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Boletim semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe 28 22 2016 JAN Ano 2 Os setores do comércio e serviços em Sergipe andou por águas turbulentas em 2015. O volume de negócios do setor de serviços apresentou uma variação negativa de -8,0% em novembro de 2015. No ano, o volume de negócios do setor acumula uma variação de -5,3%. Em doze meses a variação no volume de negócios é de -4,8%. A redução do poder aquisitivo da população, combinada com a variação dos preços acima da inflação de vários segmentos do setor de serviços, contribuiu para que o volume dos negócios continuasse em queda ao longo dos meses. Assim como o volume de negócios, a receita nominal do setor de serviços seguiu uma trajetória declinante ao longo do ano. Em novembro, a receita nominal de serviços apresentou uma variação de -3,7%. Os impactos da crise estão causando resultados nega- tivos para o setor. No ano, a receita acumula um saldo negativo de -3,0% em relação à 2014, em doze meses -0,5%. Até o mês de novembro/2015, somente em três meses a receita de serviços foi positiva, março, junho e setembro. O comércio varejista obteve um crescimento de 0,2% em novembro, um volume de vendas menor que o apresentado em outubro, mas positivo. Comparando a evolução das vendas do comércio varejista de novembro deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o comércio apresentou um recuo de -12,0%. No ano, o comércio varejista acumula um saldo de -0,5%. A receita de vendas do varejo apresentou variação positiva de 1,0%, resultado semelhante ao mês de outubro. Analisando o comportamento de vendas do comércio varejista no período de janeiro a novembro, percebemos uma regularidade na retração das vendas. Foram cinco meses com quedas significativas no volume de vendas. Alguns meses apresentaram volume de vendas positivos, mas sem nenhuma sustentação de continuidade. Enfim, o ano de 2015 apresentou uma trajetória difícil para o comércio e o setor de serviços em Sergipe. O patamar das vendas ao longo do ano, para os dois setores, foi baixo. Os setores sofreram e ainda sofrem com a elevação dos juros e a redução da renda da população, inibindo assim o consumo de bens e serviços. Fica difícil para os empresários planejar e ajustar seus estoques e avançar com investimento nos negócios. O aumento da taxa de desemprego, a deterioração do poder de compra, em conjunto com os baixos níveis de confiança dos consumidores, colabora com a piora do ambiente para o varejo e os serviços. Ver o gráfico com os resultados até novembro de 2015. Movimento de Vendas no Comércio e Volume de Negócios no Setor de Serviços em Sergipe -6,4 4,2 JAN -8,3 JUL -7,5 0,2 -8,0 NOV Volume de Vendas do Comércio Varejista Volume de Negócios nos Serviços Sergipe: Variação do Volume de Vendas no Comércio e Variação do Volume de Negócios nos Serviços (Jan-Nov/2015) Fonte: PMC e PMS/IBGE, 2015.

Radar Fecomércio #28

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Publicação Semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

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Boletim semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

2822

2016JAN

Ano 2

Os setores do comércio e serviços em Sergipe andou por águas turbulentas em 2015. O volume de negócios do setor de serviços apresentou uma variação negativa de -8,0% em novembro de 2015. No ano, o volume de negócios do setor acumula uma variação de -5,3%. Em doze meses a variação no volume de negócios é de -4,8%. A redução do poder aquisitivo da população, combinada com a variação dos preços acima da inflação de vários segmentos do setor de serviços, contribuiu para que o volume dos negócios continuasse em queda ao longo dos meses.

Assim como o volume de negócios, a receita nominal do setor de serviços seguiu uma trajetória declinante ao longo do ano. Em novembro, a receita nominal de serviços apresentou uma variação de -3,7%. Os impactos da crise estão causando resultados nega-tivos para o setor. No ano, a receita acumula um saldo negativo de -3,0% em relação à 2014, em doze meses -0,5%. Até o mês de novembro/2015, somente em três meses a receita de serviços foi positiva, março, junho e setembro.

O comércio varejista obteve um crescimento de 0,2% em novembro, um volume de vendas menor que o apresentado em outubro, mas positivo. Comparando a evolução das vendas do comércio varejista de novembro deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o comércio apresentou um recuo de -12,0%. No ano, o comércio varejista acumula um saldo de -0,5%. A receita de vendas do varejo apresentou variação positiva de 1,0%, resultado semelhante ao mês de outubro.

