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Página 2 Sexta-feira, 30 de julho de 1948 O GLOBO SPORTIVO
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Atítulo de campeão da Itália. °.bJ*^"* *^£
no gamado, os visitantes se agigantavam, numafoi a luta: enquanto o quadro local desaparecia no^' > "snarring" para levantar o cartaz,exibição clássica de, quem já estava
^^í* 7^^,£ro33^ ofLlianos para melho-O "onze" da Portuguesa esteve
^onhecivel e
f™™™™^ jogos anteriores, em que orar o seu conceito ante a torcida pauhste<um
^J^XnTLlávelsíio cheio de falhas sem
JSSjSrEfíS." Ss.denr?oiVeSi=TaS «g>e„a.S» se imporem no gradado e traduzem tentos a sua melhor apresentação. a^„ortari0 ao relegar a um plano secundário seu sistema
rio o desenvolvimento normal de seu jogS, vendo-se impotente
depois, para reconquistar o terreno perdido Mantivessem os
defensores paulistas o ritmo de jogo que exibiram nos 15i mi-
nutos finais do primeiro tempo, após a marcação do goal rte
empate, e teria sido outro o resultado da peleja. Com seus pas-ses rápidos, rasteiros, lograram os "lusos" dominar amplamenteos italianos, sem que todavia conseguisse desempatar a pelejaa seu favor. _,
A principal chance proporcionada pela Portuguesa ao To-
rino foi a falha atuação de dois elementos de sua intermediária:Silveira e Luizinho. O primeiro parecia completamente perdidono meio do gramado, incapaz de concatenar as jogadas para asseus avantes, enquanto o segundo foi batido mapelavelmenlepela velocidade de Ossola. Aproveitando-se dessa brecha aber-ta na retaguarda dos locais, os torinenses fizeram partir dalitodos os seus mais perigosos ataques, provocando pânico e a
queda do arco confiado a Caxambú por quatro vezes.A linha de avantes, com exceção de JNTininho, sempre esf or-
çado mas sem contar com o auxilio de seus companheiros, eRenato, com algumas jogadas lúcidas, mostrou-se impotentepara envolver o bloco representado pela retaguarda do Torino.onde Ballarin, Toma, Rigamonti e Gaccigalupo atuaram a von-tade, sendo surpreendidos apenas no tento do empate.
Com tal adversário pela frente, incapaz de coordenar jo-gadas de efeito, não foi difícil ao Torino apossar-se do gra-mado e ditar o resultado do encontro. Tivesse a Portuguesapersistido no segundo tempo com o mesmo padrão de jogo dosquinze minutos finais da primeira etapa e os aficionados quecompareceram ao Pacaembú teriam assistido a uma pelejarealmente capaz de emocionar. Assim não fazendo, restou aos"lusos" o acomodar-se a uma situação de fato, deixando aostorcedores a esperança de que o São Paulo, próximo adversáriodos italianos, exiba as características de nosso football, jogorápido e improvisado, único capaz de derrotar a técnica maciçae lenta dos integrantes do "campeão da Itália".
DO DKINCJ<^gp _ Vi*. H- mm -_ -.amr
A rodada não joi pródiga em'grandes atuações. O match que, pelasua importância, devia fornecer maio-res oportunidades para performancesexcepcionais, foi desvirtuado pela in-disciplina, que, sacrificando duramcn-te os jogadores do América, não dei-xou de atingir os jogadores do Fia-mengo, cuja preocupação na maiorparte do segundo tempo seria a deevitar pontapés. Apesar disso, pode-se formar um scratch quase que commedia 8. Com Orlando, do Bangú, nogoal, Domingos e Norival na saga.Hilton, Viana, Ávila, Paraguaio, 7.x-zinho, Gringo, Jair e Chico. Outrosjogadores mereceram 8, mas se levouem conta as dificuldades de cadamatch para a escolha.
RESUMO
TORINO 4 x PORTUGUESA DE DESPORTOS 1. Local— Estádio Municipal do Pacaembú. QUADROS — TORINO:Baccigaluppo, Ballarin e Toma; Marteli, Rigamonti (depois
(Conclue na página 12)
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GRINGO,O CRACK
O crack da semana foi Gringo,que principia a justificar o esforçoque o Flamengo realizou para con-quistá-lo.
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nasJovens e graciosas componentes da equipe francesa nasOlimpíadas deliciam-se, nos intervalos da prova, com OVO-MALTINE. OVOMALTINE, que está permanentement* li-
gado à vida dos atletas de todo o mundo, patrocina, agora,com absoluta exclusividade, o serviço de reportagens que aRADIO GLOBO transmitirá, diretamente de Londres, todosos dias, enquanto durarem as competições Olímpicas, na pa-lavra do seu locutor especializado Fernando Jacques.
IlLuLIV I t\Uj ASPIRANTES E
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Com os resultados da sua terceira rodada, fi-cou sendo esta a situação dos clubes nos campeo-natos de reservas, aspirantes e juvenis:
RESERVAS — 1o Vasco da Gama, com seispontos ganhos e 0 perdido; 2o — Fluminense eFlamengo, com quatro pontos ganhos e 0 perdido;3o — Canto do Rio e Botafogo, com quatro pontosganhos e dois perdidos; 4o — SSo Cristóvão, comtrês pontos ganhos e três perdidos; 5o — Américae Olaria, com dois pontos ganhos e quatro perdi-dos; 6o — Madureira, com zero ponto ganho e qua-tro perdidos; 7o — Bangú, com um ponto ganhoe cinco perdidos; 8o — Bonsucesso, com zero pon-to ganho e seis perdidos.
ASPIRANTES — 1o — Vasco, com seis pontos
ganhos e zero perdido; 2o — Flamengo, com qua-
tro pontos ganhos e zero perdido; 3o — Madureira,
com três pontos ganhos e um perdido; 4o — Flu-
minense, com um ponto ganho e um perdido; 5* Botafogç, com dois pontos ganhos e dois per-
riidos; 6o — América, com três pontos ganhos «
três perdidos; 7o — Bangú e São Cristóvão, com
dois pontos ganfios e quatro perdidos; 8o — »«"-
sucesso, com zero ponto ganho e quatro perdidos;90 Olaria, com um ponto ganho c cinco perdidos.
JUVENIS — 1o Bonsucesso e Botafogo,, com
quatro pontes ganhos e zero perdido; 2o — Fíil-
minense, com dois pontos ganhos e zero perdido;30 — América, com cinco pontos ganhos e unj per-dido; 4o — Flamengo, com dois pontes ganhos c
dois perdidos; 5o — Bangú, com três pontos ga-nhos e três perdidos; 6o — Vasco, com dois pontosganhos e quatro perdidos; 7o — Madureira, com
zero ponto ganho e quatro perdidos; 8o — Olaria
e SSo Cristóvão, com um ponto ganho e cinco
perdidos.
UM F8O0UTO OA
ANTARCTICA\
OS PRIMEIROS PERDEDORES DAS OLIMPÍADASAntes mesmo que tenham tido início os Jo-
gos Olímpicos, já há alguns que podem retirar-se, de qualquer maneira, de regresso à suas ter-ras: — trata-se dos jogadores de futebol do Afa-ganistan e do Eire.
Os afghans perderam para o Luxemburgo,em partida ante-preliminar, pela contagem de1 x 6, e o Eire foi eliminado pela Holanda, por3x1.
Os Irlandeses protestaram perante o Co-mité Organizador, não pela derrota, mas sim
pelo fato de serem designados como do Eire, enão como da Irlanda.
Dizem eles que, sendo admitidas ímlcamen-te as línguas inglesa e francesa, oficialmente,não compreendem conto é que se usou para comeles uma palavra gálica.
Foi esse o primeiro protesto formal recebi-do pelo Comitê, e envolve uma questão linguis-tica, ou talvez política.
Certamente virão outras semelhantes, pormotivos não-linguísticos.
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Iqí-^mpPMíiiiiBPW^i^iwv^WMt^m» .[n
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O GLOBO 5POR1TVO Sexta-feira, 30 de julho de 1948
MARIO FILHO¦W—üWNlIlllilHWni MWIH—i—MM—
DO MAIS FORTE AO MAiiiiiiiiimi—iiiinn uniu ii i rn 1
Ir CADiptA I¦_-———-_____TT"nfff^"""1—'Llllilllllllllll/Hllfi?''*
DA PRIMEIRA FILA
* Vocês precisam saber que foi uma luta con-X vencer os remadores a empunharem remos decolher. Os remos de colher, muito leves, pareceram,aos remadores acostumados aos pesadões remos defaia, coisas de moças, quase objetos femininos. So-mente as vitorias do Icaraí — em uma regata lá emSão Gonçalo o Icaraí ganhou todos os pareôs — ca-laram os resmungos: "A gente tem de remar comIsso?" Tinha, sim. Se não remassem com aquilo aderrota era certa, como dois e dois faziam quatro.O medo dos remadores era de que, com os remos decolher, o muque custasse a saltar em batatas duras7E não se remava nem se fazia exercício para outracoisa. Quem tinha muqae estava feito. A moda demangas estreitas, de colarinhos altos, favorecia aexibição do muque. Os fortes, remadores ou levan-tadores de peso, andavam de peito estufado, as asasdos braços abertas, o passo cadenciado. O encontro'de dois'homens de muque exigia uma exibição deforça, cada um querendo apertar a mão do outrocom mais força, até que se ouvisse o estalo dos ossos.
* * »
2 Daí o sucesso do estouro de Raul Santamarina
e Joaquim Thomaz de Aquino. Raul Santama-rina era filho do barão de Santamarina, dono docampo de Real Grandeza, para onde foi o Botafogodepois de sair de Conde de Irajá. A janela da casado barão de Santamarina dava para o campo, RaulSantamarina acabou vestindo a camisa do Botafo-go. Os filhos dos donos do campo do Botafogo sem-pre arranjavam um lugar no team. Foi assim comos Werncck — o barão de Drummond emprestara ocampo de Conde de Irajã ao Botafogo — com osSantamarina. Não apenas por causa disso. Isso erao de menos. Raul Santamarina tinha um chute quesó vendo. E não como os de Raul Maranhão, paracima: o chute de Raul Santamarina era para a fren-te. Quando Raul Santamarina Ia chutar uma bola,todo mundo tratava de se afastar. Quer dizer: todomundo tratava de se afastar até que apareceu Joa-quim Thomaz de Aquino, um tira-teima.
* * *
^> Nunca houve um estouro maior em um matchde footbali. Raul Santamarina ficava lá atrás,
pois jogava de back, a posição que dava maiorrealce ao chute que ele tinha. Quanto mais longedo goal do outro team, melhor: a bola atravessavao campo, podia-se medir o chute a fita métrica.Para encontrar-se com Raul Santamarina, JoaquimThomaz de Aquino teve que se esquecer de queera center-half, virando forward por uns momen-tos. Pois bem: Raul Santamarina foi rebater umabola. Joaquim Thomaz de Aquino cismou que abola era dele. Os pois meteram o pé na bola aomesmo tempo, ouviu-se o barulho nos quatro cantosdo campo, todo mundo ficou de boca aberta. RaulSantamarina caiu para um lado, Joaquim Thomazde Aquino para o outro, a bola não se mexeu, con-tinuou onde estava. Depois de um momento de si--lencio as palmas esquentaram as mãos de todos ostorcedores, dos torcedores do Botafogo e do Amé-rica, sem distinção.
* * »
4 Durante dias e mais dias não se falou em outra
coisa. O fato merecia-o. Por Isso, quem nãofora ao campo de Voluntários da Pátria ficou comuma bruta inveja de quem tinha ido. Então RaulSantamarina caiu para um lado e Joaquim Thomazde Aquino, para o outro, hem? Exatamente. E de-pois? Depois Raul Santamarina e Joaquim Thomazde Aquino se apertaram as mãos, se abraçaram, co-mo os jogadores de dois teams que terminaram ummatch sem vencer nem perder. Do match, a únicacoisa que ficara fora a lembrança do estouro. O es-touro tinha ainda mais graça do que o tostão, faziamais barulho. O tostão era questão de rapidez: nãose podia dar dois tostões ao mesmo tempo. O estou-ro valia como uma queda de braço, brincadeira en-tão no furor da moda. "Vamos jogar uma queda debraço?" Os cotovelos fincavam-se em cima da mesa« toca a fazer força.
« * *
5 O mais forte sempre tinha razão, o jogador maisforte, o torcedor mais forte. Porque não só a
jogador precisava ser mais forte, o torcedor tambémprecisava. Quando os jogadores brigavam no camp»os torcedores brigavam nas arquibancadas. Era fa-cil um torcedor do Fluminense descobrir um tor-cedor dó Botafogo. Uns e outros enrolavam a talfita com as cores do clube na palheta. Bastava olharpara a palheta e descer a bengala. Todo torcedorque se prezasse ia para o campo de bengala, e abengala não "servia apenas para ser rodada nas pon-tas dos dedos, servia também, e principalmente,para os fecha-tempo. Os sururus entraram na mo-da, cada clube exibia, com orgulho, os Sinhozinho.os Corrêa Dutra, prontos para garantir qualquer jo-gador em campo. Quando um team, então, ia »Bangú, precisava mobilizar todos os torcedores d«
muque. E assim mesmo era o diabo: a populaçãode Bangú corria para a estação e quebrava, a pe-dradas, todas as vidraças do trem._£» Em tal época todo match era em disputa deO uma taça, um caneco de lata. Valia a inten-ção, a taça ia para o arquivo do clube, lá ficavacom uma legenda. Pois em Bangú se podia, quandomuito,* ganhar o jogo. Ganhava-se o jogo, não setrazia a taça, dando origem à expressão "ganhou,
mas não leva". Ninguém estrilava, pelo contrario,preparava-se para a volta. Bangú era lá em cima,o Fluminense era cá em baixo. Nós te esperamoslã'em baixo!" Havia a forra, um sururú provocavaoutro, era um nunca mais acabar. A Liga Metro-politana tinha de dedicar um artigo do regulamentogeral só para os sururús, e dedicou-o. O artigo es-tabelecia o seguinte: se o sururú durasse cinco mi-nutos, contados a relógio, o match seria anulado,não teria valido. Assim, estava na mão da torcidaanular jogos. Bastava que a torcida agüentasse cin-co minutos de bengala subindo e baixando.
