Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
IMPORTAÇÕES, CÂMBIO E INDÚSTRIA: A
MARCHA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO
NO BRASIL
22/3/2007
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 1
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
OS DADOS DO PIB DIVULGADOS PELO IBGE COM BASE NA NOVA METODOLOGIA MOSTRAM QUE A PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA NO
PIB É BEM MENOR DO QUE SE CALCULAVA
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 2
2000 2001 2002 2003 2004 2005Indústria Geral(Série Antiga) 36,1 35,9 36,0 36,8 37,2 37,9
Indústria Geral(Nova Série) 27,7 26,9 27,1 27,8 30,1 30,3
Indústria Transformação(Série Antiga) 21,6 21,5 22,0 23,0 23,0 23,0
Indústria Transformação(Nova Série) 17,2 17,2 16,8 17,9 19,2 ND
Fonte: IBGE - Contas Nacionais. Elaboração: IEDI.
Participação da Indústria no PIB - 2000-2005 - %
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 3
A SUBSTITUIÇÃO DE PRODUÇÃO NACIONAL POR IMPORTAÇÕES É NOTÓRIA
E ALCANÇA TODAS AS CATEGORIAS DE USO DOS
BENS INDUSTRIAIS
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 4
BENS DE CONSUMO DURÁVEISEvolução dos Índices Mensais de Quantum
das Importações e Produção Industrial Bens de Consumo Duráveis - 2000-2006 - Média de 2002=100
50
100
150
200
250
300
350
2002
01
2002
04
2002
07
2002
10
2003
01
2003
04
2003
07
2003
10
2004
01
2004
04
2004
07
2004
10
2005
01
2005
04
2005
07
2005
10
2006
01
2006
04
2006
07
2006
10
Importação de Bens de Consumo Duráveis Produção Dessazonalizada
Fonte: Ipeadata, Funcex e IBGE-PIM-PF.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 5
BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEISEvolução dos Índices Mensais de Quantum
das Importações e Produção IndustrialBens de Consumo Não Duráveis - 2000-2006 - Média de 2002=100
50
70
90
110
130
150
170
2002
01
2002
04
2002
07
2002
10
2003
01
2003
04
2003
07
2003
10
2004
01
2004
04
2004
07
2004
10
2005
01
2005
04
2005
07
2005
10
2006
01
2006
04
2006
07
2006
10
Importação de Bens de Consumo não Duráveis Produção Dessazonalizada
Fonte: Ipeadata, Funcex e IBGE-PIM-PF.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 6
BENS INTERMEDIÁRIOS
Evolução dos Índices Mensais de Quantum dasImportações e Produção Industrial
Bens Intermediários - 2000-2006 - Média de 2002=100
70
90
110
130
150
170
190
2002
01
2002
04
2002
07
2002
10
2003
01
2003
04
2003
07
2003
10
2004
01
2004
04
2004
07
2004
10
2005
01
2005
04
2005
07
2005
10
2006
01
2006
04
2006
07
2006
10
Importação de Bens Intermediários Produção DessazonalizadaFonte: Ipeadata, Funcex e IBGE-PIM-PF.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 7
BENS DE CAPITAL
Evolução dos Índices Mensais de Quantum dasImportações e Produção Industrial
Bens de Capital - 2000-2006 - Média de 2002=100
50
70
90
110
130
150
170
2002
01
2002
04
2002
07
2002
10
2003
01
2003
04
2003
07
2003
10
2004
01
2004
04
2004
07
2004
10
2005
01
2005
04
2005
07
2005
10
2006
01
2006
04
2006
07
2006
10
Importação de Bens de Capital Produção DessazonalizadaFonte: Ipeadata, Funcex e IBGE-PIM-PF.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 8
COM REFLEXOS PERVERSOSSOBRE O EMPREGO INDUSTRIAL
Indústria de Transformação - Importações e Pessoal OcupadoVariação %
1,70,0
1,5
8,5
2,8 2,6
-17,4
-0,1
17,6
23,4
27,4
1,2-1,0 -0,6
-0,2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
2002 2003 2004 2005 2006
Importações Pessoal Ocupado Produção
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 9
JÁ O QUANTUMDAS EXPORTAÇÕES
DECRESCE
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 10
Exportação Importação Exportação ImportaçãoBens de Consumo Durável -7,3 73,5 11,6 35,7Bens de Consumo não Durável -2,8 14,0 8,0 9,5Bens Intermediários 4,5 15,7 7,1 6,0Bens de Capital -0,6 24,0 18,5 21,4
Fonte: Ipeadata, Funcex.
