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NOUVEAUTÉS DU MOIS

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Page 1: NOUVEAUTÉS DU MOIS
Page 2: NOUVEAUTÉS DU MOIS

NOUVEAUTÉS DU MOIS

FĖVRIER :

1103. - PARASITECTOMIE (Carter Brown)

Plus fort que la Marie Rose!

1104. - FEU VERT POUR POISSONS ROUGES (Francis Ryck)

... mais défense de jouer dans le thon.

1105. - HISTOIRES DE « MOEURS » (Michael Carey)

Petite fleur bleue pas morte.

1106. - DES CLIQUES ET DES CLOAQUES (Jim Thompson)

ou les avaros de l'affreux jojo.

1107. - LA JUNGLE DU JONC (Peter Chambers)

pavée de napoléons.

1108. - 80 MILLIONS DE VOYEURS (Ed McBain)

Prenez vos jetons!

1109. - OPÉRATION SOLEIL NOIR (Alain Jansen)

... et blanche hermine.

1110. - LE MYTHEUX (Viard & Zacharias) Aux urnes, citoyens!

LA SÉRIE NOIRE PUBLIE, SOUS LA DIRECTION DE MARCEL DUHAMEL, HUIT NOUVEAUTÉS PAR MOIS.

Page 3: NOUVEAUTÉS DU MOIS

S É R I E N O I R E

sous la direction de Marcel Duhamel

Page 4: NOUVEAUTÉS DU MOIS

DU MÊME AUTEUR

LA DANSE DU SABRE

LA TROIKA

HARMONIE EN CONTRE-POING

Page 5: NOUVEAUTÉS DU MOIS

A L A I N J A N S E N

G A L L I M A R D

Page 6: NOUVEAUTÉS DU MOIS

Tous droits de traduction, de reproduction et d'adaptation réservés pour tous pays, y compris l'U. R. S. S.

@ Éditions Gallimard, 1967.

Page 7: NOUVEAUTÉS DU MOIS

« Je vais partir en Europe; je sais qu'elle n'est qu'un cimetière, mais je sais aussi que c'est un cimetière très cher, le plus cher de tous... »

Ivan Karamasov à Alioscha.

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CHAPITRE PREMIER

MOSCOU-CHEREMYETEVO

Dix heures du matin : les plombs avaient sauté; personne évidemment n'était venu. J'entrepris la ré- paration, pénétrai dans la salle de bains et pris ma douche. Ma femme avait emporté les affaires de toilette; au-dessus du faux plafond, les valises en carton étaient détrempées par la vapeur. J'achevai de me raser. L'appartement voisin, le 31, connaissait un vacarme inaccoutumé. Les parents mariaient leur fille, une interprète de l'Intourist, avec un ingénieur travaillant dans un combinat textile. Le père, un homme au chapeau mou, au visage blafard, tra- vaillait dans l'industrie photographique. Je le ren- contrai alors que je sortais de l'appartement. Son col de chemise échancré laissait voir ses coups de soleil. Son panier à bouteilles vides, qu'il allait rendre pour deux kopecks pièce en main, il s'arrêta, bloquant le passage qui conduisait à l'ascenseur. A

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côté de celui-ci, deux fillettes blondes, en tablier à fleurs, et qui faisaient voltiger leurs nattes en balan- çant la tête, me regardèrent; je constituais une énigme pour elles.

L'ascenseur, avec ses faibles grillages à demi tordus, ne m'inspirait pas confiance — j'y avais été emprisonné une demi-heure, une fois — et je ne souhaitais pas pareille chose à la mariée. Ce fut de celle-ci que me parla Alexis Serguiévitch.

— Capitaine... (Il m'appelait ainsi depuis qu'entré une fois chez moi il avait vu ma photo de mariage : j'étais en uniforme.) Capitaine...

