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CEAPITRE I I L'ADOLESCENT Nous n'entendons pas restreindre notre propos au seul domaine pathologique s la problématique de l'ouvert concerne tout homme, e t les formes extrêmes Se d i s s o c i a t i o n d o n t nous avons parlé ne sont que pour souligner l'ouvert dans toute présence. Cette dialectique de l'expansion et de la rétrac- tion, nous voulons l'étudier à propos de la pre3en.ce adoles- cente, car c'est bien elle qui est en question dans la ren- contre mai tre--élève du C, S, ?, Si l'enfant a trouvé son psychologue, il n'en est pas de même p o u r l ' a d o l e s c e n t . Dans la logique de la régression, Freud n'a vu, dans les conflits de l'adolescent, que des ré- surgences des conflits de l'enfant. S a n s q u ' i l soit question de n i e r l'importance du p a s s i f oeàipien et pré-oedipien dans les difficultés adolescentes, il semble, cependant, qu'on puisse identifier certains conflits purement actuels. L'ado- lescent a suffisamment de p r o b l ème s g r a v e s à a f f r o n t e r sans faire appel pour autant à sa vie antérieure. Nous nous atta- cherons à élucider la problématique de cet âge comm e^pr oblé- aatique de la présence. Lor squ'on veut cerner a u p l u s p r è s l ' i d e n t i t é de 1 ' adc-

L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

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Page 1: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

CEAPITRE I I

L'ADOLESCENT

Nous n ' e n t e n d o n s pas r e s t r e i n d r e n o t r e p ropos au s e u l

domaine p a t h o l o g i q u e s l a p r o b l é m a t i q u e de l ' o u v e r t c o n c e r n e

t o u t homme, e t l e s f o r m e s e x t r ê m e s Se d i s s o c i a t i o n d o n t nous

avons p a r l é ne s o n t l à que pour s o u l i g n e r l ' o u v e r t dans t o u t e

p r é s e n c e . C e t t e d i a l e c t i q u e de l ' e x p a n s i o n et de la r é t r a c ­

t i o n , nous v o u l o n s l ' é t u d i e r à p r o p o s d e la pre3en.ce a d o l e s ­

c e n t e , c a r c ' e s t b i en e l l e qui e s t en q u e s t i o n d a n s l a r e n ­

c o n t r e mai t r e - - é l è v e du C, S, ? ,

S i l ' e n f a n t a t r o u v é son p s y c h o l o g u e , i l n ' e n e s t pas

de même pour l ' a d o l e s c e n t . Dans la l o g i q u e de l a r é g r e s s i o n ,

Freud n ' a vu , dans l e s c o n f l i t s de l ' a d o l e s c e n t , que d e s r é ­

s u r g e n c e s des c o n f l i t s de l ' e n f a n t . Sans q u ' i l s o i t q u e s t i o n

de n i e r l ' i m p o r t a n c e du p a s s i f o e à i p i e n e t p r é - o e d i p i e n dans

l e s d i f f i c u l t é s a d o l e s c e n t e s , i l s e m b l e , c e p e n d a n t , q u ' o n

p u i s s e i d e n t i f i e r c e r t a i n s c o n f l i t s purement a c t u e l s . L ' a d o ­

l e s c e n t a suf f i samment de p r o b l ème s g r a v e s à a f f r o n t e r sans

f a i r e appel pour a u t a n t à sa v i e a n t é r i e u r e . Nous nous a t t a -

c h e r o n s à é l u c i d e r l a p r o b l é m a t i q u e de ce t âge comm e^pr o b l é -

a a t i q u e de la p r é s e n c e .

Lor s q u ' o n v e u t c e r n e r au p l u s p r è s l ' i d e n t i t é de 1 ' a d c -

Page 2: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

lescent, en-deçà de ses divers avatars pube rtaires ou sociaux, f

on fai t volontiers appel à la notion d'ambivalence (1). Dans

le mise; =mom ent, Kil Veut et ne veut pas, accepte et refuse,

so l l i c i te et se dérobe, s'approche et s 'éloigne, e t c . . En j

ce qui concerne ses rappor t s a vec 1T adul te, l a confidence est r \

f

sur ce point, exemplaire s éga lement. sou haitée et redoutée.' • j

Souhaitée, parce que l'adolescent pressent d'une certaine fa- j ! I

çon que l'homme ou la femme plus âgés peuvent avoir la clé des ;

problèmes qu' i l affronte; mais, en même temps, redoutée, e t

souvent repoussée comme une manière de lâcheté. Chez l u i ,

coexistent le désir d'être compris et accueilli et le refus

symétrique de ce qui est vécu aussi comme une dépendance.

Là encore, la fréquence d'une telle conduite, et la

grande diversité des régions qu'elle investi t , nous invitent

à chercher le substrat commun, l'ambivalence nucléaire en :

quelque sorte, dont les diverses conduites ne sont que les

actualisations. "L'ambivalence est une forme inauthentique

et pour ainsi dire, un ersatz existentiel de la transcen- .

daace" (2). Ce qui signifie que, dans l'ambivalence, c 'est

la présence même qui est en question,qui hésite en quelque

sorte a s'ouvrir à. Ouvert _et fermé s t e l l e est la direction \

significative de 'la présence adolescente, mimeuse présence,

qu ' i l faut expl ici ter .

(1 } Dintzer (étude non publ iée ) • •• !

