17
oninuiii oué ou Gon se i l e+ 3u:< Membres de la Société . ?;.ii iOCIBT;:' 1:133 li AlIüfrS ♦_ r\ . ' , / - r f 1 Q T U » ÔJ* • o - • -L ^ - - • - ienève, le 3 juis x. BA jolî* :ioh du l ûsu OCI atiü ? ?T-on:s■ l , a,.:l L i - bAi'.i.l » -i.-i tc? 1- r ote du ùewr.Vdre ,;encroi• v. _ lui .iouer au t a 0 -1 y 4-,.4-rp j e r é r a l a I ' lionne ur d e JjQ tjQCSc l ùlitÿuui --L -- -> -i„ .-'ml 4-.i " 4 4-v-p 'ixlior Conseil et eux .ioiorea de 1- ooa-t-, Prf. îi^pni de le Coin iist. ion ne louvernc'n - r, +* 4 -V ^AO 'H0 t. t 1: "■! lo. u une lettre ou président de le e du Bassin de le Snrre, en date du lo rcei a) une requête adressée a le bocie - j v. T Associer ion proieseiciiüclle u So nés de le Sirr-, dotée de p *321 (? C 1 6 3 Tull février 1323, et b) la decision du T: -iuu.r 1 rec -io î onn e 1 d e 3 aar b r u c £. du 11 février 1329 i 4- p son1- tiinree- rchives au Les ouetorze pièces ennexées V, la rec- rées deiij la liste et son4- conservées ^ans les _ . . i x 1 A î -‘i^1 nP x-lC - L*ü I t;ù 00 3ecrét'-riet ou elles eon4- a 1 a,v ca ion -u. I1; Société ces I:ut ions.

r ote du ùewr.Vdre ,;encroi• - biblio-archive.unog.ch · - 3 - Cette décision fut signifiée aux plaignants le 17 janvier 1929'qui, à la date du 23 jan vier 1929, par un mémoire

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Page 1: r ote du ùewr.Vdre ,;encroi• - biblio-archive.unog.ch · - 3 - Cette décision fut signifiée aux plaignants le 17 janvier 1929'qui, à la date du 23 jan vier 1929, par un mémoire

oninuiii oué ou G on s e i l e+ 3u:< Membres de

la Société .

? ; . i i

iOCIBT;:' 1:133 li AlIüfrS ♦_

r\ . ' , / - ■ r f 1 Q TU » Ô J * • o - • -L ^ - - • -

i e n è v e , l e 3 j u i s x.

BA jolî*

:i oh du l ’ û s uOCIa t i ü ? ? T - o n : s ■ l ,

a,.:l L i - b A i ' . i . l »

-i.-i t • c? — 1 -

r ote du ùewr . V d r e , ; e n c ro i •

v . _lui. i o u e r aut a 0 -1 y 4-,.4-rp j e r é r a l a I ' l ionne ur d eJ j Q t j Q C S c l ùlit ÿuui --L - -

-> -i „ .-'ml 4-.i " 4 ■ 4- v-p ' ixliorC o n s e i l e t eux . i o i o r e a de 1 - o o a - t - ,

Prf. îi^pni de le Coin iis t. ion ne louvernc'n - r, +*

4 -V AO 'H0 t. t

1: "■! l o . u

une l e t t r e ou p r é s i d e n t de l e e

du B a s s i n de l e S n r r e , en d a t e du l o rcei

a) une r e q u ê t e a d r e s s é e a l e b o c i e -j v.

T A s s o c i e r i o n p r o i e s e i c i i ü c l l e u So

n é s de l e S i r r - , d o t é e de

p *321 (? C 1

6 3 Tull

f é v r i e r 1 3 2 3 , e t

b) l a d e c i s i o n du T: - iuu .r 1 r e c - i oî onn e 1 d e 3 aar b r u c £.

du 11 f é v r i e r 1329

i 4 - p s o n 1- tiinree-

r c h i v e s au

Les ouetorze pièces ennexées V, la rec­

rées deiij la liste et son4- conservées ans les

_ . . i x 1 A î -‘i 1 n P x-lC - L*ü I t;ù 0 03ecrét'-riet ou elles eon4- a 1 a,v c a ion - u.

I1; Société ces I: ut ions.

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- 1 -

1. L j j ' J l * G l - i B'-, 1 2 u I__ I . i i—ti-_-±22ni

„:U ■... •. v -Tr.- U _ . à -L .

Snrreb ruc l : , l e 16 mai 152’5.

’ "onsieur l e S e c r é t a i r e Gener a l ,

La Commission re Gouvernement a l’honneur de vous faire

tenir ci-joint une requête adressée a la Société des r-tiens e + eœa-

nant de 1’ Xssociation proies s ionne lie des employes ^es _ineo de lo

Sarre.

