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Pró-reitoria de Graduação Av: 09 de Julho, 245 Centro Taubaté-SP 12020-200 Tel. (12) 3625-4219/4231 fax: (12) 3621-3270 e-mail: [email protected]
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Autarquia Municipal de Regime Especial Reconhecida pelo Dec. Fed. Nº 78.924/76 Recredenciada pelo CEE/GP
CNPJ 45.176.153/0001-22
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO
RREENNOOVVAAÇÇÃÃOO DDEE RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO
CCuurrssoo ddee SSeerrvviiççoo SSoocciiaall
SSeemmeessttrraall
TAUBATÉ 2016
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SUMÁRIO 11 DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL ............................................................................................................ 3
1.1 Considerações Gerais .................................................................................................................................. 3
1.2 Infraestrutura do Departamento ................................................................................................................. 4
1.2.1 Laboratórios ...................................................................................................................................... 4
1.2.2 Biblioteca .......................................................................................................................................... 4
1.2.3 Outros ambientes pedagógicos e administrativos ........................................................................... 8
1.3 Recursos didático-pedagógicos ................................................................................................................... 8
1.4 Recursos humanos ....................................................................................................................................... 9
22 CCUURRSSOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL .......................................................................................................................... 11
2.1 Objetivos do curso ..................................................................................................................................... 11
2.2 Perfil do Profissional a ser formado .................................................................................................... 11
2.2.1.Competências e habilidades profissionais...................................................................................... 12
2.3 Campo de atuação ..................................................................................................................................... 13
2.4 Quadro de professores do Curso ............................................................................................................... 14
2.5 Matriz Curricular (Deliberação CONSEP 276/2013) .................................................................................. 19
2.6 Ementário das disciplinas do Curso ........................................................................................................... 26
33 OOUUTTRROOSS CCUURRSSOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS NNOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO .................................................................................. 95
3.1 Curso Lato Sensu........................................................................................................................................ 95
44 IINNTTEEGGRRAAÇÇÃÃOO EENNSSIINNOO PPEESSQQUUIISSAA EE EEXXTTEENNSSÃÃOO ............................................................................................. 96
4.1 Grupos de Pesquisas .................................................................................................................................. 96
4.2 Programas/Projetos de Extensão .............................................................................................................. 97
4.3 Trabalhos de Graduação .......................................................................................................................... 105
4.4 Estágio Supervisionado ............................................................................................................................ 107
4.5 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais ............................................................................................. 108
4.6 Visitas e Viagens Pedagógicas do Curso .................................................................................................. 109
4.7 Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar ......................................................................................... 109
4.8. Programa de Iniciação à Docência (PID) ................................................................................................. 110
55.. AANNEEXXOOSS ...................................................................................................................................................... 111
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS ................................................................................................................................................. 112
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11 DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL
1.1 Considerações Gerais
O Curso de Serviço Social tem sua origem na Faculdade de Serviço Social de
Taubaté (FSST), criada pela Lei Municipal nº 708, de 10/05/63. O Decreto nº 46.241, de
06/05/66, homologou a autorização de funcionamento do Curso de Serviço Social, o qual
foi instalado em 10/05/1966 e reconhecido pelo Decreto Federal nº 6.570/70. A partir de
1973, a FSST passou a integrar a Federação das Faculdades de Taubaté, criada pela Lei
Municipal nº 1.416/73, cujo regimento unificado foi aprovado pelo Decreto nº 2.790/73.
Com a criação da Universidade de Taubaté, pela Lei Municipal nº 1.498 de 06/12/1974,
reconhecida pelo Decreto nº 78.924/76, a Faculdade foi transformada em Departamento
de Serviço Social. Em 1982, houve a revisão do Currículo Mínimo vigente, pelo Parecer
CFE nº 412, de 04.08.1982 e Resolução n.º 06 de 23/09/82.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394
de 1996, demandou aos cursos de Ensino Superior novos padrões e parâmetros sócio-
jurídicos. No âmbito do Departamento de Serviço Social da Universidade de Taubaté,
esse processo, desencadeado desde 1996, promoveu o envolvimento docente e discente,
orientado pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPPS),
no sentido da implantação das diretrizes curriculares, aprovadas em 2002 (Pareceres
CNE/CES nº 492/2001 e nº 1363/2001). Até 1996 o curso era afiliado à Associação
Brasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS), que alterou o nome para ABEPSS.
No ano de 2003, foi instituído pela Deliberação CONSEP n° 344/2003 o currículo
pleno do curso de Serviço Social, alterado pela Deliberação CONSEP nº 019/2008, que
revogou as disposições contrárias.
No ano de 2012, a Deliberação CONSEP nº 194/12 alterou o Currículo do Curso de
Serviço Social da Universidade de Taubaté para regime semestral para os alunos
ingressantes em 2013, de acordo com Resolução nº 2 de 18/06/2007 da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial. Em 2012, a Deliberação CONSEP nº 194/2012
alterou o Currículo do Curso de Serviço Social para o regime seriado semestral e, em
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2013, a Deliberação CONSEP nº 276/2013 aprovou as duas versões do currículo do
curso de Serviço Social, para alunos ingressantes no processo seletivo de verão ou
inverno.
1.2 Infraestrutura do Departamento
Desde 2008, o Departamento de Serviço Social funciona em prédio tombado pelo
patrimônio histórico, onde já existia o Departamento de Ciências Sociais e Letras. Trata-
se de um campus universitário, que congrega cursos da área de Ciências Humanas e
Sociais, além do Instituto Básico de Humanidades.
1.2.1 Laboratórios
Em relação aos recursos de informática, o curso utiliza o Laboratório de Informática,
disponibilizado para alunos do Departamento de Serviço Social e do Departamento de
Ciências Sociais e Letras. Conta com 1 sala, com 5 computadores para uso de pequenos
grupos e com 1 sala com 16 computadores. Funciona de segunda à sexta-feira das 13h
às 16h e das 17h às 21h10 e aos sábados das 08h às 10h30.
1.2.2 Biblioteca
As bibliotecas de Ciências Sociais e Serviço Social funcionam em prédio localizado em
frente ao Campus. O andar inferior possui rampa de acesso para pessoas com deficiência
física. São interligadas ao Sistema Integrado de Bibliotecas –SIBI, criado pela deliberação
CONSUNI nº. 28/2001. No ano de 2007 foi implantado o sistema Sophia, que possibilita
ao aluno a consulta online ao acervo do Departamento de Serviço Social e das demais
bibliotecas da Universidade de Taubaté. O Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBi está
inserido no contexto de prestação de serviços à comunidade da Pró-reitoria de Extensão
e é composto por 17 unidades de informação, incluindo as Bibliotecas Setoriais, o Centro
de Pesquisa Bibliográfica – CPB, o Centro Especial de Atendimento Bibliográfico – CEAB
e o Setor de Obras Raras. Seu funcionamento constitui-se pelo gerenciamento de
informações, de modo a viabilizar a difusão do saber com o objetivo de disponibilizar um
acervo que garanta as informações bibliográficas necessárias à comunidade acadêmica
dos cursos do Ensino Fundamental e Médio, Graduação, Pós-graduação, Especialização
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e Extensão, bem como disponibilizar um programa de assistência bibliográfica à
comunidade e à região.
O SIBi significa não apenas um conjunto de bibliotecas, mas, antes de tudo, a
articulação de acervo bibliográfico, recursos técnicos e materiais e um quadro de pessoal
especializado. Neste contexto sistematizado, ainda que em cada Departamento exista
uma biblioteca setorial, essa é, para o usuário, apenas a porta de entrada para todo o
sistema. A partir da inscrição do usuário no SIBi, todos os recursos nele existentes são
disponibilizados ao leitor, independentemente do curso que frequente. Assim, são
realizadas anualmente, cerca de 198 mil empréstimos e 286 mil consultas.
A Biblioteca dispõe aos seus usuários o seguinte acervo:
Produtos e Serviços do SIBi
Consulta Local; Atendimento telefônico, via correio e e-mail; Página eletrônica na Internet;
Acesso a bases de dados on-line de periódicos nacionais e internacionais e teses;
Treinamento no uso de bases de dados para professores, alunos e comunidade;
Treinamento de utilização dos serviços do SIBi - Como utilizar sua biblioteca;
Normalização de trabalhos científicos; Levantamento bibliográficos; Terminais de consulta
ao acervo - Sistema Sophia; Alerta bibliográfico (sumários de periódicos correntes);
Catálogo de fitas de vídeo e DVD.
Pesquisa bibliográfica via e-mail; Visitas monitoradas; Empréstimos entre bibliotecas;
Comutação bibliográfica - COMUT; Convênios e parcerias com Instituições de pesquisa
(CAPES, FAPESP, IBICT, ITA/CTA, entre outros).
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta-feira – 9h às 12h e das 13h às 21h45
Sábado – 8h às 12h30
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Bibliotecas setoriais:
A seguir, é apresentada uma tabela com o resumo numérico da quantidade de obras e
periódicos das bibliotecas setoriais.
Setor Títulos Exemplares Periódicos Exemplares
Arquitetura 3500 6545 183 3565
Biociências 7137 20951 400 12116
Ciências Agrárias 3502 7904 63 3190
Ciências Jurídicas 3268 13306 42 3798
Comunicação Social 5398 13374 39 4976
Economia, Contábeis e
Administração / Eng. Civil 6227 13499 97 2329
Engenharia Elétrica e
Mecânica 4595 10487 19 41
Escola Dr. Alfredo José Balbi 5741 10219 4 17
Filosofia, Pedagogia, Ciências
Sociais e Letras 16550 30478 244 4319
Fisioterapia 1127 6592 75 1418
Informática, Matemática, Física e
Enfermagem 2655 7632 20 844
Odontologia 2172 4815 154 6734
Serviço Social 4139 9551 65 1667
Centro de Pesquisa Bibliográfica (CPB)
O Centro de Pesquisa Bibliográfica (CPB) da Universidade de Taubaté tem como
objetivo dar apoio técnico-científico às atividades de pesquisa de toda a comunidade
científica, acadêmica e administrativa da Instituição. Atende também pesquisadores de
Taubaté e Região.
O CPB, por meio dos serviços oferecidos, proporciona apoio para a produção dos
trabalhos científicos e atualização profissional. Conta com bases de dados on-line e em
CD-ROM, disponíveis para elaboração de levantamentos bibliográficos e oferece
"Treinamento no uso de Bases de Dados" para capacitação em recuperação da
informação utilizando bases de dados on-line, nacionais e internacionais, destinadas a
demonstrar os recursos de pesquisa. Para os treinamentos são disponibilizados projetor
multimídia, tela de projeção, 12 computadores dispostos em duas bancadas além dos três
manejados pela própria equipe auxiliar.
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Bases de dados em CD-Rom:
a) MEDLINE - Produzida pela U.S. National Library of Medicine. Contém referências
bibliográficas e resumos de artigos de periódicos internacionais da área de saúde.
b) UNIBIBLI - Catálogo coletivo de livros, teses, e publicações seriadas dos Sistemas
de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas: USP, UNESP e UNICAMP.
c) TESES DE MESTRADO E DOUTORADO - ITA de 1997/99. É uma Base de Teses
composta por uma infobase de Dados Referenciais e uma Base de Imagens das
Teses de Mestrado e Doutorado (na íntegra) defendidas entre 1997 e 1999 e
editadas até janeiro de 2000 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA.
Bases de acesso institucional:
a) SCIENCE DIRECT: www.sciencedirect.com
b) SCOPUS
c) BIREME: www.bireme.br
d) UnibibliWEB/USP,UNESP,UNICAMP: http://cruesp.bc.unicamp.br/search.html
e) MEDLINE: www.pubmed.com
f) PROSSIGA/CNPq: www.prossiga.br
g) TESES IBICT/BDTD: www.ibic.br
h) TESES CAPES/MEC: www.periodicos.capes.gov.br
i) SISTEMA DE BUSCA DE INFORMAÇÂO CIENTÍFICA: ww.scirus.com
j) DESCRITORES EM CIÊNCIA DA SAÚDE DeCS: http://decs.bvs.br
Comutação Bibliográfica/COMUT:
Serviços oferecidos para intercâmbio de artigos de revistas científicas nacionais e
internacionais, monografias, dissertações, teses e material bibliográfico com outras
instituições, no Brasil e no exterior, por correio e online.
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1.2.3 Outros ambientes pedagógicos e administrativos
Ambientes Quantidade Capacidade Observações
Salas de Aula 6 315 alunos
Salas disponíveis para o Serviço Social no período noturno (sendo no 1º piso:
112, 113 e 114; Piso superior: 213, 214 e 218)
Salas para oficinas e supervisão acadêmica
2 40 alunos Salas disponíveis para o Serviço Social no período noturno
Laboratório 1
32
Laboratório de informática, utilizado também pelo Departamento de Ciências Sociais e Letras
Outros 01 - Secretaria
01 - Chefia⁄Coordenação do Departamento
03 - Sala de Professores e Coordenadorias
02 - Sala para atividades de núcleos de pesquisa e projetos extensionistas
01 - Sala para arquivo ativo e inativo
01 - Biblioteca
01 - Cantina
01 - Copa
01 200 Anfiteatro
02 - Banheiros para professores
02 - Banheiros para alunos (com 6 cabines cada) e um adaptado para cadeirantes
1.3 Recursos didático-pedagógicos
- 04 projetores multimídia
- 02 netbooks
- 06 retroprojetores
- 01 rádio portátil CD
- 01 TV 29'
- 01 máquina fotográfica digital
- 02 mini gravadores
- 02 caixas de som
- 07 computadores de mesa
- 02 impressoras de jato de tinta
- 01 impressora a laser
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1.4 Recursos humanos
a) Administração
- Diretora do Departamento de Serviço Social: Profa. Ma. Cláudia Maria de
Oliveira Souza
- Coordenadora Pedagógica do Curso: Profa. Dra. Lindamar Alves Faermann
- Secretária: Roseli de Oliveira da Conceição
- Auxiliar Administrativa: Tatiane Carolina Ataliba
b) Biblioteca
- Luciene Lopes da Costa Rego (Bibliotecária)
- Priscila Gomes Ferreira (Auxiliar de Biblioteca)
- Aline Coelho Peregrino (Auxiliar de Biblioteca)
- Rosa Maria de Oliveira Pião (Auxiliar de Biblioteca)
- José Eduardo Ferreira (Vigia)
- Edneusa Vieira dos Santos (Vigia)
- Luis Vinicius de Andrade Alvarenga (Estagiário)
c) Limpeza
O setor de limpeza conta com três (03) profissionais terceirizados.
- Elaine Freire da Silva (período noturno)
- Fátima Marinho Rodrigues (período matutino)
- Neide Aparecida da Lapa Ferreira (período Matutino)
d) Portaria
- Ivan Gobbo
- Reginaldo Lobo
e) Infraestrutura e Pessoal de Apoio
O Campus onde se localiza o Departamento de Serviço Social conta com a
seguinte infraestrutura e pessoal de apoio às atividades administrativas e acadêmicas:
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- Zeladoria: uma (01) funcionária terceirizada e dois (2) funcionários da UNITAU na
portaria. No período noturno e diurno.
- Departamento de Obras e Materiais: coordena e executa a manutenção dos diversos
prédios da UNITAU.
-Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina Ocupacional (SESMO): setor
responsável pelo serviço de perícia médica e licença para tratamento de saúde dos
funcionários da UNITAU.
f) Diretório Acadêmico X de Maio
Representação discente que constitui importante recurso de apoio para a formação em
Serviço Social. Tem a diretoria eleita por escrutínio direto.
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22 CCUURRSSOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL
2.1 Objetivos do curso
O curso de graduação em Serviço Social tem como objetivo oferecer formação
profissional crítica e de qualidade que oriente os alunos para uma ação profissional
comprometida com os trabalhadores e segmentos subalternizados, o que requer
qualificação nas dimensões ético-políticas, teórico-metodológicas e técnico-operativas, de
forma a propiciar condições para a construção do saber, por meio da investigação
científica, relacionando pesquisa, ensino e extensão. Nesse sentido, se propõe a
introduzir e motivar o aluno à vida acadêmica, constituindo-se como espaço privilegiado e
favorável ao pensamento e à ação crítica e autônoma, que se expressam pela exposição
de questões da realidade social e, pela investigação e construção de respostas;
desenvolver o conhecimento sobre a formação histórica e os processos sociais
contemporâneos, que conformam a sociedade brasileira, no sentido de compreender as
particularidades históricas do capitalismo e do Serviço Social no Brasil; empreender a
compreensão do significado social da profissão e as possibilidades de ação profissional
contidas na realidade, interpretando as demandas – consolidadas e emergentes –,
colocadas ao Serviço Social via mercado de trabalho; formular respostas profissionais
frente às expressões da questão social, de forma a subsidiar políticas públicas e privadas
e construir estratégias para a intervenção em programas e projetos sociais no combate e
enfrentamento das desigualdades sociais; possibilitar o conhecimento das atribuições e
competências profissionais, previstas na Legislação em vigor.
Também é objetivo do Curso de Serviço Social da Universidade de Taubaté formar
profissionais capazes de apreender o significado social e histórico da profissão e de
intervir de forma crítica e qualificada nos espaços sócio-ocupacionais, amparados pela Lei
de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) e pelo Código de Ética do Assistente
Social (Resolução CFESS nº 273/93).
2.2 Perfil do Profissional a ser formado
Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e
implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas,
empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Profissional
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dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de
desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva, no conjunto das relações
sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido com os valores e princípios
norteadores do Código de Ética do Assistente Social. (ABEPSS, 1996)
2.2.1.Competências e habilidades profissionais
“Seguindo os parâmetros estabelecidos pela Lei que regulamenta a
profissão (Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993), o Curso de Serviço
Social da Universidade de Taubaté, propõe-se oferecer uma formação
que desenvolva as seguintes competências”
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a
órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas,
entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos
que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da
sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos,
grupos e à população;
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no
sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no
atendimento e na defesa de seus direitos;
V - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VI - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a
análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às
matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
VII - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria
relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos
civis, políticos e sociais da coletividade;
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IX - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e
de Unidade de Serviço Social;
X - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de
benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
2.3 Campo de atuação
O mercado de trabalho dos assistentes sociais é constituído, majoritariamente, por
instituições de natureza pública. Contudo, desde os anos 2000 esfera privada tem se
constituido num forte polo de mercado de trabalho profissional, como as empresas e
Organizações Não Governamentais. Os assistentes sociais tem como campo privilegiado
de atuação as politicas sociais, como: Saúde, Assistência Social, Previdência Social,
Educação e Habitação. São também importantes espaços de intervenção profissional os
conselhos de direitos, os sindicatos, o meio ambiente, órgãos ligados a movimentos
sociais e o campo sócio-juridico. Outro campo que vem ganhando espaço no Serviço
Social é o de assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta,
aos movimentos sociais, a empresas privadas e outras organizações. Essa atividade é
prevista na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8662/93) como uma atribuição
privativa do Assistente Social. Essa atividade é prevista na Lei de Regulamentação da
Profissão (Lei nº 8662/93) como uma atribuição privativa do Assistente Social.
No âmbito da política educacional, em vários estados e municípios brasileiros o
Serviço Social já tem seu espaço consolidado, devido ao aumento das expressões e
manifestações da questão social e da necessidade de profissionais qualificados para lidar
com essa realidade.
