86
Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur intercommunal de déplacements C C o o o o r r d d o o n n n n é é e e s s : : 2 2 7 7 r r u u e e C C l l é é m m e e n n t t M M a a r r o o t t P P a a r r c c A A s s t t r r e e a a - - 2 2 5 5 0 0 0 0 0 0 B B e e s s a a n n ç ç o o n n T T é é l l . . : : 0 0 3 3 8 8 1 1 8 8 3 3 2 2 4 4 7 7 1 1 - - F F a a x x : : 0 0 3 3 8 8 1 1 5 5 1 1 1 1 0 0 6 6 4 4 E E m m a a i i l l : : c c o o n n t t a a c c t t @ @ i i t t e e m m - - c c o o n n s s e e i i l l . . f f r r F F o o r r m m e e j j u u r r i i d d i i q q u u e e : : S S A A R R L L a a u u c c a a p p i i t t a a l l d d e e 9 9 0 0 0 0 0 0 R R e e g g i i s s t t r r e e d d u u c c o o m m m m e e r r c c e e : : R R C C S S B B e e s s a a n n ç ç o o n n N N ° ° S S i i r r e e t t : : 4 4 4 4 1 1 5 5 1 1 3 3 4 4 4 4 7 7 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 - - C C o o d d e e A A P P E E : : 7 7 1 1 1 1 2 2 B B C C o o o o r r d d o o n n n n é é e e s s : : 4 4 , , s s q q u u a a r r e e R R e e n n é é C C a a s s s s i i n n 3 3 5 5 0 0 0 0 0 0 R R e e n n n n e e s s T T é é l l . . : : 0 0 9 9 7 7 2 2 1 1 3 3 2 2 1 1 7 7 5 5 E E m m a a i i l l : : r r e e n n n n e e s s @ @ i i t t e e m m - - c c o o n n s s e e i i l l . . f f r r F F o o r r m m e e j j u u r r i i d d i i q q u u e e : : S S A A R R L L a a u u c c a a p p i i t t a a l l d d e e 9 9 0 0 0 0 0 0 R R e e g g i i s s t t r r e e d d u u c c o o m m m m e e r r c c e e : : R R C C S S R R e e n n n n e e s s N N ° ° S S i i r r e e t t : : 4 4 4 4 1 1 5 5 1 1 3 3 4 4 4 4 7 7 0 0 0 0 0 0 4 4 1 1 - - C C o o d d e e A A P P E E : : 7 7 1 1 1 1 2 2 B B S S i i è è g g e e s s o o c c i i a a l l ( ( B B e e s s a a n n ç ç o o n n ) ) Phase 1 : Diagnostic Mai 2010 A A g g e e n n c c e e O O u u e e s s t t ( ( R R e e n n n n e e s s ) )

Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

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Page 1: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur intercommunal de déplacements

CCoooorrddoonnnnééeess :: 2277 rruuee CClléémmeenntt MMaarroott ––PPaarrcc AAssttrreeaa -- 2255000000 BBeessaannççoonn TTééll.. :: 0033 8811 8833 2244 7711 -- FFaaxx :: 0033 8811 5511 1100 6644 EEmmaaiill :: ccoonnttaacctt@@iitteemm--ccoonnsseeiill..ffrr FFoorr mmee jjuurr iidd iiqquuee :: SSAARRLL aauu ccaappiittaall ddee 99000000 €€ RReegg iiss ttrree dduu ccoommmmeerr ccee :: RRCCSS BBeessaannççoonn NN°° SSiirr eett :: 444411 551133 444477 0000003333 -- CCooddee AAPPEE :: 77111122BB

CCoooorrddoonnnnééeess :: 44,, ssqquuaarree RReennéé CCaassssiinn –– 3355000000 RReennnneess TTééll.. :: 0099 7722 1133 2211 7755 EEmmaaiill :: rreennnneess@@iitteemm--ccoonnsseeiill..ffrr FFoorr mmee jjuurr iidd iiqquuee :: SSAARRLL aauu ccaappiittaall ddee 99000000 €€ RReegg iiss ttrree dduu ccoommmmeerr ccee :: RRCCSS RReennnneess NN°° SSiirr eett :: 444411 551133 444477 0000004411 -- CCooddee AAPPEE :: 77111122BB

SSiièèggee ssoocc iiaall ((BBeess aannççoonn))

Phase 1 : Diagnostic – Mai 2010

AAggeennccee OOuueesstt ((RReennnneess))

Page 2: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

2 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

SOMMAIRE CONTEXTE ............................................................................................................................................................................................................................................................... 3

ORGANISATION DU TERRITOIRE ET MOBILITE DES HABITANT S.................................................................................................................................................................. 4 1. Données de cadrage.............................. ........................................................................................................................................................................................................ 5 1.1. Situation géographique................................................................................................................................................................................................................................. 5 1.2. Données démographiques de la population................................................................................................................................................................................................ 7

2. Les points structurants et les pratiques de dépl acements ...................................................................................................................................................................11 2.1. Les points structurants du territoire ...........................................................................................................................................................................................................11 2.2. Organisation des trajets pendulaires.........................................................................................................................................................................................................17

CONDITIONS ET OFFRE DE DEPLACEMENTS ................ ..................................................................................................................................................................................23 1. Le réseau viaire................................ ............................................................................................................................................................................................................24 1.1. Hiérarchisation actuelle ..............................................................................................................................................................................................................................24 1.2. Les trafics et difficultés observés ..............................................................................................................................................................................................................26 1.3. La circulation des poids lourds ..................................................................................................................................................................................................................27 1.4. Les projets routiers impactant le territoire .................................................................................................................................................................................................29 1.5. Le plan de circulation aux Herbiers ...........................................................................................................................................................................................................30 1.6. L’accidentologie ..........................................................................................................................................................................................................................................31 1.7. Le stationnement ........................................................................................................................................................................................................................................37 2. Les Transports collectifs ............................................................................................................................................................................................................................42 2.1. L’offre TC à disposition des habitants .......................................................................................................................................................................................................42 2.2. La qualité de l’offre TC ..............................................................................................................................................................................................................................45 2.3. Les arrêts de TC sur le territoire ................................................................................................................................................................................................................46 2.4. Les conditions d’accessibilité aux pôles extérieurs depuis le Pays des Herbiers...................................................................................................................................47 2.5. Les possibilités de développer l’intermodalité...........................................................................................................................................................................................48 2.6. Les projets TC et les pistes d’actions pour développer le transport collectif...........................................................................................................................................53 3. Les modes doux.................................. .........................................................................................................................................................................................................57 3.1. Pourquoi promouvoir les modes doux ?....................................................................................................................................................................................................58 3.2. Quels rôles actuellement pour les modes doux ?.....................................................................................................................................................................................59 3.3. Atouts et contraintes du territoire pour développer la pratique du vélo...................................................................................................................................................62 3.4. Les circulations piétonnes et le potentiel de développement de la marche............................................................................................................................................67 3.5. Les conditions actuelles d’accessibilité pour tous ....................................................................................................................................................................................69

RESULTATS DE L’ENQUETE MOBILITE.................... ..........................................................................................................................................................................................74

1. La population enquêtée.................................................................................................................................................................................................................................75 2.Les pratiques de déplacements actuelles .....................................................................................................................................................................................................77 3.Evaluation des conditions actuelles de déplacements .................................................................................................................................................................................83 4.Les attentes à l’égard du Schéma intercommunal de déplacements ..........................................................................................................................................................84 5.Les évolutions envisageables des comportements de mobilité...................................................................................................................................................................85

Page 3: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

3 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

CONTEXTE

La Communauté de communes du Pays des Herbiers, située au Nord-Est de la Vendée, a décidé d’engager une étude sur la mobilité à l’échelle de son

territoire permettant d’aboutir à des solutions opérationnelles pour améliorer la mobilité de ses habitants. L’élaboration de cette étude n’ayant pas

d’obligation légale, sa mise en œuvre doit néanmoins être envisagée dans le même esprit que la démarche de l’Agenda 21 adoptée en février 2009 sur

le territoire intercommunal.

Cette étude menée à l’échelle de ce territoire de 8 communes, rassemblant plus de 26 000 habitants doit :

� S’intégrer dans une réflexion stratégique sur l’amé nagement du territoire, et plus particulièrement su r les déplacements intra et

intercommunaux,

� Permettre de définir la politique locale des déplac ements et faciliter sa mise en œuvre opérationnelle à travers des solutions

adaptées localement,

� Initier le développement d’une culture locale en te rmes de déplacements, pour faire progresser la pris e de conscience des

habitants de l’intérêt d’un usage plus modéré de la voiture particulière.

Pour cela, l’analyse de l’ensemble de la thématique des déplacements au sein du territoire revêt un caractère déterminant pour planifier l’évolution des

transports à l’échelle du Pays des Herbiers au cours des années à venir et favoriser une mobilité durable :

- en développant une offre de transport compatible avec les spécificités du territoire et avec les enjeux de développement durable ;

- en améliorant le fonctionnement du territoire en termes de transport ;

- en assurant un équilibre durable entre les besoins de déplacements de toutes les catégories de la population du territoire (actifs, touristes,

chalands, scolaires, retraités…) et la protection de leur environnement et de leur santé.

Cette première étape de diagnostic est destinée à identifier les principaux enjeux auxquels répondre et doit notamment permettre :

� d’analyser l’offre existante,

� d’analyser les caractéristiques et l’organisation d es différents modes de déplacements,

� de prendre en compte les besoins en matière de mobi lité et notamment ceux de publics spécifiques : per sonnes à mobilité

réduite, jeunes, public non motorisé, personnes âgé es…

Page 4: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

4 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

� OORRGGAANNIISSAATTIIOONN DDUU TTEERRRRIITTOOIIRREE EETT MMOOBBIILLIITTEE DDEESS HHAABBIITTAANNTTSS

Page 5: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

5 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Afin d’appréhender au mieux l’organisation actuelle de la mobilité sur la Communauté de communes du Pa ys des Herbiers, il est

indispensable de définir les caractéristiques génér ales du territoire tant au niveau de la population que des pratiques actuelles en matière de

déplacements.

1. Données de cadrage

1.1. Situation géographique

���� Un territoire situé dans le Haut Bocage Vendéen

Le Haut Bocage Vendéen correspond à un bassin de vie situé au Nord-Est

de la Vendée, à proximité des départements de Loire-Atlantique, de Maine-

et-Loire et des Deux-Sèvres. Les villes de Cholet et de la Roche-sur-Yon sont

situées respectivement à 26 km et 49 km, Nantes est à 67 km.

Le Pays des Herbiers est situé au carrefour des deux axes majeurs du

département : les autoroutes A 87 (axe Angers - La Roche-sur-Yon) et l’A 83

(axe Nantes - Niort), ce qui lui confère un positionnement géographique

stratégique.

Page 6: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

6 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

C’est un territoire à dominante rurale, marqué par un paysage bocager avec un relief

faiblement vallonné, échancré par des petits cours d'eau et entrecoupé par des

espaces boisés.

���� Une entité géographique singulière

La Communauté de communes du Pays des Herbiers regroupe 8

communes pour 26 448 habitants (population 2007 sans

double compte). La commune des Herbiers, quatrième ville de

Vendée, est située au centre de la Communauté de communes.

Page 7: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

7 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

La Communauté de communes connaît un développement constant depuis une trentaine d’années, notamment grâce à son dynamisme

économique et associatif. Ceci révèle l’attractivité du territoire mais pose aussi des enjeux importants tels que la pression démographique, la pression

foncière, les économies d’énergies et les problèmes de transport, en particulier l’usage important de la voiture.

L’urbanisation est concentrée autour des centres-bo urgs dont le principal est celui des Herbiers, mais avec une présence diffuse de hameaux. 1.2. Données démographiques de la population

� Une répartition inégale de la population

L’ensemble des 26 448 habitants se répartit sur 25 0 km² soit une densité d’environ 106

habitants au km². La commune des Herbiers enregistre la densité la plus élevée du territoire

avec 167 habitants/km². Une densité légèrement plus élevée que la moyenne nationale de 115

habitants/km² et que la moyenne départementale (90 habitants/km² en Vendée). La commune

de Mouchamps enregistre quant à elle la densité la plus faible avec 47 habitants/km².

La répartition de la population n’est pas homogène : la ville des Herbiers est la plus grande

commune tant en nombre d’habitants (14 893 hab.) qu’en superficie. Elle regroupe d’ailleurs à

elle seule 56 % de la population totale de la Communauté de communes.

Sur les 8 communes, 3 ont plus de 2 000 habitants : Les Epesses, Mouchamps et les Herbiers.

Saint-Mars-la-Réorthe est la plus petite commune avec 796 habitants.

� Une évolution encore importante de la population

Le Pays des Herbiers a connu une hausse de population importante au cours de ce s vingt dernières années , (+ 16 % entre 1990 et 2007). Le

rythme de croissance annuelle est important depuis 1999 (+ 1,7 % par an), après un léger infléchissement sur la période 1990-1999 (+ 0,4 % par an).

Cette évolution est supérieure à celle observée dans le département de la Vendée (+ 1,5 % par an).

Libellé géographique Population Densité

(hab/km²)

Beaurepaire 1 982 81

Les Epesses 2 477 79

Les Herbiers 14 893 167

Mesnard-la-Barotière 1 201 104

Mouchamps 2 585 47

Saint-Mars-la-Reorthe 796 82

Saint-Paul-en-Pareds 1 123 95

Vendrennes 1 391 82

CC du Pays des Herbiers 26 448 106

Département 85 607 430 90

France 63 601 002 115Source: INSEE 2007

Page 8: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

8 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Entre 1999 et 2007, la population a augmenté de 12 %, avec quelques communes qui se

démarquent :

� Mesnard-la-Barotière enregistre une augmentation de 35 %, et Vendrennes 30 %.

� A l’inverse, la commune des Herbiers, qui a la plus forte densité du territoire, affiche une

augmentation plus mesurée et inférieure à la moyenne intercommunale avec + 7 %.

� Les communes de Mouchamps et de Saint-Mars-la-Réorthe enregistrent elles aussi de

faibles augmentations de population: respectivement + 6 % et + 5 %.

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

14 000

LES HERBIERS

MOUCHAMPS

LES EPESSES

BEAUREPAIRE

VENDRENNES

MESNARD-LA-BAROTIERE

SAINT-PAUL-EN-PAREDS

SAINT-MARS-LA-REORTHE

1962 1968 1975 1982 1990 1999 2006 2007

Evolution de la population des communes du Pays des Herbiers de 1962 à 2007 Source INSEE

Libellé géographiqueEvolution 1990-1999

Evolution 1999-2007

Beaurepaire 13% 28%

Les Epesses 0% 17%

Les Herbiers 4% 7%

Mesnard-la-Barotière -1% 35%

Mouchamps 2% 6%

Saint-Mars-la-Reorthe -5% 5%

Saint-Paul-en-Pareds 11% 21%

Vendrennes 8% 30%

CC du Pays des Herbiers 4% 12%

Département 85 6% 14%

France 4% 5%Source: INSEE 2007

Page 9: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

9 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

� Projections de population à l’horizon 2030

Pour avoir un ordre d’idée de la population de la Communauté de communes dans les décennies à venir, une simulation de la croissance

démographique est représentée ici. Elle se base sur le taux de variation communal le plus récent (Insee 2006-2007) et des objectifs fixés par le

PLH, elle n’est donc correcte que si les tendances actuelles se poursuivent. Néanmoins, l’augmentation de la population intercommunale est un fait

bien visible et nécessite d’être pris en compte pour définir un schéma de déplacements accessible à tous.

D’après cette estimation, la population du Pays des Herbiers atteindrait 30 853 habitants en 2020 et 3 4 735 habitants en 2030 , soit 8 287

habitants de plus qu’en 2007. Ce n’est pas la ville des Herbiers qui connaîtrait la plus forte hausse (elle gagnerait 1 142 habitants entre 2007 et

2030). En revanche certaines communes dépasseraient le seuil des 3 000 habitants en 2030: Beaurepaire (3 786 hab.), Les Epesses (3 816 hab.)

et Vendrennes (4 110 hab.).