Les faits qui Zon* l’objet ce cette requete sont les sui­

vants: A. la date du 13 Juillet 1529, nui* portons et employés des

,:ines LOiii-.Jiiaies .rmic: ises de la Garre intentèrent devant le

Tribunal G nlom 1 (.uuts^erickt) de uarreorvei: une action privée

en diffamation contre les ledacteurs responsables de l”’;:rbeiter~

Zeitun0,!, journal quotidien du parti communiste punissant à

Barrebruck. Deux articles parus d .ns les numéros 57 et 102 de

1T ” ar b e i t e r-Ge i t un motivaient 1 plainte. Le premier de ces arti­

cles, publié a la date du d4 avril 1328, à la suite 6 ’une lettre

de rectification de l’un des plaidants, sous le Mtre de "ît.vaa

über Lücumbeamte” contient les alléguions suivantes nue les plai­

gnants considc-rent comme e t ont c i ifm^atoirss a 1«. J- m-

" L-. oo oui at ion ouvrière des aines de 1 '■ rre ^ ’est_pasprévenue contre les employés oe la °;4 ^

• • v, i-"nhr is o1 en pace que i. esceux-ci viennent ce 1 . nu.ir, - i ^_\.riirernes-^eurs , dur-n t l a r é s i s t a n c e p a s s iv e , u = } J ^ G

n m, lH . -i-^urs de l a t u h r se trouvaientÏ^AinuÏÏ'a u r comb t a c h a. r né contre 1 ; impérialismefonçais ont ns sailli par derrière les mineurs de1 Mi hr en nleine lut^e, on!- formé des _ organisations t : ,n . -r rêve pt ont donc contribue a reuuire^ 1 - ^misère l-rn"mineurs de la G.ahr. . ceci vint s’ajou

ter 10 f"it.;Ufc^ " er Jl ^ t ? l 1L v i n ^ 1tro’ brClant i V u -grande partie ueaq^elo i. -ci m ,. . + rv. 1r:V>, . • -yi-v-, r* T t ■ U H 1 f' H C 01 (■ Lt ' 0 ÜLl i .L t O .nse sont ici e.. ù are n v e n . eu— _ ... , fr nc., •

r o ,. on . . l ' - isa i - t s de la Direction (ito ...meo ir n< -*■1 J U c Ui-ti\J a_ - X v- v ^ , i -i • a „i ' . C T T T 0 U J l ù i i U ^ . . , - i - a -1 a l -LU>' - - . .. i ... , + nu i avec b r u t a l i t ée t eue tc sent e^x p.L in ' . iy . iv^. . ..... ,,„T -,nptiany considération aucu-ae r.naent 1; vie ,^«,.1 aure ^ue uossiole aux travailleurs eu

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Fout- n 'lecorn.dot'on s null- red qu 1 ils s e

rr.i It , lc;;, _ 1 L _• u . v ; 1- .a d ’es hoeiues quijoii^eu4' e + r;ui sentent corme d v - d 4 11. s tuinenro, n avec lu ului .i" d e partie, I population ouvrière de 1 -: jarre a i ai4- ùe bien t d s d s experienced

U

Dans lc second nrUcle (i!0 10S de 1’ " db-i^er-Ziei4 uag" )

les pl ai nn* ta rt. lèveid plusieurs passages ou deux p or ions qui,

• 4-

a plusieurs r-prises - v d e d etv con'-.mes peur des délits ce droi

cosmun, sont qualified de ce f d + d 1 ' d ° d s oc 1 ° "-îcuc.".

dur dé c lu ion en du te du 14 J envier l.’.J , r en vue en chu^Dre

du conseil, c on eo ruinent au 5 4-23 du Cede d'instruction criminelle

local, le Tribunal c>ai*:on.al de drreorucl: rejetr v. pl.-.-into j-l'-c

tive des huit emploied > es .Lines. ne tr ibm il Cut ii_.d d e - y--*

^nants ne s aurai en4: de trouver ni injuries ni did -md / i les .ai ti­

des en question, par les motifs qui peuv,d" de ix-uU^er • insi:

Les p l a i d a n t s n e c o n t e s t e n t n u l l e m e n t a v o i r e t e , '".vent de

v e n i r e n S a r r e , au s e r v i c e de l a f i s s i o n i n t - e r r u l i e e de c e n t - o i e

des us inc - s e t d e s n i n e s ( l ' . icun) e+ i l e s t de n o t o r i é t é p u b l i q u e

sue l a "ldiaura11 • v d 4 pour b u 4' de b r i s e r l e s e f f e t s de 1 - g r t v e

^ né r a i e d é c i d é e p.ai l e s m i n e u r s , \. L s u i t e de I ' s - m p 4 i o n ce

l a v .u h r . Le t r i b u : -1 c o n s i d è r e q u ' i l e s t c , / d e - r e n t c e n o t o r i é t é

pv’u l i que que la. p o p u l a t i o n o e ! ■ L u h r é t i h o d i l e e. .,j1 o„

de l a - icuia" , q u ' i l e x i s t a i 4 me aie en p r r + i r une h o d i l i t v • - i -Cw e

e n t r e eux et. l a p o p u l a t i o n e t e u ' e d e c + i v e . n . n t bv. n . . o u p <. —j<j-c..