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Pró-reitoria de Graduação
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2.4 Quadro de professores do Curso
- PROFESSOR TITULACAO ACADÊMICA
REGIME DE TRABALHO
DISCIPLINAS
ADRIANA DAVOLI ARIZONO M P FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL: INSTITUCIONALIZAÇÃO E LEGITIMAÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL
http://lattes.cnpq.br/9535294934197613
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL: DA RECONCEITUAÇÃO AOS ANOS 80
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL, ASSISTÊNCIA SOCIAL E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL, PREVIDÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL: DADOS EMPÍRICOS E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO II
PROJETO DE EXTENSÃO
COORDENAÇÃO DE AACC
ADRIANA DAVOLI ARIZONO TOTAL
ADRIANA MILHAREZI ABUD M P LÍNGUA PORTUGUESA: LEITURA E ESCRITA
http://lattes.cnpq.br/1572708242120027
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
CORREÇÃO PPC
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GRUPO DE ESTUDO DE LINGUA PORTUGUESA
ADRIANA MILHAREZI ABUD TOTAL
ANDRE LUIZ DA SILVA D I ANTROPOLOGIA II
http://lattes.cnpq.br/1130631872986412
ANTROPOLOGIA: CONCEPÇÕES
ANTROPOLOGIA: DIVERSIDADE E IDENTIDADE CULTURAL
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
PROJETO DE PESQUISA
ANDRE LUIZ DA SILVA TOTAL
ANGELA MICHELE SUAVE M P ESTADO, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS I
http://lattes.cnpq.br/3812389033592927
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL: DOS ANOS 80 À CONTEMPORANEIDADE
INTERVENÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL I
MÉTODO DE LEITURA DA REALIDADE SOCIAL
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
TEORIA POLÍTICA: ANÁLISE DOS CLÁSSICOS, CONJUNTURA E CLASSES
PROJETO DE EXTENSÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ANGELA MICHELE SUAVE TOTAL
CESAR AUGUSTO EUGENIO M I FILOSOFIA
http://lattes.cnpq.br/1670030195301125
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
PROJETO DE EXTENSÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
CESAR AUGUSTO EUGENIO TOTAL
CLAUDIA REGINA DE FREITAS M H PSICOLOGIA SOCIAL
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http://lattes.cnpq.br/4470269242002606
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
CLAUDIA REGINA DE FREITAS TOTAL
ELISA MARIA ANDRADE BRISOLA D I ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL I
http://lattes.cnpq.br/1419236134315852
ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL II
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL: DA MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA AO NEOLIBERALISMO
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL: ESTADO E CAPITALISMO
ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROJETO DE PESQUISA
ELISA MARIA ANDRADE BRISOLA TOTAL
JOSE MAURICIO CARDOSO DO REGO M P TEORIA SOCIOLÓGICA
http://lattes.cnpq.br/5720778201104583
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
GRUPO DE ESTUDO DE FILOSOFIA
JOSE MAURICIO CARDOSO DO REGO TOTAL
JULIANA ALVES BARBOSA M H GESTÃO SOCIAL I
http://lattes.cnpq.br/1935921625167142
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
POLÍTICA SOCIAL II
POLÍTICA SOCIAL: CONFIGURAÇÕES ATUAIS
POLÍTICA SOCIAL: FUNDAMENTOS E HISTÓRIA
JULIANA ALVES BARBOSA TOTAL
LINDAMAR ALVES FAERMANN D P ELABORAÇÃO DE PROJETOS
http://lattes.cnpq.br/6740730945148033
MÉTODO DE LEITURA DA REALIDADE SOCIAL
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TRABALHO PROFISSIONAL E A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO SOCIAL:NOTAS SOBRE A PROFISSÃO
PROJETO DE EXTENSÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
LINDAMAR ALVES FAERMANN TOTAL
MARIA LUCIA FIRMINO DE OLIVEIRA CARVALHO M I
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL: A PROFISSÃO
http://lattes.cnpq.br/9997725987593023
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
REALIDADE SOCIAL E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS: EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL
SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO I
PROJETO DE EXTENSÃO
PROJETO DE SERVIÇO SOCIAL DO TRABALHO JUNTO AO SESMO
ASSESSORIA JUNTO A PRÓ-REITORIA ESTUDANTIL
MARIA LUCIA FIRMINO DE OLIVEIRA CARVALHO TOTAL
MOACIR JOSÉ DOS SANTOS D I ECONOMIA POLÍTICA
http://lattes.cnpq.br/3987800501488137
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
PROJETO DE PESQUISA
MOACIR JOSÉ DOS SANTOS TOTAL
MONICA MARIA NUNES DA TRINDADE SIQUEIRA M H ELABORAÇÃO DE PROJETOS
http://lattes.cnpq.br/8085164814712737
INTERVENÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL I
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL, PREVIDÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O SERVIÇO SOCIAL
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL, ASSISTÊNCIA SOCIAL E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO I
SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO II
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
MONICA MARIA NUNES DA TRINDADE SIQUEIRA TOTAL
TALITHA VIEIRA GONÇALVES BATISTA E I PSICOLOGIA
http://lattes.cnpq.br/6633296176692413
AULAS EM OUTROS CURSOS/UNIDADES DE ENSINO
TALITHA VIEIRA GONÇALVES BATISTA TOTAL
* Tabela relativa à atribuição de 2015.
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2.5 Matriz Curricular (Deliberação CONSEP 276/2013)
As Diretrizes Curriculares do Serviço Social explicitam pressupostos que balizam a
formação profissional, entendendo a profissão em sua trajetória histórica, inserida “no
quadro das relações sociais entre as classes sociais e destas com o Estado” (ABESS,
1997, p. 60). Nessa perspectiva, compreende-se a profissão como um processo que se
transforma ao mesmo tempo em que se transformam as condições e as relações sociais
(IDEM).
Na esteira dessas mudanças, a Educação sofre os efeitos da contrarreforma
(BERHING,2003). “O ensino superior desde o final do século XX passa por uma
avalanche de mudanças no sentido de adequá-lo à regulação mercadológica, com o
aumento exponencial de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas e o Ensino a
Distância (EaD) sob o pretexto da massificação/democratização do ensino superior.
Modificações que são orientadas pelo Ministério da Educação (MEC) com respaldo ídeo-
político do Banco Mundial, levando, inclusive, no caso do Serviço Social, à criação do que
Iamamoto (2007) qualifica como 'exército assistencial de reserva', em razão do expressivo
número de profissionais Assistentes Sociais que estão/serão postos no mercado”
(BRISOLA; SILVA 2014).
A Educação nessa lógica se transforma em estratégia da classe que domina a
sociedade para reforçar sua dominação, bem como contribuir com a aceitação coletiva do
mercado como “o” instrumento regulatório válido, gerando, a mistificação “dos reais
processos de acumulação da riqueza e reprodução da desigualdade social” (SILVA, 2010,
p. 414).
Nesse contexto, verifica-se a expansão do ensino privado e do ensino a distância,
além de estratégias de flexibilização de currículos previstas na LDB. O processo de
semestralização do curso de Serviço Social em 2013 integra-se a esse conjunto de
mudanças no sentido de modernizar e flexibilizar1 os currículos dos cursos da
Universidade de Taubaté com vistas ao atendimento das demandas sociais.
1 Para as Diretrizes Curriculares do Serviço Social “a flexibilidade na organização dos currículos plenos de
Unidade de ensino deve possibilitar a organicidade entre conteúdos, práticas acadêmicas, distribuição e fluxos das disciplinas e demais atividades programadas. Favorece, também, a adoção de procedimentos e dinâmicas didático-pedagógicas inovadoras e capazes de assegurar uma formação sintonizada com as transformações científicas e tecnológicas da atualidade e novas demandas da qualificação dos profissionais de ensino superior” (ABEPSS, 1998,p. 17).
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Embora o Curso de Serviço Social da UNITAU seja tradicional na região do Vale do
Paraíba - formando mais de quarenta turmas ao longo de sua existência, com
profissionais qualificados para atuarem nos órgãos públicos e privados da região e de
outras partes do Brasil - a expansão dos cursos a distância, semipresenciais e o
aligeiramento da educação no Brasil impacta os cursos presenciais, como o da UNITAU,
com a diminuição progressiva no número de matrículas.
No ano de 2003, aprovou-se por meio da Deliberação CONSEP n° 344/2003 o
currículo pleno do curso de Serviço Social, alterado pela Deliberação CONSEP nº
019/2008, que revogou as disposições contrárias. O processo de semestralização do
curso de Serviço Social em 2013, aprovado pela Deliberação CONSEP Nº 276/2013,
integrou-se a esse conjunto de mudanças tendo em vista o atendimento das demandas
impostas pelo mercado. Na última reforma curricular buscou-se garantir, com a proposta
de semestralização, os princípios e diretrizes do projeto de formação profissional
propostos pela ABEPSS, tendo como parâmetros os Núcleos de Fundamentação
constitutivos da formação profissional, a saber:
Núcleo dos fundamentos teórico-metodológicos da vida social: Este Núcleo é
responsável pelo tratamento do ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo
os componentes fundamentais da vida social que serão particularizados nos
núcleos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional.
Objetiva-se uma compreensão do ser social, historicamente situado no processo
de constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa, apreendida em seus
elementos de continuidade e ruptura, frente a momentos anteriores do
desenvolvimento histórico. O trabalho é assumido como eixo central do processo
de reprodução da vida social, sendo tratado como práxis, o que implica no
desenvolvimento da socialidade, da consciência, da universalidade e da
capacidade de criar valores, escolhas e novas necessidades, e, como tal,
desenvolver a liberdade. A configuração da sociedade burguesa, nesta
perspectiva, é tratada em suas especificidades quanto à divisão social do trabalho,
à propriedade privada, à divisão de classes e do saber, em suas relações de
exploração e dominação, em suas formas de alienação e resistência. Implica em
reconhecer as dimensões culturais, ético-políticas e ideológicas dos processos
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sociais, em seu movimento contraditório e elementos de superação. O
conhecimento apresenta-se como uma das expressões do desenvolvimento da
capacidade humana de compreender e explicar a realidade nas suas múltiplas
determinações. Este núcleo é responsável, neste sentido, por explicar o processo
de conhecimento do ser social, enfatizando as teorias modernas e
contemporâneas. O tratamento das diferentes filosofias e teorias tem como
perspectiva estabelecer uma compreensão de seus fundamentos e da articulação
de suas categorias, o que supõe eliminar a crítica a priori ou a negação ideológica
das teorias e filosofias, sem o necessário conhecimento de seus fundamentos.
As disciplinas da nova matriz curricular que fazem parte desse Núcleo são: Teoria
Sociológica; Economia Política; Método de Leitura da Realidade Social; Psicologia
e Psicologia Social; Filosofia e Antropologia.
O Núcleo dos fundamentos do trabalho profissional: O conteúdo deste núcleo
considera a profissionalização do Serviço Social como uma especialização do
trabalho e sua prática como concretização de um processo de trabalho que tem
como objeto as múltiplas expressões da questão social. Tal perspectiva, permite
recolocar as dimensões constitutivas do fazer profissional articuladas aos
elementos fundamentais de todo e qualquer processo de trabalho: o objeto ou
matéria prima sobre a qual incide a ação transformadora; os meios de trabalho -
instrumentos, técnicas e recursos materiais e intelectuais que propiciam uma
potenciação da ação humana sobre o objeto; e a atividade do sujeito direcionada
por uma finalidade, ou seja, o próprio trabalho. Significa, ainda, reconhecer o
produto do trabalho profissional em suas implicações materiais, ídeo políticas e
econômicas. A ação profissional, assim compreendida, exige considerar as
condições e relações sociais historicamente estabelecidas, que condicionam o
trabalho do assistente social: os organismos empregadores (públicos e privados) e
usuários dos serviços prestados; os recursos materiais, humanos e financeiros
acionados para a efetivação desse trabalho, e a articulação do assistente social
com outros trabalhadores, como partícipe do trabalho coletivo (ABESS/CEDEPSS,
1995 e 1996).
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As disciplinas da nova matriz curricular que fazem parte desse Núcleo são:
Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social; Introdução ao
Trabalho Profissional do Assistente Social; Trabalho Profissional e a Dimensão
técnico Operativa do Serviço Social; Pesquisa em Serviço Social; Legislação
Brasileira para o Serviço Social; Sistematização da Prática de Estágio; Identidade e
Profissão; Ética Profissional do Assistente Social; Gestão Social e Trabalho e
Questão Social.
Núcleo da Formação sócio-histórico da sociedade brasileira: Este núcleo
remete ao conhecimento da constituição econômica, social, política e cultural da
sociedade brasileira, na sua configuração dependente, urbano-industrial, nas
diversidades regionais e locais, articulada com a análise da questão agrária e
agrícola, como um elemento fundamental da particularidade histórica nacional.
Esta análise se direciona para a apreensão dos movimentos que permitiram a
consolidação de determinados padrões de desenvolvimento capitalista no país,
bem como os impactos econômicos, sociais e políticos peculiares à sociedade
brasileira, tais como suas desigualdades sociais, diferenciação de classe, de
gênero e étnico raciais, exclusão social, etc.”
As disciplinas da nova matriz curricular que fazem parte desse Núcleo são:
Formação Social, Econômica e Política do Brasil; Política Social; Estado, Classes e
Movimentos Sociais.
Ressalta-se que as disciplinas do Curso buscam articular os conteúdos básicos e
complementares da profissão, de forma a favorecer ao aluno uma visão de totalidade
acerca dos processos sociais presentes na sociedade brasileira, tanto em sua formação
sócio-histórica, como em sua expressão contemporânea.
Além das disciplinas, enquanto expressões de áreas de conhecimento necessárias
à formação profissional, outros componentes curriculares são oferecidos: Trabalho de
Graduação, Estágio Supervisionado I, II, III e IV e Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais (AACC).
São ofertadas Oficinas-Laboratórios, quais sejam:
Elaboração de Projetos de Pesquisa;
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Metodologia Científica Aplicada ao Serviço Social;
Intervenção Profissional: Coletividade e Documentação;
Intervenção Profissional: Instrumentos, Técnicas e Mediações;
Legislação Aplicada ao Serviço Social: Seguridade Social, Previdência Social,
Saúde e Assistência Social;
Legislação Aplicada ao Serviço Social: Seguridade Social, Assistência Social e
o Estatuto da Criança e do Adolescente.
As Oficinas-Laboratórios mantêm particularidades na sua constituição e objetivos,
quais sejam: um professor para cada grupo de até 15 alunos, divisão de grupos e
avaliação através de instrumentos específicos.
Na mesma lógica das Oficinas-Laboratórios são oferecidas as disciplinas de
Sistematização da Prática de Estágio. São elas: Sistematização da Prática de Estágio:
inserção no campo sócio organizacional, Sistematização da Prática de Estágio: relação
teoria e prática no exercício profissional, Sistematização da Prática de Estágio: Projeto
Ético-político da profissão de Serviço Social, Sistematização da Prática de Estágio:
expressões da questão Social e as políticas sociais, devem contar um professor para
cada grupo de até 15 alunos, conforme o Regulamento de Estágio e Supervisão
Acadêmica (Anexo A).
O Trabalho de Graduação (TG) I e II, também deve contar com um professor para
até 08 alunos com 01 hora/aula para cada aluno, segundo o Regulamento de TG (Anexo
B)
As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais - AACC são componentes
curriculares obrigatórios do Curso de graduação em Serviço Social e devem ser
realizados do 1º ao 8º semestres, totalizando 100 horas. (Regulamento no Anexo C)
A Estrutura Curricular do Curso abaixo está pautada na deliberação CONSEP nº
276/2013, que altera a Deliberação CONSEP nº 194/2012, do Curso de Serviço Social
para regime seriado semestral. (link no Anexo D)
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Pró-reitoria de Graduação Av: 09 de Julho, 245 Centro Taubaté-SP 12020-200 Tel. (12) 3625-4219/4231 fax: (12) 3621-3270 e-mail: [email protected]
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1° Período Disciplinas C/H – H/A
Filosofia 80
Formação Social, Econômica e Política do Brasil: Estado e Capitalismo 80
Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social: Institucionalização e Legitimação da Profissão no Brasil
40
Introdução ao Trabalho Profissional do Serviço Social: A Profissão 80
Legislação Brasileira para o Serviço Social 80
Psicologia 40
Total do período 400
2° Período Disciplinas C/H – H/A
Antropologia: Concepções 40
Formação Social, Econômica e Política do Brasil: da Modernização Conservadora ao Neoliberalismo
80
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social: da Reconceituação aos anos 80
80
Introdução ao Trabalho Profissional: Competências Profissionais 80
Língua Portuguesa: Leitura e Escrita 80
Psicologia Social 40
Total do período 400
3° Período Disciplinas C/H – H/A
Antropologia: Diversidade e Identidade Cultural 40
Economia Política 40
Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social: dos anos 80 à Contemporaneidade
40
Legislação Aplicada ao Serviço Social: Seguridade Social: Previdência Social, Saúde e Assistência Social
40
Metodologia Científica Aplicada ao Serviço Social 80
Política Social: Fundamentos e História 80
Teoria Sociológica 80
Total do período 400
4° Período Disciplinas C/H – H/A
Legislação Aplicada ao Serviço Social: Seguridade Social, Assistência Social e o Estatuto da Criança e do Adolescente
40
Pesquisa em Serviço Social: Dados Empíricos e Construção do Conhecimento
80
Realidade Social e Questões Contemporâneas: Expressões da Questão Social
80
Trabalho Profissional e a Dimensão Técnico-operativa do Serviço Social: Notas sobre a Profissão
80
Teoria Política: Análise dos Clássicos, Conjunturas e Classes 40
Política Social: Configurações Atuais 80
Total do período 400
5° Período Disciplinas C/H – H/A
Método da Leitura da Realidade Social 80
Pesquisa em Serviço Social: Abordagem Qualitativa 80
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CNPJ 45.176.153/0001-22
Sistematização da Prática de Estágio: Inserção no Campo Sócio- Organizacional
40
Teoria Política: Moderna e Contemporânea 40
Trabalho e Questão Social: Ontologia do Trabalho 80
Trabalho Profissional e a Dimensão Técnico-operativa do Serviço Social: Instrumentos e Técnicas
80
Total do período 400
6° Período Disciplinas C/H – H/A
Elaboração de Projetos 80
Estado, Classes e Movimento Social: Multiplicidade e Contexto das Lutas Sociais
80
Gestão Social: Fundamentos 80
Intervenção do Trabalho Profissional: Coletividade e Documentação 40
Sistematização da Prática de Estágio: Relação Teoria e Prática no Exercício Profissional
40
Trabalho e Questão Social: Projetos e Processos de Trabalho Contemporâneos
80
Total do período 400
7° Período Disciplinas C/H – H/A
Estado, Classes e movimento social: Organização da Classe Trabalhadora
80
Ética Profissional do Assistente Social: Fundamentos Ontológicos Sociais
80
Gestão Social: Operacionalização 80
Intervenção do Trabalho Profissional: Instrumentos, Técnicas e Mediações
40
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos 40
Sistematização da Prática de Estágio: Projeto Ético-político da Profissão de Serviço Social
40
Total do período 360
8° Período Disciplinas C/H – H/A
Ética Profissional do Assistente Social: Projeto Ético-político 80
Identidade e Profissão 80
Realidade Social e Questões Contemporâneas: Metamorfoses do Capitalismo e Profissão
40
Sistematização da Prática de Estágio: Expressões da Questão Social e as Políticas Sociais
40
Total do período 240
Carga horária total de aulas: 3000 Carga horária l de aulas convertidas em horas: 2500
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais - AACC 100h
Estágio Supervisionado 320h
Trabalho de Graduação - TG 120h
Carga horária total do Curso 3040
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2.6 Ementário das disciplinas do Curso
1º PERÍODO FILOSOFIA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Introdução ao pensamento filosófico de modo a auxiliar o discente no processo de
construção de uma reflexão crítica e devidamente atenta ao rigor científico. Para tanto,
far-se-á uma passagem pelas principais correntes da História da Filosofia, tomando-as
como referências aos debates que permeiam a contemporaneidade.
OBJETIVOS
Caracterizar a reflexão filosófica.
Apresentar as principais questões da História da Filosofia.
Exercitar a habilidade de argumentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. ed. Tradução: Armando da Silva Carvalho, Antônio Ramos Rosa. Lisboa: Editorial Presença, 2000.
ARANHA, Maria L. de A.; MARTINS, Maria H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
PRADO JÚNIOR, Caio. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2006.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2007.
