é com redobrado orgulho que hoje aqui estou presente para vos apresentar os resultados do ano financeiro que terminou a 31 de Dezembro de 2005.

Orgulho esse, que por ser portuguesa, por ser parte integrante desta comunidade que tem sabido ao longo destes anos, provar que querer é poder e, finalmente, como directora geral da Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal estar associada a esta vossa cooperativa financeira que contra todas as adversidades e obstáculos que se lhe depararam no passado, conseguiu superá-los e alcançar nos últimos três anos de exercício, resultados financeiros que se situam entre os melhores do Movimento Desjardins.

Este reconhecimento por parte do Movimento Desjardins, não seria possível sem o vosso apoio como membros e sem o esforço e dedicação dos empregados e dirigentes da CEPM. Aqui fica pois a minha singela homenagem traduzida numa simples frase, aos pioneiros desta cooperativa financeira, a vós dirigentes e aos meus colegas de equipa, muito obrigado.

BALANÇO

O activo da vossa cooperativa financeira apresentava, a 31 de Dezembro de 2005, um total de 77,353,012$. Este montante sofreu um acréscimo de 5,390,223$ no activo do ano transacto, ou seja, um aumento de 7.49%.

Os investimentos na Federação, assim como o total da liquidez necessária às operações do balcão da CEPM, totalizaram 21,464,977$, os empréstimos aumentaram 4,279,315$ relativamente ao ano

anterior, totalizando 53,897,780$, o que representa um aumento de 8.6%.

O total dos empréstimos concedidos a dirigentes e a funcionários da Caixa, assim como às pessoas ligadas aos seus dirigentes foi de 176,235$, durante o exercício financeiro em análise.

As outras componentes do activo atingiram o montante global de 1,990,255$. A Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal contava, a 31 de Dezembro de 2005, com 5868 membros, cujos depósitos, num total de 70,095,698$, representam um acréscimo de 5,187,298$ (8.0%). Estes resultados devem-se, sobretudo, aos depósitos a prazo e às diversas contas de poupança.

Os empréstimos mantidos na Federação sofreram uma pequena alteração e elevam-se a 1,109,045$, enquanto que outros elementos, tais como os juros a pagar e os impostos devidos, representam um montante de 1,731,775$, que se traduzem num aumento pouco significativo de 0.5%.

O activo da Caixa atinge, assim, actualmente, 9447 parcelas de qualificação social, a que corresponde um montante de 47,235$ e 2,000$ em fracções constantes.

Depois de pagos os impostos e de ter sido feita a contribuição regular para os fundos de reserva geral, os excedentes deste exercício financeiro a serem repartidos, são da ordem dos 299,056$, montante que analisaremos, de seguida, mais pormenorizadamente.

Os fundos acumulados nas reservas atingiram o montante global de 4,068,203$.

Jacinta AMÂNCIO

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 15

RESULTADOS E EXCEDENTES

As nossas receitas totalizam 3,696,733$, dos quais 2,823,522$ são provenientes dos empréstimos pessoais e das empresas, 383,103$ resultam dos investimentos da CEPM e 490,108$ são originários dos depósitos em liquidez. Podemos, pois, concluir que as receitas da CEPM provêm dos nossos membros, numa percentagem de 76.4%.

Em contrapartida, os encargos financeiros totalizam 1,008,803$, dos quais 945,805$ são também distribuídos em juros pagos aos membros. Foram liquidados, igualmente, 62,998$ de juros sobre os nossos empréstimos à Federação.

Temos ainda outras despesas que se adicionam aos custos dos juros pagos, ou seja, 2,845,529$ para encargos diversos e 113,686$ para pagamento de impostos. Em contrapartida, registámos receitas diversas da ordem dos 772,615$, que nos permitem equilibrar os nossos encargos.

Para concluir este relatório, temos o grato prazer de informar que os excedentes deste exercício financeiro, antes de deduzidos os impostos, totalizam 551,775$, o que representa um rendimento sobre o capital de 12.5%.

Se tomarmos em consideração a despesa extraordinária de 480,000$, relativa à regularização do caso “COFO”, a Caixa produziu lucros da ordem dos 1,031,775$, o que representa, neste contexto, um rendimento de 23.4% sobre o capital.

Acabámos de apresentar um breve resumo do relatório financeiro da Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal, até 31 de Dezembro de 2005.

PREVISÕES

O Conselho de Administração realizou recentemente um exercício de planificação afim de estabelecer o plano de negócios da Caixa assim como as grandes linhas orçamentais do exercício. Estas orientações, apoiadas por uma gestão rigorosa e eficaz permitir- nos-ão sem dúvida alguma, melhorar ainda mais os resultados da Caixa.

CONCLUSÃO

Para terminar quero agradecer uma vez mais a todo o pessoal pelo esforço constante e pela abertura de espírito requeridas pela nova tecnologia e competências.

O meu sincero agradecimento aos dirigentes pelo empenho e disponibilidade que sempre demonstraram ao longo deste exercício.

Aos membros da Caixa pela confiança, que eles depositam na nossa cooperativa financeira e pela fidelidade que têm demonstrado relativamente a todos os nossos serviços.

O meu muito obrigado.

MENSAGEM DA DIRECTORA GERAL ... continuação

Jacinta Amâncio DIRECTORA-GERAL

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 16

MESSAGE DE LA DIRECTRICE GÉNÉRALE

C ette année, si cela m’est permis, je ferai un bref prélude à l’introduction habituelle de mon

rapport pour vous témoigner la fierté redoublée avec laquelle je vous présente aujourd’hui les résultats de l’année financière qui s’est terminée le 31 décembre 2005.