( 2 ) M a l d i n e y i i d » p . 7 0 - . '-•'/'.. -'~ . ",-

Page 3: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

Qui h é s i t e à l ' o u v e r t ?

On ne prend pas appu i sur l e v i d e . Au r e g a r d de l a phé-

noménal - i té , l e v i d e se nomme 1 * i n h a b i t ab l e i un monde q u i

e s t à l a semblance des masques sous v i t r i n e , un monde en r e- i

j p r é s e n t a t i o n , h o r s p r i s e , e t q u i , d e c e f a i t , ne me permet •}

p l u s d ' a r t i c u l e r ma p r é s e n c e » "Le 1\ du monde e s t un avec" L (1 ) j j

Comme nous l ' a v o n s vu, l ' o r i g i n e d ' u n e t e l l e p a r e n t h è s e peu t ;

ê t r e l i r é a l i t é e x t é r i e u r s s l ' e x c e s s i v e homogéné i t é du monde

c o n t e m p o r a i n j e l l e peut ê t r e l a r é a l i t é p e r s o n n e l l e du s u j e t : -

un moi r e p l i é , comme e n k y s t é dans s e s c o n f l i t s . Mais ce ' n ' e s t

que p a r a b s t r a c t i o n a n a l y t i q u e que nous pouvons d i s s o c i e r

c e t t e r é a l i t é b i p o l a i r e q u ' e s t o r i g i n a i r e m e n t 1* e t r e - a u - m o n d e .

Q u e l l e que s o i t l ' o r i g i n e du d i v o r c e , c ' e s t l a p r é s e n c e en

t a n t que t e l l e q u i e s t a f f e c t é e . i .

M a i s , ma lg ré la f r é q u e n c e de c e t t e p a t h o l o g i e e x i s t e n ­

t i e l l e , c e s c a u s e s r e s t e n t a c c i d e n t e l l e s . . En r e v a n c h e , ce q u i

dans l ' ê t r e a d o l e s c e n t r é s i s t e â l ' o u v e r t e s t p l u s fondamen- \

t a l : i l e s t , n é c e s s a i r e m e n t , un ê t r e des p o s s i b i l i t é s (2)-.

Nous l ' o p p o s o n s en c e l a à l ' â g e a d u l t e qu i e s t l ' â g e de l a

r é a l i s a t i o n . L ' a d u l t e e s t l ' ê t r e du p r o j e t , p a r l e q u e l i l i

a n t i c i p e l ' a v e n i r , nouve l h o r i z o n à p a r t i r duquel mon p r é - j

s en t t r o u v e sa p l é n i t u d e , â l ' i n v e r s e , l ' a d o l e s c e n t e s t

(1) Maldiney - id . p . 307 " • -

(2) P lu s que l ' e n f a n t qui peu t s.a r é a l i s e r dans l e j e u * .~'

Page 4: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

l ' ê t r e s a n s p ro j e t , i l e s t l ' ê t r e en i n s t a n c e s , l ' ê t r e d e l a

n o n - r é a l i s a t ion ( 1 ) . S ' i l l u i a r r i v e d e f a i r e r é f é r e n c e à un

a v e n i r , i l s ' a g i t 'd 'une r e p r é s e n t a t i o n p l u s ou moins E y t h i q u e

sous l a forme du p l u s t a r d ; c o n t r a i r e m e n t à l ' a v e n i r du p r o ­

j e t a d u l t e qui e s t au "bout du p r o j e t , qui c o l l e à l u i , e t

a s s u r e p a r s a p r o x i m i t é phénoménale- un p e i n t d ' a n c r a g e tem­

p o r e l à l ' a r c t e n s o r i ë l de sa p r é s e n c e . Si " l e p r é s e n t e s t

c e t t e o u v e r t u r e v e r s un a v e n i r à p a r t i r d u q u e l je d e v i e n s " (2)

nous comprenons que c e t t e imposai ' : i l i t é du p r o j e t r é e l s o i t

l o u r d t de c o n s é q u e n c e s pour l ' ê t r e a d o l e s c e n t : e l l e compromet

l ' é t a b l i s s e m e n t d ' u n a v e n i r onto l o g i quera en t f o n d a t e u r . C ' e s t

p r i n c i p a l e m e n t dans c e t t e d i m e n s i o n t e m p o r e l l e que nous s a i ­

s i s s o n s l e p o u r q u o i de 1 ' a m b i v a l e n c e a d o l e s c e n t e : son h é s i ­

t a t i o n à l ' o u v e r t . Cet échec du dépas semen t c o n f è r e au monde

un a s p e c t d ' é t r a n g e t é , p a r f o i s i n q u i é t a n t e , c o n t r e l a q u e l l e .

l ' a d o l e s c e n t p e u t se p r é m u n i r en se r é f u g i a n t d a n s l ' i m a g i ­

n a i r e ; d 'où a u s s i l e r e c o u r s a u m a n i é r i s m e Ï l ' a d o l e s c e n t

j o u e s a p r é s e n c e pour compenser une t r a n s c e n d a n c e en q u e s t i o n »

Ane ra ge, a v o n s - n o u s d i t . Pour que l e v i d e d e v i e n n e l ' o u - ,

v e r t , et»monde h a b i t a b l e , la p r é s e n c e d o i t s ' y ménager d e s

a n c r a g e s ; n o t i o n c a p i t a l e p o u r une phénoménologie de l..a. p r é ­

sence e t pour l ' ê t r e a d o l e s c e n t en p a r t i c u l i e r , e t à t r a v e r s

