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FICHIER FICHIER FICHIER FICHIER PEDAGOGIQUE PEDAGOGIQUE PEDAGOGIQUE PEDAGOGIQUE 2015 2015 2015 2015-2016 2016 2016 2016 Un guide pour rebondir du dossier d’accompagnement à la réalisation du projet L é d u c a tio n e n mo uv e me n t !

Fichier pédagogique 2015-2016

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Page 1: Fichier pédagogique 2015-2016

FICHIER FICHIER FICHIER FICHIER

PEDAGOGIQUEPEDAGOGIQUEPEDAGOGIQUEPEDAGOGIQUE

2015201520152015----2016201620162016

Un guide pour rebondir

du dossier d’accompagnement

à la réalisation du projet

L’éducat ion en mouvement !

Page 2: Fichier pédagogique 2015-2016

C o n v e n t i o n I n t er na t i o na l e d e s D r o i t s d e l ’ E nf a nt .C o n v e n t i o n I n t er na t i o na l e d e s D r o i t s d e l ’ E nf a nt .C o n v e n t i o n I n t er na t i o na l e d e s D r o i t s d e l ’ E nf a nt .C o n v e n t i o n I n t er na t i o na l e d e s D r o i t s d e l ’ E nf a nt . A r t . 1 3A r t . 1 3A r t . 1 3A r t . 1 3 : L’ e n f a n t a d r o i t à l a l i b er t é d ’ e x pr e s si o n. : L’ e n f a n t a d r o i t à l a l i b er t é d ’ e x pr e s si o n. : L’ e n f a n t a d r o i t à l a l i b er t é d ’ e x pr e s si o n. : L’ e n f a n t a d r o i t à l a l i b er t é d ’ e x pr e s si o n. C e d r o i t c o m pr e n d la l i b er t é d e r e c h er ch e r , d e r e c e -C e d r o i t c o m pr e n d la l i b er t é d e r e c h er ch e r , d e r e c e -C e d r o i t c o m pr e n d la l i b er t é d e r e c h er ch e r , d e r e c e -C e d r o i t c o m pr e n d la l i b er t é d e r e c h er ch e r , d e r e c e -v o i r e t d e r é pa nd r e d e s i n f o r m a t i o n s e t d e s i d é e s d e v o i r e t d e r é pa nd r e d e s i n f o r m a t i o n s e t d e s i d é e s d e v o i r e t d e r é pa nd r e d e s i n f o r m a t i o n s e t d e s i d é e s d e v o i r e t d e r é pa nd r e d e s i n f o r m a t i o n s e t d e s i d é e s d e t o u t e e s p è c e, sa n s c o n si d é r a t i o n d e f r o n t i è r e s , s o u s t o u t e e s p è c e, sa n s c o n si d é r a t i o n d e f r o n t i è r e s , s o u s t o u t e e s p è c e, sa n s c o n si d é r a t i o n d e f r o n t i è r e s , s o u s t o u t e e s p è c e, sa n s c o n si d é r a t i o n d e f r o n t i è r e s , s o u s u n e f o r m e o r a l e , é cr i t e , i m pr i m é e o u a r t i st i q u e , o u p a r u n e f o r m e o r a l e , é cr i t e , i m pr i m é e o u a r t i st i q u e , o u p a r u n e f o r m e o r a l e , é cr i t e , i m pr i m é e o u a r t i st i q u e , o u p a r u n e f o r m e o r a l e , é cr i t e , i m pr i m é e o u a r t i st i q u e , o u p a r t o u t a u t r e m o y e n d u ch o i x d e l ’ e n f a n t .t o u t a u t r e m o y e n d u ch o i x d e l ’ e n f a n t .t o u t a u t r e m o y e n d u ch o i x d e l ’ e n f a n t .t o u t a u t r e m o y e n d u ch o i x d e l ’ e n f a n t . A r t . 3 1A r t . 3 1A r t . 3 1A r t . 3 1 : l e s E t a t s pa r t i e s r e s p e c t e n t e t f a v o r i s e n t l e : l e s E t a t s pa r t i e s r e s p e c t e n t e t f a v o r i s e n t l e : l e s E t a t s pa r t i e s r e s p e c t e n t e t f a v o r i s e n t l e : l e s E t a t s pa r t i e s r e s p e c t e n t e t f a v o r i s e n t l e d r o i t d e l ’ e n f a n t d e pa r t i c i p er p l ei n em e n t à la v i e d r o i t d e l ’ e n f a n t d e pa r t i c i p er p l ei n em e n t à la v i e d r o i t d e l ’ e n f a n t d e pa r t i c i p er p l ei n em e n t à la v i e d r o i t d e l ’ e n f a n t d e pa r t i c i p er p l ei n em e n t à la v i e c u l t u r e l l e e t a r t i s t i q u e, e t e n c o u r a g e n t l ’ o r g a ni sa t i o n c u l t u r e l l e e t a r t i s t i q u e, e t e n c o u r a g e n t l ’ o r g a ni sa t i o n c u l t u r e l l e e t a r t i s t i q u e, e t e n c o u r a g e n t l ’ o r g a ni sa t i o n c u l t u r e l l e e t a r t i s t i q u e, e t e n c o u r a g e n t l ’ o r g a ni sa t i o n à s o n i n t e n t i o n d e m o y e n s a p pr o pr i é s d e l o i s i r s e t à s o n i n t e n t i o n d e m o y e n s a p pr o pr i é s d e l o i s i r s e t à s o n i n t e n t i o n d e m o y e n s a p pr o pr i é s d e l o i s i r s e t à s o n i n t e n t i o n d e m o y e n s a p pr o pr i é s d e l o i s i r s e t d ’ a c t i v i t é s r é cr é a t i v e s , a r t i s t i q u e s e t cu l t u r e l l e s , d a n s d ’ a c t i v i t é s r é cr é a t i v e s , a r t i s t i q u e s e t cu l t u r e l l e s , d a n s d ’ a c t i v i t é s r é cr é a t i v e s , a r t i s t i q u e s e t cu l t u r e l l e s , d a n s d ’ a c t i v i t é s r é cr é a t i v e s , a r t i s t i q u e s e t cu l t u r e l l e s , d a n s d e s c o n d i t i o n s d ’ é g a l i t é .d e s c o n d i t i o n s d ’ é g a l i t é .d e s c o n d i t i o n s d ’ é g a l i t é .d e s c o n d i t i o n s d ’ é g a l i t é .

Nos référencesos référencesos référencesos références

« Favoriser un temps éducatif construit et permettre aux enfants et aux adolescents d’acquérir des connaissances, des habiletés, des compétences et de développer des sensibilités » « Faire de la CIDE le cadre

de référence pour tous les acteurs éducatifs »

Références - Théorie

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Abécédélire s’appuie principalement sur ces deux enjeux qui sont issus du Projet 2015-2020 des Francas

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Par l’entrée de la lettre, l’abécédaire offre de multiples possibilités de jouer avec le langage, d’aller de manière ludique vers l’écriture, la lecture et les arts. Il permet la diversité dans sa conception, il favorise l’imagination, la recherche, la découverte et l’utilisation de différentes techniques graphiques et artistiques. Et, parce que l’abécédaire est une oeuvre collective il favorise chez l’enfant et l’adolescent la participation, l’échange, la concertation et la prise collective de décisions.

Le projet 2015-2016 vous propose de créer collectivement un abécédaire en lien avec des histoires ou des contes, en faisant place à l’expression, à la sensibilité, à la spontanéité et au plaisir d’imaginer, d’inventer et de raconter. La création d’histoires en partant de l’alphabet offre une multitude de possibilités de jouer avec les lettres et d’aller de manière ludique vers l’écriture, la lecture et les arts, favorise l’imagination, l’expression, la recherche, la découverte…

Pour chacune des 26 lettres de l’alphabet, toutes les formes et toutes les dimensions sont possibles pour interpréter le thème. Les lettres de L’Abécédélire se présenteront sous la forme de votre choix mais devront impérativement être finalisées sur des photos (1 photo par lettre). Chaque lettre doit faire l’objet d’une réalisation autonome (c'est-à-dire dissociable de l’ensemble).

Il n’est pas obligatoire de réaliser un abécédaire complet. Les lettres devront être accompagnées d’un conte ou d’une histoire en quelques lignes (vous choisirez la forme : manuscrite ou numérique).

La thématique a thématique a thématique a thématique

Comment utiliser le fichier ?

Il est constitué de fiches pour aider aux recherches, apporter du sens et des informations, donner envie, ou-vrir des pistes, en un mot (ou pres-que!): faciliter la réalisation du projet Abécédélire.

Esprit critique es-tu là ? Les fiches sont exploitables par les animateurs et par les enfants qui peu-vent les lire (seuls ou en groupe), les commenter, les critiquer, dire si elles sont utiles ou non, ce qui manque, ce qui est bien, pourquoi, etc.. Vos avis, enfants et animateurs, nous intéres-sent pour améliorer nos propositions.

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Références - Théorie

Chaque fiche est reliée à un point : Références à la démarche du projet du Dossier d’accompagnement (pages 3 et 4). Ces fiches vous apportent des élé-ments de réflexion ou des outils, ainsi que des ressources pour aller plus loin, listées en bas de page. Cel-les accompagnées d’un « M » se trouvent dans une des malles pédago-giques, la couleur du « M » corres-pondant à la couleur de la malle.

- La rubrique « Références - théorie » est jaune, les ressources y sont informatives, aident à la recherche et à la réflexion. - La rubrique « Activité » est verte. - La rubrique « Connaissance de l’en-fant » est bleue. - La rubrique « Bibliographie » est rouge.

