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Publicação Semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe
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Boletim semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe
4606
2016JUN
Ano 2
Sudanês PereiraAssessora de Economia e Assuntos Legislativos
Brasileiro Trabalha 153 dias para pagar Tributos
Boletim semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe
3621
2016MAR
Ano 2
Sudanês Pereira Assessora de Economia da Fecomércio/SE
Fonte: IBGE-PMC/Janeiro, 2016. Elaboração: Fecomércio-SE. - Infográfico/Ilustração Freepik - Modificado por André Gusmão
O comércio varejista de Sergipe apresentou leve recuperação de 0,1% no mês de janeiro deste ano, logo após uma queda de (-3,6%)
em dezembro de 2015. Considerando a análise comparativa com o mês de janeiro de 2015, o comércio apresentou uma queda de
(-15,9%). Para o comércio varejista ampliado, o volume de vendas de janeiro de 2016 em relação ao mesmo mês do ano anterior,
apresentou uma queda significativa de (-22,9%). A receita de vendas também foi negativa (-13,0%), considerando o mesmo período
de análise.
Analisando o comportamento de vendas do comércio varejista restrito (que responde mais à renda) e do varejo ampliado (inclui o
varejo restrito mais veículos e material de construção) em Sergipe, no período de janeiro de 2015 até janeiro deste ano, veremos que
o varejo ampliado possui uma trajetória declinante desde fevereiro de 2015, refletindo a dinâmica do mercado da construção (que
apresenta redução das atividades, com queda nas vendas e demissões) e de veículos (recuo das vendas de carros novos, financia-
mento mais caro etc).
Esses dois segmentos, em particular, ainda estão com dificuldades para retomar o crescimento. Os dados da Fenabrave mostram
que as vendas de automóveis e comercial leves em fevereiro deste ano, caíram 13,75% em Aracaju e 9,10% no Estado. O setor da
construção civil ainda ensaia uma retomada e espera-se que as novas condições para financiamento, melhorem as vendas. O gráfico
ilustra a situação do varejo em Sergipe.
O ano de 2015 apresentou uma trajetória difícil para o comércio varejista em Sergipe e inicia o ano de 2016 com perspectivas difíceis.
O resultado de janeiro mostra que o comércio continua com dificuldades de retomar o crescimento das vendas. A conjuntura não está
contribuindo: desemprego, inflação alta, redução do poder de compra, inadimplência, crédito mais caro, fechamento de 625 lojas do
varejo em Sergipe. Tudo isso contribuiu com a piora do ambiente para o varejo, no Brasil e em Sergipe.
Comércio varejista de Sergipe ainda com dificuldades
5,3
-7,5
-3,6
0,1
-8,0
-22,8-22,9
1,2
JAN/15
Varejo Ampliado
Varejo Restrito
JUL/15
JAN/16
JAN/16
DEZ/15
DEZ/15
Sergipe: Variação do Volume de Vendas do Varejo Restrito e Ampliado (Jan-2015/Jan-2016)
Fonte: BPT – Estudo sobre os Dias Trabalhados para Pagar Tributos. Maio, 2016. Elaboração: Fecomércio-SE Infográfico : André Gusmão - Ilustrações : freepik.com
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), divulgou um estudo onde mostra que o brasileiro trabalhou em
2016, 153 dias para pagar tributos (impostos, taxas e contribuições). Isso significa, que o cidadão teve que trabalhar um pouco
mais de cinco meses, para pagar toda a carga tributária incidente sobre os rendimentos (salários, honorários, etc), o consumo
– incluídos no preço dos produtos e serviços -, o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR), e taxas (limpeza pública, coleta de
lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública, etc).
De acordo com o estudo, em 2003 o contribuinte teve que destinar, em média, 36,98% de todo seu rendimento bruto para
pagar tributos. Em dez anos, ou seja, em 2013, o contribuinte ja destinava cerca de 41,10% da sua renda bruta ao pagamento
de impostos, chegando em 2016 a comprometer 41,80%.
Outro fato relevante, é que o brasileiro trabalha hoje o dobro de dias que se trabalhava na década de setenta (76 dias), para
pagar tributação. Segundo o IBPT, o ano de 2015 teve uma série de aumento de tributos, ocasionando o acréscimo de dias
trabalhados pelos brasileiros, somente para pagar impostos, taxas e contribuições. O gráfico ilustra a evolução do número de
dias trabalhados para pagar tributos no Brasil, no período 2000-2016.
