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Une si jolie petite blonde
DU MEME AUTEUR,
LES MENUS PECHES (Collection « Fruits Verts »)
MAURICE MERVIL
COLLECTION
«STARLETTE»
5, Rue d'Artois, PARIS VIIIe
Tous les personnages de ce roman étant imaginaires,
toute ressemblance avec des personnes vivantes ou décédées ne pourrait être considérée que comme fortuite et n'engage en rien la responsabilité de l'auteur ou des éditeurs.
© Copyright 195 7 by « Les Editions du Torrent », Paris. Tous droits de reproduction, traduction, adaptation, théâtre, cinéma, télévision réservés pour tous pays y compris
l'U.R.S.S. et les pays scandinaves.
U n m e t t e u r e n s c è n e e n n u y é
et un chargé de presse séduisant
CHAPITRE PREMIER
Sautant rapidement de voiture, le jeune metteur en scène Christian Lessurque se dirigea d'un pas décidé vers la loge dévolue à sa vedette masculine.
Il frappa à la porte, longuement. Puis se résolut à la pousser. Personne.
Lessurque émit un soupir soulagé. Son énergie était toute de commande. Il n'est jamais agréable de se disputer avec une vedette, à plus forte raison quand cette vedette participe financièrement à la production du film.
Pourtant Lessurque ne pouvait tolérer des incidents
comme celui qui, la veille, avait gâché l'après-midi de travail. Il préférait s'attaquer à l'acteur principal qu'à sa partenaire. Cette dernière, la déjà célèbre
Emmena Losqui (1) était trop arrogante pour qu'un homme comme Christian osât la réprimander.
Mais l'absence d'Olivier ne faisait que reculer la
(1) Voir du même auteur « Les Menus Péchés ».
m i s e a u p o i n t i n d i s p e n s a b l e . C h a r l e s L e s s u r q u e
s ' é l o i g n a d e l a l oge e n a g i t a n t c e t t e s o m b r e p e n s é e .
D u r a n t t o u t e s les a n n é e s o ù i l a v a i t p e i n é d a n s les
p o s t e s s u b a l t e r n e s d u c i n é m a , i l a v a i t r ê v é d ' a s s u m e r
l a r e s p o n s a b i l i t é d ' u n f i lm. A u j o u r d ' h u i , i l p o u v a i t
se c o n s a c r e r à l ' a d a p t a t i o n a d r o i t e é c r i t e p a r O l i v i e r
V e r y (ce f i c h u a c t e u r , n o n c o n t e n t d ' ê t r e c o - p r o d u c -
t e u r , n e j o u a i t - i l p a s e n c o r e l ' a d a p t a t e u r e t le
d i a l o g u i s t e !) à p a r t i r d ' u n e p i è c e p r é c é d e m m e n t
m o n t é e a u t h é â t r e p a r les so ins d u c é l è b r e A n d r é
S i m p l o n . D a n s c e t t e t â c h e à l a m e s u r e d e ses a m b i -
t i ons , L e s s u r q u e c o n s t a t a i t c o m b i e n i l p e r d a i t d e
t e m p s à e s s a y e r d e r é c o n c i l i e r d e u x v e d e t t e s , a u x
d é p e n s d e s o n p l a n d e t r a v a i l . I l se p r e n a i t p a r f o i s
à r e g r e t t e r l a t r a n q u i l l i t é r e l a t i v e q u e l u i a p p o r t a i e n t
ses a n c i e n n e s f o n c t i o n s d ' a s s i s t a n t .
Q u ' a v a i t - i l f a i t a u c i e l p o u r q u e , d a n s le p r e m i e r
f i lm q u ' i l e û t à d i r i g e r , t o u t l e m o n d e s e m b l â t h a ï r
t o u t l e m o n d e ?
C h r i s t i a n L e s s u r q u e r e m â c h a i t ces p e n s é e s maussa -
d e s e n d e s c e n d a n t v e r s le p l a t e a u o ù é t a i t m o n t é
le d é c o r d u t o u r n a g e q u a n d i l s ' e n t e n d i t h é l e r p a r u n e
v o i x j o v i a l e :
— O h ! C h r i s t i a n . C o m m e n t vas - tu ?
L e m e t t e u r e n s c è n e l eva l a t ê te , s o u r i t a u g r a n d
g a i l l a r d b r u n q u i se d i r i g e a i t ve r s lui .