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Lire est un acte usuel, quotidien, qui s’exerce dans tous les domaines de la vie courante, à la maison, à l’école ou au travail, dans les loisirs, dans la rue... Au-delà de son aspect utilitaire, c’est un acte créatif dans lequel le lecteur produit du sens et enrichit son rapport au monde. La lecture est un moyen irremplaçable de se construire. Elle donne une liberté de choix dans tous les do-maines: social, culturel, éducatif, politique; la liberté d’accéder au savoir, au partage des responsabilités, à l’acquisition de compéten-ces citoyennes et à leur plein exercice. Le goût de lire s’acquiert et se développe dès le plus jeune âge, les petits manifestant une curiosité spontanée pour l’objet livre et les représentations graphiques et imagées qui le consti-tuent. C’est en favorisant cette curiosité, en faisant de la lecture d’un livre un moment riche d’échanges avec l’adulte, un moment de plaisir, que l’enfant développe son intérêt pour l’écrit et son désir d’apprendre à lire. L’écrit sous toutes ses formes est présent dans l’environne-ment de l’enfant, les livres bien sûr, mais aussi les affiches, jour-naux, internet, étiquettes, notices de jeux, ... En se familiarisant avec ces supports, l’enfant intègrera l’écrit comme une composan-te primordiale de toute activité humaine et sociale, ce qui lui per-mettra de s’en approprier d’autant mieux les codes. Le centre de loisirs est un des lieux, nous rappelle Francis Vernhes*, qui « permet de créer des situations authentiques de lecture, situations où le jeu a souvent une grande place… et où, pour qu’elle soit complète, [la lecture] doit pouvoir déboucher sur la création de textes et d’images. »

Gérer le travail en équipe suppose que chacun soit capable d’évoluer d’une motivation individuelle vers un objectif commun. Le travail collectif est une source de satisfaction et d’épanouissement impor-tant.

Leeee goût de liregoût de liregoût de liregoût de lire

- Les livres et jeux de la malle pédagogique

- Les médiathèques et bibliothèques de votre

secteur

****- L’article « La lecture

au centre de loisirs », in

bulletin des Bibliothè-

ques de France,

Francis Verhnes

(Fédération nationale

des Francas)

Référence à la démarche du projet

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Références - Théorie

Ressources pour aller plus loin

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« Depuis quelque temps, nous dit Nelly Chabrol Gagne, des artistes et des éditeurs se sont emparés du pouvoir esthétique et subversif des lettres et des images. Jouer pour déjouer, construire pour décons-truire, apprendre pour contester : tel pourrait être le credo de cer-tains artistes qui oeuvrent dans la littérature de jeunesse pour le meilleur de la création. L’abécédaire, qui s’est longtemps défini comme un objet d’utilité so-ciale « Petit livre qui sert à apprendre l’alphabet aux enfants » em-prunte aujourd’hui d’autres voies pour se métamorphoser, entrer en littérature et inscrire dans chacune de ses lettres, une invitation à la rêverie, à la quête - plaisante, inédite, voire déroutante et subversive - du monde des mots et de ses représentations imagées. » Un abécédaire de qualité est un livre à lire au même titre que les au-tres. Non comme un manuel pour y apprendre l’alphabet mais pour y regarder les lettres comme on regarde les objets artistiques et pour y lire leur histoire et la comprendre. Par la lecture comprendre l’écri-ture. Dans la plupart des abécédaires l’ordre des lettres est respecté et il y a correspondance entre la forme de la lettre et le son, la lettre et l’i-mage ou l’initiale d’un mot . Mais parfois, certains abécédaires comme celui de Rascal (Outils, Pastel), échappent totalement à cette règle. Les lettres sont présen-tées au moyen d’outils qui n’ont aucun lien avec elles (le Z est une truelle, le Q une chignole…). D’autres jouent avec l’ordre des lettres, en « oublient » , les dissimulent, pour créer un effet de surprise, d’é-tonnement stimulant la lecture. « L’abécédaire, écrit Ségolène le Men, est désormais un genre voué à la célébration de l’acte créateur, dont l’enfant doit être le premier maître. Son principe d’éducation s’est donc radicalement transformé avec la société: aux visées normatives s’est substituée l’épanouisse-ment de l’individu. »

Entre littérature et art plastiquentre littérature et art plastiquentre littérature et art plastiquentre littérature et art plastique

« L’abécédaire. Livre de l’évidence et du secret,

antichambre de toutes les sciences, serait aussi une salle de jeux...»

Ségolène le Men

- Comment fonctionne un abécédaire?

- Qu’est ce que c’est ?

- Comment est-il fait?

- A quoi sert-il? Des questions se

posent, nous en parlons, nous regar-

dons, lisons et commentons ensemble

des abécédaires: c’est la phase de

sensibilisation au projet.

- Ségolène Le Men, Associée

Université Paris X Nanterre,

Les Abécédaires français

illustrés au XIXe siècle, Paris,

Promodis, 1984

- Nelly Chabrol Gagne,

chercheuse au CRLMC,

Université Blaise-Pascal

(Clermont-Ferrand),

Article: L’O de l’A littéraire ou

rêveries à partir des lettres de

quelques abécédaires

A lire sur le site :

www.lde.auf.org

L’abécédaire’abécédaire’abécédaire’abécédaire

Référence à la démarche du projet

Dalton Ghetti, Ben Wilson, Miniature, Sculture sur crayon de bois

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Références - Théorie

Ressources pour aller plus loin

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D’autres alphabetsautres alphabetsautres alphabetsautres alphabets

Ressources pour aller plus loin

- Ecrire le monde, la naissance des

alphabets, Nouchka Cauwet,

éditions Beliza, 2008.

Les plus anciennes traces de l’ancêtre de tous les alpha-bets actuels se situent dans le désert du Sinaï aux alentours du XVe siècle avant J.C. Les lettres sont initialement représentées par des pictogrammes apparentés aux hiéroglyphes égyptien. Par exemple « A » figurait une tête de taureau avec ses cornes; on a utilisé ce pictogramme pour noter le son initial du nom qui désignait la chose dans la langue (A=aleph, nom du tau-reau en Hébreu); enfin on a donné à la lettre alphabétique nou-velle le nom de la chose que figurait le pictogramme originel (aleph est le nom de la lettre A). Un alphabet (de alpha et béta, les deux premières lettres de l’alphabet grec, dérivé de l’alphabet phénicien) est un en-semble de symboles destiné à représenter plus ou moins préci-sément les phonèmes d’une langue. Chacun de ces symboles est aussi appelé « lettre ». Dans les cas les plus simples, chaque lettre correspond à un phonème de la langue et inversement. Les évolutions phonétiques d’une langue se produisant à un rythme différent de l’évolution écrite, l’écriture alphabétique ne garantit pas une correspondance entre le son et l’écrit. Ainsi en français, « s » se note aussi bien « c », « ç », « s », « ss », « sc » ou « t ». A contrario, « s » peut se prononcer « s », « z » ou être muet. Dans les pays du nord de l’Europe, on utilisait l’alphabet runique et les premières runes ont été gravées pour jouer un rôle magique (« rùn » signifiant « secret »). Il peut être très intéressant et amusant de s’approprier ces dif-férents alphabets pour le projet Abécédélire, et de la même ma-nière il peut être enrichissant de s’attarder sur les alphabets particuliers tels que le Braille ou la langue des signes.

Le

Bra

ille

Commencez par être curieux : comment fonctionne un abécédai-re ? Comment est-il fait ? A quoi sert-il ? Des questions se posent, vous en parlez, vous regardez, testez et commentez ensemble des abécédaires.

Référence à la démarche du projet

- Ecritures, signes et codes secrets,

Bayard Editions.

Références - Théorie

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M

M

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Démarrez aussi les recherches sur les matériaux possibles, les différentes techniques pour créer un abécédaire ; vous notez les idées, vous regardez ce qui est possible, ce qui ne l’est pas.

Le mot calligraphie vient du grec kallos, beauté, et graphè, écri-ture, et signifie donc « La belle écriture ». La calligraphie est l’art de l’écriture et diffère des écritures ordi-naires par l’importance accordée à l’harmonie de ses formes, à la flui-dité de ses caractères. Les outils : Un classique : le porte-plume pour créer des formes nettes et des traits plus ou moins fins, varier la pression manuelle, mélanger encre et peinture. Travailler sur toutes sortes de papiers. Il faut un jeu de plumes à part pour la couleur noire. Un autre classique : le pinceau pour créer des formes souples et jouer sur les contours, il s’accommode d’encres plus fluides. Les feutres pour calligraphie offrent toute une gamme de formes, de largeurs et de couleurs. La pointe doit être résistante et bien définie. Les pinceaux-éponges sont bon marché, existent en différentes tailles et leur pointe biseautée les rend d’un emploi très agréable. Le crayon de menuisier est un crayon à pointe large et biseautée. Avec un cutter taillez d’abord un crayon de menuisier ( de 2B à 6B ) sur ses côtés larges, puis sur ses côtés étroits. Faites apparaître environ 8 mm de mine, puis frottez les côtés larges, l’un après l’autre, sur du papier de verre. Pour entretenir le biseautage, utilisez à tour de rôle les deux côtés de la pointe. Les objets du quotidien susceptibles de laisser une trace, morceaux de bois, de bambou, divers bâtonnets,… sont des outils d’appoint inté-ressants à expérimenter.

La calligraphiea calligraphiea calligraphiea calligraphie

- Typographie , la lettre, le mot, la page, Jacques Bracquemond,

Jean Luc Dusong, Eyrolles, 2010

- L'ABC du Calligraphe de David Harris chez Dessain et

Tolra

- http://atelier-calligraphie.com

/frames/ressourcfrfont.htm

Activité

Référence à la démarche du projet

Ressources pour aller plus loin

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Entre 2 lignes parallèles de guidage, exercez-vous d’abord à tracer, avec l’outil choisi, des droites, des courbes, en donnant à la pointe bi-seautée des angles différents par rapport à la ligne de guidage supérieu-re. Vous allez ressentir immédiatement la différence entre ce type d’ou-til et les stylos à billes auxquels on est habitué. Ensuite, dans le tracé d’une lettre, il faut porter une grande atten-tion à l’angle de la plume (ou de la pointe biseautée d’un autre outil) par rapport à la ligne supérieure : c’est la combinaison de l’angle et de la direction vers laquelle vous la tirez qui déterminera la forme de la lettre.

En maintenant le bec de la plume sur un angle, on peut obtenir un trait mince ou un trait gras selon la direction du mouvement.

Des ductus (indiquent l’angle et les directions de traçage de la let-tre) d’alphabets calligraphiés, celui-ci est en capitales romaines, sont présentés dans les ouvrages de la malle Abécédélire ou sur le site res-source : atelier-calligraphie.com Lettres ornées : Depuis le Moyen-âge, les lettres ornées embellissent les manuscrits. Entrelacs et ornements végétaux, animaux fantastiques et corps humains y tiennent une place importante.

Vous faites le choix des lettres: toutes pour un abécédaire complet ou seulement quelques une? La ou les techniques que vous aller utiliser, l’organisation pour la mise en oeu-vre : individuelle ou en petits grou-pes...

- L'ABC du Calligraphe de David Harris

chez Dessain et Tolra

- Lettres ornées, à connaître et à créer

de Catherine Auguste Ouest France 2004.

