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• Le Professeur J.L. Pech...antiseptiques. En 1928, le pénicillium fait, grâce à Fle- ming *, une première apparition, rentre dans l'ombre et commence sa triomphale carrière

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• Le Professeur J.L. Pech est né à Perpignan en 1889. Il fut l'un des plus jeunes professeurs agrégés de mé- decine de France, à Mont- pellier où il fut titulaire de la chaire de physique médi- cale, tout en étant directeur adjoint du centre anticancé- reux. Auparavant, il avait été un pionnier de la radio- logie pendant la guerre de 1914 où il laissa plusieurs doigts. Il est le seul Fran- çais vivant à qui ait été remis la médaille d'or des épi- démies.

Ses travaux médicaux sont remarquables par leur va- riété et leur originalité. Me- naces sur votre vie, qui s 'adresse au grand public, en est une nouvelle preuve.

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M E N A C E S S U R V O T R E V I E .

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L ' A I R D U T E M P S

Collection dirigée par Pierre Lazareff

M e n a c e s

s u r v o t r e v i e

par le Professeur J.-L. Pech

G A L L I M A R D

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Tous droits de reproduction, d 'adaptat ion et de traduction réservés pour tous pays, y compris l'U.R.S.S.

© 1961, Librairie Gallimard.

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A U L E C T E U R

C e l i v r e n ' e s t u n o u v r a g e n i d ' é r u d i t i o n , n i d e b a n a l e

v u l g a r i s a t i o n p l u s o u m o i n s s c i e n t i f i q u e .

U n e s é r i e d ' e x p o s é s a m è n e le l e c t e u r à v i v r e a u j o u r le

j o u r , s o u v e n t a v e c d e s h o m m e s i l l u s t r e s , d e s a n n é e s d ' o b -

s e r v a t i o n s , d e r é f l e x i o n s , d e l e c t u r e s .

B i e n d e s h o m m e s d e ce t e m p s s o n t i n q u i e t s d u t a u x d a n s

l e u r s a n g d u n e m a t i è r e q u e l ' o n p r é t e n d e n c o r e d ' o r i g i n e

m y s t é r i e u s e : l e c h o l e s t é r o l . I l s r e d o u t e n t d e l a v o i r s ' a m a s -

s e r d a n s les p a r o i s d e l e u r s a r t è r e s e n les d é s o r g a n i s a n t .

C e n ' e s t , h é l a s ! p a s s a n s r a i s o n .

L a g é n é r a l i s a t i o n d e l ' a t h é r o s c l é r o s e , à l ' h e u r e a c t u e l l e ,

n ' e s t p a s n i a b l e . U n ê t r e c h e r v i e n t d e s u b i r u n e i n t e r v e n -

t i o n c h i r u r g i c a l e b a n a l e . T o u t s ' e s t d é r o u l é p o u r l e m i e u x .

I l s ' a p p r ê t e à r e p r e n d r e u n e v i e n o r m a l e p a r m i les s i ens .

U n a c c i d e n t , i n f a r c t u s d u c œ u r , v i e n t e n q u e l q u e s j o u r s ,

q u e l q u e s s e c o n d e s , a n é a n t i r à j a m a i s ce b e l e s p o i r .

O n q u i t t e u n a m i e n e x c e l l e n t e s a n t é . Q u e l q u e s h e u r e s

p l u s t a r d o n a p p r e n d s a m o r t s u b i t e .

U n c o u p l e h e u r e u x se c o n t e m p l e . U n s o u b r e s a u t , q u e l -

q u e s r â l e s : l ' u n d e s d e u x n ' e s t p l u s . A c c i d e n t c é r é b r a l , i l

é t a i t i m p r é v i s i b l e .

T e l s s o n t les d r a m e s d ' u n e f r é q u e n c e a n g o i s s a n t e p o u r t o u s à n o t r e é p o q u e .

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M a l g r é les p r o g r è s r é a l i s é s d a n s l ' a r t d e g u é r i r , m é d e c i n s

e t c h i r u r g i e n s s e m b l e n t d é s e m p a r é s .

U n e é t u d e , à l a p o r t é e d e tous , d e f a i t s o b s e r v é s a u c o u r s

d e d e u x s ièc les e t d e m i p a r d e s h o m m e s d e v a l e u r p e r -

m e t à c h a c u n d e j u g e r l a q u e s t i o n .

L ' i n s o l e n c e d e s f a i t s i m p o s e r a f a t a l e m e n t a u l e c t e u r

i m p a r t i a l d e s c o n c l u s i o n s r a t i o n n e l l e s e t r a s s u r a n t e s .

