31
L 1

Livro XX- Encore (Mais) - II A Jakobson [Leitura] 19 de Dezembro de 1972

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Seminário 20 - II A Jacobson - Tradução comenrada

Citation preview

LII A JakobsonLinguisterie.Le signe qu'on change de discours.La signifiance tire-larigot 2.Btise 3 du signifiant. La substance jouissante.Il me parat difficile de ne pas parler btement 4 du langage. C'est pourtant, Jakobson, tu es l 5, ce que tu russis faire 6.Une fois de plus 7, dans les entretiens 8 que Jakobson nous a donns ces derniers jours au Collge de France, j'ai pu l'admirer assez 9 pour lui en faire maintenant l'hommage 10,*.Il faut pourtant nourrir 11 la btise. Est-ce que tout ce qu'on nourrit est, de ce fait mme 12, bte? Non pas 13. Mais il est dmontr 14 que se nourrir fait partie de la btise. Ai-je en dire 15 davantage 16 devant cette salle o l'on est en somme au restaurant, et o l'on s'imagine qu'on se nourrit parce qu'on n'est pas au restaurant universitaire? La dimension imaginative, c'est justement de a qu'on se nourrit *.Je vous fais confiance 17 pour vous souvenir de ce qu'enseigne le discours analytique 18 sur la vieille liaison avec la nourrice 19, mre en plus 20comme par hasard 21, avec, derrire, l'histoire infernale 22 de son dsir [dsir de la mre] 23 et tout ce qui s'ensuit 24. C'est bien 25 ce dont il s'agit dans la nourriture, de quelque sorte de btise, mais que le discours analytique assoit dans son droit 26.Un jour, je me suis aperu qu'il tait difficile de ne pas entrer dans la linguistique partir du moment o l'inconscient tait dcouvert.D'o j'ai fait quelque chose qui me parait vrai dire la seule objection que je puisse formuler ce que vous avez pu entendre l'autre jour de la bouche de Jakobson 27, savoir que tout ce qui est du langage relverait de la linguistique, c'est--dire, en dernier terme 28, du linguiste.Non que je ne le lui accorde trs aisment 29 quand il s'agit de la posie propos de laquelle il a avanc 30 cet argument. Mais si on considre tout ce qui 31, de la dfinition du langage, s'ensuit quant la fondation du sujet 32 [si je prends tout ce qui s'ensuit du langage, et nommment 33 de ce qui en rsulte dans cette fondation du sujet], si renouvele, si subvertie par Freud que c'est l que s'assure 34 tout ce qui de sa bouche s'est affirm comme l'inconscient, alors il faudra, pour laisser Jakobson son domaine rserv, forger quelque autre mot**.[footnoteRef:2] J'appellerai cela la linguisterie. [2: ** No que eu no o reconhea muito facilmente no se refere poesia, em virtude da qual ele apresentou este argumento. Se considerarmos tudo, porm, a partir da definio da linguagem, se segue constituio do sujeito [se eu considerar tudo o que se segue linguagem, e, especificamente, o que resulta da formao do sujeito] to renovada, to subvertida por Freud que da que se tem a certeza de que saiu de sua boca se afirmou como o inconsciente, ser necessrio ento para deixar para Jakobson o domnio que lhe reservado criar alguma outra palavra, uma palavra diferente. ]

II A Jakobson 1 sinal (indcio)2 at no poder mais, inesgotvel (de monto, bea).3 Disparates, Estupidez (vulg. fam. aussi connerie [parvoice, imbecilidade, cretinice] con) 4 disparates, idiotices, como um idiota sobre a linguagem5 Pois , Jakobson, olha s voc (a est voc)6o que voc consegue fazer. 7 Mais uma vez, novamente 8 entrevistas 9 eu o admirava o bastante 10 para agora homenage-lo * tive muita admirao por ele razo agora dessa minha homenagem. 11 nutrir o disparate (alimentar a besteira)12 por isso mesmo idiota, estpido, besta?13 No mesmo, Na verdade no. 14 est comprovado 16 Teria eu mais ainda para dizer diante desta sala ** justamente da dimenso imaginativa que nos alimentamos. 17 Tenho certeza que (Estou confiante de que) vocs se lembraro 18 se ensina atravs do (pelo) discurso analtico sobre a velha ligao 19 nutriz20 a me a mais 21 [como] por acaso22 tendo por trs a histria insuportvel, intolervel (fantstica, sensacional) 23 [desejo da me] 24 tudo o que acontece depois, tudo o que vem em seguida25 exatamente o que acontece 26 est assentado no seu direito27 do prprio Jakobson28 em ltima anlise, do linguista. 29 No que eu no o reconhea com grande facilidade (muito facilmente) 30 apresentou este argumento31 considerando tudo [isso]32 constituio, formao do sujeito 33 especificamente34 que se garante, se tem a certeza

.

II A Jakobson Linguisteria.O sinal (indcio) de que trocamos de discurso.A significao at no poder mais (inesgotvel, de monto, bea).Disparates, Estupidez do significante. A substncia gozante. Parece difcil para mim no falar disparates, idiotices, como um idiota sobre a linguagem. Pois , Jakobson, olha s voc (a est voc, voc est presente), o que voc consegue fazer. Mais uma vez, novamente nas entrevistas, palestras que Jakobson nos deu nestes ltimos dias no Colgio de Frana, tive muita admirao por ele, razo agora dessa minha homenagem). Devemos, portanto, nos nutrir na bobagem. Ser que tudo o que alimentamos por isso mesmo idiota, estpido? No mesmo. Mas est comprovado que se alimentar dos disparates faz parte. Teria eu mais ainda para dizer diante desta sala em que, em suma, estamos num restaurante, onde se imagina que nos alimentamos porque no estamos no restaurante universitrio? justamente da dimenso imaginativa que nos alimentamos. Tenho certeza que vocs se lembraro do que se ensina atravs do discurso analtico sobre a velha ligao com a nutriz, a me a mais como por acaso, tendo por trs a histria insuportvel de seu desejo [desejo de me] e tudo o que vem em seguida. exatamente o que acontece quando se trata de nutrio, uma espcie de besteira, mas o discurso analtico est no seu direito.Um dia, eu percebi que era difcil no enveredar pela lingstica depois da descoberta do inconsciente.Donde, fiz uma coisa que, para dizer a verdade, me pareceu a nica objeo que eu pudesse fazer ao que vocs teriam escutado no outro dia do prprio Jakobson, a saber, que tudo o que se refere linguagem seria proveniente da lingustica, quer dizer, em ltima anlise, do linguista. No que eu no possa reconhecer isto com grande facilidade no se refere poesia, por conta do que ele apresentou este argumento. Mas, considerando tudo, a partir da definio da linguagem, do que se segue constituio do sujeito [se eu considerar tudo o que se segue linguagem, e, especificamente, o que resultado da formao do sujeito] to renovada, to subvertida por Freud que da que se tem a certeza de que saiu dele prprio e se afirmou como o inconsciente, ser necessrio ento, para deixar a Jakobson o domnio que lhe reservado, forjar uma palavra diferente. Eu vou chamar isso de linguisteria.