(1) nous p a r l o n s i c i de l ' a d o l e s c e n t s c o l a r i s é

(2) E . Maldiney - i d . - fr •<$ i _

Page 5: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

l u i , p o u r t o u t e c r i t i q u e d e l ' a c t e é d u c a t i f » Nous s a i s i r o n s

l a n o t i o n d ' a n c r a g e à t r a v e r s q u e l q u e s s i t u a t i o n s p r i v i l é ­

g i é e s ; p a r t o n s de la* p l u s s imp le s l a p e r c e p t i o n du mouvement,

"Quand je j o u e aux c a r t e s dans mon compar t iment , j e

v o i s bouger l e t r a i n v o i s i n , même s i c ' e s t en r é a l i t é l e mien,

qui p a r t 5 quand j e r e g a r d e l ' a u t r e t r a i n e t que j ' y c h e r c h e

q u e l q u ' u n , c ' e s t a l o r s mon p r o p r e t r a i n qui démar re" ( l ) c

Nous ne pouvons r e n d r e compte d ' u n t e l p'hénomène q u ' e n r a p ­

p e l a n t l a l o i r é g i s s a n t l a p e r c e p t i o n phénoménale : c ' e s t

l a m a r g i n a l i t é qu i s e r t d ' a n c r a g e ; c ' e s t donc e l l e qu i e s t

p e r ç u e comme immobi l e . S i , en c h a n g e a n t d ' o c c u p a t i o n , ma p e r ­

c e p t i o n du mouvement s ' i n v e r s e , i l f a u t en c o n c l u r e que j ' a i

changé d ' a n c r a g e en c h a n g e a n t d e m a r g i n a l i t é . L o r s q u e j e joue

aux c a r t e s o u . l o r s q u e je l i s mon j o u r n a l , ma p e r c e p t i o n a x i a l e

e s t c o n s t i t u é e p a r l e p l a n h o r i z o n t a l où tombent l e s c a r t e s ,

ou e n c o r e par mon j o u r n a l d é p l o y é , ma p e r c e p t i o n m a r g i n a l e

e s t a l o r s c o n s t i t u é e par mon p r o p r e co mpartim e n t . Ce d e r n i e r

s e r v a n t d ' a n c r a g e a p p a r a î t r a immobi l e . c ' e s t l e t r a i n v o i ­

s i n qui bougera» Au c o n t r a i r e s i , de mon c o m p a r t i m e n t , j e

c h e r c h e un ami d a n s le compar t imen t du t r a i n v o i s i n , ma p e r ­

c e p t i o n a x i a l e es t c o n s t i t u é e par c e t t e p e r s o n n e - f û t - e l l e

• encore à t r o u v e r *• e t , de c e f a i t , l e c o m p a r t i m e n t v o i s i n

est" promu comme m a r g i n a l i t é ; c e s e r a donc le mien qu i b o u g e r a .

(1) Koffka , c i t é par Mer leau Ponty - id . p . 324 - .•"' "

Page 6: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

C ' e s t c e t ancrage d a n s la m a r g i n a l i t é de" mon ch aœp p e r ­

c e p t i f qu i f a i t d é f a u t l o r s q u e nous nous e f f o r ç o n s de g a r d e r

un é q u i l - i b r e i n s t a b l e , l e s yeux f e r m é s . Spontanément , nous

r o u v r o n s l e s yeux pour r e t r o u v e r un p o i n t d ' a p p u i . Mais nous

commettons une e r r e u r en c r o y a n t que c e t appui e s t c o n s t i t u é

par l a v i s é e a x i a l e de n o t r e p e r c e p t i o n ; en r é a l i t é , c ' e s t

l ' e n t o u r , p l u s d i s c r e t , q u i e s t p r i m o r d i a l » Si l e s yeux sont

o u v e r t s ma i s sur l e v i d e , nous vivons une a u t r e e x p é r i e n c e ,

p l u s a n g o i s s a n t e : l e v e r t i g e » La p e r c e p t i o n de l ' a b i m e e s t

l a p e r c e p t i o n , p a r a d o x a l e , d ' u n e s p a c e v i d e , c ' e s t - à - d i r e

d 'un e s p a c e un iquemen t de l u m i è r e , un e s p a c e t e l q u' aucune

s t r u c t u r e a u t r e que c l i m a t i q u e n' e s t pr oposéç_comme ' a n c r a g e à

ma p e r c e p t i o n . La p r é s e n c e h é s i . t e i c i , e t l 'homme v a c i l l e qu i

n ' e s t p lus l e s t é p a r l a p r é s e n c e du monde, momentanément d i l u é

dans l a p u r e t o n a l i t é ( 1 ) .