A f i n d ' ê t r e c o m p r i s d e t o u s le l a n g a g e d e s é r u d i t s a é t é

a b a n d o n n é d a n s l a m e s u r e d u p o s s i b l e . Q u a n t i t é d ' a u t e u r s

d e p r e m i e r p l a n s ' e n s o n t f a i t u n e règ le . A i n s i d e t e l s

o u v r a g e s p e u v e n t ê t r e m i s a v e c p r o f i t e n t r e les m a i n s d e t o u t l e m o n d e .

N e s u i v a n t a u c u n e d o c t r i n e e n c o u r s o u e n v o g u e , ce

t r a v a i l n e se p r é s e n t e s o u s les a u s p i c e s d ' a u c u n e s o m m i t é

s c i e n t i f i q u e . D e s f a i t s c o n s t a t é s s o n t r a p p o r t é s e n t o u t e

i m p a r t i a l i t é . I l a suffi d e r e c o n n a î t r e q u ' i l s é t a i e n t so l ide - m e n t é t a b l i s .

I l n ' e s t f o u r n i ic i a u c u n e e x p l i c a t i o n f o n d é e s u r d ' i n g é -

n i e u s e s s u p p o s i t i o n s c a r d e t e l s e f fo r t s d ' i m a g i n a t i o n f o n t

s o u v e n t p e u d ' h o n n e u r à l ' e s p r i t h u m a i n . Les p l u s b e a u x

se b o r n e n t à r e s t e r d e s é d u i s a n t s « p e u t - ê t r e ».

T o u t es t d o n c f r a p p é a u c o i n d e l ' o b s e r v a t i o n o u d e

l ' e x p é r i e n c e .

I l f a u t p r e n d r e c o n n a i s s a n c e d e c e t e x p o s é c o m m e i l a é t é é c r i t : e n r e c h e r c h a n t l a v é r i t é s a n s ê t r e e s c l a v e d ' a u -

c u n e a u t o r i t é , e t e n c o r e m o i n s d e ses p r o p r e s p r é j u g é s .

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P R E M I È R E P A R T I E

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Introduction

Il y a des inventions, depuis les jouets des bricoleurs du Concours Lépine jusqu'aux chefs-d'œuvre du musée des Arts et Métiers, qui sont le fait d'un seul homme et sem- blent avoir surgi de lui comme Minerve tout armée du cerveau de Jupiter.

En revanche, la nature a des milliers de secrets qu'elle ne livre pas, ni en entier, ni d'un seul coup, à ceux qui la veulent forcer. Elle laisse quelquefois s'échelonner sur des siècles les recherches et s'étendre sous des couches d'oubli les lueurs qu'elle a allumées dans la nuit des chercheurs.

Nous allons voir ici comment bien des hommes, et des plus humbles aux plus savants, ont eu entre les mains les fragments d'un puzzle dont ils ne soupçonnaient pas la figure. On dirait des pièces d'un dossier qu'un malin génie aurait dispersées aux quatre coins de l'histoire de la science.

Nous allons exposer maintenant ce que furent les mail- lons de cette chaîne.

Ainsi, s'il n'est pas un Jules Verne de la médecine, Lieu- taud *, au XVIII siècle, est visité d'intuitions géniales. Un chirurgien du chancelier Daguesseau * désinfecte, en 1760, les plaies en utilisant, sans les connaître, les vertus de cer- taines moisissures. En 1911 cette étonnante thérapeutique était encore utilisée dans un village pyrénéen. En 1912,

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deux professeurs, Vallée * et Alquier *, s'accordent pour reconnaître à certains fromages fermentés des propriétés antiseptiques. En 1928, le pénicillium fait, grâce à Fle- ming *, une première apparition, rentre dans l'ombre et commence sa triomphale carrière en 1943, où l'on com- mence à extraire des quintessences, et c'est la pénicilline. Les années suivantes voient le succès de nombreux autres antibiotiques. En 1954 on se met à forcer le bétail avec ces nouveaux produits et à conserver des aliments dans des solutions antibiotiques. En 1956 les premiers accidents et désordres provenant de l'emploi inconsidéré de ces pro- duits sont mieux connus. En 1957 des vétérinaires français commencent à faire des réserves. En 1958 se multiplient les observations sur les crises subséquentes à ces traitements intempestifs, au même moment on se rend compte qu'un « mal qui répand la terreur », la maladie du XX siècle, l'athérosclérose, s'est réveillée comme la Belle au Bois dormant d'un sommeil d'une centaine d'années. Et l'on commence à incriminer les denrées accommodées aux anti- biotiques. En 1959, enfin, on peut dénoncer les périls d'une perversion introduite tant en diététique humaine que dans l'alimentation du bétail.

