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is s isn x tu r aAnno. 1S000 réis; sem estre, ioo reis. Pagamento adeantado. Para fóra: A n n o . 1S200; semestre. 600; avuiso. 20 reis. ^Para o B razil: A nno . 2S000 reis im oeaa forte,.
I IE M C C ÍH ADMINISTRAÇÃO E TC P '0G JU 1 'H 1(Cfinip»$içá« e sEispressão)
BIRSCT0R-PR0PRIETAR10— José Augusto Saloio |p, R U A C Â N D ID O D O S REIS — 126,
ALl)E(iALLEGA
l»ia5)Iicaçô© sA n n u n cio s— i . a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes,
0 20 réis. A nnuncios na 4 .“ pagina, contracto especial. Os auto- 2 u - graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.
s EDITOR— José Cypriano Salgado Jun ior
C a v a q u e a n d o . . .N’ftO Domingo» de 5 de
março p. p- publiquei uma correspondência de Canha, que mereceu os reparos da Exm.aSr.aD. Adelaide iMo- ret, e a errada interpretação de minhas palavras serviu de base a um artigo de esta illustre escriptora, publicado n’« 0 Domingo» de 12 de março com o titulo de «Com a devida vénia».
Não fazia tenção de desfazer o engano, muito embora ficasse alcunhado de intolerante e pouco respeitador das idéias dos outros, por que a falta de tempo, juntamente com a minha escassez de recursos literários e scientificos, inhibem- me de discussões jornalísticas; mas para que a illustre collaboradora não imagine que meteu uma lança em Africa, proporcionar- lhe-hei assunto para outro artigo.
Dizia eu no artigo em questão, que individuos republicanos e livre-pensadores, tinham baptisado os filhos para contemporizar com as sus respectivas consortes, ou talvez dominados por ellas, dando com este acto de fraqueza, uma prova de imbecilidade ou timidez; a illustre escripto ra entendeu umas poucas de coisas diferentes, (i) e amalgamou-as de tal fórma, tergiversando tudo, que eu para não tornar es ta justificação extensa e en fadonha ponho de parte os arrazoados de sua excellencia e exporei apenas breves palavras.
A primeira coisa que o individuo deve possuir é a coherencia, isto é, que os factos não desmintam as palavras e que estas justifiquem áquelles. Que conceito público merece o individuo que assim não procede?
(i"i Muito embora eu náo escrevesse que baptisar um filho era imbecilidade ou timidez, brevemente terei o prazer de fazer vêr á illustre collaboradora d'este jornal o que o livre- pensamento opina ácêrca do baptismo. Depois, s. E x .a. classificará o acto do livre pensador que adoptando e proclamando essas idéias procede como. . . o Gomes Leal.
Logo todo o livre-pen- sador que combate o do-! gma, que acha ridículos e' até prejudiciais os sacra-' mentos, principalmente o! baptismo, deve ser cohe- rente com o seu modo de pensar, não vergando a pedidos ou a imposições. Não acha, minha senhora?
A opinião politica nada tem com a idéia religiosa, assim um republicano póde ser catholico, protestante, Iivre-pensador,etc; mas, enten jo eu, que todo o republicano deve antepôr o civismo á religião. O individuo quando nasce tem logo uma nacionalidade e antes de ser catholico, é portuguez, por exemplo; a filiação religiosa é posterior ao nascimento; pois bem, o registo civil deve antepór- se ao baptismo, e esta lei que hoje é obrigatoria, antes de o ser, já era cumprida por muitos republicanos que davam a Cezar o que era de Cezar e depois, a Deus os que entendiam que "tambem havia uma parte que a Deus pertencia. Logo esses pais que bapti- saram os seus filhos sabendo que bastava esperar mais uns dias para terem o registo civil obrigatorio ao pé da porta, mais barato e mais cómodo; esses pais que apressadamente baptisaram os seus filhos sem outro motivo plausível senão o de livral-os do registo civil, deram uma prova de seu amor pela republica, procurando evitar o cumprimento de uma lei que elles tinham desejado promulgada. E’ por isso que eu dizia que a lei do registo civil feita papão de inconscientes, obrigou estes a baptisarem rapidamente os seu> fíihos na idéia de que a lei começava a vigorar em i de Março.
A muitos d’esses republicanos e livre-pensadores ouvi eu algumas vezes dizer que estavam desejando o registo civil obrigatorio por dois motivos: i.°, seria estabeledido um posto nres ta localidade visto estar longe da séde do concelho;2.°, as mulheres com von
tade ou sem ella seriam o- brigadas por lei a registarem as crianças depois do que poderiam baptisal-as.
Publica-se a lei, e a maioria dos que a desejavam apressam-se a baptisar os seus filhos para se eximirem ao cumprimento d’el- la!
Como classifica V. Ex.a este acto?
