Johannes GutenbergA vida de

Alber PascoalLarissa Albuquerque

Kiara Braga Nicole SalesVinícius Leal

Sumario

Capitulo I

Apresentação: nascimento em Mogúncia em 1398, família rica, a infância e adolescência, e o gosto pela leitura. O contato do pai com a ouriversaria e a influên-cia dessa habilidade com os metais. Os métodos e as técnicas da prática da ouriversaria

Capitulo II Primeiros trabalhos com os metais. Estrasburgo e a primeira tentativa de imprimir caracteres móveis. Tra-balho como joalheiro. Construção de moldes e fundição de metais

Capitulo III

Associação com o comerciante Johann Fust para a impressão da bíblia. Fábrica de livros. E Pedro Schoffer.

Capitulo IV

Fechamento: morte de Gutenberg. Por que o méri-to da invenção da imprensa é dada a ele.

Capitulo I

Todo mundo já deve ter ouvido falar no alemão Gutenberg, que é considerado “o criador da imprensa”, ou, mas precisamente, o criador do processo de impressão com tipos móveis, a tipografia.

John Gutenberg nasceu durante a Idade Média, por volta de 1398, na cidade alemã de Mogúncia. Filho de família burguesa de classe ascendente, próspera no comércio e na indústria, Gutenberg teve, desde pequeno, forte contato com a leitu-ra, onde, na adolescência, chegou a ler todos os livros que os pais possuíam em casa. Na época, os livros tinham um preço elevadíssimo e era in-acessível para a maioria das pessoas.

Em outra época, quando seu pai e seu tio começaram a trabalhar como ourives na Casa da Moeda da cidade, Gutenberg teve o primeiro con-tato com a ouriversaria, que é a arte de trabal-har com metais preciosos na fabricação de jóias e ornamentos. Isso ofereceu a Gutenberg a pre-cisão nos trabalhos em metal e a base mecânica para a construção dos tipos móveis no futuro.

Capitulo II

Já adulto, no ano de 1428, partiu para a cidade de Estrasburgo, talvez ainda na Alemanha, onde trabalhou como joalheiro, dominando a arte de construção dos moldes e a fundição de outro e prata. Logo fez as primei-ras tentativas de impressão com caracteres móveis, e, pela habilidade que tinha, os seus tipos eram excelen-tes, até artísticos.

Como gostava da leitura e os livros eram caros, começou a explorar novos caminhos e ideias para uma impressão mais fácil e barata. Devido o contato com os metais preciosos, Gutenberg achou interessante a im-pressão que saía dos anéis de brasão das famílias no-bres, peças que tinham os brasões escavados em metal e que deixavam uma impressão de alto relevo sobre um lacre quente.

No ano de 1436 começou a explorar suas ideias jun-tamente com mais três sócios: Dritzehen, Riffe e Hul-man. Gutenberg chegou a imprimir várias imagens de São Cristovão, levando-as ao bispo de Estrasburgo, que encomendou outras por achar incrível a confeccção idên-tica ao santo. A sociedade com seus três parceiros não ia muito bem, mas eles publicavam folhetos e livretos religiosos. Gutenberg consegue imprimir nessa época, na sua prensa original, onze linhas em um pedaço de papel.

Por volta de 1439, a sociedade acaba falindo, quando Dritzehen morre e seus herdeiros e sócios movem pro-cesso pedindo o retorno de capital investido. Gutemberg perde não só o processo, como todos os seus direitos e bens.

Capitulo III

Não conseguindo mais sustentar seu empreendi-mento de pesquisa e experimentos em impressão em Estrasburgo, Gutenberg volta à sua cidade natal, Mogún-cia, em 1450, onde acaba fazendo um empréstimo a Jo-hann Fust, um rico comerciante e ourives.

Fust passa a patrocinar a criação de Gutenberg por aproximadamente 3 anos, exigindo em troca a partici-pação nos lucros da empresa que formaram juntos, a chamada “Das Werk der Buchei”, ou Fábrica de Livros.

Gutenberg contrata um auxiliar chamado Peter Shoeffer, um talentoso ourives de muitas habilidades, a quem ele acaba, erroneamente, confidenciando seu segredos de impressão. Shoffer, sabendo do projeto se-creto, entra para a sociedade e conta tudo a Fust, que sabendo da ideia inovadora de Gutenberg, move um processo contra ele a fim de rever seu financiamento, com juros monetários e um possível penhor. Gutemberg perde novamente.

Teria sido Peter Shoffer quem colocou em prática a ideia de impressão de Gutenberg, a quem também as-sociam o descobrimento tanto do modo de fundir como fabricar os caracteres, aliando o chumbo ao antimônio, como a tinta negra composta de fumo. No entanto, é a Gutenberg que se atribui o mérito da invenção da imp-rensa, não só pela idéia dos tipos móveis, como pelo aperfeiçoamento da prensa.

Capitulo IV

Indo à falência após o golpe, Gutenberg fica sem sua maquinaria e seu material de trabalho, e não consegue imprimir a Bíblia, seu grande empreendimento impres-so. O processo de impressão da Bíblia havia iniciado por volta de 1450, época em que tinha conhecido Shoffer, o que teria sido terminado cinco anos depois, em 1455.

Gutemberg escapa da ruína total graças a proteção de um generoso funcionário municipal de Mogúncia, Konrad Hussery, que lhe proporcionou os meios de mon-tar outra oficina de impressão. Retorna à Estrasburgo em 1462 e, novamente por conflitos políticos, volta a Mogúncia 3 anos depois, sob proteção do arcebispo Ad-olfo II, que lhe concedera pensão, roupa, comida e vin-ho.

No início de 1468, aos 70 anos, Gutenberg morre, sendo sepultado na Igreja dos Franciscanos. Em seu túmulo foi escrito: “Gutenberg, o inventor da arte de im-primir”. Incrivelmente, segundo publicações encontra-das, o reconhecimento dessa invenção é dado a Guten-berg até pelos próprios descendentes de Shoffer e Fust, confirmando de vez o mérito.

Gutenberg é considerado o inventor dos tipos móveis de chumbo fundido, mais duradouros e resistentes do que os fabricados em madeira, e, portanto, reutilizáveis, que conferiram uma enorme versatilidade ao processo de elaboração de livros e outros trabalhos impressos, permitindo a massificação da informação.

Referencias

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo-hannes_Gutenberg

ABíblia.Org: http://www.abiblia.org/ver.php?id=837&id_autor=2&id_utente=&caso=perguntas

UOL: http://educacao.uol.com.br/biografias/johannes-gutenberg.jhtm

Fim