13

Cela me laisse quelque part au linguiste 1, et n'est pas sans expliquer que tant de fois, de la part de tant de linguistes, je subisse 2 plus d'une remontrance 3- certes, pas de Jakobson, mais c'est parce qu'il m'a la bonne 4, autrement dit il m'aime 5, c'est la faon dont j'exprime a dans l'intimit.Mon dire 6, que l'inconscient est structur comme un langage, n'est pas du champ de la linguistique. C'est une porte ouverte sur ce que vous verrez 7 commenter dans le texte qui paratra 8 dans le prochain numro de mon bien connu apriodique 9 sous le titre l'tourdit 10 - d, i, t - une porte ouverte sur cette phrase que j'ai l'anne dernire, plusieurs reprises 11, crite au tableau 12 sans jamais lui donner de dveloppements 13 Qu'on dise reste oubli derrire 14 ce qui se dit dans ce qui s'entend *.C'est pourtant aux consquences du dit que se juge le dire. Mais ce qu'on fait du dit reste ouvert 15. Car on peut en faire des tas de choses 16, comme on fait avec des meubles 17, partir du moment, par exemple, o l'on a essuy 18 un sige 19 ou un bombardement 20.Il y a un texte de Rimbaud dont j'ai fait tat 21 l'anne dernire, qui s'appelle A une raison, et qui se scande de cette rplique 22 qui en termine chaque verset 23 Un nouvel amour. Puisque je suis cens avoir 24 la dernire fois parl de l'amour, pourquoi ne pas le reprendre ce niveau 25, et toujours avec l'ide de marquer la distance 26 de la linguistique la linguisterie?L'amour, c'est dans ce texte le signe, point comme tel 27, de ce qu'on change de raison 28, et c'est pourquoi le pote s'adresse 29 cette raison. On change de raison, c'est--dire - on change de discours.Je vous rappellerai ici 30 les quatre discours que j'ai distingus 31. Il n'en existe quatre que sur le fondement de ce discours psychanalytique 32 que j'articule de quatre places 33, chacune de la prise de quelque effet de signifiant, et que je situe 34 en dernier dans ce dploiement 35. Ce n'est prendre en aucun cas 36 comme une suite d'mergences historiques 37 que l'un soit apparu depuis plus longtemps que les autres n'est pas ce qui importe ici. Eh bien, je dirai maintenant que de ce discours psychanalytique il y a toujours quelque mergence 38 chaque passage d'un discours un autre.1 Isto me deixa por conta ( merc) dos linguistas no deixa de explicar2 me sujeitaram a, me infligiram 3 reprimenda 4 me tinha em boa conta5 ou melhor, ele gosta de mim e do modo como expresso isso na intimidade. 6 Meu enunciado, Minha declarao de 7 vocs vero (2eme pers. pl. Future simple indicatif verbe voir) 8 ser publicado no prximo nmero 9 meu aperidico muito conhecido 10 Aturdido [O aturdito, desnorteado, zonzo] - d, i, t 11e vrias vezes retomada12 no quadro-negro (lousa) 13 sem nunca desenvolver, dar a ela um seguimento 14 por trs do que se diz * ouvido ( entendido! entendre : entender, ouvir ) 15 fica em aberto16se fazer dele uma poro de coisas17faz com a moblia, os mveis18 fomos submetidos, sofremos 19 um cerco ou bombardeio21 apresentei, mencionei (relatei) no ano passado22 escandido pela seguinte rplica 23 com que termina, no final de cada verso24 Uma vez que de se supor que 25 no retomar isto nesta altura26de [de]marcar, [de] limitar a distncia entre a lingstica e a linguisteria?27 o sinal de que, a prpria indicao de que mudamos28 motivo, inteno29 se dirige para esta inteno. Mudamos de inteno quer dizer mudamos de discurso.30 Vou aqui, agora lembrar para vocs 31 eu diferenciei, reconheci32 nos fundamentos, nas bases deste discurso psicanaltico 33 a partir de quatro situaes, posies34 coloco 35 forma de classificao, nesta [forma de] apresentao36 No para ser considerada, qualquer que seja o caso37 uma srie, sucesso de ocorrncias histricas, episdios 38 sempre emerge, surge, aflora (h sempre alguma surgimento)

Isto me deixa por conta dos linguistas, e isso explica (no deixa de explicar) porque tantas vezes tantos linguistas, me infligiram mais de uma reprimenda - certamente no Jakobson mas porque ele me tinha em boa conta, ou melhor, ele gosta de mim e do modo como expresso isso na intimidade. Meu enunciado, Minha declarao de que o inconsciente estruturado como uma linguagem no pertence ao campo da lingustica. uma porta aberta para o que vocs vero comentado no texto que ser publicado no prximo nmero do meu aperidico muito conhecido sob o ttulo Aturdido, desnorteado [O aturdito, zonzo] - d, i, t - uma porta aberta para esta frase que escrevi no ano passado, e vrias vezes retomada, no quadro-negro sem nunca desenvolver, dar a ela um seguimento O que dizemos fica esquecido por trs do que se diz no que ouvido ( entendido! entendre : entender, ouvir ).No entanto, nas consequncias do que se diz que se julga o enunciado, dizer. Mas o que fazemos com o dizer fica em aberto. Uma vez que pode se fazer dele uma poro de coisas, como se faz com a moblia, os mveis, depois que sofremos um cerco ou bombardeio.H um texto de Rimbaud que eu mencionei no ano passado, chamado A uma razo, e que escandido pela seguinte rplica ao final de cada verso - Um novo amor. Uma vez que de se supor que da ltima vez eu tenha falado sobre o amor, por que no retomar isto nesse contexto, e sempre com a idia de demarcar, delimitar a distncia entre a lingstica e a linguisteria?Neste contexto o amor o prprio sinal de que mudamos, trocamos de inteno, e por isso que o poeta dialoga com esta inteno. Mudamos de inteno quer dizer mudamos de discurso.Vou aqui, agora lembrar para vocs os quatro discursos que eu identifiquei. Existem apenas quatro, nos fundamentos deste discurso psicanaltico que so por mim articulados a partir de quatro situaes, cada qual tendo um efeito de significante e que eu coloco por ltimo nesta [forma de] apresentao. No para ser considerada, no importa de que maneira, como uma srie de episdios histricos pouco importa neste caso que um tenha aparecido muito tempo depois de outros. Pois bem, vou dizer agora que este discurso psicanaltico sempre ressurge a cada vez que se passa de um discurso para outro.

A appliquer ces catgories qui ne sont elles-mmes structures que de l'existence du discours psychanalytique, il faut dresser l'oreille 1 la mise lpreuve 2 de cette vrit qu'il y a de l'mergence 3 du discours analytique chaque franchissement 4 d'un discours un autre. Je ne dis pas autre chose * en disant que l'amour, c'est le signe qu'on change de discours.Discours du Matre Discours de l'Universit Impossibilit S1 S2S2 @ $ @S1 $ Impuissance sclaire par rgression 5 du: sclaire de son progrs dans le6:Discours de lhystrique Discours de lAnalyste $ S1 @ $ @ S2 S2 S1

Les places 7 sont celles de: Lagent lautreLa vrit la productionLes termes sont: S1: le signifiant matre, S2: le savoir, $: le sujet, @: le plus-de-jouir.

La dernire fois, j'ai dit que la jouissance de l'Autre n'est pas le signe de l'amour. Et ici, je dis que l'amour est un signe. L'amour tient-il dans 8 le fait que ce qui apparat, ce n'est rien de plus que le signe?C'est ici que la logique de Port-Royal[endnoteRef:2], l'autre jour voque 9 dans l'expos 10 de Franois Recanati, viendrait nous prter aide 11. Le signe, avance-t-elle 12 cette logique - et l'on s'merveille 13 toujours de ces dires 14 qui prennent un poids 15 quelquefois bien longtemps aprs leur mission 16- c'est ce qui se dfinit de la disjonction de deux substances qui n'auraient aucune partie commune 17, savoir de ce que de nos jours 18nous appelons intersection. Cela va nous conduire des rponses, tout l'heure. [2: ]

Ce qui n'est pas signe de l'amour, c'est la jouissance de l'Autre, celle de l'Autre sexe et, je commentais, du corps qui le symbolise. Changement de discours - a bouge 19, a vous, a nous, a se traverse 20, personne n'accuse le coup 21. J'ai beau dire 22 que cette notion de discours est prendre comme lien social 23, fond sur le langage, et semble donc ntre pas sans rapport avec ce qui 24dans la linguistique se spcifie comme grammaire 25, rien ne semble s'en modifier 26.Peut-tre cela pose-t-il cette question 27 que nul ne soulve 28, de savoir ce qu'il en est de la notion d'information 29, dont le succs est si foudroyant 30 qu'on peut dire que la science tout entire vient s'en infiltrer 31. Nous en sommes au niveau de 32l'information molculaire du gne et des enroulements 33 des nuclo-protines autour des tiges 34 d'ADN, elles-mmes enroules les unes autour des autres, tout cela li par des liens hormonaux - messages qui s'envoient 35, s'enregistrent 36, etc. Remarquons que 37 le succs de cette formule prend sa source incontestable dans une linguistique qui n'est pas seulement immanente, mais bel et bien 38 formule. Enfin, cette action s'tend jusqu'au 39 fondement mme de la pense scientifique, s'articuler comme nguentropie 40.1 temos de atentar, escutar atentamente para a 2 e se certificar desta verdade, na certificao, comprovao 3 quando emerge do discurso analtico 4 a cada vez que se faz a passagem, a cada franqueamento de * No estou dizendo que, no digo nada diferente 5 se esclarece atravs de regresso do Discurso da histrica 6- se esclarece com seu progresso no 7 As situaes, posies so8 reside no fato 9 lembrada 10 na palestra de Franois Recanati 11 nos auxiliar, ajudar (prestar auxlio)12 de acordo com esta lgica, argumenta esta lgica13 e sempre nos deslumbram 14 essas palavras 15 ganham [um grande] peso 16 depois de serem proferidas 17 nada teriam em comum, 18 do que nos dias atuais 19 o isso se mexe, se remexe, se agita20 o isso atravessa vocs, nos atravessa (atravessa a ns), isso se atravessa21 ningum demonstra ter sido afetado pelo golpe22 Embora eu diga, Ainda que eu diga 23 uma forma de vnculo social 24 no deixar de ter relao com 25 do campo especfico da gramtica, pertence especificamente gramtica26 nada parece se tornar diferente, se alterar, nada muda com isso. 27apresente esta questo28 que ningum suscita, no suscitada, 29 o que da / foi feito da noo de informao30 to fulminante 31.toda a cincia se deixa infiltrar por ela 32 Estamos no campo, mbito, terreno da informao molecular 33 enrolamentos34 hastes (troncos) de DNA elas prprias enroladas umas s outras35 so enviadas36 gravadas, etc. 37 Note-se que, Observemos que 38 realmente 39 se estende at [mesmo]40 negentropia, neguentropia (ou sintropia)