C'est ce film à épisodes qui va se dérouler sous vos yeux. On y voit que si la découverte s'y fait par bonds succes- sifs, des puissances obscures, qui sont, hélas ! tout à fait humaines, ne sont pas sans mettre des obstacles à la révé- lation de la vérité intégrale. Si, selon le proverbe proven- çal, le diable porte pierre, on voit ici qu'à l'échelle de l'humanité il n'y a pas non plus de bienfait qui ne recèle en lui, s'il est exploité sans jugement et détourné de ses justes fins, des maux véritablement effroyables.

Informer scientifiquement, en ce cas, c'est sauver, et il n'est que temps de publier le dossier rassemblé par nos soins.

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Les médicaments

à travers les âges

Les œuvres d'Hippocrate *, remontant à la fin du IV siè- cle avant Jésus-Christ, nous permettent de connaître les médicaments utilisés depuis les origines de la médecine jusqu'à cette époque.

En réalité tout se borne à un choix d'aliments, à l'utili- sation de la diète dans certaines maladies, à la préparation de tisanes avec des végétaux inoffensifs, à l'emploi prudent de quelques plantes purgatives ou qui provoquent des vomissements.

De rares sels métalliques obtenus à la surface des métaux, soit par oxydation dans l'air ou dans l'eau, soit par l'action de corrosifs tels que le vinaigre, sont utilisés en applica- tions externes pour le traitement des plaies. Exception est faite pour la limaille et les oxydes de fer. En poudres mé- langées aux aliments ou en solution dans les boissons, ils constituent des médicaments internes qu'on juge aptes à fortifier les sujets débilités.

Les grands principes de la médecine hippocratique sont résumés dans les maximes suivantes :

La nature est la grande curatrice des maladies. Si quelquefois elle est impuissante, malgré ses ressources

trop souvent méconnues, il faut savoir la seconder sans la contrarier.

Les remèdes bien choisis et utilisés à propos sont les

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agents qui pourront produire cet effet. Les substances qui constituaient les médicaments étaient dites simples, car on les employait telles que les fournissent les trois règnes de la nature : végétal, animal et minéral.

Vers la fin du II siècle de l'ère chrétienne, Galien * indiqua la façon de mélanger diverses substances simples pour obtenir des remèdes plus actifs.

Il semble d'ailleurs avoir été précédé dans cette voie par certains chercheurs de remèdes miraculeux.

Dans un poème dédié à Néron vers l'an 60 de notre ère, un dénommé Andromaque, et qui n'aurait laissé d'autre trace notable de sa présence sur cette terre, célèbre les vertus d'une préparation médicinale appelée « thériaque ». Celle-ci était encore utilisée au milieu du XIX siècle. Il entrait dans la thériaque une quantité de drogues invrai- semblable : soixante-cinq dans le formulaire de la Faculté de médecine de Paris en 1784.

L'on est fort embarrassé pour déterminer quelles pro- priétés pouvait avoir ce monstrueux assemblage. Néan- moins, par un heureux hasard, de ce bizarre mélange, donné journellement à de nombreux malades pendant plu- sieurs siècles comme remède universel, sans trop savoir pourquoi, on n'est jamais parvenu à constater la nocivité.

A la fin du XIII siècle, Arnaud de Villeneuve * indique de nombreux médicaments préparés par des opérations chimiques. On donnera une idée de la multiplicité des remèdes simples utilisés en médecine à la fin du XVII et au cours du XVIII siècle par ces quelques références :

En 1699, Lémery *, dans son Traité universel des dro- gues simples, classe par ordre alphabétique en spécifiant leurs propriétés, 2 642 substances.

186 d'origine minérale dont le pétrole et 96 pierres au nombre desquelles figure la perle fine et les gemmes les plus rares.

257 d'origine animale allant de la toile d'araignée à la

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poudre de vipères en passant par la graisse de blaireau, la corne de cerf, l'huile de petits chiens nouveau-nés, le poumon de renard, les ongles de rhinocéros, l'huile de scorpions, sans parler de diverses urines ou fientes d'ani- maux y compris celles de l'homme.

2199 d'origine végétale dont les propriétés paraissent bien incomplètement étudiées. Par exemple, la digitale est qualifiée détersive et un peu laxative, sans qu'on men- tionne son action sur le cœur.