La croissance démographique est

un atout pour le territoire. Mais elle

représente aussi un enjeu fort en

termes de services et

d’équipements (risque de saturation

de certaines structures : écoles,

garde d’enfants, médecins

généralistes, …).

L’augmentation de la population

est un enjeu majeur pour

l’organisation de la mobilité à

l’échelle intercommunale.

Estimation de la population des communes du Pays de s Herbiers jusqu'en 2030

Source INSEE - Projection de population si les tenda nces actuelles se poursuivent (+1,2%/an en moyenne)

30 853

34 735

15 692 16 335

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

35 000TOTAL CC HERBIERS

LES HERBIERS

LES EPESSES

VENDRENNES

BEAUREPAIRE

MOUCHAMPS

MESNARD-LA-BAROTIERE

SAINT-PAUL-EN-PAREDS

SAINT-MARS-LA-REORTHE

2007 2015 2020 2030

Page 10: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

10 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

� Une population relativement jeune

Selon le recensement général de la population de 2006, près de 33 % des personnes résidant sur le territoi re ont moins de 25 ans (contre 29 % à

l’échelle de la Vendée). Les moins de 18 ans représentent même un quart de la population du Pays des Herbiers. A l’inverse, les classes d’âge

supérieures à 65 ans représentent seulement 13 % de la population (contre 20 % en Vendée).

La taille moyenne des ménages est de 2,7 personnes par ménage (source Agenda 21). C’est moins qu’en Vendée (3 personnes par ménage) mais

plus qu’à l’échelle nationale (2,5 personnes par ménage).

� Un territoire d’actifs

Les actifs représentent la majorité des habitants s ur le territoire : 53 %. Cette proportion est sensiblement la même sur les 8 communes du Pays des Herbiers (de 51 % pour Mouchamps à 59 % pour Saint-Paul-en-Pareds), mais elle est supérieure à celle de la Vendée, où les actifs représentent 46 % des habitants.

� Une population fortement motorisée : 15 000 voitur es pour 26 000 habitants

Le taux de motorisation est élevé à l’échelle de la Communauté de Communes : 94 % des ménages ont une voiture au moins (contre 82 % en France), et la proportion de ménages ayant deux voitures ou plus atteint 51 %. Le nombre total de voitures particulières sur le territoire s’élève ainsi à 15 709. Ceci explique en partie la forte automobilité des habitants.

Libellé géographique - 3 ans 3-10 ans 11-17 ans 18-24 a ns 25-64 ans + 65 ans TOTAL

CC du Pays des Herbiers 5% 11% 9% 8% 54% 13% 100%

Département 85 4% 10% 8% 7% 51% 20% 100%Source: INSEE 2007

Page 11: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

11 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2. Les points structurants et les pratiques de dépl acements

Afin d’analyser les pratiques de déplacements sur l es communes du Pays des Herbiers, et notamment les déplacements domicile-travail, il

est important de comprendre l’organisation du terri toire et son activité économique.

2.1. Les points structurants du territoire

2.1.1. Les zones d’emplois

���� Un contexte économique favorable

Le territoire est composé d’un tissu industriel trè s dynamique, d’une activité agricole très productiv e, et d’une activité commerciale en plein

essor avec la mise en place de zones d’activités en périphérie des Herbiers. L’activité touristique est également dynamique avec le Puy du Fou, site de

renommée internationale accueillant 750 000 visiteurs par an.

Ainsi, le nombre d’emplois proposés est supérieur au nombre d’actifs (14 100 emplois pour près de 8 300 actifs résidents en 2006), la Communauté de

communes affiche donc un taux de chômage très faible (4,5 % en 2004).

Le secteur marchand représente plus de 90 % des emp lois , contre 10 % pour le secteur public et para-public. En 2008, on compte sur le territoire

175 établissements de plus de 8 salariés, rassemblant plus de 9 200 emplois dont 60 % dans le secteur industriel : l’industrie nautique, l’agro-

alimentaire, les transports, le bâtiment et l’habillement. 20 entreprises de plus de 100 salariés sont présent es sur le territoire : Jeanneau (1 660),

CWF (453), Prima (391), Ouest Alu (315), Hyper U (299), La Boulangère (242), Euralis (219)….

Cependant, si le territoire est créateur d’emplois, il reste fragile socialement : les métiers sont majoritairement des métiers de faible qualification,

les proportions d’ouvriers (65 %) et d’intérimaires (11 %) sont élevées, et les situations de précarité se sont récemment multipliées.

Dans ce contexte économique très dynamique, le Pays des Herbiers se présente comme un vrai bassin de d éplacements, avec une part

importante de trajets domicile-travail et de trajet s professionnels. Le schéma intercommunal de déplac ements devra prendre en compte ces

besoins économiques spécifiques.

Page 12: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

12 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Une activité concentrée sur les Herbiers

Le territoire souffre de déséquilibres en termes d’activité économique.

La commune des Herbiers concentre une large part de s grandes

entreprises, tandis que les communes périphériques voient leur

activité économique stagner voire diminuer.

La commune des Herbiers concentre en effet 73 % des entreprises

de 8 salariés et plus, et 84 % des 8 982 emplois of ferts dans ces

entreprises (en 2008, source Agenda 21).

La ville des Herbiers concentre également 85 % de l ’offre

commerciale . Mais il s’agit surtout de centres commerciaux localisés

dans des zones d’activités, et non plus de commerces traditionnels

implantés en centre-ville. Dans les communes périphériques, à

l’exception de Mouchamps et Les Epesses qui présentent une certaine

vitalité économique, les commerçants ont du mal à vivre de leur

activité. L’essentiel du problème réside dans le fait que la majorité des

habitants travaille aux Herbiers et est donc tentée de faire ses courses

dans la ville-centre, là où sont situées les trois grandes surfaces

alimentaires du territoire.

Page 13: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

13 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Des pôles d’emplois générateurs de déplacements

Chaque commune du Pays des Herbiers dispose d’une zone d’activité artisanale, industrielle ou commerciale, même si la plupart d’entre elles se situent

sur la commune des Herbiers. De nombreux projets de création ou d’extension de z ones d’activités voient le jour , notamment la zone Ekho le

long de la RD755, ou l’extension de la ZI intercommunale à Beaurepaire, en bordure de l’A 87. Ces zones d’activités en cours d’aménagement font

l’objet de multiples demandes, ce qui témoigne du dynamisme économique du territoire.

La répartition des salariés n’est pas homogène sur le territoire. D’après les effectifs des entreprises de 8 salariés et + fin 2008, les principaux pôles

d’emplois du territoire apparaissent nettement. La zone industrielle du Bignon, avec les chantiers Jeanneau , compte au minimum 2 260 salariés soit

25 % du nombre total de salariés sur le territoire. Les ZI de l’Aurière et du Bois Joly (dont une partie est intercommunale) regroupent plus de 1 850

salariés (dont 453 à CWF), celle de la Buzenière presque 800 (dont 242 à la Boulangère).

Ces quatre principales ZI, génératrices de

déplacements, font apparaître un axe fort de

l’activité économique du territoire: l’Avenue

des Sables (RD160), au sud-ouest de la

commune des Herbiers. Ainsi, sur une bande

linéaire de 3 Km, de part et d’autre de l’Avenue

des Sables, le nombre total de salariés est de

4 857 soit 53 % des salariés du territoire.

Au vu d’une telle concentration des actifs,

une réflexion sur les déplacements à l’échelle

des zones d’activités (à la fois internes et

externes) semble nécessaire.

112

157

218

250

271

318

336

599

739

1858

2260

ZI La Lande

Parc Ekho

Baudet SA

Vendéopôle

Le Puy du fou

Hyper U

ZI Les Bacheliers-Le Monfort

ZA La Guerche

ZI La Buzenière

ZI Le Bois Joly-L'Aurière

ZI Le Bignon

Les principaux pôles d'emplois du Pays des Herbiers (Nombre de salariés par zones d'activités ou sites d'entreprises)

Avenue des Sables aux Herbiers

Page 14: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

14 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� L’enjeu des livraisons

Une étude sur les livraisons en centre-ville est menée en 2010 par la

Communauté de communes du Pays des Herbiers et un stagiaire de l’Institut

Supérieur de la Logistique et du Transport (ISTL) à Montaigu, Thomas

Perennou.

Pour identifier les flux liés aux livraisons sur le territoire (en termes de délai,

fréquence, transporteur et type de marchandises), un questionnaire a été

soumis à 68 commerces herbretais localisés en centr e-ville . Les 42

réponses obtenues ont permis de déterminer les jours de la semaine où le

nombre de livraisons était le plus élevé (jeudi et mardi), ainsi que la part des

entreprises souhaitant une heure de livraison spécifique : 19 %. Par ailleurs, le

poids moyen d’une livraison est de 55 kilos, généralement répartis en quelques

colis d’une dizaine de kilos.

L’objectif est de voir s’il est possible de réduire le nombre de livraisons

sur le territoire , en cohérence avec la démarche Agenda 21 de la

Communauté de communes du Pays des Herbiers. D’après les résultats, une

solution est envisageable : la création d’une plate forme de redistribution

des marchandises en dehors du centre-ville, avec un camion de taille

réduite qui livrerait la totalité des marchandises aux commerçants des Herbiers.

Ce système permettrait de réduire les nuisances telles que le bruit, la pollution

et la congestion du centre-ville.

L’intensité de l’activité économique rappelle que l a question des

transports et déplacements concerne à la fois les b iens et les personnes.

Permettre une meilleure circulation des marchandise s, c’est améliorer

globalement l’organisation des déplacements sur le territoire .

10

23

20

28

15

11

0

5

10

15

20

25

30

Lundi Mardi Mercredi Jeudi Vendredi Samedi

Nombre de livraisons par jour aux Herbiers Source: Etude livraisons sur 42 entreprises - CC du Pays des Herbiers

OUI19%

NON81%

Pourcentage de commerces souhaitant une heure de livraison spécifique

Source: Etude livraisons sur 42 entreprises - CC du Pays des Herbiers

Page 15: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

15 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.2.2.2. Les services et équipements

La commune des Herbiers concentre la plupart des

équipements du territoire . Les autres communes, moins

peuplées, disposent de quelques services de proximité mais ne

constituent pas des pôles de services importants.

� Les équipements scolaires

Toutes les communes disposent d’au moins une école

élémentaire . Beaurepaire, Les Epesses et Mouchamps en

comptent deux. La commune des Herbiers disposent d’une offre

d’enseignement nettement supérieure : elle compte 7 écoles

maternelle ou primaire, 2 collèges, 2 lycées et 8 établissements

de formation professionnelle et supérieure. Il est ainsi possible

de suivre tout un cycle d’études dans la ville-centre.

� Les équipements de santé et d’accompagnement

Ils sont situés majoritairement aux Herbiers : 11 médecins

généralistes, 11 spécialistes, 10 dentistes, 10 kinésithérapeutes

et 6 pharmacies y sont établis. Les communes de Beaurepaire,

Les Epesses et Mouchamps disposent également des services

de santé de base. Les autres communes n’ont ni médecin ni

pharmacie. Cette répartition des équipements de santé pose

un enjeu majeur en termes de déplacements, pour gar antir

l’accès aux soins à tous les habitants.

Page 16: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

16 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Plusieurs structures accueillent la population viei llissante et/ou handicapée du canton : 4 maisons de retraite, 2 établissements d’hébergement

pour personnes âgées dépendantes (aux Herbiers et à Beaurepaire), une maison d’accueil rurale pour personnes âgées (Mouchamps, Les Epesses et

Vendrennes), un Institut Médico-Educatif et un Centre d’Aide par le Travail (aux Herbiers). L’ADMR et d’autres associations locales interviennent pour

les services de proximité. Il existe notamment une association, la Main tendue , qui assure le transport des personnes âgées, la l ivraison de

courses et le portage des repas.

� Les équipements culturels, sportifs et de loisirs

Le Pays des Herbiers offre une gamme relativement c omplète d’équipements culturels, sportifs et de loi sirs à la population, mais très

fortement polarisée sur les Herbiers. Les principaux équipements sportifs, le centre aquatique et le cinéma sont en effet situés dans la ville-centre. En

revanche, le parc du Puy du Fou est aux Epesses , et toutes les communes disposent d’une bibliothèque ou d’une maison de loisirs.

� Les équipements commerciaux

Hormis les deux hypermarchés localisés aux Herbiers (Hyper U et Leclerc) et les deux supermarchés situés aux Herbiers (Lidl) et aux Epesses

(Ecomarché), le territoire dispose de plusieurs pôles commerciaux de proximité localisés dans les centres-bourgs. Les communes de Mesnard-la-

Barotière, Saint-Mars-la-Réorthe, Saint-Paul-en-Pareds et Vendrennes ont des commerces de proximité mais n’ont pas véritablement de pôle

commercial.

Cette concentration des points structurants du terr itoire pose un enjeu majeur en termes de déplacemen ts. Les liaisons

intracommunautaires, entre la ville des Herbiers et les autres communes, forment un réseau étoilé qu’i l faut organiser.

Page 17: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

17 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.2. Organisation des trajets pendulaires

2.2.1. Le Pays des Herbiers, un bassin d’emplois

���� Localisation des lieux de travail des résidants de la Communauté de

communes

Selon les données INSEE, sur les 12 674 actifs de la Communauté de

communes ayant un emploi, 66 % (8 327) restent sur le territoire de la

Communauté de communes pour travailler. 28 % travaillent dans le reste du

département et 6 % travaillent hors du département. L’importance des échanges

intracommunautaires pour les trajets domicile-travail s’explique par le dynamisme

économique du Pays des Herbiers et la présence de grandes entreprises sur le

territoire.

En ce qui concerne les actifs travaillant hors du Pays des Herbiers, ils sont

nombreux (13 %) à travailler dans les communes limitrophes à la Communauté

de communes, comme Saint-Fulgent, La Gaubretière ou Saint-Michel-Mont-

Mercure. Les autres pôles attractifs sont Cholet avec 2,8 % des actifs sortants,

puis La Roche-sur-Yon avec 2,3 %.

���� Les trajets pendulaires à destination de la Commun auté de

communes du Pays des Herbiers

Chaque jour, on recense 6 324 personnes qui viennent travailler au sein de la

Communauté de communes soit 43 % des actifs travail lant sur le territoire

(14 651).

Lieu de travail des actifs habitant dans la Communauté de communes du Pays des Herbiers

Page 18: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

18 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Au regard de la représentation géographique, l’aire de

chalandise des lieux d’origine des actifs venant travailler

dans la Communauté de communes est similaire à celle

des personnes allant travailler à l’extérieur.

En effet, on retrouve un certain équilibre dans les flux

pendulaires (entrées équivalentes aux sorties d’actifs), à

l’exception des échanges entre la Communauté de

communes du Pays des Herbiers et les communes

périphériques : 13 % d’actifs sortants contre 17 %

d’actifs rentrants.

���� Les trajets pendulaires à l’intérieur de la

Communauté de communes

Les trajets domicile-travail des actifs résidents dans la

Communauté de communes se concentrent sur les

Herbiers. En effet, 80 % des trajets

intracommunautaires sont à destination de la

commune centre .

Cependant, les échanges sont variables selon les

communes : à Mesnard-la-Barotière et Saint-Paul-en-

Pareds, sur 10 actifs travaillant dans la Communauté de

communes, 7 travaillent aux Herbiers. En revanche, à

Mouchamps et aux Epesses, c’est moins de 5 actifs sur

10.

Page 19: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

19 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

En moyenne, 47 % des actifs de la Communauté de com munes

habitent et travaillent sur la même commune. Les communes de

Mouchamps et des Epesses ont des proportions légèrement

supérieures, avec environ 30 % des actifs habitant et travaillant sur la

commune. La ville-centre des Herbiers présente quant à elle une part

très importante d’actifs résidant et travaillant sur la commune : 66 %.