Fierté d’être d’abord, portugaise, fierté aussi de faire pleinement partie de cette communauté qui, tout au long de ces années, a su prouver que vouloir, c’est pouvoir. Puis, finalement, fierté en tant que directrice générale de la Caisse d’Économie des Portugais de Montréal, d’être associée à votre coopérative financière, qui a su dépasser toutes les adversités et obstacles rencontrés par le passé, et atteindre, dans ses trois dernières années d’exercice, des résultats financiers qui se situent entre les meilleurs du Mouvement Desjardins.

Cette reconnaissance de la part du Mouvement Desjardins n’aurait pas été possible sans votre appui en tant que membres, comme sans l’effort et dévouement des employés et dirigeants de la CEPM. Ainsi se termine donc mon humble hommage, traduit en une simple phrase, aux pionniers de cette coopérative financière, à vous dirigeants, et à mon équipe de collègues merci beaucoup.

BILAN

L’actif de notre coopérative financière s’établit a 77,353,012$ au 31 décembre 2005, soit une augmentation de 5,390,223$ par rapport à l’actif de l’année dernière. Cela représente une hausse de 7.49%.

Les investissements à la Fédération, ainsi que le total de la liquidité nécessaire aux opérations au

comptoir de la Caisse totalisent 21,464,977$. Notre portefeuille prêts a, de son côté, enregistré une progression de 4,279,315$, pour enfin s’établir a 53,897,780$, soit une croissance de 8.6%.

En ce qui a trait aux prêts accordés aux personnes intéressées à l’égard de la Caisse d’économie des Portugais de Montréal, ainsi qu’aux autres personnes liées à ses dirigeants, leur total a été établi a 176,235$ au dernier exercice financier.

Quant aux autres composantes de l’actif, on peut constater qu’elles ont atteint un montant global de 1,990,255$.

Le 31 décembre 2005, notre caisse comptait 5868 membres. Leur épargne totale a atteint 70,095,698$, représentant une augmentation de 5,187,298$(8.0%). Cette performance est surtout attribuable aux épargnes à terme et aux comptes à plages de taux.

Les emprunts conservés a la Fédération ont souffert une légère altération. Ils s’élèvent a 1,109,045$, alors que les autres éléments dont les intérêts courus non payés et les impôts représentent un montant de 1,731,775$, ce qui représente une augmentation peu significative de 0.5%.

Enfin, l’actif de notre Caisse d’économie compte maintenant 9447 parts de qualification, ce qui représente une somme de 47,235$ et 2,000$ en parts permanents. Les trop-perçus à répartir après les impôts et l’affectation réglementaire à la réserve générale, que nous verrons en détail plus loin, sont de l’ordre de 299,056$.Enfin, les fonds accumulés dans les réserves sont de 4,068,203$.

Jacinta AMÂNCIO

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 17

LES RESULTATS ET LES EXCEDENTES

Nos revenus financiers totalisent 3,696,733$. De ce nombre, 2,823,522$ proviennent des prêts aux particuliers et entreprises, 383,103$ des placements de la Caisse d’économie des Portugais de Montréal, et 490,108$ des dépôts de liquidités. Ces deux derniers éléments sont conservés à la Fédération.Les revenus financiers qui proviennent de nos membres représentent donc 76.4% du total.

D’autre part, les frais financiers totalisent 1,008,803$ dont 945,805$ sont distribués en intérêts payés aux membres. Nous avons également payé 62,998$ d’intérêts sur nos emprunts à la Fédération.D’autres dépenses s’ajoutent aussi aux frais payés en intérêts, soit 2,845,529$ pour les autres frais, et 113,686$ en impôts. Néanmoins des revenus divers représentant un total de 772,615$ viennent diminuer ces dépenses.

Pour conclure ce bilan, nous annonçons que les trop perçus de l’exercice avant impôts se chiffrent a 551,775$, ce qui représente un rendement sur l’avoir propre de 12.5%.

Prenant en considération la dépense extraordinaire de 480,000$ en référence au dossier “COFO”, la Caisse a généré des surplus d’opération de l’ordre de 1,031,775$, représentant un rendement sur l’avoir propre de 23.4%.

Voilà donc un bref aperçu du bilan financier de la Caisse d’économie des Portugais de Montréal le 31 décembre 2005.

PRÉVISIONS Le conseil d’administration a récemment conçu un exercice de planification dans le but d’établir un

plan d’affaires de la Caisse, tout comme les grandes lignes budgétaires de l’exercice. Ces orientations, appuyées par une gestion rigoureuse et efficace, nous permettrons sans aucun doute d’améliorer encore les résultats de la Caisse.

CONCLUSION

Finalement, je voudrais remercier encore une fois tout le personnel pour son effort constant, ainsi que pour l’ouverture d’esprit exigée par les nouvelles technologies et compétences.

Ma sincère gratitude est également témoignée aux dirigeants, pour l’engagement et la disponibilité qu’ils n’ont jamais, tout au long de cet exercice, cessés de démontrer.

Ma reconnaissance s’adresse enfin aux membres de la Caisse, pour la confiance qu’ils ont déposée sur notre coopérative financière, ainsi que pour la fidélité qu’ils ont démontrée relativement à tous nos services.

