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NA 25021 DE JANEIRO M 1942

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5.o Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N.« 250 21 de Janeiro de 1943

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Escreve Dr. Octacilio MariaTeixeira

A temporada extraordiná-ria no Jockey-Clube Brasi-leiro, apesar da fraqueza dos

programas e da menor aílu-ência dos afeiçoados do no-bre esporte, vêm maicandoum sucesso incontestável.

Observa-se, apenas, um pe-riodo de férias turfistas, -

que coincide com a estaçãode veraneio, - a falta de re-

quinte das reuniões de eli-te » da temporada oficial, nas

quais o elemento feminino Fiara, vencedora de 1" parec, segura pelo seu proprietário

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Òslhi. de propriedade do espolio do dr. Líneu de Paula Machado, vencedora do 6," parou de domingo.

fazia sentir todo o seu encan-to, sobressaindo a elegânciadas suas toilettes -que,num

conjunto harmonioso, em-prestava um brilho invulgaraos rheètings » do JockeyClube.

As corridas de sábado e do-mingo últimos transcorreramcom grande animação e a suaparte técnica foi isenta de ir-regularidades, apesar de cer-tas perfomances > suspei-tas, as quais, com certeza,não escaparam á vigilante aten-ção da Comissão de Corridas,cuja ação enérgica e morali-zadora merece os nossos ma-iores aplausos e seiá aprecia-da com maiores detalhes empróximo comentário.

Nos seis páreos de sabá-tina » passaram o disco emIo lugar os animais Apis, Bar-baia, Oásis, Cizos, Maraunae Gheckèr, este ultimo de pro-priedade do espólio do sau-doso turfman Dr. Lirieude Paula Machado. E na re-união de domingo foramvencedoras os animais Fia-ra, Passos, Spitfire, BuenaPieza, Bulandy, Delhi e MonoSábio, cujos finais, como sevê nas fotos das chegadas, fo-ram vivamente disputados.

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Não con st it uefavor enfileirar oClube de Regatasdo Flamengo en-tre os grandes clu-bes do Brasil.- Oseu passado lumi-noso, seu patrimo-nio, seu quadrosocial e sua proje-ção nos esportes,asseguram-lhe es-sa cias si fica ção.Com tais creden-ciais, assiste-lhetambém O direitode ser orientado,grande clube queé, por um grandepresidente. Mas,lamentavelment e,nem sempre assimtem sido...

Para felicidadedo Rubro - Negro,desta feita, porém,apontou seu Con-selho Deliberativoum nome qvie,sem contestação,se impõe como dasmais sólidas ga-rantias de sucesso:— o de Da rio deMello Pinto.

Não o foi buscar a ingenuidade do poder eletivo do Flamen-

go em qualquer angulo obscuro do seu quadro social. Não veio

o atual presidente, já empossado, do desconhecido para a lumi-

nosidade que o cargo empresta.Muito ao contrário. Seu nome, sua pessoa, sua condição mun-

dana, sua ação generosa dentro do clube, sua personalidade mar-

cante, seu espirito de elite, sua intelectualidade de escól e o exu-

berante tirocinio da superintendência de organizações comer-

ciais de vários matizes,o fazem privilegiadis-si mo para o cargo.Ao envez de aparecer ecrescer, (como uns taxi-tos por aí), á sombrado pomposo titulo depresidente de um gran-de clube, ele, Dario de

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Mello Pinto, por certo irá emprestar ao cargo e ao clube queora serve, refulgencias maiores e mais diamantina cintilação.

O cargo é grande, sem duvida, mas ele o fará maior e princí-

palmente, respeitado.Integrante dessa rara minoria, que, pessoalmente, oferece

condição para tornar qualquer cargo em luminosa auréola de pres-tigio, não irá Dario de Mello Pinto esperar nem receber favores

da presidência do Flamengo, nem mesmo os da publicidade, tãoacalentados e tão doagrado dos insignifi-cantes, dos pequenos edos inexpressivos...

O atual presidenterubro-negro, por quemé, ultrapassa o cargo.

E em sendo assim,só ganhará o clube.

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apenasumaformali-dadeVALIDO SENTE-SE BRASILEIRODE CORPO EALMA. - VOLTA-RA' ALGUM DIAA BUENOS Al-

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Todo "fan" do foot-ball, mes-mo aqueles que não são flamengos,conhecem o primeiro capituloda historia de Agustin Valido.Chegou ao Rio em 1937, inte-

grando o combinado Bocca Va-rella. Veio numa empreza deaventuras e aqui ficou contratado

pelo Flamengo. Seu cartaz subiu.Player de acentuados recursostécnicos acabou por conquistaras simpatias da torcida rubro-negra e a admiração do própriopublico indiferente às cores doseu club.

As temporadas de 38-39 e 40marcaram o periodo áureo dacarreira de Valido nos gramadoscariocas. Alem dos seus predi-cados técnicos acentuados emcada exibição, Valido conseguiuambientar-se à vida do cariocae sentiu as influencias benéficasdo nosso clima. Adquiriu um fisicoatlético e as suas maneiras afa-veis, a correção do seu procedi-mento abalaram-se para torna-Io, além de tudo, uma figura po-pular. No Flamengo, principal-mente, Valido passou a ocuparum logar de destaque, merecendoas atenções de associados e diri-

gentes e a amizade sincera dos

seus companheiros de equipe.O ano de 41, entretanto, não

foi feliz para Valido. Afetadodo menisco, submeteu-se à ope-

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ração e isso obrigou o seu prolon-gado afastamento das canchas.Aí então, o Flamengo sentiurealmente a falta de AgustinValido. O seu logar no quadroficou vago. E muito gente chegoua pensar que o mesmo seria pre-enchido, por outro elemento.Valido não voltaria mais. MasValido voltou auspiciosamente em42. Voltou para se tornar cam-

peão da cidade. Era o segundotitulo que ele conquistara parao Flamengo. E produziu de moldea se tornar um dos fatores reaisda grande vitoria rubro-negra.

A torcida da Gávea soube com-

preender o esforço de Validorecebendo-o como herói quandoo Flamengo voltou trúmfalmentede São Paulo. Agora, procura-seum extrema direita para o Fia-mengo em 43. Pedro Amorim ?Tesourinha ? Nada de concretoaté agora, em torno das aquisiçõesde elementos para substituir Va-lido. E Valido espera que o outrochegue para ele sair. Validonão quer continuar. Precisa de-dicar-se inteiramente aos seusnegócios. E' sócio de umafirma e a sua prosperidade de-

pende de sua assistência cons-tante. Valido já declarou queafastar-se-á dos campos de foot-bali mas não deixará o Flamengo.E' rubro-negro de tempera. Fal-tara cumprir uma formalidade parase radicar no Rio de Janeiro emcaracter definitivo. Era a natu-ralização. E Valido está tratandodisso. Brasileiro ele já o é decorpo e alma. Faltava apenas asimples formalidade. .

Breve, Valido voltará a BuenosAires. Voltará, porem a passeio..O Brasil é a sua terra e o Fia-mengo a sua família

21 de Janeiro de 1943 5

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5.» Ano - ESPORTB ILUSTRADO — N.« S50

COTE NA I-.^

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E'C0S DO HONROSO TITULO DEVICE-CAMPEÃO DO TELEFÔNICAA. C. NA SERIE A * DA L. E. A.L. C. A. DE 1942 - JORGE TAM-BEM É TENISTA - 0 TRAÇÃOF. C. CAMPEÃO DO T. INTERNODO TELEFÔNICA - TÊNIS DE MESANO TELEFÔNICA - REALIZA-SEAMANHÃ A SEGUNDA NOITE DEARTE DO LIGHT TÊNIS - OUTRAS

NOTAS

Secção sob a orientação deOctacilio Borges Monteiro

A seção "Esportes ria Light"de ESPORTE ILUSTRADO fe-licita o grande esportista M.Jorge Athayde Silva, concei-tuado diretor técnico do va-loroso « Five > Telefônica Atlé-tico Clube, vice-campeão dasérie « A > de Basket-ball daentidade lighteana de 1942,pelo honroso titulo com miesouberam os entusiastas in-tegrantes, conquistando vitó-rias, vencendo os seus leaisadversários, com galhardia.

Jorge Athayde Silva, foi naverdade vim elemento cfi-ciente e sobretudo incansa-vel na preparação do glorio-so conjunto representativo daCia. Telefônica Brasileira. Aosdemais defensores qvie combrilhantismo e valentia pres-taram os seus relevantes ser-viços técnicos, afim de obtero titulo cobiçado, tambémfelicitamos.

Por certo, a Diretoria doTelefônica A. C que tem comopresidente o Sr. J. L. P. Fer-nandes e vice-presidente oSnr. Fernando Lavrador, sen-tir-se-á orgulhosa pelos es-forços dos associados ama-dores < hasket-ballers >.

No prelio da ultima roda-da, defrontando o Light A.Clube, tomaram parte de-fendendo as cores do Tele-fonica A. C, os seguintes jo-ga dores:

Jorge (5), Cruz (14), Souza(3), Nelson (1), Walter (3), Jesuse Acyr. Terminando o ulti-mo jogo pela contagem de 29x 26.

JORGE TAMBÉM E' TENISTA

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As simpáticas integrantes da equipe de Vôlei do Telefônica H. C. vendo-se ao centro

Brasil diretor técnico.

Manoel

O acatado basket-baller »

Jorge Athayde Silva, defen-sor e campeãovisão de

da seguida Di-Basket-ball » pelo

Fluminense F. G. e estima-do diretor técnico do quadroTelefônica A. C, vice-cam-peão da Lealca, vem se rcve-laudo um ótimo tenista nasquadras lighteanas.