Comment utiliser les outils d’écritureomment utiliser les outils d’écritureomment utiliser les outils d’écritureomment utiliser les outils d’écriture

Référence à la démarche du projet

Lettres ornées d’aujourd’hui :

Activité

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Ressources pour aller plus loin

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Des boites à lettres remplies de mots et de chosesDes boites à lettres remplies de mots et de chosesDes boites à lettres remplies de mots et de chosesDes boites à lettres remplies de mots et de choses

Les enfants mettent dans la boîte tout ce qui se rapporte à la lettre. Ils peuvent y déposer différents éléments comme des objets (Ex: un Crayon dans la boîte C), des mots ou des listes de mots, des éléments naturels (Ex: une fleur pour la boîte F, du crin de cheval pour la lettre C ), des couleurs, des dessins , des prénoms… Les boîtes doivent donc être assez grandes pour contenir toutes les idées du groupe. Lorsque les boîtes à lettres sont assez fournies et que chaque enfant a participé à l’enrichissement de leur contenu, le groupe se retrouve autour d’une table pour en découvrir tous les éléments. Avec l’animateur, les enfants vont ouvrir une par une les boîtes et tous vont observer, discuter puis décider ensemble du devenir des éléments recensés pour l’abécédaire. - Toutes les lettres ne seront pas forcément utilisées. - Un élément peu déterminer le thème de toutes les lettres ou cha-que lettre peut avoir son thème et son style. - Les éléments d’une boîte peuvent être sélectionnés pour représen-ter la lettre sous forme de liste, de texte qui nomme le plus d’élé-ments de collage... - Une histoire peut être écrite à partir des éléments de telle sorte que chaque lettre a un rapport avec la suivante. - Des comptines ou des devinettes peuvent être inventées à partir des éléments recensés .

- L’Alpha bêtisier,

Elisabeth Brami, Seuil jeunesse

- L’histoire de monsieur A, Jean-Pierre Blanpain,

Editions Thierry Magnier.

- Comptines de l’alphabet, Corinne Albaut,

Bayart Jeunesse.

- ABC Les mots, édition Gautier Languereau

Les boiteses boiteses boiteses boites

Fabriquer des boîtes ( elles peuvent être

de récupération Ex: boîtes d’emballage).

Chacune correspond à une lettre.

- L’alphabet Zinzin,

Zazie Sazonoff, Mila éditions.

Référence à la démarche du projet

- Finalement nous faisons le choix des lettres: toutes pour un abé-cédaire complet ou seulement quelques unes? Le ou les sujets au(x) quel(s) elles vont corres-pondre ?

Activité

Ressources pour aller plus loin

- Démarrez aussi les recherches sur les matériaux possibles, les différentes techniques pour créer un abécédaire ; vous notez les idées, vous regardez ce qui est possible, ce qui ne l’est pas.

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Imaginer un texte à partir de mots trouvés sur un thèmeImaginer un texte à partir de mots trouvés sur un thèmeImaginer un texte à partir de mots trouvés sur un thèmeImaginer un texte à partir de mots trouvés sur un thème

Piocher un mot de la boite à lettres ou en donner un (par exemple: une couleur, un sentiment ou une émotion, un élément na-turel, un objet …) et écrire tous les mots venant à l’esprit qui se re-lient à ce mot de départ, par libre association d’idées. A partir des mots trouvés (le plus possible) écrire un texte de la forme de son choix (poème, narration, dialogue…). Parmi tous les mots trouvés et les textes écrits qui peuvent être énoncés collectivement par les enfants, on peut décider ensemble d’en choisir certains pour l’abécédaire. Comme dans un club de lec-ture on dit son choix, pourquoi, on débat et on vote. L’atelier peut s’adapter aux petits : l’animateur note les propositions des enfants.

Inventer un haïkuInventer un haïkuInventer un haïkuInventer un haïku Ensemble vous échangez et réfléchissez sur les différents contes et histoires que vous connaissez.

Ecriturecriturecriturecriture

Créer un petit poème très bref pour exprimer en peu de mots une vi-sion fugitive, une émotion, une impression. Le haïku est une forme poétique japonaise de 3 vers de 17 syllabes maximum. - les 1er et 3ème vers comportent le même nombre de syllabes, - le 2ème vers en comprend 1, 2 ou 3 de plus (ex: 5 syllabes, 7 sylla-bes, 5 syllabes) On peut varier les thèmes, cependant il faut être très précis, c'est-à-dire donner un mot (choisir par exemple des éléments dans les boites à lettres) et laisser libre les enfant d’imaginer ce qu’ils veulent autour de ce mot. On peut ensuite, créer un poème collectif plus long en prenant tous les haïkus des participants et en les ordonnant comme on le souhaite.

Référence à la démarche du projet

- Fichier Francas:,

Jeux lecture et

écriture.

- Fichiers ICEM ,

Gouttes de mots.

- Le petit voleur de

mots,

Nathalie Minne,

Casterman.

- L’alphabet Zinzin,

Zazie Sazonoff,

Mila éditions.

---- 1001 conseils

pour écrivains en

herbe,

Myriam Mallié

et Pascal Lemaître,

Casterman. Il était une fois… contes en haïku, Agnès Domergue, Cécile Hudrisier

Activité

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Ressources pour aller plus loin

M

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Activité

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Pourourourour écrire des histoires courtesécrire des histoires courtesécrire des histoires courtesécrire des histoires courtes

---- Un personnage principal (le hérosUn personnage principal (le hérosUn personnage principal (le hérosUn personnage principal (le héros de l’histoire)de l’histoire)de l’histoire)de l’histoire) qui peut être aussi bien un être humain, un objet, un animal, etc… Tout est possible comme dans les contes, il suffit de lui donner la parole. Sa situation, les traits principaux de son caractère et son apparence physi-que sont décrits en quelques mots. Normal ou bizarre, le personnage a un petit quelque chose qui nous ressemble, qui nous parle, qui nous per-met de nous identifier à lui et d’être en empathie.

- Un ou des personnages secondairesUn ou des personnages secondairesUn ou des personnages secondairesUn ou des personnages secondaires : : : : peu nombreux, moins développés, ils aident ou au contraire cherchent à nuire au héros.

- Un momentUn momentUn momentUn moment : l’histoire se déroule-t-elle aujourd’hui, dans le passé, le futur, dans un temps très lointain comme dans les contes…

- Un lieuUn lieuUn lieuUn lieu : : : : tout est possible, de la ludothèque au ventre de la baleine, du tapis de jeux à l’astéroïde dans le ciel…

---- Un évènementUn évènementUn évènementUn évènement : : : : petit ou grand il sera le centre autour duquel tournera l’histoire (rencontre, départ, voyage, …). Cet évènement peut être provo-qué par le héros parce qu’il recherche une chose qui lui manque (amitié, liberté, fortune, désir de connaître quelque chose…), soit provoqué par des circonstances extérieures.

- Des péripéties, des obstaclesDes péripéties, des obstaclesDes péripéties, des obstaclesDes péripéties, des obstacles qui contrarient le héros et l’obligent à trouver des solutions, à montrer de quoi il est fait.

Quelques recettesQuelques recettesQuelques recettesQuelques recettes : : : :

Ecrire ou faire écrire: - à partir de débuts de contes ou d’histoires à continuer. - à partir d’images, de tableaux, de photos… - à partir de mots imposés (par exemple qui commencent tous par la même lettre, ou chacun par une lettre différente de l’alphabet, etc. … - à partir d’inventaires de lieux, de choses, personnes, sentiments… - à partir de petites notations (dans le parc, la rue, la cour, sur le chemin de l’école, …) Ou encore, proposer de transformer un petit évènement vécu en histoire fantastique.

ET SURTOUT LIRE PLEIN D’HISTOIRES qui donnent envie d’en écrire à son tour…

Conseils du cuisinierConseils du cuisinierConseils du cuisinierConseils du cuisinier : : : : Entrer rapidement dans l’action, Aller à l’essentiel en évi-tant tout ce qui ne sert pas l’histoire, Ecrire ce que vous aime-riez lire.

« C’est vraiment ennuyeux de se lever, le matin, et de sortir de son lit pour toute une journée. Aujourd’hui, au petit déjeuner, j’ai trouvé un serpent dans la boîte à sucre. … »

« J’ai vu une fois Au château de Blois Deux crapauds pas beaux Qui croquaient tout cru Trois dragons furibonds »

« Un jour, lapin s’ennuyait très fort. Si seulement il se passait des choses ! soupirait-il. Pardon de te déranger, dit une voix. Je peux quelque chose pour toi ? C’était le loup. … »

Ressources pour aller plus loin

Référence à la démarche du projet

Ensemble vous échangez et réfléchissez sur les différents contes et histoires que vous connaissez.

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M

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Bernard Friot, histoires pressées

Bruno Gibert, Ma grande marmite à merveilles.

Nicola O’Byrne, Attention ! fais marcher ton imagination.

Les ingrédientsLes ingrédientsLes ingrédientsLes ingrédients : : : :

Page 12: Fichier pédagogique 2015-2016

Ecrire la couleur des lettresEcrire la couleur des lettresEcrire la couleur des lettresEcrire la couleur des lettres

Pour chaque lettre de l’alphabet il y a plein de mots à cher-cher. On se met tous ensemble pour en trouver le plus possible. C’est drôle, il y des mots rigolos, des beaux et des pas beaux, des mots qu’on entend pour la première fois, des mots que l’on aime, ceux qui font peur, et si on en inventait? Et si on en découpait dans les magazines, dans le journal? Et après?

Faites de vos mots ce qu’il vous plaît,

des rondes, des colliers,

des dessins, des collages compliqués,

Remplissez des boites de conserve,

avec ceux qui vous énervent,

faites un mobile avec les plus légers,

un oreiller avec les plus douillets,

un volcan avec les plus bruyants …

enfin, tout ce que vous voudrez!

Et surtout n’oubliez pas d’en mettre dans votre abécédaire!

Faire des listes de mots à partir d’une lettreFaire des listes de mots à partir d’une lettreFaire des listes de mots à partir d’une lettreFaire des listes de mots à partir d’une lettre

Jouer avec les lettresouer avec les lettresouer avec les lettresouer avec les lettres

Comme l’a fait Arthur Rimbaud dans son célèbre poème Voyelles, on peut choisir des lettres et leur donner une couleur puis chercher comment l’ex-primer en la comparant à des fruits, des fleurs, toutes sortes de choses qui possèdent ou qui évoquent cette cou-leur. On écrit avec les idées trouvées un petit texte ou un poème. On le met si on veut dans l’abécédaire. Cette proposition peut se prolonger par une activité d’arts plastiques. Référence à la démarche du projet

Activité

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Ressources pour aller plus loin

- Fichier Francas:,

Jeux lecture et

écriture.