A aplicar estas categorias que em si mesmas esto apenas estruturadas pela existncia do discurso psicanaltico, devemos atentar para que se certifique esta verdade que existe quando emerge do discurso analtico a cada vez que se faz a passagem de um discurso para um outro. No estou dizendo nenhuma novidade ao dizer que o amor um sinal para trocar de discurso.Da ltima vez eu disse que o gozo do Outro no indcio do amor. E aqui agora eu digo que o amor um sinal. Ser que o amor reside no fato de que aquilo que aparece, no nada mais do que um sinal? aqui que a lgica de Port-Royal, no outro dia lembrada na palestra de Franois Recanati, poderia nos ajudar. O sinal, argumenta ele, esta, de acordo com esta lgica - e sempre nos deslumbram essas palavras que ganham um peso por vezes muito tempo depois de serem pronunciadas - o que define a disjuno de duas substncias que nada teriam em comum, a saber, do que nos dias atuais chamamos de interseo. Isto logo em seguida nos levar a respostas.O que no um sinal de amor o gozo do Outro, o do sexo do Outro e, eu comentava, do corpo que o simboliza.Mudana de discurso o isso se mexe, se remexe, se agita, isso vocs, isso ns, o isso atravessado, ningum se ressente do golpe. Embora eu diga, Ainda que eu diga que essa noo de discurso para ser considerada como uma forma de vnculo, relao social com base na lngua, e parece no deixar de ter relao com o que na lingustica do campo especfico da gramtica, pertence especificamente gramtica, nada parece se tornar diferente, se alterar, nada muda com isso. Talvez isso apresente, coloque a questo no suscitada de saber o que da noo de informao, cujo sucesso to fulminante (que podemos dizer que toda a cincia acaba por se infiltrar nela. Estamos no campo da informao molecular do gene e dos enrolamentos das nucleoprotenas em torno das hastes (troncos) de DNA, elas prprias enroladas umas s outras, todas ligadas por alteraes hormonais - mensagens que so enviadas, gravadas, etc. Note-se que o sucesso desta frmula tem sua fonte inquestionvel em uma lingustica que no apenas imanente, mas efetivamente formulada. Por fim, esta ao se estende at o prprio fundamento do pensamento cientfico, para articular como neguentropia. Ser isto que de outro lugar, da minha linguisteria, coleto quando me utilizo da funo do significante?O que o significante?O significante - tal como promovido pelos ritos de uma tradio lingustica que no especificamente saussuriana, de Saussure, mas remonta aos esticos [de onde] e vai transparecer em Santo Agostinho - est por ser estruturado em termos topolgicos. Na verdade, o significante em primeiro lugar o que tem efeito de significado e necessrio que no seja elidido seno entre os dois, que entre eles existe algo barrado ser franqueado.Esta maneira de tratar topologicamente o que acontece com a linguagem ilustrada da forma mais admirvel pela fonologia, na medida em que d corpo ao significante atravs do fonema. Mas o significante no pode de forma alguma se limitar a esse suporte fonemtico. Mais uma vez, o que um significante? preciso que eu agora pare de apresentar a pergunta desta forma.

Est-ce l ce que moi, d'un autre lieu, de ma linguisterie, je recueille 1, quand je me sers de 2 la fonction du signifiant?Qu'est-ce que le signifiant?Le signifiant - tel que le promeuvent les rites 3 d'une tradition linguistique qui n'est pas spcifiquement saussurienne, mais remonte jusqu'aux Stociens d'o elle se reflte 4 chez Saint Augustin - est structurer 5 en termes topologiques. En effet, le signifiant est d'abord ce qui a effet de signifi, et il importe de ne pas lider 6 quentre les deux, il y a quelque chose de barr franchir 7. Cette faon de topologiser 8 ce qu'il en est du langage 9 est illustr sous la forme la plus admirable par la phonologie, pour autant qu'elle incarne du phonme 10 le signifiant. Mais le signifiant ne se peut d'aucune faon 11 limiter ce support phonmatique. De nouveau 12 qu'est-ce qu'un signifiant?II faut dj que je m'arrte poser 13 la question sous cette forme.Un, mis avant 14 le terme, est en usage d'article indtermin 15. II suppose dj 16 que le signifiant peut tre collectivis 17, qu'on peut en faire une collection 18, en parler comme de quelque chose qui se totalise 19. Or, le linguiste aurait srement de la peine 20, me semble-t-il, fonder 21 cette collection 22, la 22 fonder sur un le, parce qu'il n'y a pas de prdicat qui le permette.Comme Jakobson l'a fait remarquer 23, nommment hier 24, ce n'est pas le mot qui peut fonder le signifiant 25. Le mot n'a d'autre point 26 o se faire correction que 27 le dictionnaire, o il peut tre rang 28. Pour vous le faire sentir, je pourrais parler de la phrase, qui est bien l, elle aussi 29, l'unit signifiante, qu' l'occasion 30 on essaiera de collecter 31 dans ses reprsentants typiques 32 pour une mme langue, mais j'voquerai plutt le proverbe 33, auquel certain petit article de Paulhan qui m'est tomb rcemment sous la main 34 m'a fait m'intresser plus vivement 35.1 consigo entender, recolho, coleto2 me utilizo, me sirvo da funo do significante?3 tal qual, [tal] como posto em prtica, aplicado pelos ritos 4 vai se refletir (transparecer) em Santo Agostinho 5 est em vias de se estruturar, est por ser estruturado 6 importante, necessrio que no seja elidido seno, apenas suprimido 7 a ser desobstruda, a ser franqueada, ser desimpedida, transposta8 tratar topologicamente 9 o que feito da, o que acontece com a linguagem 10 na medida em que d corpo ao significante atravs do fonema11 no pode de forma alguma se limitar a esse suporte fonemtico12 Mais uma vez, o que um significante? 13 preciso que eu, Eu agora tenho que parar de perguntar assim (apresentar a pergunta) desta forma.14 colocado antes de um termo15 empregado como artigo indefinido (indeterminado) 16 J o significante se supe que 18 pode ser, se empregar como [gramaticalmente] um coletivo, que podemos fazer dele um coletivo19 se referir por ele como algo que faz parte de um todo, englobado20 se daria ao trabalho de certamente (custaria muito trabalho, teria dificuldade)21 para dar-lhe como base esse coletivo, dar fundamento nesse coletivo22 de base-lo em um [artigo definido] o, porque no existe predicado (predicativo) que permita isso.23 chamou a ateno, observou24 especificamente, justamente ontem25 pode vir a ser a base do significante26 no tem de onde (ponto de referncia para) ser corrigida 27 [nenhum outro lugar para] se corrigir seno no dicionrio28 pode ser dicionarizada, consignada (classificada)29 que , ela tambm30 em um dado momento 31 tentar consignar, colecionar 32 mediante suas averbaes (apresentaes tpicas, referncias lxico-sintticas) para 33 mas prefiro mencionar um provrbio34 o qual me veio s mos recentemente por / em um certo pequeno artigo 35que fez com me interessasse, que me instigou mais vivamente.