* * *
7 A Liga Metropolitana reconhecia o prestigio domuque, não podia deixar de reconhecê-lo. Mais
tarde a policia se meteria no meio, os jornais bota-riam a boca no mundo, achando que o sururú erauma mancha "nos foros de uma cidade civilizada
sic — capital de uma República que tinha o lemade Ordem e Progresso". Até aí, porem, o sururúcomo que fazia parte dos matches, o pau comia emquase todo jogo. E era uma questão de honra paraa torcida do clube que estava perdendo agüentarcinco minutos dentro do campo, metendo a bengalaaqui, passando a rasteira ali. De longe parece quecinco minutos passam depressa. Brigando, dando elevando bordoada, cinco minutos demoram como odiabo, a Liga Metropolitana calculara os cinco mi-nutos com todo o rigor, sabendo que não era sopa.Para anular um jogo, a torcida seria capaz de sa-crificios maiores: caindo de cansaço, ela só esperavao aviso de que tinham passado os cinco minutos.
* * *Q Há o exefplo clássico do Fla-Flu de 16. O "re-
O feree" se chamava Witti e marcou um penaltycontra o Fluminense. O Fluminense não estrilou,deixou que Sidney e Marcos ficassem um a onzejardas do outro. Mal Witti apitou, os jogadores do^Flamengo,, avançaram, invadindo a área, Sidneychutou, Marcos defendeu. Witti, aí, mandou batero penalty de novo. Corrêa Dutra estava ao lado deCoelho Netto. Quando Corrêa Dutra pulou a cerca,Coelho Netto pulou também, gente assim atrás dele.Coelho Netto com uma das mãos segurava o chapéude palha, com a outra metia a bengala em quem ti-vesse cara de Flamengo. Nunca mais Sylvio NettoMachado — ainda um rapaz, muito vermelho — es-queceu a cena. Ele também estava brigando, rece-bendo casquinhas de cachações e de pontapés, quan-do viu um mulato, capoeira dos bons, se espaihan-do, metendo rabos de arraia a torto e a direito. Omulato parou um instante para perguntar, ofegante,a Sylvio Netto Machado: "Moço, ainda falta rnult*para os cinco minutos?"* * *
Q Foi preciso que se dissesse que o footbali não& se jogava só com os pés, jogava-se também coma cabeça. Fortes introduziria a boa conversa, aper-feiçoando o deixa, que quase nasceu com o foot-bali O deixa foi o conto do vigário passado aootário vestido de jogador, ao jogador pintado defresco. A parte seria de um match era falada eminglês, man on you, come back, a outra parte erafalada em português: o deixa persuasivo, a voz saarrastando, as descomposturas. Fortes descompu-nha, gritava deixa, tinha sempre na ponta da Im-
gua alguma coisa vestida a rigor, para o momento.Não que ele deixasse de dar pontapés. Fortes davapontapés, mas sem fazer escândalo, o bico da chu-teira pegando o tornozelo do jogador do outroteam. O jogador do outro team, que começara omatch correndo a cento e vinte quilômetros, pas-sava a andar devagarzinho. Fortes não precisandomais se incomodar com ele.
* * *</_ Tanto Fortes metia o pé que muita gente
1 U pensa que o apelido dele nasceu assim, de um
estímulo da torcida: dá, dá. Nada disso: o Dada veio
de casa, foi para o Anglo-Brasileiro, para o Curu-
paití, para o Fluminense, nada tinha a ver cornos
pontapés que Fortes dava ou que a torcida pediaque Fortes desse: dá, dá! O Dada era expressão decarinho, apelido de garoto, desses que a gente car-
rega o resto da vida. E. depois, o pontapé de For-tes tinha graça — pelo menos mais graça do que osoutros Fortes não dava pontapés Je cara amarra-da dava pontapés rindo. Woçando, metendo uma
pilhéria como calmante. O professor de Fortes foraWelfare, Welfare não gostava de brutalidades, d*
(Conclue na página 10)
Página 3
O ESTRANHO CASO DE PRIMO CARNERA — XI
lEGIME FASCISTACONSAGRA 0 CAMPEÃO MUNDIAL
PRIMO DESOBEDECE A MUSSOLIN1 E COLOCA-SEEM 3o LUGAR NUMA PROVA AUTOMOBILÍSTICA
Reunido à família, Carnera mitiga as saudades dotempo humilde da aldeia em que cresceu ]
Em Roma, o regime fascista consagrou o gigante comofaria a um herói conquistador de volta de guerras históricas.Foi arranjado um encontro com Paulino Uzcudum, velho ecansado "boxeur". que se submeteu por 15 "rounds" aos socosineptos de Primo. Mussolini espichou orgulhosamente o quei-xo alguns centímetros mais, inchou o peito, vestiu o gigantenum enfeitado uniforme militar e derramou fotografias nos
quatro cantos da terra, mostrando "o cacnpeão mundial debox fazendo a saudação fascista".
Carnera, é bem verdade, jamais mostrou repugnância,naquela época, às caricias fascistas. Mas era um homemsem consciência política e obrigado a agachar-se a todasas exigências dos. que estavam em cima. Aliás, os elementoscom que estivera lidando nos Estados Unidos não tinham sidonem um pouco mais escrupulosos ou menos brutais que a di-tadura a que voltava.
Primo certa vez desobedeceu a Mussolini. Poucos o sa-
biarri mas o maciço italiano tinha uma paixão rara por cor-
ridas de automóvel. Era costume seu meter o corpanzil numa
pequena barata de corrida e, destemeroso ao extremo exigia
tudo que era possível do motor em velocidade. O beligerante
Benito proibiu-o de correr, mas Primo furtivamente, insere-
veu-se no prêmio anual das 1.000 milhas da_ Itália. A fá-
brica Alfa-Romeo pos-lhe um carro à disposição e Primo co-
locou-se^em MJ£gF\ _oube dQ fato „ relembra Carnera,
sorridente — chamou-me à Roma e passou-me uma infer-
nal descompostura".Ao voltar aos Estados Unidos, Carnera trouxe em sua
companhia um minúsculo banqueiro italiano chamado Luigi
Soresi Como este conseguiu que a quadrilha permitisse a
sua participação no negocio de explorar Carnera é coisa queo próprio ex-campeão até hoje não sabe explicar. Soresi con-
venceu Carnera de que ia protegê-lo e, ao cabo, foi mais
ruim para o gigante do que qualquer um da "gang americana.Deveras curiosas, e sem dúvida sugeridas, certas declara-
ções que Carnera íez à imprensa naqueles dias. Em Miamt,
preparando-se para a defesa do título contra Tommy Lou-
ghran em 1934, disse aos repórteres: — Não dou nenhumaatenção às questões de dinheiro. Não me interessam., So
penso numa coisa: lutar!Enquanto isto, o grupo de espertalhões que cercavam
o campeão mundial divertia-se nos "night-clubs" de Miarm,
gastando à larga, dando festas esbanjadoras em apartamentossuspeitos levando enfim uma vida semelhante a de Al ca-
pone nos seus grandes dias. Preocupados exclusivamente em
ganhar dinheiro e gozar a vida, não dispensavam o menorcuidado aos treinos e condições físicas de Carnera. Hospe-daram-no em miseráveis acomodações, num dos piores bairrosda cidade e «unca se deram ao trabalho de visitá-lo. Primoesforçou-se para adquirir boa forma durante uma semana etanto e desistiu então, entregando-se à melancolia e ao de-sespero da solidão. Ao subir ao ring para enfrentar Loughranpesava quase mais dez quilos.
Carnera orgulha-se, ainda hoje, e com razão, de ter ven-cido Loughran por decisão. Foi uma das poucas lutas em
que ele tem certeza de não ter havido combinação. Na ver-dade a "gang" de Carnera sabia que contava com escassaspossibilidade, ao enviar o italiano contra Tommy. Nao igno-ravam que Tommy era de uma honestidade a toda prova e
que era inútil pensar êm "conversá-lo". Contudo, a seu ia-vor, estava o fato de que Tommy Loughran já era relativa-mente idoso, contava 32 anos e há 17 que vinha boxeandopara ganhar a vida, e seu soco jamais fora potente.
'Continua no próximo número)
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Página 4 Sexta-feira, 30 de /u/ho de 1948 O GLOBO SPORTIVO
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REGRAS DE
Tom Blower, de Notinghall, Inglaterra, se propõe a atravessar a nado, duas vezes
o Canal da Mancha, na próxima semana, com apenas uma refeição entre a ida e a
volta Blower (34 anos, 252 libras de peso) perguntou à Associação dos Nadadores
Amadores quanto tempo poderia ficar em solo francês, sem por isso deixar de consi-
derar a sua proeza uma dupla travessia sem parada. A Associação respondeu que
... h. «» para o caso. mas para a pe5Soa o„e «S^^** SS."^
Blower disse que ficará na França15 minutos — "o tempo suficien-te para comer uma boa refeiçãopreparada pela Sra. Blower" En-quanto comer, os seus acomp-a-nhantes lhe passarão graxa no"0**00
ARROTADO GUS LESNEVITCÜO pugilista britânico Freddie
Mills, de 29 anos de idade, sagrou-se novo campeão mundial de meio-
pesado ao derrotar, por pontos, ocampeão norte - americano, G u 3Lesnevitch, que manteve o título
por sete anos.~_-_^_. ,-am Perante 50.000 espectadores.no
CATCH-AS-CATCH-CAN Whjte ^ stadjumi em Londr_-,Mills conquistou, pela primeira
. vez, para a Grã-Bretanha, o titu'.¦¦¦':. .
_. C. Io máximo de box desde que BonAs lutas podem ser definidas por. knock-out. Fitzsimmons abandonou o ring
por abandono, por desclassificação, por encosta-
mento de espaduas.Entende-se por K.O. — Quando um dos
disputantes deixa de combater por achar-se sem
forcas para continuar lutando ou sem sentidos
depois de fortes golpes. O juiz contará até 10 se-
gundos e, completando-os, proclamará a vitoria
do adversário. Também se considera K.O. quan-
do os disputantes que caem fora do ring não vol-
tam ao mesmo depois de 20 segundos.
ABANDONO — Entende-se por abandono
quando um dos adversários não pode resistir aos
golpes por dores fortes e golpeia três vezes a
lona, ou quando se dã por vencido, já seja por
quebra de braços, pernas, crânio, perda abundan-
te de sangue, etc. ou enfermidade.
DESCLASSIFICAÇÃO — E' quando ela se
produz por aplicação de golpes ou estrangula-
mento ou de golpes baixos com o joelho, doble
rabit punch, falta de respeito ao juiz, jurado e
público em geral. O juiz pode desclassificar de-
pois de qualquer admoestação.
ENCOSTAM ENTO DE ESPADUAS— E*
quando um. disputante coloca o adversário de cos-
tas, fazendo-o apoiar ambos os ombros, por es-
paço de três segundos, sobre a lona.
UMA FAÇANHAAOS 40 ANOS...
"
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^C ,¦ ^fõí\C______!_--_*L • // \ -_#*-*' V "V*T"~^3
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^-"-'' _á___as_SSl^^_r '"»_l__r--'_-i>"• -to 0 '
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^T^í*Durante a lemporada turástica de Nova York, nos diversos
hipódromos, foram necessárias mais de 1.000 fotografias para es-tabeleeer decisões.
__(o* —
Sam Langford foi pugilista durante 38 anos, tendo começadoa sua carreira aos 14 anos, uma idade deveras excepcional. MasCarpentier já jogava box aos 12 anos.
_(o) —
Em contraste com os modelos anteriores, um automovel-aviãorecentemente lançado por uma companhia norte-americana con-serva as características mais notáveis de ambas as classes detransporte. A nave aérea, de 10.35 metros de envergadura, e omotor, de 190 cavalos de força, formam um só corpo. Em poucosminutos se une a um pequeno automóvel provido de grandes gan-chos no teto. Durante o vôo, se assemelha a um avião que, qualave dc rapina, houver.se capturado um automóvel entre as suai.garras. _-(o>—
EM PARIS anuncia-se que o vencedor dom:ttch Tony Zale x Mareei Cerdan será reconhe-ciclo como campeão do mundo p*r todas as federa-ções americanas de box. Evsa noticia foi OOUXir-mada pelo coronel Eagan, presidente da Comissãode Box do Estado dc Nova York, em trânsito porParis.
EM LIMA, o volante peruano Luis Astengo,o "Flecha de Ouro", venceu a corrida automobi-listica I.ima-Arequipa, classificando-se assim pararepresentar o Peru na próxima corrida entre Buc-nos Aires c Caracas, em setembro próximo.
Em MONTEVIDÉU, na segunda rodadado campeonato do football uruguaia. Divisão Na-ciffhal, o Nacional venceu o Rampla Júnior, por 3x0.
:*-:'-. -j: íj;EM BUE-
NOS AÍRES,com os re-sul tados dadécima ter-ccira rodada
E-
1" TEST" ESPORTIVO
Em 1920, um team de rugby da Califórnia derrotou oMary's Galloping Gaels pelo score de 120 a 0!