La Communauté de communes est donc un véritable bas sin

d’emplois, où les trajets domicile-travail sont rel ativement courts,

ce qui représente un fort potentiel pour le dévelop pement des

déplacements doux comme le vélo ou la marche.

2.2.2. Les modes de déplacements utilisés pour les trajets domicile-travail

���� Trajets des actifs résidents de la Communauté

de communes

En 2006, la prépondérance des déplacements en voiture

est fortement marquée pour les trajets pendulaires puisque

85 % des trajets domicile-travail sont réalisés en

voiture. Alors que parallèlement, la part des TC est très

limitée avec seulement 0,3 %, et la marche, quant à elle

est de 5 % à l’échelle de la Communauté de communes.

Enfin, 5 % des pendulaires utilisent un deux-roues pour

effectuer les trajets domicile-travail.

47%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Part des actifs habitant et travaillant dans la même communeSource: INSEE 2006

CommunePas de

transportMarche à

piedDeux roues

VoitureTransports en commun

Beaurepaire 6% 3% 3% 88% 0,4%Les Epesses 8% 6% 3% 83% 0,3%Les Herbiers 5% 6% 6% 83% 0,3%Mesnard-la-Barotière 3% 4% 4% 89% 0,6%Mouchamps 8% 2% 3% 86% 0,7%Saint-Mars-la-Reorthe 6% 4% 3% 87% 0,0%Saint-Paul-en-Pareds 2% 7% 1% 89% 0,0%Vendrennes 2% 5% 5% 88% 0,0%

CC du Pays des Herbiers 5% 5% 5% 85% 0,3%

Mode de transport utilisé par les actifs pour leurs déplacements pendulaires Toutes destinations (Source INSEE 2006)

Page 20: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

20 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Trajets des actifs à l’échelle communale

Concernant les pratiques de déplacement des actifs qui travaillent dans

leur commune de résidence, l’utilisation de l’automobile est singulière. En

effet, 7 actifs sur 10 utilisent leur voiture dans leurs trajets

pendulaires , alors même que leurs trajets sont intracommunaux, donc

relativement courts (11 Km maximum).

Cette forte automobilité peut s’expliquer par la densité relativement faible

du territoire et la forte proportion de maisons individuelles, mais révèle

également pour les actifs du territoire une certaine facilité et une habitude

à se déplacer en voiture.

L’utilisation de l’automobile dans les trajets domicile-travail est aussi liée

à l’organisation du travail dans les entreprises du territoire. Des horaires

en 2x8, en 3x8, et décalés d’une entreprise à l’autre, rendent nécessaire

l’usage de la voiture personnelle.

2.2.3. Le Pays des Herbiers, un site pilote pour l’ amélioration des trajets domicile-travail

Le projet 50-Cinq, élaboré à l’échelle nationale, v ise à réduire l’insécurité routière dans les déplac ements domicile-travail de 50 % en cinq ans .

A l’échelle du bassin d’emplois des Herbiers, l’un des sites pilotes, une enquête a été réalisée en 2005 auprès de 14 organismes dont 11 entreprises et

3 collectivités. 940 personnes ont répondu au questionnaire, sur un potentiel de 3300 salariés.

71%

8% 0,2%

10%

11%

Voiture

Deux-roues

TC

Marche

Pas de transport

Mode de transport utilisé par les actifs habitant e t travaillant dans la même commune (distances comprises entre 0 et 11 K m)Source: INSEE 2006

Page 21: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

21 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Les caractéristiques des trajets domicile-travail

Il en ressort plusieurs éléments de précision relatifs aux

déplacements pendulaires :

- la distance moyenne entre le domicile et le travail

est de 15 kms, le temps moyen est de 16 minutes,

- le kilométrage annuel moyen aux Herbiers (18 000

kms) est supérieur à la moyenne nationale (13 700

kms),

- l’utilisation de l’automobile est intensive , pour

réaliser les trajets domicile-travail mais aussi pour aller

déjeuner hors de l’entreprise,

- il y a une concentration des heures d’embauche le

matin entre 7h00 et 8h00 et des sorties plus étalé es entre 16h30 et 18h00 :

Malgré un manque d’harmonie des horaires et des ryt hmes de travail des entreprises, les trajets domici le-travail sont assez concentrés dans

le temps. Ils représentent donc un potentiel pour l e développement de trajets en commun, voire de tran sport collectif.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0 2 4 6

07:1

5

07:4

5

08:1

5

08:4

5

09:1

5 10 1212 13 14 15 16

16:1

5

16:3

0

16:4

5

17:0

0

17:1

5

17:3

0

17:4

5

18:0

0

18:1

5

18:3

0

19 20 21 22 23

Heures d’embauche et de sortie des salariés du bass in d’emplois des Herbiers Source : Enquête 50-Cinq, 2005

Page 22: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

22 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Synthèse :

� Un territoire intercommunal du Haut Bocage Vendéen, engagé dans une démarche d’Agenda 21

� Un dynamisme démographique, en accélération depuis 1999

� Un taux d’activité important, de grandes entreprise s localisées sur le territoire

� Une forte polarisation sur la ville des Herbiers en termes de population, d’emplois, de commerces et d ’équipements…

� … impliquant de nombreux déplacements à l’intérieur du territoire : le Pays des Herbiers est un vrai ba ssin de vie

� Un recours important à l’automobile, même pour de c ourtes distances, ancré dans les modes de vie.

Page 23: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

23 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

� LLEESS CCOONNDDIITTIIOONNSS DDEE DDEEPPLLAACCEEMMEENNTTSS EETT LL’’OOFFFFRREE SSUURR LLEE TTEERRRRIIRROOIIRREE

Page 24: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

24 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1. Le réseau viaire Un réseau de voirie se définit par l’usage et les

caractéristiques des axes routiers sur un territoir e déterminé :

� certains axes ont des fonctions de liaisons rapides dans une

optique de déplacements régionaux ou nationaux, et accueillent

notamment le trafic de transit qui n’a pas pour origine ou

destination le territoire ;

� d’autres axes assurent les échanges entre le territoire et

l’extérieur et en desservant les équipements majeurs et les centres

bourgs, pôles d’emploi …

� enfin des voies complètent le maillage du réseau local en

reliant les axes routiers entre eux pour assurer le rabattement et

en desservant plus finement des secteurs d’habitat.

1.1. Hiérarchisation actuelle

���� Un axe autoroutier

L’A87: une coupure au Nord-Ouest des Herbiers

L’A87 traverse la Communauté de communes au Nord-Ouest, sur

les communes de Beaurepaire et Les Herbiers. On y accède par

l’échangeur 29, au Nord du territoire. Cette autoroute relie La

Roche-sur-Yon et Angers via Cholet. Elle est raccordée à l’A83,

l’axe Nantes-Niort situé au Sud-Ouest du Pays des Herbiers. Elle

est aussi raccordée à l’A11, qui relie Paris à la côte Atlantique.

Page 25: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

25 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Deux axes principaux

La RD160 : parallèle à l’A87 passant aux Herbiers e t à Vendrennes

Comme l’A87, elle traverse le territoire sur un axe Nord Est – Sud Ouest puisqu’elle relie Angers aux Sables-d’Olonne. C’était une route nationale avant

son dédoublement par l’A87 en 2003. Elle contourne le centre-ville des Herbiers par l’Ouest. Elle est indispensable à de nombreux déplacements

d’ordre économique, puisqu’elle dessert les zones industrielles du Bignon, du Bois Joly, de la Buzenière et de la Lande.

La Rocade du bocage : une liaison importante à l’Es t du département

Destinée à désenclaver l’est de la Vendée, cette rocade emprunte la RD27 et la RD752. Dans la Communauté de communes du Pays des Herbiers, elle

passe sur une seule commune : Les Epesses.

���� Trois axes secondaires

La RD11 : un axe Est-Ouest à hauteur des Herbiers

Elle traverse le territoire sur presque 30 km, passant par les bourgs de Mesnard-la-Barotière et des Epesses. Elle suit la RD755bis pour contourner le

centre-ville des Herbiers.

La RD755 et 755bis : axe principal contournant la v ille centre

Elle traverse le territoire du Nord-Ouest au Sud-Est, en passant par les Herbiers et entre les communes de Saint-Mars-la-Réorthe et Saint-Paul-en-

Pareds. La construction de la portion RD755bis a permis de contourner le centre-ville des Herbiers par le Sud.

La RD48 : l’unique accès du Sud du territoire vers Les Her biers

Partant du Sud des Herbiers et traversant la commune de Mouchamps, elle permet ensuite de se raccorder à l’A83 et à la RD137 pour rejoindre

Chantonnay.

���� Des voies locales

Les routes D13, D23 et D53 sont moins structurantes pour le territoire mais irriguent les communes de Beaurepaire (D23 et D53), Saint-Paul-en-

Pareds (D23) et Mouchamps (D13), cette dernière commune étant éloignée des axes majeurs de circulation qui desservent le Nord du territoire.

Page 26: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

26 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.2. Les trafics et difficultés observés

On enregistre une charge de trafic importante sur l’A87 au niveau

du Pays des Herbiers : plus de 11 000 véhicules par jour

empruntent l’autoroute. De plus, le trafic a augmenté de plus de

30 % sur la période 2005-2009.

La liaison La Roche-sur-Yon – Cholet par la RD160 p résente

également un trafic important, avec presque 8 000 véh/jour voire

17 000 véh/jour sur une certaine portion. Néanmoins le trafic est

stable depuis 2005, voire en légère diminution sur la commune de

Vendrennes (- 4 %).

Sur l’autre axe structurant, la RD27, la charge de trafic ne

dépasse pas 5 000 véh/jour mais a augmenté de plus de 30 %

depuis 2006.

La RD755 est plus chargée en revanche. Les trafics sont de

l’ordre de 5 000 véh/jour dans sa partie agglomérée, au niveau du

contournement du centre-ville des Herbiers. Ils ont augmenté de

25 % ces dernières années. Les trafics sont particulièrement

denses aux heures de pointe du soir, à la sortie des entreprises et

des établissements scolaires, ce qui entraîne des remontées de

file sur des voies secondaires (Rue de l’Etenduère par exemple).

On note une charge de trafic plus faible sur les ax es

secondaires , entre 2 000 et 4 500 véh/jour sur la RD11 et sur la

RD48. Sur les autres axes de niveau local, le trafic est stable.

Page 27: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

27 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Ces charges de trafic peuvent

déstabiliser l’organisation du réseau

viaire. Certains axes nécessitent d’être

renforcés, d’autres d’être requalifiés, et

une nouvelle hiérarchisation du réseau

peut être définie.

1.3. La circulation des poids lourds

Sur les axes observés, le trafic poids lourds est de 7,2 % en moyenne .

Cependant, sur l’A87, la RD160 et la RD27, le trafic PL peut atteindre 10 %. Il

est même de 12,8 % sur la RD160 entre Vendrennes et Les Herbiers, du fait de

la présence de grandes zones d’activités, mais aussi de poids lourds en transit.

Un arrêté visant à limiter le nombre de poids lourds sur la RD160 (en utilisant

l’A87) a été déposé à la préfecture du département, mais n’a pas été

concrétisé.

Pour mieux gérer ce trafic, les communes des Herbiers, des Epesses, de

Saint-Mars-la-Réorthe et de Vendrennes ont interdit la circulation des PL

dans les centres-bourgs .

RRRuuu eee dddeee lll ’’’ EEEttteeennn ddduuu èèèrrr eee aaauuuxxx HHHeeerrr bbb iiieeerrr sss eeennn HHHPPPSSS AAA vvv eeennn uuueee CCC... DDDeee GGGaaauuulll lll eee (((RRRDDD777555555bbb ))) aaauuu xxx HHHeeerrr bbb iiieeerrr sss

Page 28: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

28 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Toutefois, plus que l’intensité du trafic c’est l’inadéquation de la voirie sur certaines RD qui re nd délicate la présence des PL dans les centres

bourgs , d’autant plus aux heures de pointe lorsque les PL sont mêlés aux flux des pendulaires.

RRRéééggg lll eeemmm eeennn tttaaattt iii ooonnn PPPLLL aaauuuxxx HHHeeerrr bbbiii eeerrr sss RRRéééggg lll eeemmm eeennn tttaaattt iii ooonnn PPPLLL ààà SSSttt ---MMMaaarrrsss --- lll aaa---RRRéééooo rrr ttt hhheee

TTTrrr aaavvv eeerrrsss éééeee ddd eee PPPLLL ààà MMMooo uuu ccchhh aaammm ppp sss TTTrrr aaafff iii ccc PPPLLL ààà VVVeeennnddd rrr eeennnnnn eeesss TTTrrr aaavvv eeerrrsss éééeee ddd eee PPPLLL ààà BBBeeeaaauuu rrr eeepppaaaiii rrr eee

Page 29: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

29 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.4. Les projets routiers impactant le territoire

Tout comme les charges de trafic, les projets routiers ont un

impact sur l’organisation et la hiérarchie du résea u viaire .

Plusieurs modifications sont prévues sur le territoire des

Herbiers :

- le prolongement par l’Est de la RD755b vers la RD11 (en

2011), qui va permettre de désengorger le contournement sud

des Herbiers

- les déviations des centres-bourgs de Beaurepaire (sur la

RD23 par le sud) et de Mouchamps (sur la RD48 par l’ouest,

en 2011), notamment pour limiter le trafic PL dans les

centres-bourgs

RRRooo nnn ddd ---ppp oooiii nnn ttt rrr éééaaalll iii sss ééé eeennn vvv uuu eee ddd eee lll aaa fff uuu ttt uuu rrr eee ddd ééévvv iii aaattt iiiooo nnn dddeee BBBeeeaaauuu rrr eeeppp aaaiii rrreee

Page 30: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

30 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.5. Le plan de circulation aux Herbiers Le plan de circulation limite l’accès au centre-ville en

voiture et favorise le stationnement aux abords du

centre commerçant . Néanmoins, des remontées de file et

des embouteillages ont été constatés aux heures de pointe

sur la Grande Rue St-Blaise.

GGGrrr aaannn ddd eee RRRuuueee SSSttt ---BBBlll aaaiiisss eee

GGGrrr aaannn ddd eee RRRuuueee SSSttt ---BBBlll aaaiiisss eee aaauuu nnn iiivvv eeeaaauuu ddduuu CCChhh aaammm ppp ddd eee FFFooo iii rrr eee CCCiii rrr ccc uuu lll aaattt iii ooo nnn eeennn hhh eeeuuu rrreeesss dddeee

ppp ooo iii nnn ttt eee aaauuuxxx HHHeeerrrbbb iii eeerrr sss

Page 31: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

31 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.6. L’accidentologie L’analyse des accidents survenus dans la Communauté de communes des Herbiers se base sur de multiples sources élaborées à des périodes

différentes (données SDIS 2007-2008, données Concerto 2004-2008, enquête 50-Cinq en 2005). Compte-tenu du nombre relativement faible

d’accidents, une prudence s’impose par rapport aux pourcentages et aux éventuelles zones d’accumulations d’accidents qui seraient définies.

1.6.1. Localisation et typologie des accidents surv enus en 2007-2008 Les données SDIS prennent en compte tous les accidents survenus sur une période de deux ans (2007-2008) et incluent les accidents matériels

n’ayant pas fait de victimes.

���� Un grand nombre d’accidents, localisés principalem ent dans la ville-centre

Sur la période 2007-2008, 303 accidents ont été enregistrés sur la Communauté de communes des Herbiers. 62 % d’entre eux ont eu lieu sur la

commune des Herbiers, 13 % aux Epesses et 12 % à Mo uchamps .