Ser isto que de outro lugar, da minha linguisteria, consigo entender quando me sirvo da funo do significante?O que o significante?O significante - tal como aplicado pelos ritos de uma tradio lingustica que no especificamente saussuriana, mas remonta aos esticos [de onde] e vai transparecer em Santo Agostinho - est em vias de se estruturar em termos topolgicos. Na verdade, o significante o que tem em primeiro lugar efeito de significado e importante que no seja elidido seno entre os dois, por existir entre eles algo barrado a ser desobstrudo, franqueado, para se dar passagem.Esta maneira de tratar topologicamente o que acontece com a linguagem ilustrada da forma mais admirvel pela fonologia, na medida em que d corpo ao significante atravs do fonema. Mas o significante no pode de forma alguma se limitar a esse suporte fonemtico. Mais uma vez, o que um significante? preciso que eu agora pare de perguntar assim, de apresentar a pergunta desta forma. Um, colocado antes de um termo, empregado como artigo indefinido (indeterminado). J o significante se supe que podemos fazer dele um coletivo, se referir a ele como algo que englobado, se totaliza. No entanto, ao linguista certamente teria muito trabalho para (custaria muito, teria dificuldade), me parece, de fundamentar, de basear esse coletivo, de base-lo em um [artigo definido] o, porque no existe predicado (predicativo) que permita isso.Como Jakobson observou, justamente ontem, no a palavra que pode vir a fundamentar o significante. A palavra no tem ponto de referncia para ser corrigida seno no dicionrio, onde pode ser dicionarizada, consignada. Para fazer vocs se a aperceberem eu poderia falar sobre a frase que , ela tambm, uma unidade significante, que em um dado momento vamos tentar consignar mediante suas averbaes (referncias lxico-sintticas) tpicas para uma mesma lngua, mas prefiro mencionar um provrbio, que me veio s mos recentemente por um certo pequeno artigo de Paulhan que me instigou mais vivamente.

Paulhan, dans cette sorte de dialogue si ambigu qui apprhende l'tranger 1 d'une certaine aire de comptence linguistique 2, s'est aperu que le proverbe avait chez les Malgaches un poids particulier 3, jouait un rle spcifique 4. Qu'il l'ait dcouvert cette occasion ne m'empchera pas d'aller plus loin. En effet, on peut s'apercevoir, dans les marges de la fonction proverbiale 5, que la signifiance [footnoteRef:3]est quelque chose qui s'ventaille 6, si vous me permettez ce terme, du proverbe la locution 7. [3: En linguistique, la signifiance est l'mergence du sens chez le rcepteur. Pour mile Benveniste, qui a forg le concept de signifiance cest un homme parlant que nous trouvons dans le monde, un homme parlant un autre homme, et le langage enseigne la dfinition mme de lhomme . Pour dsigner cette proprit de signifier inhrente au langage humain, Benveniste dfinit par la signifiance non seulement le langage humain, mais tout systme de signes (criture, signalisation routire, signes montaires, signes esthtiques, codes sociaux, etc.). "Gramtica da significncia" do texto original a homogeneidade de contedo e forma que caracterizam o trabalho do poeta na lngua de partida.]

Cherchez par exemple dans le dictionnaire l'expression tire-larigot 8, vous m'en direz des nouvelles 9. On va jusqu' inventer un monsieur appel 10 Larigot, et c'est force de 11 lui tirer la jambe 12 qu'on aurait fini par crer tire-larigot. Qu'est-ce que cela veut dire, tire-larigot? - et il y a bien d'autres locutions aussi extravagantes. Elles ne veulent dire rien d'autre que ceci 13- la subversion du dsir. C'est l le sens de tire-larigot. Par le tonneau perc 14 de la signifiance coule 15 tire-larigot un bock 16, un plein bock 17 de signifiance.Qu'est-ce que c'est que cette signifiance? Au niveau o nous sommes*, c'est ce qui a effet de signifi.N'oublions pas qu'au dpart on a, tort 18, qualifi 19 d'arbitraire le rapport du signifiant et du signifi. C'est ainsi que s'exprime, probablement, Saussure - il pensait bien autre chose 20, et bien plus prs 21 du texte du Cratyle comme le montre ce qu'il y a dans ses tiroirs 22, savoir des histoires d'anagrammes. Or, ce qui passe pour de l'arbitraire, c'est que les effets de signifi ont l'air de 23 n'avoir rien faire 24 avec ce qui les cause 25. Seulement 26, s'ils ont l'air de n'avoir rien faire avec ce qui les cause, c'est parce qu'on s'attend 27 ce que ce qui les cause ait un certain rapport avec du rel. Je parle du rel srieux 28. Le srieux - il faut bien sr 29 en mettre un coup 30 pour s'en apercevoir, il faut avoir un peu suivi 31 mes sminaires - ce ne peut tre que le sriel 32. Cela ne s'obtient 33 qu'aprs un trs long temps d'extraction 34, d'extraction hors du langage, de quelque chose qui y est pris 35, et dont nous n'avons, au point o j'en suis de mon expos, qu'une ide lointaine 36- ne serait-ce qu' propos de cet un indtermin 37, de ce leurre 38 dont nous ne savons pas comment le faire fonctionner par rapport au signifiant pour qu'il le collectivise. A la vrit, nous verrons qu'il faut renverser 39, et au lieu d'un signifiant qu'on interroge 40, interroger le signifiant Un - nous n'en sommes pas encore l 41.1 que capta, captura do estrangeiro 2 de uma certa rea de proficincia lngustica3 uma conotao peculiar4 tinha um propsito especfico, um papel especfico5 no contexto [dentro das margens] da mxima (do propsito) proverbial, do provrbio6 se desdobra, abre um leque [de possibilidades7 para um ditado, uma elocuo [dito proverbial]8 tire-larigot (aos montes, bea, at no poder mais) 9 me diro coisas surpreendentes, extraordinrias10 um cavalheiro chamado Larigot, (Bea) 11 de tanto 12 puxar-lhe a perna (o taxarmos de perdulrio) acabaramos criando tire-larigot13 nada mais do que isso: a subverso do desejo14 barril furado 15 escorre tire-larigot 16um monto [caneco de cerveja]17 um prato cheio de significao. * esta altura dos nossos [trabalhos, estudos] o que tem efeito de significado.18equivocadamente, erroneamente 19 tido como arbitrrio a relao entre significante e significado20 de modo bem diferente21 e muito mais prximo do texto 22 mostrado, fica demonstrado pelo que est l entre as suas coisas, em suas gavetas23aparentemente (parece que) 24 no tm relao, no tm nada a ver 25lhes d causa26Apenas que, se parece que 27 porque espera-se que 28Falo do real srio, de verdade29 claro30que nos esforcemos muito [trabalhemos para valer, trabalhemos duro] 31 acompanhado alguns dos meus seminrios32seguindo a sequncia, pela sequncia [srieux sriel]33Isso s se consegue 34de ter sido retirado, debloqueado 35que esteja retida, aprisionada ali36 uma vaga idia, uma ideia remota 37 que um indefinido38 artimanha, embromao, ardil [tentao,isca, iluso] 39que preciso reverter 40que inquirimos41 ainda que no tenhamos chegado a tanto.

Paulhan neste tipo de dilogo to ambguo que capta, captura do estranho de uma certa rea da lngustica, percebeu que o provrbio tinha entre os malgaches uma conotao peculiar, tinha um propsito especfico, um papel especfico. Que ele tenha descoberto nesta ocasio no ir me impedir de ir mais longe. Na verdade, podemos ter percebido, no contexto [dentro das margens] da mxima (do propsito) proverbial, do provrbio, que a significao algo que se abre em leque, se abana (ventail : leque, abano, abanador), permitam-me o termo, do provrbio para para um ditado, uma elocuo [dito proverbial]. Por exemplo, procurem no dicionrio a expresso tire-larigot (at no poder mais, bea) e vocs me diro coisas surpreendentes, extraordinrias. Chegaro ao ponto de inventar um cavalheiro chamado Larigot, (Bea) e por fora de puxar-lhe a perna (o taxarmos de perdulrio) acabaramos criando tire-larigot. O que significa tire-larigot ? - E existem muitas outras locues tambm extravagantes. Elas [no] querem dizer nada mais do que isso: a subverso do desejo. Este o sentido de tire-larigot . Pelo barril furado a significao escorre tire-larigot aos montes [bock : como caneco de cerveja], um prato cheio de significao. O que esta significao? A esta altura o que tem efeito de significado.No esqueamos no incio, erroneamente consideramos arbitrria a relao entre significante e significado. Foi assim que Saussure provavelmente se exprimiu ele pensava de modo bem diferente, e muito mais prximo do texto como fica demonstrado por Crtilo pelo que est l entre as suas coisas, em suas gavetas, ou seja, histrias de anagramas . Mas o que passa por arbitrrio que os efeitos de significado aparentemente (parece que) no tm relao com o que lhes d causa. Apenas que, se parece que no tm nada a ver com o que os causa porque espera-se que o que os causa tenha alguma relao com o real. Falo do real srio, de verdade. O srio - preciso, claro, que nos esforcemos muito para nos aperceber disso, preciso ter acompanhado alguns dos meus seminrios - que s pode ser pela sequncia [srieux sriel]. Isso s se consegue muito tempo depois de ter sido retirado, debloqueado, a retirada para fora da linguagem, alguma coisa que esteja retida, aprisionada ali, e de que ns tenhamos, no ponto em que estou na minha apresentao, uma vaga idia, uma ideia remota - seja sobre o que um indefinido, desta tentao, artimanha, embromao, ardil, engodo [isca, iluso] que no sabemos como fazer funcionar na relao com o significante para que ele se torne coletivo. Na verdade, vemos que preciso reverter e em vez de um significante que inquirimos, inquirir o significante Um - ainda que no tenhamos chegado a tanto.