Para acabar acrescentarei que não sou intolerante; o que não gosto vêr é fraqueza ou hypocrisia; apresente-se cada um tal qual é, e não se enfeite a gralha com pennas de pavão, por que será logo desmascarada. O direito de crítica é livre, eu critiquei factos omitindo nomes por que o conhecido ridendo castigat mores pela sua antiguidade tem jus ao nosso respeito. Na côrte de D. João III, rei fanático e inquisidor, representava Gil Vicente as suas pungentes sátyras contra frades, bispos e cortezãos, Antonio Diniz, depois de haver ri- dicularisado o bispo d’Elvas no seu poema «O Hysso- pe», foi agraciado pelo Marquez de Pombal com o desembargo do Rio de Janeiro; Bocage e Tolentino ridicularisaram os seus contemporâneos, assim como Aristóphanes, Juvenal, Horacio, Rabelais B.ocacio, Boileau, Voltaire e tantos outros, não desdenharam a sátyra e a critica sarcástica nos seus escriptos. Se, pois, o direito á critica é de todos os tempos, por que se insurge V. Ex.* pelo facto de eu criticar um a- cto que no meu entender é censurável?
Emfim, minha senhora, prézo-me de ser livre-pen- sador e coherente nas minhas palavras e acções, mas não sou intolerante e a prova é que eu não pro- hibo a minha mulher de ir á igreja, se o não faz é por que comunga nas minhas idéias; mas se á minha cara metade lhe dés- se a mania para escrevinhar nos jornais, eu não a pro- hibiría de fazel-o, sempre que por causa das lides jornalísticas, não se esqueces
se de coser os calcanhares das meias e mecher o refugado para que não entrasse o bispo.
Sempre ás ordens de V. Ex.\
José Martins dos Reis. Canha, 17 de abril de 1911.
CKipMDAinda nos últimos tem
pos do regimen politico que recentemente desappareceu, começaram as trombetas guerreiras da democracia annunciando e proclamando aos quatro ventos uma lucta de extermínio áquella entidade social que se convencionou chamar o cacique.
Não havia consequencia. funesta nem mal algum que não resultasse da existencia de tão perniciosa entidade.
Achava-se o paiz num estado económico e financeiro prestes a descambar na ruína? A causa era o cacique.
Não conseguíamos nós desembaraçar-nos da pas- mosa percentagem de a- nalfabetos que nos faz caminhar na retaguarda do progresso e da civilisação? A ninguém mais se devia a culpa que ao cacique.
Vivíamos nós, sob o ponto de vista dos costumes,. num estado social muito visinho dos povos
•semi-barbaros? Assim convinha ao cacique.
Este era o câncro que pacientemente ia corroendo a nossa organisação económica, moral e financeira.
Contra elle foram assestadas todas as baterias.
A imprensa republicana, quotidianamente ia mostrando ao povo a influencia nefasta que o cacique exercia na vida da nação.
Por sua vez os oradores democrátas, a todo o passo despegavam sobre elle ondas de impropérios e maldições, prégando com ardência uma cruzada de morte.
Nesta situação crítica de
perseguição acérrima, veio o regimen republicano encontrar o cacique que, dada a nenhuma sympathia que por elle tinha a Republica, parecia dever estar absolutamente condemnado ao desapparecimento.
Os insofismáveis testemunhos da realidade, vie- ram-nos, porém, attestar exactamente o contrario.
Por toda a parte onde a vida politica é cultivada, nós frequentemente vemos uma de duas coisas.
O u o antigo cacique monárquico continua a e« xercer a sua missão, tendo apenas por elemento diffe- rencial um- novo rótulo^ ou então (o que é mais repugnante) a esse antigo esteio da. monarquia, que findou, se substituiu um outro já bem conhecido por caciquismo democrático.
Nesta neo-instituição, é- fácil encontrar os republicanos d’hontem que, tendo apregoado a plenos pulmões a necessidade de pôr termo a um systema de vida politica tão nocivo aos destinos do paiz, hoje o praticam com os mesmos deffeitos, e com as- mesmas consequencias.
Mas então, onde encontrar as boas intenções e a coherencia d’estes homens?
E’ certo que repellent.e e enjoativa é a figura do cacique adesivo que, aprov.ei- tando-se da fraqueza de um regimen novo, se a- prompta para a dentro de elle tripudiar tão impunemente como no regimen abandonado; mas mais re- peilente ainda é a do cacique democrático pretendendo, com manifesto.menosprezo e esquecimento dos principios já proclamados, continuara senda.evolutiva de uma instituição, antagónica e insubsistente nurn regimen de plena liberdade, de plena democracia.
E assim é que estas duas. ordens de vampiros se preparam para continuar a viver á custa da liberdade politica de um povo que anceia por repellir os intuitos interesseiros de uns e.
^
O D O M I N G O
a ignorancia ambiciosa dos ta e outros cujos nomes ignorâ Dutros.
À 'realidade das coisas 'não quer deixar de nos patentear cífn occasiôes op- portunas, destas incon- g rue nci a s 5inéx-pli ea-ve is.
Celso da V eigà.
SANTOS LOURENÇOA D V O G A D O
Á’s 3A , 4 .as sextas e sabbados
-£ftiia •S . éht/iãe, 774-, 2.8
Li^bòa
íkOTnmeníanos & NoíiciasConfèPetóâ
Subordinada áo 'têm a a A Re- pfiblica e a sua ebra» -realisará hoje,'n ’es-ía -villa, uina conferencia 110 Centro dr. Celestino d’Al meida, pelas 2 horas da tarde, o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos.V isitas
‘•Defám-nos 'a honra da sria visita, no pretérito domingo, os nossos Correligionários e asignan
"tes da Jardia, srs. José Domingos "Miranda, presidente cía flò -rescerite Associação Agricola, d’a quelle sitio, e Joaquim Ribeiro Quemdera.A ntfssa Bandeira
A quem competir lembrámos que já é tempo de fazer respeitar anossa querida Bandeira. Que após a implantação da Republica se consentisse por alguns dias que até bypóeritas a hastiassern, vtmos,'rrias que hoje se consinta que até tascos infames a-tenhain nas pórtas, é de entristecer.