Une très large proportion des accidents a eu lieu sur le réseau départemental, quatre accidents seulement ont été comptabilisés sur l’A87. Par ailleurs,

les centres-bourgs sont particulièrement touchés . Le centre-ville des Herbiers (zone intérieure à la voie de contournement) comptabilise 27

accidents en deux ans.

���� Parmi les impliqués, une forte proportion de deux- roues

Les véhicules légers sont impliqués dans presque la moitié des accidents, et plus si l’on considère les accidents impliquant les deux-roues et les

piétons. Les deux-roues représentent également une large par t des accidents : 43 % . Les piétons ont subi 19 accidents entre 2007 et 2008, dont 8

sur la commune des Herbiers. Quant aux poids lourds, ils ont été impliqués dans 7 accidents sur la période d’observation.

Page 32: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

32 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

29,7%

48,2%

13,2%

6,3%

2,3%0,3%

Accidents 1 ou plusieurs 2 roues

Accidents 1 ou plusieurs VL

Accidents 2 roues / VL-PL-Autres

Accidents Piéton/2 roues-VL-PL-Autres

Accidents impliquant 1 PL

Autres accidents

Modes de transport impliqués dans les accidents Source : SDIS, 2007-2008

Page 33: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

33 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Afin d’identifier les lieux dangereux voire

accidentogènes du territoire , les données

sur l’accidentologie et une pratique du terrain

sont menées en parallèle. Il est difficile de

définir des zones d’accumulation d’accidents,

néanmoins une liste des points ou axes les

plus dangereux peut être établie. Le carrefour

entre les rues de l’Eglise, rue du Tourniquet,

rue Nationale et Grande rue Saint-Blaise en

est un exemple.

CCCaaarrr rrr eeefff ooo uuu rrr ddd aaannn gggeeerrr eeeuuuxxx RRRuuueee dddeee lll ’’’ EEEggg lll iii ssseee ––– RRRuuu eee ddd uuu TTTooo uuu rrrnnn iii qqq uuueeettt aaauuu xxx HHHeeerrr bbb iii eeerrrsss

Page 34: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

34 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.6.2. Localisation et gravité des accidents surven us entre 2004 et 2008 Les données Concerto sont fournies par les forces de l’ordre. Elles traitent uniquement des accidents ayant fait une ou plusieurs victimes, en distinguant

trois catégories : les tués, les blessés hospitalisés (BH) et les blessés non hospitalisés (BNH).

���� Bilan des accidents survenus entre 2004 et 2008

Au total, 46 accidents ayant fait des victimes ont eu lieu sur le territoire de la

Communauté de communes entre 2004 et 2008. Un tiers d’entre eux sont mortels,

et le nombre total de victimes s’élève à 65. Cela représente un coût global de 23,7

millions d’euros.

Le nombre d’accidents par an se situe généralement entre 10 et 12, à l’exception de

l’année 2008 où le nombre d’accidents est descendu à 3.

���� Une forte proportion d’accidents impliquant les de ux-roues motorisés

Sur les 65 victimes des accidents de la route de 2004 à 2008, 31 sont des

automobilistes (soit 48 %). Les deux-roues motorisés sont ensuite les plus touchés (27

victimes soit 42 %). Les accidents ont également impliqués 4 piétons et 1 cycliste sur

la période 2004-2008.

La gravité des accidents est plus forte pour les deux-roues motorisés, puisque sur 17

tués, 7 conduisaient une moto ou un cyclomoteur. C’est le même nombre que les

automobilistes tués.

10 10

11

3

0

2

4

6

8

10

12

2004 2005 2006 2007 2008

Evolution du nombre d'accidents sur la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Impliqués Tués BH BNH VictimesBicyclette 0 0 1 1Cyclo 3 6 2 11Scooter 0 0 0 0Moto 4 11 1 16Voiturette 0 0 0 0Automobile 7 22 2 31PL + Bus 0 0 0 0Piétons 1 3 0 4Autres 2 0 0 2TOTAL 17 42 6 65

Page 35: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

35 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Des accidents principalement localisés sur le rése au départemental

La carte de localisation des accidents survenus entre 2004 et 2008 fait apparaître plusieurs points ou axes difficiles sur le territoire. Les RD11, RD23,

RD160 et la RD755bis sont les plus concernées. De manière générale, les accidents sont localisés sur le réseau départemental (72 % des accidents).

La RD11 concentre un nombre

important d’accidents : 8 dont 2

mortels entre 2004 et 2008.

Sur la RD160 , les accidents sont

moins nombreux mais plus

graves : 5 accidents dont 4

mortels.

Sur la RD755 et la RD755bis

(contournement du centre-ville des

Herbiers), l’accidentologie est

également forte : 10 accidents

dont 5 mortels sont survenus sur

la période observée. C’est

d’ailleurs sur le territoire de la

commune des Herbiers que les

accidents se concentrent (37 %

des accidents). Ceci peut

s’expliquer par la polarisation du

réseau routier sur la ville-centre du

Pays des Herbiers.

Page 36: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

36 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Un seul accident (non mortel) survenu en 2005 sur la Communauté de communes est lié à l’A87. Néanmoins, à Saint-André-Goule-d’Oie, à l’extrémité

Nord-Ouest de la commune de Vendrennes, 3 accidents dont un grave ont eu lieu entre 2004 et 2008. L’accidentologie sur l’autoroute est stable depuis

2004, avec en moyenne 2,5 accidents par an.

1.6.3. La sécurité routière dans les trajets domic ile-travail

L’étude 50-Cinq, réalisée en 2005 auprès de 940 act ifs du territoire, apporte des informations sur l’accidentologie des trajets domicile-travail et les

attentes des salariés en termes de sécurité routière. Ainsi, 14 % des actifs enquêtés font état d’un accident et 8 % d’un presque accident ou d’une

situation dangereuse.

Selon ces actifs, les contraintes les plus apparentes liées aux trajets domicile-travail du bassin d’emplois des Herbiers sont (citées par ordre

d’importance): l’état les routes, les intersections présentant des dangers, l’accès difficile aux bretelles et échangeurs, une densité importante de

camions, le comportement des autres conducteurs, et indirectement, le manque de desserte en transports en commun.

Suite à cette étude, plusieurs actions ont été envisagées par les

entreprises signataires et les différents partenaires pour améliorer la

sécurité des trajets domicile-travail. L’une des cibles d’action

concerne les modes de transports alternatifs, avec la mise en

place de Plans de Déplacements Entreprises, le déve loppement

du covoiturage par zone d’activités, ou encore l’ad aptation des

transports en commun aux flux et aux horaires de tr avail.

D’autres solutions visent à mettre en cohérence la mobilité domicile-

travail et les contraintes liées à la vie sociale, en créant par exemple

des crèches et des restaurants d’entreprises. Enfin, un plan d’action

commun de sensibilisation, communication et formation est envisagé.

Page 37: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

37 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.7. Le stationnement

���� Un enjeu majeur dans un contexte très automobile

L’inventaire des places de stationnement, l’analyse de la demande et

l’identification des problèmes de stationnement sont présentées ici à

l’échelle du centre-ville des Herbiers. Ils s’appuient sur une étude

réalisée en 2005 par un atelier du DESS Villes et Territoires de

Nantes.

Dans un territoire où le taux de motorisation est très fort (1,48 sur la

commune des Herbiers) et l’usage de la voiture ancré dans les modes

de vie, la régulation du stationnement est un enjeu fort et peut

même être un des leviers de la politique de réducti on de la

pression automobile.

En ce qui concerne les habitants des Herbiers, il y a inadéquation

entre le nombre de ménages possédant au moins 2 véhicules (44 %)

et le nombre de ménages possédant au moins 2 places de

stationnement (28 %). Un surplus de véhicules se déverse donc

forcément sur le domaine public.

���� Une offre suffisante…

Sur la Communauté de communes, seule la ville des Herbiers

dispose d’une réglementation du stationnement en zo ne bleue

(stationnement limité à 1h30 pour favoriser la rotation le long des axes

commerçants). La zone bleue compte 120 places.

Page 38: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

38 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Il y a par ailleurs de nombreux parkings à disposition (10 parkings et 718 places au total). Ainsi, au premier regard, le centre-ville des Herbiers est

globalement bien desservi en ce qui concerne les zones de stationnement. Toutefois il fait l’objet d’une pression forte de la demande en stationnement

aux heures de pointe et les jours de marché.

Parking PlacesPlaces PMR

Condition de stationnement

Parking Rue de Clisson 51 1 Gratuit

Parking Saint-Jacques 41 0 15 places en Zone Bleue

Place des Anciens combattants 65 1 31 places en Zone B leue

Esplanade de la Mairie 115 1 Gratuit

Place Herbauges 115 3 Gratuit

Place des Droits de l’Homme 153 3 Gratuit

Place des Remparts 28 3 Zone bleue

Cour de la mission 18 1 Zone bleue

Place Jeanne d'Arc 28 1 Zone bleue

Place du Champ de Foire 104 3 Gratuit

Total Places 718 17 Total en Zone bleue: 120

Les parkings du centre-ville des Herbiers Source: Atelier DESS Villes et Territoires – Nantes – Juin 2005

RRRuuu eee dddeee lll ’’’ EEEggg lll iii ssseee eeennn zzzooo nnn eee bbb lll eeeuuu eee

PPPaaarrr kkk iii nnnggg ggg rrr aaatttuuu iii ttt ddduuu CCChhhaaammm ppp ddd eee FFFooo iii rrr eee

SSSiii ggg nnn aaalll iii sssaaattt iii ooo nnn ddd eeesss pppaaarrr kkk iii nnnggg sss

Page 39: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

39 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Les besoins en places de parking sont plus

importants dans l’hypercentre , entre la Place

du Champ de Foire au Nord et la Rue de l’Eglise

au Sud. Le parking du Champ de Foire est très

utilisé, mais surtout par les commerçants et les

résidents, d’où un taux de rotation relativement

faible.

Alors que la fréquentation des véhicules est

massive dans quelques rues du centre-ville,

provoquant la saturation de certains parkings,

certaines places de stationnement situées en

périphérie de l’hypercentre sont peu utilisées.

Leur taux d’occupation est inférieur à 0,5, c’est-à-

dire qu’il y a parfois moins de voitures que de

places disponibles.

Taux d’occupation moyen des zones du stationnement dans le centre-ville des Herbiers Source, conception et réalisation : Atelier DESS Vi lles et Territoires – Nantes – Juin 2005

Taux d’occupation (0 = parking vide, 1 = parking plein)

Page 40: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

40 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

SSSttt aaattt iii ooo nnnnnn eeemmm eeennn ttt ààà ppp rrrooo xxx iiimmm iii ttt ééé iiimmm mmm ééédddiii aaattt eee ddd eeesss ccc ooommm mmm eeerrrccc eeesss ààà MMMooo uuuccc hhhaaammm pppsss

���� Difficultés de stationnement, conflits d’usages et dysfonctionnements observés

L’offre de stationnement est globalement suffisante et avantage même la place de la voiture sur le territoire . Malgré cela, on observe de mauvaises pratiques en termes de stationnement , qui montrent la volonté des automobilistes d’être toujours au plus près du lieu de départ ou de destination (voitures à proximité immédiate du domicile, des écoles, des commerces…).

De même, malgré une bonne rotation des véhicules pour les ‘arrêts 15 minutes’ en centre-ville des Herbiers, le phénomène des voitures ventouses

est non négligeable . Il est bien réel aussi en zone bleue (avec un taux de respect de 50 %). Cette zone bleue est destinée avant tout aux personnes

se déplaçant en centre-ville pour une courte durée, cependant des commerçants automobilistes l’utilisent aussi.

D’après une enquête réalisée en 2005 auprès des automobilistes, ce sont les commerçants qui contestent le plus les conditions de stationnement. Les

autres usagers, à la fois résidents, actifs et chalands, relèvent aussi le manque d’accessibilité et de signalétique dans l es parkings des Herbiers.

Enfin, le stationnement anarchique et illicite est plus marqué dans certains centres-bourgs où l’offre de stationnement n’est pas clairement organisée

(pas de marquage au sol par exemple à Beaurepaire, Mouchamps, Saint-Paul-en-Pareds, …) ; et aux abords d’équipements à certaines heures (à

proximité des écoles notamment).

En mettant des contraintes à l’automobile et en éla borant une réelle politique de stationnement, on fa vorise les circulations douces, on

améliore la sécurité et on facilite la gestion de l a concurrence entre les différents usagers. En cela , le stationnement est un levier de la

mobilité.

SSSttt aaattt iii ooo nnnnnn eeemmm eeennn ttt sss uuu rrr ccc hhh aaauuu sss ssséééeee ààà SSSttt ---PPPaaauuu lll ---eeennn ---PPPaaarrr eeeddd sss SSSttt aaattt iii ooo nnnnnn eeemmm eeennn ttt lll iii vvv rrraaaiii sssooo nnn sss iii lll lll iii ccc iii ttt eee aaauuuxxx

Herbiers SSSttt aaattt iii ooo nnnnnn eeemmm eeennn ttt iii lll lll iii ccc iii ttt eee ààà lllaaa sssooo rrr ttt iii eee ddd ’’’ éééccc ooo llleee

Page 41: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

41 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Synthèse :

� Un réseau routier structuré autour de trois axes fo rts :

- L’A87, axe La Roche-sur-Yon – Cholet – Angers, qu i coupe la partie Nord-Ouest du territoire - La RD160, parallèle à l’autoroute, qui traverse le territoire en passant par les Herbiers - La RD755, passant par la zone agglomérée des Herbiers, avec une congestion en heures de poin te � A l’exception de la Rocade du bocage, un réseau po larisé sur les Herbiers, mais qui contourne le cent re-ville � Une bonne desserte routière sur l’ensemble des comm unes… pouvant conforter l’usage important de l’autom obile � Une charge de trafic en augmentation sur l’A87, un trafic PL considérable sur la RD160 (lié à l’activi té économique locale ?) � Des projets routiers impactant la hiérarchisation d u réseau viaire � Une accidentologie importante sur le réseau départe mental, sans zone d’accumulation bien définie � Une offre de stationnement suffisante voire avantag euse pour les automobilistes, mais des déséquilibre s temporels et des

pratiques de stationnement illicite � Un territoire véritablement marqué par la présence et l’usage de l’automobile… mais des solutions envis agées en termes de

trafic, de circulation dans les centres-bourgs, de sécurité routière et de politique de stationnement.

Page 42: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

42 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2. Les Transports Collectifs

Pour que les Transports Collectifs (TC) constituent une

réelle alternative à l’automobile, ils doivent être , au

regard d’un déplacement automobile : rapides,

confortables, pratiques et peu coûteux.

2.1. L’offre TC à disposition des habitants

���� L’offre TC existante

L’offre TC présente sur le territoire de la Communauté de

communes du Pays des Herbiers est celle du Conseil

général de Vendée (CG85) et celle du Conseil général de

Loire-Atlantique (CG44). Ce sont des cars interurbains.

Ainsi, la Communauté de communes est desservie par

3 lignes régulières …

- ligne 110 : La Roche-sur-Yon / Les Herbiers / Cholet

- ligne 270 : Nantes / Montaigu / Les Herbiers

- ligne 280 : Nantes / Montaigu / Mouchamps / Les Herbiers

… et 2 lignes spécifiques

- ligne 115 : Scolaire – Les Herbiers / Cholet

- ligne 118 : Marchés – Les Epesses / Cholet

La ville des Herbiers, en tant que pôle structurant de la

Page 43: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

43 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Communauté de communes, est desservie par quatre de s cinq lignes qui desservent le territoire. Les lignes 270, 280, 110 et 115 passent par

l’arrêt Route de Clisson des Herbiers, soit environ un bus toutes les 30 minutes en heure de pointe. Le réseau est radial autour de ce pôle : la

commune des Herbiers est connectée aux communes limitrophes, mais il est difficile de se déplacer d’une commune périphérique à une autre.