MESSAGE DE LA DIRECTRICE GÉNÉRALE ... suite

Jacinta Amâncio DIRECTRICE GÉNÉRALE

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 19

ÉTATS FINANCIERS

RAPPORT DU VÉRIFICATEUR

Aux membres de la Caisse d'Économie des Portugais de Montréal,

Nous avons vérifié, en vertu de l'article 139 de la Loi sur les coopératives de services financiers, les états des résultats et des excédents à répartir, de la répartition, des réserves et des flux de trésorerie de la Caisse d'Économie des Portugais de Montréal pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005 ainsi que le bilan à cette date. La responsabilité de ces états financiers incombe à la direction de la Caisse. Notre responsabilité consiste à exprimer une opinion sur ces états financiers en nous fondant sur notre vérification.

Notre vérification a été effectuée conformément aux normes de vérification généralement reconnues du Canada. Ces normes exigent que la vérification soit planifiée et exécutée de manière à fournir l'assurance raisonnable que les états financiers sont exempts d'inexactitudes importantes. La vérification comprend le contrôle par sondages des éléments probants à l'appui des montants et des autres éléments d'information fournis dans les états financiers. Elle comprend également l'évaluation des principes comptables suivis et des estimations importantes faites par la direction, ainsi qu'une appréciation de la présentation d'ensemble des états financiers.

À notre avis, ces états financiers donnent, à tous les égards importants, une image fidèle de la situation financière de la Caisse au 31 décembre 2005 ainsi que des résultats de son exploitation et de ses flux de trésorerie pour l'exercice terminé à cette date selon les principes comptables généralement reconnus du Canada.

Lévis (Québec) Service de vérification Le 29 mars 2006

Bureau de la Surveillance et de la Sécurité financières du

Mouvement des caisses Desjardins

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CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL BILAN au 31 décembre

Note 2005 2004

ACTIF Liquidités et placements 3 $ 21 464 977 $ 20 298 851

Prêts 4 53 897 780 49 618 465

Autres éléments d'actif Immobilisations 5 1 050 476 995 719 Intérêts courus et autres 939 779 1 049 754

1 990 255 2 045 473

Total de l'actif $ 77 353 012 $ 71 962 789

PASSIF Dépôts

Épargne à terme $ 39 752 724 $ 35 100 994 Autres 30 342 974 29 807 406

70 095 698 64 908 400

Autres éléments de passif Emprunts 6 1 109 045 1 212 103 Intérêts courus et autres 1 731 775 1 722 588

2 840 820 2 934 691

72 936 518 67 843 091

AVOIR Capital social 7 49 235 49 515 Excédents à répartir 8 299 056 275 535 Réserves 4 068 203 3 794 648

4 416 494 4 119 698

Total du passif et de l'avoir $ 77 353 012 $ 71 962 789

Signé pour le conseil d'administration

________________________________________, administrateur

________________________________________, administrateur

président

secrétaire

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CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 21

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL ÉTATS DES RÉSULTATS ET DES EXCÉDENTS À RÉPARTIR pour l'exercice terminé le 31 décembre

Note 2005 2004

RÉSULTATS Revenus d'intérêts $ 3 696 733 $ 3 406 424 Frais d'intérêts 1 008 803 867 480

Revenus nets d'intérêts 2 687 930 2 538 944 Provision et pertes sur prêts 63 241 45 456

Revenus nets d'intérêts après provision et pertes sur prêts 2 624 689 2 493 488

Autres revenus 9 772 615 777 296

Autres frais Personnel 10 1 127 971 966 177 Cotisations aux instances de Desjardins 706 342 713 165 Locaux 210 572 209 988 Frais généraux 11 800 644 702 950

2 845 529 2 592 280

Excédents avant impôts 551 775 678 504

Impôts sur les excédents 12 113 686 146 607

Excédents de l'exercice avant ristournes 438 089 531 897

Ristournes aux membres 13 199 922 222 413 Économie d'impôts relatifs aux ristournes 12 (57 689) (64 657)

Excédents de l'exercice après ristournes 295 856 374 141

EXCÉDENTS À RÉPARTIR Affectation à la réserve plus­value : ­ investissements sociétés filiales (49 547) (101 838) ­ instruments dérivés 41 223 (16 560) Virement provenant du fonds d'aide au développement du milieu 15 483 21 525 Affectation à l'état de la répartition 13 (3 959) (1 733)

Excédents à répartir 8 $ 299 056 $ 275 535

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 22

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL ÉTAT DE LA RÉPARTITION pour l'exercice terminé le 31 décembre

Note 2005 2004

Excédents à répartir de l'exercice précédent $ 275 535 $ 426 284

Virement provenant de l'état des excédents à répartir 13 3 959 1 733

Répartition par les membres : ­ intérêts sur les parts permanentes (47) (54) ­ réserve générale (254 458) (405 981) ­ fonds d'aide au développement du milieu (25 000) (22 000)

Économie d'impôts relatifs au paiement des intérêts sur les parts permanentes 11 18

Solde après répartition $ ­ $ ­

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 23

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL ÉTAT DES RÉSERVES pour l'exercice terminé le 31 décembre

2005 2004

RÉSERVE PLUS­VALUE (GLOBALE)

