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-2,7 Jan Fev Mar Jun Ago Abr Mai Jul -2,2 -1,8 -7,0 0,8 0,1 -0,2 -5,7 BRASIL 2015 - Variação Mensal do Volume de Atividades Turísticas Bens, Serviços e Turismo - Informativo Semanal - 23.OUT.2015 - Ano 1 - Nº 19 Como todos sabem, o Brasil está passando por momentos difíceis. Temos uma combinação não muito boa de indicadores econô- micos que refletem a recessão da economia brasileira: inflação alta, acima do teto da meta estabelecida pelo Governo, alto índice de desemprego em todas as atividades econômicas, elevação de tarifas, impostos, juros e dólar altos. Para alguns especialistas, o segmento de turismo pode ser um dos que podem passar pela crise sem sofrer grandes impactos. Essas constatações se fundamentam nos fatos de que em função do aumento da renda e do emprego verificado na última década, os bra- sileiros passaram a consumir e a viajar mais, os brasileiros estão entre os turistas que mais compram no mundo. Porém, nos últimos dois anos alguns dados mostram que o setor vem passando por dificuldades. Algumas associações do setor apontam que operadoras, rede hoteleiras, companhias aéreas, todas foram afetadas pela crise. Con- siderando o mercado somente de São Paulo, a pesquisa do Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo (Ipeturis) para o Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (SindeturSP) aponta que 82,1% das agências vêm sofrendo com a crise. Entre as empresas que indicaram influência negativa na movimentação, a queda superior a 20% foi apontada tanto nas vendas para pessoas físicas (71,6% das empresas consultadas), quanto nas vendas para público corporativo privado (45,1% das empresas). A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) de agosto deste ano incluiu em sua investigação, o agregado “atividades turísticas”, permitindo assim, o acompanhamento do volume de negócios desse importante setor do segmento de serviços. A PMS mostrou que as atividades de turismo no Brasil, assim como as outras atividades do setor de serviços, apresentam ao longo do ano, variações negativas no volume de negócios. Somente nos meses de março e agosto deste ano, o setor apresentou resultados positivos, as maiores quedas foram nos meses de fevereiro e julho, dois meses significativos para o setor. No ano, a taxa de variação do volume de serviços do turismo acumula um saldo de -2,4%, em doze meses o saldo é de -1,6%. No ano, a receita nominal de atividades turísticas no Brasil, acumula uma variação de 1,9%, em dozes meses, a variação é de 3,2%. O que esperar para o setor? As atividades turísticas têm representatividade na economia brasileira, com 3,5 milhões de empregos, ou 8,5% da força de trabalho formal do país, se considerar o trabalho informal, o índice pode chegar a 10%. Não obstante os dados da PMS mostram que o volume de negócios das atividades apresentam um comportamento de desaceleração. Espera-se que o último quadrimestre deste ano, seja melhor e o setor apresente recuperação. Para 2016 a expectativa é que o setor tenha melhores resultados. Com a expectativa da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, os indicadores de emprego, volume de negócios e receita devem apresentar resultados melhores que em 2015. O Volume de Negócios das Atividades Turísticas no Brasil

Radar Fecomércio #19

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Publicação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

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Ago

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Jul

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-5,7

BRASIL 2015 - Variação Mensal do Volume de Atividades Turísticas

Bens, Serviços e Turismo - Informativo Semanal - 23.OUT.2015 - Ano 1 - Nº 19

Como todos sabem, o Brasil está passando por momentos difíceis. Temos uma combinação não muito boa de indicadores econô-micos que refletem a recessão da economia brasileira: inflação alta, acima do teto da meta estabelecida pelo Governo, alto índice de desemprego em todas as atividades econômicas, elevação de tarifas, impostos, juros e dólar altos.

Para alguns especialistas, o segmento de turismo pode ser um dos que podem passar pela crise sem sofrer grandes impactos. Essas constatações se fundamentam nos fatos de que em função do aumento da renda e do emprego verificado na última década, os bra-sileiros passaram a consumir e a viajar mais, os brasileiros estão entre os turistas que mais compram no mundo. Porém, nos últimos dois anos alguns dados mostram que o setor vem passando por dificuldades.

Algumas associações do setor apontam que operadoras, rede hoteleiras, companhias aéreas, todas foram afetadas pela crise. Con-siderando o mercado somente de São Paulo, a pesquisa do Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo (Ipeturis) para o Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (SindeturSP) aponta que 82,1% das agências vêm sofrendo com a crise. Entre as empresas que indicaram influência negativa na movimentação, a queda superior a 20% foi apontada tanto nas vendas para pessoas físicas (71,6% das empresas consultadas), quanto nas vendas para público corporativo privado (45,1% das empresas).

