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Prière à Satan

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IL A É T É T I R É DE CET OUVRAGE

UN E X E M P L A I R E SUR JAPON D ' O R I G I N E

DES MANUFACTURES I M P É R I A L E S

A FAUSSES MARGES

N U M É R O T É A

DIX EXEMPLAIRES SUR HOLLANDE VAN GELDER

N U M É R O T É S DE I A X

CINQUANTE EXEMPLAIRES SUR ALFA MOUSSE

N U M É R O T É S DE 1 A 5 0

VINGT EXEMPLAIRES HORS-COMMERCE

SUR ALFA MOUSSE

R É S E R V É S A L ' A U T E U R

N U M É R O T É S DE 5 1 A 7 0

CONSTITUANT L ' É D I T I O N ORIGINALE.

Copyright by Editions du Grand Damier and Agence Bergé-Iacouleft,

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P r i è r e à

S a t a n

F r a n c i s

Barney

M e s s e s n o i r e s

D ' h i e r e t d ' a u j o u r d ' h u i

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CHAPITRE I

LES POSSEDES

TIRANT sa voix, à genoux, le prêtre exorci- seur psalmodiait :

— Exi ab eo corpore immunde spiritus... (1).

Une voix rauque, une voix qui n'avait rien d'humain

l ' interrompit :

— Pourquoi ne dis-tu pas Vade retro Satanas, cochon de curé !

La voix démentielle se brisa sur un hoquet, puis de- vint un rire énorme, hystérique, un rire qui semblait ne jamais devoir s'éteindre.

Le prêtre éleva lentement son crucifix :

— ... Cede ministro Christi, quanto tardius eris, tanto magis supplicium crescit, cede... (2).

Le rire s'éteignit brusquement. La femme qui était étendue sur un grand lit campagnard s'arc-bouta. Ses yeux

(1) Quit te ce corps, esprit immonde ! (2) Obéis au Ministre du Christ, plus tu tarderas, plus tu souffri-

ras, obéis...

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s ' i n j e c t è r e n t d e s a n g , u n e b a v e b l a n c h â t r e m o n t a à s e s l è -

v r e s . E l l e r a m e n a d ' u n c o u p s e s d e u x m a i n s s u r s a p o i t r i n e ,

a r r a c h a s o n c h e m i s i e r , l a c é r a s a c o m b i n a i s o n .

S e s s e i n s j a i l l i r e n t .

L a c h a i r l a i t e u s e é t a i t m a r q u é e d e f i n e s s t r i e s r o u g e s ,

d é c h i r u r e s d ' o n g l e s . S a v o i x s e f i t s i g r a v e , s i p r o f o n d e q u ' i l

s e m b l a i t i m p o s s i b l e q u ' e l l e l u i a p p a r t î n t . E l l e é r u c t a i t m a i n t e n a n t :

— J e n e s u i s p a s à D i e u , j e s u i s à B e h e m o t h , m i n i s t r e

d e S a t a n , p r i n c e d e s e n f e r s . B e h e m o t h e s t m o n m a î t r e , m o n a m a n t . . .

D e n o u v e a u l e r i r e d é c h i r a n t . D e s e s d o i g t s c o n t r a c t é s ,

l a f e m m e l a c é r a i t s e s c u i s s e s . T o u t s o n c o r p s t e n d u s ' a g i t a i t

s p a s m o d i q u e m e n t , s o n v i s a g e e x t a t i q u e s e b a l a n ç a i t d e

g a u c h e à d r o i t e . E l l e s e m i t à h u r l e r :

— P r e n d s - m o i B e h e m o t h , p r e n d s - m o i p u i s q u e j e t ' a i

d o n n é m o n s a n g ! J e t e d o n n e m e s y e u x , t o u t m o n ê t r e .

E l l e r e t o m b a b i e n t ô t , é p u i s é e . L a s u e u r r u i s s e l a i t s u r

s o n v i s a g e , d e s g o u t t e l e t t e s d e s a n g p e r l a i e n t s u r s o n v e n -

t r e e t s u r s e s c u i s s e s . S a r e s p i r a t i o n é t a i t s i f f l a n t e c o m m e

c e l l e d ' u n d i p h t é r i q u e . L e p r ê t r e p s a l m o d i a i t t o u j o u r s .

J e r e g a r d a i s l e n t e m e n t a u t o u r d e m o i . N o u s n ' é t i o n s

p a s d a n s u n a n t r e m o y e n â g e u x , m a i s d a n s l a c h a m b r e à

c o u c h e r p r e s q u e c o q u e t t e d ' u n e f e r m e s a v o y a r d e , e n 1955

— l e 10 n o v e m b r e 1955, e x a c t e m e n t . — U n e g r o s s e p e n d u l e

a n c i e n n e b r o y a i t l e s m i n u t e s d e s o n l o u r d b a l a n c i e r d e c u i -

v r e . T o u t ic i r e s p i r a i t l a p r o p r e t é e t u n h o n n ê t e c o n f o r t :

l ' a r m o i r e à g l a c e p a n s u e , s u r m o n t é e d e g r o s s e s b o u l e s

Page 8: Prière à Satan - excerpts.numilog.com

s c u l p t é e s , l a t a b l e d e n u i t a u x p i e d s c h a n t o u r n é s , l e s r i -

d e a u x d e b e l l e c r e t o n n e f l e u r i e a u x f e n ê t r e s , l e s f a u t e u i l s

a n c i e n s , l e v a s t e l i t s u r l e q u e l r e p o s a i t l a m a l h e u r e u s e M a - d e l e i n e B...