A t r a v e r s ces s i t u a t i o n s , nous r e s t o n s au n iveau de l a

p r é s e n c e s p a t i a l e , e t l e s d é f a i l l a n c e s d é c r i t e s s o n t o c c a s i o n ­

n e l l e s e t n o r m a l e s . En r e v a n c h e , l o r s q u e la p r é s e n c e se d é î i e 8

d é f i n i t i v e m e n t et dar.s l a t o t a l i t é d e s e s r é g i o n s , de s e s . a n ­

c r a g e s m o n d a i n s , ncus a t t e i g n o n s un é t a t p roche de l a non e x i s

t e n c e s l ' e r r a n c e du p s y c h o t i q u e . C ' e s t l e d e s t i n de c e t ê t r e

(1) Nous ne v i s o n s pas i c i , f a u t - i l l e d i r e , l a p a t h o l o g i e du c e r v e l e t } .en r e v a n c h e , i l y a u r a i t beaucoup à d i r e s u r l a f r a g i l i t é d 'une p r é s e n c e s a i s i e p a r le v e r t i g e . p o u r t o u t . e t pour r i e n , et p a r ex an pie en d e s c e n d a n t un e s c à l i e ^ .

Page 7: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

en p e r d i t i o n que nous donne à e n t e n d r e l ' o e u v r e de S . B e c k e t t ,

à t r a v e r s notamment l a r e p t a t i o n d e Molloy % "A l longé à p l a t '

v e n t r e , me s e r v a n t d e mes b é q u i l l e s comme des g r a p p i n s , j e i e s

p l o n g e a i s devan t moi dans l e sou s - b o i s , e t quand j e l e s s e n ­

t a i s b ien a c c r o c h é e s , j e me t i r a i s en a v a n t , à l a f o r c e d e s

p o i g n e t s . . . . j ' a v a i s t o u j o u r s p r é s e n t à l ' e s p r i t , qui f o n c ­

t i o n n a i t t o u j o u r s , quoique au r a l e n t i , l a n é c e s s i t é de t o u r ­

n e r , t o u r n e r sans c e s s e , e t t o u s l e s t r o i s ou q u a t r e r é t a b l i s ­

s e m e n t s , j e m o d i f i a i s l e c a p , c e qui me f a i s a i t d é c r i r e , s i ­

non un c e r c l e , t o u t au moins un v a s t e p o l y g o n e , on f a i t ce

q u ' o n p e u t . . , . . - " ( 1 ) . I c i venu, le monde ne répond p l u s ? ou

p l u s e x a c t e m e n t , i l se d r e s s e en - f a c e : l'homme n ' a . p l u s pa r ­

t i e l i é e avec l u i , e t s a p r é s e n c e d é s o r m a i s f l o t t a n t e se r e ­

ferme s u r l ' i n t é r i o r i t é . C ' e s t l e moment où 1 e j eune p a r a ­

n o ï a q u e 3e r e t o u r n e pour v o i r s i le monde e s t encore d e r r i è ­

re l u i ( 2 ) .

Sans v o u l o i r n u l l e m e n t a s s i m i l e r l ' a d o l e s c e n c e à une

s t r u c t u r e p a t h o l o g i q u e , n o u s pensons néanmoins qu ' i l y a une

man iè re de d é c e n t r a t i e n d a n s l ' e x i s t e r a d o l e s c e n t , t r a n s i ­

t o i r e c e r t e s e t d ' a u t a n t p l u s éphémère que le j e u n e t r o u v e r a

(1) S . B e c k e t t - "Molloy" p . 1 3 8 . 1 3 9

(2.) c i t é p a r Mer 1 eau Ponty - id» - | * i&S

Page 8: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

plus vite à s'ouvrir (1). Nous venons de voir que la fermeture

s'analysait comme .une perte d'ancrage; c'est à ménager ces an­

crages que doit travailler l'éducation. FB©Ètifier une présen­

ce, c'est lui ménager des possibilités d'insertion. Mais cet

avènaaent, souvent long et laborieux» nécessite des auxiliai­

res, des relais. L'autre, l'adulte d'abord, doit se présenter

comme un médiateur entre l'adolescent et le monïe; présence

adulte, semblable à ces amers "qui tiennent pour le regard

lieux fermes de reconnaissance". Que les parents et l'entoura­

ge familial soient au premier chef ces médiateurs, cela est

évident. Mais no~re propos est autre : il se place dans le

cadre, scolaire. Le temps des 'études est vécu par l'élève, à

juste titre, comme une parenthèse; tant il est vrai que la

dimension professionnelle et l'insertion sociale sont les di-

(1) Il n'est d'ailleurs pas aisé de discerner a priori si l'a­dolescent est un simple exilé ou un errant spécifique. L'exilé et l'errant sont tous deux décentres par rapport à leur soucij l'un et l'autre sont donc essentiellement des nostalgiques d'un ailleurs» Mais alors que l'ailleurs de l'exilé occupe un li eu dont il peut espérer faire son sé­jour, l'ailleurs de l'errant est utopique s la réalité de cet ailleurs est purement mythique, ce qui signifie que 1'ailleurs-rejoint se banalise ipso facto en un ici qui a perdu sa force incantatoire» Ce qui explique, par exemple, le destin de l'alcoolique, quê-ar.t inlassablement t .dans et par 1' alcool, une résurgence fan:asaatiqus de l'imago ma­ternelle. Vainement. La transition' qu'est l'adolescence nous incite plutôt à parler d'exil mcaentané. Il est vrai aussi que si la si-

- tuation s'y prête, un ailleurs peut progressivement s*ir-realiser, en se chargeant de projections; l'errance est là et ce n'est pas un hasard si ce sont les jeunes qui sont tentés par la drogue, cet ersatz de transcendance .--

Page 9: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

rection8 majeures d'une ouverture de l'être adolescent (1).