Jorge é um tenista jovemque muito promete, e daráo que fazer aos jogardores ve-teranos desta Capital. Paraisso ele vem treinando cons-tan temente.

TELEFONICA-TRAÇÃO-CAMPEÃO

Sagrou-se campeão em de-zembro ultimo no magnifi-co primeiro Torneio Internode Basket-ball » promovidopelo grêmio Telefônica A, C,o quadro denominado Tra-ção F. C, conquistando as-sim a « Taça Orion »..

O quadro campeão foi in-teligentemente capitaneadopelo esportista João de Oli-veira.

O quadro campeão cum-priu brilhantíssima « perfor-mance >. levantando o Tor-neio Initium > e conquistouo titulo de ¦ Campeão Invi-cto >.

Sagraram-se campeões osamadores: João de Oliveira,Armando Leite, Newton Pa-lhares, José M. M. Guersola,Rolando Reis, José Sampaioe Mario Leal.

Cestinha do < Torneio Ini-tium » José Carvalho com 19pontos e Vicente Turco noTorneio Interno com 40 pon-tos.

TELEFONICA-TENIS DEMESA

Em prosseguimento do^ in-teressante e primeiro Tor-neio Interno de Tênis de Mesado grêmio Telefônica A. C.relizou-se mais uma roda-da, entre os jogadores ÁlvaroCosta Pinto e Oswaldo Mo-

reira. A vitória coube ao co-uhecido esportista Álvaro Cos-ta Pinto, pela contagem de21 x 9 e 21 x 7.

AGRADECEMOS O PERMA-NENTE AO TELEFÔNICA

(B "¦ *"''*' '•¦¦-^ÊrwAos ndiietoreslBBWf 11 HliTca'be, agradecemos penhorada-mente o "Permanente de 1943"dessa novel e já vitoriosa agre-miação.

Aproveitando o ensejo que seoferece, felicitamos aos mem-bros reeleitos para a nova di-retoria de 1943, os Srs.: JoséLuiz Pacheco Fernandes, pre-sidente, Fernando Lavrador,J. Ávila, assim como tam-bem aos demais eleitos.

TELEFONICA-NOVATORIA

DIRE-

Na ultima reunião do Con-selho Deliberativo do Tele-

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Os vice-campeões do quadro "Lighteano" do T. I. de Adultos do Light A. C Tendo como diretor técnico Manoel Fonseca..

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5.» Ano-ESPORTE ILUSTR ADO - N.* 250

fonica A. Clube, foi eleita porunanimidade a nova direto-ria para o ano de 1943, í ícaii-do a mesma assim constitui-da: Presidente-reeleito, J. L.P. Fernandes; vice-presi-dente reeleito, Fernando La-vrador; secretário José M. M.Guersola; secretário suplenteF. Guimarães; tesoureiro J.Neri; tesoureiro suplente, Da-tiliò A. Gomes: diretor ge-rente reeleito, J. Ávila.

A nova diretoria que foi cm-possada, no da 16 do correu-te, ofereceu na noite daqueledia, um animadíssimo baile,aos associados e ás exmas. Fa-milias do clube cetebense *,que esteve bem animado.

LIGHT TENIS-AMANHÃ-HORA DE ARTE

Realiza-se amanha á noite,ás 20 1/2 horas, no aprazívelpalco do Ginásio Indepen-dencia, sito á rua Barão deBom Retiro, o segundo sarauartístico oferecido pela dire-toria do Light Tênis Clube »aos seus associados e exmas.famílias. Tomarão parte nomesmo, prestando preciosoconcurso, a soprano HeloísaAlbuquerque, figura de gran-de destaque no elenco do nossoTeatro Municipal o tenor

21 de Janeiro de 1943

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M1BmBIÍiuií)WI11™IÍÍWIMi"i»W

O disciplinado ''five" do Telefônica A. A., vice-campeão da Lealca de 1942.

René Talba, solista dos fa-mosos Concertos Pasdeloup eMamoureux de Paris, e o poeta

Amarylio de Albuquerque. Asapresentações e preleções, es-tarão a cargo do nosso con-

MASSAGEM ESPORTIVA(Eduardo Sárra, Projessor deEducação Física do Minas

Tênis Clube e colaboradorda < Eclética Mineira»)

Por massagem se entendeum complexo de movimen-tos praticados sobre o corpohumano com as mãos e comaparelhos apropriados, sus-cetiveis de provocar, por viadireta e por via rejtexa, mo-dijhações transitórias e per-manentes do organismo. Asprincipais jinalidades da mas-sagem são : Higiênica - Terá-péutica e Desportiva. A mas-sagem desportiva c um ramo

da Jisiolerapia destinada aocampo desportivo, jazendo par-te do preparo físico do des-por lista. Quando bem orien-tada e aplicada produz no or-ganismo reais benefícios, prin-cípatmente sobre os músculospreveníndo-os de certos aci-dentes e preparando-os parasuportarem melhor um de-terminado trabalho com o mi-nimo de Jadiga, jazendo comque esta apareça o mais tardepossivel. Por es Ia raspão, odesportista bem preparado ji-sicamente, elimina mais ra-pidamente os produtos tá-xicos da jadiga. Existem trêsmodalidades de massagem des-portiva que são : Estimu-/ante, desintoxicanle c cal-

tnanle. Para aplicá-las, o mas-sagista deverá levar em con-ta o grau de treinamento dodesportista e o desporto quevai praticar. Quando um des~porlista vai iniciar um trei-namento, antes terá que pre-parar seus músculos para re-ceber um trabalho mais in-tenso do que o normal, comexercícios do desporto. Nestecaso, a massagem deverá serestimulante.

As manobras aplicadas são:deslisamentos superjicial cpro-dunto, amassadura c percur-são, excitando as jibras mus-culares e comprimindo o li-quido nutridor c estimulan-do a absorção intermuscular.durante o período de trei-

O sr. Eduaido Sarra ao lado dos acua alunoi.

frade Sylvio Moreaux, orga-nizador das referidas horasde arte.

namento, o estimulo muscularcontinua sendo Jeito pelo tra-balho dos exercícios; porém,os excessos de detritos pro-duzidos pela queima desse tra-balho muscular continuo nãosão eliminados rapidamentepela circulação de retorno (ve-nosa) normal, acumulando-se nos espaços inlercclulares;então, será preciso ativa-tapor meio de massagem. Seráaplicada a massaaem drsin-loxicante. ás manobras em-pregadas nesta modalidade demassagem são: deslisamen-tos superjicial c produntono sentido centripeto; isto é,da perijeria do corpo para ocentro, acompanhando a cir-culação venosa. Nestas duasmoda/idades de massaaem omassagista deverá visar maisos músculos solicitados a tra-balhar no determinado des-porto.

Após o período de treina-mento, o desportista deveráter seus músculos em jórma:es tir n 11 lados e desin toxiçado.Devido à grande excitabili-dade dos músculos só o sis-tema nervoso poderá jatigá-to; sendo necessário então apli-ciar a massagem calman te.

A massagem c portanto aparte mais importante nestepreparo.

Entretanto, de um modogeral, é o que menos se cuidaem nossos meios desportivose alguns confundem massa-gem com * esjregação •>, daios resultados negativos e adescrença de outros sobre osefeitos benéficos damassagem.

E' muito comum, princi-palmente nos clubes, indivi-duos só pelo jato de seremdotados de jorça e mãos gran-des, se converterem em mas-sagistas. Quantos acidentes ir-remediaveis são ve rijiçados noscampos desportivos causadosmais pelas mãos do ignòran-te do que. propriamente pelacausa primária

81 de Janeiro de 1943 5 o Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.« 250A li

III

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j

Vê-se assinalado pi>r tuna seta, Magnones quando integrante do Fluminense F. C,

 vertigi ass denes Fluminen

Considerações á margem de uma sen-sacional declaração do meia gaúcho

O Fluminense é uni clubeque sabe o que faz. Não jogapara perder - dizem os éter-nos bisbilhoteiros do foot-bali . Quando o tricolor sedesfaz de um jogador, podemficar certos de que algum mo-tivo assim determina. Mo-tivo que bem analisado sa-tisfaz internamente ao gre-mio de Álvaro Chaves. O Flu-minense não dispensa Ma-chado, Batatais, Pedro Amo-rim e outros que já manifes-taram desejos de abandonaras suas fileiras. Dispensou,por exemplo, Romeu e Her-cules, duas sombras de umépoca gloriosa. Dispensou Gui-marães, Orozimbo, Capuano,Moisés. Malazzo, etc., etc.Nomes que hoje não figuramem quadros de lu categoria.Apenas Milani e Og se tor-naram famosos fora do Flu-minense, mas a questão é queo Fluminense insistiu com

eles sem resultados práticos.O ano passado Magnones

surgiu como uma revelaçãona esquadra principal de Al-varo Chaves. Aquela linha,Pedro Amorim, Magnones,Russo, Fim e Carreiro andoufazendo o diabo na primeiraetapa do campeonato. Mag-nones se tornou um astroe adquiriu cartaz e populari-dade. Com pequenos defei-tos ainda, o meia gaúcho pos-suia, entretanto, uma sériede qualidades insuperáveis.Ágil, excelente construtor euono de um poderoso arre-messo, a sua aparição valecomo a de vim substituto realpara Romeu com quem oFluminense tanto se preocupa-va. O novo Romeu disseramalguns. Melhor do que Romeu— gritaram outros! Agora Zi-zinho e Geninho vão ter umsério concurrente em Magno-nes.

O ano correu e Magnonespassou a ser um jogador ir-regular na dianteira tricolor.Fala-se em contusão no me-nisco, tornozelo quebrado, in-suficiência cardíaca, ataquesde asma, etc.