L e p r ê t r e a v a i t r e c o u v e r t d ' u n d r a p l e c o r p s d é n u d é .

L a t ê t e d e M a d e l e i n e B... r e p o s a i t s u r l ' o r e i l l e r b l a n c e t

m o e l l e u x . E l l e a v a i t d e b e a u x c h e v e u x b l o n d s q u i s ' é p a n -

d a i e n t a u t o u r d e s o n v i s a g e m a i n t e n a n t r e p o s é , u n v i s a g e

j e u n e , a u x l è v r e s é p a i s s e s , b i e n o u r l é e s . L e s o i r e n v a h i s s a i t

l e n t e m e n t l a p i è c e . J e n ' a v a i s p a s v u e n t r e r l e m a r i d e l a

j e u n e f e m m e . I l s ' é t a i t a g e n o u i l l é p r è s d u p r ê t r e . T o u s l e s

d e u x p r i a i e n t , o m b r e s m a s s i v e s , m u r m u r a n t e s , r a s s u r a n -

t e s , p r o s t r é e s c o n t r e l a b l a n c h e u r d e s d r a p s .

J e s o r t i s s i l e n c i e u s e m e n t . U n v e n t g l a c é b a l a y a i t l e

v i l l a g e e t l e s c h a m p s e n n e i g é s . J e r e s p i r a i s p l u s f o r t e t m e

m i s à m a r c h e r v i t e , p u i s à c o u r i r e n r o n d d e v a n t l a m a i -

s o n . J ' a v a i s b e s o i n d e m e s e c o u e r , d e m e p r o u v e r q u e j e n e

v e n a i s p a s d e v i v r e u n c a u c h e m a r . P o u r t o u t d i r e : c h a s s e r

c e t t e s e n s a t i o n d e m a l é f i c e q u i m ' a v a i t e n v a h i s i t ô t p a s s é l e s e u i l d e l a c h a m b r e d e s B...

J e m ' é t a i s p r é s e n t é a u p r ê t r e (1) l e m a t i n m ê m e , m u -

n i d ' u n e r e c o m m a n d a t i o n d e p e r s o n n a l i t é s e c c l é s i a s t i q u e s .

D e n o m b r e u x c a s d ' e n v o û t e m e n t s o u d e p o s s e s s i o n s d i a b o -

l i q u e s a y a n t f r é q u e m m e n t l i e u d a n s l a r é g i o n d e T h o n o n ,

j e l u i a v a i s d e m a n d é d e m e r a c o n t e r c e u x d o n t i l a v a i t é t é t é m o i n . . .

(1) On comprendra que je ne puisse citer le nom du saint homme. Ce serait permettre d'identifier sa paroisse et, par tant , Mme B...

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— I l v a u t m i e u x q u e v o u s j u g i e z p a r v o u s - m ê m e

m ' a v a i t - i l r é p o n d u , v e n e z a v e c m o i c e s o i r , v o u s v e r r e z v o -

t r e p r e m i è r e e n v o û t é e . . .

E t c o m m e j e s o u r i a i s , i l c o n t i n u a :

— R e s t e z i c i p l u s i e u r s j o u r s e t v o t r e s c e p t i c i s m e a u r a

d i s p a r u . J e n e p a r v i e n s p a s à t r o u v e r l e t e m p s s u f f i s a n t

p o u r t o u s l e s e x o r c i s m e s n é c e s s a i r e s d a n s c e t t e r é g i o n .

I l y a v a i t m a i n t e n a n t d e u x h e u r e s q u e l e p r ê t r e e x o r -

c i s e u r a v a i t q u i t t é l e d o m i c i l e d e s B.. . N o u s d î n i o n s d a n s

l a s a l l e à m a n g e r r u s t i q u e d e l a c u r e .

— I l y a s i x m o i s q u e M a d e l e i n e B... a c o m m e n c é à

m a n i f e s t e r l e s p r e m i e r s s y m p t ô m e s d e s o n m a l , m ' e x p l i -

q u a - t - i l . D e p u i s , c h a q u e s o i r à l a m ê m e h e u r e , e l l e s e j e t t e

s u r s o n l i t e t s e l i v r e a u x p l u s o b s c è n e s c o n t o r s i o n s , a u x

p l u s o d i e u x b l a s p h è m e s . C ' e s t t o u j o u r s B e h e m o t h q u ' e l l e

i n v o q u e . E l l e e s t p e r s u a d é e a l o r s d ' a v o i r a v e c c e l i e u t e -

n a n t d e S a t a n d e s r a p p o r t s . . . e n f i n v o u s c o m p r e n e z . . .

— N ' e s t - e l l e p a s h y s t é r i q u e , t o u t s i m p l e m e n t ?