Analisando o comportamento de vendas do comércio varejista no período de janeiro a novembro, percebemos uma regularidade na retração das vendas. Foram cinco meses com quedas significativas no volume de vendas. Alguns meses apresentaram volume de vendas positivos, mas sem nenhuma sustentação de continuidade.

Enfim, o ano de 2015 apresentou uma trajetória difícil para o comércio e o setor de serviços em Sergipe. O patamar das vendas ao longo do ano, para os dois setores, foi baixo. Os setores sofreram e ainda sofrem com a elevação dos juros e a redução da renda da população, inibindo assim o consumo de bens e serviços. Fica difícil para os empresários planejar e ajustar seus estoques e avançar com investimento nos negócios. O aumento da taxa de desemprego, a deterioração do poder de compra, em conjunto com os baixos níveis de confiança dos consumidores, colabora com a piora do ambiente para o varejo e os serviços. Ver o gráfico com os resultados até novembro de 2015.

Movimento de Vendas no Comércio e Volume de Negócios no Setor de Serviços em Sergipe

-6,4

4,2

JAN

-8,3

JUL

-7,5

0,2

-8,0

NOV

Volume de Vendas do Comércio Varejista

Volume de Negócios nos Serviços

Sergipe: Variação do Volume de Vendas no Comércio e Variação do Volume de Negócios nos Serviços (Jan-Nov/2015)

Fonte: PMC e PMS/IBGE, 2015.

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE SERGIPE Presidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha Assessoria Econômica Sudanês Pereira - Assessoria Legislativa Breno Soares - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão [email protected] - (79) 3214 2270 - Rua Dom José Thomaz, 235 - 4º Andar- Edf. José Raimundo dos Santos - Aracaju - SE

Legislativo2 Informativo Semanal - 22.JAN.2016 Ano 2 - Nº 28

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1431/15, que concede

benefícios fiscais às empresas que promovam aumento salarial para o trabalhador adulto que terminar os ensinos fundamental ou médio. Pela proposta, a

companhia terá abatimento no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) se elevar em 5% do salário mínimo a remuneração

do funcionário que obtiver o certificado de conclusão de curso fundamental ou médio durante o período em que estiver empregado. O valor do desconto

tributário concedido à empresa será 20% superior ao total gasto por ela com o efetivo aumento salarial desses empregados. Poderão ser premiados os traba-

lhadores que receberem originalmente até dois salários mínimos, e o aumento de 5% do salário mínimo valerá para cada certificado apresentado. Tramitação

: O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias, em 13/01/16

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB) que

torna obrigatória a utilização de lâmpadas de LED na iluminação de prédios públicos (PL 2623/15). A proposta estabelece o prazo de cinco anos para que os

órgãos públicos federais se adaptem à exigência. A proposição também prevê que as concessionárias terão direito ao ressarcimento dos descontos previstos

com recursos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O relator, deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE), defendeu a aprovação do texto, e

lembrou que, em alguns países, como no México e na Itália, o LED vem sendo utilizado inclusive em iluminação pública. Tramitação : O projeto, que tramita

em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Agência Câmara Notícias,

em 20/01/2016.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou proposta que amplia de 60 para 180 meses

o prazo máximo de parcelamento das dívidas tributárias das pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional. A medida está prevista no Projeto de Lei Com-

plementar 171/15, do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), que altera o Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). O relator na

comissão, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), recomendou a aprovação da matéria. Ele concordou com o argumento de Geraldo Resende de que a medida é

necessária diante da crise econômica enfrentada pelo Brasil. Tramitação : O projeto será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação, inclusive

quanto ao mérito; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Posteriormente, o texto será votado pelo Plenário. Agência Câmara Notícias, em 19/01/2016

A Comissão de Desenvolvimento Urbano rejeitou proposta que pretende proibir a contratação de empresas terceirizadas para realizar os serviços de limpe-

za urbana e coleta de lixo; e o preparo e o fornecimento da merenda escolar. A medida, prevista no Projeto de Lei 4115/12, do deputado Toninho Pinheiro

(PP-MG), recebeu parecer, pela rejeição, do relator na comissão, deputado Toinho Wandscheer (PMB-PR). Tramitação: O projeto, que tramita em caráter

conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação, inclusive quanto ao mérito; e

de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara Notícias, em 20/01/16.

Aprovado incentivo a empresa que elevar salário de empregado que concluir estudos

Comissão aprova obrigatoriedade de utilização de lâmpadas LED em órgãos públicos

Maior prazo para microempresa pagar dívida tributária

Contratação de terceirizado na limpeza urbana e merenda escolar é mantida