La moitié des communes de la Communauté de communes n’ont pas accès à une ligne de car régulière : Les Epesses, Mesnard-la-Barotière,

Saint-Mars-la-Réorthe et Saint-Paul-en-Pareds. Ainsi, les arrêts TC sont bien distribués sur l’Ouest et le Sud du territoire, alors que les communes de

l’Est restent éloignées des transports en commun, même en rabattement sur la Communauté de Communes voisine du Pays de Pouzauges.

Seuls 56 % des points structurants (commerces, écoles,

administrations, …) sont à moins de 15 minutes à pied d’un arrêt

TC sur le territoire de la Communauté de communes des

Herbiers, et 16 % à moins de 5 minutes.

���� Organisation du service TC :

Deux Autorités Organisatrices des Transports (AOT) participent aux lignes de transport interurbaines desservant le territoire :

Le Conseil général de Vendée (CG85) avec le réseau Cap Vendée

Le Conseil général de Loire-Atlantique (CG44) avec le réseau LILA

Parallèlement, deux transporteurs exploitent le réseau :

Hervouet (lignes 270 et 280)

Sovetours (lignes 110, 115 et 118)

5 minutes16%

10 minutes44%

15 minutes56%

…Situés à moins de X min à pieds d’un arrêt de busPoints structurants …

5 minutes16%

10 minutes44%

15 minutes56%

…Situés à moins de X min à pieds d’un arrêt de busPoints structurants …

Page 44: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

44 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

L’offre en transport en commun varie suivant la pér iode de l’année : l’offre est plus dense et plus étendue sur la période hiver (de septembre à juin)

que sur la période été (juillet et août). Le tableau ci-après présente, pour chacune des lignes desservant le territoire, le nombre de services par jour

(JOB) et l’amplitude horaire en semaine, en hiver et en été.

La ligne 118 est une ligne dédiée aux marchés, et ne circule donc que les mercredis et samedis.

La ligne 115 est conçue pour les déplacements scolaires et ne fonctionne donc que pendant les périodes scolaires.

Les lignes Hervouet desservent toutes deux les gares ferroviaires de Montaigu et Nantes : la ligne 270 dessert de nombreux d’arrêts sur son trajet alors

que la ligne 280 est plus directe et plus rapide.

L’ensemble des lignes des réseaux sont conçues et u tilisées par les scolaires et les actifs. De manière générale, le réseau de cars répond à la

demande en transports scolaires avec des lignes desservant les bassins scolaires et des horaires adaptés. Les cars desservent le territoire entre 6h et

20h en semaine, et sont concentrés aux heures de pointe du matin (6h30-8h), du midi (12h30-14h) et du soir (17h30-19h). On ne recense aucune offre

après 20h30. Sur la période été (juillet-août), le nombre de services diminue considérablement avec seulement 9 cars/jour pour la liaison avec Nantes,

et 9 pour La Roche-sur-Yon et Cholet. L’amplitude horaire est encore réduite : l’offre n’est pas adaptée aux actifs et à un rabattement pendulaire vers

les gares à proximité. Néanmoins la ligne 110 dessert la gare de Cholet de façon à assurer la correspondance avec le train pour Paris.

JOB Amplitude horaire JOB Amplitude horaire

CG 85 11 4 5Les HerbiersBeaurepaire

CG 44 7 4 1 Les Herbiers

280 CG 85 Hervouet 3 1 4Les HerbiersMouchamps

Montigu/ Nantes

110 CG 85 Sovetours 15 9 4Les HerbiersVendrennes

La Roches s/ Yon / Cholet

115 CG 85 Sovetours 11 0 2 Les Herbiers Cholet

118 CG 85 Sovetours 2 2 2 Les Epesses Cholet

Hivers EtéExploitant

Nombre d'arrêts sur la CC

Destination

HervouetMontaigu/

Nantes

RéseauLIGNECommunes desservies

270

Page 45: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

45 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.2. La qualité de l’offre TC

L’offre en transports en commun est hétérogène

sur le territoire. La commune des Herbiers, en tant

que pôle principal de la Communauté de communes,

voit (avec près de 50 bus/jour en semaine) au minimum

3 fois plus de bus passer sur sa commune que sur les

communes de Vendrennes ou Beaurepaire par

exemple.

Les communes de Mesnard-la-Barotière, Saint-Paul-

en-Pareds, Saint-Mars-la-Réorthe et Les Epesses ne

sont pas desservies par des lignes régulières et doivent

donc se rabattre sur les communes voisines.

Page 46: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

46 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.3. Les arrêts de TC sur le territoire Les points d’arrêts TC situés sur le territoire de la Communauté de communes sont en cours de

sécurisation , dans le cadre du Schéma Directeur d’Accessibilité. Ainsi, sur la commune des Herbiers,

certains arrêts existants ont été identifiés comme insécurisés et nécessitent des aménagements relativement

importants. C’est le cas de :

- l’arrêt de la Jonchère en bordure de la RD48 (projet de la ville des Herbiers et de la DIRM)

- l’arrêt de la Marière en bordure de la RD755 (projet de la DIRM)

- l’arrêt de Bournigal en bordure de la RD160 (arrêt de ligne régulière, projet à l’étude par la DIRM)

- l’arrêt de la Haute Maunerie en bordure de la RD 11

- l’arrêt de la Dabretière en bordure de la RD 23

(Ces deux derniers projets ont néanmoins été suspendus puisqu’il n’y a pas d’enfant utilisant l’arrêt

actuellement).

Des améliorations sont également demandées aux abords des établissements scolaires, par exemple au

collège Jean Rostand, au niveau de la gare routière : un meilleur éclairage, des abris et des bancs semblent

nécessaires. Il serait aussi utile d’ajuster le passage piéton à la sortie du collège et d’ajouter des feux

clignotants pour l’indiquer.

PPPooo iii nnn ttt ddd’’’ aaarrr rrr êêêttt ààà BBBeeeaaauuu rrr eeeppp aaaiii rrreee

PPPooo iii nnn ttt ddd’’’ aaarrr rrr êêêttt ààà MMMeeesss nnn aaarrr ddd ---lll aaa---BBBaaarrr ooo ttt iii èèèrrreee

PPPooo iii nnn ttt ddd’’’ aaarrr rrr êêêttt ààà VVVeeennn ddd rrr eeennn nnn eeesss CCCaaarrr ddd uuu rrrééésss eeeaaauuu HHHeeerrr vvv ooo uuueeettt

AAA rrr rrr êêêttt sss cccooo lll aaaiii rrreee ààà SSSttt ---MMMaaarrr sss --- lllaaa---RRRéééooo rrr ttt hhh eee

Page 47: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

47 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.4. Les conditions d’accessibilité aux pôles extér ieurs depuis le Pays des Herbiers

���� Les pôles de transports en commun extérieurs et le urs points de connexion possibles :

Le Pays des Herbiers est situé entre plusieurs pôle s TC (également des gares), tous accessibles depuis la Communauté de communes grâce aux

lignes de transport interurbaines. Montaigu, Cholet et La Roche-sur-Yon, pôles de niveau régional, sont les gares les plus proches, à moins d’une heure

en voiture. Nantes est un pôle de niveau national permettant les liaisons vers les grandes destinations comme Paris ou les capitales de région voisines,

notamment en TGV.

Réseau TER (Site Internet du TER Pays de la Loire)

Réseau TER (Site Internet du TER Pays de la Loire)

Page 48: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

48 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Comparaison temps VP / temps TC au départ de la com mune des Herbiers

Les temps de parcours pour rejoindre ces pôles

extérieurs en voiture particulière et en transport en

commun ont été comparés.

Des temps très différents de parcours sont rencontrés au cours de la journée en fonction de l’état du trafic routier. C’est pourquoi dans le tableau, les

temps VP sont ceux donnés par Viamichelin auxquels un temps de 5 minutes de ralentissement a été ajouté. Ce temps lié aux embouteillages peut

parfois dans la réalité être beaucoup plus long. Toutefois l’écart TC/VP ne se réduira guère car les TC sont rarement en site propre.

Même en tenant compte de ces difficultés de circulation, les destinations sont plus vite atteintes en voit ure particulière. Le temps de parcours double

presque en empruntant un véhicule de transport en commun pour rejoindre Montaigu ou Nantes, contrairement à la liaison avec La Roche-sur-Yon, où les

temps sont comparables. Ainsi, certains écarts peuvent apparaître comme contraignants et expliquent aisément le recours actuel à l’automobile soit

jusqu’à destination finale soit en rabattement à destination des lieux d’intermodalité en bordure du territoire.

2.5. Les possibilités de développer l’intermodalité

���� L’intermodalité : les conditions de réussite

Plusieurs conditions permettent une bonne intermoda lité :

� La tarification dans les transports et les abonnements couplés;

� Une bonne lisibilité des réseaux de transport et des interconnexions possibles, indispensables pour orienter le voyageur, notamment occasionnel,

dans ses déplacements ;

� Une desserte des mêmes points stratégiques par les différents réseaux, au niveau des nœuds de connexion ;

� Pour un fonctionnement optimal, des nœuds de connexion organisés en véritables pôles d’échanges

Gare de destinationTemps de parcours VP

(en minutes)Temps de parcours TC

(en minutes)Différence

(en minutes)

Montaigu 45 81 + 36

Cholet 30 45 + 15

La Roche sur Yon 45 50 + 5

Nantes 70 135 + 65

Page 49: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

49 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� La tarification

Les deux exploitants du réseau appliquent la même g rille tarifaire ,

révisée au 1er Avril 2009. La tarification du réseau est divisée en

sections, d’après la distance parcourue (section1=20km ;

section2=40km ; section3=50km ou plus). Le tableau présente les

tarifs pour une section. Les tarifs sont dégressifs en fonction des

kilomètres parcourus.

A titre d’exemple pour un plein tarif : Les Herbiers – Nantes = 5 € ;

Beaurepaire – Montaigu = 3.5 € ; Les Herbiers – Cholet = 3.5 € ;

Vendrennes – La Roche-sur-Yon = 3.5 €

Une politique est menée en faveur des jeunes, des f amilles

nombreuses, des personnes à mobilité réduite et des

demandeurs d’emplois , par la gratuité ou un tarif réduit.

Des abonnements permettent de fidéliser les usagers . Il existe aussi un abonnement mensuel à destination des actifs, un abonnement trimestriel pour

les loisirs (week-ends) et un abonnement pour les scolaires. A noter que le Conseil Général de Loire-Atlantique, co-AOT de la ligne 270, dispose d’une

grille tarifaire différente. Les abonnements mensuels à destination des actifs et des étudiants ne représentent respectivement que 6 et 68 abonnements

sur l’année 2009 entière. L’abonnement trimestriel week-end, à destination des usagers loisirs, remporte un réel succès avec 286 abonnements sur

l’année 2009. Quatre élèves sont abonnés au réseau LILA de Loire-Atlantique.

Tarif

2,00 €

Tarif réduitFamilles nombreuses, PMR, personens âgées, Demandeurs d'emplois

1,00 €

GratuitéAccompagnateur de PMR,Enfants de moins de 3 ans

gratuit

1,50 €

Seaubus Pour les -21 ansPrix unique sur tout le département

2,50 €

32,00 €

Trimestriel week-end Valable les week-end,vendredi soir et lundi matin

28,00 €

Ab

onne

men

ts

Description

Trimestriel scolaire

Mensuel

Carnet de 10 tickets

Ticket à l'unité

Un

traj

et

Page 50: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

50 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� La lisibilité des réseaux

La lisibilité des solutions en matière de déplaceme nts est essentielle à l’intermodalité ou même

à l’utilisation des transports en commun en général . Ainsi, la présence de 2 AOT avec leurs grilles

tarifaires différentes sur un même territoire peut être difficile à appréhender. De plus, les horaires se

trouvent sur deux sites Internet différents du fait de l’exploitation des lignes par deux entreprises. Les

arrêts TC ne sont d’ailleurs situés sur aucune cart e permettant de les repérer dans la ville. Il

existe en revanche une centrale régionale d’information (www.destineo.fr ) avec calcul d’itinéraires sur

Internet qui permet de centraliser l’information transport et de faciliter l’intermodalité. Cependant, le

réseau Cap Vendée n’y apparaît pas encore.

���� L’intermodalité aux gares

La halte ferroviaire de Montaigu joue principalemen t le rôle de point de rabattement vers la grande ville limitrophe, Nantes, voire La Roche-sur-Yon,

l’autre terminus de la ligne. Ainsi, d’après l’enquête en gare de l’hiver 2008 menée par la région, près des trois-quarts des usagers entrants ou sortants à

la gare de Montaigu ont pour origine ou destination la ville de Nantes (les liaisons Montaigu-Nantes sont d’ailleurs surchargées le matin), et 15-20 % des

usagers se dirigent vers La Roche-sur-Yon.

De même, la gare de Cholet est, pour les trois-quar ts des usagers, une gare de transit vers Angers. L’intermodalité train-car n’est pas beaucoup

développée puisque seuls 3% des usagers empruntent les transports en commun avant ou après le passage en gare de Montaigu. De manière générale,

que ce soit en transitant par Montaigu-Nantes ou Cholet-Angers, un peu plus de la moitié des usagers a pour destination Paris-Montparnasse.

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Page 51: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

51 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Équipements

Distributeur de tickets : OUI

Parking : OUI

Parking à vélo : OUI

Accessibilité :

Sera rendue accessible en 2012 [SDA]

���� La Gare de Montaigu

HALTE FERROVIAIRE DE MONTAIGU

Lignes de rabattement vers la CC

Ligne 270 vers Beaurepaire/Les Herbiers

Ligne 280 vers Mouchamps/Les Herbiers

Offre ferroviaire

Ligne TER Nantes – La Roche s/ Yon – Les Sables d’O lonne

Correspondances pour PARIS

8h21 – 23h 16 5h30 – 22h 38 Nantes – La Roche

Horaires Dimanche

JOB Dim.

Horaires Semaine

JOB sem.

LIGNE

Site Internet du TER Pays de la Loire

Communes du territoire dont la gare la plus proche est la halte ferroviaire de Montaigu

La gare de Montaigu e st de plus en plus fréquentée et bénéficie de deux fois plus de passages qu’il y a huit ans. La fréquentation de la ligne Nantes - La Roche-sur-Yon a d’ailleurs augmenté de 5% entre 2007 et 2008. Son parking a été étendu il y a quelques années mai s présen te de nouveau un état de saturation fréquent.

Page 52: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

52 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� La Gare de Cholet

GARE DE CHOLET

Lignes de rabattement vers la CC

Ligne 110 vers Les Herbiers/Vendrennes

Ligne 115 vers Les Herbiers

Ligne 118 vers Les Eppesses

Correspondance : NON

Équipements

Distributeur de tickets : OUI

Parking : OUI

Parking à vélo : OUI

Accessibilité :

Sera rendue accessible en 2013

Offre ferroviaire

Correspondances pour PARIS et BORDEAUX

9h – 23h30

10h – 19h

10h – 21h

Horaires Dimanche

3 10h – 19h 2 Nantes – Poitiers

5 6h – 20h 16 Nantes – Cholet

12 6h – 23h30 25 Angers – Cholet

JOB Dim.

Horaires Semaine

JOB sem.

LIGNE

Google Maps

Communes du territoire dont la gare la plus proche est la gare de Cholet

Page 53: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

53 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.6. Les projets TC et les pistes d’actions pour dé velopper le transport collectif

2.6.1. Des projets TC importants impactant le terri toire

Plusieurs projets sont en cours de réflexion quant aux transports en

commun sur la Communauté de communes des Herbiers :

- Dans le cadre du renouvellement de la délégation de service public

en 2011, une réflexion sur le réseau Cap Vendée est lancée quant

aux grandes orientations à prendre. Ainsi, les liaisons avec la gare de

Montaigu (ligne 270 et 280) seraient renforcées, ainsi que la connexion

entre Les Herbiers et La Roche-sur-Yon (ligne 110). Les résultats de

cette étude seront approuvés en juin par le Conseil général.