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Gianni Gambi, de 40anos, nadador italianode renome internacional,foi recolhido, exausto,na praia de Dover, de-pois de atravessar a na-
do o Canal da Mancha, em 12 horas e 36 minutos.Gambi, criador de cavalos em Ravennn. no
Adriático, entrou na água em Dresselles, cinco qui-lõmetros a sudoeste do Cabo Griz Nez, as 19.15de ontem (hora local), de acordo com o seu "ma-nager" Renato Veschi, empregado do Bureau daAssociated Press em Roma, que o acompanhou natraineira francesa "Charles Jean".
O nadador chegou à costa às 7.51 de hoje (ho-ra local). Veschi disse que a traineira não pôdedar à costa e que Gambi estava muito exaustopara nadar de volta ao barco. Veschi foi _ Doverpedir auxilio, mas, nesse meio tempo, um sinaleiroda estrada de ferro avistou Gambi abandonado napraia, fez parar o trem e levou o nadador para Do-ver, onde o recolheu a um hospital. Os médicosdizem que Gambi adormeceu profundamente, logoao chegar, e que há ordens para deixá-lo dormirè vontade.
Jeannette, um peso-leve numa luta realizada há dois anos-eletrizou a assistência, derrubando o seu oponente, José de Me-dena. 5.1 vezes numa luta de 10 rounds. em Connetticut.
'—(o) —Num registo de "records" de
velocidade de cavalos de cor-rida, consta que Atoka, de seisanos. e levando 105 libras, fez3/8 de uma milha em 33 se-a undos e meio, em 7 de se tem-bro de 1906, em Montana.Atoka era um "quarler liorse"desenvolvido num tipo peculiarde corrida do Oeste, america-no e assim chamado porquecorria em provas de um quar-to de milha. Esses cavalos nãoeram de puro sangue, e alcan-cavam gTande velocidade, masnão podias se enfileirar compuros-sangues em maiores dis-tancias.
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do tor ncíopro nssícna*de football.o Estudian-tes dei Plataficou sozinhoencabeçandoa d i s P u taseguido p o tum ponto dediferença pc-Io River Pia-te e p e 1 pRacing.
EM SAN-TIAGO, to-dos os jogosde foot balpro íissionalprogramadosforam sus-p e n sos, emvir tade dopéssimo es-tado do*-campos, emconseqüênciadas última-chuvas. E* oterceiro do-mingo con-secutivo emque deixamde ser reali-zadas parti-das de foot-bali.
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A posição tio atleta está a in-dicar que ele vai lançar o...
a) Disco b) Peso c) Dardo
d) Martelo.Respostas na pág* I-
.
O GLOSO SPORTIVO Sexta-feira, 30 de julho de 1948 Página 5
O JUIZ BST' Jl Pi PI 1 *___ _fm_ WT%% éT%f ^S_JtW mL-wm ^^-uW^ ^mi 1 L^ ^®b*s|P^ ® @ #
[MR. FORD--AMERICA 2 x FLAMENGÕl
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A arbitragem de Mr. Ford poderia merecer uma classificação excepcional, não íosse o penalty queassinalou na primeira fase, contra o América. Não houve foul de Hilton em Vevé, mas apenas o ponteirodeseovernou-se com a finta de corpo que deu no adversário. Mr. Ford deixou ainda o jogo correr den-
tro de grande violência, limitando-se apenas a advertir quando existiram infrações que poderiam mere-ppr a exoulsão de alguns jogadores. — O GLOBO.cer a e^u |
vezes, comprometeu o espírito das regras, punindo faltas em que o atingido levou van-
tafWna jogada, com evidente beneficio do infrator. Em suma: foi Mr. Ford. um juiz bem a moda da casa...Se estar estranhando o color. nSo só do sol. como também das iow.drs... - ™\UIQ DA NOITE.
— ' O árbitro, Mr. Ford,não conseguiu agra-dar. Alem das falhasjá apontadas, e quesem dúvida atingirammais ao América, per-mitiu a violência emescala quase alarman-te. Tardo no apitar,esse detalhe terá con-corrido para todo odesgosto que causouaos rubros o primeiro•>enalty. Em suma:evidenciou defeitos ir-reprimiveis para a cri-tica. _ FOLHA CA-RIOCA.
.. .o fato é que Mr.Ford andou pi ovandoque não quer nadacom correria debaixodo sol. E por isso an-dou merecendo umasvai'>s da torcida, quenada perdoa, e chegoumesmo a marcar umnenalty contra o Amé-rica que nos pareceuexcessivamente r i g o-roso, se é que existiu.— (A NOITE).
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Julho. 18. — O Vascovence o Fluminense porSxl, registando-se a ren-ia reeord do TorneioMunicipal: 48:44O$OO0. —O Botafogo perde doSão Cristóvão por 2 a 0e o I/angú perde pelaprimeira vez em seucampo, para o Madurei-ra, por 4x2. — O Amé-rica e o Bonsucesso em-patam de zero a zero.— Brasilino Fino venceo italiano Liani por pon-tos. — Safinha ganhade ponta o G. P. 16 deJulho. — 18: Andreolo,famoso footballer italia-no, de passagem por estacapital, declara que Do-iningos é o maior backdo mundo. — O Vascoretorna à Liga Cariocade Baskètball. — 19:Leonidas, Domingos eWalter são cumprlmen-tados em Belo Horizontepelo presidente GetulioVargas. — Ao reassumiro cargo de técnico do SãoCristóvão, Ademar Pi-menta afirma: "A indis-ciplina foi o fator daderrota do Brasil nocampeonato do mundo.— 20: A Itália e o Ja-pão disputam o direitode realizar as Olimpía-das em 1944. — Anun-cia-se que o Vasco estácom negociações fecha-das com três jogadorestchecos: Burket, Burgere Negedly. — O Vascooferece ainda a Andreo-Io trinta contos por umano. — 21: Morre, numacidente fatal, na pisei-na da Associação Cristãde Moços, o sportman eantigo político e nego-ciante Pedro de Souza.
23: Primo Carnera es-tréia numa companhiade vaudeville, em Milão.
O Ambrosina, cam-peão italiano, é derrota-do em Praga, por 9 a 0.
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A MARCHA DO TEMPOEm 1900, foi realizada em Nova York uma exposição de
automóveis, que 6 aqui reproduzida. Naquela época apenas ai-
guns milhares de autos a gasolina trafegavam no pa.s. Nessa
exposição, o mais poderoso dos motores dos carros em exl-
blção contava 9 H.P. e custava, em nosso dinheiro, cerca ^e
3.600 cruzeiros.
JOSÉ' LINS DO REGO. — Nem omais puro homem deste mundo escapa-ria da estupidez humana, quando estaestupidez se exalta numa arquibanca-da, numa tribuna de sócios, numa ge-ral. Então a paixão de loucos se degra-da na vaia que é uma violência de bai-xos instintos. Não fui ao América x Fia-mengo. mas pelo que me dizem, os in-teressados na derrota do Flamengo vai-aram de modo vergonhoso o juiz inglêsque apitava a partida.—oOo—
MARIO FILHO. — Não vi o pênaltimas tenho certeza de que houve penal-ti. Por um motivo simples: não duvidodo juiz. Nenhum juiz inventa falta enesse nenhum juiz faço questão de in-cluir os árbitros brasileiros. Mesmo osque não-mereciam a confiança de qua-se todo mundo. Quando um desses ár-bitros marcava um pênalti ninguém dis-cutia a existência do pênalti.
—oOo—ANTÔNIO CONSELHEIRO. — Dos In-
gleses, nada devemos temer. São alheioscompletamente às paixões. Não se inte-ressam por este ou aquele clube. O quelhes importa, é cumprir a missão, ecorresponder à confiança que lhes foiimposta- Eu — infelizmente é a verda-de ! 'acredito mais que nós, os decasa, é que não tenhamos razão. Estascenas de disciplina por parte dos joga-dores e assistência, tais como reclamardo árbitro, vaiar e atirar no dirigenteda partida, objetos como pedras de gelo,depõem contra o nosso íutebóL
A ATLETA DA CORÉIA SENTIU-SE SO-
L1TARIA — Londres lhe pareceu multo hos-
nitaleira, mas no hotel, impossibilitada demaior convivência com atletas de outras na-ções devido o seu idioma, Pai Pong Shik,lançadora de disco e único elemento lemi-
nino da delegação da Coréia, sentiu saudadesdos compatriotas que estavam alojados emoutro ponto da cidade e, arrumando as ma-las mandou um "chauffeur" leva-la P a r a
junto dos companheiros, em Uxbridge. Lachegando, entretanto, avisaram-lhe que o»
alojamentos eram exclusi-vãmente masculinos, e quea sua presença permanen-te ali não era possível.Pong chorou, e cercada detodos os coreanos, implo-rou que a deixassem ficar.Os funcionários, comovi-dos, arranjaram para ajovem atleta uma vaganos quartos destinados àsfuncionárias olímpicas in-glesas, e Pong voltou ase alsgrar com os seus 17anos.
-SABE?—1 — De quantas milhas
é o percurso da pro-va a u t o m o bilistata anual de índia-nópolis ?
Z — Qual foi a primeiramulher norte-ame-ricana a levantar otitulo de campeã dotorneio inglês degolf?
3 —Em que esporteEt hei da Bleibtrcyse tornou campeãolímpica? Natação,baskètball, esgrima?
Com quem John L.Snllivan disputoupela última vez otítulo de campeãomundial de todos ospesos com mãosnuas ?
5 —Que famosa tenis-ta venceu oito vezeso torneio de Wim-bledon, e sete vezeso campeonato doaEstados Unidos T
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Sexíc-feira, 30 de ju/ho de 7948
BILHETES DO LEITORCarlos Arêas„
do no Boca Juniors, de Buenos Al-res 2) —- Rejeitado o seu desenho deAdemir. 3) — Não dispomos cios re-sultados enire Botafogo e S. Cristo-vao.
JURANDIR — o aiuujo gbiíironacional, hoje afastado dos cam-vos _ num bom desenho do leitoiNelson Silva Pinto, de Vaz Lobo —Rio.
VALTER RIOS — S. GONÇALO_ ESTADO DO RIO — 1) — O Ame-rica foi campeão nos anos de 1913 —
1916 — 1922 — 1928 — 1931 e 1935.2) O Bangu foi campeão em 1933,o São Cristóvão em 1926 e o Bon-sucesso ainda não teve esse gosti-nho... 3) — O Madureira tambémnão conseguiu ainda ser cam-peão. Em 1936, contudo, chegou auma "melhor de três" decisiva do ti-tulo com o Vasco, na F. M. D., fi-cando como vice-campeão pois per-deu dois jogos seguidos. 4) — Os cam-peões dos anos que o senhor desejasaber foram estes: 1921 -_• Flamengo.]929 — Vasco. 1933 — Bangu c 1937Fluminense. 5) — O Fluminense jàjogou várias vezes com o Santos ccom a Portuguesa Santista. Cremosque ainda não jogou nenhuma vezfoi com o Comercial e o Jabaquara.6) — O endereço do Fluminense érua Álvaro Chaves, 41 — Laranjeiras.
—oOo—
FRANCISCO DOLABELA — BE-LO HORIZONTE — MINAS — D —Nariz teve a sua fase de esplendorde 1935 a 1938, quando integrou o se-lecionado brasileiro no campeonatosul-americano de Buenos Aires em193G e na "Copa do Mundo" de 1938.2) — Cremos que o senhor está equi-vocado. O basquete antigo era maisviolento que o de hoje. 3) — Rejei-tado o desenho que o senhor diz nobilhete ser de Orlando, mas que nocartão em que foi colocado o mesmoparece como sendo de Chico. Dequalquer forma como não parece nemum nem outro, foi para a cesta deinutilidades.
—oOo—
GUI PEREIRA — SABARA- —MINAS — 1) — O Brasil na Copado Mundo de 1938 teve os seguin-tes jogos e- placardes: 1.° jogo: Bra-sil 6 x Polônia 5 — 2.° jogo: Brasil1 x Tchecoslovaquia 1 — 3,° jogo (de-sempate) Brasil 2 x Tchecoslovaquia1 — 4.0 jogo: Itália 2 x Brasil 1 — 5.°jogo: Brasil 4 x Suécia 2. 2) — Ostentos dos brasileiros foram marca-dos por: Leonidas 3, Peracio 2 e Ro-meu 1, no primeiro jogo — Leonidas,no segundo — Leonidas e Robertono terceiro — Romeu no quarto oRomeu 2, Leonidas e Peracio no quln-to e último. 3) — O Atlético Minei-xo no chamado torneio dos campeõesde 1936—37 teve como concorrenteso Fluminense, do Rio, o Rio Branco,de Vitória, e a Portuguesa de Des-portos, de São Paulo.
—oOo—WELFO ROSA — CAMPO GRAN-
DE — RIO — D — Iêso está jogan
-oOo-
MO ACIR CASTRO MIRANDA —
PETROPOLIS — Não dispomos denada sôbre "hockey". Aqui no Rio,aliás, esse esporte não é praticadoregularmente. Se houver algum rin-que, é de iniciativa inteiramente par-ticular e de que não ternos ciência.
—oOo—
JOÃO R. PAIXÃO — PORTOALEGRE _ R. G. SUL - 1) - Osendereços dos clubes cariocas, que osenhor pede, são os seguintes: CR.Vasco da Gama — Avenida RioBranco, 181 — 9.° andar; Clube deRegatas do Flamengo — Praia doFlamengo, 66-68; Botafogo de Fute-ból e Regatas — Avenida WenceslauBraz. 72; América Futebol Clube —
rua Campos Sales, 118. 2) — Os ©n-dereços dos paulistas são estes: As-sociação Portuguesa de Desporto —
largo de São Bento, 25 — 1.° andar:Sociedade Esportiva Palmeiras — Av.Água Branca, 1705; Esporte ClubeCorintians Paulista — Avenida Ran-gel Pestana, 2251; São Paulo FutebolClube — rua Padre Vieira, 8.