Dizia-se muita coisa parajustificar a ausência de Ma-gnones em vários jogos do Flu-minense. Uma outra partede bisbilhoteiros que se con-siderava bem informada -acentuava que entre Magno-nes e o Fluminense havia sidocreada séria incompatibili-dade . Uma licença para ir aosul cujo pedido não fora aten-dido bastou para que o « play-er - gaúcho evidenciasse sé-rio constrangimento nas hos-tes tricolor.

Chegou-se a esboçar unimovimento para Magnones fi-

x*ar. Alguém antecipou a re-forma do compromisso. Boa-tos e mais boatos. Magnonesno Vasco. Troca de Magno-nes por Ademir. Boatos e maisboatos. Ai surgiu então Ma-gnones no Botafogo. Seriaverdade, desta feita. Era mes-mo. Magnones alistava-se noalvi-negro. As negociações fo-ram amistosas. Entretanto,depois de realizadas, Magno-nes declarou de publico: -

Graças a Deus, estou livredo Fluminense >!..'

Agora vamos esperar se hou-ve motivos que justificassema dispensa do « crack gaúcho.O Fluminense não joga paraperder...

5.. Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.' 250 8 21 de Janeiro de 1943

Astros do pugilismo sul-americano

JACKPor Alcides Petter Santos, cronista de box

Pela primeira vez escrevosobie o pugilismo brasileiro.Escolhi Jack Rezende parainiciar essa série de crônicas.No ambiente anêmico do nossobox, poucas figuras avultam.Jack Rezende, pelo brilho comque representou o Brasil noestrangeiro, pôde ser citado,sem. exagero, como u:n dosmelhores pugilistas que o Bra-sil já teve.

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Até o presente esse leve 5de atuação lúcida, já ínter-veiu em quatro campeonatossul-americanos de box ama-dor. No Brasil houve, até hoje,somente dois campeonatos sul-americanos. No primeiro, Re-zende não tomou parte. Nosegundo campeonato reali-zado no Brasil, Rezende atu-ou com relativo sucesso. Ven-ceu o argentino Jaime Aver-

boch aos pontos.Foi porém elimi-nado do torneio.O uruguaio LuizLarraura, pugilis-ra que em 939atuou no Rio deJaneiro, já comoprofissional, ven-ceu Rezende porpontos. ..

Na Argentina,em Córdoba, JackRezende repre-sentou o Brasilna categoria dos

* leves > do sul-americano reali-zado naquela ei-dade. Era a se-gunda vez queele atuava em umsul-americano.

Um seu antigorival o venceu.Jaime Averbocheliminou, em umcombate notávelpelo bom niveltécnico apresen-tado por ambosos pugilistas, ovalente « levebrasileiro JackRezende não de-sanimava.

Em 1936 foi asua consagração.Um brasileiro PE-LA PRIMEIRAVEZ, era procla-mado campeão

sul-americano. Foi em Sarítiago, capital do Chile. Ini-cialmente o leve brasilei-ro venceu de fôrma esmaga-dora o peruano Ricardo Agui-lar. No 3" assalto o gong •salva o peruano do K.O. O 4o

t round , porém, é o ultimo.Rezende ataca resolutamen-te. Agui lar cai. Os dez segun-dos são contados...e foi assimque Rezende obteve a suaprimeira vitória em Santi-ago. O segundo adversáriodo brasileiro o é argentinoAntônio Sciaraffia. Sciaraf-fia perde todos os assaltos dobrasileiro do seu combate con-tra Rezende! O combate foiviolento e Sciaraffia foi du-ramente castigado. Chega ocombate mais difícil. E' umchileno que vai lutar com umaassistência favorável, contraRezende. E' o chileno Sego-via. A luta inicia-se monoto-namente. O chileno domina.No 3" assalto o nosso patri-cio sofre um severo castigo.Terminou o assalto groggv >Nada mais se esperava de Re-zende. A crença quasi que ge-ral era que Segovia aumen-taiia paulatinamente o seudomínio sobre o brasileiro.E o 4" assalto teve inicio. Amudança foi radical. O bra-sileiro, em sensacional « vi-rada », toma a iniciativa eataca fortemente o chileno.Segovia sente, então, o po-derio dos golpes bem dirigi-dos do brasileiro. Era o do-minador, passa, então, opoderio dos golpes bem di-rígidos do brasileiro. E dedominador, passa, então, adominado. E sempre em ritmode ataque crescente, Jack Re-zende não dá tréguas ao ri-vai até © final do combate. Ojúri não podia negar a evi-dencia. E os chilenos tiveramo desprazer de vêr um braço

brasileiro levantado em sina!de vitória na sua própriacasa. Alas ganhar um titulode campeão sul-americano étrabalho árduo. Fatava ain-da um rival. Era o ultimo.O uruguaio Deves foi, quiçá,o rival mais difícil que Rezen-de enfrentou. Rezende o venceupor pontos. E foi assim que Re-zende conquistou o titulo decampeão sul-americano depeso leve .

Veio o ano de 193S.outio sul-americano.Lima. capital tio Perupe brasileira de boxreceu ao certame,representava o Brasi.tegoria dos leves .uma grandede. Tentariatituloricanozendefiança

E veioEra emA equi-compa-

Rezendena ca-

Ia comresponsai)! lida-

defender o seude campeão sul-ame-

E mais uma vez Re-não desmereceu a con-

de seus patrícios. Assuas vitórias mais importan-tes foram contra José Fer-nandes, que perdeu aos pon-tos, e contra Enoc Ramirez,que caiu vencido por Iv. O.no 2" assalto. Era PELA SE-GUNDA VEZ campeão sul-ame-ricano dos pesos leves >,jun-tamente com o argentino Ame-lio Píceda.

Eis, nesta ligeira crônica,a história pugilistica de ummarujo que se tornou conhe-cido como pugilista...

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Jack Rezende, no primeiro plano, ao desembarcar de volta de Chile, ondeconquistou o titulo de campeão sul-americano.

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21 de Janeiro de 1943*,'."• A„o - fcSPÜKIL ILUS1RADO - N • ?50

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Francisco Trindade examinando uma das redes, antes de um encontro.

No Cci *©ÍT10 ai | ^m. [ y y foi3x3... mas houve um vencedoChico Trindade voltou encantado com os paulistas e cariocas. - A habilidadede um "mineiro sabido".-Os dois "bluffs" de Ari Barroso. - Um juiz que tem

personalidade. - Como o novo César atravessou o rubicon que vai do Pacaem-bú ao São Januário. - Agora Trindade pode olhar para o seu cronometro e dizerbaixinho: "pelo meu omega", faltam quatro minutos para terminara peleja!...======= CPor VASCO DE CASTRO LIMA, colaborador da "Eclética Mineira S. A."l

O terceiro encontro entrePaulistas e Cariocas empot-qava a todo o Brasil. Deze-nas de emissoras não jala-vam em outra causa. Cente-nas de jornais não tinhamoutro assunto nas suas sec-ções esportivas. ^

Eu, como bom amanteJdoesporte das multidões, tam-bem não deixei de me entu-siasmar. E' claro que a vi tá-ria de um determinado « scra-tch ^ me interessava sobre-modo. Confesso, porém, queá ultima hora a torcida pelomeu * team » joi relegada aum segundo plano: é que, aosaber da designação de Fran-cisco do Carmo Trindade paradirigir a grande peleja, pas-

sei a torcer, mais do que poroutra co usa qualquer, petosucesso do árbitro mineiro.

Paulista radicado em Mi-nas há mais de seis anos.aprcn-di a amar a este povo com ad-mtração sincera.O contato comos homens e as coisas de Mi-nas me jez nascer no coraçãoum culto especial por tudoo que vive aqui, por tudo o queaqui se realiza. * Paulistasde quatrocentos anos », bas-taram-me alguns dias ape-nas para que eu colocasse esteEstado mediterrâneo num doslugares mais destacados domeu joro intimo.

Depois, mais do que isto,Trindade é meu amigo. E'um dos homens mais puros

do julebol montanhês. E- umelemento que, no meu tem-po de cronista esportivo, já-mais mereceu de minha penaa menor reprovação, a menoralusão a um possível e muitonatural cochilo de arbitra-gem. Sua maneira correta demarcar jogos, sua honestida-de intransigente, sua incan-savel resistência jisica, suaindiferença britânica por ca-misas e * placards *, sempreme impressionaram vivamente.

Foi, pois, com absoluta con-fiança em Trindade que aguar-dei o momento de se iniciaro terceiro Paulistas x Cario-cas.

Com o meu rádio ligado,ora para a Tupi, ora para a

Alayrink, ora para a Cruzeirodo Sul, de São Paulo, ia eurememoran do jatos esportivos.Não via, porém, com nitidez,a trajetória vitoriosa de Dino,a serenidade espetacular deDomingos, e arte inspiradado bailarino Servilio, a vir-tuosidade cronométrica de Jai-me, o dinamismo incendiadode Brandão, e classe fncon-testavel de Zizinlio, a tnara-villiosa máquina que é esseLima jormidavel. ..

Síuía disso. Todas essas gto-riosas evocações me passa-vam pela retentiva apenascomo jundo de uma jotogra-fia mais nítida: eu reme-morava a vida modesta, maspredestinada, daquele minei-

Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N. 250 1 21 de Janeiro de 1943

ro que, dentro de alguns íns-lan tes, iria pisar a atfombrado Pacaembu' com a firme-za dos que sabem Of que que-rem. Trindade pegara o a pi-to, pela primeira vez, numtreino do Clube Atlético Mi-neiro, quando ele esperavaa sua vez de entrar em cam-

como...jogador. Não na-po té-via juiz para o ensaio e ocnico Flori ano Peixoto Cor-reta, o célebre « Marechal dasVitórias , teve um palpite-

« Este Chico Trindade temcara de juiz... .