»èiS«»áifo HeHiàÉatComeçou a semana passada
em vigor o Regulamento elaborado pela camara municipal com a aprovação das classes interessadas do concelho.
—;Em sessão de camara de quinta feira foi apreciada umare- presentaçao da Associação Com- mereial para que fosse obrigatorio o 'encerramento dos estabelê- cimentes. A camara, depois de apreciar aquelle documento, deii o parecer qtie devia: Fazer vk- ler o Regulamento aprovado.
—PeliiS 10 hofas da manhã os moços de padeiro quizer arn entrar na Padaria Taboense epar- tir tudo quanto lá encontrassem, e isto pelo facto de, n’aquelle estabelecimento, sè estar Vendendo pão quente. 'Como a razão estivesse do lado dos proprietários do estabefedmetíto, srs. Casta- nhewa & Fonseca, porque não faltaram com o devido descanço ao seu pessoal, o povo resolveu a questão com uma saraivada de bofetadas e pontapés pondo-os em debandada.
Sã justiça-.
SLiiz e ic c ir ic aSerá feita, por estes dias, a
primeira experiencia d’esta luz, e no dia 1.° de Maio, será a sua inauguração. São muitas, as installações particulares.
Só a casa G. Gohzalez & C.a toVstes últimos diàs, fez nos estabelecimentos dos srs. Gregorio Gil, Avelino M. Coh- íramestre, Manuel Lonha, Julian Sarichez & Hermanos, José dos Santos, Manuel Moreira Jutaior, Justo Benito, Manuel Ferreira Antonio da Silva Di- »iz, Manuel R. Calçada, João Coimbra, Joaquim Antonio Moreira, Antonio Victorino Rodrigues, João Joaquim dos Santos, José Caflimifo Tavares, A. G. Goazaiez, Manuel Alves Bnptis-
mos, tendo álém disto, de pé, diverscrs contratos com proprietários de mais estabelecimentos para novas installações.
Estas installações podem set feitas por qualquer pessoa babili- ■í'4da e Hão só pela empreza da luz electrica como muitos ainda supõem, e por consequência cada um encolhe quem mais lhe conviéí.
A ca mata, em Sua sessão òr- dinaria de quinta feirà passada, admirada d’um tão extraordinario zelo de serviço do zelador 'municipal dá fregtiezia de Carihâ a proposito d’um grande número dc 'multas a individuos d’alíi por falta de licenças dê 'Vehictílos, âeTibêíijn oficfar ao presidente da Junta de Paróqiíia a fim de sáber se'essas multas -eram justas ou se algum propósito movia aquelle empregado a proceder assim.
Estamos convencidos de que todas as multas foram justas e nem •otfíra idéià fazemos do sr. José Correia Louro. Más â ca mara tambem precisa atender qnem se lhe qneixa, motivo porque quer saber a verdade para fazer justiça-.
Tem o nosso apoio e certamente 0 de toda a ge'nte sensata.IP e ixar ia
Consta nos que um negociante dê peixe, de Lisbôa tenciona montar aqui uma peixaria, á-medida do que se faz na capital.
Que se não faça demorar, pois Aldegallega precisa cada vez mais de quem lhe forneça peixe fresco de todos os dias e não pôdre e -caríssimo como até aqui. E depois, um peixeiro sério, -poupa-; rá ao municipio a despeza com uni veterinário, unica fórma de evitar os escandalosos abusos de certos inimigos da sociedade, logar que a digna camara se acha muito disposta a criar a bem dá saude dos seus munícipes.
ChafarizComeçaram na sexta feira pas
sada os trabalhos de assentamento do chafariz no largo do Col- lègio. A agua é putávèl è por coíisequencia representa issò um grande melhoramento pára •os moradores d’alli.
I£s tirada. — © s itr a s o ltr a s , esse dia, lembrámos nós, seja o 0 sr. João Ma-rtifis, qne tofnou 1.° de Maio.
ae empreitada a estrada de *Ca nba á fonte vai, por esíes dias, principiar os trabalhos n’aquella freguezia. E ’ íim melhoramento que muito se tem feito sentir e que justo é se não faça demorar.
—A ckmara -tenciona tambem aíigrrientár o número de ‘candiei- ros da illuminação pública e guarnecer de nma faixa de pedra a Praça d!aquel!a freguezia.
—Em Sarilhos Grandes vai ‘tambem ser augmentada a illn- minaeSo pública-.f l d e i i a i ô
A^ classes Trabalhadoras 'de esta democrática villa preparam- se parà, pela primeira vez, festejar o dia 1.° de Maio. Que não 'esmoreçam n’esse empréhferidi- mento tão nnbre e verão que:sê- rãó cobertos de bom êxito todos os esforços empregados.