— N o n . T o u t l e r e s t e d e l a j o u r n é e , c e t t e j e u n e f e m m e

e s t d ' u n c a l m e p a r f a i t . P a r a i l l e u r s , e l l e n e g a r d e a u c u n

s o u v e n i r d e s e s c r i s e s . P e n d a n t c e l l e s - c i , e l l e e m p l o i e d e s

m o t s q u ' e l l e i g n o r e e n t e m p s n o r m a l . E l l e c o m p r e n d c e r -

t a i n e s l o c u t i o n s l a t i n e s q u ' e l l e n ' a j a m a i s a p p r i s e s . J e n e

p a r v i e n s p a s à l ' e x o r c i s e r . S o n m a r i s e d é s o l e . L e m é d e c i n

l u i a r e c o m m a n d é d e l a f a i r e i n t e r n e r . I l n e v e u t p a s , e t j e

s u i s p e r s u a d é q u e c e l a n e s e r v i r a i t à r i e n . . .

I l y e u t u n l o n g s i l e n c e , p é n i b l e . L e p r ê t r e s e m b l a i t

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accablé par cette force diabolique qui lui était opposée et qu'il n'arrivait pas à vaincre. Puis il reprit :

— J'ai réussi, il y a deux semaines, à libérer des forces du mal un garçon de 12 ans, Joseph N..., qui habite un vil- lage voisin. Ce gamin, habituellement calme, gentil, bon écolier, commet sa première crise dans les derniers jours d'octobre. C'était le soir, à l 'heure du dîner. Il se leva d'un bond, renversa la table, et se mit à couvrir ses parents d'imprécations blasphématoires. Lorsque le médecin appe- lé en hâte se présenta, Joseph réussit à échapper à l 'étrein- te de son père. Il se percha sur le sommet d'un meuble et se mit à hurler :

— Je suis damné pour avoir mangé des crapauds noirs et des chats vivants. J 'ai joui de mon corps face aux ima- ges saintes...

— Lorsque je suis arrivé chez les N..., braves et vieux cultivateurs, continua le prêtre, le gosse était l i t téralement lové dans un angle de la salle commune. Ses parents horri- fiés et le vieux médecin n'osaient l'approcher. Sa figure était rouge et gonflée, son cou violacé. Il suffoquait. Les paroles qu'il tentait de prononcer mouraient inachevées sur ses lèvres, empêchées qu'elles étaient par les spasmes du pharynx.

Il m'a couvert d'injures. Je lui ai présenté le Christ en récitant une prière d'exorcisme. L'enfant s'est un peu détendu. Son visage bientôt ne refléta plus la haine, mais la peur. Il répétait :

— Mortuus est damnatus... (Il est mort et damné). Puis :

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— J'ai peur. Tu m'effraies vilain crapaud noir, cra- paud noir bouilli en enfer..., crapaud tu veux me manger...

Enfin il s'évanouit. Lorsqu'il reprit connaissance il ne se souvenait absolument de rien et je recommandai aux parents de ne faire aucune allusion à cette scène.

Pendant plusieurs jours, le petit Joseph ne donna au- cun sujet d'inquiétude. Puis un matin, ses petits camara- des avec lesquels il marchait sur le chemin de l'école, le virent s'élancer à l'escalade d'un sapin. Il déployait une agilité surprenante, qui était loin de lui être habituelle. Arrivé sur une branche très haute, il se suspendit par les jambes, tête en bas. Il riait, d'un rire démoniaque et, dans cette posture étrange, il entreprit de se livrer à un exercice obscène. Je ne vous donne pas de détails, vous imaginez. Pendant ce temps, il hurlait des injures que ma bouche se refuse à rapporter. Il revint à la conscience comme j'arri- vais, escorté de tout le hameau. Il se rendit compte de sa posture. Il ne comprenait pas comment il se trouvait là. Il se mit à pleurer, à hurler de terreur. Les hommes du vil- lage réussirent à le libérer à grand-peine. J e le fis étendre au sol et renouvelai l'exorcisme, bien que la crise semblât terminée. Il est redevenu un enfant tranquille. Mais ses parents vivent dans l'angoisse et n'osent le laisser sortir seul...

Trois jours plus tard, à moins de 20 km. de chez Ma- deleine B..., en compagnie de ce même prêtre, j'assistai à une seconde scène de possession diabolique. La jeune fem- me s'appelait Marie, elle était âgée de vingt-quatre ans.

La fille était couchée près d'un cheval dans l'écurie

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d'où elle refusait de sortir. Ses yeux étaient brillants et injectés de sang, sa respiration haletante. Elle déchirait nerveusement ses vêtements, s 'arrachait la peau avec ses ongles. Elle râlait :

— Ma gorge ! Il y a une boule dans ma gorge et mon ventre brûle...

Puis ayant fini d'arracher sa blouse, elle renouvela le geste de Madeleine B..., relevant ses jupes. Une bave blan- che, écumeuse, sortit d 'entre ses lèvres violacées. Elle fut prise alors de mouvements de circumductions. Elle roulait les épaules et les hanches en des mouvements désordonnés, obscènes. Bientôt tout le corps fut animé d'oscillations rapi- des. Cela dura environ trois minutes. Puis, Marie C... pré- senta une immobilité tétanique d'environ trente secondes. Aussitôt, elle fut prise de contorsions bizarres. Elle roula à terre, s 'empara d'une botte de foin dont elle tenta de se recouvrir. Presque entièrement nue, elle se mit à ramper puis à bondir sur le parquet agitant la tête dans tous les sens. Elle n'articulait aucune parole, mais poussait des cris stridents.