Si nous avons défini l'adolescence comme un moment de 1' ambiva­

lence, cette hésitation majeure, ne peut-on pas espérer que le

milieu scolaire permette à l'élève une rencontre telle avec son

maître, avec ses maîtres, que ceux-ci soient les médiateurs

dont nous disons la nécessité ? Que peut être une telle ten-

contre ?

L'occasion du transfert

En deçà de la rencontre manifeste du maître et de ses

élèves, où il est question d'apprentissage, se situe une autre

rencontre, "beaucoup plus discrète même s'il lui arrive de passf

par des temps forts, qui implique les affectivités. Cette ren­

contre est structurée suivant les dimensions pulsionnelles de3

partenaires, structuration évolutive où l'élève, suivant son d"

nautisme propre, se trouve engagé par l'affectivité du maître.

Quel que soit son âge, l'élève est tributaire de l'équilibre

personnel de ce-dernier, que ce soit dans l'ordre de la maturi

té ou de l'immaturité.

Or,nous l'avons dit, l'efficacité d'un enseignement ne

dépend pas seulement d'une bonne culture ni d'une solide ex­

périence pédagogique. L'enseignant, il est ici éducateur,

doit en outre détenir ce "vecteur contact", que nous préfé­

rons appeler une certaine qualité de la présence. Cette ouver-

(1) Notons ici que l'incertitude de l'échéance professionnelle pour certains ne va pas sans frustration qui incite à l'a­gressivité et au repli. Quant à ceux qui prolongent les études, le plus tard dont nous parlions devient parfois "ui beaucoup plus tard qui n'est pas sans conséquence. L'aJL-+ ar-nanna . a n tu al 1 ement en débat, est-elle un remède ?

Page 10: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

ture à autrui, cette vérité du comportement, n'est guère possi­

ble sans épanouissement personnel. Sans nier les facteurs

socio-économiques qui interviennent dans la motivation d'un

élève, il reste que certains enseignants sont volontiers écou­

tés, d?autres suscitent l'opposition. Est-on sûr que le critè­

re de départ entre les uns et les autres soit la compétence

culturelle ou l'expérience pédagogique ? Nous ne le pensons pas

La parole pédagogique n'est qu'une région particulière de

la parole, et celle-ci ne garde sa puissance d'évocation que

si elle est portée par une présence suffisamment élucidée pour

que l'autre constitue son horizon immédiat. En-deçà d'un cer­

tain seuil, la fermeture de la présence du maître entraîne che:

l'élève un détachement symétrique, et ce qu'on appelle encore

un cours s'évanouit dans l'espace vide de la rencontre impos-

sible. En d'autres termes, le message pédagogique ne peut

être pleinement reçu si le comportement du maître donne de

l'adulte une image trop lointaine et inaccessible. Tout se

passe comme s'il y avait contamination entre la discipline et

l'homme qui la symbolise.

Cette rencontre des affectivités, comment est-elle pos­

sible et quelles sont ses modalités ? Nous ne pouvons com-

prendre une telle rencontre, et l'intensité qu'elle revêt

parfois, sans nous référer à la notion de transfert. L'iden­

tification de ce phénomène, comme on le sait, appartient à

l'histoire de la psychanalyse? là où Breuer ne voit que pas-

Page 11: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

sion intempestive, Freud comprend l'aspect fonctionnel de cet­

te tendresse du patient. "Le plus remarquable, c'est que le

patient ne se contente pas de considérer son analyste sous le

jour de la réalité, de le regarder comme un soutien et un

conseiller, rémunéré de sa peine, qui se contenterait volon­

tiers du rôle dévolu à un guide montagnard pendant une dif­

ficile ascension. Non, l'analysé voit en son analyste le

retour, la réincarnation, d'un personnage important de son

enfance, de son passé, et c'est pourquoi il transfère sur lui

des sentiments et des réactions certainement destinés au mo­

dèle primitif.,". Ce transfert est ambivalent et comporte

à la fois des attitudes tendres, positives et hostiles, né­

gatives, à 1' égard de l'analyste qui est généralement mis par

le patient à la place de l'un de ses parents, soit le père,

soit la mère... Si le patient substitue l'analyste à son père

(ou à sa mère), il lui confère en même- temps le pouvoir que

son surmoi exerce sur son moi, puisque ce sont justement ses

parents qui ont été à l'origine de ce surmoi. Le nouveau sur«-

moi a donc la possibilité de procéder â une po st-éducation du

névrosé et peut rectifier certaines erreurs dont les parents

furent responsables dans 1 'éducation^, qu'ils donnèrent-"- (1)

Gr, si le transfert a été identifié en situation ana­

lytique, il reste d'abord un phénomène quotidien dont la

O ) Freud - "Abrégé de Psycnânaiyse" - P U F ~ p» 43 •-'"• "'' •

Page 12: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

forme thérapeutique n'est que l'expression majeure. Prenons

un exemple,spectaculaire il est vrai. Madame Âlexandrs David

Neel, yogi célèbre,*possédait des pouvoirs de guérison. Lor3

d'une émission de télévision, alors qu'elle se plaignait de

ses rhumatismes (elle avait 106 ans), le journaliste s'étonna

qu'après avoir guéri tant de peronnes, elle n'ait aucun pou­

voir sur ses propres souffrances. "L'explication est simple, !

répondit-elle, ces pouvoirs, moi, je n'y crois pas". Et pour­

tant, ces pouvoirs agissent, mais ils sont d'ordre transferen- :"

tiels. Le prestige de cette femme, justifié par ses qualités

personnelles, est l'occasion pour ceux qui l'approchent d'un

transfert qui vient magnifier la personne qui en est l'objet.