— B o n j o u r , Y v a n , d i t L e s s u r q u e .
Y v a n K a r e s c h i t e n d a i t t o u j o u r s e n a v a n t s a p e t i t e
m o u s t a c h e n o i r e , d ' u n a i r s û r d e lui . C h r i s t i a n e n v i a i t
p a r f o i s l a p l a c i d i t é e t l ' a s s u r a n c e d u c h a r g é d e p re s se .
Y v a n K a r e s c h i f a i s a i t p a r t i e d ' u n e o r g a n i s a t i o n d e
p u b l i c i t é e n g a g é e p a r l a p r o d u c t i o n p o u r ce f i lm.
E m m e n a L o s q u i n e s e m b l a i t p a s n o n p l u s a p p r é c i e r
s a p r é s e n c e . P a s p l u s d u r e s t e q u e les s e c o n d e s
vede t t e s , L i a n e A l e n y o u L l o n a I a n e s s o . Q u e l e u r
ava i t - i l f a i t ? R i e n p e u t - ê t r e . A v e c les f e m m e s , c ' e s t
s o u v e n t u n e ra i son . . .
M a i s C h r i s t i a n L e s s u r q u e , q u i c o n n a i s s a i t b i e n
Y v a n K a r e s c h i , l ' i m a g i n a i t m a l n e f a i s a n t r i e n à u n e
j o l i e f i l le q u e l l e q u ' e l l e f û t . A u res te , l e m e t t e u r e n
s cène a v a i t s o u v e n t env ié , a u h a s a r d d e l e u r s r e n c o n -
t res , l a d é s i n v o l t u r e d ' Y v a n . C h r i s t i a n a v a i t b e a u
s o i g n e r ses c o s t u m e s , i l n e les p o r t a i t j a m a i s a v e c
l ' é l é g a n c e q u i c a r a c t é r i s a i t le c h a r g é d e p r e s s e . S a
c h e v e l u r e c o u p é e c o u r t n e s o u l i g n a i t p a s les t r a i t s
d e s o n v isage , p o u r t a n t r é g u l i e r s , a v e c le c h a r m e d e
l a c o u p e l é g è r e m e n t o n d u l é e q u ' a d o p t a i t Y v a n . S o n
r e g a r d m a r r o n n ' a v a i t p a s la d o u c e u r v e l o u t é e d e s
y e u x n o i r s d e K a r e s c h i .
— T u n ' a s p a s l ' a i r d e b o n n e h u m e u r , r e m a r q u a
K a r e s c h i e n t o i s a n t le j e u n e h o m m e .
L e s s u r q u e s o u p i r a .
— I l n ' y a u r a i t v r a i m e n t p a s d e q u o i ! T u es a u
c o u r a n t d e s h i s t o i r e s d u p l a t e a u h i e r ?
— D ' a p r è s ce q u ' o n m ' a r é p é t é , ce n ' é t a i t p a s b i e n
g rave . E m m e n a e t O l i v i e r o n t c r i t i q u é m u t u e l l e m e n t
leur j eu et refusé de cont inuer à travailler ensemble.
Ce doit être calmé aujourd 'hui .
— Si tu crois que je puis réfléchir dans cette
ambiance... ! soupira Lessurque.
— Allons ! Ne joue pas au génie !
Christ ian haussa les épaules d ' un a i r un peu
désabusé et, qui t tan t Y van, gagna le plateau.
Resté seul, Kareschi t i ra une cigarette de son étui
e t tassa le tabac sur la paroi métallique, d ' un geste
un peu félin. I l accroissait volontiers cet aspect
nonchalant de sa personne, sachant que cela ne
déplaisait pas à ses multiples conquêtes.
I l ne s 'étonnait pas que Christ ian Lessurque éprou-
vât quelque difficulté à dir iger E m m e n a Losqui. Elle
avait toujours été douée d 'un curieux caractère. I l se
rappelai t encore comment il l 'avait connue, lors d 'un
concours de beauté dont il dir igeait la publicité.
El le s 'appelai t alors Jacquel ine Ménard et avait
bien failli être élue miss Starlette 1955.
CHAPITRE II
Assis près des membres du jury, Yvan Kareschi détaillait avec une certaine complaisance les jeunes
concurrentes qui, après une apparition en maillot de bain, revenaient vêtues de robes à danser.
