HIDRATAO DOS ALUMINATOS DE CLCIONo perodo inicial, a etringita (C6AS3H32), por ter uma relao sulfato/aluminato maior, cristaliza-se primeiro:

[AlO4]- + 3[SO4]-2 + 6[Ca]+2 + aq. C6AS3H32

Os seus bastes podem se apresentar ocos ou macios.

HIDRATAO DOS ALUMINATOS DE CLCIOA etringita (C6AS3H32) transformada, paulatinamente, em monossulfato:

A precipitao e o entrelaamento desses hidratos envolve as superfcies reativas retardando a dissoluo. Entra-se no perodo de dormncia, no qual a formao de etringita e a supersaturao de clcio persistem.C6AS3H32 + 2C3A + 22H 3C4ASH18

HIDRATAO DOS ALUMINATOS DE CLCIOA reao do C3A com a gua tambm forma o monossulfoaluminato de clcio hidratado (C4ASH18):

[AlO4]- + [SO4]-2 + 4[Ca]+2 + aq. C4ASH18

REPRESENTAO ESQUEMTICA DO DESENVOLVIMENTO MICROESTRUTURAL EM PASTAS DE CIMENTO PORTLAND

a) Mistura inicialb) 7 diasc) 28 diasd) 90 dias

FASES CRISTALINAS PRESENTES NA MICROESTRUTURA DAS PASTAS DE CIMENTO CH ou Ca(OH)2: portlandita ou hidrxido de clcio. So cristais trigonais: ao=0,37nm e co=0,49nm. A estrutura contm camadas de octaedros Ca(OH)6 ligados, com os grupos OH no constituindo pontes de hidrognio. A morfologia dos cristais muda durante o curso da hidratao e sensvel aos reagentes adicionados.

FASES CRISTALINAS PRESENTES NA MICROESTRUTURA DAS PASTAS DE CIMENTO C6AS3H32: etringita. So cristais trigonais: ao=1,12nm e co=2,45nm. Possui estrutura em colunas de Ca3Al(OH)6.12H2O dispostas paralelamente ao eixo c (eixo da agulha), com ons sulfato e molculas de gua presentes entre as colunas adjacentes. Outros compostos que tm estruturas semelhantes so agrupados sob o termo AFt.

FASES CRISTALINAS PRESENTES NA MICROESTRUTURA DAS PASTAS DE CIMENTO Aluminato de clcio monossulfato. 12 hidratos: cristais trigonais com ao=0,58nm e co=2,68nm, em camadas de Ca2Al(OH)6.2H2O separadas por stios para molculas de gua e ons sulfatos. Usa-se o termo AFm para designar os compostos com estrutura semelhante ao monossulfato.

FASES CRISTALINAS PRESENTES NA MICROESTRUTURA DAS PASTAS DE CIMENTO C4AH13: tetraclcio aluminato -13- hidratados. encontrado ocasionalmente nas pastas de cimento onde pequenas quantidades de gesso foram empregadas.

TIPOS MORFOLGICOS DE C-S-H CLASSIFICAO DE DIAMOND Gel C-S-H (I): Mais claras que os gros de cimento.Apresentam-se na forma de fibras (partculas aciculares, cristais tubulares), com dimenses tpicas de 0,5 a 2 m no comprimento e menos de 0,2 m na largura. Estas esto agrupadas, partindo de um ncleo comum, como dendritas, e este comportamento est relacionado com a forma de crescimento dos cristais.

TIPOS MORFOLGICOS DE C-S-H CLASSIFICAO DE DIAMOND Gel C-S-H (II): rede reticular, estrutura conectada, morfologia em favo de mel. Esta estrutura envolve o crescimento de partculas alongadas com aproximadamente as mesmas dimenses de seo transversal das partculas de C-S-H (I), mas com largura tpica de 0,5 m, que se interceptam entre si e aparentemente se interpenetram nos pontos de interseo. Assim gerada uma rede contnua reticular interconectada em trs dimenses.

TIPOS MORFOLGICOS DE C-S-H CLASSIFICAO DE DIAMOND Gel C-S-H (III): Pequenas partculas irregulares achatadas, muitas vezes medindo no mais do que 0,3 m. Constituem uma razovel poro do produto total de hidratao.

