112
ENTRETIEN 28 Thierry Roland, une vie de foot! Le célèbre journaliste sportif français sort un livre dans lequel il raconte ses 13 coupes du monde de football. www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE N O 22, 31 MAI 2010 EN CUISINE 68 Les bons petits plats de Christine Magro, l’âme de l’émission «Monsieur Jardinier» Photos Kai Jünemann / Christophe Chammartin-Rezo ACTUALITÉ MIGROS 35 Migros pionnière en matière d’électromobilité. EN MAGASIN 38 Devenez la reine ou le roi des grillades! Changements d’adresse: à la poste ou au registre des coopérateurs, tél. 058 565 84 01 E-Mail: [email protected] Edition Aar, JAA 3321 Schönbühl-Shoppyland

Migros Magazin 22 2010 f VS

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ENTRETIEN 28 Migros pionnièreen matièred’électromobilité. EN MAGASIN 38 EN CUISINE 68 ACTUALITÉ MIGROS 35 N O 22,31MAI 2010 Changements d’adresse: àlaposteouauregistre descoopérateurs, tél. 058565 84 01 E-Mail: [email protected] www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE Edition Aar, JAA3321 Schönbühl-Shoppyland Photos KaiJünemann /Christophe Chammartin-Rezo

Citation preview

  • ENTRETIEN 28

    Thierry Roland,

    une vie de foot!

    Le clbre journaliste

    sportif franais sort

    un livre dans lequel il

    raconte ses 13 coupes du

    monde de football.

    www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE N

    O

    22, 31 MAI 2010

    EN CUISINE 68

    Les bons petits plats de Christine Magro,

    lme de lmission Monsieur Jardinier

    PhotosKaiJnemann/ChristopheChammartin-Rezo

    ACTUALIT

    MIGROS 35

    Migros pionnire en

    matire dlectromobilit.

    EN MAGASIN 38

    Devenez la reine ou le roi

    des grillades!

    Changements dadresse: la poste ou au registre des cooprateurs, tl. 058 565 84 01

    E-Mail: [email protected]

    EditionAar,JAA3321Schnbhl-Shoppyland

  • MAINTENANT VOTRE MIGROVOTREMAINTENANT

    PROFITEZ-EN MAINTENANT! OFFRES VALABLES

    G

    R

    I

    L

    L

    A

    D

    E

    S

    E

    N

    F

    T

    E

    .

    D

    u

    1

    .

    6

    a

    u

    2

    8

    .

    6

    .

    2

    0

    1

    0

    *En vente dans les plus grands magasins Migros.

    3

    0

    %

    3

    .

    4

    0

    a

    u

    l

    i

    e

    u

    d

    e

    4

    .

    9

    0

    C

    e

    r

    v

    e

    l

    a

    s

    a

    u

    f

    r

    o

    m

    a

    g

    e

    e

    t

    a

    u

    x

    t

    o

    m

    a

    t

    e

    s

    G

    r

    i

    l

    l

    m

    i

    *

    S

    u

    is

    s

    e

    ,

    5

    p

    i

    c

    e

    s

    ,

    2

    8

    0

    g

    3

    0

    %

    1

    .

    3

    5

    a

    u

    lie

    u

    d

    e

    1

    .9

    5

    J

    a

    r

    r

    e

    ts

    c

    u

    ir

    e

    a

    u

    b

    a

    r

    b

    e

    c

    u

    e

    G

    r

    ill

    m

    i*

    S

    u

    is

    s

    e

    ,

    2

    p

    i

    c

    e

    s

    ,

    le

    s

    1

    0

    0

    g

    3

    .

    2

    0

    a

    u

    l

    i

    e

    u

    d

    e

    4

    .

    8

    0

    I

    c

    e

    T

    e

    a

    e

    n

    b

    r

    i

    q

    u

    e

    ,

    e

    n

    e

    m

    b

    a

    l

    l

    a

    g

    e

    d

    e

    6

    x

    1

    l

    i

    t

    r

    e

    c

    l

    a

    s

    s

    i

    c

    ,

    l

    i

    g

    h

    t

    o

    u

    p

    c

    h

    e

    p

    .

    e

    x

    .

    I

    c

    e

    T

    e

    a

    c

    la

    s

    s

    ic

    6

    p

    o

    u

    r

    4

    8

    .

    5

    0

    S

    e

    t

    d

    e

    6

    g

    o

    b

    e

    l

    e

    t

    s

    4

    ,

    5

    d

    l,

    e

    n

    p

    la

    s

    t

    iq

    u

    e

    1

    .

    9

    0

    a

    u

    lie

    u

    d

    e

    2

    .4

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    tio

    n

    s

    u

    r

    to

    u

    s

    le

    s

    ju

    s

    G

    O

    L

    D

    1

    litr

    e

    e

    t

    3

    x

    2

    5

    c

    l

    p

    .

    e

    x

    .

    ju

    s

    m

    u

    ltiv

    ita

    -

    m

    in

    e

    s

    1

    litre

  • ROS: FTE DES GRILLADES!

    DU 1.6 AU 7.6.2010 OU JUSQU PUISEMENT DU STOCK

    3

    0

    %

    1

    .

    5

    0

    au

    lie

    u

    de

    2.

    15

    Lu

    ga

    ni

    gh

    e

    de

    vo

    la

    ill

    e

    G

    ril

    l m

    i*

    Su

    is

    se

    , 6

    pi

    c

    es

    ,

    le

    s

    10

    0

    g

    4

    0

    %

    3

    .

    8

    0

    a

    u

    li

    e

    u

    d

    e

    6

    .4

    0

    E

    n

    tr

    e

    c

    te

    s

    d

    e

    b

    u

    f

    m

    a

    r

    in

    e

    s

    *

    S

    u

    is

    s

    e

    ,

    2

    p

    i

    c

    e

    s

    ,

    le

    s

    1

    0

    0

    g

    6

    .

    5

    0

    C

    h

    ip

    s

    a

    u

    p

    a

    p

    r

    ik

    a

    o

    u

    n

    a

    tu

    r

    e

    Z

    w

    e

    if

    e

    l

    s

    p

    c

    ia

    l

    C

    o

    u

    p

    e

    d

    u

    m

    o

    n

    d

    e

    le

    lo

    t

    d

    e

    2

    ,

    p

    a

    p

    ri

    k

    a

    2

    x

    1

    7

    5

    g

    ,

    n

    a

    tu

    re

    2

    x

    1

    8

    5

    g

    2

    .

    4

    0

    B

    i

    s

    c

    u

    i

    t

    s

    a

    p

    r

    i

    t

    i

    f

    s

    J

    U

    M

    P

    Y

    S

    s

    n

    a

    c

    k

    d

    e

    p

    o

    m

    m

    e

    s

    d

    e

    t

    e

    r

    r

    e

    a

    u

    g

    o

    t

    d

    e

    p

    a

    p

    r

    ik

    a

    ,

    1

    0

    0

    g

    2

    .

    8

    5

    a

    u

    l

    i

    e

    u

    d

    e

    3

    .

    8

    0

    2

    5

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    t

    i

    o

    n

    s

    u

    r

    t

    o

    u

    t

    e

    s

    l

    e

    s

    s

    a

    u

    c

    e

    s

    B

    B

    Q

    *

    e

    n

    b

    o

    c

    a

    u

    x

    p

    .

    e

    x

    .

    s

    a

    u

    c

    e

    B

    B

    Q

    H

    o

    n

    e

    y

    M

    u

    s

    t

    a

    r

    d

    2

    5

    0

    m

    l

    3

    .

    9

    0

    a

    u

    li

    e

    u

    d

    e

    4

    .9

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    ti

    o

    n

    s

    u

    r

    to

    u

    s

    le

    s

    a

    n

    ti

    -

    p

    a

    s

    ti

    A

    n

    n

    a

    s

    B

    e

    s

    t

    p

    .

    e

    x

    .

    o

    li

    v

    e

    s

    e

    t

    fr

    o

    -

    m

    a

    g

    e

    p

    te

    m

    o

    ll

    e

    A

    n

    n

    a

    s

    B

    e

    s

    t,

    1

    5

    0

    g

    6

    .

    8

    0

    a

    u

    li

    e

    u

    d

    e

    8

    .5

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    ti

    o

    n

    s

    u

    r

    to

    u

    te

    s

    le

    s

    g

    la

    c

    e

    s

    C

    r

    m

    e

    d

    o

    r

    e

    n

    b

    a

    c

    s

    p

    .

    e

    x

    .

    b

    a

    c

    v

    a

    n

    il

    le

    b

    o

    u

    rb

    o

    n

    ,

    1

    0

    0

    0

    m

    l

    3

    .

    4

    0

    au

    lieu

    de

    4.30

    20%

    de

    rduction

    sur toutes

    les

    salades

    toutes

    prtes

    et les

    sauces

    bio

    toutes

    prtes

    Annas

    Best

    p. ex.

    salade

    de

    cleri Annas

    Best

    XL, 400

    g

    4

    9

    .

    9

    0

    B

    r

    o

    c

    h

    e

    t

    t

    e

    s

    t

    z

    i

    g

    a

    n

    e

    s

    a

    u

    l

    a

    r

    d

    *

    S

    u

    is

    s

    e

    ,

    le

    k

    g

    G

    R

    I

    L

    L

    A

    D

    E

    S

    D

    U

    J

    O

    U

    R

    &

    M

    T

    O

    D

    E

    SG

    R

    I

    L

    L

    A

    D

    E

    S

    P

    A

    R

    S

    M

    S

    :

    E

    N

    V

    O

    Y

    E

    Z

    G

    R

    I

    L

    L

    A

    D

    E

    E

    T

    V

    O

    T

    R

    E

    N

    P

    A

    A

    U

    8

    0

    8

    0

    (

    S

    E

    R

    V

    I

    C

    E

    S

    M

    S

    G

    R

    A

    T

    U

    I

    T

    )

    .

  • 4|

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    M-Infoline:

    tl. 0848 84 0848*

    ou +41 44 444 72 85

    (depuis ltranger).

    [email protected];

    www.migros.ch

    M-CUMULUS:

    tl. 0848 85 0848*

    ou +41 44 444 88 44

    (depuis ltranger).

    [email protected];

    www.m-cumulus.ch

    Adresse de la rdaction:

    C. p. 1751,

    8031 Zurich,

    tl. 044 447 37 37,

    fax 044 447 36 02

    [email protected];

    www.migrosmagazine.ch

    * tarif local

    Tolrer, cest quoi?

    Steve Gaspoz,

    rdacteur en chef

    DITORIAL

    Tout doit tre parfait! Pas de vice cach, de dfaut visible, de

    propos dplacs, nous vivons lavnement du propre en

    ordre et du socialement correct. Quun malotru allume sa

    cigarette en un lieu ferm, prononons linterdiction

    gnrale de vente du tabac. Quun individu boive plus que

    de raison, inscrivons dans la loi un couvre-feu des boissons

    alcoolises. Quun homme plus bedonnant que de raison

    passe dans la rue, imaginons une taxation des aliments en

    fonction de leur matire grasse. Quun amateur de grosses

    cylindres dmarre, tablissons des normes plus svres.