- La mise en place d’un service de transport à la demande est à

l’étude sur la Communauté de communes, en association avec le

Conseil général de Vendée.

- Le Schéma Directeur d’Accessibilité a été approuvé en juin 2008.

A partir de septembre 2011, (nouvelle délégation de service public),

tous les véhicules seront accessibles sur les lignes régulières soit 110,

270 et 280. Pour les arrêts, ils sont en cours de sécurisation et

l’objectif est d’avoir un arrêt accessible par commune.

Page 54: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

54 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.6.2. Herbus, une expérimentation du transport urb ain

Mis en place sur la commune des Herbiers à titre expérimental entre

2001 et 2002, ce service de transport en commun n’existe plus

aujourd’hui. L’opération n’a pas été reconduite du fait de la faible

fréquentation des bus.

���� Une initiative des affaires sociales

Une réflexion sur les TC aux Herbiers avait été amorcée dès 1994,

mais Herbus constitue la première expérience réelle de transport

urbain herbretais. L’opération a été lancée en juillet 2001 à l’initiative

de la commission sociale de la ville des herbiers, dans le cadre du

contrat temps libre signé avec la CAF de Vendée.

L’objectif premier était de permettre aux enfants d’accéder aux

structures de sport, de culture et de loisirs. Lors d’une enquête

préalable auprès de 115 commerçants, 66% se déclaraient

favorables au projet, et 46 % des associations sondées se

déclaraient également favorables.

���� Un bus en centre-ville tous les mercredis

En 2001, Herbus fonctionnait sur un circuit en boucle dans l a

ville, tous les mercredis de 8h30 à 18h30 avec une interruption le

midi. Il desservait le centre-ville et 29 sites de la ville, dont Hyper U,

Leclerc, La Poste, l’ANPE et les centres de loisirs.

En 2002, dans le but d’augmenter la fréquentation, le circuit est revu

et deux lignes sont créées au lieu d’une seule.

Page 55: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

55 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Les quartiers des Peux et du Petit Bourg sont desservis, à la demande des habitants. Le tarif reste le même sur toute la période d’expérimentation : 0,30

€ pour les moins de 16 ans et 0,60 € pour les plus de 16 ans . Des opérations de gratuité de la prestation sont même lancées afin de faire connaître

Herbus à la population.

���� Un service coûteux et peu utilisé

Malgré ces améliorations pratiques, Herbus est très peu utilisé et sa fréquentation est en baisse constante . Ainsi en 2002, sur 51 jours de mise en

service, la fréquentation était de 27 personnes par jour en moyenne (dont environ deux tiers d’enfants). Une utilisation qui représentait 10 € de recettes

pour la commune, contre un coût à la journée de 580 €, versés à l’entreprise de transports choisie par la commune, la société Brisseau.

Les dysfonctionnements d’Herbus étaient majoritaire ment d’ordre pratique (trajets trop longs, arrêts trop rapprochés ou manquants, bus

surdimensionnés, problème de circulation dans certaines rues, besoins en transports urbains plutôt le samedi, horaires pas clairs…). Cependant, les

problèmes rencontrés révèlent aussi le manque d’habitude de la population à utiliser le bus, et le nécessaire changement de mentalités par rapport aux

transports collectifs. En cela, la campagne de communication et de sensibilisation est importante , or en 2001-2002 elle était limitée à des affiches

et flyers.

2.6.3. Le projet de desserte ferroviaire : une éven tuelle réouverture de la voie ferrée Cholet – La Ro che-sur-Yon

Dans le but de renforcer les transports en commun à l’échelle extracommunautaire (Action n°10 de l’Age nda 21), une réflexion sur la réouverture de

la voie ferrée Les Herbiers – Cholet (fret et voyag eurs) est en cours. Elle a été lancée avec les villes des Herbiers, Cholet, le Conseil général de

Vendée et le site du Puy du Fou. Mais il s’agit d’abord de «mener une action politique pour faire entendre le projet de territoire», car pour l’instant

ce projet n’est pas évoqué dans le SRIT adopté en juin 2008. Néanmoins d’autres projets de réouverture de voies ferrées sont à l’étude, comme les

lignes Nantes - Châteaubriant ou Fontenay-le-Comte – Niort.

Page 56: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

56 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.6.4. Le covoiturage, une pratique émergente

A l’échelle du département, il existe un site Internet de covoiturage, mis en place par le Conseil général de la

Vendée (www.covoiturage.vendee.fr). Les potentiels covoitureurs (conducteurs et passagers) sont ainsi mis en

relation et échangent des informations sur leurs trajets. Ceux-ci sont majoritairement des trajets réguliers

domicile-travail, s’effectuant du lundi au vendredi . Les horaires varient peu d’une annonce à l’autre : entre

6h30 et 9h30 le matin, entre 17h et 19h le soir. Certains horaires sont adaptables en fonction de la flexibilité des

covoitureurs. Pour une large proportion d’annonces (65 sur 78), il s’agit de personnes ayant un véhicule et

pouvant conduire.

Les liaisons internes à la Communauté de communes d u Pays des Herbiers sont nombreuses . Elles sont

toutefois très polarisées sur la ville des Herbiers. Le site Internet du CG85 présente l’avantage de détailler les

trajets en donnant toutes les communes desservies, néanmoins il ne permet pas de rechercher un trajet effectué

sur une seule commune, ni de rechercher un trajet en provenance d’une commune située hors du département.

D’autres sites Internet de covoiturage proposent de s

trajets sur la Communauté de communes du Pays des

Herbiers (trajets à la fois internes et externes, réguliers ou

occasionnels), et de nouveaux trajets apparaissent chaque

jour, mais ils ne sont pas regroupés sur un seul site

Internet, ce qui rend parfois difficile la mise en relation des

covoitureurs.

Pour renforcer la pratique du covoiturage, des aires de

stationnement peuvent être aménagées sur le territo ire,

en ayant au préalable identifié les espaces ou parkings

utilisés par les covoitureurs (parkings sauvages, parkings

des centres commerciaux, …).

Quotidien 61 40%

Hebdomadaire 35 23%

Occasionnel 57 37%

TOTAL 153 100%

Source: site 123envoiture - Mai 2010

Périodicité des trajets en provenance ou à destination des Herbiers

Beaurepaire 7

Les Epesses 10

Mesnard-la-Barotière 3

Mouchamps 3

St-Mars-la-Reorthe 1

St-Paul-en-Pareds 2

Vendrennes 8

Angers 6

Cholet 9

Montaigu 3

Pouzauges 4

La Roche-sur-Yon 15

Externes à la CC

Source: site covoiturage CG85 - Mai 2010

Nombre d'annonces de covoiturage recensées entre Les Herbiers et…

Internes à la CC

Angers 6,40 €

La Roche-sur-Yon 2,85 €

Cholet 2,50 €

Chantonnay 1,75 €

Coût moyen des trajets entre Les Herbiers et…

Source: Covoiturage.fr - Mai 2010

Page 57: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

57 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Synthèse :

� Une offre de transports collectifs qui a pour but l e rabattement vers les pôles extérieurs, satisfaisa nt pour les scolaires

mais moins adapté à un usage quotidien des actifs o u à un usage de loisirs

� Les Herbiers comme pôle TC de la Communauté de comm unes… et la partie Est du territoire beaucoup moins accessible

aux lignes régulières de transports en commun ou de transport à la demande

� Une offre en transport en commun peu concurrentiell e face à la voiture particulière (quantité, temps d e parcours, …)

� Une information difficilement lisible et accessible

� Une évolution du réseau vers un rabattement plus in tense sur les gares de Montaigu et La Roche-sur-Yon

� Des axes de développements des TC nombreux et à pri oriser :

- Coordonner l’existant ?

- Améliorer la connexion avec les pôles intermodaux à proximité du territoire ?

- Développer une offre de transport à la demande in terne à la Communauté de communes des Herbiers ?

- Mettre en place un transport urbain sur la ville des Herbiers ?

� La réouverture de la voie ferrée Cholet-Les Herbier s : une opportunité ?

� Le covoiturage, une pratique émergente à organiser

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Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

58 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

3. Les circulations douces et l’accessibilité pour tous

3.1. Pourquoi promouvoir les modes doux ?

���� Une situation souvent trop favorable à l’automobil e

Le développement sans cesse croissant des déplaceme nts motorisés exerce un impact négatif sur la quali té de vie , plus particulièrement en

milieu urbain et ce, notamment à cause d’un partage de l’espace public déséquilibré en faveur des véhicules motorisés (voitures, poids lourds), de

l’insécurité que ces derniers génèrent pour les autres usagers de la voirie ou encore de la pollution (sonore, atmosphérique) provoquée.

C’est la raison pour laquelle cette tendance nécessite d’être freinée. Dans ce contexte, le développement de la pratique des modes doux (tels que la

marche à pied et le vélo) apparaît comme une des solutions favorables à l’amélioration du ca dre de vie et de la santé des populations.

Le développement des modes doux et les aménagements qui y sont liés contribuent à l’attractivité et la qualité de vie d’un territoire, grâce notamment :

- à une meilleure qualité des espaces urbains : passer de la rue à circuler (la voie) à la rue à vivre (un véritable espace public), privilégier les

fonctions autres que la fonction circulation,

- aux aménagements spécifiques qui permettent une meilleure cohabitation des différents modes de transports et diminuent les nuisances, …

Les problématiques de développement des déplacement s « doux » sont aujourd’hui intégrées dans différen tes législations : l’article 20 de la loi

sur l’air et l’utilisation rationnelle de l’énergie (1996) édicte l’obligation de la mise au point d’itinéraires cyclables, la loi du 11 février 2005 prévoit la mise

en place d’outils facilitant les déplacements piétons, …

���� Le vélo, une alternative réelle

En Europe, la part modale des deux roues non motorisés se situe généralement dans une fourchette de 5 à 10 % pour l'ensemble des déplacements,

mais peut être non négligeable dans certains pays. Ainsi, aux Pays-Bas et au Danemark, elle est respectivement de 29 % et 17 %. Dans certains pays,

il est ainsi très courant d'aller travailler à bicyclette puisque près de 60 % des danois qui ont un trajet domicile-travail de courte distance (< 5 km)

l’effectuent à vélo.

Page 59: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

59 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� La marche, le mode trop souvent oublié

La marche à pied est un mode de déplacement très courant pour la quasi-totalité de la population, mais elle est souvent oubliée en tant que mode

alternatif, même pour des déplacements très courts comme se rendre à l'école, faire des achats de proximité… En effet, l’automobile est très souvent

utilisée pour des trajets d’environ 1 Km, et en 2009 70 % des élèves de maternelle et primaire se rendent à l’école en voiture, pour parcourir dans la

majorité des cas des distances inférieures à 1,5 Km (chiffre Ademe).

3.2. Quels rôles actuellement pour les modes doux ?

Sur l’ensemble des déplacements quotidiens réalisés par les habitants de la

Communauté de communes du Pays des Herbiers, seuls 3 % seraient réalisés en

vélo et 9 % à pied, malgré des distances parcourues relativement courtes. La

question est aujourd’hui de savoir comment augmenter le nombre de déplacements

réalisés en vélo ou à pied. Pour cela, il convient de connaître les raisons de l’utilisation

ou de la non utilisation des ces modes de déplacement.

93%

74%

90%

91%

95%

96%

66%

La Communauté de communes du Pays des Herbiers, un vrai bassin de déplacements

Travail

Achats de proximité

Achats de moyenne et grande surface

Activités de loisirs

Activités sportives

Visites familiales

Rdv médicaux et administratifs

% de déplacements intracommunautaires

Page 60: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

60 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Les motifs de déplacements des cycles

Lorsque l’on observe la répartition par motif des déplacements effectués en

vélo sur le Pays des Herbiers, les motifs ‘Loisirs’ et ‘Activités sportives’

sont les plus représentés (54 % au total). Cela montre que l’offre cyclable et

l’usage du vélo sur le territoire sont plus touristiques qu’utilitaires.

Ensuite, 24 % des déplacements réalisés en vélo correspondent à des achats

de proximité (trajets généralement courts), et 9 % correspondent à des trajets

domicile-travail.

���� Les motifs de déplacements effectués à pied

Plus de la moitié des déplacements réalisés à pied concerne les achats

de proximité (57 %). L’aménagement des centres-bourgs des communes du

Pays des Herbiers apparaît donc comme un enjeu important pour renforcer

l’utilisation des modes doux.

La marche à pied est aussi pratiquée pour les activités sportives et les loisirs

(20 % au total), mais est peu utilisée en revanche pour le motif travail (5 %

des déplacements).

���� Utilisation des modes doux dans les trajets pendul aires

Selon les données INSEE 2006, la marche représente sur le territoire 5 %

des déplacements liés au motif travail et le vélo 5 % également. Ces parts

modales sont inférieures aux moyennes nationales relevées dans l’Enquête

Ménages Déplacements. Pourtant, sur la Communauté de communes du

Pays des Herbiers, 47 % des actifs travaillent dans leur commune de

résidence : ce sont donc sont des utilisateurs potentiels des modes doux.

5%

57%

3%

6%

14%

11%

5%Travail

Achats de proximité

Achats moyenne/grande surface

Loisirs

Activités sportives

Rdv médicaux/administratifs

Visites familiales

Pour quelles raisons se déplace-t-on à pied sur le territoire ? Source : Enquête mobilité – Mars 2010

9%

24%

3%

16%

38%

4%6%

Travail

Achats de proximité

Achats moyenne/grande surface

Loisirs

Activités sportives

Rdv médicaux/administratifs

Visites familiales

Pour quelles raisons se déplace-t-on en vélo sur le territoire ? Source : Enquête mobilité – Mars 2010

Page 61: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

61 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Déplacements doux vers les écoles et établissement s scolaires

Des pédibus, systèmes de ramassage scolaire à pied, ont été mis en place depuis 2008 aux Herbiers, à commencer par les écoles du Brandon-St-

Joseph (pédibus organisés par les parents d’élèves, tous les jours, sur quatre lignes). A Ardelay, c’est un vélobus qui est mis en place. Ce type de

pratiques devrait s’étendre aux autres écoles des Herbiers et aux autres communes du territoire.

En ce qui concerne la pratique cyclable des scolair es, on l’observe davantage au collège qu’au lycée. Les parkings à vélos des collèges des

Herbiers (collège Jean Rostand, 542 élèves ; collège Jean Yole, 1 171 élèves) sont ainsi très utilisés. En revanche, les lycéens pratiquent moins le vélo

pour se rendre dans leurs établissements (lycée Jean XXIII et lycée Jean Monnet, respectivement 727 et 715 élèves).

La Communauté de communes met en place, auprès des scolaires, des opérations de prévention, de sécurit é routière et d’utilisation des

cycles. Ainsi, initiés à ce type de déplacements, les jeunes contribuent à diffuser la pratique des modes doux sur le territoire. Mais la continuité de ces

pratiques dans le temps n’est pas garantie (en grandissant et en devenant actif, l’utilisation du vélo pour se déplacer se réduit).

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Page 62: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

62 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

3.3. Atouts et contraintes du territoire pour dével opper la pratique du vélo Le Pays des Herbiers présente des conditions favora bles à l’utilisation du vélo (trajets courts, ménages bien équipés en vélos, réseau cyclable

aménagé), mais aussi quelques contraintes (topographie, organisation du travail, problèmes de sécurité).

���� Des ménages bien équipés en vélos

Il y a en moyenne 2,2 vélos par foyer et 0,6 vélo p ar personne . Les familles sont les mieux équipées (0,7 vélo par personne en moyenne). Au vu de

ce taux d’équipement important, la pratique cyclable pour des déplacements fonctionnels (pas seulement à vocation touristique et de loisirs) est possible

rapidement et à moindre coût pour les habitants.