!.. " fi eu a” ont dû, uprès l d vueu-. U o n de la j uhr p r les deupes

alliées, quitter ce bassin drhs leur px upre in ec i c • -ui u.rd.n.,1,

par ailleurs, relèv.: encore que l'article en question neutre bien,

loi'oou ' on 1, li * ex. entier, ee n'est p .s la d 4 lid des expie;;,

it 1 ' cb j ef. d c o critiques en cnn-dion.

>our toute, c.s rd.ons, le tribunal edime que les

c o n t e n u e » < d u U - r H î l e - « c a n o n e t "on* l e e j ) r l . . e i , - . l e a -

c l U e u c i - o e ^ o o , ne e c n . . t i * u e n- pns \ l ’ c ^ . r a ’ ee p l d ^ n e n ^ une

injure eu une d i ffanation.

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- 3 -

C e t t e d é c i s i o n f u t s i g n i f i é e aux p l a i g n a n t s

l e 17 j a n v i e r 1 9 2 9 ' q u i , à l a d a t e du 2 3 j a n ­

v i e r 1 9 2 9 , par un mémoire d é t a i l l é , f o r m è r e n t o p p o s i t i o n c o n t r e

l a d i t e d é c i s i o n . Les p l a i g n a n t s a p p u i e n t l e u r o p p o s i t i o n p a r l e s

m o t i f s s u i v a n t s : I l s c o n s i d è r e n t a u * i l e s t f a u x pour un t r i b u n a l

de s ’ app uy e r s u r d e s f a i t s qu i s o n 4 s o i - d i s a n t de n o t o r i é t é pu­

b l i q u e , a l o r s o u Tà l e u r a v i s , c e t t e n o t o r i é t é p u b l i q u e a pu u n i q u e ­

ment ê t r e a c q u i s e par l a l e c t u r e a s s i d u e de j o u r n a u x d ’ une c e r t a i n e

t e n d a n c e .

Le t r i b u n a l c o r r e c t i o n n e l de 3 a r r e b r u c k , d e v a n t qu i e e t ^ e

o p p o s i t i o n f u t p o r t é e , a c o n f i r m é purement et. s i m p l e m e n t l a d e c i ­

s i o n de p r e m i è r e i n s t a n c e en c o n f i r m a n t e t en r e n f o r ç a n t l e s

mot i f s du p r e m i e r j u g e . C e t t e d é c i s i o n qui ne f i t que r e p r e n d r e

e n somme, t o u t en l e s d é v e l o p p a n t p l u s l o n g u e m e n t , l e s p r e m i e r s

a t t e n d u s , e s t j o i n t e à l a p r é s e n t e l e t t r e . ü e ^ fc d e r n i è r e d é c i s i o n ,

i n t e r v e n u e à l a d a t e du 11 f é v r i e r 1 9 2 9 , n ’ e s t p l u s s u s c e p t i b l e

d ’ aucun r e c o u r s . Les demandeurs s o n t donc d é f i n i t i v e m e n t d é b o u t e s .

La C om m is s io n de Gouvernement a c e u d e v o i r p r e s e n t e r c e c o u r t

a p e r ç u a f i n de ne n é g l i g e r aucun é l é m e n t g ’ i n f o r m a t i o n pour 1 ’ ap­

p r é c i a t i o n de l ’ o b j e t de l a r e q u e t e de 1 ’ A.ss oc i at i o n p r o f e s s i o n n e l l e

des e m p l o y é s d e s M in e s de l a S a r r e .

L ’ i d é e de c e t t e r e q u ê t e e s t c e l l e - c i . Les p l a i g n a n t s s e s e ­

r a i e n t a d r e s s é s aux t r i b u n a u x pour y c h e r c h e r p r o t e c t i o n c o n t r e

de f a u s s e s a l l e g a t i o n s de l a p r e s s e e t d ’ une p a r t i e de l ’ o p i n i o n

p u b l i q u e . l i a i s l e s j u g e s , s a n s e x a m i n e r l e fondement de c e s a l l é ­

g a t i o n s , a u r a i e n t r e j e t é l e u r s p l a i n t e en d é c l a r a n t dan s l e s

m o t i f s de l e u r d é c i s i o n que l e s a f f i r m a t i o n s de l a p r e s s e s o n t

de n o t . c r i * 4é p u b l i q u e , s a n s a p p o r t e r pour c e t + e s u p p o s i t i o n

tine p r e u v e q u e l c o n q u e .