Foi apitando outros trei-nos. Depois, alguns jogos deamadores e, afinal, os encon-tros profissionais. Cursou aa Escola de Juizes di, igidapor Sanchez Dias que, alias,lhe vaticinára um futuro brt-lhante. Em aplicação e eftci-ência, era o aluno dileto doargentino. Depois, apitara inu-meros fogos, obtendo tantostriunfos quantas vezes en-trou em campo. Era, porem,um iuiz sem notoriedade, le-vando uma vida normaltsst-ma nesta grande terra quenão sabe dar valor ao que tem.Já chegara mesmo a apitarum Paulista x Mineiros,cm 1940, no próprio Paca-embu'. Apezar disso, con ti-nuava a ser um ilustre des-conhecido -. Agora, chegaraesta oportunidade de ouro.Deixaria ele escapar uma oca-sião tal privilegiada para trans-por as portas da celebridadecaprichosa? Quanto a mim,confiava cegamente no seuêxito. Mas...e aquela situa-ção de hostilidade entre jo-gadores? E aquele ambientecarregado que sempre carac-terizou um Paulistas x Ca-riocas. ,

Foi o próprio apito de lnn-dade, através do rádio, queinterrompeu as minhas co-gilações. Deu-se inicio á gran-de peleja. Vinte e dois gigan-tes exibiram um futebol declasse. Os locutores elogia-vam as virtudes dos * cracks »,mas endeusavam o jàiz, pelasua atuação estupenda. Quan-do terminou o prelio, a con-iagém era de 5 x 5. O "• pia-ccircl dizia que ninguém ven-cera. Mentira! Houve um ven~ceder! Francisco %i do CarmoTrindade,'

Ari Barroso, o homem quese constituiu, pelo seu taten-to muItiforme, uma das glo-rias mais erguidas da nossageração, não se mostrou bompsicólogo naquela noite emque entrevistoufrrancisco Irin-dade ao microfone da Tupi...Tanto que levou dois tnujfsbem razoáveis »;

-Trindade, qual o jogo que,durante toda a sua vida, maiso emocionou como juiz de

futebol? aj-1'í'—FOi um America x ãtleti-co, em 1940, em^Belo Hori-zonte. , .

O Ari continuou, meio * ven-dido ¦*2 ' . . . /(.

Alui to bem, Irmdade. F

qual é o maior juiz, para você.—Sanchez Dias. #Como todos os ouvintes,

juntamen te com o locutor da•Tupi, esperavam que ¦/«*£?¦¦ dade estivesse com a tdeafixa

no Pacaembu' e em ManoViana, ele, impasstvelmén-te, voltou as vistas'para a

'sua Minas Gerais...

No, RiO, na hora de se ini-ciar* a finalissima *, para

a qual fora indicado o ârbl-tro que foi a revelação doPacaembu' , Ari Barroso seaproximou do homem :

Chico Trindade, se vocêrepetir a atuação de São Pau-(o, ganhe quem ganhar, eulhe darei, como lembrança,o cronometro Omega quevocê escolher!

Trindade entrou no cam-po com um sorriso feliz, na-turalmençente dizendo com osseus botões: Este cronome-tro já está no papo...

E joi o mesmo de sempre.Após um jogo em que os ca-riocas, de vencedores abso-lutos passaram a^ vencidos^irremediáveis, o árbitro vêbem que poderia ter sido o

Cristo . Mas toda a im-prensa esportiva e todos osrepórteres e locutores do es-porte foram unanimes..im-pressiona/i temeu te unanimesem apontar Francisco do Car-mo Trindade para o fator prin-cipal do êxito do Campeona-'o Brasileiro de 1942. Foi cha-mado - a maquina de mar-car jogos , é sem duvida omaior elogio que -um juizpoderia son liar...

,A7

Trindade, venha de láum abraço! Guardei em casauma porção de recortes dejornais que falavam em você.Aliás, apenas comecei a cor-lar as noticias para lhe dar...Eram tantas, porém, que de-,sanimei. Mas, o que vejo? Querelógio * granfino é este.

— E' o cronometro que oAri Barroso me deu. Um contoe oilocentos, meu nego...Alta*,mil e oilocentos cruzeiros...

Fie agora em diante poderei.no campo, dobrar o braço cs-querdo diante dos olhos e di-zer, de mim para comigo:

Peto meu Omega , fui-Iam quatro minutos para ter-minar a peleja ...

-Qual a sua impressão detudo. Trindade?

Magnífica. A melhor pos-sivel. Fiquei surpreendido pelamaneira com que fui trata-do, tanto em São Paulo comono Rio. Na Paulicêa, Iodosos esportistas me cativaramcom sua finura de trato. Iam-bem o nosso Chico Martinse o Secretário do Diário deSão Paulo me cercaram deyenidezas. No Rio, fui alvo'de

uma apoteose inesperada.Não falando dos proceres, en-tre os quais se distinguemo Dr. Castelo Branco e o Dr.Leite de Castro, devo dizerque deixei bons amigos emAri Barroso, Ricardo Serran eAntônio Cordeiro este ul-limo meu companheiro dequarto no Palacr Hotel de àaoPaulo. Ainda faço justiça aos22 jogadores que muito au-xi lia ram a minha tarefa, coma sua disciplina. O Dr. ManzoniDel Debbio, Brandão c todosos cracks cariocas me abra-çaram no fim da terceira pe-teia. ' • ¦ .-

Um diretor de * A Noite »,cujo nome não recordo, medisse no Rio:

O senhor me .surpre-encleu pelo modo de agir. mos-liando uma inconfundível per-sonalidade. Vê-se que contamais com a confiança em simesmo do que com a forçadestinada a manter a ordemno campo >.

dasConsolidação

do Trabalho e daPrevidencis Social

í

Obra de extraordinário valor, de

grande oportunidade, a "Consolidação"

veiu prestar serviço inestimável a quantoslidam com a legislação trabalhista em

nosso país.

Em dois volumes estão condensadas

todas as leis do trabalho, no Brasil; é

realmente um plano sistemático perfeito.

Notas e observações de M. Cavai-

ca.nti de Carvalho, autor de "Direito, Jus-

tiça e Processo do Trabalho", "Direito

Sindical e Corporativo", "Evolução do Es-

tado Brasileiro" etc.

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Pedidos à Cia. Editora Americana S/A.

Rua Maranguape, 15 — Rio, pelo reem-

bolso postal ou mediante vale do correio.

Mario Filho, o talento.**i ornai islã que escreve Daprimeira fila me maravt-lhou com a deliciosa crônicaque a meu respeito publicouem « O Globo .

A habilidade nroverbial domineiro sabido se mos-

trou firme em Chico lnn-dade, nos jogos que dirigiu:Interpretou muito bem a dt-ferença que há entre jogoperigoso e * falta ». / ermt-tiü o carrinho ate o pontoem que é realmente um car-rinho . Viu as maliciosas •«infiltrações ilegais ; de Par-dal c Pirilo. Ao mandar bateras faltas, contava os dez pas-sos « andando de costas >,

para evitar que tocassem nabota. Puniu as bicicletas*em que o pé de Brandão ai-cangava a cabeça do adver-sario. Para ele, juiz, campode futebol não é pista deciclismo...

Quando chegou a São Pau-Io, Chico Trindade falou, res-pondendo a uma perguntado Presidente da C. B D.

t Estou animado, sim. F.verdade que muitos não acre-ditam em mineiro. Mas, seeu apitar, terão de acreditar...

E todo o mundo acreditoumesmo.

Foi assim que mais um es-por lista de Minas se revelouao Brasil. Como um novo Ce-sar do apito, chegou, viu£ venceu atravessando vi-toriosamente o Rubicon quevai do Pacaembu' ao São Ja-nuario.

Outros mineiros hão de opa-recer com essa luminosuta-Ac. Não obstante, ninguein,acredita menos no mineirodo que O próprio mineiro.

Os esportistas montanhesesprincipalmente o publico cs-porlivo das montanhas, so serendem diante desta verda-de quando vêem triunfaremno Rio e em São Paulo, os Fio-rindo, Procopio, Bránt, Ca-ieira, Chico Preto, Pipi, Lola,Remo, Bazzoni, Jaime, Pe-racio, Narizj Geninho.

E ainda há em Minas umKafunga, inegavelmente o me-lhor goleiro do pais. Um Re-zende, que considero o me-lhor ponta esquerda brast-te ir o. Um Bigode, um ls-mael, um Alfredinho c ou-tros novos que, ao lado dosveteranos já consagrados, to-maiyi conta, com inteira justi-ça, das manchetes dos jornais.

Agora foi a vez de um ar-biiro. Chico Trindade venceu,como teria possivelmente ven-cido este outro extraordina-rio Raimundo Sampaio.

Reconhece/nos que cariocase paulistas sabem colocar nosseus devidos lugares aqüe-les que realmente têm valor.

A supremacia do esportebretão permanece, como nosvelhos tempos de Amilcar,Chico Neto, Nilo e Friende-reich, na Paulicéiá dos brio-sos bandeirantes e na Gua-nabara dos audazes cariocas.

Continuam com a pala-vra O Pacaembu' e o São Ja-nuario. Mas, ainda bem quepaulistas e cariocas sabemapertar a mão de um minei-ro sem pretensões, quandoesse mineiro tem a enverga-dura de um Chico Trindade.

Pelo menos alguma coisaainda se salva nesse terrívelcáus que é o profissionalis-mo brasileiro...