Les effets de signifi ont l'air de 1 n'avoir rien faire avec ce qui les cause. Cela veut dire que les rfrences, les choses que le signifiant sert approcher 2, restent justement approximatives - macroscopiques par exemple. Ce qui est important, ce n'est pas que ce soit imaginaire - aprs tout 3, si le signifiant permettait de pointer l'image 4 quil nous faut pour 5 tre heureux, ce serait trs bien 6, mais ce n'est pas le cas. Ce qui caractrise, au niveau de la distinction * signifiant/signifi, le rapport du signifi ce qui est l comme tiers 7 indispensable, savoir le rfrent 8, c'est proprement que le signifi le rate 9. Le collimateur 10 ne fonctionne pas.Le comble du comble 11, c'est qu'on arrive 12 quand mme s'en servir 13 en passant par d'autres trucs 14. Pour caractriser la fonction du signifiant, pour le collectiviser 15 d'une faon qui ressemble 16 une prdication 17, nous avons quelque chose qui est ce d'o je suis parti 18, la logique de Port-Royal. Recanati vous a voqu l'autre jour les adjectifs substantivs. La rondeur 19, on l'extrait du rond 20, et, pourquoi pas, la justice du juste, etc. C'est ce qui va nous permettre d'avancer 21 notre btise pour trancher 22 que peut-tre bien elle n'est pas, comme on le croit, une catgorie smantique, mais un mode de collectiviser le signifiant.Pourquoi pas? - le signifiant est bte 23.Il me semble que c'est de nature engendrer un sourire 24, un sourire bte naturellement. Un sourire bte, comme chacun sait - il n'y a qu' aller 25 dans les cathdrales - c'est un sourire d'ange 26. C'est mme l la seule justification de la semonce pascalienne 27. Et si l'ange a un sourire si bte, c'est parce qu'il nage dans 28 le signifiant suprme. Se retrouver un peu au sec 29, a lui ferait du bien - peut-tre qu'il ne sourirait plus.Ce n'est pas que je ne croie pas aux anges - chacun le sait, j'y crois inextrayablement 30 et mme inexteilhardement 31-, simplement, je ne crois pas qu'ils apportent 32 le moindre 33 message, et c'est en quoi ils sont vraiment signifiants 34.Pourquoi mettons-nous tant d'accent sur la fonction du signifiant? Parce que c'est le fondement de la dimension du symbolique, que seul nous permet d'isoler comme telle le discours analytique.J'aurais pu aborder les choses d'une autre faon - en vous disant comment on fait pour venir 35 me demander une analyse, par exemple.1 parecem no ter, aparentemente nada tem a ver com 2serve para abordar 3afinal de contas4 apontar para a imagem 5 de que precisamos 6 est bem, est certo, isso seria timo* em termos de, no que concerne distino 7 como um terceiro, um mediador indispensvel8 o referente (referencial lingustico), especificamente, propriamente 10. A [ala de] mira, O colimador no vai funcionar.11 O cmulo dos cmulos, o maior dos absurdos 12 ainda assim chegamos a utilizar, se servir dele passando[footnoteRef:4] [4: ]

14 por outras artimanhas, outros truques15 torn-lo coletivo 16 que se assemelha a 17 conferir um predicado, uma predicao18 por onde eu comecei, dei incio19A curvatura 20 derivada de curvo (redondo)21 demonstrar a nossa tolice, estupidez 22 para arbitrar, decidir (cortar, fatiar)23 Por que no? - O significante tolo, estpido.24forjar, provocar um sorriso, naturalmente um sorriso besta25 [no h] nada como ir a uma catedral 26 um sorriso angelical27para a splica pascal28 porque ele nada no sentido supremo29 Se achar um pouco no seco, isso lhe faria bem - talvez ele no v mais sorrir.30 inextricavelmente 31 inexteilhardamente[footnoteRef:5] * [5: * Inex+Teilhard+ement pour rfrer Pierre Teilhard de Chardin qui est la fois un prtre jsuite franais, chercheur, palontologue, thologien et philosophe. Dans L'volution se passe ensuite son avis dans la possibilit qu'ont les consciences de communiquer les unes avec les autres et de crer de facto une sorte de super-tre : en se groupant par la communication, les consciences vont faire le mme saut qualitatif que les molcules qui, en s'assemblant, sont passes brusquement de l'inerte au vivant. Toutefois, ce super-tre est sans rapport aucun avec le surhumain de Nietzsche ( Ainsi parlait Zarathoustra ) dans lequel Teilhard ne voit qu'une extrapolation trop simple du pass, et qui ne tient nul compte du phnomne de communication croissante entre les individus ( La chenille qui interroge son futur s'imagine sur-chenille , rsumera Louis Pauwels dans Blumroch l'admirable). Pour Teilhard, ce n'est dj plus au niveau de ces seuls individus que le processus d'volution se ralise.]

32contribuam com 33 mnima mensagem34e nisso que eles realmente so significantes.35 como fazer para, por exemplo, [vir] me pedir uma anlise.

Os efeitos do significado aparentemente no tm qualquer relao com o que os causa. Isto significa que as referncias, as coisas para as quais o significante serve para fazer uma abordagem so apenas aproximativas - macroscpica por exemplo. O que importante no que sejam imaginrias afinal de contas, se o significante permite apontar a imagem de que precisamos para sermos felizes, isso seria timo, mas no este o caso. O que caracteriza, no que concerne distino significante / significado, a relao do significado est presente como um terceiro, um mediador indispensvel, essencial, ou seja, o referente (referencial lingustico), especificamente, propriamente que o significado vai falhar. O colimador A [ala de] mira no vai funcionar.O cmulo dos cmulos, o maior dos absurdos que ainda assim chegamos a utilizar, se servir dele passando*(en passant loc. adv. de passagem, casualmente, ligeiramente, levemente, por acaso mais aussi alis, a propsito) por outras artimanhas, outros truques. Para caracterizar a funo do significante, para o torn-lo coletivo, coletivizar, dar uma significao coletiva de uma forma que se assemelha a uma predicao, temos algo que aquele de onde eu comecei, dei incio a lgica de Port Royal. Recanati mencionou para vocs no outro dia os adjetivos substantivados. A curvatura (redondeza ), derivada de curvo (redondo), e, porque no? justia de justo, etc. o que vai nos permitir demonstrar a nossa tolice, estupidez para decidir, arbitrar, (cortar, fatiar), que, como normalmente se pensa, talvez no seja uma categoria semntica, mas uma maneira de coletivizar o significante.Por que no? - O significante tolo, estpido.Parece-me que de natureza forjar, provocar um sorriso, naturalmente um sorriso besta. Um sorriso besta, estpido, como todos sabem no h nada como ir a uma catedral - um sorriso angelical. mesmo a nica justificativa para a splica,condenao, execrao, advertncia, expostulao pascal. E se o anjo tem um sorriso to estpido, porque ele nada no sentido supremo. Encontre-se um pouco no seco, que lhe faria bem - talvez ele no v mais sorrir.No que eu no acredite em anjos - todos sabem, eu acredito inextricavelmente, de modo inelucidvel, que se no pode deslindar ou discriminar e at mesmo inexteilhardamente - simplesmente eu no acho que eles tragam a mnima mensagem, e nisso que eles realmente so significantes.Por que ns damos tanta nfase funo do significante? Porque o fundamento base da dimenso do simblico, que apenas nos permite isolar o discurso analtico em si.Eu poderia abordar as coisas de outro modo, de uma maneira diferente dizendo a vocs como fazer para, por exemplo, [vir] me pedir uma anlise.