2006 2005
Taxas de crescimento do quantum importado e exportado por categoria de uso2005 e 2006
%
A EXCEÇÃO SÃO OS BENS INTERMEDIÁRIOS (PETRÓLEO)
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 11
E CRESCE A DEPENDÊNCIA DAS EXPORTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS COMMODITIES
Brasil - Composição das Exportações - %
2001 3,6% 8,6% 6,3% 9,6% 5,9% 12,8% 9,1% 10,9% 5,8% 7,4% 6,2% 8,2% 5,6%
2002 4,9% 8,8% 6,3% 9,4% 6,2% 13,0% 8,7% 11,7% 5,1% 7,1% 4,7% 8,1% 6,0%
2003 5,2% 8,6% 6,7% 8,7% 6,7% 14,2% 7,9% 12,3% 4,4% 7,8% 2,9% 8,6% 6,0%
2004 4,6% 9,0% 6,2% 7,7% 7,3% 13,9% 7,5% 12,3% 3,6% 8,2% 4,9% 8,9% 6,0%
2005 6,0% 10,1% 5,4% 8,3% 7,7% 10,7% 7,1% 12,3% 4,7% 9,3% 3,2% 9,1% 6,2%
2006 7,7% 11,6% 5,2% 9,5% 7,0% 9,4% 6,8% 11,5% 4,4% 8,6% 2,7% 8,9% 6,7%
Petróleo Matérias Primas
Produtos Florestais
Agricultura Tropical
Produtos Animais
Cereais, etc
Intensivo em
Trabalho
Intensivo em Capital
Maq. - Eletro-
Eletrônico
Maq. - Veículos
Rodoviário
Maq. - Outros de Transporte
Maqui-naria - Demais
Química
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 12
Brasil - Composição do Saldo Comercial - %
2005 -8,3 14,2 12,3 18,8 18,6 24,1 12,6 21,9 -15,2 15,1 5,7 -4,3 -16,4
2006 -6,7 16,8 12,9 24,2 18,7 22,6 12,4 20,6 -19,8 13,5 4,7 -5,9 -15,7
Petróleo Matérias Primas
Produtos Florestais
Agricultura Tropical
Produtos Animais
Cereais, etc
Intensivo em
Trabalho
Intensivo em Capital
Maq. - Eletro-
Eletrônico
Maq. - Veículos
Rodoviário
Maq. - Outros de Transporte
Maquinaria - Demais Química
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 13
Contribuição ao Aumento das Exportações 2005/2006 - em %
18,4
20,7
3,8
16,3
2,6
5,16,5
4,7
7,5
10,3
-0,3
1,3
3,1
-5
0
5
10
15
20
25
Pet
róle
o
Mat
éria
s P
rimas
Pro
duto
sFl
ores
tais
Agr
icul
tura
Trop
ical
Pro
duto
s A
nim
ais
Cer
eais
, etc
Inte
nsiv
o em
Trab
alho
Inte
nsiv
o em
Cap
ital
Maq
. - E
letro
-E
letrô
nico
Maq
. - V
eícu
los
Rod
oviá
rios
Maq
. - O
utro
s de
Tran
spor
te
Maq
uina
ria -
Dem
ais
Quí
mic
a
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 14
Contribuição ao Aumento do Saldo Comercial - 2005/2006 - %
101,1
31,9 22,3 21,8
-20,6
-168,3
-38,3-27,0
9,2
202,2
-25,1
-56,1
46,9
-200
-160
-120
-80
-40
0
40
80
120
160
200
240
Pet
róle
o
Mat
éria
s P
rimas
Pro
duto
s Fl
ores
tais
Agr
icul
tura
Tro
pica
l
Pro
duto
s A
nim
ais
Cer
eais
, etc
Inte
nsiv
o em
Trab
alho
Inte
nsiv
o em
Cap
ital
Maq
. - E
letro
-E
letrô
nico
Maq
. - V
eícu
los
Rod
oviá
rios
Maq
. - O
utro
s de
Tran
spor
te
Maq
uina
ria -
Dem
ais
Quí
mic
a
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 15
A SUBSTITUIÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL
LEVA A UMA QUEDA PERSISTENTE DA
AGREGAÇÃO DE VALOR NA INDÚSTRIA
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 16
Relação VTI/VBPI %1996-2004
41
42
43
44
45
46
47
48
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004Fonte: Ipeadata, Funcex e IBGE-PIM-PF.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 17
ESSA QUEDA É MAIS ACENTUADA NO SETOR DE MÉDIA-ALTA INTENSIDADE