SINGER, Peter. Ética Prática. Tradução de Jefferson Luiz de Camargo, 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Coleção Os Pensadores).
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FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL: ESTADO E
CAPITALISMO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A concepção da História como processo: gênese e desenvolvimento das classes sociais e
de seus antagonismos na perspectiva dos mecanismos utilizados pelo Estado brasileiro
no tratamento das classes sociais subalternas. História do Brasil: a herança colonial e a
constituição do Estado nacional. Emergência e crise da República Velha. Instauração e
colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos
políticos. Nacionalismo e desenvolvimento - contexto histórico do processo de inserção
dependente do Brasil no sistema capitalista mundial. Determinações sócio-históricas e o
surgimento do Serviço Social.
OBJETIVOS
Introduzir os elementos de análise da sociedade brasileira sob a perspectiva
histórico-crítica.
Contribuir para que os alunos identifiquem e argumentem a respeito da realidade
brasileira e suas bases constitutivas.
Identificar as bases político-sociais da realidade brasileira da colonização à derrota
do Estado Novo e a função nos movimentos sociais.
Articular o processo histórico com o surgimento e desenvolvimento do Serviço
Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCATRO, L. F. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, cap. 1 e conclusão. IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: um esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; Lima-Peru: CELATS, 1982. cap. I e II. MAZZEO, A.C. Burguesia e capitalismo no Brasil. São Paulo, Ática, 1988. p. 23-58.
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PRADO JUNIOR, Caio. Sentido da Colonização. In: _____. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasilense; Publifolha, 2000. p. 7-21. (Grandes nomes do pensamento brasileiro).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, R.; IAMAMOTO, M. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez; Lima-Peru: CELATS, 1982. cap. I e II.
GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997. Apresentação e cap. 1.
MARTINS, José de Souza. Expropriação e violência. São Paulo: HUCITEC, 1991.
MAZZEO, Antonio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 1997. cap. 3 e 4.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1996. cap. I.
______. Ditadura e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991.
SOUZA, Hebert José. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1996.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL: INSTITUCIONALIZAÇÃO E LEGITIMAÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
As particularidades históricas do processo de institucionalização e legitimação do Serviço
Social na sociedade brasileira a partir da reconstrução teórica do significado social da
profissão. A trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto histórico da realidade
social e as influências das matrizes do pensamento social. A relação do Serviço Social
com o ideário católico e com a matriz positivista. Como se constituíram e se
desenvolveram no Serviço Social brasileiro e as primeiras tendências de análise e de
interpretações da realidade da sua própria intervenção. O Serviço Social em sua
expressão clássica: o Serviço Social norte-americano de Richmond a Barttlet. A obra de
Kfouri, Junqueira e Mancini.
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OBJETIVOS
Discutir a relação do Serviço Social com a Doutrina Social da Igreja Católica: o
ideário franco-belga de ação social e o pensamento de São Tomás de Aquino (séc.
XII): o tomismo e o neotomismo.
Analisar a influência na profissão do Serviço Social norte-americano: a
incorporação dos métodos de Caso, Grupo e Organização de Comunidade.
Discutir a influência das matrizes teórico-metodológicas oriundas das Ciências
Sociais e Humanas para se pensar o homem e a vida em sociedade: a matriz
positivista e o Serviço Social.
Problematizar a vinculação histórica da profissão com a filantropia; a discussão no
campo profissional da questão social como “questão moral”.
Analisar o trabalho profissional no processo de produção e reprodução social em
relação às manifestações da questão social nos diferentes contextos históricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, Antonio Geraldo. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: um esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; Lima-Peru: Celats, 1988.
YAZBEK. Maria Carmelita. O significado sócio-histórico da profissão. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 125-142.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HAMILTON, G. Teoria e prática do Serviço Social de casos. 3. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1958.
JUNQUEIRA, Helena Iracy. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social — uma abordagem crítica. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, Cortez, n. 4, p. 1-38, dez. 1980.
KFOURI, Nadir Gouvêa. A Técnica do Serviço Social dos casos individuais. Cadernos de Serviço Social, São Paulo, ano 5, n. 38, p. 131-136, set. 1945.
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KONOPKA, Gisela. Serviço social de grupo: um processo de ajuda. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1972.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
RICHMOND, Mary Ellen. Diagnóstico Social. New York: Russell Sage Foundation, 1917.
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL: A
PROFISSÃO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. Identificação das
particularidades do trabalho desenvolvido no campo do Serviço Social: os contextos e
condições sócio-organizacionais (na esfera pública, na esfera privada, nas organizações
não governamentais e na assessoria a movimentos sociais). Introdução do aluno ao
conhecimento do exercício profissional. O trabalho do assistente social, as estratégias
profissionais e o produto do seu trabalho.
OBJETIVOS
Construir um espaço que possibilite o pensar crítico através de vivências coletivas
de aprendizagem, que proporcionem o desencadear do autoconhecimento dos
alunos sobre suas representações sociais e profissionais.
Introduzir o aluno no curso de Serviço Social levando-o à compreensão deste
enquanto profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho.
Favorecer ao aluno uma primeira aproximação com a realidade para conhecimento
dos campos de trabalho do Serviço Social, procurando identificar os contextos
institucionais e condições de trabalho profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. Dimensões da crise e as metamorfoses do mundo do trabalho. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XVII, n. 50, p. 78-86, abr. 1996.
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ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos, n. 111).
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no Brasil. Temporalis, Brasília, ABEPSS, n. 3, p. 33-40, jan./jul. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
EULÁLIA, Divanir; MUNHOZ, Naréssi. Trabalho interdisciplinar: realidade e utopia. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XVII, n. 51, p. 167-171, 1996.
GERMANO, José Willington. Pobreza e educação: o avesso da cidadania. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XIX, n. 57, p. 28-35, jul.1998.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 17-27; 42-49.
IANNI, Octavio. A era do globalismo. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 134-138.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2008. p. 17-27.
MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. Serviço Social e Sociedade, ano XIX, n. 57, p. 133-148, jul. 1998.
_____. Serviço Social: identidade e alienação. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 76-91.
MIRANDA, Clara Feldman de; MIRANDA, Márcio Lúcio de. Construindo a relação de ajuda. 3. ed. Belo Horizonte: Crescer, 1986. cap. 2, p. 36-88.
PAZ, Rosângela Dias Oliveira da. As organizações não-governamentais e o trabalho do assistente social. In: CAPACITAÇÃO em Serviço Social e Política Social: módulo 02: Reprodução social, trabalho e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. 193-202.
SPOSATI, Aldaíza. Globalização da economia e processo de exclusão social. In: CAPACITAÇÃO em Serviço Social e Política Social: módulo 01: crise contemporânea, questão social e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. 65-68.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 80 h//a
EMENTA
As instituições de direito no Brasil. A organização do Estado e dos Poderes da República.
Os mecanismos jurídico-institucionais que normalizam as relações públicas e privadas e
população usuária. A Constituição Federal: direitos e garantias fundamentais da
cidadania. Direitos civis, políticos e sociais. Cidadania, direitos humanos e o assistente
social.
OBJETIVOS
Propiciar o conhecimento das questões relativas aos direitos humanos e justiça
social no Brasil contemporâneo.
Propiciar conhecimentos básicos sobre a legislação social brasileira, voltados para
o exercício profissional do assistente social.
Inserir o aluno na linguagem jurídica para a compreensão da legislação brasileira.
Propiciar o conhecimento da questão dos direitos humanos no Brasil
contemporâneo.
Compreender a relação entre cidadania e o papel do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição (1988). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015.
CARVALHO, José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2004.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
FORTI, Valeria; BRITES, Cristina Maria. Direitos humanos e Serviço Social: polêmicas, debates e embates. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2014. (Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 3).
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Lei n° 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015
BRASIL. Lei n° 11.340, de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015.
BRASIL. Lei n° 7.210, de11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 27. ed. São Paulo: LTr, 2012.
NEGRÃO, Theotonio et al. Código Civil e legislação civil em vigor. 31. ed. atual. e reform. São Paulo: Saraiva, 2012.
PSICOLOGIA
Carga horária: 40h/a
EMENTA
As teorias na constituição da Psicologia: as perspectivas behavioristas, gestálticas,
psicanalíticas e sócio-históricas; as elaborações de Skinner, Reich, Freud e Vygotsky. As
visões de Homem e sociedade nas respectivas perspectivas.
OBJETIVOS
Apresentar o processo histórico de formação da Psicologia.
Introduzir o aluno nas teorias da constituição da Psicologia: as perspectivas
behavioristas, gestálticas, psicanalíticas e sócio-históricas; as elaborações de
Skinner, Reich, Freud e Vygotsky.
Apresentar as múltiplas visões de ser humano e de mundo presentes nas diversas
teorias psicológicas.
Identificar as relações entre Psicologia e Serviço Social.
Discutir o problema mental, bem como refletir sobre o olhar e a escuta do
Assistente Social.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, C. P. Quem sou eu?: o processo de identidade de uma jovem adolescente. Taubaté: Cabral, 1997.
BOCK, A.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
LANE, S. T. M.; CODO, W. (Orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARR, R. As raízes da psicologia social moderna. Petrópolis: Vozes, 1998.
GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. Textos em Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 1996.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
2º PERÍODO ANTROPOLOGIA: CONCEPÇÕES Carga horária 40 H/a
EMENTA:
História da Antropologia: Antropologia evolucionista. Antropologia funcionalista.
Antropologia cultural norte-americana. Antropologia Estruturalista. Antropologia Pós-
moderna.
OBJETIVOS
Definir as principais correntes do pensamento antropológico.
Apontar as concepções das diferentes escolas antropológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2009.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naif, 2005.
LEVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naif, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 15. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
LEMOS FILHO, Arnaldo. As Ciências Sociais e o processo histórico. In: MARCELLINO, N. C. (Org.). Introdução às Ciências Sociais. 13. ed. Campinas: Papirus, 2004. p. 17-26.
SETUBAL, M. Alice (Coord.). Manifestações artísticas e celebrações populares no Estado de São Paulo. São Paulo: CENPEC/Imprensa Oficial, 2004. (Coleção Terra Paulista: histórias, arte, costumes v. 3).
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL: DA MODERNIZAÇÃO
CONSERVADORA AO NEOLIBERALISMO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A modernização conservadora no pós-64 aos fins da década de 1970. Transição
democrática e neoliberalismo. As transformações do Brasil na década de 1990. As duas
direções principais do Serviço Social no Brasil: o projeto tradicional - conservador
hegemônico até os anos 1960 e o projeto de renovação e ruptura instaurado a partir do
Movimento de Reconceituação.
OBJETIVOS
Apreender o processo histórico-político entre as décadas de 50 e a atualidade: a
ditadura militar e suas repercussões; a ascensão dos movimentos sociais e os
desdobramentos para o Serviço Social.
Apreender as características que marcam a cultura política brasileira, em especial
as especificidades do Vale do Paraíba, valendo-se da investigação das expressões
da questão social na região.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MENDONÇA, S. R.; FONTES, V. M. História do Brasil recente (1964- 1992). São Paulo: Ática, 1996. Parte1. (Série Principios,152).
MOTA, A. E. et. al. O novo desenvolvimentismo e as Políticas sociais na América Latina. In: MOTA A. E. (Org.). Desenvolvimento e construção de hegemonia: crescimento econômico e reprodução da desigualdade. São Paulo: Cortez, 2012. p.153-178.
Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social | Unitau | 2016 36
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NETTO, J. P. A significação do golpe de Abril. In. Ditadura e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2009. Cap. 1, p. 16-25 e 117-164.
_____. Pequena História da Ditadura Brasileira (1964-1985). São Paulo: Cortez, 2014,. cap. 1, 2, e 4.
PEREIRA, José Maria Dias. Uma breve história do desenvolvimentismo no Brasil. CADERNOS do DESENVOLVIMENTO, Rio de Janeiro, v. 6, n. 9, p.121-141, jul.-dez. 2011. Disponível em: http://www.unifra.br/professores/pereirajm/artigo%20Jos%C3% A9%20M.D.Pereira.pdf
SADER, E. Quando os novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. SENAC-São Paulo, 2000.
VIEIRA, E. Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. In: MOTA, C. G. Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000): a grande transação. São Paulo: 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRISOLA, E. M. A. Cultura política e Conselhos de Assistência Social: o caso do Vale do Paraíba. 2003. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.
COSTA, S. L. Taubaté: o local e o global na construção do desenvolvimento. Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2005. cap. 3.
GENTILLI, P. et. al. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 1ª parte.
LEHER, R. Tempo, autonomia, sociedade civil e esfera pública: uma introdução ao debate a propósito dos "novos movimentos sociais” na educação. In: GENTILLI, P.; FRIGOTTO, G. (Orgs.). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 2. ed. São Paulo: Cortez; Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2001.
MOTA, A. E. et. al. O novo desenvolvimentismo e as Políticas sociais na América Latina. In: MOTA, A. E. As ideologias da contrarreforma e o Serviço Social. Recife, PE: Editora da Universitária da UFPE, 2010.
SADER, E. Quando novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
SOTO, M. C. M. Pobreza e conflito em Taubaté (1860-1935). São Paulo: Annablume, 2000.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL: DA RECONCEITUAÇÃO AOS ANOS 90
Carga horária 80 h/a
EMENTA
A compreensão do significado social da profissão no processo de produção e reprodução
das relações sociais. O Serviço Social frente à divisão social e técnica do trabalho no
contexto histórico das relações entre Estado e Sociedade. O Movimento de
Reconceituação no Brasil e na América Latina. As diferentes direções explicitadas no
processo de renovação profissional do Serviço Social brasileiro. O processo histórico do
Serviço Social e a influência das matrizes teórico-metodológicas na sociedade burguesa:
o positivismo e suas derivações (funcionalismo e fenomenologia).
OBJETIVOS
Abordar o significado social da profissão, tendo como referência as obras de
Iamamoto (1988, 1994, 1998).
Analisar a vinculação do Serviço Social com a tradição marxista.
Discutir o Movimento de Reconceituação no Brasil e na América Latina.
Analisar as principais direções constitutivas do processo de renovação profissional:
de modernização, de reatualização do conservadorismo e a de intenção de ruptura;
a influência da fenomenologia no campo profissional do Serviço Social.
Explicitar as demandas apresentadas à profissão e as necessidades sociais que
busca responder dado o caráter contraditório da prática profissional; a questão
social e suas novas configurações como âmbito privilegiado do exercício
profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1994.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1994.
YAZBEK, Maria Carmelita. Fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p.143-163
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Anna Augusta de. Possibilidades e limites da teoria do serviço social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
______________________. Reflexões sobre a construção do Serviço Social a partir de uma abordagem de compreensão, ou seja, interpretação fenomenológica do estudo científico do Serviço Social. Teorização do Serviço Social – Documentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1986. p. 183-193.
AMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
DANTAS, José Lucena. A teoria metodológica do Serviço Social: uma abordagem sistemática. Debates Sociais, Rio de Janeiro, n. 4, 2. ed. p. 63-115, 1970.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. In: Capacitação em Serviço Social e política social. Módulo 2: Crise contemporânea, questão social e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. s/n.
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL:
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
As relações sociais que determinam o campo das políticas econômicas e sociais. As
dimensões política, teórica e técnica do exercício profissional. Papel profissional do
assistente social. Competências e atribuições do assistente social. O exercício
profissional. Aproximação à inserção no campo de estágio.
OBJETIVOS
Facilitar ao aluno a compreensão do papel profissional do assistente social.
Compreender as dimensões do exercício profissional e as possibilidades de ação
contidas na realidade.
Apreender as relações sociais pelas demandas postas ao Serviço Social.
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Possibilitar o conhecimento e a reflexão crítica de práticas profissionais por meio
das principais expressões da questão social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. O conhecimento da vida cotidiana: base necessária à prática social. In: Cotidiano: conhecimento e crítica. NETTO, José Paulo; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 13-63.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS; ABEPSS, 2009. p. 341-375.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. CAPACITAÇÃO em serviço social e política social: módulo 2: reprodução social, trabalho e serviço social. Brasília: CEAD, 1999. p. 88-99.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
BRASIL. Lei n.º 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras competências. In: CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Legislação brasileira para o Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação da (o) assistente social. 2. ed. São Paulo: CRESS SP, 2006.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1994.
SILVA, Ademir Alves da. Política social e política econômica. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XVIII, n. 55, p. 189-191, nov. 1997.
LÍNGUA PORTUGUESA: LEITURA E ESCRITA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Uso da língua portuguesa culta nas situações orais e escritas da vida cotidiana e
profissional. Aperfeiçoamento das habilidades de leitura e de redação de textos
dissertativo-argumentativos.
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OBJETIVOS
Identificar o nível culto da língua na modalidade oral e escrita.
Apontar a importância de uma postura de leitura crítica.
Aprimorar a produção de textos escritos para propiciar a autonomia textual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Publifolha, 2010.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Sales (Ed.). Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Tradução de Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
GRUPO DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Roteiro de Estudos em Português Instrumental: ênfase em leitura e produção de gêneros discursivos. Universidade de Taubaté, IBH/GELP, 2012. v. 2.
MOTTA-ROTH, Desiree; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
MACHADO, Ana Rachel (coord.); LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
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PSICOLOGIA SOCIAL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Categorias fundamentais da psicologia social. Indivíduo, cultura e personalidade.
Identidade, consciência e alienação. Os grupos e sua dinâmica. A relação indivíduo-
sociedade na perspectiva da psicologia social. Grupos e instituições como instâncias
mediadoras das relações indivíduo-sociedade.
OBJETIVOS
Promover ao aluno o conhecimento introdutório da epistemologia e história da
psicologia social e a compreensão do conhecimento psicossocial como uma
produção histórica e a Psicologia Social como um saber crítico da Psicologia.
Possibilitar o entendimento da psicologia social como um campo de saber
interdisciplinar que implica a construção de métodos e categorias analíticas
fundadas em uma concepção de homem, de mundo e comprometimento ético com
o outro.
Possibilitar a compreensão do processo de construção do indivíduo nas
organizações complexas e compreender a construção do indivíduo a partir das
categorias analíticas da psicologia social crítica: atividade, consciência e
identidade, assim como, a mediação da linguagem no processo de tornar-se social.
Possibilitar, também, a compreensão do processo de construção da identidade e
das relações com as políticas de identidade, de modo específico na escola e na
família.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, C. P. Quem sou eu?: o processo de identidade de uma jovem adolescente. Taubaté: Cabral, 1997.
LANE, S. T. M. O que é Psicologia Social. 36. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. (Coleção Primeiros Passos).
LANE, S. T. M.; CODO, W. (Orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (Orgs.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, Educ, 1998.
STREY, M. N. et al. (Orgs.). Psicologia Social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1998.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
3º PERÍODO ANTROPOLOGIA: DIVERSIDADE E IDENTIDADE CULTURAL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Introdução ao pensamento antropológico, contribuindo com a formação crítica e a
competência reflexiva do discente. Abordagem dos conceitos de cultura, diversidade e
identidade cultural como referência para a compreensão das manifestações
antropológicas na contemporaneidade.
OBJETIVOS
Definir os principais conceitos e o método de trabalho da antropologia.
Apontar temas e objetos de estudo da antropologia contemporânea.
Identificar as diferentes representações culturais em curso na esfera de atuação do
discente, enfocando tendências, paradoxos e perspectivas de transformação
cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. São Paulo: DP&A, 2006.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANTES, A. A. O Que é Cultura Popular. 14. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
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DA MATTA, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
GARCIA, S. G. Antropologia, modernidade, identidade: notas sobre a tensão entre o geral e o particular. Tempo Social, v. 5, n. 1-2, p. 123-143, 1993. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/sociologia/temposocial/site/images/stories/edicoes/v0512/Antropologia.pdf>.
GOLDENBERG, M. De perto ninguém é normal. São Paulo: Record, 2004.
ORTIZ, R. Anotações sobre o universal e a diversidade. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 34, p. 7-16, jan./abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n34/a02v1234.pdf>.