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- 4 -

La Comm is s i on de Gouvernement s e bo rne h o b s e r v e r que

«5e s a r r ê t a m o t i v e s e x c l u s i v e m e n t par l ’ a i l e ^ o t i o n que t e l ou

t e l f a i t p o l i t i q u e - c e qu i e s t p l u t ô t une a p p r é c i a t i o n qu 'une

c o n s t a t a t i o n de f a i t - e s t de n o t o r i é t é p u b l i q u e ( " g e r i c h t s b e -

k a n n t " ) , s e m b l e n t ne pas r é p o n d r e aux p r i n c i p e s de l a p r o c é ­

d u r e p é n a l e e t e x p o s e n t par c o n s é q u e n t , l e ca s é c h é a n t , l e

t r i b u n a l au r e p r o c h e d ’ a v o i r rendu une j u s t i c e qu i ne s e r a i t

n i i n d é p e n d a n t e n i i m p a r t i a l e .

( S i ^ n ë ) E . G. WILTON

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a) Requête de l ’Asro_qiati_on..jox‘.ç?6.s-si_ emolcyés des lïines de la Sarre.

% y .o "I P fi P C?

--aduction 1 toll1 i .-v-L L-lie par la CcixnissicnjOUV01. iiUlïlO -l! v • )

Sarrehruck, le févri "l r • f- o

;j Secrétariat General de la Société des Nations

G e n è v e .

ivert de la Comnis s ion. _de_ .

L ’Associâticn soussignée n i • i onn^r vu u. counter a j.a

s lé t é des Nations et à la haute Comission de Gouvernement le Rapport

ipT.fir;v.ient de lien vouloir examiner . nouveau

et

-, r» o q c.T\ 1 o. o .ont ins"

ouitablement 1 reclamation qu’ il se pmrmet ce levvr sourie txr

s mesures propres

:o.;;.;onc en car ticulier à la Cor

îdier aux fautes dénoncées, nous

Ass ion ce Gouvernement Go bien

:mloir prêter la plus grant

n consorts contre Lr o i

vn t an d pu’as

ins s de la Sarre nous nous oaso

attention au procès intenté par no-ce:

v - v. or\ n c / j o , _ 7 nai.iv -j *~ic i .

sociation r r o f e s s i cnne1 1 e'des employés d e s

m : .n;i

>n a su: le monde et la vie

cadre de neutralité politique

organisation comprend , de beaucoup,

sour de s rai s onoiis Mines de lu. Sarre qui

ses par* iog autres associations d’employes

-murent les employés qui ont

rroise (Gaarhund) et ce

lin ce 1004 sont dé si nné

ioum". Vous -couvons don

g u i , depuis

ar les idées internationales que

réconciliation des peuples aans un

igieuse. Bn conséquence notre

le plus grand nombre d'employes

p o 1 i t. i g us s se s o n t - nt r e p o u s

des mines. F o. r mi c o u : : - c i

tref ois ce 1 ’ Associât ion

oration en Sarre o. la

o r*. iPPis sous 1 ’épithète collective d

re considérés comme les représentants ce:

dos in v r e n r. fi cette minori-e.

urès 1 ’ évacuation de la Aiinr par -a r rance a, fin d(

mée 1024, environ 1 0( >rions des mines de la nunr ’Mcto:. i - „ -, i <

..0G1 , Lue,. qui avaient été

Dni--rnoie ces mmes eo ao . s m e s

saisies pu

«o (-r ou vo­

l a

-ont

ail

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- 6 -

• it que Iss propriétaires allemands de ces mines ne leur donnaient

ilus de travail. Ces hommes furent contents de trouver une place aux

lines sarroises par l’intermédiaire de la "Licum" et vinrent s’eta-

Lir en Sarre. Depuis ce temps toute la presse sarre i se excite tou­

rs et encore, "bien qu'à intervalles périodiques, des lecteurs cou­

rs ces porions surnommés "Hicum-steigeren les dépeignant avant

t comme des briseurs de crève, ayant attaqué les ouvriers per

arrière au moment de la résistance passive de la Ruhr, des traîtres

la patrie, des individus douteux et méprisables qui ne se sentaient

us en sûreté en Westphalie, comme des misérables et des coquins.

La "Saarbrücher-Zeitung” n ’a pas mène hésité à l’époque à

présenter les anciens porions de la "Micum" comme des individus que

i Ruhr avait rejetés, bien que toutes ces allégations soient entièr­

ement fausses (voir annexe N° l). Tous les employés des Lines venus

îSarre depuis 1924 sont assimilés sous la désignation générale de

-icumsteiger" a ces derniers et livres au mépris. En particulier la

resse ne publie aucune critique personnelle ou matérielle contre les

-riens de la Ruhr sans employer le terme de "I "icum” et même des porions

onàamnés pour des crimes sont, sans hesiter, appelés par abréviation

Üicum", et sans qu’on se préoccupe de savoir, si les intéressés ont

aaais été ou non employés de la micurn, (voir annexe N° 2.). Ces

-citations de la presse ne peuvent avoir pour objet que de r encre

•-Pris a b le s aux .yeux des ouvriers et de leurs collègues sarrois les

•orions venus de la Ruhr. C'est ainsi que les organisations dèmployés

■tis Mine s du Territoire de la Sarre ont décide de ne pas admettre de

Allègue ue la Ruhr (comme elles ne reçoivent pas non plus d'anciens

libres de l'Association sarroise) (Voir annexes N° 3,4,5 et 6 ). Cet

de choses nous a engagés en 1925 à créer notre association a

^quelle se sont aussi affiliés beaucoup d 'employés des mines sarroi-

5 repoussés par d’autres associations.