A genoux, crucifix levé, toujours dirigé vers la pauvre fille, le prêtre priait à voix basse.

Les mouvements convulsifs de Marie C... diminuèrent. Sa figure était vultueuse et verte. Elle resta immobile en- fin, dans une pose d'attente érotique. Elle murmurai t fai- blement, d'une voix passée à l 'émeri :

— J'entends un tambour... une fusillade. La mer est

remplie de poissons rouges. Elle déborde. Je me noie... Je me noie...

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Elle s'évanouit sur un dernier râle. Le prêtre restait près d'elle. Il avait abandonné son crucifix. Sa main droite était posée sur la tête de la jeune fille. De la main gauche, il effectuait au-dessus du corps, soulevé par une respiration encore haletante, de grands cercles au milieu desquels il inscrivait des signes de croix.

Marie lui sourit lorsque, revenue à elle, elle le vit. Elle marqua simplement un rien d'étonnement d'être étendue là, dans cette écurie.

— Vous vous êtes évanouie. Ce n'est rien mon enfant, lui affirma-t-il.

Et elle le crut.

— Voyez-vous, me dit un peu plus tard le prêtre exor- ciseur, ici tous les envoûtements sont de nature diabolique et sexuelle. Depuis plus de trente ans que je vis au cœur de ce pays, j 'ai fini par croire que certains êtres parve- naient à mobiliser les forces du mal pour servir leurs des- seins de vengeance. Chaque victime s'est fâchée peu de temps avant sa première crise avec une famille. Elle a reçu des menaces... qui semblent se réaliser. Plusieurs fois j'ai surpris des vieilles femmes transperçant des cœurs de veau avec de fines aiguilles, tout en récitant des incantations. J 'ai vu un paysan qui, un jour, tentait d 'enterrer .un cra- paud noir sous le seuil d'une maison. L'occupant de cette maison avait refusé de lui vendre une terre quelques jours auparavant.

Je sais aussi que dans cette région même des gens se réunissent la nuit pour célébrer Satan en d'épouvantables

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orgies. J 'ai toujours répugné à percer le mystère de leurs pratiques odieuses.

Il marqua un temps et soupira :

— Dieu seul voit, Dieu seul juge...

Certes, l'évocation de Satan, ce personnage encorné, barbichu, aux pieds fourchus, fait sourire bien des gens de nos jours. Le terme « possédé du diable » semble désuet et voué aux vieilles légendes populaires.

Pourtant, dans chaque diocèse de France, celui de l 'Archevêché de V. est le R. P. Touquedec, il existe un prê- tre exorciseur, accrédité par son évêché pour secourir ceux que Satan tracasse. Ces prêtres n'agissent qu'avec d'infinies précautions. Ils font souvent appel à des neurologues. Avant de reconnaître la présence du Malin chez un sujet, ils veulent toujours être certains qu'ils ne se trouvent pas en présence de débiles mentaux, d'hystériques ou de simu- lateurs.

Les cas de possession sont en général très rares. Ils sont souvent épidémiques.

Le cas de Morzine, village de 1.200 âmes, situé dans les hautes montagnes du Chablais, au fond d'une vallée pro- fonde, est resté célèbre.

Le village était alors difficilement accessible. On ne pouvait y arriver qu'à pied ou à dos de mulet. Il n'y

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avait pas de routes, mais des sentiers pierreux et escarpés.

Une petite fille de dix ans, très pieuse, Angélique Ta- vernier, fut la première victime de l'épidémie. C'était le 10 mars 1857.

Voici ce que rapporte un médecin de l'époque, le Doc- teur Constans, dans une thèse consacrée à Morzine : « Trai- té d'une épidémie d'hystéro - démonopathie », publié en 1882 :

« Sortant un jour de l'église, la jeune Tavernier vit retirer d 'un torrent une de ses amies qui avait failli se noyer. Quelques heures après, elle tomba sans connaissan- ce « comme morte ». Cela se reproduisit les jours suivants. Une de ses compagnes, la petite Plagnat, ayant assisté à l 'une de ces crises, tomba dans le même état ; on trouva les deux fillettes inertes, étendues côte à côte dans un champ ».

A ces deux premières malades, deux autres se joigni- rent bientôt, puis quatre, dont une fille vigoureuse de vingt-cinq ans. Bientôt, au fur et à mesure que l'épidémie s'étendit, les crises changeaient de formes.

Les malades se tordaient en d'affreuses convulsions.

Bien que, en général, d'âge infantile, elles prenaient des poses obscènes, blasphémaient et répondaient aux ques- tions en plusieurs langues. Elles avaient des hallucinations, voyaient le diable et ses démons, entendaient les musiques de l'Enfer.

Ainsi rapporte de Mirville, observateur des faits à l'époque, dans son ouvrage « Des esprits », au sujet de Jeanne Plagnat, seconde possédée de Morzine :

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«Dès que nous nous trouvons en sa présence, elle se jette sur nous avec l 'intention de nous frapper, sa mère l'arrête. Jeanne Plagnat se précipite alors sur cette der- nière en l 'appelant « vieille charogne ».

— Comment, mon enfant, vous si douce et si char- mante tout à l'heure, traitez-vous ainsi votre mère ?