RÉSERVE PLUS­VALUE ­ INVESTISSEMENTS SOCIÉTÉS FILIALES

Solde au début de l'exercice $ 353 037 $ 251 199

Opérations sur les capitaux propres des sociétés Desjardins dans lesquelles la Caisse comptabilise sa participation à la valeur de consolidation 1 256 ­

Accroissement provenant de l'état des excédents à répartir résultant des dispositions réglementaires 49 547 101 838

Solde à la fin de l'exercice $ 403 840 $ 353 037

RÉSERVE PLUS­VALUE ­ INSTRUMENTS DÉRIVÉS

Solde au début de l'exercice $ 16 560 $ ­

Accroissement provenant de l'état des excédents à répartir résultant des dispositions réglementaires ­ 16 560

Affectation à l'état des excédents à répartir résultant des dispositions réglementaires (41 223) ­

Solde à la fin de l'exercice $ (24 663) $ 16 560

RÉSERVE PLUS­VALUE (GLOBALE) $ 379 177 $ 369 597

RÉSERVE GÉNÉRALE Solde au début de l'exercice $ 3 405 100 $ 2 999 119

Accroissement provenant de la répartition par les membres 254 458 405 981

Solde à la fin de l'exercice $ 3 659 558 $ 3 405 100

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 24

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL ÉTAT DES RÉSERVES (suite) pour l'exercice terminé le 31 décembre

2005 2004

Solde au début et à la fin de l'exercice $ 600 $ 600

Solde au début de l'exercice $ 19 351 $ 18 876

Accroissement provenant de la répartition par les membres 25 000 22 000

Affectation à l'état des excédents à répartir des sommes utilisées au cours de l'exercice (15 483) (21 525)

Solde à la fin de l'exercice $ 28 868 $ 19 351

Total des réserves $ 4 068 203 $ 3 794 648

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 25

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL ÉTAT DES FLUX DE TRÉSORERIE pour l'exercice terminé le 31 décembre

2005 2004

ACTIVITÉS D'EXPLOITATION Excédents de l'exercice après ristournes $ 295 856 $ 374 141

Ajustements en vue de déterminer les flux de trésorerie Provision et pertes sur prêts 63 241 45 456 Amortissement des immobilisations 68 420 68 918 Variation nette des intérêts courus à recevoir et à payer 105 447 4 705 Revenus comptabilisés à la valeur de consolidation non encaissés (49 547) (101 838) Frais (revenus) reliés à la comptabilisation des swaps à la juste valeur 56 328 (23 000) Autres (12 832) (388 444)

Flux de trésorerie liés aux activités d'exploitation 526 913 (20 062)

ACTIVITÉS DE FINANCEMENT Variation nette des dépôts des membres 5 157 237 7 103 336 Opérations relatives aux emprunts

Accroissement des emprunts à terme 105 600 397 925 Remboursement des emprunts à terme (208 658) ­

Intérêts sur les parts permanentes, nets des économies d'impôts (36) (36)

Flux de trésorerie liés aux activités de financement 5 054 143 7 501 225

ACTIVITÉS D'INVESTISSEMENT Variation nette des prêts (4 342 556) (8 236 267) Variation nette des placements (5 066 075) 1 367 360 Variation nette des immobilisations (123 177) (21 583)

Flux de trésorerie liés aux activités d'investissement (9 531 808) (6 890 490)

Augmentation (diminution) des liquidités (3 950 752) 590 673

Liquidités au début de l'exercice 10 604 773 10 014 100

Liquidités à la fin de l'exercice * $ 6 654 021 $ 10 604 773

Autres renseignements sur les flux de trésorerie Intérêts versés $ 882 599 $ 765 586 Impôts sur les excédents payés (encaissés) durant l'exercice (97 167) 520 667

* Les liquidités sont constituées de sommes nécessaires au maintien d'un niveau minimal à conserver, afin que le réseau des caisses puisse gérer le risque de liquidités. Dans ce contexte, un portefeuille de valeurs mobilières devant satisfaire à des critères élevés de sécurité et de négociabilité, de sorte qu'elles soient, au besoin, encaissables sans perte importante de leur valeur, doit être maintenu. Ces valeurs se composent en majeure partie de titres émis ou garantis par les gouvernements, les corps municipaux ou scolaires. Les liquidités sont, de plus, constituées de sommes nécessaires pour les besoins courants.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 1. Statuts et types d'opérations

La Caisse est une coopérative qui a pour objet de recevoir les économies de ses membres en vue de les faire fructifier, de leur fournir du crédit et autres produits et services financiers, de favoriser la coopération et de promouvoir l'éducation économique, sociale et coopérative. Elle est régie par la Loi sur les coopératives de services financiers.

La Caisse est inscrite à l'Autorité des marchés financiers. Elle est également affiliée au Fonds de sécurité Desjardins dont l'objet principal est d'établir et d'administrer un fonds de sécurité, de liquidités ou d'entraide pour le bénéfice des caisses Desjardins du Québec.

Note 2. Conventions comptables

Instruments dérivés

La Caisse a recours à des swaps et à des options afin de gérer les risques inhérents à ses éléments d'actif et de passif financiers. Comme le prévoit la note d'orientation comptable intitulée « Relations de couverture » de l'Institut Canadien des Comptables Agréés, la Caisse a fait le choix de ne pas adopter la comptabilité de couverture pour ces instruments dérivés, compte tenu de la complexité occasionnée par les nouvelles exigences de documentation des relations de couverture.