—oOo—JOAQUIM LEITE — S. PAULO
__' l _ Rejeitados os seus desenhosde Di Stefano e Sei. ilio. 2) — Quan-to a outra informação: pelos dadosque o senhor cita está faltando ape-nas o half direito, pois os demais _o-gadoi _s citados ocupavam as seguin-tes posições: Valter, arqueiro — Do-mingos e Marim, zagueiros — Faus-to centro médio e Médio, faáli en-querdo — Sá, Valido, Leonidas, Vai-demar e Jarbas, íorwafds. O half di-reito poderá ser Oto (alto, preto, derosto largo) ou Natal (baixote, Iam-bém "colored" e de rosto meio "so-nho) *ou ainda Jocelino (alto, more-no e mais magro que Otlo). Na faltade melhores esclarecimentos no seubilhete, não podemos afirmar poremqual deles é o que está na fotofcra-tia em seu poder.
Miguel, que veio dos aspirantes, o
centro médio Beto. procedente do »-
me juvenil, o half Farah. dos aspi-
rantes o ponteiro Luizinho, vindo do
Rio Grande do Sul e Durval, que tematuado no trio central e na pontaesquerda vindo do Madureira. 4) —
A mais nova aquisição do Flamengoé o ponteiro Bodinho, do SampaioCorrêa A. C. de São Luis do Mara-nhão.
—oOo—
SILVIANO SANTIAGO - FOR-M1GA - MINAS — Rejeitado o seu
desenho de Chico.
— oOo—
MANOEL CALDONAZZI DA SIL-VA — VITÓRIA — E. SANTO — OVasco foi campeão nos anos de 1923— 1924 — 1929 ~f 1934 — 1936 — 1945e 1947.
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ADEMIR — o "crack" que estávoltando á forma — num desenhodo leitor Saul Ramos da Silva, deSão Gabriel, R. G. Sul.
NELCIANO CARLOS FERREIRANATAL — R. G. NORTE — 1) —
O jogador do Flamengo é Jervel. 2)O técnico do Flamengo este ano
é o veterano Jucá (José Ferreira Le-mos). 3) — Os "novos" do rubro-ne-gro neste ano de 48 são o _aguelro
^B WSafr ¦* t."-¦:¦ ¦ flR.
Br __ __*^___ __-'¦ ^^«« ^S
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O GLOBO SPORTIVO
OTAVíkj — o artilheiro atual docampeonato carioca — num dese-nho do leitor ítalo César TapajósGonçalves, desta capital.
GETÜLIO ROSA DA SILVA —NOVA FRIBURGO — ESTADO DORIO — D — Gerson continua no Bo-taíogo. 2) — Rejeitados os seus dese-nhos de Pirilo e Jair.
—oOo— .
JOSÉ' DE SUL FERREIRA NET-TO — JUIZ DE FORA — MINAS —1) Os jogos do Flamengo no Chi-le em janeiro deste ano ofereceramestes resultados e marcadores: Com-binado Universitário 4 x Flamengo 3
Goals de Jaime (um) o Jair (dois)Magallanes 2 x Flamengo 2 —
Goals de Jair e Durval. — Flamengo1 x Olimpia 0. _ Goal de Gringo. 2)
No jogo com o Fortaleza, dispu-tado a 11 de abril deste ano o Fia-mengo venceu por 3 a 2. Marcaramos goals Zizinho (2) e Durval (1). 3)
Peracio está ainda sem clube. Oseu passe custará 40.000 cruzeiros deacordo com o que fixou o Flamengo.4) _ Jogador de futebol não é ai-lista de cinema. De maneira que osenhor, se escrever a qualquer umdeles pedindo fotografia, poderá es-perar sentado...
—oOo—
A. VIEIRA — GOIÂNIA — GOIAZ 1) — Farah tem 25 anos e nas-
ceu no E. do Rio: Paulo Maia tem22 anos e é de Minas; Peixinho tem22 anos e nasceu no R, G. Sul. 2) —Os jogos do Flamengo em 1944 ofe-receram estes resultados: 1.° turno:Flamengo 4 x Botafogo 1 — Flamen-go 4 x Bangu 1 — Flamengo 2 x C.do Rio 0 — Flamengo 6 x Bonsu-cesso 1 — Flamengo lx Madureira0 — Flamengo 0 x Fluminense 0 —
Flamengo 2 _ S. Cristóvão 2 — Vas-co 2 x Flamengo 1 e América 2 xFlamengo 1. 2.° turno: Flamengo 1x Vasco 0 — Flamengo 6 x Flumi-nense 1 — Flamengo 4 x América 1_ Flamengo 3 x S. Cristóvão 0 -Flamengo 2 x Madureira 0 — Fia-mengo 7 x Bangu 1 — Flamengo 2x Canto do Rio 1 — Flamengo 2 _Bonsucesso 0 e Botafogo 5 x Fia-mengo 2. Como se vê o Flamengoperdeu 6 pontos no primeiro turnoe apenas 2 no segundo.
—oOo—
FÁBIO RODRIGUES GOMES —
ITAPi-HUNA — ESTADO DO RIO D Gildo era arqueiro da sele-
ção de Campos, quando o Olaria ofoi buscar no ano passado. 2) — Li-
gieri e Lemgruber estão jogando noCanto do Rio. 3) — Walfare é inglêsde nascimento. 4) — Rejeitados osseus desenhos de Murilo, Osni e Ia-cono.
—oOo—
HUMBERTO ZAGHETTO — JUIZDE FORA - MINAS - 1) — O se-lecionado carioca que perdeu por 2 nü para o de Juiz de Fora, em 1946.íoi este: Ari — Mundinho e Augus-to __ Ivan — Danilo e Maurício -
Jorginhò — Ademir (depois Lelé edepois Djalma) - Heleno .depoisIsaias) — Jair (depois Genmho) -•chic0 2) — Os nomes pedidos saoLaurentino João Batista Tavares(Grande) __ Álvaro Scudieri (Ralo)— José Gonçalves da Silva (China)__ Antônio Sebastião Vieira (Toinho)--. José Pedreira Soares (Madeira.3) — Jorge, o Kanguru, está agorano Olaria; Bctinho voltou ao Madu-reira depois dc um ano de "cerca"
no América; Alcebiades reverteu aoamadorismo e vai jogar pelo Manu-fatura; Argemiro, deixou dc jogar,bem como Hércules e Carreiro.
-_-oOo—-
ITAMAR G. RIGUEIRA — PON-TE NOVA — MINAS — 1) — Arge-miro teve passe livre do Vasco e IO'ainda premiado com uma medalhado ouro pelo clube cruzmaltmo. 2) —¦O lime do América Mineiro é este:Tonho — Didi e Lusitano — JorgoVieira Lazarotti e Negrinhão —
Hélio Petrônio — Valsechi (Eu-gen) Nandinho e Murilinho. 3) —
O endereço do Fluminense ó rua Al-varo Chaves, 41, Laranjeiras e doVasco é avenida Rio Branco. 181"9." andar. 4) — Vicentini está agorano Canto do Rio. 5) — O endereço doFlamengo é Praia do Flamengo 66-68._ 6) —- Fluminense e Vasco ja dispu-taram 49 jogos oficiais de campeo-natos oficiais. Os tricolores vence-ram 24, os cruzmallinos 16 e regis-taram-se 9 empates.
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PINHENGAS. HOJE NO SANTOS,E ORLANDO, DO FLUMINENSE -num desenho-caricatura do leitorAntônio Alves Vitoria, de Salvador— Baía.
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i-- «Q nações e 5 500 atletas, que competirão em 17 esportes. Acomodará 82.000 espectadores —O Estádio de Wembley reunirá 59 nações e o.ouu auc««, ** 60.000 sentados
Tiveranwnicio as Olimpíadas — mas não a 14a, como anunciao comitê organizador, e sim a 11" (ou 12» uma vez que se m-cluám os jogos de 1900), pois na contagem, a partir de 18%, quan-do teve inicio o período moderno, deve-se ter em mente que o tor-neio internacional não foi realizado em 1916, 1940 e 1944. Masonde nao há dúvida nenhuma é que as de 1948 estão tendo lugareu Londres, com a presença de 59 nações e 5.500 competidores,que procurarão levar a melhor em 17 modalidades de esportes.Q
A maior delegação é a dos Estados Unidos - 350 atletas, que,,e não falharem os técnicos, conquistarão o maior numero devitorias. Mas lá estão também as delegações d° Paquistão, do Af-
ganistão e da China; até mesmo o minúsculo Liechtenstein estaiarepresentado nas provas de tiro, que sao as únicas em que osdisputantes carregam armas...
Há de se lamentar a ausência de certos atletas, como os datribo de Watusi, da África Oriental, cujos homeps,
^magros _e^al-tos, gozam da reputação de serem os maiores saltadores de alturado mundo, já que conseguem marcas s^oves*,s%™f™'°qu= significa «MS*ftgSSÍ"-3SS?i%SS SS-
ficarão de fora, embora a Itália, que nao nos fo de todo amistosa
no conflito, lá está com uma delegação completa. .. .Londres vê-se como hóspede de cerca de 100.000 visitantes,
muitos doTquais hão de se espantar ao saber que uir.maço,àecigarros custará quase 80 cruzeiros em nosso dinheiro que e virtualmente impossível conseguir um quarto num hotel e que oalimento será galinha e galinha. ar.,»rfWon-
A tocha olímpica apresentará um conside avel apefeiçoamento em comparação com a de 1936, em Berhm que e^fertjde matmesio e queimou apenas durante lo minutos. A toena du
SicTa^yida de tabletes" de uma aubstapeia química, queimara
P°r O Wembley Stadium, onde se desenrolará a maioria das pre-
vas, acomodará 32.000 espectadores, 60.000 sentados e: 25.00Ide
pé, embora a lotação seja oficialmente •^^f^Jg^J Jerásoas. De acordo com o seu diretor de servao de imprensa,^eramais fácil para uma pessoa achar a sua localidade no estádio do
que num teatro. Mas achar Wembley, an^anto seró^o problema. Embora esteja somente a 40 minutos de Picaddilly ha cie
parecer um tanto escondido para os **^^j££%g^zados com o intricado das ruas e as particularidades do sistemade transporte de Londres. „nnfnrtavtA Tem
Mas - e isto é inquestionável - o estádio e c°nfor^ve^.T*™nove "bars". um deles o segundo do mundo ^J*™™*?'^™-ministrado por um dos mais hábeis ^amzado^resja
taglaterrjSir Arthur Elvin. A pista será coberta por uma mistura secretafabricada em Leicestershire, por dois ^isternsos ^ao
que .(
recusam a revelar a fórmula. Cinco toneladas dessa substanciaforam derramadas nas pistas antes do rmcio,^gg8- dDificilmente, desta vez, alguém conseguira deixar de toma
conhecimento da Olimpíada. Vamos ovnu-la através do iadio evê-la através da televisão e cinema. A B.B.CL, poi C£*™?1%™saturar o ar em 43 idiomas. Afirma-se que M , J• A£ur
^»nk,o empresário cinematográfico britânico. .«?»2E_____íi.íf St£exclusividade de televisão e filmagem. As companhias de teievi
são norte-americanas serão forçadas assim a "televisar" de fil-mes enviados por via aérea de Londres.
Acima de qualquer problema, sobrepaira o de alimentos Al-«uns Observadores têm desenhado panoramas sombrios sobre ooúe acontecerá à boa vontade internacional quando os bem nu-
üídos'nortóSiericanos chegarem e ostentarem as suas abundan-es calor as aos europeus famintos. Imaginou recentemente um
cronisfa esportivo? um americano rosado alcançando feliz a meta
flriafde uma prova, na dianteira de esqueletos trôpegos. Na reah-dade há exagero neste sentido; mas por certo que nao se pode es-
Pe?ar que os atleías europeus'se apresentem em condições físicasidênticas à dos norte-americanos. - !>idênticas a especiais
de cada nação é que estão transtor-nandfdeíefaíos cálculos do comitê olímpico de alimentos. Este,
a orYncipTo decidiu reunir as nações com gostos semelhantes num
s^Semadealimentação. Sob este plano, a* naçSes; que^gostamrle alho e cebola, por exemplo, comeriam em mesa diferente das
que não dispensa^mostarda. Tudo parecia muito simples ate quepedi£SfS£*S s««. — r° -»'.-tador turco - os turcos, por isso, comerão à parte. Os espanhóisreveía am-se demasiadamente preocupados com calorias; a de-
,5° rSeSãoVcanrngoerS.pMa os .«ilas apres.nta-s.majs Mt
-cenas os' finlandeses pediram por um sauna, ou seja, banho a va-
Sr O transporte dos competidores foi arranjado_ obedecendo a
um'complicado horário. 192 ônibus londrinos serão requisitadosSSSS atletas de campo a campo. Alem disso, todos os
competidores terão passagem gratuita nos transportes comuns da
cidade"dentro de um raio de 50 milhas a partir de Charing Cross.Varioí ministros e inúmeros funcionários do Governo da In-
riaterra vêem-se atarefados com pequenos tormentos ligados às
Olimpíadls O ministro da Alimentação, por exemplo, deve ser
conTultado a respeito de feno para os cavalos olímpicos, para naomenciona? alimentos para os atletas Permissão para importarSfvalos deve ser dada pelo ministro da Agricultura. A ScotlandYard devido à Lei de Drogas Nocivas, tem que estar atenta aosCativos que possam trazer os médicos das delegações. A Alfan-dega informou recentemente a uma companhia suíça, que queriarmorestar ao Comitê Olímpico cronômetros avaliados em 40.000dólares que teria que de pagar de importação 52.000 dólares, em-bora o empréstimo fosse grátis e os cronômetros devessem voltarDára a Suiça depois da Olimpíada. .