— Eh, sacré nom de Dieu ! Ce n'est pas ma mère à moi, c'est la mère de cette fille !

— Qui es-tu donc, toi qui nous parles, si tu n'es pas la mère de cette fille ?

— Sacré nom, un démon !

— Depuis quand es-tu en Enfer ?

— Depuis dix ans, sacré nom de Dieu ! — D'où es-tu ?

— De Tanninge, sacré nom.

— Pourquoi es-tu en Enfer ?

— Pour avoir assassiné, sacré nom ! Et je dois y rester toujours...

— Mais tu as dit tout à l 'heure que tu étais un démon, maintenant tu dis que tu es damnée... c'est un mensonge.

— Ne sais-tu pas, imbécile, que tous les damnés sont des démons ?

— Et comment oses-tu entrer dans le corps de cette enfant si pure, si innocente ?

— Sacré nom, cela ne te regarde pas !

« Nous cherchons vainement, note l'observateur, som-

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mité du monde savant de l'époque, à obtenir que le démon se retire. Il promet de laisser cette enfant libre, mais seu- lement pendant quatre heures. Nous demandons :

— Quand la quitteras-tu ?

— Dans trois minutes, sacré nom.

« Nous prenons nos montres, continue de Mirville ; ici commencent des contorsions affreuses. Mais au bout de trois minutes, la petite Plagnat ressemble à une enfant qui dépouille un vêtement. Elle est devant nous, timide, douce, et nous regarde d 'un air affectueux et candide.

« Il demeura impossible ensuite, précise l'observateur, d'éveiller chez Jeanne Plagnat quelque chose qui ressem- blât à un souvenir ».

La maladie s'étendit rapidement à Morzine. Elle se propagea chez les adultes. En moins de huit mois, 27 per- sonnes furent atteintes.

La population était convaincue qu'il s'agissait là de méfaits des « jeteurs de sorts ». Elle réclama des exorcis- mes. Le curé de Morzine et ses vicaires commencèrent à

en pratiquer. Il y eut quelques résultats satisfaisants.

Alors, les prêtres qui ne parvenaient pas à satisfaire à toutes les demandes, se décidèrent à pratiquer des exorcis- mes collectifs.

A partir de ce moment, le Mal ne rétrograda pas, bien au contraire. Le village fut pris d'une folie collective. Au début de 1861, le nombre de possédés du diable était de 120.

L'opinion publique décida qu'il fallait trouver et brû- ler l' allié de Satan, cause de tout ce mal. Le sorcier fut dé-

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signé on ne sait t rop comment. Toujours est-il qu'il s'agis- sait en l'occurrence d'un cordonnier du nom de Jean Ber-

ger, adjoint au maire de Morzine.

Il fut un jour poursuivi par la population délirante, armée de fourches, de pelles, d 'armes de toutes sortes. Les plus sceptiques, les plus calmes, avaient en quatre ans perdu leur sang-froid. Il fallait s 'emparer de Jean Berger, dresser un bûcher, et le brûler vif. Le malheureux, pour échapper à ses poursuivants, dut en pleine nuit traverser les eaux glacées de la Durance.

Le lendemain, des pelotons de gendarmerie arrivaient à Morzine pour rétablir l 'ordre dans le village où régnait la folie. On isola les malades les plus atteints dans des hô- pitaux éloignés. L'épidémie se calma lentement...

Au moyen âge les prêtres exorciseurs pullulaient en France. Ce siècle était celui de l'Inquisition religieuse. Il florissait chez nous tant de sectes, tant de partisans des Messes Noires, de magie blanche, rousse ou noire, que l'Eglise se montrait féroce. On préférait alors courir le ris- que de brûler vifs dix innocents plutôt que de laisser vivre un véritable suppôt de Satan. Les prêtres exorciseurs s'en donnaient à cœur joie. Une femme ayant donné le specta- cle de quelques convulsions hystériques, une nonne attein- te de ce qu'on appelait pudiquement le mal du cloître étaient-elles signalées, les exorciseurs accouraient. La ru- meur publique leur désignait vite un sorcier. La cérémonie se déroulait sur la place publique, à la plus grande joie des badauds.

Le spectacle ne manquait pas de truculence. Sous la

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croix brandie, de jeunes et jolies filles se livraient aux plus obscènes contorsions.

Un moine nommé Balzarius, docteur de l'Université de Paris, rapporte dans un grimoire, l 'une de ces scènes à laquelle il assista. Elle se déroulait là où se trouve l'ac- tuelle place Saint-Sulpice. Je ne donne qu'un résumé de son récit, fort long, et au demeurant écrit en vieux fran- çais :

— Maîtrisées par des hommes robustes, les cinq possé- dées se débattaient, écumaient et hurlaient, agitant les jambes, lacérant leurs vêtements, offrant à la vue du pu- blic leurs épaules et leurs tétons, au demeurant fort appé- tissants, car toutes trois étaient fort jeunes et belles. L'une affirmait, en phrases entrecoupées, qu'on venait de l'arra- cher à « une chière nuictée d'amour où Lucifer la baisotait

mieux que cent marchands et escholiers de concert ».

Derrière ce groupe marchaient les prêtres, tenant de longues croix inclinées vers les possédées et récitant des prières. Derrière enfin, maintenu par des gardes et gens d'armes, un pauvre bougre : le sorcier, enchaîné, barbe, sourcils et cheveux brûlés, hideux.