- Fichiers

ICEM , Gouttes

- Le petit voleur de

mots,

Nathalie Minne,

- L’alphabet Zinzin,

Zazie Sazonoff,

Mila éditions.

---- 1001 conseils

pour écrivains en

herbe,

Myriam Mallié

et Pascal Lemaître,

Casterman.

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M M M

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Ensemble vous échangez et réfléchissez sur les différents contes et histoires que vous connaissez.

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Activité Virelangues, devinettes et charadesirelangues, devinettes et charadesirelangues, devinettes et charadesirelangues, devinettes et charades

Les virelangues appelé aussi « formulette de volubilité » sont des formulettes ludiques, à prononcer le plus rapidement afin de faire fourcher la langue de celui qui prononce ou afin de tromper l’oreille de celui qui écoute. Elles suscitent une véritable jubilation chez tous les enfants. Ex: Qu’a bu l’âne au lac ? L’âne au lac a bu l’eau. On peut partir de son propre prénom, ou de son nom, ou de celui de la ville que l’on habite (si ceux-ci comportent au moins deux consonnes et deux voyelles). On établit ensuite une liste de tous les noms, verbes (conjugués ou nom), adjectifs...qu’il est possible de trouver en combinant dans tous les sens les sons (voyelles, consonnes), contenus dans le mot de départ (l’orthographe est secondaire, c’est la sonorité qui est important ici); puis on tente d’inventer une petite phrase avec quelques-uns des mots trouvés.

A Tokyo, tata mit ton tutu tout en tulle et

tes tongs.

La charade est aussi une forme de devinette. Elle consiste à décomposer phonétiquement l'expression à deviner en plu-sieurs mots que l'on définit l'un après l'autre.

Plus difficile, on cherche plusieurs définitions d’un mot et on les écrit en jouant sur les images qu’elles suggèrent.

Habileté de chacun et complémen-

tarité: lors de cette étape il faut

évaluer les savoir-faire de chacun

en fonction des âges et des diffé-

rents publics pour que la technique

utilisée soit accessible à tous.

- Le trésor des virelangues dix dodus dindons

et quatre coqs coquets, Jean-Hugues Malineau,

Albin Jeunesse.

- ABC les mots, édition

Gautier Languereau.

- Jeux de mots traditionnels, les charades

et les chats-mots, édition Albin Michel

Jeunesse.

VirelanguesVirelanguesVirelanguesVirelangues

DevinettesDevinettesDevinettesDevinettes Pour construire une devinette on cherche un mot qui peut avoir deux ou plusieurs sens, et on invente autour des questions. Ex: avec le mot PIECES (l’argent, les pièces d’un appartement) on peut obtenir la devinette: « Je les donne et elles composent ma maison ? »

CharadesCharadesCharadesCharades

Ex: Mon premier fait la roue Achille avait mon second fragile Je n’oserais pas me promener sans mon tout.

Ex: C’est un oiseau enfermé dans une cage secrète, C’est un tambour qui bat et la nuit et le jour, C’est u n signe d’amour sur l’écorce des arbres, C’est du bonheur qu’on donne quand on l’a sur la main, Qu’est-ce que c’est ?

Référence à la démarche du projet

17

Ressources pour aller plus loin

A l’aurore, au bord de l’eau,

dore Arnaud et dort Aurore.

M

M

M

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Par petit groupe, les enfants et les jeunes auront pour consigne de photographier dans un environnement prédéfini (centre de loisirs, la vil-le...) des formes qui pourraient représenter les lettres de l’alphabet. Le groupe pourra choisir une thématique, ce qui donnera une unité à l’abécédaire (ex: mobilier urbain, élément de la nature, enseigne…). Les photos pourront être retravaillées par ordinateur ou après impres-sion pour mettre en valeur les lettres.

Le rallye photo permet aux enfants et aux jeunes d’appréhender l’utilisation de l’appareil photo, le cadrage et les différentes techniques de prise de vue. Il leur permet aussi de mieux connaître les lieux qui les entourent et de développer leurs capacités d’observation.

Une manière ludique d’aller vers l’écrit, la lecture, l’art et la pratique artistique.

Le rallyeLe rallyeLe rallyeLe rallye----photophotophotophoto

---- Typo fait main, Charlotte Rivers,

Pyramyd.

- Lettrage et typographie,

Bruce Willen et Nolen Strals,

Pyramyd.

- The 3D type Book,

FL@33

Référence à la démarche du projet

Activité

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Ressources pour aller plus loin

La photographiea photographiea photographiea photographie

La retoucheLa retoucheLa retoucheLa retouche Avec la démocratisation des technologies numériques et notam-ment des appareils tactiles, il est de plus en plus aisé de retoucher ses photos. Il existe de nombreuses applications photo qui proposent une multitude d’outils permettant d’exprimer sa créativité.

Photos issues de la journée de formation

Abécédélire, le 18/06/2015

Photos issues de la journée de formation Abécédélire, le 18/06/2015

M

M

M

M

Page 15: Fichier pédagogique 2015-2016

Le light paintinge light paintinge light paintinge light painting

Le light painting n’est pas un phénomène récent puisque le photographe Albanais Gion Mili l’avait déjà utilisé avec la complici-té de Pablo Picasso en 1949 (cf. illustration). Picasso aurait expéri-menté cette technique dès 1924. Ce mode d’expression artistique connaît actuellement un regain d’intérêt comme en témoigne de nombreux sites internet et de multiples publicités .

Le light painting, aussi appelé light drawing, light graffiti ou light graph est une technique photographique qui consiste à jouer avec une source de lumière dans un environnement sombre pour des-siner des trainées lumineuses. Cela est possible en réglant l’appareil photo sur une longue exposition, permettant au capteur d’enregistrer les mouvements de la source de lumière. Dans le cas des trainées lumineuses, on parle de light graffiti car cet exercice s’apparente au graffiti avec bombe aérosol. D’ailleurs cette activité est souvent pratiquée en ville afin de jouer avec le mo-bilier urbain et composer avec les éclairages artificiels. Ceci dit, rien ne vous empêche de pratiquer le light graffiti en intérieur (entrepôts, appartement …) ou en pleine nature. Il existe une variante de cette technique qui consiste à, non pas orienter la source lumineuse face à l’objectif comme c’est le cas du light graffiti mais contre un objet ou une personne afin de la mettre en valeur par de l’éclairage. L’avantage de cette technique par rapport au flash est que vous pouvez sélectionner très précisément les zones à éclairer et la quantité de lumière à distribuer sur le sujet.

Les réglages: Vous aurez besoin d’un appareil photo sur lequel vous pourrez régler un temps d’exposition long, de 20 à 60 secondes par exemple. Un trépied pour fixer l’appareil et éviter l’effet de bougé sur le résul-tat final. Passez en mode manuel. Choisissez une vitesse d’obturation lente, 30 s par exemple. Fixez la sensibilité ISO sur la valeur la plus basse que votre appareil possède afin de réduire le bruit électronique. Pour contrôler la brillance de la scène ou de votre source lumineuse, jouez avec l’ouverture de votre objectif. Enfin réalisez la mise au point en mode manuel sur votre sujet avant de déclencher car bien souvent l’autofocus patine dans un environnement sombre.

- LightGraff, G.J Plisson et Résine,

éditions Graff it productions.

- La galerie Flickr de

Guillaume J Plisson.

Référence à la démarche du projet Le geste: La qualité et l’esthétisme du rendu va dépendre essentiellement de la souplesse et de la dextérité de votre mouvement, de la sureté de votre geste et de votre capacité à dessiner dans l’espace sans avoir de repères visuels. Pensez lorsque vous dessinez avec votre source de lumière à garder celle ci face à l’ob-jectif. Il est nécessaire pour les débutants de s’entrainer au mouvement avant la prise de vue. Ne pas hésiter à dessiner sur papier le graphe que vous voulez réaliser puis à le des-siner à vide dans l’espace pour prendre de l’assurance. Ensuite faite des essais et entrai-nez vous pour améliorer le rendu.

Activité

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Ressources pour aller plus loin

Une manière ludique d’aller vers l’écrit, la lecture, l’art et la pratique artistique.

Page 16: Fichier pédagogique 2015-2016

De 0 à 18 moisDe 0 à 18 moisDe 0 à 18 moisDe 0 à 18 mois : étape sensori: étape sensori: étape sensori: étape sensori----motricemotricemotricemotrice

Etape tout à fait essentielle pour la prise de conscience du monde extérieur. Le bébé va intégrer son système sensoriel (vision, audition, toucher) en même temps que se fait l’intégration motrice, particulièrement la préhension au niveau de la main et de la marche. Petit à petit, la motricité devient plus adaptée au but, plus contrôlée, c’est grâce à sa main, et avec la vue, qu’il pourra connaître les objets qui l’entourent.

Article (condensé) de Claude Montigné, Psychomotricienne Article (condensé) de Claude Montigné, Psychomotricienne Article (condensé) de Claude Montigné, Psychomotricienne Article (condensé) de Claude Montigné, Psychomotricienne

en Petite enfance, éveil aux savoirs, La documentation française 1997en Petite enfance, éveil aux savoirs, La documentation française 1997en Petite enfance, éveil aux savoirs, La documentation française 1997en Petite enfance, éveil aux savoirs, La documentation française 1997

Connaissance de l’enfant

Les enjeux du développement psychomoteur Les enjeux du développement psychomoteur Les enjeux du développement psychomoteur Les enjeux du développement psychomoteur

Psychisme et corporel s’interpénètrent l’un l’autre, l’un ne pouvant se développer sans l’autre. L’être humain est un être de re-lation. Communiquer, s’exprimer, tout cela se fait au moyen de ma-nifestations motrices, par l’intermédiaire du corps. Pour en arriver à cet accord, différentes étapes vont être nécessaires. Du bébé qui vient de naître à l’adulte accompli, toute une série d’immenses transformations vont s’effectuer. Ce développement s’effectue pro-gressivement et spontanément de stades en stades. De la naissance à la puberté, on peut considérer cinq étapes de développement.