Il hésita, sans doute à cause de la grimace d'impa- tience qui déformait mes traits rasés à la hâte. Je détestais qu'on me donne ce grade; de toute façon je ne m'occupais pas de sécurité ici, à Moscou. Je faisais partie de la deuxième direction, celle du G.R.U., du Renseignement stratégique dans les pays d'Europe, direction du général Alexis Andreyevitch Konovalov. Puis on m'avait mis sous les ordres du contre-amiral L.K. Bekrenev, notre ancien attaché naval à Washington, qui s'occupe des agents illégaux. Le « K » m'avait ensuite « coopté » en raison de ma formation aéronautique, car je possédais le di- plôme en forme de losange des officiers passés par l'Ecole de guerre. Puis j'avais fait un stage à la direction principale du Contre-espionnage du K, autrement dit le K.G.B. J'étais membre du Parti

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depuis février 52, carte n° 02383171, décoré de l'Etoile rouge. Un an auparavant, à l'issue d'un stage à l'école d'entraînement des illégaux, sous les ordres de la 1 direction, section dirigée par le colonel Doulovnik, j'étais passé commandant mais mon interlocuteur n'avait naturellement aucune pos- sibilité de le savoir.

— Oui, qu'y a-t-il? — J'espère vous voir ce soir, capitaine. Vous pren-

drez part au repas ou vous viendrez après? Votre femme...

Ma femme suivait un traitement à l'hôpital, il le savait. J'offris mes vœux aux mariés et déclinai son offre. Ma présence aurait jeté un froid. A tout le moins, on aurait averti les autres invités d'un air gêné.

— Alexis Serguiévitch a dû inviter le capitaine du K. (C'est ainsi que nos Moscovites désignent le K.G.B., le services de Sécurité.) Alors, refrène tes plaisanteries idiotes! Et ne bois pas trop de vodka! Ni de starka (1) !

Je le remerciai, bondis dans l'ascenseur et refermai la grille, puis la porte métallique. Le tout trembla lorsque je pressai le bouton de descente. Je remontai ensuite les cinq marches du rez-de-chaussée et longeai le couloir où se trouvaient les boîtes postales. Cinq lettres s'étaient égarées dans la mienne, dont une

(1) Vodka vieillie, plus forte que la vodka ordinaire et très coûteuse.

Page 12: NOUVEAUTÉS DU MOIS

v e n a n t d e H o n g r i e . J ' a v a i s p a s s é m e s v a c a n c e s a u

l a c B a l a t o n , l ' a n n é e p r é c é d e n t e , e t j ' y a v a i s c o n n u

u n e H o n g r o i s e q u i c o n t i n u a i t à m ' é c r i r e . N a t u r e l l e -

m e n t , e l l e n e c o n n a i s s a i t p a s m o n t r a v a i l . E l l e

m ' a v a i t p r i s p o u r u n A n g l a i s — j e n ' a i p a s l e

t y p e a n g l o - s a x o n , m a i s e l l e l ' a v a i t a d m i s . L e s g e n s

f i n i s s e n t p a r c r o i r e c e q u ' i l s v e u l e n t , d u m o i n s l e s

g e n s m é d i o c r e s . L e s a u t r e s a i m e n t l e c o m b a t , l e

s a n g , l e j e u t e r r i b l e e t f r o i d d e l ' h o m m e c o n t r e l a

m o r t .

L a l e t t r e d e m a f e m m e é t a i t d é j à v i e i l l e d e c i n q

j o u r s — i l s n e s e g ê n a i e n t g u è r e à l ' h ô p i t a l ! U n e

i n v i t a t i o n a u m a r i a g e l ' a c c o m p a g n a i t ; m e s v o i s i n s

a y a n t s a n s d o u t e r e f u s é d ' a l l e r f r a p p e r à m a p o r t e ,

j e n ' h a b i t a i s d ' a i l l e u r s q u ' i r r é g u l i è r e m e n t l ' a p p a r t e -

m e n t . L e s d e u x a u t r e s e n v e l o p p e s é t a i e n t b l e u e t

j a u n e . J e l e s g a r d a i p o u r p l u s t a r d e t s o r t i s .