TIPOS MORFOLGICOS DE C-S-H -CLASSIFICAO DE DIAMOND- Gel C-S-H (IV): Partculas chamadas de produtos internos, porque so recobertas por outros compostos com o avano da hidratao.

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

As partculas de hidrxido de clcio (CH), nas primeiras idades, aparecem como placas hexagonais finas.

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Estrutura do gel C-S-H como uma rede conectada, possivelmente do tipo II.

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Os cristais de monossulfato de clcio se apresenta em placas hexagonais.

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Cristais de etringita.

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Cristais Argamassa

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Cristais Etringita

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Cristais C-S-H

PRODUTOS DE HIDRATAO DO CIMENTO

Morfologia da etringita: Forma primria: bastes estreitos relativamente longos (4-5 m) com lados completamente paralelos e sem ramificaes. Forma secundria: proveniente de ataques de sulfatos do exterior, tendendo a ser bastes longos, espessos, e com seo transversal limitada por planos (pode ser hexagonal).

DIMETRO MDIO DOS COMPONENTES DO CONCRETO

Agregados grados: 10 a 30 mm Agregados midos: ~ 1 mm Cimento: 10 a 50 m Ultra finos (microsslica): ~ 0,1 m Gros de clnquer no hidratados: ~ 25 m

TAMANHO MDIO DE SLIDOS E VAZIOS NA PASTA DE CIMENTO ENDURECIDA

Vazio de ar aprisionado: 1 a 3 m Bolhas de ar incorporado: 1 a 50 mCa(OH)2 e Etringita e CSH: 0 ,70 a 1,5 m Vazios capilares: 0,01 a 1 m Espaamento interlamelar C-S-H: 0,002 m

COMPACIDADE DO CONCRETO

A compacidade do concreto, originada do arranjo geomtrico e da interao fsico-qumica entre agregados, partculas de cimento e adies minerais (quando presentes), tm uma grande influncia sobre sua performance mecnica e durabilidade.

ARRANJO GEOMTRICO DOS COMPONENTES DO CONCRETO

POROSIDADE NO CONCRETO FRESCOOs vazios encontrados no concreto, quando ainda est no estado plstico, podem ser intencionais (incorporao de ar) ou no intencionais (causados por defeito na mistura ou no lanamento como, por exemplo, segregao ou vibrao insuficiente). A porosidade mais danosa ao concreto formada pelo efeito da exsudao da gua de amassamento.

POROSIDADE NO CONCRETO FRESCOA gua de exsudao aparece por dois processos fsicos simultneos: sedimentao das partculas slidas (cimento e parte do agregado) e migrao ascendente da gua da mistura. um tipo de segregao que tm como manifestao visvel o acmulo de gua na superfcie, aps o lanamento e adensamento do concreto, porm antes do incio da pega.

REPRESENTAO ESQUEMTICA DA EXSUDAO EM CONCRETO RECM-LANADO

POROSIDADE DO CONCRETO ENDURECIDOMATERIAL POROSO E IMPERMEVEL

POROSIDADE DO CONCRETO ENDURECIDOMATERIAL POROSO E PERMEVEL

POROSIDADE DO CONCRETO ENDURECIDOALTA POROSIDADE BAIXA PERMEABILIDADE

POROSIDADE DO CONCRETO ENDURECIDOBAIXA POROSIDADE ALTA PERMEABILIDADE

MODELOS PARA ZONAS DE TRANSIO MODELO DE BARNES

MODELOS PARA ZONAS DE TRANSIO MODELO DE ZIMBELMAN

MODELOS PARA ZONAS DE TRANSIO MODELO DE OLLIVIER-GRANDET

MODELOS PARA ZONAS DE TRANSIO MODELO DE MONTEIRO

Tipos de fissuras nos concretos e argamassas fissuras de ligao (I e II) fissuras na pasta (1 a 5) fissuras atravs do agregado

CAMINHOS DE FISSURAO NA LIGAO AGREGADO-PASTA DE CIMENTO NA ESTRUTURA DE CONCRETO

a) Idades iniciaisb) Idade avanada: agregado/inertec) Idade avanada: agregado reativo