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OBPb ¦¦# 21nza

k" BjbB vs^s ^tes** des-cobriu o segredo da

valorisação

ais um contrato, maisuma pequena fortuna

São rarissimos os profissionaisde foot-ball que sabem fazer um

contrato ou reforma-lo em época

oportuna. Alguns se defendem,

mas necessário se torna um"espirito santo de orelha". O'crack" brasileiro é um eterno

descontente. Está sempre se las-

limando como se não fosse sua

a culpa dos máos contratos. Ha

exceções porem entre os vetera-

nos; Domingos. Leonidas, Wal-

demar de Britto, Tim, Machado.

A maioria porem precipita-sec no afan de conseguir uma situa-

ção melhor chegam a crear in-

compatibilidades com os seusclubes. As exigências feitas seespalham pelas colunas dos ior-nais e a torcida que vive nailusão de que 0 seu crack jogapor amor ao club começa a ma-lhar pelos quatro cantos da cidade.E acaba o "crack" assinandocontra-leito um contrato tpte nãocorresponde aos seus desejos eás suas necessidades. São muitosos que assim fazem. Entretanto,o profissional extra ngeiro sabeo que faz. Nunca está mal comninguém. Qualquer jogador pia-tino que abandona o seu club —

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já se pode antecipar que a sua

atitude foi tomada com segunda

intenção. Podériamòs citar San-

tamaria, Volante, Spinelli. Ren-

ganeschi, etc, todos estão bem

de vida e bem com os seus clubes.

Mas. pára nós Gonzalez é ma-

jestade no assunto. Desde o

seu primeiro contrato com o Hu-

mengo. a renovação do compro-

misso, sua ida para o Vasco e

depois para o Botafogo marcaram

excelentes negócios e transações

habilmente iniciadas e melhor

concluídas. Gonzalez conhece o

segredo da valorização.

0 famoso meia platino em

quatro temporadas no Rio ja

ganhou quantia superior a 200

mil cruzeiros. A recente renova-

ção tio seu compromisso com o

Botafogo valeu para reafirmar a

sagacidade de Gonzalez. Pn-

méiro, aguardou o pronuncia-mento do alvi-negro que tar-dou. Gonzalez então tornou pu-blico que vários clubes de SãoPaulo disputavam o seu concurso.

Os clubes de São Paulo não se

pronunciaram. Gonzalez então

voltou ao cartaz para se tornarnovamente rubro-negro. Voltou

ao Flamengo sem fazer grandesexigências. Cresceu a "onda"

em torno do seu nome. Gon-

zalez não sabe se fica no Bota-

fogo, ou si volta ao Flamengo.

Dilema difícil.

Difícil mas que Gonzalez resol-

veu de pronto, reformando o com-

promissò com o alvi-negro, por

dois anos, mediante 50 mil cru-

zeiros!

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Tenente Antônio Joaquim M. Navarro, outra expressão de relevo, na temporada feliz de 42

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Roberto Marinho, um dos mais entusiastas c fervorosos praticantes ,1o hipismo. ^

temporada de 42 apresento,, bélicas performances,destacando-se como um dos melhores elementos civis.

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mflBBBaHflBBBBBBBBffir mmmmmW m•y WW P^ . V| I V

A temporada rccem^jinda,cm pistas cariocas e flu mi-

ncnse, viveu em constantevibração, já ijue com índis-cutivel brilho apresentou inu-meras e ininterruptas com-

petições, assistidas sempre por

publico numeroso e sele tis-simo, imperando o elemen-

to jeminino em todas as re-

uniões nesta Capital e em Ni-

terói.Provas de real interesse,

infinitas das quais reunin-

do exigências e imperativos

que as tornavam de práticae execução acentuadamentedijíceis, Joram motivos parao entusiástico e permanen-te interesse mantido por to-

tos os adeptos do arislocrá-

tico esporte pelo hipismo e

1942.Impossível seria reviver to-

dos os aspectos e jases quederam relevo, menos possi-cel seria jocalizar, jotogr.i-

jicamente, cm rápido retrós-

pecto todas os cavaleiros e

amazonas que através de suas

participações nos inúmerosmtÁÜngs , tudo jizeram pe-

Ia grqideza e vibração da tem -

poraf jinda em Dezembro

ulti»\>< Colhemos quatro ji-

quras sem que isso implique

no (hseurecimento de mui-

tos attros valores reais das

nosstÂpistas, mas justamen-te mLpropósito de, ao sele-

ciotvMg* prestar através dos

tnesrtos, cos demais, tal como

ele* ° jazemos, as nossasexu beran tes li om en a -

íMX- &

Outro elemento que mui to trabalhou na temporada recém finda foi o cavaleiro Alberto Samaia.

1942 irmou-se

amaipens.

Nal pessoas desses quatro

cavaleiros, presta ESPORTE

jLXjBrADO, de jórma im-

pessoal, seu tributo máximo

ao hipismo carioca.O coronel Renato Paquet. oficial brilhante do nesso Exercito foi Sem favoryex

porada de 42, sempre brilhante em sua conspressão detante part

singularicipação

lar relevo no transcurso da tem-

BPS^.?4-^-s™«5«f«"

5y Ano-ESPOXTE ILUSIRAOO -N.' 250 14 21 de JancTa de 1943

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%B* igÉl 1 fpsfe ¦ ¦ i» 1 /**¦reconciliação

O gtue sugere o aproveitamento doSão Cristóvão no "Torneio Relâmpago".

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11

O São Cristóvão está na ordemdo dia. Protestando contra a suaexclusão do "Torneio Relâmpago"o grêmio alvo acaba de tomaruma atitude que bem reflete a suasurpresa e a sua revolta cm face.do que. ficou preliminarmenteresolvido pelos que se propõema realizar unia ávánt-premiére

ara o campeonato de 43. Ana-isando bem os objetivos do "Tor-

neio Relâmpago" chega-se a con-clusão simples de que o São Cris-fcóvâo não poderia ficar alijadodo mesmo. Assim sendo 6 quejulgamos, em principio tratar-sede um esquecimento.

Sabe-se por exemplo que aidéia surgiu e foi aceita com opropósito de arrecadar capital parafazer frente ás despesas indispen-saveis no período de preparaçãodos quadros para a temporadaoficial. Os clubes além dos com-promissos dos meses de inativi-dade forçada, empregam somaselevadas na aquisição de novos

cartazes. Desta forma o LorneioRelâmpago, sustentado por umaboa publicidade, poderia suavisartais despesas forçadas e equili-brar o orçamento dos clubes.Foi es^a, não resta duvida, aidéia cabendo ao Fluminense, econsequentemente ao seu Depar-tamento Técnico a tarefa deelaborar as bases para a sua rea-lização. Na primeira reuniãoconvocada para tratar do lorneio,o São Cristóvão não foi cònvi-dado a participar da mesma oque bastou para que se conhecesseque o grêmio alvo não figuravaentre os inicialmente inscritos.Repisamos tratar-se de um esque-cimento em virtude da presençado America cuja equipa não foitecnicamente superior á do SãoCristóvão em 42, como lambemas rendas do grêmio rubro nãoultrapassaram á soma total arre-cadada pela representação san-erislovense.

Levando em conta esse balanço

de possibilidades técnicas e ti-nanceiras forçosamente que oSão Cristóvão não poderia dei-xar de ser convocado para a reu-nião merecendo por justiça umlugar entre os disputanies doTorneio Relâmpago.

Por todos os motivos o Ame-rica merece participar do lorneioe os chulos comparativos queacabamos de citar não implicamnuma substituição. O que sugereeste comentário é apenas a neces-sidade de reparar o esquecimentoque ficou patente aos olhos tia-queles que acompanham as ati-\ idades futebolísticas da metro-pole reconhecem a projeção doSào Cristóvão, clube que nãopede sacrifícios para colaborarpara a maior unidade esportivacarioca. Certamente essa nossasugestão será bem recebida pelosdemais clubes, que estão de latoempenhados em revestir o lorneioRelâmpago do interesse previstono momento de sua criação.

O São Cristóvão torna publicouma nota oficial que pelos seus(ermos ríspidos parece desauto-ri/.ar qualquer movimento nosentido de ser ainda o referidoclub incluído entre os disputantesdo 'Torneio Relâmpago". En-íretanto os homens, bem inten-cíonados compreendem esses ar-roubos provocados por uma m-justiça. Daí esperar-se como ficouacima esclarecido uma tentativapara o aproveitamento tio es-quadrão alvo na disputa do tor-neio. Agora a inscrição do SãoCirstóvão não a reparação apenasde um esquecimento — depoisda nota oficial é um movi-meu to de pronta reconciliação.0 foot-ball carioca não comportadis>enções e o Instante é de uni-dade de vistas para a restauraçãoilos alicerces um tanto abalados...

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de Janeiro de 1943 15 5.« Ano-ESPORTE ILUS1RADO - N.' «50

Revendo figuras e performancesdo tleti s 0 Brasileiro

W)A TüHP€l5/iD4 ©r-ICIAi DE 194-2SÃO PAULO E filO OS MAIORES DE-TENTORES DOS TÍTULOS DE CAM-PEÃO E V1CE-CAMPEÃ0

O recente certame nacio-nal de atletismo que se rea-lizou no estádio do Flumi-nense F. C. nos dias 19 e 20do mês findo, e que ter-minou com a bonita vitóriadâ S. Paulo frente aos seusbravos adversários cariocas,gaúchos e paranaenses, con-sagrou como campeões e vice-campeões os seguintes atletas:

100 METROS RASOS

José Bento de Assis - S.Paulo - 10"7 - üario Leal -Rio - il"2.

200 METROS RASOS

José Bento de Assis - S.Paulo - 22" - Edüard dos San-tos - Rio - 22"7.

400 METROS RASOS

Rosalvo Ramos - Rio - 49"2Agenor da Silva - S. Paulo49?'2.