L e s p l a q u e s d e c i m e n t d e s b a l c o n s , c a r e s s é e s p a r l e

s o l e i l d e j u i n , o f f r a i e n t a u x y e u x l e u r f r i s e m o n o t o n e .

T o u t e n h a u t , l e s c h a m p i g n o n s d e m é t a l q u i a b r i -

t a i e n t l a m a c h i n e r i e d e l ' a s c e n s e u r b o u r s o u f l a i e n t l e

t o i t p l a t . L e s f l e u r s o n d u l a i e n t à c h a q u e é t a g e

e x t é r i e u r , e n d e s c a i s s e s d e t e r r e r e t e n u e s p a r d e s f i l s

d e f e r . I l n ' y a v a i t p a s d e l i n g e , c o m m e j ' e n a i v u

à l ' é t r a n g e r , d a n s t a n t d ' i m m e u b l e s p o p u l a i r e s . D e

v i e i l l e s f e m m e s , a s s i s e s s u r d e s b a n c s d e b o i s d o n t l a

p e i n t u r e v e r t e s ' é c a i l l a i t , m e r e g a r d è r e n t c r a i n t i v e -

m e n t . L e t e r r e - p l e i n d e s c e n d a n t j u s q u ' à l ' a v e n u e

Page 13: NOUVEAUTÉS DU MOIS

o ù j ' a l l a i p r e n d r e l e t r a m , é t a i t c o u v e r t d e p o u s s i è r e .

U n e i s b a , s a p i è c e u n i q u e c l o u t é e d e p l a n c h e s d e

s a p i n , c o n t r ô l a i t l e t r a f i c d e l a v o i e d e c h e m i n d e f e r

u t i l i s é e p a r u n e u s i n e d e p r o d u i t s c h i m i q u e s , à

h u i t c e n t s m è t r e s d e l à , e t d e s c e n d a n t j u s q u ' à l a

M o s k o v a . L e s b l o c s g r i s e t b l a n c s a l t e r n a i e n t à t r e n t e

o u q u a r a n t e m è t r e s l e s u n s d e s a u t r e s . P r è s d ' u n

h a n g a r m a r q u é « P i v o ( 1 ) » u n g r o u p e d e b u v e u r s

e n t o u r a i t e n g r a p p e u n t o n n e a u d e k v a s s , m o n t é s u r

r o u e s . L a p r e m i è r e e n v e l o p p e , q u e j e d é c h i r a i t o u t

e n m a r c h a n t , m e d o n n a i t m o n t o u r d ' a t t r i b u t i o n p o u r

u n e n o u v e l l e V o l g a . J ' a v a i s a c h e t é l a p r é c é d e n t e

i l y a v a i t d e u x a n s , à m o n r e t o u r d e C u b a . E m -

p l o y e u r : « T e c h n o - e x p o r t », S m o l e n s k a y a S e n n a y a ,

q u i r é g i t l ' a i d e t e c h n i q u e à l ' é t r a n g e r e t l a l i v r a i -

s o n d e s c e n t r a l e s é l e c t r i q u e s . T e l l e a v a i t é t é m a c o u -

v e r t u r e p o u r c e t t e m i s s i o n .

J ' é t a i s t o m b é s u r u n m a u v a i s n u m é r o . J e p a r l e

d e l a V o l g a q u i c o n s o m m a i t é n o r m é m e n t d ' e s s e n c e .

M a i s u t i l i s e r u n e v o i t u r e é t r a n g è r e m ' é t a i t i m p o s -

s i b l e .