Page 63: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

63 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

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���� L’offre cyclable : réseau bien développé, de quali té

Les itinéraires cyclables sont développés à plusieu rs échelles sur le territoire. On trouve ainsi :

- des itinéraires préconisés par la Communauté de communes,

reliant les pôles touristiques et à vocation de loisirs,

- des itinéraires loisirs définis par le Conseil général de la Vendée,

- des aménagements cyclables de qualité, en site propre, sur les

voies structurantes (RD 755B, RD 23 et RD 27),

- au niveau communal en revanche, peu d’aménagements facilitant

la pratique du vélo, particulièrement en centres-bourgs.

Page 64: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

64 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Toutefois, ce réseau cyclable est essentiellement destiné à un e pratique du vélo pour les loisirs et ne permet pa s d’accéder à tous les points

structurants du territoire communautaire. Mises en relations, les cartes du réseau cyclable et des points structurants du territoire font apparaître

quelques manques, notamment vers les zones d’activités et les établissements de formation.

Page 65: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

65 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Les points difficiles et l’enjeu de la sécurité po ur les cyclistes

La faible pratique du vélo, en dehors des loisirs, peut s’expliquer par un sentiment

d’insécurité sur certaines voies (RD notamment) ce qui nécessite de repenser le partage de la

voirie.

Le manque d’aménagements cyclables adaptés et sécurisés (bande cyclable, piste, ...) est un

facteur accidentogène : avec les automobiles mais également les piétons (montée sur le

trottoir…). Quelques points problématiques ont été identifiés sur le territoire.

���� Jalonnement et information

Concernant les itinéraires de loisir du CG 85, le jalonnement est satisfaisant. Ils sont, de plus, indiqués sur des plans et cartographiés dans un Guide vélo

réalisé par le Comité Départemental du Tourisme de la Vendée. Deux circuits touristiques passent sur le territoire et un circuit est presque entièrement

situé sur la Communauté de communes du Pays des Herbiers (de Mesnard-la-Barotière aux Epesses).

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Page 66: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

66 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Le stationnement des cycles

De la même manière qu’une voiture, un déplacement en vélo part d’un point

de stationnement (le garage, la cour,…) et se termine à un autre (arceau de

vélo, ….). Ainsi, le traitement des parcs de stationnement vélo doit

répondre à trois critères importants pour faciliter la pratiqu e des

cyclistes : proximité, confort et sécurité - qui varient selon les lieux à

traiter.

Dans certains lieux, l’offre de stationnement

vélos n’est pas optimale au regard de

l’utilisation qui en est faite. Ensuite, l’absence

de parc à vélos peut conduire les cyclistes à

réaliser un stationnement pouvant s’avérer

gênant (réduction de la largeur du trottoir)

voire dangereux pour les piétons.

.

Niveau 1 : priorité faible ; Niveau 3 : priorité

SSSttt aaattt iii ooo nnnnnn eeemmm eeennn ttt vvv ééélll ooo dddaaannn sss lll eee ccc eeennnttt rrr eee dddeeesss HHHeeerrr bbb iii eeerrrsss BBBeeeaaauuu rrr eeeppp aaaiii rrreee

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Page 67: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

67 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

3.3. Les circulations piétonnes et le potentiel de développement de la marche

���� La qualité des cheminements piétons

La plupart des communes ont récemment réalisées des aménagements pour améliorer la pratique piétonne que ce soit en centre de village ou à

l’extérieur. Ainsi, l’ensemble des communes du Pays des Herbiers a déli mité leur centre bourg voire la traversée de leur c entre par une zone 30 ,

sécurisant ainsi la traversée des piétons et favorisant un sentiment de sécurité. D’autres aménagements facilitant également les cheminements piétons

ont également été observés, par exemple des trottoirs élargis et des liaisons vertes en dehors de la circulation automobile.

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III ttt iii nnn ééérrr aaaiii rrr eee pppiii éééttt ooonnn ààà MMMeeesss nnnaaarrr ddd --- lll aaa---BBBaaarrr ooo ttt iii èèèrrr eee CCChhh eeemmm iiinnn eeemmm eeennn ttt ààà VVVeeennn ddd rrr eeennn nnn eeesss

RRRéééttt rrr éééccc iiisss ssseeemmm eeennn ttt dddeee lll aaa ccc hhhaaauuu ssssss éééeee ààà VVVeeennnddd rrr eeennn nnneeesss

AAA mmm ééénnnaaaggg eeemmm eeennn tttsss pppooo uuu rrr ppp iiiéééttt ooo nnnsss aaauuu xxx HHHeeerrr bbb iii eeerrrsss

TTTrrr ooo ttt ttt ooo iii rrr sss lll aaarrr gggeeesss ààà SSSttt ---MMMaaarrrsss --- lll aaa---RRReeeooo rrr ttt hhh eee

Page 68: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

68 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Néanmoins, malgré ces aménagements, les cheminements piétons demeurent pour une certaine catégorie de population, c'est-à-dire pour les Personnes

à Mobilité Réduite (PMR), difficiles voire impossibles en certains lieux.

Certaines communes ont des centres anciens contraig nants (rues étroites) et parfois des pentes (Les Ep esses, Mouchamps, …) qui limitent

fortement la facilité des cheminements piétons. De plus, l’automobile conserve une place importante au détriment des piétons, particulièrement dans

les centres-bourgs et dans les secteurs centraux.

TTTrrr ooo ttt ttt ooo iii rrr sss éééttt rrr ooo iii tttsss eeettt eeennnccc ooommm bbb rrr ééésss aaauuuxxx EEEppp eeessssss eeesss

TTTrrr ooo ttt ttt ooo iii rrr sss éééttt rrr ooo iii tttsss ààà MMMeeesss nnnaaarrr ddd --- lllaaa---BBBaaarrr ooo ttt iii èèèrrr eee

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MMMeeesssnnn aaarrr ddd ---lll aaa---BBBaaarrr ooo ttt iii èèèrrreee

Page 69: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

69 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

3.4. Les conditions actuelles d’accessibilité pour tous

���� Pourquoi prendre en compte l’accessibilité de tous ?

Tout d’abord, toute personne peut être à un moment donné à mobili té réduite (femme enceinte, personnes âgées, personne avec une jambe dans le

plâtre…, mais également non voyant, Utilisateur de Fauteuil Roulant, …).

Rendre la ville accessible à tous les types de hand icap, c’est améliorer les conditions de déplacement s de tous.

D’autre part, prendre en compte l’accessibilité pour tous, c’est répondre au cadre voulu par le

législateur dans la loi du 11 février 2005 qui a défini plusieurs outils :

- La commission handicap intercommunale pour l’accessibilité aux personnes handicapées,

- Les SDA , schémas directeurs d’accessibilité des réseaux de transport en commun qui doivent être définis

avant février 2008 par toutes les AOT,

- Les PMAV, plans de mise en accessibilité de la voirie et des espaces publics qui doivent être réalisés

avant décembre 2009 par toutes les communes. Les PMAV sont actuellement en cours de réalisation (en

phase diagnostic) dans chaque commune du Pays des Herbiers, par la DDEA de Vendée. En tenant

compte des pôles générateurs de déplacements, un périmètre de réflexion a été défini et sera affiné en

concertation avec les différents acteurs du PMAV. Cela permet ensuite de déterminer les principaux circuits

de déplacements dans les centres-bourgs, et de veiller à leurs aménagements.

Cette loi prévoit que « la chaîne du déplacement est organisée pour permettre son accessibilité dans sa

totalité aux personnes handicapées et à mobilité réduite ». La chaîne de déplacements englobe le cadre

bâti, la voirie, l’aménagement des espaces publics, les systèmes de transport et leur intermodalité.

Le cheminement piéton (le trottoir, la zone de rencontre,…) est le maillon principal de la chaîne de

déplacements permettant de relier les points structurants entre eux. Si ce maillon est défaillant, c’est toute

la chaîne de déplacements qui est défaillante. Il est donc désormais nécessaire d’avoir un regard global qui

intègre les déplacements dans leur continuité à l’échelle d’un territoire.

MMMooo bbb iii lll iii eeerrr uuu rrr bbb aaaiiinnn gggêêênnn aaannnttt ppp ooouuu rrr lll eeesss PPPMMMRRR ààà MMMooo uuuccc hhh aaammm ppp sss

RRReeevvv êêêttteeemmm eeennn ttt iiinnn aaadddaaappp ttt ééé aaauuuxxx HHHeeerrr bbbiii eeerrr sss

Page 70: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

70 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Une accessibilité difficile confortée par de mauva ises pratiques

L’accessibilité des PMR peut être limitée non seulement par la configuration géographique des communes mais également par de mauvaises pratiques

liées aux usagers mais également aux aménageurs.

En effet, les mauvaises pratiques des automobilistes, telles que le stationnement illicite de leur véhicule sur le trottoir, peuvent venir désorganiser la

pratique du piéton en l’obligeant à contourner le véhicule souvent sur la chaussée (ce qui s’avère encore plus difficile pour les UFR). De plus, le

stationnement illicite engendre une insécurité et peut ainsi dissuader de se déplacer à pied.

Des difficultés de cheminement peuvent aussi survenir lors d’un déplacement du fait d’un aménagement urbain mal conçu (mobilier qui fait obstacle,

revêtement inadapté, …).

Quelques difficultés rencontrées par les PMR :

� Les trottoirs sont rarement abaissés, ce qui rend plus difficile le franchissement par un fauteuil roulant et pour les

poussettes. Pour cela, il faut que la différence entre le trottoir et la chaussée soit comprise entre 0 et 2 cm.

� Les trottoirs étroits (moins de 140cm) rendent le croisement ou les manœuvres difficiles pour les Utilisateurs de Fauteuils

Roulants ou les personnes ayant des poussettes

� Fréquemment, les trottoirs sont en pente et dépassent la norme de 5 %, ce qui peut entraîner une chute éventuelle et

surtout empêcher les PMR d’utiliser les itinéraires piétons.

� Concernant l’aménagement des zones piétonnes ou des zones 30, l’usage des pavés complique le passage des fauteuils

roulants et rend la chaussée glissante.

� Les grilles métalliques constituent également de redoutables obstacles quand elles sont disposées de manière

longitudinale par rapport aux trottoirs et avec un espacement qui conduit à un blocage des roues des fauteuils roulants, des

poussettes…,

� Le mobilier urbain complique fréquemment les itinéraires des PMR, notamment lorsque des bornes, mal situées,

empêchent le passage des fauteuils roulants ou lorsque les piétons doivent emprunter la voirie.

Page 71: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

71 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

���� Quelques aménagements qualitatifs déjà réalisés

Toutefois, la prise de conscience du développement d’aménageme nts favorisant l’accessibilité pour tous est en cou rs sur le territoire comme le

montre quelques exemples

TTTrrr ooo ttt ttt ooo iii rrr sss sss uuu rrr bbbaaaiii ssssss ééésss aaauuu xxx HHHeeerrr bbb iii eeerrrsss ,,, mmm aaaiiisss BBBEEEVVV mmm aaalll ppp ooo sss iii ttt iiiooo nnn nnnéééeee

RRRaaammm pppeee ddd ’’’aaaccc cccèèèsss aaauuuxxx HHHeeerrr bbb iiieeerrr sss

Page 72: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

72 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

SSSiii ggg nnn aaalll iii sssaaattt iii ooo nnn ààà SSSttt ---PPPaaauuu lll ---eeennn ---PPPaaarrr eeedddsss SSSiii ggg nnn aaalll iii sssaaattt iii ooo nnn aaauuuxxx EEEpppeeesss ssseeesss

Page 73: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

73 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Synthèse :

� Des aménagements cyclables cohérents et de qualité, mais une pratique du vélo surtout orientée vers le loisir

� Des opérations de sécurité routière mises en place par la Communauté de communes dans les établissemen ts scolaires

� Une pratique des modes doux centrée sur les achats de proximité et les loisirs, mais qui doit pouvoir répondre également aux

déplacements utilitaires (trajets domicile-travail notamment), puisque le Pays des Herbiers est un vér itable bassin de déplacements

� Un territoire où la pratique de la marche est favo risée, mais où l’automobile conserve une place impo rtante, au détriment des piétons

� Une réponse aux besoins de certains déplacements d es PMR avec des aménagements adaptés et un transpor t à la demande

� Une réflexion nécessaire en termes d’itinéraires de déplacements, en fonction des pôles structurants d u territoire

Page 74: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

74 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

� RREESSUULLTTAATTSS DDEE LL’’EENNQQUUÊÊTTEE MMOOBBIILLIITTEE

Page 75: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

75 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Afin de mieux connaître les pratiques actuelles de déplacements des habitants de la Communauté de comm unes du Pays des Herbiers, mais

également les difficultés qu’ils rencontrent au quo tidien et leurs attentes pour l’avenir, une enquête sur la mobilité quotidienne a été réalisée

auprès des citoyens.

Ainsi, entre le 22 et le 28 mars 2010, 450 personne s ont été sollicitées par téléphone pour répondre à un questionnaire et apporter leur

contribution à la définition du Schéma de Déplaceme nts du Pays des Herbiers. Afin de garantir une repr ésentativité des résultats, un

redressement par rapport au dernier RGP de la popul ation a été appliqué.

1. La population enquêtée

1.1. Répartition de la population enquêtée par clas se d’âge

La structure de la population enquêtée correspond à la structure de la population sur la Communauté de communes du Pays des Herbiers, avec une

part importante de 36-45 ans.

Les actifs ayant un emploi représentent 72 % des enquêtés, les actifs en recherche d’emploi 8 %, les retraités 17 % et les inactifs 3 %.

- 25 ans

4,7%

26-35 ans

17,8%

36-45 ans

37,8%

46-60 ans

29,1%

+ de 60 ans

10,7%

Répartition des enquêtés par classe d'âge

Page 76: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

76 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

1.2. Lieu de travail des actifs

Parmi les actifs enquêtés sur le Pays des Herbiers, une large part

(65 %) travaille sur la Communauté de communes et notamment

aux Herbiers (48 %) . Pour les actifs qui travaillent hors du territoire,

La Roche-sur-Yon et Cholet sont des pôles d’attraction importants

avec respectivement 5,5 % et 4,3 % des actifs de la Communauté de

communes.

Cependant, les différentes communes du Pays des Herbiers n’ont pas

la même proportion d’actifs travaillant sur le territoire communautaire.

A Beaurepaire et à Saint-Mars-la-Réorthe, presque 3 actifs sur 4

travaillent sur le territoire de la Communauté de Communes, tandis

qu’à Mesnard-la-Barotière, seulement 1 actif sur 2 reste sur le territoire

pour travailler.

Les actifs qui travaillent dans la commune où ils r ésident représentent 39 % de la population enquêté e, avec des disparités selon les

communes. Aux Herbiers, les actifs habitant et travaillant sur le territoire communal représentent 60 % de la population, proportion largement supérieure

aux autres communes.

Dans ce contexte, le Pays des Herbiers apparaît comme un véritable ba ssin de vie et de déplacements , favorable à l’utilisation des modes doux

(vélo, marche). Pourtant, l’usage de l’automobile y est prépondérant dans les déplacements pendulaires.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%Part des actifs habitant et travaillant dans la même commune

Page 77: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

77 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Oui, dans un garage 90,1%

Oui, en cour ou parking extérieur 7,8%

Non 2,0%

Disposez-vous de places de stationnement liées à vo tre logement ?

2. Les pratiques de déplacements actuelles 2.1. Un fort taux de motorisation

Le taux de motorisation des ménages enquêtés sur la Communauté de communes est de 1,94 , c’est-à-dire qu’il y a presque 2 véhicules par foyer

en moyenne (voitures et véhicules utilitaires). Ce chiffre est moins important à Beaurepaire, Saint-Mars-la-Réorthe et Vendrennes (1,75). Il est plus

élevé en revanche aux Herbiers (1,98) et aux Epesses où il dépasse deux véhicules par foyer. Le taux de deux-roues motorisés est quant à lui de 0,2

par foyer en moyenne. En ce qui concerne les vélos, les personnes enquêtées ont généralement plus de 2 vélos dans leur foyer (2,2 vélos par foyer à

l’échelle de la Communauté de communes).