800 METROS RASOS

Agenor da Silva - S. Paulo1'56"6 - Rosalvo Ramos -

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1500 METROS RASOS

Geraldo Pinto - S. Paulo4'10"6 - Lauro Kliemann -R. G. do Sul - 4T2"2.

3000 METROS RASOS

Manoel Ramos - Rio - 9*9"Joíio Jesus - R. G. do Sul9'23"4 5.

5000 METROS RASOS

Manoel Ramos - Rio -15'491/5 - Joaquim Gonçalves -S. Paulo - 15*50".

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Visão do atletismo carioca ¦ : uma saida de velocidade.

10000 metros RASOS

Fernando Graça - Rio - 3345"5 5 - Rui Barbosa - R- G.do Sul - 34'03"175«

110 COM BARREIRASMario Mareio Cunha - Rio

15" - He lio Dias Pereira - Rio15"5

400 COM BARREIRASMario Mareio Cunha - Rio55" - Eduardo Di Pietro -

S. Paulo - 57".

REVEZAMENTO 4x100 ME-TROS

Karnick Nahas, G. Pusch-nick, Carlos Paioli e P>. Assis- S. Paulo - 42"7 - G. Luz,II. Pereira, Mareio Cunha e

REVEZAMENTO 4x400 ME-TROS

Di Pietro, Mario Pini, PedroGherardi e Agenor Silva - S-Paulo - 5'4"4 - G. Luz, E.Santos, R. Ramos e AlbertoLima - Rio 5'27".

ARREMESSO DO DARDOOswaldo Pinheiro Doria -

S. Paulo - 52.55. - ManoelSilva - Rio - 51,74.

ARREMESSO DO DISCOAntônio Giüsfredi - S. Pau-

Io - 44,64 - Bento CamargoBarros - S. Paulo - 41.78.

ARREMESSO DO PESO

Carmine di Giorgi - S. Pau-Io - 15,54 - Francisco Scabel-

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ti. trereixa, -'wi».»" vw«"»iè» -.- . .„ r.sEdgar* dos Santos - Rio -42"8 Io -S. Paulo - lo,50.

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A cerimônia do juramento do atleta paulista, no estádio do Pacaembú.

ARREMESSO DO MARTELOAssis Nában - S. Paulo -

51,95 í Recorde brasileiro) -Bento Camargo Barros - S-Paulo - 45,25.

SALTO COM VARAÍcaro de Castro Melo - S-

Paulo - 5,96 - José Pita - Rio3,80

SALTO TRIPLOCarlos Eugênio Pinto - R.

G. do Sul - 14,41.Geraldo de Oliveira - S. Pau-

Io - 14,23.

SALTO EM EXTENSÃOJosé Bento de Assis - S.

Paulo - 7,11 - Dario Leal -Rio - 6,82.

SALTO EM ALTURACarlos Richard - Rio - 1,90Carlos Eugênio Pinto - R.

G. do Sul r 1.85

DECATLONRaymundo Rodrigues - Rio5625 pontos - Hamilton Dal

Lin - S. Paulo - 5580 pontos.

TITULO DE CAMPEÕESS. Paulo 12

Rio 8R. Grande do Sul 1TITULO DE VICE-CAMPEÕESS. Paulo 8Rio 9R. Grande do Sul 4

CONTAGEM DE PONTOS NASPROVAS DE PISTA

PontosS. Paulo 139Rio 132R. Grande do Sul 65

CONTAGEM DE PONTOSNAS PROVAS DE CAMPO

PontosS.^ Paulo 115Rio 73R. Grande do Sul o

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ÍIbs*

50 Ano-ESPORTE ILUSTRADO — N." 250 16 21 de Janeiro de 1943

0 simpático Grêmio Amadorista Mineiro, presidido por llacir passagem do seuaPereira Uma, comemorou brilhantemente

segundo aniversário de fundação no dia 1.° de Janeiro-Festivais: social e esportivo ¦¦¦ discursos

SINVAL SIQUEIRA — Diretor

da "Eclética Mineira" escreveu

O Têxtil F. C, jorte e sim-

pá tico grêmio amadorista,constituído na sua maioria,de operários da Cia. Indus-trial Belo Horizonte, come-morou, no dia 51 e no dia 1"

próximos passados, o seu se-

gundo aniversário de funda-ção, com ótimos festivais so-ciai e esportivo, lendo por essaocasião pres tado sign ifica ti-va homenagem e merecidahomenagem ao PresidenteGetutio Vargas, GovernadorBenedito Valadares e ao Dr.Geraldo Mascarenhas, operosoo Gerente Geral daquela adi-antada industria têxtil.

A festa social, que realizou-se em sua sede social, á ruaN. S. da Conceição, 305, cons-tou da inauguração dos re-tratos dos Shrs. PresidenteVargas, do Governador Be-nedito Valadares e a ofertade uma rica « corbeille , feitapelo Departamento Femininoao Dr. Geraldo Mascarenhas,por intermédio da Sr Ia. Izau-ra Ribeiro, que pronuncioubreves e expressivas palavras.Saudando os homenageados,usaram da palavra os Snrs.Antônio Caran, especialmenteconvidado e o Snr. llacir Pe-reira Lima, presidente do Tex-til, que pronunciou vibran-te oração de improviso.

O Dr. Geraldo Mascarenhas,em brilhante e aplaudida ora-Ção, agradeceu a homenagemque no momento lhe estavasendo prestada, prometendoapoio àquela sociedade espor-tiva.

Nos dias 31 e Io, foi obser-vado o seguinte programa:

Dia 31: - A's 20 horas, ini-cio do grande baile denomi-nado « Baile do Algodão >,abrilhantado pelo * Jazz Tex-til V ás 21 horas, inaugura-ção dos retratos dos Exmos.Snrs. Presidente Vargas, Go-vernador Valadares, que Jo-ram saudados pelo Sr. An-tonio Abrahão Caran; ás21,30 horas, oferta de umalinda « corbeille » de flores

: ?s8ffi*- f ¦' '¦ VvP <£?& ' *" lar ¦ SjK- jÉr**' -if >**- "''^itmtí *S *. ** -— ''fl^BR^BBBBf§B^BBBBB^BBBBB*jBM8Bi''' **f,

O aspecto da entiega da rica "coibeiüe" ao dr, Geraldo

O GÂIMIZE O SEU PLMNOSEGURO DE VIDA

E

1 * -' !Wl5Í^T NVBBBBV-t Vt.'V ><»yj ,' ¦,_ l 11, t * "**i> " -, ¦** * .'

como o Sr. construiria a sua própria casa . adaptado às necessidades

de sua familia I

Ê muito simples o Sr. realizar esse grande sonho...Ajnotc, primeiro, as importâncias relativas às suasobrigações pessoais e objetivos financeiros; depois,re.ja o mínimo que o Sr. deseja deixar como rendamensal para sua familia. Chame, então, uni Agenteda Sul America. Êle o ajudará a traçar o plano deseguro mais adaptável à sua situação.

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Sul AinerieaCompanhia Nacional de Seguro» de VJda

awk o Pa o d*Atracar

ÀMEStCA

«¦B«S«»B»i

Mascarenhas.

ao Exmo.' Snr. Dr. GeraldoMascarenhas, pelo Deporta-tnento Feminino, falando poresta ocasião a Sen/iorita Izau-ro Ribeiro. // seguir prosse-guio o baile até ás 2 horas dodia V.

Dia /': - A's 4 horas, salvade 21 tiros; ás 10 horas, missaem ação de graças aos seusassociados e suas respectivasfamílias, no altar-mór da Igre-ja de Nossa Senhora da Pa: ;ás 1") horas, partida de fute-boi entre os segundos qua-dros do Têxtil x RenascençaIndustrial Esporte Clube, emhomenagem aos Departamen-tos Femininos dos mesmos,havendo, também, interessan-tes provas de atletismo aoencargo do Diretor Ivo hino;ás 15 horas, grande partidade futebol, entre as equipesprincipais do Têxtil x Renas-cença Industrial Esporte Clu-be, em homenagem ao Snr.Dr. Paulo Azevedo; ás 20 ho-ras, exce lente hora dansan-te que se prolongou até ás 24horas, em homenagem ao De-parlamento Feminino visi-tante.

Os resultados : - Verifica-ram-se os seguintes l scores >/i(j,f pai'tidas de futebol:

los. quadros: Têxtil 5 e Re-nascença- 1 Somente o pri-meiro tempo. Essa partidanão terminou devido á chuva),

2os. qiuuírx>s: Têxtil 6 e Re-nas<*ença I.

21 de Janeiro de 1943 17 5.» Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.* 250

Os campeões do/ I 11

dl3&ll$£«#" ^

o e seus

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fl.

Roscoe foles,aspirante aotitulo de loe

LouisA Associação Nacional de

Box da América do Norte, for-neceu a seguinte lista de bo-xeadores inscritos:

Peso pesado: - Joe Louis,campeão mundial; Mello Be-tina, Bell v Comi, Tommy Mauriello, Turkey Thompson, PatValentino, Lee Savold, Ros-coe Tolles.

Peso meio-pesado: Gus Le-vicb. campeão: Jimmy Bi-vins, Ezard Charles. Büly So-ose. Anton Christoforidis.

Peso médio: - Freddie Co-chrane. campeão; Ray Ro-binson, Henrv Armstrong eJackie Wilson Califórnia).

Peso leve: Titulo vago)Beau Jack, Willie Jovce, AllieStoltz, ] uan Zorita e Bob Montgomery.

Peso pena: - Jackie Wilson,(Pittsimrgh) campeão; Wil-liam Pep. Cbalk.v Wright, Lu-lu Constantino.

