A recente pesquisa do e-bit/Buscapé sobre o comércio eletrônico no Brasil, apontou que o e-commerce movimentou cerca de R$ 41,3 bilhões em 2015, um aumento de 15,3% em relação a 2014, quando as vendas somaram R$ 35,8 bilhões.

Além do crescimento do faturamento, a e-bit estima que, em 2015, a fatia do co-mércio eletrônico no varejo restrito (varejo total menos as vendas de combustíveis, automóveis e construção civil) do Brasil foi de 3,3%. As melhorias dos serviços dos sites de comércio eletrônico colaboraram para que o consumidor melhorasse a sua experiência de compras eletrônicas e, portanto, a confiança e a satisfação dos e-con-sumidores no Brasil, comprovando o amadurecimento desse segmento no país.

Os dispositivos móveis tiveram participação relevante no crescimento das compras via e-commerce. Essa é uma das mudanças detectadas pela pesquisa, revelando que em 2015, o acesso via dispositivos móveis em lojas virtuais no Brasil foi de 35%. Ou seja, em mais de 1/3 do tempo em que os consumidores navegam em lojas virtuais, eles já estão utilizando smartphones ou tablets. Isso serve de alerta para os varejistas, pois em um ano difícil, do ponto de vista da economia, vender é um desafio, portanto, deixar de lado essa fatia de mercado pode fazer a diferença no resultado final das vendas.

Algumas informações importantes reveladas na pesquisa sobre o perfil dos compra-dores em 2015: 1-houve queda de 4,4% na participação da classe C no comércio eletrônico; 2- 8% dos consumidores estavam na faixa etária até 24 anos, 21% esta-vam na faixa etária entre 25 e 34 anos, 39% entre a faixa etária de 35 a 49 anos, 33% acima de 50 anos (houve aumento de 3% nessa faixa etária). A idade média do con-sumidor do e-commerce é de 43 anos; 3- em relação a regionalização das vendas, 37,7% das vendas estão em São Paulo, 12,3% no Rio de Janeiro, 12,0% em Minas Gerais, 5,4% no Paraná, 5,3% no Rio G. do Sul, 3,9% Bahia, 3,3% em Santa Cata-rina, 2,8% em Pernambuco, 2,3% no Distrito Federal, e 15,0% em outros Estados.

A e-bit deixa claro que o movimento de migração das vendas para o meio digital deve continuar. A estimativa é que o comércio eletrônico tenha um crescimento nominal de 8%, atingindo um faturamento de R$ 44,6 bilhões em 2016. Em relação ao tíquete médio, a estimativa é que o mesmo tenha um acréscimo de 8% em 2016, atingindo o valor médio anual de R$ 419, em 2015 foi de R$ 388.

Boletim semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

5004

2016JUL

Ano

2

Sudanês PereiraAssessora de Economia e Assuntos Legislativos

Cresce o Comércio Eletrônico no Brasil

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2012

22,528,8

35,8

41,3

2013 2014 2015

Fonte: Webshoppers 33ª Edição, 2016. E-bit/Buscapé Company. - Vetores : freepik.com - Infográfico : André Gusmão

Brasil: Total de Faturamento no e-Commerce (em R$ bilhões)

Radar Fecomércio SE Legislativo2 Informativo Semanal - 04.07.2016 Ano 2 - Nº 50

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O Radar Fecomércio SE é uma publicação semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe Presidente: Laércio Oliveira - Superintendente : Alexandre Wendel - Assessora de Economia e Assuntos Legislativos : Sudanês Pereira Assessor de Comunicação : Marcio Rocha - Coordenador de Eventos e Multimeios : André Gusmão. contato@fecomercio-se.com.br Rua Dom José Thomaz, 235 - Edf. José Raimundo dos Santos - 4º Andar - São José - Aracaju - SE - (79) 3214 2270 - www.fecomercio-se.com.br

Comissão aprova proibição de venda de óculos sem certificado

do fabricanteA Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou na terça-feira (28) o Projeto de Lei 4008/15, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), que proíbe a co-mercialização de óculos e lentes, de grau ou não, sem certificado de garan-tia do fabricante que descreva em por-menor as características do produto.

Pelo texto da proposta, o descumpri-mento da medida sujeitará os infratores às sanções previstas na Lei6.437/77, que trata das infrações à legislação sanitária federal. As sanções vão des-de advertência e multa até suspensão de vendas de produto e cancelamen-to de autorização para funcionamento de empresa. Tramitação : A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Se-guridade Social e Família; e de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania. Íntegra da Proposta: PL 4008/2015 http://goo.gl/ojxvXH - Fonte: Agência Câmara, 29.06.2016

Comissão aprova obrigatoriedade de

bancos e lojas terem o Estatuto do Idoso

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, em 21.06.2016, com emenda, proposta que obriga ban-

cos, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a manter, em lo-cal visível e de fácil acesso ao público, cópia digital ou impressa do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).

“É de fundamental importância que o estatuto seja de conhecimento de toda população, principalmente daqueles que participam diretamente das rela-ções com idosos, pois somente assim será garantida sua verdadeira efetivida-de”, disse a relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO).

Ela defendeu a aprovação do Projeto de Lei 34/15, do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), fazendo apenas mudanças de redação. Tramitação : A matéria tra-mita em caráter conclusivo e será ainda analisada pela Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania. - Íntegra da Proposta: PL-34/2015 - http://goo.gl/W7wG7u - Fonte: Agência Câmara, 24.06.2016

Comissão autoriza financiamento de

economia criativa por fundos constitucionais

A Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1964/15, do deputa-do Giuseppe Vecci (PSDB-GO), que permite o uso de recursos de fundos constitucionais para financiamentos de projetos ligados à economia criativa.

Economia criativa é relacionada a ne-gócios desenvolvidos a partir da criati-

vidade e de conhecimentos individuais

nas áreas de cultura, moda, design,

jogos, aplicativos para celular, mídias

digitais, entre outros.

A proposta permite que pessoas fí-

sicas ou jurídicas que atuam nesse

setor sejam financiadas por recursos

dos fundos constitucionais de Finan-

ciamento do Norte (FNO), do Nordeste

(FNE) e do Centro-Oeste (FCO). Esses

empréstimos são subsidiados, com ta-

xas menores e melhores condições de

pagamento. Os habilitados ao financia-

mento devem estar organizados como

associações, cooperativas, fundações

de direito privado, empresas individuais

de responsabilidade limitada ou micro-

empreendedor individual.

O relator, deputado Laércio Oliveira

(SD-SE), disse que a proposta vai mo-

ver a economia. “Em momento de cri-

se, o mais correto é estimular a geração

de emprego e renda para promover o

crescimento e a estabilidade econômi-

ca em nosso País”, disse. Tramitação :

A proposta tramita em caráter conclu-

sivo e ainda será analisada pelas co-

missões de Finanças e Tributação e de

Constituição e Justiça e de Cidadania.

- Íntegra da Proposta: PL-1964/2015:

http://goo.gl/xjJLZa - Fonte: Agência

Câmara, 30.06.2016