L a d e u x i è m e e n v e l o p p e c o n t e n a i t l e r e ç u d ' u n

e m p r u n t d ' E t a t , e m p r u n t q u ' o n r e t e n a i t a u t o m a -

t i q u e m e n t s u r m o n s a l a i r e . J e j e t a i l e t o u t a u v e n t

e t m e f a u f i l a i e n t r e l e s t a s d e b r i q u e s , v e r s l ' a v e n u e

e t l e s t r a m s . L a j o u r n é e d e s c o n s t r u c t e u r s a v a i t é t é

c é l é b r é e l a v e i l l e ; u n d r a p e a u r o u g e r e s t a i t p l a n t é

(1) Pivo : bière.

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sur une énorme bâtisse qu'on élevait, mètre après mètre. On reprenait les grands gratte-ciels du temps de Staline et que Khrouchtchev avait tant raillés. La maternité, aux fenêtres sans volets —- comme toutes ici — ressemblait à une caserne mais ses parterres étaient bien ratissés. Une ambulance me dépassa, plus exactement ces voitures longues et noires qui emmènent les médecins en consultation, en cas d'urgence, et embarquent aussi la malade ou la parturiente.

Parvenu à l'avenue, j'hésitai. Les fleurs jaunes et blanches, tournées vers la lumière, au sommet des balcons, me causaient une sensation étrange, impos- sible à analyser. Un taxi collectif, bourré à bloc, passa devant moi. Je marchai jusqu'à la pompe à essence où deux ou trois taxis se ravitaillent toujours, m'engouffrai dans l'un d'eux, et lui donnai l'adresse de la maison de repos. L'instant d'après, nous roulions vers Kotli, la gare fluviale du Sud. Le chauffeur, un gaillard blond et jeune, sifflotait une chanson de Vertinsky, un émigré célèbre pour ses airs tzi- ganes. Où avait-il bien pu se procurer ce disque? Je le lui demandai et il me répondit que son frère le lui avait ramené de Bulgarie. L'air était d'une tris- tesse à mourir, celui d'un homme chantant sa der- nière chanson et son dernier amour.

Après l'usine Likachev, atteinte en quelques minu- tes, son directeur statufié pour l'éternité dans une

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cour poussiéreuse et noire, nous traversâmes la Moskowa et le taxi s'élança dans une avenue im- mense. Moscou, tout le monde le sait, est bâti en prévision de milliers de voitures, n'importe quelle avenue s'y trouve plus large que les Champs- Elysées, mais les commerces, exceptés ceux des rues du centre, ne se distinguent que par une large plaque de bois colorié et des rideaux gris. Les blocs, pres- que identiques, donnent aux avenues une froideur auprès de laquelle n'importe quelle autre capitale pa- raît débraillée, grouillante et obscène. Des concombres se trouvaient empilés sur la chaussée, dans des cages de fer, en immenses tas verts; les acheteurs les ouvraient d'un seul coup de couteau, sabrant la chair rose et crachant les pépins dans la poussière. A présent le taxi marchait à plus de cent à l'heure. Je me renversai sur les coussins, ouvris mon paquet de « Sport », en extirpai une cigarette puis la remis dans l'étui. C'était toujours ainsi. J'oubliais que ma femme, Serafina Alexandrovna, ne pouvait supporter la fumée.

La maison de repos dépendait du ministère de la Sécurité, seuls les officiers et leur famille s'y trou- vaient soignés. Le domaine restait pourtant accessible aux touristes, qui visitaient le château et le parc, jusqu'aux clôtures.

Vaguement bercé par la vitesse, je demeurai songeur, mes regards traversant les troncs argentés

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des bouleaux et fouillant la forêt. Déjà je n'étais plus là. Qu'all ai-je faire? Sans doute partir pour le Caucase, comme me le proposait Véra, qui y possé- dait une datcha. Elle avait des cuisses lourdes, une bouche trop grande, fort peu de conversation, mais cette fille sans nerfs me calmait. Interrompant mes réflexions, le taxi freina devant l'entrée, je lui donnai l'ordre de continuer et de m'attendre dans le parc.