Aidegalléga tem bons elementos. Porque 'se não ha de faze'r unha ‘festa cívica 'digria da admiração de todõs?
E ’ justo que todos os bons filhos d’esta te-rra façam um esfor ço, se tanto for preciso. A cáma ra municipal, em tres dias, fez a festa mais liiida e mais decente que -até aqui se tem visto 'em Aldegallega.
Vamos, e Contem comnosco, qúe iremos até onde pudermos.;íA V o z d o C a ix e ir o .,
Visitou-nos estè nos'so collega de Coimbra-, qúinzènàfio defensor do caixéirato portugúèz. Doutrinando pela Verdade e pugnando pela Justiça, é o seu lemma.
Agradecemos.G r e g o r io € i l
Com fábricà de distillacão na travessa do Lagar da Céra (na Pontinha) offerece á siía numerosa elienteila, além de aguardente bagaceira muito bôa de que sempre tem grande quantidade para venda, finissima aguardente de proVà (30") pãrá melhoramento dos vinhos, assim como agaárdên- te anisada muito melhor que a chamada de Evora. Os preçOs são sempre inferiores aos de qualquer parte e as qualidades muito superiores.
‘O H íem eaiiO rE ’ o tiflilo d’um novo confràde
republicano independente que começou a publicar-se em S. Thiago do Cacem.
Agradecemos a honra da Visita.
f»au IÍu o t io m c sEste nosso illustre amigo e âs-
sidno coliaborador pàrtiu para Coimbra no dia 17 em companhia de sua ex.ma esposa, sr.a D. Maria Augusta de Ascensão Gomes, onde estabeleceu residencia para continuação dos seus estudos.
Fàzemos sinceramente Votos para que gosem da felicidade dè que são dignos.
S o lW eMuitíssimo concorrida e àni-
mada a «soirée» dançante que no domingo passado se realisou ho «Aldegallense Sport Chibi-.
II t ia À g o s th th o F o r t e sA camara municipal d’este
concelho encarregou já o sr. Manuel José Gomes, de Alcochete, teehnico de sna inteira confiança, de fazer o traçado da prolonga- çào da rua Agostinho Fortes á estaçao dos caminhos de ferro,
l> r. C u n h a e C o sta
S íífâ o H ê c r e S ó P o p i l ía rA Empreza d’esta conhecida
casa de espectáculo contratou pa ra o espectáculo d’hoje as bellâs irmãs Litaly, artistas de gi-ande reputação e qne já por Várias Vezes temos tido occásião de ap plaudir.
A nosso vêr, poucas artistas têem sido contratadas pela Etn- preza que tenham deixado saudades, como as irmãs Litaly; e essas saudades S cào , sem dúvida, justas, porque estas artistas sen do italianas, falam bem o pol'tu guea e a sua fórma de dizer, a sua incomparavel apresentação, a bellissima voz de Lydi-Litaly deixa-nos sob uma magnifica impressão, dando por bem empregado o tempo que estamos admirando tão boas artistas.
Parabéns, pois, á Empreza pela stiá escolha, e parabéns tambem ao público d’esta terra por mais uma vez ter ocasião de assistir a tão soberbo espectácu-lo.
Temos a acrescentar que hoje será corrida a fita histórica de Chistovão Colombo.
exsM.* Cansara .llsusiei-|>al.Lembrámos á digna camara
municipal d’este concelho que ern virtude do disposto no artigo2.° do'decreto de 12 de outubro de 1910, publicado no «Diario
ISIlas © a r e iaE ’ -hoje que em Lisbôa terá
logar a grandiosa manifestação de saudade ao grande educador e apóstolo da instrucção José Elias Garcia. Tudo se conjuga para que o grafíâe cortejo, que deve sahrr da Praça do Commercio em direcção ao cemiterio oriental, onde se encontra o mausoléu que encerra os restos mortais do saudoso grâo-mestre da Maçonaria Portugueza, seja uma imponente romaria, que está tomando fóros de umà verdadeira consagração da nação. -E tanto assim é que o número de adesões, segundo Osjornáès, avulta consideravelmente, o que mostra que o cortejo será mais •uma brilhante manifestação da •Repu biica-.A sso c ia ç ã o d a s O p e r a
r i a s Ç h a c is te ira s .Réaiisoú-sè rio domingo passa
do, lia Associação das Operarias Chacineiras, -a féstá de inaugura ção da bandeira e da riova séde hoje na rua Machado Santos. Por uns individuos de Lisbôa (encomenda d’um socialista fanático dô crfíihetíido Afcedo GnèC- co) se fèz alli tima sessão dè pro paganda anti-patriotica a que tivemos a felicidade de não assistir. Anti-patriotica porque quem fala contra a Republica fala con tra a Pátria-, e á propaganda que alli se fez -foi de dteèr as opèrarias 'qde tão bons 'eram os monárquicos como são es republicanos.
Não nos admirà qne haja mi seraveis qiie sè prestem a 'desempenhar papeis d’estes. O dinheiro, que elles chamam—hypócri- tas—«vil metal», faz tudo. Admirámos, sim, e parece-nos até mentira., què estando alli republicanos, nenhum lavrasse o seu protesto.
Foram fêli4es, vamos; já os pobres moços de padeiros, por muito menos, fo ram ... a nove.