ECONOMIA POLÍTICA
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
A constituição da economia política como campo científico. O Liberalismo, o
Keynesianismo, o Neoliberalismo e a Crítica Marxista da Economia Política. Os projetos
societários gestados nos modos de organização das relações econômico-políticas de
produção e reprodução. As mudanças contemporâneas no padrão de acumulação e suas
expressões na economia brasileira e internacional.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica sobre a economia política.
Permitir aos alunos uma visão crítica dessa disciplina e capacitá-los ao seu
emprego na análise de questões sócio-econômicas da realidade.
Introduzir o aluno na lógica da análise econômica de forma simples e sistemática,
buscando, sempre que possível, enfocar a realidade econômica com a qual o
assistente social tem de lidar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Braz, Marcelo; Netto, José Paulo. Economia Política: Uma Introdução Crítica - Col. Biblioteca Básica de Serviço Social - Vol. 1, 2013.
BRUE, Stanley L. História do pensamento econômico. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
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FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 2001.
GASTALDI, José Petrelli. Elementos de Economia Política. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma Introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 2013. (Col. Biblioteca Básica de Serviço Social,v.1)
NETTO, José Paulo. (Org.). O leitor de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. 235-266
PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL: DOS ANOS 80 À CONTEMPORANEIDADE
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
As obras do Serviço Social de inspiração marxiana a partir dos anos 80. O Serviço Social
no contexto das transformações societárias. As demandas e particularidades do trabalho
profissional na sociedade brasileira frente à nova conjuntura política, econômica e social.
A profissão como especialização do trabalho coletivo na atualidade. As expressões das
tendências teórico-metodológicas na contemporaneidade.
OBJETIVOS
Discutir a relação do Serviço Social com a tradição marxista com base nas
contribuições de autores que se orientam por uma concepção crítico-dialética.
Possibilitar a compreensão sobre o processo de consolidação da perspectiva crítica
como direção social hegemônica no campo profissional.
Analisar o Serviço Social no contexto das transformações societárias.
Explicitar as implicações do pensamento pós-moderno no âmbito do Serviço Social.
Abordar as expressões socioculturais da crise capitalista na atualidade e sua
influência no Serviço Social.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
_____. O serviço social na cena contemporânea. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 15-50.
_____. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
SANTOS, Soares Josiane. Pós modernidade, Neoconservadorismo e Serviço Social. Temporalis, v.10, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOTA, Ana Elizabete. Crise contemporânea e as transformações na produção capitalista. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 51-68.
NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a tradição marxista. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 30, p. 89-102, 1989.
_______________. Transformações societárias e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 50, ano 17, p. 87-132, abr. 1996.
_______________. A Controvérsia Paradigmática nas Ciências Sociais. In: Cadernos ABESS V. A Produção do Conhecimento e o Serviço Social. São Paulo, Cortez, n. 5, p. 7-16, 1992.
QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo: manifestações no ensino da metodologia do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991.
SIMIONATTO, Ivete. Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teórico-prática. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 87-106.
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL,
PREVIDÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
Carga horária: 40 H/a
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EMENTA
Conhecimento e utilização, no campo do Serviço Social, da legislação em vigor. A
Constituição Federal e as Leis Orgânicas. A Seguridade Social (Lei n° 8213/91):
Previdência Social e o SUS (Lei n° 8080/1990). A Lei Orgânica da Assistência Social –
LOAS, PNAS e NOBSUAS/2005. A legislação das Entidades Assistenciais (Lei 9.732/98 e
Lei 9.790 de 24/03/99).
OBJETIVOS
Vivenciar situações práticas das leis aplicadas ao Serviço Social.
Contextualizar a aplicabilidade da legislação social no Vale do Paraíba e Litoral
Norte em relação à Previdência Social, Sistema Único de Saúde e Sistema Único
de Assistência Social.
Facilitar o desenvolvimento do aluno em atividade do curso que envolva a
produção de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição (1988). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015.
BRASIL. Lei n° 8.080, de19 de setembro de 1990. Sistema Único de Saúde. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 22 jan. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2014.
DUARTE, Adriana. O processo de reforma da previdência social pública brasileira: um novo padrão de regulação social do Estado? Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano XXIV, n. 73, p. 120-141, mar. 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Previdência e estabilidade: curso formadores em previdência social. 5. ed. atual. Brasília: MPS, 2005. (Coleção Previdência Social, v. 7).
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BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do SUS, 8). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro8.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2014.
BRASIL. Lei n.º 8742 de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica de Assistência Social. In: CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL - 9 região (Org.). Legislação brasileira para o Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação do (a) assistente social. 4. ed. rev. atual. ampl. até maio de 2013. São Paulo: CRESS, 2013. p. 207-241.
SILVA, Regina Célia Pinheiro da; ARIZONO, Adriana Davoli. A política nacional de humanização do SUS e o Serviço Social. Revista Ciências Humanas, Taubaté, v. 1, n. 2, 2008, p. 2-12. Disponível em <http://www.unitau.br/revistahumanas>. Acesso em: 6 jan. 2014.
BRASIL. Portaria n° 2.488, de 21de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em: <http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>. Acesso em: 19 maio 2015.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS. Brasília: CONASS, 2011. (Coleção para entender a gestão do SUS 2011, 4). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro9.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2014.
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Introdução à metodologia para estudo e elaboração de textos de natureza científica.
Elaboração de relatórios, resenhas, resumos. Normas técnicas para elaboração de
bibliografia e de transcrições. Estruturação de trabalhos de natureza científica:
monografias, artigos, comunicações. Normas técnicas para elaboração de bibliografia e
de transcrições.
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OBJETIVOS
Facilitar ao aluno a reflexão da sua responsabilidade com o processo de
aprendizagem.
Vivenciar a prática de estudo e elaboração de textos de natureza científica por
meio de oficina.
Capacitar o aluno no manuseio das normas bibliográficas segundo a ABNT.
Possibilitar o desenvolvimento da capacidade de expor oralmente suas ideias,
favorecendo uma maior participação nas discussões e debates em outras
disciplinas e atividades do curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2000.
_____. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena T. A. O processo de pesquisa: iniciação. 2. ed. Brasília: Plano, 2006. (Série Pesquisa em Educação v. 2).
POLÍTICA SOCIAL: FUNDAMENTOS E HISTÓRIA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A origem da política social; seu desenvolvimento e sua relação com as diferentes
concepções do Estado (Liberalismo, Keynesianismo e fordismo e Neoliberalismo). A
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questão social e o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social.
Keynesianismo-fordismo e a generalização da política social. A formulação e gestão de
políticas sociais e o papel dos sujeitos políticos nesse processo. A constituição e gestão
dos fundos públicos.
OBJETIVOS
Conhecer as origens da política social e sua relação com as diferentes concepções
de Estado; as teorias explicativas da constituição das políticas sociais.
Conhecer os fundamentos sócio-históricos dos “anos de ouro”.
Compreender as políticas sociais e a experiência do Welfare State.
Compreender a questão social em suas diferentes manifestações e o sistema de
proteção brasileiro.
Compreender o processo histórico de formulação e gestão de políticas sociais,
gestão de fundos públicos e o papel dos sujeitos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. v. 2. cap. 2, 3 e 4 (Biblioteca Básica de Serviço Social).
BOSCHETTI, Ivanete. A política de seguridade social no Brasil. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 323-338.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSCHETTI, Ivanete; SALVADOR, Evilásio. Orçamento da seguridade social e política econômica: perversa alquimia. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 87, p. 25-57, 2006.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas e questões. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009. cap. 1 e 3.
SALVADOR, Evilásio. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2010. cap. 1, 2 e 5.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004. cap. 4.
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Pró-reitoria de Graduação Av: 09 de Julho, 245 Centro Taubaté-SP 12020-200 Tel. (12) 3625-4219/4231 fax: (12) 3621-3270 e-mail: [email protected]
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IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
TEORIA SOCIOLÓGICA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Introdução ao pensamento sociológico, contribuindo para a formação crítica e para a
competência reflexiva do discente. Abordagem das correntes clássicas da sociologia no
contexto histórico de formação da modernidade como referência para a compreensão dos
fenômenos sociais na contemporaneidade.
OBJETIVOS
Definir os principais conceitos e o método de trabalho da sociologia.
Identificar os processos sociais em curso na sociedade moderna, enfocando
tendências, paradoxos e perspectivas de transformação social.
Anotar temas e objetos de estudo da sociologia contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIDDENS, A. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MARCELLINO, N. C. (Org.). Introdução às Ciências Sociais. 7. ed. Campinas: Papirus, 1996.
QUINTANEIRO, T. (Org.). Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
BERGER, P.; LUCKMANN, M. A construção social da realidade. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
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CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico. 9. ed. Rio de Janeiro: Eldorado, 1987.
DURKHEIM, É. As Regras do Método sociológico. 9. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica. 43. ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1998.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1992.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. Petrópolis: Vozes, 2011.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1997.
SENNETT, R. O declínio do homem público. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
4º PERÍODO
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL,
ASSISTÊNCIA SOCIAL E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Carga horária: 40 H/a
EMENTA
Seguridade Social: Política Nacional de Assistência Social (Resolução CNAS N°
145/2004). Eixos Estruturantes: Matricialidade sociofamiliar. Proteção Social. Básica e
Especial. Conselhos de Assistência Social. Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). O
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei n° 8.069/1990). O Código de Menores e
o ECA. O ECA, a Política Nacional de Assistência Social e interface com as demais
Políticas Sociais. Medidas de Proteção e Socioeducativas. Conselho de Direitos da
Criança e do Adolescente. Conselho Tutelar.
OBJETIVOS
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Proporcionar conhecimento da legislação voltada para coletividade no contexto do
Serviço Social.
Viabilizar a interpretação de textos legais que asseguram direitos de cidadania e
sua aplicabilidade na ação profissional desenvolvida no Vale do Paraíba.
Desenvolver a capacidade do aluno na resolução de situações práticas que
envolve a legislação aplicada ao Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Lei n.º 8742 de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica de Assistência Social. In: CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). Legislação brasileira para o Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação do (a) assistente social. 4. ed. rev. atual. e ampl. até maio de 2013. São Paulo: CRESS, 2013. p. 207-241.
BRASIL. Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012. Aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. Disponível em: <file:///C:/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20documentos/Downloads/CNAS%202012%20-%20033%20-%2012.12.2012%20(6).pdf>. Acesso em: 15 maio 2014.
BRASIL. Ministério Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social: PNAS/2004. Norma Operacional Básica: NOB/SUAS. Brasília, nov. 2005.
CURY, Munir; SILVA, Antônio Fernando do Amaral e; MENDEZ, Emílio Garcia. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
SOUZA, Adilson Fernandes de. Integração SUAS/SINASE: o sistema socioeducativo e a lei 12.594/2012. São Paulo: Veras Editora, 2012. (Série Temas n. 9)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, Priscila. Assistência Social: da ajuda moral ao direito: a concretização da Assistência Social como direito social. In: ASSOCIAÇÃO DE APOIO AO PROGRAMA CAPACITAÇÃO SOLIDÁRIA; PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. SUAS: conceituação e perspectivas: capacitação de profissionais da área social: textos de apoio. São José dos Campos, SP: Prefeitura Municipal de São José dos Campos, fev./mar. 2006. p. 2-15. Mimeografado
COUTO, Berenice Rojas et al. (Orgs.). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
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NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2010.
RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos da construção democrática. São Paulo: Cortez, 2000.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2014. (Biblioteca básica de Serviço Social, v. 3).
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL: DADOS EMPÍRICOS E CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A abordagem quantitativa na sistematização do conhecimento dos fenômenos sociais
com os quais o profissional trabalha: características lógicas, epistemológicas e
metodológicas. A Coleta e a interpretação de dados quantitativos. Os Indicadores Sociais
e sua relevância ao Serviço Social. O território como expressão de desigualdades sociais
e como espaço de intervenção profissional.
OBJETIVOS
Compreender a investigação como elemento fundante na profissão.
Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa na abordagem
quantitativa.
Coletar, sistematizar e analisar as informações quantitativas no exercício
profissional: elaboração de tabelas, gráficos e quadros na ordenação de dados.
Utilizar os Indicadores Sociais na elaboração de planos de gestão e/ou intervenção
social.
Compreender os fenômenos sociais mediante os dados oficiais e os de órgãos
públicos de pesquisa social.
Fornecer subsídios para análise do território onde se inserem as organizações
sociais que executam ações profissionais do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras; CPHTS: Lisboa: 2006.
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Campinas: Alínea, 2001.
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUÍ, M. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
PRATES, Jane Cruz. O Método e o potencial interventivo e político da pesquisa social. Temporalis, Brasília, ano V, n. 9, p. 131-146, jan./jun. 2005.
POCHMANN, M. Desenvolvimento e perspectivas novas para o Brasil. São Paulo: Cortez, 2010.
SOUZA, Celina. Governos locais e gestão de políticas sociais universais. São Paulo em Perspectiva [online], São Paulo, v. 18, n. 2, p. 27- 41, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: mar. 2012.
REALIDADE SOCIAL E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS PARA O SERVIÇO
SOCIAL: EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Expressões particulares da questão social nas práticas profissionais, tais como:
sexualidade, população de rua, envelhecimento, deslocamentos humanos, dependência
química, violência, saúde mental, meio ambiente, e sua atualização na experiência
cotidiana com os usuários do Serviço Social.
OBJETIVOS
Fornecer elementos para conhecimento das expressões particulares da questão
social.
Possibilitar o estudo de expressões da questão social de forma a favorecer a
entrada do aluno nos diversos campos de estágio.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de. Drogas: uma abordagem educacional. São Paulo: Olho d’Água, 2000.
AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1984.
COGO, Denise. Mídia, interculturalidade e migrações contemporâneas. Brasília: CSEM/Rio de Janeiro: E-papers, 2006.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução de Leandro Konder. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MELMAN, Jonas. Família e doença mental: repensando a relação entre profissionais de saúde e familiares. São Paulo: Escrituras, 2002. (Coleção Ensaio Transversais).
ROBAINA, José Vicente Lima. Drogas: o papel do educador na prevenção ao uso. Porto Alegre: Mediação, 2010.
TOSTA, Tania Ludmila D. Memória das ruas, memórias da exclusão. In: BURSZTYN, M. (Org.). No meio da rua: nômades excluídos e viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. p. 201-229.
TRABALHO PROFISSIONAL E A DIMENSÃO TECNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO
SOCIAL: NOTAS SOBRE A PROFISSÃO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
O processo de institucionalização e desenvolvimento do serviço social no Brasil. O serviço
social na cena contemporânea: a crise no sistema produtivo e as reconfigurações das
políticas sociais no Brasil. Os rebatimentos das transformações sociais no campo
profissional e o agravamento das expressões da questão social. Necessidades sociais,
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demandas e respostas profissionais na atualidade. As diferentes dimensões na formação
e no exercício profissional: teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas.
Relações entre a direção social, o projeto profissional e a intervenção do assistente social.
OBJETIVOS
Situar os alunos na disciplina mediante a discussão de totalidade sobre o processo
de trabalho profissional na contemporaneidade.
Contextualizar o mercado de trabalho profissional.
Oferecer aos alunos conhecimentos, saberes e habilidades necessárias para as
diferentes competências profissionais, tendo como foco a dimensão técnico-
operativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINELLI, Maria Lúcia; KOUMROUYAN, Elza. Um novo olhar para a questão dos instrumentos técnico-operativos em Serviço Social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 45, p. 137-141, 1994.
PRATES, Jane Cruz. A questão dos instrumentais técnico-operativos numa perspectiva dialética critica de inspiração marxiana. Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, Porto Alegre, ano II, n. 2, p. 1-8, dez. 2003.
RAICHELLIS. Raquel. O assistente social como trabalhador assalariado: desafios frente às violações de seus direitos. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 107, p. 420-437, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. cap. III
LEWGOY, Alzira Maria Baptista; SILVEIRA, Esalba Carvalho. A entrevista no processo de trabalho do assistente social. Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 8, p. 233-251, jul./dez. 2007.
MIOTO, Regina Célia Tamaso; LIMA, Telma Cristiane Sasso de. A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 8, n.1, p. 22-48, jan./jun. 2009.
TEORIA POLÍTICA: ANÁLISE DOS CLÁSSICOS, CONJUNTURA E CLASSES
Carga horária: 40 h/a
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EMENTA
A constituição da ciência política como campo científico e a formação do Estado Moderno
e da Sociedade Civil. Teoria Política Clássica. As contribuições da Ciência Política para a
análise do Estado Brasileiro. O debate contemporâneo e as questões da democracia,
cidadania, soberania, autocracia e socialismo. A relação entre o público e o privado.
OBJETIVOS
Reconhecer a dimensão política como parte constitutiva da história humana, bem
como do Serviço Social.
Compreender as bases do pensamento político, a institucionalização do poder e
seus mecanismos de participação e controle social.
Propiciar, por meio da leitura dos clássicos da teoria política, um quadro de análise
da constituição do Estado.
Compreender as relações entre Estado e sociedade, da concepção liberal à
perspectiva marxista.
Compreender o processo de análise de conjuntura e sua importância na luta de
classes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDT, H. A condição humana. 9.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
_________. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BELLAMY, R. Liberalismo e sociedade moderna. São Paulo: UNESP, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1990.
BOBBIO, N.; BOVERO, M. Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas: Papirus, 1986.
CHEVALIER, J. As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1986.
COUTINHO, C. N. Marxismo e política. São Paulo: Cortez, 1994.
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DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
GALVÃO, C. F; MEFFE, C. Democracia - Do Conceito À Prática, da Representação À Participação. Editora: Claridade, 2010.
HOBBES, T. Leviatã ou matéria: forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1983.
MERQUIOR, J, G. O liberalismo. Antigo e moderno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os pensadores v. I).
SOUZA, Hebert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1999.
POLÍTICA SOCIAL: CONFIGURAÇÕES ATUAIS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Crise do capital, a política social no neoliberalismo. A contrarreforma neoliberal e a
política social. Controle democrático na política social. As políticas sociais setoriais
(idosos, criança e adolescente, deficientes) e a legislação social. As novas formas de
regulação social e o seu rebatimento na gestão das políticas sociais e no sistema
brasileiro de proteção social. A seguridade social: previdência, saúde e assistência social.
OBJETIVOS
Compreender o contexto da crise contemporânea do capital e suas repercussões
para a política social no Brasil e no mundo capitalista.
Fornecer elementos para uma leitura crítica da Política Social na sociedade
brasileira em suas configurações locais/regionais/setoriais/nacionais/globais.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMORIN, Álvaro André. O persistente estado de crise: nexos entre Estado, política social e cidadania no Brasil. In. BOSCHETTI, Ivanete et. al. (Orgs.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010, p. 87-103.
ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. In: SADER. E; GENTILLI; P. L. (Orgs.). Pós- neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. . p. 9-23
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no contexto da crise capitalista. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 301-321.
_____________________. Expressões políticas da crise e as novas configurações do Estado e da sociedade civil. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 69-86.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, A. E. et al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006. p. 88-110
DURIGUETTO, Maria Lúcia; BALDI, Luiz A. de Paula. Serviço Social. Mobilização e organização popular: uma sistematização do debate contemporâneo. Revista katálysis, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 193 – 202, 2012.
DURIGUETTO, Maria Lúcia. Conselhos de direitos e intervenção profissional do Serviço Social. In: BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana Souza Bravo de. (Orgs.). Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez, 2012, p. 307-333.
MOTA, Ana Elizabete. Cultura de crise e seguridade social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PEREIRA, Potyara A. P.; STEIN, Rosa. Política Social: universalidade versus focalização: um olhar sobre a América Latina. In: BOSCHETTI, Ivanete et.al. (Orgs.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010, p. 106- 129.
RAICHELIS, Raquel. Democratizar a gestão das políticas sociais: um desafio a ser enfrentado pela sociedade civil. In: MOTA, A. E. et al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006, p. 73 – 87.