C'est ainsi que le malade fait don à son guérisseur de pou- !

voirs dont il. va être le 'bénéficiaire. D'une façon générale,

*

celui qui fait l'objet d'une telle projection se voit auréolé :'

d'une part mythique qui confère à sa personne des dimensions

exceptionnelles, dans le double registre d'ailleurs du près- !

tigieux et du haïssable. ;

Nous avons dit que le phénomène était quotidien. Il y a

néanmoins des situations qui favorisent son éclosion $ toutes s

celles qui déterminent . entre des personnes des rapports de su­

bordination, que «cette subordination soit hiérarchique ou i

f culturelle. Le transfert va saisir l'occasion de ce pouvoir et :

Page 13: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

de ce savoir pour amplifier la subordination objective, jus­

qu'à conférer, dans certains cas limites, oanisoieace et ,

omnipotence. C'est dire que la situation scolaire est une

situation privilégiée entre toutes pour l'établissement d'un.

transfert.

Par le professeur, à travers* lui, l'élève a la possi"6i<*

lité de revivre une autre réalité, llimage parentale, bien

plus importante évidemment que l'enseignant qu'il a devant

lui. Du fait de cette projection, le professeur se trouve

investi d'une part du prestige que les parents ont eu autre­

fois aux yeux de l'enfant; investi d'ailleurs pour le meil­

leur et pour le pire. Si le maître est particulièrement visé

par le transfert, c'est qu'il partage avec l'instance paren­

tale, telle qu'elle a été vécue par l'enfant, cette double

caractéristique du pouvoir et du savoir. C'est dans cette

double référence, inconsciente bien sûr chez l'enfant, que

s'enracine le transfert, et que surgit,'à travers la per­

sonne du maître, comme porté par elle, le fantasme formi­

dable e_t rassurant du père et de la mère.

Ajoutons que l'intensité de ce transfert est fort va­

riable d'un élève à l'autre; faible chez celui dont, le milieu

familial joue pleinement son rôle, important, au contraire,

chez celui qui est plus isolé. En définitive, c'est l'immatu­

rité même de l'élève qui détermine le transfert, c'est _son

Page 14: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

immaturité relative qui le pousse à revivre, à travers cet

analogue parental qu'est le maître, l'instance paternelle ou

maternelle dont il a encore besoin. La finalité du transfert,

c'est la possibilité entrevue confusément par l'intéressé j

d'une post-éducation. Le transfert, c'est 1'occasion d'une I t

rencontre.

i

.Sens de la rencontre.

Si ma présence n'a de sens qu'à être à, c'est dire

qu'elle est déjà une rencontre. "Toute perception est percep«*

tion de quelque chose", et j e < suis qu'avec le monde. Mais

.dans cette vaste réalité appelée monde, est une région par­

ticulière, privilégiée : autrui, qui est le lieu d'une ren­

contre spécifique, à base de communication» Selon Biaswanger,

l'home est l'être de l'avec, l'être' qui existe à rencontrer. ,

Mais il ne suffit pas que deux êtres soient mis en pré­

sence l'un de l'autre pour que la rencontrerait lieu. "Nous ;

saisissons cet homme--là à travers quelque chose de lui-mêmef

mais ce quelque chose, conduite ou parole, pour être de

lui-même .... exige que l'homme y soit fondamentalement pré- '"

sent" (1). Nous avons parlé, plus haut, de la main serrée ma*

chinalement. Si mon partenaire n'est pas présent à son geste, | 1

celui-ci, privé de sa transcendance (l'autre comme horizon de- | •t

j

ce geste) retombe dans la matérialité pure du corps anatoEÏ- ' } i

(1) E. Maldiney - id. p. 50 • . ' ' ']

Page 15: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

que et devient in-signifiant. Une rencontre amputée de cette

transcendance ne peut avoir lieu; et l'état d'inattention gé­

néralisée, propre à la société actuelle, vis-à-vis du pro­

chain, (le mal nommé), en dit- long sur la solitude de chacun

et, à la limite, son exil.

Il est vrai que la rencontre adulte-adolescent présente

des difficultés particulières. Comme nous l'avons vu, en rai­

son du transfert, le rapport au monde de l'adolescent passe,

en partie, par le maître qui peut devenir, pour un temps, Le

foyer de tout ou partie de ses identifications. Autrement' dit,

si 1'adulte,rencontrant un autre adulte, peut espérer trouver

un semblable, il n'en va pas de même pour l'adolescent. Pour

lui, l'adulte n'est pas tout à fait un alter ego; la rencon­

tre est déséquilibrée, car elle met en présence deux êtres

dont le statut existentiel est fort différent. Lorsqu'un adul­

te agit ou parle, il le fait librement à partir de sa situa­

tion, donnant à sa présence telle ou telle direction signi­

ficative. Autrement dit cet homme peut dire JE parce qu'il ••

est à lui-même sa propre origine. Tel n'est pas le cas pour

l'adolescent. L'investissement transférentiel sur l'adulte

(le professeur ou un autre) fait dé ce dernier un intervenant

majeur de la présence adolescente. Le maître se trouve parfois

détenteur d'un.pouvoir considérable Ï déterminer, conjointe­

ment avec l'adolescent, le sens de la présence de ce derni'erî

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et se trouver ainsi co-origine de cette présence. Quant à

l'adolescent, l'horizon de sa présence est oblitérée par la'

présence du maître, et de ce t'ait, toute esquisse de projet

de sa part, réfractée par cette réalité-relais, est tributai­

re de celle-ci. Le médiateur apparaît ici dans son amoivalence

de fait s libérateur et aliénant (1).