Le présentateur s'adressait à présent à une jeune blonde au nez fin et légèrement retroussé. Elle avait
le regard nature l lement vif, espiègle. Intéressante,
jugea Yvan Kareschi.
— Mademoiselle Jacquel ine Ménard est née à Paris ,
annonçait cependant le présentateur. Elle a t r iomphé
des éliminatoires et se présente à vous pour la finale.
Elle est née à Montmar t re et doit avoir l 'esprit
de repart ie t radi t ionnel — n'est-ce pas, Mademoiselle ?
— Les tradit ions exagèrent parfois !
Pas tellement. Le présentateur allait pouvoir s'en
rendre compte...
— Nous allons voir, reprenait-il . Voyons... que
répondriez-vous à un homme qui vous ferai t des
propositions t rop pressantes ?
— Cela dépendrai t s'il me plaît ou non.
— S'il vous déplaît, b ien sûr... Autrement , ce ne
peut être drôle !
— Et vous croyez que j 'aurais fait les frais de cette
tenue pour être près d 'un homme ant ipa th ique ?
ré torqua Jacqueline Ménard en tor t i l lant de la croupe
dans son ample robe bleue.
— Merci pour moi ! approuva le présentateur.
— Oh vous... vous n'êtes pas là pour ça !
Jacqueline se tailla ainsi un beau succès auprès du
public. Yvan Kareschi fut du reste le premier à rire.
Mais le présentateur fit un peu grise mine.
Comme les jeunes filles repar ta ient vers la coulisse,
tandis qu 'une vedette venait présenter son tour de
chant et que le jury se met ta i t au travail, Yvan
Kareschi, qui ne votait pas, par t i t à la recherche de
la blonde qu' i l avait jugée si séduisante.
El le se tenai t en coulisse, appuyée des deux mains
à un por tan t de décor. Mais elle n 'étai t pas seule.
Une b rune fluette à la plast ique un peu garçonnière
s 'était approchée d'elle. Yvan la reconnut pour
s 'appeler Liane Aleny. Elle aussi part icipai t au
concours. Le chargé de presse s 'arrêta dans sa lancée.
C'était le genre de filles qu ' i l aimait rencontrer . I l
entendi t Liane m u r m u r e r à Jacquel ine : — T u es émue ?
I l at tendit . Peut-être l ' au t re n'allait-elle pas
s 'a t tarder outre mesure ? Peut-être allait-il pouvoir
aller lui présenter ses compliments... ?
L 'a t tente de Kareschi fut t roublée par l 'exclamation
du présenta teur : — Mesdemoiselles ! En scène... !
Yvan se lança dans le pet i t couloir qui lui permet-
tai t de regagner la salle pou r assister aux résultats.
Le présentateur tenai t une feuille à la main. I l
a t tendi t que les concurrentes fussent assemblées avant de s'écrier :
— Et voici le résultat de notre grand concours.
Est élue miss Starlette 1955... Mademoiselle...
Ce n 'é ta i t pas de Jacquel ine qu' i l s'agissait. Pas
plus du reste que de Liane Aleny. Elles eurent
pour tant la consolation de se voir toutes deux nommées demoiselles d 'honneur de la miss.
— Miss Starlet te t iendra donc le premier rôle du film...
C'était surtout là que résidait l ' intérêt. Liane au tan t
que Jacquel ine se sentait frustrée de la véri table chance. Demoiselle d 'honneur ou rien... elles écou-
tè rent les dernières phrases du présenta teur sans y
at tacher d ' importance spéciale. Elles qui t tè rent la
scène derr ière les autres candidates, plus malheu-
reuses qu'elles encore, puisque ces filles n 'avaient
pas obtenu la moindre distinction.
Comme Jacquel ine réintégrai t les coulisses, elle se
sentit saisie par le bras :
— Je m'excuse de vous déranger, Mademoiselle...
Un grand gaillard b r u n se tenai t devant elle. I l
arborai t une fine moustache avec un r ien d 'arrogance
et souriait sur une denture nette. I l était j eune —
la trentaine, guère plus — et visiblement sportif. — Monsieur ?...
— Yvan Kareschi. Je faisais par t ie du jury...
Effectivement, elle l 'avait r emarqué au mil ieu du
groupe de vieux bonzes censés juger de jolies filles,
eux qui n 'é ta ient visiblement plus à même d'en
approcher normalement .