TECNOLÓGICA
Setores 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004alta intensidade intensidade tecnológica 46,5 44,9 46,4 47,5 50,4 47,7 48,6 48,1 45,9média alta intensidade tecnológica 49,7 47,7 46,6 46,9 43,3 42,1 41,4 39,7 37,4média baixa intensidade tecnológica 48,0 47,2 46,3 46,5 44,8 44,7 45,8 43,5 45,1baixa intensidade tecnológica 45,6 45,2 44,2 44,2 42,1 42,5 41,4 41,6 40,5Indústria Geral 47,1 46,0 45,6 46,1 45,3 44,4 44,4 43,4 42,5
Fonte: IBGE: Pesquisa Industrial Anual.
Relação VTI/VBPI Segundo Grau de Intensidade Tecnológica % - 1996- 2004
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 18
Relação VTI/VBPI Segundo Grau de Intensidade Tecnológica % - 1996- 2004
37
39
41
43
45
47
49
51
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004alta intensidade intensidade tecnológica média alta intensidade tecnológicamédia baixa intensidade tecnológica baixa intensidade tecnológica
Fonte: IBGE: Pesquisa Industrial Anual.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 19
E ESTIMA-SE QUE CRESCE A PARTICIPAÇÃO NO VTI DA
INDÚSTRIA DOS SETORES MAIS DINÂMICOS, MAS EM TRAJETÓRIA DE QUEDA NA RELAÇÃO VTI/VBPI
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 20
Estimativa de Participação do VTI por Setores IndustriaisDiferença entre 2004 e 2006
0,4
0,3
0,3
0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
0,1
0
0
0
0
0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,3
-0,3
-0,4
Indústrias extrativas
Máquinas para escritório e equipamentos de informática
Veículos automotores, reboques e carrocerias
Edição, impressão e reprodução de gravações
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
Material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações
Produtos alimentícios e bebidas
Equip. instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos,equip. para automação industrial, cronômetros e relógios
Outros equipamentos de transporte
Fumo
Celulose, papel e produtos de papel
Minerais não-metálicos
Mobiliário
Produtos diversos
Produtos têxteis
Borracha e plástico
Máquinas e equipamentos
Vestuário e acessórios
Couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados
Coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção deálcool
Produtos químicos
Produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos
Madeira
Metalurgia básica
Indústrias de transformação
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual e PIM-PF* A estrutura de 2006 foi estimada atualizando-se o VTI da PIA 2004 pelos índices de produção física da PIM-PF para o período 2005-2006
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 21
A TAXA DE CÂMBIO REAL RETORNOU A NÍVEIS
ANTERIORES ÀDESVALORIZAÇÃO DE 1999
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 22
Taxas de Câmbio Reais Efetivas em Números-Índices (Base: 2000 = 100)
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
17019
97 0
1
1997
06
1997
11
1998
04
1998
09
1999
02
1999
07
1999
12
2000
05
2000
10
2001
03
2001
08
2002
01
2002
06
2002
11
2003
04
2003
09
2004
02
2004
07
2004