La foule se referma en un vaste cercle au milieu du- quel on lâcha les filles. Elles tentaient de s'échapper, mais les badauds les repoussaient. Alors elles se roulaient au sol, se livraient à mille acrobaties, arrachaient leurs vête- ments, montraient leurs fesses et leurs sexes en jurant par tous les démons de l'Enfer, de Dragon à Leviathan, de Lu- cifer à Belzébuth...

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Les prêtres les poursuivaient, criant des prières, bran- dissant des croix au-dessus d'elles.

Pendant ce temps, un peu plus loin, un bourreau fai- sait subir le supplice des coins au « sorcier ». Au sixième coin enfoncé dans sa chair, le malheureux avouait avoir aidé les démons à pénétrer dans le corps de ces femmes.

Lorsque ces dernières eurent terminé leurs diableries et restèrent au sol, haletantes et, sinon guéries, épuisées, évanouies, on fit monter le sorcier sur le bûcher dressé d'avance, et la clameur de la foule surexcitée se perdit dans les premiers craquements des flammes qu'on allu- mait...

C'est en ce X V I siècle, dominé par la peur du Diable, de Dieu et de ses ministres tout-puissants, dans ce siècle terrible et truculent, qu'éclate l 'un des premiers cas con- nus de possession collective, le scandale de Loudun.

En décembre 1631, le chanoine Mignon, horrible bon- homme, bancal et bossu, signale que les nonnes de son prieuré — celui de Saint-Ursule — sont possédées. Elles se livrent à des contorsions obscènes, blasphèment, se dévê- tent publiquement et prétendent avoir des rapports sexuels quotidiens avec un démon. C'est un vent de folie érotique qui souffle sur ces 16 filles toutes jeunes, en parti- culier sur l 'une d'elles, Sœur Jeanne des Anges, vingt ans.

Le 20 mai 1634, un exorciste réputé du nom de Lau- bardennet est dépêché à Sainte-Ursule. Il interroge Asta- roth, démon infernal, à travers la personne de Sœur Jean- ne des Anges. Astaroth affirme être entré dans le corps de

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cette sainte fille sur l 'ordre d'un moine nommé Urbain Grandier.

Les expériences renouvelées sur les autres nonnes aboutissent au même nom. Les pauvres religieuses inter- rogées sur leurs hallucinations affirment :

— Urbain Grandier est venu dans mon lit. Il m'a ôté ma chemise, a caressé mon corps et m'a violée...

Ou encore :

— Il m'a surprise pendant que j'étais en prière. Il a baisé mes seins et mon sexe et m'a prise sur les marches de l'autel. Il est si beau...

De fait, les récits de l'époque donnent de ce prêtre une image flatteuse : grand, brun, l'œil sombre, la bouche char- nue, un air de bestialité sensuelle qui fait chavirer les cœurs de ses pénitentes.

Par ailleurs, Urbain Grandier jouit d'une fâcheuse ré- putation. Il compte de nombreux ennemis dans la petite cité poitevine. Il a, entre autres, fort proprement engrossé la femme d'un tabellion local. Celle-ci s'est confessée à son mari :

— Il m'a prise derrière l 'autel après m'avoir fait em- brasser, en guise d'hostie, ce... ce qu'il cache sous sa sou- tane...

C'était trois ans auparavant. L'abbé Grandier avait dû quitter la ville et même le département du Poitou. Il y était revenu grâce à la protection de puissants personnages ecclésiastiques. Mais peut-être aurait-il mieux valu qu'il ne réapparaisse jamais.

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Certes, sa conduite n 'était pas plus immorale que celle de bien des prêtres de l'époque. Les couvents étaient bien souvent le théâtre de monstrueuses orgies au cours des- quelles les nonnes, la plupart enfermées de force, pre- naient leur revanche sur la vie, avec des moines égrillards. Mais Urbain Grandier allait servir à la fois d'exutoire à la

colère des grands de l'Eglise et à la nargue des bourgeois de Loudun.

Le 18 août 1634, malgré ses dénégations sous la tortu- re, Urbain Grandier, vêtu d'une robe blanche, cheveux et sourcils rasés, monta sur le bûcher dressé place Sainte- Croix.

Plus de 30.000 personnes, venues de tous les villages du Poitou, assistaient à son supplice.

Les nonnes, cependant, restèrent possédées longtemps encore. Ce n'est que deux ans plus tard que des jésuites purent les exorciser.

Après Loudun, c'est Louviers, en Normandie. Un vent d'érotisme et même de sadisme avant la lettre balaie le

couvent des religieuses franciscaines. Les contorsions, les appels à l 'amour physique, les blasphèmes durent six ans. Puis une religieuse, Magdeleine Bavent, désigne aux exor- cistes deux sorciers : le Père Picart, qui n'est autre que le directeur de conscience de la Communauté, Thomas Boul- lé, curé d'une commune voisine. Elle n'en vient à cette dénonciation qu'après avoir elle-même été désignée comme sorcière par ses camarades.

Le chirurgien de la reine, Yvelin, dépêché auprès des franciscaines en folie, conclut sagement, non pas à la sor-

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cellerie, mais à l 'hystérie (ce « mal des cloîtres ») répandue par contagion nerveuse.