Le soleil jouait dans les allées, entre les feuilles dentelées des frênes. Des touristes restaient groupés comme un troupeau de moutons. Des Français, re- marquai-je machinalement. Les deux filles les plus proches avaient un air de brebis, avec des yeux immenses et doux, derrière des verres correcteurs épais. Tous possédaient une remarquable panoplie d'appareils photographiques et de caméras, Polaroïd, Nikon, Zeiss-Ikon, Beaulieu, etc... J'entendais leurs exclamations à trente pas. Ils n'avaient d'ailleurs aucune raison de se taire et je me trouvais en civil. Mais même les rares fois où je déjeune en uni- forme, dans un restaurant, à Moscou, j'ai toujours entendu Français et Américains bavarder avec une liberté et une abondance étonnantes. Comment ne se doutent-ils pas qu'un officier du K.G.B. parle à la perfection deux ou trois langues étrangères, souvent plus? Il est vrai qu'ils nous prennent pour des offi- ciers de l'armée Rouge, la seule différence étant les

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armoiries de l'U.R.S.S., que les services du « K. » portent comme marque distinctive. Les Russes, eux, ne s'y trompent pas, je n'ai jamais entendu de leur part, auprès de moi, que des paroles banales.

— ... à côté de Versailles... splendide... ils avaient la main-d'œuvre qu'ils voulaient... les serfs... splen- dide...

L'écho de ces bagatelles me poursuivit alors que je me dirigeais vers les clôtures, loin des murs blancs, des poutres de cèdre et des fenêtres aux cadres dorés, vieilles de plus de deux siècles. Un garde me jeta un coup d'œil, reconnut un officier; je sortis mon propousk à mon nom, frappé de ma photographie et de l'étoile rouge, inscrite dans un cercle, avec au centre faucille et marteau. J'en avais trois dif- férents, qu'il m'était obligatoire de conserver sur moi, dans la capitale, et qui me permettaient l'accès de la Direction politique, et des bureaux de l'Etat- Major et du ministère de la Guerre.

Des Soviétiques en costume de bain — un large caleçon de coton — d'autres en pyjama, descendaient vers la rivière, au-delà des degrés de marbre que d'autres montaient avec peine tant il faisait chaud. La pierre était brûlante, des vapeurs montaient de la rivière, faisant trembler les bouleaux et les frênes.

Les femmes habitaient une autre aile. Je dus parcourir encore quelques centaines de mètres. Le ciel roulait de façon vertigineuse au-dessus des statues

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d'albâtre, des colonnes de stuc et des portiques. Lors- que j'approchai d'une fenêtre ouverte, j'entendis le raclement des joueurs d'échec poussant leurs pièces sur l'échiquier. Quelques minutes plus tard, je péné- trai enfin dans la chambre de Véra. Un crachoir en porcelaine reposait sur une tablette, à portée de sa main. Elle portait un tricot bleu, tout neuf, sans doute en prévision de ma visite, et ses che- veux étaient soigneusement lissés et tirés en arrière. Des cheveux bruns, des yeux noirs. Tout son visage amaigri me sourit. La fièvre lui rougissait les joues, elle s'agita.

— Je ne peux pas rester, dis-je, immédiate- ment.

Et à peine a vais-je dit cela que je le regrettai. La lueur qui dansait dans ses yeux s'éteignit aus-

sitôt. Je regardai la fenêtre fermée. Il n'y avait pas un souffle de vent. Le soleil faisait des taches rondes et claires qui se déversaient comme des gouttes d'eau.

— Tu as beaucoup de travail? — Oui. Il n'y avait personne d'autre dans la pièce, elle

se souleva timidement.

— Tu ne m'embrasses pas? Je me penchai et pris ses lèvres. Elle sentait la

sueur et les antiseptiques. Souffrait-elle de ce temps

Page 19: NOUVEAUTÉS DU MOIS

moite? Je le lui demandai, elle me répondit qu'elle le trouvait très beau. Elle tenta d'animer la conver- sation, n'y réussit pas et, quelques minutes plus tard, je lui dis adieu.