Je ne voudrais pas toucher cette fracheur 1. Il y en a qui se reconnatraient - Dieu sait ce qu'ils s'imagineraient de 2 ce que je pense 3. Peut-tre croiraient ils que je les crois btes 4. Ce qui est vraiment la dernire ide qui pourrait me venir 5 dans un tel cas. La question est de ce que le discours analytique introduit traner dans l'ornire 6 un adjectif substantiv, la btise, en tant qu'elle est une dimension en exercice du signifiant. L, il faut y regarder plus prs 7.Ds qu'on substantive 8, c'est pour supposer une substance, et les substances, mon Dieu, de nos jours, nous n'en avons pas la pelle 9. Nous avons la substance pensante et la substance tendue.Il conviendrait peut-tre d'interroger partir de l o peut bien se caser 10 cette dimension substantielle, quelque distance qu'elle soit de nous et, jusqu' maintenant, ne nous faisant que signe 11, cette substance en exercice, cette dimension qu'il faudrait crire dit-mension, quoi la fonction du langage est d'abord ce qui veille 12 avant tout usage plus rigoureux 13?D'abord, la substance pensante, on peut quand mme dire que nous l'avons sensiblement modifie. Depuis 14 ce je pense qui, se supposer lui-mme, fonde l'existence, nous avons eu un pas faire 15, qui est celui de l'inconscient.Puisque j'en suis aujourd'hui traner dans l'ornire de l'inconscient structur comme un langage, qu'on le sache 16 cette formule change totalement la fonction du sujet comme existant[footnoteRef:6]*. Le sujet n'est pas celui qui pense 17. Le sujet est proprement 18celui que nous engageons 19, non pas, comme nous le lui disons pour le charmer 20, tout dire - on ne peut pas tout dire - mais dire des btises, tout est l. [6: * Apofonia s.f. Fontica. Termo com que se designa: a) a alternncia ou modificao de uma vogal por outra, ou a presena de uma dessas vogais pela sua ausncia, numa raiz indo-europia; b) a variao da vogal da slaba inicial de uma palavra quando se lhe junta um prefixo Ex.:di+fcil=difcil im+barba=imberbe in+apto=inepto crpo=crpos prco=prcos)]

C'est avec ces btises que nous allons faire l'analyse, et que nous entrons dans le nouveau sujet qui est celui de l'inconscient. C'est justement dans la mesure o il veut bien 21 ne plus penser, le bonhomme 22, qu'on en saura peut-tre un petit peu plus long 23, qu'on tirera quelques consquences des dits 24 des dits dont on ne peut pas se ddire 25, c'est la rgle du jeu.Del surgit un dire qui ne va pas toujours jusqu' 26 pouvoir ex-sister au dit. A cause de 27 ce qui vient au 28 dit comme consquence. C'est l l'preuve 29 o, dans l'analyse de quiconque 30, si bte soit-il, un certain rel peut tre atteint 31,**.Statut du dire 32 il faut que je laisse tout cela de ct pour aujourd'hui. Mais je peux vous annoncer que ce qu'il va y avoir 33 cette anne de plus emmerdant 34, c'est de soumettre cette preuve 35 un certain nombre de dires de la tradition philosophique.Heureusement 36 que Parmnide a crit en ralit des pomes. N'emploie-t-il pas 37 le tmoignage du linguiste ici fait prime 38 des appareils de langage qui ressemblent beaucoup 39 l'articulation mathmatique, alternance 40 aprs succession, encadrement aprs alternance? 1 mexer com uma novidade dessas, bulir com uma novidade dessas, tocar neste frescor2 poderiam imaginar 3 aquilo que eu penso, eu acho4Talvez acreditassem que eu acho que so idiotas, tolos5 que poderia me ocorrer, vir a mim6a arrastando para [dentro] o hbito, o marasmo, a rotina7 Neste ponto, A, temos que prestar mais ateno, olhar mais atentamente. .8 devemos presumir 9 no temos de sobra (uma p disso, em abundncia)10 que tenha de ns e que, at agora, at ento, apenas nos dando um sinal11 dito-manso12 em primeiro lugar, primeiramente o que cuida para que se faa, assegura, garante principalmente13 antes de mais nada um emprego, uso (aplicao, utilizao) mais rigoroso14 A partir deste eu penso 15 dar [mais] um passo, que o do inconsciente16 que se saiba17O sujeito no aquele que pensa18 a rigor 19 envolvemos, engajamos 20 para cativ-lo, enfeiti-lo (charmer: atrair, encantar, fascinar, seduzir21 est disposto 22 o coitado, o ingnuo, o bom sujeito23podemos conhecer um pouco mais24 vamos tirar algumas concluses 25 desmentir, desdizer 26 nem sempre chega a poder ex-sistir ao dito. 27 Em virtude do que 28 resultao dito como consequncia29 a prova de que30 na anlise de algum 31 por mais estpido que seja, pode se chegar a, se atingir algo do real. 32 Condio, estatuto do dizer tenho que deixar tudo isso de lado por enquanto33 vai haver este ano34 de mais irritante 35 submeter a esse tipo de prova uma srie de, alguns dizeres da tradio filosofica 36 Felizmente 37. No empregasse ele 38 prevalece aqui 39 que so muito semelhantes articulao matemtica40 apofonia *

Eu no gostaria de bulir com uma novidade dessas. H aqueles que iriam se reconhecer Deus sabe que poderiam imaginar aquilo que eu acho. Talvez acreditassem que eu acho que so idiotas. O que realmente a ltima idia que poderia me ocorrer em tal caso. A questo que o que o discurso analtico introduz arrastando para dentro como rotina, um adjetivo substantivado, a idiotice, na medida em que uma dimenso no exerccio do significante. Neste ponto temos que olhar mais atentamente. .Assim que substantivamos devemos presumir uma substncia, e as substncias, meu Deus, nos dias de hoje, no algo que se tenhas de sobra. Temos a substncia pensante e a substncia extensa. A substncia pode ser questionada a partir da, de onde pode se encaixar bem a dimenso substancial, qualquer que seja a distncia que tenha de ns e que, at agora, apenas nos dando um sinal, esta substncia em exerccio, esta dimenso que deveria se escrever dito-manso, ao qual a funo da linguagem vem em primeiro lugar, o que cuida para que se garanta antes de mais nada um uso mais rigoroso? Em primeiro lugar, a substncia pensante, pode-se mesmo dizer que a modificamos sensivelmente. A partir deste eu penso que, presumivelmente, inaugura a existncia, tivemos que dar [mais] um passo, que o do inconsciente. Visto que estou atualmente aferrado, preso ao marasmo, rotina do inconsciente estruturado como uma linguagem, que se saiba e esta frmula muda totalmente a funo do sujeito como existente. O sujeito no aquele que pensa. O sujeito a rigor quem ns envolvemos, engajamos, no mesmo, na verdade no, como dizemos para ele para cativ-lo, atrai-lo (enfeitiar, encantar, fascinar, seduzir), para dizer tudo - no podemos dizer tudo - a falar bobagem, tudo est l. com essas tolices que vamos fazer a anlise, e que vamos entrar no novo sujeito, que o do inconsciente. precisamente na medida em que ele est disposto a no mais pensar, o pobre coitado, que podemos conhecer um pouco mais, vamos tirar algumas concluses do que dito - o dito que no se pode desmentir, renegar, desdizer esta a regra do jogo. Da emerge um dizer que nem sempre vai ao ponto de poder ex-sistir ao dito. Em razo do que resulta o dito como consequncia, resultado. Este a prova de que, na anlise de algum por mais estpido que seja, pode se chegar a algo do real.Condio, estatuto do dizer tenho que deixar tudo isso de lado por enquanto, por hoje. Mas posso anunciar para vocs que vai haver este ano de mais irritante submeter a esse tipo de prova uma srie de, alguns dizeres da tradio filosofica Felizmente Parmnides na realidadec escreveu poemas. No empregasse ele o testemunho do linguista prevalece aqui - os dispositivos, aparelhos da linguagem que so muito semelhantes articulao matemtica, apofonia depois de sucesso, enquadramento aps a apofonia*?