En 1787, Le précis de matière médicale de Lieutaud *, docteur-régent de la Faculté de Médecine de Paris, membre de l'Académie royale des Sciences de Paris et de la Société Royale de Londres, Premier médecin du Roi, offre en introduction une très brève et intéressante mise au point de l'art de guérir à la fin du XVIII siècle. Nous y lisons :

« Personne n'ignore que les trois règnes de la Nature, c'est-à-dire les minéraux, les végétaux et les animaux four- nissent les substances qui prennent entre nos mains le nom de médicaments.

« La classe des minéraux en contient, sans contredit, de très bons; mais ils demandent, pour la plupart beaucoup de sagesse dans l'administration.

« L'usage des végétaux toujours moins à craindre, est plus étendu, quoique ceux qui entrent dans la matière médicale ne soient qu'une petite partie des plantes décrites par les botanistes.

« Les substances, enfin, tirées des animaux, sont la par- tie la moins considérable de notre collection. Cependant elles sont plus analogues à l'économie animale et, à mon avis, mériteraient à ce titre la préférence sur les autres.

« Nous ne doutons pas du reste qu'il n'y ait encore dans ces trois classes beaucoup de remèdes à connaître. Cet objet est digne des recherches de ceux qui ont le temps et les moyens de s'en occuper. Telles sont les sources qui

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fournissent à la médecine toutes les substances dites sim- ples lorsqu'on les donne telles que les livre la Nature.

« Les substances simples soumises aux opérations très variées de la chimie et de la pharmacie donnent des remèdes dont certains ont des propriétés surpassant celles qu'on reconnaît aux choses simples. Ainsi la médecine s'est enrichie d'excellentes préparations, faites dans l'officine des apothicaires, dont il serait aujourd'hui bien difficile de se passer.

« La pratique médicale a permis par une longue et attentive observation d'établir des formules magistrales combinant les divers remèdes conformément aux indica- tions des médecins.

« Il faut enfin se garder d'oublier les aliments. Ils ont le plus grand rapport avec les remèdes. S'il y a quelque chose dans la médecine qui puisse mériter tous les éloges c'est le régime. Combien de fois n'a-t-on pas vu celui-ci être victorieux de maux résistant à tous les remèdes ou les remèdes être infructueux sans son secours.

« Il est un moyen nouveau permettant depuis quelques années, non de guérir, mais de prévenir une des maladies les plus meurtrières : la petite vérole. Il est prouvé que l'inoculation de la sérosité des pustules est le seul moyen propre à arrêter cette mortalité. Ce fait, semble-t-il, devrait intéresser le gouvernement au moins autant que les par- ticuliers.

« Prévenir le mal par le mal est une découverte qui honore grandement notre siècle et ouvre une voie nouvelle à l'art de guérir.

« Il y a lieu de présumer que presque tous les maux qui affligent l'humanité seraient guérissables. Il faudrait savoir les attaquer avec des armes convenables avant qu'ils eussent fait les redoutables progrès qui les marquent défi- nitivement au coin de l'incurabilité.

« Qu'on ne prenne pas ce que nous disons pour un paradoxe. La chose, nous en convenons, n'est pas sans pré-

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senter de très grandes difficultés, mais nous ne les croyons pas insurmontables. L'on peut en juger par les progrès que la médecine associée à la chirurgie et à la chimie a fait dans le siècle où nous vivons.

« De plus, un genre de vie bien réglé tient le premier rang parmi les préceptes salutaires que nous donne la médecine pour arriver sans infirmité à une extrême vieillesse. Mal- heureusement bien des personnes ne peuvent, en raison de leur pauvreté, se nourrir sainement. D'autres, trop fortu- nées, préféreront toujours le plaisir actuel de satisfaire leur gourmandise à l'avantage de se porter bien le lende- main. L'usage des mets insalubres tue plus d'hommes que l'épée, mais cela ne corrige personne et ne préoccupe pas les gouvernements. »

Les prévisions de Lieutaud * ont été confirmées au cours du XIX et du XX siècle.

La médecine a fait dans l'art de guérir plus de progrès en moins de deux cents ans qu'au cours des deux millé- naires qui séparent Hippocrate * de Lieutaud *. Le déve- loppement de la chimie et de la pharmacie a fourni de nombreux et précieux médicaments nouveaux, rigoureu- sement dosés, extraits des drogues simples ou obtenus par synthèse. Les progrès de la petite chirurgie ont permis d'agir promptement, donc avec le maximum d'à-propos en introduisant directement les remèdes appropriés d'abord sous la peau, puis dans les muscles, ensuite dans le sang, enfin au contact immédiat des centres nerveux. Les chi- mistes ont permis aux chirurgiens d'opérer sans douleur grâce à la mise au point d'anesthésiques inoffensifs.