Em vista dessas e outras dificuldades semelhantes, um ou doisfuncionários do Comitê Olímpico Britânico disseram privadamen-te aue a Inglaterra tinha cometido um erro monumental ao seencarregar da realização das Olimpíadas de 1948. Um grupo pro-nós mesmo o abandono dos jogos, mesmo com grande prejuízopara o prestigio britânico. Mas triurúWo prestigio e temos agoraas Olimpíadas de Londres.
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L. DA CARIOCA ESQ. G. DIAS
BAMBINO, HELIACO, |0S
MÚLTIPLE, OS CANDI1É _
Os jockeys dos principais concorrentes ao _jdas para dizerem alguma coisa sobre o sensacioidos na grande prova, cujas palavras adiante ap i
OSWALDO ULLOA, piloto de Helíaco, um dipanheiro de jaqueta, o extraordinário Albatroz, t
Estou bastante entusiasmado com as comcitei a fundo, maso alazão queriacorrer e os tem-pos foram bonsHonest amenteconfio na vitoria,embora tenha queme haver com unicorredor do cali-bre de Bambino,ao qual reputeadversário extre-mamente serio.Creio mesmo quedecidiremos o vi-toria no final eue o Irigoyen. Ou-tro adversário qu<-não deve ser sub-estimado é o uru-guaio Vuccencia
E dos outros?— perguntamos.
Não me as-sustam, emboranão deva deixar
de considerar a_possibilidades deGarbosa Bruleur.Creio que Bambi-no e Helíaco, co-mo já disse, deci-dirão o pareô.
FRANCISCOprovável, tentou
í«_Itll____3_n_____-.fISP
llll
___^_^__^_________'-:___
Bambino, mercê de seus extipremis-., o de domingo, é o proíCésar Covarrubias, tratador di
em seu triunfo.
IRIGOYEN, piloto do favor,esquivar-se de uma entrevi;
adiantando logo que íoi interrogado pelo repórter.Creio que meu cavalo ganhará. Helíaco, Apu-|
vo, Garbosa, Vuecencia e Múltiple são os inim .'todos inimigos bastante sérios.
O repórter, porem, nSo entregou os pontos jjvoltou à carga:Os leitores querem saber qual o adversário
que você mais teme.Perfeitamente. O adversário que mais ti
são Helíaco Garbosa, Apuvo, Múltiple _e VuecenciaNão me é possível selecionar mais. São todos cor;redores magníficos. Todavia, espero ganhar — reptto. —' E, afastando-se para atender ao chamado «Covarrubias, exclamou: "Meu cavalo é um _ran_crack e a sua forma não poderia ser melhor!
LUIZ RIGONI, o campeão deste inicio de tem-porada, que terá a incumbência de dirigir a egun. 1 das pistas nacionais, Garbosa Bruleur, _ ufi»das grandes figuras da sensacional competição «
- domingo. O estado de apuro da filha de Tmtoreucjé excepcional, tendo sido altamente animador o exer-jcicio que procedeu na manhã de sexta-feira passa*da. O freio paranaense, arguido pela reportagem nbre as possibilidades de sua pilotada, falou:
— Sem dúvida é façanha acima das íorí^^Garbosa enfrentar um corredor do calibre de barr.bino sem receber a vantagem de peso que o seu seviobriga. Alem de Bambino, há ainda Helíaco, ouuvaadversário de possibilidades maiores que as de_ • Inha égua. Bater esses eraeks é quase impossiWQuase, apenas, pois na verdade correrei com t».tantes esperanças, confiando acima de tudo ao e-
|traordinario espirito de luta de minha égua As rizões de minhas esperanças residem nessa circu ltancia e mais na possibilidade de obter vantagem jluta em que se empenharão aqueles corredores Imais Apuvo, Vuecencia e outros. Verificada eihipótese, se Garbosa Bruler conseguir lgua»**"1 Ja linha no final para uma luta "cabeça com cabepara a decisão da vitoria, aí então veremos.-
Com a face aberta num sorriso cheio deranças, Rigoni repete:
— Se juntar com eles no íinal...
wm
ç^^rr^^^api>
|OSA
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DOBRULEUR, VUECENCIA, APUVO E
AO TRIUNFO NA FAMOSA CARREIRA
dos exercicios finais dos mesmos, s ão, sem dúvida alguma, as vozes mais autoriza-domingo. Nesse sentido ouvimos os pilotos dos mais destacados corredores «lista-
,cados candidatos ao triunfo, e que tentará reproduzir a façanha do seu famoso com-info na prova máxima do turf sul- americano, falou:íaco. Seu exercicio, na manhã de s egunda-feira, não podia ser melhor. Nao o solt-
..fl rn—-~- „JÜÜÜ^1.'IÜÜ'.'.'A -âÚ-t\ tW\W^^^. \^ 'f^ÊÈÈ" llll --t-M Wsssrn^. I
&í«$?35í$& !»¦ ^H BM i
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pr. B H lü BabiBI ^mw HUmÊà ^m^^^'•¦'¦^ *¦"'-' ¦Jv.j.v- ¦> '^Sfl £§k&'¦'-'¦¦ ¦¦ >>:> g ¦¦-¦¦ • ''-"V:&^!ot$9B. "N S
BB bk§ c^b«8«míh ^B^^^P^:-^^Í^^^^B BBafl^B ^^k^?^> .v^^s^Ã^ii
*x5»¦i,V;. :r...|&|£§;
" ' %
Garbosa Bruleur é a terceira figura da gra nde competição de domingo, aparecendo oseu nome logo após os de Helíaco e Bam bino. No clichê aparece cercada de fans.
ao regressar ã repesagem, apôs sua espeta cular vitoria no último G.P. Sao Paulo,segura pelo seu afortunado proprietário, S r. José Buarque de Macedo, que aparece
ã direita da "Lourinha"
y y
JOCKEY- CLU§
exercícios para o severo com-ito do 16° Grande Prêmio Brasil.ÍCameronian, tem fé inabalável
Oswaldo Ulloa, um dos mais destacados ases das nossas pistas,que terá a incumbência de dirigir Helíaco, na sua arrancada
para o bi-campeonato. Ulloa confia na vitoria.
.MINGOS FERREIRA pilotará Apuvo, o va--Irredor que arrebatou o titulo de tríplice co-
i Hamdam, cuja evolução, verdadeiramenteAinaria, veio aos poucos credenciando-o co-
dos melhores corredores nacionais em ativi-is pistas. O filho de Pizarro vem progredindoapós corrida, mostrando-se cada vez melhor,de estar sendo agora encarado por todos os
>nais, como um dos grandes candidatos aona grande carreira de domingo. Domingos
falou pouco, dizendo:Helíaco, Garbosa e Bambino são as figuraslis da carreira. Devem decidir o triunfo. To-ueu cavalo estará com eles no final e se searem poderei ganhar. Meu cavalo ostentaDnal estado de apuro, sendo dificil calcular
de suas possibilidades.JRÉS BATISTA, piloto do crack uruguaio
J:ia, cujas atuações em seu país de origem re-|am-no sobremodo na carreira máxima dofcrf. Aliás, é interessante dizer que a situa-iVuecencia assemelha-se bastante à de Filou,Vlhe apenas o braço do Leguísamo. AndrésJ falou ao repórter logo após ter saltado doIo filho de Cute Eyes após seu exercicio na¦Ide segunda-feira, levado a efeito na pista deIsegundo havíamos noticiado,
pecamos por perguntar:[Gostou do exercicio?pão! — respondeu com rara franqueza o fre-^uaio, que continuou: — Não gostei do finaliencia, porem admito que com este exercicioIhorará bastante. No mínimo os 50 metroslio faltarem para que se apresente na sua[forma o filho de Cute Eyes deverá melhorar.¦Jacontecer — acredite — estarei colocado en-
Drimeiros no final.IQuais os inimigos principais? — volvemosIBambino, Helíaco e Garbosa Bruleur, pelosiercicios e pelo que tenho ouvido, são osI obstáculos ao sucesso de meu cavalo.[ÃO COELHO RIBAS pilotará Múltiple, pa-I que vinha sendo considerado um dos mais[idos concorrentes ao Grande Prêmio Brasil
j sua espetacular atuação no G.P. São Paulo,ameaçado de não poder intervir na grande
carreira do dia Io em razão de um contratempo, quefelizmente não apresentou maiores conseqüências,sendo debelado a tempo e com o mais completo su-cesso, voltando a situar-se entre os candidatos maisprováveis, notadamente depois de seu espetacularexercicio de segunda-feira, um dos melhores dentreos procedidos pelos concorrentes à grande prova.Adão Ribas atendeu-nos solicitamente, respondendoà nossa pergunta sobre as possibilidades de Multi-pie assim:
— Estou bastante satisfeito em ter consequidoa montaria de Múltiple. E' um cavalo muito bom ena pista de grama seca terminará, por certo, colo-cado entre qs primeiros. Helíaco, Bambino e Apu-vo são os maiores adversários, mas, na pista seca,acredito que os baterei
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(Betting) — Às 16.10 horas.
¦j Helíaco, Oswaldo Ulloa 57Vuecencia, Andrés Batista 5fíDefiant, Otilio Reichel 57Pelele, Bernardo Cucaro 57
— 5 Garbosa Bruleur, Luiz Rigoni 55Cid, XX ....•Don José, José Portllho *'
n Heréo, Pierre Vaz b7
3 8 Apuvo, Domingos Ferreira 559 Múltiple, Adão Ribas
£710 Fiducia, Salomão Ferreira 5^
" Saravan, Olavo Rosa * Dom Pedrito, Roberto Olguin v*
- 11 Erebus, Juan Vidal ^12 Esquivado. Anesio Barbosa &713 Bambino, Francisco Irigoyen 55
" Nero, A. Anísio j?7"Tirolesa, Reduzlno ae Freitas »3
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A Vila Olímpica fica em Richmond, onde an-
tes se estendera um acampamento militar. Hoje
a bandeira olímpica, que ficará hasteada até 14
de agosto, mostra que há paz e que há um esforço
para o congraçamento de todos os povos.
frwnwcetsw'
Olímpicos mexicanos rodeiam, no instantâneo
acima, o sinaleiro de todos os serviços da Vila
Olímpica, com as setas apontando na direção dos
diversos escritórios. Não há perigo de ninguém se
perder na Vila Olímpica.
Da Primeira Fila(Conclusão da páfrina 3)
brincadeiras pesadas. Tanto que a coisa que Wel-fare mais estranhara aqui tinha sido os abraços queele recebeu depois de marcar o goal da vitoria con-tra o Corintians. Pedro da Cunha quase esmagouWelfare de encontro ao peito, Welfare protestandocom um: "Se eu soubesse que ia acontecer isso nãotinha marcado o goal".* * *
•f 1 Não é que Welfare tenha ensinado a FortesJL í tudo. A graça de Fortes, por exemplo, sôpodia ter nascido com ele, aqui nesta cidade de SãoSebastião. Vê lá se Welfare era capaz de marcarum jogador só imitando o barulho de uma moto-cicleta? Pois Fortes fez isso com Carregai. Foi noFia-Flu de 13, o team que ganhasse seria o cam-peão. O Flamengo pensava que ia ganhar, um ru-bro-negro daqueles, o Luiz Vidal, prometera aCarregai uma motocicleta se ele marcasse um goal.Fortes soube da historia e, na primeira bola queCarregai ia pegar, Fortes saiu atrás dele, tu-tu-tu-tu, parecia mesmo uma motocicleta. Carregaiatrapalhou-se, parou para rir. Fortes tomou a boladele. E durante todo o match Fortes não fez ou-tra coisa com Carregai. A bola ainda estava longee Fortes fazia tu-tu-tu»tu-. Carregai queria ficarserio e nâo podia.
Sexta-feira, 30 de julho de 1948 O GLOBO SPORT/V0
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Kenneth Symons é o vendedor dc jornais queserve na Vila Olímpica. Por isso ele já tem um
álbum com trezentas assinaturas de astros e estre-
Ias olímpicos. Vemo-lo vendendo jornais a** WilfredTull e George Lewis, o '.'sprinter" de Trinidad.
César Borja e Gustavo Somcheno aproveitam,no mau tempo, as pelerines que trouxeram do Me-xico. Os dois nadadores mexicanos estão esperandoo ônibus que os vai conduzir à piscina olímpicapara vim treino matinal.
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A Vila Olímpica tem também uma loja de ar-tigos esportivos. Madame Annys, que fala corron-temente, alem do inglês, o espanhol, o francês eo holandês, não tem dificuldades em atender èmaioria dos atletas olímpicos.
A administração da Vila Olímpica obedece aregulamentos quase milijares, com quadros negrosdando listas dos que chegam, dos que saem, des
que caem doentes, etc. Um jovem australiano,Brian Burton, dirige o serviço burocrático, sendoauxiliado pela sua esposa, Beryl.
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O "maitre" indú, Mr. Fernando, examina ospratos que foram preparados pelos cozinheiros in-
dus. muçulmanos e burmenos que estão sob a suadireção. As grandes delegações aos Jogos Olímpi-cos não esqueceram a importância da cozinha.
No ginásio de Richmond, em pleno coraçíoda Vila Olímpica, a atividade é sempre intensa, Ij
equipes de box, de levantamento de peso, se re
zando no treinamento, aproveitando o máximotempo disponível.
O GLOBO- SPORTIVO Sexta-feira, 30 de julho de 1948
ICOM NOMES NOVOS... ««.«<««
IGonl
do América; primeiro da tarde, de autoria de Lima 8B^^HiS^»C\4 fÉ@ÜÍ
g»> .:^peff*gg[piii«ppp^^ ^™?^SW!?l?¦';
Página TI
legria eabegeladeira/
Sm ;
Afinar o terceiro clássico, reunindo rubros e rubro-negros, em
! São Januário. O América com dois triunfos a favor contra o Bangu
co Olaria enquanto o Flamengo estreara arrasando o mesmo Ola-
ri- oor 5x0 Na terceira rodada do certame, ambos ainda figurandorconfo
anâidatos ao titulo, justo o interesse do púbbco caneca pela par-
, tida que iam realizar. Confirmando porem o que havíamos adiantado
cm comentários de números anteriores, o América começou a decep-
cionar os seus adeptos, enquanto o Flamengo conquistava o dueito
de ir mais longe. O placard de quatro a um, que se pretende ex-
Püear com penalties ou "frangos", nada mais foi do que um ates-
lado da real superioridade do conjunto da Gávea sobre os rubi os.