Le développement de l’enfante développement de l’enfante développement de l’enfante développement de l’enfant

Langage/0 -1an

- Répond à la voix par l’immobilisation. - Vocalise en réponse. - Tourne la tête immédiatement pour regarder la personne qui parle. - Vocalise en manipulant ses jouets. - Utilise des émissions vocales pour attirer l’attention. - Vocalise plusieurs syllabes bien définies (pa, do, mé…) - Dit un mot de deux syllabes (« papa », « dodo »…).

Langage/1- 2 ans

- Dit cinq mots. - Identifie (montre ou donne) des objets ou des images. - Dit « non ». - Fait des phrases de deux mots (un nom et un verbe, deux noms). - Peut écouter une courte histoire (5minutes).

Motricité fine et globale/0 -1 an

Motricité fine et globale/1- 2 ans

- Saisit un objet ou petit jouet en ratissant. - Tient deux jouets: un dans chaque main. - Saisit une pièce entre le pouce et l’index. - Retrouve le jouet sous une serviette. - Soutenu, fait des mouvements de marche. - Se prête à l’habillage.

- Gribouille. - Fait des encastrements simples de formes. - Fait une tour de deux cubes (14 mois). - De cinq cubes (20 mois). - Utilise la cuillère. - Pousse du pied le ballon. - Tourne les pages d’un livre. - Court avec des mouvements coordonnés. - Se tient sur un pied (avec aide).

Sociabilité/0 -1 an

Sociabilité/1- 2 ans

- Sourires et réponses. - Sourit face au miroir. - Réagit à l’appel de son prénom. - Regarde ce qui est montré du doigt par l’adulte. - Participe aux jeux cou-cou caché.

- Enfile ses chaussures. - Joue parmi les autres. - Montre du doigt ce qui l’intéresse. - Joue à faire semblant. - Demande à aller aux toilettes. - Indique une préférence quand on le fait choisir.

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De 18 mois à 3 ansDe 18 mois à 3 ansDe 18 mois à 3 ansDe 18 mois à 3 ans : prise de conscience de soi: prise de conscience de soi: prise de conscience de soi: prise de conscience de soi

Au cours de la 2ème année, l’enfant va apprendre à se servir de la cuillère : il gagne ainsi en indé-pendance sociale. C’est aussi l’époque où il va commencer à utiliser le crayon. En jouant, il exerce ses facultés nouvellement acquises, fait l’apprentissage de son corps puis du monde des objets et des personnes. Au cours de cette étape, le bébé va devenir sujet par rapport à un monde d’objets : c’est le début de la prise de conscience de soi. Cette étape va voir l’émergence de la fonction langage. A 3 ans, il y aura équilibre entre expression et compréhension. Commence pour l’enfant une autre conquête : son intégration dans le monde social.

Connaissance de l’enfant

Langage/2 –3 ans Motricité fine et globale/2 –3 ans Sociabilité/2 –3 ans

- Fait des phrases de trois mots. - Utilise son prénom quand il parle de lui. - Dit « je ». - Utilise des articles (« la », « une »…), des pronoms (« tu », « il », « elle »…). - Comprend des prépositions telles que « dans », « sur », « dessous », « derrière ». - Raconte ce qui lui est arrivé en termes simples. - Dit cent mots reconnaissables. - Pose des questions: « quoi ? Où ? Pourquoi ? Qui ? »

- Fait une tour d’une dizaine de cubes. - Réalise des constructions à l’aide de cubes (imite un pont de trois cubes). - Réalise des puzzles de 4-6 pièces. - Dessine des traits verticaux et horizon-taux, un cercle. - Visse et dévisse le couvercle d’un réci-pient. - Pédale sur un tricycle. - Descend les escaliers en alternant les pieds.

- A des préférences amicales. - Reconnaît quand il est heureux, quand il a peur, quand il est en colère ou triste. - Est propre la nuit. - S’affirme. - Anxiété de séparation, a un doudou.

Abécédaire devine qui je suis chez Boum Badaboum.

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Page 18: Fichier pédagogique 2015-2016

L’enfant va se déplacer dans l’espace, apprendre à le nommer. Le repère qui va lui permettre cela, c’est son corps. C’est grâce à lui qu’il peut dire : devant, derrière, à côté, à gauche, en bas, etc. Peu à peu, toutes les expériences qu’il va faire vont se schématiser. Le schéma corporel est le premier concept élaboré par l’intelligence. C’est grâce à lui que l’enfant va acquérir le langage symbolique. En cas de troubles de ce schéma, lecture et écriture sont difficiles voire impossibles à acquérir. En effet, c’est grâce à notre schéma corporel que nous pouvons faire la différence entre les lettres de l’alphabet (lecture) et les enregistrer de manière à pouvoir les reproduire (écriture). C’est là que l’on mesure l’importance des activités physiques.

Connaissance de l’enfant

De 3 ans à 6 ansDe 3 ans à 6 ansDe 3 ans à 6 ansDe 3 ans à 6 ans : : : : élaboration du élaboration du élaboration du élaboration du

schéma corporelschéma corporelschéma corporelschéma corporel

Langage/3 –4 ans Motricité fine et globale/3 –4 ans Sociabilité/3 –4 ans

Langage/5 –6 ans

Langage/4 –5 ans

Motricité fine et globale/4 –5 ans

Motricité fine et globale/5 –6 ans

Sociabilité/4 –5 ans

Sociabilité/5 –6 ans

- Parle par phrases complètes. - Articule clairement sans substitution de sons. - Récite la suite des premiers chiffres.

- Dessine un bonhomme « têtard ». - Dessine un cercle et des traits obliques, copie une croix. - Utilise le pinceau. - Se brosse seul les dents. - Met ses chaussures au bon pied sans aide. - Fait des puzzles d’au moins six pièces. - Utilise une gomme sans déchirer le papier. - Coupe un morceau de papier avec des ciseaux.

- A un groupe d’amis. - Reconnaît quand il est triste, heureux. - Joue à des jeux à règles. - Invente des histoires.

- Raconte des histoires connues. - Répond au téléphone. - Répète des phrases complexes . - Cite une émission TV. - Nomme les couleurs. - Dénombre et compte (5).

- Colorie sans déborder. - Utilise une gomme. - Copie un carré. - Tient en équilibre sur un pied. Sautille. - Se mouche seul. - Dessine une croix, un carré, un triangle, un bonhomme. - Plie une feuille de papier. - S’essuie avec une serviette.

- Prête ses jouets. Suit les règles de jeu. - Peut rester attentif. Joue à des jeux de société. - A un groupe d’amis. - Evoque les prénoms de ses camarades de classe. - Respecte les règles de collectivité (cantine, sorties). - Se met à la place de l’autre. - S’identifie aux « héros ou héroïnes ». - Tolère la séparation avec ses parents. - Récite par cœur les lettres de

l’alphabet. - Recopie sept lettres. - Lit trois panneaux (publicité). - Lit son prénom. - Compte jusqu’à 10-15.

- Dénombre et désigne les parties du corps. - Distingue la droite de la gauche sur lui. - Tient bien le crayon. - Attache ses lacets. - Dessine un triangle. Un losange, une maison, un bonhomme. - Ecrit son prénom (lettres majuscules). - Prend un bain sans aide.

Aide à la préparation des plats. A un groupe d’amis. S’excuse de fautes.

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Connaissance de l’enfant

C’est, au niveau de l’intelligence, l’étape des acquisitions fondamentales (lecture, écriture, mathématiques). Le schéma corporel en place va encore se perfectionner. Si le développement de l’intelligence se fait intensivement à ce moment, c’est que nous sommes dans une période de calme, biologiquement par-lant (phase de latence), juste avant d’aborder le temps troublé de la puberté.

De 6 ans à 12 ansDe 6 ans à 12 ansDe 6 ans à 12 ansDe 6 ans à 12 ans : étape où l’intelligence se révèle: étape où l’intelligence se révèle: étape où l’intelligence se révèle: étape où l’intelligence se révèle

Langage/6 –7 ans Motricité fine et globale/6 –7 ans Sociabilité/6 –7 ans

- Dit sa date d’anniversaire. - Donne son adresse. - Apprend à lire. - Donne le jour de la semaine. - Ecrit dix mots sans modèle.

- Copie un losange. - Dessine un bonhomme complet. - Fait du vélo. -Utilise les couverts correspondants (couteau, fourchette).

- Respecte les feux de signalisation. - Participe aux jeux d’équipe avec des règles. - A un ami.

7 – 8 ans

- Entre dans « l’âge de raison » et investit son énergie dans les apprentissages scolaires. - Acquiert la notion de droite-gauche sur autrui. - Le corps est pris comme point de repère fixe. - Il parvient à différencier le temps de l’espace. Équilibre entre ses dispositions internes et les exigences de son milieu. - Age de l’assimilation. - Il est plus introverti, plus rêveur et autocritique.

8 – 9 ans

9 – 10 ans

10 – 12 ans

- Il est admis que l’enfant est autonome en lecture et en production écrite. Age de socialisation, l’enfant est plus extraverti. - Il a le sens de lui-même et de ses droits, il est vivant voire euphorique parfois. - Il est assoiffé de connaissance. - Commence à faire des ségrégations fille-garçon.

- Il est réaliste et a du bon sens. Désire améliorer ses capacités. - Moins superficiel qu’avant et préfère converser avec ses pairs (de même sexe). - Préfère élaborer des projets, plutôt que de jouer. - S’identifie au groupe de son âge et commence à se détacher de la famille.

- Se trouve un idéal. Manifeste un culte pour une personne (star…). - A le sens de la solidarité. Partage des secrets avec ses amis auxquels il accorde beaucoup d’importance. - Il est conscient de sa personne, ses vêtement, son look… - La coopération et l’autonomie existent, il dénonce la tricherie, le mensonge. A le sens de la justice. Plus concentré, plein d’ardeur et d’enthousiasme. Est rempli d’émotions. - Il interpelle plutôt que répondre, situation parfois difficile avec les parents. - l y a de l’exagération dans les récriminations, discussions, injures, cris qui marquent l’éveil de l’adolescence. - Il aidera quand ça lui plait, il fera tout ce qu’il voudra sauf la vaisselle. - Il ne veut pas qu’on crie après lui, ni qu’on le dise à son père. Il veut qu’on cesse de le critiquer. - Il mène une vie sociale intense. Age ou chacun donne au groupe tout ce que le groupe attend de lui (règles à respecter par tous et possibilité d’exclusion si pas respectées. 23

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C’est une période de grande turbulence : transforma-tion du corps et de la personnalité, période de la découverte et de la recherche de l’autre… Les modifications morphologiques de la puberté confron-tent l’adolescent à une double question identitaire: qui est ce nouvel individu pour moi et qui est-il pour les autres (ses pairs et les adultes)? Il perd son identité enfantine, actualise ses phantasmes en « sommeil » et se trouve soumis à des émotions intenses, inconnues et non verbalisables. Sur le plan social il revendique sa reconnaissance par le milieu qui l’entoure et il recherche une autonomie qu’il considère comme devant lui être due tout en ayant encore besoin de l’assistance morale et matérielle de ce même mi-lieu.