Or c'est bien 1 parce qu'il tait pote que Parmnide dit ce qu'il a nous dire de la faon la moins bte 2. Autrement 3, que l'tre soit et que le non-tre ne soit pas, je ne sais pas ce que cela vous dit vous, mais moi, je trouve cela bte 4. Et il ne faut pas croire que cela m'amuse de le dire 5.Nous aurons quand mme cette anne besoin de l'tre, du signifiant Un, pour lequel je vous ai l'anne dernire fray la voie 6 dire - Y a d'l'Un! 7 C'est de l que part le srieux 8, si bte que a en ait l'air 9, a aussi. Nous aurons donc quelques rfrences prendre 10 dans la tradition philosophique.La fameuse substance tendue, complment de l'autre, on ne s'en dbarrasse pas 11 non plus si aisment 12, puisque c'est l'espace moderne. Substance de pur espace, comme on dit pur esprit. On ne peut pas dire que ce soit prometteur 13.Pur espace se fonde sur la notion de partie 14, condition d 15'y ajouter ceci, que toutes toutes sont externes 16 - partes extra partes[footnoteRef:7]*. Mme de cela 17, on est arriv 18 extraire 19 quelques petites choses 20, mais il a fallu faire de srieux pas. [7: * parte como algo externo a uma outra parte. Significa que as coisas existem ao lado de, para alm de si e de uns dos outros, externas entre si.]

Pour situer 21, avant de vous quitter 22, mon signifiant, je vous propose de soupeser 23 ce qui, la dernire fois, s'inscrit au dbut de ma premire phrase, le jouir d'un corps, d'un corps qui, l'Autre, le symbolise, et comporte peut-tre quelque chose de nature faire mettre au point 24 une autre forme de substance, la substance jouissante.N'est-ce pas l ce que suppose proprement 25 l'exprience psychanalytique? - la substance du corps, condition qu'elle se dfinisse 26 seulement de ce qui se jouit. Proprit du corps vivant 27sans doute, mais nous ne savons pas ce que c'est que d'tre vivant sinon seulement ceci, qu'un corps cela se jouit.Cela ne se jouit que de le corporiser 28 de faon signifiante. Ce qui implique quelque chose d'autre 29 que le partes extra partes de la substance tendue. Comme le souligne admirablement 30 cette sorte de kantien qu'tait Sade, on ne peut jouir que d'une partie du corps de l'Autre, pour la simple raison qu'on n'a jamais vu un corps s'enrouler 31 compltement, jusqu' l'inclure et le phagocyter 32, autour du 33 corps de l'Autre. C'est pour a qu'on en est rduit simplement une petite treinte 34, comme a, prendre un avant-bras 35 ou n'importe quoi d'autre - ouille! 36Jouir a cette proprit fondamentale que c'est en somme le corps de l'un qui jouit d'une part du corps de l'Autre. Mais cette part jouit aussi cela agre l'Autre 37 plus ou moins, mais c'est un fait qu'il ne peut pas y rester indiffrent.Il arrive mme qu38'il se produise quelque chose qui dpasse 39 ce que je viens de dcrire, et qui est marqu de toute l'ambigut signifiante, car le jouir du corps comporte un gnitif qui a cette note sadienne 40 sur laquelle j'ai mis une touche, ou, au contraire, une note extatique, subjective, qui dit qu'en somme c'est l'Autre qui jouit.1 Ora, exatamente 2da maneira menos estpida3De outro modo, Caso contrrio4 mas, eu, eu acho isto uma bobagem, besteira.5 E no pensem que acho divertido dizer isso6 tornei possvel, preparei o caminho para que vocs digam 7 Existe o Um! 8 Eis o ponto de partida do que srio, a partir da que comea a seriedade, por mais estpido que isto possa parecer10 referncias a considerar na tradio filosfica. 11 no se desvencilhasse 12 to facilmente13 seja promissor.14 noo de parte15 desde que 16que todas so exteriores entre si - partes extra partes17,Mesmo assim18 chegamos a tirar, puxar (extrair, obter, arrancar) 20 algumas coisinhas, mas tinha que ser dando passos srios.21 Para situar, 22 antes de deix-los23 fazer ponderaes 24 com que focalize, ponha em foco 25 que pressupe especificamente 26 se defina, se caracterize como 27 corpo vivo28 ao corporific-lo de forma significante29 algo diferente de partes extra partes 30 salienta admiravelmente bem 31 se envolver completamente32 ingesto e absoro total (at a fagocitose)33 em volta do corpo do outro34 leve abrao (treinte: abrao apertado treindre: abraar, enlaar com fora)35 segurar / pegar um antebrao 36 ai! [ouille! exprime une douleur vive]37 agrada mais ou menos ao Outro, mais ou menos agradvel para o Outro38 At acontece, que cause, que se produz algo 39 vai alm do 40 nota sadiana sobre a qual introduzi uma observao (dei um toque)

Ora, exatamente por ser poeta que Parmnides disse o que ele tinha para dizer da maneira menos estpida. Caso contrrio, De outro modo, que o ser seja e que o no-ser no seja, eu no sei o que isso diz a vocs, mas eu acho isto uma bobagem, besteira. E no pensem que acho divertido dizer isso. Mesmo assim vamos precisar este ano do ser, do significante Um, atravs do qual eu no ano passado preparei o caminho para que vocs digam - Existe o Um! Este o ponto de partida do que srio, por mais estpido que possa parecer, isto tambm. Ento vamos ter algumas referncias a considerar na tradio filosfica. A famosa substncia extensa, complemento do outro, tradio complementam um ao outro, isso no acontece em dbarrasse to facilmente, uma vez que o espao moderno. Substncia de espao puro, como dizem, de esprito puro. No podemos dizer que seja promissor.Puro espao baseia-se na noo de parte, desde que a ela se acrescentar isto, que todas so exteriores entre si - partes extra partes. Mesmo assim, temos de puxar, arrancar algumas coisinhas, mas tinha que ser dando passos srios.Para situar o meu pensamento, antes de deix-los, me proponho perante vocs a fazer ponderaes sobre o que, da ltima vez, se inscreve no incio minha primeira frase, o gozar de um corpo, de um corpo que o Outro simboliza, e talvez comporte, tenha algo de natureza a fazer com que ponha em foco uma outra forma de substncia, a substncia gozante.No isso que pressupe especificamente a experincia psicanaltica? - A substncia do corpo, desde que somente se caracterize como aquilo de que se goza. Propriedade do corpo vivo, sem dvida, mas no sabemos o que acontece com o ser vivo, seno apenas com aquele corpo de que se goza.Apenas se goza ao corporific-lo de forma significante. O que implica algo diferente de partes extra partes da substncia estendida. Como salienta admiravelmente bem este tipo de kantiano que foi Sade, pode-se gozar de apenas uma parte do corpo do outro, pela simples razo de que nunca vimos um corpo envolver completamente, at a ingesto e absoro total (at a fagocitose), em volta do corpo do outro. por isso simplesmente reduzido a um leve abrao (treinte: abrao apertado treindre: abraar, enlaar com fora), assim, pegar / tomar um antebrao ou qualquer outra coisa ai! [ouille! exprime une douleur vive]Gozar tem essa propriedade fundamental que , em resumo, o corpo do um que goza de uma parte do corpo do Outro. Mas essa parte tambm goza agrada mais ou menos ao outro, mais ou menos agradvel para o outro, mas um fato que ele no pode / no consegue ficar indiferente .Chega at a acontecer, que cause, que se produza algo que vai alm do que eu acabei de descrever e marcado por toda uma ambiguidade significante, uma vez que o gozo do corpo comporta um genitivo que tem esta nota sadiana sobre a qual introduzi uma observao ou, pelo contrrio, uma nota exttica, subjetiva, que diz que, em suma, o Outro que goza.