D'autre part, des chercheurs, souvent non médecins, comme Réaumur *, Charles Bonnet *, Pasteur *, étudiant les êtres microscopiques qui furent longtemps considérés comme étrangers aux maladies, ont réussi finalement à imposer à la chirurgie les règles de l'asepsie, à la médecine l'utilisation des divers sérums et vaccins.

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Des expérimentateurs de tous ordres, souvent de sim- ples artisans, ont mis au point des méthodes chimiques ou des appareillages physiques permettant de mieux sui- vre la marche des maladies et de leurs traitements, de déce- ler, avant qu'il ne soit trop tard pour y remédier, des troubles de la santé.

Des physiologistes étudiant le rôle, jusqu'à eux méconnu, d'organes divers ont ajouté à l'arsenal des remèdes de nombreux extraits glandulaires comme l'insuline dont la médecine ne saurait se passer.

L'étude approfondie des aliments a permis de préciser le rôle de certains de leurs composants : les vitamines.

Enfin, au cours du dernier demi-siècle, l'étude de plantes microscopiques appelées moisissures a conduit à la pré- paration de médicaments précieux : les antibiotiques.

Dans le monde des êtres microscopiques on a vu des organismes végétaux s'opposer victorieusement aux orga- nismes animaux. Dans les organismes vivants lésés par des maladies infectieuses, des extraits de moisissures ont arrêté les désordres dus au développement de colonies mi- crobiennes. L'étude impartiale et méthodique de ces phé- nomènes doit être le point de départ d'un notable progrès dans l'art de guérir sans nuire.

Malheureusement, surtout en médecine, le célèbre apho- risme d'Hippocrate * : « L'art est long, la vie brève, l'ex- périence trompeuse », reste toujours vrai.

L'exposé de tout ce que nous avons appris (et aussi oublié) au sujet des antibiotiques en est une confirmation.

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2 .

1911

Curieuse leçon

de petite chirurgie

Voici une observation recueillie en 1911 dans un petit village des Pyrénées.

Un homme tombe du haut d'un chariot chargé de foin.

Le sommet de la tête heurtant une pierre tranchante, le cuir chevelu présente une déchirure angulaire avec hémorragie abondante et décollement du lambeau de peau.

On appelle un externe des hôpitaux de dernière année dans une ville de faculté, en vacances dans le village, lieu d'origine de sa famille. Il soigne le malheureux Janet, ancien serviteur de ses parents, suivant les techniques clas- siques de petite chirurgie à cette époque. Après une minu- tieuse toilette antiseptique de la plaie, il fait quelques points de suture au crin de Florence et applique un pan- sement aseptique.

Une brave femme, Thérésette, l'a assisté. Elle joue le rôle de sage-femme dans ce village, éloigné de tous secours médicaux immédiats. De plus, elle a la réputation de con- naître des prières, accompagnées de signes de croix sur les parties malades, qui soulageraient les douleurs. On l'ap- pelle toujours pour « signer » les plaies, les fièvres, les coliques, en attendant le médecin.

Pendant quelques jours, l'externe suit le blesssé sans toucher au premier pansement, tout évoluant sans symp-

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tômes d'infection. Une cicatrisation par première intention semble certaine.

Au dixième jour, avec l'assistance de Thérésette, la plaie est découverte, les fils de suture peuvent être retirés, un pansement aseptique est refait. Janet, satisfait de n'avoir pas souffert depuis l'accident, est assuré d'une prompte guérison définitive. Thérésette hoche la tête et déclare : « Cette plaie ne peut pas bien guérir, Elle n'a pas coulé. Le mauvais sang n'est pas sorti et peut amener un trans- port au cerveau. »

L'externe sourit et se borne à dire : « Il n'y a pas d'in- fection, donc il n'y a aucun mauvais sang à l'intérieur. »

Le surlendemain, Thérésette lui demande de venir voir le blessé.

Il le trouve fiévreux, la zone lésée est douloureuse. On perçoit de la fluctuation à travers le pansement souillé qui paraît avoir été défait et refait. On l'enlève. Le cuir chevelu, dont la suture tient encore, présente des suinte- ments aux points où les crins le traversaient; sous l'an- cienne plaie, il est décollé sur une large étendue. La peau est incisée sur le tracé de la récente cicatrice et un flot de pus s'écoule.