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) de agosto deste ano incluiu em sua investigação, o agregado “atividades turísticas”, permitindo assim, o acompanhamento do volume de negócios desse importante setor do segmento de serviços. A PMS mostrou que as atividades de turismo no Brasil, assim como as outras atividades do setor de serviços, apresentam ao longo do ano, variações negativas no volume de negócios. Somente nos meses de março e agosto deste ano, o setor apresentou resultados positivos, as maiores quedas foram nos meses de fevereiro e julho, dois meses significativos para o setor.

No ano, a taxa de variação do volume de serviços do turismo acumula um saldo de -2,4%, em doze meses o saldo é de -1,6%. No ano, a receita nominal de atividades turísticas no Brasil, acumula uma variação de 1,9%,

em dozes meses, a variação é de 3,2%. O que esperar para o setor? As atividades turísticas têm representatividade na economia brasileira, com 3,5 milhões de empregos, ou 8,5% da força de trabalho formal do país, se considerar o trabalho informal, o índice pode chegar a 10%. Não obstante os dados da PMS mostram que o volume de negócios das atividades apresentam um comportamento de desaceleração. Espera-se que o último quadrimestre deste ano, seja melhor e o setor apresente recuperação. Para 2016 a expectativa é que o setor tenha melhores

resultados. Com a expectativa da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, os indicadores de emprego, volume de negócios e receita devem apresentar resultados melhores que

em 2015.

O Volume de Negócios das Atividades Turísticas no Brasil

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE SERGIPE Presidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha - Assessoria Econômica Sudanês Pereira Assessoria Legislativa Breno Soares - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão - Coordenação do Instituto Fecomércio Edvar Caetano [email protected] - (79) 3214 2270 - Rua Dom José Thomaz, 235 - 4º Andar- Edf. José Raimundo dos Santos - Aracaju - SE

Legislativo2 Informativo Semanal - 23.OUT.2015 Ano 1 - Nº 19

Na quinta feira, 22/10, a Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou por una-nimidade o PL 664/2015, de autoria do deputado Adail Carneiro (PHS/CE), que regulamenta a profissão de Corretor de Moda.A CNC é favorável ao Projeto, pois apesar do contínuo crescimento dos negócios efetivados com a intermediação do corretor de moda, o mercado ainda lida com carência de profissionais habilitados a atuar no segmento de moda. Em virtude da contí-nua expansão do mercado de trabalho do setor têxtil e de confecções, há a necessidade de regulamentação dessa profissão. A proposição segue para apreciação no Senado Federal. Fonte: Renalegis/CNC

Nesta quarta-feira, 21/10, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou o PL 5.945/2013, de autoria do deputado Laércio Oliveira (SD/SE). O Projeto autoriza a execução extrajudicial dos créditos relativos à contribuição sindical.A CNC é favorável ao Projeto, pois passará a constituir título executivo extrajudicial a certidão passada pela diretoria da entida-de sindical competente, relativa à contribuição sindical, o que facilitará, indubitavelmente, promover sua respectiva cobrança. Atualmente, as entidades sindicais possuem grande dificuldade em executar judicialmente os créditos referentes à contribui-ção sindical, e, caso aprovado, haverá, antes da execução judicial, a possibilidade de um processo mais simples de produção de provas, sendo, inclusive, menos oneroso às partes. A proposição segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Fonte: Renalegis/CNC

Aprovado na CCJC projeto que regulamenta a profissão de corretor de modas

Projeto que autoriza a execução extrajudicial dos créditos relativos à contribuição sindical é aprovado na CTASP

ProjetosdeLei

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Ênio Zampieri Altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (CLT) para dispensar microempresas, firmas individuais, empresas de pequeno porte e pessoas físicas do depósito recursal.Posição da CNC: Favorável. O Projeto atende ao princípio constitucional que assegura tratamento jurí-dico mais favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, e tendo em vista que a exigência de depósito recursal impede ou dificulta o exercício do amplo direito de defesa, na medida em que o PL propõe dispensar as microempresas, a empresa individual, as optantes pelo simples e as empresas de pequeno porte, com até 20 (vinte) empregados, merece receber o devido apoio para sua aprovação. Fonte: Renalegis/CNC

Acrescenta os incisos VII, VIII e IX ao art. 21 e os arts. 32-A, 32-B e 32-C, à Lei nº 11.771, de 17 de setem-bro de 2008 que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto- Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências. A CNC é Favorável a matéria. A matéria é adequada e oportuna, e poderá contribuir para que as ações, planos e programas governamentais desenvolvidos para o fomento das atividades turísticas possam ser mais abrangentes, alcançados profissionais e instituições de ensino de turismo que hoje, por falta de pre-visão legal, não estão inseridos e que podem contribuir de forma relevante para o desenvolvimento das atividades turísticas no país. Fonte: Renalegis/CNC.

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