Le taxi se trouvait maintenant à plus de sept cents mètres. J'accrochai le groupe de touristes qui sortait d'une salle; les femmes, assises, détachaient leurs chaussons de feutre enfilés sur leurs souliers. L'une d'elles, une brune, me regarda. L'espace d'un éclair, nos regards se croisèrent puis je disparus en direction du sous-bois. La jeune interprète de l'Intourist, sans doute une étudiante faisant un remplacement, car elle me parut fort jeune, avec des nattes et un nez re- troussé qui en faisaient une parfaite provinciale — je n'ai jamais vu en effet une seule natte à une Mos- covite — me regarda de même puis baissa les yeux. Elle avait deviné qui j'étais. Les minutes de nervo- sité ne manquent pas dans son métier; celle-ci s'ajou- terait aux autres. Je m'engouffrai dans le taxi et tirai un cigare de son étui. Maintenant, je pouvais fumer.

Le chauffeur ne sifflotait plus. Je jetai le tube de verre du Crystales et fermai les yeux, essayant d'ima- giner Natalia Nicolaïevna nue. Ce n'était pas difficile. C'était chez elle que j'allais, elle était ma maîtresse depuis trois mois. Il existait entre nous une attirance physique mais rien d'autre. Peut-être était-ce ma faute, peut-être non, qui pouvait le savoir? Et

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quelle importance, du reste? S'il est facile à une femme de tomber amoureuse de vous, elle met un monde dans cette notion d'amour et parcourir un monde n'est pas sans faire naître quelque lassitude. Au fond, il est très bien de vivre ainsi, jusqu'au sep- tième cercle. Celui où j'étais entré : celui de l'enfer.

... J'ai peu d'imagination mais je revivais ses yeux bleus et l'un de ses gestes habituels, lorsqu'elle se rhabillait, se penchant pour enclore ses seins dans son soutien-gorge, Une fois sa jupe enfilée, elle la tirait, la retroussait puis faisait descendre sa combinaison sur ses hanches rondes. Son mari, un sculpteur, vivait à deux mille kilomètres de là et faisait partie de la secte Douhkhobor, ces gens qui vivent en pleine nature, pratiquent le nu- disme total et qualifient les spoutniks de « pré- sents du diable ». Chez nous, même à présent, il y a toujours eu des toqués de ce genre. Du temps de Staline, on les traitait durement. Maintenant, on se contente de hausser les épaules et de leur refuser le visa pour le Canada, où se trouvent ceux qu'ils appellent « leurs frères ».

— Voilà la place Permiakov. Le chauffeur stoppa devant le musée Roublev, en

face de l'arrêt du tram. Par une porte ouverte se voyaient le jardin intérieur où est enterré Roublev, et des femmes assises sur un banc. L'ancien monas- tère, aux murs blancs, peut-être parce qu'il gardait

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A L A I N J A N S E N

1109

O p é r a t i o n S o l e i l n o i r

Les Chinois veulent la Bombe. La grosse, la vraie. Mais comme cet art icle n'est pas encore en vente libre, ils voleront un des B-58 qui en baladent j o u r et nui t au tour de la planète.

T o u t e s t a u p o i n t , y compris le k idnapping d'un espion russe, le beau Sacha, seul capable de pi loter un bombard ie r supersonique. En t re amis, on finit tou- j o u r s p a r s ' e n t e n d r e . Jusqu 'à ce que le petit camarade devienne trop encombrant , et qu'on le balance dans la Grande Bleue, du côté de Paloma- rès…

Page 22: NOUVEAUTÉS DU MOIS

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Cette édition numérique a été réalisée à partir d’un support physique parfois ancien conservé au sein des collections de la Bibliothèque nationale de France, notamment au titre du dépôt légal.

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