Thérésette exulte en s'écriant : « Heureusement tout va bien, tu vas guérir, Janet, le mauvais sang commence à sortir. »

L'externe soigne la plaie infectée et refait un pansement antiseptique, puis sort en remarquant les sourires narquois de la famille du blessé.

Connaissant la mentalité des montagnards, il s'est borné à déclarer simplement : « Tout ira bien. Je viens de faire de mon mieux. La plaie ne devrait plus couler ou très peu. Si Janet n'a pas de fièvre et ne souffre pas je ne revien- drai que demain soir. »

Le soir même, vers l'heure où va finir la veillée, il arrive chez Janet à la grande confusion de Thérésette, du blessé et de sa famille.

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Le pansement a été enlevé et la plaie recouverte d'une couche de foin et de paille sales mélangés avec des toiles d'araignées et le tout fraîchement mouillé.

Thérésette déclare crânement : « Sans moi Janet était

perdu. Si je ne l'avais pas soigné ainsi, il serait mort d'un transport au cerveau. Vous avez vu ce matin tout ce qui est sorti de sa tête et il en sortira autant demain. »

Sachant combien dans ces campagnes il est vain de heur- ter les préjugés populaires, l'externe juge sage de répon- dre : « Très bien, Thérésette, mais le mauvais sang sera tout sorti demain et tu me laisseras compléter ton trai- tement. »

Tout se termina heureusement grâce à la solide consti- tution de Janet et à la compréhension de l'externe.

Il demanda à Thérésette lors du dernier pansement : « Comment as-tu appris à soigner ainsi les plaies ? »

« Vous le savez, Monsieur, pendant les guerres du Grand Empereur, mon arrière-grand-père était infirmier mili- taire sous les ordres d'un parent de vos anciens, le doc- teur Monnier *. Il soignait ainsi les soldats blessés. Voilà comment dans notre famille on sait faire sortir le mauvais sang. Mon arrière-grand-père disait que le docteur Mon- nier * savait éviter souvent que le pus se forme, en em- ployant aussitôt ce traitement. Ni lui, ni ma grand-mère, ni ma mère, ni moi n'y avons jamais réussi. Il devait avoir un secret qu'il n'a pas dit à notre ancien. »

« Merci de ta leçon, Thérésette, fit l'externe, mais je regrette bien la mort du docteur Monnier *, car je lui aurais demandé son secret pour éviter la formation du mauvais sang dans les plaies avec du foin, de la paille et des toiles d'araignées mouillés. »

Il est souvent intéressant de rechercher l'origine de bien des erreurs populaires relatives à la médecine et à d'au- tres sciences.

Pendant de longues années, bien des paysans du Roussil-

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Ion ont essayé de semer du café, affirmant : « Le grand ingénieur Vauban *, constructeur des remparts de Per- pignan, a dit que chez nous le café pourrait pousser. » Effectivement, à son retour du Roussillon, Vauban * avait adressé au roi un mémoire sur le climat de cette région et conseillé d'y essayer la culture du café dans l'intérêt des finances du royaume.

Cette idée fut reprise au début du XIX siècle. Deux jar- dins d'acclimatation furent créés l'un à Perpignan, l'au- tre à Collioure pour tenter d'obtenir diverses denrées colo- niales : canne à sucre, poivre, vanille, café, dont le blocus continental avait privé la France.

Penser qu'un jour la technique du docteur Monnier * serait reprise avec plus de succès que les conceptions agri- coles de Vauban * aurait semblé de la folie.

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1912

Entre la poire et le fromage

Comme il est fréquent au cours de congrès ou de réunions scientifiques, se trouvaient réunis en 1912, autour d'une même table, divers médecins et vétérinaires plus ou moins célèbres à cette époque.

Arriva ce moment où, entre la poire et le fromage, à la fin du repas la conversation est plus animée, chacun parlant plus librement.

On présenta au professeur Vallée *, de l'Ecole vétéri- naire d'Alfort, un camembert fort à point pour séduire un amateur de fromages.