Par conséquent, ces instruments sont comptabilisés à la juste valeur et constatés au bilan parmi les autres éléments d'actif ou de passif et la variation de la juste valeur est constatée aux résultats à titre d'ajustement dans les autres revenus. Les revenus ou les frais constatés sur ces instruments sont portés aux résultats à titre d'ajustement des revenus ou des frais d'intérêts.

La juste valeur comptabilisée lors de l'adoption de cette méthode en 2003 a été inscrite en contrepartie à titre de gain reporté. L'amortissement de ce gain reporté est constaté aux résultats de l'exercice à titre d'ajustement des autres revenus.

De plus, la Caisse comptabilise à la juste valeur les obligations découlant des épargnes à terme indicielles dont l'obligation varie selon le rendement des actions ou d'indices boursiers. Ces obligations sont comptabilisées parmi les dépôts. Aussi, la Caisse comptabilise à la juste valeur les instruments dérivés utilisés pour gérer le risque inhérent à ces obligations parmi les autres éléments d'actif.

Conversion de devises

Tous les éléments d'actif et de passif en devises sont convertis en dollars canadiens au taux de change en vigueur à la date des états financiers. Les gains ou pertes de change qui résultent de la conversion ou du règlement d'éléments d'actif ou de passif sont imputés aux résultats de l'exercice dans les autres revenus.

Autres conventions comptables

Pour faciliter la compréhension des états financiers, les principales conventions comptables autres que celles ci­dessus décrites ont été intégrées aux notes qui suivent.

Note 3. Liquidités et placements

Ce poste inclut un montant de 1 310 905 $ (1 294 027 $ en 2004) relatif à des parts de capital comptabilisées à la valeur de consolidation. Les revenus reliés à ces parts représentent un montant de 145 134 $ (137 637 $ en 2004).

À l'exception de ces parts, les autres placements sont comptabilisés au coût. De plus, aux 31 décembre 2005 et 2004, aucune dévaluation pour baisse durable de valeur n'a été comptabilisée à l'encontre des placements.

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CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 27

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 4. Prêts

Les prêts sont présentés déduction faite de la provision cumulative, laquelle est établie selon deux volets : un volet spécifique et un volet général.

La provision spécifique porte sur les prêts considérés douteux. Un prêt est considéré douteux dès qu'une des situations suivantes est rencontrée : de l'avis de la direction, il existe un doute raisonnable quant au recouvrement ultime du capital ou des intérêts, le prêt est en retard de plus de 180 jours, le paiement de l'intérêt ou du capital est en retard de 90 jours et plus à moins que le prêt ne soit entièrement garanti. Les prêts douteux sont évalués en actualisant les encaissements prévus sur ces prêts et l'écart entre cette évaluation et le solde du prêt fait l'objet d'une provision. Toute variation de la provision cumulative attribuable à l'écoulement du temps ou à une révision des encaissements prévus est comptabilisée au poste « Provision et pertes sur prêts » à l'état des résultats. La Caisse cesse de comptabiliser les intérêts dès qu'un prêt est considéré douteux.

En date de fin d'exercice courant et précédent, le portefeuille de prêts de la Caisse ne comptait aucun prêt douteux. Ainsi, aucune provision cumulative sur les cas spécifiques n'a été jugée nécessaire.

La provision générale vise à évaluer les pertes sur prêts qui ne peuvent pas être détectées par l'analyse des cas spécifiques. Elle a été déterminée en tenant compte, notamment, du profil du portefeuille de prêts en date du bilan.

Le volet général de la provision cumulative représente un montant de 411 213 $ (362 338 $ en 2004).

La provision cumulative présentée en déduction des prêts a connu les variations suivantes :

2005 2004

Solde au début de l'exercice $ 362 338 $ 316 882 Provision et pertes sur prêts figurant à l'état des résultats : ­ volet général 48 875 45 456 ­ volet spécifique 14 366 ­ Radiations et autres (14 366) ­

Solde à la fin de l'exercice $ 411 213 $ 362 338

Note 5. Immobilisations 2005 2004

Amortisse­ Montant Montant Vie utile Coût ment cumulé net net

Terrain $ 154 472 $ ­ $ 154 472 $ 154 472 Immeuble 40 ans 1 454 401 702 685 751 716 788 076 Matériel et autres 3 à 10 ans 638 475 494 187 144 288 53 171

$ 2 247 348 $ 1 196 872 $ 1 050 476 $ 995 719

Les immobilisations sont amorties selon la méthode de l'amortissement linéaire en fonction de leur durée de vie utile. L'amortissement imputé aux résultats de l'exercice s'élève à 68 420 $ (68 918 $ en 2004).

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 28

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 6. Emprunts 2005 2004

Emprunt à terme, taux d'intérêt de 4,35 % variable, remboursable périodiquement, échéant en décembre 2009 $ 105 600 $ ­

Emprunts à terme, taux d'intérêt fixes dont certains comportent une clause de remboursement avant leur échéance

Taux Échéance Remboursable

s.o. août 2005 s.o. ­ 208 658 5,79 % juin 2012 juin 2007 378 450 378 450 6,50 % juin 2017 juin 2012 227 070 227 070 3,89 % mars 2014 mars 2009 397 925 397 925

$ 1 109 045 $ 1 212 103

Note 7. Capital social

Le capital social est composé de parts de qualification et de parts permanentes.