Dans ce qu'il en est de 1 la jouissance, il n'y a l qu'un niveau lmentaire. La dernire fois, j'ai promu 2 qu'elle n'tait pas un signe de l'amour. C'est ce qui sera soutenir 3, et qui nous mnera au niveau de 4 la jouissance phallique. Mais ce que j'appelle proprement 5 la jouissance de l'Autre en tant qu'elle n'est ici que symbolise, c'est encore tout autre chose 6, savoir le pas-tout que j'aurai articuler.Dans cette seule articulation, qu'est-ce que le signifiant - le signifiant pour aujourd'hui, et pour clore 7 l-dessus, vu les motifs que j'en ai?Je dirai que le signifiant se situe au niveau de la substance jouissante. C'est tout fait diffrent de la physique aristotlicienne que je vais voquer, laquelle de pouvoir tre sollicite 8 comme je vais le faire, nous montre quel point elle tait illusoire.Le signifiant, c'est la cause de la jouissance. Sans le signifiant, comment mme aborder cette partie du corps? * Comment, sans le signifiant, centrer ce quelque chose qui, de la jouissance, est la cause matrielle? ** Si flou 9, si confus 10 que ce soit, c'est une partie qui, du corps, est signifie dans cet apport 11.J'irai maintenant tout droit 12 la cause finale, finale dans tous les sens du terme. En ceci qu'il en est le terme 13, le signifiant c'est ce qui fait halte 14 la jouissance.Aprs ceux qui s'enlacent 15 - si vous me permettez - hlas! 16 Et aprs ceux qui sont las, hol! 17 L'autre ple du signifiant, le coup d'arrt 18, est l, aussi l'origine que peut l'tre le vocatif du commandement.L'efficience, dont Aristote nous fait la troisime forme de la cause 19, n'est rien enfin que ce projet dont se limite la jouissance. Toutes sortes de choses qui paraissent 20 dans le rgne animal font parodie 21 ce chemin de la jouissance chez l'tre parlant, en mme temps que s'y esquissent 22 des fonctions qui participent du message - l'abeille transportant le pollen de la fleur mle 23 la fleur femelle 24, voil qui ressemble beaucoup 25 ce qu'il en est de la communication.Et l'treinte 26, l'treinte confuse d'o la jouissance prend sa cause 27, sa cause dernire 28, qui est formelle , n'est-elle pas de l'ordre de la grammaire 29 qui la commande?

1 No que se refere ao ( No que do) gozo2 sustentei, argumentei, defendi que no era um sinal de amor3que ter para sustentar, suportar4 nos levar ao estgio, estado de gozo flico5 especificamente de gozo do Outro6 algo completamente diferente7 para encerrar8 a qual por poder ser requerida, solicitada como vou em seguida fazer 9Por mais difusa, turva10 por mais confusa que seja 11 nisto para que contribuiu, nesta participao. 12 Vou agora direto, de uma vez para a causa final13 No que diz respeito, se refere ao termo, expresso 14 o que interrompe, susta o gozo15 que se enlaam - se me permitem 16 ufa! Que pena! ( lamentvel! Ai de mim!) 17 os que esto exaustos, cansados, ufa!chega! 18 freada, o travamento, a brecada, parada sbita est presente tambm na origem, originalmente que pode ser o vocativo da ordem (o imperativo)19 faz uma terceira modalidade de causa20 que aparecem no reino animal 21 so uma pardia neste caminho para o gozo no ser falante22 que nele se esboam as funes que fazem parte da, participam da mensagem 23 flor macho 24a flor fmea25 o que parece muito, que muito semelhante ao que acontece, feito com a comunicao.26 o abrao [apertado]27 abrao confuso, desordenado de onde vem a causa do gozo28 a causa derradeira29 "no ser do campo da gramtica que a determina?

* Como sequer abordar esta parte do corpo, acercar-se desta parte do corpo sem o significante?** Como sem o significante focalizar, se centrar sobre esta alguma coisa que a causa material do gozo?

No que se refere ao gozo, existe apenas um nvel elementar. A ltima vez argumentei que no era um sinal de amor. o que ter de sustentar e que nos levar ao nvel, estgio, estado de gozo flico.Mas o que eu chamo especificamente, apropriadamente de gozo do Outro, na medida em que, uma vez que ele apenas simbolizado aqui, ainda algo completamente diferente, a saber o no-todo que eu teria para articular. Nesta articulao nica, o que que o significante - o significante no dia de hoje, e para encerrar, vistas as razes que eu tenho? Vou dizer que o significante se situa no nvel de substncia gozante. bem diferente da fsica aristotlica que vou mencionar, a qual por poder ser requerida, solicitada como vou em seguida fazer, nos mostra at que ponto foi ilusria. O significante a causa do gozo. Como abordar esta parte do corpo, acercar-se desta parte do corpo sem o significante? Como sem o significante focalizar sobre esta alguma coisa que a causa material do gozo? Por mais difusa, por mais confusa que seja uma parte do corpo que significada nisto para que contribuiu. Vou agora de uma vez logo para a causa final, final em todos os sentidos da expresso. No que diz respeito expresso, ou seja, este o que interrompe, susta o gozo. E depois daqueles que se abraam - se me permitem ufa! Lamentvel! E depois os que esto exaustos, cansados, oba! O outro plo do significante, a freada est presente tambm na origem do que pode ser um imperativo de comando. A eficincia, de que Aristteles nos faz uma terceira forma de causa, no afinal nada para que este propsito acabe no gozo. Todo tipo de coisas que aparecem no reino animal so pardias nesta trajetria para o gozo no ser falante, ao mesmo tempo que se esboam as funes que fazem parte da mensagem - as abelhas transportam o plen da flor macho para a flor fmea, que se parece muito ao que acontece com a comunicao.E o abrao, abrao confuso, desordenado de onde vem a causa do gozo, a causa derradeira, que formal, "no ser do campo da gramtica que a determina?

Ce n'est pas pour rien que 1 Pierre bat Paul au principe des premiers exemples de grammaire, ni que - pourquoi pas le dire comme a? - Pierre et Paule donnent l'exemple de la conjonction - ceci prs qu' 2 il faut se demander, aprs, qui paule 3 l'autre. J'ai dj jou l-dessus 4 depuis longtemps.On peut mme dire que le verbe se dfinit d'tre 5un signifiant pas si bte 6- il faut crire cela en un mot - passibte que les autres 7 sans doute, qui fait le passage 8 d'un sujet sa propre division dans la jouissance, et il l'est encore moins 9 quand cette division, il la dtermine en disjonction, et qu'il devient signe 10.J'ai jou 11 l'anne dernire sur le lapsus orthographique que j'avais fait dans une lettre adresse une femme 12 - tu ne sauras jamais combien je t'ai aim au lieu de e 13. On m'a fait remarquer 14 depuis que cela voulait peut-tre dire que j'tais homosexuel. Mais ce que j'ai articul prcisment l'anne dernire, c'est que, quand on aime, il ne s'agit pas de sexe. Voil ce sur quoi, si vous voulez bien 15, jen resterai aujourdhui 16.

19 dcembre 1972.1 No por nada que [No sem razo que] Pierre bate em Paule nos primeiros [no princpio dos primeiros] exemplos da gramtica, nem que por que dizer assim? 2 a no ser porque, exceto que deve 3 quem o amparo, ombro do outro4 Eu j joguei com isto 5 definido por um significante6 no to estpido 7 passibte [liter: notoestpido] quanto os outros8 que faz a passagem de um sujeito para a sua prpria diviso no gozo9 menos ainda 10 se converte em signo11 eu arrisquei, joguei com o lapso ortogrfico 12 uma carta [endereada a] para uma mulher 13 voc nunca saber o quanto eu te amei - o em vez de a [tenho te amada - a em vez de o]14 Me mostraram depois 15 Se vocs me permitem16 eu vou ficar por aqui hoje.

No sem razo que [no princpio dos] nos exemplos iniciais da gramtica Pierre bate em Paule, nem por que dizer assim? - Pierre e Paule do um exemplo de conjuno a no ser porque deve se perguntar, depois quem o amparo, ombro do outro. Eu j apostei, arrisquei nisto desde h muito tempo.Podemos at dizer que o verbo definido como um significante no to estpido deveria se escrever isso em uma palavra passibte [liter: notoestpido] quanto os outros, sem dvida, que passa ele mesmo de um sujeito para a sua prpria diviso no gozo e menos ainda quando esta diviso, ele a determina em disjuno, e que ele se converte em signo. Eu apostei no ano passado no lapso ortogrfico que eu tinha feito em uma carta [endereada a] para uma mulher - voc nunca saber o quanto eu te amei [tenho te amada - a em vez de o] - o em vez de a. Me mostraram depois que talvez isso queria dizer que eu talvez fosse homosexual. Mas o que eu articulei precisamente no ano passado, que quando se ama, no quer dizer que diga respeito a sexo. Se vocs me permitem, eu vou ficar por aqui hoje.

19 de dezembro de 1972.