    Dans le domaine des interdits, les ides ne manquent pas.Chacun

    pourrait dailleurs aisment tablir une liste de ces petits

    rien qui le titillent et quil voudrait prohiber. Il suffirait

    ensuite de les runir pour les proposer en votation. Cela

    prte sourire, mais nest-on pas dj engags sur ce che-

    min? De plus en plus intolrants face autrui, sa diff-

    rence, nous sommes prts lui imposer notre manire de

    penser. Aprs lexcs dindividualisme des dernires dcen-

    nies, nous vivons un retour du contrle social.

    Pour appartenir une socit, il faut en respecter les codes. Mais

    que faire quand elle les multiplie? Est-il de ma responsabi-

    lit daimer un peu trop la bonne chre, de prfrer un bon

    vin une cruche deau et un voyage sous les tropiques une

    sance de bronzage sur ma terrasse, ou est-ce la socit de

    me dire comment me comporter en toute occasion (lire

    notre reportage en page 14)? En fumant, je risque dentamer

    ma sant, celle de ceux qui mentourent, coter cher en frais

    mdicaux, linverse je rapporte normment la socit et

    participe son financement.

    Ai-je malgr tout le droit de continuer le faire? Serait-ce un

    mieux pour la socit tout entire si on minterdit ce plaisir?

    En apparence peut-tre, mais ce que lon gagne dun ct, on

    risque de le perdre ailleurs. Aussi ncessaire que soit le

    contrle, son excs dresponsabilise et nous monte les uns

    contre les autres. Et si nous nous inspirions de Voltaire: Je

    ne suis pas daccord avec vous, mais je me batterai jusquau

    bout pour que vous puissiez continuer le dire. Un idal

    bien loin de la tolrance zro adule aujourdhui.

    [email protected]

    ANIMAUX 85

    A Genve, Deborah Graf

    exerce un mtier hors

    du commun: elle est chauffeur

    de taxi pour animaux.

    Reportage bord de son vhicule

    amnag pour accueillir toutes

    sortes de btes.

    SANT 72

    A lHpital de

    Morges, le

    centre dAntalgie

    fait rfrence en

    matire de prise

    en charge des

    douleurs

    chroniques.

    Reportage.

    PhotosCarineRoth-arkive/FredMerz-Rezo/LoanNguyen

  • CETTE SEMAINE

    |

    5

    24

    90

    14

    90

    34

    90

    24

    90

    24

    90

    39

    90

    14

    90

    29

    90

    POUR LES FANS DE LA MIGROS.

    LE SHOP ONLINE

    RENCONTRE 24

    Les membres

    de la Mars Society

    militent pour des

    voyages habits

    sur la plante rouge.

    Rencontre avec deux

    membres de la section

    suisse.

    SOCIT 14

    Que signifie tre bon vivant aujourdhui? Des personnalits romandes,

    dont Martine Jeanneret et Lova Golovtchiner, donnent leur avis.

    Publicit

    CUISINE DE SAISON

    Christine Magro 68

    VOTRE RGION

    Votre cooprative rgionale 75

    VIE PRATIQUE

    Mieux vivre 80

    Salimenter au travail.

    Animaux 85

    Le taxi pour btes.

    Mieux vivre 90

    Doris Leuthard analyse par une

    relookeuse.

    Sant 93

    Grandir 97

    Les vlos de marche.

    Voiture 102

    RUBRIQUES

    Migros Flash 6

    Vous et nous 9

    Temps prsents 12

    Minute papillon 27

    Perdus de vue 105

    Mots flchs / Impressum 109

    RUSSITE

    Georges Magnin 110

    RCITS

    Socit 14

    Le cri de guerre

    des bons vivants.

    Sant 20

    Le centre antidouleur

    de lHpital de Morges.

    Exploration 24

    La Mars Society.

    ENTRETIEN

    Thierry Roland 28

    ACTUALIT MIGROS

    Electromobilit 35

    Avec M-Way, Migros entend jouer

    un rle de pionnier.

    EN MAGASIN

    Tout feu, tout flamme 38

    Devenez le roi des grillades!

    Biscuits 47

    Les biscuits raffins de Cra dOr

    rendent la vie plus douce.

    TerraSuisse 48

    Un label qui garantit une

    agriculture proche de la nature.

    Label Bio 52

    Jouez et gagnez, avec un peu

    de chance, un superbe vol

    en montgolfire.

  • 6|

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    Le chocolat: entre randonne et friandise

    Chocolat et marche pied sont rarement associs lun

    lautre. Pourtant, ils ont un point commun non ngligeable:

    ils procurent tous deux du plaisir! Cela tant, les randonneurs

    qui emprunteront le tronon Aubonne Nyon de litinraire

    Panorama alpin de Suisse Mobile pourront constater quil

    existe dautres similarits. Tout dabord, en longeant la ligne

    de dfense militaire dont la structure voque un clbre

    chocolat. Ensuite, en dcouvrant lcole du chocolat de Nyon. Fondateur de

    ltablissement, Michel Rapp se fera un plaisir de vous faire dcouvrir les

    mystres du cacao lors dune dgustation (visite sur rservation). Au terme du

    stage, vous recevez

    un diplme de

    connaissance

    du chocolat.

    En tant que

    partenaire officiel

    de Suisse Mobile,

    Migros participe

    lentretien des plus

    beaux itinraires

    du pays.

    Infos: www.migros.ch/

    suissemobile

    NEWS

    PhotosMarcBaertsch,Keystone,GettyImages

    LE CHIFFRE DE LA SEMAINE

    Pour tout savoir sur la grossesse et la vie avec

    bb, rendez-vous sur www.migrosbabyclub.ch

    LINFO BB DE LA SEMAINE

    Des spcialits des

    Migros toffe son assortiment en proposant dsor

    bosniaques, croates et slovnes.

    P

    our tous les amateurs de cuisine

    exotique, Migros constitue une

    bonne adresse. En effet, le distri-

    buteur propose aux gourmets qui ont

    envie de sortir de lordinaire

    des denres alimentaires en

    provenance du Mexique, de

    Thalande, du Portugal, du

    Japon, etc.

    Aujourdhui, son offre

    stoffe avec des produits is-

    sus de trois pays du sud-est

    de lEurope. Beaucoup de

    gens domicilis en Suisse

    sont originaires des Balkans,

    explique LiviaWestreicher, responsa-

    ble des aliments ethniques Migros.

    Nous voulons leur proposer les sp-

    cialits de leur pays. De mme, nous

    voulons faire dcouvrir de nouveaux

    horizons culinaires aux Helvtes.

    Les bbs naiment

    pas le foot ( la tl)

    Rencontre Suisse Espagne: Coup franc

    pour la Suisse Blaise Nkufo tire Dans la

    dfense Frei rcupre Et tout coup,

    bb hurle! Celles et ceux qui pensent

    quun nouveau-n ne peut pas tre

    incommod par un match de football

    retransmis la tlvision se trompent. Le flux des images ainsi que

    les commentaires saccads des journalistes sportifs peuvent perturber

    les enfants en bas ge. Mais il dort tranquillement dans

    mes bras, rtorquera le supporter. Et pourtant:

    de nouvelles tudes ont montr que, mme les yeux

    ferms, le stimulus lumineux de la tlvision troublait

    le rythme du sommeil des plus petits.

    4105

    Tel est le volume en m

    3

    de la montgolfire arborant dsormais le

    nouveau logo du label bio de Migros. Ces prochaines semaines, vous

    pourrez peut-tre lapercevoir au-dessus de vos ttes, voluant au gr

    du vent. Pour tentez de remporter un vol en ballon pour deux quatre

    personnes, participez notre tirage au sort en page 61.

    Le SMS des grillades

    Pleuvra-t-il ce soir lors de ma soire barbecue?

    Quelles sont aujourdhui les actions Migros sur les

    grillades? Le nouveau service SMS rpond dsormais

    ces questions. Envoyez gratuitement un texto avec le

    mot-cl GRILLADE ainsi que votre numro postal au 8080. Vous

    recevrez alors un message indiquant les prvisions mtorologiques

    de votre rgion et les promotions du jour.

    Chaque voix compte!

    En tant que coopratrice ou cooprateur Migros,

    vous avez reu ces derniers jours une enveloppe

    contenant une carte vous permettant de participer

    la votation gnrale 2010. La question qui vous

    est pose concerne lapprobation des comptes annuels de votre

    cooprative, qui ont t publis dans le numro 20 de Migros

    Magazine (dition du 17 mai 2010). Les rapports et les comptes

    annuels ont t vrifis par ladministration et le comit de votre socit

    cooprative, qui vous proposent de les accepter.

    Cooprateurs, faites usage de votre droit de vote!

    Votation gVotation gV n rale 2005

    Votation gnrale 2010

    rere

  • MIGROS FLASH

    |

    7

    Prsente aussi dans le nouveau soin Zo, la

    substance active tire dune pomme suisse a reu

    lEuropean Cosmetics Innovation Prize 2008.

    Balkans

    mais des produits

    Une pomme contre

    le vieillissement

    La ligne de soins Zo contenant un principe actif base

    dune pomme suisse compte dsormais une crme de jour.

    LE PRODUIT DE LA SEMAINE

    Cervelas? Viva!

    Que celui qui na jamais mang de cervelas

    lve le doigt! Avec une moyenne de

    quatorze saucisses par an, les Suisses

    sont pour le moins friands de cette

    spcialit. Quil soit dgust cru, en salade

    avec des ds de fromage, ou cuit, embro-

    ch sur un bton, le cervelas est pour

    beaucoup un incontournable de la saison

    des grillades.

    Concrtement, Migros introduit dans

    ses rayons sept produits conditionns

    dans dauthentiques emballages.

    Trois dentre eux proviennent de

    Croatie. Il sagit de Vegeta, le mlange

    dpices base de lgumes et dherbes

    le plus en vogue, ainsi que des tranches

    de buf pices et de la goulache de

    buf Podravka. Pour ce qui est de la

    Slovnie, Migros propose la pte

    tartiner base de poulet

    Argeta.

    Quant aux produits de Bos-

    nie-Herzgovine, ils compren-

    dront dans un premier temps

    deux varits de prparations

    de lgumes Ajvar (fort et doux).

    A lautomne suivra un troisime

    produit de ce pays, savoir des poi-

    vrons farcis la choucroute.

    F

    in 2009, la ligne de soins Zo Effect

    Phytocelltec contenant le principe ac-

    tif, plusieurs fois prim,Malus Domes-

    tica, a fait grandement parl delle. Tire

    dune pomme suisse lUttwiler Sptlauber,

    cette substance rgnre et protge les cel-

    lules de la peau.Mme laMaison Blanche,

    la nouveaut a t apprcie sa juste va-

    leur, puisqueMichelle Obama en personne

    a dit utiliser des cosmtiques labors par-

    tir de ce fruit helvte. Dsormais, Migros

    toffe sa ligne Zo Effect Phytocelltec avec

    un soin anti-ge pour le jour: le Day Per-

    fect Elixir. Cette nouveaut sera en vente

    ds le mois de juin en exclusivit Migros

    au prix de 29 francs 50.

    Slov

    A

    Sl

  • FCM

    Coup de matre pour votre budget.

    Station de repassage

    vapeur Express GV 7250

    avec planche repasser

    Systme de remplissage, rservoir deau 1,4 l, poigne

    confortable, pression vapeur 4,5 bars, prte en 2 minutes,

    logement pour le cble, fonction vapeur verticale / 7177.164

    Bouilloire Elegance

    Contenance 1,5 l, pivotante 360, indication

    du niveau deau, arrt automatique bullition,

    couvercle de scurit / 7173.625

    29.90

    666.