La rencontre d'un adulte par un adolescent est donc très

intéressée puisque, par et à travers l'adulte, l'adolescent

est en question. C'est dire que le maître est dépositaire

d'une part de la liberté de l'adolescent, liberté qu'il -s'ef»

.forcera de mettre à sa disposition, l'identification réussie.

Si cette explication de l'adolescent avec soi a besoin

d'un médiateur, la situation qu'elle instaure est à double

tranchant ; elle peut dégénérer en une fixation au modèle.

Cela dépend, pour une part au moins, non du savoir-faire du

maître, mais de la qualité de sa présence» L'éducateur, si I

l'on peut dire, doit être ouvert pour deux» D'où la nécessi­

té d'une présence à soi vigilante. Mais, en fait de rencoriT

tre, même en milieu scolaire, il en est de mauvaises : cha- i'

que fois que le maître n'est pas "fondamentalement présent"

dans son faire et dans son dire, 1 *adolescent-élève,-désor- j

ffia^s àevarit une présence figée, y perd la médiation qu'il est { i

ï l I

en droit d'escompter et se trouve renvoyé à soi| un soi qui !

(1) En situation analytique, le passage & l'acte est une_ tentative pour rompre 'cexte aliénation "'. • •;

Page 17: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

par définition est en débat avec lui-même, ^u'es est-il de

ces mauvaises rencontres ?

A-propos des fondements de l'être adolescent, nous ve­

nons de mettre en question- le maître. Il n'est pas dans notre

propos d'étudier la psychologie du professeur, mais d'exami­

ner cette fonction sous l'angle de la présence. Cette présen­

ce magistrale est caractérisée par trois points d'appui : le

maître est un inxelle.ctuel j il est un fonctionnaire; il a

affaire à des enfants ou des adolescents. Or, ces trois ré­

gions peuvent être utilisées comme un refuge» L'intellectuel,

pour conjurer le bruit et le tumulte de la vie quotidienne,

peut faire retraite dans l'abstraction du concept. Pour

prendre la terminologie de G-e.lb et Goldstein,. nous dirons

qu'il se réfugie dans l'attitude c'atégoriale, ce qui est si­

gne, comme nous l'avons vu, d'une présence qui se referme. Il

est rassurant pour certains être frileux de se confier à ce

que Hegel nomme Î "la calme identité du monde intelligible".

La fréquentation des idées peut être ainsi, pour la classe

évoluée, l'analogue des mots-croisés lorsque la cruciverbie

prend l'allure d'une monomanie (1). La fonction publique as­

sure également une sécurité économique non négligeable. Etant

titulaire de son poste, le professeur évite soit les aléas

du marché du travail, soit les risques que comporte une pro-

(i) Ajoutons que l'un et l'autre sont également sou-eieux de la protection silencieuse de l'entourage immédiat, '"

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fession indépendante» Enfin, son jeune partenaire lui assure,

à bon compte, une supériorité a priori institutionnelle et

culturelle» Au contraire, un adulte est un partenaire de

plain-pied, et sa liberté peut être perçue comme menaçante

I pour l'équilibre personnel.. L'enfant attire l'infantile dans

la mesure où l'infériorité y trouve une compensation aisée.

L'immaturité pulsionnelle de l'élève, qui signe son ambiva­

lence et rend probleniatique son affirmation de soi, le situe

dans un état de dépendance qui peut donner prise au sentiment

de revanche d'un maître lui-même en question»

Nous ne "disons pas que tous les enseignants en sont là !

mais nous voulions souligner (ce qui est loin d'être original)

qu'une telle profession présente bien des séductions pour les

immatures. Or, si nous assignons à la rencontre maître-élève

la fonction saturante que nous avons dite, il faut prendre

conscience que certains maîtres sont incapables de rencontre

vraie-

Quelle est la rencontre authentique et quelle est celle

qui ne l'est pas ? ".. .. je ne puis saisir l'autre authenti­

queraient à ses actes ou à ses paroles que selon lui". (1).En­

tendons : selon le sens même de sa transcendance* Ce1 qui exi-

ge de moi, corrélativement, suffisamment d'ouverture pour ha>

biter ce sens. Dans le cas de la rencontre authentique, je

(1) H. Maldiney - là, - p. 50

Page 19: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

suis pleinement attentif à l'autre, au jaillissement de sa

libre expression. Le libre déploiement de sa présence indique

une direction de sens à laquelle je suis présent» et la rencon

tre est réellement ici une co-présence ; co-présence à un monr

de commun qui vient de recevoir articulation significative du

fait du projet de l'un des interlocuteurs»