Considerando alguns países da América Latina, o estudo revela que o contribuinte brasileiro trabalha mais dias (153) para
pagar tributos, os argentinos trabalham 141 dias, uruguaios 96, chilenos 94, e mexicanos 91 dias. No ranking de países pes-
quisados, o Brasil pode ser comparado a Noruega, onde os cidadãos trabalham 157 dias para
pagar tributos, ou mesmo com a Áustria, onde se trabalha 158 dias.
De fato, o estudo do IBPT mostra que os brasileiros trabalham muito pagar
tributos, porém, não têm o devido retorno do Estado, como a oferta
de serviços públicos de qualidade, como a Noruega ou mesmo
Áustria, onde a população tem qualidade de vida e ser-
viços públicos adequados.
121
2000 2005 2010 2015 2016
1401481
51153Brasil: Número de dias
Trabalhados para pagar Tributos
Dias
Radar Fecomércio SE Legislativo2 Informativo Semanal - 06.06.2016 Ano 2 - Nº 46
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(79) 3211 3746 - 99 125 3127O Radar Fecomércio SE é uma publicação semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe Presidente: Laércio Oliveira - Superintendente : Alexandre Wendel - Assessora de Economia e Assuntos Legislativos : Sudanês Pereira Assessor de Comunicação : Marcio Rocha - Coordenador de Eventos e Multimeios : André Gusmão. [email protected] Rua Dom José Thomaz, 235 - Edf. José Raimundo dos Santos - 4º Andar - São José - Aracaju - SE - (79) 3214 2270 - www.fecomercio-se.com.br
Municípios com guarda municipal não poderão
contratar segurança privada
A Câmara dos Deputados analisa o
Projeto de Lei 4467/16 que proíbe
os municípios que mantêm guarda
municipal de contratarem Serviços
de Segurança Privada.
Segundo a proposta, de autoria do
deputado Alberto Fraga (DEM-DF),
a Constituição Federal já prevê a
formação de guarda municipal para
a proteção dos bens, serviços e
instalações do município.
Tramitação : O projeto, antes de ser
votado no Plenário, será analisado
pelas comissões de Segurança Pú-
blica e Combate ao Crime Organiza-
do; de Trabalho, de Administração
e Serviço Público; e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da Proposta: PL 4467/2016
http://goo.gl/3Rd30G - Fonte:
Agência Câmara, 02.06.2016
PEC estabelece obrigatoriedade de
diploma de curso superior para cargo eletivo
A Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 194/16, que estabelece a exigência de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área como condição de elegibilidade para os cargos de se-nador, deputado federal, estadual ou distrital, presidente, vice-presi-dente, governador, vice-governa-dor, prefeito, vice-prefeito e verea-dor.
O autor da proposta, deputado Ira-já Abreu (PSD-TO), diz que busca, com a PEC, “estabelecer um pa-tamar superior para aqueles que tenham a intenção de concorrer a cargos eletivos”.
Tramitação : A PEC será analisa-da pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso seja aprova-da, será examinada por uma comis-são especial criada especialmente para essa finalidade. Em seguida, precisará ser votada em dois turnos pelo Plenário. Íntegra da Proposta: PEC-194/2016 http://goo.gl/7E-AAnX - Fonte: Agência Câmara, 03.06.2016
Comissão aprova uso de código rápido para acesso a informações
sobre produtos
A Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (1), proposta que prevê o uso do código rápido (do inglês, QR Code) em material publicitário e em embalagens como forma alternativa de acesso a informações relaciona-das pela internet.
O QR Code é um código de barras bi-dimensional que pode ser convertido em texto, em endereço de internet, em número de telefone, em localiza-ção georreferenciada, em e-mail, ou em SMS. O texto aprovado também determina que as mesmas informa-ções disponíveis via QR Code tam-bém estejam acessíveis em Língua Brasileira de Sinais (Libras), para facili-tar o entendimento por pessoas com deficiência auditiva.
Tramitação : O projeto tramita em ca-ráter conclusivo, já foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor e ainda será analisado pela Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara, 02.06.2016