E íacil argumentar com o desenrolar da partida na primeira lase,
descobrindo no equilíbrio dos quarenta e cinco minutos «"ciais^a
lace completa do match. Mas este é de noventa minutos e no tempo
completo o Flamengo fez valer a sua melhor classe. Ganhou assim
o quadro mais categorizado, integrado por valores destacados do
íootball metropolitano.
yj P1„;, uvuome e depois da partida, é que os vencidos trataram\ de encontrar no juiz a desculpa para o revés. Apesar de ser ingle*'
já pensam em parcialidade na sua atuação, quando nao repleta de
erros. E tudo porque Mr. Ford, nos minutos finais da primeirafase, assinalou um íoul-penalty em Vevé. Os observadores dividi-ram-se, sendo que alguns extremaram as suas opiniões. Nos e Ma-rio Filho, infelizmente, não estávamos olhando para o local da falta,
'absorvida a atenção por um desentendimento nas arquibancadas.
(Conclue na página 14)
SÍÍÍbPkí l Wm
<:¦. ^ x xí,'' xx
_, ||. % ím. p> . .> ^_3.X^cfK.Xíi ». X...:... ,x. .&,. -JPt' v ..
MÊm
"'Ak'-
^^s§?$s5P$§í^«aE(p« 1.50
Peça, no seubar ou armazém,I ara ter em casa,
^quantas garrafasde Coca-Cola quiser.Coca-Cola se encon-
Ira em toda parle.
* * * * * CONFIE NA SUA 4|UAJLIDADE • • * • •
Não foi goal, Jorginho chutou e a bola bateu em Luii e subiu]ii TEST" ESPORTIVO SE NAO SABE
(Solução)
b) — Peso
— 500 milhas— Mildred Didriksob (Babe)— Natação— Jack Kilrain— Helloa Wills
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B&*' .
Página 12Sexta-feira, 30 de /u/fio de 1948 O GLOSO SPORTlVQ
RECOMENDAÇÕES AOS DIRETORES
O clube que dá campo deverá for-
necer a bola. Providencie para que a
mesma esteja perfeitamente cheia^
Tenha Mas sobressalentes prontas, ao
alcance.da mão.
REGRA II!
NÚMERO DE JOGADORES
A partida será jogada por dois qua-dro, consistindo cada quadro no má-
ximò, de onze jogadores, um do*r quais
será o arqueiro. Qualquer um dos ou-
tios jogadores, durante a partida po-
_2a substituir o arqueiro contanto
oue o juiz seja avisado antes da tio-
cTser efetuada. Exceto nas partidasSspSadas sob as leis dum torneio ou
campeonato oficial, será t««nWo queos jogadores reservas substituam os
Set vos que tenham sido contundidosdurante a partida, devendo tal permis-são ser aprovada por ambos os quadros/antes do jogo.
PENALIDADE
Se um jogador substituir o arqueiro
SOT ___ 'dtní^S "arrde8^
Si S ___!. um tiro de
*T*5KF*» S«ir de campo du-
ranté a partida, sem ordem do juiz.
£ casa de acidente, será tido como
culpado de procedimento indisciplinar.
RECOMENDAÇÕES AOS JUIZES
Ao ser iniciada a partida, repare
quais são os jogadores que esta
ocupando a posição de .^^Vmenos que tenha sido
JJrW^g*-^ca não permita que outro jogador use
ou alegue privüegios concedidos ao jo-
gador daquela posição.Não atue como juiz em partidas
*o-
gadas entre seis jogadores de cada lado
ou outras competições irregulares en.
„ue se cobrem entradas, a nao ser que?enha sido dado consentimento pelaentidade dirigente local.
RECOMENDAÇÕES AOS DIRETORES
A Football Association considera os
clubes responsáveis pelo procedimentodos seus jogadores. .
Disponha, sempre que possível, dum
acesso privado dos vestiários para o
campo, destinado aos jogadores e au-
toridades do jogo. E' da responsabUi-dade dos diretores verificar que todas
as competições em que seus clubes to
mem parte estejam devidamente au
torizadas.
RECOMENDAÇÕES AOS JOGADORES
No caso de mudança de arqueiro
durante a partida, lembre-se de que o
fvjÊ deve ser avisado na ocasião
da troca.
REGRA IV
EQUIPAMENTO DOS JOGADORES
O jogador não pederá usar nenhumobjeto perigoso para outro jogador. O
calçado deverá conformar-se as se-
Ruintes especificações: todas as traves.
quer em barra, quer redondas, devemser de couro ou de borracha macia; os
presos devem ser batidos ao nível do
couro ou da borracha. As traves embarra devem ser transversais e; chatas.arredondadas nas quinas com 12 mm-metros de largura, no mínimo, e devemcorrer em toda a I-ugura do calçadoAs traves redondas não devem ser nemcônicas nem pontudas e nunca menosde 12 milímetros de diâmetro. A t ,,
l_______m-um~9m-mmmmmÊtK-mÊtimÊimÊmÊÊm^
*¦¦ ¦— "™" r---*- \
— ¦'¦"""- • i
A alimentação dos atletas brasileiros
O doutor J. Barbosa,técnice^J^^^^oToclarou que a ^^^^^^^^^-\-m^é vê-problema ^.^^^^^ZcLTl^m -*«_-zes. Indicou o Dr. Baioosa q t e>e -
cer alimento a out^_eS ní sft r e eidade de
britânica se torne mais ampla nao se «*¦-
lamentos. . ,r-áhP reeistar oue os brasileiros trouxeram consigo ai-
1 A rarne ainda está retida no porto, porém o abasteci-
mento SnS tem sido suficiente tanto em carne como
em peixe.
A primeira vitoria' do Torino
(Conclusão da página 2)
Roseta) e Castigliani (depois Grezar); Menti. Loi^k (depoisCastigliani). Gabetto, Mazzola e Ossola. PORTUGUESA —
Caxambú, Lorico e Nino; Luizinho, Silveira e Hélio; Renato.Pinga II Nininho, Pinga I e Teixeirinha (depois Djalma) ¦
Prnneiro tempo - Torino 1 x Portuguesa 1. Tentos de
Mazzola e Pinga II. Final - Torino 4 x Portuguesa 1. Tentos
de Ossola. Gabetto e Castigliani. .Juiz — Gama Malchei. Ren-
da — Cr$ 443.389,00.Preliminar — Aspirantes do Corintians 2 x Aspirantes do
Palmeiras 2.
'¦^•¦-s-j-*^^
W^jÊ- £^f_§_l__i IwPíiB,('' J__W\W Ám J_______plifl ' IPPf^ SÊW*n¦ ___ ír^feHvf^" s ? ^«f/IBplW^:*i_K_flH—n^___K*i3_9i _K_h_¦__¦fl_S__HsH_«l^ IP^-: á»^ '¦-'''' ii^_E__í' ^ V'_^^__1__H '^ _r^* '/-:''_^^ - . >-*
5Ü M^lmmm\WÊÊL9^ÊÊÊÊ iét
Os argentinos não dispensam a se sta P oi isso
íoi fácil ao fotógrafo surpreender Amoldo Pere*.
neso galo, e Francisco Miguez, peso pena, gozandoo descanso reparador da sesta, verdadeiro costu-
me nacional.
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E finalmente vemos o centro comercial deRichmond, construído para o conforto dos atletas.Tudo o que um atleta precisa está à venda nas lo-ias da Vila Olímpica. (Reportagem fotográfica deKeystone, especial para O GLOBO SPORTIVO).
Onde estão concentrados os bra-slleiros
A representação olímpica brasileira está dis-tribuida em vários alojamentos, como segue.Atletas de campo e pista, nadadores, esgrimls*-tas. cestobolistas e pugilistas, em West Dralton;atiradores em Bisley; remadores, em Henley;iatistas, em Torquay; pentatletas (representa-ção eqüestre) em Alderhot; onze damas entrenadadoras e atletas de campo e pista estão ins-taladas no Colégio Southland, Wembley, junta*mente com outras concorrentes estrangeira*.
binação de traves redondas e em barra,pode ser usada desde que o conjuntose conforme às exigências gerais destaRegra. As traves em barra e travesredondas, na sola e no salto, não de-vem ter mais de 12 milímetros de ai-tura. Não poderão ser usadas placasmetálicas; ainda que cobertas de eou-ro ou borracha.
O equipamento usual do jogadorconsiste de camiseta ou blusa, calções,meias e chuteiras. O arqueiro deveusar cores que o distingam dos outrosjogadores.
PENALIDADE
No caso de qualquer infração destaRegra, será ordenado ao jogador emfalta, que se retire de campo tempo-rariamente. Ele não deverá voltar aocampo sem primeiro apresentar-se a*juiz. que verificará pessoalmente se oequipamento do jogador está em or-dem; o jogador só poderá reentrar nocampo num momento em que a bolatenha cessado de estar em jogo.
RECOMENDAÇÕES AOS JUIZES
Se lhe for solicitado, examine o cal-çado dos jogadores ou qualquer outromaterial, antes da partida ou durante
im-m
S I Seif|ada
Sã<a)
10
o intervalo. Se houver um motivo dedúvida o juiz pode examinar a qual-quer momento o calçado ou outraqualquer peça do equipamento dos jo-gadores.
Não é necessário esperar uma re-clamação para jQiie seja constatada ainfração desta Regra; lendo notado ainfração, aplique imediatamente a pe-nalidade. Não é necessário fazer convtar a infração do relatório referido naRegra 5, alinea "d".
DECISÕES OFICIAIS
Se um jogador usar qualquer mate-rial, julgado pelo juiz capaz de moles-tar seus adversários, deve exigir q«a«se desfaça dele. e, não sendo obede'-cido, ordenará ao jogador que se reti-re de campo. Tal jogador, dessa dataem diante, não poderá voltar a dispu-tar jogos sem o consentimento daFootball Association ou da entidadsfiliada a que pertencer o jogador.(Conselho, 23 de junho de 1934).
NOTA — Esta disposição se referea outras peças que não o calçado, cujasespecificações estão previstas na lei.(Braços artificiais, pulseiras, anéiscintos, etc).
íuer
íomjontiializidas;iamistiv;ant<jue^ant
b)enenetiaranciicid
c)fa 1•ue:)U
jua:ioi
jntr<nã(C
^7Z IRECOMENDAÇÕES AOS OIRETORF.S
Certifique-se de que todos os joga*dores do seu clube conhecem as exi-
gencias regula men tares sobre o eou.'*pamento. Avise-os que muitas chutei-ras vendidas nas casas, comerciais naosatisfazem essas exigências.
RECOMENDAÇÕES AOS JOGADORES
Cettifique-se de que o seu calçadoe demais acessórios estão de açorocom esta Regra, porque se a atençado juiz for solicitada para qualquerirregularidade dessa ordem, durante i
transcurso da parüda, o jogador esta
sujeito a ser retirado de campo e o seu
quadro privado temporariamente <*°
seu concurso.Se tiver qualquer dúvida a respe*
do mat«arial que estiver usando, peÇa a
opinião do juiz, antes do jogo ou t»
intervalo. Conserve as traves do e«l-
çado em boas condições, porque se c &-*
se gastarem e os pregos ficarem de »*
ra, verificar-se-á infração desta Regra
(Continua na página setfuint») 4
1
._l--awj-:-ir};iiirn-f^
O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 30 de julho de 1948 Página 13
IIb REGRA VJUIZES
[ Será indicado um juiz para dirigirlada partida.
| São deveres do juiz:a) — aplicar a lei e decidir qual-
ijuer divergência. Suas decisões em
fnateria de fato serão finais, desde queiais decisões se relacionem com o re-lultado da partida. A jurisdição doHuiz da partida entrará em vigor doInomento em que der o sinal para ofcontapé de inicio e o seu poder de pe-Kalização se estenderá às faltas come-lidas quando o jogo estiver têmpora-Ria mente suspenso ou quando a bola"stiver
fora de jogo. Deverá, entre-fanto, abster-se de punir no caso emiue julgar a aplicação de penalidadeantajosa para o quadro infrator;b) — anotar, por escrito, as *ocor-
fencias da partida; operar como crono-íetrista, contar o tempo regulamen-•ar ou o que for combinado, acrescen-lando-lhe todo o tempo perdido porcidente ou outra causa qualquer;
c) — ter poderes discricionários pa-a parar o jogo em virtude de qual-uer infração das regras e suspender
íu terminar a partida em razão de
13
más condições atmosféricas, interfe-rencia de espectadores ou outra causaque imponha tal interrupção, ao seucritério. Nesse caso, deverá relatar oassunto na forma e no prazo estipula-dos pela entidade sob cuja jurisdição apartida for julgada.
d) — ter poderes discricionários, apartir do momento em que entrar emcampo, para advertir qualquer joga-dor culpado de procedimento irregu-lar ou de atitude incorreta, e, na rein-cidencia, impedi-lo de participar dapartida. Em tais casos, o juiz deveráenviar, dentro de dois dias, o nome doinfrator à entidade competente, ob-servados a forma e o prazo estabele-cidos pela Federação ou pela Associa-ção sob cuja jurisdição a partida forjogada;
e) — não permitir que entre no cam-po de jogo, sem sua ordem, qualqueroutra pessoa, alem dos jogadores ejuizes de linha.
f) — parar o jogo se, em sua opi-nião, um jogador sofreu acidente oucontusão grave; fazer com que o joga-dor machucado seja removido com aurgência possível para fora do campo,e continuar a partida imediatamente.Se um jogador for ligeiramente ma-chucado, a partida não será interrom-pida até que a bola deixe de estar em
16
da1CÍ6or. I
iuadros contestantes. (Junta Interna-:ional — 11, junho, 1932).