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5º PERÍODO
MÉTODO DE LEITURA DA REALIDADE SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
O método crítico-dialético e suas categorias fundamentais. Dialética e concreticidade.
História e cotidiano. Exercício construção das principais categorias na perspectiva da
universalidade, singularidade e particularidade. O método marxiano na intervenção
profissional do Assistente Social As categorias na perspectiva da universalidade,
singularidade e particularidade.
OBJETIVOS
Ampliar o conhecimento e a aplicabilidade do método marxiano.
Aprofundar o estudo das categorias marxianas.
Instrumentalizar o aluno para o pensar dialeticamente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KONDER, L. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 1983.
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
LÖWY, M. Ideologias e ciência Social: elementos para uma análise marxista. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: 1º capítulo seguido das Teses sobre Feuerbach. São Paulo: Centauro, 2002.
NETTO, J. P. Introdução ao método na teoria social. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 667-700.
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NETTO, J. P. Notas sobre Marxismo e Serviço social, suas Relações no Brasil e a Questão de seu Ensino. In: Cadernos ABESS IV. Ensino em Serviço Social: Pluralismo e Formação Profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, n. 4, p. 18-28 1995.
NETTO, J. P. Crise do Socialismo, Teoria Marxiana e Alternativa Comunista. Serviço Social e Sociedade, n. 37, São Paulo, Cortez. 1991, p. 5-48.
PAULA, J. A. A produção do conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS IV. A produção do conhecimento e o Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, n. 5, p. 17-42, 1995.
PONTES, R. N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do assistente social. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UnB, CEAD. p. 30-48 2000.
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL: ABORDAGEM QUALITATIVA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Concepção, particularidades e finalidades da pesquisa no contexto das Ciências Sociais e
no Serviço Social. A pesquisa qualitativa e suas características lógicas, epistemológicas e
metodológicas. Método dialético e instrumentos e técnicas de pesquisa. O trabalho de
campo e a interpretação de dados qualitativos.
OBJETIVOS
Compreender a investigação como elemento fundante na profissão.
Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa na abordagem
qualitativa.
Fornecer subsídios para a realização da sistematização do conhecimento dos
fenômenos sociais com os quais o profissional trabalha.
Eleger e utilizar os métodos e técnicas de pesquisa na elaboração de projetos de
pesquisa.
Compreender o processo de interpretação de dados de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, D. M. T. O debate sobre o uso de técnicas qualitativas e quantitativas de pesquisa. In: MARTINELLI, M. L. (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999, p. 31- 40.
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Pró-reitoria de Graduação Av: 09 de Julho, 245 Centro Taubaté-SP 12020-200 Tel. (12) 3625-4219/4231 fax: (12) 3621-3270 e-mail: [email protected]
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DINIZ, T. M. R. G. O estudo de caso: suas implicações metodológicas na pesquisa em Serviço Social. In: MARTINELLI, M. L. (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999.p. 41-58.
FRAGA, Cristina Kologeski. A atitude investigativa no trabalho do assistente social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 101, p. 40-64, jan./mar. 2010.
GATTI, Bernadete Angelina. Grupo Focal na Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Brasília, DF: Líber Livro, 2005. (Série Pesquisa em Educação).
GUERRA, Y. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, DF: CFESS; ABEPSS, 2009. p. 702-758.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
LUNA, S. V. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2002.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo: Hucitec/ Rio de Janeiro: Abrasco, 1996, p. 89-156.
PRATES, Jane Cruz. O método e o potencial interventivo e político da pesquisa social. Temporalis. Recife: ABEPSS/Ed. Universitária da UFPE, ano V, n. 9, p. 131-146, jan./jun. 2005.
PRATES, J. C. O método e o potencial interventivo e político da pesquisa social. Temporalis, Brasília, ABEPSS, v. 9, p. 131-146, 2005.
RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010, p. 44-54.
SALOMON, Délcio Vieira. A maravilhosa incerteza: ensaio de metodologia dialética sobre a problematização no processo de pensar, pesquisar e criar. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO: INSERÇÃO NO CAMPO SÓCIO-
ORGANIZACIONAL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
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A inserção no campo sócio organizacional: estrutura e dinâmica da organização campo de
estágio e os condicionamentos daí resultantes para as relações sociais no campo
organizacional. Objetivos institucionais X objetivos profissionais.
OBJETIVOS
Capacitar e instrumentalizar o aluno para a apreensão, identificação e construção
crítica dos aspectos relativos à estrutura/ conjuntura organizacional garantindo,
ainda, sua capacitação para a participação neste mesmo contexto organizacional,
levando-se em consideração sua condição de estagiário.
Criar espaços para que os alunos desenvolvam as habilidades inerentes ao
exercício profissional do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/briefing/graduacao/politica_nacional_estagio.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2011.
_____. Resolução CFESS n. 533, de 29 de setembro de 2008. Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2010.
_____. Resolução CFESS n ° 582, de 01 de julho de 2010. Regulamenta a Consolidação das Resoluções do Conjunto CFESS/CRESS. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/582.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2011.
FALKEMBACH, Elza Maria Fonseca. Diário de campo: um instrumento de reflexão. Contexto e Educação: Revista da Universidade de Ijuí, Santa Catarina, ano 2, n. 7, p. 19-24, 1987.
SIQUEIRA, Mônica Maria Nunes da Trindade. A formação do assistente social: a afetividade na supervisão de estágio. 2006. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 119-132, 2008. Disponível em: <http://www.uepg.br/emancipacao>. Acesso em: 2 ago. 2014.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social: observação sensível, entrevista, relatório, visitas e teorias de base no processo de intervenção social. São Paulo: LCTE, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social. São Paulo: Cortez, 2003.
FALKEMBACH, Elza Maria Fonseca. Diário de campo: um instrumento de reflexão. Contexto e Educação: Revista da Universidade de Ijuí, Santa Catarina, ano 2, n. 7, p. 19-24, 1987.
LEWGGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
WEFFORT, Madalena Freire. Observação, registro, reflexão: instrumentos metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço pedagógico, 1996. (Série Seminários).
TEORIA POLÍTICA: MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Estado Moderno e da Sociedade Civil. Teoria Política Moderna. Teoria Política
Contemporânea. Análise do Estado Brasileiro. A relação entre o público e o privado. O
debate contemporâneo sobre democracia, cidadania, soberania, autocracia e socialismo.
OBJETIVOS
Reconhecer a dimensão política das ações humanas, tanto teóricas quanto
práticas.
Compreender as bases do pensamento político, a institucionalização do poder e
seus mecanismos de participação e controle social.
Caracterizar os limites da política e seu esvaziamento no processo de crise da
modernidade.
Identificar o campo da política como espaço de enfrentamentos dos conflitos e
encaminhamentos de projetos alternativos.
Realizar uma análise crítica da conjuntura atual brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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ARENDT, H. A condição humana. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
_________. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
ARISTÓTELES. A Política: Livro Primeiro: da sociedade civil e da escravidão, da propriedade e do poder doméstico. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os Pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LA BOÉTIE, E. Discurso da servidão voluntária. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997.
COUTINHO. C. N. PT, um projeto político para o Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1989.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009.
DE CICCO, C.; GONZAGA, A. A. Teoria geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1983.
MONTESQUIEU, Charles-Louis. O espírito das leis. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Difel, 1987.
PLATÃO. Protágoras: diálogos. 4. ed., São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os Pensadores).
_____. A República: diálogos. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 1988.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. v. I. (Coleção Os pensadores).
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TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL: ONTOLOGIA DO TRABALHO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Questão social e trabalho: gênese histórica e conceituação. Neoliberalismo e
reestruturação produtiva: novas configurações da questão social e do trabalho. A
dimensão ontológica do trabalho. Categoria fundante do ser social. Modernidade, trabalho
e questão social.
OBJETIVOS
Propiciar a apreensão do aluno no que concerne aos diferentes significados
atribuídos ao trabalho na trajetória história que compreende desde a Antiguidade
clássica até a contemporaneidade.
Desenvolver a compreensão do aluno quanto à dimensão ontológica do trabalho: o
trabalho como processo de humanização do homem.
Favorecer a apreensão e reflexão crítica do aluno quanto às transformações
contemporâneas no mundo do trabalho no Brasil, enfocando os processos de
flexibilização e desregulamentação que incidem sobre o trabalho e o desmonte das
políticas sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2017, cap. IV e V.
PASTORINI, Alejandra. A categoria “questão social” em debate. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010. (Coleção questões da nossa época; v.17).
SANTOS, J.S. “Questão Social”: Particularidades no Brasil. São Paulo: 2012 (Coleção: Biblioteca Básica de Serviço Social; v. 6).
______ Neoconservadorismo pós-moderno e Serviço Social brasileiro. São Paulo: Cortez, 2007. (Coleção questões nossa época)
SILVA, Ivone Maria Ferreira. Questão Social e Serviço Social no Brasil. Fundamentos Históricos. São Paulo: Cortez, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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ANTUNES, Ricardo (Org.). A dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2000. p. 119-146.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Tradução de Nathanael C. Caixeiro. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
MERCURE, Daniel; SPURK, Jan (Orgs.). O trabalho na história do pensamento ocidental. Petrópolis: Vozes, 2005.
TRABALHO PROFISSIONAL E A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO
SOCIAL: INSITRUMENTOS E TÉCNICAS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A discussão sobre a “instrumentalidade” no Serviço Social. O modo como os instrumentos
e as técnicas foram apreendidos e utilizados ao longo da trajetória histórica do Serviço
Social brasileiro. Estratégias e mediações no exercício profissional. Competências e
atribuições previstas na legislação profissional. A intervenção do assistente social com
indivíduos, grupos e famílias na perspectiva histórico-crítica e o trabalho socioeducativo. A
arte como mediação e instrumento de trabalho do assistente social.
OBJETIVOS
Apropriar-se da discussão acerca da instrumentalidade no campo profissional do
Serviço Social e preparar os alunos para o uso crítico e criativo dos instrumentos e
das técnicas no exercício profissional.
Capacitar os alunos para o desenvolvimento das competências e atribuições
profissionais, bem como para realizar o trabalho com indivíduos, grupos e famílias
na direção critica.
Apresentar os vários recursos pedagógicos e artísticos para mediar a intervenção
profissional.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDALÓ, Carmen.Mediação grupal: uma leitura histórico-cultural. São Paulo: Ágora, 2006.
FÁVERO, Eunice Terezinha. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 609- 636.
FUZIWARA, Aurea Satomi. Contribuição do assistente social para a justiça na área da infância e da juventude: o laudo social e a aplicação da lei –encontros e desencontros. 2006. 268 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
GALLUZZI, Carmen Silvia Penha. Proposta para reunião de pais. São Paulo: Edicon, 2005.
GUERRA, Yolanda Demétrio da Silva. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 62, p. 5-34, 2000.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2003.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento a indivíduos, grupos e famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 497-512.
_____. Estudos socioeconômicos. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 480-496.
PERIN, Silvana Doris. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social. In: ENCONTRO NACIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO, 2., 2008, Brasília. Relatório final do II Encontro Nacional do Serviço Social no Ministério Público. Brasília: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Lei Federal 8.662 de 07 de junho de 1993. In: CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Legislação brasileira para o Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação da(o) assistente social. São Paulo: O Conselho, 2004. p. 32-38.
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ABREU, Marina Maciel; CARDOSO, Francis Gomes. Mobilização social e práticas educativas. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 593-608
PRATES, Jane Cruz. A arte como matéria-prima e instrumento de trabalho para o assistente social. Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 221-232, jul./dez. 2007.
FAERMANN, Lindamar Alves. O trabalho profissional com grupos na perspectiva histórico-crítica. Trabalho apresentado na XII Mostra de Pós-Graduação da Universidade de Taubaté, 2011.
6º PERÍODO ELABORAÇÃO DE PROJETOS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Elaboração de projetos de pesquisa: a produção do objeto de pesquisa pelo pesquisador
e suas implicações com a experiência do pesquisador em sua formação profissional; a
formulação dos objetivos da pesquisa; levantamento e tombamento bibliográfico; estudo
de bibliografia para produção das articulações entre o objeto produzido e o estágio do
conhecimento atingido sobre a temática pesquisada. A elaboração dos pressupostos
teórico-metodológicos; a metodologia da pesquisa: definição no plano empírico materiais
e sujeitos de pesquisa, questões éticas da pesquisa e o consentimento do sujeito
pesquisado, formulação dos instrumentos de pesquisa e das técnicas de aplicação
compatíveis; recursos financeiros, materiais e humanos necessários à pesquisa e as
limitações temporais para a execução da pesquisa: os recursos necessários e o
cronograma; montagem das indicações bibliográficas e composição dos apêndices e
anexos necessários.
OBJETIVOS
Capacitar os alunos para construção de mediações acerca dos caminhos para a
construção do projeto de pesquisa.
Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social | Unitau | 2016 70
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Estabelecer com os alunos as estratégias para a construção do projeto de
pesquisa.
Possibilitar aos alunos a compreensão dos objetivos, do funcionamento e do papel
do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté.
Orientar na elaboração dos Projetos de Pesquisa para os Trabalhos de Conclusão
de Curso.
Conhecer os aspectos teórico-metodológicos, éticos e políticos presentes na
elaboração do projeto de pesquisa.
Articular os conhecimentos apreendidos na formação com vias à construção do
projeto de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2000.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (Org.). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.
BRASIL. Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em:<http://www.unitau.br/universidade/pro-reitorias/pesquisa-eposgraduacaoprppg/arquivos/ cep_resolucao.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2008.
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ. PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO. Normas para apresentação de monografias de conclusão de cursos de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Taubaté: UNITAU, 2008. Disponível em: <http://www.unitau.br/cursos/posGraduacao/especializacao/arquivos/normas_da_ABNT.pdf>. Acesso em: 28 out. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 11. ed. São Paulo: Perspectiva,1994.
RICHARDSON, Jarry Roberto et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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LAKÁTOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2002.
MARTINELLI, Maria Lúcia (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999.
ESTADO, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS: MULTIPLICIDADE E CONTEXTO DAS
LUTAS SOCIAIS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Contextualização das classes sociais no processo histórico e no Serviço Social,
demarcando o papel do Estado e as desigualdades no modo de produção capitalista.
Análise dos movimentos sociais brasileiros. A (contra) reforma do Estado e suas relações
com o mercado e a sociedade civil. A crise capitalista mundial e a financeirização do
capital. Análise da reestruturação produtiva e da crise do bloco soviético.
OBJETIVOS
Fornecer argumentos fundamentados para a análise e crítica da luta de classes,
mobilizações e ações da classe trabalhadora no Brasil e no mundo, no contexto
das relações sociais de produção.
Contextualizar a estrutura social do Estado e o modo de produção capitalista
mundial no processo histórico do Brasil e no âmbito do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMIDES, Maria Beatriz; DURIGUETO, Maria Lúcia (Orgs.). Movimentos Sociais e Serviço Social: uma relação necessária. São Paulo: Cortez, 2014.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Tradução de Waltensir Dutra. 20. ed. Rio de janeiro: Zahar, 1985 (Capítulos XVI e XVIII).
MASCARO, Alisson Leandro. Estado e a forma política. São Paulo: Boitempo, 2013.
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, Classe e Movimento Social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social)
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MOTA, Ana Elizabete (Org.). Desenvolvimento e Construção de Hegemonia: crescimento econômico e reprodução da desigualdade. São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FELIPE, Willian (Org.). As classes sociais no capitalismo: coletânea de textos. 2. ed. São Paulo: Sunderman, 2008.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Sundermann, 2003.
GHON, Maria da Glória. Movimentos sociais, ONGs e lutas sociais no Brasil nos anos 90. In: Os sem-terra, ONGs e cidadania. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LUXEMBURGO, Rosa. A revolução russa. Tradução de Antônio José Massano. Lisboa: Partacus, 1975.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.
LÊNIN, V. I. O Estado e a revolução. São Paulo: Hucitec, 1979.
IANNI, Octavio. Teorias da globalização. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
_____. A sociedade Global. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
- Filmografia
PÃO E ROSAS. Produção Rebecca O'Brien. Coordenação de Ken Loach. França; Reino Unido; Espanha; Alemanha, 2000. 1 DVD (1h52 min).
GESTÃO SOCIAL: FUNDAMENTOS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Fundamentos teórico-metodológicos da gestão social, mediante os conhecimentos da
administração, do planejamento e da pesquisa. Gestão, co-gestão, auto-gestão e
perspectivas de participação. Natureza da gestão institucional. Elaboração, coordenação
e execução de planos, programas e projetos sociais.
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OBJETIVOS
Realizar o estudo dos conceitos básicos da administração enfatizando a
processualidade e o caráter histórico que fundam suas constituição e trajetórias.
Entender o papel e a reforma do Estado nas decorrências da gestão social.
Propiciar o conhecimento dos modelos de gestão; dos novos modelos na
perspectiva crítica da expressão ética e da participação social da questão meio
ambiente e desenvolvimento sustentável.
Oferecer um estudo sobre os desafios e as possibilidades das práticas gestoras,
como oportunidades para o ser humano e não apenas como forma de controle
social.
Propiciar condições para construção do saber por meio da investigação e da
extensão universitária capacitando o aluno à apreensão de conceitos da gestão
social no que concerne aos aspectos teóricos-políticos e natureza, e ainda
procedimentos nas questões metodológicas atitudinais, da elaboração e execução
de planos, programas e projetos que se explicitam na direção social dada ao fazer
técnico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras, 2000.
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003. cap. 1 e 2.
BONDER, Cíntia. O assistente social e o planejamento participativo. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 78, p. 69-81, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e a questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002. p. 49-58, 206-214, 224-228, 243-254, 270-273.
VIEIRA, Jane Eyre Gonçalves. Educação para sustentabilidade: um pressuposto da participação comunitária na gestão ambiental das cidades. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XXIII, n. 72, p. 62-70, nov. 2003.
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WILHEIN, Jorge. Contexto atual da gestão social. In: RICO, Elizabeth Melo; RAICHELIS, Raquel (Orgs.). Gestão Social: uma questão em debate. São Paulo: EDUC/IEE,1999. p. 43-54.
INTERVENÇÃO DO TRABALHO PROFISSIONAL: COLETIVIDADE E
DOCUMENTAÇÃO
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
A intervenção profissional com grupos, comunidades e movimentos sociais. A
documentação técnica em serviço social.
OBJETIVOS
Oferecer aos alunos as competências necessárias para o trabalho grupal,
comunitário e coletivo.
Capacitar os alunos para elaboração e análise da documentação técnica em
Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATTINI, Odária. Atitude investigativa e formação profissional: a falsa dicotomia. Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 45, p. 142-146, 1994.
BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. (Orgs.). Assessoria, Consultoria & serviço Social. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.
EIRAS, Alexandra Aparecida Leite Toffanetto Seabra. Grupos e Serviço Social: exploração teórico-operativas. 2006. 357 f. Tese (Doutorado em Serviço Social) ─ Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp021757.pdf >. Acesso em: 15 set. 2015 SANTOS, Adriana et al. Trabalho com famílias vulnerabilizadas: dinâmicas orientadas na perspectiva do SUAS. Londrina: S. C. Bianconi, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÁVERO, Eunice Teresinha. O estudo social: fundamentos e particularidades de sua construção na área judiciária. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, Penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2003.
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_____. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 609- 636.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2. ed. São Paulo: Veras, 2006.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento a indivíduos, grupos e famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 497-512.
_____. Estudos socioeconômicos. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 480-496.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO: RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Supervisão em sala por professor assistente social do Departamento, oferecida em
grupos. Orientação e capacitação do aluno estagiário no uso dos instrumentais técnico-
operativos, conforme preceitos éticos da profissão. Auxílio na sistematização da prática
realizada no estágio, rompendo com o empirismo, estabelecendo a relação teoria-prática
de forma mais concreta e objetiva, e identificando as categorias teóricas na prática de
estágio. A prática teoricamente orientada.