La Caisse peut émettre un nombre illimité de parts de qualification d'une valeur nominale de 5 $, remboursables à vue dans certaines situations prévues par la Loi. Un membre ne détient qu'un seul droit de vote peu importe le nombre de parts de qualification détenu.

La Loi autorise l'émission d'un nombre illimité de parts permanentes d'une valeur nominale de 10 $. Ces parts ne confèrent aucun droit de vote et sont non remboursables, sauf dans certaines situations particulières prévues par la Loi. Leur taux d'intérêt est déterminé par l'assemblée générale annuelle.

Les parts émises et payées sont réparties comme suit : 2005 2004

Parts de qualification $ 47 235 $ 47 515 Parts permanentes 2 000 2 000

$ 49 235 $ 49 515

Note 8. Excédents à répartir

La répartition relève de l'assemblée générale. Toutefois, l'encadrement normatif de la Fédération exige que les excédents à répartir soient d'abord utilisés pour assurer le paiement des intérêts sur les parts permanentes, ainsi que pour constituer ou maintenir le niveau de capitalisation requis, par le biais de virements aux réserves de stabilisation et générale.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 29

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 9. Autres revenus 2005 2004

Reliés principalement à l'administration des dépôts $ 398 654 $ 383 066 Reliés à l'administration des autres services 265 778 261 364 Reliés à la distribution des produits et services Desjardins 94 599 48 651 Reliés à la location de locaux 69 912 61 215 Reliés à la comptabilisation des swaps à la juste valeur (56 328) 23 000

$ 772 615 $ 777 296

Les revenus reliés à l'administration des dépôts sont constitués principalement de charges relatives aux ordres de paiement émis sans provision suffisante et aux frais de services, alors que ceux reliés à l'administration des autres services sont composés de commissions, de charges afférentes à la perception effectuée pour le compte de divers organismes et de revenus liés aux opérations inter­Caisses.

Les revenus reliés à la distribution des produits et services Desjardins sont constitués de commissions afférentes aux activités financières que les sociétés de portefeuille Desjardins effectuent par l'intermédiaire de la Caisse.

Note 10. Avantages sociaux futurs

La Caisse participe au Régime de rentes du Mouvement Desjardins dans le cadre d'un régime interentreprises à prestations déterminées qui garantit le paiement de prestations de retraite. Les prestations du régime de retraite sont établies en fonction du nombre d'années de participation au régime et du salaire de l'employé.

De plus, la Caisse offre, par l'entremise du Mouvement Desjardins, des protections au titre d'assurance santé et d'assurance vie aux employés actifs et retraités ainsi qu'à leurs personnes à charge.

Ces régimes sont comptabilisés selon les dispositions prévues pour les régimes à cotisations déterminées. Le coût constaté au cours de l'exercice au titre de ces régimes figure au poste « Personnel » à l'état des résultats et se présente comme suit :

2005 2004

Régime de retraite $ 78 416 $ 73 502 Régime d'assurances collectives 66 126 61 933

Note 11. Frais généraux 2005 2004

Informatique $ 221 684 $ 209 790 Frais de bureau et communications 87 776 76 172 Opérations inter­Caisses 116 563 96 615 Autres 374 621 320 373

$ 800 644 $ 702 950

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 30

CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 12. Impôts sur les excédents

La différence entre le taux d'imposition de base, fédéral et provincial, de 31 % (31 % en 2004) et le taux de 16 % (18 % en 2004) reflété à l'état des résultats est principalement attribuable à la déduction accordée aux petites entreprises et à la portion non imposable des opérations reliées aux parts de capital.

Note 13. Ristournes aux membres

Les ristournes figurant à l'état des résultats sont constituées comme suit :

2005 2004

Montants basés sur une résolution du conseil d'administration visant à recommander à l'assemblée générale l'approbation de ce paiement de ristournes $ 205 000 $ 225 000

Écart entre les ristournes versées et celles comptabilisées sur la base d'une résolution du conseil d'administration : ­ versées en 2005 et comptabilisées au 31 décembre 2004 * (5 078) ­

­ versées en 2004 et comptabilisées au 31 décembre 2003 ­ * (2 587)

$ 199 922 $ 222 413

* Le montant transféré entre l'état des excédents à répartir et l'état de la répartition est de 3 959 $ (1 733 $ en 2004) en raison de l'impact fiscal.

Les ristournes sont établies en fonction des intérêts sur prêts, sur dépôts et des charges perçues des membres en relation avec divers services.

La présentation de l'exercice précédent a été ajustée en fonction de celle adoptée pour l'exercice courant.

Note 14. Opérations conclues avec les apparentés

La Caisse est affiliée à la Fédération des caisses Desjardins du Québec qui lui fournit divers services dont certains d'ordre technique, financier et administratif. Cette dernière détient majoritairement les autres institutions du Mouvement Desjardins.

Dans le cours normal de ses affaires, la Caisse effectue des opérations avec les institutions du Mouvement Desjardins. Elle effectue également des opérations financières avec ses membres dirigeants. Les opérations avec les apparentés sont comptabilisées à la valeur d'échange, laquelle représente le montant accepté par les parties. Les conditions de ces opérations sont comparables à celles offertes sur les marchés financiers.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 31

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Note 14. Opérations conclues avec les apparentés (suite)

Le tableau ci­dessous présente les principales opérations autres que celles présentées distinctement ailleurs dans les états financiers.