12
2005
05
2005
10
2006
03
2006
08
IPA-IT_manufaturados IPA-OG_total INPC_manufaturados INPC_totalFonte: IPEA. Elaboração própria.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 23
E O SALDO COMERCIAL
DA INDÚSTRIA
COMEÇOU A DECLINAR
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 24
Brasil - Balança Comercial (US$ milhões FOB)
-12.000
-6.000
0
6.000
12.000
18.000
24.000
30.000
36.000
42.000
48.000
Demais produtos 4.117 4.632 4.287 3.707 5.467 6.224 8.166 9.778 13.859 16.602Prods. ind. transformação -10.869 -11.256 -5.570 -4.460 -2.816 6.901 16.614 23.863 30.898 29.472Total -6.753 -6.624 -1.283 -753 2.650 13.125 24.780 33.641 44.757 46.074
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: MDIC/Secex/ Sistema ALICE. Elaboração própria a partir da classificação tecnológica da OCDE e de material sobre correspondências entre classificações de produtos e atividades da ONU.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 25
OS SETORES MAIS DINÂMICOSDA INDÚSTRIA SÃO OSDE ALTA E MÉDIA-ALTA
INTENSIDADE TECNOLÓGICA
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 26
Produção da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica(base: 2002 = 100; acumulado em 12 meses)
92
100
108
116
124
132
140de
z/02
fev/
03
abr/0
3
jun/
03
ago/
03
out/0
3
dez/
03
fev/
04
abr/0
4
jun/
04
ago/
04
out/0
4
dez/
04
fev/
05
abr/0
5
jun/
05
ago/
05
out/0
5
dez/
05
fev/
06
abr/0
6
jun/
06
ago/
06
out/0
6
dez/
06
Indústria de Transformação Alta Média-Alta Média-Baixa BaixaFonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal. Elaboração própria com base na taxonomia da OCDE/ Standatabase.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 27
MAS O CRESCIMENTO
DESSES SETORESGERA DEFICITS NA
BALANÇA COMERCIAL
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 28
Produtos da Indústria de Transformação de Alta TecnologiaProdução Física e Balança Comercial
100,098,8
134,8
110,5
124,2
-5.262
-7.515
-8.350
-4.507
-11.826
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
2002 2003 2004 2005 2006
prod
ução
: nº-
índi
ce -
base
200
2 =1
00
-14.000
-13.000
-12.000
-11.000
-10.000
-9.000
-8.000
-7.000
-6.000
-5.000
-4.000
balança comercial: U
S$ fob milhões
Produção Física Balança ComercialFonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal, Secex/ALICE. Elaboração própria com base na taxonomia da OCDE/ Standatabase.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 29
Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta TecnologiaProdução Física e Balança Comercial
103,6
123,2
126,0
120,0
100,0
-3.414
-6.991
-1.022
365
-2.604
100
102
104
106
108
110
112
114
116
118
120
122
124
126
128
130
2002 2003 2004 2005 2006
pro
duçã
o: n
º-ín
dice
- ba
se 2
002=
100
-7.000
-6.500
-6.000
-5.500
-5.000
-4.500
-4.000
-3.500
-3.000
-2.500
-2.000
-1.500
-1.000
-500
0
500
balança comercial: U
S$ fob m
ilhões
Produção Física Balança ComercialFonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal, Secex/ALICE. Elaboração própria com base na taxonomia da OCDE/ Standatabase.