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- 7 -

Un de nos nombres, le porion Josef Ackermann, de la nine

ci s Layoach, a proteste par lettre du 20 avril 1928, adressée aux

journaux les plus importants du Territoire de la Sarre, contre l’appel­

lation générale de "Uicunsteiger" donnée à tous les per ions de la Ruhr.

Cette lettre a été publiee dans plusieurs journaux, ainsi par exemple

au N° 57 de 1 ’Arbeiterzeitung de Sarrebruck du 25 avril 1928.

L’Arbeiterzeitung faisait suivre cette publication d’un commentaire

oui offensait gravement les irions de la Llicun. Au non des autres

errions intéressés, 1.1. Ackermann et sept autres plaignants firent dépo­

ser par 1 ’avocat Bessenick le 14 juin 1925, une pisinte pour insulte

nblique contre 1.1. Reinhard, rédacteur de 1 ’Arbeiterzeitung, plainte qui

.ut retirée plus tard et déposée à nouveau, selon toutes les règles du

iroit relatives au délai et à la forme, contre le rédacteur responsable.

•• Gottschalk (voir annexe 1T° 7). Le Procureur près le Tribunal c..e

jailli age de Sarrebruck, auprès duquel il a été porté plainte pour délit

-e presse contre Gottschalk, est intervenu en se basant sur elle, en

portant déjà deux fois 1 ’ affaire, les 4 septembre et 12 octobre 1920,

-evant le Tribunal des échevins à Sarrebruck. Les deux fois 1 ’affaire

i st-s ajournée, 1 ’accusé n ’ayant pas comparu ou son adresse n ’ayant

•u être connue. Gottschalk a quitté Sarrebruck, Her ber stras se 8 , pour

:I>ancfort-sur-:,lein, ïîusszeil 60. Le Tribunal de bailliage a cependant

-fusé la mise en accusation pour insulte pudique par décision du

janvier 1929 (20 B 254/28 - 7) Voir annexe N° 8 ).

Ce refus, et 1’exposé singulier des motifs qui sans vérifi-

'*vlon précise et équitable, admet à la légère comme faits connus du

-1 °unal toutes les affirmations injurieuses contenues dans les décla-

i°ns faites contre les porions de la l,licun, n ’ont pas seulement un

'ictère injurieux pour tous les porions de la Ruhr qui sont en

v» nais prouvent en memo temps, comb'en l’opinion publique a été

:-ïpoiù°nnee jusque dans les sphères les plus élevées de la justice sar-

'°isopar les excitations partiales ce la presse durant des années

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ères. Liais ce refus fait aussi sérieusement craindre nue par suite

uçenent erronné, résultant de la légère v3 de lu justice vt a au-

autédités, il ne soit porté préjudice en maintes occasions m x

.ormes diffamées et traitées de porions de la Micun. L'affaire

snpfennig prouve que ces personnes subissent' un prejudice moral

ira^oier. IL. Seidenpfennig est un de nos nombres venus ici du dis-

„t de la Ruhr. À Pâques 1628 son fils Willielm avait été nomme a un

de policier surnuméraire prussien a l’école de poj.iv.-e à Bo.u.

-é cela, il fut, au bout de trois semaines environ de service,

roqué sans préavis en vertu d’un arrêté du Ministre ae l’Intérieur

Prusse. Sa mère s’étant présentée au r.nnio ver prussien de

érieur à Berlin, on lui signifia cue e’après des renseignements

us en Sarre son fils Wilhelm était un grand fainéant, négligeant

. -1 t Tjour 1 a Llicum pen car. t la guerrer avail, que le pere avait ^

la Ruhr et qu’il était extrêmement francophile. Toutes ces acvusati^n.

les mensonges et des calomnies infâmes. Seidenpfennig pere a ete

si peu employé à l a l.licum dans le ci strict ae la Ruhr eue veiüvnyi ~nnis

iS n’est un fainéant, négligeant son travail. A la demande de la

mile seidenpfennis, le ministre Kcssmann est intervenu dans cette

Mire en s a qualité d’Allemand et obtint que l e ..mniotere ce 1 Inte

de la Prusse reconnaisse son tort et rétablisse ^ma.np.-im,

'is s e s f o n c t i o n s .-1 , „ o i « o -t’of, si ère ^retendant quen c T)r ’inve n u e j_a c alo .-.mi ±. e ~

o 4 n,11T, iii-i piiuser tous Mem,fennis était un porion 6e la Uieum, a p.ur _a_

lucioea moraux et financière. Le fait quemiiui s , pa s s e - mro i t s , P-

. . . hvr<l du 14 janvier 1929) se, / • .1 A -i c i o ‘ 1 n 11 T> J? 1 lj\ii J.O.-L «Jaes a u t o r i t é s ( v o i r J - c i ^ i o n ai.