— Quel dommage... Vous mérit iez le t i t re ! J ' a i
vivement regretté le choix de la majori té .
Jacquel ine esquissa un geste vague.
— Qu'y pouvons-nous ?
— Beaucoup, je vous assure.
I l lui tenai t toujours le bras, l 'entraîna vers la loge des candidates.
— Vous êtes assez jolie pour avoir vos chances
dans ce satané métier... Je pourrais vous épauler sérieusement... Vous me donnez votre numéro de
téléphone.
— Mes parents n 'ont pas le téléphone.
— C'est regrettable. Essayez de le faire poser. En
at tendant , je vais vous communiquer mon propre numéro.. .
I l l 'avait lâchée pour sortir son portefeuille, en
ext i rper une carte qu' i l lui tendit. Elle lut machi- na lement la ment ion :
« Yvan Kareschi, agent de publicité. » Suivaient une adresse et un numéro.
— Vous n 'aurez qu 'à m'appeler quand vous serez
décidée. Nous pouvons peut-être dîner ensemble ?
— Cela m'est impossible cc soir.
Ce n 'étai t pas tout à fait vrai. En ce jour
exceptionnel, ses parents auraient toléré n ' importe
quelle heure de retour. Mais elle se sentait t rop dupe
pour désirer s'amuser. Et puis ce garçon avait beau
lui paraî t re sympathique, elle ne le connaissait nullement. I l émanai t de lui comme un par fum de
séduction un peu inquiétant .
— Tant pis ! soupira le bellâtre. Je compte sur
votre appel ?
— Vous le pouvez.
I l lui serra gentiment la ma in et s'éloigna en
clignant de l'œil. A peine s'éclipsait-il que Liane
rejoignait Jacqueline.
— Compliments ! ironisa la brune. Tu fais une
véritable conquête !
— Pourquo i te moques-tu ?
— Parce que Kareschi est un séducteur profes-
sionnel — ou presque. I l promet toujours des masses
de choses aux jolies filles, juste le temps de se les
approprier . Mais une nui t suffit à le lasser. Il
faudrai t essayer de le mener en balançoire car il
n'est pas sans moyen d'action... mais on n'est jamais
assez averti pour le faire quand il vous rencontre.
C'est pourquoi je tiens à te prévenir. Tu pourras en
profiter pour le faire marcher . Sans scrupules. I l ne
l ' aura pas volé !
D 'un œil rêveur, Jacquel ine suivit le j eune homme
qui s'était éloigné de quelques pas et bavardai t avec d'autres concurrentes.
— Toi aussi ? demanda-t-elle à Liane.
— Moi ? Oh non ! gloussa Liane. Tu sais, moi et les hommes...
Les deux demoiselles d 'honneur filèrent vers la loge.
Yvan les regardait converser. I l était t rop averti de
la faune du lieu pour ne pas s'apercevoir du sens
que revêtai t le manège de Liane. I l murmura doucement à son interlocutrice.
— Cette peti te Ménard ne doit pas savoir quel
genre de filles est Liane. I l vaudrai t mieux l'avertir...
L 'au t re cligna de l 'œil. C'était une ancienne amie
avec laquelle, chose rare, Kareschi n 'é ta i t pas brouil lé à mort .
— Tu as raison ! approuva-t-elle en se lançant à la suite des deux autres.
Dans la loge, Liane poursuivait.
— Je par ie qu' i l t 'a invitée à dîner ce soir ?
— Oui, avoua Jacqueline. Mais j ' a i refusé. Un
pressentiment.. .
— Ce n'est pas une raison pour que nous rentr ions
comme deux vieilles cloches. Si tu veux, je t'invite...
— Entendu , accepta Jacquel ine presque sans hésiter.
Comme Liane s'éloignait pour rassembler ses vête-
ments, la fille envoyée par Kareschi s 'approcha de
Jacquel ine : — T u en es aussi ?
— J 'en suis !
Jacquel ine fronçait les sourcils, sans comprendre.
L 'aut re hocha la tête, cr ispant les lèvres avec un
rien de dégoût.
— I l me semblait que tu n'avais pas le genre !
Enfin, je t 'a i prévenue... tu sais ce que tu fais... — Vous voulez dire... ?
— Liane, c'est une gousse ! t rancha b ru ta lement la
bavarde avant de s'éclipser.
