— M A R I O G O M E Z = — -

E N T R E LA MASA

JL S C E N A -

( A MI AMIGO

MANUEL N . ALESÓN)

^¿Canrcsa Marzo

1 9 0 9

1 é % E N T R E LA MASA

TOUS PA TOUS. SOCIEDAD CANGUESA DE AMANTES DEL PAÍS

Biblioteca Digital

3

Obras literarias de Mario Gómez (1872-1932)

Tomo II

Entre la masa (1909)

© de esta edición, Tous pa Tous. Sociedad Canguesa de Amantes del País

2009, 1ª edición (soporte digital)

Depósito legal: AS -6766-2009

Edita: Tous pa Tous. Sociedad Canguesa de Amantes del País (www.touspatous.com)

Producción digital: Miramontes Ciencia Tecnología Cultura (www.miramontes.es)

La digitalización de las Obras literarias de Mario Gómez ha sido patrocinada por

BUFETE MARIO GÓMEZ – ABOGADOS, de Cangas del Narcea.

E N T R E LA MASA

Sula de una v iv i enda obrera . P u e r t a al f o n d o y á su derecha 11 nr »ar io . i 'uert-i á la izquierda que c o m u n i c a con el d o r m i t o r i o don 1 e<t:í el e n f e r m o y en p r i m e r t é r m i n o una mesa con út i les de escribí É p o c a ac tua l .

E S O ' N i P R I M E R A

ATILA.NO ¡Oh q u e i n s t a n t e ! ¡que ans i edad! m i e n t r a s el m e tico a u s c u l t a ese p u l m ó n d o n d e o c u l t a su n ido , u n a e t e r n i d a d : n ido , c a o e t n a , p a v u r a de la m u e r t e , q u e en acecho v i n o b u s c a n d o a ese pecho c a r n e de u n a s e p u l t u r a Y m i e n t r a s á esa g j a r i d a el d o c t o r l l a m a y p e r c u t e y á l a m u e r t e r i o d i s c u t e ese p u l m ó n y esa v i d a todo a q u í ca l l a y e s p e i a , todo e s c u c h a , todo a t i e n d e p o r v e r si el d o c t o r s o r p r e n le los m u g i d o s de esa fiera: todo a g u a r d a , todo c a l ' a e s p e r a n d o la s e n t e n c i a q u e e s t á l e y e n d o la c i enc ia á t r a v é s de esa m u r a l l a . T r i b u n a l q u e n u n c a a b r i ó s u p e c h o á voces c l e m e n t e s é i g u a l á los de scend ien t e* , pona q u e al q u e d e l i n q u i ó .

I r a s , r ep re sa l i a s , ce los de a l t i va y l e g i a mutron 'a q u e ni a los n i e t o s p o r d o n a d e s d e n e s de los abue los : es la espocie s o b e r a n a q u e á n u e s t r o s v i c io s ' s e o f e n d e , ia v ida q u e se def iende, la voz de la raza h u m a n a q u e d u r a y se p e r p e t ú q u e c a m b i a v e v o l u c i o n a y á los f u e r t e s s e ' e e c i o n a y ¡v los f lojos e x c e p t ú a , Ja q u e con a f í n p r o l i j o de m i s f a l t a s l leva c u e n t a y a h o r a el b a l a n c e p e sen ta en el p u l m ó n de n u e s t r o h i j o . ¡Qué loco en mi j i ve iUud esa d e u d a a i u i n u l é ! ¡Lomo vicioso robó de ose n i ñ o la sa lud! ¡Cómo u n a v ida fingí! ¡Cómo al e n g e n d r a r m a t a b a ! ¡Cómo á la m u e r t e e m p e ñ a b a la v i d a q u e á ese ser di! ¡Ah, si de j o v e n s u p i e r a q u e cada l o c u r a mía , s u m a d a la e n c o n t r a i í a en los h i j o s quo t u v i e r a ! ¡Si y o l l e g a r a á sabe r a l t i r a r m i s e n e r g í a s q u e a q u e l l a s , ya no e ran mía s , q u e el h o m b r e es p a d r e a l nacer , q u e cada g e n e r a c i ó n a l as s i g u i e n t e s so ob l i ga y el q u e s u s f u e r z a s p r o d i g a á la r a z a hace t r a i c i ó n , no t e n d r í a q u e l l o r a r ¿.hora e s t a s ans ias mor t a l e s , al v e r como esos c a u d a l e s v i e n e la m u e r t e á b u s c a r . De aque l l o s q u e me e n g e n d r a r o n , en un loco d e s v a r í o