Bilan Résultats

2005 2004 2005 2004

Liquidités et placements $ 21 464 977 $ 20 298 851 $ 873 211 $ 775 659 Autres éléments d'actif 489 692 467 018 ­ ­ Revenus d'autres sources s.o. s.o. 283 003 376 814 Emprunts 1 109 045 1 212 103 62 998 71 350 Autres éléments de passif 12 795 4 978 ­ ­ Frais d'autre nature s.o. s.o. 381 395 341 193

Les revenus d'autres sources proviennent principalement d'opérations inter­Caisses, de swaps et de commissions reliées à la distribution des produits et services Desjardins, alors que les frais d'autre nature sont surtout reliés aux services informatiques, aux opérations inter­Caisses et aux assurances.

Au cours de l'exercice, la Caisse a acheté des prêts à la valeur au marché pour un montant de 2 010 793 $ (487 802 $ en 2004).

La Caisse a déjà été subventionnée par des institutions Desjardins suite à un déficit relatif à des règlement hors cour. La Caisse est ainsi sujette à se voir cotiser de façon particulière au cours des exercices subséquents jusqu’à concurence d’un montant de 425 518 $ (905 518 $ en 2004). Chaque cotisation particulière annuelle ainsi décrétée ne pourra excéder le plus élevé des montants suivants, soit 46 % des excédents d’opérations avant impôt de l’année précédente ou 1/7 des cotisations maximums.

Note 15. Sensibilité aux taux d'intérêt

Le tableau qui suit montre, de façon succincte, la position de la Caisse en matière de sensibilité aux taux d'intérêt au 31 décembre 2005.

Impact des Écart de Écart net instruments sensibilité au bilan dérivés global

Éléments sensibles aux taux d'intérêt De 0 à 3 mois $ (2 537 928) $ (3 927 760) $ (6 465 688) De 4 à 12 mois 4 164 686 174 014 4 338 700 De 1 à 5 ans 25 897 693 3 526 676 29 424 369 Plus de 5 ans (51 955) 227 070 175 115 Éléments non sensibles aux taux d'intérêt (27 472 496) s.o. s.o.

$ ­ $ ­

L'écart net au bilan est fondé sur les dates d'échéance ou, si elles sont plus rapprochées, les dates de révision de taux d'intérêt des éléments d'actif et de passif à taux fixe. L'écart net au bilan représente la différence entre le total de l'actif et le total du passif et de l'avoir pour une période considérée.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 32

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CAISSE D'ÉCONOMIE DES PORTUGAIS DE MONTRÉAL NOTES AFFÉRENTES AUX ÉTATS FINANCIERS pour l'exercice terminé le 31 décembre 2005

Note 16. Juste valeur des instruments financiers (suite)

La juste valeur des instruments financiers est fondée sur les méthodes d'évaluation et d'hypothèses suivantes :

­ la juste valeur des éléments d'actif et de passif financiers est établie en actualisant les flux de trésorerie prévus au taux du marché pour des éléments d'actif et de passif financiers similaires;

­ la juste valeur des instruments dérivés est calculée à la valeur actualisée nette des flux de trésorerie prévus au taux du marché pour des instruments ayant des caractéristiques et des échéances analogues.

Enfin, la juste valeur des éléments qui ne sont pas considérés comme des instruments financiers, telles les immobilisations, n'est pas incluse dans le tableau précédent.

Note 17. Garanties

Les garanties importantes que la Caisse a accordées à des tiers sont énoncées ci­après.

Lettres de garantie

Les lettres de garantie constituent des engagements irrévocables de la part de la Caisse d'effectuer les paiements d'un membre qui ne pourrait pas respecter ses obligations envers des tiers. La politique de la Caisse en ce qui a trait aux biens obtenus en garantie à l'égard de ces lettres est habituellement la même que celle s'appliquant aux prêts. L'échéance de ces lettres s'échelonne jusqu'en septembre 2007. En date de fin d'exercice, le montant maximal potentiel des paiements futurs relativement à ces lettres représente une somme de 100 000 $.

La Caisse a évalué qu'aucune provision ne nécessitait d'être comptabilisée au bilan à l'égard de ces garanties.

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 34

FONDS DE PARTICIPATION

FIN D’EXERCICE 31 DÉCEMBRE 2005

Les placements que la Caisse détient dans les fonds de participation permettent à la Fédération des caisses Desjardins de coordonner les investissements dans les filiales du Mouvement Desjardins et les investissements régionaux. Ces filiales sont principalement Desjardins Société financière, Desjardins Capital de risque et Caisse centrale Desjardins.

Par leurs activités, ces filiales permettent aux caisses d’étendre leur action en offrant un éventail complet de produits et de services financiers aux personnes, aux groupes de personnes et aux entreprises. Le tableau ci-après présente pour la caisse, sa participation dans chacun des fonds de participation et le rendement réalisé sur le placement détenu en date de fin d’exercice.