Au contraire, la rencontre inauthentique tente le para­

doxe de vouloir saisir l'autre, à travers ses actes et ses

paroles, selon moi. Autrement dit, interlocuteur de mauvaise

foi, je nie la transcendance de mon vis-à-vis et je projette,

sur ses expressions dorénavant lettre-morte, le sens de mon

désir. Autrui se trouve ainsi confisqué de sa présence, ir­

réalisé et en fin de compte mis au service de-mon projet to­

talitaire, c'est-à-dire le plus souvent mis au service de mes•

fantasmes (1). Alter ego devenu ego alter, par négation de

toutes ses possibilités réelles,au point de_ vivre comme une

trahison sa liberté par rapport à mon attente» Soulignons

encore, nous nous répétons, 1'importance d'une telle di strac-

tion lorsque notre interlocuteur est un adolescent. L'expres­

sion, gestuelle et verbale, de cet adolescent est malhabile

dans la mesure où son ambivalence - pseudo-transcendance -

ne lui permet que difficilement de structurer le monde sui- -

vant une direction de sens. Sens et transcendance sont, au

(1) Dont l'expérience bénigne .est constituée par le- ."bon-. élève, gratifiant; et le mauvais élève, exaspérant.

Page 20: L'ADOLESCENT avons parlé ne sont là que pour souligner l

~ 40 - I i

• L regard de la présence, une même réalité. C'est dans l'exacte j

i f

mesure où cet adolescent hésite à s'ouvrir à, qu*il se trouve !

dans l'impossibilité d'articuler un sens clairj et, de ce fait-

ses expressions ont souvent cet aspect enveloppe, feutré, ina- !

chevé, opaque, que nous lui connaissons. Cet élève, qui at-t

i

tend nos valences existentielles pour parachever son ouver-i

ture au monde, se vdit frustré profondément par la rencontre

inauthentique. En revanche, être entendu, être compris, oons»

titue pour lui progressivement une possibilité de pouvoir

l'exprimer; c'est-à-dire une véritable maieutique existen­

tielle.

Prenons un exemple de ' comportement professoral qui dé­

termine l'échec d'une rencontre Ï le-aaître-qui-a-tou.jours

raison; que-l'on pourrait -sous-titrer: une forme de supério­

rité indélébile. C'est en fait une conduite fort peureuse que ;

celle-ci qui se sente obligée de ne jamais reconnaître son ;

erreur. Qu'au regard de la rationalité, la vérité soit pré­

férable à l'erreur semble assez no.rmalj ce qui l'est moins,

c'est qu'une erreur commise et révélée mette le sujet dans un ; . j

_J -.

tel état d'angoisse qu'il préfère dénier au-delà de toute !'

vraisemblance. Le dénégateur révèle combien il est en ques­

tion, combien fragile est son affirmation de soi, pour qu^il

soit Tellement tributaire de l'image que les autres se font

de lui. îlous avons l'impression d'être devant un boise qui ' f'•

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cache jalousement un secret de crainte que sa divulgation ne

lui Ste l'estime d'autrui» Un tel comportement pédagogique

est lourd de conséquences Î il signifie aux élèves que les

exigences scientifiques et' morales sont allègrement bafouées

par l'éducateur; il signifie aussi, et plus fondamentalement t

le refus d'une rencontre vraie. En effet, le maître qui re­

connaît ses erreurs devant l'élève promeut celui-ci au rang

de partenaire, car c'est en présence.d'un alter ego que je

peux tomber le masque de la vanité et me reconnaître fautif.

Aussi, "bien loin de compromettre le "prestige" magistral,

l'aveu, en réintégrant l'élève dans le champ de la transcen­

dance du maître (avouer à.),.lui restitue corrélativement la

dignité de sa propre subjectivité. De sa condition d'enseigné

réifié par 1'en-face magistral, il accède à l'existence. Nul

doute qu'une telle promotion, si elle n'est pas qu'un acci­

dent, entraîne pour le maître un surcroît d-'estime vraie. La

classe peut être alors le lieu d'une rencontre authentique

permanente.

Conclusion

Dans cette tâche de bâtisseur qu'est l'éducation^ et

dont nous venons" d'esquisser les structures, il est évident

que la qualité primordiale exigée du maître est d'être js

1 ' écoute.. Nous ne voulons pas seulement dire 1'auditiont_mais

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signifier l'attention réelle que, seule, une présence ouverte j-

peut ménager. A propos du transfert notamment, le maître de- j

' î

vra être suffisamment vigilant pour ne pas perpétuer la âépen- \ \. s *>

dance, L'élève doit pouvoir aussi tuer le maître, condition j

de l'identification à soi*, et le maître doit lui en laisser

la réelle possibilité. Une de ces possibilités est de susciter :

la créativité de l'élève. Cet impératif n'est pas seulement

culturel, c'est une nécessité ontologique. Si nous voulons

favoriser l'ouverture de l'adolescent, il est bien certain

que la libre expression (c'est un pléonasme) en constitue •

un moment privilégié. L'élève est libre (enfin) de donner

sens au monde et du même coup d'être l'origine de sa pré- •

sence. Il s'ouvre à signifier- le monde; et s'ei-priier, c'est

ex-ister : c'est briser la fermeture. * ! f i

Défini l'objectif de l'éducation que nous estimons

i

prioritaire, c'est-à-dire à la fois primordial et préalable» f : f ; !

il nous appartient maintenant d'en tirer les conséquences ;

dans le domaine de la formation des maîtres.