Jacquel ine resta médusée. Puis elle se mit à rempl i r
son sac de voyage, y plaçant mail lot de ba in et
nécessaire de maquillage. Elle remuai t des pensées
maussades. Qu'est-ce que c 'étaient que ces gens ?
Etaient-ils tous séducteurs, à leur façon ? Liane revint vers elle.
— Tu es prête ?
— Non. J 'a i réfléchi. Pas ce soir. Mes parents
m'a t tendaient pour connaître le résultat...
— Tu pourrais le leur communiquer par téléphone.
— Ils n 'on t pas le téléphone. — Grave lacune !
— Un autre jour, si tu veux...
Liane soupira profondément, visiblement déçue.
— Je vais te donner mon numéro. Tu m'appelleras. — Entendu.
Faute de papier pour noter l ' indication, Jacquel ine
l ' inscrivit au dos de la carte de visite remise par Yvan Kareschi.
Kareschi n 'avait pas pour habi tude de courtiser
assidûment les filles qui lui plaisait. I l préférai t
a t tendre son heure sans broncher. Avec Jacqueline,
ce n 'étai t venu que six mois plus tard... un peti t
coup de té léphone avait pré ludé à un intermède vraiment délicieux...
— Alors ! Vous rêvez, mon vieux ?
Kareschi sursauta, t roublé dans son évocation du
passé. I l regarda Olivier Very qui se dirigeait vers lui. — Comment allez-vous ? demanda-t-il.
— Bien. Vous êtes venu très tôt, ce matin...
— J 'a t tends des journalistes pour dir iger un repor-
tage... Lessurque est dé jà là, du reste... I l voulait
vous par ler !
Un sourire erra sur les lèvres d'Olivier Very,
accroissant l ' impression de gentillesse qui émanai t de
sa personne.
— Ça ne m'étonne pas, dit-il. Après la scène d'hier...
Si vous le voyez, envoyez-le moi.
— Je descends le chercher sur le plateau, ré torqua
Kareschi en s'éloignant. — Merci.
Olivier Very entra dans sa loge. Le tournage de
ce film ne s 'annonçait pas si bien... un peu pa r sa
faute, sans doute...
Mais il ne pouvait pas rester f roid en face
d 'Emmena. Pas après ce qui s 'était passé entre eux !
I l songeait encore à leur première rencontre. C'était
au temps où ils suivaient les cours d 'André Simplon, le célèbre acteur...
Un jeune homme et ses ambitions
CHAPITRE III
— « Et nous, les petits, les sans-grades, « Nous qui marchions toujours, fourbus, crottés,
[malades ». — Eh bien ! s'exclama l'homme installé dans un
fauteuil de toile, devant la scène improvisée, au
centre d'un groupe de jeunes gens et de jeunes filles. Eh bien, Hervé, si c'est comme ça que tu imagines les grognards de Napoléon, je ne suis pas étonné qu'il y ait eu Waterloo...
Il se leva brusquement. C'était un homme d'une quarantaine d'années à l'œil noir et vif. André
Simplon portait les cheveux complètement rejetés
en arrière. Son nez un peu trop aigu se darda sur les condisciples d'Hervé. Il reprit, d'une voix fausse- ment geignarde :
— « Et nous, les petits, les sans-grades... ». Ça ne m'étonne pas ! Avec un ton aussi martial, il ne sera
jamais seulement nommé caporal !
Il pivota de nouveau vers la scène.
— Ça suffit, mon petit Hervé. Rostand doit s'être assez retourné dans sa tombe comme cela ! Retra-
vaille-moi ça avec un peu plus de nerfs ! Hervé, un peu déconfit, redescendit dans la foule.
Il rejoignit en quelques écarts de ses longues jambes une jeune fille qui donnait une incroyable impression
de souplesse et lui prit la main. — A toi, Jacqueline ! lança André Simplon.
Les autres ne la connaissaient pas encore. C'était la première fois qu'elle venait. Répondant à l'injonc- tion du professeur, elle monta sur l'estrade, le corps cambré comme si elle avait porté la tenue convenant
à son rôle, au lieu d'une robe toute simplette, et entama :
— Un songe (me de vrais-je inquiéter d'un songé ?) « Entretient dans mon cœur le chagrin qui le
[ronge... »
L'amertume seyait à sa voix douce et fluette. La douceur blonde de son physique ne correspondait guère au personnage d'Athalie, mais il entrait dans les principes de Simplon de faire travailler à ses élèves des rôles qui ne fussent pas réellement dans le cadre de leurs emplois.