Les taux de motorisation et d’équipement en vélos sont

représentés ici de façon schématique, à l’échelle de 5

ménages :

2.2. Les facilités de stationnement

Puisque la maison individuelle est la forme d’habitat la plus répandue sur le

territoire, le stationnement n’est pas une difficulté. Seulement 2 % des

enquêtés motorisés n’ont pas de place de stationnement à proximité

immédiate de leur logement.

2.3. Une utilisation importante de la voiture, quel que soit le motif

Les déplacements relevés dans l’enquête sont en gra nde partie intra-communautaires (86 %), donc il s’a git de trajets relativement courts.

Cependant, pour des déplacements liés à des visites familiales, 1 habitant sur 4 se déplace hors du territoire ; et pour se rendre au travail, 1 habitant

sur 3 quitte le territoire de la Communauté de communes.

Taux de motorisation: 1,94 – Taux de 2RM : 0,2 – Taux de vélos : 2,2

Page 78: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

78 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Concernant les parts modales et les fréquences d’utilisation des différents modes de déplacement, il n’y a pas de différence significative de

comportements entre les huit communes composant le Pays des Herbiers.

87% de l’ensemble des déplacements réalisés au sein du périmètre sont effectués en voiture. Cette part modale est importante au regard

d’autres communautés de taille similaire, mais s’explique par le caractère rural du Pays des Herbiers, l’importance de l’habitat pavillonnaire et l’offre de

transports en commun relativement faible.

A l’exception des déplacements d’achats de proximit é (57% de part modale pour l’automobile contre 38% pour les modes doux), la voiture est

toujours le mode de transport privilégié par les ha bitants du Pays des Herbiers. Elle représente entre 83 et 98% selon les motifs.

Page 79: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

79 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Concernant les déplacements domicile-travail, une l arge majorité est

réalisée en automobile (93%) . La voiture apparaît comme le principal mode de

déplacement utilisé par les actifs, et plus précisément « la voiture en tant que

conducteur » dans 88 % des cas. La pratique du covoiturage est en effet faible

chez les actifs : 5 % seulement partagent une voiture pour les déplacements

pendulaires, dont 2 % avec leur conjoint.

La part des déplacements réalisés en modes doux (vé lo, marche) est très

limitée . Elle ne dépasse généralement pas 10 %, à l’exception des déplacements

liés aux achats de proximité (43%) et des déplacements liés à des activités

sportives (16%). La forte utilisation de la voiture, ancrée dans les habitudes, est

sans doute à l’origine de cette faible utilisation des modes doux. En revanche, la

part des déplacements réalisés en vélo est faible au regard du taux d’équipements

en vélo des habitants de la Communauté de communes.

L’utilisation actuelle des TC sur le territoire est très rare . D’après l’enquête, les cars ne sont utilisés que pour des déplacements liés aux activités

sportives (0,7 %) ou des démarches administratives ou de santé (0,3 %).

A titre de comparaison, cette répartition des parts modales est différente de la répartition qui s’opère sur d’autres territoires intercommunaux (certes plus

peuplés et plus urbains). L’utilisation de l’automobile, la faible pratique de la marche et la pratique quasi-inexistante des transports en commun

apparaissent ici plus nettement.

Agglomération (pop.)Automobile

& 2RMTC Vélo Marche

Autres modes

Roanne (67 104 hab.) 65% 4% 3% 26% 2%

Niort (98 161 hab.) 77% 2% 3% 16% 3%

Bourg-en-Bresse (86 948 hab.) 70% 3% 2% 21% 4%

Moulins (52 173 hab.) 76% 3% 4% 17% - %

Meaux (83 176 hab.) 62% 17% 2% 19% - %

CC du Pays des Herbiers (26 448 hab.)

87,4% 0,1% 3,3% 9,2% - %

88%

2%3%3%

5%

VP conducteur

VP passager conjoint

VP passager

Vélo

Marche

TC : 0 %

Mode de transport utilisé par les actifs du Pays de s HerbiersSource: Enquête mobilité Mars 2010

Page 80: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

80 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.4. Une utilisation très fréquente de la voiture a u détriment des transports en commun

Parmi les personnes enquêtées, 94 % disent utiliser souvent la voiture et 1% seule ment dit ne jamais l’utiliser . C’est exactement l’inverse pour les

transports en commun : 94 % des enquêtés ne prennent jamais le car, et 2 % le prennent souvent.

En ce qui concerne les modes doux, leur utilisation est occasionnelle. Presque la moitié des enquêtés opte souvent pour la marche, et 22 % utilisent

souvent le vélo.

Cette utilisation des différents modes de déplaceme nts ne correspond pas tout à fait à l’utilisation s ouhaitée par les habitants . Ainsi, 10 % des

enquêtés aimeraient ne jamais utiliser leur voiture, et 26 % n’aimeraient l’utiliser que rarement. En revanche, si 61 % des personnes interrogées

souhaitent utiliser les transports en commun régulièrement ou occasionnellement, une grande partie de la population enquêtée (38 %) n’envisage pas

de prendre le car.

Les enquêtés tendent par ailleurs à favoriser l’utilisation des modes doux, puisque 62 % d’entre eux aimeraient se déplacer souvent à pied et 50 %

aimeraient utiliser souvent leur vélo (soit deux fois plus que les personnes utilisant actuellement leur vélo).

94%

2%

22%

48%

5%

4%

51%

40%

1%

94%

27%

12%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Voiture

TC

Vélo

Marche

Souvent Rarement Jamais

Fréquence d'utilisation des différents modes de dépl acements

Actuelle Souhaitée

63%

25%

50%

62%

26%

36%

30%

29%

10%

38%

19%

9%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Voiture & 2RM

TC

Vélo

Marche

Souvent Rarement Jamais

Page 81: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

81 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

2.5. Raisons d’utilisation des modes de déplacement s et difficultés ressenties Afin de mieux comprendre la faible utilisation des transports en commun sur le territoire, les enquêtés se sont exprimés sur les raisons qui les

poussent à utiliser -ou à ne pas utiliser- les cars sur la Communauté de communes.

Sur les 27 personnes enquêtées qui prennent le car, 22 % le font car elles n’ont pas de voiture à disposition et 11 % le font car elles veulent éviter

d’acquérir un autre véhicule. Prendre le car est donc plus souvent une obligation qu’un réel choix. D’autre part, 22 % jugent les transports en

commun économiques.

Pour les 423 personnes interrogées ne prenant pas l e car , les arguments qui reviennent le plus fréquemment sont la préférence accordée à la

voiture (36 %), l’absence d’arrêt à proximité du domicile (22 %) et l’inadéquation des horaires de circulation des cars par rapport à leurs modes de vie

(10 %).

14,3%

0,7%

0,9%

2,5%

2,8%

7,4%

10,4%

22,4%

36,3%

Autre raison

Je trouve les prix élevés

Je ne me sens pas en sécurité dans les transports e n commun

Je trouve les transports en commun inconfortables

Les temps de trajets en car sont trop longs comparé s à ceux effectués en voiture

Je ne connais pas les trajets des lignes de car

Mes horaires ne correspondent pas aux horaires de c irculation des cars

Je n'ai pas d'arrêt à proximité de mon domicile

Je préfère utiliser mon véhicule

Je trouve les prix élevés

Je ne me sens pas en sécurité dans les transports en commun

Je trouve les transports en commun inconfortables

Les temps de trajets en car sont trop longs comparés à ceux effectués en voiture

Je ne connais pas les trajets en lignes de car

Mes horaires ne correspondent pas aux horaires de ci rculation des cars

Autre raison

Je n'ai pas d'arrêt à proximité de mon domicile

Je préfère utiliser mon véhicule

Raisons de non -utilisation des cars Raisons d ’utilisation des cars

22,2%

3,7%

3,7%

7,4%

7,4%

11,1%

22,2%

22,2%

'Autre raison (précisez)'

'Vous voulez éviter d'utiliser votre véhicule '

'Vous n'avez pas le permis de conduire '

J'utilise le car en dépannage, quand je ne peux pas utiliser mon véhicule personnel

'Les transports en commun sont rapides'

'Vous voulez éviter d'acquérir un autre véhicule '

'Les transports en commun sont économiques '

'Vous n'avez pas de voiture à disposition '

Je veux éviter d'utiliser mon véhicule

Je n'ai pas le permis de conduire

Les transports en commun sont rapides

J'utilise le car en dépannage, quand je ne peux pas utiliser mon véhicule personnel

Je veux éviter d'acquérir un autre véhicule

Autre raison

Les transports en commun sont

économiques

Je n'ai pas de voiture à disposition

Page 82: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

82 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

Les enquêtés ont également été interrogés sur la façon dont ils percevaient leurs conditions de déplacements au sein du périmètre d’études, et

notamment sur les difficultés ressenties.

L’automobile est le mode de déplacement qui recueil le le plus fort sentiment d’incommodité, puisque 14% des personnes interrogées déclarent

rencontrer des difficultés en voiture. Les autres modes de déplacements ne procurent pas majoritairement de sentiment de difficultés, voire aucune

difficulté pour les transports en commun.

Lorsqu’il s’agit des déplacements en automobile,

ce sont les embouteillages qui posent le plus de

problèmes : 29 % des enquêtés ont évoqué cette

difficulté. Ensuite, c’est le stationnement dans le

centre-ville des Herbiers qui est jugé problématique,

par 10 % des enquêtés.

Concernant les déplacements en transport en

commun ou en vélo, l’étude des difficultés

ressenties n’a pu être exploitée compte tenu du

faible nombre d’usagers de ces modes de

déplacement. 8%

1%

1%

2%

3%

4%

10%

29%

0% 10% 20% 30%

Autre raison

Le non-respect des règles de conduite

L'arrivée sur Les Herbiers

Le stationnement à votre domicile

Le stationnement sur votre lieu de travail

La traversée des villes et villages

Le stationnement dans le centre-ville des Herbiers

Les embouteillages

Type de difficultés rencontrées en automobile

Oui14%

Non86%

Oui4%

Non96%

Non100%

Oui5%

Non95%

Oui1%

Non99%

Difficultés rencontrées lors des déplacements...

En voiture En deux-roues motorisés En car En vél o A pied

Page 83: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

83 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

3. Evaluation des conditions actuelles de déplaceme nts Les enquêtés ont évalué leurs modes de déplacement

selon les critères de coût, rapidité, écologie et confort,

avec un système de notation allant de 1 à 10 (10 étant

la meilleure note).

Tous types de déplacements confondus, la note

globale est de 5,8/10 . Les enquêtés jugent leurs

déplacements quotidiens rapides (8/10), confortables

(6/10), mais assez coûteux (6/10) et surtouts polluants

(note écologique de 3,5/10). Il en est de même pour

l’évaluation des déplacements automobiles,

puisqu’effectivement la majeure partie des

déplacements quotidiens se fait en voiture.

La notation des transports en commun est plus

sévère : la note globale est de 5,1/10 . Les cars sont

jugés moins rapides et moins confortables que la

voiture personnelle. Leur coût est cependant

légèrement inférieur à celui de la voiture, selon les

enquêtés.

Les modes doux comme la marche et le vélo sont

bien mieux notés , même si peu d’enquêtés les

pratiquent. Avec un coût moins important et surtout un

intérêt écologique (8,2/10), leur note globale atteint 8/10.

0 2 4 6 8 10

Confort

Ecologie

Rapidité

Coût

Confort

Ecologie

Rapidité

Coût

Confort

Ecologie

Rapidité

Coût

Confort

Ecologie

Rapidité

Coût

DEPLACEMENTS

QUOTIDIENS

Note globale:

5,8

5,8

5,1

8

Page 84: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

84 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

4. Les attentes à l’égard du schéma intercommunal d e déplacements

Interrogés sur les actions à mettre en place sur la Communauté de communes, les enquêtés ont fait ressortir plusieurs solutions pour améliorer leurs

déplacement sur le territoire.

En premier lieu, agir sur les conditions de stationnement dans le centre-ville des Herbiers semble important : la moitié des enquêtés jugent cette action

prioritaire. Il s’agit ensuite d’améliorer les conditions de circulation dans les centres-bourgs, tant pour les traverser (49 %) que pour s’y déplacer (41 %).

Le covoiturage est une pratique à favoriser selon la majorité des enquêtés : 47 % pensent qu’il s’agit d’une action prioritaire et 37 % la considèrent

importante. De la même manière, la pratique du vélo et le développement d’un réseau cyclable intercommunal est une solution envisagée par les

enquêtés.

En revanche, le développement et l’amélioration des transports c ollectifs , que ce soit interne au Pays des Herbiers ou vers l’extérieur, n’est pas

une action prioritaire pour les habitants interrogés: seulement 20 % d’entre eux la jugent prioritaire, et 43 % la placent au rang des actions secondaires.

19%

20%

40%

41%

41%

47%

49%

50%

38%

42%

45%

46%

48%

37%

39%

37%

43%

38%

15%

13%

11%

16%

12%

13%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Améliorer l'offre de bus au départ des communes du Pays des Herbiers vers l'extérieur

Développer une offre de transport collectif interne au Pays des Herbiers

Développer un réseau cyclable intercommunal et des aménagements pour le stationnement des deux roues

Mieux organiser le trafic poids-lourds et le transi t sur le territoire

Mettre en oeuvre des aménagements et/ou des régleme ntations pour sécuriser les déplacements dans les centre-bourgs

Favoriser le covoiturage

Améliorer et sécuriser la circulation dans la trave rsée des centres-bourgs

Faciliter les conditions de stationnement au centre -ville des Herbiers

Prioritaire Importante Secondaire

Les solutions envisageables pour améliorer la mobili té

Page 85: Etude pour l’élaboration d’un Schéma directeur

Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

85 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

5. Les évolutions envisageables des comportements d e mobilité

56 % des personnes enquêtés affirment prendre en co mpte la dimension environnementale dans leurs dépla cements . C’est relativement peu,

du fait de la prépondérance de l’usage automobile.

Cependant, les modes alternatifs à l’automobile se développent : d’après l’enquête, 74 % des personnes prenant en compte l’environnement

utilisent dès que possible le vélo, la marche, ou le car. Elles pratiquent également le covoiturage et tentent d’éviter l’autosolisme (14 % des enquêtés

utilisent rarement leur voiture lorsqu’ils sont seuls). Enfin, 9 % des interrogés dispose d’une automobile peu polluante en CO2.

En construisant une typologie des usagers en foncti on de l’utilisation ou non des modes alternatifs , deux catégories peuvent être distinguées :

- Les usagers dits alternatifs , c’est-à-dire des personnes qui déclarent utiliser fréquemment les TC, la marche ou le vélo, et ce quelque soit

l’utilisation fréquente ou non de l’automobile. Ces usagers représentent 57 % de la population enquêtée.

- Les usagers qui utilisent souvent uniquement la voi ture . Ils représentent 43 % des personnes interrogées.

74%

14%

9%4%

J'utilise dès que possible les modes alternatifs à l'automobile (vélo, marche, car, covoiturage)

J'utilise rarement mon automobile lorsque je suis seul

Je dispose d'une automobile dite propre ou peu polluante en CO2

Autres

La prise en compte de la dimension environnementale

OUI56 %

NON44 %

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Avril 2010 PHASE 1 - Diagnostic

86 Elaboration du Schéma Directeur de déplacements de la Communauté de Communes du Pays des Herbiers

La suite de l’étude : � Définir les orientations pour la suite ? : Priorise r les enjeux au niveau local C'est-à-dire :

- Quels modes sont à privilégier ? - Quels types de populations cibler en priorité ? - A quels besoins de déplacements répondre en prior ité ? - ….

� Proposer des scénarios d’actions pour répondre aux orientations retenues ; � Evaluation, comparaison des scénarios, puis choix d ’un scénario et traduction en actions stratégiques opérationnelles