d e j é el tesoro vac ío q u e en r e h e n e s m e e n t r e g a r o n . L l a m ó en casa del p l ace r y el v ic io la p u e r t a ab r ió y en a q a e l i n s t a n t e h u y ó por la v e n t a n a el deber . Y a u n q u e el v ic io m e fingía amoi-es q u e yo b u s c a b a el v ic io n u n c a m e d a b a a m o r e s q u e 110 t en ía y e n g a ñ a d o y e n g a ñ o s o , e m p e ñ á n d o m e en b u s c a r 1 > q u e no podía e n c o n t r a r e r a yo m i m e n t i r o s o . ¡Oh s u e r t e , q u e en m i e s t u l t e z u u día a l u m b r ó u n a e s t r e l l a v h a l l é u n a c a s t a d o n c e l l a q u e d i s ipó m i e m b r i a g u e / ! E n c o n t r ó la c a s t i d a d , la inocenc ia , la firmeza, s u p e lo q u e e ra p u r e z a , lo q u e e ra f e l i c idad . E n t r e g a d o á sus p r i m o r e s s u p e lo que e ra el c a r i ñ o y c u a n d o nació m i n i ñ o s u p e lo q u e e ran a m o r e s , s u p e !o q u e e r a t ene r e n t e r a el a l m a r e n d i d a á un ser , y e spe ra r Ja v ida de la v ida de ese ser . A h o r a , sí, a h o r a y a se v i v i r sin v i v i r en m i v i v i r la Vida q u e d i y en l a v ida q u e e l m e dé Más y a el e x a m e n t e r m i n a y a el mód ico le a u s c u l t ó , v e a m o s q u e es lo q u e oyó , q u e s u e r t e nos va t i c ina . ¡Qué i n s t a n t e , c u á n t o s u f r i r ! ¡Qué m o m e n t o s , q u é dolor! ¡Dios mío , d a l e al d o c t o r i n g e n i o , si h a de m e n t i r !

< 'ARUICN

MKuioo

C A R U E N

MÉDICO

("ARMEN

M E D I O

OA.RMEN

A TIL ANO

O A R M E N

M É D I C . )

H a d o mío , h a z l e q u e ac ie r te , v e a á mi, f o r t u n a h u r a ñ a , ven á me l l a r la g u a d a ñ a q u e á esta ca sa t r ae la m u e r t e .

(El M e d i c o y Oiirmon s a l i e n d o por la 1." flo ' eeba)

Y (]ué, doc tor? Y a ve remos ,

p a r o c i e r r en esa p u e r t a p i r a q u e el ch ico no a d v i e r t a 1" que de su m a l h a b l e m o s . H t y d e m a s í a l a f a t i ga . . . ese p u l m ó n no me gus t a . . .

H a b l o d o c t o r , 110 me a sus t a nada de lo q u e me d iga .

P u e s b ien , el chic> e s t á mal su o r g a n i s m o . . . esa endeb lez . . . su pecho. , , esa ma t idez . . . la i n sp i r ac ión a n o r m a l y esa piel v ese s e m b ' a u l o . . ,

T a n t a tos. Y ese es te r to r . . .

y h a y fiebre y m ichó s u d o r . Es un e s t ado a l a r m a n t e .

¿NJ l i i y e s p e r a n z a n í n g u t i a ? ¿ E s t á la cosa p e r d i d a ?

;Apart») ¡Dios mí.), h i j o de m i v ida ! A ú n 110 t an to , por f o r t u n a

ese fuco es a ú n p e q u e ñ o ; o t ros así se han sa lvado. . . m á s . . . se r ía a v e n t u r a d o un p r o n ó s t i c o h a l a g ü e ñ o . En es te m a l , por d e s g r a c i a , la c ienc ia 110 nos da a l i en to s y a q u í los m e d i c a m e n t o s son de m u y poca eficaci a no h a y a l g u n o c u r a t i v o , todos son de acc ión f u g a z , t a n solo se cree ef icaz u n r é g i m e n n u t r i t i v o m a r c h a r á un c l i m a do a l t a r a ; m u c h a luz, m u c h o reposo,

