10
Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Alim. Nutr., Araraquara

Rocha et al, 2010

Ana Carolina LoroDisciplina: Química AmbientalProfa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Page 2: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Derivados do ácido fosfórico, átomo de fósforo pentavalente

DL50 (mg/kg) dos organofosforados é menor que dos organoclorados (DDT = 113; Paration = 14)

Degradação depende:- características físico-químicas e biológicas da água- quantidade e tipo da matéria orgânica dissolvida- pH- presença de espécies oxidantes e de microorganismos- características climáticas – temperatura, radiação solar

COMPOSTOS ORGANOFOSFORADOS

Page 3: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Lipossolúvel

Agrotóxico: inseticida e acaricida

Usado na agricultura (20 kg/ha) e na aquicultura

Classificação toxicológica I; IDA = 0,003 mg/kg)

Ação: inibição de enzimas colinesterases (acetilcolinesterase) acúmulo de acetilcolina nas

sinapses nervosas, desencadeando efeitos no sist. Nervoso

Ocorre quando são convertidos em seus análogos (P=S é oxidada a P=O dessulfurização oxidativa )

A principal via de exposição em humanos é a inalatória, porém o contato dérmico e a ingestão acidental ou

intencional representam vias de exposição frequentes e significativas

PARATION METÍLICO

Page 4: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

INTRODUÇÃO

Últimos anos Preocupação : Segurança Alimentar (Quim/Micro)

DTAs ingestão de água ou alimentos contaminados. Agentes químicos (pesticidas), biológicos (moos.)Questionamento recente Enfoque químico x

microbiológico

Lavar/sanitizar Impedir doenças transmitidas por moos. (DTAs)

- Lavagem água/tratamento mecânico/enxágue (sanitizante)Para agentes biológicos a lavagem é eficaz mas e para

químicos? (Faltam estudos sobre remoção químicos)

Agrotóxicos Controle de pragas e doenças Produção Uso indiscriminado: risco à saúde e meio

ambiente BR (PARA) Problemas (Agrotóx. não

recomendados utilizados; Aplicação irregular em F e H) - Contaminação

F e H x Introdução às crianças- Comum serem introduzidos antes dos 6 meses (papinhas, sucos)*Aleitamento não deveria ser exclusivo aos 6 meses?- Crianças grupo de risco exposição precoce (consumo “in

natura”, introd. de F e H aos 4 meses – dieta complementar )

Métodos de lavagem/sanitização das UANs X remoção químicos

Page 5: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos de

sanitização utilizados rotineiramente em UANs para

sanitização de frutas e hortaliças “in natura”, com vista

à redução de agrotóxico organofosforado Parationa-

Metílica.

Page 6: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

Amostras de maçã cultivar Royal Gala – Janeiro à Março de 2008 (RJ)

Grupo controle (s/ adição) e experimental (c/ adição; c/ e s/ sanitiz.)

Submersas por 6 horas em solução de 5ppm (acima do convencional)

Amostras ação sanitizante 15 e 60 minutos Tratamentos:- água- sol. detergente comercial 1% (v/v), lavagem em água corrente - sol. bicarbonato de sódio 0,1% (p/v), lavagem em água corrente- sol. vinagre 6% (v/v), lavagem em água corrente- sol. água sanitária 200ppm de cloro ativo, lavagem em água

corrente

Após a adição PM e sanitização amostras secas e trituradas- polpa: triturada sem água; casca: macerada manualmente

10 g amostra centrifugada 0,1mL de Triton X-100 e diclorometano

homogeneização refrigeração centrifugação (separação fases) fase orgânica (inferior) retirada e solvente evaporado adição de solvente Triton X-100 e enzima acetilcolinesterase ao resíduo da evaporação leitura da Absorbância – amostras e curva padrão 

MATERIAL E MÉTODOS

Page 7: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

RESULTADOS

Apenas cascas apresentaram eficiência na adição - contato direto da casca com a solução/característica lipossolúvel do composto

Polpa - até 3 vezes menos agrotóxico ( mas é uma fonte de contam.)

Não foi observada diferença significativa com os tempos de sanitização

+ eficiente: vinagre > detergente > água > bicarbonato > água sanitária (32%, 22%, 16%, 12% e 12,5% de eficiência)

Resíduo permaneceu correlação IDA adulto e criança (1 ano) porção de 60g de maça 1 porção após a sanitiz 3 vezes a IDA criança e 50% IDA adulto

Page 8: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

DISCUSSÃO

Remoção pelos sanitizantes baixa eficiência ( melhor removeu 32%)

Não pode-se assegurar que alimentos comercializados e consumidos “in natura” ofereçam segurança alimentar após qualquer dos tratamentos sanitizantes aplicados.

Oliveira, 2000 – Resíduos pesticidas em frações de uva :Melhor eficiência : bicarbonato de sódio 1% por 15 minutos (81% película e 78% polpa)No atual estudo : 12% fruto integral homogeneizado (Caract. fruto)

Translocação película-polpa – OC e OF concentram-se principalmente nas cascas de frutas cerosas, devido seu caráter hidrofóbico

Trat. térmico reduz resíduos organofosforados (Frutas ? Consumo “in natura” ? Segurança do alimento?)

Legislação não prevê estudos de avaliação de risco para registro ou restringe o uso em algumas culturas.

Presente estudo – não foi alcançada eficiência compatível à IDA para PM[ ] utilizada forçada mas não há um rígido controle na utilização de PM Deve-se pensar em alternativas como trat. térmico.

Page 9: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

CONCLUSÃO

Métodos de sanitiz. mesmo com a redução da PM não asseguraram a inocuidade do alimento

[ ] elevada PM na casca Apelo do consumo das fibras presentes na casca ?

Comparação com IDA ( atingiu a fração de 50% e ultrapassou em média três vezes o limite máximo para crianças) ATENÇÃO

para consumo destes alimentos por crianças antes dos 6 meses danos crônicos ainda não muito claros mas não descartados

Desenvolvimento de novos estudos na área de segurança do alimento sob todos os enfoques (químico inclusive)

são necessários para que métodos de sanitiz. aplicados pelo consumidor final destes produtos garantam a

inocuidade destes alimentos quando consumidos frescos.

Page 10: Alim. Nutr., Araraquara Rocha et al, 2010 Ana Carolina Loro Disciplina: Química Ambiental Profa.: Dra. Regina T. R. Monteiro

ROCHA, T. M.; GONÇALVES, E. C. B. A.; FARIA, M.V. C. Washing and sanitizing in apple (Malus domestica Borkh.) Royal Gala cultivate: evaluation in reducing organophosphorus pesticides. Alim. Nutr., Araraquara, v. 21, n. 4, p. 659-665, out./dez., 2010.

OLIVEIRA, C. C. M. F. Biodetecção e estudo do período de decaimento do pesticida organofosforado metil paration em uva. 2000. 71f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS