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Publicação Semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe
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Bens, Serviços e Turismo - Informativo Semanal - 16.OUT.2015 - Ano 1 - Nº 18
O comércio varejista de Sergipe apresentou em agosto uma retração no volu-me de vendas de -2,2%, em relação ao mês de julho deste ano. Comparando a evolução das vendas do comércio varejista de agosto deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o comércio apresentou um recuo de - 6,9%. No ano, o comércio varejista acumula um saldo positivo de 2,8%.
Para o comércio varejista ampliado (inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de constru-ção), o volume de vendas no mês de agosto foi negativo (-11,7%). No ano, o comércio varejista ampliado acumula um saldo de (-2,9). Não foi somente as vendas que caí-ram, a receita de vendas do comércio varejista também apresentou queda (-0,2%) no mês de agosto em relação ao mês anterior.
Analisando o comportamento de vendas do comércio varejista no período de janeiro a agosto deste ano, verificamos uma regu-laridade de queda das vendas, com alguns meses apresentando volume de vendas positivos, mas de forma irregular e com traje-tória descendente. Essa trajetória mostra que a situação econô-mica das famílias sergipanas está se deteriorando, com o poder de compra cada vez menor, endividadas, pois a inadimplência mostra-se alta, além do desemprego crescente ao longo dos meses. Esse conjunto de indicadores causa impactos no comér-cio, refletindo na queda das vendas.
O desemprego no comércio apresenta uma trajetória declinante ao longo do ano, com exceção dos meses de março e abril, como mostra o gráfico de emprego. As vendas caem, as demissões no comércio também seguem a trajetória declinante.
O mês de agosto apresentou a mesma trajetória dos meses an-teriores, de continuidade das quedas nas vendas. O comércio varejista está perdendo seu dinamismo. Outras variáveis contri-buíram para essa perda do vigor do comércio. O desemprego em Sergipe está alto, no ano já são 6.393 postos de trabalho fechados. Se o desemprego continuar elevado, assim como a inflação, que contribui para a queda do poder de compra das pessoas, a tendência é que as vendas no comércio continuem a desacelerar, com, talvez, uma recuperação tímida no final de ano.
A queda nas vendas do comércio varejista de Sergipe foi a terceira maior do Nordeste. O Brasil apresentou uma queda de 0,9%, continuando com o viés de queda para a projeção do acumulado do ano. A confiança do consumi-dor sergipano apresenta níveis baixos, e com a recessão da economia, o desemprego no mercado de trabalho e a inadimplência alta, o cenário de curto prazo para o con-sumo é negativo, como mostra os indicadores de expec-tativa de consumo das famílias sergipanas. A criatividade empresarial do setor do comércio deve ser o elemento diferenciador para elevar as vendas até o final do ano e reverter os resultados da receita de vendas para o setor.
4,2
JAN
-543
-187
-378-408
-204 -208
143212
3,1
-1,4-2,2
0,31,4
-6,4
-7,5
Variação MensalVolume de VendasComércio VarejistaSergipe - 2015
Evolução do Emprego Formal no ComércioSergipe - 2015
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Fonte: IBGE-PMC/Agosto, 2015
Fonte: MTE/CAGED, Agosto, 2015
Comércio varejista de Sergipe continua em queda
PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE SERGIPE Presidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha - Assessoria Econômica Sudanês Pereira Assessoria Legislativa Breno Soares - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão - Coordenação do Instituto Fecomércio Edvar Caetano [email protected] - (79) 3214 2270 - Rua Dom José Thomaz, 235 - 4º Andar- Edf. José Raimundo dos Santos - Aracaju - SE
Legislativo2 Informativo Semanal - 16.OUT.2015 Ano 1 - Nº 18
Nessa quarta-feira, 14/10, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câ-mara dos Deputados aprovou por unanimidade o PL 7047/2010. De autoria do deputado Efraim Filho (DEM/PB), o projeto altera a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), na parte referente aos recursos, reduzindo o valor do depósito recursal quando o recorrente for Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, inscrita no Simples Nacional.O Projeto tem posicionamento favorável, com ressalva da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pois apresenta-se de forma oportuna, indo ao encontro dos anseios da classe empresarial dos estabelecimentos de menor porte. Quanto à ressalva apontada no parecer da Confe-deração, entende-se que seria pertinente estender esse benefício a todas as empresas enquadradas no conceito estabelecido pelo Estatuto da Microempresa e das Empresas de Pequeno Porte, pois, assim, estaria se colocando em prática um tratamento isonômico. A proposição segue para apreciação da Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Fonte: CNC/Renalegis, agosto 2015.
Comissão de Trabalho aprova o PL 7047/2010
ProjetosdeLei
5413
4030
7512
Dispõe sobre a concessão do Selo Estabelecimento Sustentável. A CNC é favorável, pois a pro-posição cria a possibilidade de ampliação das atividades de turismo com sustentabilidade am-biental. Fonte: CNC/Renalegis, agosto 2015.
Acrescenta os incisos VII, VIII e IX ao art. 21 e os arts. 32-A, 32-B e 32-C, à Lei nº 11.771, de 17 de setem-bro de 2008 que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo. Define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências. Posição da CNC: Favorável. A matéria é adequada e oportuna, e poderá contribuir para que as ações, planos e programas governamentais desenvolvidos para o fomento das atividades turísticas possam ser mais abrangentes, alcançados profissionais e instituições de ensino de turismo que hoje, por falta de previsão legal, não estão inseridos e que podem contribuir de forma relevante para o desenvolvimento das atividades turísticas no país. Fonte: CNC/Renalegis, agosto 2015.
Anula débitos tributários oriundos de multas que especifica. Posição da CNC: Favorável. A CNC apoia o projeto, visto que propõe a extinção de créditos tributários relativos ao descumprimento da obrigação da entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Ressalta-se que a Receita Federal do Brasil (RFB) vem autuando as empre-sas brasileiras que deixaram de entregar GFIP referente à competência 01/2009 a 13/2013, ou seja, retornando-se a fatos ocorridos há cinco anos. Fonte: CNC/Renalegis, agosto 2015.
2013
2008
2014