    Maintenant

    799.Avant

    Conglateur VE 186 SA+

    Capacit utile 186 l, puissance de conglation de 15 kg en 24 h,

    2 compartiments avec porte basculante transparente, 4 tiroirs transparents

    (dont un 1 XL), 1 bac glaons et 1 grattoir givre, dimensions (h x l x p):

    144 x 54 x 60 cm / 7175.078

    Possibilit de crer un food-center en le combinant avec le rfrigrateur

    VE 250 KA+, Fr. 699. / 7175.077 et le set de raccord, Fr. 29.90 / 7175.081

    +

    Aspirateur Blue

    Puissance 1800 W, rayon daction 7,5 m, rglage de la

    puissance daspiration, avec accessoires / 7171.356

    399.

    A

    v

    e

    c

    s

    y

    s

    t

    m

    e

    a

    n

    ti

    c

    a

    lc

    a

    ir

    e

    99.90

    F

    iltre

    H

    E

    P

    A

    Avec

    planche

    repasser dune

    valeur de

    Fr. 129.

    Les offres sont valables du 1.6 au 14.6.2010 ou jusqu puisement du stock.

    Vous trouverez ces produits et bien dautres encore dans tous les melectronics et les

    plus grands magasins Migros.

    Sous rserve de modification de prix, de modles et derreurs dimpression.

  • Publicit

    RENAULT

    RETAIL GROUP

    LEMAN

    Retrouvez-nous au Signal de Bougy les 5 et 6 juin.

    Renault Leman et son rseau dagents participants.

    SANS DOUTE LOFFRE

    LA PLUS ATTIRANTE

    DU MOMENT

    *Action rserve aux clients particuliers jusquau 30.06.2010. Exemple: Scenic Expression 1.6 16V prix catalogue Fr. 28300.- moins prime Family Days de Fr. 2000.-, moins prime la casse de Fr. 2000.- = Fr. 24300.-. Garantie

    et Renault Assistance: 36 mois/100000 km (au 1

    er

    des 2 termes atteint). ** Prime la casse valable pour la reprise dun vhicule de plus de 8 ans lachat dun nouveau modle Renault. Lachat ne peut tre effectu que par la

    mme personne que celle indique sur le permis de circulation de lancien vhicule. Photo non contractuelle.

    publicitas

    Ds FR. 24300.-

    *

    SCENIC FAMILY DAYS

    EXPRESSION 1.6 16V

    y compris prime la casse**

    www.renault-leman.ch

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    VOUSET NOUS

    |

    9

    Aprs la Grce, qui seront les suivants? Marianne Lin

    Migros Magazine N 19 du 10

    mai. A propos de larticle Sur la

    piste des mauvais payeurs

    Il serait temps

    douvrir les yeux

    Jespre bien que ces socits de

    recouvrement vont continuer

    traquer les mauvais payeurs, car

    il y en a marre de cette manie de

    tout vouloir tout de suite, sans

    en avoir les moyens financiers,

    pour jouer aux faux riches.

    Maisons, internet, portables,

    vacances lautre bout du

    monde et tout cela crdit, et

    par la suite, pleurer car il ne

    reste plus dargent pour les

    assurances maladie, les impts,

    le loyer, mais veulent quand

    mme tre soigns et profiter de

    tout ce qui est mis disposition

    gratuitement. Il serait temps

    douvrir les yeux, car le monde

    financier va trs mal. Aprs la

    Grce, qui seront les suivants?

    Un jour, peut-tre, la Suisse!

    Marianne Lin,

    Thierrens

    Migros Magazine N 19 du 10

    mai. A propos de larticle Vent

    mauvais sur les oliennes

    romandes

    Les photos sont

    trompeuses

    Jai lu avec intrt votre article

    concernant limplantation de parcs

    oliens en Suisse et sur les crtes

    du Jura en particulier. ()On sait

    que les images parlent souvent

    plus que lesmots et que leur choix

    oriente clairement la lecture qui

    est faite dun article. Limage en

    page 21montreMonsieur Kernen

    devant une olienne quimesure

    sa taille! Il sagit bien entendu

    dune question de plan, mais il est

    peu probable que ce genre de

    photo aide le lecteur raliser ce

    que reprsente unmt de 125m de

    haut. Le caractre crasant, qui est

    notamment ressenti par les gens

    de Saint-Brais, terriblement surpris

    lors dumontage desmachines prs

    de leur village, est justement lun

    des problmes poss par les

    grandes oliennes.

    () Prsentes sous cet angle, ces

    gigantesques infrastructures

    semblent relativement acceptables

    sur le plan de limpact visuel alors

    quen ralit (...), ce seront des

    mts sans communemesure que

    lon aura sous les yeux. (...) Le

    rapport entre lintrt cologique

    et le cot cologique des projets

    oliens est aussi sans appel. Il

    ncessite le sacrifice de sites

    naturels, pour une production

    dnergie trompeusement verte

    de quelques pourcents comme

    annonc dans votre article. ()

    Sans parler des riverains qui

    auront subi pour rien de graves

    nuisances dans leur sant, si lon se

    rfre des tudes abouties

    ltranger.

    Le lecteur est perplexe et a

    limpression quon lui dissimule la

    vrit. (...) On sait pertinemment

    que cemassacre ne suffira pas

    compenser laugmentation des

    besoins en lectricit, alors il faut

    garder lesprit que lnergie la

    plus propre est celle que lon ne

    consomme pas.

    Marianne Reymond,

    LAuberson

  • Publicit

    SHAKE IT TO WAKE THE FRUIT INSIDE

    Orangina est en vente votre Migros

    SUR SHAKETHATORANGINA.CH

    S

    a

    m

    F

    i

    s

    c

    h

    e

    r

    G

    A

    G

    N

    E

    Z

    d

    e

    s

    p

    r

    i

    x

    d

    u

    n

    e

    v

    a

    l

    e

    u

    r

    t

    o

    t

    a

    l

    e

    d

    e

    C

    H

    F

    1

    0

    0

    0

    0

    0

    .

    p

    l

    u

    s

    d

    i

    n

    f

    o

    r

    m

    a

    t

    i

    o

    n

    s

    s

    u

    r

    s

    h

    a

    k

    e

    t

    h

    a

    t

    o

    r

    a

    n

    g

    i

    n

    a

    .

    c

    h

    Migros Magazine 22, 31 mai 201010

    |

    VOUSET NOUS

    Ecrivez-nous! Un article de Migros Magazine vous fait ragir? Ecrivez-nous en mentionnant clairement vos nom, prnom, adresse et numro de tlphone:

    Migros Magazine, Bote aux lettres, case postale 1751, 8031 Zurich; [email protected]

    Cest linvasion

    en montagne

    Jai apprci ces articles sur

    lnergie, mais avant de faire de la

    propagande pour les voitures

    lectriques, ce qui encouragerait

    les gens rouler plus avec la

    conscience tranquille au lieu de

    prendre les transports publics, ce

    qui stimulerait la construction

    dencore plus doliennes qui

    dtruisent le paysage(...), il

    faudrait freiner notre monstrueux

    gaspillage dnergie. Je suis pour

    les oliennes, mais aucune ne

    devrait tre construite sans

    lapprobation de Sempach, du

    WWF et de Pro Natura (...)! Nos

    montagnes sont de plus en plus

    envahies par le bruit, les construc-

    tions, les vhicules, etc. Odile Molly

    Mnsingen

    Migros Magazine N 20 du 17

    mai. A propos de larticle Dans le

    ventre dun racteur nuclaire

    Pas de remdes aux

    incidents majeurs

    Depuis quelques semaines, le

    monde assiste, impuissant, lune

    des plus graves catastrophes

    cologiques de tous les temps. Le

    dsastre en cours dans le Golfe du

    Mexique, hallucinant par son

    ampleur, tait pourtant prvisible.

    Les compagnies ptrolires

    connaissent depuis toujours les

    risques levs lis lexploitation

    dumal nomm or noir.

    Aujourdhui, une nouvelle fois,

    preuve est donne que ces

    compagnies, malgr leurs

    milliards de bnfices annuels,

    nont jamais t, ne sont pas et ne

    seront jamais prtes parer

    lventualit du pire. ()

    Il en va de mme des exploitants

    de centrales nuclaires, partout

    dans le monde. En effet, dans

    lindustrie nuclaire comme dans

    lindustrie ptrolire, il nexiste

    pas de remdes aux accidents

    majeurs. En bref: quand a pte,

    cest la panique et le chaos. Et ni

    les exploitants ni les autorits ne

    savent que faire. (...)

    Nicolas de Roten,

    Genve

    La production

    hydrolectrique sert

    chauffer les anges

    Les racteurs nuclaires

    helvtiques produisent lquiva-

    lent de100% de lnergie

    lectrique consomme en

    Suisse. A cause du rendement

    mdiocre des machines thermi-

    ques, seul le 40% de cette

    nergie finit dans le rseau de

    distribution dlectricit. Le

    60% restant, quivalent de

    toute la production hydrolec-

    triques du pays, sert chauffer

    qui les anges, qui les cours

    deau. La qualit de vie des

    anges, respectivement des

    poissons qui vivent dans les

    cours deau, en est-elle sensi-

    blement amliore? Si oui, tant

    mieux. Sinon, il faudrait

    srieusement envisager dutili-

    ser cette nergie. Pour le

    chauffage distance, par

    exemple.

    P. A. Romy,

    Sorvilier

  • NOUVEAU

    L

    a

    lo

    tio

    n

    c

    o

    r

    p

    o

    r

    e

    lle

    Z

    o

    C

    e

    lla

    c

    tiv

    e

    s

    tim

    u

    le

    la

    s

    y

    n

    th

    s

    e

    d

    u

    c

    o

    lla

    g

    n

    e

    p

    o

    u

    r

    u

    n

    e

    p

    e

    a

    u

    p

    lu

    s

    la

    s

    tiq

    u

    e

    e

    t

    p

    lu

    s

    fe

    r

    m

    e

    L

    o

    tio

    n

    c

    o

    r

    p

    o

    r

    e

    lle

    Z

    o

    C

    e

    lla

    c

    tiv

    e

    2

    5

    0

    m

    l

    1

    5

    .

    5

    0

    L

    O

    T

    I

    O

    N

    C

    O

    R

    P

    O

    R

    E

    L

    L

    E

    C

    E

    L

    L

    A

    C

    T

    I

    V

    E

    PROFITEZ-EN MAINTENANT! OFFRE VALABLE

    DU 1.6 AU 14.6.2010 OU JUSQU PUISEMENT DU STOCK

  • 12

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    TRAIT POUR TRAIT

    SUR LE VIF

    IMPULSIONS

    Jacques-Etienne Bovard,

    professeur et crivain.

    Chre Madame,

    Cher Monsieur,

    DessindeChappatteparudanslInternationalHeraldTribunedu26mai2010

    La tuberculose: rare

    mais toujours prsente

    Dix-sept lves zougois sont atteints de tuberculose, a-t-on rcemment

    appris. Peu frquente ici, la maladie na cependant pas disparu. Le point

    avec le D

    r

    Jean-Georges Frey, de la clinique de pneumologie de Montana.

    En bonne logique mle dopti-

    misme congnital, on pouvait

    imaginer que laccs universel

    linternet, par l aux dictionnaires

    de synonymes on line, correcteurs

    dorthographe de plus en plus in-

    telligents et jen passe, allait abou-

    tir une amlioration de lexpres-

    sioncrite, sinonen littrature, du

    moinsdans lestandard,mdias,

    publicit, correspondance, etc.Or,

    cest exactement le contraire qui

    se produit:moins on lcrit sur pa-

    pier, plus la langue souffre. Les

    exigences lmentaires de lcrit,

    orthographe et sens prcis des

    mots, clart, nuance, avec mini-

    mal souci dlgance, semblent

    devenues elles aussi virtuelles:

    nexistant pas rellement, ef-

    faables par essence, la faute, lap-

    proximation, la laideur nont plusLagression nord-corenne.

    Une lve dun cole primaire de

    Zoug, atteinte de tuberculose, a

    contamin seize de ses petits

    camarades, a-t-on appris la

    semaine dernire. Lamaladie na

    donc pas disparu de Suisse...

    Non, mme si le cas zougois est

    rare. Il y a une vingtaine dannes,

    on rpertoriait environ 2000 cas

    enSuisse, et aujourdhui, onestime

    entre500et600 lenombredeper-

    sonnes atteintes de tuberculose.

    Quel type de population est

    concerne?

    Dans la moiti des cas, il sagit de

    personnes ges, dont le systme

    immunitaire est affaibli ou qui

    ont t atteintes de tuberculose

    autrefois et ractivent lamaladie.

    Pour lautre moiti, ce sont des

    jeunes migrants, issus du Portu-

    gal, de lEurope de lEst, en parti-

    culier dex-Yougoslavie, o la ma-

    ladie est encore assez rpandue.

    Comme la malaria, elle est dif

    ficile radiquer.

    La Suisse doit-elle sattendre

    une augmentation de cas?

    Ici, la maladie est en rgression.

    Nous sommes cependant proc-

    cups par le fait que la tubercu-

    lose, dveloppe dans les pays de

    lEst notamment, est multirsis-

    tante aux antibiotiques. Avec les

    mlanges de population, on ne

    sait pas ce que cela peut donner

    lavenir.

    Comment se soigne la tubercu-

    lose ordinaire?

    Par une prise dantibiotiques, six

    mois durant. Si les mdicaments

    sont pris correctement, la guri-

    son est assure 100%.

    Propos recueillis par

    Cline Fontannaz

  • TEMPSPRSENTS

    |

    13

    A voir:

    O rat dsespoir.

    Huis clos intense autour

    du destin caboss de deux

    immigrs sud-amricains en

    Espagne. Malgr lallgorie

    grossire du clandestin

    dratiser, lquilibre entre suspens

    et satire politique tient la route .

    S. Cordero, Rabia, en salle

    ds mercredi.

    A lire:

    Hue cocotte.

    Devenu introuvable,

    valant lourd chez les bouquinistes,

    lAnthologie de la littrature

    questre de Paul Morand est

    enfin rdite. Un type, Morand,

    connu pour chrir davantage

    lquid que lhumain. Le cheval a

    dailleurs tant nous apprendre:

    Les premires fois la cravache

    est employe vigoureusement;

    plus tard il suffit de la montrer

    lanimal. Editions Actes Sud.

    A voir:

    Monstres sacrs.

    Ama droite, Paul Klee. A

    ma gauche, dans le rle du

    visiteur, sa majest Picasso. Entre

    eux, 180 tableaux et rien de bien

    commun sauf quils ont, chacun

    leur faon, porter un coup mortel

    au vieil art de torcher la crote.

    Jusquau 26 septembre, Centre

    Paul Klee, Berne.

    A jouer:

    Dans la nuit

    personne

    Les vacances Bright Falls ne se

    passent pas comme prvu pour

    cet crivain. Surtout lorsque

    lobscurit des bois transforme un

    coin de paradis en cauchemar

    absolu. Jeu daction typ Survival

    Horror, lambiance et aux

    graphismes soigns..

    AlanWake, sur Xbox360.

    Pour annoncer un vnement:

    [email protected]

    DANS LOBJECTIF

    PhotoMuhammedMuheisen/AP

    > Nos chroniqueurs sont nos htes. Leurs opinions

    ne refltent par forcment celles de la rdaction.

    Hilares en

    chur

    La bonne humeur que

    dgagent ces statues

    installes dans la cour

    dun muse de Pkin

    est communicative: ce petit

    garon rigole en jouant parmi

    les sculptures gantes.

    dimportance. Cest lvolution, ma

    foi, et laPlante adautres soucis! La

    flemme fait le reste. Ctait dj re-

    gret-table au temps o il fallait ma-

    triellementouvrirundictionnaire.

    A lre du clic, cest lamentable.

    Voildoncvenu le stadeo,pour

    nepasparatrebizarre surun forum,

    prtentieux, antdiluvien, il faudrait

    sinventer une sous-criture dpenail-

    le et truffe de fautes, comme on

    revtirait un jeans prrp en fabri-

    que pour avoir lair dans le vent.

    Bien entendu, toute politesse est

    risible, ringarde. On dirait que lor-

    dinateur, au lieu dun outil de per-

    fectionnement, a fourni beaucoup

    le moyen dune obscure vengeance

    contre leur languematernelle.Cest

    triste, mais il y a pire

    Voici venu le stade o il devient

    rarede recevoiruncourriel ne com-

    menant pas par le vague et dsin-

    volte Bonjour devenu lusage

    commun, mais par un Madame,

    un Cher Monsieur qui a une

    consistance,etdontlasuitesedveloppe

    en paragraphes cohrents, avec une

    majuscule audbutdesphrases, une

    syntaxe, une ponctuation, desmots

    choisis, une formule de salutations

    personnalise enfin comme jadis

    on sadressait aux gens: par une let-

    tre, qui vous donnait limpression

    davoir tnonpaspisseentredeux

    tches plus importantes, mais rdi-

    ge votre intention, avec la consi-

    dration quon peut attendre dun

    semblable civilis.

    Veuillez donc recevoir, Chre

    Madame, Cher Monsieur, qui

    vous opinitrez dignement dans la

    dbcle, lexpression de ma vive

    gratitude.

    par

    Laurent Nicolet,

    journaliste

    MES BONS

    PLANS

  • 14

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    L

    e bonheur des uns rend les

    autres malades. Et ce sont les

    malades quil faut soigner, pas

    les gens heureux. Autrement dit,

    les bons vivants devraient tre un

    modle dlgance et de courtoi-

    sie, plutt que des individus en-

    fermer. Les auteurs franais de

    Nous, les bons vivants. Ras le bol des

    rabat-joie se dfinissent comme

    des dissidents et incitent la r-

    volte contre le nopuritanisme

    amricain ambiant qui interdit

    de manger sucr, gras, sal, entre

    les repas, de boire de lalcool, de

    fumer. Regardez les opposants

    farouches au tabac. Ils nattendent

    quune chose, dvors par leur

    haine, que vous creviez dun can-

    cer terrible sous leurs yeux pour

    leur prouver quils avaient raison.

    Et de citer lexemple de Proust, qui

    dtestait la fume et offrait un ci-

    gare ses convives quand il dsi-

    rait se retirer.

    Aujourdhui, il faut manger

    bio, tre mince, se coucher tt,

    consommer de leau et se taire

    daprs Claude-Henry du Bord,

    49 ans, crivain et traducteur.

    Lhomme du XXI

    e

    sicle veut du-

    rer, vivre dautant plus vieux quil

    se sera priv toute sa vie, retenu. Il

    y a un dni de la mort, symptoma-

    tique dune socit malade qui est

    traverse par un sentiment de

    peur, entretenu par les mdias et

    le pouvoir, qui nous manipulent.

    Ce nest pas parce que je vais me

    priver de dguster une religieuse

    que je vais sauver les bonobos!

    Je refuse de me sentir

    coupable

    Et de se fcher contre les prdica-

    teurs de lApocalypse, YannArthus-

    Bertrand et compagnie qui pous-

    sent lasctisme. Quand vous

    avez regard les films dAl Gore et

    du gentil Nicolas (Hulot, ndlr.),

    vous avez tellement lemoral zro

    que vous navez plus quune envie,

    vous suicider, dclare

    Claude-Henry du Bord. Je

    Le cri

    de guerre

    des bons

    vivants

    Ils en ont marre dtre stigmatiss parce

    quils aiment la bonne chre, le tabac et le

    franc-parler. Dans leur dernier essai,

    Emmanuelle de Boysson et Claude-Henry

    du Bord sinsurgent contre les nouvelles

    formes dintolrance. Eclairage.

    Martine Jeanneret

    et Lova Golovtchiner.

  • RCITSOCIT

    |

    15

    Lova Golovtchiner et Martine

    Jeanneret, auteur et metteuse

    en scne, fondateurs du thtre

    Boulimie Lausanne.

    Lui: On dit a dun type qui profite

    de tous les plaisirs de la vie,

    abondamment. Sous des apparen-

    ces dours, je ne suis ni paisible ni

    tranquille. Disons que je ne suis pas

    un athlte complet du bon vivant, qui

    mange et boit beaucoup, dort bien

    Mais, je ne suis pas un mauvais

    vivant non plus. Je prfre le terme

    bien vivant. Ma femme et moi ne

    sommes pas des picuriens. Mais

    quand elle cuisine, cest bon. La

    blanquette de veau, le rti de porc

    au vin, des paupiettes remarquables,

    des gigots fantastiques, de la viande

    bleue et des macaronis la crme,

    au fromage, aux champignons, avec

    du jambon los. Nos deux petits-fils

    adorent a. Nous apprcions le

    Bordeaux, sans excs. En fait, nous

    ne faisons rien avec excs. A part

    peut-tre travailler. Parce que cela

    nous plat. Si nous travaillons

    srieusement, nous ne nous

    prenons pas au srieux pour autant.

    Forcment, nous prfrons les gens

    qui dconnent ceux qui assnent

    des vrits dfinitives. Le rire est

    une manire de bien vivre. Et

    surtout, faire rire. Quand il y a une

    complicit avec le public, cest un joli

    moment dpanouissement pour tout

    le monde. Jai une grande admiration

    pour Jean-Claude Carrire, une

    espce dencyclopdiste qui

    possde tous les talents. Comme

    Jean-Loup Dabadie. En dehors du

    travail, japprcie la tranquillit de

    notre maison neuchteloise. Nous y

    passons dagrables moments,

    laprs-midi, avec un livre, le bruit de

    la fontaine, le calme du jardin, le th

    16h. On regarde marcher la tortue

    et on se dit quelle va bien. Un vrai

    rituel, la plnitude.

    Elle: En ce moment, je trouve

    quon dit souvent, soyez des bons

    vivants, mangez bio, dormez bien,

    liminez le stress. Le vrai bon

    vivant sen fiche! Il boit, il se pique

    la limite, il avale nimporte quoi.

    Ce qui nest pas notre cas.

    Personnellement, je dteste rester

    table pour manger et boire

    pendant des heures. Je mennuie.

    Ce qui nempche pas que chez

    nous, nous mangeons bien,

    toujours de bonnes choses. Nous

    demeurons dabominables

    bosseurs. Notre ct boulimique,

    cest le travail, un travail de fous.

    Pour les quarante ans du thtre,

    nous jouions tous les soirs dautres

    rles, avec une organisation

    parfaite. Ctait excitant, mme si

    trs angoissant. Nous adorons a.

    Et tous les aspects du mtier:

    monter, rpter, les costumes.

    Etre bon vivant, cest aussi

    apprcier ce que lon ralise. Une

    manire de bien vivre. Un exemple

    de bon vivant? Je pense Despro-

    ges, qui se baladait toujours avec

    un attach-case contenant des

    verres champagne. Un plaisir:

    rester tranquille la maison, avec

    Lova.

    Chez nous, nous

    mangeons bien, toujours

    de bonnes choses

    Chez nous, nous

    mangeons bien, toujours

    de bonnes choses

  • 16

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    mintresse lcologie,

    mais je refuse de me sentir

    coupable de prendre un bain. Je

    veux bien mettre des ampoules

    basse consommation,mais je veux

    aussi y voir clair.

    Emmanuelle de Boysson, cri-

    vain et journaliste de 47 ans, co-

    auteur de cet essai, monte volon-

    tiers sur sa bicyclette au lieu duti-

    liser sa voiture. A la rencontre des

    autres, car le bon vivant aime

    partager sa philosophie du bon-

    heur. Dailleurs, bon vivant et

    colo ne sont pas des termes anti-

    nomiques. Au contraire. Le plaisir

    prime, o quon le trouve. Ce que

    je dnonce, cest la culpabilisation

    des individus, alors que les gran-

    des multinationales, des Etats

    comme la Chine ou lInde, ne font

    rien pour aider la plante. Je ne

    supporte pas lexcs dinforma-

    tions ngatives, et discutables.

    Des communauts

    dintrts

    Les outils de communication

    contemporains, notamment le

    Web, et les masses de mauvaises

    nouvelles quils diffusent, emp-

    cheraient-ils daccder aux dlices

    de lexistence? On ne peut pas

    rsumer internet cette dimen-

    sion-l, estime le sociologue Oli-

    vier Glassey, 42 ans, spcialis

    dans les nouvelles technologies de

    linformation. Une grande quan-

    tit de sites sont crs pour per-

    mettre de se retrouver entre per-

    sonnes qui partagent les mmes

    intrts. Cela facilite lorganisa-

    tion de rencontres.

    Toutefois, il prcise quil faut

    savoir se dtacher de ce qui est

    techniquement possible afin de

    profiter de ces moments de socia-

    bilit. Les modles traditionnels

    du bon vivant voluent. Les dfi-

    nitions se mtamorphosent, int-

    grent les nouvelles technologies et

    manires de vivre. Lide de profi-

    ter de linstant nest pas voue

    disparatre, mais constamment

    reformule.

    Pour Olivier Massin, 33 ans,

    assistant au dpartement de phi-

    losophie de lUniversit de Gen-

    ve, la disqualification des plaisirs

    vient du fait quon les considre

    en fonction de valeurs thiques. A

    cause du prsuppos sui-

    vant: si quelquunmange, il

    Jean-Claude Biver,

    patron de Hublot.

    Un bon vivant est quelquun qui

    sait prendre de son temps pour

    tre convivial, qui noublie jamais

    ces laisser-aller momentans o

    lon rpte des actes symboliques,

    tels que se couper une tranche de

    salami, boire un apritif et faire

    sant. Dans une certaine classe

    sociale, notamment les cadres, les

    dirigeants, il se pourrait que cela se

    perde. On se retrouve dans un

    monde o les gens culpabilisent,

    napprcient plus ces instants

    jouissifs ou ny consacrent plus

    assez de temps. Pour moi, ces

    moments magiques on ne vit pas

    dans lexcs en permanence - font

    partie de la rcupration, de la

    dtente, de mon rquilibrage.

    Cest une attitude dtre bon vivant:

    une volont communicative de

    chaleur humaine, le respect

    dautrui. Une gnrosit que ma

    inculque mon grand-pre, bon

    vivant bourguignon, ce qui est

    presque un plonasme. Cest

    comme tre vigneron en Lavaux. Il

    ma appris le respect de la vigne, du

    vin, ne pas en boire trop. Il ny a

    que ceux qui nont pas lhabitude ou

    ne le respectent pas qui en

    abusent. A 2 ans, je mangeais des

    cuisses de grenouille et des

    escargots. Plutt que de me gaver

    de plaques de chocolat, mes

    grands-parents me permettaient de

    goter la vraie gastronomie et me

    montraient la qualit de la matire

    premire. On peut trs bien tre

    bon vivant et colo. Ainsi que

    travailleur. Je ralise mon propre

    fromage, cinq tonnes par an, que je

    distribue mes amis et clients. Je

    ne fume pas, mais il marrive, au

    maximum quatre fois par an,

    dallumer un cigare, un Cohiba, taille

    robusto. Je suis gn de fumer en

    public si je sens que je drange. Je

    ne conois pas de le faire dans un

    restaurant ou dans une salle

    dattente, parce que jai conscience

    que jimposerais mon style de vie.

    Et qui suis-je pour imposer ma

    manire dtre aux autres?

    On peut tre bon vivant et colo

    Jean-Claude Biver

    produit son propre

    fromage, cinq tonnes

    par an.

    On peut tre bon vivant et colo

  • RCITSOCIT

    |

    17

    Barbara Polla, ex-conseillre

    nationale, mdecin, galeriste,

    chroniqueuse, crivain.

    Un bon vivant? Quelquun qui

    aime la vie. Et dans la vie, il y a

    beaucoup plus de choses que les

    repas bien arross et gargantues-

    ques. Jai la chance de vivre

    beaucoup dheures, car je dors

    peu. La premire chose laquelle

    je pense en me rveillant, ce qui

    reste un privilge en soi, cest quil

    y a un seul matin par jour. Et quil

    faut en profiter. Peut-tre que cela

    se terminera ce soir. Etre bon

    vivant signifie aussi vivre en

    harmonie avec soi-mme, savoir

    que lon demeure libre et assumer

    cette libert. On peut tout fait

    tre un ascte, un ermite et un bon

    vivant, simplement parce quon en

    a envie. On ne doit pas forcment

    tre obse et prendre des bains de

    champagne quotidiennement.

    Enfin, moins quon le souhaite.

    Voltaire disait, jai dcid dtre

    heureux parce que cest bon pour

    la sant. Et moi, je me fais plaisir

    en mangeant des fruits et des

    lgumes. Puisque cest mauvais

    pour la sant, je ne fume pas, mais

    jaccepte la compagnie des

    fumeurs. Mme si jai travaill en

    tant que pneumologue Forcene

    dfenseur des liberts individuel-

    les, je madapte au monde, car je

    reste contre la notion de privation

    et de sacrifice. Comme le dclare

    ma fille Roxane, je suis gourmande

    damour. Offrir aux autres demeure

    lun des plus grands plaisirs de

    lexistence. Travailler aussi, je

    travaille par envie. Vivre dans un

    contexte artistique me transporte

    de bonheur. Lart est essentiel

    ltre humain. Je cre pour le

    bonheur de crer. Mon modle:

    Spinoza. Un matre vivre qui aide

    transformer les motions

    ngatives en motions positives.

    Ma mre est une bonne vivante, ce

    qui me pousse imaginer que cela

    doit tre gntique! A 87 ans, elle

    se pomponne tous les jours,

    refuse de manger si la table nest

    pas parfaite. En famille, on fait la

    fte pour tout et nimporte quoi. On

    boit du champagne. Parmi mes

    nombreux plaisirs, il y a crire,

    rencontrer et regarder les autres,

    lart, lrotisme, rver. Personne ne

    mempchera dtre une bonne

    vivante. Jaimerais vivre jusqu

    120 ans, tellement reconnaissante

    la vie dtre l.

    Je suis gourmande damour

    Barbara Polla:

    Jaimerais vivre

    jusqu 120 ans,

    tellement

    reconnaissante

    la vie dtre l.

    Je suis gourmande damour

  • Migros Magazine 22, 31 mai 201018

    |

    RCITSOCIT

    Publicit

    enlve forcment la nourri-

    ture de la bouche de

    quelquun dautre. Du coup, on

    culpabilise. On a tendance mo-

    raliser le plaisir dans tous les do-

    maines, y compris esthtiques, de

    la recherche de la vrit, de la

    sant, souligne le philosophe. Il

    ny a cependant pas de raison qui

    fasse des valeurs morales les seu-

    les quil faille prendre en consid-

    ration lorsquon se demande ce

    quest une vie bonne, au sens h-

    doniste du terme. A savoir, une

    existence qui allie plaisirs et ver-

    tu. Dans lidal antique de la vie

    bonne, on ne peut tre vertueux

    sans tre heureux et inverse-

    ment.

    Etre absorb

    par une activit

    Le bon vivant apprcie de go-

    ter, de tester, de distinguer les

    saveurs, prcise OlivierMassin. Il

    Les auteurs du livre

    Emmanuelle de Boysson

    et Claude Henri du Bord.

    ne sagit pas de se laisser al-

    ler aux excs, mais dtre

    absorb par une activit.

    Quelle soit sportive, profes-

    sionnelle ou gustative. Lat-

    tention dirige vers lext-

    rieur.

    Selon le philosophe, qui

    termine une thse sur les plai-

    sirs, les principaux ennemis

    des bons vivants ce jour sont

    les tendances au dvelop-

    pement personnel et la psy-

    chanalyse. Onessaie denous

    faire croire que la seule faon

    de trouver le bonheur, cest de

    soccuper de soi. Alors que

    pour tre heureux, il faut

    soublier

    Emmanuelle de Boysson

    et Claude-Henry du Bord,

    bien que remonts, ne per-

    dent pas espoir. Ils consta-

    tent, tout comme le chroni-

    queur gastronomique Maxi-

    me Pietri qui dfinit le bon

    vivant comme un personnage

    qui se tient aussi bien au lit

    qu table, sans exagration-

    que de plus en plus de jeunes

    sintressent la gastronomie,

    aux vins, prennent plaisir

    inviter, cuisiner. Lamour

    de lexistence est contagieux.

    Il rend tolrant, aimable, fr-

    quentable et gracieux. Les

    gnrations futures devront

    bien sr changer de mode de

    vie.Mais seuls ceux qui conti-

    nueront dtre du parti de la

    vie, et non pas de la trouille,

    sen sortiront.

    Virginie Job

    Photos Loan Nguyen /

    Sarah Jaquemet / Dorothe

    Baumann / Philippe Jarrigeon

    A lire: Nous, les bons vivants.

    Ras le bol des rabat-joie,

    Ed. du Rocher (2010)

  • Qui dautre pourrait vous offrir un taux

    dintrt aussi lev?

    *Jusqu un dpt de CHF 50000.. Sous rserve dventuelles modications.

    En collaboration avec notre banque partenaire suisse

    BSI, nous avons tendu notre gamme de produits et

    dvelopp pour vous les produits bancaires GENERA.

    Avec le compte dpargne et de placement exible

    GENERA Contoex, vous protez non seulement

    dune rmunration au taux incroyable de 1,6%*,

    mais galement dune tenue de compte gratuite

    ainsi que dune grande disponibilit de votre

    capital.

    Comme possibilit dpargne supplmentaire, nous

    vous offrons galement un placement limit dans

    le temps avec GENERA Terminvest ou lpargne au

    moyen de fonds avec GENERA Fondsportfolio.