Peso galo: - Manuel Ortiz,campeão; Kui Koug. Young,Lou, Salica.

Peso mosca - Little Babocampeão: Jackie Patterson.Peter Caney e Samniv Rei-nolds.

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OS MELHORES PUGILIS-TAS. SEGUNDO UM ORGÀOESPECIALISADO DE NOVA

YORK

Um periódico novaiortpiíno,especializado no esporte da

nobre arte, publicou uma re-lação onde são encontradosos melhores pugilistas do mun-do.

Como boxeador numero um,ainda se encontra o popularesmurrador negro Joe Louis.

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Alberto Lovell, argentino,e Artúro Codoí, chileno, seencontram nos 5o e 7o postos,respectivamente, entre os pe-sos-pesado.

Os primeiros postos, alémde Joe Louis, couberam a Jim-my VivinSj como peso meio-pesado; Tonv Zàlij de Chica-go, como peso médio; Ray Ro-

DESPERTE A BIUSDO SEU FÍGADO

E Saltará da (amaDisposto para Tudo

Seu fifjado deve produzir diariamente umlitro de bilis. Se a bilis não corre livre-mente, os alimentos não são digeridos cipodrecem. Os gases incham o citômago.Sobrevérh a prisão de ventre. Você sente-ie abatido e como que envenenado. Tudoé amargo e a vida é um martírio.

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5>. Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N.« 250

binson, de Nova York, tam-bem como peso médio; Sam-rny Angote, da Pensilvania,peso leve; W11 lie Pope, peso-galo; Manuel Ortiz, de LosAngeles, peso-mosca, O pvi-gilísta mais destacado do anofoi considerado o peso médioRav Robinson.

As visões pugilisticas destapagina, revivem uma das maisfulminantes vitórias de JoeLouis e também uma das maisrecentes lutas, pouco antesde se dedicar exclusivamenteás obrigações de treinamentoe serviço do Exército norte-americano, ao qual esponta-neamente se apresentou paradefender sua grande pátriae os sãos princípios da gran-diosa Democracia do Norte doContinente, em choque tre-mendo contra o assalto c ti-rania da barbaria dos paizeseíxistas.

São essas fotos rápidas eincríveis, passagens do maistremendo « bombarde^lmen-to - imposto por Joe Louis aqualquer rival.

E' ele Bílly Coun, o infe-íiz candidato ao seu titulo,como vigésima vitima.

18 21 de Janeiro de 1943

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Ginásio Afonso

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O transcurso do grande certame pro-movido pela Federação Mineira de Vo-leibol - Ginásio Anchieta vice-campeão

{Arnaldo Sena, colaborador da < Eclética Mineira S.yi. escreveu)

ARNALDO SENA

Sob o patrocínio do Deporta-menlo Colegial da FederaçãoMineira de Voleibol, realizou-se, este ano, em Belo Hori-zonte, o certame masculinode vôlei colegial, reccsiãido-sen mesmo de grande brilhoe incornum entusiasmo, Qua-si todos os educandários daCapital Mineira concorreramao magno certame, numademonstração de interesse comque o « bola ao ar é prati-cada pela mocidade de Minas.

CdMPEÃO O GINÁSIOAFONSO CELSO: - Q melhorquadro disputante foi, semduvida, o do Ginásio AfonsoCelso. Com bons levantado-res e cortadores, apresenian-do um ótimo padrão de jogoe uma homogeneidade apre-ciavel levantou o campeona-

to, apenas, com uma derro-ta. Dura/i te todo o transcur-so do certame apresentou oGinásio Afonso Celso o seguiu-te tfuadro:

Bernardo - Wilson - Fábio- Leoncio - Tales.

OS JOGOS FINAIS: - A dis-puta fifi ai foi realizada emtó série melhor de três = en-tre as equipes do Ginásio An-chieta e Afonso Celso. Apezarde derrotado o Ginásio An-chieta apresentou, também,um bom quadro.

PRFMIOS AOS VENCEDO-RES: - O Departamento espe-cia Usado da entidade minei-ra ofereceu ao quadro cam-peão colegial de colei boi mas-culino um bronze comemo-rativo e medalhas aos seusjogadores.

5* Ano-ESPORTt ILUSTRADO - N.» 250 19 21 de Janeiro de 1943

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À'I!

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I Campeonato de Natação Juve-nil do Interior de Minas Gerais

Pessoas presentes ao magno certamefeito e o Tênis Clube ¦- Organizaçãomais destacados -- Cincoenta e dois

Cambuquira, seu Pre-Resultado final -- Os

nadadores [classificados

20 de Dezembro de (1942auspiciosa data para a aquá-tica mineira, dia de gala paraa natação do interior do Es-tado montanhez. De 15 deDezembro de 1941 àquela datapodemos assegurar que a n&-taçâo mineira tomou um im-pulso verdadeiramente nota-vel: mais três clubes vieramse juntar aos cinco que noano passado tomaram pri teno Io Campeonato aqui rea-lizado - Varginha Tênis Clu-be, Uberaba Tênis Clube eEsporte Clube Juiz de Fora.Estes uniram-se aos seus con-gêneros - Centro de CulturaFisica de Uberaba. Clube deMontes Ciai os. Paia de MinasTênis Clube, Praia Clube deUbeilandia e Cambuquira Te-nis Clube — para tomarempai te no 2.° Campeonato deNatação juvenil do Interior doEstado de Minas Gerais, ma-jestosa competição que mos-trou, mais uma vez, o esfor-ço do E.vmo. Sr. GovernadorBenedito Valadares Ribeiro emilar á mocidade mineira umaeducação física baseada nogrande princípio; « Meus sanain coipore sano ».

Na primorosa praça de es-portes do Cambuquira T. Ç.nada menos de 173 nadado-res de sete cidades mineirasofereceram a grande assis-tência presente uni espeta-culo de rara beleza e de gran-de animação. Oito clubes dis-putavam naquela tarde umtitulo por todos almejado :Campeão absoluto do interiordo Estado.

INICIO DO 2o CAMPEONATO

Precisamente ás 14,30 ho-ras, apesar do tempo amea-çador, inicia-se o desfile dosclubes, presentes ao certa-me, que são vivamente ova-cionados pela grande e sele-ta assistência. As represen-taçoes entram no recinto dapiscina na seguinte ordem:

1° - Centro de Cultura Fí-sica (Uberaba) 33 nadadores;2o - Clube Montes Claros - 15nadadores; 3o - Pará de MinasTênis Clube - 17 nadadores;4o - Praia Clube de Uberlan-dia - 9 nadadores; 5o - Espor-te Clube de Juiz de Fora -18 nadadores; 6o - Uberaba Te-nis Clube - 9 nadadores; 7^- Varginha Tênis Clube - 15nadadores ; 8o - CambuquiraTênis Clube - 15 nadadores.

Perfilados, todos os presen-tes entoaram o Hino Nacio-nal ao mesmo tempo que oDr. José Ribeiro Lage, dignoprefeito daquela formosa ei-dade sul-mineira e presiden-te do C a m b u q u i r a TênisClube, hasteava a bandeira

(///. Vieira, diretor-secretario da "Eclética Mineira" escreveu)

pátria no mastro que domina,a piscina, Após esta bela ce-rimonia, usa da palavra o Sr.Ary Viótti, secretário da Fe-deraçao Aquática Mineira, queem poucas mas belas pala-vras, expõe aos presentes i asfinalidades daquela compe-tição, concitando todos ase unirem em torno de SuaExcelência o Governador doEstado na obra beneméritada difusão dos esportes comomeio educacional para a me-lhoria da nossa gente.

Terminando o desfile dosclubes é imediatamente feitaa chamada da primeira prova,dando-se desta fôrma inicio ágrande competição aqmítica.

Deste certame podemostirar uma a conclusão bemanimadora para todos os afi-cionados da natação em todoo Estado. Dentro de um anoa aquática do Interior deverácompetir com a da Capital.Assim falamos devido ao pro-gresso notado em todas asequipes disputantes do 1 IoCampeonato, com parando-secom o apresentado no anopassado na piscina do MinasTênis Clube quando da realí-sação do 1° certame : Nume-ro de concorrentes muito au-mentado, vários recordes e

outros tantos estabelecidos, in-texesse invulgar de todos osfiliados da F. A. M. pelo apri-rnoramento de seus represen-tantes e o que é mais impor-tante - grande numero de na-dadoies classificados para o5o Campeonato Mineiro.

PESSOAS PRESENTES AOCAMPEONATO

Compareceram a este cer-tame as pessoas de maisdestaque de Cambuquira, as-sim como representantes devárias cidades próximas da-quela estância hidro-mine-ral, tais como o Sr. Dr. Ma-noel Rodrigues, digno pre-feito de Varginha e presiden-quela formosa cidade, repre-sentante do prefeito de Ca-xambú, do Comandante do4o R. C. C. de Três Coíaçõese muitos outros representan-tes das cidades visinhas, Nãopodemos deixar de focalisaraqui, neste ligeiro comenta-rio, a presença em Cambu-quira cios renresentantes daimprensa paulista e da Fe-deração Paulista de Natação,respectivamente Srs. MoiqryrMonteiro, do Correio Pau-listano *, Rafael Bologna. da

Asapress * e Adolfo Kesser-

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O técnico Rubens Azalin, em companhia de um dos nadado-res e um espectador, na cidade de Cambuquira.

ling; rapazes distintos quetiveram para com os espor-tistas presentes palavras deelogio e de incentivo, deixan-do transparecer, através djeseus comentários entusiásti-cos, a admiração por tudo quese relaciona com o desenro-lar das provas.