, ^ c a u t i o n m é t h o d i q u e d ’une m i n o r i t é ?re n o u e s c o m p l i c e s de l a p ^ - > -

' i , c jr . r» i ‘ 1", é des-a 0 rtf-i noire -1 1e*- •que en Sarre, nous engage a pi^e.mer n~- -

... M ip nuj_ en vertu de 1’ article -"ions et au Gouvernement nomme p ^ ell » - »

•ni „ n-f r>hf>r--fé de la protection de laemité de Paix de Versaij.1 vo °'y

, /.„■ r-,ov. ppo abus. Les minorités, ellesElation, en les priant de r'-yr.no. co.

n+.i t >-+■ rr'pi les se compar­ai doivent être entendues dans enaque -te, u, -

^ corme des citoyensp honnêtes.

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conçu iomne

es territoires occupés en1

nvention,-'-i pitted li

territoires v J_a

re le 11 janvier

ni peur s m ai ti­

d e indiquée, ni

et 1 ? e1- trs

pcliticue g

s _n oceiss

■ erritoire de la Sar p i -.n t

-argunent : r V a r t ce

cet" u ere - -"r-

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- 10 -

En exprimant notre confiance à la Société des Nations

et à la Commission de Gouvernement nous espérons qu’elles pren­

dront bientôt des mesures propres à obtenir que nos neutres ne

soient r>lus exposés à de pareilles persecutions ev qu'ils pais­

sent à l ’avenir, sa sentir également chez eux dans le Territoire

dë la Sarre.

Nous sommes tout prêts à nous entretenir personnellement

avec la Commission de Gouvernement au sujet des affaires que

nous avons exposées et attendons, pleins d'espoir son invitation

à un tel entretien.

Association professionnelle d Employ-js des Mines de la Sarr

Le Comité directeur : p. o.

(signatures)

Prière d'adresser la réponse _a Julius Müller, porion (m&schinen-ote-L^ei

à Püt 11i ngen-3arre.

CD C

D

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- 11 -

aimexes à la reguc te.

SI 3 de la "Saarbrüeker Zeitung" bu 29 novembre 1 9 2^o Extr;ait do la tt

b II0 o du £1 O o C+ebre 1925

4 T,r o 1 du 103’ j a nvie:r 92

5 N° 2 du 15 t » tt

6 'T 0 .0 du 15 o o ocre 1926

7 PI a i ’i te du 14 juin 1928

b"° 105 du 15 avril 1928

bu périodique "Gruben-Licht

-j dans 1 affaire 'ackermann et consorts1

Décision du Tribunal de Baillace ae Sarrebruck du 14 janvier 192 9 »

9

10

U

i p.

Plainte du 2S.1.1929

Requête du 26.1.1929

T r occ up at ion de la Ruhr ( ïv 1 i cum. )

Rapport sur la "I.iicum" (extrait du N° du poriodiouçuruùen-Licht du 8 mai 1925).

13 Re

n i NoprTe

îequete du 5.2.1929 dâns l'affaire. ,T-c:cernann et consc:

,0 v<3 concernant la reprise des mines de la pu hr taires légitimes (entrait du 1;° 28 de la liker Soi tung" du 1 novembre 1924. " — —

!||

’H

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b) C

bai 11 * age cis Sarr 2bruck,

1 * 3 c t. i o vi p r i v ' ? int g n t s

contrs

’'.Cl hxe per le tribe;n-1

. j , à I"'; suite ce

ar rtCiCsr"snn o ■ t, gin. t r* 0 ■ mv.nl

:ttschalk, rour diffamation, est rejet

r xp o ? C- g o g me ti f s.

Far une plainte en date du 15 juillet lv: s pi ai "n

i nto nf1 rent une a c t ion

teur, a n c i e n ; ' r an t de

al 1 , '

>ri vêe contre II. Ru.!y

"1!Arbeite~ Zeitun?"

u e Gottschalk,

(di

ans un article ;

311-) d e ff ; 1 Art e i t c r Zei tuna" ,

" 1 1 y, 3. s üb e r II i c-. x m 1e am t e " et dans un

sous le titre

article ins éré

s K° 1 Cl lu r.âme journal - l'un et 1 ' autre article ayant

la r-sponsabili té de Gottsch:

avait diff ar. > les plaignants v,■ i p 1 o » ’ U - n r r Il T c t v . - ; o 1 p . a^ ^ >- Ai* -i- w V tf î l S J_» W i J_ L-' \A <. J. J . V>- v

1C ci s ion du 14 i an vi e r 11

Lk en vertu le la loi sur

nu.ii i t :a ci era

Daiia e a e b a r reor u c x , p a r u n e

'1rs 1 mîventure d; rrcc .'dure

principale. Les plaignants présentèrent irnmé J i atement,

rier 1929, dont ai s réglementaires, un recours contre

cette décision qui leur avait été signifiée le 17 janvier Q ' C

T v*' i”1 o ï l y> o v \ ü C?i u u u r c n , b v

En ce nui concerne, tout d 1 abord, les allégations contenues

dans l'article ''Etras über Kicum.be am te" , dans lequel on affirmait

eue le:

c 1 e: s+

] u 11.

err.r io* dp cl ** 4 11 r-) n y~, r'1- p >-. *■ "] r> -v--■1 ^ 1U j. ^ W lit y I ; ^ * i 1 V i. J. i -

acneru.