Pourtant en 1647, le Parlement de Rouen, conseillé par des exorciseurs, condamnera au bûcher Thomas Boullé et Picard. Ce dernier étant mort en 1643, c'est son cadavre qui sera déterré et livré aux flammes purificatrices. Mag- deleine Bavent, également reconnue coupable, sera, elle, vouée au cachot et aux jeûnes multipliés jusqu'à la fin de ses jours. Les autres nonnes seront dispersées dans diffé- rents couvents.

La vérité fut connue plus tard. Dès l'âge de quatorze ans, Magdeleine Bavent servait d ' instrument aux plaisirs lubriques de Boullé et Picard. Ce fait connu de tout le cou- vent avait sans doute créé un climat d'érotisme insuppor- table chez les autres nonnes. Ainsi était née la crise de

possession collective. Par jalousie, les filles avaient dénon- cé leur compagne.

De Loudun à Morzine et à Pont-Saint-Esprit, du Moyen Age à nos jours, si la possession diabolique a dimi- nué en ce qui concerne le nombre des cas, elle présente des caractères immuables.

Les possédés utilisent et comprennent souvent une ou plusieurs langues qui leur sont habituellement inconnues, souvent le latin et l'allemand. Ils sont doués d'une puis- sance de divination surprenante, surhumaine. Leur force physique est décuplée pendant les crises. Enfin, en dehors de ces crises, ils restent sombres, ils n'ont pas le goût de vivre. C'est à ces quatre signes : 1° langues inconnues ; 2° divination ; 3° force physique extraordinaire ; 4° mé-

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lancolie, que les exorciseurs catholiques reconnaissent et admettent les possessions diaboliques.

Ce mal est-il dû à des pratiques magiques ? A de mal- faisantes sorcelleries ? Ou bien les possédés ne relèvent-ils que de la neurologie ?

Aucun prêtre, aucun psychiâtre honnête ne peut don- ner, encore aujourd'hui, de réponse affirmative.

Avant d'entreprendre ce voyage dans le monde de la sorcellerie et de la magie noire, j 'aurais penché pour la solution purement médicale.

M a i s j'ai plongé au fond de l 'horreur et du maléfice. Passées certaines frontières, la raison s'affole, la logique de- vient stupidité. Le refus de croire ou de ne pas croire le cède à ce que discerne le regard, à ce que la mémoire en- registre. La logique s'incline devant l'évidence.

— Le Diable m'habite depuis dix ans, monsieur. Tout a commencé un dimanche matin, à l 'heure de la messe. J 'allais entrer dans l'église. Une main m'a retenue, une main invisible mais contre laquelle je ne pouvais rien. J 'ai vainement tenté d'avancer, de pousser la porte. Cela dura pendant une longue minute, puis d'un seul coup la main cessa d'exercer sa pression... Mais alors, honteuse, effrayée, je n'osais plus pénétrer dans le Saint Lieu...

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Trois mois après avoir pris congé de mon prêtre sa- voyard, je me trouvais en présence d'une possédée.

Mme Jeanne L... habite une petite maison coquette en- tre Saumur et Saint-Mathurin, en bordure de cette magni- fique levée de la Loire. A cent mètres d'une belle plage de sable fin et doré, la petite bâtisse dresse ses murs crépis à la chaux, sous son toit d'ardoises bleutées couronné de deux cheminées de briques rouges. Une haie toujours verte entoure un jardin d'opérette où des rosiers attendent le printemps de toutes leurs branches bien émondées.

Mme Jeanne L... a trente ans. Elle est veuve depuis trois ans, sans enfant. Son mari, qui était médecin à Sau- mur, s'est tué dans un accident d'automobile. Mme L..., qui s'est retirée dans cette maison de famille, est une jolie femme, grande, mince, le cheveu brun. Elle a l'élégance discrète, le charme délicat des jeunes femmes de bonne famille.

Il y a huit jours, elle a écrit à Michel Brévin. Trois mois après avoir quitté mon prêtre savoyard j'avais ren- contré cet « exorciseur » laïc dans la banlieue de Reims où il habite.

En me présentant chez lui, j 'appréhendais de me trou- ver face à face avec un être méphistophélique, enveloppé dans de quelconques vêtements de brahmane hindou.

Une jeune servante m'avait guidé dans un bureau aux murs clairs, sobrement meublé d'une bibliothèque de style moderne et de classeurs métalliques. Sur une grande table de travail étaient posés quelques dossiers, voisinant avec des nouvelles de psychologie ou de neurologie appli-

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quée. Marcel Brévin ressemble, lui, à un brave médecin de campagne. Il est court et replet, son front est dégarni, ses yeux très clairs. Il s'habille avec la confortable simplici- té des gens qui doivent s 'attendre à être appelés d'urgence, de nuit ou de jour, loin de leur domicile et pour une du- rée indéterminée.

— Il est très rare, m'avait-il dit, de rencontrer des cas de possession...

La chance nous avait souri très vite cependant. Avant de s'adresser à Michel Brévin, Mme L... avait eu recours successivement à trois prêtres exorciseurs. Là où les trois hommes d'église s'étaient avérés impuissants, Michel Bré- vin allait tenter de réussir.