« L’adolescent, dans son rapport au et dans son usage du langage, nous offre le défi d’un paradoxe: il, elle apparaît souvent d’une part, dans sa relation à l’adulte, comme un « handicapé verbal transitoire » (Patrice Huerre) et, d’autre part, au sein du groupe des pairs, d’une très grande créativité langagière. Le peuple adolescent s’est d’autre part très vite approprié les nouveaux moyens de communication orale et surtout écrite : téléphonie, participation massive aux chats et aux forum, création de blogs sur internet. C’est dans la nature même des adolescents de rendre leur comportement illisible. Ce phénomène n’est pas nouveau, le verlan a envahi les langages adolescents dans les années 75, c’est de plus un phénomène quasi mondial. Nous assistons à une invention permanente de langa-ges oraux. Dès qu’un langage peut être décrypté et un dictionnaire établi, le langage adolescent se modifie. Il en est de même pour l’écrit. Une énorme révolution s’est produite depuis l’arrivée des SMS et d’internet. Les adolescents sont passés de l’oralité à la scripturalité. C’est à l’adolescence que se fait la véritable rencontre avec l’écriture. C’est une période de quête de signature, les tags sont une forme de si-gnature, ils expriment la concentration de l’identité dans un idéogramme, il s sont l’équivalent d’un « c’est moi ». A cette période, l’adoles-cent a un besoin vital de l’écriture intime, d’un effet miroir, il a, contre toute attente, un grand intérêt pour l’épistolaire désormais devenu SMS, chat ou blog. Un adolescent coupé de toute écriture est un adolescent à risque. Le FFC(Français Contemporain des Cités) est un langage articulé à partir du français, c’est un langage très créatif, crypté. Lorsqu’on a un nouveau corps, il faut un nouveau langage. Ce langage est fait de manipulations phonologiques, de création de néologismes, d’inventions métaphoriques et métonymiques (airbags, belette, bounty…), plurilingue, pluri-ethnique. Les adolescents sont friands d’apocopes (suppression de la fin du mot) et plus encore d’aphérèses (suppression du début du mot (blème pour problème). Les adolescents inventent des verbes qui demeurent invariables (chourav), ils utilisent l’argot (baston, daron), empruntent des mots à la lan-gue arabe, aux langues africaines, tziganes, aux parlers locaux français. Les transformations corporelles de la puberté activent un phantasme d’auto-engendrement qui a pour objet de faciliter le deuil du corps infantile et l’assomption du nouveau corps. Il consiste en un ou des scénario(s) où le sujet adolescent se place imaginairement à l’origi-ne de sa propre existence. Ce fantasme peut être une des raisons des passages à l’acte et des conduites à risque. Le fantasme de l’auto-engendrement en acte signifie, approximativement: « si je me mets en danger et que je survie, je me donne naissance » et je réalise ce fantas-me. C’est pour cette raison qu’il est important de ne pas manquer la sanction de la transgression. L’adolescent, en écrivant, écrit un autre lui-même. C’est une réalisation symbolique du fantasme d’auto-engendrement. Il est donc primordial d’amener les adolescent à cette réalisation symbolique, pour éviter les passages à l’acte.

Connaissance de l’enfant

De 12 ans à 18 ansDe 12 ans à 18 ansDe 12 ans à 18 ansDe 12 ans à 18 ans : puberté (suivie de l’âge adulte): puberté (suivie de l’âge adulte): puberté (suivie de l’âge adulte): puberté (suivie de l’âge adulte)

Les pratiques de langage adolescentes A partir d’une conférence de Ivan Darrault-Harris , professeur des Universités en Sciences du Langage.

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Page 21: Fichier pédagogique 2015-2016

Bibliographie

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Le petit voleur de motsLe petit voleur de motsLe petit voleur de motsLe petit voleur de mots, Nathalie Minne, Les Albums Casterman, 2009. Chaque soir, lorsque la nuit s’est installée, un personnage énigmatique se promène sur les toits du village : c’est le petit voleur de mots, venu faire sa moisson d’histoires et de mots nouveaux. Tout l’intéresse, tout le séduit : les mots colériques, les mots d’enfants, les rouges, les verts et même ceux qui sont impossibles à prononcer. Car une fois revenu dans sa cabane, le petit voleur de mots laisse les mots qu’il a récoltés en faire à leur guise, dans une grande sarabande festive. Plus tard, une fois la fête achevée, il les mettra en bocaux, en fera des tresses de louanges, des écharpes d’injures ou des chaussettes de mots savants…Et puis un jour, voilà que le petit voleur ren-contre une jolie petite fille. Pour elle, il va dérober des mots nouveaux et précieux : des mots d’amour…

L’autruche autoL’autruche autoL’autruche autoL’autruche auto----stoppeusestoppeusestoppeusestoppeuse, Abécédaire, Simon Kohn, éditions Thierry Magnier, 2004. L'Autruche auto-stoppeuse est un abécédaire animalier. Pour chaque lettre de l'alphabet, le livre présente un court texte plein d'assonances et d'allitérations, et face à lui une image qui l'illustre, réalisée grâce à la technique du dessin-empreinte. Le dessin obéit à une contrainte assez singulière : l'animal est dans une posture telle que son corps, souvent soumis à d'audacieuses acrobaties, prend la forme de la lettre en question composée en majuscule.

J’aime les motsJ’aime les motsJ’aime les motsJ’aime les mots, un livre-cahier pour écrire, découper et s’amuser, Françoise Boucher, éditions Hélium.

"Un livre-cahier ingénieux qui séduira tous les amoureux des mots comme ceux qui pensaient (jusque-là) y être complètement allergiques ! Que peut-on faire avec les mots ? TOUT ! les écrire à l'envers, utiliser ceux qui sont magiques... raconter des histoires, effectuer un lâcher de mots tendres sur son papa ou monter un mobile de mots doux et légers... Qu'on les aime ou qu'on les déteste carrément, ce "scrapbook" nous incite à apprivoiser les mots.

Une fois le cahier refermé, on n'aura qu'une hâte... y retourner !"

L’histoire du lion qui ne savait pas écrireL’histoire du lion qui ne savait pas écrireL’histoire du lion qui ne savait pas écrireL’histoire du lion qui ne savait pas écrire, Martin Baltscheit et Marc Boutavant, éditions P’tit Glénat, 2007. Le lion ne savait pas écrire. Mais ça lui était bien égal, car il savait rugir et montrer les crocs. Et pour un lion, c'est bien suffisant. Mais un jour, le lion rencontra une lionne…

le trésor des virelangues, le trésor des virelangues, le trésor des virelangues, le trésor des virelangues, , Jean-Hugues Malineau, éditions Albin Michel Jeunesse, 2010. Voici réunis en format réduit souple, Dix dodus dindons et Quatre coqs coquets : près de 200 virelangues, à dire le plus vite possible sans s'emmêler la langue et à écouter pour s'amuser !

L’antiL’antiL’antiL’anti----Abécédaire, sans le AAbécédaire, sans le AAbécédaire, sans le AAbécédaire, sans le A, Michaël Escoffier, Kris Di Giacomo. Sans le A carotte fait crotte ! Sans le B le boeuf fait oeuf ! Sans le C le crayon fait rayon ! C’est en partant de ce constat que les célèbres auteurs de l’album «La mouche qui pète », ont décidé de faire un « anti-abécédaire ». Dans ce livre ont élimine les lettres. Il ne s’agit plus de trouver un mot par une lettre, mais qu’elle lettre on peut enlever d’un mot. Résultat, des calembours imagés d’une extrême drôlerie et inventivité, où l’humour affirme pleinement ses vertus pédagogiques. Un album aux mécanismes semblant simples mais qui encourage surtout au plaisir d’apprendre et de réfléchir par soi-même.

L’histoire de monsieur AL’histoire de monsieur AL’histoire de monsieur AL’histoire de monsieur A, Jean Pierre Blanpain, édition Thierry Magnier, 2003 (à partir de 5 ans). Des lettres formées par des collages de papier de couleur pour suivre l’histoire de Monsieur A et rencontrer une belle histoire d’amour. Jeu de la phonétique et des sonorités.

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Bibliographie

L’art des mots, l’eau des maresL’art des mots, l’eau des maresL’art des mots, l’eau des maresL’art des mots, l’eau des mares, Joël Martin et Rémy Le Goistre, éditions Albin Michel, 1995. L’art des Mots-L'Eau des Mares" (le mot "mare" plaît aux marmots) où un mégot devient un mot gai, un faux bruit se change en beau fruit et tous les logis sont jolis. Jouez à ce jeu merveilleux : l'Art des Mots, art modèle dont les mots sont l'âme quant les mômes sont là.

1001 conseils pour écrivains en herbe1001 conseils pour écrivains en herbe1001 conseils pour écrivains en herbe1001 conseils pour écrivains en herbe, Myriam Mallié et Pascal Lemaître, éditions Casterman, 2004. Ouvrez ce livre, il donne envie d'en écrire un ! Que vous ayez 9, 19, 39, ou 99 ans ! On y trouve 1001 conseils pour engranger des textes et des images dérouiller son imaginaire en jouant seul ou avec les autres, construire un véritable récit, dire joliment les choses. Cet ouvrage, singulièrement illustré par Pascal Lemaître, est une nouvelle édition du livre " A vos plumes " paru chez le même éditeur, enrichie de nombreux jeux et séquences. Myriam Mallié y fait partager une expérience de plus de 20 ans d'atelier d'écriture, d'art du récit et du conte.

Ecrire le monde, la naissance des alphabetsEcrire le monde, la naissance des alphabetsEcrire le monde, la naissance des alphabetsEcrire le monde, la naissance des alphabets, Nouchka Cauwet, éditions Belem, 2005. Introduit par un conte sur quatre pages, cet ouvrage propose une réflexion sur la naissance des différentes lettres qui composent notre alphabet : origine et évolution des signes représentatifs. Enfin, chaque double page consacrée à une lettre fait le lien entre l'écriture, la poésie et les arts plastiques.