m u c h o aire, s i t io e spac ioso y una a t m ó s f e r a m u y p u r a ,

A TIL, ASO P e r o eso 110 p u e d e ser , » somos pobres , no t e n e m o s

reo u ¡'sos. WÍSUÍC.) P u e s ya v e r e m o s

lo rjite a q u í se puede hace r . A 1 ir,A NO iQ 1 É d e s e n g a ñ o tan fiero,

q• 1 ó c rue l ! .Q lé d u r o s u p l i c i o , es el oasis f i c t i c io q u e 011 la sed soñó un v i a j e r a : es c o m o h a b l a r l e del c ie lo al q u e á un i n f i e r n o se va, m e n t a r la d i cha al q u e es tá en c o m p l e t o desconsue lo l ¡No puedo má»! ¡Qué c a s t i g o ! ¡ C u á n t o suf i ir, q ' i é t o r m e n t o ! ¡Q11c t e m b l ó e n s a ñ a m i e n t o

„ t u v o la s u e r t e conmi t í >!

¡Qué t e n e b r o s o m i s ino! ¡Qué i r a c u n d o me m a l t r a t » ! ¡Con q u é e n s a ñ a m i e n t o m a t a á los p o b r e s el des t ino !

M É D I C O T i e n e rayón. ¡Qué a d v e r s a r i a es su s u e r t e , q u é i m p l a c a b l e : q u é v ida tan m i s e r a b l e es la v ida p ro l e t a r i a ! U n t r a b a j o q u e a n i q u i l a , q u e sólo el c a p i t a l g a n a , l ina v i v i e n d a mal s a n a d o n d e la m u e r t e v i g i l a , y a l lado, un m u n d o e x i g e n t e , u n a pro tecc ión c h i s m o s a , la c a r i d a d l ac r imosa , la c o m p a s i ó n i m p o t e n t e i n f a n t i l , i m p r e v i s o r a q u e se lecc iona y no a c i e r t a y no pasa de la p u e r t a d o n d e la mise r i a l lora . H e a h í o t r o e sca rn io c r u e l del m u n d o y o t ro t o r m e n t o h e ah í o t ro C r i s t o s ed i en to

á q u i e n le b r i n d a n !a l i ie l p o r q u e el ma l q u e p r o n ó s t i c o t i e n e un m e d i o de c u r a r y él 110 lo p u e d e a l c a n z a r , p u e s sólo le es d u b l é a l i icui ¡Y c o m o es to e n f e r m o h a y t a n t o s ! ¡Veo t a n t o s t o d o s los días!; s i e m p r e a h u y e n t a n d o a l e a r í a s , s i e m p r e r e c o g i e n d o l l a n t o s y a u n q u e el p r o n ó s t i c o fiero v o d i s l i t r u r a r p r e t e n d a , v o y de v i v i e n d a en V i v i e n d a c u a l m a c a b r o p r e g o n e r o q u e i n e x o r a b ' e e m p a d r o n a los q u e v a n á f e n e c e r , y a l l í d o n d e o v e u n tose r a l l í u n a m u e r t e p r e g o n a . [Oh tos , l ú g u b r e c a m p a n a q u e en ese p e c h o r e s u e n a s i e m p r e l l a m a n d o á la e s c e n i do 1 i p e q u e n e z h u m a n a ! ¡Fio a h í u n o s p e c h o s t imba l3S q u e la m u e r t e h a c e s o n a r , h e a h í un t é l i ico t o c a r de d i s o n a n c i a s m o r t a l e s ! l ' u l m o n e s q u e y a a l n a c e r ya en t o s idas se d e s h a c e n , p u l m o n e s q u e a p e n a s n a c e n m u e r e n de t a n t o to se r . F e c h o s q u e son m o n u m e n t o s d e m i l v ic ios , m i l flaquezas, d e u n a h i s t o r i a de p o b r e z a s , d e u n a v i d a de t o r m e n t o s . Y a n t e esa l eg ión q u e e s p e r a y á la c i e n c i a p i d e a y u d a , la c i e n c i a se q u e d a m u d a se e s t r e l l a en r u d a q u i m e r a l u c h a , t r a b a j a , se a f a n a , so e x f u e r z a en t e n a z c r u z a d a y la v e r d a d e s p e r a d a s i ^ u e s i e m p r e tan l e j a n a .

<~ALÍUI£N ¿ D o c t o r , y a no h a y e s p e r a n z a ?