CAMBUQUIRAEstância hidro-mineral das

mais procuradas em todo opaís, foi Cambuquiia em boahora escolhida para sede doIIo Campeonato de NataçãoJuvenil do interior. Sob a com-petente administração do d~.José Ribeiro Lage, vem tendoum impulso invulgar nestesúltimos tempos, sendo de sefocalizar mais de perto nestepequeno comentário a con-fortavel praça de esportes cons-truída dentro de svia admi-nis tração. Situada no par-que de águas, a praça de es-portes oferece a todos os quetêm a felicidade de vê-la umaspecto de raro esplendor.Ocupa-a o Cambuquira TênisClube que tem a' sua frentea figura simpática e cavalhei-ra do Sr. Prefeito da cidade,rapaz operoso que tudo temfeito pelo progiesso de seuclube.

Uma cousa mere e regis-tro todo especial - o trata-mento por parte do Prefeitoda cidade, do CambuquiraTênis Clube, dos hoteleiroslocais e do povo em geral aa todas as delegações piesen-tes ao Campeonato, especi-almente aos delegados da Fe-deração Aquática Mineira queorganizaram e íealizaramo magno certame aquáticodo Interior. Nada faltou ásdelegações. Todas foram cumu-ladas de gentilezas e atenções,estando portanto o Cambu-quira Tênis Clube e todos quecom ele colaboraram de pa-rabens pelo êxito alcançado.

ORGANIZAÇÃO

A Federação Aquática Mi-neira merece novamente nossosfervorosos cumprimentos pelaorgani sação impecável desteCampeonato. A maneira cor-reta com que tudo correu, desdea ida para Cambuquira dasoito delegações, o trabalhopreparatoiio para a compe-tição, a competição própria-mente dita até a volta dasdelegações para suas cidadesou ida dos classificados paraa Capital mineira, é um in-dice notável de organizaçãoalcançada pela entidade pre-sidida pelo Dr. Mendes Ju-nior. A delegação da F. A. M.que superintenoeu este Cam-peonato, estava assim cons-títuidà:

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Diretores e técnicos da Federação Aquática Mineira, em pose especial para a objetivade '-'Esporte Ilustrado".

Presidente: — Dr. FranciscoMeimberg, vice-presidente daFederação Aquática Mineira;Secretário:—Dr. Ary Viótti,secretário da Federação Aquá-tica Mineira; Io Tesoureiro:Dr. Mario L. de Castro, Io te-soureiro da Federação Aquá-tica Mineira 2o Tesouieiro:Vitorio Magna vacca, 2o te-soureiro da Federação Aquá-tica Mineira; Diretor de Na-tação:—Dr. Manoel Luiz B.Maitins Vieira, diretor da Fe-deração Aquática Mineira; Co-missão Técnica::—Carlos deCampos Sobrinho; Ciro Ma-rinho de Paula Motta e Al-fredo Feitosa Filho; Árbitros:Edgard Leite de Castro, Dr.Wilson M. Starling, NelsonR. de Almeida, Rivaldo Ma-galhães, Silvio J. Raso e AlmirR. França.

RESULTADO FINALTerminada a ultima provatodos aguardavam ansiosos o

resultado final da contagemde pontos com a subsequen-te declaração do campeão da-quele certame. Pelo resul-tados das provas sagrou-sevencedora a representação doCentio de Cultura Fisica deUberaba que não resta duvi-da foi uma vitória merecidadesde que lembremos ter sidoela a maioji e a que apresen-tou o mais elevado numerode valores individuais. A equi-pe uberabense conquistou oslouros da vitória com 325 pon-tos seguida pela turma do Es-porte Clube Juiz de Fora, quealcançou 171 pontos. Em ter-ceiro posto ficou a diminuta,

mas valorosa representaçãodo Praia Clube de Uberaba,com 92 pontos. Os demaisconcurrentes tiveram as se-guintes classficações:

4o lugar - Cambuquira Te-nis Clube (técnico W. Aragão)51 pontos; 5o lugar - Paráde Minas Tênis Clube (técnicoDaniel Barbosa) 44 pontos;6o lugar - Varginha T. C. (té-cnico Jeferson F. Andrade)55 pontos; 7o lugar - Uberaba1p. C. (técnico Aures de Oli-veira) 52 pontos; 8o lugar -Clube Montes Claros (técnicoJosé Laercio) 22 pontos.

O C. C. Fisica desta formalevanta brilhantemente o ti-tulo de bi-campeão do inte-rior o que d bem demonstrao carinho e dedicação de seus

dirigentes pelos esportes aquá-ticos. Uma pessoa porém deveser citada: trata-se do técnicoHeitor Mattos que muito temfeito pela natação em seu club.Pelas turmas que apresentouno ano passado e neste anopodemos asseverar que o ti-tulo de campeão do interiordeverá continuar por algumtempo com o se vi clube.

Compareceu neste certamea representação da "Manches-tei" mineira. Que satisfaçãopara os outros clubes ver oEsporte Clube Juiz de Foralado a lado trabalhando peloempreendimento da nataçãoem nosso estado; que alegriapara os seus nadadores po-derem competir e brilhar nosgrandes certames mineiros.Boa a equipe juizforana; Ru-bens Azalin, seu técneo esta*de parabéns e a ele fazemosvotos pelo progresso crescen-te de sua turma. Esperemosque o Esporte Clube doravan-te seja representado em todos

os campeonatos mineiros, paraganhar ou para perder, istonão importa, o principal é quese faça representar. Deixarde comparecer, porque nãovai se colocar bem não é justo;Minas esportiva sentiu faltada representação da "Man-chester" no 1.° CampeonatoInterior aqui realizado e nãoencontrou o motivo para estaausência^ e espera que istonão mais suceda.

MARIO GODÓI - um ha-luarte da natação em Uber-Ianclia. Sua turma, a turmado Praia Clube, com apenas9 nadadores, levantou o 3."lugar na classificação finaldeste Campeonao. Foi a equi-pe 'mais homogênea que com-pareceu ao certame, todosseus componentes achavam-se num mesmo nível de trei-namenío. Aos nove heróis daprincesa do triângulo, jun-tamente com seu técnico,nossos fervorosos cumprimen-tos.

As demais representaçõesconcurrentes lutaram dentrode suas possibilidades, sendoque uma devemos destacar:a do Varginha Tênis Clube,que apesar do pouco tempoque piatica a natação, apre-sentou uma equipe bem trei-nada que surpreendeu os pre-sentes. Incontestavelmentc asequipes do Pará, do MinasTênis Clube e do Clube deMontes Claros, foram as maisfracas e isto não era esperado,pois aguardava-se grande me-lhoria nessas duas turmas,porém isto não sucedeu. Osnadadores destes dois clubesque compareceram em Cam-buquira não apresentaram ne-nhuma melhoria, sobre os re-sultados sobtidos no ano pas-sado.

OS MAIS DESTACADOSFora de duvida que todos

os concurrentes tiveram valornas disputas das 25 provas.Justo é* salientarmos aqui quea performance de alguns na-dadores impiessionou, não pe-Ia vitória somente mas tam-bem pelo pouco tempo de prá-tica da natação. Neste ultimocaso ^ estão os nadadores doVarginha Tênis Clube quecompetiram com menos de6 meses de treino e consegui-ram boa classificação, tendodois de seus nadadores sidochamados para o Campeo-nato Mineiro. Das demais re-presentações só temos pala-vras de elogios para algunsnadadores novos que estãofadados a grandes progressos.

Diversos são os valores adestacar do Campeonato deCambuquira, aqui porém fa-remos apenas uma seleçãodos nadadores que mais im-pressionaram nsas provas des-te certame:

do Praia Clube: —Celso Bar-bosa, Durval Teixeira. DécioGodóy e Antônio Morais; doCentro de Cultura Fisica:Howard Gomes, Edelweiss Si-mões, Maria da Fé Gigliotti,Lenio Lima e Neker Ca mar-

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Aspecto do desfile do II Campeonato Juvenil de Natação do Interior de Minas, vendo-se no fundoa numerosa assistência que compareceu ao local

*l de Janeiro de 1943 21 5.* Ano —ESPORTE ILUSTRADO - N.« 250

gos; do Varginha Tcnis Clube:-Nilza P. Rodrigues e Ro-

naldo G. R. Paiva; do Espor-te Clube Juiz de Fóra:~Clé-dio A. Vila Verde.

0

52 NADADORES CLASSIFI-CADOS

Realizou-se domingo, dia 27,nesta capital, o 5.° Campeo-nato de Natação Juvenil doEstado de Minas Gerais coma participação de 11 clubesdeste Estado. E' digno de notao fato de neste numero estarincluído por força de eficiên-cia de seus nadadores nadamenos de oito clubes do inte-rior. Esse acontecimento vemdemonstrar também o pro-gresso deste esporte no esta-do montanhez, pois todos os

clubes que participaram do

Campeonato do Interior ti-

veram seus nomes inscritosno certame máximo do Es-

tado. Dia 27 de dezembro ti-

vemos na piscina do MinasTênis Clube o confronto de

133 nadadores de todos os

clubes filiados a' FederaçãoAquática Mineira dos quais52 loram classificados na com-

petição do dia 20 p.p. em Cam-

buquira. Este numero esteve

dividido pelos oito clubes do

interior da seguinte maneira:

Centro de Cultura Física,

23 nadadores; Esporte Clube

de Juiz de Fora, 11 nadadores;Praia Clube, 7 nadadores; Ube-

raba Tênis Clube, 3 nadado-

res; Cambuquira Tcnis Clu-

be, Pará de Minas Tênis Clu-

be, Clube Montes Claros e

Varginha Tênis Clube, 2 na-

dadores cada um.

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- Sucursal na Argentina -« Inter-Prensa >

Florida, 229 - Buenos Aires.

Este numero consta de 24 página*

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