Opération alphabetOpération alphabetOpération alphabetOpération alphabet, Al Maccuish, Luciano Lozano, éditions Thames and Hudson, 2012. C’est l'histoire d'un petit garçon nommé Charlie Foxtrot qui rencontre quelques difficultés à apprendre les lettres de l'alphabet. Heureusement pour lui, deux agents du super secret Ministère des Lettres s'en aperçoivent et appel-lent à la rescousse les Services Spéciaux de l'Alphabet. C'est ainsi que les 26 lettres chargées de mener à bien l'Opé-ration Alphabet vont partir dans une folle aventure semée d'embûches afin de rejoindre Charlie et lui enseigner non seulement l'alphabet mais aussi l'amour des mots et de la lecture. Ce récit haut en couleur, superbement illustré, est une manière idéale de donner aux plus jeunes le goût des... lettres.

Comptines de l’alphabetComptines de l’alphabetComptines de l’alphabetComptines de l’alphabet, Corinne Albaut, éditions Bayard jeunesse, 2003 . Vingt-six comptines pleines de fantaisie pour rire et s'amuser avec les lettres de l'alphabet.

La belle lisse poire du prince de MotorduLa belle lisse poire du prince de MotorduLa belle lisse poire du prince de MotorduLa belle lisse poire du prince de Motordu, Pef, Gallimard. Roman d'humour truffé de jeu de langage.

Wa Zo KongWa Zo KongWa Zo KongWa Zo Kong, Benoît jacques, éditions Benoit Jacques Books, 2009. Issue d’une Asie lointaine et fantasmée, cette fable écrite dans sa langue étrange est l’œuvre unique de Beno Wa Zak.

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Bibliographie

L’abécédaire à croquerL’abécédaire à croquerL’abécédaire à croquerL’abécédaire à croquer, Agnès de Lestrade et Dankerleroux, éditions Milan Jeunesse, 2008. De A comme ami à Z comme zut, Agnès de Lestrade et Dankerleroux nous livrent un abécédaire qui ne manque pas de croquant. Se jouant des poncifs, des contes célèbres ou des expressions, ils revisitent cet univers avec un humour des plus mordants. Petits cochons, chaperons rouges, princesses n’ont qu’à bien se tenir… Un vrai manuel à l’usage des apprentis loups !

Les mots décollentLes mots décollentLes mots décollentLes mots décollent, Gildas Feré, Art Ringger, éditions l’école des loisirs, 2004. Les mots cachent des trésors que Gildas Feré prend le temps de rechercher. Cet auteur de 31 ans joue avec la lan-gue française, ses mots, ses sonorités. Ainsi, il découvre qu'au beau milieu du joli nom de Prévert, se cache le verbe "rêver". Dans 'Les mots décollent', comme dans ses précédents recueils ('Les chemins de l'école' et 'Ma campagne sur mer'), il dit aussi son attachement au monde de l'enfance, aux souvenirs, au temps qui passe.

L’alpha bêtisierL’alpha bêtisierL’alpha bêtisierL’alpha bêtisier, Elisabeth Brami et Lionel Le Néouanic, édition Seuil Jeunesse. Les comptines poétiques d’Elisabeth Brami nous apprennent à jouer avec la langue et ses sons.

L’AbécédireL’AbécédireL’AbécédireL’Abécédire, Lily Franey, Alain Serres, Olivier Tallec, éditions Rue du monde, 2001. Un abécédire pour tout se dire, des histoires et des secrets, la vie et l'alphabet .

Ecritures signes et codes secretsEcritures signes et codes secretsEcritures signes et codes secretsEcritures signes et codes secrets, Bayard Editions. Déchiffrer le plus vieil alphabet du monde. Inventer un langage secret pour transmettre des messages aux copains... Tout savoir sur les rébus, le morse, les hiéroglyphes, les drapeaux ou le braille. Depuis des milliers d'années, les hommes ont inventé d'innombrables façons de communiquer. Pour se comprendre ou pour partager un secret. Avec ce livre complet, la grande aventure de la communication dévoile tous ses mystères.

Jeux de lettresJeux de lettresJeux de lettresJeux de lettres, Angels Navarro, Bayard Jeunesse. Un beau livre pour s'initier au plaisir des jeux de lettres. Observation, logique et imagination sont sollicitées à travers des jeux très variés : mots croisés, mots mêlés, labyrinthes, énigmes, devinettes, messages codés, illusions d'optique... En tout, 26 jeux pour découvrir un alphabet plein de fantaisie !

ABéCéDaire de la tête aux piedsABéCéDaire de la tête aux piedsABéCéDaire de la tête aux piedsABéCéDaire de la tête aux pieds, Barroux, Actes sud Junior. L’abécédaire du corps humain pour les tous petits.

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The 3D type BookThe 3D type BookThe 3D type BookThe 3D type Book, FL@33. Cet ouvrage rassemble le travaille de plus de 300 projets de differents designers qui ont joué sur la ty-pographie des lettres.

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Bibliographie

L'Alphabet ZinzinL'Alphabet ZinzinL'Alphabet ZinzinL'Alphabet Zinzin, , , , Zazie Sazonoff, éditions Mila, 2002 (Dès 3 ans). L'aventure commence par un A et finit par un Z, entre les deux, une foule d'histoire à raconter. Pour chaque lettre de l'alphabet, il y a plein de mots à trouver. Attention c'est parti ! Et gare à ne pas devenir zinzin...

BlackbookBlackbookBlackbookBlackbook, les mains dans l’alphabet, Woshe, édition Alternatives, 2005. Une première partie explique la logique de construction des 26 lettres de l’alphabet dans l'esthétique graffiti. Une deuxième partie aborde les multiples manières d'assembler les lettres pour constituer un lettrage. A partir d'esquis-ses brutes, l'auteur présente une palette d'outils pour comprendre ce qui fait la qualité d'un graffiti. Woshe propose enfin dans la troisième partie des oeuvres personnelles, agrémentées de commentaires.

Balthazar et les lettres à toucherBalthazar et les lettres à toucherBalthazar et les lettres à toucherBalthazar et les lettres à toucher, Marie-Hélène Place et Caroline Fontaine, édition Hatier, 2002. Accompagné de Balthazar, l'enfant découvre avec plaisir et douceur le son des lettres et mémorise leur tracé en suivant du bout des doigts les lettres en relief.

AbécédaireAbécédaireAbécédaireAbécédaire, Tomi Ungerer, Musées de la ville de Strasbourg. Une idée pour quand il pleut, un dessin pour quand il neige, une histoire pour quand le soleil brille... Ouvrez ce livre au hasard de vos lettres préférées et promenez-vous de A à Z dans l'univers de Tomi Ungerer. Des jeux et des dessins à faire seul ou à plusieurs se trouvent dans cet abécédaire imprévisible.

Typographie inusuelleTypographie inusuelleTypographie inusuelleTypographie inusuelle, Marc Pantanella, Editions Finitude. Marc Pantanella détourne notre alphabet et sa ponctuation avec un humour des plus efficaces. Près d’une centaine de ces détournements sont offerts aux rigoureux typographes qui croyaient tout savoir de leur art mais surtout aux lecteurs curieux prêts à redécouvrir les joies de l’alphabet.

Jeux de motsJeux de motsJeux de motsJeux de mots, archéologie du français, Laurent Flutsch, Infolio. Comme le sol que nous foulons, la langue que nous parlons est un gisement d'histoire. Celtes, Romains, Germains, Arabes et autres y ont, au fil du temps, apporté leur touche, leur couche. Illustrées par des objets, les étymologies dévoilent le jeu surprenant des associations d'idées, des évolutions, des malenten-dus parfois, qui au fil des siècles ont déterminé notre façon de parler.

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Bibliographie

Fichier jeux lecture et écritureFichier jeux lecture et écritureFichier jeux lecture et écritureFichier jeux lecture et écriture, les Francas, collection Viens Jouer, 2002. Dossier pédagogique et 40 fiches de jeux autour de la lecture et de l’écriture.

1001 activités autour du livre1001 activités autour du livre1001 activités autour du livre1001 activités autour du livre, Philippe Brasseur, Casterman. Le but de ce livre n'est pas d'apprendre à lire, mais de donner la passion du livre et de la lecture aux enfants de 2 à 8 ans et au-delà. Comment ? En jouant, en dessinant, en inventant, en parlant, en mimant... tout cela grâce aux livres.

Le récit de GilgameshLe récit de GilgameshLe récit de GilgameshLe récit de Gilgamesh, anonyme, éditions l’école des loisirs, 2010. Le Récit de Gilgamesh serait la plus ancienne des œuvres littéraires connues. Il est parvenu jusqu’à nous grâce au premier système d’écriture inventé par l’homme, l’écriture cunéiforme. Découvertes dans les fouilles de la bibliothè-que du roi Assurbanipal, à Ninive, les tablettes d’argile sur lesquelles il était gravé le révélèrent au monde vers 1870.

Traces de lumièreTraces de lumièreTraces de lumièreTraces de lumière, olivia Fryszowski, Mango jeunesse, 2003. "Traces de lumière" est un abécédaire dans lequel chaque lettre, exposée ici en photogramme, est reconstituée à partir d'objets commençant par la même lettre. Le photogramme est une technique photographique découverte par le photographe surréaliste Man Ray dans les années 20. Chaque lettre est accompagnée d'une petite fable fantasti-que où se répètent la lettre et les sons qu'elle fait naître.

L’alphabet des monstresL’alphabet des monstresL’alphabet des monstresL’alphabet des monstres, Jean-François Dumont, éditions Kaléidoscope, 2008. Encore un dernier bisou. Maman éteint la lumière. Ses pas s’éloignent dans le couloir... C’est l’heure… l’heure des monstres de l’alphabet.

L'extraordinaire abécédaire de BalthazarL'extraordinaire abécédaire de BalthazarL'extraordinaire abécédaire de BalthazarL'extraordinaire abécédaire de Balthazar, Caroline Fontaine-Riquier, Marie-Hélène Place, éditions Hatier, 2007. Promener son panda en poussette, lire avec le loup à la lueur de la lune, suivre Balthazar et Pépin dans un univers inattendu et extraordinaire dont le bonheur n’a d’égal que de flotter sur les flocons avec la fée.