( AK.UKN

A T i l . A N D

< A UMKN

ATJLA.NO

MÉDICO

A TIL A NO

M KI.IOO

C A H U E N

n u e s t r o c o r a z ó n m e z q u i n o . N o por Dio?, ó y e m e , e s cucha ;

t a m b i é n los p o b i e s t e n e m o s r e m e d i o c u a n d o s i lbemos p r e v e n i r n o s a l a l ucha ; c u a n d o en lucha nos u n i m o s , s i e m p r e s u p i m o s v e n c e r ; si nos l o g r a m o s q u e r o r , l o g r a m o s lo q u 0 q u i s i m o s . N o t i ene fin ti i l indei o n u e s t r a p a t e r n a l t e r n u r a , no lia y : iobleza , 110 h a y b r a v u r a como la del p u e b l o ob re ro . ¡ C u á n t o s años el ased io de la t i s is s o p o r t a m o s , c u á n t a s d e s g r a c i a s l l o r amos sin s abe r h a l l a r r e m e d i o ! La t is is era una l l a g a q u e á Lodos nos c o n s u m í a y sóli>, nad ie sabía d e f e n d e r s e de tal p l aga , más c o n t r a el og ro t e r r i b l e 1111 día en muer ta s a l i m o s y un cas t i l l o c o n s t r u í m o s p a r a el o g i o inacces ib le .

T o r r e q u e sus p u e r t a s c i e r r a al q u e á la l u c h a 110 f u é v como no me a l i s tó de so ldado en esa g u e r r a mi ch i co 110 podrá e n t r a r . P o d r á , q u e y o le i n s c r i b í y c o n s i g n a t e n g o a q u í pa ra q u e p u e d a p a s a r . H e a q u í el m ó g i c o l l ave ro (sa0a de li cómoda unos los m a n d a t o s dec i s ivos recibos)

p a r a q u e a b r a n . ¡Son recibos!

¡Qué leol ¡ S a n a t o r i o o b r e n !

¡Pero es c ie r to! ¿110 me e n g a ñ a s ? U s t e d p a g ó .

¿ P o r q u é no?

iqué m a d r e no se c u i d ó del h i j o de sus e n t r a ñ a s !

MÉDICO ¡Oh c ie lo con q u e e s p l e n d o r e s i n u n d a s es ta m o r a d a en q :o feliz a l b o r a d a d e s p i e r t a n t a n t o s p a v o r e s : lie a q u í el a u r a m a t u t i n a , la luz de esto c l a r o cielo!

A TU.ANO l . 'ecibos si, QUÉ c o n s u e l o m e d i s t e ¡ m u g e r d iv ina ! Q lé l a rga f u é mi c e g u e r a , ¡qué torpe! q u e 110 veía el ánge l q u e me p o n í a el ciülo, p o r c o m p a ñ e r a ; g u í a tu , q u e eres m i Dio?, m i s Car ic ias p a t e r n a l e s : l l é v a m e q u e sean igua le s las a n g u s t i a s en los dos: u n a m i s m a la ans i edad ; u n o s m i s m o s los sup l i c ios ; unos m i s m o s los c i l ic ios q u e unan n u e s t r a a d v e r s i d a d . M á n d a m e , yo te lo r u e g o ; t ú mis pasos g u i a r á s , t ú en a d e l a n t e s e rá s l aza r i l l o de e s t e cie<2;0. D e mis v ic ios a p a r t a d o á t u s pies se ré un lebre ; qu i e ro , c u i d á n d o l o á él, p a s a r la v ida á tu lado.

C / B M I C N T u s v ic ios son n iñe r í a s , a m a n t o s i e m p r e te vi , por eso s i e m p r e c re í q u e al buen v i v i r vo lve r í a s .

M É D I C O Dice bien; 1111 b u e n q u e r e r s-icmpre s e r a un b u e n v i v i r y q u e r e r es r e s i s t i r y res i s t i r es v e n c e r .

A T I L A . N O Kl q u e r e r no habrá en la h i s t o r i a qu ien nos lo p u e d a q u i t a r .

M É D I C O P u e s de aque l q u e sepa a m a r se p u e d e e s p e r a r v i c t o r i a .