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno a apreensão/compreensão acerca da inserção do Serviço
Social no interior das organizações, identificando criticamente as funções e os
papéis atribuídos/assumidos pelo assistente social no desenvolvimento do seu
exercício profissional.
Desenvolver no aluno a capacidade de efetivar a identificação e a análise crítica da
política social estruturada e processada no interior das organizações, promovendo
a conexão existente entre tal política e o exercício profissional do assistente social.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUERREIRO, Maria Antonieta. Considerações sobre relatório. Taubaté, mar. 1990. Mimeografado.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço social: direitos sociais e competências profissionais, Brasília, DF, 2009. p. 341-376
SANTOS, Claudia Mônica dos; BACKX, Sheila; GUERRA, Yolanda (Orgs.). A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios contemporâneos. Juiz de Fora: UFJF, 2012.
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no Serviço Social. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
SIQUEIRA, Mônica Maria Nunes da Trindade. A formação do assistente social: a afetividade na supervisão de estágio. 2006. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUERRA, Yolanda; BRAGA, Maria Elisa. Supervisão em Serviço Social. In. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 531-552.
GRACIANO, Maria Inês Gândara. Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo. São Paulo: Veras, 2013.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2003.
TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL: PROJETOS PROFISSIONAIS E PROCESSOS DE
TRABALHO CONTEMPORÂNEO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Gestão e organização dos processos de trabalho nos setores agrário, industrial e de
serviço a partir do desenvolvimento do capitalismo monopolista no Brasil: do fordismo à
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acumulação flexível. Decorrências das transformações do mundo do trabalho na
materialidade e subjetividade do trabalho: configuração da questão social na atualidade
em âmbito nacional e regional. Questão social e reprodução social da classe
trabalhadora: os projetos profissionais do Serviço Social na contemporaneidade.
OBJETIVOS
Desenvolver a compreensão do aluno quanto ao processo histórico no qual se
produz a questão social, bem como sua apreensão pelas ciências sociais.
Propiciar ao aluno a identificação dos elementos constitutivos da questão social.
Propiciar a apreensão da constituição do capitalismo monopolista no Brasil e a
resultante formação das classes sociais fundamentais.
Possibilitar ao aluno a identificação e compreensão da questão social na atualidade
brasileira, mediante a articulação entre a mudança no padrão de acumulação do
capital e a decorrente mudança no padrão de reprodução social - material e
espiritual - da classe trabalhadora.
Qualificar o aluno quanto à compreensão das relações multicausais entre a
reprodução social da classe trabalhadora e os projetos profissionais do Serviço
Social na sociedade brasileira.
Favorecer a compreensão e a capacidade de aplicação do aluno quanto aos
processos sócio-organizacionais e de trabalho no interior dos quais ocorre o
exercício profissional do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. A questão social no capitalismo. Temporalis, Brasília, n. 3, p. 9-32, 2001.
IANNI, Octavio. A questão social. In: _____. A idéia de Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992. p. 87 a 112.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da "questão social". Temporalis, Brasília, n. 3, p. 41-49, jan./jul. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Lucinda C. de M. Ensaio sócio-econômico de áreas valeparaibanas. Rio de Janeiro: Artes Gráficas, 1984.
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COSTA, Sílvio Luiz da. Taubaté: o local e o global na construção do desenvolvimento. Taubaté: Cabral, 2005.
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. 4. ed. São Paulo: UNESP, 1997.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
PEREIRA, Potyara A. P. Questão social, Serviço Social e direitos da cidadania. Temporalis, Brasília, n. 3, p. 51-61, 2001.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). O Serviço Social e o popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995.
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no Brasil. Temporalis, Brasília, n. 3, p. 33-40, jan./jul. 2001.
7º PERÍODO ESTADO, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS: ORGANIZAÇÃO DA CLASSE
TRABALHADORA
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Análise do processo de consciência social no contexto do modo de produção capitalista. A
luta de classes com ênfase na organização da classe trabalhadora. A emancipação
política e humana. Expressões da crise capitalista na luta de classes. Enfatizar as
particularidades da realidade social do Vale do Paraíba com a análise dos movimentos
sociais: sujeitos, projetos e espaços das lutas sociais. Histórico do associativismo, do
movimento sindical brasileiro e das associações internacionais dos trabalhadores. Os
“novos movimentos sociais”. Análise do Terceiro Setor com a ênfase nas ONGs. Os
desafios do Serviço Social frente aos movimentos sociais, sua criminalização e o direito à
cidade.
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OBJETIVOS
Compreender como se manifestam as diferentes expressões, formas de
organização e resistência das classes subalternizadas na realidade brasileira,
mediante o processo de consciência.
Possibilitar a experiência na realização de pesquisa sobre os impactos da crise
econômica nos movimentos sociais na realidade do Vale do Paraíba.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMIDES, Maria Beatriz; DURIGUETO, Maria Lúcia (Orgs.) Movimentos Sociais e Serviço Social: uma relação necessária. São Paulo: Cortez, 2014.
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, Classe e Movimento Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social).
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (coord.). O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMIDES, Maria Beatriz Costa. O Projeto Ético-Político Profissional do Serviço Social Brasileiro. 2006. 426 f. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Programa de Pós-Graduados em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
BRASIL. Estatuto da Cidade: Lei 10.257/2001 que estabelece diretrizes gerais da política urbana. Brasília, Câmara dos Deputados, 2001.
DURIGUETTO, Maria Lúcia. Conselhos de direitos e intervenção profissional do Serviço Social. In: BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana Souza Bravo de. (Orgs.). Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez, 2012.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
LUKÁCS, Georg. História e Consciência de Classe: estudos sobre a dialética marxista. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
LÊNIN, Vladimir Ilich. Que Fazer?: a organização como sujeito político. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Coleção dialética)
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos Filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
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MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PINHEIRO, Lucí Faria. Serviço Social, religião e movimentos sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Gramma, 2010.
ROLNIK, Raquel. Conflitos por moradia estão aumentando no Brasil. Le Monde Diplomatique Brasil, n. 55, p. 4-6, fev. 2012.
SADER, Emir (Org.). Gramsci: poder, política e partido. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
SAGRA, Alicia. A história das internacionais socialistas. São Paulo: Instituto Sundermann, 2005.
TOLEDO, Cecília. Mulheres: o gênero nos une, a classe nos divide. São Paulo: Sundermann, 2008.
TROTSKY, Leon. Programa de Transição. São Paulo: Sundermann, 2004.
Filmografia:
TROPA DE ELITE 2. Produção Globo Filmes. Coordenação de José Padilha. Brasil, 2010. 1 DVD (116min) QUANTO VALE OU É POR QUILO? Produção Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira.
Coordenação de Sérgio Bianch. Brasil, 2005. 1 DVD (104 min)
ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS
SOCIAIS
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu
rebatimento na ética profissional. O processo de constituição de um ethos profissional, o
significado de seus valores e as implicações ético-políticas de seu trabalho.
OBJETIVOS
Refletir sobre o projeto ético-político da profissão, valendo-se de seus fundamentos
históricos e filosóficos.
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Refletir sobre o desenvolvimento da ética profissional na trajetória histórica da
profissão.
Conhecer o código de ética atual, seus princípios fundamentais e sua repercussão
para o exercício profissional.
Conhecer a Lei de Regulamentação da Profissão. Lei nº 8662.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, M. L. S. Ética e Sociedade: curso de capacitação ética para agentes multiplicadores. Brasília: CFESS, 2007.
_____. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. v. 4. cap. 2. (Biblioteca Básica de Serviço Social).
BRITES, C.M; SALES, M.A. Ética e práxis profissional. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2007, cap. 1, 2 e 3.
CARDOSO, P. F. G. Ética e projetos profissionais: os diferentes caminhos do Serviço Social no Brasil. Campinas, SP, 2013.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente social. Rio de Janeiro: CFAS, 1965.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente social. Rio de Janeiro: CFAS, 1975.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente social. Rio de Janeiro: CFAS, 1986.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente social. Brasília: CFESS, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERHING, E. R.; SANTOS, S. M. M. Questão Social e Direitos. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 267-283.
SIMÕES, C. Na ilha de Robinson: a autonomia e a ética profissional no neoliberalismo. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 99, p. 405-424, jul./set., 2009.
PAIVA, Beatriz Augusto de et al. Reformulação do Código de Ética: pressupostos históricos, teóricos e políticos. In. BONETTI, Dilséa Aldeodata et al. (Orgs.). Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez/CFESS, 1995. p. 159-173.
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GESTÃO SOCIAL: OPERACIONALIZAÇÃO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
A avaliação de planos, programas, projetos sociais, o planejamento estratégico
situacional, plano diretor participativo e orçamento participativo como estratégias de
gestão. O fenômeno organizacional na sociedade contemporânea e as teorias explicativas
e construtoras do comportamento, das atitudes organizacionais e do perfil gestor. A
democratização político administrativo, participação e controle social em processos de
desenvolvimento integrado e sustentável e responsabilidade socioambiental.
OBJETIVOS
Propiciar condições para a construção do saber por meio da investigação,
capacitando o aluno à apreensão e à compreensão da gestão social no que
concerne aos aspectos, à natureza e às questões conceituais e metodológicas da
avaliação de planos, programas e projetos.
Propiciar o conhecimento do planejamento estratégico, do plano diretor e
orçamento participativo, como estratégias de gestão social.
Realizar estudo dos processos de democratização do poder local, descentralização
e municipalização; conselhos gestores de políticas públicas, atores e processos
sociais de desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental.
Incentivar o estudo sobre as teorias explicativas e fundantes do fenômeno
organizacional na sociedade contemporânea que configuram o comportamento e
perfil gestor como as relações de grupo, liderança e assertividade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Edgard Luiz G.; LIMA, Mozart de Abreu. Crise e planejamento estratégico situacional. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 5, n. 4, p. 16-29, 2002.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUZA, Luzia Costa de. Metodologia de avaliação em políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
JOVCHELOVITCH, Marlova. O processo de descentralização e Municipalização no Brasil. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 56, p. 34-49, 2006.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAICHELIS, Raquel. Articulação entre os conselhos de políticas públicas: uma pauta a ser enfrentada pela sociedade civil. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 85, p. 109-116, 2006.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Tradução de Reynaldo Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
SANCHES, Felix. Orçamento participativo: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2002.
INTERVENÇÃO DO TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTOS, TÉCNICAS E
MEDIAÇÕES
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Os instrumentos e as técnicas do Serviço Social na perspectiva crítico-dialética. As
mediações necessárias para o estabelecimento da relação entre os pressupostos teórico-
metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos. A intervenção profissional nos
distintos espaços sociocupacionais.
OBJETIVOS
Favorecer aos alunos a apreensão dos instrumentos e das técnicas do Serviço
Social.
Propiciar condições para os alunos vivenciarem a utilização dos instrumentos e das
técnicas do Serviço Social.
Problematizar junto aos alunos as mediações necessárias ao exercício profissional
crítico, propositivo e competente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEWGOY, Alzira Maria Baptista; SILVEIRA, Esalba Carvalho. A entrevista no processo de trabalho do Assistente Social. Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 8, p. 233-251, jul./dez. 2007.
MIOTO, Regina Célia Tamaso; LIMA, Telma Cristiane Sasso de. A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 22-48, jan./jun. 2009.
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PERIN, Silvana Doris. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social. In: ENCONTRO NACIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO, 2., 2008, Brasília. Relatório final do II Encontro Nacional do Serviço Social no Ministério Público. Brasília: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 2008. p. 61 e 76.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Os instrumentos e técnicas: mitos e dilemas na formação profissional do assistente social no Brasil. 2006. 247 f. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
SARMENTO, Helder Boska de Moraes. Instrumentos e técnicas em Serviço Social: elementos para uma rediscussão. 1994. 312f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1994. cap. III.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 119-132, 2008. Disponível em <http://www.uepg.br/emancipacao>. Acesso em: 13 mar. 2012.
LÍNGUA PORTUGUESA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
Aprimoramento da habilidade de leitura crítica dos alunos sobre gêneros da vida cotidiana
(gêneros da média), acadêmica (gêneros usados nos Cursos Superiores) e científica
(gêneros do mundo da ciência), escritos ou orais, de modo crítico, para perceberem, além
do objetivo do autor no texto, sua persuasão, a fim de usar esse conhecimento em sua
vida pessoal, profissional e acadêmica (desenvolvimento da competência leitora).
Iniciação da produção escrita de alguns gêneros. Revisão Gramatical. Desenvolvimento
das habilidades de diferentes estratégias de leitura. Aperfeiçoamento das técnicas de
produção de diferentes textos acadêmicos e profissionais.
OBJETIVOS
Despertar a atenção do aluno para a importância de uma postura de leitura
interacionista e crítica.
Ler tendo em vista os diferentes objetivos de leitura.
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Empregar o nível culto da língua na modalidade escrita de gêneros acadêmicos e
profissionais.
Desenvolver a produção de textos escritos específicos das áreas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Sales (Ed.). Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Tradução de Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. Versão online. Disponível em: <http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23>.
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Publifolha, 2010.
GRUPO DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Roteiro de Estudos em Português Instrumental: ênfase em leitura e produção de gêneros discursivos. v. II. Universidade de Taubaté, IBH/GELP, 2012.
MOTTA-ROTH, Desiree; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
MACHADO, Ana Rachel (coord.); LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos.Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
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SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO: PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DA
PROFISSÃO DE SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
O espaço do estágio: dimensão teórico-metodológica, fundamentos ético-políticos,
estratégias e técnicas para a construção de um plano de estágio. Aprofundamento do
exercício profissional: a análise institucional, a relação com população usuária dos
serviços e o trabalho em equipes multiprofissional/interdisciplinar.
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno a reflexão sobre a sistematização da prática interventiva, ou
seja, tratar os aspectos pertinentes e relevantes acerca da metodologia e das
múltiplas dimensões presentes no exercício profissional do assistente social:
interventiva, ética, analítica e política.
Instrumentalizar o aluno quanto às interfaces entre as políticas sociais e os
programas, projetos e serviços realizados e/ ou executados pelos assistentes
sociais em seu exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro, 1996. Disponível em: <http://www.abepss.ufsc.br/index1.htm>. Acesso em: 14 mar. 2006.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Estágio de estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm>. Acesso em: 3 fev. 2010.
BURIOLLA, Marta Alice F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. São Paulo: Cortez, 1994.
CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do Assistente Social. Caderno UFF: Revista da Faculdade de Serviço Social, Niterói, RJ, n. 1, p. 32-36, 1995.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento a indivíduos, grupos e famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais, Brasília, DF, 2009. p. 497-512
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano XXI, n. 62, p. 5-34, mar. 2000.
LEWGGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
8º PERÍODO ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: PROJETO ÉTICO-POLÍTICO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
Ética enquanto mediação para a construção de um novo ordenamento societário. As
configurações do exercício profissional em tempos de crise. O projeto ético-político da
Categoria como fundamento do exercício profissional.
OBJETIVOS
Fomentar a reflexão entre o projeto ético-político profissional e as questões éticas
emergentes na sociedade contemporânea.
Levar o aluno a uma consciência profissional firmada nos princípios éticos que
fundam o projeto profissional do Serviço Social.
Aprofundar o estudo dos direitos humanos, tendo em vista os princípios do projeto
profissional do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, M. L. S. A historicidade dos direitos humanos. In: GUERRA, Y.; FORTI, V. (Org.). Ética e direitos: ensaios críticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 55-62. (Coletânea Nova de Serviço Social).
______. Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-político. Serviço Social e Sociedade, n.106, p.205-218, abr.-jun, 2011
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______. Código de Ética da/o Assistente Social Comentado. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS(ORG.); São Paulo: Cortez, 2012. p. 51- 64
BERHING, E. R.; SANTOS, S. M. M. Questão Social e direitos. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 267-283.
BRISOLA, E. M. A. Estado penal, criminalização da pobreza e Serviço Social. SER Social, Brasília, v. 14, n. 30, p. 127-154, jan./jun. 2012.Disponível em: periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/viewFile/7441/5749
CARDOSO, Priscila Fernanda Gonçalves. Ética e Projetos Profissionais: os diferentes caminhos do Serviço Social no Brasil. São Paulo: Papel Social, 2013. cap. 3 e 6.
GUERRA, Y. Sobre a possibilidade histórica do projeto ético-político profissional: a apreciação crítica que se faz necessária. In. GUERRA, Y; FORTIS, V. (Orgs.). Projeto ético-político do Serviço Social: contribuições à sua crítica. Rio de Janeiro: Lumen Juris Serviço Social, p. 39-69.
NETTO, J. P. A construção do projeto ético-político do Serviço Social. In: MOTA, A. E. et al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006, p. 141-160.
SILVA, M. M.J. A materialização do projeto ético-político do Serviço Social. Campinas: Papel Social, 2012.
SIMÕES, C. Na ilha de Robinson: a autonomia e a ética profissional no neoliberalismo. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 99, p. 405-424, jul./set., 2009.
VINAGRE, M. Ética, direitos humanos e projeto profissional emancipatório. In: GUERRA, Y. ; FORTI, V (Orgs). . Ética e direitos: ensaios críticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p.107-121.
TRINDADE, J. D. de L. História social dos direitos humanos. 3 Ed. São Paulo: Peirópolis, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TRINDADE, José Damião de Lima. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e de Engels: emancipação política e emancipação humana. São Paulo: Alfa-Ômega, 2011.
_____. História Social dos direitos humanos. São Paulo: Peirópolis, 2002.
ABREU, Haroldo. Para além dos direitos: cidadania e hegemonia no mundo moderno. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008. ( Pensamento Crítico; v. 10).
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IDENTIDADE E PROFISSÃO
Carga horária: 80 h/a
EMENTA
As representações sociais acerca do trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as
expressões identitárias constituídas no processo histórico da profissão. Os projetos
identitários e sua relação com o lócus institucional na dinâmica cotidiana do exercício
profissional.
OBJETIVOS
Discutir as concepções de identidade associadas historicamente às concepções da
profissão enquanto categoria processual e sobre a constituição e subjetividade no
processo de produção, reprodução e representações sociais no papel social.
Proporcionar espaços de discussão sobre a identidade atribuída/construída
presente no Serviço Social sobre as matrizes conservadora e crítica no exercício
profissional do assistente social na interface com o projeto ético político e as
expressões da identidade construída.
Analisar as contradições entre o saber e o fazer profissional, considerando os
objetivos profissionais versus os objetivos institucionais e ainda os projetos
profissionais conservador e crítico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CIAMPA, Antonio da C. Psicologia Social: o homem em movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 58-75.
LAURENTI, Carolina; BARROS, Mari Nilza Ferrari. Identidade: questões conceituais e contextuais. Psicologia Social e Institucional, Londrina, v. 2, p. 2-26, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1991. cap. 1. p. 5-58 e cap.3. p. 81-144.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NICOLAU, Maria Célia Correia. Formação e fazer profissional do assistente social: trabalho e representações sociais. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 25, n. 79, p. 82-107, 2001.
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ZALUAR, A. Drogas, contexto cultural e cidadania. In: INEM, C. L. e ACSELRAD, G. (Orgs.). Drogas: uma visão contemporânea. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
REALIDADE SOCIAL E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS: METAMORFOSES DO
CAPITALISMO E PROFISSÃO
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
As expressões particulares da questão social, bem como a miséria, pobreza, violência,
fome, processos de rualização, desemprego, uso de drogas, criminalidade, prostituição,
exploração da força de trabalho, dentre outras. Sua atualização de acordo com os
rearranjos do modo de produção capitalista que impactam a experiência cotidiana dos
segmentos usuários do Serviço Social, nos diversos campos sócio-organizacionais
OBJETIVOS
Fornecer elementos para análise das expressões particulares da questão social.
Instrumentalizar o aluno para o aprofundamento de temas emergentes para o
Serviço Social, por meio de seminários visando à pesquisa, à discussão e ao
debate como técnica de estudo.