M iiu d o ”Recebemos o n.° 12 d’esta il
lustração semanal relativo a 16 de abril qúe, como ‘todos os outros, vem interessante. Assigna- se na Praça de S. Bento, 28— 1.°-, Lisbôa, pela módica quantia de 600 réis pôr trimestre. P ip a r o t e s
Foi demitido de oficial do exército o capitão de artilharia Paiva Coúceiro, e destituido das respectivas funções, por abandono do lugar, na parte que res peita -ao Estado, o presbítero José Joaquim de Senna Freitas, cónego da Sé Patriarcal de Lisbôa.
Continúa gravemente enfermo do Govêrno», resolva considerar illustre médico. ‘feriado um dia no anno e que
__ REGISTO civil___■fêasciRBesEtós
Dia 16) de MaXimiana Alberto Rosa, filha legitima de Antonio dos Santos Rosa e de Beatriz Alberto; de Maria Lucas Ferreira, filha legitima de Manuel Joaquim Ferreira e de Angélica da Conceição Lúcas; dia 17. de Leonor de Sousa Ferra, filha illegi- tima de Maximiana de Sousa; de Emygdio da Graca Pinho, filho illpgitinio de Fausta da Conceição Graça. Houve tim registo de perfilhação. Dia 21, de Lucilia Augusta Porfirio, filha legitima de José Porfirio e de Catharina Augusta.
Casam entosDia 17, consorciou se Manuel
Anacleto de Andrade com Maria Petronilla.
dias a contar do parto, e os respectivos registos feitos nò praso de 30 dias também a contar do parto.
Todos os interessados são o- brigados a registar nos livros do registo civil os nascimentos de individuos não ifisoriptos no registo paroquial.
Todos os registos feitos nos livros do registo paroquial desde 20 de feverèiro áté 31 de março do corrente anno, devem ser transcriptos nos livros dò registo civil até 30 de junho proximo.
O não cumprimento d’estas obrigações sujeita os interesBíidos ás penalidades ;prêscriptas -na lei.
■...... ■«* » frgtSS»-;- --------
Còino sé rèsponòè aos mtíti- gos òa I^e.pttbíicà
Éra resposta ás banalidades dos patriotas de pechisbeque na festa de inauguração da nova sé- de e da bandeira da florescentè Associação de Clàsse das Operárias Chacineiras d’esta Villa, publicámos 'o seguinte edital mandado affixar pelo escrivão 'de fazenda d’este concelho, sr. Carlos Alberto da Silva Vellozo, ho dià18 do cófrénte':
uSendo conveniente le var ao cò- nhecimento dós povos d este concelho Os nobres intuitos ern que está Sua Excellencia o Sr. M inistro d;is Fin?nças de m elhor.ir a torma do
nçainento da Contribuição P redial no sentido d'-esse lançamento se feteV da maneira mais justa e equitativa ião equitativa que vSi áté aò pohto ite isentar da contribuição a peqúertà propriedade, fiiço público que 'seguft- do me foi com m um cadò supéfiõr- mente já no lançamento da dita contribuição relativa ao anno correWte será adopta io ó sVstèma dè -quoia-, sendo para isto rèVista e alteradas as matrizes a fim de se corrigirem os erros na disignação dos rendim entos coilectaveis, tomándo-se em regra as declarações dos proprietários comô elemento de informação.
Da apresentaçãn.das rrfèsmns decl.r- raçóes nenhuma injustiça póde resultar para os senhores contribuintes-, que devem ficar absolutamente con-
encidos que o pensamento do G overno da R ep':b lica, é d istrib u ir coift justiça O imposto (o -qufe nãó tem acontecido com o actiial systema dè
epartiçáo) ôUiviárido a propriedéde média e esentsndo mesmo do tributo „ pequeno proprietário. Repartição de Fazenda do Concelho de Aldegallega, 18 de A b ril de 1 9 11.--O E scri-
ão de Fazeiida, Carlo s A lberto da Silva Velloso».
Em fácé-, pois, d’este docti- mentò olBcial, não precisámos falar do muito qtie 0 actual govêrno tem feito em proveito dó paiz e sobretudo das clasSes pobres.
Se aigtiín defeito ha a notar ao actual govêrho, é simplesmêri- te 0 de ser benévolo èm excèSsO para com os seus inimigos!
C A R T A
Todos os nascimentos devem ser participados no praso de 7
Amigo e Sr. Redactor!PeÇo-lhe a fineza, caso poasa,
de inserir no seu conceituado jornal esta obscura missiva, favor pelo qual muito grato lhe fico.
Sugere-me ella a proposito de mais um estratagema inventado, rio inttiíto de sofismar a «decantada» lei do descanço semanal. Ora, já nao basta ella estar por sua natureza má, quanto mais aitida quererem pôl-a peor.
O estratagema, é 0 seguinte:Alguns commerciantes, combi
naram, no dia destinado ao descanço, «trocarem os seus empregados», mutuamente, e isto com o consentimento dos mesmos empregados!
Ora este facto, sr. redactor, álém de representar um sofisma á lei, muito ás escancaras, é tambem vergonhoso, vem collo-
Õ D O M I N G Õ 3car a minha classe num a situação bem desprimórosa.