531,486

83,603

(1,184)

38,453

416,465

69,383

28,268

FIN (Société financière)

INV (Desjardins capital de risque)

SERV (Société de services)

VM (Valeurs Mobilières Desjardins)

CCD (Caisse centrale Desjardins)

RF1 (Desjardins Société financière)

FONDS D’INVESTISSEMENTS RÉGIONAUX

FIDUCIE (Fédération)

PARTS DÉTENUS AU 31/12/05

(en dollars)

RENDEMENT MOYEN

(en pourcentage)

FONDS PROVINCIAUX

45.21

(1.90)

(19.62)

8.68

3.60

14.73

FONDS DE PARTICIPATION

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 35

RELATÓRIO FUNDO SOCIAL E COMUNITÁRIO

RAPPORT FONDS SOCIAL ET COMMUNAUTAIRE

Durante o exercício financeiro que terminou a 31 de Dezembro de 2005 e consoante os critérios em vigor, a comparticipação da Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal às diferentes actividades dos organismos comunitários locais foi de 19,850$ distribuídos da seguinte forma:

Durant l’exercice financier qui vient de se terminer le 31 décembre 2005 et d’après les critères retenus, la participation de la Caisse d’économie des Portugais de Montréal aux différentes activités des organismes communautaires locaux fut de 19,850$ selon la distribution suivante:

Aide au développement des jeunes portugais

Aide socio-communautaire

Aide au fonctionnement des organismes portugais

Aide à l’édition et publication portugaise

Bourses d’études post-secondaire et universitaires

Activités socio-culturelles

2,250$

2,000$

5,000$

3,600$

5,000$

2,000$

TOTAL 19,850 $

Ajuda ao desenvolvimento dos jovens portugueses

Ajuda sócio-comunitária

Ajuda ao funcionamento dos organismos portugueses

Ajuda às edições e publicações portuguesas

Bolsas de estudo pós-secundário e universitário

Actividades sócio-culturais

2,250$

2,000$

5,000$

3,600$

5,000$

2,000$

TOTAL 19,850 $

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 36

ORGANIGRAMME

Estrela Botelho

CONSEILLÈRE FINANCES PERSONNELLES

Graça Dias

CONSEILLÈRE FINANCES PERSONNELLES

Bertina Bulhões

AGENT SOUTIEN AUX OPÉRATIONS

Jennifer Vieira

AGENT SERVICES FINANCIERS

António Carlos Dias

CONSEILLER FINANCES PERSONNELLES

Célia Marques

CONSEILLÈRE SERVICES AUX MEMBRES

Rosalina Pinto

AGENT ACCUEIL AUX MEMBRES

Louise Sá

CAISSIÈRE

Rosa da Rocha

COMMIS SERVICE AUX MEMBRES

Alfredo Pardal

CAISSIER

Maria dos Anjos Matos

CAISSIÈRE

João Fontes

AGENT SERVICES FINANCIERS

Fátima Cunha

CAISSIÈRE

Paula Rocha-Amor

CAISSIÈRE

Carmo Roque

DIRECTRICE SERVICE AUX PARTICULIERS ET GESTION DES AVOIRS

Jacinta Amâncio

DIRECTRICE GÉNÉRALE

Adriana Simões

ADJOINTE ADMINISTRATIVE

ÉQUIPE CONSEILS EN PLANIFICATION

ET GESTION DES AVOIRS

ÉQUIPE CONSEILS EN PLACEMENT

ET FINANCEMENT

ÉQUIPE OPÉRATIONS ET TRANSACTIONS

ASSISTÉES

Conceição Sousa

AGENT SOUTIEN AUX OPÉRATIONS

Liliana Marcelino

CAISSIÈRE

Mathilde Fujaco

CONSEILLÈRE FINANCES PERSONNELLES

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 37

LE PERSONNEL

Jacinta AMÂNCIO

Fátima CUNHA

Adriana SIMÕES

António Carlos DIAS

Louise SÁ

Célia MARQUES

Alfredo PARDAL

Carmo ROQUE

João Carlos FONTES

Mathilde FUJACO

Bertina BULHÕES

Liliana MARCELINO

Rosa DA ROCHA

Paula ROCHA AMOR

Estrela BOTELHO

Graça DIAS

Rosalina PINTO

Jennifer VIEIRA

Maria dos Anjos MATOS

CAIXA DE ECONOMIA DOS PORTUGUESES DE MONTRÉAL 38

LISTE DES DIRIGEANTS 2005/2006

Emanuel Linhares PRÉSIDENT

Manuel Puga VICE-PRÉSIDENT

Eduardo Dias SECRÉTAIRE

Rosana Pires-Gonçalves SECRÉTAIRE ADJOINTE

Francisco Salvador ADMINISTRATEUR

Francisco Valdez ADMINISTRATEUR

Joaquim Neto ADMINISTRATEUR

Manuel Moura ADMINISTRATEUR

Manuela Santos ADMINISTRATRICE

CONSEIL D’ADMINISTRATION

2007 Avril FIN DU MANDAT

2008 Avril FIN DU MANDAT

2007 Avril FIN DU MANDAT

2008 Avril FIN DU MANDAT

2006 Avril FIN DU MANDAT

2008 Avril FIN DU MANDAT

2006 Avril FIN DU MANDAT

2006 Avril FIN DU MANDAT

2007 Avril FIN DU MANDAT

Clementina Santos PRÉSIDENT

João Neves SECRÉTAIRE

Luís Soares CONSEILLER

CONSEIL DE VÉRIFICATION ET DÉONTOLOGIE

2007 Avril FIN DU MANDAT

2006 Avril FIN DU MANDAT

2008 Avril FIN DU MANDAT

Emanuel LINHARES

Manuel PUGA

Francisco SALVADOR

Joaquim NETO

Eduardo DIAS

Manuela SANTOS

Francisco VALDEZ

Manuel MOURA

Clementina SANTOS

João NEVES

Luís SOARES

Rosana PIRES-GONÇALVES

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