à une époque où le o mineurs de la

e contre l1impérialisme français,

si stance passive,

a Ruhr menai ont une

eient doan

c°up de poignard dans le dos de leur i. a

lutte,

bri c->-

c e 3 e m p 1 o y é s ev a i en t cor. s t i tu

i- 3 . l a - V G 6 u J U 1 J. «-- d V l* 1 e c o 11

jeter les ouvriers mineurs de la Ruhr dans la

organisations pour

"nière, contribué à

mi s're , le t ri b j ne 1

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- 13 -

vis d u r qu'il n* est pas en mesura o 3 considérer ces affirmations

comme une diffamation des plaignants. Cou;:-ci ne peuvent et ne

veulent même pas contester que la "I'icv.n1'" , comme telle, n ’avait

qu'un seul but, celui d'exploiter, sous lu protection de la force

armée, les min ;o allemandes du bassin ce la Ruhr, ainsi que de briser et de rendre inefficace la résistance passive, qui

avait été organisée, à titre de riposte, sur l'ordre du gouver­

nement allemand, et se manifestait par la grève générale, Les

plaignants ne pouvaient et ne sauraient guère être en mesure de

déterminer objectivement si l'attituae que le Gouvernement alle­

mand avait adoptée après l’occupation ae la Ruhr, et qui était,

sans aucun doute, conforme à la volonté de résistance de la

grande majorité du peuple allemand, était, d'après la nature des

circonstances, utile et judicieuse, ou plutôt, comme l'affirment 1

les plaignants, irréfléchie, vaine et dépourvue de sens. Il est

certain, "'ailleurs, qu'il n'appartient pas à chaque citoyen

d’apprécier de cette manière l'utilité de décisions des autorités

compétentes, qui s'inspirent d'un point de vue beaucoup plus

élevé, et de régler son attitude selon des considérations de ce

genre. Les plaignants reconnaissent avoir cte au sur/ice *e j-u

"léicum"; ils ne peuvent pas non plus contester que, oès le debut

de la résistance passive, il se soit trouvé certains éléments

dociles qui ont accepté d'entrer au service de la "Uicun", en

qualité de fonctionnaires, d* employés ou d'ouvriers, et qui ont

affaibli ainsi la résistance allemande. En admettant même que les

plaignants, personnellement, ne comptent pas parmi ces éléments,

il n'est pas moins vrai que le personnel de la "Licum" se composait

en grande partie d'éléments de ce genre et que c'est, en dernier

lieu, l'activité peu honorable de ces complices allemands qui a

entraîné la cessation de la réci stance passive, sons résultats

tangibles immédiats. Il est évident que 1'affirmation susvisée

de 1 ' article de "l'Arbeiter Zei*u r .-r!l s' applique au moins, à cette

partie du personnel de la "Lieu.,:" sans aucune restriction.

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Le tri h inc. I. e$st 2 b . - 5 0 l u T . e c t convaincu ou 1 &/ r ; s la dissolution

le 1 a "Mic;;rr." , on a nommé, dans le Terri toire de la Safcre égale­

ment. , certains fonctionnaires de la "üicum", dont le pass', à cet

:33rd, n'était pus absolument irréprochable et qui, se trouvant

1. l’heure actuelle dans un état d'esprit analogue, ne semblent

pas fund's à faire preuve d 1 une susceptibilité particulière au

sujet de reproches de ce genre. L ’opinion publique est unanime d

ce sujet et le reproche de parti ali t. ' peut d1 autant moins être

reconnu comme justifié qu'il s'agit, h ns le cas particulier, d'un

article de "1 1 Arbeiter 2e i tuna" dont 1;R 1. P Vl A p C- O -T o 'T Y" r "v u u i l u u l J w v C i Cl v i J i C -- k J .

sut, pa:aux p l r 11 a - e gauche son t. connues et à laouelle on ne

conséquent, reprocher des sentiments réactionnaires. Ni le tribu­

nal , ni 1 'c r i ni on publique allemand e ne sauraient accepter

prendre leurs instructions sur ces questions auprès d'une presse,

en comparaison de laquelle les journaux d'extrême-gauche eux-mêmes

doivent être consider's comme nationalistes et réactionnaires. Or,

si une partie des fonctionnaires de la "Mi cuir," s'est attirée les

reproches justifiée de toute l'opinion publique et les mérite

merce à l'heure actuelle, une discussion publique de ces questions

dans la presse, ne saurait constituer une diffamation. 11 peut

d'autant moins etre question d'une diffamation des plaignants que

1 c-rticle en question de 111 ' Arbei ter Zei tuna" constate expressé­

ment que les reproches ne visent pas l'ensemble des fonctionnaires

cum . Le fait- que les plaignants ne sont entrés au servi -

Ce 1 a ",,-i cum" qu'après la cessation de la résistance passive

ne saurait donc présenter une importance quelconque au peint Je

?Je de la décision.