E n’estas circumstancias, eu c h a m o a attenção d o s r . àdminis trador do concelho, a Junta de P a r ó q u i a e todas as auctoridades siipfeéntendentes n’este assunto, para este caso, pois que a cons u m a r - s e será, sobretudo, ridicu- ]o e indecente!
Porque, sr. redactor, todos sabem 'e ‘d ’isso não resta dúvida, que a lei do descanço semanal, é simplesmente para beneficiar aS classes assalariadas, e mormente a dos caixeiros, e por conseguinte ttão é admissível que esses mesmos assalariados, a trôco de urna «grujeta» que no fim do anno ttada representa se sujeitem a esse escândalo. Eu bem sei, que é custoso ao empregado que é consciencioso e amigo do seu patrão (como eu me prézo sel-o) ir passeiar e deixal-o a elle só tra balhando por si, mas a lei assim o deterrtViria, qúe culpa ‘temos nós? nenhuma-, finalmente.
È então não nos devemos rebaixar e ri!esse caso combinem-se os turnos, com o consentimento das auctoridades, em casos onde haja mais de um empregado.
Assim, da fórmá como elles quefem fazer, é qúe rião póde e neffi deve ser.
O Descaíigo, representa uma justiça inegável, foi esse o espi rito do legislador, e por conseguinte, visto a lei não obrigar o encerramento, cumpra-se a lei rigorosamente, do contrario virá a trazer más consequencias de futuro.
Repito o meu apeio ás aucto- ridadès respectivas.
É por hoje nada mais.Reitero, sr. redactor, os meus
agradecimentos.Aldegallega, 22 de abril de
1911. 'SVMPHROKIO DE CARVALHO.
Maatiel 15. TsíjseeõNegociante de gado suino, ba
tata em saccas oú em caixas, adubos chimicos-, carvão, palha e ce- reaes-.
Quem pretender realisar algum negócio póde dirigir-se a Manuel Domingos Taneco, rua Manuel José Nepomuceno, proximo á estação dos C. de F. Aidegellega
Liquidam-se contas todos os do- frihgos das 10 da manhã ás 5 da tarde.
C O R R E S P O N D E N C IA S
A lc n c fe c íe , Í 9 . - 0 Directorio, veio encetar os trabalhos de propaganda eleitoral em todo o Paiz. Aqui, apestar de antes da Republica ser já um baluarte republicano, é preciso virem alguns oradores, pelo menos os deputados apresentados e escolhidos pelas commissões, conforme a lei orgânica do partido republicano.
Dizemos que ê preciso aqui a fropaganda não de idéias, mas sim com factos, porquanto, n’este concelho desde qne temos a Republica ainda não houve nenhuma adpsào, nem mesmo de em- piegados públicos. Estes, conser \ ain-se todos unidos como rea cionarios, conspirando na sombra c°mo toupeiras, por isso a propaganda aqui tem de ser com fa-
tos Para quebrar os dentes a es- a canalha reacionaria.. Consta nos que o antigo rea-
ciopano, cacique agaioado, chefe 0 partido que dá aqui pelo no
de «Ramistas», quer reunir sua farandulagem para ter
Hui o seu poderio, mas d’esta ' eugana-se. porque este povo 3a o conhece bem pelas suas
proezas eleiçoeiras em favor da criminosa monarquia.
—Uma pergunta simples e ingénua: Estamos po período das sináicaúcias, pòrquè é que o campo do Tiro d’aqui, não é sin- dicadú? Járnais tendo sido ministro o célebre Pimentel Pinto, e director o cacique agaloado.
C.
ANNUNCIOS
P M C l À M f i z m oCom escriptorio na rua
João de ÍDsís, n.° ^3 . Encarrega-se Je solicitar em todas as repartições da comarca e fóra d’el!'à, por preços muito diminutos.
^ rs
O
*SS
D E C L A R A Ç Ã O
Eu, Antonio Pedro Sa* pateiro, presidente da As* sociação de Classe Agricola Republicana, declaro que nao representei nem mandei reunir para que a nossa querida Associação se fizesse representar na Associação de Classe das O- perarias Chacineiras na festa de inauguração da sua Bandeira no domingo passado, por conhecer que se defendem alli idéias que tão cedo não entrarão na nossa Associação e desculpo as pobres mulheres que ainda não comprehendem o que é estar ao arbitrio d u m.. .
Porora, espero pela Re* publica. Possuo essa grande virtude.
AGRADECIM ENTO
Quiteria Maria do Arna- ral e sua familia, Antonio Christiano Saloio e sua familia, José Augusto Saloio e sua familia agradecem
penhoradissinios, á todas as pessoas que se dignaram acompanhar á sua ultima morada os restos mortais de seU estremecido marido, cunhado, irmão e tio José Antonio Saloio. Não pódem esquecer o quanto estão ‘reconhecidos ás dig-rtas Associações Agricola Republicana,‘Ciasses Mixtas Operaria. Fraternidade Marítima, União Piscatória e aos Bombeiros Voluntários que tão ex- pòntaneafnente sê fizeram representar no funeral, dando assim prova de mui- ta estima e consideração què tinham pelo extincto.
Àldegâllegâ, ‘2iâ de abril de 1911.
Praça delourosHoje, na Misericórdia de
esta villa-, pela i hora da tarde, proceder-se^-ha á arrematação da praça. As condições serão presentes no acto.