— Constitue procedimento ilícitolualquer associação ou clube, jogador,autoridade ou membro de qualquerassociação ou clube, fazer ou tentarfazer, quer direta, quer indiretamente,proposta de qualquer natureza a outroclube, jogador ou jogadores de qual-quer outro clube, tendo em vista in-
Jluir no resultado de uma partida.Constitue também procedimento ilícitopara qualquer clube, jogador ou joga-dores aceitar qualquer proposta dessanatureza.
E' dever do juiz agir diante dasinformações dos juizes de linha neu-tros a respeito de incidentes de quenão tenha tido observação pessoal.(Conselho, março, 1930).
Enquanto a partida estiver sendo¦disputada, não deve ser permitida a¦presença dos treinadores no campoIde jogo ,a menos que tenham sido cha-
piados pelo juiz, nem poderão os mes-fcnos ou outras autoridades dos clubespar orientação técnica aos jogadores,junto das linhas limítrofes dp campo.
A intenção das regras de footballf fazer com que as partidas sejamiisputadas com o menor número pos-sivel dè interrupções e, neste propó-
to. é dever do juiz não aplicar pe-i —— i il !¦ ii H i in i i ¦ Mi ii n --UM..A.'' W—W
RF.5
17
)RES
nu»
alidades por infrações técnicas ou su-ostas. O trilar freqüente do apito,
notivado por insignificancias e faltasuvidosas» produz mal estar, irrita osígadores e estraga o prazer dos es-ectadores. (Conselho, Io de dezem-ro, 1930).
tECOMENDAÇÕES AOS DIRETORES
O clube local é responsável pela se-kurança do árbitro e juizes de linha.Suites, durante e depois do jogo e aoíeixar o campo.
Aos indivíduos de reconhecidoíau caráter, deve ser vedada a entra-
Ba no campo; coloque cartazes conde-ando o procedimento desrespeitoso
em relação ao juiz e ameaçando de ex-pulsão a todo e qualquer assistentepulpado de tal.
Impeça qualquer forma de após-em football. Torne claro aos outros
diretores e aos jogadores que se ficarírovado terem eles participado depostas, por meio de cupons, nos re-lultados de jogos de football, serão|Hminados.
O juiz escolhido^ deve pertencerlista oficial, salvo circunstancias ex-
|epcionais "e de emergência.
(Continua no próximo número)
14
jogo. O jogador que estiver em con-dições de chegar à linha lateral ou defundo para receber os curativos por-ventura necessários, não deverá sertratado dentro do campo de jogo.
g) — ter poderes discricionários pa-ra expulsar definitivamente do cam-pó, dispensando a advertência previa,o jogador culpado de conduta violenta.
h) — dar sinal para recomeçar ojogo depois de todas as interrupções.
RECOMENDAÇÕES AOS JUIZES
Para atuar bem como juiz, de modoa merecer o respeito dos jogadores epúblico:
a) — aprenda e compreenda todasas Regras;
b) — seja absolutamente correto eimparcial em todas as decisões;
c) — conserve-se fisicamente pre-parado e em constante prática;
Às vezes um jogador pode estarpropositadamente perdendo tempo; de-ve ser advertido.
Suspenda ou dê por terminadauma partida em razão do mau tempo.somente*depois de ter muito cuidado-samente considerado as condiçõesreinantes.
Ao advertir um jogador, chame-opelo nome ou lh'o indague e declare
16
formalmente que se ele for mais umavez considerado culpado de condutaincorreta será expulso de campo.
— Relate o fato, se um jogador foradvertido; o árbitro que deixa de re-gistar o mau procedimento dos joga-dores, de que tenha tido conhecimen-to, poderá ser suspenso, se ficar pro-vado perante o Conselho que o caso demau procedimento exigia conseqüenteinvestigação.
Acerte o relógio com os dos jui-zes de linha, tanto antes da partidacomo no intervalo.
Não confie apenas na memóriapara registar as ocorrências da parti-da; anote no papel a hora do começo,a do intervalo e a do término da par-tida, respeitados os descontos de tempo
Anote também os goals na ordemem que forem sendo feitos.
DECISÕES OFICIAIS
Nas partidas internacionais os árbi-tros deverão ser neutros e os juizes delinha deverão pertencer ao quadrooficial de juizes duma associação na-cional. (Junta Internacional, 14, junho,1930). Os juizes dos jogos internado-nais deverão usar jaqueta ou blusa decor distinguivel das cores usadas pelos
^mamKKÊIÊÊHKmiÊ)aujnvrimm\iimi\mmmmmmmKamimmÊimmmmm^m»ii^i)im .*»^«—»»»»*'" juu.ww ... ".'l'.1. .: „i\rZSl-.-.t.y ¦¦¦• •• ^~. v\£?Sç '^°«S
nmW&lmaSmmm mr' ,;nMKK-.-.v:sg».BBaBB^BMBBH v^qj$£paBffáBB^MtwBil^MiBHL^MBMaaa«B««^BKaMHHH«fís«s^
^ ^T,va ',' -a BBfr^^í^^^^^'"'^ 9-^B^BB^^^^^^^^^^^ffl^^a L '"'¦ |BBBBjWBÍFft
s ¦• t- ^^*^^^^B^^^BB!^^^^^B^^^S-^^^gj'^^^^^^^^»^a
I a v ^aXaía.-aaXX;^^ íllp:MÍâSSX%XXXXXXX;a:.:.í
O C*lvlPEAO DO G. P. BRASIL DE 47. — Ernani de Freitas, sorridente,
sÉbsa junto" ao seu "erack", Heiíaco, com o qual tentará bisar a façanha rea-^zada nelo inesquicivel Albatroz. Ernani de Freitas acredita que Bambino e
o «rrinde obstáculo a ser transposto pelo seu pupilo, qualquer que seja o es-
tado'da raia mas, na verdade, é todo sorrisos quando se fala em pista molhada.
ifl
x\xík*SHÍ1
GERALDO DE OLIVEIRA,A ESPERANÇA DO
ATLETISMO
—oOo—
BIOGRAFIA DO CAMPEÃOSUL AMERICANO
A familia de Geraldo deOliveira é composta de trêspessoas: dona Benedita Mar-condes de Oliveira e os doisfilhos Geraldo e José Bene-dito- Geraldo não sabe dizerquando sua noiva entrarápara a família, pois não seconsidera ainda em condi-ções de casar, já que temsob seus cuidados o susten-to da família.
A carreira de Geraldo ébrilhantíssima. Iniciou sua*atividades atléticas no Co*'rintians. Estreou em 1942 osó passou a competir no Va»»cc a partir de 1945. Suas me-lhores performances em Sã«Paulo, foram: lm85 em sal-to em altura; 6m92 em sal-
to de distância, e 14m75 emsalto triplo- E no Rio: lm89em altura; 7ml7 em distân-cia, e 15m41 em salto triplo.Foi ainda tri-campeão ca-rioca, integrando a turma de4 x 100 do Vasco, e campeãobrasileira da mesma prova,correndo ao lado de Zanonl,Rui Moreira Lima e Luz.Tem tido brilhantes perfor-mances de categoria inter-nacional.
CURIOSIDADE DASOLIMPÍADAS
A multidão que assistiráaos Jogos Olímpicos, segun-üo cálculos abalizados, ab-sorverá num só dia: 72.000garrafas de cerveja; 72.000garrafas de água mineral;360.000 sanduíches; 3.000 ai-
moços "pré-fabricados" (Pa-
cote contendo sanduíches,bolos, frutas etc); 40.000 la-
tas de "petlt pois" e fatias
de bolos; 40.000 xícaras de
café e chá- Apesar disso- os" organizadores previnem que
isso não será suficiente, •
aconselham o público a tra»
zer suas n?-'"ilas.
Página 14Sexta-feira, 30 de julho de 1948 O GLOBO SPORTIVO
üIO GL
;\-;_m
O triângulo final dos rubros trabalha
MR. BARR.CK E
Sae o América, César passa a Lima A defesa rubra em ação
MR FORD, AS VITIMAS MODERNAS
cCeia
MEIA
5WEEPSTAKE-I94ÔMU UAPf OE CRUZEI
§:
^^OTw^^l X^S -t___- 1 & CJt__t
o
~„n t»r, hi havido ou não havido a penalidade.E' difícil, portanto, afirmar que
fenta*avKg ou encontrava no
Certo, contudo, que Mr. Ford esl™ÍU" ^'^ de esclarecer. E, ainda
solo. isso nem mesmo os ^negam
o pemalty ^^ seria q ^
* * *i_ nnrAm é aue se queira dar o nome de Ford ao revés ru-
Não se compreende pot em e que buscá-los no próprio
bro. í
o obje vo e « " - to ," Í decepcionante, como podem ser os
team do America. L Osny, peio «wy ua\ves Sobrariam apenas Hil-zagueiros, os ponteiros, o comandante e dos dos; hah«. ^
ton, Viana, Lima e Maneco. Com ^^-^jSSò em tarde de relativa fellci-
seria muito para os rubros querer^ence jjg^^g?^ Pois no final do
dade. Os quatro a ^^f^^^iènte^te livrar a pele das arremetidas vio-encontro os ^^^^J^^^^^-Zb^B^ a grande Lilha de Mr.
SS e^Sa3o^aS^ffl^dSidaí Alcides, Joel, Amaro, César e Esquer-Ford. Com Mano viana, iw intervenções desleais
SárSan-a^v^^^ue Síàmavam as „_,_*_ do arbitro.* * *
Fnnuanto Mr Ford não era compreendido em São Januário muito pior acon-
tecia com Mr Barrick em Olaria. Lá em Bariri, terror deixou de ser apelido detecia com ivir- oai mesmo.
Em menos de um mes os árbitros Low, Gil-forma técnica, para ser terror mesmo. _^
^ Barrick foram alvos de perigo-sas manifestações de assistentes exaltados.O Olaria, ninguém sabe bem porque, decidiuganhar matches de qualquer maneira, comose fosse impossível a vitoria de quadros co-mo os do América e Vasco. Acreditando de-masiadamente em suas qualidades, cada der-rota é mal recebida em Bariri e pagam oíjuizes pelos desacertos dos jogadores. Afinalé indispensável que os dirigentes ajam conenergia para coibir tais abusos. Há mesmeo Código Brasileiro de Football, no seu ai-tigo 283, determinando medidas punitiva*para os grêmios onde ocorram fatos como osdo Olaria.
Gostaríamos de saber o que desejam o>exaltados que pensam em agredir os juizesingleses, como aqueles que lançaram pedaço-de gelo sobre Mr. Ford, em São JanuárioÉ tanto mais lamentável essa atitude quandose sabe que não estava em jogo nenhum in-teresse imediato do team da casa, que anda-va sofrendo em outro campo. Admitimo:que existam certos transbordamentos de par-tidarismo, mas essas manifestações não de-vem ir alem dos gritos histéricos ou de pa-lavras. O uso de projéteis ou a agressão pes-soai torna flagrante a falta de educação es-
portiva do seu autor, alem de provar que elenão se adapta aos ensinamentos da civilizVção. A policia, sem dúvida, devia prender í
processar semelhantes indivíduos, para qiuo exemplo servisse para impedir novas exr-bicões. Fichando os valentes e levando-os Oí
barras dos tribunais, as autoridades contri-
buiriam decisivamente para acabar com ce-
nas tristes como as de domingo.
jRw^-wliJhÉaflM f______________3»^^^^i^l
Ht___BBB_-_nffiií-l!-7M *
^^-¦_»«¦--¦¦¦•«¦-'*••»•••¦'* '* ' ••" "*
Ademir, Lamparina e Cláudio disputam a pelota
Qnmm prêmio BRASILJQCKEY-CLUB BI*\ASILEIRO
com â üMPeracâo toLOTERiAf ederív.
Os bilhetes inteiros do SWEEPSTAKE dão en-
irada pessoal gratuita na Tribuna Especial do Hi-
pódromo Brasileiro em todas as reuniões até às
12 horas do dia l.° de Agosto.
SRí; :...'¦
BANCO INDUSTRIAL MINAS GERAIS.S. A.Filtel- ÍWO »E JANEIRO Matriz: BELO HORIZONTE
OUVIDOR, 75 RUA RIO DE JANEIRO. 668
Taxas espeei-i» para depósitos Juvenis e de previsão
DESPORTISTA!Você poderá acautelar o fu-
turo, assegunar a educação dofilho, incutir-lhe hábitos deeconomia e previsão, escolhen-do um Banco seguro e seriopara depósitos juvenis e po-
fc__J ."' • U :lji'W^if~ "Il•'•]"• ' [.-.^||)|||| ,, |:'1||..v<S^____________M_i—~
MkiAaMn|MaHaMHaHHMMMMM_MM-_M--M_-vM-*ll Mll__MM¦-<-MMm¦_-__
Defesa de Zexinho
l^S^^__íH_K-_______E^__v^E\ "^T^8fi§í__>Six*"*S-"^_Hft__\. '^lí"' I
l___S__í9_&^ :; -; y. *j^jpj^Bw^^$^SBKwSB^^' --- *
___—iA retaguarda vascaina em apuros
FLAWario. Bams:
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jo GlOBO SPORTIVO Sexta-feira, 30 de /ulho de 1948 Página 1S
NTESE DA RODADA
tamFÍamengo: — Luiz — Nilton e Norival — Biguá
fBria e Farah _ Luizlnho - Zizinho - Qringo -
.-JriSa*: - Osni - Alcides e Joel - HUton -
Ubírtoe Amaro - Jorginho - Maneco - Oesar -
™a2J?Tu£S*e Jair (de penalty, foul de HnWvevé) no primeiro tempo e Gringo (dois), Jabr
c penalty, foul de Joel em Gringo) e Biguá (contra
Reserva™ Ftemengo 4x1 - Aspirantes: FlamengoTuvenis- — América 2x1.