    Conseil gratuit

    0800 881 882

    www.generali.ch/banque

    Coupon-rponse

    1120/9779

    Envoyez ce coupon aujourdhui mme : GENERALI Direct, Case postale 1038, 8134 Adliswil 1, ou au numro de fax gratuit 0800 888 020.

    Info gratuite 0800 881 882, www.generali.ch/banque

    Monsieur Madame

    Nom:

    Prnom:

    Rue/n:

    NPA/localit:

    Tl. priv:

    Tl. professionnel:

    Deuxime titulaire du compte (si dsir, veuillez indiquer le nom/prnom):

    Nom:

    Prnom:

    Je souhaite un conseil tlphonique concernant GENERA ou dautres

    produits de GENERALI. Veuillez prendre contact avec moi.

    Je suis joignable de prfrence entre: et heures.

    Oui, GENERA Contoex mintresse. Veuillez menvoyer

    gratuitement et sans engagement le formulaire de demande

    accompagn dautres informations concernant:

    GENERA Contoex

    Le compte de placement et dpargne exible

    Les autres possibilits de placement de GENERA mintressent

    galement. Veuillez menvoyer gratuitement et sans engagement

    des informations dtailles sur:

    GENERA Terminvest

    Le compte terme variable

    GENERA Fondsportfolio

    Les stratgies de compte de fonds gres

    activement

    cations.modidventuellesrserveSous000..50CHFdedptun*Jusqu

    1,6%*,deincroyabletaux

    gratuitecomptedetenue

    votrededisponibilitgrandedunequeainsi

    C

    o

    m

    m

    a

    n

    d

    e

    z

    m

    a

    i

    n

    t

    e

    n

    a

    n

    t

    e

    t

    s

    a

    n

    s

    e

    n

    g

    a

    g

    e

    m

    e

    n

    t

    v

    o

    t

    r

    e

    f

    o

    r

    m

    u

    l

    a

    i

    r

    e

    d

    e

    d

    e

    m

    a

    n

    -

    d

    e

    p

    o

    u

    r

    u

    n

    c

    o

    m

    p

    t

    e

    d

    p

    a

    r

    g

    n

    e

    e

    t

    p

    r

    o

    t

    e

    z

    d

    u

    n

    t

    a

    u

    x

    d

    i

    n

    t

    r

    t

    i

    m

    b

    a

    t

    t

    a

    b

    l

    e

    d

    e

    1

    ,

    6

    %

    *

    .

  • 20

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    Un centre

    dexcellence contre

    la douleur

    AMorges, lquipe du professeur Eric Buchser fait rfrence en matire

    de prise en charge et de traitement des douleurs chroniques. Reportage

    parmi ces experts chez qui lcoute du patient nest pas un vain mot.

    A

    voir mal. Tout le

    temps. De jour com-

    me de nuit. Au point

    de ne plus pouvoir mar-

    cher ou dormir. La dou-

    leur chronique affecte

    environ dix pour cent de

    la population mondiale,

    souvent esseul entre une

    qualit de vie en berne et

    le courage quotidien des

    gestes les plus simples. A

    lhpital de Morges, le

    Centre dantalgie aide de-

    puis vingt ans mdecins

    et patients surmonter ce

    mal sournois. Oui, sans

    doutemy suis-je intress

    prcocement, ici en Suis-

    se romande. Soit il y a une

    vingtaine dannes. Mais

    la reconnaissance dont

    nous bnficions reste le

    fruit de circonstances fa-

    vorables et du travail

    dune quipe. Je ne suis

    pas tout seul.

    Mdecin, chef de service et

    anesthsiste rput, Eric Buchser

    ne court pas aprs les sirnes de la

    renomme. Lavenir appartient

    mes plus jeunes collaborateurs.

    AMichle Bovy, par exemple, der-

    nire arrive dans ce petit groupe

    de sept mdecins forms en anes-

    thsie mais aussi en mdecine in-

    terne et en soins intensifs, secon-

    ds dune dizaine dinfirmires.

    fessoral, habitu aux am-

    phithtres dtudiants.

    Celle qui fonctionne com-

    me un signal dalerte dun

    corps qui se dfend. Et puis

    celle qui est inutile, qui

    persiste longtemps aprs le

    temps normal de cicatrisa-

    tion dune plaie ou de la

    gurison dune maladie.

    Elle est alors considre

    comme chronique. Du

    symbole dune affection,

    elle devient unemaladie

    part entire.

    Des douleurs qui

    surviennent comme a

    Le Centre dantalgie mor-

    gien soigne donc ces dou-

    leurs persistantes. Celles

    qui surviennent aprs une

    opration ou un accident.

    Mais aussi, parfois, du jour

    au lendemain, sans raison

    apparente. Ces angines de

    poitrine qui compressent la cage

    thoracique, ces lancements dans

    le dos qui clouent au lit, ces arti-

    culations en feu qui rsistent une

    intervention chirurgicale et aux

    mdications classiques. Avec un

    domaine dexcellence: la neuro-

    modulation.

    En gros, la stimulation lectri-

    que dune partie bien prcise de la

    moelle pinire grce limplan-

    tation sous la peau dun dispositif

    Jean-Pierre Mustaki est lun des mdecins-

    chefs du Centre dantalgie.

    Il faut dabord comprendre quil

    existe deux types de douleur, re-

    prend Eric Buchser dun ton pro-

    de stimulation mdullaire, petit

    botier de la taille dune bote de

    bonbons. Lopration se droule

    en ambulatoire, le patient rentre

    donc chez lui le soir mme, sou-

    ligne Anne Durrer. Infirmire

    anesthsiste lefficacit sourian-

    te, la coordinatrice du Centre a

    rejoint ltablissementmorgien il

    y a vingt-deux ans maintenant,

    aprs un dbut de carrire au

    CHUV. Elle prend part laven-

    ture de lunit dantalgie depuis

    ses origines, grant notamment

    les nombreux contacts avec ltran-

    Lintensit des

    stimulations

    peut tre

    module

  • REPORTAGEHPITALDEMORGES

    |

    21

    ger, dans le cadre de programmes

    de recherche ou de coopration.

    Nous soutenons notamment

    deux actions damlioration de la

    prise en charge clinique en anes-

    thsie et en antalgie au Vietnam et

    en Tanzanie.

    Et soudain,

    une vie bascule

    Salvatore Tomasso vient de passer

    le cap de la soixantaine. Il y a trois

    ans, il en paraissait vingt de plus.

    Jtais en vacances en Italie. Cest

    venu tout dun coup. De terribles

    douleurs au bas du dos qui se pro-

    pageaient dans les jambes. Je ne

    pouvais plus marcher. Installa-

    teur sanitaire vivant Begnins

    (VD) depuis belle lurette, Salva-

    tore a soudain limpression quil ne

    vit plus. Mon mdecin ma

    conseill de venir ici. Cest Jean-

    Pierre Mustaki, lun des autres

    mdecins-chefs du Centre, qui

    soccupe de lui. Le cas de mon-

    sieur renfermait tous les critres

    pour essayer la neuromodulation:

    des douleurs particulires, cest--

    dire neurognes ou vasculaires,

    mais pas mcaniques, caractre

    chronique, chez un patient ne pr-

    sentant pas de contre-indica-

    tion.

    De plus, Salvatore Tomasso est

    daccord de tenter le coup, et il se

    montre suffisamment laise avec

    la technique pourmanier la petite

    tlcommande qui communique

    avec le botier par tlmtrie.

    Grce elle, la personne peut

    moduler lintensit des stimula-

    tions lectriques; voire arrter

    momentanment lappareil, sou-

    ligne encore Jean-Pierre Mustaki.

    En thorie, placer un lectrode

    prs de telle vertbre permet de

    stimuler telle partie de telle jambe.

    Dans les faits, seul le retour din-

    formation du malade nous aide

    positionner lappareil avec prci-

    sion, afin de dfinir une vritable

    gographie sensitive. La petite

    intervention chirurgicale acheve,

    frquence, amplitude et longueur

    des ondes seront rgles distance

    par informatique. De mensuels,

    les contrles sespacent rapide-

    ment, et Salvatore Tomasso

    ne vient plus lhpital

    La qualit de vie de Salvatore Tomasso a chang du tout au tout depuis quon lui a install un botier de stimulation lectrique.

  • LA NATURE SAIT CE QUI EST BON.

    PROFITEZ-EN MAINTENANT! OFFRES VALABLES DU 1.6 AU 7.6.2010

    OU JUSQU PUISEMENT DU STOCK

    P

    R

    O

    M

    O

    T

    I

    O

    N

    B

    I

    O

    !

    M

    A

    I

    N

    T

    E

    N

    A

    N

    T

    V

    O

    T

    R

    E

    M

    I

    G

    R

    O

    S

    .

    4

    .

    2

    0

    a

    u

    lie

    u

    d

    e

    5

    .3

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    tio

    n

    s

    u

    r

    to

    u

    s

    le

    s

    b

    ir

    c

    h

    e

    r

    m

    e

    s

    li

    R

    e

    d

    d

    y

    b

    io

    p

    .

    e

    x

    .

    b

    irc

    h

    e

    r-

    m

    e

    s

    li

    R

    e

    d

    d

    y

    ,

    b

    io

    ,

    s

    a

    n

    s

    ra

    is

    in

    s

    s

    e

    c

    s

    e

    t

    s

    a

    n

    s

    a

    d

    jo

    n

    c

    tio

    n

    d

    e

    s

    u

    c

    re

    7

    0

    0

    g

    1

    .

    5

    0

    a

    u

    li

    e

    u

    d

    e

    1

    .9

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    ti

    o

    n

    s

    u

    r

    la

    c

    o

    m

    p

    o

    te

    d

    e

    p

    o

    m

    m

    e

    s

    ,

    b

    io

    4

    5

    0

    g

    2

    .

    2

    0

    a

    u

    l

    i

    e

    u

    d

    e

    2

    .

    8

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    t

    i

    o

    n

    s

    u

    r

    t

    o

    u

    t

    e

    s

    l

    e

    s

    s

    a

    l

    a

    d

    e

    s

    t

    o

    u

    t

    e

    s

    p

    r

    t

    e

    s

    A

    n

    n

    a

    s

    B

    e

    s

    t

    e

    t

    b

    i

    o

    p

    .

    e

    x

    .

    s

    a

    la

    d

    e

    d

    e

    b

    e

    t

    t

    e

    r

    a

    v

    e

    s

    r

    o

    u

    g

    e

    s

    ,

    b

    io

    ,

    1

    8

    0

    g

    d

    e

    p

    o

    m

    m

    e

    s

    ,

    b

    io

    4

    5

    0

    g

    3

    .

    3

    5

    a

    u

    l

    i

    e

    u

    d

    e

    4

    .

    2

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    t

    i

    o

    n

    s

    u

    r

    l

    e

    z

    w

    i

    e

    b

    a

    c

    k

    c

    o

    m

    p

    l

    e

    t

    ,

    b

    i

    o

    2

    6

    0

    g

    0

    .

    6

    5

    a

    u

    lie

    u

    d

    e

    0

    .8

    5

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    tio

    n

    s

    u

    r

    le

    y

    o

    g

    o

    u

    r

    t

    la

    fr

    a

    is

    e

    ,

    b

    io

    1

    8

    0

    g

    3

    .

    6

    0

    a

    u

    li

    e

    u

    d

    e

    4

    .5

    0

    2

    0

    %

    d

    e

    r

    d

    u

    c

    ti

    o

    n

    s

    u

    r

    to

    u

    s

    le

    s

    b

    o

    u

    il

    lo

    n

    s

    b

    io

    p

    .

    e

    x

    .

    b

    o

    u

    il

    lo

    n

    d

    e

    l

    g

    u

    m

    e

    s

    1

    8

    0

    g

    BON.ESTQUICESAITNATURELA

  • Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    REPORTAGEHPITALDEMORGES

    |

    23

    quune fois par anne. Il

    avoue revivre. Ah, je ne

    songe pas encore au footing, mais

    je marche nouveau, je peux

    conduire des heures sans autre

    chose quun lger mal de dos. La

    diffrence est norme.

    De petites contraintes pour

    de grands bnfices

    Le succs ne savre pas toujours

    aussi absolu, bien sr. Parfois, le

    petit fourmillement induit devient

    insupportable. Dautres ne par-

    viennent pas sadapter aux

    contraintes que cela reprsente.

    Par exemple, la ncessit de bais-

    ser lgrement lintensit de la

    stimulation lorsque lon se couche.

    Des entraves finalementmineures

    par rapport aux effets secondaires

    danti-inflammatoires, souvent ad-

    ministrs dose importante. Com-

    me dirait Eric Buchser, entre cela

    et vingt ans dantidpresseurs, le

    choix est vite fait.Mme finan-

    cirement, ajoute Anne Durrer,

    plusieurs tudes ont dmontr

    quemalgr un cot de dpart lev

    15 000 francs environ ce sys-

    tme devient rentable 24 mois.

    Dautant que, contrairement une

    ide reue, les douleurs chroni-

    ques ne sattaquent pas quaux per-

    sonnes ges.

    Autre thrapie antalgique dite

    interventionnelle, ladministra-

    tion demdicaments par voie in-

    trathcale, soit directement dans

    la rgion de la moelle pinire o

    seffectue la transmission des si-

    gnaux douloureux. Sous la peau,

    une petite pompe est relie un

    petit tuyau (cathter) plac dans

    le liquide cphalo-rachidien. Ci-

    ble, laction antalgique sera plus

    efficace et, de plus, obtenue avec

    des doses beaucoup moins impor-

    tantes que par voie orale.

    Une douleur de 7

    sur une chelle de 1 10

    Parmi les visites de laprs-midi, il

    y a aussi cette dame ge fragilise

    par les suites cumules dun lourd

    traitement oncologique au visage,

    il y a six ans.Une fracture du fmur,

    plus rcente, narrange pas les cho-

    ses. Aujourdhui, ce nest pas un

    bon jour, soupire la septuagnaire.

    Sur unpapier reprsentant le degr

    de douleur ressenti, elle indique un

    score lev de 7 sur 10. Je narrive

    pas mcher correctement, mes

    prothses dentaires me font souf-

    frir. Ma hanche, aussi. a ne va

    pas. Jean-Pierre Mustaki coute

    attentivement. Pour quelque chose

    daussi subjectif que la douleur, la

    premire priorit consiste enten-

    dre la plainte dumalade. De rassu-

    rer, aussi. Les rsultats de la biop-

    sie sont bons, cest une excellente

    nouvelle. Et entre votre mdecin

    de famille et le collgue qui vous a

    opre, vous tes bien suivie. Et

    ce spcialiste de proposer avec d-

    licatesse daugmenter progressive-

    ment la dose danti-inflammatoi-

    res, en les couplant avec des anti-

    dpresseurs. Parce que vous

    navez pas le moral, mais aussi

    Salvatore Tomasso se rend une fois par anne lhpital pour un contrle.

    Jemarche

    nouveau,

    je peux

    conduire

    parce que lassociation des deux

    mdicaments provoque un effet

    antalgique reconnu.

    Cinq cents malades

    vus par anne

    A part quelque palpation du crne

    pour confirmer son impression,

    Jean-PierreMustaki ne pourra faire

    grand-chose de plus pour cette fois.

    La petite dame reviendra dans deux

    mois, non sans que son gnraliste

    ait t contact par le Centre. Sur

    dix malades que je vois (et il y en a

    500 nouveaux chaque anne, ndlr.),

    il y en aura peut-tre deux ou trois

    pour lesquels je ne pourrai rien

    faire. Un sur dix fera un bon candi-

    dat pour la neuromodulation, les

    autres seront aids grce des in-

    jections, des infiltrations, ce genre

    de choses.

    Bref, le Centre ne ralise pas

    de miracle. Nous navons pas de

    baguette magique, reconnat le

    patron. Le but consiste diminuer

    la gne ressentie, et permettre

    un retour une qualit de vie ac-

    ceptable. Ce qui nest dj pas si

    mal, non?

    Pierre Lderrey

    Photos Fred Merz / Rezo

  • 24

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    Objectif Mars

    Les membres de la Mars Society militent de par le monde pour des voyages habits

    vers la plante rouge. Rencontre avec le prsident et le vice-prsident de la section suisse,

    le scientifique Sebastian Gautsch et le banquier Pierre Brisson.

  • RCITEXPLORATION

    |

    25

    I

    nterrogez les enfants: 90%

    voudraient tre cosmonautes.

    Pourquoi ne pas continuer

    vivre nos premiers rves? Lhom-

    me qui parle ainsi, Pierre Brisson,

    banquier la retraite, est aussi

    prsident de la section suisse de

    la Mars Society, une structure in-

    ternationale fonde par ling-

    nieur amricain Robert Zubrin,

    et qui milite pour lexploration

    par vols habits de la plante rou-

    ge. Sans ngliger ladhsion du

    grand public, la section suisse

    vise crer une communaut

    dexperts dans les diffrents do-

    maines concerns par une mis-

    sion humaine vers Mars.

    Cest en 1996 Singapour, o

    il est alors en poste, que Pierre

    Brisson dcouvre le livre de Zu-

    brin, The Case for Mars. Un ouvra-

    ge qui met en vidence lintrt

    de cette plante pour la connais-

    sance en gnral et fait la dmons-

    tration de la faisabilit du vol ha-

    bit de la Terre vers Mars.

    Zubrin explique quil nest pas

    ncessaire demporter le carbu-

    rant de retour. Cela permet de

    limiter la masse extraire du

    puits de gravit terrestre et rend

    ainsi possible le priple versMars

    avec les fuses actuelles. Ce car-

    burant de retour peut en effet

    tre produit sur place, partir

    de latmosphre martienne de

    CO2 facilement transformable en

    mthane et en oxygne.

    Une gravit artificielle

    cre bord

    Avec les fuses dont on dispose,

    le trajet optimal dure six mois.

    Cette dure induit le problme de

    la microgravit qui peut avoir des

    consquences physiques trs in-

    validantes pour les cosmonautes.

    L aussi, Zubrin apporte la solu-

    tion: Aprs que le dernier tage

    de la fuse ait t brl, on le re-

    liera lhabitat par un filin, on

    mettra le couple en rotation et la

    force centrifuge qui en rsultera,

    protection

    contre les ra-

    diations. Les

    jours,quasiment

    de 24 heures, et

    non de 14 jours comme

    sur la Lune, permettront ven-

    tuellement les cultures sous ser-

    res. Et puis sur Mars, il y a de

    leau en quantit non ngligeable,

    sous forme de glace dans les calot-

    tes polaires, que lon voit de la

    Terre, et un peu partout dans le

    sous-sol immdiat, mme aux la-

    titudesmoyennes. Ce n est pas du

    tout le cas sur la Lune.

    Avec ces lments, on peut

    trs bien concevoir une vie hu-

    maine, du type de celle que

    connaissent les scientifiques qui

    habitent la base Concordia cre

    au centre de lAntarctique.

    Et puis il existe

    plein de bonne rai-

    sons daller sur Mars.

    Dabord parce que cest

    une magnifique aventure

    dans la ligne de celle qui nous a

    conduits hors dAfrique il y a des

    dizaines de milliers dannes, puis

    enAmrique il y amaintenant cinq

    cent ans.

    La Science y trouve aussi son

    compte. Trs semblable la Terre,

    Mars nous permettra de mieux

    connatre notre plante et peut-

    tre de comprendre le phnomne

    de lmergence de la Vie.

    Les deux plantes ont en effet

    commenc leur histoire il y a 4,5

    milliards dannes, de lammema-

    nire. Au dbut, de leau y a coul

    et sestmaintenue en surface. Puis,

    Mars a perdu son atmosphre et

    lrosion sest quasiment arrte, il

    y a 3,5 milliards dannes. Or, cest

    cette poque que la vie a com-

    menc sur Terre. Observer Mars

    aujourdhui, cest comme observer

    la Terre de cette poque.

    Enfin, parole de banquier, aller

    sur Mars ne coterait pas aussi

    cher que lon pense. Sans doute

    50 milliards de dollars, moiti

    moins que la Station spatiale inter-

    nationale.

    Un dcalage

    de vingt minutes

    Les missions robotises de plus en

    plus perfectionnes vers Mars ne

    pourraient-elles pas suffire, sil

    sagit surtout de ramasser des

    cailloux? PierreBrisson se veut for-

    mel. Lhomme est la meilleure de

    nos machines. Avec sa supervision

    sur place, les robots pourraient

    faire des merveilles. Le robot tout

    seul a un peu de mal, car il na pas

    notre capacit de discernement et

    dadaptation aux situations impr-

    vues. Surtout que le dcalage de

    communication dau moins vingt

    minutes entre la Terre et Mars, r-

    sultant de leur loignement,

    empche un contrle en

    Sur Mars grce la

    tlralit?

    A quand donc le grand voyage par vols habits? Les lobbyistes

    ont t rcemment un peu douchs, comme le raconte Pierre

    Brisson. Avec les fuses actuelles, on pourrait y aller dans dix

    ans. Mais Obama vient dannoncer que la priorit serait plutt

    la recherche technologique. Au mieux, selon la programmation

    actuelle, on devrait simplement aller tourner autour de Mars

    vers 2035.

    A la Mars Society, lespoir demeure pourtant dun revirement

    politique ou peut-tre dune prise en main par le secteur priv.

    Sebastian Gausch confesse ainsi sa fascination pour une ide

    un peu folle: associer les mdias lOdysse martienne, au

    niveau mondial et travers la tlralit. Pourquoi ne pas

    obtenir le financement via un show plantaire, observant dans

    leurs travaux, selon le principe du loft, les diffrents laboratoi-

    res et industries concerns?

    Avec en apothose le voyage vers Mars qui serait retransmis

    lchelle mondiale, comme cela a dj t le cas il y a quarante

    ans avec la mission Apollo. Les tlspectateurs assisteraient

    ainsi un loft interplantaire, peut-tre mme avec des

    candidats choisis par eux-mmes. Ce serait mieux que les jeux

    olympiques, mieux que la coupe du monde de football.

    crera une gravit artificielle.

    Il ne serait ainsi pas plus diffi-

    cile daller sur Mars que sur la

    Lune, lessentiel de lnergie n-

    cessaire tant utilis pour saf-

    franchir de l attraction terrestre.

    Une fois dans lespace, le mou-

    vement impuls se conserve qua-

    si indfiniment puisque les fac-

    teurs de freinage sont devenus

    ngligeables.