A Commissão.
ANNUNÓIO
M C A i)E ALDEGALLEGA
(3 .a píilílicação)
Pelo Juizo de Direito de esta comarcâ, cartorio do escrivão do i.° officio, a requerimento do M.° P.° e em conformidade com o disposto no art.0 g3 i do Código FYocesso Civil, correm editos de dez dias, a contar da publicação do ultimo annuncio, citando os crédores que pretenderem deduzir preferencias ao levantamento do dinheiro depositado na Caixa Geral de Depósitos pertencente ao executado Antonio Campino, residente nesta villa.
Aldegallega, 4 de Abril de 1911.V erifiq uei a exactidão:
O JU IZ D E D IR E IT O
A. Marçal.
O E S C R IV Á O
José M aria de Mendonça.
(£ .a ptibllcaçao)Pelo juizo de direito da
comarca d’Aldegallega do Ribatejo, e cartorio do escrivão aPaixo assignado, correm editos de 3o dias, a contar da segunda e ultima pubiicação deste annuncio no «Diario do Governo» citando o refractario Antonio Pato, filho de Joaquim da Silva Pato e de Silvina
Rosa da freguezia de Espirito Santo Aldegallega mas ausente em parte incerta, para no praso de dez dias que começa :a cOníap-se da publicação do ultimo annuncio pagar á Fazenda Nacional a quantia de tre- sentôs mil réis como refractario ao serviço militar; ou para dentro do mesmo praso nom ear á penhora bens sufficientes para pagamento da referida quantia-, sob pena de se devolver esse direito ao Ministério Público, qU é quem promove a respectiva execução, seguindo esta os demais termos, na fórma do disposto no artigo 173.0 do Regulamento de 24 dê dezembro de 1901. Aldegallega -5 de abril de 1-911.V e rifiq u e i a e actidão
O JU IZ D E D IR E IT O A. Marçal.
. O E S C R IV Á OJosé M aria de Mendonça
(<5.a piiblicaçãtt)Pelo juizo de direito da
comarca d’Aldegallega do Ribatejo, e cartorio do escrivão abaixo assignado,
correm editos de 3o dias, a contar da sé^Unda e Ultima publicação d’este annuncio no «Diario do Governo» citando 0 refractario José d’OHveira, filho de’José de Oliveira e de Maria Rosa da freguezia de Aldegallega mas ausente em parte incerta, para no praso de dez dias que começa a contar- se da publicação do ultimo annuncio pagar á Fazenda Nacional a quantia de tre- sentos mil réis como refra ctario ao serviço militar; ou para dentro do mesmo praso nomèar á penhora bens sufficientes para pagamento da referida quantia, sob pena de se devolver esse direito ao Ministério Público, que é quem promove a respectiva execução seguindo esta òs demais termos, na fórma do disposto no artigo 173.0 do Regulamento de 24 de dezembro de 1901. Alde* gailega 5 dé abril de 1911.V e rifiq u e i a exactidão
O JU IZ D E D IR E IT OA. Marçal.
O E S G R lV Ã O José M aria de Mendonça
BIBLIO TH ECA DE ED U C À C Ã O MODERNA
HISTORIA d a s RELIGIÕESCompilação de R IB E IR O D E C A R V A L H O
L iv ro notabilissimo, livro indispensável a qtiantos desejam in stru ir se e p rogred ir. T em os vivid o em lima igftorância quasi absoluta ácérca da h isto ria das religiões. ChegârtVos a náo saber a próp ria hisioriâ do Catolicism o, que mais de perto nos interessa e agita. De módo que um liVrd. conglobando a historia de to iõ s os tempos e em todos os os paizes, constitue um trabalho que todos devem possuir, que todos devem lér é pro p ag ar--ò que representara' um valioso serviço prestado á causa da instrucção em P o rtu gal, porque uma das mais necessarias tarefas da sciencia consiste hoje em reco nstituir a historia das religiões.
Servindo se d-.s notavèis trabalhos dé Salomão Reínach. de Beuchat, de H ollebecque e do Barão d '01bach. conseguiu R ibeiro de Carvalho conglobar em Um só liv ro , por maneira clara, toda essa historia, dividindo a obra em três partes, cuja enumeração basta pa-a ílré m ostrar a im portancia.
«A Origem das Religiões — Religião e M ytolog ia— Theoria da Reveiação prim itiva — O culto das plantase dos animais— As m etam orphoses—O T o te - mismo e as fábulas—O sacrifício do Tótem — O Sabbat - Laicização progrôs- s va da Hum anidade - A Masia e ã Sciencia— O Futtlro das Religiões e a necessidade de lhes estudar a historia— A Sciencia das Religiões não só instrue e edbca. mas liberta tambem o espirito humano.
«Religiões Antigas e Religiões A ctuaes.»— Religiões que existem actual mente— Religiões dos povos chamados selvagens—Religiões de todos os p o vos antigos — Os seus ritos, os seus deuses. os seús sacrifícios— Os phenó menos religiosos, as suas formas e a sua natureza— Logares sagrados Os tem plos—Òs mythos —Com o funcciona uma religião— Sacerdócio e E grejas — Estudo histórico das Religiões.