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 30
ESTA EM CURSO UMA REGRESSÃO RELATIVA DA INDÚSTRIA E UMA FRAGILIZAÇÃO ESTRUTURAL DA
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA:
EXPORTAÇÕES CONCENTRADAS EM COMMODITIES, SUJEITAS AO CICLO DE
PREÇOS INTERNACIONAIS
IMPORTAÇÕES CONCENTRADAS EM BENS DE MAIOR VALOR AGREGADO QUE CRESCEM A
TAXAS SUPERIORES ÀS DA DEMANDA CORRENTE
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 31
O DIFERENCIAL ENTRE A TAXA DE JURO REAL DOMÉSTICA E SUAS
EQUIVALENTES INTERNACIONAIS INEQUIVOCAMENTE LEVA À
APRECIAÇÃO DA MOEDA NACIONAL
A VALORIZAÇÃO CAMBIAL É O FATOR-CHAVE PARA A PERDA DE
COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA E PARA A DETERIORAÇÃO ESTRUTURAL
DAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS EXTERNAS
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 32
Petróleo Petróleo, derivados de petróleo e afinsFertlizantes crus que não os da divisão 56Minérios metálicos e sucataCarvão, carvão coque e briqueteGás, natural e manufaturadoCondutor elétricoMetais não-ferrososCortiça e madeiraPolpa e aparas de papelManufaturas de cortiça e madeira (excl. mobília)Papel, cartolina e artigos de pasta de celulose e de papelVegetais e frutasAçúcar, preparados de açúcar e melCafé, chá, cacau, especiarias e manufaturas BebidasBorracha crua (sintética e reciclada)Animais vivos Carne e preparados de carneLaticínios Peixes, crustáceos e moluscosCouros, peles e peles plumadas, não tratadasMatérias primas animais e vegetaisGorduras e óleos veg. e na. Proces.; ceras
Matérias Primas
Produtos Florestais
Agricultura Tropical
Produtos Animais
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 33
Cereais e preparados de cereaisAlimentos para animais (exc. Cereais não moídos)Produtos e preparados comestíveis diversosTabaco e manufaturas de tabacoSementes e frutas oleoginosasFibras têxteis (exc.lã e outras fibras sedadas)Gorduras e óleos animaisGorduras e óleos veg. estáveis, crus ou refin.Manuf. minerais não-metálicas, N.E.AMobília e partes de mobília; camas, colchõesBens p/ viagens, sacolas de mão e similaresArtigos de vestuário e assessórios de roupasCalçadosArtigos manufaturados diversos, N.E.APacotes postais não classificados por gêneroCouro, manuf. de couros, revestidos e N.E.AManufaturas de borracha, N.E.AFios têxteis, urdiduras, art. compostos, N.E.AFerro e açoManufaturas de metal, N.E.AConst. pré-fabric.; sanit., encanamento, aquec.
Cereais, etc
Intensivo em Trabalho
Intensivo em Capital
Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da Desindustrialização no Brasil 34
Maquinário e equip. para geração de energiaMaquinário especializ. p/ indústrias específicasMaquinário para tratamento de metalMaquinário e equip. industrial, N.E.AMaquinário p/ escrit. e de proces. de inform.Telecomunicações, reprod. e registro sonoroMaquinário elét., acessórios, N.E.AVeículos rodoviários (incl. veículos anfíbios)Outros equipamentos de transporteInstrumentos profis., cient. e de controleAparato, equip. e asses. para fotografiaMaquinário p/ escrit. e de proces. de inform.Telecomunicações, reprod. e registro sonoroMaquinário elét., acessórios, N.E.A
Maq. - Veículos Rodoviários Veículos rodoviários (incl. veículos anfíbios)Maq. - Outros de Transporte Outros equipamentos de transporteMaquinaria - Demais
Produtos químicos orgânicos Produtos químicos inorgânicos Pigmentos, tinturas e materias colorantes Produtos medicinais e farmacêuticos Óleos essenciais e resinóides, prod. de perfumaria Fertlizantes (que não os do grupo 272) Plásticos em estados primários Plásticos em estados não-primários Materias e produtos químicos, N.E.A
Maq. - Eletro-Eletrônico
Química
Maquinaria