Dès notre arrivée, Mme L... s'était conduite en hôtesse parfaite. C'est en nous servant un excellent déjeuner, ar- rosé des meilleurs vins du cru, qu'elle nous faisait sa con- fession, calmement, surmontant son émotion avec une ad- mirable dignité.

— ... Jamais, continua-t-elle, je n'avais osé parler de ceci à mon mari ni à ma famille. Je suis douée d 'un excel-

lent équilibre nerveux. Ma santé est bonne. Pourtant, chaque jour, à des heures que je ne puis prévoir, la chose arrive. Si je couds, mon fil se casse sans aucune raison, je trébuche sur des marches qui n'existent pas. Satan ne cesse de me harceler. Le soir il déroule devant moi des films interminables, aux scènes obscènes. Je sens des mains qui parcourent mon corps, des dents invisibles mor- dillent ma poitrine, des ongles me griffent partout. Une voix criarde, qui semble sortir de moi-même, m'ordonne

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de renier mon baptême. Il arrive que, passant devant une glace, je vois une image se superposer à la mienne. C'est l 'image du Diable, tel qu'on le représente dans toutes les légendes. Mais ce diable est nu, aux attitudes... provocan- tes, comprenez-vous. Cependant, je ne suis pas folle, je vous assure. Tout cela est pénible, j 'ai honte de moi.

Michel Brévin et moi, nous nous regardions en silence, profondément troublés par cette confession, nous posant du regard cette éternelle question : Hystérie ? Simulacre ?

Immédiatement après le déjeuner, dans un salon de style anglais, aux meubles de grands prix, l 'étrange dia- logue du « désennuîteux » et de la « possédée » s'engagea, à voix presque basse :

— Vous vivez seule ici ?

— Oui.

— Avez-vous peur la nuit ? Faites-vous des cauche- mars ?

— Non, jamais quand je dors.

— Evoquez-vous dans votre sommeil des êtres chers, vivants ou disparus ?

— Mon père parfois. Mon mari souvent.

— Faites-vous des rêves érotiques ?

— Non, jamais..., enfin, très rarement.

— Quelle est votre religion ?

— Catholique.

— Répondez franchement : Avez-vous ou avez-vous eu un amant depuis la mort de votre mari ?

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— Oui, il y a un an... le fils d'un fermier de la région.

— Qui a rompu ? — Moi.

Michel Brévin s'approcha de la grande fenêtre, t ira les lourds rideaux de velours bleu sombre. La pièce fut plongée dans une obscurité presque complète.

— Retirez-vous au fond de la pièce, me souffla-t-il, ne faites pas de bruit, je vais pratiquer les exorcismes.

Il sortit d'une valise deux cierges qu'il disposa sur une table. Entre les deux cierges allumés, il installa une cas- solette sur un petit fourneau dont la flamme était invisi- ble.

A l 'extrémité du salon, Mme L..., éclairée par les deux flammes dansantes des cierges, moulée dans une robe de tricot noire, restait immobile comme une statue. Michel Brévin vint se placer à un mètre d'elle. Lentement, sa main descendit sur l'épaule de la jeune femme.

Des grains d'encens grésillaient dans la cassolette, ré- pandant une odeur d'église.

Enfin la voix de l'exorciseur s'éleva :

— Toi Satan, toi Esprit du Mal, tu t'es introduit dans le corps de cette femme. Au nom du Dieu vivant, notre Maître à tous, je t 'ordonne de la quitter...

Alors, l'incroyable se produisit. Mme L... se rua litté- ralement sur Michel Brévin qui chancela et tomba au sol. Il tenta de se relever. La jeune femme devait être à ce moment douée d'une force peu commune. Elle le rejeta au sol. Un cierge tomba et s'éteignit.

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Notre charmante hôtesse était devenue en un éclair

de seconde une furie méconnaissable. Son visage était hor- r iblement convulsé, une bave blanche, mousseuse, débor- dait ses lèvres, envahissait son menton. Michel Brévin res- tait à demi étendu sur le tapis de haute laine, ne cher- chant pas, en tentant de se relever, à déchaîner davantage la colère de cette veuve aux yeux fous.

Cette dernière, les poings sur les hanches, le regar- dait en ricanant. Une voix criarde et enrouée, une voix qui n'était pas la sienne, qui ne pouvait appartenir à aucun être normal, ricanait :

— Imbécile ! Porc immonde, reste à terre. Mais qui te crois-tu donc, vil chien, pour tenter de te mesurer à moi ?

Je restais tassé dans un recoin d'ombre.

Je ne dormais pas. J e n'étais pas la proie d'un cauche- mar. Cette mégère grossière, c'était la femme qui, il y avait à peine une heure, nous servait avec grâce un exquis café turc ! Mais ce n'était pas elle qui proférait ces inju- res. Leur puissance démoniaque l 'habitait et se servait de sa bouche pour les prononcer. De cela, il fallait bien être convaincu.

Lentement pourtant, elle se calma, ses bras retombè- rent le long de son corps. Elle recula vers le fond du salon, se laissa choir lourdement sur un fauteuil. Elle passa sa main sur son visage, comme pour en chasser des images douloureuses. Lorsque Michel Brévin, s'étant relevé, allu- ma le plafonnier électrique, je vis le visage de Mme L... Son regard, auparavant clair et lumineux sous la masse