«Christ- e o C h ristianism o.»—A Judeia ao nascer Jestis— Quem foi C h risto -Exam e da sua dou trina— Os prim eiros séculos do Christianism o— A in fluencia de Platão— C hristo não foi o fundador dò C histian ism o—Falsidade da actual relieião christan^-O s co n cilio s—Costum es de C hristo e da sua p re tendida E g r e ja —G uerras entre C h ristã o s— Atrocidades praticadas pelo Christianism o— C rim es da E g re ja — A moral christart, inim iga dá Vida, do A m or é da Felicidade.
Com o se vê. por este sim ples enunciado dos seus capítulos, a «H istoria das Religiões é um livro notável e cuja leíttira se im põe.
Preço do livro : brochado, 200 réis; magnificamente encadernado em p e r- calina. 3oo réis. Vende se em todas as principaes livrarias de Portugal, B ra zil e colonias.
Remette se tambem pelo correio para todas as terras a quem rem etter a respectiva im portancia em estampilhas ou qualquer outro valor de fácil cobrança. Pedidos á L ivraria Internacional, Calcada do Sacram ento, ao Chia* do, 44 — Lisboa.
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peito á sua arte assim como concertos em gazómetros, pulverisadores, bocais, vidros, torcidas, etc., por preços muito convidativos.
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MOGARJY CENTRALJOAO SOARES
Fundada em 1 — i — 1909
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Saíoneíes desde a réis i§? I? as las denliírieas
A N N U N C IO
A R C A M ALDEGALLEGA1m r
3, P R A Ç A D A R E P U B L IC A , 4(Junto á L o ja do Soares)
5n ALDEGALLEGA
UMA AGENCIADOS
A R M A Z É N S G R A N D E L L AEM
C ada t e r r a d o p a iz o n d e h a ja m e s t a ç õ e s p o s t a is
A partir do dia i de Janeiro de i g i /N’estas agencias deverão ser entregues os pedidos, escriptos em
bilhetes postais ou cartas devidamente selladas com estampilhas de 35 e sobrescriptadas para A X IÍE L L A C .a— K l ia d oO u r o . 3 1 5 —L S S ilO A .
PASSADAS 48 HORAS, nas mesmas agencias serão entregues os catálogos, as collecçÕes de amostras ou a resposta a qualquer in formação que tenham pedido, isto sem despeza alguma.
Os pedidos de quaisquer artigos que hajam, pelo mesmo processo, entregue na agencia, serão tambem entregues na mesma a- gencia 48 HORAS depois do pedido feito e em troca do pagamento da respectiva factura.
m o é preciso manòar òirtheiro aòiantaòo, sò se paga no acta òa entrega
SOPOR ACASO, o que rarissimas vezes acontece, os artigos ou fazendas recebidas não fôrem fornecidos perfeitamente em harmonia com o pedido ou não CORRESPONDEREM ao que esperavam pela SIMPLES LEITURA DO CATALOGO, não serão obrigados a ficar com esses artigos, IMMEDIATAMENTE
D E V E R Ã Otornar a empacotar o que não lhes agradar EXACTAMENTE como vinha acondicionado e sobrescriptado para GRANDELLA& C .a— Rua do Ouro, 2 15— LISBOA leval-o novamente á agencia e ahi pagar os sellos que indicarem serem precisos pôr no volume. PASSADAS 48 HORAS de assim haverem procedido, receberão a importancia dos artigos que devolveram bem como a importancia das despezas feitas para os devolverem, caso tenha havido erro no fornecimento.
Estas agencias são das que offerecem mais garantias de seriedade, porque não só estão debaixo da fiscalisação do Estado, como tambem têem a garantir as transações alli effectuadas, a probidade commercial dos A R h lA Z E N S GR A N D E L L A import a n t e casa commercial do paiz que, d’esta fórma, põe á disposição de todos os habitantes do paiz OS COLLOSSAIS SORTIMENTOS DA SUA SEDE EM LISBOA, pelos mesmos preços que vende em Lisboa, ao balcão.
Estas A C íIíX C IA S são as Estações Postais em cada terra
( 2 . a p n li l ie a ç ã o )
Por este juizo de Direito, cartorio do escrivão do segundo, officio e pelo inventario orphanologico a que se procede por obito de Antonia Giro e cabeça; do casal o coherdeiro A n tonio Innocencio, da villa de Alcochete, vão á praça á porta do tribunal d’esta comarca no dia 3o do corrente mez de abril pelas 11 horas da manhã para serem vendidos pelo maior preço que for offerecido sobre o abaixo declarado, os seguintes prédios:
Uma morada de casas terreas, sitas no Bècco do Rato, da villa, e freguezia de Alcochete, prazo foreiro em 210 réis annuaes com laudemio de quarentena a Alfredo José Garrancho e o dominio util, posto em praça, no valor de 53$025 réis.
Uma fazenda de terra de semeadura no sitio do Valle de João Gomes, limite da freguezia de Alcochete, livre de fôro e no valor de 200^000 réis.
São citados para a referida praça quaesquer crédores incertos.
Aldegallega do Ribatejo,6 de abril de 1911.
0 E S C R IV Á O
Antonio Julto Pereira MoutinhoV erificação a exactidão;
O JU IZ D E D IR E IT O
A. Marçal
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511 q/LLõs Q/%vma.zens grandella..
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