    Une protection

    contre les radiations

    Mieux. Selon Pierre Brisson, une

    fois sur Mars, les conditions de

    survie seront sensiblementmoins

    dures que sur la Lune: la gra-

    vit y est denviron un tiers de

    celle de la Terre, le double de cel-

    le de la Lune. Latmosphre,mme

    tnue, procurera une certaine

  • Migros Magazine 22, 31 mai 201026

    |

    RCIT EXPLORATION

    temps rel des oprations.

    Justement, la dernire mis-

    sion robotise martienne a em-

    port avec elle un microscope ex-

    trmement puissant dont lun des

    concepteurs, Sebastian Gautsch,

    collaborateur scientifique lIns-

    titut deMicrotechnique de lEPFL

    (IMT) est vice-prsident de la

    Mars Society Switzerland. Ce mi-

    croscope force atomique est

    muni dune pointe presque invisi-

    ble, le centime dun cheveu, en

    taille, et fonctionne en mesu-

    rant linteraction de la pointe avec

    la surface quelle balaie.

    Spcialis dans les techniques

    de microfabrication, lIMT a t

    approch par la NASA en 1999.

    Jai dcid alors de faire ma thse

    sur ce microscope, qui a pu tre

    construit en collaborant avec len-

    treprise Nanosurf et lUniversit

    de Ble, raconte Sebastian

    Gautsch. Linstrument tait prt

    en 2002. On tait cens voler

    cette anne-l.

    Les prcieuses images

    de la mission Phnix

    Manque de chance, la NASA perd

    alors deux missions robotises

    vers Mars. Tout est donc report

    jusquen 2008, avec la bien nom-

    me mission Phnix, empor-

    tant enfin le prcieux microscope

    qui aura servi imager, avec

    une rsolution ingale, les par-

    ticules de poussires qui sont de

    prcieux marqueurs de la golo-

    gie de la plante.

    Sebastian Gautsch ne croit pas

    non plus que les missions roboti-

    ses suffisent. a a pris lhom-

    me une centaine dannes pour

    connatre lhistoire de la Terre

    telle quon la connat aujourdhui.

    Jai beaucoup de peine imaginer

    que des robots seuls pourraient

    retracer aussi bien lhistoire de la

    plante Mars, mme dans de tels

    dlais. Par contre, ils pavent le

    chemin vers une mission habite,

    cest certain.

    Surtout que les volontaires sem-

    blent ne pas manquer. Quand un

    responsable de lamission Phoenix

    a pos la question des tudiants

    en physique, 50% ont rpondu

    quils seraient daccord pour parti-

    ciper une mission habite vers

    Mars.Un chiffre qui ntonne pas

    Sebastian Gautsch. Quelle plus

    belle perspective que dexplorer

    une nouvelle plante?

    Laurent Nicolet

    Xavier Voirol et NASA / JPL-Caltech /

    University of Arizona

    Pour en savoir plus:

    www.planete-mars-suisse.com

    Les robots pavent le chemin dunemission

    habite versMars, cest certain

    Lengin spatial de la

    mission Phoenix sest

    pos sur Mars le

    25 mai 2008. A bord se

    trouvait un microscope

    conu par lEPFL.

    www.migrosmagazine.ch

    Donnez votre avis sur dautres

    thmes sur notre site internet:

    RSULTATS DU

    SONDAGE EN LIGNE

    Les petits hommes

    verts

    53 %

    nexistent

    pas

    42 %

    sont

    srement

    gentils

    5 %

    vont nous

    exterminer

    1251 personnes ont donn leur avis du

    3 au 13 mai 2010.

  • 22

    e

    Festival dHumour

    et Salon du Dessin de presse

    du 10 au 19 juin 2010

    morges-sous-rire.ch

    Vendredi 11 juin, 21h30

    PATRICK

    TIMSIT

    Lundi 14 juin, 21h30

    LEMPIAFE

    Mardi 15 juin, 19h

    JEAN-LUC

    LEMOINE

    Mercredi 16 juin, 21h30

    ROLAND

    MAGDANE

    Samedi 19 juin, 20h

    MICHEL

    BOUJENAH

    Lundi 14 juin, 19h

    SOPHIA

    ARAM

    Mardi 15 juin, 21h30

    LES FRRES

    TALOCHE

    Samedi 12 juin,19h

    WARREN

    ZAVATTA

    programme complet sur www.morges-sous-rire.ch

    Rservation:

    021 804 97 16 - 021 804 15 90 - www.morges-sous-rire.ch

    fnac (Lausanne Genve Fribourg)

    THTRE DE BEAUSOBRE

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    CHRONIQUEMINUTEPAPILLON

    |

    27

    Publicit

    Vous serez Matre du Temps

    Max tait tendu

    dans un hamac

    suspendu entre

    deux superbes

    bouleaux agits

    par une brise l-

    gre lorsque je lui ai rendu visite lautre jour.

    Jessaie de jouir du temps qui passe, me

    dit-il. Je vis quaffals contre son flanc, trois

    ou quatre livres balanaient doucement au

    mme rythme que lui.

    Que lis-tu? dis-je.

    Oh, comme toujours plusieurs livres la

    fois... Je papillonne de lun lautre. Tiens,

    l, je viens dentamer Sur la route: le rouleau

    original de Kerouac, cet indit la gloire de

    lerrance dont Gallimard vient de publier le

    manuscrit brut de dcoffrage. Ah, Kerouac,

    voil un type qui savait lart de collecter les

    saveurs de linstant! Jai aussi l Le voyage de

    Mouri, tout juste paru dans la collection Du

    Monde entier. Cest lhistoire dun chat que

    son priple conduit traverser toute lEu-

    rope, avecmoults pripties. Jadore ce gen-

    re dhistoires pleines derrances.

    Mais tu te balances doucement dans ton

    hamac

    anest pas rien! Personne, je crois, ne sait

    combien nous sommes, nous autres hu-

    mains, prisonniers du Temps. Les chats, les

    paresseux arboricoles, les lions de sexemas-

    culin, et Kerouac peut-tre, ne connaissent

    pas ce genre de problme.

    Que veux-tu dire, Max?

    Jy ai rflchi et je vais te dire: il ny a quun

    seul ge de la vie onous sommesmatre du

    Temps, une seule et unique fois o loccasion

    nous est donne de lemodeler notre guise,

    de nous lapproprier.

    Diable, tumintresses sacrment! Ferais-

    tu allusion au vert paradis de lenfance, avant

    que les activits humaines ne nous requi-

    rent notre vie durant?

    Srement pas! Mme les nourrissons ne

    sont pas libres, auxquels incombe de tter

    heures fixes. A 4 ans dj, nous sommes sou-

    mis au rythme des horaires scolaires. Adul-

    tes, mme si nous aimons notre mtier, ce-

    lui-ci fait peser sur nous dinsidieuses

    contraintes temporelles. Non! Les seuls

    stre librs de lemprise du Temps sont

    ceux que tu as appels dans lune de tes pr-

    cdentes chroniques les harponneurs du fu-

    tur, les flibustiers du temps qui passe.

    Ctait le nompositif que je donnais ceux

    que notre poque appelle tristement les

    retraits, avec tout ce que cela suppose de

    renoncement, de retrait dune vie active,

    fconde et cratrice.

    Oui, oui. Hlas, beaucoup de ces gens-l

    passent par cette incroyable saison de la vie

    sansmme se rendre compte quils sont en-

    trs dans un monde vierge, nouveau, o ils

    sont enfin devenus totalement libres! Libres

    de sculpter leur temps plutt que de subir

    celui que nous a impos lre industrielle

    quand elle amis tout lemonde au travail. En

    fait, sans le savoir, ils font lexprience de la

    splendide oisivet dont jouissaient les ci-

    toyens de lAntiquit grco-latine. Ils le peu-

    vent, car ces gens-l disposent eux aussi

    dune arme desclaves!

    Ah bon?

    Onne les appelle plus commea, bien sr.

    Nempche!Une arme desclaves veille ce

    que chacun dentre nous, dot dune esp-

    rance de vie accrue, devienne un jour seul

    matre de son Temps. Cest--dire chappe

    enfin son statut desclave!

    Va droit au fait: o est-elle, ton arme des-

    claves?

    L, sous tes yeux: cette arme, ce sont les

    millions dindividus actifs, toutes les jeunes

    gnrations qui, cette minute mme, u-

    vrent autant que le faisaient les esclaves de

    lAntiquit pour assurer la libert du citoyen

    romain. Ne vois-tu pas combien ils suent et

    transpirent afin que chacun puisse jouir,

    unmoment donn, dune vie dhomme libre,

    par la grce de lcot quils versent lAVS et

    au Deuxime pilier?

    Je navais jamais vu les choses sous ce jour.

    Ny a-t-il pas dans cette forme desclavage

    quelque affreuse injustice?

    Mais non!Cest le prix que, quarante-cinq

    ans durant, hommes et femmes ont payer

    pour pouvoir un jour, comme dans la Rome

    antique, acheter leur tour la libert, qui

    nest jamais gratuite.

    Jean-Franois Duval,

    journaliste

  • 28

    |

    Migros Magazine 22, 31 mai 2010

    Les donneurs

    de leons magacent

    profondment

    Au micro depuis1955, le journaliste sportif Thierry Roland, clbre

    pour sa franchouillardise assume, est un phnomne de longvit.

    Il publie un livre o il raconte ses treize coupes du monde. Rencontre

    chez lui, au pied de la Tour Eiffel.

    Commenons par laffaire

    Ribry. Quen pensez-vous?

    Ribry nest pas le premier joueur

    de football aller aux putes. Il y en

    a eu avant, et il y en aura aprs. Le

    seul problme, cest quil la fait

    dune manire idiote: a a t vu,

    a sest su. Les anciens faisaient

    peut-tre la mme chose, mais ils

    taient plus intelligents. Si des

    footballeurs font a tranquille-

    ment, calmement, quelle impor-

    tance? En plus, ils ont les moyens

    dtre discrets

    A vous lire, on comprend que,

    pour vous, le scandale dans le

    football ce serait plutt Mara-

    dona, aujourdhui pourtant la

    tte de lquipe dArgentine...

    Ce nest pas un entraneur. Pour

    a, il faudrait qu il en ait un peu

    plus dans la tte. Pour moi, cest

    un bandit. Il a t un grand joueur,

    je suis oblig de le reconnatre,

    mais un bandit. Vous ne pouvez

    pas, comme star du foot et vis--vis

    des jeunes, tre drogu, menteur,

    voleur

    Vous aussi ce sont vos drapa-

    ges qui vous ont rendu clbre.

    Comme cette apostrophe

    larbitre cossais dun match

    Bulgarie-France: Alors l,

    Monsieur Foote, vous tes un

    salaud

    En gnral, quand quelque chose

    sortait un peu de lordinaire, je le

    disais. Il ne faut pas prendre les

    gens pour des imbciles. Et encore

    moins aujourdhui, o ceux qui

    aiment le football ont le regard

    sur tout et en savent autant que les

    journalistes. On ne peut pas leur

    raconter des histoires.

    Puis il y a eu ce non moins

    fameux: Comment a-t-on pu

    confier un match de cette

    importance un arbitre tuni-

    sien?, avec lequel vous

    remportez aussi un franc

    succs

    Je ne faisais que stigmatiser le

    manque dexprience de cet arbi-

    tre. Il sest trouv quil tait tuni-

    sien. Il aurait t norvgien, an-

    glais, allemand ou espagnol, ctait

    pareil. Mai