N a d a !e i n f u n d e t e m o r al q u e en su a m o r t ione fé , todo lo e s p e r a el q u e cree , todo lo a l canza el a m o r . Da i n v e n t i v a , la r a z ó n , la v o l u n t a d , la de s t r eza , si nacen en la cabeza, v i v e n en el co razón . En ól sus m a y o r e s dones el c r e a d o r d e r r o c h ó v vo sé como f o r m ó los h u m a n o s co razones . Ue la nada en el p r o f u n d o m i s t e r i o , Dios se d o r m í a h a s t a q u e d e s p e r t ó un d ía p i r a f a b r i c a r el m u n d o . Con s u m á g i c a v i r t u d d e s p u é s q u e el é t e r e scoge y en un g l o b o lo r ecoge y el g lobo i n u n d a de luz , . e m p u j a el í^lobo c a n d e n t e y le da como pala< io el i n m e n s u r a b l e e spac io q n e r e c o r r e e t e r n a m e n t e . Kn sus cor tezas pi i m e r a s p o r el espacio e n f r i a d a s , v a d e j a n d o Dios p i n t a d a s l l a n u r a s y cord i l l e ras ; los a n c h o s m a r e s s u j e t a , es la t i e r r a y a un v e r g e l y el cielo, un azul dose l q u e cub ro n u e s t r o p l a n e t a . He mil flores lo e n g a l a n a , mi l aves hace c a n t a r ; todo p a r e c e e s p e r a r en ól la p u e j a h u m a n a , y el s u m o hacedor , a h i t o de v e r s e e n su o b r a m a e s t r a , se e smera en h a c e r la m u e s t r a de su p o d e r i n f in i to ; m á s y e r r a su pode r ío en su obra m á s p r e d i l e c t a

y la t e r m i n a i m p e r f e c t a p u e s de jó el p i c h o vacío . Q u e r i e n d o h a c e r un re f l e jo , de sí m i s m o , á él se m i r ó pe ro no se conoc ió en ¡.quel h u m a n o e spe jo y f u é g r a n d e su e x t r á ñ e l a y f u é p a r a Dios lecc ión , el v e r q u e sin co razón es es té r i l la cabeza . Q u e r i é n d o l e d a r á A d á n u n o a r d i e n t e , e m b r a v e c i d o lo h a c e con b a r r o cog ido en el c r á t e r de un vo lcán pero aque l b a r r o h u m e a n t e lio c o n s i g u e d o b l e g a r ni í 'oiina le p u e d e d a r p o r q u e se seca al i n s t a n t e , y po r s a l i r de su a p u r o lo m o d e l a a t r o p e l l a d o V a s í el h o m b r e h a r e s u l t a d o con el corazón t a n d u r o . T a n solo q u e h a c e r f a l t a b a un c o r a z ó n para E v a p e r o Dios, en v a n o p r u e b a a m a s a r la a r d i e n t e l a v f , y p a r a hace r l a ceder , con el néc tar la roc ía de la copa en q u e bebía todo su i n m e n s o poder .

A T I L A N J ¡Oh si si, un p o d e r d i v i n o eu q u e el m i s m o Dios se exCede!

i lÉDlco H e alií que todo lo p u e d e el corazón f e m e n i n o : h e a h t la ce les t ia l m a n o q u e n u e s t r a s h e r i d a s c u r a el bá l samo, la m i x t u r a q u e c a l m a el do lor h u m a c o .

A TI5-A NO D e ese do lor con l a s h e c e s t e jé i s m á g i c o su d a ñ o q u e en n u e s t r o r u d o c a l v a r i o c u b r e n u e s t r a s d e s n u d e c e s -

v o s o t r a s , l a s q u e e m p a p á i s do n u e s t r a f r e n t e el s u d o r y de ól h a c é i s el l i cor con el q u e nos c o n f o r t á i s . AAen, m i d iosa , mi be l leza , mi á n g e l , ven a q u í á m i s b r azos , ven á c u r a r los z a i p a z o s con q u e m e h i r i ó la p o b r e z a .

Ci R Ú E N V o y si, yo l levo tu c r u z en t u s b razos me cobi jo .

M É D I C O H e ah í el pa l io con q u e á un h i j o se le g u a r d a l a sa ina .

J M N

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D E L M I S M O A U T O R — —

¡ADIOS, ABUELA! — ('2.a edición)

S I N T R A B A J O (ago tada )

P O B R E N I Ñ O ( a g o t a d a )

E N T R E d o s F U E G O S —

MONÓLOGO

MONÓLOGO

E S C E N A

E S C U N A S