— Stop ! l'arrêta Simplon vers le milieu de la tirade. Ton départ ne sonne pas mal. Le mélange de prostration et d'amertune est assez dans la note. Mais ne reste pas immobile jusqu'à la fin. Si tu ne bouges
pas sur la scène, c'est le spectateur qui remuera dans la salle. Retravaille-moi ça en t'animant.
Comme Jacqueline descendait, cédait la place à une autre, elle sentit une main l'arrêter par le bras.
— Je m'appelle Olivier Very, dit le jeune homme qui l'abordait ainsi. Elève du cours depuis un an. Et vous ?
— Jacqueline Ménard. — Vous ne connaissez personne ici ? — Personne, certifia Jacqueline en souriant. — Venez boire un verre avec moi au bar en face.
Tout le monde s'y retrouve après la séance. Vous ferez connaissance... Nous allons nous éclipser en douce...
— Volontiers, accepta-t-elle.
Elle n'accédait pas seulement à sa demande pour se familiariser avec le cours et ses condisciples. Le charme d'Olivier le lui rendait sympathique. Non qu'il fût particulièrement beau. Il était un peu mal coiffé, un peu insouciant des détails de sa tenue, sans
doute. Mais ses yeux riaient à la jeune fille. Il émanait
de lui une impression de force et de gentillesse qui le rendait agréable dès l'abord,
Installé près de Jacqueline, sur une banquette, au
fond du petit bar proche. Olivier, reprit le cours de ses présentations :
— Je m'appelle Olivier Very, dit-il, fils de mon père... et de ses œuvres... avec ma mère. Pardon si je vous choque, mais je vous jure qu'ils se sont mis
à deux pour me fabriquer. Etudes prolongées par des nécessités successives de retourner faire mieux
connaissance des examinateurs, ce qui semble prouver
que je déteste les relations superficielles. Génie affirmé dès l'âge de quatre ans où je faisais là comédie à ma
mère... pour qu'elle m'emmenât au cirque ! Eduqué en province, j'ai passé mon temps à trouver que les bourgeois se prennent trop au sérieux en jouant la comédie. Je suis venu à Paris dans l'espoir d'y côtoyer
des clowns qui se sachent tels. Depuis, je travaille épisodiquement pour des romans-photos où je me rappelle mes diplômes en écrivant pour les journaux
qui me commandent des fautes de français. A part ça, comme vous, je suis les cours dramatiques en
attendant qu'on s'aperçoive que je suis le comédien
du siècle et des époques mitoyennes. Voilà pour moi. Et vous ?
— Je n'ai pas votre brio, mon cher, répondit Jacqueline en riant. Ni la richesse de votre passé. J'habite Paris avec mes parents qui ne sont pas bien riches. J'ai échoué à un concours de beauté, alors
que j'étais vendeuse. Mes parents ont eu la gentillesse de me permettre de quitter mon travail et de me
payer des cours pour que je fasse le métier que j'aime...
Jacqueline resta une seconde songeuse. Il était vrai qu'en cette circonstance particulière, ses parents avaient été vraiment très bien...
Quand la jeune fille était rentrée chez elle, elle avait fondu en larmes dans les bras de sa mère. Tout
y avait passé : les rancœurs de l'échec ; les invitations tendancieuses ; la nécessité d'avoir le téléphone...
— Pour le téléphone, dit Monsieur Ménard, qui, au fond était un bien brave homme, ce n'est pas très difficile à arranger. J'ai des relations... entre fonctionnaires...
— Mais je ne veux pas ! éclata Jacqueline. Je ne veux pas ! Subir Liane et ce Kareschi... Pouah !
— Il n'en est pas question ! trancha nettement Madame Ménard.
— Je vais redevenir vendeuse, sanglota Jacqueline qui voyait son beau rêve se diluer dans des lointains abstraits.
— Je croyais que tu désirais être actrice ? — Tu vois bien que ce n'est pas possible ! — Si. Il ne sera pas dit que nous n'aurons pas
tout fait pour te pousser dans la voie que tu aimes. — Mais Liane Aleny... Yvan Kareschi... — Tu n'as pas besoin de continuer à fréquenter
ce genre d'ostrogoths. Je t'ai toujours déconseillé