La lettre et l'imageLa lettre et l'imageLa lettre et l'imageLa lettre et l'image, Massin, Roland Barthes, éditions Gallimard, 2003. Les lettres ont d'abord été des images. Or, à toutes les époques, se révèle le souci constant - secret ou avoué - de rechercher dans le dessin des lettres cette figuration perdue. Et tout se passe comme si les utilisateurs de l'alphabet latin (qu'il s'agisse de poètes, de calligraphes ou de peintres, mais aussi de pédagogues, d'enfants ou de sociologues) refusaient la sécheresse géométrique de son tracé, comme s'ils s'efforçaient de retourner instinctivement aux enfan-ces de l'écriture et de redécouvrir, enfouis sous les sédiments laissés par des millénaires de civilisation, les mots-images, les dessins parlants, les signes-choses, les "paroles peintes" des écritures premières C'est ainsi que, du Moyen Age jusqu'à nos jours, on retrouve ces alphabets faits de lettres-fleurs, de lettres-animaux, de lettres-hommes ou de lettres-objets.

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Bibliographie

La vie des mots, l’ami des veauxLa vie des mots, l’ami des veauxLa vie des mots, l’ami des veauxLa vie des mots, l’ami des veaux, Joël Martin, Rémy Le Goistre, édition Albin Michel, 2000. L'art de la contrepèterie enfin accessible à tous ! Un livre unique pour découvrir que détacher le lien fait détaler le chien et comment l'ami des veaux devient la vie des mots ! Grattez le terreau des mots, faites pirouetter les syllabes, tintinabuler voyelles et consonnes et vous verrez éclore vos talents latents de jongleur, de musicien et de poète.

Ma petite fabrique à histoiresMa petite fabrique à histoiresMa petite fabrique à histoiresMa petite fabrique à histoires, Bruno Gibert, Autrement Jeunesse. A partir des 21 petites phrases de Bruno Gibert, nous pouvons fabriquer 194481 histoires ! Ce livre jubilatoire nous invite à jouer avec les mots, créateurs d'une infinité d'univers farfelus, étranges, rigolos ou poétiques.

Conter comptinesConter comptinesConter comptinesConter comptines, Frida Debbane, Yuki press. Ce livre de comptines revisite les 26 lettres de l’alphabet qui se changent en 26 animaux : l’Albatros, la Baleine, le Coq… et jusqu'au Zèbre, chacun a sa petite histoire. Un livre de comptines pour faire rêver tous les enfants, petits et grands.

Petits haïkus des saisonsPetits haïkus des saisonsPetits haïkus des saisonsPetits haïkus des saisons, Jean-Hugues Malineau, l’école des loisirs. Le haïku, à la fois populaire et savant, est une forme poétique traditionnelle japonaise, un petit poème de trois vers. Nous ne respectons pas ici sa rythmique de cinq, sept et cinq syllabes, mais son esprit.

Typo fait mainTypo fait mainTypo fait mainTypo fait main, Charlotte Rivers, Pyramyd. Depuis la typo artisanale, dessinée à la main ou brodée, jusqu'à l'installation, en passant par la 3D, le lettrage nu-mérique et la photographie de caractères fortuits, cet ouvrage vous propose de découvrir différentes techniques de «confection» à travers de nombreux exemples.

Lettrage et typographieLettrage et typographieLettrage et typographieLettrage et typographie, Bruce Willen et Nolen Strals, Pyramyd. "Lettrage & Typographie" est un guide intelligent et synthétique qui vous permettra de créer des lettres à votre fantaisie. Outil efficace, il associe théorie, histoire, diagrammes explicatifs et exercices pratiques. Bruce Witten et Nolen Strals, fondateurs du studio Post Typography, mêlent ici exemples classiques et productions contemporai-nes de toutes sortes - de l'illustration de presse aux affiches de concert en passant par les alphabets conceptuels.

AmiAmiAmiAmi----AmiAmiAmiAmi, Rascal et Girel, Pastel. Un album entre rêverie et différence, entre amitié et imagination. Le texte de Rascal n'enferme jamais le jeune lecteur dans une seule solution, mais sait au contraire inventer d'autres possibles. Ce livre est accompagné d’un DVD qui interroge un groupe d’enfant sur leur compréhension de cette histoire.

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Bibliographie

Ma grande marmite à merveillesMa grande marmite à merveillesMa grande marmite à merveillesMa grande marmite à merveilles, Bruno Gibert, Autrement jeunesse. Cette marmite offre une méthode pédagogique et amusante qui allie rigueur, humour et sérieux. Je conseille ce livre à tous les enfants débordants d’imagination.

Le Petit Chaperon VertLe Petit Chaperon VertLe Petit Chaperon VertLe Petit Chaperon Vert, Grégoire Solotareff et Nadja, Ecole des loisirs. Le Petit Chaperon Vert est une fille très sympathique, et courageuse. Elle n’a qu’une ennemie, cette sale menteuse de Petit Chaperon Rouge. La voici en chemin, elle traverse la forêt pour aller voir sa grand-mère, lui porter à manger et des médicaments. Tout se passe admirablement bien, sauf que la grand-mère a un gros rhume.

Histoires presséesHistoires presséesHistoires presséesHistoires pressées, Bernard Friot, Milan Eds. Trente-six récits pour voir trente-six chandelles. Des histoires très courtes où l’absurde le dispute au paradoxe, l’insolite à la fantaisie : conversation dans le bac à légumes entre une golden et une pomme de terre, pensées d’une image qu’un enfant laisse s’envoler ou bien tranches de vie… un recueil de nouvelles où le quotidien dérape souvent dans l’irréel : du rire mais aussi beaucoup d’émotions en perspective.

Les sorcières sont N.R.V.Les sorcières sont N.R.V.Les sorcières sont N.R.V.Les sorcières sont N.R.V., Rivais/Laclos, Ecole des loisirs. Vingt-quatre contes pleins de sorcières, de potions, de balais, d’ogres… Le tout dans la plus parfaite confusion, une confusion savamment entretenue par l’auteur, jusque dans son écriture, où calembours, acrostiches, tautogram-mes, charades, anagrammes, mots valises et lipogrammes alternent à une cadence diabolique. Des jeux littéraires qui ne peuvent que séduire et, l’air de rien, donnent envie de s’amuser avec la langue. C’est le secret de Yak Rivais, de-puis des années au hit-parade des auteurs pour la jeunesse.

Attention ! Fais marcher ton imaginationAttention ! Fais marcher ton imaginationAttention ! Fais marcher ton imaginationAttention ! Fais marcher ton imagination, Nicola O’Byrne, Père castor. Un jour où Lapin s’ennuyait très fort, Loup lui proposa d’inventer une histoire pour passer le temps. Loup va alors amener Lapin à faire marcher son imagination mais dans le seul but de le piéger… seulement tel est pris qui croyait prendre…

Un conte peut en cacher un autreUn conte peut en cacher un autreUn conte peut en cacher un autreUn conte peut en cacher un autre, Roald Dahl, Foliot cadet. Blanche-Neige inculpée ! Les dessous de l’affaire Cendrillon ! Le prince charmant démasqué ! Le scandale des contes de fées ! Voici Le Petit Chaperon Rouge, Les Trois Petits Cochons et autres contes classiques revus et cor-rigés avec humour par Roald Dahl et Quentin Blake. Reconnaitrez-vous ces contes étonnants et épouvantablement comiques ?

Le géant et le gigotLe géant et le gigotLe géant et le gigotLe géant et le gigot, Christian Oster, L’école des loisirs. Pour le bûcheron : des betteraves. Pour la poule : de la pizza. Et pour le rat : de la raclette. Dans cette forêt, les habitants ne peuvent manger que les aliments qui correspondent à al première lettre de leur nom. Mais Gérard le géant, lui, n’en peut plus de manger du gigot. Il demande alors à Fionnelle la fée de l’aider à découvrir enfin le goût du lapin, des langoustines… et du loup.

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La laide au bois dormantLa laide au bois dormantLa laide au bois dormantLa laide au bois dormant, Grégoire Solotareff et Nadja, Ecole des loisirs. Et voici la véritable histoire du château au Bois dormant, de ce qui s’y passa, pendant que Belle dormait, que le prince s’approchait, que la pauvre Lady attendait son heure, dans son sous-sol, en réfléchissant, parce qu’elle était moche, mais spécialement intelligente.

Bibliographie

Contes à l’enversContes à l’enversContes à l’enversContes à l’envers, Philippe Dumas, Boris Moissard, Ecole des loisirs. Une présidente de la République féministe à qui un sondage révèle qu’une certaine Blanche-Neige est plus intelli-gente qu’elle… Une descendante du Petit Chaperon Rouge vêtue de bleu marine qui se croit plus maligne que tout le monde, et enferme sa grand-mère dans la cage au loup du Jardin des Plantes… Un enfant maltraité par son oncle et dont chaque larme qui coule se transforme en cigarette…

Histoires minuteHistoires minuteHistoires minuteHistoires minute, Bernard Friot, Jacques Azam, Milan. Poétiques, drôles, cruelles… des histoires minutes très courtes à picorer à tout moment, à lire à toute vitesse ou à savourer lentement, en les laissant fondre sous la langue. Tout l’univers de Bernard Friot condensé dans un concen-tré de mots : incisif et détonnant !

32 L’éducat ion en mouvement !

Fichier élaboré et mis en forme par les Francas de Seine-et-Marne. Photos de fonds : p. 1, 20 à 32 et photos p. 2, 5 et 15 de Ronan Chaîne.

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L’éducat ion en mouvement !

FFFFRANCASRANCASRANCASRANCAS DDDDEEEE SSSSEINEEINEEINEEINE----SSSSAINTAINTAINTAINT----DDDDENIS ENIS ENIS ENIS 146 Av Jean Jaurès 93000 BOBIGNY Tel: 01 41 60 13 00 [email protected] francas93.wordpress.com Contact pour le 93

FFFFRANCASRANCASRANCASRANCAS DDDDUUUU VVVVALALALAL---- DDDD’O’O’O’OISE ISE ISE ISE LCR du Pilet 6 Chemin du Pilet 95800 CERGY LE HAUT

Tel: 01 34 64 73 72 [email protected] Contact pour le 95

FFFFRANCASRANCASRANCASRANCAS DDDDEEEE SSSSEINEEINEEINEEINE----ETETETET----MMMMARNEARNEARNEARNE 6 rue de l’eau Vive 77200 TORCY Tel: 01 60 37 66 19 [email protected] Contact pour le 77

FFFFRANCASRANCASRANCASRANCAS DDDDUUUU VVVVALALALAL----DEDEDEDE----MMMMARNEARNEARNEARNE 5 Avenue Auguste Gross 94380 BONNEUIL tel: 01 43 39 62 16 [email protected] Contact pour le 94

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