Il refusa d'y toucher. Le professeur Borrel *, chef de service à l'Institut Pas-

teur, interrogea : « Comment, vous, un Bourguignon, amateur de bonne

chère, vous refusez de goûter à ce camembert ? Je vous savais pourtant amateur de fromages fermentés de haut goût. Serait-il indiscret de vous demander pour quelles raisons vous avez renoncé à ce plaisir gastronomique ? »

« Point du tout, Borrel *, mes raisons sont d'ordre scien- tifique. J'ai fait récemment la constatation suivante: les croûtes de camembert, de brie, de pont-l'évêque, en un mot de tous les fromages affinés par des moisissures super- ficielles, sont mortelles pour les microbes les plus viru- lents, même le bacille de la tuberculose. Je suis allé même

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plus loin. La crème de ces fromages gêne nettement le déve- loppement de nombreuses cultures microbiennes. Le roi des fromages lui-même, le roquefort, est un antiseptique puissant. Rien ne me permet avec certitude d'affirmer la nocivité de ces mets. Cependant je juge prudent de ne point en consommer. Une denrée douée d'un tel pouvoir à l'égard d'êtres monocellulaires ne peut, me semble-t-il, être consom- mée sans dommage par des individus pluricellulaires. »

« Avez-vous, cher Maître, demanda un modeste convive, découvert l'explication de ces faits encore inédits ? »

« Voici mon avis, Monsieur, la plupart des moisissures, végétaux microscopiques, semblent s'opposer au développe- ment des bactéries animales, ces insectes microscopiques, comme les appelait Réaumur *. Les croûtes de la plupart des fromages fermentés sont des cultures de divers strepto- myces comme les traînées bleues du roquefort des cultures de penicillium. Alquier *, mieux que moi, puisqu'il est le conseiller technique de la Compagnie des Omnibus et de diverses Sociétés de Voitures de Paris pour l'alimentation de quelques milliers de chevaux, peut vous parler de la toxicité des moisissures. A vous la parole, Alquier *. »

« Merci, mon cher Maître, de me laisser l'honneur de compléter votre exposé. Dès le début du siècle dernier, des vétérinaires militaires du Premier Empire français ont fait la constatation suivante : la consommation de foins moisis entraîne chez le cheval la formation dans le cerveau de calculs de cholestérine, analogues aux calculs biliaires, pouvant atteindre le volume d'un œuf de poule. C'est là une des causes, sinon la plus fréquente, d'un vice rédhibi- toire : l'immobilité du cheval. Tous les vétérinaires et nour- risseurs d'animaux le savent aujourd'hui : les déchets ali- mentaires moisis, surtout le pain, lorsqu'ils sont mêlés aux eaux grasses, sont nocifs et souvent mortels pour les animaux à l'engrais et les vaches laitières. On a bien essayé d'utiliser les denrées moisies parce qu'elles favo- risent, en faibles quantités, l'engraissement du porc, en

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particulier. De larges essais ont été faits, depuis longtemps, en certains pays, mais, de l'avis général, les graisses et viandes d'animaux ainsi poussés sont de qualité inférieure, et même nocives, comme l' affirment bien des auteurs. Je suis donc d'avis de considérer, comme vient de le dire notre maître M. le professeur Vallée *, tout aliment enta- ché de moisissures comme suspect. »

M. le professeur Eugène Gley *, titulaire de la chaire de Biologie générale au Collège de France, dit alors :

« Pour ma part, je resterai amateur de fromages même entachés de moisissures. Ils contiennent un élément essen- tiel dans l'alimentation de l'homme et des animaux : le tryptophane, introuvable en même quantité dans tout autre aliment. Cet avantage ne compense-t-il pas les dan- gers des moisissures dont, par ailleurs, le pouvoir anti- septique est peut-être avantageux en agissant sur la flore microbienne du tube digestif. Récemment, je viens de lire des travaux allemands sur le traitement des ulcères d'es- tomac par une forte ration, le matin, de fromage de Roque- fort. Qu'en pense notre ami Derrien *, il apprécie tout autant que moi nos bons fromages de haut goût. »

Le docteur Eugène Derrien *, professeur de Chimie biologique à la Faculté de Médecine de Montpellier, prit alors la parole :

« Au point de vue gastronomique, je juge agréable d'user des fromages; en tant que chimiste, voici mes constatations : la consommation des fromages fermentés entraîne, chez bien des sujets, une élévation du taux de l'urée dans le sang. Aucun élément chimique décelable dans ces aliments ne permet d'expliquer ce fait. D'autre part, bien des chi- mistes ont constaté la toxicité des moisissures sans y décou- vrir, à l'analyse, des substances justifiant cet effet. Con- cluons, si vous le voulez bien, en reconnaissant le peu d'étendue de nos connaissances en bien des choses.