I VASCO 3 "x
OLARIA 2 - Local: rua Barlrt -
Lnda Cr$ 69.518,00 - Juiz: Mr Barnc- - Teams:! vasco- — Barqueta - Augusto e Wilson - ELv -
Lnüo e Alfredo — Djalma — Ademir — Dimas -
^Xria* ^zêrinho — Leleco e Lamparina — Vai-— Cláudio e Ananlas — Alcino (depois Cidinho)
Baiano — Cidinho (depois Alcino) — Limoeiro •
iq GoaShde Chico, Ademir e Baiano (dois) no pri-Iro tempo e Dimas no segundo. O Olaria teve umato invalidado no segundo período, por foul de Bala-
secundo o juiz.Reservas: Vasco 4x0 - Aspirantes: Vasco 4x2 -
ivpnis* Vasco 4x0. _TUTTAFOGO 6 x MADUREXRA 0 — Local: Gene-Severiano - Renda: CrS 24.554,00 — Juiz: Mr.
íwe — Teams:I Botafogo: — Osvaldo — Gerson e Santos -^Ru-
|j1)0 _ Ávila e Juvenal — Paraguaio — Geninho -
rilo — Otávio e Braguinha.í Madureira: — Nenem — Danilo e Godorredo -lati — Herminio e Mineiro — Luoerclo — Dldl —¦don -- Eunapio e Betinho. _^I Goal« de Paraguaio e Otávio (d°ls) no primeiroInpo c^Otavio (de penalty de Godofredo em Para-Ia1o> e Pirilo (dois) no secundo periodo.
Reservas: Botafopo 10x2 — Aspirantes: Madurei-•1x3 e Juvenis: Botafogo 2x0.B^NGU' 3 x S. CRISTÓVÃO 0 — Local: Estádio
oletarlo - Renda: CrS 32.123.00 - Juiz: Mr. De-c — Teams:Bangú- — Orlando — Domingas e Nogueira —
alter — Irani e Pinguela — Sono — Amaral —
foncir — Menezes e Zezinho.São Cristóvão: -- Joel — Mundinho e Llno —
chard — Geraldo e SOuza — Wilton — Paulinho —ícal — Menta e Magalhães.
Goals de Pinguela (de 4»enalty-hands de Souza)3 primoiro tempo e Zezinho e Sono no segundo.Reservas: empate lxl — Aspirantes: Bangú 1x0 —
ivenís: empate '2x2. _ ,BONSUCESSO 4 x CANTO DO RIO 1 - Local-
lixeira de Castro — Renda: Cr$ 5.675.«D — Juiz-tario Viana — Teams: -
Bonsucesso: — Ahrarez — Nanati e Miguel — VI-— Agostinho e Gato — Fausto — Mariano — João
íto. — Flavio e Tampinha.Canto do Hâo: — Odair — Borracha e Lengruber
Edezio — Edinho e Vicentinl — Heitor — Valde*r — Geraldino — Carango e Orlando.
Goals de Valdemar. Fausto e Tampinha no pri-iro tempo e Miguel (de peruúty-foul de ¦Lengruber
Mariano) « João Pinto no segundo.
' ~——.—. '—; '
A FI O CAMFEON O' - <"-*
i iii-iwysWW-M-g-g-gT»-s-aw-sg-gsM-g--^-gg-g---a-
CABELOS BRANCO;
ALEXANOR|U5A- 5E CQIiO LOCÂf
PENALTIESaco penalties foram assinalados na
- a que passon e todos convertidos'•«H^íitcníos. No prelio Flamengo x Amé-rica. >*r. Fordi até a;;ora o rei do pc-«ali: ;<s :i;:.!< ii deis. que Jair aprovei-toa, (lesíorrando-sc das "foras" quedera no Iorncio initium. No jogo Bo-IlHr" x Madureira, Mr. Lowe marcou
|que Otávio aproveitou bem.' Noch Bangú x S. Cristóvão, Mr. De-: assinalou também um que Pin-
Ia converteu em goal. E no jogosucesso x C. Rio também Mario«ia marcou um penalty que Mi-I bateu e mandou às redes. Des-
k a estatística dos penalties pas-^a oferecer estes números: Assina-
13. Aproveitados 11. Esperdiça-.... Desses treze penalties Mr. Fordf» sete, Mr. Dewine três, Mr. Lowe
e Mario Vianna um. Dos juizes£ses,_ pois, apenas Mr. Baxrick|a não marcou um penalty aqui no
Financeira-mente loi a ter-ceira rodada amelhor do cam-peonato atéagora CT$ 300.386.00 foi aarrecadação daetapa, o que ele-vou o total docertame à cifrade Cr$ 742.454,00.A renda maiorpor jogo, queera a do prelioBons ucesso xVasco, da pri-
meira rodada,com Cr$ 86.846.00passou a ser nodomingo a doclássico Améri-ca x Flamengo.com Cr$ 168.516,00.A arrecadaçãomenor tambémpassou a ser nodomingo a doprelio Bonsuces-so x Canto doRio. com CrS 5.675.00.Ante riormenteera a dd jogoBotafogo x SaoCristóvão, comCr$ 20.906.00.
Em sua terceira etapa o campeonato da cidade <voltou a oferecer uma grande surpresa quanto aum placard: os 6 a 0 do Madureira ante o Bota-fogo. Esperava-se uma resistência maior do tricô-lor suburbano que vinha de um empate magníficocom o Fluminense. Nos demais jogos as coisas cor-reram mais ou menos dentro dos cálculos: o Fia-mengo impôs-se ao América por 4 a 2, o Vasco vol-tou a vencer com dificuldade mas trouxe os doispontinhos da rua Barirí mediante um placard de3x2, o Bonsucesso, feito favorito por jogar em suaprópria casa, marcou o seu primeiro triunfo, -por4 a 1 sobre o Canto do Rio. e o Bangú, caja vitoriatambém era esperada por muitos, senão pela maio-ria absoluta, por jogar também a prímtira partidaoficial no Estádio Proletário, segurou os dois pon-tinhos, quebrando o cartaz de invicto do S. Cris-tovão, por 3 a 0. Com esses resultados todos a si-tuação na fila do campeonato ficou senão aseguinte:
1.°: Vasco —- 3 jogos, 3 vitorias, 6 pontos ganhos,0 perdido, 8 goals pró, 5 contra. Saldo: 3.
2.°: Flamengo — 2 jogos, 2 vitorias, .4 pontosganhos, 0 perdido, 9 goals pró, 2 contra. Saldo: 7.
3.°: Fluminense — 2 jogos, 1 vitoria, 1 empate,3 pontos ganhos, 1 perdido, 7 goals pró, 4 contra.Saldo: 3.
4.": America — 3 jugos, 2 vitorias, 1 derrota, 4pontos ganhos, 2 perdidos, 10 goa!s pró, 6 contra.Saldo: 4.
4.°: Botafogo — 3 jogos; 2 vitorias, P derrota,4 pontos ganhos, 2 perdidos. 10 goals pró, 6 con-tra. Saldo: 4.
4.°: S. Cristóvão — 3 jogos. 2 vitorias, 1 der-rota, 4 pontos ganhos, 2 perdidos, 9 goals pró, ficontra. Saldo: 3.
5.°: Madureira — 2 jogos, 1 empate, l derrota,1 ponto ganho, 3 perdidos, 1 goal pró, 7 contra.Déficit: 6.
6.°: Bonsucesso — 3 jogos, 1 vitoria, 2 derro-tas, 2 pontos ganhos. 4 perdidos, 7 goals pró, 8 con-(ra. Déficit: 1.
6.*: Bangú — 3 jogos, 1 vitoria, 2 derrotas, 2pontos ganhos, 4 perdidos, 5 goals pró, 7 contra.Déficit: 2.
7.°: Olaria — 3 jogos, 3 derrotas, 0 ponto ganho,6 perdidos, 4 goals pró, 12 contra. Déficit: 8.
7.*: Canto do Rio — 3 jogos, 3 derrotas, 0 pontoganho, 6 podidos, 6 goals pró, 14 contra. Déficit: Z.
MMGÕS DÀ ONÇAApareceu na terceira rodada o primeiro"amigo da onça" «3o campeonato de 1948. Foi éle
o valaroso médio direito dos rubro-negros, Biguá,que desviou a bola para dentro das suas própriasredes com uma bela cabeçada aliás vencendo as-sim Luís e marcando o 2.° goal do América.
élilÉS>^ \(*K_r^ vC^S-? ífc:
>v ^\ -^ V Ju^ £&r NÍ^g>v ^ *
BENZOHJEL«M rSOBUTO GABAMUDO PORQUE XBA2 O SÍMBOLO OE eONFlAJ*OA>
GRANADO •
<eFaça desde já um $®1saftdç para seus ff ilhos, fazes*do-os tomar Hemoglobiitflafanado — Vinho e 2*€as?op«
BOLAS NAS REDESContinua Odair, do Conto do Rio, como o ar-
queiro mais vazado jlo atual certame, agora com14 bolas nas rodes. A relação complete dos ar-queiro-• vencidos é a seguinte;
Odair (Canto do Rio) com 14 goals — Alva-rez (Bonsucesso) e Zezinho (Olaria) com 8 goals_ Orlando (Bangu) com 7 goals — Osvaldo (Bo-tafogo) — Nenem (Madureira) e Osni (America)com 6 goals — Joel (São Cristóvão) com 5 goals
Castilho (Fluminense) com 4 goals — Barbo-sa (Vasco) com 3' goals - Barqueta (Vasco) com2 goals — Luís (Flamengo) com 2 goals e Milton(Mad*urcira), com 1 .goal.
FORA DE CAMPO
TRATE DAS VIASRESPIRATÓRIAS
JUIZES EM AÇÃOJpas três rodadas já cumpridas pelo campeonato da
Hftdc funcionaram os seguintes juizes: Mr, Ford, Mr.fRnik Mr. Dewine e Mr. Lowe, em três jogos cada¦ Mr. Vianna (Mario) em dois jogos; e Mr. Malcher
perto) em um jogo apenas.
As Bronquites (Asmáticas, Crô-nicas ou Agudas) e as suas ma-nifestações (Tosses, Rouquidão,Catarros. etc), assim como asGRIPES, são moléstias que ata-cam o aparelho respiratório c de-vem ser tratadas com nm medi-camento enérgico que combata omal. evitando complicações gra-ves. O SATOSIN contendo ele-mentos antisséticoa, peitorais, tô- denicos, rccalcificantes e rnodií-.a- estão deixando
dores do organismo é o remédio P»-" JJJVindicado. Procure hoje o seu vi- E as^m esta3ro de SATOSIN nas boas far- coluna continua
Mais uma ro-dada sem expul-soes foi a quopassou. Recla-mações ho n v ebastante, assimcomo gestos deprotestos, porparte dos jaço-dores cm várioscampos. Mas os"mlsters" in-gleses ainda es-tão "apalpan-do" • terrenonessa histori:tde mandar 09tempera-mentais parafora de campo,
modo que
OS ARTILHEIROSEstão aeora as artilharias do Botafogo e do América co-
mo S^uuf efetivas do campeonato com dez goals cada uma,ennuanto Otávio meia esquerda do alvi-negro é o artilheiro-SSf **£*. A classificação geral dos marcadores de goalsé a seguinte: -. -
VASCO D AGAMA — 8 goals: — Ademir 3. Maneca^.2, Fria-
Ça yS^V^g^ls: - Jair 3, Gringo 2, Luizinho, Zi-
^S^ír goals: - Rodrigues 3, Orlando 2 o109
BOTAFOGO — 10 goals: — Otávio 6, Pirilo 3 e Para-
gUaAMÉRICA — 10 goals: — Maneco 4. Esquerdinha 2, Ama-ral 1. Ary 1. Lima 1 e Biguá (do Flamengo, contra) }¦
S CRISTÓVÃO — 9 goals: — Souza 3. Mical 3, Magalhães*• ™NSUCFÍã? -Tíoa^s: _ João Pinto 3, Zé Luiz, Faus-
** SnGÜ ^TboSÍ: - Zezinho 2. Amaral 1. Pinguela 1 .
S°nOLARIA — 4 goals: — Esquerdinha 2 e Baiano 2.CANTO DO RIO — 6 goals: - Geraldino 2. Carango 2.
Zarcy e Waldemar 1.
macias e drogarias. lem branco.
AS PRÓXIMAS RODADASEstão programados para as duas próximas rodadas os se-
gUmD<)M|SKGO 31 — Flamengo x Vasco, na Gávea; Flumi-nense x Botafogo, em Álvaro Chaves; Madureira x Bonsucesso,"m
Conselheiro Galvão, São Cristóvão x Olaria, em Figueira deMeio- e Cauto do Rio x Bangú, em Niterói. --„„-,
QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO - Vasco x America, cm
S. Januário, por antecipação. „'>,-.-, - _ n,-,,,™
SA«ADO, DIA 7 DE AGOSTO - S. Cmlovao * * »™«™*£em Figueira de Melo; Bonsucesso x Fluminena^~*^**&5£Castro; Olaria x Canto do Rio, na rua Barm; e Bangú x Madurcira. no Estádio Proletário. iá--ai <i fim
Todos esses jogos serão realizados no sabado a tarde, a H«
de deixarem o domingo, dia 8. inteiramente Uv« »«**_JS™d» Gama, que iniciará então os festejos do seu cmcocntcnano.
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