Refletir sobre o exercício profissional apreendendo as diversas estratégias de
intervenção mediante a relação teoria e prática, com base no referencial do projeto
ético-político da profissão e sua fundamentação téorico-metodológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo: Veras, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. A questão social no capitalismo. In: Temporalis, 2. ed. ano 2, n. 3, jan./jul. 2001.
VELOSO, L., CARVALHO, J. e SANTIAGO, L. Redução de Danos Decorrente do Uso de Drogas: uma proposta educativa no âmbito das políticas públicas. In: BRAVO, M. I. S. et al. (Orgs). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social. Notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. In: Serviço Social e Sociedade, n. 50 , ano XVII, abril. São Paulo: Cortez, 1996.
NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a tradição marxista. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano X, n. 30, p. 89-102, abr. 1989.
VIANNA, Maria Lúcia Teixeira Werneck. A americanização (perversa) da seguridade social no Brasil: estratégias de bem-estar e políticas públicas. Rio de Janeiro: Revan: UCAM, IUPERJ, 2000.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano XXI, n. 62, p. 5-34, mar. 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
_____. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
_____. Renovação e conservadorismo: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992. p. 113-130.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO: EXPRESSÕES DA QUESTÃO
SOCIAL E AS POLÍTICAS SOCIAIS
Carga horária: 40 h/a
EMENTA
O espaço do estágio: avaliação do plano de estágio. Construção de estratégias de ação.
As expressões da questão social e a relação com a política social na qual o campo de
estágio está inserido.
OBJETIVOS
Instrumentalizar o aluno a construir mediações acerca da gama de conhecimentos
necessários para a concretização do exercício profissional do assistente social.
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Propiciar ao aluno o desenvolvimento de valores e atitudes profissionais
pertinentes à função do assistente social, instrumentalizando-o para o exercício da
supervisão de estagiários de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARREGUI, Carola Carbajal; BLANES, Denise Neri (Org.). Metodologia do trabalho social. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2008.
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009. (Coleção Amencar).
IAMAMOTO, Marilda Villela. Metodologias e técnicas do Serviço Social. Brasília: SESI-DN, 1996. (Caderno Técnico , 23). Mimeografado.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do assistente social. In: CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA, CONTINUADA A DISTÂNCIA; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Programa de Capacitação Continuada para assistentes sociais. Capacitação em Serviço Social e Política Social. O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Módulo 4. Brasília: CEAD; UNB, 2000. p. 35-50.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E PESSOAL. Centro de Estudos e Coordenação de Bolsas e Estágios. Manual de Orientação para o supervisor de estágios. São Paulo, 1985.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992. p. 113 – 130.
PERAZZA, Clélia Maria da Silva. O supervisor de campo como sujeito no processo da formação profissional. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Relatórios das oficinas de micro-regiões e regional sul II – gestão 2003-2004: referente às unidades de ensino de Serviço Social do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul. São Paulo: PUC SP, 2003. p. 51-68.
RICO, Elizabeth Melo; DEGENSZAJN, Raquel Raichelis (Org.). Gestão social: uma questão em debate. São Paulo: EDUC; IEE, 1999.
TÜRCK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social jurídico: perícia social no contexto da infância e da juventude. Manual de procedimentos técnicos. Campinas: Livro Pleno, 2000.
COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS NO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
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a) ESTÁGIO SUPERVISIONADO (320 horas)
Atividade curricular obrigatória caracterizada pela inserção do aluno estagiário em
organização que desenvolva o Serviço Social, com a finalidade de capacitá-lo para o
exercício profissional com supervisão sistemática.
b) ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS - AACC (100 horas)
As Atividades Complementares, denominadas Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais – AACC têm como finalidade dar relevância às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, de modo a contribuir para a formação cultural e intelectual crítica do aluno,
profissional.
Essas atividades são componentes básicos da estrutura curricular do curso de
graduação do 1º ao 8º semestre, totalizando 100 horas.
Devem ser obrigatoriamente cursadas fora da esfera curricular e de acordo com as
Diretrizes Curriculares de cada curso (Art. 2º da Resolução nº 16/ 2006). Elas atendem
aos princípios da formação profissional pela valorização da interdisciplinaridade no projeto
de formação profissional. Objetiva o desenvolvimento de habilidades e competências
profissionais para além das atividades próprias do curso regular oferecido na unidade de
ensino.
O aluno deverá cumprir a carga horária estabelecida em cada semestre,
realizando, no mínimo, duas atividades. O cumprimento das horas é requisito
indispensável para conclusão do curso, e o não cumprimento do total das horas até o 8º
semestre acarretará reprovação do aluno e sua consequente inserção no regime de
dependência, até completar a carga horária exigida.
Em caso de não cumprimento das horas estipuladas no semestre, o aluno deverá
completar o que faltou no semestre seguinte cumulativamente às Atividades
Complementares daquele ano letivo.
A realização de horas excedentes às estipuladas para a série serão computadas
para a série seguinte desde que não ultrapassem o dobro das horas computadas
previstas no semestre.
A coordenação das Atividades Acadêmico-científico-culturais ficará a cargo de um
professor assistente social do Departamento denominado Coordenador de Atividades
Complementares.
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c) TRABALHO DE GRADUAÇÃO - TG: (120 horas)
O trabalho de graduação tem como objetivo instrumentalizar e acompanhar o aluno
no processo de planejamento, construção e execução da pesquisa, além de propiciar ao
aluno a reflexão e a definição da linha teórico-metodológica que constitui o suporte para a
interpretação do conteúdo coletado pela pesquisa.
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33 OOUUTTRROOSS CCUURRSSOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS NNOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO
3.1 Curso Lato Sensu
O Departamento de Serviço Social oferece o Curso de Pós-graduação lato sensu
em Políticas Sociais e Trabalho Social com Famílias. O Curso objetiva capacitar
profissionais que operacionalizam e planejam programas e projetos sociais voltados para
as famílias, tendo em conta as exigências contemporâneas das políticas sociais.
Coordenação: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola
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44 IINNTTEEGGRRAAÇÇÃÃOO EENNSSIINNOO PPEESSQQUUIISSAA EE EEXXTTEENNSSÃÃOO
A indissolubilidade dos pilares ensino, pesquisa e extensão garante a formação de
profissionais preocupados em adquirir, manter e expandir conhecimentos e habilidades
para o exercício consciente e critico de seu trabalho. Assim, com o intuito de promover a
articulação entre esses três pilares, o Departamento de Serviço Social, desenvolve as
seguintes ações:
4.1 Grupos de Pesquisas
- NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM POLÍTICAS SOCIAIS (NEPPS)
O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Políticas vem consolidando trabalhos voltados
à apreensão da realidade social, especialmente quanto à caracterização das
consequências sociais, políticas e econômicas, resultantes do modelo de
desenvolvimento brasileiro. Prioriza estudar as repercussões que reproduzem e
repõem as desigualdades sociais, com vistas a buscar alternativas que indiquem a
superação das mesmas, em razão de um projeto emancipatório. Para tanto, o
NEPPS defende sua composição interdisciplinar, contando com a presença de
pesquisadores das áreas de Ciências Humanas e Sociais e biológicas.
Pesquisas realizadas:
Pesquisa sobre desemprego, subjetividade e cidadania. Essa investigação
emergiu da preocupação com o atual processo de reestruturação produtiva,
especialmente quanto aos desempregados, suas condições concretas de vida e,
em particular, quanto às estratégias e à manutenção de uma perspectiva que prime
pela cidadania. Considerando os sujeitos sociais em suas múltiplas dimensões,
acredita-se que a apropriação da subjetividade do trabalhador desempregado vem
se intensificando, gerando, por parte desses, respostas ainda não reveladas e não
priorizadas como fundamentais, tanto à constituição do ser, como também às
perspectivas de construção da cidadania. Nessa direção o NEPPS instituiu, para o
desenvolvimento dessa pesquisa, os eixos subjetividade e cidadania do
trabalhador em situação de desemprego.
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Pesquisa voltada à investigação das práticas e ás representações dos
assistentes sociais no Vale do Paraíba, a qual resultou em dois trabalhos
apresentados em encontros específicos da categoria – Congresso Brasileiro de
Assistentes Sociais (1999) e Encontro Nacional de Pesquisa em Serviço Social
(1996). Esse trabalho já foi concluído.
Pesquisas em desenvolvimento:
Análise dos dados coletados para o mapeamento dos municípios
conveniados em decorrência do Projeto de Extensão Assessoria e
Supervisão aos Municípios do Vale do Paraíba Paulista para a implementação
do SUAS. Balanço da implementação do SUAS no Vale do Paraíba Paulista, um
projeto com fomento do CNPq, coordenado pela Profª Drª Elisa Maria Andrade
Brisola.
Composição do NEPPS: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola (coordenadora),
Profa. Ma. Adriana Davoli Arizono, Prof. Dr. Andre Luiz da Silva.
4.2 Programas/Projetos de Extensão
- PROJETO OBSERVATÓRIO SOCIOAMBIENTAL
Realizado desde 2005 pelo Departamento de Serviço Social elaborado e coordenado
pela Profª Ma. Maria Lucia Firmino de Oliveira Carvalho e envolve alunos do curso de
Serviço Social e de outros departamentos da Universidade, sendo composto por
subprojetos investigativos e interventivos que enfocam a questão ambiental como
multidisciplinar. Visa contribuir para a formação acadêmica, gerando conhecimento que
possibilita identificar as nuances sociais, econômicas, culturais, políticas e entre outras
envolvidas no meio ambiente.
Também realiza excepcionalmente parceria com outro projeto de extensão desde
2014, como o projeto Prevenindo Parasitoses, e realizados na área rural de Taubaté nos
bairros Pouso Frio, Macuco e Monjolinho, em parceria com o Rotary Clube Taubaté União
e Carygi Consultoria Agroambiental na implantação dos Biodigestores ecológicos em mais
36 casas de escolares da escola do bairro Pouso frio e Macuco em Taubaté. Paralelo à
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implantação ocorreram ações socioeducativas com escolares e familiares acerca da
prevenção de parasitoses, confecção do sabão ecológico eco-ervas para geração de
renda e minimização do impacto nos rios pelo óleo de cozinha, análise
coproparasitológica com as crianças, visitas domiciliares, reuniões com a comunidade,
análise microbiológica das fontes de água das residências e dos cinco rios circundantes
dos bairros que compõem o rio Una que abastece o município de Taubaté. Os estagiários
e professores participaram ativamente de Encontros de Iniciação Científica, Congressos
apresentando os trabalhos produzidos a partir da prática do projeto.
Com a empregabilidade de Tecnologia Social tanto a do Sabão Ecológico como da
construção de Biodigestores ecológicos, as famílias da comunidade rural do bairro Pouso
Frio, em Taubaté, têm a possibilidade de contribuir significativamente para a minimização
do impacto ambiental na poluição hídrica de quatro importantes efluentes do Rio Una, que
abastece o município de Taubaté. Primeiro por não jogar óleo de frituras no esgoto que
vai direto ao Rio e, segundo, por este esgoto agora, receber tratamento ecológico e frear
o despejo direto de fezes no rio. No convívio com o grupo de residentes e visitas aos
locais os acadêmicos é possível interagir saberes acerca de políticas sociais, direitos
sociais, participação nos processos comunitários e cidadania. O número de beneficiados
diretos de 2014 foi em média 186 moradores, entretanto, ao considerarmos quantas
pessoas utilizam a água no município percebe-se o quanto pode se disseminar esta
alteração.
Quanto ao local de realização do Projeto sabão ecológico e biodigestores trata-se
de um bairro rural em Taubaté, tendo em comum moradores que se encontram em
situação de vulnerabilidade social, muitas famílias de outros municípios até de outros
estados e que sobrevivem da extração do eucalipto, o que dificulta a relação ensino-
aprendizado dos filhos nas escolas, pois alternam constantemente as moradias
acompanhando os cortes de madeira. São famílias numerosas em sua maioria, com até 8
membros em média, mas com renda per capita baixíssima. Outras famílias são
moradores antigos, pequenos produtores e ou trabalhadores rurais e caseiros, pois é
grande o número de propriedades de descanso no local.
A preservação da qualidade das águas é uma necessidade universal que exige séria
atenção por parte das autoridades sanitárias, particularmente em relação aos mananciais
e águas destinadas a utilização pública, visto que sua contaminação por excretas de
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origem humana e animal pode torná-las um veículo na transmissão de patógenos
responsáveis por doenças infecciosas. Por isso impõe-se a necessidade de exames
rotineiros das mesmas, para avaliação de sua qualidade do ponto de vista microbiológico.
A água quando poluída, principalmente pelo descarte de esgoto doméstico sem
tratamento, veicula inúmeros patógenos e inviabiliza uma série de usos. O descarte de
esgoto doméstico sem tratamento nos rios é o principal responsável pela contaminação
fecal. Toda a comunidade rural que se localiza ao longo do trecho do rio Una que passa
pelo bairro Pouso Frio são possivelmente a maior fonte de contaminação deste rio, pois,
possuem animais que descartam suas excretas no solo. Observaram-se também redes de
esgotos clandestinas sem manutenção adequada, o que possibilita a poluição do rio em
questão.
A Unitau, por iniciativa dos Projetos de Extensão em pauta, possibilita a implantação
dos biodigestores ecológicos em uma das áreas eleitas (Bairro Pouso Frio) devido à
importância geográfica e hídrica para com a bacia do Rio Una que é o abastecedor hídrico
do município de Taubaté. Nesse sentido, o impacto ambiental ainda não é perceptível
considerando que esta fase foi a de levantamento da situação (ex ante), introduzida neste
ano pelo projeto, mas que dá subsídios importantíssimos à pretensa minimização do
impacto ambiental somada as demais atividades do projeto, uma vez que se constitui
como imprescindível indicador.
Objetivos:
Objetivo 1: Mobilizar os moradores dos bairros Pouso Frio, Monjolinho e Macuco para
construção das fossas sépticas ecológicas;
Objetivo 2: Favorecer a prática multiprofissional, levando-se em conta as diferenças entre
atividades desenvolvidas em especial na atuação em conjunto com o Projeto de Extensão
Profilaxia de Parasitoses desenvolvido na área rural do município;
Objetivo 3: Conhecer e interagir saberes com a população e com a realidade
socioambiental local, em especial as mulheres do bairro rural Pouso Frio de Taubaté,
assegurando a relação bidirecional entre a universidade e a sociedade, possibilitando a
troca de saberes e tecnologias.
O estágio mantém a metodologia de pesquisa de ações interventivas são pertinentes
e se farão necessárias e, ainda, o constante pensar das questões em exercício grupal de
equipe de trabalho e compartilhamento de ideias, tanto para as pesquisas como para as
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ações de educação ambiental. Estratégias de operacionalização e instrumentalização das
técnicas também para observatórios, possível frente às novas proposições e diretrizes de
extensão universitária, uma vez que este projeto foi vinculado à PREX.
A visibilidade do projeto é realizada com gravações e subsequente apresentação na
mídia por canais como TV Futura, Planeta Vanguarda na TV Globo e TV Unitau, além da
mídia escrita como nos jornais locais e na rede social. Destas apresentações, muitos
contatos são realizados com outras universidades com docentes interessados em saber
mais sobre o projeto. Realiza-se ainda Mesas Redondas, Palestras no CICTED da Unitau
e UNIFEI-MG e houve o lançamento do livro Fuja da Fossa edição impressa.
Quanto aos acadêmicos envolvidos, eles são estimulados à constante reflexão sobre
a prática, quer em reuniões, relatórios e pesquisas, cujos resultados são apresentados em
Congressos.
Coordenadora: Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho
Equipe: Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho e alunos.
- PROGRAMA DE EXTENSÃO ECOCIDADANIA: Educação em Meio Ambiente,
Saúde, Trabalho e Geração de Renda (sabão ecológico) para (re)inserção dos
detentos ao mercado de trabalho
O projeto Observatório Socioambiental participou de seleção e foi classificado no
MEC/PROEXT com o Programa ECOCIDADANIA, que avaliou propostas em várias
áreas para dar fomento a projetos de extensão para o ano de 2015 recebendo subsídios
governamentais. Torna-se programa por conter conteúdo e atuar em conjunto com o
projeto de extensão da Unitau “Prevenindo Parasitoses”. Por conter material químico de
alta periculosidade (soda cáustica) ocorreu atraso no processo licitatório de compras, pois
depende de autorização de instituições judiciárias.
No ano de 2014 para o Ecocidadania foi um período de planejamento constante,
reuniões com a direção do presídio, preparo de material, capacitações junto à Prex (TCU-
tribunal de Contas da União), e com a Segurança Pública Estadual. Previsto inicialmente
para acontecer no Presídio Magalhães Noronha –PEMANO II, foi transferido para o
Instituto de Recuperação de Tremembé – IRT para detentos em regime fechado, por
implicações estruturais e de segurança.
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Foi dado início em 2015 nas atividades práticas para 80 detentos de regime fechado
em duas turmas, que ocorrem às quartas feiras, das 13h às 18h, com os seguintes temas:
Meio Ambiente, Recursos Hídricos; Tecnologias Sociais; Cooperativismo; Cidadania,
Direitos Sociais e Trabalho; Perfil Gestor; Planejamento de empresas; Marketing Pessoal
e de Vendas; Saúde do Homem; Planejamento Familiar; Ecto e Endoparasitoses;
Dengue; e com as seguintes ações práticas concomitantes: Exames Coproparasitológico
dos detentos; Levantamento do Perfil Socioeconômico e de Opinião; Confecção do Sabão
Ecológico, Embalagem do Produto confeccionado, Avaliação processual, Análise Fílmica:
Meio Ambiente(3); Liderança e Criatividade (2).
Participam do Programa alunos bolsistas e voluntários dos cursos de: Serviço Social
(2), Administração(2), Engenharia Ambiental (1) e Jornalismo(1), para ações
socioeducativas e de Biologia(6) e Enfermagem(2), para as ações de análises clínicas
laboratoriais.
Após a definição do cronograma e temas, as equipes de professoras e alunas iniciam
o levantamento bibliográfico e de material e preparam as ações socioeducativas, que são
ações em que ocorrem a exposição do conteúdo de forma ampla e horizontalizada, ou
seja busca-se tratar a informação partindo dos conceitos e conhecimentos dos sujeitos e
construindo a reflexão sobre o tema com a utilização de recursos diversos, áudio visuais,
lúdicos, dinâmicas grupais, análises fílmicas e aulas dialogadas. A avaliação é outro
importante instrumento, pois ocorre a processual, que dará subsídios a de impacto.
Realizada por toda equipe após cada ação e com os detentos em cada encerramento de
módulo (cada módulo 4 temas).
A sistematização dos dados está prevista para o segundo semestre, pois já foi inserido
na Plataforma Brasil, com análise dos dados coletados nas diferentes áreas e posterior
preparo para difusão interna e externa, em Congressos de Iniciação Científica,
Elaboração de artigos, monografias, entre outros e também devolutivas aos detentos.
Coordenadora: Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho
Equipe: Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho e alunos.
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- PROJETO ASSESSORIA ÀS PREFEITURAS MUNICIPAIS DO VALE DO PARAÍBA
PAULISTA E LITORAL NORTE PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
O projeto SUAS existe desde 2007 e tem por objetivos assessorar a implementação
do Sistema Único de Assistência Social na região Metropolitana do Vale do Paraíba e
Litoral Norte.
O projeto atua com profissionais, gestores e conselheiros da área da Assistência
Social por meio de oficinas específicas para cada ator.
O projeto SUAS ao longo de sua existência vem desenvolvendo suas ações pautado
em uma perspectiva dialético-crítica a qual lê a realidade social a partir de suas
contradições e historicidade. Nesse sentido, a direção metodológica adotada nas
capacitações, é aquela que se volta a compreender os processos vividos por profissionais
e conselheiros da Assistência Social.
Parte-se da compreensão de metodologia como construção teórico-prática, pela qual
se expressam concepções de mundo, sociedade e homem, ao mesmo tempo em que se
elaboram propostas e ações concretas de intervenção sobre o real (CAVALCANTE, 2004,
p. 93).