v*uant n l'ail - gc1 1 on selon laquelle, pour la pluoart des

^actionnaires de la Micum, le terrain était devenu trop brûlant

Gar.s le Territoire de la Ruhr, elle ne contient nullement l'im­

putation d'agissements criminels que iec plaignants ont cru y

V°lr• Ges derniers eux-mêmes ne peuvent nas contester qu'une

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- l u -

partie des fonctionnaires de la Mi cum devait s'attendre, après

11 : vécu ition lu Territoire ’ e la Ruhr per les troupes alliées,

à se trouver en butte à une attitude hostile de la part de la

population de la Ruhr et qu'ils ont, peur cette raison, préféré £

mettre à temps en sûreté, Le tribunal consider : comme établi que

cette friction du personnel de la iéicum était loin d'etre aussi

n'gli -eable que le prétendent les plaignants. Au sur” lus, le

tribunal est convaincu que c'est à eux-mêmes que la plupart des

fonctionnaires de la lîicum, passés dans le Territoire de la Se rre,

doivent s'en prendre s'ils n'ont pu réussir à continuer à travail­

ler dans les mines de la Ruhr. La conduite des propriétaires ali-

mande de mines après la restitution des exploitations minières ne

s'explique pas, sans doute, par l'attitude - reconnue par les

plaignants eux-mêmes - des représentants des syndicats au milieu

a’ octobre 19^3, attitude qui a empoché les propriétaires de mines

de poursuivre en vue de la restitution des exploitations, les né­

gociations qu'ils avaient déjà engagées avec la régie française,

et dont ils étaient en droit d 1 escompter le succès. En outre,,

seuls ont été congédias les fonctionnaires dont, pour une raison

quelconque , les sentiments patriotiques avaient lonné lieu des

soupçons qui étaient, certes, souvent justifiés. Il est compré­

hensible que dans ces conditions, une grande partie des employés

ae la ldi cum ait jugé opportun de quitter le Territoire de la Ruhr.

Il est superflu de déterminer si, et dans eue lie mesure, ces

notifs ont joué un role déterminant dans la décision des p. 1 ai gnard

°ar les reproches contenus dans l'article incriminé r.e devaient

ni r.e voulaient, sur ce point non plus, viser 1 ' ensemble des

î î" c ! i"', *' <'■* t i r\ o ’o r i y* o '' .n "i «t. * '"in"* i x - l'i I w »_• • lu. *.» V .A I. ; •

Cr, le tribunal ne peut reconnaître que le fait d'avoir

mis en avant les noms de Linke, é. es term an n et - R - g -

constitue -.ne diffamation à l'égard des plaignants. Au contraire,

convient de conclure, conformément à la décision du premier

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- 16 -

Ju -to aU5 i aprc c la rédaction dec articles en question, l'auteur

n,3 eu ni V intention ni la volonté d'injurier le corps des

x j ^ j 0 i * cl d 2.rv< dans, . • . ... i p Mi c"u>yi T,ft r^dactc Jr >-■ - -a vf oncti onnair -e la

le ;;o 97 du journal ayant établi formellement une distinction

entre les "portons honnêtes de la Uieum, dont les sentiments sont

ceux de véritables mineurs" et Links et Western arm, traités de

canailles, a propos de la lettre du plaignant Ackermann, on ne

peut comprendre que les plaignants aient pu, eux aussi, se croire

insultés et diffamés Par cette remarque. Les délits commis par

Lir.ko et Western)ann ne pouvaient porter aucun prejudice

professionnel des autres ocrions earrois et ils ne l'auraient

même pas pu si ces deux personnes avaient été à tort désignées

dans la presse comme étant des perlons. Il n y a -*cnc pao

de protéger particulièrement 1 ' honneur des plaignants ou fait

qu'ils sont anciens porions d e l à M i cum.

Les considerations ci-dessus justifient donc la sentence

r endu e.

Sarrebruck., l e 11 f é v r i e r 19â9-

Le T r i b u n a l r é g i o n a l , P r e m i è r e Chambre c o r r e c t i o n n e l l e .

( s ) C a t e r U ) B a r t h ( s ) K r o t t e n .

Pour copie conforme

Le Commis de Chancellerie faisant fonction

de Greffier du Tribunal :

(s) Schaaf.

T irr.br e :

Tribunal régional de Sarrebruck.

Légali sé

L'inspecteur supérieur de Gouvernement.