« Comme un bon fromage n'a encore jamais été reconnu pour avoir tué un consommateur, je dirai avec Brillat-

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Savarin : un repas sans fromage est une belle à qui il manque un œil. »

Le professeur Borrel * ajouta : « La conclusion de Derrien * est bien celle d'un maître

de la Faculté de Médecine où enseigna Rabelais *, mais j'ajouterai un mot. Je remercie M. le professeur Vallée * de nous avoir fait part de ses recherches inédites sur les pouvoirs antimicrobiens des moisissures. N'y a-t-il pas là l'aube d'un avenir thérapeutique ? »

« Peut-être, dit le professeur Vallée *, un jour sera- t-on tenté de tirer des moisissures, si quelqu'un divulgue un fait dont je ne parlerai pas, des produits anti-infectieux. A mon avis, et Alquier *, je crois, sera d'accord avec moi, il faudra faire une étude expérimentale longue et patiente, car ce seront peut-être des armes à double tranchant dont le maniement me semble par avance bien délicat. »

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4

1913

Le bouillon de cèpes

Un philanthrope généreux vient d'organiser en France l'Œuvre des recherches scientifiques collectives contre la tuberculose. La Faculté de Médecine de Montpellier est le siège de l'un des centres de recherches.

Une équipe de chercheurs agréés y travaille sous la direc- tion du docteur Eugène Derrien *, professeur de Chimie biologique à la Faculté de Médecine. On y étudie des milieux de culture pour le terrible bacille de la tuber- culose. Derrien * cherche un milieu de haute viscosité per- mettant d'importantes cultures en voiles.

On essaie une préparation à base de bouillon de cèpes comestibles. Le milieu obtenu est très visqueux; chimi- quement et physiquement, il paraît devoir permettre un développement parfait des cultures sur sa surface.

Une fois de plus la pratique anéantit les espoirs fondés sur des données théoriques. Aucune souche de bacilles tuberculeux ne cultive sur ce milieu, pas même des souches acclimatées proliférant sur des milieux riches en sels de cuivre et en sels d'or.

On vérifie le pouvoir mortel du bouillon de cèpes sur le bacille en cultures bien développées. On passe aux essais sur l'animal. Des expériences sont faites sur le cobaye. Des doses mortelles de bouillon de cèpes données à ces

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animaux n 'on t aucun effet sur l 'évolution de la tuber-

culose expérimentale. Derr ien * songe alors aux expériences toujours iné-

dites du professeur Vallée * sur le pouvoir ant isept ique des moisissures. Jusqu 'à ce jour on a tenté en vain de lut ter contre le bacille de la tuberculose avec des toxines micro-

biennes, des produi ts chimiques minéraux ou organiques; peut-ê t re les substances extraites des moisissures seraient- elles plus efficaces.

On met au point des cultures importantes de divers strep- tomyces et penicil l iums. Les moisissures elles-mêmes, divers produi ts en é tant extraits, ar rê tent le développement des cultures du bacille à vaincre.

On expér imente sur l ' an imal en faisant des essais sur le cobaye.

Les craintes du professeur Vallée * sont justifiées. Les moisissures et leurs extraits sont mortels pour les an imaux avant d'agir sur l ' infection tuberculeuse.

L ' Œ u v r e des recherches scientifiques collectives contre la tuberculose ne survit pas à la guerre de 1914-1918. Tous les t ravaux réalisés dans les divers centres resteront inédits.

Arrivera-t-on u n jour à uti l iser sur les an imaux et sur l ' homme l 'antagonisme, si m a r q u é en cultures, ent re les moisissures et les germes infectieux, y compris le bacille de la tuberculose ?

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5

1917 Emotions

et équilibre humoral

C'est la guerre. Bombardements infernaux des troupes sur le front, bom-

bardements par air, puis par tirs à longue portée, des popu- lations civiles, bien au-delà des lignes de combat, soumettent des milliers d'êtres humains aux plus vives émotions.

Des chercheurs à l'intérieur du territoire et dans la zone des armées étudient l'équilibre humoral des individus soumis à ces rudes épreuves. On analyse le sang, les urines, le liquide céphalo-rachidien et même des tissus prélevés sur des blessés. On mesure les caractéristiques électriques des tissus vivants.

Le docteur A. D. Waller *, professeur de Physiologie à l'Université de Londres, met en vue sur la population de cette ville au cours des bombardements une modification de la conductibilité électrique des tissus : c'est le réflexe psychogalvanique. Cette modification, très fugace, s'accom- pagne de quelques troubles aussi passagers des échanges respiratoires. Le seul type de trouble humoral constaté chez certains sujets, assez peu nombreux, est une élévation du taux du sucre dans les urines et dans le sang. C'est le diabète émotif déjà connu, mais non encore observé sur l'homme avec une telle intensité et en cas aussi nombreux.