Nesse sentido, as capacitações visaram levar os profissionais a repensar e propor
novas formas de agir, ou seja, uma nova práxis, que venha contribuir para a efetivação
dos direitos socioassistenciais e leve os usuários da Política Nacional de Assistência
Social à autonomia.
Com os conselheiros buscou-se trabalhar a partir da troca de experiências e do
diálogo, bem como com a construção de novos saberes, valorizando as suas
experiências.
O projeto Suas, conforme avaliação dos profissionais participantes das capacitações
tem grande importância na medida em que se constitui em espaço privilegiado de troca de
experiências e aquisição de novos saberes. Assim, o projeto tem um significativo impacto
nas práticas profissionais desenvolvidas nos municípios e fortalece os profissionais
teórico, metodológico, ética e politicamente na implementação do Suas.
Coordenadora: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola
Equipe: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola, Profa. Ma. Adriana Davoli
Arizono e alunos.
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- PROJETO DE ASSESSORIA AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ
O referido Projeto foi criado em setembro de 2015 e tem como objetivo assessorar
profissionais da educação da rede pública do município de Taubaté na sua intervenção
profissional em relação às demandas relacionadas às expressões da questão social2 que
se apresentam no contexto escolar. Temos como premissa desenvolver uma ação junto
aos profissionais no sentido de conhecer e responder as particularidades das expressões
da questão social no cotidiano de trabalho da escola. Auxiliamos os profissionais para
uma intervenção capaz de provocar mudanças necessárias e possíveis ao contexto
educacional, com a proposição de encontrar caminhos e estratégias profissionais para tal.
Esse trabalho possibilita contribuir para uma compreensão mais ampla em torno da
questão social, visando o atendimento dos direitos sociais dos alunos e a orientação
profissional aos educadores, e ao mesmo tempo trabalhar na direção das finalidades do
Ministério Educação, no que toca a redução das desigualdades sociais. Para tanto, ocorre
uma instrumentalização profissional que é capaz de responder às demandas
contemporâneas, que se materializam no cotidiano escolar, tais como: violência, pobreza,
miséria, criminalidade, tráfico de drogas, dentre outras, as quais constituem o arsenal de
desafios que se concretizam como objeções constantes na vida laboral dos educadores.
Trata-se de um Projeto de grande relevância, considerando as premissas do
Ministério da Educação (2013). Nesse sentido, auxilia os profissionais da Educação na
particularidade do contexto escolar, onde um grande contingente dos alunos da educação
pública é advindo de setores da população que mais sofrem com a violação dos direitos
sociais. Já se comprovou por meio de pesquisas e de ações a importância do trabalho
nas escolas com a juventude, entretanto as expressões da questão social são latentes em
nossa sociedade e requerem o aprimoramento de profissionais da educação para
enfrentar os desafios cotidianos junto aos alunos, pais e comunidade. Temos a
concepção de que nesta perspectiva é necessário tratar as expressões da questão social
como transversal às escolas e constituinte da prática pedagógica dos educadores,
sobretudo pela necessidade de se considerar o contexto cultural de jovens na totalidade
de sua vida social.
2 Entende-se por questão social as “manifestações das desigualdades e antagonismos ancorados nas
contradições próprias da sociedade capitalista” (PASTORINI, 2004, p.11).
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Diante do exposto, o Projeto Assessoria aos profissionais da Educação do
município de Taubaté contribui para o aprofundamento do conhecimento das
vulnerabilidades socioeconômicas dos educadores e serve para subsidiar as intervenções
básicas e especiais, de acordo com as particularidades da realidade local.
Acredita-se que em decorrência da situação de vulnerabilidade social3 vivenciada
por um contingente da população do município de Taubaté viabilizamos reflexões para a
compreensão dessas situações no cotidiano da escola. Tais reflexões possibilitam
compreender a forma como essas expressões se apresentam para a comunidade
educativa, no sentido de que existe uma relação entre essas realidades. Os educadores
podem identificar as expressões da questão social e compreendê-las para uma
intervenção pautada nas mediações presentes no espaço escolar.
Também há que se pensar na relevância desse projeto para os alunos do curso de
Serviço Social da UNITAU para uma relação direta da extensão com o ensino. Tal
proposta possibilita aos alunos (as) o estabelecimento de relações concretas com as
expressões da questão social na comunidade educativa. Eles podem se apropriar de
elementos teóricos a partir de uma bagagem de conhecimentos empíricos, negando e
confrontando o objeto de estudo da profissão, a partir das diversas mediações no trato
com as expressões da questão social.
A experiência concreta com o trabalho de assessoria aos profissionais da
Educação favorece a apreensão dos (as) alunos (as) da concepção de teoria como uma
reprodução do movimento real do objeto da profissão. O Projeto Assessoria aos
Profissionais da Educação no Município de Taubaté possibilita ao aluno a relação mais
próxima com a concepção metodológica do objeto de intervenção do serviço social,
entendendo que com esse método, ou seja, com essa relação é possível apreender o
movimento de um determinado objeto, acumulando experiências a partir de sua própria
análise das diferentes manifestações da questão social.
Equipe: Profa. Ma. Angela Michele Suave, Profa. Dra. Lindamar Alves Faermann
(coordenadoras) e alunos.
3 Segundo Sposati a vulnerabilidade social “indica uma predisposição a precarização, vitimização, agressão” (Sposati, 2009, p. 34). A autora salienta que a ideia de vulnerabilidade social está associada também a falta de direitos e que deve ser utilizada em relação a algo, no caso, a um agravamento de ocorrência de um risco social.
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4.3 Trabalhos de Graduação
A construção de diretrizes para a elaboração do Trabalho de Graduação -TG figura
entre as principais preocupações pedagógico-formativas do Departamento de Serviço
Social. De fato, desde o final dos anos 80, constituiu-se nesse Departamento uma
Coordenadoria que passou a tratar especificamente de questões relacionadas ao TG. O
objetivo, por conseguinte, consistiu em propiciar referenciais identitários às atividades de
pesquisa no conjunto do processo de formação acadêmica em Serviço Social.
Vale ressaltar, então, algumas questões que se puseram na trajetória, que aqui são
sucintamente expostas e que estão presentes no processo de discussão que alimentou o
trabalho de sistematização e estruturação dessa área do curso. Uma primeira questão,
presente nas discussões que compuseram o processo pedagógico-formativo, refere-se à
natureza e ao objetivo da elaboração do Trabalho de Graduação. Procurava-se,
incessantemente, o rigor científico exigido, bem como se buscava qualificar a dimensão
da prática investigativa, presente e constitutiva do no trabalho profissional do assistente
social. Assim, o entendimento do Trabalho de Graduação como expressão da construção
e realização de uma pesquisa de caráter científico, correspondente e condizente com as
indagações, questionamentos, problematização e necessidade de aprofundamento,
gerados no exercício da prática profissional, mas elevados e tratados como problemas de
pesquisa. Igualmente, e como decorrência dessa primeira questão, ganhou clareza e
consistência a compreensão de que a elaboração do Trabalho de Graduação deveria
constituir-se como parte do processo de ensino-aprendizagem, acerca da metodologia de
pesquisa, de forma a garantir ao discente a apropriação do “fazer pesquisa”, assim como
a apropriação do conhecimento teórico-prático aí situado.
Esse processo trouxe para o centro dos debates a formação para o exercício da
prática investigativa, como dimensão fundante de um fazer profissional que supere a mera
transmissão de conhecimentos já produzidos e de que a formação profissional pode
prescindir do domínio e utilização da investigação de caráter científico. Assim, quer na
Universidade, quer nos vários campos e áreas de exercício profissional, entende-se que a
prática investigativa é constitutiva e constituinte da produção de conhecimentos e que
estes respondem à necessidade e desafios postos, histórica e cotidianamente, pela
realidade social.
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As atividades desenvolvidas no Departamento de Serviço Social, atinentes à
orientação e elaboração do Trabalho de Graduação, são normatizadas pelo Regulamento
de Trabalhos de Graduação -TG (Anexo B).
Linhas de Pesquisa
Serviço Social: Formação e Trabalho Profissional:
O objeto de estudo desta linha de pesquisa relaciona-se ao exercício profissional
e à formação no âmbito do Serviço Social, investigando os fazeres e os saberes.
Investiga-se, desde a inserção do assistente social nas organizações empregadoras,
sua relação com os demais trabalhadores e com a sua própria formação. As habilidades
com os instrumentos profissionais; as determinações e condicionamentos sócio-
organizacionais que incidem sobre a profissão; e as relações entre assistente social e
usuário a partir do projeto ético-político profissional. Essa linha tem como objetivo
central estudar os modos de construção/efetivação da formação e intervenção
profissional para produções a partir de uma perspectiva histórico-crítica, pautada na
ética do assistente social em seus diversos campos de atuação. A linha estuda os
temas afetos à Ontologia do Ser Social e à Práxis Profissional. Os princípios fundadores
e a materialidade do Projeto Ético Político do Serviço Social, bem como a relação desse
projeto com a efetivação das Políticas Sociais Públicas. Estuda ainda os Direitos
Humanos em sua historicidade, violações e formas de efetivação.
Serviço Social: Política Social, Estado, Classes e Movimentos Sociais:
Voltada ao aprofundamento da análise das políticas sociais no Brasil, destacando
suas particularidades e determinações sócio-históricas no Estado Brasileiro, bem como a
análise dos movimentos sociais na contemporaneidade. Orientação de trabalhos que
buscam investigar, conhecer, apreender, criticar e oferecer subsídios para o
planejamento, estruturação, programação, execução e avaliação de políticas sociais
implementadas no âmbito público, privado ou na parceria de ambos, tais como nas
políticas setoriais, quais sejam: Assistência Social, Saúde, Educação, Habitação, Meio
Ambiente, Arte e Cultura, Mulheres, Idoso. Procura-se, ainda, o estudo da constituição da
política social, enquanto uma das formas de tratamento dadas pela sociedade capitalista
à questão social, investigando a relação com as tendências apreendidas no âmbito
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produtivo e reprodutivo do capital. Essa linha de pesquisa preocupa-se, ainda, com as
demandas sociais contemporâneas ou com a atualização de certas demandas postas
pelo reordenamento das forças sociais e o reordenamento das relações capitalistas de
produção e seus impactos no acirramento da luta de classes, com ênfase na organização
da classe trabalhadora. O modo de acumulação capitalista e seus impactos no espaço
urbano. A opressão e os processos discriminatórios. Apropriação cotidiana do território e
o direito à cidade. Organização política e consciência social dos trabalhadores que se
inserem em movimentos sociais na relação com o Serviço Social.
4.4 Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado é parte constitutiva da formação universitária e,
particularmente, do Assistente Social, desde a origem do curso. É por meio dele que o
aluno experiencia o aprendizado adquirido teoricamente no curso. Trata-se de um
componente curricular obrigatório que se configura a partir da inserção do aluno no
espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo para o exercício do trabalho
profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão é realizada pelo
professor supervisor e pelo profissional do campo, mediante reflexão, acompanhamento e
sistematização com base em planos de estágio, elaborados em conjunto entre Unidade
de Ensino e Unidade Campo de Estágio, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de
Regulamentação da Profissão), o Código de Ética do Profissional, na Lei Federal lei
11.788, de 25 de setembro de 2008, na Política Nacional de Estágios, Resolução CFESS
nº 533, de 29 de setembro de 2008 e no Regulamento de Estágio do Departamento de
Serviço Social da UNITAU. A supervisão, por seu turno, é compreendida como um
processo pedagógico, uma relação que se estabelece no sentido de desenvolver a
capacitação de todos os envolvidos na prática social. Nesse sentido, tem como objetivo
estabelecer relações que facilitem o diálogo, a confiabilidade e o aprimoramento
profissional. Cabe à supervisão propiciar o conhecimento das diferentes práticas
profissionais; a elaboração de planos e projetos de intervenção - a partir dos dados da
prática -; a elaboração e discussão do instrumental técnico- operativo; e a análise de
dados que levem à apreensão da realidade, propiciando formas de superação do
cotidiano profissional. Não se insere no plano puramente teórico, mas como reflexão
teórica na busca de estratégias advindas da própria prática vivenciada, dos
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encaminhamentos e dos procedimentos técnicos. Em suma, a supervisão deve propiciar
ao aluno sua capacitação prática para o exercício profissional de forma crítica, criativa e
responsável. O estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório, constitui-se em
Estágio Supervisionado I, II, III e IV, com carga horária total de 320 (trezentos e vinte)
horas a ser cumprida pelo aluno, no decorrer de todo ano letivo, 160
horas, distribuídas entre o 5° (Estágio Supervisionado I) e 6° (Estágio Supervisionado II)
Períodos, e 160 horas entre o 7° (Estágio Supervisionado III) e 8° (Estágio
Supervisionado IV) Períodos, terá orientação e supervisão do Departamento de Serviço
Social, conforme regulamento específico homologado pela Pró-reitoria de
Graduação. Não será autorizado o estágio curricular não obrigatório em Serviço Social do
1º ao 8° semestres, preconizado pela Lei 11.788/2008, uma vez que não está
estabelecido neste Projeto Pedagógico da Unidade de Formação Acadêmica - UFA.
4.5 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
As Atividades Acadêmico-científico-culturais atendem aos princípios da formação
profissional pela valorização da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional.
Objetiva o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais para além das
atividades próprias do curso regular oferecido na unidade de ensino. Tem como finalidade
dar relevância às atividades de ensino, pesquisa e extensão, de modo a contribuir na
formação cultural e intelectual crítica do profissional em formação. Elas constituem-se no
conjunto de atividades obrigatórias, do 1º ao 8º semestre. Para que as atividades
acadêmico-científico-culutrais sejam realizadas ao longo da formação profissional e para
propiciar o planejamento do aluno, as horas deverão ser cumpridas, preferencialmente,
como segue: 05 horas nos 1º semestre e 8º semestres e 15 horas do 2º semestre ao 7º
semestre. Os critérios para validação das atividades cumpridas pelos alunos são:
apresentação do Certificado ou Declaração de presença e/ou do Relatório de Atividade
Complementar. Deste modo o aluno deve cumprir um total de 100 (cem horas) no
decorrer do curso. (Regulamento de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais em
anexo C)
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4.6 Visitas e Viagens Pedagógicas do Curso
As visitas e viagens pedagógicas constituem espaço de aprendizagem in loco das
diferentes expressões da questão social e de campos de intervenção do Assistente
Social, como favelas, cortiços, ONGs, mutirões, movimentos sociais, cooperativas, órgãos
públicos, empresas, penitenciárias, poder judiciário, hospitais, entre outros. São previstas
duas visitas pedagógicas por ano.
4.7 Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar
A verificação de aprendizagem e a avaliação do aproveitamento dos alunos serão
realizadas segundo as diretrizes das Deliberações CONSEP nº 231/2012 (Anexo), que
prevê a realização de uma prova oficial, por semestre letivo, bem como a associação de
outros instrumentos à avaliação de aprendizagem.
Avaliação semestral Peso
Prova Individual 6,0
Trabalhos em grupo ou individual: seminários; exposição temática; pesquisa
bibliográfica, documental ou de campo aplicada; leitura dirigida; resenha; fichamento;
produção de texto em sala, dentre outros instrumentos.
4,0
O processo de avaliação das disciplinas Supervisão Acadêmica de Estágio e
Trabalho de Graduação são regidas por Regulamento Próprio, (ANEXOS A e B). As
oficinas que compõem o Curso, também possuem sistema especial de avaliação e
possuem características diferenciadas quanto a estrutura e forma, pois a estratégia
pedagógica demanda divisão de turma em grupos de até 15 alunos e um professor para
cada grupo.
O processo avaliativo utilizado nas oficinas constitui-se de maneira diferenciada em
relação às demais disciplinas do Curso, uma vez que o processo de aprendizagem ocorre
mediante a produção efetuada pelo próprio discente, fato que implica a utilização de
instrumentos didáticos diferenciados em relação às disciplinas e que devem
necessariamente constar do Plano de Ensino elaborado pelo Professor. Os elementos do
processo avaliativo das oficinas, são: assiduidade, envolvimento, vínculo e/ou
compromisso; produção de registros das atividades realizadas; produção de registros
analíticos; produção de registros avaliativos; apresentação de seminários; levantamento
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de dados, dentre outras estratégias. Poderá também recorrer às elaborações de registros
de observações e, ainda, de registros de leituras dirigidas ou, finalmente, registros de
atividades realizadas no âmbito dos estágios, para estimular o desenvolvimento das
habilidades de observação, leitura e interpretação de textos e reflexão acerca de
atividades da prática profissional.
4.8. Programa de Iniciação à Docência (PID)
O PID tem por finalidade oferecer aos seus participantes, das diversas áreas do
conhecimento, a oportunidade de vivenciar atividades de magistério na educação básica
ou superior e de refletir sobre os princípios que as norteiam e sobre práticas pedagógicas
inovadoras, por meio de uma relação estreita entre professor mentor-iniciante à docência-
estudante, de forma a promover, num espaço de profissionalização progressiva, a troca
de saberes na matéria de competência do professor mentor, escolhida como possibilidade
futura de atuação pelo iniciante à docência.
O Programa prevê a participação de iniciantes à docência, doravante referido como
Monitor, em três categorias, nos respectivos campos de atuação: Monitor Junior, para
alunos de graduação, e Monitor Pleno e Monitor Sênior, para egressos ou alunos de pós-
graduação.
O monitor na categoria “júnior”, devidamente matriculado no PID, poderá concorrer
à Bolsa Atividade Monitoria, por indicação do Diretor da Unidade de Ensino à Pró- reitoria
de Graduação, que se incumbirá dos procedimentos junto à Pró-reitoria Estudantil, para a
concessão do benefício.
O Programa, além de beneficiar o participante (o monitor), com a aquisição de
todas as habilidades citadas, beneficia os acadêmicos de todo o Curso, uma vez que
possibilita a presença de auxiliares, contribuindo para melhoria no desenvolvimento das
aulas e para supressão das necessidades de aprendizado dos alunos.
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Anexo A - Regulamento de Estágio Supervisionado (cópia no CD)
Anexo B - Regulamento de Trabalho de Graduação – TG (cópia no CD)
Anexo C - Regulamento de Atividades Acadêmico-científico-culturais – AACC (cópia
no CD)
Anexo D – Listagem de links para consulta às Deliberações:
- Deliberação Consep nº 203/2015 - Calendário escolar 2016
http://www.unitau.br/files/arquivos/deliberation/CONSEP/Consep_2015/conse
p_203_2015_1444221835.pdf
- Deliberação Consep nº 200/2015 - Rendimento escolar 2015 (Semestral)
http://www.unitau.br/files/arquivos/deliberation/CONSEP/Consep_2015/conse
p_200_2015_1444223347.pdf
- Deliberação CONSEP Nº 276/2013 - Matriz curricular do curso de Serviço
Social:
http://www.unitau.br/files/arquivos/deliberation/CONSEP/Consep_2013/consep
_276_2013_1409668978.pdf
- Deliberação CONSEP Nº 265/2012 - Programa de Iniciação à Docência -
PID
http://www.unitau.br/files/arquivos/deliberation/CONSEP/Consep_2012/consep
_265_2012_1359634197.pdf
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BERHING, E. R. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.
BRISOLA, E. M. A; SILVA, A. L. O trabalho do Assistente Social no Suas novos desafios e velhos dilemas. In. BRISOLA, E. M. A; SILVA, A. L. O trabalho do Assistente Social no Suas. Taubaté: Cabral Editora, 2014.
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Censo SUAS 2014: análise dos componentes sistêmicos da Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/publicacao_eletronica/muse/Censo2014/apresenta%C3%A7%C3%A3o.html>.. Acesso em 11 de jun. 2009.
SILVA, R. S. A formação profissional crítica em Serviço Social inserida na ordem do capital monopolista. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 103, jul./set., p. 405-432, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n103/a02n103.pdf>.